Vampiros - A Máscara
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Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo

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Mensagem por Ignus Qua Fev 10, 2016 11:29 pm

- Precisamos ir para Londres o mais rápido possíve!! - repetia o lunático pela segunda vez.

- Com a cidade tomada, talvez seja difícil sair daqui sem sofrer nada… a não ser que… - ela pausava pensativa - a não ser que fossemos de barco. O Conde possui embarcações a disposição aqui no Porto de Londres, posso começar a arranjar tudo pelo telefone enquanto nos encaminhamos para lá. Se for da concordância dos senhores, é claro. Mas agora não vejo muito tempo hábil para discutir outras opções.


-Ao que me consta o combinado é ir para Londres depois da retomada de NY, não?

***


O comboio dos carros esportivos seguia então pela floresta que cruzava o outro lado do bairro residencial. A Ferrari vermelha do Machete e o Lobo ia na frente enquanto Isabelle e Antoine seguiam no Porsche e Henry Crow ia sozinho no Lamborghini. Enquanto que Isabelle ia ajustando os arranjos para serem recebidos no porto de Portland, Henry aproveitava para fazer mais alguns contatos, avisando ao clã Nosferatu o que acabara de acontecer com eles. Boca de Prego agradecia pela informação e passava de volta o telefone da Regente, a qual o Ventrue já havia encontrado na noite anterior no baile dos amaldiçoados assim que chegara na cidade.


Henry liga sem perda de tempo para a Regente. Ele coloca o celular no viva voz para não ter de ocupar uma das mãos enquanto dirige. Caso consiga falar com ela dirá.

-Boa noite, nobre Regente. Aqui quem fala é Henry Crow. Peço perdão pelo contato direto e de minha linha pessoal para a sua. Acabei de escapar de um ataque maciço feito contra a residência de meu correligionário Conde. Sim, nossos ~primos~chegaram a cidade. No processo eu obtive um certo, digamos, ingrediente, para o ritual que a Srta. mencionou mais cedo. Infelizmente eu não posso garantir que ele ainda esteja funcional, pois as circunstâncias adversas me forçaram a colocar um pedaço de madeira nele e sair com considerável pressa. Tem interesse em receber o ingrediente para, se ainda for possível, utilizá-lo?
***

Henry para junto com o comboio. Por ora ele não tinha um outro lugar para onde ir com pressa e seguir em grupo aparentava ser mais seguro.
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Mensagem por JosephineRaven Qui Fev 11, 2016 12:06 pm

Theo:

Theo despertava de um sono profundo e sem sonhos, fazia mais de uma semana que os seus dias tinham sido de completa escuridão, na verdade, desde que fora abraçado não sonhava muito e nas vezes que sonhava, relembrava sempre o cruel e doloroso Abraço. Ele levantava e olhava ao redor do cortiço. Não havia muita coisa, afinal ele mudava sempre de lugar de acordo com as suas missões. O Assamita estava naquele cortiço alugado em Portland havia três dias, Anabelle o havia mandado pra lá a espera do contato de Barto. As intruções eram a de sair do cortiço o menos possível, havia um guerra iminente onde estava e por mais que Theo fosse habilidoso, essa guerra de seitas era algo muito mais poderoso do que ele, algo que fugia do seu alcance… No geral, o cenário não estava tão ruim assim para o seu lado, o Sabá havia tomado toda a Costa Leste e Portland seria a última cidade a cair. Theo estava ansioso para contribuir com a Espada de Cain e esperava que essa Jyhad fosse a sua chance de provar para a Seita que ele possuía valor.

Enquanto pensava nisso, o seu celular vibrava. Uma mensagem curta com um comando:

"Me encontre na Stevens Avenue 79"

O número era desconhecido, mas Theo sabia que era possivelmente seu mentor. O cainita colocava o gorro, olhava para a rua escura e silenciosa da janela e ia em direção ao endereço enviado. Era do outro lado da cidade, se Theo fosse a pé demoraria mais quase duas horas para chegar, as ruas estavam desertas naquela hora, seria um milagre se passasse um taxi por ali. De qualquer forma, o cainita estava a caminho da sua missão. Cruzando a cidade a pé, ele ia pouco a pouco mudando de cenário, as casas germinadas, coladas umas as outras e com pinturas descascando, davam lugar a calçadas limpas com jardins bem cuidados, ruas arborizadas e grandes mansões. Theo encontrava a Stevens Avenue, uma rua larga e bem iluminada em aclive. A maioria das mansões estava apagada com o tardar da hora, mas ele passava por uma propriedade que estava bastante movimentada. O grande portão de ferro estava parcialmente destruído como se um tanque tivesse forçado para entrar, Theo parava e observava mais acima, pelo caminho do jardim havia dezenas de carros e podia avistar também homens armados. Se aquilo fosse um sequestro planejado a algum milionário de Portland, eles realmente haviam exagerado. Aquilo não era normal para o cenário onde estava, mas o Assamita recordava o que a sua mentora havia dito, Portland estava no meio de uma guerra e nada mais deveria impressionar o neófito.
Theo se mantinha alerta, mas continuava o seu trajeto, o número 79 se aproximava e ele apertava o passo. A casa que estava a sua frente, já estava com o portão aberto, mas parecia toda apagada a não ser por uma luz no segundo andar.

Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo - Página 2 Hsngns

Theo subia os três degraus da entrada da frente e empurrava a porta principal que se encontrava entreaberta. Dentro, não havia nenhum barulho nem sinal de alguém, tudo estava apagado e silencioso. Por alguns segundos o neófito pensou que talvez pudesse ter caído em uma emboscada, algo da Camarilla, talvez. Afinal, com a cidade em guerra ele não poderia vacilar. Sorrateiramente, o Assamita se dirige para o segundo andar onde vira a luz da fachada. Novamente, a porta entreaberta, antes de entrar ele olhava pela fresta e via de relance os cabelos ruivos de Anabelle. Sim… ele estava no lugar certo.

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Mensagem por JosephineRaven Qui Fev 11, 2016 6:15 pm

Bomani Astennu:

Bomani não acreditava no que os seus olhos viam, havia carregado todo esse tempo um vampiro que nem era do seu clã. Várias perguntas vinham à sua mente, porque o seu senhor não lhe dissera nada, era como se todos os Setitas soubessem e ele era o último a saber, o Setita traído. Ele não merecia aquilo, parecia que o sangue fervia dentro de Bomani. O Seguidor de Set queria atirar naquele infeliz, chutar o sarcófago, qualquer coisa, menos ficar ali. Bomani tinha que ir para algum lugar, mas não sem antes falar com o Hierofante e tentar descobrir algo mais do que acontecera na noite retrasada. Com os punhos fechados, ele tentava manter a calma até que o forasteiro fosse embora e ele pudesse falar a sos com Adofo.

Baruch King:

-- Agradeço pela consideração... - Baruch respondia, com um leve tom de ironia em sua voz. Nada muito agressivo, apenas um leve toque de acidez. -- Seria ótimo se me dissesse onde posso encontrar meu guarda-costas, e onde estou, exatamente.

Adofo olhava para Baruch com olhos serenos e respondia:

- Seu guarda-costas? Não sei sobre isso… O único que foi acordado é que nós o traríamos com segurança para dentro da cidade de Londres sem que ninguém da Camarilla lhe perturbasse. Acho que isso já responde a sua pergunta, você está no coração financeiro de Londres, a Ilha dos Cães. - Adofo não explicava o resto pois pelos hieroglifos ao redor era óbvio que ele estava em um Templo Setita.

Os dois caminhavam para o fundo do santuário onde havia uma porta de aço inox quadrada como se fosse a entrada de uma máquina de lavar-louça. Realmente, era um elevador de carga. Adofo girava a chave para a esquerda e enquanto ambos subiam agachados para o andar de cima, o baixinho continuava a falar:

- Espero que mantenha a discrição ao sair daqui, lutamos muito para conseguir estabilidade nesse domínio de Londres e co-existir com uma cidade que há séculos é controlada a punhos de ferro pela Camarilla. Ficaria muito desapontado se houvesse qualquer deslize por um descuido seu - dizia o Setita com uma voz firme.

Além de mandá-lo para um Templo Setita, sua Sire o enviara para a cidade mais ortodoxa da Camarilla europeia, realmente as coisas não seriam tão fáceis para Baruch nesse início de noite.

O elevador de carga chegava ao andar de cima e os dois homens saíam em uma cozinha industrial em plena atividade. Baruch e Adofo, os únicos que destoavam dos funcionários vestidos de branco, caminhavam em direção à porta de ferro, dando para um luxuoso bar.

- Aqui está a saída, boa sorte - Adofo dava um leve tapa no ombro do Anjo Caído e virava de volta para a cozinha.

Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo - Página 2 14m58vo

Baruch olhava ao seu redor, o bar era frequentado por homens de terno tomando drinks e fazendo reuniões de negócios. Outros aproveitavam o ambiente para comprar cocaína e encontrar com prostitutas de luxo. Um submundo aparente no coração financeiro de Londres. O Lasombra sentava em uma das cadeiras do balcão do bar e ligava para Anne, precisava esclarecer as coisas antes de dar continuidade à sua noite. Depois de dois toques, uma voz suave atendia:

- Demorou mais do que eu imaginava, achei que não fosse mais chegar ao seu destino.

Bomani Astennu:

Adofo se ausentara por apenas cinco minutos, mas para Bomani parecia a eternidade. O Setita possuía um turbilhão de questionamentos na sua cabeça. Ele não entendera porque o seu clã o tratara assim, parecia que apesar de sua experiência ele ainda não possuía status o suficiente entre os Seguidores de Set. Sua devoção cega à Set pelo visto não era o suficiente para ascender no clã, então o que raios ele precisaria fazer?

O baixinho voltava ao centro do santuário onde Bomani e o sarcófago estavam.

- Pois então, tudo está aqui. Infelizmente, houve um atraso de um dia na entrega, além de uma das relíquias que se partiu em mil pedaços. Athenakem não vai ficar nada satisfeito com isso. - dizia ele de maneira ríspida

Virava de costas para checar novamente as relíquias, quando se virava novamente para Bomani.

- Ah sim, uma dica, Londres ainda é bastante territorial, legados da Idade Média e seus feudos, creio eu. Por isso, ao se alimentar tenha cuidado para não entrar nos domínios de algum amaldiçoado possessivo hahaha - ele dava um breve risada sarcástica - o bar aqui em cima é sempre uma opção segura se quer saber. - se virava novamente de costas se agachando para pegar as relíquias e ignorando Bomani desta vez.

Se sentindo completamente excluido por Adolfo, parece que Bomani deveria tomar suas próprias medidas se quisesse falar com o Hierofante.
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Mensagem por MEZENGA Qui Fev 11, 2016 9:29 pm

Dylan:

*Mesmo no banheiro ele não estava longe de suas visões, novamente o homem aparecia refletido no espelho mas não estava realmente ali. Aquelas visões já o perturbava demais, a jovem mulher certamente não via o que ele estava vendo, mas ele sente que precisava falar alguma coisa para ela, qualquer coisa que viesse a mente, apenas uma confirmação de que era somente ele mesmo quem estava alucinando.

Elogiava então os brincos. da mulher e la com surpresa sorria para ele.*

- Então é você.

*A mulher agora parece nervosa.*

- Bem, eu não sei muito bem como reagir. Mas está aqui...

*Ela tirava um bilhete do bolso, entregava a Dylan e entrava no banheiro feminino logo em seguida, Dylan ainda sem reação começava a voltar à mesa, tempo suficiente para ouvir a voz da Sra. Hampton terminar de falar*

... E ainda por cima não tava os olhos dos meus peitos.

*Dylan ainda nervoso pelo ocorrido, avista Ana o encerando, bem como sua futura sogra. Ele ainda nem olhou o bilhete e estava confuso com o que acabara de acontecer, mas percebia claramente que ambas viram a mulher entregar-lhe alguma coisa. O comentário da mãe era porque o colar de adagas ia até a altura dos seios e de fato ele havia encarado.
Mas e agora? O que ele iria fazer? Quem acreditaria na história dele. E o que está no bilhete? *

Bilhete:
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Mensagem por Steve Qui Fev 11, 2016 9:38 pm

Sentado sobre o telhado do velho cortiço seus olhos encaravam o céu noturno. Sua mente dispersa tentava se reorganizar em busca de algum sentido, razão, lógica para aquilo tudo. Seus olhos se fechavam e ele ria de si mesmo, ele era um vampiro, como encontraria razão para aquilo? lógica? sentido? Talvez um objetivo fosse mais fácil, um norte em sua nova vida. Ele se levantava e observava os prédios a sua volta, uma guerra acontecia nas sombras, uma guerra que agora ele fazia parte. Seus anos com Sony ainda quando era humano lhe proporcionaram diversas experiências, mas nada como aquilo que Barto e Anabelle lhe apresentaram. Quem acreditaria que vampiros estão travando uma guerra santa? Bom, ele acreditava, pelo menos era isso que lhe disseram.

"Existem monstros piores que nós garoto e um dia eles vão tirar seus pijamas e saírem famintos, ávidos por nossas gargantas. Mas nós vamos estar preparados garoto. Agora levanta-se e pegue essa faca, você ainda tem um braço não tem?" - as lembranças de Anabelle ainda atormentavam Theo. Barto o guiou após aquela primeira noite no deposito de Sony, mas as aulas com seu criador não duraram muito tempo e por algum motivo ele o deixara com aquela lunática.

Seus pensamentos deixavam Anabelle e Barto e se voltavam para o Sabá. Sim, era ali que ele devia procurar seu novo norte, objetivo, mas antes ele tinha que mostrar seu valor a ele. Se eles não te reconhecerem você não é nada, e ninguém vai se importar se um nada "sumir" assim, sem explicações. Ele perdia tempo ali, sua paciência se encurtava a cada noite.

Na terceira noite finalmente sua expectativa era atendida, o celular vibrava, um sorriso se formava em seu rosto, finalmente.

"Me encontre na Stevens Avenue 79"

O assamita não demorava muito para se preparar, afinal pouco havia o que se levar. Um cuidado extra era dado a lamina de sua faca, passara a ultima noite aperfeiçoando aquele belo fio de corte que era enrolado em um pequeno pedaço de pano, deixando apenas o cabo para fora. Cara, aquilo era deprimente, precisava arrumar algo melhor para colocá-la. A ajeitava em sua cintura e colocava a gasta blusa preta. Após alguns minutos logo estava na rua mal iluminada e imunda daquele bairro. Colocava o gorro, checava a hora no celular.

"Stevens Avenue? Sério? Essa merda fica longe pra caralho..." - pensava no trajeto e estimava o tempo que levaria, lindas duas horas de pernada. - Cara, preciso dar um jeito de arrumar dinheiro - resmungava baixo enquanto caminhava em direção a uma viela escura.

Theo não se deixava abalar pela distância, caminhava a passos rápidos, alternando com trotes, corridas, sua resistência, força, agilidade tinham aumentado muito após sua transformação. Parecia com os tempo de garoto quando corria por aqueles becos, vielas, ruas fugindo de alguém que não tinha gostado muito de ter sua carteira furtada. Mas agora os passas eram de um assassino treinado, e esses mal produziam som algum.

Após algumas horas ele percebia que já havia percorrido boa parte do caminho, as ruas começavam a ficar mais iluminadas, as casas e prédios tinham uma melhor aparência. Ele diminuía o ritmo e alguns minutos depois avistava  uma grande rua arborizada, dessas de filme mesmo, bem cuidada e limpa. Seguindo por ela se via as grandes construções, mansões dos magnatas daquela cidade, se sentia realmente deslocado ali, os jardins decorados, a grama cortada, os muros impecavelmente limpos, casas que pareciam rivalizar uma com a outra, aquilo estava longe de fazer parte do seu mundo. Ele levou quase duas horas para chegar ali, a noite já tinha colocado os moradores em suas camas, tudo parecia quieto e calmo, mas logo Theo via algo que quase o fazia se sentir em casa, um cheio de destruição e uma sensação de que algo ali estava terrivelmente errado o invadiu quando avistou o portão de uma das mansões quase derrubado. Ele ouvia o som dos carros e das vozes que vinham do outro lado do portão, homens armados pareciam patrulhar o local.

- Mas que diabos esta acontecendo aqui? - se questionava enquanto se afastava do local, uma bela olhada no numero ao lado do portão o aliviava, para sua sorte não era o 79. Rapidamente e furtivamente ele seguia a rua, não podia correr o risco de ser pego por um cara daqueles, não fazia ideia de quem eram. Se fossem os malditos da Camarilla ele estaria muito fodido agora. De repente o assamita parava em frente ao portão aberto de uma da mansões, a mesma sensação de que algo estava terrivelmente errado retornava -- Parece que chegamos, 79. - dizia ao ver o número fixado. Seus sentidos estavam todos em alerta, a casa estava quase completamente mergulhada na escuridão, tirando aquela luz que vinha de um dos cômodos do segundo andar. Theo se aproximava, utilizava seus poderes para fazer com que sua presença fosse despercebida para olhares atentos (Ofuscação 2) e sacando sua faca em em direção a porta. Ela estava entreaberta, ele se aproximava e observava pela pequena fresta, não via ou escutava nada. Cuidadosamente ele empurrava a porta e adentrava, o local era grande, seus olhos se acostumavam a escuridão e podia distinguir os diversos moveis que mobiliavam aquele lugar. Uma luz fraca descia pela escada a sua frente, vinha do andar de cima, era agora ou nunca. Coberto pelo manto da ofuscação ele subia os degraus da escada e avistava a porta por qual a luz escapava. Com a faca em punho decidia se aproximar e observar pela pela fresta. Um frio subia pela sua espinha ao ver de relance a mulher de cabelos ruivos que estava no aposento.

" Por deus, eu quase queria que fosse os malditos da Camarilla" - pensava. Ele desmanchava o manto que o cobria e empurrava a porta adentrando o comodo.

- Anabelle. Não esperava que fosse você - o assamita retirava o gorro e parava em frente a porta, não se aproximaria mais que aquilo e ainda mantinha a faca em sua mão. Anos com aquela mulher o fizeram aprender  a nunca subestimá-la.
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Mensagem por Dylan Dog Qui Fev 11, 2016 10:12 pm




Dylan guardava o bilhete no bolso do paletó e caminhava fazendo sua oração até a mesa. Aquilo podia ser surreal mas estava realmente acontecendo com ele, mas ele tinha uma desculpa boa...

Chegando na mesa o rapaz se senta e olha no fundo dos olhos da Sra. Hampton - Eu sinto muito, eu acho que a Ana não lhe contou, mas eu sofro de um transtorno psicológico misto de depressão e ansiedade - Ele estava de fato abalado e abatido, toda sua aparência demonstrava isso, mesmo que não fosse por conta de sua doença, ele usava dessa carta na manga para ganhar tempo e ao mesmo tempo ser sincero com a Sra. Hampton. Talvez a depressão o estivesse sabotando agora, afinal ela o detestaria ainda mais agora e essa repentina desistência podia ser fruto da doença mesmo, mas o fato era que ele estava farto daquele jantar - E eu não estou me sentindo muito bem, eu faço questão de pagar o jantar de vocês e lamento profundamente por desaponta-la Sra.Hampton, acho que me esqueci dos remédios de manhã - De fato ele havia os esquecido.

Dylan finaliza o jantar ali e ruma pra casa de táxi. Ele se despediu de sua noiva como de costume e se desculpou pelo ocorrido. Ele tinha uma leve taquicardia, precisava descansar. Ele só abriria o bilhete quando estivesse sozinho em casa e se fosse acompanhado por Ana ele o abriria no banheiro...

Sozinho em casa ele então descobre que o conteúdo misterioso se tratava de um número de celular. Todos nos dias atuais tem celular, ele então verifica se o número é da Inglaterra também e por fim manda uma mensagem de texto para o número:

" 'Hatchards: Booksellers since 1797' - Belos brincos de adaga. Por que me deram este número?"


A pergunta soava tão enigmática quanto a própria situação. Aquilo podia ser só uma coisa estúpida rolando e talvez gente mal intencionada tentando sequestrá-lo, mas aquele 1% dizia pra ele continuar pra descobrir.
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Mensagem por JosephineRaven Sex Fev 12, 2016 9:19 pm

Lobo:

Dayse entrava no carro como o Lobo ordenara, enquanto isso o Machete acelerava o máximo que podia, pois tinham que chegar logo ao porto. Do banco de trás, a mulher tirava um iPad da bolsa, desbloqueava a tela e dizia:

- A central de monitoramento foi destruída. Todos estão mortos.

*Ela começava a chorar e continuava*

- Eu saí um pouco mais cedo, tinha pego tudo que o senhor pediu e vi quando a central foi atacada e tudo explodiu. Eu não sabia pra onde ir, mas sabia que eu não poderia deixar de te passar o que você precisa.

- As imagens que o senhor requisitou foram destruídas, todas as imagens daquela área naquele horário foram destruídas. Mas trouxe a última imagem capturada nos arredores do próprio centro de controle.

*Ela apertava o Play e entregava o iPad para o Lobo no banco da frente. As imagens estavam em um tom de verde, pegando a visão noturna do lugar, mas ainda assim dava para ver claramente.

Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo - Página 2 2a5al39

- Essa câmera é do prédio ao lado, ela mostra ainda a porta da entrada principal do Centro de Controle.

O Brujah via um carro preto parado no estacionamento, de dentro saía um homem com roupas pretas e com a pele muito branca que de longe não dava para ser identificado. O sujeito andava em direção à porta do prédio exatamente onde Lobo havia ido na noite anterior, quanto mais ele se aproximava da câmera, mais nítido ficava a imagem. Até que ele chegava em frente a porta, estava bem debaixo da câmera de segurança, e por um instante ele conseguia parar a filmagem e dar um zoom, não era uma imagem tão nítida, mas era possível reconhecer quem foi a última pessoa a entrar na sala de controle antes de tudo ser apagado.

Enquanto isso... (spoiler):


O Lobo conseguia reconhecer os traços do rosto do Conde. Depois da visita dele, todos os registros foram apagados, ele via depois o conde saindo e pegando o mesmo carro para ir embora. Dayse dizia:

- Então, essa foi a única filmagem captada, tivemos que conseguir acesso das câmeras do prédio ao lado para saber o que aconteceu.

- Não sei como, mas só nosso pessoal poderia apagar as imagens e isso envolveria várias pessoas, não entendo como é possível. O melhor que pudemos fazer foi pegar a câmera do lado. Agora não existe mais sala de controle…

*Ela pensa e fala em voz baixa para si mesma*
- Não tenho mais emprego...

*Uma lágrima corria em seu rosto, por fim ela continuava*

O homem conhecido como Conde, ele era era visto como chefe, inclusive, temos acesso as câmeras externas da casa dele. Ele pedia que a monitorássemos também e que ele fosse alertado caso algo acontecesse. Pelo menos foi o que eu tinha ouvido.

*Instintivamente ela mostrava entrada da mansão do conde, ela estava parcialmente em chamas enquanto o conde aparecia de pé, sozinho. Eles viam a hora que Andrea chegava com o carro. Andrea entrava e dava um cavalo de pau com o carro.
O Conde permanecia parado e dizia algo para Andrea que saia do carro, Andrea caminhava até o Conde e era possível ver vários membros do Sabá se aproximando sem que o Andrea percebesse, o Conde então empalava o Ventrue que caía duro já nos braços de Verushka, que ainda sorrindo, dava uma leve mordida em Andrea e saia carregando seu corpo.

O Conde recebia uma batida em seu ombro direito, com um aceno de cabeça por parte dos membros do Sabá. Por fim, todos entravam na mansão e saiam do alcance da câmera.

O maldito não só ficara ileso do ataque Sabá como também se aliava a eles, mas que merda é essa?

No banco detrás Dayse gritava com horror enquanto via as cenas de Andrea Ferro empalado e sendo carregado, mordiscado eventualmente por algum homem/mulher estranha.
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Henry Crow:

-Ao que me consta o combinado é ir para Londres depois da retomada de NY, não?

Antes de entrar no carro, as últimas palavras do Malkaviano para Henry foram:

- Esse era o plano inicial, mas pelo que acabei de vivenciar, a adaga somente não será o suficiente para eliminar a todos, precisamos ir na fonte.

Logo em seguida, enquanto Henry estava no carro, dava também as últimas notícias para a Regente.

- Será de grande valia, nesse caso, precisaremos agir rápido. Essas notícias que você me deu não foram novidades, pelo contrário, o ataque ao refúgio de Conde Cavendish é apenas mais um de muitos dessa noite. - um silêncio profundo, Henry por alguns segundos acredita que a Regente havia cortado a ligação, mas sua voz pesada pode ser ouvida novamente do outro lado da linha - Inclusive a nossa Capela está em chamas…

- Para o ritual, será preciso mapear as áreas que ainda estão "limpas", o ritual deverá ser feito nessas áreas senão de nada adiantará. Felizmente temos um backup com os outros feiticeiros, será mais fácil irmos buscar o corpo. Onde o senhor está?

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Lobo & Henry:

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Os três carros continuavam em fila até se aproximarem da área portuária. Ao tardar da hora não havia muita gente, mas o porto ainda estava movimentado pelos embarques e desembarques de navios cargueiros que continuavam noite adentro. Eles agora dirigiam mais devagar, passando por pilhas e pilhas de containers enormes seguidos por armazéns de estocagem escuros. Todos se mantinham alerta, não seria difícil cair em outra emboscada naquele cenário.

Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo - Página 2 Port-of-Portland-Headquarters-5

No fim do porto era o cais de embarcações menores e navios de passageiros, junto ao escritório central do Porto, um prédio largo, moderno e bem iluminado. O carro de Isabelle ia na frente, parando no estacionamento em frente ao grande prédio. A Ventrue descia do carro e logo atrás o Malkavino com sua boneca macabra nas mãos.

- O funcionário do Conde deve nos encontrar aqui, se tudo estiver nos conformes partiremos em quinze minutos.
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Mensagem por JosephineRaven Sex Fev 12, 2016 9:40 pm

Dylan:

A ansiedade realmente estava batendo a porta, mas também poderia ser uma saída para aquele penoso jantar, sua sogra iria humilhá-lo do começo ao fim, então por que não se utilizar da sua condição psicológica. Enquanto Dylan abria a carteira para deixar o dinheiro para o jantar, a mãe de Ana novamente reclamava:

- Então quer dizer que a sua crise psicológica é desculpa para olhar o tempo todo para o meu decote? Ora veja bem… creio que realmente há um parafuso a menos no seu noivo, Ana.

Ainda assim, Dylan se retirava da mesa e se despedia das duas indo para casa. Já na saída do restaurante, assim que o jovem respirava o ar puro e sentia a chuva fina londrina caindo no seu paletó, sentia também a mão de Ana repousando no seu ombro.

- Eu entendo que você esteja bastante nervoso por causa da minha mãe, ela realmente não é facil. Mas por que aquela senhorita lhe entregou um papel no banheiro? - Ana olhava profundamente em seus olhos e suas olheiras suaves e adicionava outra pergunta - Você realmente quer se casar comigo?

…………..
Já em casa, finalmente ele poderia ficar sozinho e pensar. Mesmo ficando mal com a sua noiva, Dylan ainda tinha curiosidade em saber o que havia no papel. Ao descobrir o telefone e mandar uma mensagem, ele simplesmente aguardava ansioso e confuso por aquilo que estava acontecendo. Em menos de cinco segundos ele recebe uma mensagem de volta, realmente alguém estava esperando a sua mensagem porque fora tão rápido! Quando pegara o celular, via apenas o visor:

FALHA AO ENTREGAR A MENSAGEM
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Mensagem por Dylan Dog Sex Fev 12, 2016 11:39 pm

Dylan preparava para pagar o jantar enquanto ouvia sua sogra resmungar mais e então ele responde de forma direta - Não, minha condição psicológica não me faz olhar o decote da minha sogra, eu tenho depressão Sra. Hampton, na verdade achei muito bonita a adaga do seu colar, mas é claro que a Sra. não irá acreditar pois está procurando defeitos em mim. Não sou um capacho - O advogado não alterava o tom de voz e finalizava, não iria dizer mais nada, exceto uma breve despedida.

Ele então se volta para Ana e com olhar de ternura ele responde à sua noiva - É claro que quero me casar com você. Quanto a moça... - Ele faz uma pausa dramática - Eu preciso descobrir do que se trata também, mas só o que posso te dizer com certeza é que nunca a vi em minha vida inteira e assim que eu tiver as respostas eu te direi - Sua expressão era de tristeza por não poder evitar as dúvidas de sua noiva, mas algo de muito errado estava acontecendo.


---------------------------

Dylan não se da por vencido e resolve ligar para o número enquanto pesquisa na internet pela livraria.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Sex Fev 12, 2016 11:49 pm


- Seu guarda-costas? Não sei sobre isso… O único que foi acordado é que nós o traríamos com segurança para dentro da cidade de Londres sem que ninguém da Camarilla lhe perturbasse. Acho que isso já responde a sua pergunta, você está no coração financeiro de Londres, a Ilha dos Cães. - Adofo não explicava o resto pois pelos hieroglifos ao redor era óbvio que ele estava em um Templo Setita.

-- Compreendo... - Baruch dizia. Enquanto alguns pensamentos inundavam sua mente. -- Se se importar, eu gostaria de conversar com quem me trouxe até aqui.

"Interessante... Estou em um Templo Setita, procurando por um carniçal, quando tenho a oportunidade de tentar contratar um vampiro? Você já foi mais esperto, Baruch...

Baruch seguia Adofo

- Espero que mantenha a discrição ao sair daqui, lutamos muito para conseguir estabilidade nesse domínio de Londres e co-existir com uma cidade que há séculos é controlada a punhos de ferro pela Camarilla. Ficaria muito desapontado se houvesse qualquer deslize por um descuido seu - dizia o Setita com uma voz firme.

-- Mas é claro, meu caro Adofo... Discrição pode não ser o ponto forte da maior parte dos meus companheiros de seita, mas eu prefiro agir oculto pelas sombras, se é que me entende... - Talvez aquilo fosse uma piadinha, talvez não... Baruch apenas respondia ao Setita enquanto era guiado pelo mesmo.

- Aqui está a saída, boa sorte - Adofo dava um leve tapa no ombro do Anjo Caído e virava de volta para a cozinha.

Antes que Adofo fosse embora, ele encostava no ombro do Setita e dizia -- Prezo as oportunidades, meu caro, e sei que o destino, ainda colocará um no caminho do outro no futuro. Por que não facilitamos este processo? Seria muito bom ter um modo de lhe contatar.

Após a resposta do Setita, Baruch digira-se ao bar e sentava-se em um local o mais reservado possível. Então ligava para Anne, sua mentora.

- Demorou mais do que eu imaginava, achei que não fosse mais chegar ao seu destino.

-- É, eu sei que você me ama, Anjo... - Baruch dizia, com um pequeno tom de brincadeira. Se tinha uma coisa que Baruch esperava manter por toda a sua existência era a ótima relação que tinha com sua mentora. -- Precisamos conversar, Ann...

O tom de voz do Lasombra era brando, como se estivesse cansado.

-- Sei muito pouco do que está acontecendo. Não gosto disso, mas confio totalmente em você, e você sabe disso. Mas preciso que você me explique umas coisas... A garota morreu, provavelmente foi o cara das revelações - Baruch sabia que Anne entenderia, ele falava com uma espécie de "código", a 'garota' era a informante do Sabá, enquanto 'o cara das revelações (malignas)' era o infernalista. -- Tem mais coisa pra eu saber, eu to no vazio aqui.

- Além disso, o que os Setitas tem a ver com isso? Baruch, que já falava com sua mentora em um tom baixo, baixava ainda mais sua voz. Não seria uma boa ideia ter desconhecidos ouvindo sua conversa com Anne. E nunca se sabe quando alguém indesejável por estar por perto...

- E que fim teve o Felix? Ele não estava comigo no barco...

Enquanto falava com Anne, Baruch tirava um cigarro do maço que estava em seu bolso, acendia-o com seu isqueiro e começava a fumar


Última edição por AlexanderA.S.F em Sáb Fev 13, 2016 7:08 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por JosephineRaven Sáb Fev 13, 2016 12:34 am

Dylan:

OFF: diálogo feito online com o jogador por mensagem instantânea

Ana ficava com uma cara meio enigmática, mas não fazia mais nenhuma pergunta, apenas o obervava com um semblante de preocupação. Dylan então entrava no táxi rumando para a sua casa, antes de partir ele olha pela janela, sua noiva continua lá parada. Ana pega o telefone e liga para alguém enquanto seu noivo vai embora.

------------------

Dylan presumira que talvez o número era de algum telefone fixo, ele disca dessa vez sentando-se em frente ao seu laptop, mas não tivera tempo nem de ligar o mesmo pois do outro lado da linha alguém já atendia o telefone:

- Hatchards, Liam, boa noite.

- Alô, hmm, boa noite Liam - Dizia Dylan tentando entender o motivo de ter ligado. ele se sentia tolo - Uma moça me deu o telefone daí

- Ah muito bem, sempre nos recomendam! Em que posso ajudar? - respondia Liam em um tom leve

Dylan estava confuso, mas ele continuava, afinal qualquer um poderia ligar pra uma livraria, o que era estranho era o horário de funcionamento - Hmmm, eu busco por livros mais... Raros - ele ganhava tempo enquanto digitava no computador para saber sobre  o estabelecimento

- Ah pois não, sempre ligam para cá a procura de livros raros. Principalmente a essa hora da noite. Acho que a insônia alimenta a imaginação da pessoas. Mas então, quais temas você precisa?

Enquanto Liam falava, o navegador de Dylan abria, ele inseria no Google Hatchards e aparecia mais de 377.000 resultados com o vocábulo. Clicava no primeiro que era o site principal da livraria. Aparecia a página inicial e ele lia o box principal que era sobre o catálago de Natal da livraria.

- Ocultismo... Itens mágicos... - Ele ficava com vergonha de falar

Por sorte ele estava ao telefone, provavelmente se estivesse na frente de Liam ele iria enrubescer ao falar essas palavras. Dylan não estava acostumado a ver aparições no espelho todo dia e lembrar disso lhe causava um certo desconforto.

- Temos algumas seções sobre isso por aqui. Gostaria de reservar um horário? Posso separar alguns títulos de seu interesse para dar uma olhada.

Enquanto isso Dylan continuava navegando pelo site, ele abria página da história da livraria desde 1797 (como dizia o bilhete), a livraria mais antiga de Londres. Fundada por John Hatchard, possuía a primeira edição de vários livros célebres assim como livros autografados para John de escritores famosos do Reino Unido e fora dele.

- Ah, claro - Ele voltava a sua atenção para o atendente - Vocês funcionam 24 horas? Preciso olhar esses livros o quanto antes... - Ele pensava se falava ou não de como recebeu a indicação
- Sim, esse é o nosso diferencial na verdade, não basta ser apenas a livraria mais tradicional de Londres, temos que funcionar a todo vapor. Além disso, o meu turno é o da noite, pode combinar comigo se preferir.

Dylan olha o relógio e calcula quanto tempo levaria pra chegar lá - Vá separando, como não há trânsito a essa hora eu devo chegar logo - Dylan aguarda se o rapaz tem mais alguma coisa a dizer enquanto fuça o site mais um pouco e pensa em uma roupa mais confortável.

- É claro, mas antes que o senhor venha, seria melhor ser mais específico, há muitos livros sobre ocultismo por aqui...

O resto do site é igual o de todas as outras livrarias.

- Olha, eu sei que é estranho, mas uma moça me deu um bilhete com o endereço de vocês, eu nunca a vi na vida, mas só o que importa é que eu preciso achar algo sobre uma adaga, então eu preciso olhar livro por livro até achar o que quero - Ele finalmente desabafava, era como se um peso imenso saísse de seu peito, mas agora ele teria que arcar com a fama de maluco.

- uhum...uhum...uhum... - Liam apenas murmurava enquanto ouvia as palavras de Dlyan - vou ver o que posso fazer por você ok? Tem o nosso endereço?

- É esse do site? Certo? - Sua voz transmitia um certo alivio

- Exatamente. Há algo mais em que posso ajudar, senhor?

- Não, obrigado pela atenção, chego em breve - Desligava o telefone e rumava para o armário. Ele selecionaria uma roupa quente porém confortável. Ele escrevia em um papel e deixava em local visível o endereço do local o nome do atendente e um breve relatório do que conversara no telefone com Liam. Caso Dylan fosse morto ou sequestrado haviam provas que ligavam ele ao local e um investigador poderia encontrar aquilo facilmente. Ele pega seu bastão retrátil, carteira, toma seus remédios e sai rumo a livraria.
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Mensagem por Magnus Sáb Fev 13, 2016 1:18 am

Permaneço apenas observando Adofo com o estranho. Não pude deixar de prestar atenção na breve conversa deles.

"-O único que foi acordado é que nós o traríamos com segurança para dentro da cidade de Londres sem que ninguém da Camarilla lhe perturbasse..."

O tempo que fiquei esperando me fez pensar porque alguém escolheria uma maneira tão inusitada de chegar em Londres. Se escondendo da Camarilla...?

Adofo retorna, os pensamentos que voavam são interrompidos.

- Pois então, tudo está aqui. Infelizmente, houve um atraso de um dia na entrega, além de uma das relíquias que se partiu em mil pedaços. Athenakem não vai ficar nada satisfeito com isso.

Me posiciono na frente de Adofo, busco seus olhos enquanto falo.

-Talvez ele fique menos feliz com minhas revelações diante de tudo que aconteceu nas últimas noites. Gostaria muito de lhe explicar também, tenho certeza que as informações que trago são de extrema importância. Inclusive me predisponho a compensar o artefato danificado, por algo ainda muito mais valioso. Por isso reforço a necessidade de encontrar o Hierofante!
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Mensagem por JosephineRaven Sáb Fev 13, 2016 10:23 pm

Todos:

OFF: adendo

Reserva de sangue:

Theo - 11/12
Baruch - 8/15
Bomani - 9/15
Lobo - 6/15
Henry - 10/15


------------------------------------
Theo:

Theo procurava seu rumo no número 79 da Rua Stevens, se ele estava no meio da Jyhad entre as seitas e fora chamado ali, significava que havia alguma tarefa ele iria executar. O Assamita estava ansioso para encontrar logo quem quer que fosse, pois desde o seu Abraço ele ainda não havia encontrado o sentido da sua existência. De qualquer forma, era bom ser mais forte, mais ágil e muito mais silencioso do que antes, até agora havia valido a pena aquela transformação. Apesar do susto que tomara logo antes de chegar ao seu destino, o medo de cair em uma emboscada da Torre de Marfim, Theo continuava a passos largos até a casa onde era esperado. Mesmo tendo o alívio de ver ali a sua mentora, Theo não baixava a guarda.

- Esperava que fosse quem? Cain? - dizia a ruiva virando-se de frente para ele.

Seu rosto era bastante pálido e cheio de sardas, ninguém nunca diria que era ela uma Assassina como ele. Já havia sete anos que Theo era treinado por Anabelle, mas o curisoso era que até agora ele não conhecia a sua verdadeira identidade. Conheceu a sua mentora como uma impedosa asiática que depois foi se transformando em uma ariana loira de olhos azuis, passando por uma caribenha de cabelos grossos e uma modelo cor de ébano. Dizia ela que assim era mais difícil de atrair a atenção de perseguidores, não queria ser uma assassina com figurinha tarimbada. Mas Theo sabia que no fundo ela se divertia com todos esses disfarces atiçando a sua curiosidade de novato.

- Achei que tivesse desistido de tudo - dizia ela de maneira sarcástica obviamente sobre o tempo em que ele havia demorado pra chegar - Não precisa da faca, estamos somente entre aliados aqui.

Theo estava tão centrado em Anabelle que não percebeu que tinha companhia, duas outras damas estavam na sala, agora ele se via cercado de mulheres. Anabelle se aproxima de uma deles, uma moça morena, de feições turcas com seios avantajados e roupa de couro.

Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo - Página 2 Jui7lw

- Esta é Duygu, nossa rafiq, ela tem um missão em Londres, missão essa que será sua também a partir de agora. Duygu estava infiltrada lá, conhece tudo e todos, mas para a missão ela precisa de nossa ajuda e por isso você irá de reforço com ela.

Anabelle continuava a falar mais devagar como se estivesse dando instruções para uma criança:

- Você vai precisar ajudá-la em tudo o que ela precisar, entendeu fida'i? Além de sobreviver, é claro… No fim ela irá te avaliar para nós. Espero que você volte ao Novo Mundo como um Sabá verdadeiro.

Agora Anabelle se virava para a outra dama:

Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo - Página 2 6776021-beautiful-noomi-rapace

- Essa é Anne, você tem sorte de ser um fida'i e encontrar alguém como ela. Anne é uma Inquisidora.

- Tem um membro nosso lá representando o Sabá - interrompia Anne - Chegou há pouco tempo e vocês irão encontrar com ele. Seu nome é Baruch, aqui está um desenho dele - dizia ela entregando um papel com uma imagem desenhada para Theo.

Agora o Assamita estava meio surpreso, eram muitas informações, ele não esperava que fosse para uma missão com outro rafiq sem ser Anabelle. Principalmente algo ligado a inquisidores. Theo já ouvira falar deles, mas realmente nunca imaginara encontrar algum, principalmente tão cedo. Isso significava que a sua missão teria grande responsabilidade e não seria nada fácil. Antes que ele perguntasse qualquer coisa, Duygu dava mais explicações:

- Existem indícios de um infernalista, um Malkaviano. Não faz parte do Sabá, na verdade é um anarquista, mas de qualquer maneira ele possui um artefato mágico que pode ajudar a nossa seita de diversas formas. Por isso fiz questão de avisar a inquisição e agora, precisamos impedir esse lunático de fazer qualquer coisa e trazer o artefato de volta para a Seita.

- Há um outro integrante nosso também já infiltrado em Londres, Amun Saraj, um Serpentes da Luz. - adicionava Anabelle.
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Mensagem por Steve Dom Fev 14, 2016 1:26 am

Esperava que fosse quem? Cain? - dizia a ruiva virando-se de frente para ele.


Sua voz e aparência não eram de uma assassina mortal, mas Theo sabia que debaixo daquela bela ruiva jovial uma sádica assassina espreitava. Ainda se impressionava com sua capacidade de mudar completamente sua aparência, a mulher pálida de cabelos ruivos e sardas vermelhas não lembravam nada a bela negra de corpo esbelto, muito menos aquela maldita asiatica que decepara seu braço com uma espada. Todas facetas de uma mesma mulher. Em sua mente o assassino se perguntava " Será que algum daqueles rostos era o seu verdadeiro?" , a mulher era uma grande incognita para ele, não admitia, mas admirava as habilidades que ela possuía. 
- Esperava que Barto iria dar o ar da graça.- Respondia com sinceridade, não era segredo que ele ansiava por respostas de seu criador. - O vermelho cai bem em você - um pequeno elogio, desmerecer da presença daquela que o treinou e convocou não era melhor das ideias.

Achei que tivesse desistido de tudo - dizia ela de maneira sarcástica obviamente sobre o tempo em que ele havia demorado pra chegar - Não precisa da faca, estamos somente entre aliados aqui.
"Delicada como uma manada de elefantes" - pensava. Ela que o tinha colocado naquele cafofo longe de tudo, sabia que não tinha um tostão furado no bolso e com certeza devia ter escolhido aquele lugar de encontro só para faze-lo correr o caminho todo. Mesmo que não fosse tudo verdade, era isso que se passava pela sua cabeça. 
Anabelle mexia tanto com sua mente que ele não escondia a expressão de surpresa ao perceber a presença de mais duas pessoas no comodo. Nunca as vira antes, uma bela morena trajando uma roupa de couro e com seios fartos que de imediato chamavam a atenção de Theo e o faziam dar um pequeno assobio, com certeza era seu tipo quando mortal. 

Esta é Duygu, nossa rafiq, ela tem um missão em Londres, missão essa que será sua também a partir de agora. Duygu estava infiltrada lá, conhece tudo e todos, mas para a missão ela precisa de nossa ajuda e por isso você irá de reforço com ela.

Anabelle continuava a falar mais devagar como se estivesse dando instruções para uma criança:

Você vai precisar ajudá-la em tudo o que ela precisar, entendeu fida'i? Além de sobreviver, é claro… No fim ela irá te avaliar para nós. Espero que você volte ao Novo Mundo como um Sabá verdadeiro.

 Rafiq, uma assassina como ele, mas ao contrario dele, ela já tinha provado seu valor. Theo guardava a faca enquanto escutava as apresentações e explicações. Uma missão, finalmente. Anabelle o provocava, seu jeito de falar o fazia parecer um retardado, mas ele estava mais atento ao seu teste do que com as provocações.
- Se essa é a vontade da Espada, terá meu total apoio Duygu - Theo fazia um pequeno aceno com a cabeça concordando com os termos que Anabelle explicava. - Com certeza sobreviverei e retornarei como um  - respondia Theo a Anabelle com um sorriso no rosto. A oportunidade era grande, além de finalmente conseguir a missão ele teria a oportunidade de se relacionar com outro assassino, algumas perguntas poderiam ser respondias.
 Ele voltava a atenção para a outra mulher, mais uma companheira de clã talvez? Estava cercado de beldades, mas seus traços eram diferentes de Duygu, sua pele era branca demais para uma assassina. Ela parecia emanar um ar diferente, ainda sim ameaçador.



 Essa é Anne, você tem sorte de ser um fida'i e encontrar alguém como ela. Anne é uma Inquisidora.
- Tem um membro nosso lá representando o Sabá - interrompia Anne - Chegou há pouco tempo e vocês irão encontrar com ele. Seu nome é Baruch, aqui está um desenho dele - dizia ela entregando um papel com uma imagem desenhada para Theo.

"Inquisidora? Tá de sacanagem. Esses caras existem mesmo? Pelo que me lembro dos rumores esses figuras caçam vampiros adoradores do diabo. Puta merda, não acredito que vou enfrentar adoradores do capiroto." - Theo se mostrava muito surpreso, o nivel da missão não parecia um simples teste, ele estava se envolvendo em algo grande demais e recusar não era uma opção. 

Ele segurava o pedaço de papel enquanto observava o homem do desenho tentando gravar seu rosto. " Dar uma mão para um Inquisidor e para uma Rafiq em outro país e voltar vivo. Será que não tinha algo mais difícil não?" - pensava ironicamente. 


Antes que ele perguntasse qualquer coisa, Duygu dava mais explicações:

Existem indícios de um infernalista, um Malkaviano. Não faz parte do Sabá, na verdade é um anarquista, mas de qualquer maneira ele possui um artefato mágico que pode ajudar a nossa seita de diversas formas. Por isso fiz questão de avisar a inquisição e agora, precisamos impedir esse lunático de fazer qualquer coisa e trazer o artefato de volta para a Seita.


"Infernalistas, então é esse o nome técnico?" - As coisas se complicavam de novo, artefato mágico, estavam falando sério? Sua ignorância o assombrava, eram muitas informações para processar. - Objeto mágico, ok. Tem alguma foto, desenho, descrição de como seria e estaria esse objeto? - perguntava a Duygu enquanto tentava não se mostrar um tanto confuso com tanta informação.



Há um outro integrante nosso também já infiltrado em Londres, Amun Saraj, um Serpentes da Luz. - adicionava Anabelle.

"Mais um agente infiltrado. Serpente da Luz? não tenho certeza se já ouvi algo assim antes". - Theo dobrava o desenho do inquisidor e guardava em um bolso interno da sua blusa. - Como chegaremos em Londres?  - questionava Anabelle.
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Mensagem por Ignus Dom Fev 14, 2016 7:11 pm

- Será de grande valia, nesse caso, precisaremos agir rápido. Essas notícias que você me deu não foram novidades, pelo contrário, o ataque ao refúgio de Conde Cavendish é apenas mais um de muitos dessa noite. - um silêncio profundo, Henry por alguns segundos acredita que a Regente havia cortado a ligação, mas sua voz pesada pode ser ouvida novamente do outro lado da linha - Inclusive a nossa Capela está em chamas…

- Para o ritual, será preciso mapear as áreas que ainda estão "limpas", o ritual deverá ser feito nessas áreas senão de nada adiantará. Felizmente temos um backup com os outros feiticeiros, será mais fácil irmos buscar o corpo. Onde o senhor está?

-No momento estou em meu carro, em deslocamento e saindo da propriedade do Conde. Estou acompanhado por mais alguns Membros que estavam reunidos comigo quando do ataque, que estão em outros veículos. Pararemos em alguns minutos para deliberarmos nossos próximos passos, assim que nos afastarmos o suficiente. Eu lhe passarei o endereço em que o ingrediente pode ser retirado quando souber onde poderei aguardar seu corrier.

*********

No fim do porto era o cais de embarcações menores e navios de passageiros, junto ao escritório central do Porto, um prédio largo, moderno e bem iluminado. O carro de Isabelle ia na frente, parando no estacionamento em frente ao grande prédio. A Ventrue descia do carro e logo atrás o Malkavino com sua boneca macabra nas mãos.

- O funcionário do Conde deve nos encontrar aqui, se tudo estiver nos conformes partiremos em quinze minutos.

-Mas partiremos para onde? Não quer ser mal compreendido, mas se vamos sair daqui devemos deve ser para algum lugar onde nossa presença seja justificada ao considerarmos nosso estratégico. Ou pegarmos um navio agora se trata em verdade apenas de uma retirada da cidade? Vocês estão considerando a cidade invariavalemente perdida?
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Mensagem por MEZENGA Ter Fev 16, 2016 12:32 am

Azmaliel



*Após não conseguir encontrar nada no México, Azmaliel viajou sob ordem do Sabá para outros lugares, seu mentor lhe conferia uma mobilidade que não era vista normalmente no Sabá, mas a influência era forte e ele participou de outros bandos, nunca ficando muito tempo em um lugar e sempre buscando indícios de Tremeres e/ou infernalistas.
Há algumas noites atrás, recebeu um contato de Adonai informando sobre uma arma recentemente descoberta por ele e um Serpentis da Luz, ele não sabe direito se isso é real, mas há um Serpentis da Luz indo para Londres e ele está buscando essa arma. Azmaliel lembrava das palavras que diziam:*

"Vá para londres, encontre este Serpentis da Luz, vocês deverão encontrar também uma Assamita que já está infiltrada por lá há anos, temporariamente formarão um bando. Se essa arma for mágica e poderosa mesmo, talvez tenham Tremeres atrás dela e em nossas mãos, eles irão cair um a um."

*Como contato ele tinha um telefone, o nome Amun Saraj, uma foto e um ponto de encontro, Greenwich Park, bem na área central.*

Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo - Página 2 EYH0NT

*Azmaliel chegava em um navio turístico e carregava uma enorme mochila, ele não tinha qualquer referência e nunca havia estado em Londres, essa era uma fortaleza da Camarilla e talvez ele já tivesse chamado muita atenção até agora. Encontrava lá, parado um homem careca, reconhecia a imagem, era seu contato:*

Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo - Página 2 4386

*Se aproximava e faziam os movimentos secretos de reconhecimento de acordo. Amun era um homem alto e de olhar malicioso, sorria após os cumprimentos iniciais e então dizia*

- Fico feliz em ter a companhia de um ilustre membro do clã Salubri, Adonai falou muito bem sobre você, cheguei a pouco tempo também e ainda não me estabeleci direito, parece que chegamos primeiro que nossa anfitriã, então vamos ter que nos virar por enquanto.
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Mensagem por MEZENGA Ter Fev 16, 2016 1:03 am

Dylan

quinta-feira: 1:36 a.m.

*Dylan não havia se dado conta o quão cansado ele estava, mas a ansiedade por descobrir o que estava acontecendo o mantinha ativo até aquela hora. Ele sabia que deveria estar cedo no escritório na manhã seguinte, mas ainda sim chegava na livraria.*

Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo - Página 2 Hatchard-e1307341337300
Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo - Página 2 835215573_8af2a23a57

*Chegava a livraria e percebia que ela era bem grande, já na entrada havia um pequeno guia dos andares, ela tinha além do andar térreo, mais 3 andares superiores e um inferior, olhava o mapa e podia localizar*

Subsolo:
raros, colecionador, livros e edições antigas
Piso térreo:
Historria, novos livros, coleções.
Primeiro piso:
Ficção, crime, ciência, ficção, poesia, literatura
Segundo piso:
Infantil, culinária
Terceiro piso:
Arte, Jardinagem
Quarto piso:
Restaurante.


*A livraria era imensa, mas a lógica dizia que ele iria encontrar o livro que procurava no piso inferior, descia as escadas até o local e procurava por Liam*

Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo - Página 2 Hatchard-Book-Shop-London

*Um homem beirando os 50 anos, estava no balcão e uma pequena identificação dizia*
"Liam"
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Mensagem por Azmaliel Ter Fev 16, 2016 3:17 am

Azmaliel, não costuma questionar ordens vindas de Razuriel, e quando o chamado é feito por Adonai, costuma ser algo mais especial e geralmente perigoso para os envolvidos, mas como de costume, Azmaliel não hesita, e faz oque é ordenado por seu superior.
Em quanto viajava para Londres, ficou em seus aposentos, evitando ao máximo todo contato com o gado que tripulava a embarcação (Presença Sinistra), refletiu um pouco sobre sua missão e meditou resto da viajem.  

"Vá para londres, encontre este Serpentis da Luz, vocês deverão encontrar também uma Assamita que já está infiltrada por lá há anos, temporariamente formarão um bando. Se essa arma for mágica e poderosa mesmo, talvez tenham Tremeres atrás dela e em nossas mãos, eles irão cair um a um."
“Que tipo de arma é esta? Adonai acredita que podemos utilizar ela para identificar Tremeres, espero que encontremos esta arma antes deles, ou o clima em Londres vai esquentar. Uma Cobra e um Assamita? Espero somente que a lealdade de ambos, esteja na Espada e não em seus próprios umbigos. ”

*Azmaliel chegava em um navio turístico e carregava uma enorme mochila, ele não tinha qualquer referência e nunca havia estado em Londres, essa era uma fortaleza da Camarilla e talvez ele já tivesse chamado muita atenção até agora. Encontrava lá, parado um homem careca, reconhecia a imagem, era seu contato:*

Azmaliel estava acostumado entrar em território inimigo, isto não o assustava mais a muito tempo, não se importava com a imagem que passava para as bolsas de sangue a sua volta, o Daisho(Katana e Wakizashi) que carrega preso em sua cintura, e a cara de poucos amigos os mantinham longe (Presença Sinistra).
*Antes de se aproximar procura por algo suspeito próximo (teste de observar se necessário), só assim vai de encontro Amun.

*Se aproximava e faziam os movimentos secretos de reconhecimento de acordo. Amun era um homem alto e de olhar malicioso, sorria após os cumprimentos iniciais e então dizia*
- Fico feliz em ter a companhia de um ilustre membro do clã Salubri, Adonai falou muito bem sobre você, cheguei a pouco tempo também e ainda não me estabeleci direito, parece que chegamos primeiro que nossa anfitriã, então vamos ter que nos virar por enquanto

*Ao se aproximar, não estende a mão, não sorri, apenas uma leve reverencia inclinando o corpo e cabeça para frente. *
-- Saudações Amun Saraj,me chamo Azmaliel, trago o comprimento de meus senhores. Esta aqui há quanto tempo? Você o conhece? Sabe como reconhece-lo ? Ter que esperar por impontualidade dos outros costuma me deixar sem senso de humor.

*Se mantem sempre atento a tudo a sua volta, e uma das mãos sobre a Katana presa na cintura*

“Amun com certeza é mais perigoso do que aparenta ser,se ele se provar digno, talvez se torne um aliado valoroso”


Última edição por Wolverine Heart em Ter Fev 16, 2016 3:20 am, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : .)
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Mensagem por Dylan Dog Ter Fev 16, 2016 10:40 am


A falta do remédio já se mostrava. A ansiedade com o assunto misterioso havia tomado sua mente e mesmo que seu corpo estivesse cansado ele não sentia. Enquanto passava pela cidade pensava como aquilo estava acontecendo justamente com ele? Por mais que quisesse ignorar e deixar de lado o rapaz simplesmente não conseguia. Algo dentro dele clamava por mais, clamava por saber a realidade por trás daqueles eventos estranhos...

Chegando à livraria ele sentia um clima confortável. Ele não tinha um hábito de leitura, ao menos não algo romântico. Dylan era um jovem que gostava de ler livros técnicos basicamente sobre Direito e Psicologia, os pró´rios livros de ocultismo pra ele eram a ficção e refletiam crenças profundas quase como um estudo antropológico, mas de alguma forma inexplicável aquilo estava ocorrendo com ele, era como um sonho, mas ele não queria acordar.

Observando o mapa do local ele deduz que o subsolo é onde deve ir. Ele ruma para a escada enquanto sente medo de perder sua noiva. Ele realmente a ama e não quer estragar o relacionamento, mas esse noite ele já deu um grande passo nessa direção, será que ainda dá pra consertar?

Ele observa o senhor de 50 anos e a identificação "Liam"

- Hmmm... Sr. Liam? Boa noite. Eu falei com o senhor no telefone alguns minutos atrás - Ele caminha em direção ao homem - Meu nome é Dylan, gostaria de ver os livros se possível - Dylan abria um sorriso amarelo enquanto estendia a mão para o homem.
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Mensagem por MEZENGA Ter Fev 16, 2016 2:21 pm

*O homem ouve o próprio nome e sorri de volta e diz*
- Senhor Dylan, o senhor que ligou perguntando sobre livros ratos e itens máticos
-Existe algo em especial que esteja procurando, eu fiz uma seleção de livros para o senhor, permita-me mostrá-lo em um segundo.
- O senhor já tem cadastro na loja? Deixe-me guardar esses livros e já volto para te cadastrar.


*Dylan reparava nos livros que estavam sendo guardados, títulos como:*
Spoiler:

*O homem sai por uns instantes com os livros, coloca em um cesto para que outro funcionário saia com os livros. Instantes depois ele volta e diz enquanto mira no computador:*

- Por favor, pode me passar o seu endereço, telefone e e-mail de contato?

- Eu separei alguns livros de ocultismo de itens mágicos como o senhor me pediu, mas não se você puder me explicar melhor o que você quer, posso achar um livro ideal para o senhor comprar.

*O homem aguardava*

Spoiler:
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Mensagem por JosephineRaven Ter Fev 16, 2016 4:15 pm

Baruch King:

-- Prezo as oportunidades, meu caro, e sei que o destino, ainda colocará um no caminho do outro no futuro. Por que não facilitamos este processo? Seria muito bom ter um modo de lhe contatar.

Adofo olhava sério para Baruch e apenas respondia:

- Você já sabe onde nós estamos, pode me contatar quando quiser. Só precisa chamar o gerente e pedir o prato especial do dia junto com a bebida mais quente. - e se virava de costas sem mais nenhuma palavra.

Anne escutava as palavras de sua cria e em seguida respondia também em códigos:

- A garota está comigo para atualização e irá encontrar com vocês. Assim que ela chegar, você será avisado, acredito que em até 5 dias ela já estará com você.. Por enquanto, garanta um clima ameno, sem chuvas e sem tempestades, esse momento ainda é de calmaria. Lembre-se que há coisas mais importantes do que ego e se mesmo assim você não gosta de se ver, você está na sala de espelhos no momento e o circo que você está pertence a outros..


- Além disso, o que os Setitas tem a ver com isso?

- Creio que você mesmo pode responder essa pergunta, basta olhar para o espelho a sua frente.

- E que fim teve o Felix? Ele não estava comigo no barco…

- Não tinha espaço pra ele no seu bagageiro (sarcófago), mesmo que tivesse, não poderíamos deixa-lo morrer sufocado, não é? - risada sádica - Felix está indo de avião, vai chegar em um voo de Nova York amanhã a noite, não vai ser difícil achá-lo. E não sei porque você dá tanta atenção para cachorros.

Baruch terminava a ligação já fumando o seu cigarro, ele olhava mais uma vez em volta, apesar de estar em frente aos espelhos do bar, aparentemente não havia atraído a atenção de ninguém. Saía pela porta da frente na galeria subterrânea do prédio da Bolsa de Valores britânica, bastava agora subir a escada rolante e estaria no coração financeiro de Londres. O Lasombra agora precisava ter cautela para sobreviver as próximas noites no ninho do inimigo.
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Mensagem por Dylan Dog Ter Fev 16, 2016 6:52 pm

Dylan ouvia o homem com atenção enquanto observava os livros que ele iria guardar. Alguns um pouco peculiares e outros nem tanto. Ele chega a pegar o último "Vou te matar em nome de Deus?" e ler a sinopse.

- Sr. Liam, eu preciso pesquisar por uma adaga ou punhal. Por isso procuro por itens mágicos, será que essa informação ajuda a restringir os resultados de sua busca? Ah, gostaria de dar uma olhada nesse sobre vampiros psíquicos também - dizia ele notavelmente cansado enquanto pegava o livro sobre vampiros psíquicos e o que ele lera a sinopse.
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Mensagem por JosephineRaven Ter Fev 16, 2016 9:34 pm

Bomani Astennu:

Bomani olhava com certa curiosidade enquanto o homem do sarcófago ia embora, o setita tentava imaginar a razão pela qual eles estavam se arriscando em entrar em Londres. Todos sabiam que era um dos lugares mais fortes da Camarilla na Europa. Aquele cainita era suspeito, estava provavelmente se esquivando da Torre de Marfim.

No fim das contas, Astennu deixava o visitante do templo quieto pois tinha outras coisas com o que se preocupar. Adofo era duro e o ignorava sempre que podia, sem o seu senhor por perto, o setita teria que se guiar sozinho pelo clã sem perder a cabeça.

-Talvez ele fique menos feliz com minhas revelações diante de tudo que aconteceu nas últimas noites. Gostaria muito de lhe explicar também, tenho certeza que as informações que trago são de extrema importância. Inclusive me predisponho a compensar o artefato danificado, por algo ainda muito mais valioso. Por isso reforço a necessidade de encontrar o Hierofante!

Chamar a atenção de Adofo com algo relevante seria o seu plano, afinal, ele precisava ver o hierofante de qualquer jeito e contar sobre suas últimas desventuras. Enquanto Bomani falava de maneira afobada, o outro setita ficava em pé novamente, olhava nos seus olhos como quem tivesse prestando atenção em tudo e respondia de maneira tranquila

- Veremos o que você tem a dizer, grande forasteiro do Egito.

*Acompanhava Bomani até Halim na sala acima. Havia um outro santurário de Set, dessa vez um pouco menor, como algo mais particular. Provavelmente era ali que o hierofante passava a maior parte do seu tempo quando não estava cuidando dos negócios financeiros na Ilha dos Cães. Adofo dava duas batidas na porta e entrava no santuário como Bomani logo atrás.*

Long-gone London: Capítulo V – A fuga para um novo começo - Página 2 311l9ix

- Boa noite, presumo que seja cria do meu estimado companheiro Abdullah - dizia o esbelto homem a sua frente.

-----------------------------------------------------------------
Henry Crow

*As últimas palavras da Regente eram*
- Eu não sei para onde vocês vão, como eu disse, a capela foi destruída e até onde eu sei outros locais também foram atacados, não sei quem sobreviveu, há indícios de que o Sabá tenha até mesmo algum ancião neste ataque à cidade.
- Acredito que o momento é de esperar por uma melhor oportunidade, buscar reforços e planejar de fora.
- Combater nesse momento não seria muito inteligente. Me avise então onde posso pegar minha mercadoria.


Já no porto, todos estavam reunidos em frente ao escritório principal. Henry Crow não via com muita animação a partida da cidade, mas se fosse para seguir seus companheiros, o Ventrue gostaria pelo menos de entender a estratégia.

- Sr. Crow, pelo que eu vejo, não temos muita opção agora. Londres seria mais seguro para nós, já estive lá e talvez eles possam nos ajudar. Afinal, a costa leste nunca foi tomada por inteira e não quero perder a minha existência em um piscar de olhos. - Isabelle faz então um semblante triste - Creio que meu aliado Cavendish infelizmente não terá a mesma sorte, deve ter sido morto pelo Sabá - pensa mais um pouco e diz - Podemos buscar por reforços lá, talvez o Sr. Thillay possa nos ajudar também.
*Olha para o Malkaviano que aparenta estar abatido enquanto se balança com a boneca nos braços*.

Logo em seguida, Isabelle mandava uma mensagem de texto para Henry:

"Entregamos o lunático em troca do apoio do nosso clã em Londres."
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Mensagem por JosephineRaven Ter Fev 16, 2016 10:27 pm

Theo:

- Barto irá aparecer antes de você se tornar um Sabá verdadeiro, não se preocupe, mas acho que você precisa sobreviver a isso primeiro né? - dizia Anabelle com um sorriso enorme só para alfinetar o neófito.

Mas Theo não se importava, ele demonstrava auto-confiança, principalmente para a sua mentora, afirmando que logo ele estaria de volta ao Novo Mundo com todas as honras. No fundo, cada palavra que aquelas lindas mulheres diziam o assustavam levemente. Muito ainda era desconhecido para ele nessa nova existência, mas o cainita tinha toda a determinação de um Assamita e daria o seu máximo para ser reconhecido como um membro verdadeiro do Sabá.

Durante esse meio tempo o telefone de Anne tocava:

- A garota está comigo para atualização e irá encontrar com vocês. Assim que ela chegar, você será avisado, acredito que em até 5 dias ela já estará com você.. Por enquanto, garanta um clima ameno, sem chuvas e sem tempestades, esse momento ainda é de calmaria. Lembre-se que há coisas mais importantes do que ego e se mesmo assim você não gosta de se ver, você está na sala de espelhos no momento e o circo que você está pertence a outros..

….

- Creio que você mesmo pode responder essa pergunta, basta olhar para o espelho a sua frente.

….

- Não tinha espaço pra ele no seu bagageiro, mesmo que tivesse, não poderíamos deixa-lo morrer sufocado, não é? - risada sádica - Felix está indo de avião, vai chegar em um voo de Nova York amanhã a noite, não vai ser difícil achá-lo. E não sei porque você dá tanta atenção para cachorros.

Theo ouvia a conversa com curiosidade, mais perguntas geravam dentro de sua mente, definitivamente era muita informação em uma noite só, então ele aproveitava para fazer algumas perguntas para Duygu:

- Objeto mágico, ok. Tem alguma foto, desenho, descrição de como seria e estaria esse objeto?

- Sim, é uma adaga entre trinta a quarenta centímetros de lâmina, pode ser transportada de qualquer maneira, por isso qualquer um poderia esconde-la, o que torna nosso trabalho mais árduo. Não tenho certeza do seu real efeito, mas ela fatalmente concede grande poder pra quem a tem, eu vi com meus olhos o Malkaviano eliminando um grupo inteiro de anarquistas, escapei por pouco porque fui sagaz… - Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, outro homem entrava na sala, um cara magricelo de calça jeans e camiseta preta com um fuzil na mão, viera correndo e se ainda fosse humano com certeza estaria esbaforido agora.

- Saca só, eles fugiram, acabaram de sair pela parte de trás da mansão, estão em carros esporte não é difícil localizar. O tal do Conde lá deles disse que tem chip localizador em todos os carros porque estavam na sua própria garagem, coisa anti-furto sabe? Mas uns carrões daquele quem não precisaria de um… Enfim, vocês precisam ir agora.

-
Como chegaremos em Londres?

Duygu se levantava da beirada da janela onde estava encostada e dizia:

- Vamos fida'i, chegaremos em Londres da mesma maneira que eles irão chegar, não há tempo para suposições.

Duygu e Theo corriam escada abaixo daquela velha mansão mas antes de sair, o Assamita olhava pela última vez para os cabelos ruivos de Anabelle, se perguntando se a veria novamente em breve.
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Mensagem por painkiller Qua Fev 17, 2016 8:46 am

- A central de monitoramento foi destruída. Todos estão mortos.

-- Não queriam deixar provas. -- murmurava a mim mesmo, enquanto em sua última fala eu via a última imagem registrada, um descuido talvez de quem explodiu o lugar, a figura pálida pouco a pouco aproximava-se da câmara, e aos poucos o que eram apenas pixels brancos e distantes formavam-se num rosto conhecido, era o filho da puta do ventrue a quem ajudei.

-- Sangue Azul maldito, engravatado maldito, filho de uma vaca maldito, mas por que ele queria preservar a outra ventrue? Qual a lógica nisso? -- me lembrava da patricinha esnobe, enquanto assistia o magrelo morrer cercado pelo exército de Sabás.

Digeria aos poucos as informações, malditos sejam todos os engomadinhos engravatados e traíras, malditos sejam, mas isso explica muita coisa, sempre um passo à frente, o Conde vai nos foder de novo, essa Isabelle, não posso confiar nela, era interrompido pelo grito de horror da moça, chocada com o que acabara de ver ela estava toda se tremendo.

-- Então moça, esse notebook agora é meu, assim como você -- Falava enquanto entrávamos na área portuária. -- você é minha da ponta desse sapato até cada um de seus fios de cabelo, compreende? Pode arrumar um novo emprego e de repente viver bem se trabalhar direitinho hoje.

Todos paravam, pegava comodamente minha velha escopeta, saía com ela em mãos, entregava o notebook para o machete, e pedia para a moça que deixasse no ponto da última imagem do centro de imagens antes e ser explodido e na mansão, no momento em que o Andrea é empalado.

- O funcionário do Conde deve nos encontrar aqui, se tudo estiver nos conformes partiremos em quinze minutos.

Sacava minha escopeta e colocava bem a queima roupa em direção à cabeça dela, tudo entraria em pratos limpos naquele momento, aquela vadia salvou Verushka aquela noite na pousada, aquela maldita vadia pode estar envolvida e conduzindo-nos rumo a morte.

-- Acabou o jogo, eu vi o Conde explodindo o centro de monitoramento, eu vi o Conde empalando o magrelo, o Scabbia, e eu não confio em você, então a menos que você queira continuar com seus miolos dentro da sua caixa craniana, bem como com a cabeça no lugar, você vai falar pra gente tudo que sabe em menos de 15 minutos, o maldito Cavendish era o traidor o tempo todo, isso explica a pousada, explica o ataque a mansão, explica como ele se manteve sempre um passo a nossa frente e como fomos tão facilmente cercados pelo Sabá. Agora você, desembucha, quem é você e qual sua relação com o Conde Trairish?

-- Machete, mostra as imagens para o resto do pessoal, na primeira cena vemos o conde Filho da Putish momentos antes de explodir toda a central de imagem e apagando tudo das noites anteriores para sua conveniência -- o Conde deixou tudo combinado contigo né? fala logo, eu vi ele empalando o Andrea e de mãos dadas com o Sabá boiola que eu encontrei lá na merda daquela pousada.


Última edição por painkiller em Qua Fev 17, 2016 2:05 pm, editado 1 vez(es)
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