Vampiros - A Máscara
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Boston - A tempestade

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Mensagem por painkiller Seg Jan 28, 2013 4:08 pm

[off] Antes de mais nada, quero agradecer a todos os personagens que continuaram a depositar a história de seus personagens a mim, espero que se divirtam assim como eu imaginando toda a sorte de escrotices que haverão ao decorrer do nosso caminho, mas vamos ao que interessa [/off]

Jorge Altobello

- Diga-me, Cañizares... - calmo e frio como uma rocha, agora revelava meu verdadeiro eu. Não mais aquele homem de sorriso fácil que eu constantemente transparecia ser. - Qual é o seu cargo na seita?

Ele apenas sorria, parecia que você não sabia com quem estava lidando, Cañizares agora adotava uma postura risonha à sua frente, por um instante você pensava, será que aquele maldito seria realmente um membro do Sabá?

- Eu sou um Ductus. E mesmo assim você ousa caluniar contra mim para os meus irmãos no Sabá? - Fiz uma pausa enquanto caminhava devagar de um lado para o outro. Parei e encarei o latino, implacável. - Pela honra do meu nome e para provar minha inocência, eu o desafio, Cañizares, para o Ritus Monomancia!

Por um instante o bando ao redor da fogueira silencia-se, o rito da monomancia é bastante chamativo e cruel, o homem de rosto marcado por cicatrizes olha para Canizares, você sente e se arrepia como se algum poder antigo estivesse sendo utilizado ali, Canizares movia os lábios sem falar seu olhar tocava friamente o rosto do outro Membro.

-- Se o sacerdote concordar, aceitarei de bom grado o desafio, mesmo não sendo um membro do sabá, mostrarei todo meu respeito pela espada de cain, isso é claro se não for desonroso para la seita me ter participando de un de sus ritus.

Os ritos do Sabá deveriam ser utilizados apenas entre membros do Sabá, mas agora as cartas estavam na mesa, certamente aquele que se revelava ali como sendo Cañizares fora contratado de fora da seita, um mercenário? um investigador particular? E que porra de habilidade foi aquela que ele utilizou?


Dido Sukurov

O plano de dido havia dado certo, havia colado a pele da pobre margareth no pino da granada, basteria um leve acordar e "buum", dessa vez Dido havia se superado, saía do hospital tentando não chamar atenção, apesar de estar excitado e torcendo para o éter fizesse efeito pelo menos até sair da bosta do hospital, se tivesse sorte seria a maior carnificina em anos que aquela bosta de cidade havia visto, e tudo graças a Dido.

O caminho até o carro era rápido, girava a chave, de bate pronto saía, se tivesse um coração certamente ele estaria acelerado, afinal qual seria o alcance daquela explosão? Que se dane, Dido sairia dali, já encontrava-se na saída, esperando que o trânsito de carros na avenida desse uma trégua para que pudesse fugir em segurança, rumo à Charlestown, precisava agir rápido e mudar logo de identidade.

No meio do caminho, quando sobre a ponte, pode ver um grande estrondo, sintonizava a rádio os plantões de urgência falavam da explosão de um depósito d egás no subsolo do hospital, maldita camarilla, maldita máscara.


Greggory

Pode ouvir a placa mãe dos computadores darem o clássico apito de partida, um minuto e bum, os computadores estavam ligados, sentado, em seu notebook Gregg seguia visualizando todas as portas e possibilidades possíveis, o que complicava para ele, se havia uma rede ele poderia entrar, mas logo percebera que não seria uma tarefa fácil, a intranet do prédio não se conectava com a internet.

Mais que isso a senha de entrada era longa o suficiente para atrapalhar uma possível invasão por "força bruta", poderia sentir a antena girar e deslizar sobre a van girando, as várias luzes dos computadores piscando juntas, "vai ter que fazer do jeito antigo" dizia Sam "Vai ter que entrar, seria uma boa chance de se livrarmos desses macacos".

Gregg só conseguiria entrar a partir de uma possível conexão física com a rede, uma entrada direta no hardware, para assim tentar derrubar um sistema teoricamente fechado.

Amadeo Giovanni

O monstruoso rato de esgoto sai junto com o príncipe, provavelmente buscando reunir algum grupo para dar uma surra em alguns anarquistas infelizes que estejam por aí e discutir as estratégias, enquanto o Milliner faz sinal com Amadeo para que saia dali, mesmo a contragosto Amadeo se vê obrigado a fazê-lo, enquanto o Milliner sussurrava.

-- Você ainda não entendeu não é? Essa é uma forma da Camarilla entrar no nosso território e nos monitorar, os Aarquistas não representam ameça.

O jogo de xadrez volta à mente de Amadeo, o príncipe sacrificava um peão para comer uma torre, interessante, provavelmente aquele anarquistas e os outros anarquistas são apenas peões nas mãos do bispo e a peça chave é algum ancião que ajuda o príncipe e o apoia secretamente sob uma falsa máscara de rebeldia e revolução.

Os passos do Milliner eram apressados ele te observava esperando alguma possibilidade que possa ser apontada por ti.

Mark, o Malandro

O monstro voava em cima do inimigo como um verdadeiro guerreiro do sabá, ele pulava alto, em cima do guarda, a primeira facada cortava o vento, em direção ao rosto dele, mas ele virava-se com uma velocidade gigantesca, e por pouco não fora atingido, novamente a faca girava, o alvo era o abdome do infeliz, mas ele conseguia saltar para trás escapando.

Porém já irritado com seus erros, num terceiro e último golpe o Nosferatu acerta a faca bem no sovaco do infeliz, lugar desprotegido, sem colete, sem armadura, nada poderia livrar ele a facada fora desferida com tamanha força que cruzava todo o ombro do sujeito, a ponta dela saía pela parte de cima, quando Mark retirava sua arma sangue jorrava pelo infeliz, que caía de joelhos, já sem forças para nada.

Dois ganidos são escutados por Mark, um dos cães mortos com uma faca na garganta e o outro com os miolos arrancados por uma revólver ainda menor que o que ele chutara, só que com um silenciador na ponta, agora a corrida era contra o tempo para evitar que reforços sejam percebidos.

Corvo Empalador

Deitado ainda, O corvo acorda com carniçal e um pedaço de papel repleto de cruzes em suas mãos, um código que apenas você entenderia, o código da morte, a Mão Negra enviava-lhe uma mensagem no papel gasto e amarelado, com cruzes de hastes azuis e vermelhas, lembrando a bandeira americana, ao olhar o código e finalmente traduzi-lo.

"Zickler" - Bispo em Brighton/Boston.

O sabá queria limpar suas próprias fileiras? Mas que merda era aquela? O corvo olhava novamente e traduzia de novo, tentando compreender e traduzir de novo o código, mas era verdade, sua missão era selar o destino de um bispo.
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Boston - A tempestade Empty Acabando com Cañizarez - Parte I

Mensagem por Padre Judas Seg Jan 28, 2013 7:06 pm

ㅤㅤComo o esperado, ele não respondeu. Ao invés disso, apenas riu. Ficava claro que ele não era um membro do Sabá, o que poderia me dar alguma vantagem. A palavra de um Ductus, contra a palavra de um forasteiro. Sem contar, claro, que eu tinha a verdade ao meu lado e mais cedo ou mais tarde ela seria revelada, eu só precisava garantir que isso acontecesse antes que a minha decapitação.

ㅤㅤCañizarez pareceu entender que sua situação não era para rir, e sim para chorar, e tomou suas providências. Pude sentir na hora. Soube que aqueles sussurros ao vento, e aquele olhar penetrante era fruto de alguma feitiçaria. Afinal, quem era aquele homem? E quais seriam os efeitos daquela magia? Pelo visto o Carniceiro não percebera que acabara de ser uma vítima. Provavelmente um formidável guerreiro, mas lhe escapa as sutilezas do mundo das trevas.


-- Se o sacerdote concordar, aceitarei de bom grado o desafio, mesmo não sendo um membro do sabá, mostrarei todo meu respeito pela espada de cain, isso é claro se não for desonroso para la seita me ter participando de un de sus ritus.

ㅤㅤ- Que sussurros foram esses, Cañizarez? - Agora quem ria, era eu. - Vou admitir, você tem peito... Ouve que tem uma recompensa milionária por um traidor no Sabá, porém achar o verdadeiro seria muito difícil, não é? Mas vocês latinos são ótimos em achar um caminho mais fácil... - provoquei o homem com o tom de escárnio mais do que acentuado. - Mais fácil do que achar o traidor, é criar um traidor!

ㅤㅤ- Aí você traz alguém que não esteja familiarizado com a estrutura local e que, obviamente, não conhece a recompensa por esse traidor. Diz que está a mando do Bispo e que quer um grande carregamento e até paga bem. 3 milhões. Mas você sabe que vai ter o dinheiro de volta, assim que a cabeça do infeliz correr pelo chão de Boston.

ㅤㅤ- Você o traz para o Bispado, mas você peca, Cañizarez... Primeiro, porque qualquer bom usuário de Dominação pode entrar na minha mente, e ver que estou falando a verdade. Qualquer bom usuário de Auspícios, pode ir até o lugar que você me levou e ver que está mentindo...
- Minha voz era suave e serena, como um professor que está ensinando a lição à uma turma de alunos. Contrastando com o olhar de um vencedor que debocha de seu adversário. - Seu segundo e mais ridículo erro, Cañizarez... Foi vir até aqui e sussurra feitiços do demônio para este homem, e achar que ninguém iria perceber.

ㅤㅤ- Seu infernalistazinho de merda.
- O sorriso agora ia de uma orelha à outra. Ele me acusava de traição, e eu o acusava de calúnia e pior, de praticar magia infernal, o que era tão grave, se não mais, do que traição. A diferença, era que eu não era um traidor, mas não poderia dizer o mesmo dele.


Última edição por Roiran em Ter Jan 29, 2013 6:54 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Consertar o equívoco com Monomancia.)
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Mensagem por Yassemine Queen Seg Jan 28, 2013 8:10 pm




Com a noticia de que sua empreitada havia funcionado, Dido, vibra dentro do carro sobre a ponte, abre a janela e grita:

- Chupaaaaaaaa camarilla do caralho!

Dido contem-se de seu ataque eufórico. Aquela era a primeira vez que ele tinha feito algo realmente excitante, e ele havia gostado! Sentia que com esse resultado, talvez sua existência passaria a ser um pouco mais movimentada, Andrei certamente o parabenizaria, alguma recompensa estava por vir!

- AHhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!- Dido da mais um grito, saboreando sua vitoria!

Dido olhava para seu corpo e lembra-se de que ele ainda estava na pele do guarda! Já descendo a ponte rumo a Charlestown, ele lembra-se da zona de prostituição! Seria um pouco fora do caminho, mas ainda daria tempo se ele fosse rápido, àquela hora da noite, os garotos de programa estavam topando qualquer coisa que lhes pagassem a passagem de ônibus!

Dido tinha 200 dólares na carteira de Smith, o legista, ele segue rumo ao prostíbulo a procura de algum bonito garoto de programa que por uma boa grana o levasse pra casa!

- Vou aliciar algum desses putinhos, acho que facilmente encontrarei um que more sozinho, conversaremos por um bom tempo, depois eu tomo o lugar dele, já esta na hora de ser alguém bonito! Heheheheheh, e quando amanhecer eu terei carne suficiente para tapar minha ferida! – Dido seguia absorto em seus pensamentos para zona de prostituição de Charlestown!
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Mensagem por Killer Instinct Ter Jan 29, 2013 2:15 am

Trilha sonora:


Lá está o Malandro. Um porra de um monstro feio como um cu de baleia! Olha como move-se, olhe bem como ele é um desgraçado feio aprontando confusões a mando de outros. Parece que nasceu para servir, ou apenas serve enquanto não tem nada melhor para fazer. Escadas foram feitas para serem subidas, e no Sabá alguém tão fervoroso e determinado pode ir longe no devido tempo. É claro, tudo com as melhores intenções. Tudo pela Espada de Caim!

Pulo alto quase voando, isso faz eu parecer um gárgula feio dos infernos caindo sobre um pecador e herege que ousa passar próximo de um local sagrado. Não consigo me segurar e dou provavelmente a gargalhada mais feia e macabra que qualquer um dos humanos presentes já ouviram, uma gargalhada para ser guardada na memória e relembrada nos momentos de maior terror e angustia, o tipo de coisa que escuta quando se está em uma situação de vida ou morte em um galpão abandonado, fraco e com medo e alguma figura estranha vem caminhando com algo pontudo, frio e doloroso em uma das mãos ou quando um médico vem contar que sua mãe está na fase terminal de alguma doença.
Agora decidi que vou fuder cada um de vocês. Vou fuder com gosto.
Quase enfio minha faca no ventre de um dos paspalhos, vejo que alguns deles tem um bom tato para o combate. Claro, são malditos seguranças bem treinados pelo que sei. Mas não deixo de pensar lá no fundo da minha escura mente que eles sejam malditos mestiços que andam bebendo o sangue de alguma bicha da Camarilla. Sei que nunca fui do tipo Rambo ou Rock, sei algumas coisas sobre brigas sujas sem técnica, e uma vez ou outra consigo garantir mais algum tempo de existência, já não provei isso com Bobbie e Song na minha merda de adolescência no Queens? Dou dois golpes e em seguida faço o que nenhum deles pode, ataco novamente com minha velocidade bestial. Enfio minha faca por debaixo do braço do desgraçado filho da puta. Um bosta filho da puta, isso que ele é. Estou sentindo minha Besta interior dando um impulso de raiva. No momento, não existe nada mais que eu deseje além de dar cabo finalizando o desgraçado. Matar ele do jeito mais feio e sangrento possível, essa parece uma boa. Mas não tenho apenas uma velocidade bestial, também tenho uma força digna de uma besta qualquer dos esgotos.
Vejo uma cena de dar tesão. Quase posso jurar que sinto vontade de ficar de pau duro vendo minha faca saindo pelo ombro do senhor segurança bonzão. Vendo todo o sangue e ele caindo de joelhos, penso imediatamente em fazer uso do saco de sangue, mas escuto dois pobres ganidos. Um dos desgraçados atirou em um cão e um dos outros foi cortado por uma faca. Sinto pena deles. Coitados, são apenas cães, sempre fui meio misantropo. Diversas vezes senti mais pena vendo animais morrendo do que humanos, um olhar de um cão morrendo ou de um cavalo é bem mais triste do que a porra de um olhar humano. Ouso pensar que tem até mais dignidade e honestidade.
Sentia raiva quando era obrigado a eliminar alguém nos tempos de traficante e o desgraçado vinha chorando e fazendo uma cara de bosta mole, não existia hombridade, apenas choros ou ameaças infantis. As cadelas eram as piores, sempre tentavam fazer caras e bocas de filhas inocentes, mães amáveis e esposas fieis, elas procuravam entender o que cada homem mais gostava e usavam isso para eles apiedarem delas, mais de uma tentou usar o lance da mãe comigo, mas as vacas não sabiam o tipo de sentimento que tinha em relação a minha pobre mãe, essas eu dava uma morte bem especial. Eu realmente sujavas minhas mãos enquanto cortava suas línguas e tetas e depois furava seus olhos e as afogavam com bastante crueldade quase do mesmo jeito que antigos caçadores de bruxas faziam para provar se uma mulher era ou não inocente das acusações. Comigo esses feitiços femininos não funcionam. Choravam e faziam promessas silenciosas ou em voz alta. "Vou dar para você", "serei sua", "tenho dinheiro, por favor, eu faço qualquer coisa que pedir, eu juro". Virar um Cainita não melhorou em nada esses tipos de comportamentos e pensamentos, e depois de entrar no Sabá, ahhh! No Sabá, seus membros e sua filosofia são bem claras quando aos humanos e o quanto eles valem.

Pobres e infelizes cães, foram quase que totalmente leias. Morreram por mim, mas o melhor era eles nem estarem aqui para inicio de conversa, um hotel desses não é lugar para cães, nem ratos também. Então realmente não sou culpado de bosta nenhuma, foi quem botou eles aqui. Foi o idiota que decidiu matar uns cães em vez de lidar com um monstro inumano como eu. Covardes? Ou serão simplesmente do tipo que julgam que até um monstro com forma humana vale mais do que qualquer tipo de animal? Procuro ver quem foi o responsável por isso. Quero fazer algumas coisas com ele. Coisas divertidas e sangrentas. Quero dar um bom abraço e beijo nele.

[Uso 1 Ponto de Sangue para Rapidez 2 para o próximo turno. Caso ainda existe um dos seguranças em situação de combate (talvez o que deu cabo dos cães) eu avanço contra ele, o agarrando e imobilizando. Depois disso procuro sugar o desgraçado como der até ficar cheio.]

Depois disso falo com uma voz baixa e nervosa sem ligar se ainda existe algum dos três seguranças para escutar, mas se escutarem, que caguem de medo ao saberem o que penso. - Tenho mais consideração por esses cães do que para esses sacos de merda e sangue chamados humanos. - Olho em volta vendo onde cada arma está e como é a maldita porta que os seguranças estavam guardando e se ela tem uma maçaneta comum.
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Mensagem por painkiller Ter Jan 29, 2013 9:26 am

Dido Sukurov

Dido segue guiando, no caminho, por sob a ponte, há um pequeno inferno, dizem que o dono do pedaço é um Brujah antitribu que um dia esteve nas fileiras da torre de marfim, hoje, normalmente ele fornece um ou outro pedaço de sangue aos demais membros, assim como "fiscalizava" a ponte, controlando o fluxo de veículos, a maioria nunca o vê, um espião que ninguém conhece certamente é um bom espião.

Dido guiava, após a ponte, saía do enorme fluxo de carros presente na avenida, os faróis que refletiam em seu retrovisor causando o um leve incômodo a uma criatura acostumada com o escuro, as ruas aos poucos se tornavam mais abandonadas, até chegar à rua de sangue, não sabia como, mas na cidade era assim que ela era chamada, não por crimes, ao que consta apenas cainitas faziam crimes ali e eles eram bastante discretos, afinal aquele era um ponto estratégico para sustentar o próprio Sabá na cidade.

O carro deslizava quietamente em baixa velocidade, toda a sorte de indivíduos e elementos da noite eram vistos, rejeitos da sociedade, mulheres de maquilagem pesada, roupas quase inexistentes, travestis que formavam enormes mulheres grotescas, assim como homens vestidos com roupas chamativas, tentando terminar de "fazer a noite".

Um ou outro carro parado, acertando os termos de um conrato lascivo, uma pena que Dido não costuma cumprir suas partes em um acordo, não em um acordo com o gado.

[off] escolha sua vítima, são 3 e meia [/off]

Mark

O Malandrão se vira, um rato com uma faca contra dois macacos, pagos e treinados para vigiar algo que provavelmente nem sabiam, assim funcionava a torre, fazia escravos sem que eles soubessem para o que eles servem, criando subterfúgios e envolvendo as pobres vítimas em teias, mas não estava ali para fazer reflexões filosóficas, não ali.

E assim ele parte para cima do primeiro, num salto único, empolgado talvez pelo cheiro férrico da vitae que contaminava o ambiente, seus potentes músculos faziam o monstro voar a dois metros do solo, enquanto a faca cortava o ar, talvez pela empolgação seu golpe passara longe, indo cair no flanco esquerdo, daquele que ainda com uma faca em mãos, olhava boquiaberto para tamanho lance de força física, não se sabe se pelo espanto ou pelo quê mais, mas irritado com seu erro, o Bestial, não mais faz firulas, gira a faca em sua mão, apoiando-a entre os dedos centrais da sua mão e como quem acerta um soco no pescoço de seu adversário.

Não é preciso ser um gênio para prever o que aconteceu, a traqueia do pobre guarda é estraçalhada, o estalar seco da cartilagem sendo rompida, junto com os ossos do pescoço sendo rompidos, tamanha a força e fúria do golpe do monstro, dessa vez o sangue esguichava alto, como uma mangueira furada, a Besta ruge alto, enquanto o bestial ainda mais empolgado parte para cima do último infeliz, porém mais uma vez paga pela sua empolgação e erra o golpe.

O pobre guarda, o último sobrevivente, com as mãos trêmulas ante o enfrentamento contra algo além de sua compreensão, tenta fazer mira, finalmente ele consegue atirar, mas o tiro acaba atingindo o teto, passando a 20 centímetros de distância do rosto do bestial que pode chegar a se rir do pânico que causa em seus adversários, o cheiro de sangue mantém-se ainda mais forte.
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Mensagem por Killer Instinct Ter Jan 29, 2013 10:43 am

Trilha sonora (Não recomendando para os frescos e menores de 18 anos):


Bosta. Cada vez é um pequeno erro que atrasa minhas realizações.Vou finalizando os desgraçados, um a um. Sinto fome. Quero alimentar minha besta e deixar os malditos sacos de sangue secos e mortos para não incomodarem mais, eles estão armados e desesperados, não tem como não rir e refletir sobre os pobres coitados, já estou quase sentindo pena deles apesar de tudo, não posso negar que estão tentando fazer o maldito serviço direito, quase como eu.
Avanço contra o desgraçado restante que tentou atirar na minha cabeça, será que ele não sabe que uma coisa dessas não se faz? Procuro imobilizar ele e dar um doce beijo final o deixando seco como uma xana de velha. Mas sei que posso sugar dos mortos, e deixas o vivo para depois, sim, mas apenas depois de tentar outra coisa. Quero tentar conseguir algumas respostas, por mais fracas e insignificantes que sejam. Não sou um rato, sou um bicho. Um animal selvagem, quase um sabujo infernal.


[Uso 1 Ponto de Sangue para Rapidez 2 para o próximo turno. Avanço contra o sobrevivente assustado, o agarrando e imobilizando. Bebo o sangue dele por dois turnos, no terceiro eu o largo. Se for possível realizo a seguinte ação.]

Depois de beber do desgraçado por um tempo, sussurro para ele com umas voz quase macia. - Diga-me, o que você sabe sobre o que está do outro lado dessa porta? - Espero ele responder, então falo novamente. - E sobre seu patrão? O que sabe sobre ele? Diga.

[Caso não consigo resistir e seco ele por completo.]

Minha Besta fala mais alto nesse momento e acabo bebendo todo o suco. Não teve jeito, então tenho que prosseguir conseguindo as coisas do meu jeito. Quase estou frustrado. Quase... mas sou de um material mais forte. Tenho uma missão para cumprir, devo revistar o maldito quarto onde o Costello está ficando. Mas para isso tenho que conferir o outro lado da porta. Os pobres cães e homens tomavam conta do lugar de maneira peculiar. Vejo como é a porta, caso não tenha maçaneta eu dou um chute com toda minha força nela para ver o que acontece.
Caso a porta tenha maçaneta comum, sabendo com funciona um truque que tinha visto em alguns filmes ao longo dos anos e depois disso comecei a usar nos meus tempos de ladrãozinho. Basta quebra ela que a porta abre, com isso agarro com firmeza a cabeça de um dos seguranças, meus dedos segurando pelas têmporas e minhas palmas fica na parte de trás da cabeça do infeliz cadáver e bato ela de cima para baixo na maçaneta quase como se o crânio dele fosse um martelo. A fronte dele que vai receber o impacto. Uma bela cena. Idiota também, extremamente idiota e cruel.
Explode o melão!
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Mensagem por Yassemine Queen Ter Jan 29, 2013 11:27 am

Certamente haviam muitas explicações e lendas urbanas, acerca daquele lugar chamado ruas de sangue. Em sua mente, Dido tentava imaginar o por que, e só conseguia pensar que era devido a grande quantidade de luzes vermelhas iluminando muros negros como o asfalto que os divide na rua, ou talvez fosse pelo sangue vermelho e lascivo fácil que ali era encontrado, ou mesmo pela grande quantidade de batom nos lábios das prostitutas e travestis...

Dido sorri enquanto encosta o carro para negociar o corpo com um belo rapaz, pelo menos o rosto, estava um pouco magro. Dido conversara um pouco com ele, mas não gostara, parecia esperto de mais, outros não moravam só, e Dido não queria o corpo de uma mulher, o tempo se passara e ele decidira ir embora, iria para casa de Andrei... Foi quando virava uma esquina, uma rua escura ele ouvira uma voz que o chama imediatamente atenção, alguém cantava algo triste:



“Walkin' sadly through the park
I hear cryin' in the darkness

And though I act like I cannot hear
The situation is very clear
A girl who's trying to tell her guy
The time has come that they say goodbye

And his answer tears my heart apart”


A voz era meio estranha, oscilando entre o grave e o agudo, era quase cômico, a criatura vestia-se extravagantemente, era uma Drag Queen. Dido teve uma epifania:

É isso, uma Dragqueem é o melhor, o rosto como mulher é bonito, então o rosto sem maquiagem deveria ser bom também, o rosto é simétrico, o nariz é alinhado e fino, os lábios bonitos! - Dido conseguia ver por baixo da maquiagem era um belo rapaz. Além do mais esse tipo de gente geralmente moram sozinhas, tem condições de se sustentar, precisa ter grana para se vestir como Dragqueem, pouco amigos por sua personalidade excêntrica, deve ser cabeleireira ou algo assim!

Drag Queens são mulheres apenas na noite, são como vampiros, só à noite os permite aparecer, perfeito, era só se aproveitar de sua baixa auto-estima, carência e seu estado entorpecido, o cidadão cambaleava...

Dido rapidamente olhando pelo retrovisor, ajeita um pouco aquele rosto feio do guarda, nada muito difícil, um nariz perfeito, olhos bem expressivos, lábios carnudos e rosto retangular, pronto ele encosta o carro:

-Ola, não pude deixar de ouvi-lo cantar, adoro essa musica, mas não sei quem canta!- Dido da um sorriso - Mas serei sincero! Gostei mesmo do que vi por cima e por baixo de sua maquiagem, que esta perfeita, mas vejo que por baixo você é lindo, estou um pouco envergonhado, mas fiquei excitado ao ver você!Dido abre a porta do carro e diz:

- Se você não tiver algo melhor pra fazer posso leva-lo ate sua casa, podemos conversar no caminho, como se chama? Peço desculpas se eu estiver sendo inconveniente, se não quiser posso ir embora...



Última edição por S. Exa O viado em Qua Fev 06, 2013 10:31 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por MacDowell Ter Jan 29, 2013 6:23 pm

Emilio esta familiarizado com os modos e modas tanto do Sabá quanto da Mão, mas isso não quer dizer que ele age como um animal irracional que precisa passar essa agressividade latente para se dizer um verdadeiro membro da seita, longe disso... Claro que existem muitos que tem essas características genuinamente próprias, mas outros encistem em forçar a “insanidade” acreditando que isso é o certo... Pobres coitados.
Com um pouco de atenção é fácil ver que os principais nomes de nossas fileiras são como os mafiosos de outrora. Eles se fazem de ingênuos e são mortalmente atentos ao que você fala. Aguentam insultos e transpiram paciência mortal... Então, na mesma noite, estripa você.

[...] Viadagens a parte [...]

O corvo acordou tranquilo, apesar de ensanguentado do pescoço para baixo, de um sono estático e sem sonhos (e pesadelos). Não sonha desde o abraço a alguns anos.
– O que manda? –Estica a mão para pegar a “encomenda”. A algum tempo que ele só trabalha na interna, mas agora algo realmente desafiador estaria por vim.

Ele olhava receoso para o papel, então para a cara do carniçal e novamente para o papel para traduzir o código mais uma vez. Que merda Estava tudo certo.
–Qual superior mandou isso?–Esticava o “documento” quase a frente do rosto do servente...
Mas não tinha mais como voltar, era uma ordem clara... Sem duvidas do alto escalão, para ousar atacar um membro da própria fileira. Recentemente a Mão e o Sabá vem se desentendendo. É bem verdade que as fileiras da Mão estão mais independentes do Sabá que antes do cisma.
Emilio sabe que não tem posição hierárquica para ousar perguntar o porque daquele alvo precisar ser abatido, sobrando lhe apenas cumprir a ordem ou perde a cabeça.
[...]
–Algum veiculo foi disponível–Ele não tinha certeza se teria algum recurso a disposição...
Antes do lacaio sair da sala Emilio assovia o “convidando” a olhar em seu rosto. Quando ele se vira o Corvo esta com o dedo indicador nos lábios revelando que a pequena pergunta que ele fizera deveria ficar selada. Depois que ele se vai Emilio se prepara, retirando a faixa ensanguentada do seu tronco para colocar uma nova. Um ritual diário(noturno) já que desde o abraço as marcadas das garras nunca cicatrizaram.

Vestido com o colete pro sob as roupas sociais e o sobretudo, ele preparava agora as armas que iriam ser necessárias, não seria necessário arma de fogo... Aos olhos de um Zé Ninguém, tirando as armas de fogo a melhor seria uma espada ou uma faca muito bem afiada... Mas para um empalador como Emilio, a melhor arma brota em arvores... Literalmente. Antes de sair pega o papel e coloca preso as faixas que cobria seu abdome.

Ele sai do refugio em direção a rua para pegar ou o carro, se estiver disponível, ou um taxi, para ir em direção a Bosto... Que não estava muito distante.

Se pegar o taxi:
Depois de dizer o destino quando já estiverem na alto estrada, Emilio pegaria no volante firme e socaria um golpe devastador no taxista deixando-o inconsciente, puxaria o corpo para o lado do passageiro e pegaria o volante dirigindo rumo ao destino correto.


Nota das armas: 2 Estacas, 2 Facas de arremesso com "lamina" de madeira, 1 algema reforçada e 1 adaga normal.
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Mensagem por Padre Judas Ter Jan 29, 2013 6:56 pm

[Jogada consertada, Painkiller. Avisando só pra você não me pular no próximo post. What a Face]
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Mensagem por Amadeo Giovanni Ter Jan 29, 2013 8:34 pm

Paro Milliner em algum local e tenho uma conversa séria, calma e direta, mas longe de ouvidos alheios:

- Milliner, por mais que sejamos uma sociedade de predadores, existem leis e tratados, que nos regem, um deles é a Promessa de 1528, e quem o violar arcará com as consequêncais de seus atos.

Você é o prefeito de um teritório giovanni e como bem deves ser de sua sapiência, nenhuma incursão hostil pode ser realizada por membros da Camarilla à territórios do Clã Giovanni, pois isso seria uma violação ao tratado já mencionado.

As consequências a violação da soberania dos Giovanni traria como consequência um ressarcimento ao clã giovanni e a intervenção do justicar competente sobre o principado até que os culpados sejam devidamente punidos e a situação normalizada.

Um príncipe não pode prolongar sua jurisdição sobre outro príncipado, ele também não pode fazê-lo sobre os teritórios do Clã Giovanni.

Caso V.Exa. tivesse sofrido algum tipo de dano proveniente de um membro do Clã Giovanni deveria requisitar ressarcimento ao Prefeito Giovanni ou ao Diplomata Giovanni, ambos os postos reconhecidos pela Camarilla.

O ataque em questão foi executado por um anarquista, então por hora não há qualquer acusação sobre um membro do clã giovanni, entretanto, caso haja a presença de anarquistas dentro do território giovanni, o que não é de meu conhecimento, nada mais é, do que uma incursão hostil, que nem acabou de ocorrer neste momento no Elysium.

Minha recomendação seria de prestar solidariedade ao príncipe, como um chefe de Estado e de Governo mortal faria, apesar de não haver nada que lhe obrige a tal, apesar de que ajudaria a minimizar a imagem deixada por sua ação ansiosa.-
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Mensagem por painkiller Ter Jan 29, 2013 10:10 pm

@ Jorge Altobello

- Que sussurros foram esses, Cañizarez?

As palavras risonhas de Jorge eram ouvidas pelos membros que aos poucos fechavam um semicírculo ao redor dos dois monstros.

-- Soy yo, rezando para que tu morte seja rápida, traidores non são benvindos em lugar neñum --

- Vou admitir, você tem peito... Ouve que tem uma recompensa milionária por um traidor no Sabá, porém achar o verdadeiro seria muito difícil, não é? Mas vocês latinos são ótimos em achar um caminho mais fácil... -

Todos seguiam lhe observando, Cañizares te olhava sem mostrar surpresa ele parecia saber que iria utilizar aqueles argumentos.

- Mais fácil do que achar o traidor, é criar um traidor!

Cañizares levava a mão à boca como quem quer prender o riso.

Aí você traz alguém que não esteja familiarizado com a estrutura local e que, obviamente, não conhece a recompensa por esse traidor. Diz que está a mando do Bispo e que quer um grande carregamento e até paga bem. 3 milhões. Mas você sabe que vai ter o dinheiro de volta, assim que a cabeça do infeliz correr pelo chão de Boston.

ㅤㅤ- Você o traz para o Bispado, mas você peca, Cañizarez... Primeiro, porque qualquer bom usuário de Dominação pode entrar na minha mente, e ver que estou falando a verdade. Qualquer bom usuário de Auspícios, pode ir até o lugar que você me levou e ver que está mentindo... -

- Entón você queres dizer que se yo trouxer qualquer um dos carniçais que guarda la ponte, eles não vão estar portando armas fabricadas por tu fábrica? O negócio fejado hoje à noche foi apenas un chamariz para te jamar, talvez nón saiba mas tu empresa tiem trazido armas para a Camarilla à más de 10 meses, desde que con mucho suor aqueles maldtiso da Palladium pararam de poder produzi-las.

Você não sabe do que ele está falando, deve ter sido o maldito carniçal, carniçal maldito, afinal de contas estaria o sujeitinho desprezível falando, ou melhor "hablando la verdad"?

- El bispo, Adam, sabe de tu trabajos, e coñoces tu história, recibos, chamadas grampeadas, assim como Bruce, El Terrible a cá. Ou por un acaso nón conoces esta voz? - Ele retira um pequeno gravador, a voz incrivelmente era a mesma a de seu sobrinho, fechando negócios com alguém que possuía uma voz rouca, com sotaque do leste europeu, mas algo havia de errado, os trejeitos, as formas de falar, as peculiaridades, era ele, mas ao mesmo tempo, não era ele.

- Isto te basta? Traidore?

Todos os membros olhavam para Jorge agora alguns com cara de fúria, enquanto o latino seguia.

- Ahora por favor quero mi grana, pois nón tenho tempo à perder essa noche.

@ Mark, o Malandro

Enorme, o pulo certeiro do monstro sobre sua presa, antes mesmo que o gatilho fosse novamente disparado o monstro se esgueirava por fora da mira, como uma bala, ele dava um largo passo para o flanco, rapidamente envolvia o pescoço de sua presa com o seu braço, enquanto com o outro quebrava o braço dele que possuía uma arma.

A arma caía no meio do chão, num som rápido, quando a besta rugia em seu interior, a proximidade da pulsação, o pescoço, a aorta, segundos da última imagem viva e corada daquele ser, enquanto a doce vitae era ingerida, as gotas de sangue preenchiam o sistema do poderoso e cruel monstro, senhor da morte e da vida, ao largá-lo no chão, seco, morto.

Agora triunfante se dirigia até a porta, girava a maçaneta, ao abri-la, via uma sala como outras qualquer, exceto por um detalhe, na outra ponta dela, presa.

Spoiler:

Grossas correntes prendiam a moça suja, vestindo farrapos, seus cabelos, duros, talvez ressecados, o rosto de pele pálida, talvez por a muito tempo não ter visto a luz solar, a corrente prendia ela, suas roupas rasgadas, deixavam transpassar um seio claríssimo, com os braços erguidos, dependurada pelos punhos, onde estavam os grilhões.

Ela erguia os olhos e olhava para você fraca e esvaída, com o olhar quebrado.

@ Corvo

O Corvo se preparava como poucos, frio já sabia o sistema como era para se virar, ao terminar de se paramentar, ao ficar pronto, assobia algo, quando vê das sombras sair uma mulher de cabelo liso, negro, muito pálida, lábios igualmente negro, em sua resposta, ela lhe dava uma garrafa, e saltava pela janela.

Intrigado, observava o rótulo, em letras pequenas haviam instruções claras e objetivas.

No bairro de brighton, próximo à um galpão velho, no centro do bairro, lá encontrará o bando do alvo, há um carro popular preto, vai ficar num apartamento, Rua cleenpsey, nª331, um cortiço no subúrbio, quase fora da cidade, cuidado com a presença de lupinos perto do bosque, no apartamento encontrará facas, um rifle e um revólver, uma semana.

Eis as instruções, simples e diretas, Sempre objetiva a mão.

@ Amadeo

- Milliner, por mais que sejamos uma sociedade de predadores, existem leis e tratados, que nos regem, um deles é a Promessa de 1528, e quem o violar arcará com as consequêncais de seus atos.

- Você ainda não entendeu não é? essa é uma desculpa para que eles atravessem nossos territórios e descubram alguma coisa. Não posso, diplomaticamente impedir o príncipe de adentrar lá, sim, uma forma interessante seria se você se oferecesse para liderar o ataque aos anarquistas, conheço suas histórias.

Dizia o engenhoso Milliner, pensara rápido, logo Amadeo compreendera que não se tratava de uma incursão contra os giovanni, mas havia um risco de espiões da camarilla serem infiltrados no terro dos necromantes, por um relance, ambos veem o príncipe passando sozinho, andando calmamente com as mãos para trás, contemplando o luar através de uma janela.
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Boston - A tempestade Empty Acabando com Cañizarez - Parte II

Mensagem por Padre Judas Qua Jan 30, 2013 1:27 am

- Entón você queres dizer que se yo trouxer qualquer um dos carniçais que guarda la ponte, eles não vão estar portando armas fabricadas por tu fábrica? O negócio fejado hoje à noche foi apenas un chamariz para te jamar, talvez nón saiba mas tu empresa tiem trazido armas para a Camarilla à más de 10 meses, desde que con mucho suor aqueles maldtiso da Palladium pararam de poder produzi-las.

ㅤㅤAh, que amadorismo... era óbvio que ele havia distribuído a arma para o inimigo. Agora inventava essa conversa dos 10 meses, e isso até que poderia ser verdade, mas não teria saído das minhas mãos, claro. Agi como se estivesse tendo uma conversa agradável com um amigo em meu refúgio, mais confortável, apenas se estivesse sentado em uma boa poltrona de couro e bebendo uma deliciosa taça de vitae. Sorri de leve. - Veja bem, Cañizarez, uma vez que eu vendo a mercadoria para... vejamos... essa pequena escória, sabe? Traficantes, esse tipo de lixo como você... - Gesticulei fazendo círculos com o pulso, enquanto os dedos permaneciam relaxados, enquanto curvava o lábio levemente para baixo, o sinal clássico de desdém. Apenas para enfatizar a naturalidade de minhas palavras.

ㅤㅤ- Assim que eu passo a mercadoria para eles... - Repeti para retomar o raciocínio e permitir que até o membro mais burro entendesse. - Eu não posso controlar o que eles irão fazer com ela. Se vão atirar... se vão socar no rabo... se vão repassar para a Camarilla para tentar incriminar alguém e pegar a recompensa pelo traídor... - Outra vez, escárnio na voz. - Entende, como eu não posso controlar isso?


- El bispo, Adam, sabe de tu trabajos, e coñoces tu história, recibos, chamadas grampeadas, assim como Bruce, El Terrible a cá. Ou por un acaso nón conoces esta voz?

ㅤㅤSorri mais uma vez. Outra armação mal-feita. Eu poderia perceber o uso de Ofuscação nessa gravação à quilômetros. Melhor do que explicar para todos o que havia passado ali, seria mostrar. Como? Mimetizando minha voz para que ficasse idêntica a de Cañizarez*. - Isto te basta, Traidore? - Sorri. - Ahora por favor quero mi grana, pois nón tenho tempo à perder essa noche.

ㅤㅤ- Essa Ofuscação é sua?
- Dei de ombros. - Bem amadora, viu? Eu esperava mais de você com sua magia oculta... seu mestre infernal não lhe permite usa-la? Eu não sei, não... mas acho que seus dias por aqui estão mais contados que os meus... isso vai chegar nos ouvidos da Inquisição, verme... Se eu fosse você, estaria mais preocupado em manter esse seu courinho latino do que em se dar bem nas minhas costas. - Me virei para o homem marcado por cicatrizes. - Isso já acabou?


* = Ofuscação 3 [Máscara das Mil Faces]: Bem, como eu usei-a apenas na voz, acho que está tranquilo eu usar na frente de todos, sem uma prévia transformação. Se você considerar que não rola. Me escondo em uma Mortalha o suficientemente grande que me caiba, mas apenas isso, e faço uma transformação completa. Obviamente, me transformarei em Cañizares.
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Mensagem por Killer Instinct Qua Jan 30, 2013 3:18 am

Qualquer ser humano, fingindo ser um santo ou não sabe muito bem que a sensação de causar medo é algo sublime. Quantos rapazes já não conheci que amavam isso? Mais do que dinheiro ou poder, eles adoravam causar medo nos outros. Padres e sacerdotes que uma hora ofereciam cura, pão e conselhos também ofereciam medo. Promessas de inferno, sofrimento e monstros, muitos hoje em dia ainda usam isso, em seus sermões preferem colocar medo nas pessoas, não amor ou respeito.
Vou direto para cima do último infeliz. Faço como imaginei e por sorte, dessa vez o pensamento vira realidade. Passo pelo flanco dele, o envolvo quase como uma cobra constritora. Isso é melhor do que qualquer veneno. Simplesmente adoro sentir ossos sendo quebrados. O braço dele é quebrado e a arma caí no chão, inútil. E o pescoço dele vira um alvo fácil para minha feia boca seca e sedenta. Cravo meus dentes nele... ahhhh, o delicioso gosto da Vitae. Nesses momentos eu chego perto de entender os drogados que eram meus clientes. Mas heroína, coca e maconha nem chegam perto do sangue quente com gosto de ferro. Tão doce e amargo ao mesmo tempo. Sinto todo o sangue novo entrando e se misturando com meu sangue especial. Um se junta ao outro e fazem de mim um morto-vivo, um caçador sobrehumano.
Minha pobre Besta tem fome, uma pena. Vou bebendo todo o saco de suco em um deleite e desespero, quando termino deixo o corpo do infeliz cair no chão. Após meu lanche e sentir uma nova força em mim depois da desgastante luta, vou até à porta. Fico surpreso ao ver que ela não estava trancada. Todo um momento pensando sobre isso.
Destrancada? Que diabos! Três seguranças e três cães tomando conta dessa porta destrancada? Isso é uma armadilha para pegar ratos
Entro no lugar desconfiado. Tenho todos os motivos do mundo para desconfiar dessa coisa. Será que sou o Shrek, e do outro lado existe uma Fiona para ser salva? Já tinha ouvido outros Nosferatu falando sobre esse livro de 1990 sobre um Ogro salvando e conhecendo outra princesa, e ela era um ogro como ele. Vejo que meu pensamento antecipado está certo. Do outro lado da simples sala, existe uma moça pálida pressa por grossas correntes. Sou um Cainita, é provável que ela também seja, e das perigosas. Grossas correntes por um bom motivo, eu imagino. Tenho a ilusão que ela está presa aqui já faz bastante tempo.
Ignoro o seio desnudo, uma delicia, mas não dou importância para essas coisas. Jesus bem sabe que eu já era assim antes de virar um broxa morto-vivo. O que interessa é todo o resto. As correntes, a péssima aparência de alguém há muito sujeito ao cativeiro. Os braços estão levantados, presos em uma posição que impediria certos atos hostis por parte da prisioneira. Estou profundamente convencido que essa aparência de inocência seja uma farsa. Muitos dos Nosferatu que conheci, por mais feios e monstruosos que fossem na aparência, mostravam serem "bons" no interior, alguns tentavam agir como pastores tentando cuidar dos humanos de maneiras estranhas. E tantos outros Cainitas de boa aparência na verdade eram feios e desumanos por dentro. Vejo ela levantando a cabeça para olhar para mim, evito contato nos olhos.
Uma Cainita? Só pode. Não existe outra explicação para todo esse circo. O Doctus sabia disso?
Até onde noto, ela não fica assustada com minha aparência e nem com o vislumbre de morte além da porta. Isso pesa novamente em minha mente apontando que ela não é uma simples e pobre garota pega para ser o deleite de algum Costello pervertido. Evito demonstrar qualquer sentimento, seja medo, pena, curiosidade ou ansiedade. Meu rosto parece águas paradas, e com isso falo para essa nova figura em jogo com uma voz controlada e fria. Nunca olhando ela nos olhos. - Pombinha, quem é você para estar acorrentada desse jeito? - Com tantos cães e guardas para segurarem você aqui. Correntes grossas e braços levantados. - Imagino que você tem alguns desejos, eu desejo no momento saber mais sobre tudo isso. - Fico preparado para escutar mentiras, meias verdades ou simplesmente alguma baboseira piedosa.

[Teste de Percepção 4 (Atento) + Empatia 2 + Frieza Lógica para evitar cair em mentiras e truques.]

Fico focado. Concentrado e impulsionado pela lealdade que tenho pela Espada de Caim. Vim fazer um serviço e levar informações para o Bando. Não vou deixar qualquer bobeira fuder com tudo isso depois de todos os obstáculos que passei. Um rostinho bonito e abatido poderia enganar um bobão da Camarilla, mas sou um Nosferatu. Melhor, sou um Nosferatu do Sabá, tenho deveres para cumprir e não tenho intenção de ser enganado, mas ninguém nunca tem, ou tem? Tantos já pensaram assim, mas no final foram enganados e usados. Me dou pensando em uma música, um grande sucesso dos meus tempos como mortal. O maior hit do Eurythmics. Sweet dreams are made of this. Who am i to disagree? I traveled the world and the seven seas. Everybody's looking for something. Some of them want to use you... Sinto deleite. Uma vontade de avançar e quebrar esse fino pescoço alvo. Mas sou um maldito humano. Ou melhor, um ex-humano. Mesmo os Cainitas gostam das canções das palavras. Quero escutar o que ela tem para dizer.
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Mensagem por Amadeo Giovanni Qua Jan 30, 2013 1:12 pm

O príncipe passa por nós demonstrando, que provavelmente está a par de nossa conversa e que deseja falar comigo. No fundo ele sabe, que precisa dos Giovanni, entretanto, não podemos intervir nos assuntos um do outro.

Simplesmente faço um movimento com a cabeça, demonstrando que me sujeitarei a proposta feita por Millener, apesar de saber, que muito provavelmente estou sendo colocado numa situação de ser morto por "fogo amigo", dou dois leves tapas no peito dele e digo:

- Vá e faça o que for necessário.-

Após a saída de Millener, vou até o príncipe, sei bem o que está para ocorrer, mas devo continuar dando corda para ver até onde iremos com isto tudo e digo:

- Nós dois sabemos, que não é East Boston, que lhe preocupa.-

Vamos ver que ameaças serão feitas; vamos ao que interesse tem alguém além dos muros deste elysium a quem devo ceifar. A sensação de que eu vou voltar a matar pessoas, mexe com meu interior, a sensação de me ver novamente de espada em mãos e banhado no sangue de meus adversários me causa grande satisfação.

Neste momento sou inundado de uma enorme paz, calma e tranquilidade, meus pensamentos que antes poderiam se ver espalhados pelos inueros afluentes do rio da politicagem que influenciava o ambiente do Elysium, neste momento alcançaram o delta e neste ponto toda a desgraça que possa causa a outros se faz pouca.

" Eu preciso de novos crânios para a coleção."
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Mensagem por MacDowell Qui Jan 31, 2013 10:20 pm

Mas que merda. De onde saiu essa...Emilio fica levemente frustrado quando uma mulher, claramente cainita, sai por entre as sombras do quarto. Sem duvidas ele se sentiu vulnerável nesse momento, tão fácil seria ele estar com a garganta cortada a essa ora... Destruido enquanto dormia. Mesmo assim ele teria que dar um “miguê” contendo a cara de supressa.
[color=cyan]–À vontade nas sombras? Estava contando os minutos que ia ficar ai... –Balela... Papel de trocha.
O Corvo pegava a garrava que fora entregue por ela e antes que pudesse falar mais alguma coisa a rapariga sai pela janela... –Tem uma porta ali! –Ele dava de ombros pensando alto.

Bem... Não me deixaram na mão dessa vez. Depois de ler duas vezes o papel, ele o rasga e queima com o isqueiro. Depois de preparado ele sai do refugio, anda algumas quadras e chama um taxi.

Depois de dizer o destino (Uma rua qualquer paralela a Cleenpsey) o Assamita esperaria até estarem em uma rua calma para fazer um lanchinho... Emilio pegaria no volante firme e socaria um golpe devastador no taxista deixando-o inconsciente, puxaria o corpo para o lado do passageiro e passaria para o banco do motorista, dirigindo rumo as proximidades da rua Cleenpsey.

Depois de parar o carro ele beberia do taxista até saciar sua cede e sem matar o homem.(no máximo 3pds) Para então ir até o apartamento se equipar.

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Mensagem por painkiller Sex Fev 01, 2013 2:16 pm

[off] Ontem e antes de ontem não teve post, pois tive que viajar par apegar uns certificados para resolver umas paradas de um mestrado. Espero que compreendam. [/off]


@ Jorge Altobello

- Assim que eu passo a mercadoria para eles... - Repeti para retomar o raciocínio e permitir que até o membro mais burro entendesse. - Eu não posso controlar o que eles irão fazer com ela. Se vão atirar... se vão socar no rabo... se vão repassar para a Camarilla para tentar incriminar alguém e pegar a recompensa pelo traídor... - Outra vez, escárnio na voz. - Entende, como eu não posso controlar isso?

-- Hosted nón entendes? Las armas foram vendidas diretamente à Palladium, à un año atrás o Sabá me contactou para conseguir sabotar a fábrica de armas de um certo riquinho da cidade, que é dono de mais da metade das armas que a Camarilla usa, esta grabación, foi retirada del telefone do próprio dono da fábrica, do Ventrue e nón do seu.

Os membros pareciam inflamando-se ao redor, aquele que fora caracterizado como o terrível começava a demonstrar alguma ação, principalmente depois que Jorge mimetizava sua apresentação, demonstrando algum escárnio para com o latino que havia servido o Sabá outrora.

- Essa Ofuscação é sua? - Dei de ombros. - Bem amadora, viu? Eu esperava mais de você com sua magia oculta... seu mestre infernal não lhe permite usa-la? Eu não sei, não... mas acho que seus dias por aqui estão mais contados que os meus... isso vai chegar nos ouvidos da Inquisição, verme... Se eu fosse você, estaria mais preocupado em manter esse seu courinho latino do que em se dar bem nas minhas costas. - Me virei para o homem marcado por cicatrizes. - Isso já acabou?

- Silêncio, vocês, miseráveis, se afastem, -- ele falava enquanto caminhava com um olhar e trejeito enfurecido, dava inclusive um soco na face de um deles que se encontrava na sua frente, mais pertos, acabando assim com a aglomeração, nenhum deles ousava desafiar o sacerdote.

- Você Altobello, vai ter sua chance de provar a lealdade ao Sabá. Mas agora eu quero recomprar as armas de volta ao Sabá, já que não está repassando elas à Camarilla. -- Terminava de falar, olhando para o Latino que olhava para o relógio.

- Sí siñore, com todo prazer -- o latino falava -- Meus homens estão com o caminhão na esquina já.

Altobello poderia reconhecer o mesmo caminhão o qual havia posto as armas, ele se aproximava com a luz alta ligada, exatamente por trás do latino, dificultando a visão de todos, que viam apenas um vulto, quando algo parecia ser lançado da boleia, Jorge lembra de ter visto o latino virando algo parecido com uma cobra, antes de sua visão ter sido completamente tomada por uma qualidade infeliz, junto com a dos outros membros que olhavam para o caminhão, quando finalmente a sua visão era recuperada, todos podiam ver o caminhão sumindo, junto com o dinheiro.

-- Merda -- O terrível bradava.

Mark

Pombinha, quem é você para estar acorrentada desse jeito? - Com tantos cães e guardas para segurarem você aqui. Correntes grossas e braços levantados. - Imagino que você tem alguns desejos, eu desejo no momento saber mais sobre tudo isso.

Ela olha para você, ainda com um olhar fraco e meio baixo, analisava-lhe de cima a baixo, vagarosamente, enquanto sentia uma raiva cada vez maior dentro de si, como se precisasse quebrar ou derrubar algo, ou alguém.

-- Me mate logo, acabe com esse jogo, não aguento mais -- falava com uma voz extremamente fraca

Ela falava quase gemendo, havia um pequeno ferimento no canto de sua boca, provavelmente não cicatrizado para economizar vitae, caso seja uma cainita, ela implora para que lhe mate, aquela raiva insana, aquele ódio, seria o mundo querendo que a matasse?


@ Amadeo Giovanni

- Nós dois sabemos, que não é East Boston, que lhe preocupa.-

-- Acredita que o farfalhar de asas de uma borboleta no oriente podeira nos varrer do mapa exatamente nesse instante? --

Ele falava sem nexo e sem sentido algum, olhava de lado, ainda com seu jeito engraçado de caminhar e falar.

-- Boston é um caldeirão e está fervendo, os bons enfiam os ruins no fundo, para que então boiar em seus corpos. -- Sorria ironicamente e de forma cruel. -- A algumas décadas Boston era um pardieiro dominado pelo Sabá, e nós éramos o que os anarquistas hoje são, por isso todo cuidado é pouco, além de quê, me preocupo com a influência do pequeno Albert ao lado da minha amistosa corte Ventrue, na cidade.

-- Está vendo ali? -- Ele apontava para uma pequena raposa, esgueirando-se, Amadeo fazia algum esforço para conseguir, mas por fim ele a via. -- É um dos "passarinhos" deles. -- levava os dedos entre os lábios, enquanto com um olhar afugentava a raposa.

Amadeo não havia reparado, mas havia se sentido seguido às vezes em seus cômodos, não vira câmeras, mas quem precisa de câmeras quando se tem aquilo

Corvo

O Corvo pegava um táxi, amarelo, desses comuns, àquela hora da noite dar carona para um homem bem vestido como ele, certamente não era uma grande dificuldade, enquanto guiava rumo seu novo esconderijo provisório ele pensava sobre como seria a missão.

Ao parar o carro, alimentava-se do motorista que não oferecera grande resistência ante ao poder do cainita, que saía e caminhando pelas ruas escuras e firas da noite, seguido talvez apenas pelo barulho de um ou outro gato ou coruja que passava piando.

Parava sozinho na frente de um muro velho, aquele provavelmente era o cortiço, mal conseguia ler os números, um deles estava caído, na recepção, o que deveria ser o porteiro estava transando com alguma vadia por cima de um banco velho.

O lugar mal iluminado, escuro, provavelmente condenado daqui a alguns anos, seus passos seguiam subindo às escadas, um mortal morto à facadas na escada, lugarzinho animado, encontrara finalmente seu apartamento, uma porta nova, firme de aço a abria e rapidamente a fechava, de forma a não chamar a atenção. o resto do apartamento, porém não encontrava-se em tão boas condições quanto a porta, talvez foss emais fácil arrombar as paredes que a própria porta, uma televisão, um videocassete empoeirada, mesa antiga, cadeira, uma janela tampada com tijolos e cimentos, mas ainda sem o reboco.

Sobre uma cama velha, empoeirada, que depois teve seus rangidos também constatados pelo próprio assamita, ao apoiar os braços nela para abrir a maleta, nele haviam fotos do que encontraria.

Spoiler:

"Zickler é um tzimisce, relativamente jovem, bastante cerebral, nada que ele faz é por acaso. As armas estão sob a cama, escolha seu método de aproximação, se não erre!"

Dido Sukurov

Dido seguia entre as ruas, em busca de alguém que valesse a pena dizimar e tomar a vitae, fora araído pela voz de uma drag queen que cantava belamente, ao contrário do que Dido imaginava ele também era um garoto de programa e ganhava o dinheiro para investir em sua carreira artística enquanto Lady Magnífica.

-Ola, não pude deixar de ouvi-lo cantar, adoro essa musica, mas não sei quem canta!- Dido da um sorriso - Mas serei sincero! Gostei mesmo do que vi por cima e por baixo de sua maquiagem, que esta perfeita, mas vejo que por baixo você é lindo, estou um pouco envergonhado, mas fiquei excitado ao ver você!

Há um sorriso, talvez por baixo daquela maquilagem um rosto rosado de vergonha.

-- Obrigado, mas não fique tímido

[qupte] - Se você não tiver algo melhor pra fazer posso leva-lo ate sua casa, podemos conversar no caminho, como se chama? Peço desculpas se eu estiver sendo inconveniente, se não quiser posso ir embora... [/quote]

-- Olhá, há um beco ali em frente. -- O rapaz fala entrando no carro.

No caminho você descobre que ele havia sido posto para fora de casa, morava num barraco, onde guardava sua maquilagens e demais coisas, sonhava ainda com o estrelato, em cantar no American Idol, revelava-se muito educado, culto também, mas filho de pais muito conservadores teve todos os seus onhos negados por eles ao invés de apoiados pelos mesmos, aos poucos paravam no beco, escuro.

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Mensagem por Killer Instinct Sex Fev 01, 2013 7:34 pm

Escuto ela, mas não sinto piedade. Na verdade, fico nervoso por ela não dar nenhuma resposta. Estou ficando farto disso. Ela olha bem para mim, mas não demonstra espanto pela minha aparência. Ou essa titica está acostumada a Cainitas, ou é uma. Continuo afastado dela temendo algum truque e então falo para ela rangendo meus dentes com raiva e ansiedade.
- O jogo que estou cansado é esse de segredos e falta de respostas concretas. Você viu bem o que sou e não sentiu medo, diga, quem ou o que você é? Estou disposto a ouvir o que a pombinha tem para dizer, imagino que passou por maus momentos nesse lugar, não quer falar sobre quem fez isso? Talvez algo de ruim também possa ocorrer com ele. - Sua vida ou não-vida está em jogo, dependendo do que eu ouvir, minhas decisões serão diferentes. A morte não é a pior coisa, eu posso libertá-la ou manter ela presa aqui.
Caso ela não responda, avanço para próximo dela, mas evitando ficar próximo da cabeça, vejo que os braços dela estão bem presos e erguidos, com isso vou para perto dela e tento testar algo. Vejamos o que consigo.
Com meu canivete, corto a palma de minha mão esquerda, ofereço por cima da cabeça dela minha mão e deixo o sangue cair na boca dela. Aceite meu sangue imundo, ou terei que fazer outra coisa com você. Digo da maneira mais sedutora e confiante possível para ela. Mas em tom de ordem. - Abra sua boca, aceite isso e poderei tornar seus desejos realidade... no mínimo, estou ajudando você com esses ferimentos e cansaço.

[Procedimento de criação de Laço de Sangue. Ação a seguir é feita independente dela aceitar o sangue ou não. Uso ACALMAR A BESTA usando Empatia em vez de Intimidação.]

Toco próximo do seio desnudo dela e digo com bastante calma. - Confie em mim, posso ajuda-la. Que sair daqui? Coopere comigo. Confie em mim, entregue-se a mim. Sou feio, mas não sou um monstro, nem sempre fui desse jeito. - Procuro sentir se meu poder tem algum efeito nela ou não. Sei que o poder pode ser usado em animais, incluindo humanos, mas não dá certo com outros Cainitas. Mantenho contato físico com ela por algum tempo até ter certeza que consegui algo.


Última edição por Killer Instinct em Sáb Fev 02, 2013 7:42 am, editado 1 vez(es)
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Boston - A tempestade Empty Acabando com Cañizarez - Parte III

Mensagem por Padre Judas Sáb Fev 02, 2013 3:06 am

ㅤㅤOs argumentos de Cañizarez ficavam cada vez mais ralos, cada vez mais fracos. Sentia que estava ganhando o joguinho e logo aqueles membros se revoltariam com o latino. Admito, foi um bom plano... porém ousado. Já é complicado defender uma mentira, agora imagine com alguém atacando ferrenhamente como eu estava fazendo. E quando o Sabá ficasse convencido de que aquele homem era um enganador, era melhor que ele estivesse bem longe daqui.

ㅤㅤO provável Sacerdote finalmente apareceu. Um homem bruto e nervoso. Não me intimidei, permaneci com aquele sorriso confiante de sempre. Disse que queria as armas de volta, mas isso já estava foda de meu alcance. Dei de ombros. - Eu gostaria muito de ajudar, Sr. Bruce. - gesticulei com os braços levemente abertos e com as palmas a mostra. - Mas infelizmente as armas estão no poder do nosso amigo Infernalista aqui.

ㅤㅤQuando mais eu acusava o homem, mas os membros se irritavam. Eu podia sentir isso. Sabá nenhum se sente confortável na presença de um infernalista e o reconhecimento que a cabeça de um deles traria era tentador. A única coisa que os impedia de atacar era a presença de seus superiores.

ㅤㅤCañizarez trouxe a carga de volta, não esperava isso, mas não me surpreendi. Ele percebera que estava na desvantagem e já tinha o que queria. Não pode concretizar todas as suas vontades, as quais, eu suponho, incluíam me ver morto e não sair como um foragido, porém o objetivo principal - dinheiro - ele conseguiu alcançar. Ainda não encontrei nenhuma razão para que ele tenha se transformado em cobra, a não ser uma vontade louca de ser encontrado e morto. Afinal, agora ficou óbvio com o que estamos lidado.

ㅤㅤ- É... - Fiz um bico, como uma criança que acaba de ser contrariada. - não era infernalista. Era só um Setita safado. - Deixei aquela informação pairar enquanto observava a reação dos demais. Me virei para o tal Carniceiro. - E então? Acho que isso prova minha inocência, certo? - Mais uma vez, um sorriso sarcástico. Minha barra estava limpa, e como bônus, 3 milhões de dólares em dinheiro vivo. Vi isso como uma vitória. No final das contas, que havia perdido era o Sabá local.

ㅤㅤ- No meu GPS tem a rota por onde ele me trouxe. - comentei - as chances dele usar a mesma rota são grandes. Será possível que você não tenha suas fronteiras bem protegidas? - Deixei o homem processar a informação. - Intercepte o latino. - Sugestão, ordem... ele poderia interpretar como quisesse, quem sairia perdendo caso falhasse, seria ele. Perderia uma carga importante, perderia muito dinheiro, e perderia a moral por deixar esse vagabundo sair impune. - Mas traga-o vivo. Ele vale muito mais vivo do que morto.
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Mensagem por painkiller Sáb Fev 02, 2013 8:52 am

[off] minha internet saiu do ar de novo, tou roubando o sinal do posto de gasolina aqui perto, então se ficarmos dois dias sem posts não se assustem [/off]

@ Mark

- O jogo que estou cansado é esse de segredos e falta de respostas concretas. Você viu bem o que sou e não sentiu medo, diga, quem ou o que você é? Estou disposto a ouvir o que a pombinha tem para dizer, imagino que passou por maus momentos nesse lugar, não quer falar sobre quem fez isso? Talvez algo de ruim também possa ocorrer com ele. -

O olhar dela agora é desconfiado, uma réstia de alegria num corpo surrado.

- Quem é você?

O nosferatu aproximava de forma bisonhamente sedutora, o monstro cortava seu pulso, queria que a garota bebesse, ela abre a boca, enquanto a gota de sangue penetra sua boca, mas em seguida ela cospe o sangue de volta, bem no meio da roupa dele.

- Você é um deles, vamos, me bata, é mais fácil retirar algo assim, como sempre fizeram pelos últimos 30 anos.

- Confie em mim, posso ajuda-la. Que sair daqui? Coopere comigo. Confie em mim, entregue-se a mim. Sou feio, mas não sou um monstro, nem sempre fui desse jeito.

Ela se mostra bastante arredia e irritada com você, seguia dizendo:

-- Me mate, por tudo, me mate.

@ Jorge Altobello

O terrível parecia não ouvir as palavras de Jorge, na verdade o som de balas ricocheteando em aço há alguma distância era ouvida, um grupo de batedores já estava atrás do caminhão, seria inocência de Jorge achar que não haveriam pelo menos alguns Sabá fazendo esse papel na redondeza.

-- Rápido, a cobra não pode escapar! Ele nos tirou Boston uma vez, o sangue e a alma dele são de quem o capturar!

Como assim "Ele tomou Boston deles?"

-- Altobello, as motos, vamos fazer uma pequena incursão.

Dizia ele subindo numa antiga Harley Davidson, havia uma outra moto, provavelmente aquela seria destinada a você.

Spoiler:

[off] Desculpem os posts curtos, mas já perdi um post assim, páginas demorando a carregar, sério mesmo, tá tenso aqui [/off]
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Mensagem por Yassemine Queen Sáb Fev 02, 2013 1:59 pm

- Eu gostaria de leva-lo em casa! A noite já esta acabando, é o mínimo que eu poderia fazer, por alguém tão distinto e bonito!

- Sabe acho que o destino nos colocou juntos, eu também sai de casa muito cedo, meus pais não aceitaram como sou, não vejo minha família faz muito tempo, e posso assegurar a você, tudo ficará bem melhor! Não desista dos seus sonhos!


Dido estava entediado, mas teria que chegar logo a casa do rapaz, do contrario iria mata-lo e deixa-lo ali mesmo, para então seguir para a casa de Andrei, o mais rápido possível!

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Boston - A tempestade Empty Acabando com Cañizarez - Parte IV

Mensagem por Padre Judas Sáb Fev 02, 2013 6:22 pm

ㅤㅤAh! O bom e velho carnaval de tiros era música para os meus ouvidos. Eu poderia fechar os olhos e apenas apreciar os estalos secos e aleatórios das armas distantes, mas há tempos deixara de nutrir qualquer tipo de emoção. A racionalidade era minha melhor amiga. Graças a ela, entendi porque Cañizarez se transformara em cobra. Em um caminhão que está sendo atingindo por rajadas de balas, seria mais difícil de ser atingido enquanto cobra, do que enquanto homem.

-- Rápido, a cobra não pode escapar! Ele nos tirou Boston uma vez, o sangue e a alma dele são de quem o capturar!

ㅤㅤ- "Idiota!" - Com o Setita vivo, poderíamos arrancar muito conhecimento proveitoso. Sobre seu clã, sobre suas planos, sobre seus alvos... sobre a feitiçaria! Porém, com ele morto, toda essa esperança se esvai. Isso ilustra bastante bem o porque dos Lasombra comandarem a seita, e não essa corja de idiotas que só sabem matar. Era melhor consertar a merda que ele fez. - 500 mil dólares para o vampiro que me entregar o Setita VIVO! - Gritei.

-- Altobello, as motos, vamos fazer uma pequena incursão.

ㅤㅤ- Hahahahah! - Como explicar isso sem parecer embaraçoso? - Não sei conduzir essas máquinas, oras! - O dinheiro sempre me permitiu ter empregados para fazer isso por mim, por isso nunca me interessei em aprender. Poderia isso ser um problema? Eu trouxe meu próprio veículo, com meu próprio motorista. - Mas vá na frente, eu te sigo na van. - E fomos.
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Mensagem por Gregory Dom Fev 03, 2013 11:52 pm

As coisas não pareciam boas, minhas suspeitas se confirmaram e não conseguiria acessar os dados se não estivesse dentro do local. Rapidamente acessos os dados do prédio, para ver as possibilidades de uma entrada fácil até a sala de computadores. Teria que encontrar um local pequeno o suficiente para que não coubessem os brutamontes e grande o suficiente para que me coubesse. Logo que encontre, visto minhas calças e desço da van, empunhando minha Colt.

- Bem moças, não vai ser tão fácil quanto pensei. Terei que entrar no prédio para me conectar fisicamente ao servidor, infelizmente o espaço para entrada não é suficiente para que vocês passem, logo, deixem o serviço com o papai aqui que tem cérebro, e as meninas fiquem cuidando aqui da rua. Tão logo eu esteja dentro, em alguns minutos vocês entrarão também.

Sigo na direção de onde eu possa acessar o prédio sem fazer muito alarde, coloco minha Colt na cintura e seguro meu PC com a outra mão. “Caso apareça alguém o chumbo vai comer. E esses manés que não me atrapalhem.”
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Mensagem por MacDowell Seg Fev 04, 2013 10:47 pm

Emilio continuava pensativo quanto o motivo do Bispo Zickler ter seu nome preparado para ser riscado da existência. Uma merda sutil para não ter sido liberado uma caçada aberta... “Ou algo mais banal... Foco! Não se perca em suposições” Um velho lema... Não se discute uma ordem de superior... Ingenuidade, provavelmente essa não seria a ultima vez que pensaria no assunto essa noite.

Após se alimentar do taxista, colocava o homem no banco do motorista novamente e deixava uns dólares para compensar o transtorno. [...]O lugar ficava na periferia, era podre e caia aos pedaços, tudo ficava mais intenso depois que entrava... o que deveria ser o porteiro estava fodendo uma vadia qualquer.–Não pare por minha causa!–“Já vi lugares piores”

Subia as escadarias, passando pelo morto, provavelmente um drogado cheio de dividas. Seu quarto era singular, não por ser o mais bonito, mas por ter uma porta corta-fogo... Emilio achava que aquilo era mais para intimidar as pessoas a ficarem longe, do que realmente proteger o que tinha no quarto, afinal não seria problema nem para uma criança atravessar pela parede daquela espelunca.

Dentro do apartamento o Corvo não perdia tempo e ia em direção à maleta em cima da cama. Pegava o conteúdo de dentro olhava com certa indiferença e pensava alto–Como posso confiar em alguém que não se sabe ao certo onde fica o coração... Esta merda poderia esta em qualquer lugar.– Emilio não gostava muito de tzmisce, não que ele saia por ai dizendo isso, é algo instintivo, ou seria banal, o fato é que tzmisces conseguem alterar sua fisiologia, dizem que conseguem até mesmo fazer o coração parar no rabo pulsando como uma hemorroida... O que ainda ter ser conhecido como Empalador se não se pode empalar direito.

Emilio não pensava mais de modo arrogante quanto a 10minutos atrás, estava tendo um leve pensamento de força um bando Sabá de pouco prestigio a ajuda-lo, talvez ele fizesse isso se por acaso trombar com um no caminho... O trabalho seria avaliar se antes se o bando estaria aberto a essa ideia...”Que merda o que estou pensando? Foco sua mula”...

O corvo estava pronto agora, equipado com diversas facas de todo tipo, nada que sobrecarregasse o sobretudo, uma pistola na cintura e uma adaga.”Zickler, você deve ter feito uma merda muito grande para ter eu como Algoz”

Pegava a chave do carro e descia até a portaria ofuscado. Pegava umas garrafas de vidro vazia se tivesse pelas escadarias até sair do prédio... De lá, para o carro... E seguiria rumo ao galpão. ”Talvez tenhamos um show pirotécnico essa noite”–Hahaha–Ria da péssima piada.

Sim, parece ousado e despretensioso, pouco profissional seria o mais coerente, mas Emilio estava realmente confiante de que aquele trabalho duraria uma noite e nada mais... Sem muito planejamento, essa era sua característica. Variáveis são melhores superadas com criatividade “E um pouco de fogo”Haha
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Mensagem por painkiller Ter Fev 05, 2013 2:46 pm

[off] Internet voltoua gora podem encher o saco pela minha vagabundagem [/off]


@ Dido Sukurov

Dido seguia guiando, as ruas encontravam-se vazias, à noite uns ou outros cachorros varavam a noite sozinhos na escuridão, frio, um pouco do orvalho, aqui acolá, bem distante um ou outro vulto passava pelas ruas, nada de anormal para a madrugada sombria de uma noite, onde o submundo impera.

Logo o rapaz o levava para um casebre abandonado, um lugar provavelmente condenado, com uma tranca frágil, dido descia podia ver a poeria que envolvia todo o lugar, empoeirado, lá dentro os móveis velhos, mas limpo, parece que sua vítima uma excelente "dona de casa".

Dido seguia caminhando com ele, esperando para dar o bote.

[off] Ambiente [/off]
Uma casa provavelmente abandonada pelos seus antigos moradores, madeiras que rangem, móveis velhos, porém limpos pelo seu mais novo habitante, localizada numa periferia, vizinhos que estão se ferrando para o que você faz, provavelmente o lugar já foi condenado à alguns anos pela defesa civil. [/off]

@ Jorge Altobello

Jorge seguia na van, à sua frente cerca de dez motoqueiros, entre eles "O Terrível", em cima da carroceria os Chicanos sentavam bala, utillizando como proteção a carroceria do caminhão que parecia ser blindada, enquanto o setita seguia tocando a buzina do caminhão em um tom zombeteiro.

Altobello guiava com grande dificuldade para nõa atingir nenhum de seus colegas, mas mesmo sem querer atropelara um que tivera o pneu dianteiro de sua moto atingido indo cair de encontro ao para-brisa da van.

A perseguição era longa, até que o maldito Setita entra no território da Camarilla, balas ecoam de cima dos prédios, os Sabás recuam, aquelas armas parece que eram realmente vitais para toda a Camarilla, O terrível recua e com uma das mãos faz um gesto para que o Sabás retornem.

Enquanto as balas ecoavam do topo dos prédios escuros como o breu da noite, ao retornarem até o acampamento a noite já se findava. Ao descerem, os membros do Sabá estavam todos putos com o que havia ocorrido, mais cedo um infernalista havia atacado o bando, agora isso.

@ Salon

Os passos de Salon eram rápidos e apressados, sentia as trevas, sabia que tinha pouco tempo, ao chegar no topo da torre da Igreja, escura, iluminadas por apenas pequenas frestas de luz da lua que adentravam em seu interior.

Podia ver uma enorme espada atravessada no peito do infernalista, o qual continuava de pé, algo comum e simples de se ver, suas enormes asas recobertas de espinhos não permitiam que pudesse ver o tamanho do ferimento, em sua mão direita, repleta de garras o enorme monstro agarrava o pescoço do Bispo, erguendo-lhe de tal forma que seus pés não mais tocavam no chão.

Na mão esquerda uma "linha" de madeira atravessada no peito do Bispo, que desmaiado ante o perigo, nas mãos do infernalista, Salon agora tinha uma pequena chance contra o Inconnu ali, que arremessava o corpo do Bispo ao perceber a presença de Salon.

-- Agora é sua vez Salonzinho. -- falava com uma voz grossa.

@ Greggory

- Bem moças, não vai ser tão fácil quanto pensei. Terei que entrar no prédio para me conectar fisicamente ao servidor, infelizmente o espaço para entrada não é suficiente para que vocês passem, logo, deixem o serviço com o papai aqui que tem cérebro, e as meninas fiquem cuidando aqui da rua. Tão logo eu esteja dentro, em alguns minutos vocês entrarão também.

Quando estava descendo do carro, uma enorme explosão é escutada por Greggory, o chão chega mesmo a tremer por uns instantes, as chamas chegavam a subir vários metros de altura, era um pouco longe, mas não tanto, talvez o tremor, o calor, o susto, o fogo, tudo aquilo faziam o animal interior de Greg se mover, rugir, gritar, num instinto por sobrevivência, Greg corria em disparada, enquanto todos apenas olhavam para ele, que sem temer corria enquanto os vigias do museu saiam de dentro dele para verificar a origem do barulho.

[off] Tá com o medo vermelho Greg, O hospital é pertinho do museu, o pipoco que o Eléison fez lá te ferrou [/color]

Spoiler:

[off] Agradeça ao player Eléison pelo seu frenesi [/off]


Corvo

[off] http://bostonneighborhoodmap.com/allston_brighton_map.html

Use esse site para se localizar no espaço em Allston/Brighton [/off]

O empalador sabia que estava no território de Zickler, nunca foi de perguntar o porque dos assassinatos que cometia, o ajudava a não se envolver nos casos, não mexer na sua "consciência", em baixo da maleta havia uma outra marca, um pequeno mapa do bairro, explicando que aquele era o território de Zickler (o mapa no site em questão).

Havia uma outra recomendação, Zickler encontra-se cercado por cerca de 10 a 15 membros, muito cuidado, eles costumam reunir-se no "Mckinney Playground", O corvo descia as escadarias de forma silenciosa assim como havia entrado, com gigantesca tranquilidade, não sendo percebido pelas dezenas de malandros muito ocupados com as drogas e a prostituição que ocorriam lá.

Facilmente conseguira as garrafas num canto jogadas.

[off] próxima jogada, pode falar para onde quer ir [/off]

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Mensagem por Killer Instinct Ter Fev 05, 2013 6:46 pm

Observo a putinha cuspindo meu sangue, meu toque também não tem efeito. Isso apenas serva para me deixar mais revoltado. Seguro minha vontade de dar um soco nela. Não tiro essa vidinha dela também por um bom motivo. Tenho que conseguir mais informações. Reflexivamente, finjo inspirar e expirar e digo com uma voz cansada e quase benevolente. - Querida, por favor, não sou do tipo que fez tudo isso com você. Nesse meio, logo as meninas e meninos espertos aprendem a não confiar nas aparências. Deixei eu ajuda-la, diga quem você é, e quem fez isso com você, que eu a solto e quem sabe você possa tentar levar uma vida normal um dia? - Tiro minhas mãos dela e falo novamente, dessa vez de forma ainda mais cansada. - Tenho que ir embora, não quer ser deixada aqui? Ou quer?
Dou três passos para trás, sem virar minhas costas para ela. Deixo ela pensar que realmente uma porta foi aberta e está sendo fechada novamente.
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