Vampiros - A Máscara
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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)

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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 11 Empty Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)

Mensagem por Tristan Thorn Qui Jun 30, 2011 10:45 pm

Cena: Kyle, Dr. Roiran, Réquiem e Colega
Horário: 23h35




O incêndio tomava conta por completo da mansão de Alexis, não existia mais salvação. O buraco na parede era a prova que tinham escapados, caso existisse algum observador soturno ali. Mestre na Ofuscação, certamente Hansi estava por lá. Entretanto, o Infernalista não esperava um rival a altura: Urhan. O Gato Branco, imbuído da manifestação clara de domínio das artes furtivas, estendia a tática disciplina para todo o grupo, ocultando-os das Chamas Infernais do Malkavian.

Estavam levemente distante da Mansão em chamas, aproximadamente 250 metros. Uma distância considerável, até. Usavam uma árvore como escudo, assim, protegendo as próprias visões das chamas. Por fim, ainda estavam de costas para a cena, não existia motivo para encarar aquele fogo. Mas como explicar um incêndio de chamas verdes? A repercussão poderia abalar a máscara por completo, ou não.

Ainda na forma de Névoa, Colega invade o corpo de Annelise, vasculhando-a por completo. Visão grotesca o que teve; uma semente podre, no tamanho de uma bola de gude, viscosa e escura, com diversas veias em volta. Existiam três pequenos ferrões saindo da semente, que envolvia o coração de Réquiem por completo. Que merda é essa? Voltou para a forma de Gato Preto, fato que estufava a caixa torácica da Lunática, fraturando alguns ossos e fissurando vários músculos. Com uma patada certeira, usando os conhecimentos que nutria em Medicina, Colega tentaria extrair a semente do coração de Réquiem.

Kyle só observava, não tinha condição de fazer alguma coisa. Ainda surpreso pelo gesto de Urhan, só teve tal sentimento debelado quando a não-vida de Réquiem foi ameaçada. Mas Alexis Louvain não conseguiu. O Gangrel sentiu um grande alívio lhe acalmar, tal sensação, por enquanto, foi capaz de acalmar a Besta, que já estava sedenta por sangue...

Spoiler:

Com alguma dificuldade, mas sem machucá-la, o Gangrel conseguia êxito, arrancou a semente disforme do coração da Lunática e, por fim, deu o bote, mastigando-a. Não teve dificuldade, quando apertou o maxilar, rompeu a semente por completo. Porém, neste processo, sentiu algo viscoso, com gosto de enxofre, lhe inundar a boca. Tal líquido corroia ferozmente. Sagaz, tratou de suportar, mas os ferimentos provocados eram sérios, sabia que não poderia vomitar o líquido, ou Réquiem poderia não suportar...

Resoluto, lutou contra a terrível dor e, mostrando uma agilidade sobrenatural – Destreza 8, moveu-se majestosamente do tórax até o abdômen, saindo pelo buraco feito por Urhan, quando tentou puxar as veias negras. Quem diria que o Gato Branco seria tão útil. Liberto do corpo de Annelise, Colega cospe o que sobrou da semente. Sem dar chances para o azar, voltou a ativar a forma de Névoa.

Roiran apenas observou. Estava totalmente frustrado pelos fracassos seguidos. Diante à ausência de Dr. Hall, teria que caminhar sozinho, por enquanto. O que fazer? Tocou o peito, já liberto, de Réquiem e concentrou-se num dos mais enigmáticos dons de Malkav, o Olho do Caos.

Colega finalmente se transformava, enquanto a Primógena pegava Réquiem no colo e Urhan jogava Raymond no ombro. Roiran parecia perdido em pensamentos, apenas levantou e acompanhou. O grupo se deslocou mais ou menos 300 metros, chegando bem próximo de uma casa, de porte médio. É a típica residência da criadagem, Alexis é o tipo de pessoa que adora ostentar tais comportamentos. Neste momento, Urhan franze o cenho, fazendo um sinal com a mão, um alerta para todos pararem. “Hansi”, o Gato Branco sibilou tal nome por duas vezes e parecia muito concentrado... Urhan balançou a face em negação e sorriu, pediu para o restante acompanhá-lo.

Saíram da mansão, pulando o muro. Urhan os liderou até distanciarem cinco quarteirões. Quando chegou num lugar com menos visibilidade, arrombou um veículo grande, um típico sedã de “família feliz” americana. Pediu para todos entrarem. Já no carro, depois de rodar por aproximadamente quarenta minutos, o Gato Branco estacionou. Estavam de frente para um prédio simples, três andares. Subiram. No terceiro andar, entraram. Aparentemente era o refúgio de Urhan, ou um dos refúgios, não importava no momento.

Spoiler:

Alexis colocou Réquiem no sofá. Urhan colocou Kyle no chão. Roiran ficava em pé, finalmente voltava do transe. Colega, ainda em névoa, pairava no ar. O Gato Branco se retirou e, minutos depois, apareceu com uma bacia de plástico, que estava lotada de bolsas de sangue. Ele rasgou algumas bolsas e alimentou Raymond, até chegar ao ponto em que o Gangrel conseguiu regenerar.

- Podem pegar, separei cinco para cada – diz o anfitrião, sem emoção na voz. - Mas você pode pegar a parcela de Annelise, Kyle – completa Urhan, ligando a televisão. Sem pudores, Raymond consumia mais cinco bolsas.

A Lunática continuava naufragada na mais longínqua escuridão palpável. Não se via. Não sentia o próprio corpo. Não sentia odores. Não via cor, não via nada. Só o preto. Mas pensava, tinha consciência da própria existência. Onde estava, afinal? As indagações feitas para o Criador ficavam sem resposta; a angústia e desilusão tomavam conta de Réquiem [perturbação manifestada]. Num mar de escuridão e solidão, Annelise não tinha a menor noção do que acontecia. Estaria morta? Será que “isso” é morrer? O que acontecia? Eis a questão...


STATUS:

Kyle Raymond: Sob Transe de Alexis
Vitalidade: Aleijado (X)
Força de Vontade: 1/7
Pontos de Sangue: 7/15

Colega: Névoa
Vitalidade: Machucado (X) [-1]
Força de Vontade: 6/8 [+1 Natureza]
Pontos de Sangue: 5/15

Réquiem: Perdida no mundo Astral; Torpor; Tendo a Mente consumida por Hansi
Vitalidade: Espancada (X) [-2]
Força de Vontade: 5/6
Pontos de Sangue: 9/14

Dr. Roiran:
Vitalidade: Ok
Força de Vontade: 4/5
Pontos de Sangue: 13/14

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Mensagem por Songette Sex Jul 01, 2011 5:55 pm

A escuridão era tomada pelo mais completo silêncio. Seus pensamentos ecoavam, como se o som batesse em paredes de uma caverna inexistente. Então, isso devia ser a verdadeira morte. Uma existência inútil, acabando daquela maneira. Lembrava-se de Cedric naquele momento. Seu corpo dilacerado, porém sem uma gota de sangue, no necrotério. Mesmo naquele estado, ele parecia tão sereno...Será que a malkaviana iria para algum lugar? Existiria alguma espécie de paraíso após a morte-final, aguardando os cainitas? Algum lugar onde ela pudesse se encontrar com Cedric novamente?

Seu relicário ainda estava em posse do Doutor, ela se lembrava. Aquela canção, guardada cuidadosamente em seu interior. Requiem esperava que o malkaviano tivesse cuidado de seu tesouro.

Ela lembrou-se do Doutor, e instantaneamente a imagem de todos os cainitas que já lhe ajudaram surgiu em sua mente. Kyle, o gangrel prestativo, com um grande talento musical. Ela esperava poder cantar com ele novamente. Gam. Ah, o Ravnos foi seu primeiro e melhor amigo, com certeza. Lembrou-se do dia em que ele criou diversas borboletas vermelhas, como um presente para ela. Não podia sentir, mas sabia que uma lágrima escorria de sua face com essa lembrança tão preciosa. Alexis, que embora tivesse explorado regiões proibidas de seu coração morto, era alguém que a malkaviana estimava muito. E até mesmo Colega, aquele cainita que ela mal conhecera, mas que tentou ajudá-la.

Seu corpo se esvaía, junto com as memórias. Não. Não podia deixar isso acontecer. Tudo o que mais tinha de precioso eram aquelas memórias, lembranças de que aquela existência inútil teve momentos de felicidade. Requiem não deixaria que Hansi roubasse isso também.

"Você não vai conseguir o que quer, pelo menos não sem uma luta", ela pensava, as palavras ecoando na escuridão. Ela reuniu o que tinha de forças e lutou para sair de lá.


[Quantos pontos de força de vontade forem necessários para escapar do mundo astral e do domínio de Hansi]


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Mensagem por No One Sex Jul 01, 2011 6:49 pm

Urhan me colocou novamente no ombro. Nos distanciamos uma distância considerável, apesar de naquele estado eu não tinha noção de quanto. Estavamos perto de uma casa. Então de repente ele parou, fazendo um sinal com a mão para que todos fizessem o mesmo, e sibilou duas vezes "Hansi". Segundos depois balançou a face em negação e sorriu, pedindo para que continuassem seguindo. Era um alerta falso.

Saímos da mansão, pulando o muro. Seguimos por alguns quarteirões, chegando então a um lugar de pouca visibilidade. Urhan arrombou um veículo grande e pediu para que entrassem. Lógicamente, eu apenas fui colocado em um lugar qualquer e tudo que pude fazer foi esperar por cerca de quarenta minutos enquanto Urhan rodava com o carro. Paramos em frente a um prédio, e Urhan me colocou de novo em seu ombro. Subimos e por fim entramos em um apartamento, certamente o refúgio do Gato Branco.

Urhan me colocou no chão, enquanto os outros se acomodavam. Ele se retirou por alguns instantes e depois voltou com uma bacia de plástico lotada de bolsas de sangue. E então me alimentou, outra atitude inesperada. O que tinha dado nele? A mudança de comportamento era drástica, porém positiva. Bom, precisava mesmo agradecer ao Gato Preto. Me curei um pouco então, o suficiente para que pudesse me mexer novamente, mesmo que muito lentamente.

- Podem pegar, separei cinco para cada – diz o Gato Branco, sem emoção na voz. - Mas você pode pegar a parcela de Annelise, Kyle – completa ele, ligando a televisão.

Sem pensar, simplesmente suguei mais cinco bolsas de sangue, sem desperdiçar nenhuma gota. Senti uma grande satisfação ao terminar. Era como se estivesse bebendo litros água gelada depois de três dias inteiros de sede, isso se fosse humano, é claro. Depois de relaxar satisfazendo as necessidades vampíricas, era como se voltasse a realidade.

Valeu. - Disse para Urhan, segundos depois.

Olhei para os outros aliados. Requiem continuava inerte, tal fato me preocupou, mas eu sabia que ela ainda voltaria. O efeito da presença de Alexis ainda não tinha cessado, eu queria resistir, mas minha mente estava muito fraca. Não pude deixar de admirá-la. Era como se fosse um anjo diante de mim. Uma parte de mim não queria ceder para aquele poder artificial, mas outra parte necessitava daquilo. Eu deixei isso de lado por alguns instantes. Independente do efeito da presença, eu precisava me desculpar direito com ela, caso contrário poderia ter grandes problemas com a Seita.

-Senhorita Alexis, agora que o pior passou, eu espero que possa me perdoar. Eu já fui enganado uma vez pelos disfarces de Hansi, e juntei evidências erradas de que talvez ele estivesse se passando por você. Não quis quebrar a tradição do domínio e muito menos acusá-la de ser uma farsa, é só que... Pensei que pudesse ter sido sequestrada por ele ou coisa assim. Lamento pela minha paranóia, e espero mesmo que possamos deixar isso no passado. - Disse respeitosamente para ela. O efeito da presença tinha claramente afetado a maneira como eu usei as palavras, mas naquele momento não importava.
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Mensagem por Tristan Thorn Sex Jul 01, 2011 8:07 pm

Cena: Juno
Horário: 00h35




Participação Especial

Juno saía de Portugal, incubida de finalizar uma importante transação. Foi enviada por Manuel, seu pai, que, aparentemente, almejava um futuro melhor para a filha. Ingênua, acabou caindo nas presas de uma Ventrue controladora e regida pela luxúria. Sem saída, atormentada por antigos borrões escuros, sentiu-se tão aliviada ao conhecer um homem, que nem sequer entendia o que realmente se passava ali.

Submissa, acabou sendo forçada a beber do cálice amaldiçoado, nascia então uma carniçal. Mas a perversão da própria Senhora, acompanhada de perto pelo misterioso homem, definitivamente, iam além. Não sendo dona da própria vontade, Saldanhas acabaria envolvida num bizarro ritual. Foi despida pela bela ruiva, lentamente, como se adentrasse num proibido jogo de sedução, onde já entrava derrotada desde o princípio.

Nua, teve o ombro marcado pela linda mulher. Segundos depois, a ruiva se retirou e, o estranho homem, que não demonstrava nenhuma compaixão no olhar, a possuía com uma truculência sem igual. Tal homem cravou logo no pescoço, drenando todo o restante do sangue da pobre mortal. Era o fim de Juno, que caía sem vida ao chão.

O processo aconteceu rápido. A Ventrue misteriosa finalizou o que começou. Juno despertou como imortal... Sedenta de sangue. Sua Senhora, prestativa e, ao mesmo tempo, maliciosa, ofereceu o primeiro alimento. Juno ficou com a Ruiva por uma semana, sendo doutrinada sobre o Mundo das Trevas, ao menos, o básico. Nesse tempo, alimentou-se exclusivamente da Ventrue, estabelecendo um laço de sangue; era uma forma de evitar possíveis traições, afinal, depois de tudo que aconteceu, a Ruiva também ficava paranóica.

Juno foi apresentada para a Príncipe Blair, como manda as Tradições. Por fim, a própria Senhora de Juno a deixou, alegando que a Criança da Noite necessitava de um pequeno teste. Sozinha numa boate, lotada de outros cainitas camuflados e repleto de presas em potencial, como Juno lidaria com a situação? Estava sozinha, sem o amparo da Criadora, que não a responderia mais até segunda ordem. Juno aguardaria por uma ligação da Senhora, até lá, estava sozinha, hospedada num hotel cinco estrelas, pago pela Criadora.

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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 11 Empty Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)

Mensagem por Gam Sex Jul 01, 2011 8:46 pm

Materializado e sentado no chão com as costas encostadas na parede, Colega liga a música do celular e tira o nó do fone de ouvido antes de começar a refeição. Ele dá uma olhada para Urhan, dando um sorriso de satisfação e balançando levemente a cabeça numa positiva. É bom que um agente tenha consciência da aceitação de seus atos. Incentiva que ele prossiga com o bom trabalho.
Cruzando as pernas e colocando suas cinco bolsas de direito no colo, ele toma uma a uma tranquilamente enquanto balança a cabeça ao ritmo da música.
Quando por fim termina a última, ele tira um dos fones.

Olhando para Requiem, informa o resto dos cainitas:
- Tinha uma semente demoníaca com veias e ferrões colada no coração dela. Eu tirei, não sei se cedo o bastante... Tem algum jeito de saber se ela ainda está viva?

- Ei, doutor. - Se referindo a Roiran, Colega arrisca um palpite. - Conhece algum método para descobrir se o cérebro dela ainda está funcionando? Algum método elétrico de conferir sinapses nervosas, quem sabe?
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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 11 Empty Juno die Blutt Verfolger ( Juno the blood seeker)

Mensagem por Yulia Sello Sex Jul 01, 2011 9:58 pm

<Música Ambiente Celldweller Louder than words unreleased remix)




Juno após tomar a vitae de sua senhora durante as primeiras semanas de sua não vida. Nutrindo cada vez mais a dependência por sua senhora. Que lhe trouxe o conforto e paz que tanto desejava.
Juno gostava de ajoelhar diante sua senhora e abraçaar suas pernas e com suas bochechas a acariciava. De olhos fechados, com um sorriso de satisfação no rosto.
Como Juno ainda tinha pesadelos. Dormia no mesmo caixão de sua senhora, ambas abraçadas. Como uma sádica e sua masoquista de estimação.
Juno adorava ser subordinada de uma moça como Miss Alarcão. E espero que fique bem claro.
Numa noite qualquer. Arádia pôs sua cria á prova. A colocou numa boate para que pudesse aprender a se alimentar.

Minha majestade. Miss Arádia Alarcão me colocou em um teste. Como poderia descrever esta sensação?

Honestamente Não sei. Estou com a besta que clama para que eu a alimente. Isso se compara as vozes que ouvia quando era mortal? Não sei

Olho para essas artérias saltitando no pescoço dos mortais e me da uma vontade de... “beijá-los”. Será que vou gostar? Não sei

Estou com mais maquiagem no corpo todo como nunca havia usado antes. Será que vão perceber que estou morta e irão gritar? Não sei

E o que sinto por minha majestade? Amor? Admiração? Fé? São muitas perguntas para nenhuma resposta em minha não vida

Mas seja lá o que for. Sei que vou conseguir. Majestade não me desampararia assim.

Vamos lá....

Depois de entrar na boate. Olho para as veias saltitando no pescoço de todos como havia lhe falado antes...

Uma besta que reinvidicava alimento dentro de mim. Como lhe havia falado antes.

Não demorou muito tempo até que um homem de físico escultural. Mas com um hálito de álcool. Venha falar comigo. Confesso que me fez lembrar meu pai... Com seu jeito distinto e ao mesmo tempo embreagado. Dei um sorriso. Pois este coitado me tiraria a “virgindade neófita” e eu cometeria meu primeiro assassinato
<Olá moça bonita. Me chamo Steven como se chama?>
< Me chamo Juno. Olá Steven bela música está tocando não é?>
Enquanto isso a música tocava. “Ações falam mais alto do que as palavras o fazem.E eu não quero ouvir palavras mortas de você” Mas espere um minuto. Se eu estava morta. Porque eu que tinha que ouvir aquelas palavras na mesma condição que eu?
Conversa vai conversa vem. Nada de suas palavras me prendia a atenção. Apenas aquele coração batendo e as veias do seu pescoço. Tensas por causa do ecstasy tomado junto com a bebida.

Foi aí que ele falou:

<Vamos até o camarote? Preciso te falar uma coisa>

Ele agarrou minha mão como um urubu agarra os corpos mortos para comer. E quando cheguei lá deitou se no sofá de couro e disse

<Venha coração>
E a musica tocava “ Ações falam mais alto do que as palavras o fazem. Eu só quero ver o que você irá fazer”
Pobre mortal... Mal sabia ele que eu iria até seu coração... Mas até ele parar ..literalmente...

*Beijei seu pescoço e comecei a engolir a vitae que invadia minha boca.*

Demorou o que? Uns 30 segundos para que ele morresse. Não importa. O que importa é que:

Aquela vitae começou a subir de novo pela minha garganta...

*BLLLLEEEEERGHHHH!!!!*

E lá se ia o meu alimento para o chão.
Preocupada saí logo do camarote. E deixei a boate... Antes que alguém visse toda a besteira que tinha feito. Ao cruzar a esquina encontrei um Telefone público.

E lembrei-me do celular de Petruz. Não deu outra! Liguei á cobrar para ele:

<Alô?>

<Petruz sou eu Juno. por favor, aquelas vozes estão me atormentando novamente. >
Eu tinha que dar uma desculpa. Afinal minha besta estava me martirizando.
<Venha até o nosso apartamento Juno. Vamos cuidar das vozes daquele jeito que você adora...>
Desliguei o telefone. Peguei o primeiro taxi que passou na rua e fui....Com a leve impressão que o sangue de Petruz iria satisfazer minha besta interior
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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 11 Empty Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)

Mensagem por Padre Judas Sáb Jul 02, 2011 2:21 pm

Colega obteve sucesso em retirar a semente de Réquiem. Eu apenas observava, não queria cometer mais erros. Então, quando ele pareceu ter concluído o trabalho, me aproximei de Annelise e coloquei minha mão sobre seu peito. Mergulhei em Transe. Poucas vezes consegui uma imagem tão nítida. Na maioria das vezes tudo que conseguia eram cores e sentimentos, mas agora, via tudo perfeitamente, só faltava saber o que aquilo tudo significava.

Perplexo com aquilo tudo, apenas segui os demais na fuga e quando dei por mim, estava em um apartamento. Pouco tempo depois disso, percebi que Hall tinha voltado, e me afastei para receber as instruções com clareza. Depois de tantos fracassos, eu consegui uma oportunidade para de redimir. Os riscos eram grandes, por isso hesitei durante alguns momentos antes de aceitar fazer.

Ao voltar para a sala, pesquei a conversa no momento em que Colega perguntava, e respondi confiante. - Ela está viva. - Sério, encarei todos. Precisaria da ajuda deles caso quisesse obter sucesso. - Ela está viva, porém, não aqui. Ela está presa em outro plano. - Peguei uma bolsa de sangue, e me alimentei. Não sem antes ter certeza que se tratava de sangue humano. O velho truque do super paladar. - Existe um ritual, com ele podemos tentar resgatá-la. Mas serei sincero com vocês... Não é garantia de sucesso, pra falar a verdade, há chances de ficarmos presos por toda a eternidade. - Peguei outra bolsa de sangue e me aproximei de Réquiem. Ela iria precisar de toda Vitae que conseguisse para o ritual.

- E então, vocês não têm muito tempo para pensar. Decidam agora, vão ajudar, ou não? - Enquanto os demais se decidiam, fui alimentando Réquiem com mais três bolsas, além da primeira que já tinha se esgotado. Não tinha certeza se Urhan e Colega iriam, mas Kyle sim. Também poderia contar com Alexis, ela não sofria riscos de ficar presa pela eternidade, seu papel seria nesse plano. - Louvain, você já tem um papel definido. Você é uma usuária de Telepatia, e ficará nesse plano. Você vai nos progetar para o outro plano. - Me virando agora para os demais. - Me ajudem à afastar os móveis. - Precisava de espaço para o círculo, e com essa perna demoraria horas para conseguir. Mordi o pulso de Réquiem, e comecei a desenhar o círculo com seu sangue.

Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 11 594051-medium

- Tragam-a para dentro do círculo. - Disse assim que terminei. Despi a parte inferior de Réquiem, me ajoelhei e então, bebi o néctar do cálice. Já estava com aquele objeto em mão, o segurava pela corrente quando falei. - Quem vai, vai... - Esperei-os entrar no círculo. - Pronta, Louvain? - Esperei sua confirmação e selei o ritual. Pensei em Réquiem com toda a vontade.
[-1 FV para o sucesso]
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Mensagem por Gam Sáb Jul 02, 2011 4:57 pm

No meu tempo usávamos cirurgias cerebrais e choques de ultra-voltagem... Mas os tempos mudaram. Agora nós entramos em círculos ritualísticos e o caralho a quatro. Essa juventude está perdida...

Colega mal conhece a esquisita e não tem ideia de onde está se metendo, mas ele tem uma missão clara e pretende seguí-la a risca. Ele entra no círculo e, enquanto assiste o pornô explícito, coloca o outro fone de ouvido e pega o celular para trocar a playlist:
Beatles, mais apropriado pro momento...

Enquanto ouve o início de Strawberry Fields, ele aguarda pacientemente que sua mente seja linkada à da garota. As mãos nos bolsos, os olhos fechados, a cabeça balançando continuamente.
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Mensagem por No One Sáb Jul 02, 2011 6:25 pm

Senti uma grande satisfação e alívio ao ver que a maravilhosa Primigenie havia recebido positivamente meu pedido de perdão. Isso também era efeito da presença, e eu me perguntava quando tal poder cessaria, isso se cessasse. De qualquer maneira, podia ignorá-lo quando fosse necessário... Sabia que não passava de algo artificial, e que na verdade eu odiava aquela mulher.

Foi então que as palavras de Colega e de Roiran chamaram minha atenção, me desligando do transe. Ouvi atentamente a conversa entre ambos, e logo após as palavras decretadas pelo Doutor. Minha intuição não estava errada dessa vez, Requiem estava mesmo viva. Porém, estava perdida em outro plano, e podíamos salvá-la. Mas era arriscado, poderiamos ficar presos para sempre naquele mundo. A verdade é que eu não me importava com os obstáculos, eles nunca foram problemas para mim. E por mais fraca que minha mente estivesse, eu não hesitaria em salvar Requiem. Deixar de ajudá-la por medo das consequências definitivamente não era algo que eu sequer pensasse em fazer.

Roiran alimentou Requiem, fez um círculo ao redor dela com o sangue do seu pulso, despiu a parte de baixo dela e começou a se alimentar da vagina. Senti um ódio fulminante fluir em meu corpo. Sentia vontade de matá-lo ao ver aquela cena, mas sabia que fazia parte do procedimento, então segurei firmemente a Besta. Até que aquele poder de entorpecer as emoções seria útil naquele momento. Ele então perguntou quem ajudaria, e eu rastejei para dentro do círculo.

-Por pior que seja o meu estado no momento, nunca deixaria de ajudar Requiem. Pode contar comigo nessa. - Disse com uma voz firme e decidida, já dentro do círculo. - Diga os procedimentos, Doutor. - Conclui então.
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Mensagem por Tristan Thorn Dom Jul 03, 2011 2:22 pm

Cena: Kyle, Dr. Roiran, Réquiem e Colega
Horário: 01h03




Dr. Roiran McDrake tomava do cálice de Annelise, um gosto amargo, mistura de enxofre com algo doentio, esse era o sabor que sentia ali. A realização do ritual foi lenta e trabalhosa, por fim, usando as bolsas de sangue, abasteceu a si próprio e Réquiem, pelo paladar, identificou a vitae como humana. Feito. Os olhares apreensivos de todos contrastavam com o ar de nada vindo de Colega. Afinal, o que pensava o Gato Preto? Era desmiolado ao ponto de não achar nada? Ou tão confiante para não se abalar? Eis a questão.

Mais de uma hora depois, Dr. Hall confirma que McDrake finalizou o círculo. O posicionamento para o Rito estava pronto. Nisso, uma enviada de Heike Arisen chega ao apartamento de Urhan. Se apresentou como uma Malkaviana e disse que faria de tudo para ajudar. Como era uma ajuda da Primógena Lunática, Roiran assentiu. Nisso, Urhan ficaria para defender os corpos físicos, enquanto Roiran, Kyle, Colega e a Convidada, literalmente, adentrariam no mais aterrador dos pesadelos.

Louvain ficou no centro, como catalisadora. Com a Telepatia, projetaria todos, impulsionada pelo misterioso ritual que Dr. Roiran executava. O Doutor deitou todos ao chão. Pediu para todos os envolvidos fecharem os olhos. Chegava o momento do resgate, invadiriam o Mundo Astral, munidos de um forte sentimento, graças ao relicário de Annelise que McDrake tinha em mãos. Tal objeto é fundamental para a segurança da expedição. Era agora ou nunca.

Continua em:

Clausura da Imortalidade: Ecos Astrais ~ Desmantelando o Dédalo de Ilusões



STATUS:

Kyle Raymond: Sob Transe de Alexis
Vitalidade: Aleijado (X)
Força de Vontade: 1/7
Pontos de Sangue: 7/15

Colega: Névoa
Vitalidade: Machucado (X) [-1]
Força de Vontade: 6/8
Pontos de Sangue: 10/15

Réquiem: Perdida no mundo Astral; Torpor; Tendo a Mente consumida por Hansi
Vitalidade: Espancada (X) [-2]
Força de Vontade: 5/6 [1/3] Perturbação
Pontos de Sangue: 9/14

Dr. Roiran:
Vitalidade: Ok
Força de Vontade: 3/5
Pontos de Sangue: 14/14


Avaliação de Experiência: https://vampiros-a-mascara.forumeiros.com/t1728-clausura-da-imortalidade-tomo-2-experiencia#39286

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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 11 Empty Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)

Mensagem por Yulia Sello Dom Jul 03, 2011 11:52 pm

Enquanto isso no taxi eu a podia ouvir. Clamando por sangue. Não era uma voz audível para os vivos. E quase não a conseguia compreender.

Era a besta que tanto clamava por sangue. Seu rugido bestial vinha dos cantos remotos de meus pensamentos. E é claro das profundezas do meu jazido coração.
<ROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRRR>

<Deu US$37,90 senhora.> Disse o taxista.

Eu estava sem nenhum dinheiro no bolso. No desespero de alimentar minha besta interior. Entrei por impulso no taxi e acabei esquecendo o dinheiro. Não havia alternativa.

Saí do carro e fui até o seu banco. Ele abriu a porta e levantou-se na minha frente.

Respirei fundo e cravei minhas presas em seu pescoço. Podia ouvir seu batimento cardíaco agora. Ficando cada vez mais fraco. Sem mencionar dos suspiros que dava.

Parece que ele estava gostando... Quase sinto pena..

Aquele gosto de vitae escorrendo de sua veia deslizando em meu interior.

E por fim ele desmaiou. O coloquei estirado no chão morto. E subi até o apartamento

Subindo as escadas. Senti aquela mesma ância de novo.
<BBLEEEEEEERGGGGHHH>

As escadas agora tinham uma nova pintura. Um vívido e opaco vermelho carmesim. Escorrendo degrau á degrau. Espero que ninguém veja isso enquanto estiver aqui.

Mas dane-se... Quando cheguei ao apartamento de Petruz. Ele abriu a porta e me viu com as roupas sujas. Á essa hora o sangue já havia coagulado e estava escuro. Sorte que meu suéter era preto. Então estava apenas com o aspecto imundo, mas não sangrento.

<Nossa Juno o que aconteceu com você?>

<Não consigo dormir. Não consigo comer Petruz. Por favor, salve-me.> Disse enquanto me ajoelhava e segurava suas pernas. O Engraçado é que não corria nenhuma lágrima dos meus olhos...

Mas o tesão que ele sentia por mim, o deixava quase cego. E por sorte ele me ajudou a levantar e me abraçou.
<GROOOOOOOOOOOOOAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRRRRRRRRR>

E mais uma vez eu escutava o rugido quase inaudível da besta

E mais uma vez olhara aquelas veias no pescoço de um ser-vivo

E mais uma vez...

Cravei minhas presas nelas...

Eu engolia com gosto a vitae que saia de seu pescoço. E quanto mais engolia menor ficava o rugido da besta..

Mas não podia me dar ao luxo de perder Petruz. Mas nem fodendo...

Com muito esforço Tirei as presas de Petruz. Ainda dava pra ouvir seu batimento cardíaco.

Sorte...

Liguei para a emergência e falei que encontrei um homem de meia idade havia desmaiado subitamente.

Nossa! Quase me esqueço!! Precisava lamber as feridas de minhas presas. Se não seria uma desgraça para a máscara...

As lambi. E parti.

Por sorte aquele sangue me tinha caído bem... Porque os outros que engoli, vomitei?

Talvez por que precise tomar apenas sangue de algum tipo... A, AB? +,-. Não sei..

Derrepente. Meu celular tocou.

Olho para o identificador de chamadas e era minha senhora... Finalmente...

<Querida... Eu quero que você retorne para meu apartamento>

Sua voz encantadora. Ressonava em meus jazidos ouvidos. Que antes apenas escutavam o grito da besta.

<Sim majestade>

Por sorte o condominio de luxo de Arádia não ficava longe dalí. dava até para ir andando. Aproveitei as ruas vazias da noite e fui
Yulia Sello
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Mensagem por Wond Seg Set 05, 2011 9:57 pm

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