Vampiros - A Máscara
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Clausura da Imortalidade: Ecos Astrais ~ Desmantelando o Dédalo de Ilusões [Finalizado] (Crônica Oficial)

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Mensagem por Tristan Thorn Sex Jul 22, 2011 1:04 pm


Clausura da Imortalidade: Ecos Astrais ~ Desmantelando o Dédalo de Ilusões






Cena: Kyle, Dr. Roiran, Réquiem e Colega
Horário: 00h35



Outrora...

Dr. Roiran McDrake tomava do cálice de Annelise, um gosto amargo, mistura de enxofre com algo doentio, esse era o sabor que sentia ali. A realização do ritual foi lenta e trabalhosa, por fim, usando as bolsas de sangue, abasteceu a si próprio e Réquiem. Pelo paladar, identificou a vitae como humana. Feito. Os olhares apreensivos de todos contrastavam com o ar de nada vindo de Colega. Afinal, o que pensava o Gato Preto? Era desmiolado ao ponto de não achar nada? Ou tão confiante para não se abalar? Eis a questão.

Mais de uma hora depois, Dr. Hall confirma que McDrake finalizou o círculo. O posicionamento para o Rito estava pronto. Nisso, uma enviada de Heike Arisen chega ao apartamento de Urhan. Se apresentou como uma Malkaviana e disse que faria de tudo para ajudar. Como era uma ajuda da Primógena Lunática, Roiran assentiu. Nisso, Urhan ficaria para defender os corpos físicos, enquanto Roiran, Kyle, Colega e a Convidada, literalmente, adentrariam no mais aterrador dos pesadelos.

Louvain ficou no centro, como catalisadora. Com a Telepatia, projetaria todos, impulsionada pelo misterioso ritual que Dr. Roiran executava. O Doutor deitou todos ao chão. Pediu para todos os envolvidos fecharem os olhos. Chegava o momento do resgate, invadiriam o Mundo Astral, munidos de um forte sentimento, graças ao relicário de Annelise que McDrake tinha em mãos. Tal objeto é fundamental para a segurança da expedição. Era agora ou nunca.


Agora...

Como confiar num bizarro rito proferido por um Malkavian desconhecido? A frágil confiança imposta pelas palavras e ações de Roiran afrontava com o semblante confiável que ele exalava. Mas não existia clima para nada, o desconforto por quase serem queimados por Hansi e a inesperada fuga, graças ao Gato Branco, ainda anestesiavam a maioria. Os olhares apreensivos, as góticas de sangue que jaziam na testa de cada um, nada poderia camuflar o medo inerente ao desconhecido.

Iriam para o Mundo Astral. Como assim? Ninguém ali nutria conhecimento necessário para alguma explicação mais profundo sobre o tema, infelizmente. Com o Círculo Onírico desenhado com a vitae da Dama Rubra, Dr. Roiran, que já havia posicionado todos ali, fez um sinal positivo com a face.

Clausura da Imortalidade: Ecos Astrais ~ Desmantelando o Dédalo de Ilusões [Finalizado] (Crônica Oficial) 594051-medium

[...]

Não existia som. Não existia odor. Não existia tato. Não existia gosto. Não existia luz. Escuridão. Quase ao ponto da inexistência, se não fosse à capacidade inerente de cada um em raciocinar. O que estava acontecendo? Dr. Roiran falhou? O que houve? Nada. Apenas o nada era sentido ali. Como é sentir o “nada”?

Aos poucos, Colega, Kyle, McDrake e “Enviada”, finalmente, vão recobrando os sentidos. A visão ainda é turva, a imagem dual começava a tornar-se única, na medida em que a confusão começava a ir embora. A visão do quarteto é impactante; conseguem ver os próprios corpos estirados ao chão, dentro do Círculo Onírico. Também avistam Alexis, Urhan e Annelise. Assim como todo o apartamento. Mas...

Nada do que vêem parece realmente real. Primeiramente, os aspectos das coisas parecem mais sombrios, tudo era mais escuro e turvo, como se algo tangível e negro, tingisse a matéria ali “naquele lugar”. A atmosfera parece mais densa, mais pesada, quase palpável, assim como uma estranha bruma escura, bem tênue, que pairava pelo ar. Os seres que viram: Alexis, Urhan, Annelisse e os próprios corpos, mais pareciam sombras de si mesmos, como se não tivesse luz necessária para uma visão perfeita – mas apenas referindo aos corpos.

Quando olharam para si mesmos, agora no estado imaterial, perceberam o óbvio; mais pareciam vultos fantasmagóricos de si mesmos. Num branco muito pálido e doentio, na parte mais torácica para baixo. Já a face, uma “versão” perfeita do que realmente eram, a diferença estava na cor, completamente branco, imaterial, quase translúcido. Entretanto, o que mais chamava a atenção, era um pequeno “fio” prateado que saía do umbigo de cada um, que iam de encontro à testa do corpo físico, respectivamente.

Aos poucos, todo o som que era proferido por Alexis e Urhan, começava a ficar cada vez mais abafado, ao ponto de desaparecer. Que lugar seria esse? Seria o tal Mundo Astral? E agora?

10 dias depois...

[Esse texto é para ser anexado na ficha dos personagens]

A expedição no Mundo Astral foi árdua e chocante. Perdidos na Penumbra do Mundo Físico, Dr. Roiran, Colega e Kyle iam atrás do único rastro que poderiam levar até Annelise, o próprio cordão de prata dela. Muito fino, quase inexistente, o alo que ligava ao corpo físico ameaçava desaparecer.

Seguindo o cordão, finalmente chegavam até Réquiem. Para surpresa de todos, ela estava soterrada numa espécie de um deserto. Um deserto branco de puro sal, como se ali, na Penumbra, existisse um grande mar morto. Cercado por cinco seres sombrios – ou seja, contrastando com o branco que todos ali emanavam, que mais pareciam recitar cânticos em torno de um pedaço de mão que estava para fora. O cordão ia direto para o chão. Não existia dúvidas.

Um combate brutal acontecia. A “Enviada” da Primógena Malkaviana perecia, tendo o cordão dilacerado. Colega, Kyle e Roiran ficaram no último suspiro, mas sobreviveram, com muito custo. Quando desenterraram o corpo astral de Annelise, McDrake sentia o relicário brilhar, exalando uma tênue aura prateada. Tudo ficava branco e nada mais era sentido. Quando a visão de todos retornava, puderam perceber que estavam em outro lugar...

Dr. Hall comunica a Roiran que todos estão entorpecidos no Plano Astral, em órbita em torno de Annelise, com as mentes projetadas diretamente dentro da própria imaginação da Malkaviana. Dentro do mundo pessoal de Réquiem, um pesadelo aterrador aguardava o Trio...

Com os conselhos de Hall, com as ponderações sensatas de Roiran, com a tática de Colega e a ferocidade de Kyle, o Trio conseguia romper o emaranhado de ilusões que a mente de Annelise forjava como autodefesa. Desatando algumas amarras do passado, resgatavam a Malkaviana de uma vez por todas...

[...]

Já no mundo físico, uma pequena celebração é feita. Alexis comunica que, a partir de agora, Annelise, Roiran, Kyle e Colega, fazem parte de um Círculo, gozando de todos os deveres e benefícios.

Bônus [Roiran, Kyle, Annelise e Colega]:
Status e Prestígio no clã +1 e todos são Aliados um do outro.

Nota: Max e Pestilence, para vocês, não foi possível adiantar o enredo. Finalizei o enredo do Kyle, Colega, Roiran e Réquiem para não prendê-los neste ciclo, já que eles estavam enclausurados nesta crônica.

Nota: Pessoal, peço desculpas, mas não irei prosseguir com a narração. Tendo em vista que a minha motivação para jogar no Fórum era interagir com a Aradia, e ela não deseja mais participar do VTM, eu não teria mais estímulo para me divertir. E, jogar RPG, principalmente narrar, é necessário que todos se divirtam. Sem a Aradia, eu não seria capaz de divertir-me. Espero que entendam. Boa sorte e desejo que achem um narrador ou narradora com talento. Abraços!

Tristan Thorn
Tristan Thorn

Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza

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