Vampiros - A Máscara
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LAS VEGAS - O CONDADO DE CLARK - 04 : Henderson & Mojave Sul

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Mensagem por Eve Blackrose Sáb Out 29, 2016 11:21 pm

Rian - PS: 12/15 FV: 6/7 Vitalidade: OK

Rian tinha seu plano... Ele olhou aos arredores antes de se aproximar do hospital e não via nada diferente do que havia dos arredores de um hospital comum, algumas pessoas passando, alguns grupos de pessoas conversando sobre algum assunto, alguns tensos, outros não, via alguns grupos de médicos conversando também, fazendo uma leve social. Havia também o estacionamento aberto para pacientes, visitantes, funcionários etc... Nada que de fato merecesse a atenção do Gangrel carateca.

Ele já chegava na entrada do hospital ofuscado, na verdade, ele já observava e ia para a área da entrada do pronto socorro onde todas as ambulâncias deixavam os pacientes em emergência. Coberto pelo seu manto de sombras, ele percebia que as pessoas, quando não passavam direto por ele, inconscientemente desviavam de seu caminho sem nem perceber que o faziam, era a encoberta perfeita... e ao mesmo tempo reparava nas câmeras de segurança que de fato haviam na entrada principal, nos estacionamentos e até mesmo na entrada do pronto socorro.

Felizmente Rian não tinha passado pelo estacionamento pois talvez teria sua imagem capturada nas câmeras do mesmo.

Ele não precisava de muito tempo pra procurar um ponto cego, pois logo ao ver a entrada do pronto socorro encontrava uma brecha perfeita ao lado da porta de entrada, abaixo de duas câmeras que não se moviam para captar melhor os ângulos, assim, ele conseguiria até mesmo passar logo para a entrada sem nem ter mesmo evidências futuras de que ele havia algum dia entrado naquele pronto-socorro.

Agora bastava esperar algo que poderia acontecer ou não, e o Gangrel não sabia dizer se era motivo de alegria que alguém se ferisse seriamente rápido ou não. Certamente ele sabia que desejar isso era errado, mas ao mesmo tempo não conseguia se importar se alguém estaria morrendo, ou se estivesse desejando que alguém estivesse prestes a morrer para tirar a vantagem... Via que sua humanidade havia decaído... Mas ao menos não decaíra o suficiente para ele deixasse de se preocupar um pouco com ela.

Felizmente, ou infelizmente... Suas preces eram atendidas com mais agilidade que poderia esperar. Logo uma ambulância já chegava, e rápido, com suas sirenes alertando a todos que abrissem caminho pois estariam com alguém que precisava de atendimento médico urgente. Rian já podia esboçar um sorriso e ver que rapidamente a ambulância parava em frente à ala de pronto socorro, muita correria já começaria e ela se dá inicio com os paramédicos abrindo as portas de dentro para fora daquele furgão médico, e de lá saíra exatamente o que Rian queria, uma mulher... estava cheia de tubos e um inalador, com os olhos roxos e o Gangrel também podia notar o doce aroma do sangue vindo direto do que era a barriga da moça.

Os paramédicos estavam apressados e Rian executava seu plano de entrar junto deles, ainda ofuscado acompanhando os paramédicos que estavam na pressa e Rian que estava ao lado, cobrindo o rosto apenas fingindo para as futuras gravações de que era apenas um ente querido preocupado e choroso, mas o Gangrel não podia nem se apoiar na maca nem mesmo ficar tão perto assim pois se na pressa algum paramédico esbarrasse nele, além de quebrar sua ofuscação acabaria causando um desastre na cena apressada.

No caminho do corredor de emergência em que as portas eram abertas antes que maca chegasse a elas, uma médica se aproximava junto e começava acompanhar a situação analisando a paciente com uma lanterna direta no olho e depois medindo a pressão do pulso:

- Diagnóstico!!!

Um dos paramédicos ja relatava:

- Mulher de 24 anos, briga de rua, levou uma facada no abdome a vinte minutos, estômago perfurado muita perda de sangue. Foi ejetado morfina e estancamento do sangramento.

Realmente, muita perda de sangue... O gangrel sentia aquele cheiro maravilhoso que lhe fazia salivar muito além da visão provocante do vermelho encharcando a carne e os tecidos, mas felizmente estava bem alimentado e podia muito bem segurar seus impulsos mortíferos, ele já podia ver que sua futura carniçal poderia ser uma encrenqueira. A médica dizia:

- Rápido, sala de cirurgia!!! Quero o Gary e o Leonard lá agora!!!

Os paramédicos continuavam levando a vítima para a sala de cirurgia onde aparentemente o Gangrel iria acompanhar o desenrolar da mesma, ou esperar em algum lugar até que sua futura carniçal estivesse acessível e sozinha para que ele pudesse iniciar o laço de sangue, mas fato era que, se aquela cirurgia desse errado então definitivamente o gangrel não teria como fazer o laço, pois a vítima estaria morta...

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Mensagem por Eve Blackrose Dom Out 30, 2016 12:27 am

Marko Cerveni Obertus
FV: 5\7
Pontos de sangue: 03/11
Vitalidade: Aleijado - Dano Letal


Marko então começava a utilizar seu sangue para curar o grande estrago em seu peito e sua garganta, estrago tão grande que, com pouco esforço era capaz de fazer a cabeça do Obertus cair para o lado trazendo-o para a morte-final.

Aos poucos os órgãos internos rasgados da garganta iam se reconstruindo. Ela estava tão destruída que Marko na verdade nem conseguiu proferir as palavras que ele queria, pois suas pregas vocais foram praticamente arrancadas deixando o Tzimisce temporariamente mudo e a reconstrução do seu aparelho fonador apenas recuperara um pouco para que ele, no máximo, grunhisse algo, e mesmo assim, doía que era o inferno...

Ele escutava o som da risada baixa do homem que estava ali após sua tentativa falha de se comunicar. Marko conseguia tombar para o lado com muita dificuldade para observar quem era seu captor...

Um homem não muito alto, mas também não muito baixo olhava o Tzimisce com algum desdém, como se não estivesse nada impressionado com o que via, parecia que aquilo era uma espécie de rotina para ele. Ele usava um tapa-olho, barba por fazer, um longo sobretudo velho e aparentemente pesado, todo sujo e empoeirado. Não era possível ver nenhum traço de algum clã nele, ao menos nenhum exposto... Teria que sondá-lo mais para descobrir...

Homem - Aparência 3

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Ele mexia em alguma coisa em suas mãos, podia ver que era uma faca em um pedaço de madeira, era uma estaca... O maldito estava moldando uma estaca, mas ele não parecia se exaltar, não parecia que iria usá-la agora, mas do jeito que ele estava no caminho de terminá-la, parecia que já poderia usá-la se quisesse, mas isso iria dar indícios de alerta, alguma tensão, e o vampiro à sua frente, não parecia nem um pouco tenso, ele estava... irritantemente despreocupado.

Ele dizia com aquele ar de "sou foda, e não ligo pra você" na sua voz:

- Você está uma merda mesmo... Termina de se remendar aí, e a gente conversa...

Não havia um tom de zombaria, ele falava em um tom sério e desdenhoso. Se encaminhava para uma grande pedra que havia ali e se sentava e apenas continuava afiando aquela estaca de madeira, de forma paciente, como se não tivesse mais nada de interessante pra fazer aquela noite.

Mesmo depois de se curar o que conseguira nesse momento, o vampiro ainda não conseguia falar palavras, mas podia emitir sons de sua garganta dilacerada, da mesma forma, não tinha forças para andar... mas ao menos sabia que no próximo momento, conseguiria falar, ainda com dor, e pelo menos, fazer esforço para começar a se levantar, mas claro... Para isso precisaria de mais sangue, pois a fome e a Besta ja batiam a porta e o unificador tinha uma fome voraz e claro... Haviam ainda aqueles lobos ao lado que... Ainda lhe deviam a continuação daquela luta, pois se o Tzimisce não terminasse aquilo, estaria falhando em sua busca por poder, e falhar em sua busca por poder era falhar com suas crenças pessoais, afinal, se não podia ser mais forte que meros animais carniçais, como conseguiria ao menos ser mais forte que qualquer igual? Seja mental, seja físico... Poder é Poder, ou Marko tinha, ou não tinha, qual seria?

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Mensagem por Fuuma Monou Dom Out 30, 2016 11:53 am

Dor... dor e a sensação da morte sussurrando em meus ouvidos... isso é tudo o que sinto nesse momento. Meu corpo está paralisado, minha mente perturbada, as palavras se formam de maneira abstrata e não fazem sentido nenhum. Contudo, em uma camada mais interior de minha mente, somente o ódio e a sede por vingança preenchem o meu ser. Quando eu saísse dali a primeira coisa a ser feita seria cumprir minha sentença àquela criatura que colocou-me nesta situação.

O que eu aprendi com toda esta situação? Nunca mais entrar em algum lugar sem antes saber se ele é dominado por algum outro cainita. Se eu conseguisse sair dali esse seria o meu mantra. Pertence a algum vampiro, pensarei dez vezes antes de cogitar a possibilidade de entrar no lugar. Além disso, aprender a ser mais incisivo em minhas vontades... isso é algo imprescindível para alguém que segue o caminho que sigo. Se eu tivesse dito a Amanda desde o inicio que minha intenção não era negociar nada, mas sim passar um tempo sentado olhando a 'comida' brincar, é possível que nada disso ocorresse. Lições e mais lições... tudo na vida se resume ao que você consegue aprender...

Minha mente consegue retornar ao agora... sinto que algo mudou. Não só minha mente conseguiu voltar a realidade, mas a própria atmosfera da situação está modificada. Ouço uma voz feminina... duas... Percebo que uma delas é a própria Amanda, mas esta não possui mais o tom que foi usado comigo, agora sua voz está fraca e vacilante. A outra mulher parece recriminá-la por algo. Ouço algo relacionado a essa nova mulher ser a real dona do lugar. Isso pode ser a causa do temor de Amanda, essa nova criatura é a sua Senhora. Não consigo entender muito bem o que está acontecendo, mas sinto que meu corpo está sendo elevado. Dois seguranças me carregam. Vejo a segunda mulher, pelo menos suas costas.

Sentam-me em uma cadeira de frente para esta nova criatura. E que criatura. Meus olhos nunca haviam apreciado algo tão perfeito... Uma beleza muito além dos padrões, Nem nos contos que ouvi durante minha infância ser de tão incomensurável beleza poderia existir. Fico embasbacado com esta mulher. Naquele momento até a dor some. Observo tudo o que posso. As imagens são enviadas para o meu cérebro que analisa tudo aquilo, sem perder um detalhe. Sua expressão ao olhar para mim, sua forma de sentar... tudo está sendo fixado em meu cérebro para nunca mais ser esquecido. Mesmo se fosse para morrer ali, teria valido a pena só por este encontro.

Ela começa a falar comigo. Presto atenção no movimento de seus lábios, nos seus olhos, mas as palavras se perdem no ar. Algo relacionado a gado, retirar a flecha, fazer algo estúpido e minha cria. Mesmo com o meu tempo como cainita e as coisas que já fiz, esses sentimentos humanos não parece quererem deixar meu ser.

Sou novamente retirado de meus devaneios pela dor. Uma dor que aumenta exponencialmente. Minha vontade é gritar loucamente, mas nenhum músculo consegue mover-se... até que ouço o som me minha voz em um grito que parece ecoar por todas as paredes da sala. Junto a isso vem a sensação... mexi meu corpo na cadeira. Eu finalmente estou livre. Olho para os lados, observando todo o lugar. Logo após fazer um breve reconhecimento, volto-me para a mulher e as palavras saem por minha boca:

- Quem é você?
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Mensagem por Eve Blackrose Dom Out 30, 2016 2:38 pm

Danio Benetti
Pontos de Sangue: 13/14
Força de vontade: 5/6,
Vitalidade: Espancado - Letal


Danio estão tão desnorteado que não entendia muita coisa do que dizia a mulher à sua frente. Quando Danio tivera a flecha desfincada de seu peito, o grito fez se ecoar por toda a sala, mas a mulher mantinha-se impassível observando Danio expressar sua dor.

Após ver que o Cainita estaria para conversa e não para agressão imediata, a vampira meneia sua cabeça para seus seguranças e os mesmos se retiram da sala e após eles o fazerem a mulher respondia:

- Meu nome é Jannett Miller, Ductus Lasombra do bando Ruína do Desejo, e proprietária deste clube. E a vossa graça?

Falava cordialmente com o Lasombra, de modo polido e sério, sua postura era de uma mulher de negócios, polida, educada mas que ainda assim gostava de exalar desejo, levando em conta suas vestes, mas parecia que ao menos teria algo a favor afinal eram da mesma família.

No ambiente ao redor o vampiro via apenas s mesa, uma segunda cadeira ao seu lado, uma estante de vidro de um metro e meio de altura e dois metros de largura com vários livros, poucos quadros que remetia à arte contemporânea. Materiais de escritório e bem organizados acima da mesa assim como um Mac, uma mesa pequena do outro lado com uma multifuncional
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Mensagem por Abigail Dom Out 30, 2016 3:05 pm

Ficava parado na porta do pronto socorro enquanto traçava meu plano de entrada. Já tinha encontrado um ponto cego nas câmeras... "- Ora ora... isso é melhor do que eu esperava!" Não tardou para que os meus planos se concretizassem. Eu era pego de surpresa, uma grata surpresa, por uma ambulância que chegava trazendo uma mulher jovem, minha futura carniçal. Um sorriso maquiavélico surgia em minha face enquanto eu observava, escondido nas sombras, a correria dos médicos e enfermeiros. Assim que a moça era levada para dentro do hospital eu não perdia tempo e emendava logo atrás dela fazendo meu papel de acompanhante triste e abatido com aquele incidente, contudo por dentro eu gargalhava por ver os planos dando certo.

- Mulher de 24 anos, briga de rua, levou uma facada no abdome a vinte minutos, estômago perfurado muita perda de sangue. Foi ejetado morfina e estancamento do sangramento.

"- Briga de rua?!" Pensava comigo.... "- Que tipo de mulher envolveria em uma briga de rua? Ao que parece minha discípula terá muito o que aprender, se ela sobreviver, claro!" Eu acompanhava a paciente até a sala de cirurgia, contudo, não entrava. Ficava parado próximo da porta observando por um instante e decidia que não iria intervir antes da cirurgia... Já tinha conseguido um importante passo que era entrar sem ser notado, não podia colocar tudo a perder agora. Além disso, eu não conhecia as habilidades da moça para saber se valeria tanto a pena arriscar por ela, principalmente pelo fato de que eu buscava qualidades que balanceassem as minhas. Eu precisava de uma moça bonita, educada e carismática. As qualidades físicas, por enquanto, poderiam ser desempenhadas por mim... E se ela morresse, poderia haver outras mulheres internadas nas enfermarias. Não... eu não tinha tanto a perder esperando que os médicos fizessem seu papel para depois eu fazer o meu.

Desviava meu olhar e observava o corredor, as setas indicativas e as placas indicando as alas do hospital. Enquanto a cirurgia corria era hora de fazer reconhecimento do ambiente. Eu procurava pela lavanderia. Precisava de um plano B caso a ofuscação fosse quebrada. Na lavanderia eu iria pegar um uniforme de algum enfermeiro, afinal eu tinha uma certa prática com cuidados médicos (Medicina 1), tinha feito um curso de primeiros socorros quando dava aulas no dojo do velho mestre. Poderia simular facilmente que eu era um enfermeiro. Sabia manusear coisas básicas, como seringas, remédios... Conseguindo um uniforme eu iria vesti-lo e depois eu procuraria por um lugar que tivesse contato com o solo ali dentro do hospital. Talvez um jardim recreativo para os pacientes não se sentirem presos dentro de uma estrutura infinita de concreto. Procurava por um lugar que permitisse eu usar a Fusão com a Terra (metamorfose 3) e desta forma eu poderia dormir durante o dia com total segurança até completar o laço em meu alvo, afinal seria arriscado sair e entrar várias vezes para alcançar o objetivo. Agora que já estava ali dentro pretendia mapear aquele lugar e torná-lo uma base temporária.

Após checar a existência desse ambiente, era hora de checar possíveis vítimas das quais eu poderia me alimentar, não podia deixar minhas reservas de sangue cair, a metamorfose cobrava seu preço (1pds), o transcorrer de uma noite também diminuía as reservas, e somado ao fato de que hospitais são lugares onde tem pessoas com sangramentos, cheiro de sangue, isso seria um perigo caso eu começasse a sentir fome. Após isso, finalmente eu voltaria para conferir o resultado da cirurgia. Precisava saber se minha futura discípula havia sobrevivido.
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 LAS VEGAS -  O CONDADO DE CLARK - 04 :  Henderson  & Mojave  Sul - Página 6 Empty Re: LAS VEGAS - O CONDADO DE CLARK - 04 : Henderson & Mojave Sul

Mensagem por Fuuma Monou Dom Out 30, 2016 7:36 pm

Enquanto estou sentado e ouvindo a mulher falar, percebo o quanto meu corpo havia sofrido com o ataque. Dessa forma, fecho meus olhos um instante e concentro-me na potência de meu sangue para recuperar-me (2PS). A mulher não tinha medo de falar, ela era completamente direta comigo, falando tudo e ao mesmo tempo nada. Eu havia gostado muito dela... certamente seria uma boa aquisição à Família. Mas minha vingança viria.... Um sorriso malicioso se formava em minha face.

- Danio Benetti. Faço parte da Família italiana Benetti. - Primeiramente eu quero ver se há alguma reação dessa mulher ao nome da família. Nós somos grandes, donos da Itália e nosso renome estende-se por diversos países.... exatamente por isso que eu havia deixado minha nação... para comercializar.
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Mensagem por Eve Blackrose Seg Out 31, 2016 12:22 pm

Danio Benetti
Pontos de Sangue: 11/14
Força de vontade: 5/6,
Vitalidade:  Ferido - Letal



O sangue amaldiçoado do Lasombra fazia seu efeito enquanto o mesmo concentrava-se para fechar o enorme rombo em seu peito. O Guardião sentia um formigar na região do coração, sentia a dor diminuir mais ainda era grande e embora o furo em seu coração tivesse se fechado superficialmente e uma fina camada de carne tivesse fechado o buraco em seu peito, ele ainda sentia que precisava de mais para ficar 100% pleno, é claro... Com a exceção de seu braço...

Observando a reação de sua irmã de clã, ele capta que ela erguia as duas sombrancelhas e um levissimo sorriso de canto enquanto levemente balança a cabeça, uma expressão que denotava adimiração, e por fim continua:

- Me agrada sabermos que possuímos o mesmo Sangue. Sua família mortal, que tem agora sua participação entre os nossos tem um ótimo mérito.

E então, parecendo relaxar um pouco sua postura e recostando na cadeira, Jannet continua:

- Então me diga senhor Benetti. Quer me contar o que aconteceu? Ou prefere manter este problema para acertar com Amanda em uma Monomancia?

Aquilo poderia ser algo que definitivamente não esperava... Parecia ser oferecido a Danio a chance que ele já queria de ter sua vingança contra a humilhação que Amanda o implicara. Iria o Lasombra pegar essa chance aberta de mostrar àquela pequena praga que ela havia mexido com o Cainita errado?
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Mensagem por Eve Blackrose Seg Out 31, 2016 12:41 pm

Rian - PS: 12/15 FV: 6/7 Vitalidade: OK


Rian via que talvez aquela mulher não fosse exatamente o que queria, mas ela ainda poderia servir de alguma forma.

Ela entrara na sala de cirurgia junto com os paramédicos e logo Rian via dois cirugiões se aproximando rápido e com pressa abriam a porta da sala de cirurgia rapidamente, logo em seguida uma médica, talvez a mesma médica que tinha pedido o diagnóstico quando a moribunda chegava, entrava já vestida para a operação e logo em seguida os paramédicos já saíam, esboçando tensão pelo momento complicado que passaram e vivian passando.

Enquanto esperava a cirurgia terminar, Rian tinha tempo pra matar... Era bom já ir preparando seu plano B. Olhando em volta via as placas indicando cada local do hospital. À medida que avançava, ia desviando das pessoas e as mesmas, inconscientemente contribuíam para que não se chocassem com o corpo do Gangrel.

O vampira via que aquele hospital tinha uma quantidade considerável de pessoas, famílias e amigos aguardando seus entes queridos e doentes esperando para serem atendidos. Até que finalmente ele acha o local que queria, a lavandeira.

Rian tinha ciência que abrir a porta do mesmo era uma tarefa complicada, que se fizesse poderia quebrar sua Presença Invisivel, mas mesmo assim o Gangrel decide que precisava ser feito. Ele aguardava até que não estivesse passando ninguem naquele corredor e quando vê a oportunidade ele discretamente abria a maçaneta, mas ao abrir um pouco mais a porta, a mesma faz um rangido chamando a atenção de uma funcionária do hospital que estava lá dentro mexendo em uma trouxa de roupas.

A funcionária pegara Rian no flagra entrando na porta, olhava para o Gangrel mas nada falava, ela logo voltou para suas coisas, cuidando da sua vida.

Rolagem:
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Mensagem por Abigail Seg Out 31, 2016 2:20 pm

O hospital era bem grande. Eu caminhava a passos lentos, desviando dos trabalhadores do hospital que passavam apressados por mim no corredor. Via que além de pacientes também havia familiares na espera. Por sorte o prédio era bem organizado e não foi difícil encontrar a lavanderia. Ficava um tempo por ali apenas observando, aguardando o momento certo para entrar. Sabia que ao passar pela porta eu poderia ser revelado. Assim que o corredor dava aquela esvaziada rápida, eu pensava “- É agora!”. E entro! Assim que a porta abria ela rangia. “- Caceta! Fudeu!”

Tinha sido descoberto. Uma funcionária que estava ali dentro me via e me olhava. “- E agora?! Pense rápido Rian, pense rápido!” Contudo, para minha surpresa ela volta a fazer o seu serviço, me ignorando. “- Claro! Como eu sou burro! Esse deve ser normal! Os funcionários certamente vem aqui pegar seus uniformes. Provavelmente ela me ignorou por que está acostumada a ser, também, ignorada. Coisa de cidade grande, onde as pessoas vivem cada uma isoladas em seu mundo particular... sozinhos na multidão...”
Eu olhava o lugar e procurava onde estariam os jalecos e outras possíveis vestimentas. Rapidamente já olhava se havia algum trocador ali ou se os funcionários se trocavam em outro lugar. Se eu não visualizasse as roupas eu então me aproximaria da mulher, com um jeito tímido, como se estivesse meio perdido:

- Olá, boa noite! Desculpe... é que... olhava para os lados como se procurasse – é que é meu primeiro dia! Me disseram para vir aqui pegar o uniforme. Terminava tentando forçar um sorriso tímido.
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Mensagem por Winterfell Seg Out 31, 2016 11:28 pm

- Você está uma merda mesmo... Termina de se remendar aí, e a gente conversa...

PUTA QUE PARIU!!! CARALHO!!! Dói pra cacete, mas dou meu Maximo pra ignorar a dor (como o Tzimisce frio que sou), com as mãos, posiciono minha cabeça na "posição correta", ajudando na medida do possível meu processo de regeneração (Gasto 01 PdS para curar ferimentos, me concentrando a principio nos ferimentos do pescoço). De toda forma "sentir dor" não é nenhuma novidade pra mim. (Um Revenante Tzimisce). A dor não é a questão aqui, o problema é: O FILHO DA PUTA QUASE ME DECAPTOU! Fico irado! COMO CHEGUEI NESSA SITUAÇÃO DO CARALHO!!!??? Estou envergonhado, humilhado, irritado, machucado, meio faminto .... a lista de "WTFs" dessa porra não termina mais. CACETE! VÃO TOMAR NO CÚ!

A ira me vem como a maré alta, engolindo (entorpecendo) a dor e tornando o processo de regeneração mais suportável. Afinal as chagas do corpo eram pequenas se comparadas ao golpe no "meu eu".

A medida que vou me curando, observo o homem e deixo meus olhos irem dele para os cães....onde me demoro. Isso não vai ser esquecido... Penso olhando para os "cachorros" com uma raiva fria e venenosa. Sem contudo exteriorizar a agressividade que crescia em meu interior, com pontapés ou chutes. Sair dando socos, nunca foi a "minha maneira" de resolver as coisas. Não importa quando, nem onde. penso olhando fixamente para eles. Vou ser a ultima coisa que vocês vão ver.

Depois do que tinham me feito, eles tinham de morrer. Alem disso, usarei toda minha "criatividade" para tornar esse momento memorável. Não me matar agora foi o fracasso final de vocês. Não terão outra chance. Penso como quem sabe o que se vira a seguir. Afinal seus dentes potentes não os preparariam para o que estava por vir, e no final. Eu venceria, justamente como deve ser. (Unificador e Megalomaníaco).              

Volto então meu olhar para o homem, ainda apoiando meu pescoço e cabeça com as mãos. O dano tinha sido tão massivo que temia que um movimento brusco pudesse terminar a minha "decapitação". Caralho... é absurdo o quão perto da morte estive... o quão perto ainda estou...

Meus órgãos e tecidos iam lentamente se reconstruindo, mas ... mas estava longe de sanar os intensos danos. Minha primeira tentativa de falar foi uma coisa ridícula. QUE CARALHO!!! Sem falar que doeu pra diabos. Podia sentir parte do sangue que tentava irrigar para regenerar a garganta, voltar subindo ate minha boca quando tentei falar. Diabos. Parecia estar sufocando em meu próprio sangue, e na verdade nem era vivo pra sufocar! Nem respiro afinal de contas! Caralho.... Me sentir sufocar era muito estranho, mas tento me manter calmo e faço meu melhor para reengolir o sangue, não podia desperdiçar sequer uma gota de vitae. Tava fudido pra caralho... mesmo e COM FORÇA.      

O OUTRO PUTO, obviamente o líder por trás daqueles CARNIÇAIS DO CARALHO ficava se rindo da minha cara. Como se minha miséria atual já não fosse suficiente.

Nada esta tão ruim que não possa piorar... Se acreditasse em Deus ou alguma dessas baboseiras humanas, teria acabado de "perder minha fé". Afinal se existia alguma espécie de "instancia superior" ela me odiava fervorosamente. Mas de qualquer forma isso é uma ilusão humana. Consequentemente não é uma ilusão que seja minha, que já era inumano mesmo quando "ainda humano". Não existe Deus, não existe Sorte. Existe você e sua capacidade, ou você e a falta dela. Olho seriamente para o homem, ainda que evite contato com seu olho bom. (Uma precaução contra a disciplina dominação). Agora teria de usar de minha sagacidade, ou da combinação de qualquer outro poder em meu acervo e sobreviver. (Sobrevivente). Obviamente preciso viver para poder ganhar. E precisava encontrar um jeito de diminuir a minha vulnerabilidade. Estou muito a mercê desse filho da puto! E o babaca obviamente sabia disso.

Ele tinha uma aparência mediana e meio rústica por causa da barba e das roupas. Claro que o tapa olho chamava atenção, mas a característica que mais me saltava era sua expressão de desdém.

Começo a pensar: Levando em conta meu lastimável estado atual, ele me considera fraco. Consequentemente deve me subestimar. O que é bom, se de alguma forma puder me valer do elemento surpresa. Talvez uma de minhas únicas vantagens nesse "atoleiro em que me enfiei". Agora se precisar do respeito dele ou coisa parecida vou estar na merda. Ele parece estar acostumado a esse tipo de coisa, pela forma como os canídeos agiram aposto que não sou o primeiro que trazem a ele. Devem ter algum adestramento para agir nesse sentido. Então ... esse babaca ... acho que o ouvi grunhindo ao se comunicar com os lacaios. Deve te ao menos um grau mínimo no uso do animalismo. Sim, sim. sou um Tzimisce e não tenho nem ideia de como fazer isso. (Revenante Obertus) Vou ter que aprender essa porra uma hora ou outra. Por mais que animais no geral me desagradem, poder é poder e não deve nunca ser subestimado, muito menos dispensado. Pelo comportamento e pela escolha dos caniçais chutaria um Forasteiro ou Caçador. (Gangrel ou Gangrel AT) Mas ele não tem nenhum aspecto bestial mais visível ... o que deixa isso bem incerto, pode ser ate um Vira-Lata (Panders). Sei lá, acho melhor não me prender a especulações nesse sentido por enquanto. Preciso ter mais dados para delimitar isso melhor.    

O puto ia esculpindo uma estaca com toda calma do mundo.


Leio sua linguagem corporal. (Consigo mais algum dado ou informação por sua leitura corporal)? Sem tensão alguma, ele realmente me subestima. Droga! Vamos ser realistas, se ele de fato quisesse usa-la contra mim, não teria porque usar qualquer ardil. Ele poderia muito bem, simplesmente vir pra cima e enfiar aquela porra no meu peito. (+ 01 PdS para curar ferimentos). Nem sei se o puto é um irmão ou pertence a bastarda. Preciso de mais, preciso ir alem. Continuo o analisando, analisando-o cada vez mais profundamente, ate que minha percepção do seu ser, vai alem do que os sentidos permitiriam. (Estou Ativando Auspícios 02 Leitura da Aura no Homem, e tentando com isso angariar mais informações a respeito dele. Consigo algo? Como por exemplo saber se ele é diablerista ou não)?  

É obvio que vou ser interrogado, possivelmente torturado O que sendo sincero não me assusta como assusta a maioria. Dependendo do que disser serei dado de novo a porra dos cachorros, deixado estaqueado ao sol, bebido ... opções nada atrativas. A única coisa que posso tirar como certa, é que reter informação vai me dar mais tempo. Afinal o puto dificilmente me dará fim "antes de arrancar tudo de mim", ou mais provavelmente "achar que arrancou". Nesse contexto ser torturado ate parece uma boa opção, por mais ilogico que isto possa parecer.   

Vou me levantando devagar e com uma das mãos ainda na garganta, falo da melhor forma que consigo, embora a voz ainda saia bem rasgada e irregular. - Que..m é.. voc..ê? Se esses malditos canídeos não estivessem aqui, poderia tentar criar uma distração e me evadir com o manto de ocultamente. Mas os pulguentos estavam aqui, então isso não era possível. Malditos sardentos do caralho! Enfim ... De qualquer forma tenho problemas maiores agora. Ainda evitando contato ocular, continuo muito atento a seus gestos e expressões. Se ele usar alguma palavra chave ou marca de reconhecimento Sabá, minha abordagem poderia mudar. Mas ao menos por enquanto quero ter informações, não da-las.

Pela falta do peso, sabia que minha mochila não estava comigo. O que no fundo me fazia gelar mais que a possibilidade de tortura. Mas tentava não transparecer isso e nem penso muito nesse fato por agora. precisava me concentrar em um problema de cada vez, e também não queria que ele percebesse que perdi algo ....
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Ter Nov 01, 2016 3:59 pm


A estrada era familiar ao Inquisidor. Em uma parte considerável de sua vida ele vivera nela, assim como em toda a sua existência imortal. Anne o impedira de ter um refúgio fixo, de estabelecer-se em uma cidade por mais tempo que o necessário, quando o abraçou e o iniciou à Inquisição Sabá. Baruch era um andarilho, era praticamente sua natureza.

Desta vez não seria diferente, ele voltava ao Condado de Henderson, onde Gregoire Souffrant, o Bispo do clã Serpentes da Luz - Um membro da Facção Legalista - desafiara sua autoridade, desrespeitando-o na frente do carniçal do Inquisidor e de um dos subordinados à Gregoire. Naquela noite, Baruch não tivera outra opção a não ser engolir a petulância do legalista e, por ordem de sua mentora, deixar o distrito em busca de uma companheira, Mercy, que encontrava-se na cidade. Gregoire poderia não saber, mas o Inquisidor sabia que, em algum momento, o Serpente da Luz teria seu castigo por desafiar um membro da Inquisição.

-- Nos encontraremos com ela na entrada para o condado. - Baruch informava seu carniçal, o qual dirigia o carro, enquanto terminava de carregar suas armas. -- As coisas podem ficar interessantes, temos dever a cumprir, meu amigo.

A fala de Baruch era acompanhada por um estalo metálico, o qual era proveniente do rifle barret, sendo preparado.

À distância, Baruch observava o condado. Ele conseguia ver a construção onde ficava o centro do domínio do Bispo, o banco onde ele escondia-se sob a sombra de seu Paladino - que respondia à ridícula alcunha de Taco de Ouro - Baruch também tinha dívidas a acertar com o Paladino, quase tão importante quanto a que acertaria com Gregoire nesta noite.

Na noite anterior, horas depois de ser notificado que Mercy não deveria ser encontrada por enquanto, Baruch havia sido contatado por sua mentora, a qual já sabia do problema com os Legalistas. A notícia que Baruch recebera de Anne fora a melhor possível: Estes mesmo Legalistas eram o alvo de uma investigação. Investigação esta que culminou na ordem de caçar, capturar e interrogar os membros do bando de Serpentes da Luz de Gregoire Suffrant. Desde então, ele ansiava por esta noite, quando encontraria com sua mentora na entrada para o condado e, de lá, partiriam em busca de Gregoire e seus subordinados.

"É hora de acertar as contas, verme."
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Mensagem por Eve Blackrose Qua Nov 02, 2016 11:40 am

Rian
Pontos de Sangue: 12/15
Força de Vontade: 6/7
Vitalidade: OK



Rian por pouco não se exaltou demais... Por sorte, as pessoas eram "cada um cuida da sua vida". Ele  entrava na lavanderia, a funcionária pouco se importava com quem entrava ou saía ali, vai saber se era por algum motivo especial?

O importante, era que o Gangrel estava na lavanderia, não tinha ninguém se importando com sua presença e ele via algumas máquinas de lavar abertas, outras fechadas funcionando, via alguns cestos com roupas sujas e outras com roupas limpas sendo que a funcionária estava mexendo em algumas, ela parecia nem querer falar com Rian, nem olhava para o Gangrel e é então que o vampiro percebia o porque... Ela estava com um par de fones de ouvido, provavelmente queria trabalhar em paz e de preferência que ninguém interrompesse seu entretenimento no momento de tédio.

Rian logo pegava uma calças, bandana para cobrir a cabeça, mascara e camisa de enfermeiro, porém não havia nenhuma espécie de vestiário por ali. Ele olhava com cuidado para a mulher que ainda estava focada em sua música e numa trouxa de roupas que ela parecia estar enrolando para terminar, tinha cara de ser uma funcionária "braço curto".
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Mensagem por Eve Blackrose Qua Nov 02, 2016 2:21 pm

Marko Cerveni Obertus
FV: 5\7
Pontos de sangue: 10/11
Vitalidade: Incapacitado - Dano Letal



A dor era quase insuportável, mas o Tzimisce tentava não evidenciar ela... Seus olhos estavam esbugalhados tentando suportar a dor, sua pele pálida, suas roupas sujas de terra e sangue seco, além de seu cabelo emaranhado de sujeira do Mojave, ele parecia um boneco pálido e sujo que foi moldado a imagem de alguém que estava em choque.

O sangue ia fazendo sua parte enquanto o vampiro decidia que aquela luta não havia acabado já que estava vivo, e os lobos? Eles só estavam sendo péssimos lutadores deixando seu inimigo vivo, não importava por qual motivo fosse... No final a vitória só era assegurada com a morte de seu adversário, Marko ainda mantinha-se forte e convicto de que não havia perdido nenhuma batalha, a luta ainda acontecia, se os lobos não entenderam isso é porque de nada sabiam de guerra!

Agora, o foco verdadeiro era aquele cara de tapa-olho. O que será que ele era? o que será que ele sabia? O que será que ele pensava? Muitas perguntas e aquela maldita dor não deixar Marko se concentrar direito para nada, mas ainda assim ele tinha que tentar analisar a situação para saber o quanto estava em maus lençóis.

Sentia sua garganta formigar, ainda extremamente dolorida, uma dor gritante que só não era expressada pela falta de capacidade do Renevante Obertus naquele momento.. Mas ele observava... E pelas expressões... Pelo jeito ameaçador... Marko estava certo, aquilo era só pose... Marko sabia a verdade, ele não era nenhum ingênuo, aquele cara o subestimava e pretendia foder ele agora, mas porque ele estaria dando a oportunidade para Marko se curar e depois usar a estaca? Ele não sabia qual era a jogada daquele cara, mas pelo jeito que ele olhava para Marko, com aquele fingimento de desdém... Era tudo um fingimento mal feito que não enganava ao Tzimisce, aquele cara iria atacar a qualquer momento, e se Marko não fizesse nada, estaria ferrado!!! Tortura nada... pra que torturar quando você podia diablerizar? Era muito pior... fazia sentido até  os lobos terem deixado ele vivo para isso!!!

Além disso, Marko tentava observar a aura do seu atacante e nada conseguia, aquela dor era tão grande que não deixava o Tzimisce se concentrar o suficiente para ler a aura dele... Maldito...

Ainda assim, tentando simular uma conversa, Marko, que já tinha sua voz um pouco restaurada para poder falar alguma coisa, questiona-o com uma dor grandiosa que ainda existia em seu garganta aberta. O homem, seu futuro atacante se levantava da pedra dando uma assoprada na ponta já bem afiada da estaca de madeira... Ele respondia:

- He he... Você pode me chamar de Snake, é como todos me chamam, mas isso na verdade não importa...

Marko observava cada passo de "Snake", ele ia atacar agora com aquela estaca, e aquela fome avassaladora que Marko estava sentindo era tão grande que fazia a besta gritar e gritar cada vez mais, uma fome tão grande misturada a dor e sua vida ameaçada faziam com que o Obertus sentisse que a Besta iria assumir agora para uma luta final e Marko não reprimia a mesma, ao contrário, ele deixava aquilo se aflorar e mantinha a mente bem lucida para que as ações de sua besta fossem bem compartilhadas com ele e pudesse "curtir a onda" daquela luta!

Marko abria sua boca expondo dentes feridos, seus olhos ganhavam uma coloração medonha que remetia ao sangue, quem visse Marko agora duvidaria que aquilo uma vez fora uma pessoa... A Besta de Marko rugia ferozmente como um animal ferido pronto pra atacar. Snake imediatamente se alarmava e os lobos começavam a rugir e latir, Snake arregalava os olhos, espantado com o que via, e logo solta:

- Ai, mas que merda!!!

E rapidamente, sem perder tempo, enquanto a Besta enfurecida, assustada e faminta ainda ia se levantar num salto para investir, ignorando qualquer dor de sua carne, Snake fincava aquela estaca já pronta bem no peito de Marko causando-o uma dor gritante novamente que o Obertus havia acabado de curar... A dor era simplesmente insuportável, tanta que nem mesmo a Besta podia aguentá-la fazendo com que o Tzimisce caia novamente em seu torpor, novamente caindo no abismo escuro...

Marko despertava... E já ao despertar novamente sentia aquela vontade enorme de predar, uma violência gritante sair do peito do demônio querendo se livrar de seu cárcere, mas não era algo possível graças à estaca que estava em seu peito, ele sentia o gosto maravilhoso em sua boca e queria mais e mais, queria em abundancia, queria virar um galão cheio daquilo e se entupir daquele delicioso liquido.

Sentia que havia algo a mais na sua boca, um pulso, seus olhos abertos, vermelhos de demoníacos viam uma moça que estava doando sangue a Marko com o rosto virado paro lado, provavelmente não querendo ver aquela face demoníaca. Ao lado dela, estava Snake junto a outro homem, um asiático, mas não era um simples asiático, aquele asiático tinha uma pele completamente negra, de uma forma que era impossível qualquer ser humano possuir, mas não era como se Marko estivesse se importando para qualquer coisa além do sangue que lhe era derramado na sua boca, afinal a Besta assumia e Marko só conseguia compartilhar de tudo o que a Besta via e sentia naquele momento.

Os dois conversavam:

Asiático: - Ele já voltou...

Snake: - Nah... Ainda está em Frenesi... Só vai voltar quando se recuperar.

Asiático: - Podemos confiar nele?

Snake: - Confiar eu não sei, mas chequei as "credenciais" antes de você chegar, ele é um Obertus, Renevante Tzimisce, ao menos é da Espada.

Asiático: - Como você pode ter certeza?

Snake: - Nosferatus, amigo... Nosferatus...


O asiático de pele enegrecida então cala-se e Snake voltava sua atenção para Marko e a menina. Logo Snake tirava o pulso da moça do braço de Marko e lambia a ferida dela, logo ele mandava outra, dava o sangue dela a Marko, e depois outra e por fim outra... Marko já não sentia mais fome, ainda podia se alimentar, sentia isso, mas aquela fome voraz e agora a certeza de que seus captores não eram inimigos e sim aliados em potencial, assim Marko sentia sua furia ceder completamente, a Besta voltava ao seu cantinho escuro devolvendo à Marko todas as suas ações de volta. O Asiático comentava com Snake:

- Os olhos dele...

Snake apenas concordava com a cabeça, parecendo notar que Marko voltava a si, e então ele retira a estaca de Marko e entregava ao asiático. Snake falava:

- E aí garoto, ta calminho agora?

Aquilo era uma pergunta que Snake sabia a resposta, afinal tinha retirado a estaca de Marko com essa certeza, e como Marko não havia sido ferido novamente na garganta ainda conseguia falar com alguma dor, mas de forma alguma conseguia se levantar, afinal seu corpo estava a uma cutucada de desmanchar por completo.



Asiático - Aparência 4 (considerar uma pele tão negra que o tornava impossível de ser uma etnia mortal comum)

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Mensagem por Eve Blackrose Qua Nov 02, 2016 8:44 pm

Baruch King, O Anjo Caído
Força de Vontade: 7/7
Pontos de Sangue:15/14  
Vitalidade: ok




O Lasombra se encontrava próximo à entrada de Henderson, regiões ermas...

A noite estava estrelada, céu limpo e o frio do Mojave afetava apenas à Felix, seu fiel lacaio, mas mesmo com a temperatura baixíssima, Felix era durão demais para exibir qualquer sinal de fraqueza, e mudança brusca de temperatura era uma delas.

Felix observava a "não-figura" de Baruch pelo espelho do retrovisor. Ele não via seu mestre, ma s sabia que ele estava ali, no reflexo da direção que estava olhando. Felix ergueu um sorriso de canto após Baruch chama-lo de "amigo" e disse:

- Dever dado a nós é dever cumprido, meu mestre.

A confiança de seu lacaio era palpável, e era a confiança que Baruch transmitia a ele de que sairiam por cima aquela noite que incentiva mais o servo do Anjo Caído.

Aos poucos, Felix ia encostando o carro próximo à placa de "Bem Vindo à Henderson, população X". A estrada estava deserta, aquele era o local onde Anne havia indicado à Baruch que a esperasse, e corretamente seu lacaio parara no ponto. Após isso, só bastava esperar, enquanto isso, Baruch poderia jogar conversa fora com seu lacaio se quisesse, ou preparar melhor seu armamento, ou os dois, pois dificilmente legalistas sairiam sem luta e se houvesse luta, seria uma sangrenta e perigosa, talvez não-vidas seriam perdidas àquela noite, se houvesse resistência.

Cerca de quinze minutos se passaram e Baruch podia ouvir ao longe um som pesado ecoando com os ventos da estrada deserta. O Lasombra olhava na direção do som e via um comboio de motoqueiros se aproximando. As motos eram potentes, fortes, rapidamente já era possível ver quantos motoqueiros haviam e eram um bando de cinco motoqueiros, sendo um deles, Anne, sua criadora e mentora.

Baruch poderia esboçar um sorriso ao ver sua criadora chegando, mas ao que parecia, não era ela que estava no comando ali. Não... Quem vinha de frente à Anne, era um homem, estranho, alto, loiro e com uma expressão duvidosa. O grupo da Inquisição reduzia a velocidade...

Ambos já paravam, Baruch estava fora de seu carro para cumprimentar sua senhora e seu bando. Anne ia na frente, e cumprimentava sua cria, diante de todos, com um aperto de mão.

- Boa noite, Baruch. Quero que conheça meu atual Ductus pra essa expedição...

Ela então estende suas mãos em direção do loiro estranho e alto.

- Este é Veigar, um Malkavian Antitribu.

Veigar, se aproximava de Baruch e cumprimentava o mesmo segurando as duas mãos para um toque um tanto amigável.

- É um prazer conhecer o anjo caído... Anne...

Ele fita Anne, e depois Baruch com um olhar profundo que parecia insinuar que atacaria ao Lasombra a qualquer momento:

- ...Anne... Fala muito bem de você.

E após cumprimentar Veigar, Anne apresenta aos outros membros do bando.

- Está é Kendra Wong, do clã Toreador Antitribu, uma exímia Sacerdotisa..


Kendra cumprimenta Baruch juntando as duas mãos e um meneio de cabeça, tal como se fazem os antigos orientais, e continuava com a mulher negra:

- Esta é Sascha Bahul, Serpentes da Luz.

Sascha apenas meneia sua cabeça com um sorriso singelo e simpático para Baruch ela pareceria ser uma moça gentil, mas calada, e por fim ela apresenta o ultimo, um velho de tapa-olho que parecia ter saído de estórias antigas do Texas.

- E este é Old Heaven dos Brujah Antitribu

Old Heaven era pouco de cerimônias, já chegava alegre, sorridente, se achando um cara legal e cumprimenta Baruch com um abraço forte, como se fossem velhos amigos de batalha:

- E aí meu caro Anjo!!! Que reputação legal heim? Queria eu ter um apelido legal destes, ao invés disso me apelidaram com uma coisa brega que nem lembro do que que é!!!

Aquele era um bando que parecia ter pouco em comum, mas seu Ductus era um Malkavian Antitribu, talvez isso fizesse mais sentido do que deveria fazer.

Anne - Aparência 3:

Veigar - Aparência 3:

Kendra Wong - Aparência 4:

Sascha Bahul - Aparência 4:

Old Heaven - Aparência 2:
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Mensagem por Lord_Suiciniv Qua Nov 02, 2016 9:20 pm

Chegava em Henderson em minha moto de alta octanagem, presente do primigenie brujah de Glover, eu fazia 200km/h sem nem piscar e adorava a sensação do vento em meu corpo, aquilo sim era liberdade, seria o mais porto que eu conseguiria chegar de voar.

Enquanto dirigia pela cidade, eu olhava em volta em busca de um bar suficientemente mal encarado, onde eu pudesse conseguir informações a respeito de vendedores ilegais de armas. Certamente eu não conseguiria nenhuma informação de um vendedor top de linha, mais para começo de conversa um pé rapado já estava de bom tamanho, eu poderia encontrar os top de linha em outro momento.
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Mensagem por Eve Blackrose Qui Nov 03, 2016 1:13 pm

Lincol Duarte Nóbrega
Pontos de Sangue: 12/08
Força de Vontade: 8/8
Vitalidade: OK



O frio escaldante do deserto Mojave era a sensação mais libertadora que o Brujah sentira nesses poucos dias de abraço... Cortando o vento e a estrada noturna, tendo a única iluminação o farol de sua poderosa moto e as estrelas do céu, Lincol já avistara Henderson pela estrada sul, e aos poucos a visão plana de terras negras, morros escuros e plantar semi-mortas deram lugar para propriedades, casas e estabelecimentos.

Ele já estava entre a população, via pessoas caminhando e passeando indo para baladas, para casas de entes querido, ou qualquer outra coisa que suas vidas comuns poderiam limitá-los.

Era rondando por ali, que o Brujah procurava algo em particular, algo que ele sabia identificar onde encontrar... Um lacaio competente que seria capaz de lhe dar poder, poder de fogo! Poderia não ser simples, afinal um rosto novo por aí querendo entrar no mundo do crime local? Não era qualquer um que abriria a porta para ele facilmente... Mas aquilo não era um desafio tão grande se considerar que Lincoln era um monstro noturno que era perfeitamente capaz de fazer qualquer um dar a ele o que queria...

Assim, após mais ou menos uma hora de procura de onde ficava a área mais suburbana de Henderson, o Brujah encontrava comboios de motoqueiros, pessoas estranhas juntas em vielas usando capuzes e bonés, mulheres feias, lindas e até mulheres que não eram mulheres se encontravam prontas para o primeiro pervertido que quisesse uma gozada fácil. Lincoln não procurava nada que pudesse se achar facilmente à venda como sexo e drogas, sua busca era mais profunda e violenta, e era num bar um tanto suspeito que haviam carros parados, motos, pessoas bizarras e uma música bem abafada que ele podia ter a quase certeza que encontraria o que buscava.

Lincoln estacionava sua moto onde mais achasse adequado, Lincoln era facilmente percebido por todos graças àquela beleza que ele montava, mas também não era qualquer um que iria meter-se à besta com um troglodita daquele tamanho.


Ele entrava no bar, via pessoas estranhas, lá não havia discriminação, homens e mulheres se pegavam uns com os outros sem fazer cerimonia, a iluminação era quase inexistente com luzes escuras e fluorescencetes verdes e roxas ascendendo e apagando no ritmo da música. O cheiro de maconha era forte no ar... Passava por algumas mesas e via grupos, tanto de engravatados chiques quando de baderneiros cheirando o pó mágico nas mesas, nem mesmo Lincoln, achava que era bom se meter com aquela gente, pelo menos não sozinho, e em uma das raras vezes, as pessoas à volta viam Lincoln, o sangue novo no pedaço, como uma presa a ser abatida. O Brujah sentia que mesmo sendo um vampiro, talvez aquelas pessoas tivessem feito coisas tão terríveis, ou piores que ele.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Qui Nov 03, 2016 7:41 pm

- Dever dado a nós é dever cumprido, meu mestre.

-- E assim será, por toda a existência, Felix...

Enquanto os minutos se passavam, enquanto Baruch estava à espera de Anne, o Inquisidor iria engatilhar suas armas de fogo, fazendo o mesmo com a escopeta que Felix provavelmente usaria.

A Barret seria utilizada naquela noite pelo próprio Inquisidor. Em seu plano pessoal, ele mesmo daria fim à existência do Paladino, antes de ele e sua mentora entrarem no Banco, em busca de Gregoire.

A aproximação de um grupo de motoqueiros chamava a atenção do Guardião, e a presença de sua mentora entre eles era ainda mais estranha, principalmente por não ser ela a estar em posição de liderança. "O que aconteceu, Anjo?" Preocupação, surpresa e - principalmente - desconfiança pairavam sobre a mente do Lasombra. E, após o grupo aproximar-se, ele observaria com atenção o que se passava ali.

- Boa noite, Baruch. Quero que conheça meu atual Ductus pra essa expedição...Este é Veigar, um Malkavian Antitribu.

O tratamento de Anne à Baruch era, no mínimo, estranho. Os dois sempre foram ''íntimos''.  "O que está acontecendo, Anjo? O que fizeram com você?"

-- Ann. - Baruch retribuiria o gesto, com um aperto de mão medieval. -- Seu Ductus? - O semblante de Baruch era óbvio. O fato de não ser Anne no comando daquilo não o agradava. Principalmente se este 'ductus' influenciava tanto a forma como Anne tratara a única cria com a qual mantém contato. Não é possível que um ductus qualquer - Principalmente um Lunático - seja mais capacitado à liderança que uma Inquisidora Anciã, mais experiente que a maior parte dos membros da Facção

- É um prazer conhecer o anjo caído... Anne......Anne... Fala muito bem de você.

-- Veigar... - Baruch pronunciava seu nome com uma certa relutância. Aquilo não agradava em nada o Inquisidor, e o olhar do Malkaviano irritava-o profundamente. Quanta petulância.

Enquanto aperta a mão do Lunático, vestindo luvas de couro negro que cobriam toda a pele de seu braço - até os cotovelos - que impossibilitavam o contato direto, Baruch encararia-o aproveitando-se disso para ler a aura do Malkaviano.

- Está é Kendra Wong, do clã Toreador Antitribu, uma exímia Sacerdotisa..
-- O Clã da Rosa... É um prazer conhecê-la. - Baruch acenaria com a cabeça, em resposta ao gesto da sacerdotisa.

- Esta é Sascha Bahul, Serpentes da Luz.
"Mas que porra é essa? Uma cobra entre atacará conosco?!" Baruch esticaria a mão em direção à serpente da luz, com o intuito de cumprimentá-la. A todo momento avaliando as reações de todos os vampiros ali - Incluindo de sua mentora - Enquanto a outra mão do Inquisidor, sua mão hábil, estava pousada sobre a empunhadura de sua espada, como estivera desde o momento em que o bando havia sido visto. -- É um prazer conhecê-la.

- E este é Old Heaven dos Brujah Antitribu

- E aí meu caro Anjo!!! Que reputação legal heim? Queria eu ter um apelido legal destes, ao invés disso me apelidaram com uma coisa brega que nem lembro do que que é!!!


-- Interessante... - Dizia o Anjo após o brujah soltá-lo. -- Nem sempre nossa reputação faz jus aos nossos feitos. Ou talvez alguns tenham mais sorte que outros, ao serem homenageados. De qualquer forma, é sempre possível mudar a forma como somos reconhecidos quando trabalhamos da forma que trabalhamos, não é mesmo?

-- Bem, creio que eu não precise me apresentar, Anne já deve tê-lo feito por mim. - Baruch olhava para sua mentora, como se esperasse algo dela naquele momento. -- Se me permitem, tenho um assunto à tratar com Anne. Se importa, Ann?

O Inquisidor faria um gesto indicando um caminho para Anne, e então andaria alguns metros, afastando-se dos vampiros do bando. Assim que estivesse sozinho com sua mentora ele diria

-- Têm alguma coisa errada. Você não está liderando isso, Anjo. Esse Ductus -Baruch praticamente cuspia essa palavra -- está nos vigiando. Por quê?
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Mensagem por Abigail Sex Nov 04, 2016 9:04 am

Não vou negar que eu não esperava a atitude daquela funcionária, que tinha facilitado e muito as coisas. Eu quase não podia acreditar que alguém não se importava com um intruso ali e um sorriso surgia em meu rosto, obviamente eu o continha mas me alegrava por dentro. Eu observava que havia roupas sujas, limpas e lavando. Havia todo o tipo de roupa ali! A mulher não queria ser incomodada “-Ótimo! Melhor, impossível!” Me sentia o Jack Sparrow do filme Piratas do Caribe que eu tinha assistido outro dia. Às vezes um vampiro faz esse tipo de coisa para tentar se sentir normal... Eu podia escutar a trilha sonora tocando de algum lugar, e por um instante até fazia aquela cara desconfiada de Jack, com seu andar compassado enquanto recolhia para mim as roupas necessárias.

Antes de sair, com as vestimentas em meu braço esquerdo, dava uma última olhada para a funcionária e abria a porta. Colocava, furtivamente, a cabeça para o lado de fora (caso não haja aquela pequena janela de vidro) e esperava o corredor dar aquela limpada básica para sair. Ao sair dali imediatamente já me ofuscava. Não queria ser abordado por um médico me dando ordens para me apresentar em alguma enfermaria ou sala de cirurgia. Uma vez ofuscado, vestiria as roupas ali mesmo no corredor, tomando o cuidado de ficar em um canto e fora do rumo de alguma porta. Depois, sigo para as demais dependências para cumprir a segunda parte do plano: encontrar um lugar onde eu poderia usar Metamorfose 3 para passar o dia sem ser incomodado.
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Mensagem por Eve Blackrose Sex Nov 04, 2016 9:45 pm

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Baruch não fazia questão nenhuma de demonstrar seu desagrado com a situação, e mesmo assim, todos os Cainitas cumprimentaram o Lasombra educadamente, como se não tivessem percebido, ou simplesmente não se importassem com o desgosto do ancilla. Mas o lado bom é que ele sabia que mentora na verdade o tratara "formalmente" porque estavam a trabalho, na frente da Inquisição, ou seja, aparência profissional, era algo que Anne sempre presou separar relações pessoais das profissionais.

Quando checou a aura do Ductus Malkaviano, além da palidez da aura, as cores que elas emitiam eram.. Estranhas... Indistinguiveis, pareciam dançar em volta do Malkavian de forma aleatória... Mas Baruch sabia o que aquilo significava e infelizmente não lhe dizia nada que ele já não soubesse, era Veigar era um vampiro e que era psicótico.

Ao final de cumprimentar todos os membros do bando e pedir licença aos Inquisidores para ter uma conversa em particular com Anne, a mesma responde algo que provavelmente deixaria Baruch mais desconcertado do que já estava:

- Sim, claro Baruch... Mas sei que o que tem a dizer pode esperar até terminarmos nossa expedição, ela é importante e não devemos tardar. Agora, podemos ir?

Perguntava à Baruch, mas conhecendo sua criadora e mentora, ele via nos olhos da mesma um tipo de olhar que ela não costumava emitir a Baruch, um olhar disfarçado de repreensão, de quem não queria ser contrariada, um olhar que apenas Baruch compreenderia de tanto conhecer sua senhora, ela estava sendo discreta para não fazer uma reprimenda à sua criança na frente do bando, mas todos esperavam o consentimento do Lasombra ancilla para que pudessem ir fazer em Henderson o que vieram fazer.

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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Nov 05, 2016 9:11 am

Eu entrava no bar e rapidamente notava a qualidade de pessoas que frequentavam aquele estabelecimento, eles eram piores do que eu certamente. Eu era um vampiro, uma aberração da natureza, um amaldiçoado, minha propria existencia vai contra o ciclo natural das coisas, todas as coisas que eu fiz de errado nesta não vida, foram por ser um vampiro, foram graças aos poderes de vampiro, mas aquelas pessoas não, eles não tinham essa desculpa, seja lá o que ela tenham feito de ruim em suas vidas, foi por puro instinto delas, ainda que humanos, eles eram podres até a alma, e eu podia sentir isso no ar. Talvez o ser humano seja de fato a criatura mais vil que já pisou nessa terra...

Eu caminho entre as mesas, sem perder a postura de forte, nesse tipo de ambiente aqueles que parecem fracos são rapidamente abatidos, e eu estava sozinho o que caracterizava uma desvantagem para mim.

Me sento em um dos bancos do balcão e chamo a atenção do barman. - Vem ca, camarada, você tem ai um old parr? - O olhava com uma expressão seria, de poucos amigos.
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Mensagem por Eve Blackrose Sáb Nov 05, 2016 5:34 pm

Rian
Pontos de Sangue: 12/15
Força de Vontade: 6/7
Vitalidade: OK


Rian divertia-se com a situação, por dentro estava rindo e imaginando-se protagonizar um filme de ação/comédia sendo ele um personagem excêntrico e malandro em alguma furada que deu-se de um rumo totalmente improvisado, e talvez fosse exatamente essa a situação mesmo.

O vampiro pegava as roupas, a mulher um pouco de cara fechada, séria, dobrava as mesmas roupas ainda no cesto, ela então tira o celular do bolso e começava a mexer nele, sorria, parecia ter lido alguma coisa que tivesse gostado, então imediatamente começava a digitar alguma coisa e então botava o celular no bolso novamente contendo o largo sorriso que queria dar.

Rian, por seu lado, já dava no pé... Ele via o corredor e via alguns transeuntes no hospital que passavam, mas assim que vê a brecha que precisava ele já saía e ficando em uma área próxima do lixo, ele começava a se trocar enquanto estava ofuscado, logo, o Gangrel já tinha trocado suas roupas e estava exatamente como um enfermeiro, porém com suas antigas roupas em mãos, e um buraco no peito e uma mancha de sangue e sua antiga camisa e nesse momento, o Gangrel podia gelar-se mais do que seu corpo sem vida, uma enorme sorte de a mulher não ter visto aquela mancha de sangue e o furo do tecido no local do peito, o único momento que a atenção dela tinha se voltado a ele era quando estava ainda abrindo a porta e não tinha posto totalmente seu corpo para dentro da lavanderia, a porta barrara a visão daquele empecilho.

Assim, ofuscado, com suas antigas roupas sujas em mãos e ainda ofuscado, ele já começava a procurar o que queria, algum lugar com terra que poderia usar para se fundir com a mesma, uma espécie de jardim externo, provavelmente... Mas infelizmente, procurando por aí, ele só cruzava com regiões internas, o hospital não tinha um jardim, ou um local mais natural para o lazer, infelizmente ele só lembrava de ter visto algo parecido próximo à entrada principal, lá para o lado dos estacionamentos.
Eve Blackrose
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Mensagem por Eve Blackrose Sáb Nov 05, 2016 5:44 pm

Lincol Duarte Nóbrega
Pontos de Sangue: 12/08
Força de Vontade: 8/8
Vitalidade: OK


Lincoln rapidamente entendia que naquele lugar ele devia ter todas as antenas ligadas, pois era como se sentisse que ao menor sinal de guarda baixa, qualquer uma daquelas pessoas poderia avançar diretamente com uma faca cravada nas costas só por que não teria ido com a cara do grandalhão.

Já partindo para o que lhe interessava, o Brujah já chegava até o bar, onde havia algumas pessoas estranhas sentadas, duas delas não dava pra diferenciar se eram homens ou mulheres, eram estranhas demais para distinguir, elas, ou eles, olhavam para o Brujah como se quisessem um pedaço daquela carne morena e musculosa, mas nada falam, ele já chamava a atenção do barman, que não era um homem e sim uma mulher, uma mulher que a priori seria muito bonita, se não fosse por uma enorme cicatriz profunda que lhe vinha deste o olho esquerdo, passando pela bochecha e chegando nos lábios superioes, a mulher então respondia, com uma voz deliciosa de se ouvir:

- Claro bonitão... Serão duas?

E dava um sorriso de canto, como se estivesse insinuando alguma coisa.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Nov 05, 2016 11:55 pm

Me distraia por um segundo com a aquelas duas figuras sem genero ao meu lado, tentando identificar o que eles seriam, mas ao me dar conta que estava sendo indelicado, retornava minha atenção a mulher do bar.

Putz, essa cicatriz no rosto dela fodeu tudo, porém eu posso levar ela para a cama, e conseguir mais facil a informação que eu preciso, ela certamente está precisando de uma boa foda e ficará tão grata que talvez me de a informação que eu preciso.

Eu abro um sorriso para a garota do outro lado balcão e lhe respondo. - Claro, o que faz uma bela moça como você trabalhando em um lugar como este? - Tentava jogar um charme também para a ela.
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Mensagem por Winterfell Dom Nov 06, 2016 6:01 pm

Meu estado só pode ser descrito como lamentável... isso sendo benevolente... CARALHO... lembrava um trapo humano e me sentia dessa forma também, todo fudido como estava. Serro a mandíbula, tentando conter melhor a dor e me impedir de urrar. Tanto de dor, quanto de vergonha dessa merda toda.

ConTROLE-SE, CONtrole-SE... Por mais que a dor fosse delirante, não podia ficar simplesmente rolando de um lado pro outro e gritando... Ainda que seja essa a vontade que tenho... Isso podia até me ajudar a dar vazão e controlar a dor, mas não ajudaria em nada minha situação. PENSE CACete...peNSE PORra. Ainda tinha que bolar um jeito de contornar esse merdeiro... o que alucinado de dor como estou... parece cada vez mais difícil. UmA roTA DE fUGa oU AO meNOS, AGueNTar o INterROGaTÓRio TIraNDO maIS INformAÇÕES do QUE daNDO. Ainda me mantinha consciente e "relativamente pensante".  

DRoGa... Tento me concentrar no homem, mas doía tanto ... manter meus olhos abertos já era um esforço hercúleo. CaRAlho! SErio sEU PUto!? Ainda assim tava claro que o lamparão dos infernos ia me atacar! VEM! ENtãO! Talvez em outra situação, visse a contradição de permitir minha cura só pra me estaquear... agora contido, com meus olhos semicerrados como estão... não vejo quase nada...

Só enxergo ele se aproximando, suas intenções obscuras claras enquanto essa dor alucinante me consome.

- He he... Você pode me chamar de Snake, é como todos me chamam, mas isso na verdade não importa...

VEm ENtão CARALho! Não importa o quão fodido estou, não vou ser diablerizado assim! NÃo voU Ser DIABleriZADO de forMA NEnhumA! neM FUdenDO! TOma NO Seu CU!

Sinto a Besta romper a superfície irada, mas não tento conte-la. Conter? Não, jamais! em vez disso compartilho com ela minha irada, faço de sua força minha arma. Ao ponto de não saber sequer quem se atirou primeiro contra o homem... minha Besta ou Eu. (Ataque)!

- Ai, mas que merda!!!

Crack ... Meu peito cede e algo se aloja lá, com uma dor se é que isso é possível ainda mais causticante do que tudo que tinha sentido até então. - Haarrr! NÃOOOOO! E todo vai se esvaindo... NÃOOoooo! se apagando.... Nãooo pode acabar .... minha existência engolida pelo abismo. assim....

E sem poder para mudar esse destino, falho pela primeira e ultima vez... inconformado enquanto me dou conta do fim ...

Spoiler:

Algum momento qualquer e incerto depois: nãoooooo...... H..am? Ainda confuso, vou voltando a racionalidade e dando-me conta aos poucos. ESTOU AQUI! Não tinha morrido! Não! Não eu! ISSO PORRA! Nunca pensei que ficaria feliz por me perceber estaqueado... mas aqui estava eu... vivendo esse dia improvável e ainda assim dolorosamente real.... Haaaaarrrrrr! O breve momento de consciência logo sede lugar a violência. Haaaaarrrrrr! e a Besta irrompe mais uma vez! Contida apenas pela estaca.  

Não sei ao certo quanto tempo se passou, não sei sequer se estamos na mesma noite mas começo a sentir a suculência e um gosto incrivelmente bom e inconfundível escorrer por minha garganta! SIM! Mas no que isso implicava? CARALHO NÃO!! NÃO PORRA! TÃO ME PRENDENDO AO SANGUE! FILHOS DA PUTA! Sei que precisava de sangue, mas logicamente não queria ter minha vontade vinculada e manipulada por esses putos. Contudo também não conseguia me refrear. Faminto como estava, não podia reprimir meus instintos e a fome sobrepujava toda e qualquer pequena racionalidade já presente. Continuo bebendo como se não houvesse amanha, o que de fato bem podia acontecer se não bebesse.      

Sentia que havia algo a mais na sua boca, um pulso, seus olhos abertos, vermelhos de demoníacos viam uma moça que estava doando sangue a Marko com o rosto virado para o lado, provavelmente não querendo ver aquela face demoníaca. Ao lado dela, estava Snake junto a outro homem, um asiático, mas não era um simples asiático, aquele asiático tinha uma pele completamente negra, de uma forma que era impossível qualquer ser humano possuir, mas não era como se Marko estivesse se importando para qualquer coisa além do sangue que lhe era derramado na sua boca, afinal a Besta assumia e Marko só conseguia compartilhar de tudo o que a Besta via e sentia naquele momento.

Asiático: - Ele já voltou... Snake: - Nah... Ainda está em Frenesi... Só vai voltar quando se recuperar. Asiático: - Podemos confiar nele? Snake: - Confiar eu não sei, mas chequei as "credenciais" antes de você chegar, ele é um Obertus, Renevante Tzimisce, ao menos é da Espada. Asiático: - Como você pode ter certeza? Snake: - Nosferatus, amigo... Nosferatus... O asiático de pele enegrecida então cala-se e Snake voltava sua atenção para Marko e a menina. Logo Snake tirava o pulso da moça do braço de Marko e lambia a ferida dela, logo ele mandava outra, dava o sangue dela a Marko, e depois outra e por fim outra... Marko já não sentia mais fome, ainda podia se alimentar, sentia isso, mas aquela fome voraz e agora a certeza de que seus captores não eram inimigos e sim aliados em potencial, assim Marko sentia sua fúria ceder completamente, a Besta voltava ao seu cantinho escuro devolvendo à Marko todas as suas ações de volta. O Asiático comentava com Snake: - Os olhos dele... Snake apenas concordava com a cabeça, parecendo notar que Marko voltava a si, e então ele retira a estaca de Marko e entregava ao asiático.


Finalmente sinto minha mente se atentar, voltando a funcionar e maquinar como nunca deveria ter parado de fazer. Eles me alimentaram com barris, consequentemente não estou preso a nenhum laço de sangue. São Sabás e o asiático claramente é um Anjo de Cain (Assamita AT) Alem disso já sabem exatamente quem sou, o que na verdade acabou sendo bom. Posso ainda ter minha não-vida justamente por isso. Contudo continuo em uma situação desfavorável e a mercê da boa vontade desses putos. Agora...esse Snake se tinha lembrado seu nome direito Tem 2 carniçais caninos, ao menos 4 barris a disposição e bons contatos com os Bichos, (Nosferatu AT) conseguir informações a meu respeito seria ao menos difícil, mas ele não parece ter tido nenhuma dificuldade nisso... Droga... alem disso, não tenho ideia de onde estou, nem quantos outros Cainitas estão com ele. Provavelmente esse Assamita esta ai no caso "do tira bom" não dar certo e o "tira mal" ter de entrar em ação. Todos sabem que os assamitas são os segundo melhor no que diz respeito a tortura no Sabá. Os primeiros é claro, são os Demônios (Tzimisces). Enfim ele não me matou e enquanto tiver minha não-vida "o jogo" continua. (Continuo querendo ganhar a todo e qualquer custo). Mas preciso aproveitar essa oportunidade e jogar bem, já tive minha cota de jogadas ruins e preciso começar a mudar esse jogo agora.    

Snake falava: - E aí garoto, ta calminho agora? Aquilo era uma pergunta que Snake sabia a resposta, afinal tinha retirado a estaca de Marko com essa certeza, e como Marko não havia sido ferido novamente na garganta ainda conseguia falar com alguma dor, mas de forma alguma conseguia se levantar, afinal seu corpo estava a uma cutucada de desmanchar por completo.

Embora ainda doa, vou me esforçando para falar. Da forma que minha garganta em frangalhos me permitir. - Cal..mo e pro..fundamen..te infeliz. Como.. vo..cês pode..m ver. Tó...tendo..uma...no..ite...de...merda. Não tenho muito "senso de humor", mas considerando meu estado lamentável de "carne moída humana" me valer de algum "humor negro" não devia ser difícil. Alem disso era um bom mecanismo de defesa e evasão. Começo a me curar. (1 PdS para Cura, depois +1, e +1 até essa dor dos se tonar mais suportável). - Aind..a estamos...no ce..miteri..o?
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Mensagem por Abigail Dom Nov 06, 2016 7:44 pm

Vendo a mulher sorrindo sozinha para o celular eu imaginava: “- Marcando o esquema, né safada?!” Eu por outro lado nunca tinha tido uma vida bohemia e nem tinha “aproveitado” a juventude como a maioria dos garotos e garotas comuns. O velho mestre era muito rígido. Eu e minha irmã tínhamos horário marcado para voltar pra casa e eu treinava no dojo à noite e durante o dia tinha que estudar e fazer o meu treinamento particular com o velho mestre. Meu treinamento era muito mais rígido que o da maioria, pois o velho mestre que me fazer um verdadeiro artista marcial, minha faixa era uma faixa preta de verdade. Logo eu esquecia esses pensamentos e me concentrava novamente no que eu estava fazendo.
Assim que saio no corredor, e depois de trocar as minhas roupas percebo que minha camisa estava furada e suja de sangue... “- Ufa! Que sorte!” Aquela roupa velha não me serviria mais. Em minha casa eu tinha outros kimonos, até seria legal ter uma desculpa para voltar lá, afinal eu sentia muitas saudades de minha irmã... Madrecita também vinha em mente. “- Aaaaarh! Preciso me concentrar e esquecer essas duas!”. Eu voltava na lavanderia, ao passar pela porta eu nem ligava mais para a Ofuscação, afinal eu já estava vestido como um funcionário do hospital. Apenas jogava minha roupa velha em algum cesto de lixo de roupas ali mesmo na lavanderia e saía novamente.

Desafiar o perigo me fazia sentir vivo novamente (caçador de emoções). Eu parecia gostar de brincar com o risco, com o perigo. Eu notava que não havia nenhum jardim dentro do prédio, isso significava que na hora de dormir eu teria que procurar um lugar lá fora. “- Ok, não tem problema. Depois eu vejo isto.”

Minha próxima ação agora seria dar uma checada na enfermaria e no banco de sangue do hospital. Isto poderia me ser útil. Agora que eu estava vestido como um enfermeiro, com meu rosto coberto pela máscara ninguém me reconheceria e eu poderia ter acesso a qualquer compartimento daquele hospital. E se alguém me reconhecesse? Ou algum médico me mandasse fazer algum trabalho? Bem... isto seria divertido (caçador de emoções).

Procuro o banco de sangue do hospital. Não pretendia entrar lá. Queria apenas memorizar a sua localização e reparar que tipo de segurança tinha o lugar. Se o acesso era livre e qualquer enfermeiro podia fazer retirada de bolsas de sangue, ou se tinha algum encarregado que ficasse responsável por fazer o controle do estoque. Depois eu sigo de volta para a sala de cirurgia para conferir se “minha garota” havia sobrevivido.
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