Vampiros - A Máscara
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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)

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Mensagem por Tristan Thorn Ter Jun 07, 2011 3:30 pm

Nota 1: Roiran, Réquiem e Kyle, tal cena que estão, definitivamente, só dependem de vocês.

Nota 2: Lamento tua saída, Katrine. Não tem como considerar?


Cena: Gam
Horário: 04h14



Quando os cães partem para cima, as luzes do galpão se apagam. No escuro, o Ravnos contaria com a audição mais do que qualquer outro sentido. Logo após dar o alerta para Feio, seguiria com o plano. Recuou, valendo-se da Destreza sobrenatural que ostentava. Com o deslocamento aumentado, chegou fácil até a quina, subindo facilmente até o ponto que queria e, conseqüentemente, fugindo dos cachorros.

Com os latidos absurdamente caóticos, quase forçados, estava completamente impossível saber o que acontecia ali. Não sabia o que ocorreu com Feio, só restava torcer pelo Discípulo ter o mesmo êxito. Quando finalmente escalou até o ponto preterido, moldou a própria ilusão, tentando ludibriar os cães com um forte cheiro.

A jogada estava lançada. Pouco a pouco, a intensidade dos latidos começava a diminuir. Quando o Raposão esboçou um sorriso de satisfação na face, um estrondo, um impacto.

Spoiler:


A onda ardente, juntamente com o impacto, veio de cima. Firme, conseguiu resistir no ponto onde estava, sem cair. Se tivesse caído, certamente, já teria virado ração. O Ravnos sente a gravidade dos ferimentos, não tem noção de onde, nem como, tal explosão surgiu ali. Certamente Feio também foi atingido. Os cachorros voltam a latir, a escuridão assola o ambiente.

Spoiler:

Dor. Os ferimentos ardiam, escorriam, dilatavam-se diante o ocorrido. A escuridão impossibilitava uma melhor percepção do inimigo, assim como o barulho nublavam um melhor entendimento dos sons. Medo. Gam sentia medo, se sentia acuado, encurralado e, talvez, sem saída. Quem armou a ratoeira, afinal?

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Mensagem por Gam Ter Jun 07, 2011 7:20 pm

Fodeu!
Cacete! Cada movimento foi antecipado na maior moleza, inclusive os improvisados. Como raios o filha da puta sabia que ele ia pro teto? Ah não cara, isso tá muito errado. De repente o maior medo do Ravnos se torna realidade. Ele não conseguiu enganar, foi enganado e, como se não bastasse, não tá vendo nada. Sabá fiadumaputa!
Fodeu.
Fodeu, fodeu.

O que será que o inimigo sabe, o que será que ele não sabe? A luz apagou antes que Feio visse o sinal de Gam apontando pra cima, será que ele sabia que era pra subir? Será que ele subiu e caiu devido ao impacto da explosão? Por isso os cachorros voltaram a latir?
Cacete, cadê o Imperador?

Fodeu, fodeu, fodeu.
Calma, Gam... Calma.
Lascou.
Não, pera. Calma. Calma, porra.

Sem luz, não há um alvo pra usar quimerismo. Bom, com luz também não havia... Não é como se ele fosse afugentar todos os cachorros com um... Não, pera. É sim. Uhum, é sim. Ele vai afugentar todos os cachorros com uma ilusão só. Dessa vez tem que dar certo.

Nossa, mas ficar aqui em cima quietinho parece uma ideia tão boa... Ah não, mano. O Feio deve estar lá. Ele confiou no Gam, não é bacana deixar o cara se foder. Não, não mesmo.
Sem contar que se o babacão apagou a luz, isso não deve ser um problema pra ele. O Ravnos já não acredita que está escondido.
Quanto mais rápido ele agir, mais chances de sobrevivência tem.
Acuado e encurralado pode até ser, mas sem saída? Bah, até parece.

Isso tudo ele concluiu subconscientemente no segundo após a explosão. No segundo seguinte, ele está saltando para o meio da sala enquanto dispara alguns tiros com a AK em quem quer que esteja no caminho do seu 'pouso'.
Onde os tiros vão acertar é uma preocupação secundária, irrelevante. Ele só precisava dos clarões para visualizar Feio e os cachorros.


- Feio, esse é nosso! - Ele avisa rapidamente, já tranquilizando seu parceiro sobre a criatura que irá passar perto dele agora.

-1 FV para Fata Morgana
-1 pds para Fata Morgana
-1 pds para Aparição

[Quimerismo]
Um rugido grave a ponto de causar o Medo Vermelho num ancião, alto a ponto de abafar todos os sons que bagunçavam esta sala parte de uma temível fera que se ergue perto de Feio, onde quer que ele esteja. Balançando suas enormes garras afiadíssimas para todos os lados, o som de múltiplas lâminas cortando o ar é assustador por si só. Cuspindo baba por entre seus dentes gigantes que projetam de uma arcada dentária capaz de engolir facilmente dois daqueles cachorros de uma vez, o monstro com aparência de um lupino buldogue negro de olhos incandescentes rosna para os cachorros e morde o ar em fúteis tentativas de pegá-los conforme se afastam. A criatura irá afugentá-los até fora da sala.
Se Feio estiver no chão, a prioridade será para afugentar primeiro os que estiverem mais próximos dele.
[/Quimerismo]

Mesmo no escuro, Gam imagina que os cachorros possam visualizar, cheirar ou sentir de algum modo a presença do monstro terrível que ele invocou. Se não soubesse que é uma ilusão dele próprio, ele com certeza estaria cagando nas calças.
Caso seu parceiro esteja muito ferido, o Ravnos irá correr até ele e colocá-lo nas costas, já planejando uma retirada "estratégica".
Caso ele esteja no mesmo estado que o próprio Gam ou melhor, ele irá preparar-se para continuar improvisando. Aquele cara deve estar aqui, ele não ia confiar o serviço a carniçais... Afinal, isso já deu errado uma vez.

Em todo o caso, uma certeza trespassa sua mente enquanto ele tenta concentrar-se na situação toda:
Fodeu.
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Mensagem por Songette Ter Jun 07, 2011 8:08 pm

Requiem olha para o Doutor com uma expressão de desgosto. Não pelo malkaviano, mas pela idéia de já ter passado qualquer tempo que fosse junto a Hansi. Isso a enojava, e se fosse humana, poderia até sentir vontade de vomitar. Os pensamentos na sua cabeça embaralhavam-se, quando ela tentava repudiar e ao mesmo tempo recuperar as memórias daquele dia em que ele a assassinara.

- Eu nunca fui próxima a ele - ela falava, suas palavras frias como o gelo - Depois de meu abraço, há aproximadamente 28 anos atrás, eu só o vejo em pesadelos....e pessoalmente, apenas na noite de hoje. Tudo o que mais quero é matá-lo. Ele tirou algo de mim, algo que nunca poderei recuperar.

O Doutor sugeria abrir o caso à príncipe. A malkaviana preferia que apenas uma pessoa da torre de marfim soubesse dessa história, e essa pessoa era sua mentora. Requiem lembrava-se do quão facilmente tivera os sentimentos controlados por Roiran. Seu Senhor possuía um poder centenas de vezes maior, ela estimava. Será que ainda não estava forte o suficiente?


[Ren, você não postou a resposta da Alexis à Requiem, no telefone]
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Mensagem por Tristan Thorn Qua Jun 08, 2011 10:06 am

Cena: Gam
Horário: 04h15



Acostumado a sempre se dar bem, ludibriando quem aparecesse no caminho, pela primeira vez, tirando a tocaia de Polônia, Gam se via encurralado, tendo os mais básicos movimentos previstos, será? Apesar de não nutrir inteligência necessária para imaginar o que se passava ali, Raposão mostrava-se diferente. Poderia muito bem se afugentar de vez, deixando Feio pra trás. Mas não, definitivamente, não. Preocupava-se com a Cria e não deixaria a criança da noite jogada à própria sorte.

Sem saída, nunca. Gam não era o tipo de cainita que se daria por vencido tão facilmente. Decidiu que, ficar parado ali, não seria uma boa idéia. Saltou, disparando uma simplória rajada de três tiros. Ele só desejava olhar melhor, mesmo que seja por questão de segundos, tentou buscar Feio e ver como estava a situação ali.

Spoiler:

Estava tenso demais. Excitado demais. E preocupado demais. Mesmo que a luz dos disparos durasse uma fração mínima de tempo, nutriu as esperanças que tinha, afinal, achar Feio é fundamental, não ia deixá-lo pra trás. Entretanto, Gam não conseguiu achar Feio ali. Viu os cachorros correndo e latindo, apenas. Mesmo assim, dava o aviso sobre o “esse é nosso”.

No entanto, não sabia onde a Cria estava. Teve que criar a ilusão num ponto qualquer, supondo estar próxima da Cria. Diante os latidos dos cachorros, talvez, Feio não escutaria Gam. Era um risco. O rugido espantou os cachorros, que pararam de latir. Foi notório o som deles recuando.

Spoiler:

E, de repente, um impacto por trás. Uma porrada que dilacerou a nuca de Gam completamente, destruindo parte da espinha dorsal do Ravnos, fazendo-o ser arremessado para frente, coisa de três passos. Vomitou um pouco de sangue, estava tonto.

- Levanta-se, tenho certeza que não cairia com um golpe tão simplista. Teus truques de salão precisam de mais coordenação, mas deve ser difícil agir e movimentá-las ao mesmo tempo, correto? O sincronismo de ambas movimentações causaram um delay interessante, por fim, nem mesmo a roupa deles sujaram ou danificaram com a explosão – uma voz fria e intimidadora era sentida por trás.

- Renda-se, você está derrotado. Temos perguntas - afirma uma voz, que estava no lado oposto da primeira.

Gam gemia de dor ao chão, retorcia-se, tendo a nuca completamente destruída. Ainda não tinha sangue para regenerar-se, precisava esperar mais. Nesse momento, não tinha reação. Como eles entraram? Os cães foram apenas distração? Onde está Feio? De quem é essa voz? Sincronismo? Delay? Que merda é essa? Para piorar... A Besta rugia! Gam iniciava o processo contra o Frenesi, resistir ou deixar rolar?

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Mensagem por Gam Qua Jun 08, 2011 11:37 am

Tá bom. Então vamo entrar de cabeça no jogo deles e sair pelo outro lado.
Gam se sente muito filha da puta. Ele insiste e insiste apesar de se foder toda hora. Nossa, ele ficaria muito bravo se estivesse lidando com um cara como ele.

A camiseta em sua cabeça cai, depois de tanta ação. Com ela, cai também a máscara. Bom, ao menos é isso o que parece.
- Ilusões demais... Vou... entrar em frenesi... - Ele finge que não tem mais forças para se conter. Tremendo, tira uma estaca que estava guardada nas costas e a lança aos pés de um de seus agressores. - Me pare... Você tem que me parar! Ela... - Ele se contorce no chão, as mãos na cabeça tentando se conter enquando um animal sanguinário acorda dentro de si. As presas retráteis surgem e são contidas em sequência, como se houvesse uma batalha interna ocorrendo ali. Seus olhos lentamente tornam-se avermelhados.

Por dentro, Gam sorri. Ele e a Besta neste momento são um só. Ele não está contendo a criatura, mas deixando-a se libertar aos poucos. Ao mesmo tempo, está fazendo exatamente o que ela lhe ensinou. Mentindo, usando os fatores ao seu favor. Ele e seu amiguinho monstruoso interno estão se divertindo juntos, pra variar.

- Ela vai fazer eu continuar... Ela está me controlando, quer que eu... Argh... - Quem será ela? A Besta ou outra pessoa por trás de suas ações? - ... Nós temos que avisar o Polônia.

É a última coisa que ele consegue falar antes de finalmente sucumbir ao frenesi.
Os caras são fortes (sua nuca que o diga). Eles vão conseguir o conter.
Se não conseguirem também, paciência.

Aliás, cadê o Feio?
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Mensagem por Tristan Thorn Seg Jun 13, 2011 7:45 pm

Cena: Gam
Horário: 21h12



Incapacitado, Gam ensaiou uma cena, a vontade de ficar vivo era maior do que qualquer outra coisa. Esperto, ia jogar a estaca. Antes empalado do que morto. Mas as coisas não saíram como o Ravnos desejou. Quando esboçou o truque, falando sobre “ser parado”, sentiu outro forte impacto, mais um golpe e, dessa vez, escuridão. Apagou.

[...]

Empalado. Suspenso pelos braços. E não conseguindo abrir os olhos, por algum motivo desconhecido, Gam não tinha muita noção do que se passava. No entanto, sentia cheiro de sangue, cheiro de metal... E dor, muita dor. Uma dor que nunca sentia antes. Tinha a sensação de não ter mais pernas, como se o eixo de sustentação do próprio corpo, a coluna, estivesse torpe, inoperante, inclinada de um jeito tão incômodo, que tinha a impressão óbvia que, a qualquer suave movimento, seria capaz de partir a própria espinha-dorsal em três partes.

Tudo era bizarro. Um misto de sensações grotescas; tinha a língua bifurcada, e sentia o próprio ventre aberto, com diversas aglomerações de carne pulsando, como se tivesse vida própria. A ardência que sentia, somado a dor lancinante em todo o corpo, era praticamente devastada com todas as dores que o Ravnos sentia. A cabeça parecia explodir e o fluxo sangüíneo estava fluindo dos poros de Raposão, que estavam inflamados... A vitae passava pelos poros e ardia como ácido. As unhas de Gam, retirada, estavam varadas por extremidades pontiagudas. Com os dedos, braços e pescoço retorcidos, o simples fato de existir, fatalmente, começava a drenar todas as esperanças do Ravnos.

Quantos dias... Semanas... Meses... Quando tempo realmente se passou? Inerte, mergulhado num vácuo mental, sentia um tubo anal, espinhoso e gorduroso, lhe impulsionar sangue. Tudo muito devasso, perverso, sujo e grotesco. Onde estava? Em todo esse tempo, mesmo pedindo, em súplica, nunca foi respondido. Nesse estágio, depois de tanta tortura, a Vontade do Ravnos estava desmantelada. Oscilava em pequenos sonos e longos dias sendo torturado incessantemente.

Verrugas bizarras, gigantescas e cheia de pêlos. Gangrenas encrostadas por toda a pele, erupções cutâneas, irritações, lacerações e perfurações – lotadas de insetos e larvas, que se remexiam, bailando no mais intenso terror psicológico. Sentia a própria carne, das costas, sendo devorada por coisas minúsculas. Estaria no inferno? Acordou com um baque, algo cilíndrico era introduzido pela própria garganta deformada, vomitou sangue por minutos... Gam tinha a clara vontade de se matar, era o fim. Quando, finalmente, ouviu uma voz...

- Você tem duas escolhas; continuar aqui, eternamente ou ser a minha ave de rapina. Não queria me derrubar, Gam? Essa é a Lei do meu Império, meus inimigos de outrora, derrotados por mim, no fim, precisam trabalhar pra mim. Faça a tua escolha – decreta ele.




Cena: Kyle
Horário: 22h30



Finalmente chegava em casa, o lar de Verônica. Chegando lá, deparou com uma grande mochila preta. A Mentora estava de costas para ele, debruçada sobre a sacada. Nem sequer o olhou, assim que o Gangrel chegou, eis que a dama impôs o próprio decreto. Terminou de ouvir o Discípulo, para finalmente respondê-lo.

- Nesta mochila, Kyle, contém as poucas roupas e coisas que conseguiu juntar. Primeiro ato, saia daqui. Este não é mais o teu lar, pois não é mais uma criança da noite. Segundo ato, disciplinas do clã, como eu te ensinei, não precisa de um mentor para desenvolvê-las. Aprimore você mesmo. Ser furtivo, bom, você tem cinco minutos para sair daqui. E tentar sobreviver por esse tempo, minha matilha e minhas aves irão caçá-lo. A ordem é para matá-lo. Comecei a contar... – Verônica começava a contar, debochando da cria, como se o desafiasse. Dessa vez, o jogo era sério, a não-vida do Gangrel estava em jogo.

Conhecendo os cães da mentora, mais as aves, pela quantidade, num combate real, Raymond sabia que não tinha chance. Era bom começar a correr. Como driblar o faro dos cães e a visão das aves de rapina?




Cena: Roiran e Réquiem
Horário: 22h25



Annelise pegava tudo que precisava no apartamento. Voltava para o veículo, juntamente com Roiran. Era o momento de decidir algumas questões, estava irritada com a própria situação. Já o Doutor, inundado de receio, indagava sobre a possibilidade de envolver a seita no caso, de uma vez por todas.

Já no carro, o assunto continuava. Como a dupla agiria agora? Hansi estava tão perto, mas ao mesmo tempo, tão distante... Teria Réquiem se perdido ao meio de tantas ilusões? E McDrake, perdido na própria paranóia, tinha quase certeza que a situação pioraria. E agora?

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Mensagem por Gam Seg Jun 13, 2011 7:57 pm

Ah, o que é o orgulho de uma pessoa? O malandrinho que nunca se rendeu nem foi pego por nada, agora estava ali naquele estado deplorável. Um monte de cocô entulhado de qualquer jeito.
É assim que os Tzimisces funcionam então? Ele achou que as coisinhas que eles faziam tinham os nervos no lugar. Não achou que sentiam dor pelo simples fato de existir. Tenso...
E ele agora, rebaixado de Raposão para coisinha Tzimisce. Cara, que bosta.

Quando finalmente o pesadelo toma alguma forma mais real, uma daquelas propostas que costumam fazer quando ele tá sem qualquer escolha é dita para ele.

- Ugh... - Vomitando um punhado de sangue, ele tenta encontrar sua voz para responder. - ... Eu... - É difícil. Ele não reconhece a própria voz, rouca e distorcida pelas deformidades forçadas em seu corpo. - ... Pô... Tubo anal? Ugh... - Mais sangue. - Tá de sacanagem.
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Mensagem por No One Seg Jun 13, 2011 9:31 pm

Ao ouvir o decreto de minha senhora, nem precisei perguntar os seus motivos. Me surpreendi um pouco, mas não me abalei. Ela era compulsiva por jogos, e eu estava em um deles. Era a primeira vez que ela arriscava a minha não-vida dessa maneira, devia ter algum objetivo. Não senti medo, no fundo, eu tinha certeza que sobreviveria. Já tinha sobrevivido a situações muito piores do que dezenas de animais carniçais me caçando, isso estava longe de ser o suficiente pra me matar. Ela era uma ganhadora nata, mas dessa vez perderia. Mostraria a ela meu verdadeiro pontecial.

-Nem preciso perguntar os teus motivos, minha senhora. Mas te garanto uma coisa: Desta vez, tu perderás. Não importa o obstáculo, eu não cessarei até derrubá-lo. - Disse firmemente. Peguei a mochila, guardei a flor dentro, e me afastei. - Te vejo em breve. - Conclui friamente a minha saída. Eu estava gostando de ser desafiado, aproveitaria cada segundo daquilo. Os obstáculos eram muitos, mas eu iria derrubá-los um por um.

Sai do prédio com a minha ofuscação ativada, isso serviria pelo menos para despistar as aves. Mas e os cachorros? Eu não sabia se minha ofuscação também cobriria meu cheiro. Verônica tinha minhas vestes, com certeza todos eles já estavam familiarizados com meu odor. Se seguisse para o apartamento de John, ele também estaria em perigo. O mesmo valia para Requiem e Vivian. Aquela caçada era minha, não precisava envolver mais ninguém. Precisava encontrar um lugar para passar a noite, talvez uma casa abandonada em algum bairro pobre. Mas para isso, precisava de acesso a internet. Eu não tinha mais dinheiro nenhum, mas tinha um plano. Fui correndo até o bairro pobre mais próximo, certamente levaria um bom tempo até sair de Manhattan. Quando saisse e estivesse no bairro pobre, procuraria por uma lan house meia-boca, e continuaria a busca até encontrar. No caminho, fui o mais furtivo possível, evitando o contato direto com outras pessoas, para não revelar minha identidade. Isso era bom, pelo menos estava praticando, e a prática leva a perfeição.

[OFF: Considere as seguintes ações caso ele encontre uma lan house.]

Quando finalmente encontrei um lugar onde pudesse acessar a internet, desativei minha ofuscação e entrei. Cumprimentei o funcionário responsável pelo lugar e pedi para acessar, sem limite de tempo. Entrei no site do Google e pesquisei por casas mal-assombradas no bairro. Lógicamente, buscava apenas pelas abandonadas. Seria interessante se alguma delas fosse realmente mal-assombrada, e eu me deparasse com algum fantasma. Nunca tinha me comunicado com um ser desse tipo, e seria uma ótima experiência. Eu tinha uma queda pelo sobrenatural, e sabia que tinha pelo menos uma aptidão para essas coisas, devido a minha habilidade sobrenatural de prever o perigo. Mas eu queria mais. Queria descobrir se tinha mais algum talento especial. Se conseguisse achar um lugar para ficar essa noite, e a casa fosse habitada por um fantasma, eu estaria matando dois coelhos com uma só cajadada.

Analisei todas as informações que encontrei sobre os lugares disponíveis com atenção. O lugar que aparentemente estivesse assombrado de verdade e fosse mais acessível, seria o escolhido. Após escolher, pesquisei o lugar no Google Maps e passei alguns minutos memorizando a localização do local, já que iria a pé. Finalizando, se não estivesse muito tarde, daria uma rápida olhada nos meus e-mails. Por fim, sai da minha conta e fechei os sites.

-Preciso ir até o banheiro, onde fica? - Perguntei ao funcionário. Quando ele apontou o lugar, eu entrei e fechei a porta.

Se o banheiro tivesse alguma janela que desse para a rua, eu tentaria sair por aquela janela silenciosamente. Se não tivesse, eu espiaria pela brecha da porta e esperaria pelo momento em que todos na lan house estivessem distraidos. Então eu ativaria minha ofuscação, abriria a porta lentamente, o mais silencioso possível, e sairia engatinhando até sair da lan house.

Se conseguisse sair, eu seguiria até o endereço da casa escolhida, ainda com a ofuscação ativada. Aproveitando, pratiquei minha furtividade o caminho inteiro e fiquei em alerta para caso encontrasse com algum animal de Verônica, apesar de ter certeza que meu sensor já me alertaria.

[OBSERVAÇÕES EM OFF:

Nota 1: Pode realizar quantos testes de furtividade desejar. Mas quando o Kyle estiver tentando sair escondido da lan house, ele usará força de vontade no teste. E repetirá com sorte, se necessário.

Nota: Estou contando com a habilidade secundária intuição nv 1 do Kyle para escolher o lugar mais apropriado, que ainda não está na ficha, mas já foi obtida na cidade. Se necessário, pode perguntar a Katrine. Uso força de vontade no teste.

Nota 3: Lembrando das qualidades Existência Abençoada e Senso de Perigo.]


Última edição por Kyle Raymond em Seg Jun 13, 2011 10:22 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : erros corrigidos pelo narrador)
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Mensagem por Tristan Thorn Ter Jun 14, 2011 8:31 pm

Cena: Gam
Horário: 21h14




Notando estar num estado deplorável, Gam já não sabia como agir. Sentia apenas dor, muita dor. Quando proferiu tais palavras, apenas sentiu parte das próprias entranhas serem rasgadas, puxadas e torcidas. Como tinha um vão no ventre, a dor que sentia foi o suficiente para apagá-lo por alguns segundos. Logo em seguida, acordou, vomitando um pouco de sangue.

- Então... – a mesma voz masculina remetia ironia. - É só isso? – uma risada insana ecoava, o recinto onde estavam parecia pequeno. - Esperava mais de você, mas, pensando bem, que tipo de idiota invade o meu Império, apenas com um parceiro, achando ser tão invencível? Esse alguém é você, que, até então, não me tem serventia. Em breve será substituído, comece a contemplar o teu fim – afirma ele, num tom ameaçador.

O Ravnos sentiu passos se afastando. Também escutou uma porta metálica se fechar. Ouviu uma risada grotesca e, em seguida, sentia algo viscoso lhe corroer o corpo, como ácido. A pele do Raposão começava a dissolver, assim como os ossos. O limite entre a sanidade e a loucura começava a estourar a mente do Raposão. E agora?




Cena: Kyle
Horário: 02h57



Depois de abastecer-se com vitae, Kyle ouvia o desafio de Verônica. Centrado, tratou de sair rapidamente dali. Sem dinheiro, sem crédito no celular e desprovido de qualquer outra opção, decidia unir o útil ao agradável. A velha premissa de matar dois coelhos com a mesma cajadada parecia fazer a mente do Gangrel.

Chegando até a Lan House, quando ia entrar, teve uma sensação ruim. O que seria isso? Intuitivo, ponderou e refugou, dando meia volta. Não poderia arriscar. Estava no Brooklyn, achar Lan 24h não era tão difícil. Afastou-se um pouco e observou a primeira Lan de longe, não notou nada de relevante. Logo achou outro recinto, entrou. Reservou um PC por tempo indeterminado e começou a pesquisar.

Não era uma fera na informática, mais parecia um idoso que acabara de aprender o começo, naqueles típicos cursos básicos. Sentou e iniciou a pesquisa. Mais de 77 mil resultados. Teria paciência e malícia para filtrar tal pesquisa?

Spoiler:

Ficou quase trinta minutos para filtrar a pesquisa. Mas conseguiu alguns endereços mais pops. Também conseguiu outros endereços mais obscuros, no total de oito locais. Valia a pena ir atrás? Eis a questão. Nisso, tentando ser sagaz, usou a tática do banheiro.

Dentro do banheiro, viu o óbvio. Janela pequena, insuficiente para passar um adulto. Fora isto, existiam as grades. E agora? Ora, agora era seguir com o plano. Saiu do banheiro e viu o óbvio; não existia sombras para percorrer ou esconder, logo, não tinha como usar Ofuscação. Nesse momento, Raymond se amaldiçoava, mas que ideia foi essa de tentar usar a disciplina num lugar fechado que, geralmente, contava com iluminação? Agora já era. Não tinha grana, sabia que não era bom em levar os outros na conversa, não tinha jeito...

Saiu do banheiro, simulando estar enjoado. Aproveitando que os três únicos clientes da Lan estavam com fones, distraídos com os jogos online, chamou o atendente, pedindo ajuda. O gordinho simpático caiu no truque. Kyle o encurralou no banheiro, nocauteando-o. Por fim, roubou o dinheiro do cara, algo em torno de 34 dólares. Saiu do banheiro e fechou, entortando a maçaneta, de uma forma que deixaria impossível abrir a porta. Já era algo, mas não o bastante, assaltou o caixa também, conseguindo mais 368 dólares.

Perfeito. Finalmente era o momento de sair. Quando estava saindo, parou. Teve uma visão, diversos cachorros saltando e lhe atacando. Num ato de puro instinto, Raymond aprimorava o Vigor, ficar mais resistente era fundamental. Ativou a disciplina Rapidez, juntamente com as garras. Por fim, ativou olhos da besta. Saiu da Lan.

Quando colocou os pés para fora, viu a matilha. Nove cães estavam vindo, vindo com tudo. Kyle estava com a dianteira, foi prevenido pelo Senso de Perigo e conseguiu antecipar o pior. E agora?

Tristan Thorn
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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 8 Empty Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)

Mensagem por No One Ter Jun 14, 2011 10:34 pm

A corrida até o Brooklyn foi bem simplória. Encontrando uma lan house por lá, senti um pressentimento ruim. O que haveria ali dentro? Bom, eu não iria me arriscar a toa. Me afastei e observei a distância, mas não vi nada demais. Então procurei por outra lan house próxima. Encontrei, pedi um PC, sentei, acessei. Eu não entendia muito de computadores, mas era o suficiente para encontrar o que queria. A pesquisa tinha resultados gigantescos, tive que fazer uma filtragem. Tal ato me deu um certo trabalho, mas nada tão difícil. Passado alguns minutos, conclui minha pesquisa. Tinha oito opções, agora era só decidir. Segui com meu plano, fui até o banheiro. Tinha uma janela, mas não grande o suficiente pra alguém como eu passar. Precisava sair escondido. Espiei pela brecha da porta a situação do lado de fora, e tentei ativar minha ofuscação. Mas foi inútil. Que idiota eu havia sido, senti ódio de mim mesmo. Meu nível de ofuscação não era o suficiente para desaparecer naquela iluminação. Tive que elaborar outro plano, então.

Aproveitando que os poucos clientes estavam distraidos, sai do banheiro e simulei estar enjoado, pedindo ajuda ao funcionário gordinho e simpático. Ele caiu e logo entrou. E então foi tudo muito rápido. Eu o nocautiei com um soco, e aproveitei para roubar o dinheiro que tinha na carteira. Não era o suficiente. Sai do banheiro, entortando a maçaneta para que ninguém pudesse entrar. Roubei todo o dinheiro do caixa, sem deixar nenhum centavo. Sinceramente não me importava nenhum pouco em realizar tais atos, na verdade, me divertia bastante. No total tinha cerca de 400 dólares. Roubaria mais vezes se necessário. Caminhei para sair da lan house.

Foi então que parei. Meus olhos não piscavam mais, estava em um breve transe, e a visão veio. Vários cães, todos me atacando de uma só vez. Entrei em estado de alerta, sabia que isso estava prestes a acontecer. Aumentei minha resistência física com o sangue. Bombiei mais sangue para usar a minha velocidade sobrenatural. Fiz com que minhas garras crescessem e meus olhos adaptassem-se perfeitamente ao escuro, assumindo uma cor vermelha. Estava pronto. Sairia correndo o mais rápido possível daquela lan house.

Peguei impulso e sai correndo ainda dentro da lan house. Quando pisei fora dela, encontrei o que esperava. Uma matilha de cães prestes a me atacar. Corri o mais rápido que pude para evitar os ataques, e continuei bombiando meu sangue para manter a rapidez ativada. Eu sabia que apesar de serem fortes, eles não eram mais rápidos que eu. Era impossível um carniçal acompanhar um vampiro com uma velocidade do nível da minha. Me afastei o mais rápido que pude, seguindo na direção do prédio onde John morava. Eu não pretendia envolvê-lo, mas com tantos animais me caçando, definitivamente não seria uma boa idéia ficar numa casa abandonada.

Continuaria bombiando meu sangue para manter a rapidez e correndo com velocidade total até me afastar bastante e despistar de vez os cães. Não podia gastar sangue demais, se não a Besta começaria a lutar comigo. Não que ela me amedrontasse, mas estava num momento em que isso seria incoviniente. Precisava chegar até o apartamento de John, e de lá formaria um plano. Uma coisa era certa: Não iria morrer aquela noite. Não importava quantos cães fossem, caso não pudesse fugir, mataria um por um. Eles eram só mais um obstáculo temporário que em breve superaria.

[OFF:

Nota 1: Kyle tentará evitar os ataques correndo com velocidade total dos cães, essa é a ação principal. Caso não dê tempo de correr e ele receba algum ataque antes, ele se esquivará e depois fugirá. Caso ele receba algum ataque assim mesmo, usará força de vontade para ignorar a penalidade de ferimentos e fugirá em direção ao prédio onde John mora. De qualquer maneira, o destino dele é o prédio onde John mora. Também usaria sorte para repetir qualquer teste que falhar, e no segundo teste usarei força de vontade.

Nota 2: Ele não quer gastar pontos de sangue ao ponto de entrar em estado de frenesi. Ele continuará usando PDS em rapidez até que ele tenha certeza de que despistou os cães, o que não deve demorar muito, já que no total ele corre 220 metros por turno. Caso ele esteja com muito pouco sangue sobrando depois disso, vai procurar uma vítima e se alimentar dela, mas não ao ponto de matá-la, mas sim deixar inconciente em algum beco.

Nota 3: Considere as seguintes ações caso ele consiga despistar os cães e chegar até o apartamento de John com segurança.]

Quando finalmente conseguisse despistar os cães, caso tivesse uma oportunidade, me alimentaria de alguém que estivesse passando sozinho na rua. Não mataria, apenas me alimentaria e deixaria inconsciente em algum beco próximo. Roubaria o celular, a carteira e qualquer coisa de valor. Depois seguiria até o prédio onde John morava, não podia perder tempo parado. Chegando em frente ao prédio, passei o número para o celular roubado e liguei para o celular dele. Com certeza estava acordado.

-Aqui é seu senhor. Estou em frente ao seu prédio, abra a porta do apartamento e me espere subir. Caso não esteja em casa, venha imediatamente, sem perder nenhum segundo. Se estiver muito longe, não venha, durma fora. Isso é uma ordem, depois explico tudo. - Disse rigidamente. Não tinha tempo para explicações. Precisava subir e armar um plano.

Caso não tivesse nenhum vestígio de perigo na rua, retrairia minhas garras e faria meus olhos voltarem ao normal. Entraria no prédio e subiria pelo elevador até o andar onde ficava o apartamento de John. Caso ele estivesse em casa, simplesmente entraria. Caso contrário, arrombaria a porta com um chute e depois fecharia quando encontrasse a chave.


Última edição por Kyle Raymond em Ter Jun 14, 2011 10:47 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : errinho de portugês xD)
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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 8 Empty Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)

Mensagem por Gam Ter Jun 14, 2011 10:57 pm

Tá aí uma chance de mudar de vida. Virar o brinquedo desse cara, jogar os jogos dele. Cara, será que ele conseguiria ganhar asas? Vuoooosh...
Ninguém jamais iria lhe reconhecer, nem sentir sua falta. Ah não, o Feio e a Requiem iriam. Mas por pouco tempo, claro.
Poxa, ele nem era tão bonito assim.
E aqueles velhos ideais já estão tão fracos agora... Não importa muito. New York sobreviveu bem até agora, vai aguentar um bom tempo. Não é como se uma pessoa só pudesse fazer tanta coisa.

...

... Vuoooooosh...

... Ah não, perae. FRIEZA NAS IDEIA, GAM! FRIEZA NAS IDEIA
-1 FV para manter a cabeça fria

Quando o Imperador se vira para sair o Ravnos, a cabeça pendendo, esboça um sorriso em sua face desfigurada.
"Ego", ele percebe. A falta dessa porcaria é um dos pontos fortes desse Ravnos, e o excesso dela o ponto fraco dos vampiros mais fortes. Notar isso no suposto estuprador acende uma nova esperança em Gam.
O sorriso logo some, dando lugar a expressão vazia de sofrimento profundo anterior.

Rasgos brutos na realidade distorcem a noção espacial em frente aos olhos do Tzimisce. Cortes rápidos deixam cicatrizes profundas no ar, escrevendo uma mensagem a sua frente. Quimerismo cru.

Ave de rapina, ok

Isso irá responder sua proposta, acabar com o seu cu doce repentino e mostrar o que o Ravnos sabe fazer. É, deve servir.
Um plano já começa a ser esboçado. Vai exigir paciência, sorte e perseverança.
Agora, em especial, sorte.
Gam já tá começando a entender qualé a desse cara. "sou o Último Imperador", "você é burro e eu sou foda", "vou te fazer uma proposta e depois te matar", essas coisas... Ele se acha o rei da cocada preta. Se o Ravnos sobreviver a esta noite, ele vai usar isso a seu favor daí pra frente.

Enquanto torce pro Tzimisce voltar, ele experimenta alguns movimentos com a língua nova. Bifurcada, véi? Sério mesmo?
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Mensagem por Songette Qua Jun 15, 2011 6:02 pm

Requiem apanhara dois novos punhais de prata em sua casa. Colocou um sobretudo mais grosso, e desceu ao carro. Estava irritada, pois via que ainda não tinha força o suficiente para combater seu senhor infernalista. Precisava da ajuda de Kyle. Agora, ela não se importava mais tanto com o que o Doutor pensaria se ela dividisse a história com o Gangrel. Seu objetivo vinha acima disso. Enquanto estava no elevador, ela mandou uma mensagem para Kyle. "Preciso de sua ajuda. Contarei toda a história, tudo o que quiser saber". Ela viu que o Gangrel lhe enviara a foto de uma flor. O que seria aquilo? Algum truque de Hansi?

Ela entrou no carro em silêncio, ainda esperando a resposta do Doutor ao que havia lhe contado. Ela mostraria a foto, quem sabe o malkaviano soubesse de algo.
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Mensagem por Tristan Thorn Sex Jun 17, 2011 3:59 pm

Cena: Gam
Horário: 05h10



O Fim de Gam, o Raposão


As torturas chegaram num limite inumano, por mais que tentasse resistir, a Força de Vontade de Gam, que já estava desmantelada por causa de meses de tortura a fio, agora, com o uso bruto de Quimerismo, já não tinha mais capacidade mental de suportar.

Spoiler:

Raposão estava rendido. Completamente alucinado, recuado, amedrontado e em pânico. O pavor que sentiu nesses meses foi algo inimaginável. Escutar a voz do Imperador provocava tremores, uma fobia sem tamanho. O simples contado físico com Torturador fazia Gam contorcer-se por completo.

Sem Vontade para resistir. Sem sangue para reagir. Empalado, impossibilitado de agir, qual seria o destino do Ravnos? As mazelas aplicadas pelo Último Imperador provocaram danos permanentes na cabeça de Gam.

Spoiler:

Agora já era... Com as memórias do Ravnos nas mãos, o Tzismice não tinha mais motivos para mantê-lo vegetando. De posse do diário, os planos do Monstro começavam a ganhar cor; desejaria chegar até Polônia, tendo as memórias de Raposão, poderia cloná-lo... E muito mais.

Gam sempre viveu no perigo extremo. Caçador de Emoções tinha na não-vida um propósito de arriscar ao extremo, a excitação do desconhecido, de desbravar o novo, aventurar-se. Por isso, nem sempre media as conseqüências de seus atos. Finalmente achava um rival à altura, um inumano Tzimisce conhecido como The Last Emperor. Desconhecendo totalmente o inimigo, Raposão invadia o complexo do Monstro. Num plano criativo, acabara no covil do Dragão, mas... Nem tudo são flores, fora anulado pelo Tzismice, caindo nas mãos do Torturador.

- Não preciso mais de você. Voe no inferno, ex-ave de rapina – afirma o Imperador, ceifando a não-vida do Ravnos.

O Último Imperador atravessava o peito inócuo do Ravnos, trucidando-o por completo. Ainda no estado de torpor, Gam foi atirado como refeição de dezenas de cachorros modificados com vicissitude. Não existia mais esperança. Aos pedaços, o Ravnos era devorado aos poucos... Por fim, no torso, seguido pela cabeça de Gam, o Imperador perfurava as presas no pescoço de Raposão, decretando o fim das trapaças desse formidável cainita que residiu em Nova York...

Nota: Lamento muito, você sabe. Sem mais delongas ou mimimi. Valor de XP: 25




Cena: Kyle
Horário: 21h02



Como lidar com caes que correm aproximadamente 40km/h? Mesmo tendo a dianteira em relação aos cachorros, Kyle era muito ingênuo por achar que conseguiria fugir correndo. Doce ilusão. Pelo fato de serem carniçais, dotados de Potência, o matilha de Verônica poderia ser ainda mais veloz que os 40km/h.

No fundo, perdera tempo demais na Lan House. Tanto que os cachorros já estavam em tocaia. Raymond saía do recinto em alta velocidade, mas, segundos depois, fora alcançado pelos cães. Começava o ataque sem piedade, arquitetado pela implacável Mentora.

Spoiler:

O feroz ataque acontecia. Kyle Raymond era naufragado por diversos cães, que terminaram por imobilizá-lo, destroçando-o completamente. A primeira mordida destroçou o calcanhar, partindo o tendão e parte do músculo traseiro da perna. A segunda mordida foi no pescoço e, com a força, fez o Gangrel cair de joelhos ao chão. A terceira mordida levou Raymond a nocaute. Estava derrotado... Inconsciente. Verônica vencia.

Quando despertou, ainda no estado de incapacitado, notou que estava no antigo Aras onde treinou com a Mentora. Verônica estava lá, sentada, olhando para ele.

- Você perdeu. Não só foi derrotado, mas mostrou uma estupidez sem tamanho. Reflita no que aprendeu sobre tua aventura na noite passada – desdenhou, saindo do quarto de empregados, local onde estava o Gangrel.

Spoiler:


O acanhado quartinho não possuía muitos recursos. Uma janela sem cortina, que estava aberta, sendo possível ver a Lua Cheia. Uma cômoda pequena ao lado da cama. E só. Verônica não estava mais lá, mas possivelmente continuaria algum tempo no Aras. Sentindo-se péssimo pela derrota, Kyle nutria as marcas deixadas pelos cães. E agora?

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Mensagem por Gam Sex Jun 17, 2011 4:35 pm

Ele tentou. Tirou todas as forças do fundo de sua alma para continuar ali. Tinha uma cidade inteira pra proteger, não poderia se render assim...
Mas cara, não dá.

Quando sua vida está por fim, condenada de vez, ele lança no último suspiro a última mensagem. Sem mentiras dessa vez. Sem segundas intenções, sem truques...

Spoiler:
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Mensagem por No One Sex Jun 17, 2011 6:06 pm

Mesmo correndo numa velocidade impressionante, não foi o suficiente para deixar os cães de Verônica pra trás. Antes que minha disciplina entrasse em ação, eles me alcançaram e iniciaram os ataques. Primeiro me imobilizaram, lutei com todas as forças pra me libertar, mas mesmo com a minha potência, eles estavam em maior número e não consegui me soltar. E depois começaram a destroçar meus músculos. Merda, eu não acreditava naquilo, eu estava perdendo. Por mais que lutasse com todas as minhas forças, não estava sendo o suficiente.

A primeira mordida destroçou meu calcanhar, partindo o tendão e parte do músculo traseiro da minha perna. A segunda foi no pescoço, com tanta força que me fez cair de joelhos. E quando senti a terceira mordida, simplesmente senti meu corpo cedendo ao torpor, mesmo contra minha vontade. Mesmo nesse momento eu me contorcia, tentando inutilmente resistir a dor e ao profundo torpor que estava prestes a entrar, mas não adiantou de nada. Eu tinha perdido, essa era a verdade, mas ainda assim não desistiria. E então tudo ficou escuro, eu não consegui mais me mexer ou pensar em nada, e meu mundo simplesmente parou.

Quando acordei, percebi que estava em um dos quartos do antigo Aras onde treinava com Verônica, ainda incapacitado. E lá, sentada, estava ela. Os olhos felinos, verdes e profundos me fitando com uma expressão de desdém. Ela estava decepcionada pelo meu fracasso, eu sabia disso.

- Você perdeu. Não só foi derrotado, mas mostrou uma estupidez sem tamanho. Reflita no que aprendeu sobre tua aventura na noite passada. - Disse ela com desdém, saindo do quarto em seguida.

Eu sentia-me realmente mal pelo derrota. Ainda não conseguia acreditar naquilo. Eu não podia ter perdido... Não eu, que não desisto nem diante da luz do sol. Raiva de Verônica? Não, isso eu não sentia. Sabia que tinha uma lição por trás disso. Eu fui imprudente e não estava preparado pra um desafio daquele nível. Achei que minha rapidez seria o suficiente pra fugir, mas estava enganado. E o pior de tudo, agora eu nutria um medo irracional por cães.

Mas eu estava vivo, e enquanto isso ainda fosse verdade, não existiria nenhum obstáculo que eu não pudesse superar. Não podia mentir para mim mesmo dizendo que não havia perdido, mas aquilo não aconteceria de novo. Além disso, não poderia morrer sem antes me vingar de Paul. Ninguém me mataria até que eu fizesse isso, não permitiria de jeito nenhum.

Tinha tirado uma lição valiosa daquele fracasso: Eu precisava me esforçar mais, treinar mais e aprimorar minhas disciplinas. Foi realmente uma atitude idiota da minha parte ficar tanto tempo naquela lan house, tempo suficiente para que os cães me alcançassem. Precisava ser mais esperto da próxima vez, não cometeria a mesma estupidez duas vezes.

Curei meus ferimentos pouco a pouco. Não podia gastar sangue demais e arriscar perder o controle pra Besta. Então me curei o suficiente para poder caminhar normalmente, e sai do quarto. Procurei por Verônica pelo Aras, sabia que ela ainda não tinha ido embora. Quando a encontrei, falei respeitosamente.

-Eu perdi, Mestra, sou corajoso o suficiente para encarar isto. Fui imprudente, subestimei teu jogo e acreditei demais em minhas disciplinas. Mas saiba que não desacreditarei em meu potencial por este erro. Sei que apesar de tudo, tenho talento. Mas necessito de ti para aprimorá-lo, e espero contar contigo para isto. Não fracassarei da próxima vez. - Disse então.
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Mensagem por Gam Sáb Jun 18, 2011 2:15 am

Uma névoa rala ondula lentamente pelas ruas de Manhattan. Flutuando rasteira, suave. Envolvendo postes, dançando por entre as pernas de passantes, sendo levemente dispersa pela passagem de carros, ela dança e desliza desapercebida enquanto vaga até o seu destino:
Empire State... A morada da Príncipe de New York.

A névoa ganha altitude, circundando o edifício como uma serpente esfumaçada conforme sobe rente às janelas. Quando finalmente encontra a janela que queria, a nuvem entra pela menor fresta.

Seja lá o que a Dama Gélida estiver fazendo agora, ela é interrompida por batidas na porta. O que é estranho, já que ninguém avisou que estava subindo alguém.
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Mensagem por Katrine [apple.] Sáb Jun 18, 2011 11:02 am

O bar continuava fechado tantos dias... Atlanta.... Jonas... Raposão... Iverly, onde ela estaria? Tudo parecia uma verdadeira brincadeira de gato e rato. Os nervos da Ravnos já estavam à flor da pele. Resolveu ir embora.
Mas antes que pudesse pensar em fazer algo, aparecia quem ela menos esperava: Levi Hagar. Não soube dizer porquê, mas quase como um instinto, seus pêlos da nuca se eriçaram, seus punhos fechavam, suas presas sobressaltavam. Era o que a presença de Hagar provocava. Quem era Levi Hagar?

- Você falhou, assim como Iverly. Estão dispensadas.

Respirou fundo. Ainda não conhecia o Ravnos em sua totalidade. Mas pelo o que havia ouvido e pela lavagem cerebral que ele havia feito em Jonas, com certeza se tratava de alguém poderoso. E se o fosse, Katrine não teria a mínima chance com o infeliz. O jeito era esperar. A melhor forma de se derrubar alguém poderoso, era mexendo em sua fraqueza. Era hora de conhecer a de Levi, se é que esta existia.

-- Olá, Levi. Você me deu um susto. Deveria rever seus modos ao cumprimentar uma dama. -- Ela sorria falsamente. Por dentro, se remoía de ódio. Mas era hora de manter a calma [-1 FV] -- Fracassamos, é? Como pode ter tanta certeza? O infeliz sumiu há dias. Se morreu, é menos um problema. Ele não atrapalha mais o samsara, meu querido... -- Sabia que não era bem assim e sabia que Levi iria, provavelmente, metralhá-la com ensinamentos a respeito da maldita trilha, que ela já estava começando a achar cada vez mais estúpida.

-- Fiquei sabendo que ficou amiguinho do Jonas. Acho isso maravilhoso. Nem acredito que você conseguiu converter aquele cara. Ele foi sempre tão difícil de lidar. É algo realmente louvável. -- [lábia] Katrine brincava com o fogo, mas com cuidado. Ainda não tinha provas suficientes para condenar Levi. Queria ouvir o quê ele tinha a dizer.

-- Mas o quê te trás aqui? Sexto sentido de Ravnos para achar uma colega? Esperava encontrar qualquer um aqui, menos você. Onde está Iverly?

Agora tudo dependia do quê ele ia responder. Katrine brincava com a verdade e com a mentira, apostando que isso facilitasse a crença do poderoso Levi.

[off: Não resisti ^^ Estou de volta *-*]
Katrine [apple.]
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Mensagem por Tristan Thorn Sáb Jun 18, 2011 4:42 pm

Cena: Kyle
Horário: 21h08



O sentimento de derrota serviria como combustível para o Gangrel? Ao menos era isso que Kyle tentaria nutrir no coração. Sabendo do fracasso da noite anterior, deveria tirar forças no próprio erro.

Spoiler:

E ele conseguia. Usou a derrota como motivação para seguir em frente. Dano letal não seria problema, tratou de concentrar-se, curando-se um pouco. Não desejava atiçar a Besta tão cedo. No estágio físico que estava, pelo menos, já conseguia andar. Perfeito. Viu a mochila intacta e trocou de roupa, também viu a sms de Réquiem... E agora?

Já na parte externa do Aras, próxima a pista de hipismo, que estava fazia, viu Verônica, sentada na cerca e admirando a Lua. A aproximação de Kyle foi o suficiente para ela dar um mortal para trás, caindo de frente e encarando-o.

- Este Aras é o teu mundo agora. Estamos falando de aproximadamente três alqueires. Sobreviva por três dias aqui, é a tua última chance, minha paciência contigo já acabou – decreta ela, sorrindo com ironia. - Pode começar a fugir, pois os meus cães irão caçá-lo como um cão – ria com a própria piada infame.

Status:

PdS: 8/15
FV: 6/7
Vitalidade: -3 Ferido (Letal)




Cena: Katrine
Horário: 01h37



Hagar olhava para cima ao notar que Katrine ainda insistia. Quando a bela Ravnos iniciou a falar, um súbito movimento, quase imperceptível para ela. Foi a mão pesada de Levi, que desferiu um forte tapa na face dela, o suficiente para derrubá-la ao chão, facilmente. Com desdém, ele a olhava com desaprovação de um pai magoado.

- Vou explicar pela última vez, Katrine. Você falhou, então, cale-se! Gam está morto neste momento, acabei de pegar tudo de valor que ele tinha aqui. Sabe quem o matou? Iverly e você – decreta ele, finalmente vomitando todas as ásperas palavras sobre ela.

Deu as costas, não se preocupando com uma possível reação vinda dela. Contida, sabia que nada poderia fazer contra Levi Hagar. Tratou de concentrar-se, ficando mais calma. Impediu o primeiro ímpeto que tinha, que consistia em atacá-lo pelas costas. Porém, pensou melhor. Não, claro que não... Atacar outro Shilmulo estava fora de cogitação, será?

Sem Iverly, sem Gam e sem Jonas, vendo Hagar partir, sentindo-se humilhada, no chão, esse é o retrato atual de Katrine. A solidão a corroia de dentro pra fora, não tinha mais o que fazer. Se realmente estivesse certa sobre a real ligação entre Levi e Jonas, fatalmente, já sabia, o ex-amante encontrava-se inalcançável... Seria mesmo? Notou que, quem realmente brincava com a verdade, ou a mentira, ou ambos, não era ela, muito menos Levi Hagar, era o Grão-Mestre da Trilha do Paradoxo, Hyerinn. E agora?




Cena: Colega
Horário: 21h27



Serpenteando pelas janelas do Empire State, finalmente achava uma brecha, adentrando no recinto. Pronto, era a chegada de impacto que queria. Em frente à sala de Blair, bateu. Uma voz masculina o convidava para entrar. Entrou, topando-se com o Senescal.

Spoiler:

Quando o Gangrel entrou na sala, viu que apenas McWilliam estava. Cordialmente, fechou a porta e acenou com o rosto, cumprimentando o vice-regente de Nova York. O Senescal estava sentado no canto da mesa de Blair, numa maneira bem informal. Nutria um sorriso gratificante na face e também fez uma saudação com a face.

- É um prazer ter um herói de guerra no principado nova-iorquino. Se veio buscando uma apresentação formal, já conseguiu, no mais, existe algo que eu possa fazer por ti, nobre colega de armas¹? – indaga Jeremy, demonstrando uma voz suave e gentil.

---
¹. Presume-se que o Senescal também faça parte dos Mestres de Guerra da Torre de Marfim.




Cena: Réquiem e Dr. Roiran
Horário: 21h08



Um longo debate aconteceu. Envolver ou não envolver a Camarilla como um todo? Roiran insistia que sim. Já Réquiem, insistia que não. No máximo envolveria a Mentora, deixando isso bem claro para o Doutor. O Médico entrou num dilema, e agora? Dependia da fêmea para sobreviver, por outro lado, se ficassem apenas os dois; na real situação que estavam, ilhados, o risco de destruição duplicava. Eis a questão.

Decidiu esperar mais algum tempo. Annelise estava com tudo que precisava. Roiran aproveitou e passou no próprio apartamento, também pegando tudo que necessitava. Réquiem explicou no caminho que envolveria a Mentora no caso, tratava-se de Alexis Louvain, Primógena do Clã Toreador. Intrigante. Como essa mulher tutorava Réquiem? As ideias de McDrake começavam a borbulhar. Já era madrugada, decidiam dormir naquela pousada. Dormiram. Acordaram e já rumaram a andar pelas ruas engarrafas de Manhattan.

Hoje é o dia de encontrar com Alexis, na casa da própria, daqui uma hora. Ainda tinham tempo para prepararem alguma coisa antes de irem. Já estavam no veículo, que Roiran só conseguia entrar pelo passageiro, diga-se de passagem. Annelise olha o celular, Kyle ainda não tinha respondido a mensagem. E agora?

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Mensagem por Gam Sáb Jun 18, 2011 5:08 pm

Colega entra na sala e cumprimenta o Senescal enquanto tira os fones do ouvido.

Já tenho minha apresentação formal? Legal, meu nome me precede. Sou foda pra caralho. - Ele pensa.

Arquétipo escolhido para este ciclo: Galante
Os Galantes são almas extravagantes, sempre em busca de atenção e da chance de serem a estrela mais brilhante. Os Galantes procuram a companhia de outros, mesmo que seja só para serem adorados. A atenção guia os Galantes e a sua busca costuma ser tão importante quanto sua realização. Nada excita mais um Galante do que um novo público para galantear e conquistar.
Artistas, filhos únicos e pessoas de baixa auto-estima são freqüentemente do Arquétipo Galante.
— Recupere um ponto de Força de Vontade sempre que você impressionar com sucesso uma outra pessoa. O Narrador é o árbitro que decide quando alguém está realmente deslumbrado, mesmo no caso dos personagens de outros jogadores.

Tirando os óculos escuros antes de dizer alguma coisa, Colega demonstra educação ao revelar o olhar. Educação e, principalmente, muito estilo. Só pela oportunidade de masturbar o ego, ele tenta notar algum sinal de espanto no olhar do Senescal. Ele pode ser famoso pelos quatro cantos do país, mas seus olhos de gato não o são.

Com uma mão no bolso e a outra ajeitando os óculos no colarinho da blusa de zíper, ele responde:
- É uma honra te conhecer pessoalmente, Jeremy. - E sua voz faria uma multidão de mulheres mandar a ôla. Após os exatos milésimos necessários para que o timbre de sua última palavra se desfaça no ar, ele continua. - Não quero desmerecer-lhe, mas confesso que fiquei decepcionado por não encontrar a Príncipe. Gostaria muito de conhecê-la também.

Se Jeremy não tivesse a instantânea impressão de que Colega é assim o tempo todo, ele poderia pensar que ele está tentando seduzí-lo com aquele olhar de gato entreaberto. Que olhar, cara! Que olhar!
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Mensagem por Padre Judas Sáb Jun 18, 2011 5:23 pm

O plano para por minhas mãos no Infernalista já estava pronto em minha mente, e eu duvidava que desse errado. A Principe iria adorar saber o paradeiro de um Infernalista do Sabá, mas Réquiem não concordava em abrir mão dele para a Camarilla, queria sua vingança. Ao invés disso, desejava contar apenas para sua mentora, Toreadora. O que uma Toreadora poderia fazer? Bom, então teria que agir pelas costas de Réquiem.

Não ia mudar muita coisa do meu plano. Eu não abriria o caso à Camarilla como um todo, e sim para o Clã. Heike Arisen, Primigênie Malkavian de Nova Iorque. Eu não sabia muito sobre ela, porém, julgando pelo pouco que eu sabia, ela iria adorar me ajudar. Mas como achá-la? Eu não sabia, mas seria fácil descobrir.

Havia passado em casa, pegado mais umas mudas de roupa. Mas agora estava naquela mesma pousada de antes. Por motivos óbvios, estávamos em quartos diferentes. Antes de dormir, tentei contato com Dr. Hall, perguntaria como achar Arisen e se ele ainda estivesse fora de circulação, me submeteria à Teia para ter essa informação. Ainda acordado, passaria alguns minutos com os sentidos expandidos, decidiu testar se o famoso "sexto sentido" também seria ampliado. Dormi.

Acordei. Tive outro sonho. Eu sabia que não estava certo, não poderia depositar minha vida nas mãos de Alexis. Se fizesse isso, acabaria como no sonho. Felizmente, Hall já tinha marcado um encontro com Arisen. Mas seria bom ouvir o que a Toreadora teria a dizer. Entramos no carro e nos dirigimos até o local marcado para encontrar Alexis, que era em sua própria casa.


Última edição por Dr. Roiran McRape em Sáb Jun 18, 2011 5:54 pm, editado 1 vez(es)
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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 8 Empty Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)

Mensagem por No One Sáb Jun 18, 2011 6:13 pm

De roupas já trocadas, vi a SMS de Requiem. Precisava responder, mas não naquele momento. Tinha outros assuntos a tratar. Nutriria aquela decepção como uma motivação para vencer. Me curei um pouco e fui até Verônica. Ela observava a lua, próxima a pista de hipismo, sentada na cerca. Minha aproximação foi o suficiente para que ela desse um salto mortal e ficasse de frente comigo, os olhos felinos novamente me encarando. Decretei minhas palavras e logo ela respondeu.

- Este Aras é o teu mundo agora. Estamos falando de aproximadamente três alqueires. Sobreviva por três dias aqui, é a tua última chance, minha paciência contigo já acabou. - Sorriu com ironia. - Pode começar a fugir, pois os meus cães irão caçá-lo como um cão. - Ela riu com a própria piada.

-Espere. Pode me dar 10 minutos? Preciso me abastecer, e além do mais, saber se sabes alguma coisa sobre isto. - Disse enquanto retirava a flor que o velho havia me dado da mochila.

- Cadê a coragem que disse nutrir? E o potencial? - ironizou ela, dando um sorriso gentil. - Não terá esse tempo - pegou a flor de minha mão. - Não sei sobre esta flor. Agora... O show começou!

Peguei a flor da mão dela e guardei rapidamente na bolsa. Talvez fosse útil depois. - Como quiser. Que o jogo comece, então. - Disse então, entrando no espírito competidor. E então corri para floresta, subindo na árvore mais próxima.

Não seria tolo para ficar parado tanto tempo como da vez passada. Corri saltando de árvore em árvore. Meus movimentos ainda estavam penalizados pelos ferimentos, precisava me reabastecer e curar o que faltava. De fato, seria uma ótima experiência se eu sobrevivesse essas 3 noites, e eu sabia que sobreviveria. Não me permitiria fracassar de novo, não mesmo. Estava completamente motivado pela derrota da noite passada. Diminui um pouco meus passos e saquei o celular, digitando o mais rápido possível uma resposta para mensagem de Requiem: "N e uma boa hr. Me d 3 noites." - Não tinha como dar muitas explicações e nem me importava com erros ortograficos naquele momento.

Guardei o celular e voltei a me movimentar com velocidade total. Agora eu tinha que deixar o meu instinto predador tomar conta de mim. Ativei minha ofuscação, tornando minha presença invisível. Ativei os olhos da Besta, que felizmente não necessitavam de gasto de vitae. Procurei por presas nas árvores, me movimentando mais furtivamente. Isso seria bom para aprimorar as minhas habilidades furtivas. Demoraria um bom tempo até que eu me reabastecesse completamente me alimentando apenas de aves, mas eu não me importava. Quando me alimentasse um pouco, curaria mais meus ferimentos, para poder me movimentar normalmente. Caso notasse que os cães estavam próximos, ativaria minha rapidez e me afastaria o meu rápido possível em meio as árvores.

Sempre que minha presença fosse revelada pelo meu ataque, eu voltaria a me movimentar e ativaria minha ofuscação de novo, repetindo o mesmo processo, até estar bem abastecido. Depois que estivesse completamente curado a abastecido, pensaria num plano para me livrar dos cães.

[OFF: Caso seja necessário algum teste pra determinar se eu vou cair ou não das árvores, vou usar força de vontade. Claro que também não irei torrar toda a minha força de vontade nessas tentativas, só quando eu ver que a situação está realmente crítica.]
No One
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Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 8 Empty Re: Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial)

Mensagem por Gam Sáb Jun 18, 2011 6:46 pm

[Narrado por MSN]

- A Srta. Hoffman está resolvendo alguns assuntos. O senhor veio fixar residência aqui? - Pergunta Jeremy.

- Que pena... Terei que fazer uma nova entrada triunfal quando ela estiver aqui. - Ele faz uma piada. - Sim, pretendo estacionar em New York. Deixar o passado pra trás. - E ele está verdadeiramente melancólico conforme encosta-se na parede e cai o olhar ao chão. - Serei sincero com você, Senescal Jeremy... Aquela vida não é pra mim. - E então ele está olhando novamente para o Senescal, animando um pouco para trocar de assunto. - Mas é claro que não pretendo causar problemas para vocês. Muito pelo contrário, ficarei feliz se puder ser útil.

- Vamos contra-atacar o Sabá, a cidade ainda é segredo, tem interesse em participar? - a voz firme foi reforçada pelo olhar convidativo.

- Ah... - Ele simula alguns instantes de reflexão. - Não tô fazendo nada mesmo. Pode ser, por que não?

- Procurarei você no momento certo, obrigado por desejar cooperar.

Colega vai até a janela. Colocando a cabeça pra fora e olhando distraídamente para a rua lá embaixo, diz:
- Eu não sei bem onde vou ficar, talvez seja melhor anotar o meu número. - E ele, sem virar-se, tira do bolso e lança um aviãozinho de papel que cai com precisão sobre a mesa. - Falando nisso, algum Domínio em especial que eu deva evitar?

- Obrigado, eis o meu número. - E lhe diz o número. - Nenhuma área em especial, tirando este quarteirão.

Colega estica o corpo para fora, como se tentasse contar as janelas do chão até ali. - Entendido. Em que andar estamos, mal lhe pergunte? - Ele pergunta enquanto coloca novamente os óculos escuros e fecha por completo o zíper do agasalho.

-1 pds para Forma de Névoa (três turnos)

- 25º andar.

- É, acho que serve. - Fazendo contas mentais rápidas, ele conclui que já deu o tempo.

Aos poucos, as beiradas do corpo de Colega vão evaporando. Os ombros, pontas dos dedos e pontas do agasalho aos poucos se desmaterializam conforme a transmutação avança.

- Obrigado, Senescal. É um prazer conversar com você, foi muito cortês. Tenha uma boa noite.

Num repentino e preciso salto, Colega pula pela janela como um felino. Sem barulho, sem extravagâncias, sem sujeira.
Enquanto cai, ele segura os óculos para que não desprendam da face. Ele dá um sorriso de meia-boca apreciando o prazer do vento batendo na cara enquanto seu corpo aos poucos vai desmaterializando.

Alguns instantes depois, um agrupamento de névoa bate no chão com força, espalhando-se pelo asfalto para então juntar-se numa massa única e prosseguir viagem serpenteando por entre os carros. Vamos conhecer um pouco mais essa cidade...
Gam
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Mensagem por Katrine [apple.] Dom Jun 19, 2011 4:03 am

"Beleza... Primeira lição do dia: Cale a maldita boca!"

Não era tão fácil quanto parecia ser. Ela estava no chão. Humilhada? Não diria dessa forma. Mas o ódio era evidente. Na mais sensata das atitudes, iria até Levi e arrancaria cada órgão dele, um a um, contando a pele como órgão. Mas, infelizmente, Katrine não era burra o suficiente para tentar fazê-lo. Engoliu seu maldito orgulho e resolveu dar lugar aos escrúpulos, mesmo contra a sua vontade.

"Errado, Levi Hagar. Você fracassou... Você matou Gam e acabou de tirar mais uma do Caminho."

Virou as costas, entrou no táxi e pediu que ele parasse no cassino mais próximo. Clichê, mas precisava encontrar com um setita. Consumida pelo ódio, ela saiu dali disposta a deixar a Trilha. E com ele, levar mais alguns. Mas uma coisa de cada vez.

Chegando no Cassino, ela entra no lugar observando os jogadores fanáticos, dando a vida da esposa apostando na sorte. Deprimente. Ela adoraria ter um 'Guia de como chamar a atenção de um Setita', mas como não tinha um, fez o que fazem de melhor os do seu clã: improvisam. O que sabia sobre setitas eram apenas duas coisas: estão sempre próximos de onde existam prazeres carnais transbordando e sensibilidade à luz.

Ignis fatuus -1 FV

As luzes do local ficarão 3 vezes mais intensas. Para as pessoas normais, não mudará muita coisa, mas para os que ela procura, será um grande incômodo. Observa as reações, enquanto vê a realidade se transformando. Afinal, o quê era real?





Última edição por apple. em Dom Jun 19, 2011 4:09 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : jogadores e não jogares)
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Mensagem por Songette Dom Jun 19, 2011 10:34 pm

Requiem dirigia-se à casa de sua mentora. A resposta de Kyle não a agradara muito, mas quem era ela para mandar na não-vida do gangrel? O Doutor parecia desconfiado, como sempre. O que poderia se passar na mente conturbada do malkaviano? Uma mensagem de Gam chegara em seu celular (enviada do Central Park):


Oi gata. Tô partindo num rolê muito doido, mas já volto pra gente brincar com borboletas imaginárias. Prepara uma música nova pra tocar no bar, a gente precisa de mais repertório!

Aquilo a preocupara um pouco. O "rolê muito doido" de seu amigo provavelmente era algo perigoso e insensato. Mas enquanto estava no carro, a caminho da casa de Alexis, a malkaviana pegou um pequeno caderno de anotações que levava consigo e começou a compor uma música, pensando no Ravnos. Algo sobre o que sentia por ele, que era algo um tanto conturbado. Ele era o único no qual ela realmente confiava, mas sempre evitara se apegar mais do que o necessário. Requiem olhava para o malkaviano sentado ao lado entre uma linha e outra, tentando imaginar o que ele pensava.

O carro chegou na casa da primógena. A malkaviana achava bom e ruim ao mesmo tempo; Bom porque era sua mentora, e sabia que podia contar com ela. Mas por outro lado, ela ficava apreensiva porque caía nos encantos de Alexis, e acabava sendo uma distração. Ela tocou a campainha, embora soubesse que a primógena já devia ter conhecimento de sua presença.
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Mensagem por Tristan Thorn Ter Jun 21, 2011 11:27 am

Cena: Kyle, Dr. Roiran, Réquiem e Colega
Horário: 22h23




Kyle Raymond era tocado pelo sentimento que nutria por Réquiem. Se por um lado desejava evoluir nas próprias disciplinas, por outro, não seria certo quebrar uma promessa. Lembrou o que disse para Réquiem e, neste momento, sentias-se um covarde mentiroso. Definitivamente, matar, mentir e roubar, já não era lá de grande importância para o Gangrel. Entretanto, o vínculo que tinha com a Malkaviana que apitava no momento. Como deixá-la na mão logo agora? Logo quando ela pede? Não. “Basta”, pensou. Decidido, ligou a cobrar para ela e tratou de combinar os detalhes. Tudo seria mais excitante agora, não? Ainda tinha a matilha de Verônica atrás e não poderia se dar ao luxo de expor Réquiem... Insistir no jogo da Mentora, dando um jeito de driblar os cães, voltando ao ponto de encontro três dias depois, ou desistir do teste? Eis a questão. De qualquer forma, saiu do Aras...

Roiran McDrake permanecia na mesma linha paranóica de antes. Graças à disciplina Auspícios, teve uma visão importantíssima. É, tudo estava pendendo aos caos. Medidas drásticas necessitavam ser feitas, e era pra já. Encontrar Alexis Louvain, Promógena Toreador e Mentora de Réquiem seria importante. Contudo, o próximo encontro, com Heike Arisen, esse sim seria um divisor de águas, ao menos na mente do Doutor. Sabia que lidava com poderes obscuros e fora da imaginação, subestimar o adversário invisível era pedir pra morrer. Sentia medo. O medo... O veneno incolor que corrói por dentro, pouco a pouco, minando todas as forças. E então, via uma semente... Semente? Onde estava? A semente crescia, sendo arrancada a força, raízes ficaram pra trás, mas a semente era roubada. As raízes ficavam podres e morriam. “Merda!”, refletiu, arregalando os olhos e notando que cochilou no volante. Via o clarão de um farol logo à frente e um barulho fortíssimo de algumas buzinas. Quase bateu...

Annelise insistia em ancorar-se. Sozinha no próprio mundo monocromático, perdida e desolada, isolou-se de fez. O fracasso diante Hansi, as palavras dele, e a afirmação que ele forçou o frenesi de Réquiem, porque seria útil pra ele no futuro, dava a clara intenção que o Infernalista tinha tudo sob controle. A apatia era substituída pela ira. Destroçá-lo era prioridade total, mas foi abrigada a entregar-se a Alexis mais uma vez, não gostava disso, sabia dos encantos da Mentora... Para a surpresa da Lunática, Raymond ligava, a cobrar – diga-se de passagem, pedindo informações para onde estaria indo e decretando que a ajudaria. O aliado perdido de outrora, agora, estava de volta. Nem mesmo a barbeiragem de Roiran a incomodava, continuou focada...

Quando finalmente chegavam à mansão de Louvain, Roiran e Annelise avistavam Kyle Raymond logo na porta. O Gangrel ostentava uma face carrancuda, braços cruzados e um odor muito desagradável, ativar Sentidos Aguçados agora era pedir para vomitar e sofrer com fortes náuseas.

Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 8 Mansao-gibraltar_p

Sem rodeios, apesar de estranharem o aspecto do Gangrel, entraram. Raymond não se importava mais com a Camarilla, pouco ligava entrar no refúgio de uma Primógena cheirando bosta. Roiran e Réquiem estavam anestesiados, o que Kyle estava fazendo, afinal? Foram recebidas por uma jovem mulher, beirando os 25 anos, corpo escultural e vestido curto da cor branca, bem decotado. Tinha traços leves e cabelos negros, altura dos ombros, franja desfiada e olhos verdes. Sorriu com doçura e pediu para o trio a acompanhar. Íntegra, nem sequer comentou sobre o odor do Gangrel. Entraram na residência.

Clausura da Imortalidade - Tomo 2 (Crônica Oficial) - Página 8 Cor

Logo de cara viram a grande sala de estar. Alexis Louvain, sentada no sofá preto, com as pernas apoiadas lateralmente no assento e com um gato preto no colo e outro branco andando pela sala. Trajava um vestido lilás, com uma fenda na coxa direita, salto agulha da mesma cor e unha impecáveis. A face da Primógena permanecia serena. As orbes felinas e analíticas de Alexis eram um encanto à parte, pois mais parecia dissecar a alma de cada um do trio que acabara de entrar. Exalando um magnetismo sedutor e surpreendentemente atraente, a face branca, que mais parecia uma escultura perfeita, ostentava traços suaves e, paradoxalmente, agressivos. Lábios carnudos, vermelho como sangue, e um tímido sorriso que nunca saía da própria expressão. Os cabelos castanhos estavam soltos, cacheados, numa ondulação surreal de perder o fôlego.

Roiran, Kyle e Réquiem, por alguns segundos, permanecem inertes, como se fossem abruptamente sugados para outra dimensão; é uma beleza de poucas pessoas, mas a beleza era reforçada por um carisma e charme sem igual, regado com um porte real inigualável. Quem estaria por trás desse rosto divino? Quem é Alexis Louvain? O Trio percebia que estavam admirando a Primógena por algum tempo indeterminado. Roiran ficava confuso, parecia diante Afrodite. Kyle estava excitado, queria devorá-la. Réquiem, por sua vez, relembrava o que já tinha passado com ela, esquecia de Hansi por alguns segundos.

- Sentem-se, por favor. E sintam-se em casa – ela sorriu, praticamente desmanchado todas as defesas do trio, que remexiam na mais pura excitação e o pior, não sentiam nada artificial. - Podem falar, já sei mais ou menos o que se passa e garanto que farei de tudo para ajudar a minha Annelise. Mas estou ouvindo vocês, por favor... – mais uma sorriso e mais um orgasmo, claro, se pudessem ter um. Ela gesticulou com a mão, dando permissão para falarem.




Cena: Katrine
Horário: 20h08




Katrine estava furiosa. Quem Levi Hagar achava que era? Ele matou Gam! Covarde, traidor... Mentiroso. Como ele ousava? Sozinha, tratou de sair dali, indo até um grande Hotel. Queria rodar em alguns Cassinos, seria mais fácil achar o que procura em Las Vegas, ou no Egito, mas quem sabe não teria uma Serpente em Nova York? Prontinha e sorridente, segurando a clássica maçã vermelha? É, quem sabe.

Culta e vivida, sabia alguma coisa sobre a fraqueza das Serpentes. Apesar de que, luz forte, incomoda qualquer um, ainda mais na intensidade que Katrine brincou. Entretanto, desejaria observar com mais calma, no intuito de encontrar o que queria.

Mas foi em vão. Rodou por mais de seis Cassinos, já era alta madrugada e nada. Óbvio, vampiros não dão em árvores, tendo uma proporção de um para cada cem mil. Encontrar um Setita dando sopa, talvez não seria tão fácil. Não era o dia de sorte da bela Ravnos. Frustrada, retornou ao Hotel, fechando a conta. Não seria mais bancada por Hagar. Foi para outro Hotel, tinha dinheiro falso quimérico o suficiente para tal.

Já no hotel, viu-se ilhada. Não tinha com quem contar. Iverly estava desaparecida. Gam estava morto. E Hagar... Bem, esse deveria morrer, ou não. E Jonas...? Fechou os olhos e sentiu algo que nem se lembrava mais, algo humano. O que Hagar fez com Jonas? Por que Jonas aceitou tudo isso? Teria ele tido a escolha que Iverly teve? O dia estava no fim, dormiu. Ao despertar, uma nova noite esperava pela frustrada Katrine.

Spoiler:

A amargura tomava conta da Ravnos. Se por um lado Hagar tinha falhado com Gam, Katrine sabia que também falhava... Gam estava morto, e nem convertido foi. Era uma missão para Katrine, tinha certa responsabilidade. Levi era o mais culpado desta história, mas a bela Ravnos também sabia que nutria culpa... Se tivesse sido mais eficaz, teria trazido Gam para o Clã... Mas não adiantava mais lamentar... Um grande pezar atingia as emoções de Katrine, a falha em ajudar no Svadharma de Gam tragava a sedutora Ravnos para o mais incontável abismo do arrependimento. E agora?

Tristan Thorn
Tristan Thorn

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