Vampiros - A Máscara
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

+9
Argo
Ivan Patriciu
Miguel Albuquerque
Dooner, the Seraph
MEZENGA
Zachary
kanalha
Morgoth
HaSSaM
13 participantes

Página 5 de 7 Anterior  1, 2, 3, 4, 5, 6, 7  Seguinte

Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por HaSSaM Qua maio 09, 2012 12:03 am

Dooner ~Mikhail
Mikhail descia do ring, o publico abria passagem, nos olhos desses variava de ódio até o medo. Mas ele não tinha nenhum problema ali, seguindo para um corredor extenso podia notar a porta negra de ferro batido na qual estava o escritório. Cruzando o corredor mal iluminado podia ouvir o som tênue dos passos da mulher da noite anterior, ela tinha um porte altivo, seguro e confiante. Corretamente ereta ela se aproximava, o sorriso em seus lábios era visível e sedutores. Ela alcançava o caitiff, não estava acompanhado. Ela era ousada, podia perceber isso.

- E então? - começa ela a brincar – Como se sente...? O que sente? Medo? – Ela sorria dando as costas para o imortal e abrindo a porta em que Mikhail estava se dirigindo. – Vamos entre, ainda tenho negócios a tratar com você antes que os verdadeiros vilões apareçam. – Ela entrava e esperava com a porta aberta o imortal.

Ela andava graciosamente até uma poltrona em mal estado, cheia de pulgas. Sentava cruzando as pernas e olhando para o imortal.

- Gosto do seu estilo, não queria admitir isso ontem, tinha a esperança de você reconsiderar. – Ela sacava um isqueiro e colocava nos lábios um cigarro – Não lembro, você fuma? – Perguntas fúteis, sem nenhum propósito. Estaria ela enrolando o tempo, atrasando o lutador. – enfim, gostei de você, e fazendo o serviço que vou lhe propor pode se tornar meu amigo e isso pode lhe render lucros – Ela tragava com seus lábios vermelhos o cigarro longamente – Estaria afim de me proteger em uma negociação amigável nas docas? – Ela por fim colocava as cartas na mesa, soltava a fumaça dos pulmões no ar. Teria ela alguma carta na manga.?Um trunfo que o colocaria na merda? Pergunta que não eram respondidas pela expressão sincera em sua face. – algo fácil, mas que pode haver muitos imprevisto pelo conhecimento que temos sobre o homem que vamos encontrar, quer dizer, sobre o membro.

[STATUS]
PDS – 9/10
FDV- 8/8
VTL – 7/7 (saúde perfeita)
MDF – ------


Lorenzo

O toreador adentrava no estabelecimento, os poucos fregueses mal ergueram as cabeças para ver o recém-chegado. Das 7 pessoas lé dentro, 3 estavam completamente embriagados, jogados sobre cadeiras de ferro e mesas de ferro. Um senhor barbudo com sua garrafa de cerveja observava o lugar, enquanto a quinta pessoa, uma senhara gorda, de vestido e lenço na cabeça atendia o balcão, parecia ser a proprietária do lugar. As ultimas 2 pessoas era as duas damas que Loranzo não tirava os olhos. Sua entrada não chamou muita atenção, o Meliante na rua tinha ficado para trás, mas era quase impossível que tenha ido embora.

Chegando no Balcão podia notar os olhares das duas mulheres ali, perguntando sobre o banheiro a gorda atrás do balcão apenas acena para o fundo do bar, e lhe dava as costas, cuidando de seus assuntos. Xaiene abria um sorriso tímido e a amiga soltava uma pequena gargalhada tampando a boca com a mão.

- É esse? – pergunta a amiga baijando o rosto de Lorenzo.

- sim, é esse o cavaleiro que lhe falei – Diz Xaiena olhando para a amiga, se voltava para Caldeiras – Na verdade não temos nada pra fazer. Mas não podemos tomar um drink por aki mesmo ?

- Não seja idiota, você acha que essa pocilga faz o tipo de lugar freqüentado por ele?

- Aé, não tinha pensado nisso.

- Nós aceitamos seu convite. – Diz a amiga.

Lorenzo pagava a conta e saia com as belas dama que entravam no carro sem muita conversa.


Kanalha ~ karadeku

Passos, tão lentos que o tornavam uma sombra naquele lugar. Karadeku avançava até o vulto que estava vendo na escuridão, mas como em um piscar de olhos, as silhuetas sumiam, desapareciam frente a seus olhos. Aquilo não era novidade, nem mesmo uma surpresa, já havia visto truques parecidos no esgoto onde morava. Mas a pergunta era: Onde eles estavam? Uma mão repousa em seu ombro, se virando podia notar Krista atrás de si, sua expressão não era mais aquele que viu no esgoto, estava mais calma, amena. Estaria a raiva passado?

- Vamos. Eles se foram. – Diz cheirando o ar – mas esse caminho não é muito seguro.

Ela subia na plataforma, um lugar lotado de gente. Um barulho deixava todos atentos, o trem chacoalhava nos trilhos, o som enchia o lugar. Uma voz mecânica falava no microfone: Hudson 45 Street. Krista seguia em passos cautelosos, tomando um extremo cuidado para não chegar perto de nenhum humano, se o véu sombrio quebrasse ambos estaria em uma grande encrenca. Ela seguia para fora do lugar. O ar noturno resvalava em sua face, o cheiro da noite entrava em suas narinas. Era um outro ambiente, diferente do que estava acostumado ali em baixo no nojento esgoto. Krista continuava, mas agora com os passos apresados para dentro de um beco. O cheiro do lugar era o que karadeku estava acostumado, um cheiro podre, de carniça, que se cheirado poderia fazer chorar.Krista procurava por algo ali dentro, mas depois se voltava para o nosferato, ela não estava procurando e sim vendo se estavam sozinhos.

- Então, Quais noticias tem ai pra trocar? – perguntavba ela sentando em cima do latão de lixo. – Me diz ae, o que andou descobrindo?


Zachary ~ Ian
Os últimos tragos eram dados no cigarro, chegando até a guimba e indo ao chão. Os passos eram desviados do corpo no chão que não mais possuía uma alma, nem mesmo um espírito. Uma casca podre e abandonada, inabitável. Os olhos seguiam o líder, esperando suas palavras. Consuelo levanta a sobrancelha.

- pensei que já éramos íntimos. – Diz ela com um sorriso sedutor, fazendo-o lembrar do corpo que havia ali em baixo. – Estou a pouco tempo na cidade, me informei sobra como são as coisas anda por aqui. Como Melissa, não tenho muito o que falar de mim, e não esperem compreensão se fizerem merda.

Alguns olhos miram Melissa quando a pergunta sobre o Sacerdote era feita, respondendo a pergunta no completo silencio.

- Nosso amigo Laurence – começa Jack – Mandou ele aos esgotos para buscar informações, expondo nosso bando para aquelas criaturas nojentas. Creio que neste momento toda a cidade sabe de nós.

- Há coisa que você não entende! – Laurence se vira e berrava, seus olhos brilham em um rubro cintilante, a mandíbula rígida, os dentes expostos e as veias roxas do pescoço saltavam para fora. Fúria.

- Me faça entender infeliz! – Ele se levanta, não se intimidava e nem mesmo recuava, mostrando que estava pronto para a briga. O valderie fazia falta.

O vulto de Melissa passava ao lado de Ian. No mesmo momento que Laurence avança, transformando seu corpo negro em uma sombra, em um borrão escuro e deformado. Ambos os membros rolavam no chão, Jack permanecia em seu lugar, intocado. Nos lábios um sorriso vitorioso. Com as mãos para trás, o brutos era imobilizado por Melissa que estava por cima dele fazendo o serviço pesado.

- Chega! – Gritava Melissa com um olhar sombrio – Mais uma provocação Jack e o destruo com a minhas próprias mãos. E Laurence, ele faz parte de nosso bando, você querendo ou não. Vou estar de olho nos dois.

Melissa saia de cima dele e se afastava, esperando que suas palavras tenham sido levadas a serio. Laurence se levanta, não olhava para os olhos e muito menos para Jack, apenas maneava a cabeça quando Ian o deixava com parte da responsabilidade de guia-lo naquela cidade.

Antes de sair uma musiquinha chamava a atenção de todos, vinha das roupas largas de Melissa que logo tirava do bolso um celular negro e nada moderno, se é eu alguém deles pudesse identificar. Logo que é colocado no ouvido seus olhos se arregalam e com uma frase deixava todos alerta.

- Temos companhia!


Ivan Patricius – Luke
Uma tocha se ascende no meio da sala, cintilante e tremulante, balançando ao sabor do vento que adentrava pela janela, a tocha iluminava a sala por completo, suprimindo boa parte da escuridão. Estaria a mulher querendo intimidá-lo com aquela façanha? Não saberia dizer. Aquela se denominava Bruxa, assim como pensava Luke, andava calmamente pela sala, ela não se mostrava rude ou selvagem, ouvia calada, com uma certa arrogância se assim poderia dizer. Afinal de contas como ela saberia que ele não faria nenhuma mal? Ela olhava para seus instrumentos tranquilamente, enquanto Luke falava o que desejava ali.

- Bem senhor William – diz ela ficando imóvel em frente ao imortal – Nós dos sabemos a importância de se guarda segredos. Muitos possuem segredos que se revelados podem ser mortais... Segredos algumas vezes devem permanecer nas “sombras”... Não concorda? – Lança ela uma pergunta misteriosa, saberia da sua farsa? Ou estaria apenas jogando verde? Ela começava novamente a andar, rodeando não somente o lasombra como também a tocha acesa. – Mas me esclareça uma duvida, não vai me oferecer nada em troca? Talvez uma mentira mal contada, pra ganhar minha confiança, ou uma promessa sem o mínimo intuito de cumprir ou uma parceria com o objetivo de me trair. – Ela se detinha perto da porta, olhando para o imortal imóvel em seu lugar – Nada? Veio até mim até aqui com as mãos vazias esperando...? – Ela fazia uma careta inconformada, debochando do boa fé do imortal – E não para por ai – Putz, ela não estava afim mesmo de colaborar facilmente – Você vem aqui em meu domínio, sem ser convidado, não diz quem é, apenas um nome no qual pode ter sido inventado a 30 segundos, diz que posso estar em perigo e pede, quer dizer, só sabe fazer isso, pedir, pedir e pedir. Ham! – ela se afastava da porta, abrindo passagem pro guardião – Você é patético, se retire daqui. O bando Legião não é problema algum, são crianças brincando de Senhor mandou*.

As chances de Luke eram zeradas logo nas primeiras cartas que ele lançavam na mesa, seu objetivo estava em xeque, abandonaria ele o jogo? Pois parecia que a sorte o abandonou. Será que o membro que se infiltrou em uma reunião do xerife, com vampiros mais astutos e sagazes presentes não conseguiria com a verdade descobrir algumas outras verdades, alguns segredos obscuros que aquela a sua frente talvez soubesse, mas que não estava muito a fim de revelar e muito menos cooperar para o bem da cidade.

*= Um brincadeira que um manda e outros executam.


Magnus~ Mirabelle

MIrabelle se levantava, Scott acompanhava a mulher até a porta.

- Mirabelle – ele repetia – Isso é somente o “QUEM”, mas quando me responderá “oque” ? – Pergunta ele de forma enigmática – Você me procurou, espero que não tenha vindo aqui somente para plantar duvidas na minha mente. – Ele solta uma piscada de um olho e um sorriso falso. – Até a noite que vem.

O caminho é a mesma bagunça, os jovens se balançavam no ritmo insano, sem o conhecimento de que uma predadora o rodeavam. Mas sua aflição naquela noite não era por sangue e sim por abrigo da Estrela sol que viria com uma força que colocaria aquele cadáver em seu devido lugar, em seu devido estado. As horas avançavam sem a menor clemência, isso a deixava apreensiva e não duvidava de que outros também estaria na mesma situação que ela. Saindo do lugar podia ver que os jovens não esvaziavam o local, estava na mesma zona, na farra e só terminaria quando amanhecesse ou quando a bebida o levasse para outro lugar.

Com a percepção de uma assassina precavida e astuta podia perceber que dois homens a seguiam, o infeliz do Scott nem mesmo teve a decência de mandar outros seguranças se não os propios que estavam na porta de sua sala. Dois seres patéticos que não deixava duvida para erro, olhava de forma descarada para Mirabelle. O lugar estava cheio, seu carro no lado dos fundo e o sangue pronto para circular em suas veias.

HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por Morgoth Qua maio 09, 2012 12:47 pm

A assassina seguia firme em seu caminho até o veículo, mesmo com os seguranças em seu encalço que não faziam nenhuma questão de serem discretos. Não podia perder tempo com os imbecis, já que a qualquer momento o Sol impregnaria seu calor entre as ruas e faria seu cadáver evaporar em poeira maldita. Mirabelle continuava seu trajeto até o veículo, armando mentalmente possíveis soluções para os paspalhos.

Considere essa parte caso ela chegue ao veículo e seja seguida pelos homens de carro (Caso eles permaneçam parados na saída para tentarem outra coisa, Mirabelle simplesmente entrará no veículo e irá embora):

Foi muita ousadia de Scott fazer essa afronta, mas ela não conseguiria a confiança dele matando dois de seus capangas. A Toreador dá a arrancada e dirige como se não houvesse amanhã, manobrando o veículo para despistar a qualquer custo seus perseguidores.

(Levando em consideração que ela chegou no refúgio sem maiores problemas...)

A Toreador chega até a casa de sua pequena carniçal, se locomovendo pelos fundos e batendo na janela do quarto da garota, fazendo sinal para que ela abra a janela, entrando em seguida.

Mirabelle rapidamente dá um beijo no rosto da garota, cortando seu pulso e dando seu vitae para a garota tomar o segundo gole.

- Desculpe pela demora, minha bela.

Mirabelle começa a lacrar o quarto da garota, matando a mãe da garota por precaução, evitando que ela abra a porta do quarto e se depare com a vampira em seu estado de torpor (de uma forma rápida, sem perda de tempo).

- Anne, meu pequeno anjo, ouça-me com atenção: Preciso que pegue o livro que te dei para esconder e leve para o seu quarto. Preciso que fique comigo no seu quarto enquanto durmo. Não deve abrir nenhuma janela ou porta entendeu? A luz não pode penetrar no quarto enquanto eu durmo.

A Toreador verifica se todas as entradas estão devidamente bloqueadas para o Sol, verifica se o tomo está no quarto como ordenou a Anne, e verifica se sua pequena carniçal se encontra de prontidão no quarto para agir como seu "alarme" no caso de algo inesperado.

- Se notar algum barulho estranho ou alguém tentando invadir a casa me acorde e eu te protegerei. - A vampira dá um último beijo na bochecha da criança e entra em torpor, com a pequena carniçal velando seu sono amaldiçoado, longe da luz de
Deus.
Morgoth
Morgoth

Data de inscrição : 04/01/2012
Idade : 34
Localização : São Paulo - SP

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por xxx Qua maio 09, 2012 6:43 pm

Lorenzo entra em seu New Civic preto, com as duas gatas. Xaiene ia na frente, e sua amiga (Que eu ainda não sei o nome) sentava no banco de tras. Antes de arrancar o carro, Lorenzo liga o som e seleciona a pasta do Pink Floyd, que tinha no seu pen drive, que sempre estava conectado ao som. A lista se abre numa tela de led, e ele vai descendo a barra de rolagem até na musica: Learning to fly. Uma de suas prediletas, para aqueles tipos de situação. O som agitava seu corpo ao mesmo tempo em que o relaxava, a musica realmente conseguia atingir sua alma, se é que existia alguma. Ele gira a chave, o motor responde com toda sua potencia, só esperando o menor toque no acelerador para da a partida rumo a felicidade com aquelas belas mulheres. Então num cantar de pneus, lá vai o nosso toreador, para mais uma noite de orgia e diversão.

Lorenzo estava na rodovia, acelerando seu Honda, a estrada mais parecia uma ponte para o espaço sideral, onde os postes eram estrelas ou pequenos astros ao longe. A musica contribuia muito para esse clima de extase, que se passava dentro de sua mente. As mulheres rindo e conversando besteiras, o assunto estava quente, e lorenzo queria ver aquelas duas se beijando. Ele incitava essa orgia, como um menino querendo um doce na vitrine de uma padaria. Seria melhor que o aquecimento ja começasse ali mesmo, pois daqui uma hora e alguns minutos teria um encontro chato, com pessoas chatas. Fazer o que, o mundo não era apenas diversão.

Eles chegam a portaria do condominio de luxo. o som estava alto. O porteiro logo reconhece Lorenzo, e abri a portaria. Mais que depressa Lorenzo se dirigi para sua mansão e estaciona o seu carro na sua garagem. o portão se fechava antes mesmo que eles saissem do carro. Lorenzo desliga o som, e todos saiem em direção a porta de entrada de sua mansão.

_Então, curtiram o passeio?... Lorenzo abre a porta principal de sua mansão, e com um bater de palmas as luzes se acendem. o hall de entrada dava acesso a uma sala gigantesca, e luxuosa. Onde se separava de uma cozinha enorme, apenas por um balcão bastante cumprido. Cozinha que quase nunca era utilizada.

_fiquem avontade, se quiserem levar ao pé daletra não irei me importar! Suas palavras eram maliciosas e cheias de segundas intenções, e seus olhos percorriam os corpos daquelas duas, sem se preocupar se elas estavam reparando, ele queria mais é que elas vissem o desejo que jorrava de dentro dele.

_vou buscar uma bebida para nós. pegava o controle do seu home theater, e colocova uma musica calma e sensual na intenção de acender mais ainda o clima daquelas duas. Ele escolhe: White Flag de uma cantora chamada dido. Ele gostava daquela musica, quando tinha visita em seu "abatedouro". Lorenzo vai até a cozinha e busca uma garrafa de vinho caríssimo, que guardava em uma pequena adega climatizada digital, imbutida no seu armário. Encheu duas taças de cristais. Elas ja estavam bebendo no bar, não seria dificil embriaga-las. Não que Lorenzo precisa-se embriagar suas vitimas. Mas a bebida deixa qualquer pessoa desinibida e revela sua verdadeira natureza. E Lorenzo gostava disso.

_Tomem, bebam, vamos nos divertir. Essa é uma safra diretamente da Ítalia. Espero que aprovem... A musica deixava todos relaxados. E lorenzo ja estava envolvido com aqueles belos corpos. A conversa fluia para o rumo que Lorenzo queria. O vinho acaba, e Lorenzo olha para a amiga de Xaiene (Que eu ainda não sei o nome)

_Por favor, poderia buscar a garrafa para nós, eu a coloquei devolta na adega, pra não perder a temperatura ideal. Não se acanhe quero que sinta-se em casa. Pegue também um whisky pra mim, ta no meu armário em alguma dessas portas infinitas. Obrigado! Na verdade não tinha whisky nenhum, ele só queria ganhar tempo. Essa era a oportunidade que ele precisava para poder provar o doce nectar que corria nas veias de Xaiene. As musicas enchiam a sala de harmonia e sensualidade, num clima quente e intenso. Ao ficar sozinho com Xaiene, Lorenzo não perde tempo e começa a beija-la com volúpia. suas mãos percorriam em seu corpo, nos pontos exatos, que a sua experiencia mandava ele tocar, ela parecia estar bem excitada, e Lorenzo escorrega seus labios da boca de Xaiene para seu pescoço. Primeiro ele passa a lingua para sentir o calor da pele, o sangue correndo em sua veia. Dava pequenas mordidinhas que a deixava louca ela gemia de prazer. Com o controle ele diminui a intensidade da luz e aumentava o volume da musica, para que não fosse notado o ato que estava prestes a acontecer. Foi então que dessas mordidinhas veio o beijo. Lorenzo travou suas presas no pescoço de Xaiene e começava a sugar aquele vitae quente e doce, para sua garganta gélida e sem vida. A senção se comparava a um orgasmo, porem muito mais intenso, muito mais. Xaiene estava em extase profundo, essa era a sensação que o beijo causava em suas vitimas. Lorenzo não bebe muito, só o suficiente para que aquela mortal voltasse mais vezes querendo novamente aquela sensação.

Lorenzo escuta passos, a outra volta com a garrafa de vinho na mão. Lorenzo lambe lentamente a ferida deixada por suas presas. e acomoda Xaiene no sofá. para que ela pudesse curtir toda aquele prazer que percorria seu corpo. Ele olha pra (Nome da amiga) _Próxima!.

_Acho que sua amiga ja bebeu bastante por hoje. vamos deixar ela descansar um pouco. E que tal aproveitamos para nos conhecermos mais afundo, se é que voce me entendi! Seu olhar era como um tiro certeiro, bem nos olhos daquela mulher. Ele puxava ela para junto de seu corpo com força e virilidade, deixando os dois corpos bem unidos. O seu dom cainita garantia o seu sucesso. Seria muito dificil delas resistirem a sedução fatal do toreador.

Lorenzo abraça ela e levemente toma a garrafa de sua mão e a coloca numa mesinha de centro que se encontrava perto do sofá. Ele pega a mulher no seu colo, (Off: Gastar um pds em força, se for preciso) e trava as pernas dela em sua cintura. Numa posição bem sensual. Enquanto a beijava ele caminhava com ela até uma pilastra, onde encostava as costas dela. Os dois ja estavam loucos, tomados pela musica e desejo que penetrava em suas mentes deixando eles num universo paralelo, um universo dos dois. Mesmo que se conhecesem a apenas algumas horas. Mas Lorenzo sempre conseguia atingir o ápice da sensualidade.

Sem muita demora, pois ja estava ficando demasiado tarde. Lorenzo crava suas presas no ombro daquela mulher, que gritava de dor ou prazer! Ela o segurava com toda sua força e gemia com sua voz aguda e feminina. Ela amolecia nos braços do toreador, que acabava aquele ato e a colocava no outro sofá. Ele se sentia forte e poderoso, por alguns instantes se deixou levar por aquele momento intenso de prazer. Mas se lembrou que tinha um compromisso. Ele então pega o seu telefone para ver se ja tinha alguma resposta, e olhar as horas. Assim ele saberia o próximo passo.

_Já consegui o que eu queria, agora tenho que me livrar dessas senhoritas. Não tenho mais tempo pra elas... Não hoje! Não posso esquecer de pegar o numero delas, vai que eu precise fazer um lanchinho de emergencia algum dia. Ha ha ha!







xxx

Data de inscrição : 22/03/2012

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por Ivan Patriciu Qui maio 10, 2012 8:31 pm

"Fogo." Foi o unico pensamento do Guardião, ao admirar aquela chama que no meio da sala se manifestava, ela iluminava todo o recinto, tornava tudo mas claro e seus detalhes mas perceptiveis! Mas ainda sim era fogo, talvez uma mensagem para que dosasse as ações...talvez...

Luke falava suas ideias e pensamentos, a bruxa somente ouvia até que ao perceber que o lasombra aguardava sua resposta, estufou o peito do que talvez fosse orgulho ou prepotencia e começa seu discurso...


- Bem senhor William – diz ela ficando imóvel em frente ao imortal
Nós dos sabemos a importância de se guarda segredos. Muitos possuem
segredos que se revelados podem ser mortais... Segredos algumas vezes
devem permanecer nas “sombras”... Não concorda? –
Lança ela uma
pergunta misteriosa, saberia da sua farsa? Ou estaria apenas jogando
verde? Ela começava novamente a andar, rodeando não somente o lasombra
como também a tocha acesa. – Mas me esclareça uma
duvida, não vai me oferecer nada em troca? Talvez uma mentira mal
contada, pra ganhar minha confiança, ou uma promessa sem o mínimo
intuito de cumprir ou uma parceria com o objetivo de me trair. –
Ela se detinha perto da porta, olhando para o imortal imóvel em seu lugar – Nada? Veio até mim até aqui com as mãos vazias esperando...? – Ela fazia uma careta inconformada, debochando do boa fé do imortal – E não para por ai – Putz, ela não estava afim mesmo de colaborar facilmente –
Você vem aqui em meu domínio, sem ser convidado, não diz quem é, apenas
um nome no qual pode ter sido inventado a 30 segundos, diz que posso
estar em perigo e pede, quer dizer, só sabe fazer isso, pedir, pedir e
pedir. Ham! –
ela se afastava da porta, abrindo passagem pro guardião – Você é patético, se retire daqui. O bando Legião não é problema algum, são crianças brincando de Senhor mandou*.

Duras palavras foram ditas, talvez verdadeiras mas com certeza maldosas...Luke ouvia tudo calmamente, sabia que não seria facil, mas talvez tivesse conseguido algo; Em meio a tanta arrogância proferida, o guardião olhava pra bruxa e esboçava um sárcastico sorriso, enquanto pensava.

"Ah! Legião!! então esse é o nome do Bando que incomoda a cidade."
O imortal pensava enquanto se afastava da fogueira indo em direção a porta. "Brincando de senhor mandou hã...hum, então alguém controla o bando...talvez o lider do mesmo queira a cidade ou algo dela! e..." O lasombra agora deixava seus pensamentos, e pronunciava num tom elegante. - Pela certeza e segurança com que falou, vou considerar verdadeiros os boatos de sua ligação com eles e que possui valiosas informações a...talvez passar! - Luke havia conseguido pequenas mas talvez importantes informações, que o ajudariam posteriormente, a ida a casa da bruxa fora melhor que o esperado, a arrogancia dela havia o ajudado...

Já na porta sempre alerta Luke dizia talvez por orgulho lasombra. - Perdoe-me a minha ingênuidade! e obrigado por me ajudar mesmo assim...agora que sei que a senhorita possui um preço, acredito que poderemos nos encontrar novamente, mas desta vez com o incentivo certo! - Luke iria em direção as suas sombras criadas. - até espero breve, minha cara. -

Luke não poderia ficar mas tempo e tentar convence-la no momento, se possuisse mas tempo...

Agora ele se perdia em meio as sombras. "Preciso das informações desse cara! elas serão muito úteis, mas por hora preciso ir, essa bruxa tambem precisa ser investigada...o que ela sabe é valioso demais!!" pensava enquanto pegava o corpo e conferia se a estaca ainda estava presente e no local certo, aproveitava e recolhia do cadaver bens pessoais interessantes, (como celular, carteira...) colocava-o nas costas e corria até o local que havia chegado.

Luke procuraria o carro com seus aliados, mas sabia que provavelmente não estariam mas lá, se fosse o caso o guardião correria até um motel pobre pelas redondezas, ou mesmo uma casa, sempre fora da vista de pessoas afinal portava um "cadaver" nas costas. Se no caminho algum carro passasse Luke largaria o cadaver e ficaria no meio da rua afim de fazer o carro parar, em seguida usaria sua dominação para domar o mortal, e tomar de seu sangue.

Caso encontrasse alguma casa, Luke transformaria-se mas uma vez em sombras...entraria e nessa forma vasculharia a casa procurando seus moradores e no silencio da noite os mataria ja em sua forma original, tomando o sangue até a ultima gota de cada um...em seguida colocaria o ser empalado na casa e taparia qualquer janela ou fresta do quarto principal ao qual o sol pudesse entrar, trancava as portas, da casa e do quarto ...e finalmente encerraria sua noite...Essa parte era complicada, mas necessaria, mais um risco da noite. Luke esperava passar por isso e esperava que esse fosse o ultimo...

OFF/ Vou considerar que a mortalha fora criada como descrevi em meu ultimo post, sua função além de manter o corpo seguro agora tambem seria a de despistar a atenção da bruxa...(Qualquer coisa MP). /OFF
Ivan Patriciu
Ivan Patriciu

Data de inscrição : 11/03/2011
Idade : 31
Localização : Petrópolis

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por Poeta Sáb maio 12, 2012 3:22 pm

A menina chegava no luxuoso hotel onde hospedava-se o seu mentor, como prometera ao taxista, pagara-lhe os 100 dólares pela corrida sem perguntas. A menina dirigia-se ao saguão do hotel quando algo lhe chamou a atenção. Um grande movimento de recepcionistas, carregadores e até mesmo o gerente pareciam aglomerar-se em volta de um carro que acabara de chegar.

Yasmin reconhecera de imediato, tratava-se de um importante milionário, não lembrava do nome mas sabia que era alguém muito rico.
Sem pronunciar muitas palavras o austero homem adentrava a portaria do estabelecimento acompanhado por sua comitiva, que aliás quase atropelaram a pequena menina perdida no meio de tantos bajuladores, o que sinceramente a agradava, antes eles bajulando o milionário do que lhe fazendo perguntas de “onde está sua mãe?”

Devia ser bom ter aquele poder, aquela fama, aquele dinheiro... Jamais poderia ser famosa daquele jeito, sabia que seu clã não era bem visto e que muitos o caçavam, mas ainda sim queria experimentar aquilo pelo menos uma vez.

Sem mais delongas a menina dirigiu-se ao apartamento onde o seu mentor já a aguardava...
Poeta
Poeta

Data de inscrição : 20/05/2011

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por Dooner, the Seraph Dom maio 13, 2012 4:11 pm

Mikhail descia do ring com gélida staisfação que sucede suas vitórias. Lançava olhares intimidadoes ao público, embora não virasse seu rosto para eles. Descia as escadas e mantinha cuidado a cada movimento. Cada passo podia ser destinado a ser o último, algo naquela noite não o convencia. Aquela mulher, os vinte e cinco gorilas que a acompanhavam, tudo isso pintava um quadro meio forte demais. Ele não queria encrenca, mais a coisa vinha em sua direção sem pedir licença, e era necessário dançar conforme a música...
Naquele corredor escuro, ele sentiu que podia encontrar seu destino naqueles passos tênues da mulher da noite anterior... Ao vê-la, começou a olhar para os lados, sentia-se cercado, mas não sabia se era pelos vinte e cinco gorilas ou simplesmente pelo sorriso sedutor da mulher... Ela não demonstrava medo, devia ser poderosa, ou simplesmente ousada.

- E então? Como se sente...? O que sente? Medo?

Mikhail mantinha o olhar firme na mulher, e de modo sarcástico respondeu:

"Certamente não me conhece..."

– Vamos entre, ainda tenho negócios a tratar com você antes que os verdadeiros vilões apareçam.

"Verdadeiros vilões... Você tem muito a contar, menina..."

Ela entrava naquela detestável sala, imunda e cheia de pulgas, nada compatível com a imagem que fazia dela. Ele não tinha muita frescura, mas o interior do cômodo era tão agradável quanto o interior dela.

"Então, você comanda este pulgueiro... [Em russo] Realmente digno..."

Ela conversava, jogava o tempo fora... Estaria ela enrolando o lutador? Poderia estar esperando alguns dos seus gorilas, que dariam cabo de Mikhail, ou não.

– Estaria afim de me proteger em uma negociação amigável nas docas? Algo fácil, mas que pode haver muitos imprevisto pelo conhecimento que temos sobre o homem que vamos encontrar, quer dizer, sobre o membro.

"Cá entre nós, onde estão seus vinte e cinco chimpanzés de estimação, por que precisa de mais guardiões? Quero informações sobre o membro e sobre os "Verdadeiros Vilões", e sei que você as tem se diz que pode haver imprevistos. Não tente me fazer de tolo, posso garantir que se arrependeria... se houvesse tempo, claro."

Mikhail estava atento, partiria ela e qualquer um que tentasse algo contra ele ao meio...
"Paciência é a virtude dos fortes... Que não tem uma eternidade a esperar..."

[OFF: A partir de agora, quero me manter atento a qualquer tentativa de me enganar, me aproveitando da qualidade "Frieza Lógica".]
Dooner, the Seraph
Dooner, the Seraph

Data de inscrição : 18/11/2011
Idade : 30
Localização : Atrás de você, seu curioso!

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por HaSSaM Ter maio 15, 2012 1:59 pm

Qualquer erro MP

Semana que vem estarei atualizando novamente, estou um pouco atarefado por aki. Flw


Magnus~ Mirabelle
Off: Veja minha MP Off

A noite terminava, o local estava cheio de jovens e adolescentes com roupa negra e tatuagens estranhas, os passos apressados da vampira não passa desapercebido pelos homens que não disfarçam o olhar de desejo e cobiça no corpo escultural da toreador, alguns lançam assovios e piadas pesadas, mas Mirabelle nem mesmo poderia parar, o tempo era escasso, ela deveria encontrar um abrigo antes do raiar do dia ou então seria tarde. Os homens, seguranças de Scott seguem a vampira à uma distancia na qual eles achavam não estar sendo notados, pobres coitados que não sabiam o que estava fazendo. Entrando no carro e dando partida percebia que eles não tinham a intenção de detê-la Mirabelle que partia em seu carro sem nenhum problema. Estariam eles somente escoltando a toreador até seu carro? Talvez. Seria a verdade muito mais sombria que esta? Talvez.

O local era deixado para trás, o vento frio entrava pela janela, o pé afundado no acelerador, a velocidade acima do limite permitido, mas diminuir significa ficar sucessível ainda mais ao tempo, o descuido poderia leva-la a um encontro com o sol o que não seria nada bom. A velocidade do carro era diminuída assim que as luzes amarelas e azuis eram avistadas de longe, várias viaturas estacionadas no local do assassinato, uma faixa amarela fazendo um quadrado no exato local onde Mirabelle tentou roubar o carro do homem. Seguindo para a casa da menina podia ver dois sedas parados, um negro e o outro cinza. Com certeza a mulher já estava sob interrogatório, teria a menina dito alguma coisa? Não saberia dizer. Aquilo com certeza não estava em seus planos, mas o destino era assim, plantava obstáculos quando se esta mais vulnerável.


Poeta ~ Yasmim

O hotel era luxuoso por fora como também por dentro, as tapeçarias guiavam os hospedes até a recepção. O saguão ricamente ornamentado, as paredes e os ilustres impecavelmente decorados e davam um ar de riqueza e soberania. Subindo as escadas chegava até o quarto em que seu mentor disse que estaria, O quarto era grande, bem decorado e todo revestido da escura e rica patina do tempo. Os moveis eram velhos e confortáveis.

O lugar estava um pouco escuro, seu mentor, Fedrenic, estava sentado na poltrona de couro, em frente a janela e nela se encontrava um homem de pé, este observava a paisagem pela janela e então olhava para a menina, Francia o cenho em curiosidade. Seus olhos eram como um poço escuro e sem fim, negros como a noite.
Spoiler:
- Como esta pequenina? – diz Fedrenic levantando-se de sua poltrona e se aproximando da vampira – Fico feliz que tenha aceitado vir ao meu encontro. – Suas mãos geladas acariciam o belo rosto frio da menina - Espero que tenha tido uma boa viagem.

- Não tenho muito tempo Fedrenic. – Diz o homem começando a ficar impaciente com aquela cena. Mas Yasmin não deixou de notar suas palavras, não havia senhor ou mestre na frase, quem seria tal homem?

- Ah, sim claro. – Diz ele se virando para o homem – Bem, esta aqui é Yasmim, minha cria, de total confiança.

- Yasmim – Repeti ele estreitando as pálpebras repuxadas e cheias de cicatrizes – É um prazer.

- Yasmim este é Dylan, um homem de negócios e interesses comuns com os meus. – Ele voltava a se sentar na cadeira . – Temos na cidade um pergaminho, a localização é um mistério para todos, mas sabemos que esta nas mãos de um Caitiff, mas não se iluda com seu clã, é um membro que já participou ativamente do Bando legião. Talvez nunca tenha ouvido falar.

- É um bando de renome do sabá, eles vem da Europa e já estão ativos a muitos séculos. – diz Dylan.

- isso mesmo, temos algumas pistas. Não temos é tempo para procura-lo. Por isso estamos enviando-a.

- Mas não queremos ele e sim o que ele possui, como pegará isto fica restrito somente a sua imaginação. - Diz Dylan com um sutil sorriso.


Ivan Patricius – Luke
O imoral deixava a casa, a mulher o seguia com os olhos sem esconder o sorriso em seus lábios. O guardião continuava seu caminho, ela simplesmente acena com a cabeça quando seus olhos se cruzam pela ultima vez e fecha a porta. O lugar estava na natural escuridão. Mas não duraria muito, e isso era preocupante. As arvores balançavam com o vento, a luz já não era mais vista, nuvens negas tomavam o céu. A noite se tornava mais tenebrosa e o silencio era sua única companhia além do cadáver paralisado ali no meio do mato.

As trevas lhe engolem, suas próprias sombras formava uma cortina onde se ocultava, a estava continuava do mesmo modo, firme e profunda. Pegando o homem o guardião continuava sua trajetória. O caminho era fechados, sua mente não conseguia raciocinar direito, as lembranças sobre o caminho estava confuso, o imortal se sentia desnorteado, era estranho, olhando para trás só viam uma passagem na qual não fazia a menor ideia do que era, olhando para frente uma caminho ainda mais estranho. Ele não havia passado por ali. Suas pernas continuavam o percurso, seja para frente ou para tras, mas não alcançava nenhum lugar. Nada. Era só mato. Seus olhos procuravam um sentido, um pista, qualquer informação que pudesse lhe guiar, mas não encontrava nada.

Estava no meio da selva, um corpo a carregar, a noite se extinguindo, o dia se aproximando. O fim era só uma questão de tempo caso ficasse parado. Um plano ou saída deveria ser encontrado... A vida eterna é só uma ilusão para os tolos, ninguém é realmente imortal, todos tem um fim, e o de Luke estava se aproximando. Venceria ele mais uma vez a morte? A orquestra continua na mesma velocidade, tocando cada nota com mistério e suspense.


Lorenzo Caldeiras

A amiga de Xaiene se apresentava como Lorena, ela tinha a pele cor de mel, cabelos caracolados e um quadril de parar o trânsito. Rebolando, as duas adentravam no carro com graça e com o mínimo de vergonha, se mostravam bastante à-vontade ali dentro, elas conversavam, elogiavam o carro. Mexia com o ego do toreador, que já estava acostumada com mulheres interesseiras. A musica era posta, e até mesmo isso elas elogiavam: “Vadias”.

A rodovia logo chega. O pé sem nenhum pudor era afundado no acelerador, a velocidade aumentava gradualmente, o vento frio entrava pela janela, soprando os logos cabelos das mulheres que gargalham ali dentro, a paisagem ia ficando para trás, as luzes dos postes passam velozmente pela janela do carro. 110, 140, 170. As meninas começavam a ficar assustadas. Lorenzo não era nenhum piloto de fuga ou profissional, mas o volante ficava mais fácil de se manusear. Saindo da rodovia os prédios cercava o carro, diminuindo sua liberdade, os carros forçando a diminuir a velocidade. Costurando pelo transito podia seguir tranquilamente para casa.

O carro esta estacionado na frente da mansão. As duas mulheres se olham, o queixo caído, os olhos admirados com tudo aquilo. Um sorriso de incredulidade surgia nos lábios de ambas mulheres.

- Você mora ai? – Pergunta Lorena ainda não acreditando, mesmo quando ele puxava as chaves dos bolsos e abria a casa.

As duas entravam receosas, como se não fossem dignas de se estar ali, o clima começava a se descontrair, o clima a esquentar e a lábia do Toreador deixava elas confortáveis e bastante à-vontade, parecia que se conheciam a dias e não a horas. A musica era posta, a bebida servida e o jogo da sedução começava, mas mesmo de inicio já estava ganho no exato momento em que elas haviam visto onde o Lorenzo residia. Aquilo era fácil que chegava a dar pena do carneiro que estava pronto para ser abatido, isso caso o toreador fosse desse estilo de vampiro, mas ele não era.

Lorena ia até a cozinha, tempo perfeito para dar o passo final em seu jogo, colocar em seus lábios um prazer que ela não experimentaria em nenhum lugar, quer dizer, ela não saberia procurar o lugar certo, deixando ela vulnerável em sua presença. Os lábios se colam, as lingam se movem e o clima ferve. As mãos iam a lugares que Lorenzo não mais utilizava, seus corpos se comprimiam, e os caninos de Lorenzo se alongava, o gosto estava em seus lábios antes mesmo de perfurar o pescoço, os caninos penetravam, a feridas era aberta, o sangue enchia a boca do imortal, um suspiro do êxtase tomando conta do corpo da mulher foge de seus lábios.

Os passos perpassam seus ouvidos, a lambida garante que sua alimentação e plano perverso ficasse oculto de olhares alheios ou lembranças que pudessem ter. Seduzir a outra mulher não foi preciso, em um movimento rápido o puxava para perto pela blusa e lascava um beijo. Ela era mais atirada, mais selvagem. QUENTE. O jogava no sofá, os olhos de Xaiene ainda estavam abertas, zonza. Elas continuava a excita-lo, se jogava em seu colo, brincava de cawboy. O beijava. Se esfregava. O apalpava. Foi nesse momento que ela se deteve.

- Você é Gay? – Ela pergunta meio assustado com a mão no pau de Lorenzo.

O toreador a jogava na parede, não mostrava muita coisa, mas suas presas a deixou sem fala, sem palavras, ela virava os olhos de tesão, um orgasmo não se comparava com aquilo. A noite terminava para ambas as mulheres que estavam estesiadas de tento prazer. Elas voltariam, não havia muitas duvidas.

Off: Elas estão fracas, e você esta com o carro. Como se livrará delas? off


Dooner ~Mikhail
Mikhail não cedia facilmente, lançavam perguntas cujo resposta somente uma pessoa poderia responde-las, e esta se encontrava a sua frente, com os olhos fixos no imortal, com os lábios se abrindo em um sorriso irônico. E as belas belas cruzadas, ixibindo suas coxas bem torneadas.

- Primeiramente não posso mostrar que estou insegura, segundo você é um... Como posso dizer, uma criança da noite, isso lhe garante uma força e resistência que nenhum de meus “chipanzés” pode oferecer.

Graciosamente ela se levanta, seus olhos não desviam de Mikhail “o que ela queria?”, seus passos lentos vão até a porta e a fecham.

- Os verdadeiros Vilões pra você não se aplica a mim... Meu chefe não é de sair perdendo e você esta noite fez isso com o pobre coitado, mas para sua sorte estou precisando de um segurança, de um homem que possa me dar confiança e me deixar barganhar sem que me sinta ameaçada.

Ela se aproxima ainda mais de Mikhail

- O membro que vamos fisgar esta noite é dos grandes, um mero caitiff como você, mas de poder e conhecimento valiosos. Quero traze-lo para meu lado.

Ela se levanta, determinada, seguia até a porta.

- Escolha agora Mikhail, o lugar já esta cercado, seu dinheiro esta com um homem de bigodes na sala ao lado, eu posso buscar se quiser ou pode ir você mesmo. Só não garanto que sairá de lá. O relógio esta correndo, não tenho muito tempo.

HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por HaSSaM Ter maio 22, 2012 3:19 pm

Podem postar What a Face
HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por Morgoth Qui maio 24, 2012 5:49 am

A Toreador desliza entre os amontoados de carne, soados pela dança frenética induzida tanto pela música alucinante quanto pelo efeito do tóxico que fazia o sangue fluir, o coração acelerar e a euforia dominar a mente. Cocaína... Certamente o comércio de "fada branca"e outros entorpecentes gerava altos lucros em um estabelecimento como esse - assim como em qualquer birosca que tivesse um mínimo de "curtição". O corpo leve e morto de Mirabelle passa com incrível agilidade entre o enxame de assovios e cantadas típicas de pedreiro enquanto buscava deixar a Boca do Diabo o mais rápido possível.

A assassina alcançou a maçaneta da porta de seu carro. Olhou para trás e viu que os dois imbecis de Scott a seguiam. Estavam seguindo-na desde que deixou o escritório dele, sem qualquer discrição. Entrou logo no carro e deu a partida, mas embora conduzisse o veículo rápido até sua "cadelinha" mantinha o olhar atento ao espelho retrovisor. Não via nada. Parecia não estar sendo seguida, embora não pudesse ter certeza. Talvez os idiotas só quisessem alguns beijos e amassos, mas ela não era de deduzir as coisas de forma tão simplória.

As luzes logo chamaram sua atenção, o que fez a vampira diminuir a velocidade instintivamente, já que se locomovia acima do limite permitido. Conhecia aquelas luzes, aquele rodopio de cores. A polícia havia encontrado o corpo daquele mortal estúpido. Via a famosa faixa contornando o local onde viu pela última vez o pai de Anne. Seguiu sem perder tempo para a casa de Anne. Pensou na carniçal por um momento. Tinha que alimentá-la. Precisava escravizá-la completamente ou aquela merdinha poderia lhe causar problemas.

A visão que os olhos da assassina contemplaram não era definitivamente boa. A rua parecia deserta, não havia ninguém na porta, mas dois sedãs se encontravam parados na porta de Anne. Ficou visivelmente nervosa. Mordeu o lábio inferior levemente, fazendo-o deslizar por alguns instantes em suas presas. Não fora uma ação proposital, mas isso acabou sendo sexy. Pensou como foi bom não ter se apresentado a mãe da garota, dizendo algo como "Encontrei sua filha vagando sozinha pela rua, e ela me disse que mora aqui". Os policiais provavelmente estavam lá dentro, interrogando a mãe de Anne. E se ela, sob pressão, disse algo a eles? E se ela já estivesse sendo procurada porque aquele capacho patético de oito anos abriu a boca?

- Oh mon petit...Se me trair corto sua garganta...

Não podia ficar mais inerte, refletindo dentro do veículo. Também não podia esperar os policiais irem embora. Poderia não dar tempo. A alvorada estava muito próxima. Olhou para os veículos para se certificar que não havia ninguém dentro deles, esperando os outros policais saírem. Saiu do carro olhando para todos os lados da rua, analisando o movimento. Não queria ser vista por nenhum vizinho bisbilhoteiro. Se aproximou da casa de forma discreta, porém ágil. Não podia perder tempo. Contornou a casa agachada,espiando pela janela aonde se encontrava a mãe e os policiais. Tinha de ser cautelosa. Se Anne abriu a boca há a possibilidade de uma emboscada assim que ela entrar. Procurou o quarto da garota.

Se Mirabelle avistar Anne dentro do quarto, considere o seguinte:

A Toreador chega até a casa de sua pequena carniçal, se locomovendo pelos fundos e batendo na janela do quarto da garota, fazendo sinal para que ela abra a janela, entrando em seguida.

Mirabelle rapidamente dá um beijo no rosto da garota, cortando seu pulso e dando seu vitae para a garota tomar o segundo gole.

- Desculpe pela demora, minha bela. Tem algo a me contar? Você não disse nada para ninguém sobre mim ou sobre o que aconteceu ontem a noite, não é?

Caso ela tenha falado, Mirabelle irá perdoar essa mancada. Afinal o laço não estava tão forte. Mais uma falha e ela matará Anne.

- Anne, meu pequeno anjo, ouça-me com atenção: Preciso que pegue o livro que te dei para esconder e leve para o seu quarto. Preciso que fique comigo no seu quarto enquanto durmo. Não deve abrir nenhuma janela ou porta entendeu? A luz não pode penetrar no quarto enquanto eu durmo. - Mirabelle tentará ficar na casa sem chamar a atenção, esperando que os policiais já tenham ido quando ela acordar.

A Toreador verifica se todas as entradas estão devidamente bloqueadas para o Sol, verifica se o tomo está no quarto como ordenou a Anne, e verifica se sua pequena carniçal se encontra de prontidão no quarto para agir como seu "alarme" no caso de algo inesperado.

- Se notar algum barulho estranho ou alguém tentando invadir a casa me acorde e eu te protegerei. Ninguém deve entrar no quarto ou abrir alguma janela entendeu? Faça tudo o que puder para evitar que alguém entre, mesmo que tenha que mentir. Se alguém entrar, mesmo que seja a sua mãe, você deve me acordar imediatamente. Entendido? - A vampira dá um último beijo na bochecha da criança e entra em torpor, com a pequena carniçal velando seu sono amaldiçoado, longe da luz de Deus.

Se algo der errado e Mirabelle for supreendida pelas outras pessoas na casa (e tiver que se confrontar com elas), ela fará uso máximo de sua rapidez para matar a todos o mais rápido possível, retalhando-as com sua espada. Se as coisas chegarem a esse ponto ela fará tudo o que for preciso para sobreviver, até mesmo matar Anne.
Morgoth
Morgoth

Data de inscrição : 04/01/2012
Idade : 34
Localização : São Paulo - SP

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por xxx Qui maio 24, 2012 9:15 am

Lorenzo olha para aquelas mulheres deitadas em seu sofá. E por um momento, se perde em pensamentos insanos. Mas a realidade lhe cobra a tarefa a ser cumprida. Lorenzo tira seu celular do bolso para ver se seu pai tinha lhe dado alguma resposta. Nada foi recebido. O visor do telefone marca 21:30.

_Não tenho muito tempo. O compromisso das dez, e aquelas mulheres totalmente sem forças para irem embora por conta própia. O faziam tomar medidas, nem tanto ajuizadas.

_Droga, o jeito é deixar elas aqui em casa mesmo.
Lorenzo sobe até seu quarto e busca alguns cobertores. ao sair ele tranca a porta do seu quarto. Chega perto de Xaiene, estende o cobertor sobre seu corpo, olha bem para ela por um momento. e beija seus lábios. Se ergue e vai até Lorena que estava no sofá do lado. repete o ato filantropo, Passa a mão em seus cabelos, e tambem a beija.

_Gay, tsc tsc tsc... como voce é tola. Lorenzo se certifica que as garotas estão bem acomodadas, e pega as chaves do seu carro, na mesinha de centro, confere seu visual num espelho da sala, e segue para a porta. Ao colocar a mão na maçaneta ele pensa:

_Elas iram acordar famintas, é melhor eu deixar alguma grana pra elas pedirem alguma coisa quando acordarem. Ele volta, pega sua carteira no bolso de sua jaqueta, e retira 100 dólares.

_Isso deve ser o suficiente. E num pedaço de papel, deixa um bilhete:

"Minhas queridas! Voces são totalmente demais. Espero vêlas em breve. Irei deixar dinheiro e telefones de restaurantes com serviço de tele-entrega. Infelizmente não pude ficar até voces dispertarem. Tenho uns compromissos chatos e inadiáveis.

Beijos de seu mais novo súdito
Lorenzo Caldeiras."


_Tenho que tratar bem meu rebanho... e que rebanho! Depois disso tudo, Lorenzo vai até sua garagem, Entra no seu carro, aciona o portão de garagem, que abre para cima. Ao sair da garagem, Lorenzo em vez de ir para a portaria do condomínio, ele se dirigi para a casa de seu pai. Que ficava a alguns metros dali. Pois tinha estranhado ele não responder sua mensagem.

_Ainda falta meia hora, acho que da tempo. Falava o toreador sozinho no seu carro, até a pouco recheiado de belas mulheres.

xxx

Data de inscrição : 22/03/2012

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por Dooner, the Seraph Ter maio 29, 2012 8:48 pm

"Criança da noite? Mero caitiff? Mero é sua avó sua megera!"

Aquela mulher gostava de brincar com fogo. A paciência de Mikhail já estava se esgotando. Dane-se que o local estava cercado. O caitiff olhava para a mulher que se erguia. Falava do pobre coitado de seu chefe que não gostava de perder... Abriu um sorriso que mostrava apenas seus dentes, nada de sua alma e respondeu de modo sarcástico:

"Oooh, seu chefe vai entrar em depressão porque venci seu amado campeão? Nossa, voce está fazendo com que eu me sinta um criminoso! Pare, se continuar eu choro! Enfim, prossiga, já fiz minha escolha. busque o dinheiro. Vamos atrás do "mero caitiff" que te mete tanto medo."

Mikhail estava impassível, braços cruzados, encostado a parede, olhos fixos na mulher. Estava preparado, aquel noite prometia, e ele não estava para brincadeiras. A noite começou bem, provavelmente um prelúdio de mais uma gloriosa vitória.
Dooner, the Seraph
Dooner, the Seraph

Data de inscrição : 18/11/2011
Idade : 30
Localização : Atrás de você, seu curioso!

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por Ivan Patriciu Sex Jun 01, 2012 7:30 pm

Luke saia confiante da casa da mulher, seu orgulho alcançava seu alge ao encontrar respostas, ou ao menos a certeza de quem as possui. O corpo que Luke capturara abrilhantava-lhe a mente, seria um pote de ouro, sem impostos a serem cobrados, ao menos não para o imortal!

Com seu ego em vigor, Luke adentrava nas trevas. Retribuia com o mesmo sarcasmo o sinico sorriso da Bruxa que agora fechava sua porta ruido pelo poder do tempo. O lasombra pegava seu cádaver, o fim da noite havia definitivamente chegado, agora era hora de pensar em seus proximos passos, Luke tinha certeza disso...

O cainita corria, o gélido vento da noite que conduzia os movimentos das folhas, batia em seu rosto de forma sincronizada ao ser caminhar, era possivel ouvir as feras noturnas recuando e abrindo espaço para as diurnas...O habitual silêncio da madrugada era mais uma vez rompido, dessa vez por causas naturais...


A mente do lasombra como sempre estava fervilhando em pensamentos, ideias eram criadas e jogadas ja eram boladas e postas a testes, mas algo o tras a realidade, algo o faz parar e o obriga a entender somente uma coisa. "Onde estou?!" - Onde estou?! - Pela primeira vez sua mente e sua voz falavam em sintonia, algo extremamente raro para alguém acostumado a mentir e enganar. Algo tão raro quanto o que estava por vir; A mente do imortal encontrava-se confusa, sua memória falha. A sensação de direção o havia deixado, quem sabe a quanto tempo...o que se encontrava agora eram arvores, arbusto, mata! coisas as quais o Lasombra ja não conseguia discernir de onde vinha ou pra onde voltaria...Somente seu "pote de ouro" e a escuridão o faziam companhia...porém uma delas o deixariam em breve, muito breve...

Luke reconstituia varias vezes cada passo dado desde que entrara na selva, em vão, claro! O desespero se tornava presente, e somente uma palavra ocupava sua mente,
"SOL". Pobre inocênte imortal...Nenhum Outro vampiro saira ileso ou conseguira fazer pouco da bruxa, mais o Lasombra se deixou levar por sua mente sádica, apostando alto demais...Estava óbvio que aquela situação não era algo normal. - Maldita!! O que ela pensa estar fazendo?! - Luke perdia a calma que sempre mantia, nada demais comparado ao que poderia perder em questão de minutos, segundos talvez...

- Vamos Luke! Não posso cair agora, não nessas condições! não pra aquela maldita! não!! - Luke olhava para o cadaver, ele o atrasaria...mais o que fazer? leva-lo era arriscado por causa do tempo, mas deixa-lo era como dar um presente de despedida a bruxa...Não havia tempo, os planos mudavam rapidamente, sobrevivver independentemente das perdas era a prioridade...

Luke abaixava-se, e com um olhar de decepção encarava seu peão. - Meu caro, parece que o destino não deseja o seu bem. - Dizia o lasombra enquanto descobria o pescoço do homem. - Acredite, tinha planos mais audases pra você, não! para nós! porém...penso em minha não vida primeiro, e como um peão...você deve ser sacrificado em honra e defesa de seu rei...não me olhe assim, terás a oportunidade de se vingar...no inferno! - Terminava o lasombra mordendo o pescoço de sua vitima, drenava-lhe todo o sangue, mas não parava...até sua alma devia ser sugada...Luke só pararia ao sentir as cinzas espalhando-se pela mata. Uma das regras mais importantes dos vampiros estava sendo quebrada; A diablerie estava sendo feita!

Terminado, Luke não podia pensar no acontecido, apenas permitia que as trevas mais uma vez naquela noite tomasse de volta o corpo do imortal. Mais uma vez Luke era uma massa sombria...Sem o efeito da gravidade, luke subia o quanto fosse possivel...procurava a todo custo uma saida, algo que sua memória pudesse reconhecer, com sua visão perfeita da escuridão e com a amplitude que a altura o oferecia, Luke acharia uma saida, ao menos tentava de qualquer maneira...

Aquela talvez fosse a ultima cartada do lasombra, sua não vida nunca esteve em tão grande risco...Luke apostava tudo, mas o destino poderia não entrengar-lhe nada. A lua ja se escondia, a unica coisa que provava a continuidade da noite agora era a não vida ainda existente do lasombra que não estava sendo apagada pelos raios da estrela incandescente.
Ivan Patriciu
Ivan Patriciu

Data de inscrição : 11/03/2011
Idade : 31
Localização : Petrópolis

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por HaSSaM Ter Jun 05, 2012 8:40 pm

Magnus~ Mirabelle

Uma assassina, uma sombra na noite vagando pela rua, seus olhos miram na pequena casa do subúrbio, a porta se abria, Mirabelle se mesclava com as sombras ali presentes e se ofuscava dos olhos alheios. Via dois homens saindo da casa e uma mulher em um robe transparente lilás. Loira. Na casa dos quarentas anos, ainda tinha um corpo bonito, mas seu rosto mostrava que os anos não foram tão legais com ela.

- Fique com meu cartão madame, caso se lembre de algo.

Os homens deixavam a casa e entravam no carro, zarpando talvez para algum lugar onde possam dormi. A mulher dava as costas e entrava na casa. Não existia lagrimas em sues olhos, somente a indiferença. Talvez os anos de suas vida não tenha somente lhe deixado com o rosto com rugas e cicatrizes, também haviam endurecido seu coração, lhe deixando cansada daquela miserável vida.

Mirabelle continuava seu caminho, contornava a casa, olhava pela janela. Sala. Cozinha. E mais nada no andar de baixo. Os quartos deveriam ser no segundo andar. Ser um assassino não é somente apertar o gatilho. Mirabelle silenciosamente escalava uma arvore, um grande galho dava para o telhado, de lá ela se equilibrava e caminhava como um gato pelo telhado em busca do quarto, a luz era acessa, a mulher estava no quarto com Anne, em suas mãos um cigarro que era tragado lentamente.

- Agora me diga como era o assaltante que roubaram... O que mesmo ele roubou anne? – Pergunta sua mãe.

- Me-meus brinquedos. – Diz ela quase tremendo em sua cama.

- Porque vc faz isso anne, Humm? Porque insiste em mentir?

- M-M-Mas eu não to-tomen-tindo


- CALA A BOCA SUA PUTA! – Grita a mãe puxando de dentro do robe um cinto. – Comece a falar!

- Mas...

A pobre garota não pode terminar a fala, suas palavras ficaram presas na garganta quando o cinto zumbiu pelo ar e acertou sua face. A garota gritou e se jogou na cama, como se estivesse deitada fosse fazer sua mãe parar. Pelo contrario, ela ficou ainda mais irada, avançou em passas largos e agarrou os cabelos loiros da meninas e a puxou para fora da cama, a garota no chão caída, a mãe levantava o cinto e mais uma vez, outra e mais uma, só que na ultima Anne segurava o cinto.

- Por favor mãe, para. – Pedia ela em meio as lagrimas e soluços.

- Sua piranhazinha!

Agora não usava mais o cinto, era com chutes, o primeiro foi na costela, a garota se envergou como uma fara de goiabeira, um chute nas coxas e o terceiro na boca do estomago, deixando ela totalmente sem ar, o silencio reinava, a mãe a encarava, em sues olhos a raiva. As lagrimas cessavam, a garota tentava puxar o ar para os pulmões, aos poucos ela voltava ao normal, o choro em um bom tom, as lagrimas começava novamente a descer por seus olhos como uma cachoeira.

- Sua putinha miserável, seu pai esta morto! Quem você vai chamar agora, ein!?? – Diz ela pisando no rosto da menina. – Agora abre a porra do bico e me fale, quem fez isso com seu pai?

A menina continuava a chorar, não respondia a pergunta, não a encarava, apenas deixava que as lagrimas lavassem seu rosto, esperava que a dor passasse e que sua mãe desistisse e fosse embora. Mas a megera não se movia, olhava de maneira ameaçadora para a pirralha no chão.

- Vamos Anne, não me faça perde a cabeça novamente.

Nada. O silencio reinava. A menina não ousava olhar para sua mãe e nem mesmo em trair a confiança da imortal cainita loira que se apresentou na noite anterior. A mãe mais um chute na menina, seu pé chocava-se no rosto delicado e belo da menina que era pega desprevenida pelo golpe, caia para tras, demorava para entender o que estava acontecendo e começar novamente a gritar.

- Sua putinha miserável. QUER ME DISAFIAR!? – Ela gritava.

- Um anjo, foi um anjo. – Diz ela por fim jogada no chão.

- Tudo bem – Diz ela dando as costas. – Você que pediu isso.

A mãe da garota saia do quarto. A noite se esvaia e parecia que a mãe da menina não iria terminar a surra por ali. O que Mirabelle faria?



Ivan Patricius – Luke
Ivan se debruçava sobre sua vitima na terra barrenta, seus caninos se alongam, o gosto do proibido já estava em seus lábios só de visualizar aquelas veias pulsantes, pensando no sangue que corria dentro daquelas artérias. As presas do imortal penetram na jugular de sua vitima, o sangue desce pela sua garganta, queimando suas glândulas salivares com seu toque suave e sutil. Mas na verdade o prazer só estava começando, o êxtase maior veio depois que o ultimo gota de sangue terminou , deixando o corpo como uma casca vazia, e algo surgiu em seus lábios, o gosto era único, sublime e inesquecível. Nada se comparava com aquele sabor. Nada.

Enquanto se recuperava daquele momento extasiante, sua vitima se transformava em uma massa disforme negra e logo se transforma em cinzas, se espalhando pelo local. O imortal então se funde com as trevas a sua volta, fazendo delas não só seu refugio e sim suas companheiras. As sombras dos ganhos se tornava seu caminho para o topo das arvores, a visão ali em cima não era muito boa, mas conseguia avistar a estrada de onde veio. Agora que sabia o caminho bastava achar um refugio para se esconder do verdadeiro inimigo.

Silencio. Não havia ninguém naquela estrada senão o próprio imortal a procura de abrigo. O céu perdia o enegrecer lentamente, rajando em rubro e violeta. As nuvens surgiam no horizonte. A luz chegava. Não havia tempo, o desespero aumentava, o terror era horrível. O sol se levantava em mais um dia como todos os outros. Nenhuma morada, casa ou refugio se apresentava ao imortal. Nada. O sol chegaria e a noite morreria levando a alma amaldiçoada de Luke com ela. Uma visão. A visão da salvação, parecia aos seus olhos o próprio paraíso, uma gruta, uma caverna longe da estrada, seus olhos conseguiam capturá-la dentro da mata, as vezes o desespero lhe aguça os sentidos. Uma corrida pela própria vida se inicia, o sol se desdobrava no céu e varria a escuridão com a sua luz. Agora alem de lutar contra o tempo, tinha que vencer o sono que surgia. Seus olhos se turvam, a caricia do sol lhe despertava. A besta o impulsionava para frente em total pavor. Bolhas se enchem em sua pele e uma camada de fumaça fedendo a carne queimada se espalha no ar. Até que as sombras lhe cobrem, assim como um abraço de uma mãe lhe protegendo do perigo. Luke era um filho da noite, um ser das trevas. O torpor do dia retirava suas ultimas forças, Luke não sentia dor, seus sentidos falham, a escuridão nublam sua visão. Estava realmente protegido? Estava seguro ali dentro? Luke esperava que sim e sem forças se entregava ao sono. Se entregava a incerteza, nas sombras.

O despertar não foi algo como ele esperava, foi atordoante, as lembranças da manhã infestam sua mente quando o sol desce e a noite volta a reinar. Se levantando não enxergava nada alem da escuridão, estava protegido, em segurança. Nunca agradeceu tanto a presença de um refugio, nunca esbravejou tanto aquela maldição que Deus havia imposto a eles condenados. O lugar era úmido, fedido e desconfortável. As queimaduras por seu corpo doíam, mas o sangue de sua vitima foi o suficiente para curá-las parcialmente. Estava em mais uma noite, planos e estratégias voltavam a sua mente. Qual seria o próximo passo da noite? Depois daquela experiência, William pensaria melhor em cada avançar em seus planos. Afinal de contas, por trás das bolhas estava a carne viva mostrando o quão frágil era o membro.



LorenzoCaldeiras

Lorenzo de esbaldava naqueles peitos, naquelas carnes macia e suculenta, no sangue que fluía dentro daqueles lindos corpos. Se fosse em outra época, em outro tempo, quando ainda sentia seu coração batendo e sua piroca se erguendo quase explodindo na cueca poderia fazer mais do que fez naquela noite, poderia brincar e foder o cú das duas. Mas estava morto, o sexo não era assim tão prazeroso, não existia orgasmo. Tinha que se acostumar com isso.

Deixava as coisas em ordem dentro de casa, tratava as vadias como princesas, deixava dinheiro, um bilhete delicado e as lembranças de um prazer sem igual. Talvez isso fosse o bastante. Deixava a casa, entrava em seu possante e pisava novamente no acelerador. Se encaminhava para a casa de seu mentor, um imortal poderoso e sábio. Estaria ele com algum problema? Lorenzo não sabia e dirigia para lá para responde não só essa pergunta como outras também.

O carro perdia velocidade, a mansão de seu mentor era igualmente bela como a de Lorenzo, mas existia uma diferença. Ele tinha muitos seguranças, não era tão antigo para ser vitima da paranoia, mas ele gostava de sentir aquela falsa sensação de segurança. Os guardas estavam ali na guarita do portão do terreno de seu mentor. Eles o olhavam e falavam algumas cosias peo radio. Um homem de terno negro saia da guarita e ia até o carro. Logo o reconhecia. Olhava para tras para um de seus parceiros e que assentiam com a cabeça.

- Pode passar – diz ele fazendo um gesto com a mão

O carro entrava na propriedade de seu mento, o local era magnifico, arvores meticulosamente podadas, um chafariz e imagens acima dela, não dava para entender, parecia um tipo de dragão. A agua circulava por ali. A mansão estava totalmente iluminada, seu mentor gostava de luzes, cores e musica. Estacionando o carro na entrada, logo se poderia ver um homem de terno negro na porta da mansão, para recepcionar o visitante.

- Venha,Owen já o espera.

Ele dava as costas e entrava na mansão, um lugar sem igual. Sim, Lorenzo tinha muito dinheiro, poderia comprar uma mansão até melhor que aquela, maior e com artigos mais caro. Mas o que fazia aquela mansão bonita, magnifica era o gosto dos artigos de luxo, era a escolha entre um tom um pouco mais claro ou escuro. Seu mentor tinha olhos para arte, para o luxo e para a decoração de sua mansão. Logo Lorenzo chegava até a sala de estar, uma lareira estava acessa, o fogo crepitava e seu mentor estava ali sentado olhando para as chamas vermelhas e azuis. Não falava nada, apenas encarava as chamas em silencio, pensativo e com a expressão incógnita.


Dooner ~Mikhail
Postando…
HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por HaSSaM Ter Jun 05, 2012 11:31 pm

Antes de fazer qualquer coisa leiam a introdução!!


Velho... - Rezek

As insistentes buzinas parecem querer explodir os ouvidos do Tremere, sua lata velha estava no meio de um congestionamento de 3 quarteirões, obrigando o imortal que desafiava as leis do mundo a esperar como aqueles sacos de merda inútil o acidente ser resolvido. Estava sendo uma noite cansativa. E estava apenas começando o serviço, mas estava sendo recrutado a horas. Lidar com outros do clã era muito mais cansativos. O clã tremere de New York pediu sua ajuda, afinal de contas ele era um detetive. O clã pediu um sigilo significativo em relação ao seu trabalho. Dizendo: “Deve jurar que vai manter em segredo absoluto as informações que lhe serão transmitidas aqui e lembre-se que conhecimento é poder e poder nos trazem grandes responsabilidades que se transformam em fardos que devem ser carregados com orgulho e sabedoria”. O que ele realmente queria dizer era: Cale sua boca, faça o serviço direitinho e no final poderá ganhar um ossinho. Mas o que Rezek poderia dizer, era o clã dele, uma sensação de respeito inflava seu peito e transbordava por seus dentes em um sorriso cínico e debochado.

O serviço era simples e ao mesmo tempo trabalhoso. Simples porque se tratava de encontrar um membro do seu próprio clã. Trabalhoso porque se tratava de encontrar um membro do seu próprio clã. Rezek conhecia alguns truques que o alvo poderia fazer, assim como o alvo conhecia os de Rezek. Peter Holland era seu alvo, seqüestrou da casa Tremere uma menina superdotada e sabia que isso acarretaria uma execução rápida ao sol, por isso se escondeu na cidade. Porque não fugir da cidade? Bem, Essa pergunta se encontra sem resposta neste exato momento e cabe ao Feiticeiro desvendar o mistério. E para piorar a merda em que estava, o bando sabá invadiu a cidade e o desgraçado do príncipe não tomou nenhuma atitude, pelo menos ninguém ficou sabendo de nada. Muitas coisas estavam rolando por debaixo dos panos e Rezek sabia disso.

Os carros começam novamente a andarem, a hora de mergulhar na merda e desvendar alguns segredos estava chegando, porque o clã se interessava tanto pela garota? Porque Peter seqüestrou a garota? Porque o príncipe não fazia nada contra o Bando Legião? As perguntas não tinham fim e Rezek tinha poucas informações, seja na investigação do paradeiro do seu alvo ou da cidade em que acabou de entrar. Estava se dirigindo agora para o apartamento de Peter, ultimo lugar que fora visto, fora isso não tinha mais nada, nenhuma outra pista, apenas um outro nome, Jack Hunter, um membro que estava se encontrando com ele.

A carro diminui a velocidade e Rezek encosta no meio fio. Chegava por fim em seu destino. As ruas estavam vazias, podia sentir o silencio sombrio no local, somente o assobiar do vento se fazia presente, as arvores farfalhavam e pequenas folhar se desprendiam das copas. A casa 661 estava escura, parecia que não tinha ninguém. Era uma morada decrépita de 3 andares na parte antiga da cidade, com no mínimo um século de idade. Passando pelo quintal maltratada chegava até a parte da frente, a porta estava emperrada, obrigando-o a passar por trás.

Na parte de trás uma faixa de “não ultrapasse” da policia estava esticada ao redor. O que haveria acontecido? Rezek passava por debaixo e continuava seu caminho, logo encontrava uma mensagem interessante escrita no que pode perceber pelo seu olfato: Sangue e traços do liquido usado em investigações policias conhecido como Luminol.

"Meu nome é Legião, pois somos muitos"

O bando que invadiu a cidade tinha este nome, teriam eles dado cabo no Tremere traidor e pego a criança? Precisava de mais provas antes de levar esta teoria em consideração. Uma luz amarelada clareia totalmente uma cozinha asquerosa, com louças que deviam ter séculos naquela pia, chão pegajoso por conta de sangue e lodo que não podia ser identificado. Teias de aranha, poeira e sujeira em todos os cantos. Andando mais um pouco chegava na sala, um sofá velho e rasgado no centro do cômodo, uma televisão e mais nada. Ao lado podia ser vista a porta da frente bloqueada por uma geladeira velha e enferrujada. E no canto uma janela escancarada para a rua. Atrás da poltrona uma porta que dava para o quarto. Não podia ser diferente. O quarto estava em estado de guerra. Roupas, latas de cerveja e porcarias de sujeira pra todo o lado. Não havia nada que pudesse ligar a seu alvo, nada que pudesse facilitar a localização de sua caça.

Saindo encontrava um alçapão nos fundos da casa. Um vento fria lhe subia ao corpo. O que haveria ali debaixo. AO lado nenhum interruptor, somente a luz do lado de fora para auxiliá-lo nos primeiros degraus, depois as trevas lhe engoliam. No final do caminho tateando no escuro chegava até uma grande porta que se abria com um rangido prolongado. O interruptor era encontrado e luzes florescentes iluminavam a sala destruída, um sofá rasgado, um espelho estilhaçado no chão, sangue seco manchando o piso e parede e resíduos de reboco demonstravam que uma luta havia acontecido ali. Uma escrivaninha no fundo intacta com alguns papes e contas a serem pagas.

Nos fundo uma porta que levava a um laboratório. Vários tubos de ensaios, produtos químicos em vidros, bichos em conserva em frascos de vários tamanhos e outros objetos de pesquisa para teste científicos, nada taumatúrgico. Lá dentro parecia não ter havido nada, estava totalmente limpo e impecável. Um cantão era encontrado, era da boate Boca do Diabo.

Boca do Diabo
Spoiler:
[STATUS]
PDS: 12/13
FDV: 9/9
VTL:
MDF:


Painkiller - Lobo

A noite chega novamente para o imortal. Ela sempre vinha, produzindo sombras nas quais membros como Maioral andavam e se esgueiravam atrás de uma presa fresca e saborosa. A luz da lua iluminava a rua, mas não chegava a alcançar o Brujah na escuridão do beco, estava no centro da cidade de New Jersey, tinha uma missão, encontrar uma menina Superdotada que estava nas mãos de um Tremere que se escondeu na cidade fugindo de seu próprio clã. Algumas informações o levaram até um Toreador que tinha informações do paradeiro do Tremere, só que chegou tarde demais, o toreador já estava morto, liquidado por alguém que não queria que a informação vazasse. Uma queima de arquivos. Isso o atrasou.

Mais investigação, mais ossos quebrados, interrogatórios intermináveis e surras trás de informações, até que ele descobriu o paradeiro de algo. Quer dizer, o paradeiro de alguém, um membro que sabia das coisas nas ruas, um recém-abraçado Setita que tinha as informações que ele precisava. E lá estava Maioral, esperando seu alvo chegar, era dono do trafico ali naquela área e toda noite buscava seu dinheiro daqueles merdinhas. O movimento de pedestres por aquelas bandas era fraco, mas o de veículos era intenso, carros vinham e iam rapidamente. No beco do outro lado da rua estava o traficante, um homem negro e baixo. Na mesma rua em que painkiller se ofuscava, estava os seguranças do traficante, um bando de homens que conversavam e riam tranquilamente, mas que estavam atentos a cada carro que parava.

A noite estava ainda mais entediando do que as outras, estava a horas ali e nada daquele infeliz aparecer. A noite já se perdia assim como a paciência de Lobo que saia das sombras no mesmo instante que um seda negro parava na rua, de dentro dele saia Smith, a cobra que Maioral procurava. Estava vestido elegantemente, junto dele saia do carro mais 2 homens negros altos de roupas de luxo. Talvez as coisas engrossassem. Mas Lobo não era conhecido por jogar na vantagem, O velho sacana chamado Destino sempre o deixava no prejuízo, e Lobo tinha culhões para sair de todos os perigos.

Smith entrava com o traficantezinho para dentro do beco, os brutamontes seguindo-os como cachorros. De longe podia notar uma porta de ferro aberta e todos adentrando. Finalmente a noite mostrava um disafio, terminava o tempo de esperar, estava na hora de quebrar tudo e descobrir algumas coisinhas mais sobre um certo tremere cuzão com o nome de Peter Holland.

[STATUS]
PDS: 14/15
FDV: 8/8
VTL:
MDF
HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por painkiller Ter Jun 05, 2012 11:53 pm

Noite após noite, buscando frio e tranquilo conhecer e tramar vingança, realmente não parece algo tão fácil como simplesmente quebrar a cabeça de alguém numa porta, buscar informações, torturar esmagar adversários, algo diferente do que já vi, meu alvo é um setita, uma cobra, já tive uma experiência outrora com um deles, que acabou empacotando, mas pelo que conheço, eles não são muito confiáveis.

Observando atento no beco, já o havia monitorado a alguns dias, ele estava a recolher o caixa do dia, o fato de ele estar com dois grandalhões ao seu lado me leva a pensar que ele não é muito bom de briga, mas um "fight" a essa hora pode chamar a atenção, a corrente estava firmemente presa, não deveria matá-lo, deveria ser amistoso e apenas depois matar ele, lembre-se Lobo, primeiro informação, depois sangue.

Saio das sombras, não busco oferecer nenhum risco para o meu futuro informante, saio, com passos largos, como um malandro qualquer, sabia que a rua deserta faria com que os olhos de todos eles se voltassem a mim, lacaios, mortais, sacos de estrume, aqueles humanos certamente não deveriam oferecer alguma resistência à mim.

-- Peraí -- erguia minha mão, enquanto caminhava até eles -- Smith, tou precisando bater um papo contigo -- serpentes são mercadoras, não atacariam caso eu não atacassem, na verdade ela iria tentar tirar tudo que eu tenho primeiro. Olhava para os dois capangas, me aproximava, tentava perceber o que sua expressão facial ordenava, enquanto me perguntava pra que diabos de inferno eu tinha aquela porra de gangue e não a utilizava em situações como aquela. -- Me chamo Dimitar, esticava o braço -- Evidenciava meu sotaque britânico, não pretendia revelar minha identidade, mas buscava não mentir.

-- Tava precisando bater um papo contigo em um lugar menos aberto e mais particular pra gente poder negociar umas paradas.
painkiller
painkiller

Data de inscrição : 23/03/2010
Idade : 35

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por HaSSaM Qua Jun 06, 2012 12:24 am

Painkiller - Lobo

Painkiller saia das sombras que o deixava protegido dos olhares alheios. Os seguranças que estavam na mesma rua notam a presença de Lobo e levam suas mãos para dentro de suas jaquetas e casacos. Aquela atitude não passou despercebido dos olhos do Brutos que a ignorou e chamou a atenção de Smith, este por sua vez olhou por cima dos ombros, franziu a testa e tentou em vão reconhecer o Maioral. Os cães de guarda dele sacaram seus revolveres provavelmente alerta para qualquer movimento em falso. Smith lança um olhar recriminatório e inflexível, desaprovando aquela atitude.

- Desculpe os maus modos dos meus seguranças. – Diz ele saindo de trás dos seguranças e se expondo na rua de maneira audaciosa – Vejo que me conhece, mas infelizmente eu não faço a menor idéia de quem seja você. – Ele estica o braço e cumprimenta o vampiro. Dizem que muito da pessoa se pode passar por apenas um aperto de mão. O de Smith era fraco, deixando a mão solta.

O Brujah dizia que precisava conversar com ele em um lugar reservado, mas ele não mexe um músculo, parecia não estar disposto a convidá-lo para dentro. Ficava ali encarando o imortal com um sorriso afável no rosto, esperando que o membro se apresentasse de uma maneira mais concisa e direta, afinal de contas a cidade estava um caos e perigos se apresentam a cada nova noite. Estava na cara que ele não queria arriscar.

[STATUS]
PDS: 14/15
FDV: 8/8
VTL:
MDF
HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por Morgoth Qua Jun 06, 2012 12:26 am

Gostei muito da narrativa dessa parte. Ficou bem rica em detalhes, bem profissional.

Os olhos da assassina acompanhavam a pesada cena que ocorria naquele quarto. Para um mortal, especialmente um mortal moralista, aquela cena crua de constante agressão física, moral e psicológica definitivamente seria hedionda, insuportável, grotesca e revoltante. Mas não para Mirabelle, uma morta-viva do Sabá. Sua preocupação estava em outro foco. Suas feições eram frias, analíticas e imutáveis. Olhava para aquela cena como um especialista em criptografia analisa algoritmos buscando dados a serem revelados. A agonia, a dor e a crueldade nada provocavam na vampira. Seu medo era outro. Seu medo era ser delatada por Anne. Reconheceu que para uma mortal de oito anos, ela até que resistia bem a pressão, a dor e ao interrogatório.

- Definitivamente um amor de pessoa e uma mãe exemplar...

Mirabelle chegou a sorrir do próprio sarcasmo, mas seu sorriso logo morreu quando a palavra "anjo" escapou dos lábios de Anne. A mulher havia saído do aposento, mas tudo indicava que logo voltaria. E o que ela faria?

Mataria a menina antes que ela a delatasse? Terminaria o serviço que a mãe começou? O laço ainda estava muito fraco. Ela não poderia culpar a menina caso ela desse com a língua nos dentes. Aliás, ela não tinha certeza se estava sendo ou não seguida por algum imbecil de Scott. Iria precisar de Anne para velar suas horas diurnas.

- Maldição. Ainda terei que continuar bancando a guardiã dessa fedelha. Sinto-me previsível e contraditória para com a minha essência, mas a lógica me obriga a tomar essas ações. Por ora, são as mais sábias.

A vampira bufou, fechou os olhos e mentalizou os próximos passos. Era fácil notar que não fazia aquilo de boa vontade e por prazer, mas sim por necessidade. Forçou a janela para entrar no quarto. Assim que pôs os pés no aposento sorriu de modo encantador para Anne, pegando-a nos braços carinhosamente.

- Oh sinto muito minha querida! Perdoe-me a demora! - Mirabelle abriu o próprio pulso, dando seu sangue para a menina beber pela segunda vez, reforçando assim o laço. A vampira sentia um prazer sinistro ao ver o nível de fascínio e devoção que a pequena mortal adquiria por ela.

Sem perda de tempo, Mirabelle lacrou a janela do quarto para que a luz do sol não penetrasse mais o aposento.

- Anne meu amor, espere-me aqui, sim?

Mirabelle desceu as escadas procurando pela mãe. Faria um serviço limpo e rápido, vingando a sua pequena carniçal.

Assim que Mirabelle encontrar a mãe:

- Não me olhe assim dona. Você sabe quem sou eu. Eu sou o "anjo". Aliás, deveria ouvir mais a sua filha. Eu disse que sou o "anjo", mas de acordo com você, é mais apropriado que eu seja o Diabo.

Mirabelle sorriu de modo aterrador para a sua vítima, exibindo suas presas. Antes que a mulher pudesse converter o horror estampado em sua face em alguma reação defensiva, a lâmina da Toreador removida com agilidade da bainha provocava uma erupção de sangue e pedaços de carne que atingiam grandes alturas antes de tocarem o solo. Se justiça era de fato uma realidade, ela havia sido feita. Aquela péssima mãe havia sido silenciada. Ela nunca mais espancaria a própria prole. Nunca mais...

Mirabelle de volta ao quarto com Anne (Continuação da narrativa anterior):

- Não se preocupe. Ninguém vai ferir você de novo. Nunca mais. - A Toreador beija a testa da garota.

- Anne, escute agora minha querida: Preciso que faça um favor para mim: Preciso que pegue o livro que pedi para você esconder e me traga aqui sim? Mais uma coisa...

A vampira olha profundamente nos olhos da menina, de modo que ela compreenda a importância de suas palavras.

- Lacre todas as portas e janelas da casa, de modo que a luz do Sol não penetre, e depois volte aqui. Preciso que fique comigo no seu quarto enquanto durmo. Não deve abrir nenhuma janela ou porta entendeu? A luz não pode penetrar no quarto enquanto eu durmo.

A vampira remove a sua katana das costas, a coloca embaixo da cama e se prepara para deitar enquanto a menina corre para lá e para ca, trancando e lacrando cada porta e janela. Mirabelle tira os coturnos, e também o facão da sua cintura, colocando-o embaixo do travesseiro para poder sacá-lo rapidamente, caso algum imprevisto ocorra.

Assim que Anne volta...

Mirabelle se levanta uma última vez para lacrar a porta do quarto (a última que faltava), colocando todos os móveis possíveis na frente para evitar que alguém invada o aposento durante o dia. Ela volta a deitar na cama, chamando sua pequena serva para perto de si.

- Se notar algum barulho estranho ou alguém tentando invadir a casa me acorde e eu te protegerei. - A vampira dá um último beijo na bochecha da criança e entra em torpor, com a pequena carniçal velando seu sono amaldiçoado, longe da luz de Deus.




Morgoth
Morgoth

Data de inscrição : 04/01/2012
Idade : 34
Localização : São Paulo - SP

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por painkiller Qua Jun 06, 2012 12:43 am

Me livrei de ver novamente meus miolos espalhados pelo chão, por hora e parece que vou precisar de mais que meia dúzia de palavras para conseguir conversar com ele num lugar sozinho, preciso agora conseguir ganhar a confiança dele, a atenção eu já tenho, agora vamos para os tratos.

-- Smith, alguém como você sabe bem mais e melhor do que eu o que acontece e vem acontecendo abaixo do véu da máscara. -- os gorilas provavelmente não vão entender porra nenhuma, mas são apenas gorilas. -- eu sou um membro com alguma influência e poderia facilmente ajudar-lhe caso me falasse algo sobre Peter Holland, ele deve explicações a muita gente.

-- Então chapa -- Levava a mão ao bolso, retirava um cigarro e o acendia cuidadosamente, sem fazer movimentos bruscos enquanto fumava e romanticamente colocava ele entre meu dedo indicador e o mediano, poderia sentir a besta rugir incomodada com o calor e a proximidade da brasa, mas para um sabá aquele incômodo deve ser sempre necessário -- Gostaria de negociar contigo o que tu sabe, tenho um pessoal muito bom que pode te ajudar bastante a manter a ordem nas suas áreas.
painkiller
painkiller

Data de inscrição : 23/03/2010
Idade : 35

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por HaSSaM Qua Jun 06, 2012 1:30 am

Magnus~ Mirabelle
Off: E eu achando que tinha ficado forçado demais Very Happy Off

Amor. O que significava aquela palavra para Mirabelle? Nada. Seu coração não batia. Seu corpo era frio. Os sentimentos entorpecidos e as características anatômicas formavam um verdadeiro monstro sem alma. Sem muitos ruídos entrava pela janela, o rosto sangrando da pequena menina se ergue, os olhos tristes e molhados se enchem mais uma vez de luz. Como as crianças eram inocentes, felizmente para Mirabelle ela não sabiam contar 2+2=4. Se não era ligaria os fatos de que Mirabelle é que a colocou naquela situação. Foi Mirabelle que matou seu pai, pediu para mentir e destruiu sua família. Mirabelle provocou tudo aquilo. Mas agora era tratado como uma heroína. A garota se levante e abraça a cintura da vampiro e encostava seu rosto em sua barriga.

- Que bom voltou – Ela ainda soluçava. As mãos tremiam e os olhos iam na porta de modo nervoso. – Ela vai vim.

Mirabelle deixava as presas se alongarem e com os dentes rasgava seu pulso, o sangue escorria para seu antebraço e os lábios da pequena menina lambem o liquido rubro, não com nojo como a primeira vez, mas com gana, sede e vontade. Mirabelle tirava o braço e seguia para fora do quarto. No pé da escada estava a mão com uma? Não!? Era realmente um alicate? Mirabelle quase deixou transparecer um sorriso em seu rosto. A mulher brincava com o alicate nas mãos enquanto subia os degraus e só percebeu a presença de mirabelle quando alcançou o topo da escada. O que estaria se passando por sua mente? Era um pergunta interessante. A mulher olhava confusa para a vampira. Abria a boca para fazer uma objeção ou até mesmo para insultar a vampira, mas infelizmente para ela Mirabelle não estava afim de saber o que ia sair de seus lábios e nunca teria a chance de saber. Pouco importava. De uma maneira torna ela fazia o que a maioria das pessoas consideraria bom.

Os preparativos eram feitos. O corpo da mãe ficou lá na sala, jogado ao vento. Anne obdecia prontamente a todos os pedidos da vampira. Mas uma vez o livro voltava para suas poses, em suas mãos. O sono dos jultos terminava e o de Mirabelle só estava começando quando se entregava para os braços de Morfeu.

O dia vinha e ia como um passe de mágica. Seus olhos se abrem. Tudo estava no mesmo lugar, menos Anne que estava em frente a televisão vendo o noticiário. Mortes. Assaltos. Estupros. Nada de novo se passava na televisão. A noite se apresentava a ela, novas possibilidades, desafios e sucessos eram possível. Era Mirabelle com suas jogadas e manobras que decidiria isso. A noite é uma criança.

[STATUS]
-1 ponto de sangue.


Painkiller - Lobo
O setita continuava de pé ali com o sorriso bobo no maldito rosto. Analisava antes de dar uma resposta. Os guardas ao redor estavam tensos, preparados e alertas para qualquer movimento. Por fim Smith dava-lhe as costas, os seguranças cercam o patrão no exato momento que ele o chama.

- Venha, falar sobre isso aqui fora não é muito seguro.

Os seguranças que se encontravam do outro lado da rua escoltam o brujah para dentro, um corredor longo e estreito permitia que Maioral tivesse por alguns segundos um pouco de “espaço” com os guardas logo atrás dele. O corredor dava em vários cômodos que eram habitados por varias famílias diferentes, mexicanos, porto riquenhos, chineses e japas. Drogados, bandidos e emigrantes ilegais. Um belo lugar para se fazer de morada.

Lobo chegava a uma saleta pequena, o ultimo cômodo do lugar, varias portas eram visíveis e uma cortina impedia de olhar o que tinha do outro lado. No centro da saleta uma mesa de ferro, parecida com as que se vêem nos bares.

- Bem – Começa Smith se sentando na cadeira. Os 2 guardas estavam um cada lado. Os outros 4 estavam ao redor do Brujah. – Mais uma vez você sabe de mais coisas que eu. – Diz ele colocando o pé na mesa – Você sabe o que posso lhe oferecer, mas não entendi precisamente o que você pode me oferecer... Policias corruptos? Delinqüentes? Arruaceiros? Seja conciso em suas palavras senhor. Esta entre amigos, se abra. Mas a resposta é sim, eu posso fazer isso por você. Aquele filho da puta do Peter nunca pagou suas dividas e agora ele quer... – Ele se cala e olha para o membro. – Olha só, já estou quase falando. – Ele solta uma gargalhada descontraída, deixando o ambiente mais leve. Pelo menos para os guardas ali presentes não funcionou muito. - Vamos Dimitar, aqui dentro vc está seguro.

[STATUS]
PDS: 14/15
FDV: 8/8
VTL:
MDF

HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por xxx Qua Jun 06, 2012 8:47 am

Lorenzo adentra a casa de seu mentor, admirando seus artigos de arte -os quadros as esculturas, as paredes. Tudo ali era arte. Caminhava pelos corredores que eram tão bem elaborados, que chegava até a lhe dar uma sensação de nostalgia, talvez fosse um dejavu de vidas passadas.

Então chega até onde seu pai esta. Sentado numa poltrona fina e confortável, Owen olhava para lareira como se tudo que estivesse ao seu redor simplesmente não existisse. Sua concentração era tamanha, que Lorenzo até ficou curioso.

_Será que aconeteceu algo de ruim? Ele se aproxima de seu pai, que permanecia distante. Lorenzo olha para o rumo onde seu mentor estava observando. Tentando encontrar algo diferente ou alguma explicação para aquele ar de suspense que pairava no ambiente. Ele então coloca sua mão direita no ombro esquerdo de Owen, para que o mesmo notasse sua presença.

_Pai... aconteceu algo?

xxx

Data de inscrição : 22/03/2012

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por HaSSaM Qua Jun 06, 2012 10:35 am

Lorenzo Caldeiras

Pai. A maioria dos cainitas ririam do vampiro ao pronunciar estas palavras, mas era uma forma afável de tratar seu mentor. Este por sua vez só lança um olhar esgueirado, não chegava a mover o pescoço para olhá-lo. O que tinha acontecido? A pergunta começa a assombrar o toreador, pois a resposta parecia não querer sair da boca se seu mentor.

- Não aconteceu nada comparado com o que esta por vir. – Sussurra voltando a olhar para frente, com os olhos vagos no tempo, com os pensamentos presos em sua própria mente. – Tome cuidado criança, a cidade não permanecerá de pé por muito tempo. Talvez fugir seja o mais apropriado.

Tristeza. Uma tristeza profunda era transmitida em seus olhos e transbordada em suas palavras. Nunca o vira assim tão catatônico. Mas a hora avançava e estava na hora do serviço e seu mentor não ajudava muito em responder suas perguntas de forma direta. Dava voltas e enrolava com frases estranhas de desgraças, desilusão e sofrimento.

As ruas já não estava tão movimentado quanto antes, ainda mais para o lugar que o toreador se dirigia. O carro corria. O lugar se aproximava, as docas eram um lugar estranho, sombrio e silencioso daquela hora do dia, diferente do que Lorenzo estava acostumado. O carro se aproximava de um dos píer, outro carro se fazia presente, um seda negro. Nenhum sinal do Jack, teria ele deixado o membro na mão? A pergunta se respondia com o rosnado de uma moto se aproximando, era Jack.

- Vamos. – Diz Jack em cima da moto ao lado da janela de Loranzo. Ele descia da moto e se aproximava da mulher e de seu segurança. – iae Charlotte, como tem passado?

- Não enrola, quem é esse aii? – pergunta Charlotte apontando para Lorenzo.

Dooner ~Mikhail
off: No meu próximo post tem mais coisa pra vc ver off:

Finalmente o membro aceitava a proposta. A mulher lançava um sorriso malicioso e saia da sala. Voltava pouco depois com uma mala de náilon, seu dinheiro estava ali, mas havia muito mais, afinal de contas não tinha ganhado tanto com aquela luta.

- Esse é o pagamento adiantado, tem 50 mil aqui dentro.

50 mil, seria quase 30 mil a mais para fazer um serviço de segurança cujo pagamento não havia sido falado. Porque ela oferecia tanto? Isso contradizia com o que ela havia acabado de falar, talvez a negociação não fosse tão amigável afinal de contas.

- Vamos, já esta na hora.

Em um seda luxuoso Mikhail e a mulher cujo nome não conhecia se dirigem para as docas. Um lugar sombrio, estranho e silencioso. O carro parava, Charlotte descia. Não havia ninguém ali, estaria ela armando alguma coisa para o membro? Não. Outro carro chegava, pouco depois uma moto. O cara da moto descia e vinha em sua direção.

– iae Charlotte, como tem passado?

- Não enrola, quem é esse aii?

A negociação começava. Mikhail daria seu sangue para salvar Charlotte caso a coisa ficasse feia? Ela arriscava e apostava muito alto nisso. Ambos os homens que chegaram não representava ser muito perigoso. Um deles vestia um terno, usava um chapéu e tinha a cara de ser um cafajeste. O outro usava roupas esportivas, cabelos negros lisos e curtos, e usava um cavanhaque, o que lhe deixava mais velho.


Última edição por HaSSaM em Sex Jun 08, 2012 11:46 am, editado 1 vez(es)
HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por painkiller Qua Jun 06, 2012 11:19 am

- Venha, falar sobre isso aqui fora não é muito seguro.

Finalmente fui convidado a entrar, parece que o tal a cobra está sendo atraída pelo Lobo, olhava para sua expressão enquanto eu puxava o ar do charuto, me esforçava para não sorrir, retirava o charuto da boca, jogava a fumaça pra cima e fechava a boca enquanto esperava que ele fizesse o caminho, para que eu pudesse segui-lo.

Os seguranças seguiam a mim, parecem não confiar em mim, como cães protegendo seu mestre, seriam contratados ou meros carniçais? Isso realmente não importa, seguia caminhando pelo corredor, um verdadeiro muquifo de verdade, um cafofo que provavelmente era habitado por marginais.

Já morei num bagulho parecido quando moleque ainda, caminhava a passos largos, pelo menos naquele corredor não precisava ficar olhando as caras feias daqueles manés que acham que podem proteger alguém de mim. Dava um leve sorriso enquanto arremessava o que sobrou do charuto no chão.

Finalmente chegávamos no cafofo do maldito, um lugar tão de merda como os que eu costumava frequentar, a cortina me deixava a impressão que havia algo ali ainda, dava mais uma olhada ao redor, mais quatro gorilões, de acordo com os meus cálculos são 6, 6 contra 1, começa a parecer um número mais interessante, mas ainda não equilibrado.

A mesinha metálica brilhava enquanto o setita se sentava, eu olhava e sentava-me num banquinho, aproximava-me dele, está na hora de saber sobre ti Peter, mais que isso, começar a cavar sua cova.

– Você sabe o que posso lhe oferecer, mas não entendi precisamente o que você pode me oferecer... Policias corruptos? Delinqüentes? Arruaceiros? Seja conciso em suas palavras senhor. Esta entre amigos, se abra. Mas a resposta é sim, eu posso fazer isso por você. Aquele filho da puta do Peter nunca pagou suas dividas e agora ele quer.

As últimas palavras foram uma isca? nas noites modernas confiança é algo pesado e uma faca mortal, setitas não gostam de devedores, mas o problemas das cobras é nunca saber quando falam ou não a verdade, percorria toda a sua expressão com meu olhar, era algo difícil, poderia matar todos ali e então estuprar a mente dele, mas seria bem mais simples e menos chamativo conversar com ele.

-- Posso te dar segurança de verdade -- Olhava com desdém para os caras -- Posso te trazer o Pete, para que ele pague suas contas, afinal homens mortos não pagam suas dívidas, a negociação pode ser simples. -- Se ao menos eu conseguisse estar um instante sozinho com esse maldito longe dessa corja de macacos.
painkiller
painkiller

Data de inscrição : 23/03/2010
Idade : 35

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por xxx Qua Jun 06, 2012 11:37 am

Lorenzo sai da casa de seu pai, e segue para seu compromisso nas docas. _Porque diabos meu pai tava daquele jeito? O que sera que aconteceu? Essas perguntas martelavam em sua mente. e o medo das respostas tambem.

Ele chega ao local do encontro marcado por Jack. Em poucos segundos, Jack chega em uma moto chamando Lorenzo para se aproximar das docas. Lorenzo segue o amigo até chegar em um local onde tinha uma mulher e um um homem. Que ele deduziu ser o segurança.

Antes de sair de seu carro, Lorenzo aproveita pra fazer uma varredura rapida no local. Ele observa tudo com atenção. Então Jack o chama. O toreador então sai do carro e ja sente o vento frio bater em seu rosto. Se estivesse vivo com certeza sua pele iria se arrepiar. Não apenas pelo o vento que uivava em seu ouvido, mas o ambiente era tenebroso demais, e não passava nenhuma segurança. Ele tranca seu carro pelo alarme que dispunha em seu chaveiro. e segue para onde as pessoas o aguardavam. No trajeto, seu instinto o fez ativar seu dom cainita para observar mais ainda o local. Lorenzo primeiro aumenta seu olfato e tenta captar e distinguir todos odores que empregnava aquele local. Depois e a vez de sua audição. Tudo isso sem parar de andar, para que ninguem percebesse seu ato de prevenção. Se é que ajudaria!

Ao aumentar sua audição ele escuta a mulher perguntar quem era ele. E antes que Jack falasse algo: _Lorenzo Caldeiras! A seu dispor! Inclinava a mão para a direção daquela mulher desconhecida e aparentemente mal humorada. Sabia e sentia que não podia ser muito pra frente ali. Não arriscaria nada alem da apresentação respeitosa e humilde. Com certeza o ambiente não era amigavel. E o toreador se sentia muito incomodo e desejava que aquilo tudo acabasse rapido, pra ele voltar ao conforto de seu refugio. Mas sua intuição o convencia do contrario.

xxx

Data de inscrição : 22/03/2012

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por HaSSaM Qua Jun 06, 2012 11:43 am

Painkiller - Lobo
O lobo estava em território hostil, 6 gorilas a sua volta e uma serpente tão traiçoeira quanto o próprio capeta. Era mais fácil lutar e esfregar a cara deles na parede do que confiar naquele filho da puta que parecia tentar querer comprar sua alma. Mas a negociação, antes de mais nada, era a melhor coisa a fazer antes que o pavio curto de Maioral explodisse tudo ao seu redor.

- Quer que eu confia minha vida a você? – Pergunta ele com um sorriso de ironia nos lábios. – Ta se fazendo de retardado ou o que? Quer mesmo que eu acredite que você o trará aqui quando há outros muito mais poderosos atrás dele? Sabia que os proprios tremeres iniciaram sua caçada? - Ele tira os pés da mesa, pela primeira vez não havia sorriso em seus lábios e nem mesmo humor. – Pensei que estava aqui para negociar, mas vi que esta é me fazendo perde tempo.

Os segurança já estavam alarmados, preparados para qualquer movimento hostil de Lobo, os dois seguranças ao lado de Smith já havia sutilmente sacado seus revolveres, os outros 4 percebiam o perigo, mas não sacavam as armas, talvez não acreditasse que Dimitar fosse mesmo atacar os 6 ali dentro, quem em sã consciência faria isso? Talvez alguém que quisesse morrer ou que se garantisse pra caralho. A noite estava apenas começando.

[STATUS]
PDS: 14/15
FDV: 8/8
VTL:
MDF
HaSSaM
HaSSaM

Data de inscrição : 18/04/2010
Idade : 31
Localização : Mundo das Trevas

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por painkiller Qua Jun 06, 2012 2:05 pm

Parece que ele está começando a se alterar, não gosto da forma com que o gado dele começa a apontar essas armas de bosta para mim, realmente eles não sabem com quem estão lidando, talvez esteja na hora de dar uma última cartada, vamos ver se ele cai à essa tentação.

-- Você confiaria sua vida a mim, porque eu poderia estraçalhar esses sacos de sangue e carne a qualquer instante, mas não quero danificar sua propriedade, o fato é que essa cidade vai ser tomada meu chapa, qual a sua segurança quando o Sabá entrar aqui? Você sabe melhor que os mortais caem bem mais facilmente, não entrei em detalhes mais profundo por causa da presença dos cães de guarda aqui. (voz encantadora + liderança) -- Mantinha a calma e a compostura, os cotovelos juntos à mesa, ao menor sinal de bala pra cima faria meu caminho e seguiria do meu jeito, apesar de não ser do feitio de serpentes irritarem-se em negociações.

-- Peter sabe de algumas coisas, que podem definir o rumo das coisas, sem você pegar o safado vai ser um pouco mais difícil, mas ainda assim será possível e quando o rumo das coisas mudarem pelas minhas mãos ou as de quem trabalha comigo, acho que você iria querer saber e procurar um lado à sombra e seguro.

Mostrava cara de desinteresse para ele, seguia avaliando sua expressão facial, um pouco irritado, mas nunca se deve vender facilmente o que se sabe, como diria o meu amigo nosferatu, que até afora não entendi como não apareceu por aqui esses dias.

-- Então Sr. Smith, teríamos um acordo, você me diz como encontrar Smith e eu te asseguro uma posição melhor e segura na nova ordem que vai ter aqui na cidade? -- Mostrava-me um tanto quanto incomodado com os seguranças, mas ainda desdenhava deles, nunca poderia representar um grande problema para mim.
painkiller
painkiller

Data de inscrição : 23/03/2010
Idade : 35

Ir para o topo Ir para baixo

Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial) - Página 5 Empty Re: Orquestra Irônica da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Página 5 de 7 Anterior  1, 2, 3, 4, 5, 6, 7  Seguinte

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos