Vampiros - A Máscara
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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)

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Mensagem por Tristan Thorn Sex Abr 15, 2011 3:39 pm

Nota: Teste de Ocultismo para Dr. Roiran McDrake.

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Mensagem por Padre Judas Sex Abr 15, 2011 5:10 pm

Encarei-a com um ar de curiosidade e desconfiança que só mudou quando ela começou a responder. Meu olhar mudou para incredulidade, e senti uma pontada de raiva. - "Infernalista? Mas por que diabos um infernalista me escolheria, dentre tantos outros malditos? Ele vai se arrepender de me envolver nisso... Ah, se vai..." - De Tremeres, para infernalistas... Será que era trabalho de um infernalista mesmo? Tenho dois bons motivos para acreditar que era trabalho Tremere... O ritual, claro, e as mudanças climáticas repentinas. Enquanto só um motivo para acreditar que era trabalho infernalista.

Os rituais. Réquiem tinha sim, uma ligação com um deles, mas isso não dava certeza de nada. Rituais por rituais... Isso! Tudo estava no ritual! Mas como descobrir se aquele ritual é Tremere ou infernalista? Isso era uma incógnita. Na Capela, com certeza teria um livro sobre aquele ritual, porém, como conseguir autorização para pesquisar? Os Tremere nunca permitiriam... Perguntar então, nem se fala. Se for Tremere, estaria em maus lençóis. Saberiam que eu desconfio de um deles. Talvez se eu disser que tenho informações sobre um infernalista que usa esse ritual... Mesmo se for um ritual Tremere, eles irão se sentir tentado à ir atrás do traidor.

Mas deixaria isso para depois. Minha cabeça que permaneceu baixa, apoiada na bengala, enquanto eu raciocinava, se ergueu apenas para ver a lágrima de sangue que corria no rosto de Réquiem. Não esperei por aquilo. Nos primeiros segundos, fiquei sem o que fazer, fui pego totalmente de surpresa por aquele comportamento, mas logo me decidi. Muitos odiariam ser vítimas de disciplinas, mas era apenas para o bem dela. Precisava fazer aquilo, então fiz.¹
- Acalme-se. - Talvez com uma palavra, ajudasse à camuflar o que eu tinha acabado de fazer. Ela com certeza tinha capacidade de fazer o mesmo, então não seria difícil entender o que houve, mas mesmo assim fiz.

Fechei os olhos, inclinando um pouco a cabeça para frente e para a esquerda. Estava recebendo outra mensagem. Então um irmão havia informações? Eu era o Guardião, Réquiem a Taça... Será que isso era uma referência à uma diableire? Ou a um laço de sangue? Seja qual dos dois fosse, não estava nem um pouco a vontade de fazer. Havia criado algum sentimento por Réquiem e não gostaria de ter que acabar com sua não-vida, além de que, claro, diableire era um crime muito grave em minha sociedade. O próprio Hall seria contra. E o meu sentimento por Réquiem não era tão forte à ponto de me ligar por laço com ela, não mesmo. Apenas uma forte simpatia.


- "Mestre, você acha que as informações de Larick são de confiança?" - Perguntei. Mesmo que a resposta fosse positiva, precisaria pensar se aquilo valeria a pena. Depois do retorno de Hall, agradeceria-o e perguntaria mais uma coisa. - "O senhor conhece algum Tremere que seja de nossa confiança, mestre?" - Aquilo me ajudaria à entender o ritual do sonho. De qualquer jeito, eu precisaria sair de perto das brumas espessas, mas para onde ir? Onde passar o dia? No hospital? Não. Iriam para lá logo depois de passar aqui. Um hotel? Não. Eles iriam saber que estou hospedado lá. Porém, se fosse um hotel, mais simples, no estilo pousada, não precisaria, e ficaria seguro, pelo menos por enquanto.

Abri os olhos, e me levantei com esforço.
- Precisamos ir, em breve aqui não será mais seguro. - Andei em direção à Réquiem, enxugando sua lágrima de sangue com o polegar, e colocando aquela gota de vitae na boca em seguida. Talvez aquilo me trouxesse algum esclarecimento sobre o "néctar da taça". Peguei o mais rápido que pude uma muda de roupa, e coloquei na mala, junto com o material cirúrgico. Apesar disso, meu perfeccionismo não deixou eu simplesmente jogar as roupas na mala e fechar logo em seguida. Organizei tudo direitinho na mala. Peguei também uma lanterna. Havia alguns sacos de sangue no frigobar, mas eles ficariam quentes caso os levasse, e assim estragaria o sangue.

- Vamos. Continuaremos nossa conversa em outro lugar. - Esperei Réquiem me seguir, e tranquei a porta em três trancas, e liguei o sistema de alarme, se alguém tentasse entrar ali, a polícia seria acionada. Coloquei à mala no porta-malas, que já tinha meu arco e algumas flechas. Entrei no carro, esperando Réquiem. Dirigi procurando uma pousada para passar o dia, ainda era cedo, mas eu precisava ter certeza de que havia algum lugar para me refugiar do sol. No caminho, continuei a conversa com Réquiem. - Já sei como fazer o tira teima... O ritual é a chave. Por ele saberemos se é obra de um infernalista ou não. O problema será como convencer os Tremere à nos ajudar...

___________________________

¹ = Demência 1 - Paixão: Entorpecer emoções.
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Mensagem por Tristan Thorn Sex Abr 15, 2011 5:25 pm

Nota: Dr. Roiran usando Demência 1 - Paixão:

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Mensagem por Songette Sex Abr 15, 2011 5:42 pm

Requiem viu a mensagem no visor do celular. Ele tinha que se preocupar mais consigo mesmo, droga. Ela iria trazer problemas para ele. Não podia permitir-se aproximar novamente, ou ela o machucaria.

- Acalme-se

Aquela simples palavra a fez esquecer daquele sentimento. Sua preocupação ia embora, não se importava se os outros teriam problemas com ela por perto. Seu sentimento fora entorpecido, e ela sabia exatamente como. Já tinha feito isso com alguns inimigos. Ela entendia as intenções dele, mas nada lhe dava ao direito de controlar suas emoções. Porém, não conseguia demonstrar desgosto, ou qualquer emoção. Estava apática.

Ela observou o Doutor limpando sua lágrima e colocando-a na boca em seguida. Não entendia bem o propósito daquilo, mas não questionaria. Roiran encheu sua mala com utensílios e algumas roupas, e logo saiu do apartamento, me conduzindo junto a ele. Muitas trancas, alarmes. Ele sem dúvida era alguém amedrontado, paranóico. Entrou no carro, e prosseguiram com a conversa.

- Já sei como fazer o tira teima... O ritual é a chave. Por ele saberemos se é obra de um infernalista ou não. O problema será como convencer os Tremere à nos ajudar...

- De fato. Eu não conheço os Tremere, tampouco confio neles. Eu poderia chamar Kyle para nos acompanhar? Ele com certeza conhece algum Tremere que possa nos ajudar - na verdade, ela não fazia idéia. Mas queria ter a presença de Kyle com ela. Não tinha mais sentimentos de preocupação por ora, então não hesitaria em requisitar sua presença caso o malkaviano permitisse. E quem sabe Kyle conhecesse mesmo algum Tremere.

- Ah, se quiser, podemos ir à minha casa conversar. Apenas meu mordomo estará lá, e ele não poderia trair minha confiança nem que quisesse.


Última edição por Songette em Dom Abr 17, 2011 10:53 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Gam Sex Abr 15, 2011 9:00 pm

- Lembra cara, você é um humano. Mantenha as aparências, ok? - É o que Gam diz para Feio.

As coisas tão estranhas. Essa menina esquisita chegou e mudou tudo de uma hora pra outra... Justamente agora que as coisas estavam começando a melhorar.

Gam não toma nenhuma ação. Agora é o momento de esperar, já que a ação vai voltar por conta própria em algum tempo...
Até lá, ele só continua atendendo as mesas.
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Mensagem por Samuel Sáb Abr 16, 2011 10:00 am

off: tio desculpa o atraso mas é que eu tenho 2 trabalhos para fazer! E postar ainda hoje pros meninos! T-T

on:


Revy entrava dentro do refugio de Andrew e movia-se. Sendo guiada por ele novamente para a sala, onde acontecerá seu primeiro encontro com seu carniçal. Andava com Tristh ao seu lado. As palavras dele ainda refletiam em sua cabeça, porém a resposta para a afirmação dele deveria vir a tardar, ja tinha em mente o que dizer, porém queria falar com ele so. Acomodava-se novamente em cima da mesa de Andrew, sentada la. Observava o lugar com atenção.

Mordiscava o lábio inferior pensativa. Seus olhos iam de encontro a Tristh e Andrew. Sorria. Já sabia o que falar a Tristh, simples. Ele estava entendendo errado, não era assim. Tinha algo maior a planejar. Tinha algo maior em mente, porém ainda assim era um segredo ao qual não pretendia confidenciar a ninguém.

Virava-se para Andrew.

Revy: - Meu anjo, preciso que traga alguns de seus homens aqui. - Falava cruzando as pernas em cima da mesa, com o olhar fixo em seus olhos - homens que não se importem em ser minha fonte de alimento! - falava trincando os dentes, - sabe porque? - falava interrogativa levantando uma sobrancelha - Isso é antigo, talvez nem conheça essas historias, porém Sabe porque os deuses precisavam de sacrifícios de sangue? - Falava Revy de uma época ao qual a humanidade ainda era ignorante e pouco sabia do mundo, em épocas em que levavam virgens a altares e sacrificavam-nas para os deuses - porque deuses não tem sangue, preciso desse sangue para aumentar minha força a sua e de Carlos e John. - Sorria para ele colocando os braços para trás e apoiando-se na mesa, deixava seus cabelos caírem sutilmente e sorria olhando para o teto - vá minha criança, escolha um rebanho para mim e me traga aqui.

Com o olhar no teto esperava que ele fosse, nem virar o rosto, esperava a porta bater, em seguida saltava da mesa com um pulo, virando-se e indo em direção a Tristh, que estava a alguns passos. Revy tentava conter o riso, o sorriso, ascendia um cigarro e ficava circulando ele enquanto ele lhe observava. Parava. Colocava o dedo no peito de Tristh. Aproximava-se e colocava a seus lábios perto da orelha dele.

”- Cale-se, porra! Não sabe o quanto me perturba com tais fraquezas. Até quando seguirá uma falsa Trilha do Sangue? Você me desaponta, Karth, não é essa a mulher que escolhi para manejar-me. Recomponha-se..."

As palavras dele ainda ecoavam na sua cabeça e lhe deixavam com uma certa raiva. Seus lábios entreabriam-se levemente com o desejo de dizer algo, porém paravam, e nada dizia. Eram cessados por alguma idéia. Apenas dava um passo para trás e pegava ele pelo braço. Aproximava-se bruscamente dele e falava.

Revy: - Não se engane Tristh - falava abaixo, porém sua irritação era visível, como tentar usar uma mascara, porém apenas por conveniência, não queria fazer alardes, embora as palavras que ecoavam ainda em sua mente lhe irritavam e os olhos da assassina transmitiam isso como agua cristalina, fraqueza não era e nem fazia parte de sua existência, girava o pescoço estralando . Continuava - Não me julgue como um tolo garotão, você e eu somos um a muito tempo e deveria saber que estou jogando um jogo aqui, preciso pensar, não sou fraca nem tola. Não sou uma assassina experiente e não me faça repetir que você esta errado. Não tenho problemas algum em arrancar a cabeça de nem um outro desgarrado de sangue fraco, porém você terá que entender e confiar em mim, preciso parecer inocente, inofensiva, frágil até. Um assassino, um Assamita - destacava soletrando seu clã - por acaso um Assamita vai de encontro aos seus inimigos como um desgarrado selvagem bater de frente? Isso é tolice, somos mais espertos do que isso, se não, não seriamos os juízes! - Pegava o rosto dele e encaravam-se - por séculos nos aperfeiçoarmos-nos em nossas artes, estou apenas fazendo um papel agora! Tudo isso. Não duvide mais de mim Tristh. Parceiros não fazem isso. - Falava por final, sua metáfora, era pura e simples de entender, simples o que ela estava fazendo e simples a camada ao qual usava para se disfarçar. - Até que ovelhas virarem leões.

Sentava-se na mesa e esperava Andrew. A cadeira por direito ela dele, ele era o Chefe, deixe-o ser feliz em sua ignorancia e pensar assim, somos mais felizes quando não sabemos, somos mais felizes quando a verdade é uma mentira, somos mais felizes quando os olhos não veem!
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Mensagem por Tristan Thorn Qua Abr 20, 2011 11:27 am

Cena: Réquiem e Dr. Roiran
Horário: 23h56



Com os sentimentos entorpecidos, Annelise sabia muito bem que era vítima do próprio veneno, a letal disciplina Demência. Se por um lado não sentia nada, apática, com o coração monocromático, apenas deixou-se comandar pela ausência de sentimentos. Roiran percebia o bom uso do dom de Malkav. Perfeito.

- Foi a única resposta que tive, não sei se podemos confiar 100% – pondera Hall, parecendo não estar satisfeito. - Não conheço nenhum Tremere de confiança, chega a soar redundante... – ele ri, respondendo Roiran mentalmente.

Não tinham mais o que fazer ali. O Médico contou tudo que sabia sobre o sonho profético, segundo as próprias ponderações e, rodeado por paranóia, McDrake arrumava as malas. Mas... E Réquiem? Pelo visto, não seria apenas o Doutor que permaneceria escondido. As coisas passavam do limite.

A Lunática, já no caminho, avisa que também precisaria de algumas coisas. Esperta, não daria a localização do refúgio assim tão fácil, preferindo passar num shopping e comprar algumas roupas e utensílios úteis [pode declarar o que comprou].

Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 3 Pousada_1

A Pousada ficava em Manhattan, mas distante o suficiente do apartamento do Doutor. Roiran sempre indicava o local para pacientes de classe média se livrarem do estresse do dia-a-dia. Infelizmente, só tinha vaga para quarto de casal, como não era prudente ficarem em suítes distintas, estavam no mesmo quarto.

Spoiler:

Já na Pousada, Roiran ainda permanecia nervoso. Estava acuado, sabia que tudo cheirava armadilha e, diante as afirmações de Hall, algo estava próximo de eclodir. Annelise, por sua vez, estava calma, confiante e sem medo. Decidia encarar a situação, de qualquer forma, desejava a presença de Kyle Raymond, quanto maior a aliança, melhor a eficácia, ou não.

Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 3 Quarto-pousada





Cena: Kyle
Horário: 23h05



Tudo saía como o planejado. Papo vai, papo vem, e Raymond consegue laçar a jovem depois de muita conversa. Definitivamente, tais coisas não eram o forte do Gangrel. Porém, o mais importante é o resultado final. Com a mente filtrada dos pensamentos negativos para com o irmão, Kyle convence Vivian a deixar a Boate.

Spoiler:

Mas como a maioria das universitárias nova-iorquinas, ela não morava sozinha, pelo contrário. O lado positivo é que não estava mais com os pais, que residiam em Lousiana. Contudo, como estava estudando fora de cara, morava numa República, na própria Universidade. Dividia o quarto com outra amiga, mas fez o favor de enviar uma sms pedindo para a companheira de quarto “aliviar por hoje”.

Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 3 399462767_8b29bce982

Já no dormitório, que era bem simples... Vivian trancava a porta, segurando o Gangrel pela cintura e começando a beijá-lo com intensidade. O recinto cheirava sêmen misturado com incenso de pêssego.




Cena: Gam, Katrine e Iverly
Horário: 02h55


Nota: Para agilizar as coisas, passei o tempo até próximo ao encontro, tudo bem? Gam, Ivy e Kat, por favor, caso queiram fazer ações nestas horas que passaram, favor realizá-las normalmente, podendo ser até por MP.

Quando Katrine insistia em saber mais sobre Feio, o olhar do motoqueiro mudou completamente, fez uma expressão sem graça e, sem mais nem menos, acelerou a moto. Iverly suspeita seriamente que, tal aproximação, foi armada – possivelmente um plano do próprio Feio. Katrine, por sua vez, fica apreensiva, que merda de comportamento foi aquele?

Spoiler:

Pronto! Ser rejeitada é uma coisa, ser rejeitada por um cara feio e idiota, definitivamente, não estava nos planos da Shilmulo. Katrine fica extremamente irritada com o comportamento do rapaz. Iverly tinha quase certeza que tratava-se de um teste. Gam aconselhava Feio, enquanto continuava com os afazeres no Bar. Enquanto isso, a dupla de Ravnos voltava para o refúgio [podem definir onde é, se é hotel ou etc].

O relógio marcava cinco minutos para às três, será que a latina apareceria? Gam estava excitado, como um típico caçador de emoções, farejava perigo de longe...


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Mensagem por Gam Qua Abr 20, 2011 12:02 pm

- Queridão, hoje vamos fechar mais cedo. - Quando as três horas se aproximam, Gam vai se livrando dos últimos clientes. - A última rodada é por conta da casa, como forma de compensar o inconveniente.

Ele, com jeitinho, esvazia o bar para esperar suas convidadas. Feio apaga algumas luzes para deixar tudo num meio breu e Gam põe pra tocar um blues em tom ambiente.

- Sabe... Eu gosto do sanduíche assim, com o requeijão depois de tirar da sanduicheira. - Ele prepara um lanche enquanto espera. - Se colocar antes o requeijão derrete e perde o sabor, entende?

Ele sabe que Feio não pode mais se alimentar de comida, mas está só comentando casualmente. De qualquer forma, ele ainda prepara para os clientes e pá.

- Minha mãe sempre colocava o requeijão antes quando eu era muleque. - Morde. - Nhosha, mans eu ficava uma anrara. - Ele comenta de boca cheia, sentado com os pés cruzados sobre a mesa.
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Mensagem por Padre Judas Qua Abr 20, 2011 2:51 pm

- "Compreendo totalmente, obrigado." - Finalizei a conversação com meu senhor, e me preparei para sair do local onde estava.

No carro, Réquiem volta à aquela mesma pergunta, sobre seu companheiro poder se juntar à nós. Eu já estava nervoso, e a insistência dela me fez ficar mais enfurecido, entretanto, disfarcei a raiva. Se ela resolvesse me abandonar, acabaria com todas as chances que eu tinha de resolver a situação e achar o causador de tudo isso. Porém, segundo ela, ele tinha contato com Tremeres, e isso era bom, mesmo assim, não poderia confiar totalmente.
- Me conte mais sobre ele.

Eu precisava saber mais sobre alguém que ficaria perto de mim. Ninguém é confiável, até que se prove o contrário. Me aproximei de Réquiem, mas ela é necessária para que entenda tudo isso, além do mais, foi um erro não ter pesquisado mais sobre ela. Mas o que está feito, está feito.

Ela pediu para que eu passasse em um shopping, fiquei desconfiado é claro, mas levando em consideração os fatos, foi o mais inteligente. Assim como o meu, seu refúgio poderia estar sofrendo um cerco. Ela ofereceu irmos para o seu refúgio, mas como decidimos antes, não seria seguro, assim como o meu. Fomos então para uma pousada conhecida por mim. Chegando lá, só havia disponível um quarto de casal. Decididamente, não. Passar o dia com outro cainita, no mesmo quarto? Não, obrigado. Era melhor procurar outro lugar.


- Desculpe, mas não me sinto confortável... - Explicava para Réquiem. - Talvez, seja melhor nós irmos atrás do ritual, primeiro. Talvez consigamos convencer os Tremere. - Caso Réquiem aceite a proposta, entraria no carro, e iria para a Capela.
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Mensagem por Songette Qua Abr 20, 2011 3:13 pm

- Kyle é um amigo meu, em que confio plenamente. Tocamos juntos na boate freedom, cerca de uma vez por semana. Eu me sinto segura perto dele, o que é algo difícil para uma pessoa como eu. Ele só tem a ajudar se entrar nessa missão - as palavras soavam frias devido aos seus sentimentos entorpecidos, mas eram a mais pura verdade.

Quando o carro pára no estacionamento do shopping, Requiem solta o cinto de segurança, e antes de sair, diz:

- Eu volto num instante.

Ela caminha pelo shopping e não demora até encontrar uma loja de sua preferência. Paredes pintadas de roxo, piso de mármore negro e um lustre de cristal pendendo no teto; A loja tinha um aspecto luxuoso e soturno. A malkaviana não se importava muito com roupas, seu estilo sempre fora o mesmo. Como ela mesma dizia "eu visto aquilo que sinto". Ela comprou quatro corseletes, um sobretudo pesado, quatro calças, um novo par de coturnos e peças de roupa íntima que ela calculava que seriam suficientes pelos quatro dias. Se fossem passar mais tempo fora, ela teria que comprar novas roupas, ou pelo menos arranjar uma lavanderia por perto. Ela saiu da loja carregada de sacolas. Dinheiro não era problema algum, tinha muita fortuna acumulada e não gastava com frequencia.

(eu suponho que à esse ponto, o estado de sentimentos alterados já tenha passado)


Ela colocou as sacolas no carro e retornaram à viagem. Chegaram à pousada, e a malkaviana ficou um tanto desagradada por ter que dividir o quarto, mas não demonstrou . Não era nada pessoal, apenas não se sentia confortável. Ela esticaria alguns lençóis e dormiria no chão acarpetado, isso não era problema. Mas via que o Doutor estava muito mais desagradado que ela, e no caso dele parecia ser pessoal. Ele propôs que fossem logo à capela.

- Eu compreendo - era normal as pessoas ficarem desagradadas na presença dela - Podemos ir à capela, sim. Como desejar - ela sentia a falta de Kyle naquele momento. Ela tinha empatia com o Doutor, mas Kyle não a repelia como o malkaviano fazia. Não deixou de ficar um pouco triste com aquilo.
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Mensagem por Tristan Thorn Qua Abr 20, 2011 3:31 pm

Cena: Réquiem e Dr. Roiran
Horário: 00h15



Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 3 450px-Manhattan_Municipal_Building_by_David_Shankbone_edited-1


Pouco mais de 15 minutos, logo após desistirem da Pousada, Roiran e Réquiem entram no carro, partindo para o Covil dos Feiticeiros. Seria uma boa ideia se envolver com eles? Só o tempo diria. Paranóico, o Doutor estacionou o veículo um quarteirão acima, descendo andando e posicionando na esquina, avistando o grande prédio. Réquiem notava o nervosismo do Médico, ao mesmo tempo em que McDrake notava que atingia a Lunática em cheio com tal comportamento de “repulsa”, precisava maneirar, sabia disso.

Situada estrategicamente em Manhattan Municipal Building e de acesso único aos Tremere a Scientia Capella (algo traduzido como Capella do conhecimento' em latim) é o ponto de encontro dos Tremeres de New York.

Um prédio de 40 andares que fica localizado no cruzamento de Chambers Street e Centre Street, o Manhattan Municipal é um dos maiores edifícios governamentais do mundo. Todo o prédio pertence à Camarilla, obviamente boa parte dele está voltado para os negócios da Seita e sendo usado como um perfeito disfarce entre os mortais.

No andar superior se encontra a Scientia Capella. Com um acervo considerado de material para estudos, a Capella mantem ali uma parte dos livros e conteúdos que auxiliam os feiticeiros em suas constantes buscas pelo conhecimento. Outra parte, ninguém além dos Tremeres sabe ao certo onde se encontra.

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Mensagem por Padre Judas Qua Abr 20, 2011 4:05 pm

- "Eles se encontram uma vez por semana e ele é de sua inteira confiança? Ou tem algo que ela está escondendo, ou simplesmente é muito ingênua." - Isso foi o que eu pensei, enquanto dirigia. - Ele é vampiro? Em que ele nos pode ser útil? - Falei, de forma que desse à entender que, se ele não fosse um cainita, não teria grande utilidade ao grupo.

Réquiem aceitou ir atrás do Ritual. Depois de alguns minutos dirigindo, estacionei um pouco distante do prédio, questão de segurança. Eu sabia que nenhum vampiro que não fosse Tremere tinha permissão para fazer pesquisas lá. Teria que conversar com o responsável, e conseguir sua autorização. Entrei no Prédio e logo de cara, procurei por alguém que pudesse me ajudar. Alguém que eu soubesse que tinha conhecimento do sobrenatural. Se preciso, uso do Auspícios, para identificar as áureas. Aquela que fosse pálida, eu tinha certeza, saberia do que eu estava falando.


- Boa noite. - Disse em tom sério. - Eu vim falar com o Regente. Diga que é sobre um assunto que certamente será de seu interesse.
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Mensagem por Songette Qua Abr 20, 2011 4:17 pm

Requiem não sabia se devia revelar o detalhe, mas tinha que confiar no doutor.

- Sim, ele é um Gangrel. Além de possuir contatos, é uma pessoa inteligente e forte.

Chegando à capela, Requiem permaneceu atrás de Roiran. Não sabia se devia dizer algo, podia estragar tudo. Sempre estragava. Seria tão mais simples se tivessem um contato Tremere...A malkaviana mandou uma mensagem de texto para Kyle, para tirar a dúvida. Após digitar, ela hesitou antes de enviar. Devia estar atrapalhando o Gangrel. Sempre o procurando dessa maneira...Ele tinha sua não-vida própria...Será que era apropriado fazer isso? Ela adicionou mais uma frase à mensagem, e a enviou. "Conhece algum Tremere? Por favor, não faça nada se for atrapalhá-lo, entenderei se quiser se afastar por causa disso".
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Mensagem por Nina Qua Abr 20, 2011 4:20 pm

Quando viu o cara arrancando e deixando Katrine falando sozinha, automaticamente espalmou a mão na testa, balançando a cabeça negativamente. Com uma cara de "É.. fazer o que? ... " olhou pra Kat enquanto se aproximava. - Não se frustre.. Parece que foi coisa deles. - e continuava em silencio, pensando, até chegar no hotel.

Nessa altura do campeonato as pulgas devem estar fazendo festa na orelha daqueles dois, ainda mais depois do interesse por Feio e pela boate que foi demonstrado ao motoqueiro, que provavelmente era isca dos dois. Caroços no angu.

Já no hotel onde estavam temporariamente hospedadas ela quebra o silencio. - É melhor não pisar lá por agora Katie.. - Colocando em mesa o pavio curto da Ravnos, uma possível "explosão" diante dos dois lá não seria nada favorável. Era só um simples processo de aproximação, elas não podiam deixar se converter a uma perseguição frustrada. - Escuta, eu sei que tá anciosa... Eu também to, mas a gente precisa ir com calma. A maneira que começamos foi um tanto brusca e isso só vai dar mais trabalho. - com uma feição tranquila, ela prossegue depois de uma pausa - Próxima noite, lá pras 6h/7h PM a gente volta. Com mais calma. Caso o outro questione o fato de não ter voltado na mesma noite; quando saímos de lá, bebemos umas doses e perdemos noção do tempo. Caímos no sono e você só se lembrou que tinha marcado depois.. - Se fosse a algum tempo, ivy já estaria lá e provavelmente gritando com os dois. - Tudo bem?
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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 3 Empty Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)

Mensagem por Tristan Thorn Qua Abr 20, 2011 9:55 pm

Cena: Réquiem e Dr. Roiran
Horário: 00h18



Ambos caminham até a entrada. Eles sabem que o acesso ao prédio é restrito, mas valia pena tentar – ao menos na visão de Roiran McDrake. Quando chegaram até a portaria, descobriram que o horário de funcionamento do edifício já estava fechado. Sem ao menos conseguir entrar, o Doutor falava o que pretendia para o próprio porteiro que estava ali.

A entrada conta com uma guarita de seis frentes, cada uma com dois homens trajados com terno, o vidro da guarita, provavelmente blindado, era escurecido, mas dava para ver a silhueta dos seguranças. Todas as entradas funcionam no esquema “gaiola”. Câmeras de segurança monitoram tudo e o contato era feito pelo interfone.

- Tua entrada não é permitida, estamos fechados no momento. E não sei sobre nenhum “regente” que diz. Tenha uma boa noite, senhor – finaliza o porteiro-segurança, falando normalmente.

Até que fazia sentido. Tremere é o clã mais odiado na sociedade vampírica, se deixassem qualquer um entrar com algo “do interesse do regente”, definitivamente, muitos já estariam mortos. Porém, nem ao menos perguntou o que era, ou seja, a filtragem é forte na própria entrada, apenas mostra que o Regente não tem muito interesse nos assuntos fora do clã. É um jeito radical de lidar com as coisas.

A vizão do Médico de distorce e diversos padrões de cores irradiam na visão amaldiçoada do Doutor, finalmente, poderia ver [detalhes da aura enviada por mp].

- Previsível não deixarem você entrar. Está realmente muito apreensivo, para apelar aos Feiticeiros desta forma... – pondera Hall. - Ficarei algum tempo inerte contigo, aguarde um novo contato meu, até lá, cuide-se – finaliza o mentor, falando telepaticamente com Roiran.

Réquiem nota que não teriam vida fácil ali. A Capela é o reduto dos Tremere, poucos membros da Camarilla sabem a localização, era impressionante o Dr. McDrake ter tal conhecimento. Como ele sabia disso, se nem famoso na Camarilla ele é? Annelise não entendia, mas achava interessante, fora isto, notava a irritação e frustração emergindo do Médico.

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Mensagem por Songette Qua Abr 20, 2011 10:26 pm

Requiem viu que não entrariam no prédio. Imaginou que fosse acontecer, conhecia a fama dos Tremere. Eram tão paranóicos com segurança quanto o malkaviano logo à sua frente. Mas já era curioso o Doutor saber a localização da capela. Será que estaria lidando com um membro ancião sem se dar conta? Nunca tinha ouvido falar dele, mas não é como se os malkavianos fossem o assunto das hárpias durante o chá.

De repente, a malkaviana teve uma idéia. Se não podiam conseguir a informação diretamente....Requiem podia tentar conseguir de outra maneira. O conhecimento dos membros de seu clã era notável, e para sua alegria, compartilhável. Buscaria a resposta com seus irmãos pela teia. Com certeza, algum deles devia ter conhecimento sobre um ritual daqueles. Ela fechou os olhos, mesmo que nào fosse necessária muita concentração. E então, adentrou a Teia, deixando seus pensamentos serem compartilhados com os irmãos.
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Mensagem por No One Qua Abr 20, 2011 11:44 pm

Finalmente, depois de muita conversa, consegui convencer Vivian a sair da boate comigo. Não tinha sido tão fácil, afinal, lábia estava longe de ser o meu forte. E ainda por cima, eu não consegui afastar completamente os pensamentos e sentimentos de ódio por Paul, mas pelo menos me controlava o suficiente para não ter que sair correndo dali para destrui-lo, como tanto desejava. Também não esqueci de Requiem enquanto papeava com Vivian. Eu deveria me sentir culpado por gostar de uma e flertar com outra? Bom, eu ainda não tinha nenhum compromisso com Requiem, então até o momento não tinha motivos para sentir culpa. Além disso, não sentia nada por Vivian, a não ser desejo sexual.

Fomos até a República onde ela morava com uma amiga. Isso era ótimo, pois ela não tinha mais tanto contato com os pais, que moravam em Lousiana. Ela demonstrou esperteza ao enviar uma mensagem pedindo para a parceira liberar o local antes de chegarmos, e isso já era um ponto positivo na minha avaliação. Enquanto o carro se movimentava, Vivian e eu nos beijavamos intensamente praticamente o caminho inteiro. A viagem não foi muito longa.

Chegando na Universidade, fomos direto para República. O quarto era pequeno e simples. Vivian logo trancou a porta e em seguida me agarrou pela cintura, beijando-me com grande desejo. Foi ai que senti o cheiro desagradável de sêmen misturado com incenso de alguma coisa que não consegui identificar. Ignorei o odor e a joguei em cima da cama. A beijei por alguns momentos, e em seguida me sentei, ficando por cima dela. Fui tirando a camisa de botões sensualmente, olhando para ela de forma sedutora. Ao tirar a camisa, joguei ela por cima do meu tênis que estava no chão, me levantei e fui dançando sensualmente enquanto tirava a calça e depois a cueca. Ao terminar o striptease, voltei a beija-la e aos poucos fui tirando sua roupa. - Está gostando? É só o começo da sua melhor noite, gata. - Disse sensualmente em seu ouvido. Eu tentava seduzi-la de todas as formas, mas sabia que não era muito bom nisso. Lembrei do que Verônica me disse: "A sedução é uma das melhores táticas para vampiros se alimentarem sem que ao menos sua presa perceba." Essa lembrança reforçou meu esforço. Eu precisava aprender a seduzir minhas presas, pois nem todas seriam fáceis que nem essa. Quando finalmente estavamos completamente pelados, usei o meu sangue para "subir a pipa" e penetrei nela. Me esforcei para dar a ela o melhor sexo de toda sua vida, aproveitando a minha flexibilidade e vigor sobrenaturais. E claro, suguei um pouco de seu sangue, para preencher o gasto que tinha acabado de fazer e também para reforçar o prazer que lhe causava. Transamos por 30 minutos, até que eu achei que deveria parar, pois ela já estava bem cansada.

Vesti minha calça e conferi meu celular. Tinha uma nova mensagem de Requiem: "Conhece algum Tremere? Por favor, não faça nada se for atrapalhá-lo, entenderei se quiser se afastar por causa disso". Lembrei imediatamente de Camuel e respondi a mensagem: "Sim, conheço. Não se preocupe, não está me atrapalhando em nada. Se quiser, posso ligar para ele e pedir que nos encontre em algum lugar. Ou caso ache melhor, posso apenas te passar o número." Me perguntava por quais motivos Requiem precisava falar com um Tremere. E esperava que eu finalmente pudesse acompanhá-la dessa vez.

Me sentei na cama e fingi estar descançando. Observei Vivian e analisei sua expressão enquanto esperava a resposta de Requiem.
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Mensagem por Gam Qui Abr 21, 2011 2:37 am

- Ei, Feio. - Gam puxa um assunto de interesse mútuo enquanto mastiga seu sanduíche. - Me conta um pouco sobre aquela gangue que você falou.
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Mensagem por Padre Judas Qui Abr 21, 2011 9:42 am

- "Como assim um 'não'? Quem esse bosta acha que é?" - Irritado, comecei a bater freneticamente no vidro da guarita. Com este corpo debilitado, não iria causar estrago nenhum, mas em um momento de ira, não passou pela minha cabeça. - Quem você pensa que é para negar minha entrada? Você não é ninguém! Coisas além da sua compreensão estão para acontecer!¹ - Aos poucos, os golpes vão diminuindo, mas minha fúria permanecia. Talvez fosse preciso mais que isso para convencer aquele porteirinho, e se fosse eu teria que fazer.²

Olhei para o lado, procurando por Réquiem. Ela estava alta, com certeza na Rede, ou em algum tipo de transe semelhante como em Olhos do Caos, seja lá o que for, estava buscando informações. Ouvi a voz de Hall, e respondi.
- "Eu ainda vou achar uma forma de entrar." - Respondi insistente. - "Ok, senhor. Pode me dizer por quanto tempo, aproximadamente.?"

_________________________________________

¹ = Teste de Manipulação + Lábia/Intimidação
² = Demência II - Assombrar Alma
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Mensagem por Tristan Thorn Qui Abr 21, 2011 12:41 pm

Cena: Gam
Horário: 02h56



Feio franze o cenho, nitidamente irritado com o Mentor. Olha pro teto e balança a face em negação. Com o Bar fechado, a dupla poderia recepcionar a latina de uma forma mais agradável, por assim dizer. O silêncio era debelado pela ótima música, escolhida por Gam, o cheiro de madeira, misturado com cerveja, davam um tom acolhedor, ao menos para quem curtia o ambiente.

- Porra, Gam. Para de gracinha, teu manto de raposa é irritante pra ccaralho, cara – resmunga ele, dando as costas para o Senhor. - Bom... – o tom de voz se altera completamente. - Eles mandam no Queens, praticamente. É uma facção criminosa que engloba várias gangues, cada gangue tem um cérebro e, uma destas gangues, lideradas por Ryan, não sei o sobrenome do filho da puta, se meteu no meu caminho quando eu operava em Manhattan. Pelo que sei, cada gangue possui de 15 a 20 membros, ou seja, é grande a coisa, principalmente se pensarmos que deve existir umas sete ou oito gangues formando a facção. Por fim, cara, sei que o líder da facção é conhecido como “Último Imperador”, simplesmente por ser tão tradicionalista, mais tão tradicionalista, que mantém as coisas como no passado... – finaliza Feio.




Cena: Kyle
Horário: 23h45



Depois da performance sexual pra lá de estranha, Kyle Raymond drena ainda mais sangue de Vivian que, aparentemente, dormiu depois do sexo selvagem. O cheiro de pêssego, num doce ainda mais irritante, fica mais evidente, na medida em que o odor de sangue subjuga o de sêmen. Era possível ver a lua cheia pela janela do dormitório, que ficou aberta o tempo todo.

Com a mortal adormecida, Kyle apenas esperava a resposta de Réquiem, toda esta situação é deveras difícil para o Gangrel; a Lunática percorria uma trilha obscura, regada por profecias e aliada com o próprio Clã, mas... Como se encontra Raymond, no momento? Nu, num dormitório barato, alimentando-se de universitárias carentes e pervertidas, enquanto isso, lutava contra o desejo de vingança.

Spoiler:

Não chegava ao ponto de perder a cabeça, mesmo assim, Kyle Raymond estava irritado consigo mesmo, frustrado e ancorado. Ter a eternidade pela frente, definitivamente, era tempo demais, principalmente quando o assunto é a inércia.




Cena: Réquiem e Dr. Roiran
Horário: 00h21



A noite mantinha-se levemente nublada, mesmo assim, ainda era possível admirar a majestosa lua cheia pintar o céu. Uma pequena brisa refrescava os rostos dos Malkavianos. Réquiem submergia na Teia, mesmo assim, continuava ciente dos acontecimentos ao redor.

- Amanhã estarei de volta – responde Hall, falando telepaticamente com o Doutor.

Mesmo não sendo possível ter uma visão perfeita do segurança, ainda era notável a silhueta dele, através da vidraça escurecida – possivelmente blindada. Dr. Roiran insistia, tentando levar o sujeito na conversa.

Spoiler:

- Não sei do que fala. Já disse, Senhor, vá embora. Estamos fechados – afirma ele, num tom ríspido.

Spoiler:

Annelise, submersa nas ideias da Teia, começa a afundar mais e mais, ouvia murmúrios, padrões de lógica e pensamentos. Diversas cores inconstantes lhe rasgavam por dentro, como se pulsassem, demonstrando vida. O roxo foi abundante, assim como o preto e o vermelho, por fim, mais preto, seguido por uma mácula esverdeada: Rodeada por mentiras sempre esteve, ó fêmea, ó consorte infeliz e amaldiçoada. A resposta pra tal indagação encontra-se diretamente no teu coração....

Dr. Roiran parava de ouvir, mas era notável que o segurança gesticulava com mais ímpeto, parecia conversar com o parceiro. Pelo visto, estava gritando. Pelo visto, o uso de Demência tinha encaixado. Contudo, todas as vidraças se escurecem, impossibilitando Roiran de vê-los. A brisa sopra mais forte, uma súbita tensão corta o ar, como se a atmosfera do recinto ficasse mais pesada. Réquiem, que estava ciente dos acontecimentos em volta, também notava tal sensação.

Spoiler:

McDrake permanece centrado. Porém, Réquiem, não tinha a mesma coragem, estava com medo dos Tremere... E se algo desse errado, como poderia completar a vingança?

Nota: Devido ao receio de ser alvo dos Tremere, Réquiem pensou no objetivo que nutre, a Vingança. A não ser que gaste 1 ponto de FV, Réquiem largará tudo que faz no momento, para se dedicar exclusivamente a colher informações/caçar Hansi.



Última edição por Tristan Thorn em Sex Abr 22, 2011 4:52 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : lua cheia ;~)
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Mensagem por Gam Qui Abr 21, 2011 3:32 pm

- Manto de raposa? Haha, cara. Só porque eu sou imortal e tenho poderes de manipulação mental e social além da compreensão humana não significa que eu não possa apreciar a arte de um sanduíche de atum. Isso... - E ele bota pra dentro o último pedaço de sanduíche. - ... é absholutamente shinchero. - E limpa o restinho de requeijão do canto da boca.
- Sabe - depois de engolir o último pedaço. - você tem que tomar cuidado pro poder não subir a cabeça e você não virar mais um maluco bitolado que nem esses caras da Camarilla e do Sabá. Nunca se esqueça de apreciar as pequenas coisas. - Gam não espera que Feio leve isso muito a sério, mas é provavelmente uma das coisas mais importantes que ele já lhe ensinou desde seu Abraço.

Agora, quanto à gangue... Interessante, muito interessante. Se ela é tão grande, é impossível não operar sem a permissão do Sabá ou mesmo da Camarilla. E arranjar problemas com os dois é igualmente vantajoso pros seus intentos megalomaníacos.
Mas tem muita gente. Gam provavelmente tem o poder pra derrubar todos, um de cada vez, mas não tem o tempo. Ele quer soluções rápidas.

- A gente tem que mirar direto no topo. Primeiro a gente detona o cérebro da gangue que mexe com você. Depois a gente detona o tal do Imperador. - Ele começa a apresentar seu plano. - A gente tem que fazer tudo sem sujar nossas mãos, pra evitar qualquer tentativa de vingança futura. Vamos nos aproximar, tornar a vida desse cara um inferno, arrancar toda a informação que a gente puder dele e tirar ele dos negócios. Depois a gente pensa no que fazer com o Imperador.
- Você consegue descobrir o que a gente tem que fazer pra entrar na gangue? Especificamente na que tinha problemas com você. Tente parecer arrependido, descubra algo foda que eles fizeram recentemente e faça parecer que você os admira e quer se juntar a eles agora. Se humilhe, se necessário. Eu vou entrar mais ou menos ao mesmo tempo que você, mas pra todos os efeitos a gente nunca se viu na vida. Uma vez do lado de dentro, fica tudo muito mais fácil.
- O plano te soa atraente?

No fim das contas, é basicamente o que Gam está fazendo com a Camarilla e o que ele vai fazer com o Sabá. Quebrar tudo de dentro pra fora. Ele ainda não sabe direito porque se mete com peixes tão grandes, além de sua infinita sede de emoção. Talvez seja a pose pomposa que todos eles possuem... Gam sempre teve problemas sérios com autoridade, por isso trabalha sozinho ou por cima desde que se entende por gente.
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Mensagem por Songette Qui Abr 21, 2011 11:59 pm

Requiem permanece imersa na Teia. Aqueles sentimentos e pensamentos invadiam-lhe a mente, as cores permeando-lhe a alma. Aqueles sentimentos de seus irmãos não eram bons, mas pareciam se encaixar perfeitamente em sua mente.

Rodeada por mentiras sempre esteve, ó
fêmea, ó consorte infeliz e amaldiçoada. A resposta pra tal indagação
encontra-se diretamente no teu coração...
"No meu coração...? O único sentimento que ainda pulsa em mim é o ódio por
Hansi...a resposta encontra-se nele, então?", ela pensava, deixando
esses pensamentos e dúvidas serem disseminados na rede da loucura. "Que mentiras
são essas..?". Estava sendo enganada por alguém. Mas quem era esse
alguém, e o quanto tinha sido enganada? Suas incertezas eram
transmitidas pelos fios invisíveis que a ligavam com seus irmãos.

O vento sopra gelado, havia algo diferente no ar. O arrepio que se seguia em seu corpo clamava "Perigo". E definitivamente não podia se expor a um perigo desnecessário. Não acreditava que os Tremere pudessem estar envolvidos, sabia que o culpado era Hansi. Sempre foi, e sempre seria ele, até que ela desse cabo de sua não-vida. Mas não poderia cumprir seu objetivo se seu corpo fosse cinzas. Ela dirigiu-se ao doutor em voz alta, mas sem desconectar-se do consciente coletivo. Não sabia se aquelas palavras seriam transmitidas aos seus irmãos, mas também não se importava muito.


- Me...Me perdoe, não posso continuar aqui. Há algo errado, e eu não posso ser destruída antes....antes de matar aquele que roubou minha vida e minha alma. Por favor, nós poderíamos tentar prosseguir de outra forma? Tenho certeza que podemos obter essa informação...Kyle pode nos ajudar....

Ela ia andando de costas, lentamente, afastando-se. Era seu instinto falando, e ela esperava que o doutor a seguisse. Os tremere podiam ter a resposta, sim, mas não se arriscaria entrando no reduto deles. Iria conseguir a informação. Chamaria Kyle e seu contato, o Doutor querendo ou não. Ela teve que confiar nele, então ele teria que confiar nela. Ele não precisaria fazer parte da conversa se não quisesse, ela podia repassar a informação que conseguiu mais tarde. Ela ligou para Kyle:

- Kyle, boa noite...Espero que não esteja incomodando-o com minha desagradável chamada. Se for possível, conseguiria se encontrar comigo, levando junto seu amigo Tremere? Se pudesse ser essa noite ainda, eu ficaria muito grata. Se conseguir, ligue-me, e nos encontramos... - ela olhou ao redor, e viu um cybercafé 24 horas - ...No cybercafé da Chambers Street, próximo ao Manhattan Municipal Building. Se não puder ser esta noite, me avise, e remarcaremos - ela deu uma pequena pausa - Não faça nada que vá lhe causar problemas...
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Mensagem por Tristan Thorn Sex Abr 22, 2011 10:09 am

Cena: Gam
Horário: 02h59



Feio se vira para o Mentor, revelando orbes lascivas e cheias de brilho, evidente que está excitado com o plano. O risco, o prazer em tentar, o desejo mórbido em conseguir as coisas, tudo isto riscava a mente da criança da noite. Ele sorriu, dando dois tapinhas no ombro do Criador.

O som ambiente provoca um clima agradável, assim como a tonalidade do brilho da Lua que, mesmo com o céu parcialmente nublado, ainda é bastante visível pelas janelas do Bar. Algum ruído de carros e pessoas gritando, também poderia ser notado. No momento, Criador e Cria não ligavam muito para tais coisas.

- É um plano muito perigoso, cara... Eu já queimei alguns daquela gangue e eles já passaram o rodo nos meus – deu uma pausa, esboçando um sorriso. - Mas a ideia de infiltrar á fascinante, Senhor, caso conseguirmos desmantelar tal Facção, certamente teríamos grande parte do controle aqui, mas... – com a expressão fechada, ele parecia refletir. - Como o Senhor mesmo me explicou... Essas bagaças grandes, geralmente têm um cainita por trás, né? É aí que fode a parada, porque dificulta, mas nada impossível. Quero tentar – afirma Feio.




Cena: Réquiem e Dr. Roiran
Horário: 00h24



Com o recuo de Réquiem, Dr. Roiran via-se sem saída, não poderia deixar a “Fêmea” partir. Sem opção, também declinava, recuando junto. Andando numa velocidade rápida, ao menos pra ele, McDrake, usando a bengala, caminhava com muita dificuldade, em passos disformes, quase saltados. Annelise ia junto, ambos retornam para o veículo. No interior do carro, Annelise liga para Kyle.

O odor de sangue prevalece no interior do carro. O nervosismo de Roiran gerou tais gotículas de suor, que deixa a testa dele impregnada levemente. As nuvens densas pintam o céu de negro, enquanto a lua cheia, ainda visível, dá um contraste fascinante com tudo isto. Medo, receio, raiva... Uma mistura de sentimentos letais, que, pouco a pouco, começavam a envenenar as almas dos Malkavianos.

- As coisas estão complicadas, malditos Tremeres! Vamos sair logo daqui – vocifera Roiran, arrancando o veículo.

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Mensagem por Katrine [apple.] Sex Abr 22, 2011 11:39 am

Katrine estava muito, muito aborrecida. É claro, as coisas não foram tão ruins assim. Ela não havia dito nada demais afinal. Ela apenas perguntou quem era Feio e o que ele tinha a ver com a boate. Dizendo isso, afirmou que não que sabia quem ele era e que fora esse o motivo de estar lá. Ela só perguntou porque ele comentou. E quando o cara insinuou vender algo, jogou a informação de que poderia querer comprar também. Podiam ser só drogas. E não citou o nome de Gam , ou Raposão, pra que ele definitivamente não soubesse realmente em quem estava interessada.
Pensar nisso tudo deixou Katrine com mais raiva ainda. Afinal, pra quê aquele joguinho todo se no final ela teria que contar pra ele a verdade sobre sua natureza? O verdadeiro motivo da aproximação era o que elas não precisavam dizer ainda. Teriam uma eternidade pela frente para fazê-lo.
Ela não conseguia pensar muito bem quando estava nervosa, então apenas ouviu o que sua companheira dizia.

- Não se frustre.. Parece que foi coisa deles.

"Parece que foi coisa deles"

A frase ressoava em sua mente e fazia seu sangue ferver. O que aqueles idiotas pensavam que ela era afinal? Contrabandista de órgãos? Achavam que ela queria roubar o local? Ou uma espiã de alguém? Era bem provável que a última opção fosse a mais lógica, com São Leopoldo pelas ruas. Será que ela tinha cara de caçadora de bruxas? Ah não. Não mesmo. O que esses infelizes estavam pensando que elas eram então pra mandar um raio de um motoqueiro jogar informações falsas, ouvir meia dúzia de palavras e sair correndo? Qual foi a impressão que eles tiveram? Começou a imaginar cada detalhe das conversas que teve naquela noite:

"Principalmente pelo garçom daqui, que é um contrabandista, mas não sabem sobre nós, apesar de conhecer-me"

Espera, então era isso. Ele só tava encucado com elas por causa disso. Se um contrabandista conhece ela e pelo visto eles são bem íntimos, ele só pode ter fornecido algo sério pra ela. Por isso que o Raposão estava tão.... Apreensivo. E depois quando ela falou sobre Jonas, se ele conhecesse mesmo o cara, teria motivos pra ter medo. E se Jonas estivesse devendo alguma coisa pra esses caras? Voltar realmente era burrice. Resolve acompanhar Iverly até o Hotel.
Estava estampada na cara da cainita seu inconformismo com aquela situação toda.

- É melhor não pisar lá por agora Katie. Escuta, eu sei que tá anciosa... Eu também to, mas a gente precisa ir com calma. A maneira que começamos foi um tanto brusca e isso só vai dar mais trabalho. Próxima noite, lá pras 6h/7h PM a gente volta. Com mais calma. Caso o outro questione o fato de não ter voltado na mesma noite; quando saímos de lá, bebemos umas doses e perdemos noção do tempo. Caímos no sono e você só se lembrou que tinha marcado depois. Tudo bem?

-- Não vamos voltar lá, porque se voltarmos, alguém vai sair morto de lá. E esse alguém não vai ser eu e nem você. Também não voltaremos lá amanhã. Não a princípio. -- Ela respira fundo. Sua voz era grossa. Apesar da paciência da sua parceira em lidar com ela, ela responde rispidamente. -- Iverly... O quê exatamente Feio vende pra você?

Ela espera a resposta, então assim que ouvir, pega o telefone e faz uma ligação.

-- Oi... Francine [contato], quanto tempo! Estava com saudades de você, sabia? Será que dava pra você puxar umas fichas pra mim? Preciso disso pro início da noite de amanhã.... Um deles é conhecido como Gam, ou Raposão. O outro é conhecido como Feio. Não sei o nome completo de nenhum dos dois, mas acredito que a alcunha seja bastante conhecida por aí. Olha, se alguém ficar sabendo que eu estou pedindo isso, já sabe, né? Deposito na sua conta 500 pratas até amanhã à noite.

E desliga. E faz outra ligação:

-- Oi, Erick [contato]. Tudo bem com você? Katrine falando.Gatinho, me escuta. Tá precisando que eu faça algum serviço pra você? To precisando de 500 pratas, pra ser depositada nessa conta [ela diz a conta da Francine], mas tinha que ser adiantado, pra amanhã de tarde. Sabe que pode confiar em mim, né? Se achar que não, só dizer o que posso deixar como garantia.

Desliga e volta a sua atenção para Ivy:

-- Vamos dormir, Ivy. Eu preciso... Esfriar a cabeça um pouco. Não consigo pensar desse jeito

E, sem muita conversa, depois de umas fofocas sobre aquela noite, sem muita enrolação, ela dorme. Precisava mesmo relaxar, estava bastante nervosa mesmo.


Última edição por Katrine em Sex Abr 22, 2011 4:01 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Gam Sex Abr 22, 2011 3:29 pm

- Vai ficar mais legal depois que o efeito do Laço de Sangue passar. Você vai parar com essas formalidades e agir como você mesmo, haha - Gam comenta casualmente.

- Sim, podem e devem ter membros. Mas se você acreditar que é um humano, eles vão acreditar que você é um humano. Lembra da Requiem? - Gam já chamou sua amiga para verificar uma coisa pra ele. - Ela conferiu sua aura naquele dia. Você, assim como eu, engana até quem tem Auspícios.
- Seu único ponto fraco é a comida. Você vai ter que ser esperto se precisar enganar eles em relação a isso. Tenta gastar seu sangue pra fazer o estômago funcionar por um tempo, ou se concentra por um tempão pra segurar ela na barriga sem vomitar enquanto não tiver uma oportunidade sozinho. Vai ser complicado.
- Derrotar membros é muito fácil, se a gente pegar eles antes que eles nos peguem. E isso vai ser mole se a gente não cometer nenhuma gafe.

Ainda relaxado na cadeira com os pés sobre a mesa, ele verifica o relógio de pulso.

- Já tá na hora. Vamo esperar até ter notícia delas. Se as fofinhas derem cano na gente, ainda dá tempo de dar um rolê por aí antes de amanhecer.
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