Vampiros - A Máscara
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Gosto de Fim, a morte de Kurt Marshall

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Gosto de Fim, a morte de Kurt Marshall - Página 3 Empty Re: Gosto de Fim, a morte de Kurt Marshall

Mensagem por Pri Qui maio 23, 2013 9:23 pm



And death is just a breath away -
but so is life..


O que era a vida diante daquela existência penosa naquele lugar? Será que, em todos os lugares, em todas as ruas... Haviam almas como aquelas? Como pequenas almas brilhantes como a de sua filha, agora em seus braços depois de tantos anos, poderia se tornar algo tão terrível? Aquela pequena e frágil humana que se agarrava à mãe como se sua vida dependesse daquilo... Por um momento, tudo o que as havia reunido era esquecido, apenas por tê-la novamente em seus braços mais uma vez, por saber que ela estava viva. Poderia cuidar dela, sentir seu perfume... O perfume de sua única filha e não a filha da França. Eram apenas mãe e filha, longe de papéis que precisavam desempanhar, longe de olhos inquisidores e palavras de ameaça. Ali, apenas precisavam sobreviver juntas. - Shhh, vamos sai daqui. - atreveu-se a murmurar bem baixinho, apenas para acalmar sua criança com uma voz terna e olhar protetor.

A cortina de luz era transpassada no mesmo momento em que ela olhava sua menininha, imaginando que aquilo havia finalmente acabado e permitindo a sensação de segurança começar a dominar sua mente. Porém, o grito de sua filha e o puxão que sentia impedia a sensação de continuar e, sem entender, ela olhava horrorizada as mãos que seguravam sua filha. O que era aquilo?! - SOLTEM! - ela gritou num rosnado, uma leoa que protegia seu filhote. Com ferocidade, ela começou a puxar as mãos que seguravam Antoinette, deixando que o impulso e a raiva agissem em seu corpo. Seu sangue se acelerava e queimava sobre seus músculos dando-lhe uma nova força para arrancá-los do corpo de Therese com uma mão enquanto a outra ainda continuava firmemente segurando-a. Ao ouvir Leonora, tornava a rugir como uma besta enfurecida. Como ela se atrevia a pagar aquele preço sem lhe consultar, a aceitar... E a não dizer nada?! Não via nada além de sua filha, de sua vontade de salvá-la. - VOCÊS NÃO IRÃO LEVÁ-LA, SOLTEM-NA! - Gritou para aquelas vozes desconexas, agarrando-se a jovem asiática como conseguia, puxando-a para fora daquela porta pela cintura enquanto cravava os pés no chão para pegar algum impulso e firmeza no corpo - VOCÊ NÃO TINHA DIREITO! - não, não iria perdê-la agora. Não iria deixar su filha para trás, não ela. Poderia perder qualquer um daqueles três cainitas, não tinham importância... Mas sua filha, ela valia algo para Antoinette.

Não vou te deixar ir depois de tanto tempo! - falava para a humana, tentando tranquilizá-la. Não suportaria perdê-la, não de novo. Não nessas circunstâncias. Era uma cainita forte e poderosa, poderia salvar sua filha. A história de terem lhe tomado suas crianças não iria se repetir, não deixaria, a salvaria. Além de sau força, sua agilidade em livrar-se das mãos também auemntava de acordo com seu desespero. - Nada ira nos separar, Therese.



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Mensagem por Padre Judas Qui maio 23, 2013 9:46 pm

ㅤㅤComo em um passe de mágica, revelei minha posição assim que abri a porta traseira do carro. Precisava mandar entrar? Acho que não. Apenas entrei no carro esperando que o rapaz fizesse o mesmo. Assim que ele o fez, dei uma longa encarada nele. - Não consegue assimilar duas ordens, garoto? - Dei dois toques na pistola que cintilava cromada no coldre. - Achei que tinha dito para não se desfazer delas.

ㅤㅤEle provavelmente iria tagarelar algumas desculpas, mas eu o cortaria. - Eu lhe prometi respostas... E terá assim que chegarmos em casa. - Olhei dentro dos olhos do garoto. - Relaxe... Chegaremos lá em um piscar de olhos. - O que era aquilo no meu rosto? Um sorriso?



  • Spoiler:
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Mensagem por Dylan Dog Qui maio 23, 2013 10:01 pm

O homem sinistro chama Marshall para adentrar o veículo, ele não perde tempo tentando explicar o fato de ter se desfeito das pistolas, parece que nesse ponto eles não se entenderiam.

O ponto crucial é saber o que houve com Kurt agora e o que ele se tornou... Exatamente.

- Ele está sorrindo?
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Mensagem por Gam Dom maio 26, 2013 4:50 pm

@Elyon Kameroth
- Entendo. - Ele se limita a responder. - Não se preocupe, é do interesse de Springfield manter seus aliados próximos. Continue apoiando-o e você terá sua fatia.

- Ainda temos coisas a tratar. Eliminar as influências da Cammarilla por aqui, caçar qualquer "Membro" remanescente, apagar as quebras de Máscara mais explícitas... Espero poder contar com você também.
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Mensagem por Gam Dom maio 26, 2013 4:55 pm

@Marie Antoinette
Não é o bastante. Ela ainda é fraca, e algumas das mãos são mais fortes que outras. Por mais que consiga puxar sua filha de volta para si arrancando a maioria delas à uma estupenda velocidade, as mais fortes continuam puxando-a.

- Antoinette! Não há tempo para isso, venha logo! - Grita Leonora. A luz parece estar enfraquecendo, Ela já não incomoda tanto. As formas dos Giovanni estão começando a desvanecer ali.

Como se não bastasse, o ser de três metros finalmente resolve intervir. Com uma mão do tamanho de uma bola de praia, o ser silencioso e apático segura firme no ombro de Thérèse.

- AAAAAAAAAAAAAAH! - Ela grita em pânico total.


Última edição por Gam em Seg maio 27, 2013 3:58 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Padre Judas Dom maio 26, 2013 9:32 pm

ㅤㅤChegamos ao nosso destino em, literalmente, um piscar de olhos. - Ah, eu disse que seria rápido. - Ele provavelmente devia estar se perguntando: "Como chegamos aqui tão rápido?". O carro preto parou em frente a um portão automático. Se a cria não tivesse ocupada o suficiente tentando entender o que aconteceu iria notar que estávamos em um bairro tradicional italiano. Little Italy. Assim que o portão abriu, adentramos a garagem subterrânia. Carros demais, vagas demais. Por óbvio aquele era um estacionamento comunitário. - Jurg vai te conduzir até em casa. - É que não pega bem deixar que os moradores vejam seu novo vizinho andando por aí como quem acabou de voltar de uma guerra. Então saí do carro e sumi mais uma vez.

ㅤㅤO carniçal, um sujeito alto e careca, o conduziu até um elevador. Assim que entraram, apertou o botão do décimo e último andar do prédio. Quando a porta do elevador se fechou atrás deles, me revelei mais uma vez. Jurg abriu a porta revelando uma cobertura enorme. O rubro dominava o ambiente. Estava nas paredes, nos estofados e nos sofás. A mobília era, em sua maioria, composta por madeira rústica. Com a exceção de um pequeno frigobar branco, não existiam eletrodomésticos na casa. Nada de televisão, geladeira ou fogão. Ao invés disso, uma estante recheada de livros cobria de uma ponta a outra a maior parede da sala.

ㅤㅤSem cerimônia entrei e comecei a "desmontar a armadura". Retirei a alça do fuzil, deixando-o repousar sobre a mesa. Em seguida o coldre com as pistolas e, por fim, o colete a prova de balas. - Agora podemos conversar, criança. - O encarei, tomando coragem para longa conversa que iríamos ter. - Meu nome é Jorge Altobello, e eu sou um vampiro. Por favor, sente... - Propositalmente, dei um espaço para que ele pudesse se apresentar.

ㅤㅤAntecipando suas perguntas, já fui respondendo algumas delas. - Sim, você se tornou um vampiro. A partir de hoje, deverá esquecer o calor do dia. Deverá esquecer alimentos mundanos, apenas o sangue te sustenta. Vai aprender que nossos limites são muito mais... subjetivos. E respondendo a pergunta que fez mais cedo... Talvez. Talvez você aprenda a manipular as sombras como eu fiz. - Será que eu estava indo muito rápido? - Tudo dependerá de você. Você será testado constantemente. Se for bem sucedido, irá conquistar cada vez mais poder, mas se fracassar... - Bom, acho que ele já entendeu. - Alguma pergunta?
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Mensagem por No One Seg maio 27, 2013 2:56 am

Elyon ouviu atentamente a resposta de Gerônimo. Ele confirmava que Elyon obteria o que almejava, e quem conhecia Springfield melhor que ele? Elyon não achava que fosse mentira, por mais que os Lasombra pudessem ser manipuladores desgraçados. Se fosse, Gerônimo e seu provável senhor ganhariam um forte inimigo. Gerônimo, por fim, retomou as questões que ainda precisavam ser resolvidas.

-Claro. - Limitou-se a responder isto. Desde que obtivesse seu "prêmio", ajudaria no que fosse necessário para tomar a cidade. Além disso, Elyon sempre almejou pelo dia em que os Camarillas metidos e filhos da puta daquela cidade virassem cinzas nas mãos do Sabá (era um sentimento sádico muito mais voltado para o ódio contra os vampiros da Camarilla que esnobavam-se pela cidade enquanto ele tinha que agir cautelosamente para evitar ser descoberto, de que por uma questão de amor ao Sabá).

-Irei até o Queens agora. Mas antes, me passe seu número, já que ainda teremos que manter contato esta noite, quando eu me livrar do caos. - Disse Elyon, sacando o celular do bolso e preparando suas afiadas unhas, cobertas por uma luva de couro, para anotar o número do Lasombra.

Depois, o Gangrel seguiria para o Queens. Seguiria ofuscado, mantendo sua forma humana normal. Elyon poderia transformar-se em um forte cão negro antes de chegar até lá, mas dependendo da tática que escolhesse para lidar com o caos, sua forma humana poderia ser mais necessária.
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Mensagem por Dylan Dog Seg maio 27, 2013 9:33 pm

Spoiler:




Marshall não conseguia entender tudo aquilo. Ele começa a tomar consciência de algumas coisas e sua mente viaja completamente. Ele segue o homem careca e adentra o apartamento rubro. Apático, ele apenas assente com a cabeça para tudo, até que o vampiro se apresenta. Kurt o cumprimenta com um aperto de mão típico dos homens de negócio.

- Meu nome é Kurt Maverick Marshall, eu sou... - Ele faz uma pausa. Olha para baixo. Finalmente ele se lembra de tirar o chapéu como manda a etiqueta, então ele completa a frase - Eu era, um advogado, até acontecer tudo aquilo. É um prazer conhece-lo senhor Altobello - Mais uma pausa. Kurt suspira. Ele percorre o olhar pelo apartamento enquanto o vampiro o explica sobre sua condição. Ele está prestando atenção, mas não quer aparentar o sofrimento pela perda da esposa e o sumiço do filho.

- E respondendo a pergunta que fez mais cedo... Talvez. Talvez você aprenda a manipular as sombras como eu fiz. Tudo dependerá de você. Você será testado constantemente. Se for bem sucedido, irá conquistar cada vez mais poder, mas se fracassar...

Para Kurt o fracasso significava nunca mais poder ver seu filho. Enquanto Fim não entrar em contato com ele, não saberá como encontrar o filho. Ele precisa ficar forte de alguma forma e talvez, passar pelas provações do vampiro das sombras seja a melhor alternativa.

- Alguma pergunta?

Kurt passa a mãe no rosto demonstrando um cansaço mental. Ele olha o homem de forma vazia, como se pensasse em qualquer coisa menos no que o homem havia acabado de perguntar. Até que ele responde.

- Sim... Duas perguntas pra ser mais exato... - Ele endireita a coluna, toma fôlego e finaliza - Primeira: Você tem um espelho? Acho que preciso arrumar a gravata e ver o quão mal está meu estado e segunda: Quando começamos? - O agora neófito está havido por aprender o que o homem tem a ensinar. Ele precisa salvar o filho, mas precisa de tempo para se fortalecer.
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Mensagem por Padre Judas Ter maio 28, 2013 5:31 pm

- Sim... Duas perguntas pra ser mais exato... Primeira: Você tem um espelho? Acho que preciso arrumar a gravata e ver o quão mal está meu estado e segunda: Quando começamos?

ㅤㅤEnquanto a criança perguntava, e que pergunta conveniente por sinal, sentei em minha poltrona favorita. - Não. - Respondi seco. - Eu não tenho um espelho. Isso não funcionaria em você, assim como não funciona em mim. - Expliquei. Pelo visto a aula não poderia esperar, vamos começar apenas com o essencial. - Esse é o fardo do nosso sangue. Se é que se pode chamar de fardo, outras famílias não tiveram tanta sorte. Alguns se tornam uma coisa horrenda, outros enlouquecem para a eternidade... O que é uma imagem sem reflexo perto disso?

ㅤㅤO garoto parece ávido para se mostrar. Curioso. - Vamos começar agora mesmo. - Algo interessante passou pela minha cabeça. Não consegui conter o sorriso. Eu gostaria de destrinchar cada pequena informação que ele sabia, e ele de saber mais sobre o vampirismo. - Que tal um pequeno jogo? Eu te pergunto, você responde. Você me pergunta, eu respondo. - Simples não é? Dessa forma mataríamos dois coelhos com uma cajadada. - Pra cada mentira que você me contar, é uma mentira que terá em retorno. - A diferença é que uma informação errada enquanto criança da noite, pode custar-lhe a existência. - É melhor tomar cuidado com o que vai me dizer.

ㅤㅤ- Eu começo. - Olhei dentro em seus olhos, analisando-o como um delegado que analisa o réu, perguntei. - Quem é Fim e porque ele te ajuda?
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Mensagem por Dylan Dog Ter maio 28, 2013 8:20 pm

- Hmmmmm, interessante, quer dizer que eu não tenho reflexo.

Kurt se mostra intrigado com o fato de não ter reflexo e logo pergunta.

- Aparecemos em câmeras? Tanto vídeo como fotos ou imagens de segurança (que são transmitidas em tempo real)?

O homem propõe um jogo, Kurt não vê motivo em esconder nada. Pra quem já está na situação que está, esconder algo desse cara pode ser no minimo "falta de educação". Marshall apenas balança a cabeça afirmativamente concordando com o "jogo". Para ele aquilo é desnecessário.

- Quem é Fim e porque ele te ajuda?

- Fim é um espírito com quem fiz um contrato, ele me ajuda e em troca eu devo cumprir uma tarefa para ele. - Kurt se senta e cruza as pernas olhando ao redor, observando detalhes da casa, tudo que pudesse falar mais sobre o homem misterioso.

- Me explique melhor essa coisa de famílias. Cada um tem uma fraqueza pelo o que você disse e a nossa é não ter reflexo. Quantas "famílias" existem?

Kurt finaliza a pergunta e abre um sorriso, parece tudo muito divertido até, mas o que é divertido para o tal Altobello talvez não seja divertido para ele.
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Mensagem por Padre Judas Ter maio 28, 2013 8:48 pm

- Aparecemos em câmeras? Tanto vídeo como fotos ou imagens de segurança (que são transmitidas em tempo real)?

ㅤㅤAfinal, como ele sabia exatamente o que perguntar? Tomei alguns segundos o encarando, como um professor que é pego de surpresa por uma pergunta perspicaz de um jovem aluno. - Não. - Respondi finalmente. Curto e grosso. Não tinha mais o que explicar. Não é não.

- Fim é um espírito com quem fiz um contrato, ele me ajuda e em troca eu devo cumprir uma tarefa para ele.

ㅤㅤParece que ele contou a verdade, mas que tipo de trabalho? Será que ele me trairia por esse contrato? Será que Fim teria algo contra mim? Estranho. Mas agora era a minha vez de responder. - Treze grandes clãs. Cada um com seus defeitos específicos. Nós somos os Lasombra. - Lasombra, sombra... ligue os pontos, garoto. - Existem duas grandes seitas também. A Camarilla e o Sabá. Nós... Você e eu... - Fiz questão de o inserir na questão. - fazemos parte do Sabá. Os vampiros que te pegaram, são da Camarilla. Somos inimigos mortais.

ㅤㅤ- Minha vez... - Olhei para o teto por alguns instantes como se pensasse o que perguntar. Quando finalmente uma expressão e "já sei" brota no meu rosto. - Me conte sobre a sua família, Marshall. Você tem esposa? Filhos? - Perguntei sorrindo.
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Mensagem por Dylan Dog Ter maio 28, 2013 9:02 pm

Kurt faz cara de surpreso, e em seguida serra o olhar se sentindo "O" vampiro.

- Muito clássica essa de não aparecer em fotos! Gostei, mas como vou arrumar meu cabelo? snif!

Marshall escuta atentamente o que Jorge diz, tanto sobre a Camarilla e o Sabá. Enfim chega a parte que ele não gosta.

- Me conte sobre a sua família, Marshall. Você tem esposa? Filhos?

Kurt coça a cabeça, aquilo incomoda um pouco, não sabe se pode confiar isso a ele, mas não adianta ficar escondendo. Afinal, a esposa morreu pro Fim não foi?

- Sim, minha esposa foi morta na confusão que teve lá dentro e eu tenho um filho que está sob custódia da Camarilla. - Kurt faz uma pausa, toma o fôlego. Olha para o chão por uns dois minutos e então pergunta.

- Nem pensar em banhos de sol, até ai eu entendo, mas quais são as outras coisas que podem nos ferir? Digo, eu saltei do 8° andar e não senti nada.

Agora o aprendiz quer a resposta, ávido por entender sua nova condição.
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Mensagem por Padre Judas Ter maio 28, 2013 9:39 pm

- Sim, minha esposa foi morta na confusão que teve lá dentro e eu tenho um filho que está sob custódia da Camarilla.

ㅤㅤMuito bom, Kurt Marshall. Mais uma pergunta sem mentir, parece até que você já confia em mim. Mas não vamos nos precipitar, ainda há muito que eu quero perguntar. O importante agora é que se a Camarilla está com seu filho, ele tem ótimos motivos para cooperar. Motivos concretos, e não meras promessas de poder.

- Nem pensar em banhos de sol, até ai eu entendo, mas quais são as outras coisas que podem nos ferir? Digo, eu saltei do 8° andar e não senti nada.

ㅤㅤ- Fisicamente? Fogo também é bastante perigoso. Mordidas, tanto de vampiros como de Lobisomens. Alguns vampiros tem o dom de crescer garras em um piscar de olhos, isso é tão perigoso quanto caninos em suas mãos. - Isso era o principal. O que realmente iria machucá-lo muito, o que não significa que são as únicas coisas. - Mas claro, nas mãos certas, lâminas podem ser tão fatais quanto tudo o que eu já falei.

ㅤㅤVamos lá... - Me exatamente o que aconteceu naquele prédio e o porque de você estar lá. - Talvez essa fosse a pergunta mais importante de todas. As informações que estivessem contidas ali, poderiam definir meus futuros atos.
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Mensagem por Dylan Dog Ter maio 28, 2013 10:00 pm

Spoiler:

- Fogo... Partes sobrenaturais? Garras, caninos... ok! Lâminas... ok! Talvez não seja tão legal ser vampiro como eu estava pensando...

Não é que ele quisesse confiar, mas as escolhas eram poucas. Ele fugiria, mas de que adiantaria? Ficar andando por ai sem saber direito o que ele é seria um problema sério.

- Me exatamente o que aconteceu naquele prédio e o porque de você estar lá.

Kurt suspira como se fosse demorar, sua expressão demonstra mais um assunto chato para ele, mas Marshall começa a falar...

- Bom... Isso deve demorar um pouco. Eu pediria uma xícara de café mas não é o mais adequado para a minha condição atual. Por onde começo... Hmmm - Marshal pensa, organiza as ideias e então continua.

- Na ordem cronológica faz mais sentido. Na noite passada minha esposa me disse ser filha de um vampira, que é nada mais nada menos do que a Maria Antonieta, quem diria? Eu achei aquilo tudo loucura, mas após fazer umas consultas espirituais descobri que as coisas eram reais. Ela disse ter sido mantida refém pelos templários durante anos, ela e os irmãos. Enfim, vou tentar encurtar um pouco a estória pra não ser tão enfadonha. Eu e minha esposa juntamente com meu filho saímos de casa fugidos dos templários, que por sinal descobri que não tem nada de templários eram tecnocratas na realidade, mas sei lá o que são eles. Continuando, nesse momento eu já tinha feito o pacto com o Fim. Então fui até onde a minha esposa disse achar que era o lar da mãe vampira dela, eu queria pedir ajuda sei lá. A mulher não sabia que a filha estava viva, mas no final descobri que era um víbora. Nós fomos feitos de reféns e meu filho foi tomado de minhas mãos. Na festa o barão trouxe de presente para o tal príncipe um "templário" que na realidade era um Garou. Acho que é esse o termo para lobisomens. Foi então que o tal príncipe fez as revelações sobre os tecnocratas e começou a correria, daí eu soube que uns bichinhos estavam subindo as escadas e eu fui... - Kurt faz um timing cômico e prossegue - Na direção contrária. Foi quando o avião/bomba se chocou com o Empire e eu quase morri. Daí você me achou lá. Eu acho. - Kurt finaliza como se a última parte ele não se recordasse bem.

Kurt apresentou as cartas na mesa, agora ele deve fazer mais uma pergunta.

- Minha vez! Enquanto ao alho? Crucifixos, estacas de madeira e água corrente? Isso não nos afeta?

Marshall finaliza, é a vez de Jorge.
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Mensagem por Gam Ter maio 28, 2013 10:27 pm

@Elyon Kameroth
Geronimo lhe passa um número e avisa que só recebe e envia mensagens.

Uma vez que o deixa, é fácil descobrir onde ele tem que ir. Assim que pisa no Queens, Elyon vê uma torre de fumaça no horizonte. Ele caminha até lá para encontrar o verdadeiro caos em meio a uma única rua. Há carros virados, fogo, um caminhão de toras tombado bloqueia a rua de ponta à ponta, há gente morta e dilacerada pelo chão. Mas, afora isso, o completo silêncio. Nem sinal de qualquer cainita, em frenesi ou não.

Um som de alguma lata sendo amassada delata que, apesar de não poder ver ninguém, Elyon não está sozinho. Ele olha uma pessoa assustada saindo debaixo de um carro. O homem olha em volta aterrorizado e começa a correr em desespero. Repentinamente, saltando do escuro, um cainita claramente em frenesi o pega como um tigre salta sobre a presa. O humano grita, mas por pouco tempo, pois logo é rasgado e abocanhado.

Provavelmente este não seja o único cainita em frenesi que o Bando dos Reis deixou para trás. Malditos irresponsáveis... Os neófitos podem estar escondidos em toda parte, entrado nas casas, subido nos telhados, aguardando no escuro como os animais que são.
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Mensagem por Pri Qui maio 30, 2013 10:37 am


NÃO! - rugia, o olhar focado no rosto de sua filha. Não era mais sua doce criança de cabelos dourados, mas um rosto estranho de uma mulher asiática desconhecida... Mas a sensação de tê-la em seus braços era a mesma que conseguia se lembrar de algumas poucas centenas de anos atrás. Foi tirada de seus braços tão pequena e empurrada para a mesma vida que sua mãe tivera na mesma idade... Mas havia tido a chance de fazer sua vida diferente, era isso que mais a enraivecia. E sentia essa raiva queimar em seus braços, direcionada para aqueles que haviam lhe tomado sua menina e transformado-a em só deus sabe lá o que. Ele era testemunha do quanto havia desejado que suas crianças fossem felizes e não que se tornassem máquinas para se vingar de sua mãe-monstro.

A escuridão parecia começar a estar se formando ao redor deles, a voz de Leonora desaparecendo aos poucos, junto com sua forma. Não que realmente prestasse atenção, mas não poderia deixar sua filha ali. Não... Não de novo. A forma gigante a puxava para trás, fazendo com que Antoinette fosse mais ao fundo. Sabia o que queria fazer, mas teria essa coragem? E todos os seus planos de tomar a realeza para si novamente? Era uma cainita, um ser acima de qualquer emoção... Não era mais uma humana. Mas isso diminuía seu caráter, depois de todos esses anos cometendo atrocidades? Pensou no pequeno rosto de seu neto, como seus criados ficaram felizes com ele... Pensou em todos aqueles que usava para manter-se viva e que faziam aquilo de bom grado para servir a Última Monarca da França. Eles cuidariam bem de seu neto, mas por quanto tempo? Ele precisava da mãe...

Como seus filhos haviam precisado dela e ela havia precisado deles. Uma lágrima rubra manchava sua face alva, enquanto sua decisão era tomada. Se haviam aceitado Therese, por que não aceitariam ela? Não tinha a mesma vida... Mas talvez pudesse aceitar. Flexionou os joelhos por breves instantes e saltou sobre a grande criatura - Me leve no lugar dela! Deixe-a ir! - Suas mãos agarraram-se no braço que segurava sua criança, puxando-o para longe de therese enquanto tentava fazê-lo lhe ver. Será que aceitaria a troca...? Será que valeria a pena para eles? Pela primeira vez, em dezenas de anos, ela voltava a se lembrar de deus e lhe fazia uma prece enquanto continuava a lutar com o gigante para ter livre sua Therese "Aceite meu sacríficio... Por favor..."
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Mensagem por Gam Qui maio 30, 2013 11:19 am

@Marie Antoinette
Não há resposta diante da proposta de Antoinette. Talvez uma alma mortal valha muito mais que uma cainita. Talvez eles simplesmente não a entendam.

O grosso braço é muito mais forte que ela e, aparentemente, não está para brincadeira. Antoinette ouve o som de ossos partindo conforme a enorme mão aperta com força o ombro de Thérèse. A garota fica sem ar, travada pela dor repentina. Com um puxão único então, a criatura a puxa de uma vez para a escuridão.

- MÃE! - Um último grito que rapidamente se transforma em silêncio, sendo engolido pelo escuro.

Já quase não há luz. Os corpos dos irmãos Giovanni sumiram completamente no espaço. Por um instante Antoinette pensa que foi deixada para trás, mas lhe surge uma última chance. Um pequeno clarão se abre do nada. Ela pode ver Leonora do outro lado. Pelo seu olhar, ela está no limiar do frenesi. Suas presas expostas, um rosnado constante, mas mesmo assim ela conscientemente segura o portal aberto. Não com sua mente, como se esperaria, mas com as mãos, como tentou abrí-lo no finado Empire State. Ela parece estar fazendo grande força.
Então uma terceira mão passa pelo portal, esticada em sua direção:

- Antoinette! Rápido! - É Hermett, e sua voz obviamente denota urgência.
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Mensagem por Padre Judas Qui maio 30, 2013 11:41 am

ㅤㅤO garoto estava claramente desconfortável com todos aqueles questionamentos. Apesar disso, eu não iria aliviar. Se não fosse capaz de encarar o passado, seria capaz de que? Normalmente os senhores testam suas futuras crias ainda quanto mortais. Não tive a oportunidade de fazê-lo. Talvez, o mais correto fosse dar fim na criança agora que eu já sei de tudo, mas resolvi dar uma chance ao garoto. O rapaz tem a mesma ambição que levou Isaak a me abraçar, a mesma ambição que me trouxe até aqui. Sendo assim, estava decidido a levá-lo até o limite. Nesse mundo só os fortes sobrevivem.

- Bom... Isso deve demorar um pouco. Eu pediria uma xícara de café mas não é o mais adequado para a minha condição atual. Por onde começo... Hmmm

ㅤㅤCorreto. Não temos café, mas temos outro drink. - Ah! Bem lembrado Marshal... bem lembrado! - Levantei da rubra poltrona e caminhei até o frigobar, o único eletrodoméstico da casa. Estava cheio, praticamente lotado. Talvez coubesse duas ou três garrafas, mas fora isso, não haveria espaço. As garrafas seguiam todas os mesmo padrão. Verdes, transparentes, tampadas com rolhas, mas nunca lacradas. Como se o conteúdo houvesse sido inserido manualmente. - Eu estou com sede, e você? - Havia apenas uma taça repousando sobre o frigobar, de modo que precisei ir até a cozinha e trazer outra. Entreguei-lhe uma taça cheia e fiquei com a outra. Tampei a garrafa e deixei repousar do lado de fora do refrigerador. - Está frio. Não é a mesma coisa, porém, muito mais prático. Continuemos...

ㅤㅤEnquanto não tentava ser engraçado, Marshall contou boa parte da história que havia acabado de viver. Perceba: Boa parte não é a totalidade. Ah, garoto... você estava indo bem até agora. Por que omitiu a última parte? Quem diabos era aquela vampira? Está querendo protegê-la? Bom, regras são regras, você omitiu, agora é a minha vez. Eu disse que a desvantagem era sua, criança. - Lendas. Apenas lendas idiotas. - O primeiro teste foi feito. Podemos dizer que Marshall deu um pequeno tropeção no final, mas no geral se saiu bem. Ainda seria precipitado depositar minhas confianças no garoto. Seria bom prender o garoto perto, ele precisará de mais respostas. - Chega de perguntas por hoje.

ㅤㅤSaquei o celular. Liguei para Springfield. O Sabá sabia sobre os Garous, ok, mas e sobre esses tais... Tecnocratas? Se soubesse, eu gostaria de saber o que sabem. Se não, bom, agora saberiam. - Boa noite, Bispo! - Disse sorrindo. Simulando alegria demasiada pela vitória dessa noite. - Tudo correu bem, imagino. - Disse isso, mais procurando uma afirmação do que, de fato, fazendo uma. - Tenho notícias que podem ser valiosas, essa linha é segura ou devemos nos encontrar pessoalmente?




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Mensagem por No One Qui maio 30, 2013 5:06 pm

Após pegar o número de Gerônimo, o Gangrel segue para o local onde espera encontrar o caos. E encontrar isto não foi difícil. Seguindo uma trilha de fumaça, encontrou o resultado deixado pelos neófitos: uma destruição em massa. Ver aquele tipo de cena não era algo incomum para um cainita como Elyon, que analisava a cena friamente (a única coisa que ele evitava olhar com um certo receio era o fogo, por motivos óbvios). Mas se por um lado o Gangrel não tinha se surpreendido ao ver os cadáveres dilacerados e automóveis destruídos, ele admitia que os cabeça de pá tinham sido uma distração eficiente (excluindo o fato de agora serem uns estorvos, naquele momento, ao menos, tinham sido úteis).

O massacre, entretanto, parecia ter acabado. Será que os cabeça de pá já tinham sido contidos por outro cainita? Ou o frenesi já teria acabado e eles teriam ido embora? Antes que Elyon começasse a procurá-los, ouviu o som de uma lata sendo amassada. Viu então um humano saindo desesperado de seu esconderijo, sendo, segundos depois, morto por um vampiro em frenesi que saia das sombras. Elyon apenas observou o humano ser sugado até a morte, afinal, outros poderiam chegar, e o Gangrel precisava saber quantos vampiros em frenesi ainda restavam.

O cabeça de pá secou o humano, mas ao invés de voltar ao seu estado normal, continuou olhando para os lados feito um verdadeiro animal. Aquilo era claramente estranho, pois Elyon sabia que o motivo mais comum dos cabeças de pá entrarem em frenesi era pela sede, e após secar completamente um humano, não fazia sentido que um deles continuasse em frenesi. Mesmo se o frenesi fosse gerado por raiva, depois de tamanho massacre, também deveria ter cessado. O motivo, nesse caso, deveria ser alguma influência sobrenatural, o que confirmava que os outros cabeça de pá continuavam em frenesi também, espalhados pela cidade! "Filhos da puta! Quem eles pensam que são pra fazerem toda essa bagunça e depois irem embora, como se os outros tivessem obrigação de limpar a merda que fizeram? Se não fosse pelos frutos que pretendo colher, deixaria tudo como está! Além disso, farei questão de recomendar a Springfield que lhes aplique um castigo cruel". - Pensava Elyon.

Elyon sacava uma estaca escondida em sua roupa. Fazia um certo tempo desde a última vez que tinha utilizado uma, geralmente suas garras e presas eram mais úteis. "Já que vou começar outro massacre, melhor obter algumas informações antes e conhecer os limites desse frenesi. Além disso, quero estar bem alimentado antes de começar a chacina." - Pensava Elyon. Ele não sabia se o frenesi do recém-criado acabaria quando ele fosse estacado, mas ao menos era certo de que ele serviria de alimento.

Utilizando sua vitae para aumentar a sua velocidade sobrenatural, além de sua força bruta, correu em um piscar de olhos para trás do cabeça de pá, surgindo das sombras e cravando a estaca em seu coração recém-falecido. Logo após, quase que instantaneamente, correu carregando o corpo do neófito empalado até um local discreto e seguro. Por fim, observaria as expressões do recém-criado, analisando se ele já se encontrava fora do frenesi.

-Precisamos conversar. Consegue falar comigo? - Diria para o cabeça de pá, observando-o.

[OFF: 1 PDS pra rapidez, 1 PDS em destreza, 1 PDS em força. Caso não consiga empalar de primeira, considere tentativas múltiplas até conseguir. Vale lembrar que o ataque foi surpresa e também pelas costas, acrescentando dados extras na primeira tentativa]
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Mensagem por Dylan Dog Qui maio 30, 2013 9:24 pm

Marshall sabe que tem algo errado ali, não é tolo. Mas seria arriscado falar tudo.

Ele até bebe o sangue que lhe é dado, mas se sente meio estranho em faze-lo. Agora ele tem consciência do que está fazendo, mas mesmo assim é bastante prazeroso para ele.

Kurt apenas balança a cabeça afirmativamente. Ele ainda tem perguntas sobre a política dos membros, mas é muito pra cabeça dele agora.

- Eu estou um pouco cansado, lamento não estar em condições. Já que estamos mortos. Dormimos? Acho que sim pois estou com um certo sono. Eu vou morar com você? - É impossível parar de perguntar. Kurt está querendo se adaptar a nova situação.

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Mensagem por Pri Sáb Jun 01, 2013 1:01 pm


O sangue que seus olhos haviam vertido pareciam queimar sua pele, marcando com a profunda tristeza e o desespero que despedaçavam sua alma. Como... Como havia deixado aquilo acontecer novamente? Havia sido fraca, era impotente diante dos espiritos. Não possuía nenhum valor de troca, sua alma não existia mais. É claro que preferiam um corpo com uma alma eterna. Quais tormentos atingiriam sua filha agora...? Olhava para o vazio, o local onde antes sua filha estava pedindo por sua ajuda... Nada, nenhuma voz, nenhuma luz... Não havia nada ali.

"No matter how many nights that you'd lie wide awake to the sound of the poison rain"

Poderia deixar-se ali e devanescer em meio ao nada? A dor desapareceria...? A dor de ter perdido sua filha novamente, uma dor que não deveria existir. Ela é quem deveria ter ido embora, Antoinette. Já havia vivido durante muito tempo, visto muitas coisas... Causado dor há tantas coisas que nem sequer conseguia mais se lembrar de seus rosto. E por que deveria? Era uma cainita no final das contas, um monstro interessado somente em obter o seu prazer. O prazer na beleza... E não havia beleza também na morte e no sangue? No prazer declarado e no sofrimento? Qual era a distância entre a dor e o prazer, alguém conseguia separá-los?

"The promises we made were not enough
The prayers that we had prayer were like a drug"


Talvez ela devesse se tornar uma criatura daquelas e vagar atrás de sua filha. Talvez... Fosso capaz de atormentar a alma da Giovanni que havia matado sua filha para salvar sua própria vida. Repentinamente, ela dava-se conta do que deveria fazer. Não, não poderia desistir. Tinha que buscá-la... E os Giovannis que a venderam teriam que trazê-la de volta sã e salva. Assim sendo, no mesmo momento que o pequeno clarão de luz surge, a francesa volta-se para ele com uma expressão determinada... Seus olhos, porém, não tinham mais nenhuma vida, nenhuma paixão oculta por trás daqueles olhos azuis.

"The love we had, the love we had... We have to let it go."

Não se segurou na mão de Hermett quando ele se oferecia para puxá-la, apenas passava pela abertura esgueirando-se conforme podia se mover entre os dois cainitas e tomando cuidado para não se encostar em Leonora. Sim, a tinha agora como uma pária... Mas não deixaria isso claro, agora as armadilhar de Versailles que foram usadas contra ela em sua época humana seriam voltadas para um novo alvo. Trabalharia sua pequena rede de modo a prender aquela que havia retirado a pequena luz que brotava em seu coração. Louis Charles... Como explicaria para ele o que havia acontecido? Mas então... Poderia ser uma nova arma a contar para destruir aquele reinado e fazer um novo surgir.

Mercy. - murmurou em sua voz costumeira para Hermett, olhando ao redor para situar-se e saber onde estava. O que havia acontecido com seu outro filho, havia conseguido escapar da destruição do prédio?
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Mensagem por Gam Ter Jun 11, 2013 5:09 pm

O Mundo das Trevas não é o melhor lugar pra se viver, é verdade. Mas nem todos os dias são dias de atentados, explosões, genocídios e revelações improváveis. Não, esses são apenas os dias que valem a pena ser contados. Na maior parte do tempo, contudo, as coisas caminham com mais calma, mais devagar. A rotina atinge até nossos vampiros imortais. Aliás, principalmente eles.

Adiantaremos o tempo durante as próximas quatro semanas, quando as coisas estarão mais agitadas novamente...
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