New York by Night - Xadrez de Sangue

- Fique a vontade no meu apartamento...

Chegou no próprio apartamento e foi abrindo caminho para ele ir entrando e se sentindo a vontade naquele local, por mais que a decoração fosse sugestiva ao que ela gostava e o local eram simplesmente a sua cara.

- Tudo bem... pergunte...

Deixou as chaves do carro penduradas perto da porta do apartamento e sentou-se no sofá, apontando para ele ficar a vontade e se sentar também.

- Eu sou uma professora de idiomas perante os mortais. Gosto muito disso porque posso ajudar pessoas a conhecerem o mundo e fazer com que aproveitem a vida, pois para eles ela é curta. Ampliar os horizontes é algo que me motiva, pois afinal só conhecendo e vendo com os próprios olhos que as pessoas conseguem conhecer melhor o mundo e criar suas próprias opiniões.

Faz uma pausa e depois, volta a perguntar.

- Lhe deixei satisfeito? Pois agora é a minha vez. Me fale de você e de sua vida... e depois vou pensar se merece o vitae... kkk

Falou com um tom sexy irônico que provavelmente ele iria gostar.

Vitalidade:

- Existem pouquíssimos independentes na cidade, os que se estabeleceram aqui, são independentes só por orgulho dos próprios clãs, o fato é que eles estão sujeitos a nossas leis tanto quanto qualquer um dos 7 clãs, a diferença é que eles tem uma ilusão de liberdade um pouco maior. - Ele sorria, como se achasse engraçado a situação atual dos independentes da cidade. - Sim de fato, algumas vezes, ao longo dos anos, o príncipe precisa da ajuda de um deles para alguma coisa, ele sempre se aproxima pedindo um favor, "inofensivo' - Ele fazia as aspas com os dedos e continuava a falar - Eles podem sempre negar, mas nunca ouvi histórias de independentes que se recusaram a prestar esse favor, creio que seja por que, a situação deles na cidade é boa, o príncipe não os caça e os deixa em paz, creio que nenhum deles querem pisar no calo do príncipe e correr o risco de ver seu mundo de cabeça para baixo. - Ele dava de ombros, como se realmente não soubesse com precisão o que falava, estivesse especulando. - Eu não saberia dizer se a serpente prestou algum serviço ou não para a seita, pois essas coisas são sigilosos, é conhecimento geral que eles prestam de tempos em tempos, mas quando, onde e como, só os mais próximos do príncipe sabem esses detalhes. Eu como regente interino não estou tão próximo assim. - Falava como se não gostasse de não saber desses detalhes, mas claramente dava para notar uma pitada de brincadeira em seu tom de voz, indicando que ele não se importava tanto assim de ficar de fora das politicagens da torre.

Vitalidade:

- De principio, não seria necessario, mas ela por acaso está demonstrando motivos para preocupação? - Casualmente o regente interino levantava a questão.

Vitalidade:

- Então fique de olho nela, se te faz ficar mais tranquila. - Ele da de ombros, encerrando também o assunto.

Rebecca então libera a entrada dos criados, que entram calmamente no comodo, a criança prontamente responde - Chamou senhorita?

Eu tenho essa leve sensação de perigo que carrego após a visita do anão. Meu vislumbre do futuro me mostrou um caminho tortuoso que eu faço questão de observar e assim caminho sobre ovos com medo de quebrar algum deles e receber outra visita inesperada. Richard me traria o que preciso para me ocultar por um tempo.

-Segurança, tome este dinheiro e alugue um carro com uma mala grande. Volte quando conseguir.

O ultimo passo seria me alimentar e isso já estava resolvido. Eu aguardava em meu escritório enquanto pensava no grupo de inteligência composto por detetives, os quais eu gostaria de manter como meus olhos e mente pela manhã.

Vitalidade:

Um intervalo de duas horas se passam, e nesse meio tempo, richard já havia chegado com 4 sacolas grandes da Wall-Mart, ele havia trazido tudo que o professor tinha pedido, mesmo que não entendesse bem a necessidade daquelas coisas, assim como a conta que deu 230 dólares pelo conjunto inteiro. seis conjuntos de roupas de playboy, barbas falsas, óculos escuros da moda, maquiagem. O carniçal havia colocado as sacolas em cima de uma mesa que estava relativamente desocupada e se sentava numa cadeira próxima.

Algum tempo depois da chegada de Richard, chega também o segurança que havia sido incubido de alugar um carro com porta-malas grande, ele tinha conseguido um fiat fiorino furgão 1.4, que tinha 3100l de espaço, era o maior que a loja tinha disponível, como o doutor não tinha sido muito especifico, ele decediu ir pelo tamanho da mala, ao invés da beleza do carro. Ele também devolveu o cartão de credito do professor.

Carro:

Por fim, chegava o aluno rebanho do professor, Tonys Tark, com sua mochila nas costas, ele encontra Richard sentado ao lado das sacolas de Wall-Mart e puxa uma cadeira do lado do amigo e começam a conversar, enquanto o professor terminava de tratar com o segurança em seu escritório.

Tonys:

Dá um leve sorriso pelas palavras dele.

- Essa a minha história, mas outros do meu clã não são assim.

Ela ouviu ele contar sua história, mas como ele, caso aquilo se tratasse se um jogo ele saberia que deveria tomar cuidado simplesmente pela pergunta que ela faria:

- Agora me diga... O que lhe motiva dia após dia à essa vida imortal?

História simples e aparentemente comum, mas será apenas isso ou estaria simplesmente inventando? Ela não saberia, mas poderia investigar caso precisasse, mas ele havia deixado claro que sua história era bem chata.

Um não iria saber se era verdade sobre o outro ou não, mas precisaria haver confiança alí.

Liz se ajeita sobre o sofá, dá uma cruzada sexy de pernas o suficiente sexy para que ele reparasse, ainda mais porque usava um vestido curto e aquilo faria com que qualquer um admirasse as belas curvas de suas pernas e iria reparar em suas mãos gentilmente repousadas juntas sobre seu colo aguardando o que ele teria a dizer...

O automóvel não poderia ser melhor. Estava na hora de me movimentar sem ser notado. Eu terminara minha conversa com o segurança quando recebi meus alunos.

-Richard, você fez um belo serviço, acredite! Preciso me movimentar sem ser visto e precisava de um disfarce. Quero te retribuir de alguma forma. Pegue a chave de minha limousine. Ela é sua por um mês. Considere um presente.

Na realidade não se tratava de recompensas. Se tratava de um conceito básico que aprendi assistindo um truque de ilusionismo e se chamava "Missdirection". Quando minha Limousine se movesse as atenções se voltariam a ela, pois ela é de meu uso pessoal, enquanto isso, eu poderei me livrar das amarras da fama me movendo através do automóvel alugado.

Voltei-me para Stark quando percebi quão gay ele parecia.

- Meu caro, há uma agulha que pode ser ligada às bolsas de sangue. Tudo pode ser encontrado na terceira gaveta daquele armário. Pegue-os e se dirija ao banheiro. Muitos tem dificuldade para colher o próprio sangue, ainda mais quando não se tem nenhuma perícia médica. Se assim for o seu caso, peço que vá a enfermaria da universidade e peça para o enfermeiro efetuar o procedimento. Dê qualquer explicação, mas não envolva meu nome ainda. Lembre-se que o projeto é secreto.

Eu esperaria ele retornar, antes de acordar minha professora carniçal e perguntá-la sobre o paradeiro dos detetives para em seguida contatar Natasha e dar seguimento ao que seria uma alternativa aos vislumbres inconscientes do futuro.

Vitalidade:

- Muito obrigado, professor, prometo que devolvo pro senhor com o tanque cheio. - Os olhos de richard brilhavam enquanto ele ia buscar as tais chaves da limosine.

- Eu sei tirar meu proprio sangue doutor, não se preocupe, eu volto em um minuto. - O rapaz sorria alegremente para o professor e ia então buscar o material no local indicado, para em seguida, partir até o banheiro para fazer o trabalho.

10 minutos mais tarde, o aluno loiro retorna com um pacotinho de sangue cheio e entrega para o professor. - Aqui está professor, quando vai me contar por que o senhor precisa de tanto sangue em? - Ele sorria, em um tom brincalhão e dava leves cotoveladas no braço do professor, como se fossem grandes amigos.

-

Depois de dispensar o rebanho, o professor parte para seu quarto, para acordar a professora que lá estava dormindo, ele a sacode algumas vezes até que a mulher se levanta de sobressalto. - Meu deus, que horas são? Eu dormi demais, não era para eu ter dormido... - Ela se senta na cama e leva sua mão a testa. - O estranho é que eu nem estava com sono, mas quando aquele senhor chegou querendo falar com você e eu disse que o senhor estava dormindo, ele me disse para descansar... de repente percebi o quanto estava com sono e acabei cochilando um pouco... - Ela parecia confusa, mas em seguida da duas tapinhas no rosto, como que para espantar o sono. - Mas enfim, doutor, os detetives chegarão as 21 horas, e esperarão pelo senhor na sala de reuniões do departamento. - Ela sorria alegremente para o professor, para só então verificar o relógio na parede, e então arregala seus olhos. - Meu deus! já são 23:15 Os detetives estão esperando... - Sua voz parecia fraca, devido ao susto que acabara de levar.

Ouvia atentamente o que ele dizia.

"Parece que ele busca fama e reconhecimento... hnnn...."

- Entendi. Parece curioso mas ao mesmo tempo algo ambicioso...

Faz uma pequena pausa.

- Eu não consigo nutrir coisas assim pois muitas vezes são responsabilidades muito grandes. Um fardo que deveras pode ser pesado demais até para uma imortalidade, o que pode fazer com que alguém não consiga encontrar a felicidade.

Faz outra breve pausa.

- O mais belo da imortalidade é encontrar a felicidade nas pequenas coisas que se faz... Sejam elas o que for...

Dá um sorriso gentil.

"Ok.. filosofei demais no momento... kkk"

Vitalidade:

A criança olha para os pés, desapontada. - Não saberia dizer senhorita, sou apenas uma carniçal... - Sua vez indica uma decepção, por não ser capaz de dar a informação que a feiticeira queria.

Em seguida, rebecca se prepara para tomar um banho e se preparar para a iminente chegada de Evanna, que a julgar pelo jeito que moça dirige, não tardaria. Alguns minutos depois, a tremere sai do banho, coloca uma roupa de seu agrado e se arruma da maneira que achou melhor e parte para a sala comum da capela, afim de esperar pela chegada da velocista. Para sua surpresa, ou não, Evanna já estava la, sentada em uma das poltronas da sala, conversando com a criança, quando ela avista Rebecca chegar, encerra a conversa com a criança, que faz uma reverencia para sua chefe e se afasta, para ficar junto dos carniçais da capela, o que estava de prontidão no momento, não era lucas, Rebecca não o reconheceu, se já o havia visto, tinha provavelmente feito pouco dele não prestou atenção.

- Rebecca, voce nos deu um susto e tanto em, por favor não faça mais isso. - Sua voz era um misto de preocupação e de brincadeira, Evanna sabia que a feiticeira não corria perigo, e que seja la o que havia acontecido na noite passada, não estava sob o controle da tremere, não havia nada que pudesse ser feito para impedir que aconteça novamente. - Mas me conte querida, o que exatamente aconteceu com você?

Vitalidade:

Evanna abre um sorriso animador para a feiticeira e fala em um tom compassivo. - Não se preocupe, Rebecca, está tudo resolvido, o mendigo da reportagem já foi apagado, e já foram produzidas provas para desacredita-lo nos jornais, é provavel que em algum momento desta noite o jornal que ele apareceu passe uma errata, informando que o mendigo estava sob efeito de alucinogenos, e por isso seu depoimento é irreal. -

A Cria do príncipe então se levanta e caminha até a feiticeira, para em seguida tocar no ombro da tremere. - De fato, você não conseguiu contar a historia toda, antes de desmaiar, mas o que você contou foi de suma importância para soubéssemos o acontecido, e então eu pedi para o Levi dar uma olhada no ocorrido, neste inicio de noite ele me retornou avisando que tudo estava parcialmente resolvido e que estava indo tratar com um suspeito responsável pela quebra de mascara. - Ela dava de ombros, estava bem tranquila quanto ao assunto.

- Mas agora me conte, o que aconteceu com você? Ficamos preocupados. - Sua expressão agradecida e compassiva dava espaço agora para um tom mais preocupado.

Vitalidade:

Evanna arregala os olhos, não estava esperando por algo como aquilo ter acontecido, na verdade ela mesma nunca tinha visto acontecer nada parecido. - Me dê um segundo, se o que você tiver me contando tiver acontecido mesmo, e não ser só um sonho, ou uma premonição da sua propria morte final, o Levi pode ter ficado sabendo de algo do tipo, e se não tiver ficado sabendo, certamente vai precisar ficar sabendo que houve um possivel assassinato... - A garota saia de dentro da capela, enquanto alcançava em seu bolso um celular, rebecca é capaz de ver ela levando o telefone ao ouvido, antes que a toreador saísse completamente de vista.

Alguns minutos depois, a garota retorna a sala comum da capela, para junto de Rebecca e fala em um tom ainda mais preocupado. - Levi tem motivos para crer que uma anciã foi morta esta manhã, crucifixada, assim como você descreveu de seu sonho. Ele ainda não teve tempo de investigar, pois ficou sabendo disso não faz muito tempo, ele disse que gostaria de falar com você ainda esta noite, pessoalmente. - Sua voz agora de pura apreensão, ela sabia muito bem o que mais uma anciã morta significava para a cidade, e para seu sire.

Vitalidade:

- Perguntarei se ele pode vir agora então, mas não garanto nada. - Evanna então pegava o celular e começava a digitar uma mensagem, a feiticeira escuta o barulhinho de mensagem enviada.

- Então Rebecca, teve algum avanço naquele assunto ontem a noite? - Ela perguntava casuamente, mais para preencher o tempo até que Levi respondesse a mensagem do que para realmente saber a resposta daquela pergunta.

Após a resposta da tremere, é ouvido um barulho de mensagem recebida e Evanna verifica do que se tratava, tinha esperanças de que fosse Levi. - Ele disse que está por perto, e pode dar uma passada aqui, mas não pode ficar muito tempo. - Ela sorri com a resposta e após responder a mensagem, guarda o celular de volta em seu bolso.

Vitalidade:

Evanna sorri, ao ouvir que o tempo não foi generoso, para um vampiro aquilo era quase como uma piada, visto que eles tinham todo o tempo do universo em suas mãos. - Imagino que não tenha sido mesmo, uma pena.


Depois de varios minutos, jogando conversa fora com evanna, o empregado que estava de prontidão se adianta e vai abrir a porta, estranhamente rebecca não ouviu nenhuma campainha, ou algo do tipo que indicasse que alguém havia chegado, mas ainda assim, da posição que a feiticeira estava, podia perceber um carro chegando e saindo de seu campo de visão, infelizmente não conseguiu ver quem estava dirigindo.

- Parece que ele chegou! Vamos? - E então, sem esperar por uma resposta, Evanna caminhava até a porta também para receber o recem chegado.

Rebecca atravessa também a porta a tempo de ver o motorista descer do carro e abrir a porta do passageiro, quando um ser pequeno com pouco mais de 1,30m desce do carro, em um terno perfeitamente arrumado, e agradecer ao motorista pelo trabalho bem feito.

- Rebecca Delorde, este é Levi Athan, o xerife da cidade. Levi, esta é a moça da qual lhe falei mais cedo. - Ela apresentava os apresentava um ao outro e deixava que se cumprimentassem.

- É um prazer finalmente colocar um rosto no nome, senhorita Delorde, Podemos ir para um lugar mais reservado, para tratarmos desse assunto delicado? Infelizmente não tenho muito tempo, e não posso ficar arrudeando o assunto, peço que me perdoe por isso. - Apesar de seu tom educado e cortez, era claro que o anão não estava nem ai se a feiticeira o perdoasse ou não, por querer ir direto ao assunto.

Levi :