A formidável obra de Tom Steever (Crônica Livre)

• A palavra do narrador é lei. Porém, isso não quer dizer que ele não erre. Eu sou apenas um iniciante nisso, portanto, se notarem algum erro no sistema ou mesmo suspeitarem de que há algo errado mas não tiverem assim tanta certeza, não tenham receio de me avisar (seja por MP, MSN ou postando em OFF). Se a situação permitir editar, eu edito. Se for tarde demais pra isso, nós deixamos o erro como está e eu não o repetirei.
  
  
• Albert está proibido de fazer qualquer piada.
  
  
• Durante as cenas de ação, eu rodarei a iniciativa em todos os turnos. Vocês devem postar qual será a ação do seu personagem para o caso de ter a iniciativa e qual será ela no caso de ele não tê-la. (percebam que esquivar e atacar no mesmo turno é uma ação múltipla)
  
  
• Provavelmente todos vocês já sabem, mas vale lembrar que na área de Crônicas Livres não há perda de ficha ou ganho de experiência.
  
  
• Meta-jogo é bad. Meta-jogo baseia-se em interpretar com seu personagem informações que ele não devia ter. Evitem prevenir destinos ruins que vocês conhecem mas seu personagem não. Evitem agir como se ele soubesse alguma coisa que ele não sabe, só porque você leu na narração de outra pessoa.
  Numa crônica oficial, meta-jogo acarreta em exp reduzida ao fim da história.
  
  
• Por opção, eu considero 10 o direito à uma jogada de dado extra para todos os testes, mesmo quando não se tem especialização. As especializações, deste modo, servem para diminuir a dif dos testes.
  Acho que assim fica bem mais emocionante e as especializações ganham uma utilidade maior.

• @Mark Colt acordou recentemente e está abrindo o estúdio de tatuagens. Ele abre as portas e levanta o pesado portão corrediço, deixando o ar úmido da noite renovar o estabelecimento.
  Ele dirige-se até a caixa de correio para coletar a correspondência.
  Conta de luz, conta de água, conta de gás, envelope.
  Está endereçado à ele. Numa letra garranchada, encontra-se o nome do remetente. Tom Steever.
  Tom faz parte do Movimento Skinhead há mais tempo que o próprio Mark. É verdade que ele não é lá um membro de destaque, mas sempre foi leal.
  Mark lembra-se inclusive de ter feito uma tatuagem pra ele. Um crânio cuspindo fogo no ombro direito, nada muito fora do comum.
  
  O envelope possui certo volume. Ao abrí-lo, Mark pega uma carta e um embrulho gordo do tamanho de um disquete.
  A carta não é lá um exemplo de boa-escrita, mas dá pra entender perfeitamente:
  

  
  Oi Mark. Eu sei que a gente não tem se falado muito antigamente, mas como o Sebastian confia em você eu achei que podia confiar também. Você pode guardar isso pra mim por um tempo? Só até eu resolver umas paradas, depois eu pego de volta.
  Eu sei que parece esquisito, mas se eu tentasse te explicar levaria muito tempo e também eu prefiro não te envolver.
  Se tudo der certo eu vou ganhar uma grana preta, mano. Segura essa barra que eu te dou uma parte, juro.
  
  Ah só mais uma coisa. Não conta pra ninguém, cara. Ninguém pode saber.
  

  
  Dentro do embrulho, um medalhão. Ele é aproximadamente do tamanho de uma barata das grandes. Com exceção de uma grande e atraente gema vermelha encrustrada em seu centro, o resto do medalhão parece latão enferrujado de péssima qualidade. Há também uma corrente grande o bastante para pendurar no pescoço e usá-lo como colar.
  
  
• @Morphy e Albert
  - Não queremos causar alarde. - Diz o arcebispo, escondido nas sombras. Morphy sabe que ele é um Tzimisce. Albert nunca viu seu corpo na vida. - Por isso convoquei apenas vocês quatro para esse serviço.
  
  Morphy, sendo o de cargo mais alto, obviamente liderará a equipe. Ao seu lado estão três neófitos. Albert, o Pander, Marya, a Gangrel e Paul, o Brujah. Os quatro estão num imundo beco na parte abandonada das docas, onde o arcebispo montou seu perigoso e bem organizado covil.
  
  - Nós havíamos conseguido um tremere, acreditam? - Não é para responder. - Seu nome era Tom Steever. Ele se revoltou e veio para o nosso lado após certas desavenças internas. Um rapaz talentoso, sem sombra de dúvida... Além de seu valioso potencial taumatúrgico, também trouxe consigo um poderoso presente roubado de seu Senhor. Uma pedra amaldiçoada que ele se deu ao luxo de transformar num medalhão.
  
  Os tremere passam por um ritual curioso de iniciação. Todos os neófitos recém-Abraçados bebem da vitae dos sete tremere superiores, de forma a adquirirem maior controle sobre ele. Naturalmente, devido a isso, tremeres desertores não duram muito tempo.
  
  - Eles já o mataram. - Por "eles", ele obviamente refere-se à Camarilla. - Porém, um informante comunicou-me que não conseguiram encontrar o objeto. Peguem-no para mim.
  
  Ele joga um objeto para Morphys, que o pega no ar. É um celular.
  
  - Eu usarei para me comunicar com você. O número do informante está gravado aí, procure por ele. Podem ir.
  
  Se quiserem interagir com o arcebispo, façam isso com cuidado.
  Quando partirem...
  
  Na saída do beco há quatro brujahs armados até os dentes, daquele tipo que rosna quando se passa muito perto. Alguns grupos de drogados e brigões se encontram pelas esquinas das docas. Todos são de confiança, ou não estariam aqui.
  
  - Hoje eu acordei com uma puta larica. - Diz Marya, em toda a sua graciosidade. - Antes de a gente achar o medalhão eu quero comer alguém, beleza? - Ela comenta em voz alta, enquanto vocês caminham para fora do território das docas.
  
  
• @Johnny está no balcão do bar Fox Whistle ao lado do seu Senhor, Icarus. Exceto pelo barman, que está nos fundos preparando um sanduíche e a bargirl, que está na calçada falando pelo celular com o seu mais novo namorado, o local está vazio.
  - Você se lembra de Tom Steever, Johnny? - Pergunta Icarus, em seu modo de iniciar um assunto que considera interessante.
  
  Johnny lembra-se perfeitamente. O neófito que, em pouco tempo, havia conquistado a confiança de seus superiores com uma série de convenientes golpes de sorte. Ele costumava estar no lugar certo, na hora certa.
  
  - Ele morreu. - Bom, nem sempre no lugar certo, nesse caso. - O garoto se rebelou com o clã por razões que não me permitem contar-lhe, então foi necessário eliminá-lo. Ele procurou o Sabá e, antes de ir, roubou um artefato muito raro de seu mestre. Uma pedra que, ao tocar o peito de uma pessoa, imita um poder de nível razoável da disciplina Daimoinon, dos Baali. Eu já te falei sobre eles, não?
  
  Sim, ele falou. Os Baali são o clã independente evitado por todos os outros clãs. Toda uma linhagem de vampiros que se enveredou para o infernalismo, fazendo verdadeiros pactos com demônios e manipulando o inferno na Terra. Icarus já ensinou a Johnny que os Baali não costumam chamar muita atenção pra si e as vezes até passam-se por membros de outros clãs como forma de auto-preservação.
  
  - O poder é conhecido como "Medo do Vazio Adiante". Um Baali com este poder sussurra no ouvido do Membro algumas coisas sobre o inferno e sua condenação certa, coisas que eu espero que não sejam verdade. Com a Disciplina como catalisador, o vampiro entra em Rotschreck.
  
  Rotschreck, o frenesi de medo. Quando os instintos da Besta dominam o vampiro totalmente em pânico. Johnny já passou por isso uma vez, quando Icarus mostrou-o um pouco sobre o verdadeiro potencial destrutivo da Sedução das Chamas.
  
  - Nós não encontramos a pedra com ele. Como você já deve ter imaginado, este artefato é poderoso demais. A informação sobre o garoto já deve ter vazado, e a este ponto não sabemos quantas pessoas já podem estar atrás disso. Pegue-o e leve diretamente para a Catedral. Se possível, ainda hoje. Cada minuto é precioso.
  
  Ele se levanta para partir. Icarus não vai participar da missão com ele, como Johnny já devia ter imaginado.
  
  - Você vai acompanhar Osias. Nós sabemos que seus talentos investigativos não são lá dos melhores. - Ele dá um breve sorriso, percebendo que isso sôou como uma provocação. - Não se preocupe, os meus também não são. Em todo o caso, este garoto é muito perspicaz. Ele vai comandar a investigação e você agirá basicamente como um guarda-costas. Comecem pelo apartamento de Steeves.
  
  Interaja com ele como bem entender. Ele irá esperar Osias chegar e então irá embora..
  Interaja com Osias como quiser.
  
  - Olá, olá. - Ele diz, animado.
  É um garoto da sua idade. Mas, ao contrário de você, ele foi Abraçado muito recentemente. Ele usa uma camisa social pra dentro da calça preta e sapatos, além de óculos de grau.
  
  - Eu nunca tive uma missão de campo como essa. Espero poder ajudar bastante, senhor Johnny. Podemos ir? Eu tenho um carro esperando a gente na esquina.
  
  O carro esperando na esquina trata-se de uma luxuosa limusine com um motorista particular.
  
  
• @Byakura atira no último dos delinquentes, matando-o.
  Ele estava terminando um trabalho para a máfia quando ligaram-no pedindo para resolver este assunto a algumas quadras de distância. "Alguns malditos gringos estão causando problemas no meu puteiro", disse um possesso sueco do outro lado da linha.
  Ele chegou lá achando que só precisaria assustá-los, mas deparou-se com duas prostitutas mortas e alguns protótipos de terroristas utilizando-se de reféns. Estando num terrível dia e sem paciência para futilidades, Byakura simplesmente atirou em todos eles, matando os gringos e os reféns.
  Americanos folgados.
  
  O local agora se encontra vazio. Os sobreviventes fugiram quando o tiroteio começou. Corpos estão espalhados pelo chão com buracos de bala na testa. Sangue foi esguichado nas paredes e teto e algumas lâmpadas foram destruídas. Se não soubesse que foi obra dele próprio, Byakura diria que passou um tornado de projéteis por aqui.
  
  - Eu sei o que você é... - Alguém fala em inglês.
  
  Byakura aponta o revólver para um último sobrevivente. Um homem mais velho, meio moreno, coberto de buracos de bala. Ele está caído a um canto da parede, sem mover um músculo. De sua boca sai um grosso filete de sangue.
  
  - ... Você é um deles. Os amaldiçoados. Cof... - Ele tosse sangue. - Eu já tive experiências com vocês antes... Um cara da sua laia fez algumas coisas comigo. Ele me mostrou coisas que eu gostaria de jamais ter visto. Verdades sobre o que há depois dessa vida, entende... Cof... Bom, parece que eu vou ver de novo...
  
  Ele para. Por um instante você acha que ele morreu, mas o homem logo recomeça.
  
  - Cof, cof... Aquele cara criou uma pedra muito forte... Na verdade, ela é até mais forte do que ele falou pros outros. Ela é até mais forte do que ele falou pra mim... Cof... Ele falou que ela amaldiçoaria aqueles que a tocassem. Hah, besteira...Sabe, eu roubei uma coisa dele. É um papel... Não dá pra entender tudo, mas pelos desenhos aquele troço parece... Cof... Parece perigoso. - Ele tenta rir, mas não consegue. - Já que não vai me servir pra nada, eu vou passar pra você... Pegue no bolso interno do meu casaco, sim? Pode ficar... Pode pegar a pedra, se quiser. Eu não ligo mais... Cof... Agora vamos, acabe logo com isso.
  
  Byakura sabe o que ele pede. O tiro de misericórdia, para que o homem possa por fim encontrar o destino que lhe foi mostrado.

Oi Mark. Eu sei que a gente não tem se falado muito antigamente, mas como o Sebastian confia em você eu achei que podia confiar também. Você pode guardar isso pra mim por um tempo? Só até eu resolver umas paradas, depois eu pego de volta.
Eu sei que parece esquisito, mas se eu tentasse te explicar levaria muito tempo e também eu prefiro não te envolver.
Se tudo der certo eu vou ganhar uma grana preta, mano. Segura essa barra que eu te dou uma parte, juro.

Ah só mais uma coisa. Não conta pra ninguém, cara. Ninguém pode saber.

• @Albert e Morphys
  - Puta que pariu, você é puta, eu gostei, quer sair comigo? Vamos pegar então esse Tremetreme maldito, vamos secar aquele pária, vamos fazer ele conjurar um... bem grande nas suas... e fazer ele sumir com aquela maldita pedra filosofal do Harry Potter. - Diz Albert.
  
  - O Tremere já está morto, idiota. - Diz Paul, que é refinado como um gorila. Paul faz o estereótipo clássico de um Brujah. Grande, forte, com um singelo moicano e diversos piercings e tatuagens. - Nós só temos que achar a porra da pedra.
  
  - Puta é tua mãe, beleza? - Diz Marya, irritada. - Tô dizendo comer no sentido de comer, tá ligado? Eu quero arrancar as tripas de alguém e chupar tudinho. - Ela fica um pouco mais alegre ao imaginar a situação.
  Marya veste uma camisa preta e manchada do Black Sabbath, calças jeans rasgadas e seu cabelo é pintado com mechas azuis. Ela é um pouco gordinha, mas dá pro gasto. Não chega a ser feia.
  
  - calma minhas crianças ñ podemos sair comendo os outros, prefiro primeiro cortar ele em pedaços assim é mais facil de se mastigar e tbm vc só como o que realmente importa, então vamos nos alimentar e depois vamos atras do infomante quero ver como vcs vão caçar e ver como as crianças de hj fazem.
  
  Os quatro caminham pelas ruas e vielas escuras do bairro pobre que margeia as docas.
  
  
  Um dado por hora / Dif 5 por ser um território de classe baixa
  Primeira hora:
  Marya: 3
  Paul: 6
  Albert: 7
  Morphys: 3
  
  O primeiro a encontrar alguma coisa é Paul. Quando vocês viram a esquina, ele nota um grupo de jovens bêbados conversando na calçada.
  - Esses são meus. - Ele avisa, para que não o interrompam.
  Vocês passam reto, disfarçando, e vão até a outra esquina. Paul se encosta ali e espera até que um dos jovens se separe do grupo. Um garoto de cabelo comprido grita alguma coisa à eles e vai rumo à um terreno baldio do outro lado da rua, provavelmente para fazer xixi.
  Sem pestanejar, Paul atravessa a rua e se aproxima dele, no escuro. Os outros garotos assistem apavorados enquanto o punk bombado puxa seu amigo para o meio do mato e desaparece com ele.
  
  Morphys crê que é uma boa hora para continuarem caçando agora. Vocês prosseguem. Paul os encontrará mais tarde.
  
  O próximo a localizar sua presa é Albert. Ele nota um casal caminhando próximo a uma praça. De resto, o local está deserto.
  
  
• @Byakura pega um papel dobrado do bolso interno do homem. É uma folha sulfite A4 branca um tanto amassada.
  Então, mirando na testa dele, o Gangrel finaliza sua vida.
  
  
  Byakura: Consciência = 3 / Dif 9
  10 ( 8 ), 7, 9 = 2 sucessos.
  
  Ele não gosta de matar pessoas. (Humanidade 7) Porém, as vezes, algumas coisas simplesmente tem de ser feitas. Essa vida é uma selva.
  Em todo o caso, é sempre muito desconfortável para sua consciência.
  
  Byakura sai do puteiro e atravessa a rua, num esforço mínimo de disfarçar o acontecimento. Em poucos segundos, ele já pode ouvir as sirenes da polícia.
  Duas viaturas e um carro preto com sirene vêm em alta velocidade e param em frente ao local, cantando pneus.
  Saem quatro policiais apressados que se posicionam na porta antes de entrar.
  - Polícia! - Um deles grita, inutilmente. Não há nenhuma alma viva ali para ouví-lo.
  Do carro preto sai um homem de casaco. Ele acende um cigarro e olha para Byakura.
  O cainita o reconhece. Ele é um dos contatos internos da mafia.
  Os policiais entram e você pode ouvir um deles exclamando algo como "Minha nossa, o que aconteceu aqui?".
  O homem de casaco, ao ouvir isso, olha para você com uma cara que pode ser traduzida como...
  
  
  Byakura: Percepção + Expressão = 3 + 0 = 3 / Dif 6
  4, 1 (x), 8 = 0 sucessos
  
  ..."Acho melhor você sair logo daqui."
  
  
• @Mark Colt procura na internet alguma coisa sobre a pedra que acabou de receber.
  
  
  Mark: Raciocínio + Computador = 3 + 2 = 5 / Dif 10
  10 (10 ( 4 )), 3, 10 ( 4 ), 8, 7 = 3 sucessos
  
  De cara, ele não sabe por onde começar. Após algumas tentativas frustradas, ele encontra algo significativo quando chuta as palavras "Pedra mágica".
  É um site exótico que trata de pedras e cristais e suas propriedades místicas. Na apresentação do site, lê-se algo sobre técnicas médicas e espirituais de cura ou elevação. O site afirma vêemente sobre a utilidade das pedras e cristais e a necessidade de usá-las na medicina moderna, como se fosse a verdade mais óbvia e lógica do mundo.
  Após uma passagem rápida sobre modos de tratar "sua pedra" e consequências prováveis do mau-tratamento (A pedra, em teoria, faria efeito contrário devido às suas energias negativas), ele encontra uma lista de pedras e cristais.
  

  Rubi: Abertura do primeiro chakra, equilíbrio emocional, equilíbrio mental, autoconfiança, autoestima, eleva o autruísmo e a compaixão.

  
  - Alice! Vem cá! - Ele grita para sua senhora e também namorada. - Conhece isso? O Tom me mandou isso. Lembra dele? Tenho que saber, se esse cara é de confiança mesmo.
  Alice aproxima-se (descreva a aparência dela, se pá) e dá uma olhada de perto na pedra.
  - Ah... tem cara de ser, sei lá, um rubi? Sim, claro que lembro do Tom. Liga pro Sebastian, ele deve conhecer o cara melhor que você.
  
  De qualquer forma, Mark já estava com isso em mente. Ele faz a ligação.
  - E aí, velho Sebastian! Beleza, cara? Tu tá ligado aquele Tom? Tu sabe se o cara é de confiança, mano?
  - Eae, mano... - Ele parece um tanto desanimado. Preocupado, talvez? - Pô cara, engraçado você perguntar isso, tá sabendo de alguma coisa? O Tom morreu ontem. A noiva achou ele com um tiro na testa, ficou desesperada. Hoje a tarde tava cheio de tira na casa dele. Me ligaram, encheram o saco... Puta dor de cabeça, cara. Mas ele era de confiança, sim. Meio quietão, mas nunca causou nenhum problema.
  
  
• @Johnny conversa com seu parceiro de missão:
  - Olá Osias, muito prazer. Já sabes qual é nossa missão ? - Ele pergunta.
  - Sim, já me avisaram na Catedral. Encontrar a pedra Baali que Tom Steever roubou de seu Senhor antes de trair nosso clã. - Osias responde.
  
  Ambos deixam o bar e entram na limusine. Johnny mostra ao motorista o caminho para um de seus apartamentos. Lá vive uma república de universitárias góticas que cedem-lhe vitae constantemente. Ele se alimenta e oferece a Osias.
  O garoto fica maravilhado com as três belas mulheres nerds sedentas para que ele lhes sulgue o sangue. Enquanto ele se alimenta, Johnny busca suas duas Colts, sua shotgun, uma faca e algumas balas.
  Entram seis balas em cada arma, mais 6 da espingarda para recarregar uma vez e 12 para recarregar as colts.
  Os revólveres são facilmente escondidos dentro do casaco, mas a espingarda não. Andar por aí com ela a mostra pode se provar problemático. (especifique no próximo post o modo que você vai levá-la. Ou a ausência dele, anyway)
  
  Os tremere deixam o apartamento e dirigem-se rumo ao seu destino: O apartamento de Tom Steever.
  É uma rua de classe média baixa cheia de prédios de apartamentos pequenos. A presença da limusine chama alguma atenção enquanto ela estaciona na frente da portaria.
  Trata-se de uma porta de grade fechada e um interfone ao lado. Há também uma câmera no teto, direcionada para a calçada. Ao pressionar o interfone, ouvirão a voz do porteiro perguntando do que se trata.

- Ah... tem cara de ser, sei lá, um rubi? Sim, claro que lembro do Tom. Liga pro Sebastian, ele deve conhecer o cara melhor que você.

- Eae, mano... Pô cara, engraçado você perguntar isso, tá sabendo de alguma coisa? O Tom morreu ontem. A noiva achou ele com um tiro na testa, ficou desesperada. Hoje a tarde tava cheio de tira na casa dele. Me ligaram, encheram o saco... Puta dor de cabeça, cara. Mas ele era de confiança, sim. Meio quietão, mas nunca causou nenhum problema.

• @Byakura caminha disfarçadamente até um bar próximo. Ele se senta lá e, em poucos minutos, recebe uma ligação:
  
  - Mas você é inacreditável. - Você reconhece a voz na hora. É o cara que havia mandado-o para o puteiro. Ele parece bastante irritado. - Inacreditável. - Ele repete, agora mais pausadamente. - PORRA, EU MANDO VOCÊ IR LÁ RESOLVER O MEU PROBLEMA E TU ME MATA METADE DAS PUTAS? ONDE VOCÊ TAVA COM A CABEÇA, CARALHO?
  
  Byakura sabe que isso não vai lhe causar nenhum problema real. Ele tem status e contatos sólidos dentro da máfia. Sua reputação o garante certa estabilidade.
  
  - ... Você sabe que, se fosse outra pessoa, eu teria terminado com ele. Não sabe? - Mesmo se ele tentasse terminar com Byakura, obviamente não conseguiria. A não ser que tivesse a brilhante ideia de usar balas de prata, é claro. - Mas você vale muito, garoto. - Ele parece mais calmo agora. Byakura sabe que trata-se de um homem bipolar. - Preciso que você me faça um serviço amanhã, nos EUA. Você é um dos poucos homens eficientes que fala inglês fluente. É fácil, você só precisa matar um dos nossos contatos de lá. Ele não sabe de nada e vai recebê-lo no aeroporto. Depois, descole uma semana de férias, pelo amor de Deus.
  
  Caso Byakura não recuse o serviço, o homem estressado combinará com ele o horário e local de saída.
  Na noite seguinte, no aeroporto, um de seus contatos mais íntimos (Descreva seu aliado menos influente) estará esperando-o para partir com você. Ele estará com o armamento da missão (uma única pistola com silenciador e um garrote) e vocês irão entrar no avião por um portão VIP, sem detectores de metal.
  
  
• @Albert e Morphys
  Albert vê possíveis presas, mas não ataca. Aproveitando que o Pander as ignorou, Marya corre até eles. Ela chega por trás sem a menor furtividade, fincando suas Garras da Besta na nuca de cada um dos infelizes, que não tem nem tempo de gritar.
  
  Ali mesmo, no meio da rua, ela agaicha-se e perfura os abdômens de ambos, mastigando seus orgãos com furor.
  
  Paul chega quando ela já está terminando. A camisa branca dele sofreu um esguicho de sangue e ainda há um pouco de vitae no canto de sua boca.
  - Puta, que menina burra. Tá se sujando toda com o sangue dos bicho. Depois vai ser foda disfarçar qualquer bosta com ela perto. - Ele diz, ao vê-la.
  
  
  Satisfeito com a caça das crianças Sabá, Morphys liga para o contato gravado no celular.
  - aonde vamos ir para pegar o pagote é sobre a missão da pedra.
  
  - Eae, muleque! Eu tava justamente esperando você ligar, haha. Quanto tempo, viu. - Diz uma voz animada do outro lado da linha. Por um instante Morphys pensa que trata-se de um engano...
  
  
  Morphys: Percepção = 3 / Dif 4
  3, 6, 4 = 2 sucessos.
  
  ... Mas ele logo entende do que se trata. O contato da Camarilla deve estar com alguém ao seu lado, por isso está dissimulando a conversa.
  
  - Puta rapaz, vou te contar... Eu acabei de sair do apartamento do Tom. Tá tudo uma bagunça, tem sangue dele na parede... Nossa, é triste. Eu ia até sugerir de comer um lanche ali no Topa-Nhoque logo em frente, mas deu um embrulho no estômago, mano...
  
  
  Morphys: Raciocínio = 3 / Dif 3
  6, 3, 2 = 2 sucessos.
  
  Topa-Nhoque trata-se de um restaurante famoso no centro da cidade. Porém, também há uma filial na periferia, perto da praia.
  Morphys lembra-se que a filial é virada diretamente para a praia. Ou seja, não há como o local ser logo em frente. Tem que ser no outro.
  
  - Ei, eu tenho que desligar agora. Te ligo mais tarde, beleza? - Sem esperar uma resposta, o contato desliga o celular.
  
  Se possuíssem um carro, levariam vinte minutos até chegar ao Topa-Nhoque. Depois, ainda será necessário saber com exaditão qual é o endereço, pois não deve ser literalmente em frente ao restaurante. Provavelmente Morphys terá que esperar um sinal do contato.
  
  
• @Mark Colt
  Ao encarar o medalhão, Mark não vê nada de mais nele. A pedra é bonita e reluzente, ok. A corrente parece porcaria. Ele provavelmente conseguiria arrebentá-la com sua própria força.
  A pedra foi colada no medalhão com cola quente ou super-bonder, aparentemente. Serviço porco.
  
  - Mas tu sabe se esse cara tinha rolo com alguém? Têmo que ir atrás desse cara aí, velho... - Apesar do desânimo na voz, Sebastian sabia que Mark estava falando muito sério. Tom precisava ser vingado. - Tá aonde? Tem como a gente trombar agora?
  - Não sei de rolo com ninguém, cara. Mas ele era meio quieto. Pode ter sido alguém que eu não conheça. Cola no Topa-Nhoque, ali perto da casa dele. Pode ser que a polícia ainda esteja por lá. Vamo ver o que a gente consegue.
  
  Se Mark dirigir-se até o Topa-Nhoque, encontrará Sebastian (descreva-o brevemente) em frente ao estabelecimento, encostado na parede com os braços cruzados.
  
  
• @Johnny
  A câmera está apontada para o exterior, então é muito provável que o porteiro tenha visto a limusine. Johnny prefere arriscar-se com o Plano B, do "Premiado da Semana".
  
  - Olá, boa noite.
  - Boa noite. O que desejam? - O porteiro responde.
  - Somos Eddye e Smurf do programa ''Premiado da Semana'' do canal 27 e gostariamos da permissão para entrevistarmos alguns moradores mas em especial recebemos uma carta de uma tal de Hilary, do 16, na carta não especifica que membro da família ela é, somente que mandou a carta e o endereço é este.
  
  
  Johnny: Manipulação + Performance = 5 + 0 = 5 / Dif 6 - 1 devido à especialização (Convincente) = 5
  3, 9, 6, 3, 2 = 2 sucessos
  
  Porteiro: Percepção + Raciocínio = 2 + 2 = 4 / Dif 6
  6, 1 (x), 4, 1 (x) = -1 sucesso.
  
  Total: 3 sucessos.
  
  - Podemos entrar ?
  - Ora, mas é claro! Por favor, fiquem a vontade.
  
  A grade da portaria abre com um estalo mecanizado. Entrando por um corredor, subindo uma escada de alguns poucos degraus e virando em outro corredor, vocês encontram-se num pequeno hall com um balcão e um elevador.
  Atrás do balcão o porteiro está folheando uma agenda. É um velho magro com cara de bonzinho. Ele tem um bigode branco e sinais de calvície aumentando sua testa.
  
  - Estou procurando essa Hilary pra vocês, não vai demorar nada!

- Não sei de rolo com ninguém, cara. Mas ele era meio quieto. Pode ter sido alguém que eu não conheça. Cola no Topa-Nhoque, ali perto da casa dele. Pode ser que a polícia ainda esteja por lá. Vamo ver o que a gente consegue.