Vampiros - A Máscara
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Clausura da Imortalidade: O Fim

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Mensagem por Tristan Thorn Qui Ago 08, 2013 11:19 am

Clausura da Imortalidade: O Fim



“É, acabou. Por mais que eu queira desbotar aquele véu de seda, outrora límpido e radiante, mal posso ver o que está diante da minha face. Creio que esse tempo, inexoravelmente falando, apenas serviu para lacerar ainda mais a minha alma. As coisas vão, mas suas consequências, ficam. Apenas paro para pensar o quanto já fiz, analisando o óbvio da verdade, que sempre esteve na minha frente, para, no final, perceber que nada fiz. Diante o tirano, ajoelhei e chorei. E, diante o fraco, interroguei e torturei. Um lampejo da minha vida passa diante das coisas, do tempo... Ah, o tempo. Tão vago, tão... Inexistente. Não tem jeito. Acabou”.

Minha cidade ruiu? Estou preso em minhas escolhas. Eles estão aqui. Consigo sentir a intenção assassina em cada beco escuro daqui. A esperança é uma dádiva aos fracos, mas, o pessimismo, apenas para os débeis. Acabou.

[...]

Brumas densas começam a nublar as mentes torpes dos governantes, enquanto isso, a sensação de ameaça fica mais latente. Não resta dúvidas... “Não fique só. Suas esperanças serão tragadas para o fim mais mórbido do desespero”. Com os recentes esforços para nutrir uma falha grotesca, a liderança cainita da cidade deixou todos expostos. Inevitável como os raios de sol dilacerarem tua pele pútrida. Bem-vindo ao meu mundo.

“Um mundo tomado por cores monocromáticas. Um mundo sem o vermelho. Não. Não pode. Não pode acabar assim. É, mas acabou”.

Introdução: Quando a Antitribu abraça a Fileira Original ~ O Plano de Hagar

Parte 1: O Conselho de Guerra ~ Dilacerando a Camarilla

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Mensagem por Tristan Thorn Seg Ago 26, 2013 9:24 am




Ian e Gilbert



Dois meses depois...

Enquanto o eixo da engrenagem continuava à mercê do próprio destino, eis que uma solução iniciava na coronária de alguém. Resíduos de um passado maculado, injetado com dor, angústia e mentiras, definitivamente, voltarão para a superfície. Este hotel, este quarto, nada poderia ser tão não-familiar quanto isso. A degradação do planeta nos séculos vigentes, apenas atesta o óbvio. Enfim...

Hilton Hotel – 20h03

Os Ravnos já estavam ali há dois dias. Uma carta recebida por Ian, do último Conselho Shilmulo restante no globo, acendeu as esperanças de ascensão do pobre quimérico, enquanto Gilbert, ainda regia teus preceitos morais junto aos mortais. Até quanto negaria A Verdade? Ou, talvez, A Verdade já está com ele? O mais interessante nos próprios preceitos, é o Paradoxo que a própria crença pode gerar. Numa mente mais cética, a corrosão contraditória dos fatos pode desencadear um colapso sem precedentes.

Nota 1: Como é a interação entre um Ravnos Shilmulo e um não-Shilmulo? Ou vocês nunca pensaram nisto? Descreva pra mim, pode ser em um ou dois parágrafos, apenas para eu ter uma noção.




Kurt e Jorge



Dois meses depois...

Mentor e progênie, depois de mais algum tempo juntos, finalmente fixaram o laço eterno entre mestre e aprendiz. O que faltava para ser ensinado, doutrinado ou alertado, foi concretizado por Jorge. Kurt estava pronto, uma criança da noite sob a tutela do Senhor, por enquanto. Juntos, poderiam ser o que faltava para a Espada de Caim triunfar, juntos, talvez, ajudariam o clã Lasombra a prosperar na cidade. Divagações de uma mente perturbada e insana, diria que tudo não passa de uma manipulação de alguém mais velho que você. Talvez ele tenha razão, contudo, talvez, só talvez, as coisas são um pouco menos simples do que os outros tanto pregam.

Refúgio Altobello – 20h03

Ambos despertaram faz poucos minutos, mas tempo o suficiente para uma curta saída num fast-food perto dali. Estavam satisfeitos.

Jorge sabia dos acontecimentos atuais no arcebispado. A cidade continuava forte, mas sempre em alerta com uma provável reviravolta e contra-ataque por parte da Torre de Marfim. A Big Apple já foi da Camarilla antes e não seria surpresa alguma que, depois destes anos, um provável acontecimento esteja prestes de ocorrer. A verdade nua e crua é que NY jamais conseguiu dormir em paz. No mais, o Guardião ficou sabendo, graças um interessante diálogo que teve com o Bispo Lancaster, que a Mão Negra se fortalece mais e mais. Até que ponto tal informação pode ser marketing ou verídica, apenas estando lá dentro, seria possível saber.

Nota 1: Deixarei vocês livres, quero ver o que podem fazer.

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Mensagem por Padre Judas Ter Ago 27, 2013 5:21 pm

Refúgio Altobello – 20:03
 
Clausura da Imortalidade: O Fim Dec-clr-darkplummy2-435
- Acabou, – Disse Altobello à sua cria. – já conheces tanto sobre tua condição quanto a maioria dos vampiros. – Jorge está apático. Já não se incomoda em esconder sua natureza predadora e calculista de Kurt. – Porém, como já sabes, ainda não é um vampiro. És apenas um monstro bebedor de sangue, um morto vivo. – O mentor o encara sem uma expressão facial definida, todos os músculos de seu rosto parecem estranhamente relaxados, se moviam exclusivamente para falar, e eventualmente, piscar. – Teu coração ainda és mole, e enquanto não o tornar intrépido, não serás digno de se mostrar ao Sabá como um vampiro.
 
- É minha responsabilidade te transformar em alguém apresentável, e começaremos sua mudança hoje mesmo. – A voz de Jorge se intensifica levemente, tomando um tom mais ríspido. – Estás disposto a deixar sua humanidade para trás? 


[Aguardo resposta do Kurt, para dar continuidade. Acho que isso dá pra começar.]
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Mensagem por Dylan Dog Qua Ago 28, 2013 11:03 am

O tempo havia passado e Marshall o passou remoendo o ódio que tinha da camarilla por ter lhe  roubado seu filho. Treinando seu corpo em paralelo com os ensinamentos de Jorge, Kurt obteve domínio sobre a disciplina da Potência.Hoje Kurt continua um cara franzino mas com uma força absurda para a sua aparência. Ele sabia que por fim estava sob efeito de um laço de sangue em estado final, não que se importasse, pois Jorge nunca o havia dado motivo para que não gostasse dele até então, mas algo estava para mudar.

– Teu coração ainda és mole, e enquanto não o tornar intrépido, não serás digno de se mostrar ao Sabá como um vampiro.

- É minha responsabilidade te transformar em alguém apresentável, e começaremos sua mudança hoje mesmo. – A voz de Jorge se intensifica levemente, tomando um tom mais ríspido. – Estás disposto a deixar sua humanidade para trás?
Mole? O coração de Kurt se quer existia mais após a morte da esposa e do desaparecimento do filho, mas isso não vinha ao caso. Por mais duro que Marshall tenha se tornado ele ainda era humano, tornando assim a proposta de Altobello um tanto quanto difícil de aceitar.

- Senhor Altobello, já é de seu conhecimento que tenho total confiança no senhor, mas eu gostaria de saber no que implicaria a perda da minha humanidade. Não há a chance de eu me tornar um animal por completo? Ser dominado pela Besta? - Kurt vislumbrava isso e imaginava que se caso ocorresse ele acabaria morto como uma experiência que não deu certo e não era bem isso que ele queria. - No mais, como o senhor pretende me fazer perder a humanidade tão rapidamente? - Marshall puxa a aba do chapéu intrigado com as possibilidades. É claro que ele fará o que Jorge está lhe pedindo, mas ele quer saber o quão perigoso pode ser, afinal, ele não pretende "morrer na praia".
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Mensagem por Padre Judas Qui Ago 29, 2013 1:44 pm

Refúgio Altobello – 20:08
 
ㅤㅤ- E por acaso, não há o risco de seres atropelado a cada vez que atravessas uma avenida? Não há o risco de seres pego em meio a um tiroteio? – As palavras soam gélidas, entretanto o tom severo fora abandonado. – Não há o risco de seres atingido por um raio em uma tempestade? – Jorge exalta-se levemente para dizer a última frase, gesticulando com a mão e devolvendo ao repouso do encosto do sofá rapidamente, como quem tenta mostrar a obviedade da situação. A verdade é que a vida é um risco. Para morrer basta estar vivo, ou não-vivo. – Porém, com a devida supervisão, é possível aumentas tuas chances de sucesso. Posso afirmar que é extremamente improvável que tal fenômeno aconteça, se tu fizeres tudo exatamente como eu falar.
 
ㅤㅤA princípio Altobello não responde a próxima indagação de seu aprendiz. Talvez não fosse razoável revelá-lo agora, talvez isso apenas atrapalhasse. No momento certo, o Lasombra revelaria, mas até lá, limitou-se a responder. – O que funcionou comigo há de funcionar contigo. – O celular de Jorge toca, o que o obriga a se levantar para atender...
 
 
ㅤㅤ... De volta à companhia de seu aprendiz, o vampiro expôs. – Tenho interesse em expandir meus negócios. – Começa Jorge, cortando qualquer possível pergunta que o Marshall venha a fazer após a ligação. – Além de mim, hoje, existem cinco grandes “comerciantes” no meu ramo em Nova Iorque. Três deles são vampiros, e outro, um suposto lacaio. O último também não deve ser subestimado, não foi a toa que ele chegou aonde chegou jogando entre monstros como nós. – Explica.
 
ㅤㅤ- O nome desse último é Alexandro Ribeiro, e ele será o primeiro a cair. A primeira tarefa é descobrir a localização da “base” dele. Fiz minhas ligações e consegui o endereço do bar de um dos homens dele. Jonatham Beirut. – Encarei Kurt por alguns momentos, e enfim perguntei. – Como sugere que façamos isso?
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Mensagem por Dylan Dog Qui Ago 29, 2013 8:49 pm

Kurt desconfia que seu mestre lhe esconde riscos maiores, mas sabe que pode confiar em Jorge, talvez deixar a humanidade seja um caminho natural para os vampiros, talvez cultivar a humanidade seja apenas uma forma de adiar o inevitável.

A conversa que vem a seguir lembra Kurt dos tempos em que ainda era vivo e colaborava com a polícia e a promotoria fornecendo informações úteis para prender gente como o Jorge. Pelo visto, o mundo dá muitas voltas mesmo.

- Muito bem, eu era um criminalista em vida e acabei me aprendendo muito sobre os procedimentos policiais, mas não os procedimentos dos criminosos - Marshall faz uma pausa, cruza as pernas e coloca a mão direita sobre o queixo tomando uma postura pensativa - Posso tentar entrar em contato com alguns colegas policiais mas acho que isso pode ser usado depois, tenho um primo na polícia também...Eu fazia algumas investigações por conta própria também o que me ajudou a colocar muita gente na cadeia, isso me fez ter uma certa fama no meio jurídico, portanto não sei se seria muito interessante trabalhar de cara limpa. Ou não! - Kurt parece ter uma ideia - Alguém sabe que sou sua cria agora? Se a resposta for negativa, eu posso oferecer meus serviços pra ele. Logo poderei descobrir onde fica o QG do Alexandre. Ou ainda melhor... Posso me revelar um cainita, mas digamos que eu sou como os panders e caitiffs, não tive um mestre e agora tento ganhar a vida pelo crime. Jonatham não deve conhecer sobre o mundo dos vampiros, a não ser que ele seja o braço direito. Acredite se quiser, posso passar por um criminoso de colarinho branco facilmente.

Olhando bem para Marshall, ele parecia um projeto de mafioso.

- Posso me infiltrar no grupo de Alexandre Ribeiro, caso ele descubra que sou um cainita, jogo essa de pander e se mesmo assim ele encrencar comigo, bom ai eu espero que já seja tarde de mais pra ele.
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Mensagem por Padre Judas Dom Set 01, 2013 7:13 pm

Refúgio Altobello – 20:10
 
ㅤㅤO Guardião sustenta o olhar em seu aprendiz durante alguns momentos, mas logo desiste. Afinal de contas, Kurt sabia o que estava falando ou apenas tentava parecer útil perante seu mestre? Apesar de tudo, Jorge não o interrompe e até acena negativamente com a cabeça quando Marshall pergunta sobre a possibilidade de alguém ter conhecimento sobre seu abraço, contudo é perceptível que o vampiro não está dando muita atenção para a cria.
 
ㅤㅤAltobello lembrava uma estátua. Sentado, de pernas cruzadas, apoiando seus braços sobre uma almofada que repousava sobre seu colo. Com a exceção dos seus dedos que tamborilavam sobre o braço, parecia imóvel. Quando o garoto para de falar, o Lasombra ergue seu olhar encontrando com o de Marshall e pergunta gélido. – Consegue resolver isto sozinho?
 
ㅤㅤJorge antecipou sua resposta como sendo “sim”. Sabia que, mesmo hesitante, a cria estava ansiosa para se mostrar digna. Entretanto sabia também que tal excitação poderia lhe guiar ao fracasso. – Não deves subestimar este homem, Marshall. Não esqueças o que eu disse. Alexandro alcançou este patamar concorrendo comigo, dentre outros vampiros do Sabá.
 
ㅤㅤO vampiro descruza as pernas e se inclina na direção de Kurt. – Entendes o que estou dizendo? Um erro pode lhe custar a eternidade. Precisas planejar de maneira meticulosa, pensar a frente de seus adversários, manipulá-los. Então vou te perguntar de novo. Consegue resolver isto sozinho?
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Mensagem por Dylan Dog Dom Set 01, 2013 9:40 pm



Marshall cruza as pernas e com uma das mãos puxa a aba do chapéu cobrindo os olhos enquanto a outra repousa confortavelmente sobre o braço da poltrona.

- Se me der todas as informações que tiver sobre Alexandro Ribeiro, eu consigo lidar com isso. Não que seja algo fácil para mim, mas já lidei com muitos marginais. Uma coisa me intriga bastante... Se ele é um lacaio, ou seja, um carniçal... De quem ele é carniçal? - A mão que antes puxava a aba do chapéu agora vai ao queixo mostrando uma postura pensativa e revelando um dos olhos de Kurt - Como ele chegou onde chegou? Ele talvez seja lacaio de um dos outros "comerciantes", mas se não for. Talvez o mestre dele seja alguém muito pior do que imaginamos. Quanto a cuidar disso sozinho, ora senhor Altobello, o senhor me abraçou esperando que eu pudesse ser útil, está na hora de mostrar que posso ser, no mais, se eu falhar não terei como encontrar meu filho, acho que o senhor tem ao menos motivos para saber que farei meu melhor.

Marshal assume uma postura diferente, ele se apoia nos dois braços da poltrona com seus braços e se inclina um pouco para frente - Se vou mesmo me infiltrar em uma organização criminosa não poderemos nos falar por um tempo. terei um novo número de celular e quando entrarmos em contato eu te chamarei de Tio Mike, é o que vai estar na agenda do meu celular. Você pode me mandar cartas usando o nome de Tio Mike e endereçadas ao seu sobrinho querido, Mac, vou precisar de um outro lugar pra ficar, consegue me arrumar algum refúgio em uma área mais neutra da cidade? Tem que ser uma espelunca mesmo. Ah! Mais uma coisa... Me chame pelo nome do meio... Maverick. Meu disfarce vai ser o de uma vagabundo qualquer. Provavelmente ladrão. Não sei usar direito uma arma de fogo, mas muitos não sabem mesmo. Já estudei bastante o comportamento de delinquentes, acho que consigo me passar por um. Se algo der errado vou fugir da cidade e ligar pra você de fora, ou o senhor prefere que eu nem fale nada? Fica ao seu critério. Com o tempo espero conseguir o suficiente pra matar o tal Ribeiro. - Kurt Maverick Marshall, agora tentando incorporar um delinquente se levanta , coloca as mãos nos bolsos e indaga por fim Altobello - Aprovado?
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Mensagem por Tristan Thorn Seg Set 02, 2013 9:48 am


Jorge e Kurt




As coisas não são tão simples, não mesmo. O até então Criança da Noite, apesar de nutrir um senso de coragem praticamente extraordinário no seio mortal, não está tão familiarizado com aspectos sobrenaturais. Já tinha o conhecimento básico do universo cainita e, por consequência, sabia que, toda ação, gera uma reação.

Spoiler:

É, uma falha crítica. O discípulo começou mal. Demonstrou, claramente, para o empático Altobello, que sentia medo no olhar. Os maneirismos corporais do jovem Guardião não enganavam Jorge: estava apavorado. Medo de morrer. Medo de lidar com outro semelhante, medo do desconhecido.

Sendo assolado pelo medo, Kurt não falava calmamente, muito menos confiante. Falou reticente, pausado, pensando em cada palavra que usaria para camuflar o que realmente sentia. E agora, pobre Criança da Noite?

Spoiler:

Kurt teve sorte, ou não, mas, por pouco, muito pouco, o Mentor não perde a calma. Jorge, notando o medo corroer o jovem por dentro, quase fica furioso pela demonstração de fraqueza. Porém, conseguiu se controlar, por pouco.
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Mensagem por MEZENGA Seg Set 02, 2013 7:20 pm

OFF: Já que foi dada prosseguimento sem mais delongas... irei postar.

ON:

*Baxt termina de ler a carta, quem será que deixou-a para ele. Uma breve concentração (auspícios 3)*
"será isso algum tipo de armadilha? bem, estou a pouco tempo em Nova York, mas é melhor eu conseguir me estabelecer melhor. Nada como arrumar um lacaio que me sirva perfeitamente."
*A ideia de Baxt era sempre a mesma, ir até um hospital do câncer até um quarto privativo até alguém que esteja realmente morrendo e salvar a pessoa com seu próprio sangue. Um servo rico e leal, quando seu propósito acabar, é só parar de alimentá-lo e ele voltará a morrer naturalmente.
 Escreve para Gilbert: "fui dar uma volta, qualquer coisa me ligue"
 Enquanto parte para o hospital do câncer, evoca Panush, seu mentor espiritual perguntando se sabe algo sobre esses "rom".*
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Mensagem por Gam Ter Set 03, 2013 10:49 am

A tecnologia humana de entretenimento evoluiu à ponto das novas máquinas, hoje mais complexas e avançadas que muitos maquinários médicos, reconheçam em tempo real movimentações humanas e as projetem em sua programação. Controles, quando ainda necessários, não possuem fio e vêm embutidos com um sensor de movimento próprio. A jogabilidade preza movimentação e liberdade de customização própria, sem contar a facilidade de acesso à outros usuários ao redor de todo o planeta.

Gilbert, prezando por manter-se atualizado com as últimas novidades mortais para assim continuar mesclando-se com a mesma facilidade, está testando a mais avançada tecnologia caseira em entretenimento.

Just Dance 4, para Wii.



- GANGNAM STYLE! Uhl... Uhl... Op, op, op... - Já é a oitava ou nona música que ele dança. Mesmo para seu vigor imortal amaldiçoado, este artefato está provando-se um desafio físico e mental.

- Maya! Uhl! - Ele tenta falar enquanto se inclina como o aparelho ordena que faça. - Maya! Vem fazer o outro carinha! Maya! OPPAN GANGNAM STYLE!

Maya, o São Bernardo mutante de olhos vermelhos que baba sangue, está sentado a um canto da sala observando apático à cena.

- Uff... MAYA! PARTICIPA, CARA! YOU KNOW WHAT I'M SAYING?

Maya, obviamente, não participa. Gil dança até o final para então deixar-se cair exausto no sofá.

- UHL! Rapaz... - Ele encara o teto por alguns segundos, recobrando as energias. - A sociedade humana me assusta, as vezes. Até o Sabá parece menos energético, sabe? - Ele conversa com o cachorro que, em resposta, não diz uma palavra.

- Uma pena... - Ele continua falando sozinho enquanto se levanta. - ... o Ian ter saído. Teria sido engraçado dançar com ele. - Procurando um pano para limpar as gotículas de suor rubro em seu pescoço.

Gilbert, agora mais compenetrado, pensa na carta. Ele não chegou a vê-la, mas sabe porquê estão aqui. Quem será que ainda está vivo? Será algum conhecido? Antes da Semana dos Pesadelos, ele mantinha certo contato com muita gente. Era de prache os Ravnos se manterem conectados. Afinal, só podiam confiar (mais ou menos) uns nos outros.

Ele abre a geladeira e pega a última bolsa de sangue. Restos de armazenamentos passados. Ele chega a dar uma mordida e começar a sugá-la, mas a cara de Maya ao seu lado lhe dá pena.

- Nhom nhom, seu monstrinho feioso... - Ele joga para o animal. - É sua, eu fiquei com a outra.
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Mensagem por Padre Judas Sex Set 06, 2013 1:13 pm

Refúgio Altobello – 20:14
 
 ㅤㅤTentar mentir para Altobello é um esforço inútil, Marshall deveria saber. Kurt tentou parecer confiante, mas Jorge é experiente demais para ser iludido por uma criança da noite. O Guardião sabe que se mandar o aprendiz sozinho para essa tarefa há uma grande chance dele não voltar. Uma missão suicida. – Não. – Responde, com um leve tom de pesar na voz.


ㅤㅤO Lasombra se levanta, e antes de partir para o quarto, diz à cria. – Iremos os dois juntos, e tu farás o que eu ordenar. Sem questionamentos. – No quarto, despiu-se de seu terno costumeiro e vestiu sua roupa reforçada, companheira nas missões do Sabá. A veste preta protegia suas articulações com placas de Kevlar, além de dispor de vários compartimentos para munição, dentre outros equipamentos paramilitares. Em seu torso, uma grande caveira estampada estava pintada em tinta branca. Armou-se com uma desert eagle e uma granada de fragmentação e então voltou à sala.
 
ㅤㅤ- Vamos. – Disse o Guardião. Desceram pelo elevador, até o subsolo onde seu carro costumava ficar estacionado. – Vá dirigindo. – Entregou a chave à cria e entrou no carro primeiro. Quando a criança entrasse no carro, não encontraria Jorge, mas sim outra pessoa. Outra pequena amostra da capacidade do Ancilla. – O que foi? Nunca viu uma mulher bonita?


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Mensagem por Dylan Dog Sáb Set 07, 2013 10:56 pm

Kurt não consegue esconder o medo do desconhecido. Talvez o que ele sinta não seja medo do que vem por ai, mas sim de perder a chance de continuar sua busca.

- Eu entendo, irei me aprontar.

Marshall coloca um terno negro como a noite e seu clássico chapéu preto, cuja a sombra cobre os olhos.

Seguindo até o carro, o jovem cainita pega as chaves e ao entrar se depara com uma linda moça.

- Dessa vez você se superou. Qual é o plano? Vamos direto no bar do  Jonatham Beirut?

Kurt liga o carro e sai, tranquilamente ele vai da garagem a rua. Faróis baixos e em baixa velocidade ele segue pelas ruas residenciais.
.
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Mensagem por Tristan Thorn Ter Set 10, 2013 9:52 am


Kurt e Jorge



Sem mais delongas a dupla parte em direção ao objetivo. Iriam até Jonatham Beirut, ao menos, até o Bar do sujeito, já era alguma coisa. Eles logo partem, mas não antes de Jorge demonstrar habilidades de Ofuscação. Camuflado, adentraria ao Bar expondo apenas Kurt, um desconhecido, até então.

A Criança da Noite sentia a desaprovação do Mentor. O claro medo que demonstrou, foi um sinal notório de fraqueza, se fosse num tempo mais antigo, provavelmente Kurt não existiria mais. As fortes convicções dos Lasombra, principalmente o nicho que segue os preceitos da Trilha do Poder e da Voz Interior, marcaram, e muito, todo o processo hierárquico e evolutivo do Sabá; Jorge já conheceu um Guardião assim certa vez, apesar dos pesares, não tinha tanta lembrança clara dele. Qual o motivo de tais lembranças embaçadas? Era o mentor do próprio mentor... No mais, sem nenhuma memória precisa deste cainita, nem como o conheceu, muito menos onde.

Quando chegam ao Bar, bem movimentado, por sinal, logo notam que o recinto é ajeitado e bem frequentado. Interessante, o mais previsível seria uma espelunca na beira de alguma esquina. Kurt, já recuperado do temor em falhar nos próprios objetivos, mostra-se focado em aprender com o Mentor. Eles logo deixam o veículo e entram no antro alcoólico.


Clausura da Imortalidade: O Fim Ny584


Já no interior do estabelecimento, Jorge, mais perceptivo e sagaz, nota uma movimentação estranha. Mercadores típicos. A suspeita estava evidenciada, o local era usado, como era de se esperar, como ponto de encontro (talvez não o único) para negociarem. É claro que deveriam existir os códigos e não seria nada sensato chegar “chegando”, mas já era um começo.

Spoiler:


Clausura da Imortalidade: O Fim Medicine-bar-london


Jorge não sabia a aparência do alvo, mesmo assim, tudo estava indo bem, por enquanto. Eles se sentam e, para disfarçar, pedem duas cervejas, um pequeno preço a se pagar.






Ian e Gilbert



Adentrar num Hospital, para um mestre do Quimerismo, não era lá tão complicado. Utilizando a gama certe de ilusões, apenas para conseguir chegar aonde deveria estar, Ian, depois de alguma procura, finalmente consegue.

Spoiler:

O Shilmulo faz o que deve fazer, transforma o pobre moribundo em carniçal (se vai explicar detalhes sobre o mundo das trevas, fica ao teu critério, de qualquer forma, passarei o tempo pra ti). Com um novo carniçal em mãos, o Ravnos ficará mais perto de realizar o que tiver que realizar, ou não.

Já Gilbert, estranhamente hipnotizado pela tecnologia mortal, acaba de dançar mais um dos seus jogos. Em seguida, alimenta a encantadora Maya, um gesto de amor sem igual. Ele fica nos jogos e, consequentemente, no tédio, por algumas horas, tempo necessário para o Aliado retornar.

Nota: Diálogo com o Mentor por MP.

Nota 2: Fica ao seu critério estar, ou não estar, com o teu novo Carniçal.
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Mensagem por Tristan Thorn Ter Set 10, 2013 9:53 am

Nota: Faço as rolagens neste site http://www.sfn.com.br/roller.php
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Mensagem por MEZENGA Ter Set 10, 2013 12:47 pm

OFF: Sobre o carniçal, vide MP.

*Uma vez com o carniçal (vou batizá-lo de  Murray Brennan). Ian, comanda que Murray vá pedir alta e não faça qualquer teste adicional. Simplesmente se falarem algo, diga que se for morrer, você vai preferir morrer em casa. Ele poderá voltar aos negócios em 3 meses, até lá ele trabalha exclusivamente pra mim.*

*Nesse tempo, Ian liga para Gilbert e diz:*
- Estou me mudando, arrumei um lugar mais interessante pra ficar. Mas manterei meu número de celular. Já descobriu algo a mais sobre outros membros nessa cidade?
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Mensagem por Gam Ter Set 10, 2013 2:13 pm

É o tempo de Gilbert terminar uma última dança quando o celular toca:

- Outros... membros? - Gil olha para a tela da televisão, onde o Just Dance está esperando no menu - Uhm... Estou trabalhando nisso, te aviso quando tiver alguma coisa.

Ele desliga o celular e vai para o notebook, onde procura a antiga lista de e-mails que utilizava para comunicar-se com outros Ravnos antes da Semana dos Pesadelos.

- New Guinea, New Haven, New Orleans... New York. - Ele encontra o grupo correto e envia um e-mail discreto, levemente encriptografado como de prache.

"Algum sobrevivente em New York?"

Não dá pra saber se ainda há alguém vivo, se existem Ravnos novos, ou mesmo se os antigos usam o mesmo e-mail. É um chute no escuro.
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Mensagem por Tristan Thorn Qua Set 11, 2013 9:14 am


Ian e Gilbert



Agora num refúgio próprio, o Shilmulo poderia arquitetar os próprios objetivos com mais privacidade. Instalado aonde queria e, totalmente tranquilo, estava pronto para prosseguir. Lembrava de tudo que o clã foi (e no que poderia ser), o ápice dos Shilmulo estava próximo quando aconteceu tudo aquilo. Não era confortável se lembrar, muito menos cogitar como conseguiu sobreviver naquela semana. Sorte? Nunca saberia a resposta. Mas algo incomodava o Ravnos, se tal carta fosse realmente verídica, ainda existiam praticantes da Trilha do Paradoxo por aí e, mais precisamente, já sabiam da localização de Ian. Então, por qual motivo não entraram em contato direto? Algum joguete? Algum teste? Ou, somente, engodo? Eis a questão.

Já Gilbert, enviava o e-mail como de costume (com o seu nível 2 em computação, acho difícil você mexer com criptografia própria, no máximo, algum programa que faça isso por ti). Trinta minutos depois, sem resposta. Nisto, Gilbert já começava a duvidar se tal maneirismos funcionária, afinal, quem sobreviveu? Será que sobreviveu alguém, de fato? E, se quem sobreviveu nunca ouviu falar de internet? A engrenagem começava a se emperrar na mente do Ravnos. O Atirador, ao mesmo tempo em que se preocupava, sabia, também, o quão desagradável e radical pode ser um Shilmulo mais antigo; Ian estava há anos luz de ser um Shilmulo consolidado e fervoroso como um tal grupo que encontrou há trinta anos... É, era melhor esquecer tal episódio e se concentrar em algo menos perturbador. E agora?
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Mensagem por Padre Judas Qua Set 11, 2013 11:47 am

Bar do Jonatham – 20:??
 
ㅤㅤJorge já não era a mesma pessoa, agia como o personagem, completamente diferente do monstro que realmente era. Sorria, falava alto, gesticulava com exageros que não lhe eram costumeiros. Antes de saírem do carro, aconselhou sua cria. – Apenas me observe, e quando tiveres que agir, farei com que saiba.
 
ㅤㅤEntraram os dois no bar, o Guardião daria preferência por lugares onde não fosse chamar muita atenção. – Hoje eu tô afim de cerveja, e você? – Disse quando um mortal se aproximou para atendê-los. O Lasombra se mostrava risonho, falava com coloquialismos dos quais seriam impossíveis de se imaginar saindo do homem de meia-idade e terno que Marshall conhece. Afinal de contas, são mesmo a mesma pessoa?
 
ㅤㅤ- Então são duas cervejas. – Falou para o garçom, mostrando dois dedos, como quem quer ter certeza de que foi entendido. Sorriu para o homem, depois ajeitou o cabelo colocando atrás da orelha e virou-se para a cria. – Já percebeu aqueles homens ali? – Cochichou se inclinando por cima da mesa para se aproximar de Dylan. – Eles estão... você sabe... É sinal de que estamos no lugar certo. Finge que tá me contando alguma coisa, e eu finjo que tô escutando.
 
ㅤㅤSe a música ambiente estivesse confortável, Altobello expandiria sua audição e tentaria ouvir a conversa dos “comerciantes”, porém, se o barulho fosse intenso, partiria para o plano B, que consistia em invadir a mente de um dos homens e obter a maior quantidade de informações úteis sobre o bar, Jonatham ou Alexandre.
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Mensagem por Dylan Dog Qua Set 11, 2013 12:01 pm

OFF: Ren, não sei como vc calcula o gasto de sangue ou se é que vc o considerar, para criar o rubor saudável, independentemente de qualquer coisa, eu não sei se meu personagem sabe fazer isso, mas se souber ele vai gastar sangue para tomar uma aparência saudável, antes de entrar no bar.


ON:
Spoiler:

Marshall se depara com um ambiente diferente do que esperava. Suas vestes não destoavam tanto como ele imaginaria. Ele estranha toda a postura de seu mestre, fica impressionado com os poderes da ofuscação.

- Sim, cerveja é uma boa. - Kurt só confirma e se mantem atento ao que mestre fala.

- Imaginei. - Kurt cochicha para Jorge.

Marshall se inclina próximo ao ouvido de Altobello, segura a mão da linda moça e fala bem baixo - Você está tão linda amor, se precisar de algo me avise que eu peço. - Kurt continua com se falasse algo mais baixo, para as outras pessoas ele estava cochichando algo bem baixo, para Jorge, ele não falava mais nada, pois não queria atrapalhar a audição de Jorge. Marshall esperava que seu mestre entendesse o código na sua "fala amorosa".
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Mensagem por MEZENGA Qua Set 11, 2013 4:48 pm

*Vidros filmados e pintados de tinta preta por dentro, porta reforçada com diversas trancas, ao menos 2 extintores de incêndio no apartamento, conforto e luxo e mais tudo que um bom velho moribundo pode pagar. A instrução de que seja criada uma conta não identificada para que Ian Baxt pudesse fazer resgates em caso de emergência. Tudo parecia indo perfeitamente bem, embora duas coisas preocupassem bastante Baxt. O sumiço de seu mentor e a carta que não saia de sua cabeça.

Olha para a carta e com por impulso tentar ver as impressões que existem nela, embora acredite que não dá dar em nada (auspícios 3).

Sem nenhuma resposta sobre os membros da cidade, Ian sabia que a Jyhad não havia acabado e que ele queira ou não, outros estariam na sua cola mais cedo ou mais tarde.

Deixa uma mensagem por email para Gilbert:*

"estou saindo por ai e conhecendo Nova york, alguma dica para pela cidade?"
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Mensagem por Gam Qui Set 12, 2013 9:15 pm

"O Brooklyn é a área mais divertida, com o maior índice de criminalidade. Da última vez que estive aqui era comandado por um Setita. Cara útil, mas esperto demais.
Você provavelmente irá encontrar a Camarilla nos maiores arranha-céus. Estou indo dar um oi pra eles no Empire State" - Gilbert já responde pelo celular, na calçada. Ele está entediado, e por isso resolveu visitar seus velhos colegas. Ver quem ainda está por lá, o que mudou, descobrir intrigas interessantes. Sabe, o de sempre.

Desde que ainda era um gangster, lá pro início do século passado, o Empire State Building sempre foi um reduto da Camarilla. Antigamente só perdia para as Torres Gêmeas mas, bom... Agora não há mais concorrência.
Há algo de egocêntrico em estar no maior prédio da megalópole que gira o país, esse tipo de coisa atrai o tipo de gente que manda na Torre de Marfim.

Ele pega um táxi, diz para onde quer ir...

Agora que o refúgio é só dele, é hora de cuidar um pouco da segurança. Pensando nisso, Gil deixou um papel colado na porta do apartamento:

"Cuidado! Cão monstruoso devorador de gente."

A parte boa de ser um Ravnos com um cão monstruoso devorador de gente é que você não precisa criar ilusões pra afugentar intrusos. Aliás, fica melhor ainda quando acham que é uma ilusão.

Encostado no banco traseiro, ele conversa amenidades com o taxista. Gilbert não é tão paranóico quanto deveria, portanto não está visitando a Camarilla armado até os dentes. Tudo o que ele tem são os pontos eletrônicos guardados no bolso e o revólver escondido, apenas para casos de emergência.

Uma vez no Empire State, ele adentra o hall e se dirige até o funcionário atrás do balcão:

- Boa noite. - Ele cumprimenta enquanto procura por sinais de ser um carniçal. - Eu vim para uma reunião privada, me disseram que você me informaria o andar quando eu chegasse. - Essa é clássica, vai ser engraçado se funcionar.
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Mensagem por Tristan Thorn Seg Set 16, 2013 9:40 am


Gilbert e Ian

21h50


Logo após repassar algumas informações para Ian, Gilbert parte em direção ao velho e clássico reduto da Torre de Marfim, o Empire State. Relembrar os velhos tempos e, consequentemente, voltar a frequentar o limitado espaço que a Camarilla oferecia aos Independentes em Nova York, talvez, era a melhor ideia que uma mente entediada poderia ter. Ao chegar na entrada para o Hall, o Ravnos encontra o primeiro problema, as grades do acesso principal estavam fechadas. Existia um interfone por ali, além de uma notória câmera registrando tudo.

Ian já estava no novo refúgio e, com todo o dinheiro a sua disposição, já começava a notar o covil se moldando. Tudo já estava comprado, agora, era só instalar todas as precauções (agora eu não sei o nível de paranóia do Ian, ele deixaria operários normais cuidar de tudo ou ele mesmo quem colocaria as coisas?). Por fim, recebia a sms de Gilbert.




Kurt e Jorge

21h45


O casal permanecia na mesma, simulando uma falsa mortalidade que não possuía mais. Para Jorge, graças aos poderes de Ofuscação, tudo era mais fácil, porém, para Kurt, teria que recorrer aos truques do sangue. Forçando a própria vitae, o jovem Guardião consegue deixar a pele ruborizada, por enquanto.

Neste meio tempo, Jorge se vê impossibilitado de utilizar o primeiro passo de Auspícios, o som ambiente, aliado ao cover ao vivo do Bar, o colocava em situação adversa, pelo menos com os sentidos aguçados.

Kurt, por sua vez, entrava na onda do Criador, tentando, também, entrar no papel. Excelente, o velho Guardião tinha escolhido muito bem, a cria nutria um grau de manipulação pessoal, seguido por uma interpretação quase que impecável, assim, não tendo nenhuma dificuldade em entrar no papel. Por enquanto, tudo sob controle. Jorge se concentra para a leitura de mente.

Spoiler:

Apesar da dificuldade, não notou nenhum empecilho mais forte, logo, já detectava o alvo como não-sobrenatural, assim, já o descartava como Carniçal. Entretanto, conseguia informações bem interessantes.
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Clausura da Imortalidade: O Fim Empty Re: Clausura da Imortalidade: O Fim

Mensagem por MEZENGA Seg Set 16, 2013 8:01 pm

OFF: O personagem vai ficar em um apto no quarto andar, alto, mas não o suficiente pra morrer em uma queda, janelas acústicas, vai encomendar 4 extintores de incêndio de pó químico, a porta terá 4 trancas e será reforçada. se possível uma microcâmera fica na entrada de sua porta gravando 24h, todas as instalações serão coordenadas pelo meu carniçal. Uma vez que esteja tudo pronto. Ian camufla cobrindo tudo com quimerismo (4)permanência.

*Tudo organizado, nada como um refúgio feliz. Agora é hora de voltar a ativa, volta para onde estava até a semana dos pesadelos onde tudo desandou. Se o clã ainda existe ou não é algo incerto, mas contatos certos devem ser feitos e aqueles que sempre foram contra os Ravnos devem pagar seu preço. Mas primeiro a falta de seu mentor está sendo sentida. Assim, manda mensagem para Gilbert:*

- Sabe onde encontro uns Giovannis por essa cidade? Avise como estão indo as coisas com a Camarilla.


*Sai, e embora tenha um carro comprado por seu lacaio, o trânsito de NY é muito caótico e ainda é cedo para rodar por ai. Vai até um cemitério, lá ele pretende encontrar espíritos e perguntar o que está havendo no plano espiritual.*

- O cemitério mais próximo por favor.

*descrição das roupas*
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Mensagem por Padre Judas Qui Set 19, 2013 3:32 pm

ㅤㅤInvadir e interpretar a mente de alguém não é uma tarefa fácil, no entanto o Lasombra tem experiência na área e consegue realizar com relativa facilidade, apesar de levar certo tempo. Tempo, este, muito bem aproveitado. Agora tem informações cruciais, que poderiam não levar a morte imediata de Alexandro Ribeiro, mas que talvez, se empregadas com a astúcia necessária, poderia levar a algo ainda maior e melhor. A fase de pesquisa terminou, e poderia partir para as fases de planejamento e execução.
 
ㅤㅤJorge pensa rápido, já tem uma boa ideia do que fazer, apesar de saber que em algum momento da noite teria que improvisar. Por um momento sentiu-se inseguro em deixar as bebidas intocadas, poderia ser considerado suspeito? Não! Eram apenas gado inocente. Nunca desconfiariam de um apaixonado casal que não bebeu sua cerveja. – Ah, vamos caminhar um pouco? – Esperou que a cria pagasse as bebidas e então saíram do bar.
 
ㅤㅤAndaram por cerca de cinco minutos até a rua “a” e pararam em frente a uma casa, onde Altobello deu uma bela analisada. Àquele momento o Guardião não mostrava mais a forma da bela garota, e sim a do próprio Henderson, dono da casa. Dois seguranças faziam a proteção lugar. – Ei, amigos... por que vocês não vão se divertir hoje? – Disse aos homens, dando uma nota de cinquenta pra cada um.
 
ㅤㅤE então, apertou a campainha da casa. – AMOR! EU ESQUECI MINHAS CHAVES! 

[Malz pelo post porco, tô meio sem inspiração.]
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