Long Live the King - Capítulo 1: Diese Kalte Nacht

Overslept

Despedindo-se de alguns dos outros membros, voltava para sua moto, ligando-a e partindo pela cidade. Deixava o antigo museu em espíritos contrários aos com os quais chegara... O período noturno era bem menos movimentado que o diurno, algo que ela apreciava principalmente naqueles momentos. Precisava fazer sua escolha. Parava em um posto, comprava uma garrafa d'água e um isqueiro que lhe faziam falta, e ligava para Richard.

-- Precisamos conversar. Cara-a-cara. Me encontre na saída da estação de Waterloo, perto do Olho de Londres. Não posso deixar isso assim.

Agnessa podia ouvir uma música através do celular de Richard

Spoiler:

-- To ocupado. Falo com você amanhã à noite. NÃO ESQUECE, 20:00!!! - Richard então desligava, mas antes que ele o fizesse, Agnessa podia ouvir gritos pelo telefone, uma mulher gritando, aparentemente apavorada.

Spoiler:

A face de Agnes atravessava desde o impaciente tédio por não poder encontrar-se com Rich antes do horário do dia seguinte, até a surpresa e temor que aquele grito trouxera ao final da chamada. Entre aquela música de letras aterradoras, os resultados que conseguira em suas buscas na internet e aquele clamor de dar arrepios, não havia como chegar a nenhuma conclusão além do pior.

Aquela sensação era... Nostálgica. Porém, não fazia parte do tipo de memória que se guardava com afinco, porém começava a sumir e ser esquecida ao longo do tempo, deixando um triste vazio onde antes estava. Aquela estava mais para as recordações que se aterra nos fundos do subconsciente de alguém, por ser tão deturpada, traumática e ameaçadora à sanidade do indivíduo. O tipo de recordação que aflorava uma espécie de sentimento instintivo, adormecido na maioria da humanidade, exceto naqueles que experimentaram sua origem cara-a-cara.

Presas afiadas e retráteis, rasgando em meio à pele e exalando o rubro e esmaecido sangue de suas vítimas. Agnessa recordava-se do fim que tomara sua família, o pequeno desumano massacre, ignorado e encoberto em meio àquela guerra civil... A qual, com a intervenção armada inglesa, deixara de ser um confronto doméstico. Aqueles que invadiram e atacaram, encobrindo os corpos de seus entes queridos com um véu sanguine, vestiam uniformes com as cores inglesas, e assim, por inconsciente associação, a revolucionária enchia-se de ódio contra aquela jurisdição nacional.

Entretanto, os monstros que lhe assolavam o passado, percebeu a ruiva, estavam exatamente ali. Lutava contra o governo local, o qual acreditava conter aquelas criaturas, lado-a-lado de outras da mesma espécie? Rich envolvera-se com elas, caso já não fosse uma das mesmas. Encobrindo o rosto com as mãos, mantinha sua postura. Não podia permitir-se perder as rédeas da situação, ou pelo menos os tênues fios que restaram sobre o seu controle.

Tinha tempo, definiu. Mas talvez não o suficiente. Enquanto alguns recolhiam-se ao amanhecer ou ao entardecer, ela prevalecia. Algumas horas por dia eram mais que o suficiente. Mandava um aviso breve para Mohammed e Josh, enquanto dirigia novamente para seu apartamento.

"É um deles. Lembre-se do horário e do lugar."

Ao chegar lá, subia até seu andar rapidamente, novamente diante daquela tela. Não havia muito mais o que fazer, mas não faria mal buscar pistas sobre o assunto. Mais uma vez se dispunha a digitar, deixando-se iluminar pelo monitor. Buscava desta vez por grupos, sociedades... Não podia ser a única que passou perante um chupa-cabra. Também, ouvira dizer, o povo inglês tinha lá suas tendências ao ocultismo e, portanto, expecificava suas buscas para a cidade de Londres. Um grupo local seria de mais ajuda.

Entretanto, os monstros que lhe assolavam o passado, percebeu a ruiva, estavam exatamente ali. Lutava contra o governo local, o qual acreditava conter aquelas criaturas, lado-a-lado de outras da mesma espécie? Rich envolvera-se com elas, caso já não fosse uma das mesmas. Encobrindo o rosto com as mãos, mantinha sua postura. Não podia permitir-se perder as rédeas da situação, ou pelo menos os tênues fios que restaram sobre o seu controle.

Agnessa levara, então, um golpe. Não estava mais sobre o seu controle, e os fios tênues se romperam. "Rebanho" "Elísio"... Essas palavras finalmente faziam sentido para ela. A situação era óbvia, ir a Londres exatamente para ferrar com o dono da casa. Não era um trabalho, era pessoal.

"É um deles. Lembre-se do horário e do lugar."

A Resposta dos dois líderes restantes chegara imediatamente
-- Rich... OK.

Ao chegar lá, subia até seu andar rapidamente, novamente diante daquela tela. Não havia muito mais o que fazer, mas não faria mal buscar pistas sobre o assunto. Mais uma vez se dispunha a digitar, deixando-se iluminar pelo monitor. Buscava desta vez por grupos, sociedades... Não podia ser a única que passou perante um chupa-cabra. Também, ouvira dizer, o povo inglês tinha lá suas tendências ao ocultismo e, portanto, expecificava suas buscas para a cidade de Londres. Um grupo local seria de mais ajuda.

Agnessa não conseguia encontrar nada que lhe fosse útil. Se havia algum grupo ocultista londrino na internet, ele sabia se esconder muito bem. Agnessa obtivera apenas "Sua pesquisa não encontrou nenhum documento correspondente" como resposta.
Obtendo respostas ou não, Agnessa sabia que amanhã enfrentaria um longo dia, e não tinha mais o controle da situação. Seus "Aliados" eram também seus inimigos, e um dos líderes de sua gangue era um deles.
Sua melhor opção, por enquanto, era esperar. Não havia mais alternativas e dormir começava a parecer uma boa opção para a Anarquista.

Suspirando, exasperada por não conseguir nada, Agnessa recolhia-se. Não parecia que iria tirar algum proveito daquela noite, então simplesmente deixava-se cair, adormecendo pelo puro tédio.

JosephineRaven
Juliette finalmente vira que suas preocupações eram infundadas. Ao chegar a seu refúgio, procurava pela chave reserva. Após encontra-la, a ventrue abria a porta, e podia ver que não havia uma única luz acessa na casa. O local estava completamente silencioso, o que podia indicar que Juliette estava sozinha. Ou não...

OFF: Overslept, não esqueci de vc não, assim que a cena da Josephine acabar dou continuidade a sua história.]

JosephineRaven

A casa estava inteiramente escura e por isso, Juliette inferiu que ninguém ainda havia chegado. Logo, acendia as luzes e ia em direção ao seu quarto

Antes que a Ventrue entrasse em seu quarto ela ouvia seu celular tocando. Era uma mulher do outro lado da linha, mas a voz não era familiar à Juliette.
-- Srta. Graham? - A Voz começava a parecer familiar para a Ventrue, mas ela ainda não tinha certeza de quem falava.

JosephineRaven

- É a própria. Quem está falando?

-- Sou eu, Carolina Wen... - A Ligação picotava e Juliette não conseguia ouvir o nome completo da outra pessoa, mas finalmente conseguira identificar a pessoa. A Primogênita Ventrue. -- É reconfortante saber que está a salvo... O Carro em que Oliver estava fora atacado por um bando anarquista. Preciso que você fique onde está, Anne enviou alguém para protege-la. Quanto a seu avô, ele está em segurança. Vocês se encontrarão amanhã à noite.

Antes que Juliette pudesse falar algo, a ligação ficara muda, e após alguns segundos, caía.

Overslept
Agnessa acordara após algumas horas. O relógio marcava 10:00a.m, em seu celular havia uma mensagem de Mohammed
" Preciso falar com você. Urgente!"
A Mensagem continha uma foto, mas Agnessa não conseguira abri-la.

Juliette estava tão concentrada improvisando suas armas, que se assustara ao ouvir o barulho do motor de um carro em ponto-morto próximo a sua porta. Quando o carro finalmente fora desligado, Juliette ouvia a voz abafada de um homem, engatilhando uma arma. E logo em seguida a voz de uma mulher
-- Pierce, Flanco Direito. Lótus, Flanco Esquerdo!

Lady Graham ouve uma mulher dando comandos do lado de fora e se dirige para a biblioteca do flat. A neófita não possuía armas de fogo e só teria os objetos improvisados que ela tinha acabado de fazer. Logo, a Ventrue faria o que sabia de melhor: uma performance diplomática. Juliette vai a prateleira e busca um dos seus livros favoritos - O Príncipe de Maquiavel. Se senta na sua poltrona de couro e começa a ler um capítulo, deixando o seu sangue ferver, até alguém entrar na sua propriedade.

A Ventrue se preparava, da melhor forma que podia, para um possível ataque. Do interior da biblioteca de seu refúgio podia ouvir, novamente, o som do motor de um carro. Desta vez, o som era mais forte do que o anterior.

Após alguns instantes, para a surpresa de Juliette, o som que a cainita ouvia não era o estrondo da porta sendo derrubada, ou o som de tiros de armas de fogo mas o som de seu telefone tocando.

A Voz do outro lado da linha, mesmo que não fosse tão familiar à Ventrue, não lhe era estranha.
A Cainita demorava algum tempo para perceber, fazia menos de 20 minutos que ela ouvira essa voz.

'' Pierce, Flanco Direito. Lótus, Flanco Esquerdo! ''

-- Srta. Graham...  - A voz da mulher soava de maneira sarcástica, como se tudo aquilo não passasse de uma piada de péssimo gosto. - Anne manda lembranças...

Antes que a mulher pudesse responder, Juliette ouvia um novo veículo se aproximando. Porém, desta vez, não havia o som do motor tão forte quanto o veículo anterior.
Pouco tempo após a chegada do novo veículo, uma nova pessoa falava ao telefone.

-- Juliette... - Juliette reconhecia rapidamente a voz ao telefone. A Situação se tornava mais confusa a cada minuto e, como se não pudesse piorar, era seu avô.

Alguns minutos depois, Juliette ouvia a campainha de seu refúgio.