A CASA DO SOL NASCENTE - Parte II

- Certo... - responde Anna, com a voz meio incerta. Sua expressão claramente desgostosa. Enquanto abaixa para ajudar o homem a acordar Orgewalska, continua: - Posso fazer, mas como você passou por ela sem danos? - e franze a testa. Pensando bem... - ...visíveis?

- Ofuscação. - E então lhe ocorre que talvez ela não saiba o que é isso. - É tipo ficar invisível, só que diferente. Infelizmente, só funciona pra mim. Ela é bem alta, então se você fizer a tal da nuvem na altura da cabeça dela, devemos ter uma chance de passar sem que eu e Orgewalska percamos a visão. - E então, a parte chata. - Esse método não vai ser tão sutil quanto a ofuscação, então é bom você se preparar pra correr bem rápido...

- É claro que talvez a velha bruxa tenha algum meio mágico transcendental de nos ajudar, se ela resolver acordar da soneca.

- Ah, entendi. E ela estava acordada? Porque se sim, você não acha que quando ela perceber a súbita mudança no ambiente vai querer se movimentar? - E, de repente, pensa numa coisa. - Se ela for pro lado que a gente tá indo, meio que já era o plano. Não vai dar pra passar. De novo.

Ainda sacudindo a senhora de leve, Anna diz, olhando-a:

- Mas você tem razão. Talvez ela tenha alguma solução.

- Obviamente eu já pensei nessa possibilidade. - Sr. Gam diz, austero. - E é por isso que tomei o cuidado de adicionar a parte "é bom você se preparar pra correr bem rápido". - Na cabeça dele, é esse tipo de lógica infalível que o torna tão formidavelmente astuto em relação às pobres mentes letárgicas do resto do planeta.

- Nada de mais. - Ele mente. - Dei uma olhada nos salões, mas não consegui determinar a fonte. - Enquanto uma parte de seu cérebro conversa com a velha, a outra parte analisa os prós e contras da possibilidade de matar ela e a neófita, mas ele conclui que não valeria a pena... faltaria uma pessoa, de qualquer maneira.

- Tenho um ponto de encontro marcado com Madrecita e os outros, mas nós temos que passar pelo salão principal onde está a Rainha. - Ele explica. - O plano A é Anna atordoá-la com uma nuvem negra enquanto passamos correndo. Você teria alguma ideia melhor? - Ele pergunta, esperançoso.

- Bom... - Ele se prepara para verbalizar o mapa que Madrecita lhe desenhou. - Há um salão central, onde fica a Rainha dos Ossos. Ela está protegendo um aparato flutuante que parece importante, e aparentemente não sai dali por nada. Neste salão existem doze corredores, cada um dando para salões externos que, por sua vez, estão conectados entre si. - Ele vai desenhando a coisa toda no ar com os braços, na tentativa de tornar mais claro. - Agora, você pode notar que isso parece muito com um relógio, não é? Não é pra menos, a luz do Sol dura uma hora em cada sala, circulando constantemente. Nós estamos, nesse momento, no salão equivalente à hora X - Sendo X o salão correto em que estão. - E nós vamos correr para o salão Y. - Sendo Y o salão onde está o laboratório onde marcaram de se encontrar.

- Mas... - De repente ele desanima, abaixando os braços e encostando-se à parede, pensativo. - Existem teias por todo o salão central. Não vai ser simples passar correndo, precisamos caminhar ali com cuidado. Talvez o plano da nuvem negra não seja assim tão bom, afinal de contas... - E, por algum tempo, ele rende-se ao silêncio de sua mente trabalhando.

- Podemos dar a volta por fora, passando pelo salão de ilusões... - Ele murmura meio baixo, mas alto o bastante para que as mulheres ouçam. - Mas pra isso precisaríamos dar um jeito de vocês duas não se suicidarem. - E nesse momento ele se arrepende de ter acordado a velha de seu desmaio. - Você conhece algum meio simples de entrar em sono profundo, senhora Orgewalska? - A velha é uma caixinha de surpresas, não custa perguntar.

Paralelamente, o Ravnos tenta mentalizar onde mais ou menos deve estar a luz do Sol nesse momento. Ele terá que cruzar com ela para ir diretamente até o ponto de encontro? Ou talvez seja melhor considerar dar a volta pelo sentido horário?

Chai escreveu:-Gilbert estar procurando uma saída não me alivia... *fala baixo dando de ombros* - Vai que ele vai embora sozinho, né? *uma voz murcha, enquanto seguia David. Os olhos bem atentos mesmo na escuridão, o ofalto aguçado tentando sentir a presença das aranhas pelo cheiro.*

-Não é absurdo pensar que Madrecita ficou aqui por tanto tempo e só agora, com nossa ajuda, ela se vê na esperança de sair? *suspira, mas quando ele joga o sobretudo ela para de falar, isso poderia atrair as aranhas.*

Se havia alguém que estava deixando David confuso era, Madrecita. As palavras de Laura apenas alimentavam ainda mais a duvida que já havia no interior do vampiro. Por que um membro Sabá seria tão receptivo ? Ele já deveria ter percebido que toda aquela encenação na sala da rainha dos ossos tinha um fundamento e ele precisava alertar Laura disso. Assim que tivesse uma chance David usava sua audição aguçada para localizar Laura e segurar firmemente sua mão mais uma vez, não poderia ficar perdendo todo mundo o tempo todo. Todos precisavam sair dali bem. 

- Gilbert pode ser um Ancillae idiota e presunçoso a maior parte do tempo, mas ele não é burro. Sair com todos nós ajuda a chance dele tirar essa maldição que pode consumir a todos nós ! Mas você pode estar muito certa sobre Madrecita, ela pode saber de muitas coisas e pode estar escondendo muito do que sabe de nós. Ela é uma vampira Anciã e os anciões são mais ardilosos que William. Agora vamos para um lugar seguro até ele voltar. 

David apressava o passo, tateando pelas paredes ele tentava rapidamente chegar em algum lugar que tivesse luz suficiente para ele elaborar um plano para que pudesse conter aquelas criaturas. Ele tirava a camisa arremessando contra o lado paralelo ao qual iria, já que as criaturas sentiam o odor como principal sentido a roupa com seu perfume poderia ser útil. Quando alcançasse um ponto com visão se posicionaria afastado de Laura fazendo-a de isca e assim que o aracnídeo tentasse ataca-la ele a surpreendia pelas costas mordendo a criatura ferozmente.

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Iniciativa = Destreza+Raciocinio+1D10


* Ação Física Chave pela Reta Guarda = Forca + Briga +2 Dados Diff 6 Precisão +0 Dano Força


Próximo Turno 


* Ação Física Morder = Destreza + Briga Diff 6 Precisão +1  Dano = Força+1 Agravado

*Laura perceptiva as ações de David, achou interessante o lance da roupa, mas franziu o cenho ao pensar em tirar a própria blusa, já bem suja naquele momento. Ao contrário, se concentrou para quando as aranhas chegassem tivesse algum plano de ataque. Atacar, ai, ai... *

(Laura usará de Rapidez ao notar ou sentir a presença de uma Aranha (provavelmente a que David Agarrar), com o uso de suas facas tentará rasgá-la antes de ser atacada. Caso falhe, tentara se esquivar o mais depressa possível.)

David & Laura

Iniciativas

spoiler:

David e Laura estão em completa escuridão, sabiam que logo princesas chegariam era inevitável. David arquiteta um bom plano jogando seu sobretudo para uma direção oposta e deixando Laura como isca. Laura também estava preparada a vampira era corajosa.

Logo as caçadoras chegaram. Infelizmente a escuridão total não era algo a ser ignorado mesmo usando o auspicius ainda havia uma dificuldade de percepção. As aranhas acabam tomando a iniciativa. A primeira cai na armadilha de David e segue farejando o sobretudo. As outras duas lançam cada uma rapidamente um jato de teia em Laura e David.

Laura ainda tenta esquivar-se mas essa habilidade não era seu forte e a escuridão dificultava tudo. A toreador acaba sendo atingida e perde sua ação, apesar de estar usando rapidez e poder soltar-se em uma segunda ação ela não tinha força suficiente para isso. Agora laura esta presa em teias. David então salta sobre a aranha que havia prendido laura escapando do jato de teia da outra princesa que o atacava. Ele consegue agarrar-se ao seu alvo e ambos iniciam uma luta medindo forças. David era tão ou mais forte que a aranha, mas talvez a carapaça ainda escorregadia do monstro tenha dificultado o atrito e a princesa acaba libertando-se do agarão de David. Ele pretendia morde-la mas não teve sucesso!

David era forte e ele se vangloriava por sua força e robustez, uma das falhas do Toreador era que ele era bastante presunçoso. Com o controle da situação suas presas já estavam formes o suficiente para que a bocanhada dilacerasse a criatura, mas para sua surpresa, ela era viscosa e chacoalhante o suficiente para se desprender da chave de David em um ato de retirada. Para o vampiro aquilo alimentava um certo ódio e seu raciocínio agora se limitava apenas a terminar o que havia começado. Suas mãos com incrível velocidade seguiam em direção à um tubo localizado na boca da criatura humanoide em cima da estranha criatura, ele arrancava aquele tubo com toda força que sua potencia podia proporcionar. Logo qualquer um podia perceber que sua rapidez estava ativada e em movimentos rápidos ele viajava em um salto em direção a Laura, usando sua força para carregar Laura para longe dali. David seguia seus únicos instintos remanescentes, tentava encontrar uma luz com a qual pudesse se guiar, qualquer faixo, qualquer coisa que pudesse leva-lo à algum lugar iluminado. Aquele sangue logo faria falta para o vampiro, por um momento ele fechava os olhos e percebia que a fome estava tomando conta de suas próprias vontades, uma grande vontade de possuir o sangue de Laura lhe vinha naquele momento, mas ele era um ser que controlava a besta e não o contrario, ele não deixaria ser tomado por ela por mais que Laura estivesse tentadora e indefesa naquela situação. 

-Daviddd!!! *Laura berra quando sente seu corpo sendo grudado em teias nojentas e fedidas! A Toreador se estremece de raiva ao sentir como sua força é inútil contra aquela gosma e como sua habilidade com as facas não lhe ajuda a sair daquela situação.

Estava se sentindo cansada disso tudo. Com raiva, Laura gasta 1 pds para aumentar sua força e rasgar as teias, assumindo uma posição de ataquea assim se se soltasse desejando muito poder esfaquear uma dessas vidas princesas.*

-Argh!

Não passa nem de longe pela cabeça de Sr. Gam lhe dizer a verdade sobre o salão das ilusões. E, no que lhe concerne, ela tem razão em ter medo daquele lugar.

- Não vou deixar você ir sozinha. - Ele diz. - É muito perigoso. - "E você parece útil demais pra ser desperdiçada assim", completa mentalmente. - Vamos todos na direção anti-horária. Quando o Sol estiver se aproximando, eu e Anne nos escondemos no corredor até que ele passe. - Ele decide, por fim. - Mas vamos ter que dar a volta passando rapidamente pelo salão central primeiro. Venha, vamos nos aproximar com cuidado e ver como está a situação por ali.

Sem saco para mais bate-papo, ele começa a andar na intenção de encorajar as meninas a vir com ele.

- Os últimos salões que teremos que passar... - Ele diz, lembrando-se do que Madrecita lhe disse. - Contém uma floresta com gases venenosos e corrosivos. Isso sem contar os outros salões que passaremos antes, que sem dúvida devem ter algo querendo nos matar. Temos que ir com bastante calma e pensar bem em como prosseguir. - Ele vai dizendo.

- Me diga, senhora Orgewalska... - Ele puxa um assunto que lhe parece relevante. - De onde conhece Madrecita? E qual o seu interesse real em vir até esse fim de mundo pra ajudá-la?

Não. Necatibirebas. U-uhm. De jeito nenhum. Sr. Gam balança a cabeça em negativa e volta guiando as mulheres de volta pelo corredor. Vespas gigantes? Sem chance. Não, eles não vão passar por ali. Não. Nop. Never.

Ele também não vai permitir que a velha ande sozinha. Está absolutamente fora de cogitação. Ela é útil, ela vai encontrar tesouros mágicos, ela deve assistência à ele. Não, a velha fica junto.

Ele volta com elas até a borda do corredor que leva ao salão de ilusões, e lá pede:

- Muito bem, vamos seguir o plano A. Eu levo Anna pelo caminho mais curto e você, já que agora sabemos que estará segura, dá a volta pelo caminho anti-horário mais longo. Nós estamos, suponha, no horário 8. Nos encontraremos no 11, ok? Conte os salões conforme passar por eles. - Ele explica para Orgewalska. - Agora, por favor, você consegue deixar a Anna em sono profundo? Veja bem, bem profundo mesmo. Eu não quero ela acordando no meio do caminho.

Ele sabe que sim, ela já disse que consegue. Uma vez que Orgewalska colocar a neófita em hibernação, ele pousa a menina gentilmente recostada contra a parede e tenta persuadir a velha pela última vez.

- Você não corre qualquer perigo no salão de ilusões se passar por ali inconsciente, sra. Orgewalska. Tem certeza de que não quer que eu te carregue? - Ele soa preocupado e gentil. - Você pode confiar em mim. Se eu quisesse te atacar, teria feito isso antes. Antes de saber que você é... "profeticamente protegida". O caminho por aqui é bem mais rápido e seguro, seria prudente não abusarmos da sorte.

Ele faz o melhor que pode para convencer a velha. Mas, se mesmo assim ela insistir em prosseguir sozinha, ele se despede:

- Muito bem então, vá com cuidado. Estaremos te esperando.

E então ele observa ela partindo pelo corredor. Tão pequena, tão decidida, tão forte. Realmente admirável. Mas sr. Gam não tem tempo para essa palhaçada. (-2 pds em Força) Assim que a velha dá o primeiro passo de costas para ele, o Ravnos rápida e sorrateiramente a atinge na nuca com uma coronhada.

"Não vem é o cacete", ele pensa para si enquanto coloca cada uma das mulheres em um ombro e segue pelo salão.

Narrador
Orgewalska prepara-se para colocar Anna em sono profundo!

- Minha querida talvez sinta-se fraca quando acordar, mas isso se você fosse humana, sendo um vampiro não passara de uma leve tontura!

- Estão prontos?

Não há nada para Sr. Gam responder agora. É óbvio que está pronto, não é ele quem vai ser enfeitiçado. De braços cruzados, ele assiste o procedimento em silêncio.

Annabelle
- Ahn, certo. - ela diz, desconfiada. Mas realmente estava de mãos atadas ali.

Narrador
- Abaixe-se um pouco querida! - ela disse.
Quando Anna abaixou um pouco a velha sequer aguardou que ela fizesse qualquer gesto demonstrando permissão, a velha parecia faminta.

Rapidamente segura a cabeça de Anna beijando-lhe os lábios primeiro e em seguida afastando vagarosamente sua boca sugando algo visível!

Anna e a velha reviravam os olhos enquanto Gilbert observava. Talvez aquilo que ela sugava fosse a essência da qual a velha falou anteriormente!

Anna cai em sono profundo!

"Nota mental: Nunca deixar que Orgewalska faça um feitiço comigo."

Narrador
Gilbert fala sobre carregar Orgewalska inconsciente e ela responde:

- Querido não é você ou o medo da morte que me preocupa, mas não vou ficar desacordada a mercê da vontade de um vampiro maculado por um demonio em um espaço completamente controlado por outro!

- Não se preocupe, nos encontraremos do outro lado! -Ela se despede.

Gam rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 6 para apagar orgewalska com uma coronhada que resultou 7, 6, 1, 3, 3 - Total: 1 Sucessos

O ravnos não havia feito isso muitas vezes na vida, mas la vai ele aventurar-se a fazer com que a velha desmaie com uma coronhada na nuca! Não seria fácil ela era frágil e um golpe muito forte poderia mata-la! Bem mata-la não, mas poderia faze-la desacordar por muito tempo teria que ser algo leve e certeiro! Ele consegue a velha cai desmaiada!

Milla
Eram três...ele eu não afetava, infelizmente parecia não ter aceito a minha proposta. Mas estava ali com duas desacordadas...Tinha que de alguma forma fazer ele as soltar ali, por isso me esforçava tentando entrar primeiro na mente de uma, depois da outra para que elas mordessem ele e assim obrigassem a soltar ali.

Narrador
Gilbert entra no salão das ilusões e pode ver as luzes se concentrando sobre as duas!

Cansado demais para se estressar, o Ravnos pousa as duas no chão, encostadas uma na outra. Caramba, ele não teve um momento de paz desde que pisou nessa merda desse país... Se é que ainda estão no México.

- Eu achei que nós tinhamos conversado. - Ele diz, pegando o rifle. - Se eu quisesse te dar essas duas, eu teria dado. Você realmente vai tentar me passar a perna? VOCÊ VAI TENTAR ME PASSAR A PERNA? - Ele aponta o rifle nas cabeças delas. - Nós podemos fazer do seu jeito, mas eu juro por Deus que vou passar o resto dos meus dias garantindo que NINGUÉM nunca mais entre aqui. - Ele encosta o rifle na testa de Anna, cutucando-a com o cano. - Eu não estou em um bom humor hoje, então vou te dar cinco segundos para fazer sua escolha.

- Cinco... - Ele começa, imediatamente.

Narrador
Gam rolou 6 dados de 10 lados com dificuldade 6 para intimidar milla que resultou 3, 6, 4, 10, 9, 3 - Total: 4 Sucessos

Milla rolou 6 dados de 10 lados com dificuldade 6 para resistir a intimidação que resultou 4, 9, 4, 3, 6, 5 - Total: 2 Sucessos

- Quatro...

Milla
Hmmm...então ele não estava fugindo e me passando a perna? Bom, ele parecia falar sério...embora fosse difícil alguém querer ficar por ali o resto dos dias...e realmente duas não adiantavam. Por isso formei a imagem para ele ler "Achei que você estava me passando a perna, duas não adianta...tem que ser três..."

- Bom... - Ele se acalma, lentamente retomando a postura e colocando a arma nas costas. - Podemos resolver qualquer coisa com comunicação, percebe?

Ele então vai pegando as duas e as colocando de volta nos ombros.

- Elas são úteis, a princípio. Eu já tenho duas vítimas pra você em mente... - Ele fala sério, referindo-se aos dois corpos em animação suspensa. - Mas ainda preciso pensar na terceira. Ao menos por enquanto, não é nenhuma delas.

Milla
"Certo...só não demore, quanto mais rápido eu me libertar...mais rápido posso nos tirar daqui...ninguém sobrevive muito tempo nesse local maldito."

David 
2/14 PDS 
3/7 FDV
Vitalidade Machucado -1 Letal 


Laura 
4/11 PDS 
4/8 FDV


As criaturas aracnídeas tentavam se aproximar mais e mais de ambos . Presa sob as teias ,  Laura não sabia o que fazer, sua força não lhe dava condições de rasgar e David estava muito ocupado lutando para tentar arrancar o tubo que alimentava o jato de teias de uma das princesas aracnídeas. O vampiro praticamente cavalgava na aranha enquanto puxava com toda a força o tubo , mas ela girava o corpo e derrubava David ao chão que percebia que o corpo da princesa era tão firme quanto uma pedra, sua estrutura óssea era solida demais e tentar arrancar aquilo não daria certo, mesmo com a força sobrenatural do vampiro , ele limpava o rosto  e o ferimento de leve que havia adquirido por um corte da criatura no momento em que ele era jogado para longe e se levantava, sua voz ecoava pelo lugar gritando mais uma vez o nome de laura . 

- Laura !! Precisamos sair daqui depressa !!! 

 Parece que sua ação havia chamado a atenção das outras princesas e jatos de teia tentavam apanha-lo , mas em um ato reflexo ele se arremessava para o lado um e duas vezes se esquivando enquanto tentava se recompor em direção a Laura que finalmente conseguia rasgar a teia que envolvia seu corpo. Ela estava mais forte graças ao poder do sangue Laura se levanta meio que tropeçando. A faca na mão sendo sacudida as cegas caso alguma coisa se aproxima. Porem ela cessa notando seu desespero e como isso poderia acertar David. A morena bate a mão livre espalmada em seu olho rosa! Do que isso lhe serve se não consegue ver no escuro? Pensa raivosamente enquanto corre em direção oposta as aranhas.

-  David corre pra cá! grita em desespero e assim que ele o faz ela tenta repetir o feito contra Madrecita, usando as mãos para explodir as aranhas de dentro pra fora mantendo uma boa distancia 

David sabe que aos poucos aquela vontade está lhe consumindo por dentro mas ele não vai desistir , seus olhos se fecham e o sangue começa a fluir em seu corpo .  David já não é mais ele mesmo aquele corte que levara o fazia perceber que ele nunca salvaria Laura se controlasse a besta. Então suas presas arqueavam como as de um animal . Seus chifres se aflorava,  David deixava de ser humano que tentava tanto manter... Ele então investia em direção as criaturas. Laura ainda acertava uma que parecia sofrer de dor, a princesa tentava acertar David mas estava debilitada pelo ataque de Laura e apenas se tornava uma vitima do encontrão forte dado pelos chifres do vampiro. Ele erguia a princesa com tamanha fúria arremessando o corpo morto da princesa e partindo para a segunda. Nada impedia David, Um jato de teia era arremessado contra Laura mas ela conseguia se esquivar próximo a parede e antes que outra princesa tentasse prender Laura, David já estava enfiando seus chifres contra a parede e esmagando a segunda princesa. Antes que a terceira percebesse que o sobre tudo de David não era ele de fato  ela já estava sendo erguida por uma chifrada do vampiro. Laura não via nada de certo, mas ouvia os urros gritantes de David e as criaturas que se findavam com dor. O medo subia em Laura, sem saber o que acontecia com David e se ele estava bem, talvez ele tivesse sob o efeito da ilusão mais uma vez. Ela caminhava tentando achar a parede e se proteger como podia. Com a adaga em mãos ela só podia esperar pelo pior...

Perfurar aquelas criaturas, naquela velocidade e com aquele fervor no inicio era um ato de pura auto preservação. Salvar Laura parecia ser o objetivo mais nobre então pensava que poderia controlar suas ações. Mas ao invés disso ele abriu mão de tudo e como uma fera livre ele irrompia de encontro as princesas depois de destruí-las o ódio não passava, seus instintos da besta afloravam ele estava cego pela besta e tudo o que sentia era o cheiro insaciável do vitae. Ele rasgava as presas como se fosse um animal, chupava o sangue como se fosse a primeira vez que provara do suculento vitae. Não se importava se era saboroso ou não, tudo o que ele queria era se empanturrar até não poder mais. O sangue inundava sua pele, rosto e cabelo pois David não tinha qualquer pudor ou etiqueta sua mente só pensava em uma coisa. 

- Vitae...quero...preciso...Sangue...!!

Conforme o sangue preenchia seu corpo a vontade iria passando. Ele ainda estava louco pelo vitae mas depois de rasgar os 3 corpos e se deleitar do sangue morto daquelas criaturas a vontade iria passando e a consciência ele recobrava, com a boca imersa em carne e aquele sangue nojento David se deparava. Seus olhos se arregalavam de tal forma que ele não podia acreditar no que havia feito , ele arremessava um pedaço de carne que tinha nas mãos e procurava uma parede para se escorar. Colocava as mãos na cabeça tentando condensar o que havia feito. 

- Nãooooooooooooooo !!!! Eu Preciso sair desse lugarrrrrrrr !!!!! 

Um único grito desesperado era dado. Ele precisava exteriorizar o que sentia para depois lembrar que havia feito aquilo unicamente para salvar a vida de Laura precisava tira-la desse lugar então ele não poderia desistir agora. 

David se levanta e se recompõe. Buscava seu sobretudo para esconder um pouco o sangue que havia ficado em seu corpo. Usava Seu poder de Auspícios para encontrar a Aura de Laura e seguir até ela (O lugar deve estar escuro mas eu posso ver a aura com Auspícios 2 no escuro ou através de paredes.)

- Laura sou eu David, vamos dar o fora daqui . 

Tentava não demonstrar que havia acontecido algo estranho, mas não tinha coragem de olhar nos olhos da Toreador. Tentava se utilizar das paredes para tatear uma saída daquela sala

Off: Um teste de consciência pls para tentar manter minha humanidade intacta . Gasto um FDV para ter um sucesso.

*Laura observa com pavor seu amigo tomando a vitae daquelas coisas. Mesmo sem enxergar completamente, o barulho a fazia entender exataente o que estava ocorrendo. Isso a deixou assustada e ao mesmo tempo sua fome foi aguçada. A morena se perguntava quais os reais riscos de se alimentar daquelas coisas. Um risco maior do que ter sangue de demonio em seu corpo e um olho rosa? Talvez... Algo em sua mente não a deixava tranquila para isso, mas sabia que sentiria fome logo mais. Tomar ou não tomar?

Laura balança a cabeça enquanto tem tempo para pensar, ouvindo David sugando os animais freneticamente, como um animal esfomeado, era até repugnante. Quando enfim aquilo termino, ele se aproxima. Laura sente a vergonha na voz do amigo e a fome em seu próprio estomago. Talvez tivesse outro meio, um sangue mais limpo, filtrado talvez? Laura aperta a mão de David*

-Me deixe tomar do seu sangue, estou com fome, confio em você mais do que nessas aranhas... *se havia confiado em tomar do ravnos, que mal faria tomar de David? Ele estava bem alimentado, não?*

Sem palavras com as quais pudesse se explicar ele apenas se mantinha calado e com o rosto coberto pelos seus cabelos louros que escondiam seu olhar de vergonha. O vampiro se aproximava de Laura e lhe dava um abraço, permitia que o rosto de Laura ficasse exatamente de frente com seu pescoço. Ele não dizia nada mas suas ações mostravam que ele preferia vê-la tomando o sangue dele do que o daquelas criaturas repugnantes. Caso ela permitisse ele acalentava os cabelos da Toreador com carinho enquanto olhava para o horizonte , para trás de Laura tentando manter a concentração e evitar se deixar ser levado pelo prazer do beijo. (Gasto 1FDV no teste de auto controle) David nada dizia, apenas fazia com que Laura se sentisse o mais confortável possível para tomar seu sangue, enquanto manteria o foco para não se deixar ser levado pelo êxtase e empurrar Laura caço fosse necessario.