Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
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Dave
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Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
Música tema: Sweet Sacrifice
"Quem sabe isso trará paz à ovelha perdida. Deixe os caninos do lobo fazer o resto e traga o martelo da morte sobre os demônios."
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"Quem sabe isso trará paz à ovelha perdida. Deixe os caninos do lobo fazer o resto e traga o martelo da morte sobre os demônios."
†
O grito agudo cortou a noite.
A garota se debatia e esforçava-se para soltar-se.
O homem com a armadura reluzente diante dela não se deixava intimidar pelos olhos vermelhos e as longas presas que transformam o rosto da menina em uma face demoníaca.
-Diga-me o nome de sua senhora. Quem é aquela que comanda todos vocês? –ele gritava fitando a menina.
A garota rangia, tentando forçadamente dar um sorriso debochado.
Agatha estava ali há horas, seu corpo estava absurdamente ferido e se não fosse sua rápida capacidade de regeneração já estaria morta.
Não sabia que tipo de veneno teriam lhe dado para deixá-la fraca a ponto de não conseguir arrebentar as correntes, mas sabia que não sairia ‘viva’ dali de um jeito ou de outro, então se negava a dar qualquer informação para eles.
-Eu NUNCA vou dizer nada pra você. PRA NENHUM DE VOCÊS! –ela gritou fitando a menina loira que estava do outro lado da sala apenas observando.
Novamente um grito invadiu um ambiente.
Agatha rangeu os dentes. A espada atravessou-lhe o abdômen. Suas forças estavam quase se esvaindo, mas sabia que morreria de um jeito ou de outro, nunca diria nada sobre sua ‘família’.
-Chega Milon, eu não agüento mais vê-la assim. Perdoai-a Senhor de seus pecados, lhe salva a alma.
-Não, Amanda. –o homem disse abruptamente. –Você não entende? Eles não têm perdão... Nenhum deles tem perdão. Nenhum deles MERECE perdão.
A garota de cabelos loiros fitou a outra. O vermelho do cabelo da vampira misturava-se com o vermelho do sangue em sua face. Agatha gemia abafado de dor.
Amanda deu alguns passos parando diante de Agatha.
A vampira abaixou a cabeça e um sorriso diabólico brotou em sua face. Ergueu a mesma exibindo os dentes afiados, rosnou e cuspiu na garota. Antes que Agatha se desse conta, Amanda sumiu e apareceu onde estava outrora. O homem deu-lhe um tapa no rosto, Agatha não tinha mais forças para resistir.
Seus olhos, assim como seu sorriso foram fechando-se aos poucos. Antes de desmaiar Agatha tentou focar o olhar em Amanda. Sentiu um frio percorrer-lhe a espinha. Apagou, mas com o medo presente em seu ser morto. Podia jurar ter visto uma luz em volta da garota. Uma luz... E um par de asas.
Hermione- Data de inscrição : 28/04/2010
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
†
"O mal é... Uma entidade moral e não uma criação, uma entidade eterna e não perecível:
existia antes do mundo; constituía o ser monstruoso e execrável que também deveria moldar
um mundo tão horrendo. Consequentemente existirá depois das criaturas que povoam esse
mundo."
-Marquês de Sade
†
"O mal é... Uma entidade moral e não uma criação, uma entidade eterna e não perecível:
existia antes do mundo; constituía o ser monstruoso e execrável que também deveria moldar
um mundo tão horrendo. Consequentemente existirá depois das criaturas que povoam esse
mundo."
-Marquês de Sade
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Parecia perseguição.
A chuva que outrora castigara as ruas Londrinas, agora caía sem piedade sobre o chão da Grande Maçã.
O caos havia se instalado em Londres, e por esse motivo, vários vampiros mudaram-se para New York, com o intuito de juntar-se a outros na luta contra ‘as forças do bem’ ou como quisessem chamar.
Em um mês muita coisa mudara. Inicialmente parecia que tudo havia se acalmado, os vampiros haviam pegado alguns caçadores e achavam que tudo estava sob controle, porém, um grande ataque em massa ao Elysium de Londres mostrou aos vampiros que as coisas não eram exatamente da forma como eles imaginavam.
Em NY também havia mudado muita coisa. Os maiores líderes da cidade haviam se perdido. Com a guerra que estourou entre os vampiros e os caçadores, boa parte dos cainitas decidiram manter-se na escuridão.
Os filhos de Cain temiam que cedo ou tarde, seu sangue viesse a ser extinto por aqueles que traziam o brasão do Senhor.
Com todo o acontecido, Blair acabara por assumir o trono em NY e trocado de Senescal, já que o seu havia morrido na luta em Londres. Outro ‘substituído’ havia sido o Regente da Capella de NY, o mesmo abdicara de sua posição por causa da grande guerra que estava se iniciando, e fora esconder-se em qualquer lugar que ninguém sabia. O conselho Tremere havia entrado em debate e optado por Hermione Kensington como nova Regente. Obviamente que Mia não ficara satisfeita, mas mesmo ela não teria ousadia em ir contra uma decisão do círculo interno.
Os justicars, primigênies e todos os líderes estavam reunindo mais e mais pessoas desde que foram avisados que os caçadores haviam voltado a agir.
Segundo um comunicado dos seguidores de Deus que se auto-dominavam ‘Guerreiros da Luz’, os mesmos estavam prontos para o novo embate.
Novamente de um lado, aqueles que rezavam aos céus e traziam benção divina.
Do outro, os filhos da noite que se banhavam em sangue em busca de mais poder para lutar contra os seus inimigos.
As duas frentes de batalha estavam postas pára a guerra.
Restava saber qual seria a parte podre da maçã a ser eliminada.
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Yano
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Yano
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O Tremere observava o teto. Ultimamente nem mesmo tinha tempo para pensar. A cidade estava um caos, mais do que normalmente o era. As noites eram chuvosas e repletas de sombras monstruosas, recantos obscuros e uivos doloridos.
Era o anúncio de que os caçadores não estavam para brincadeira.
Noite após noite o Elysium recebia notificações de desaparecidos ou cinzas encontradas ao léu.
Yano, assim como todos, sabia que todas as noites havia reuniões de como dar o próximo passo.
A Príncipe exigira a presença de todos, noite após noite para que juntos pudessem seguir sem que mais cabeças rolassem.
O celular do Tremere vibrava avisando que uma nova mensagem havia chegado em sua caixa-postal. Yano nem precisava dar-se ao trabalho de ler para saber o que a mesma continha. Deveria seguir para o Elysium... Assim como viera fazendo todas as últimas 30 noites.
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Ecaterina
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Ecaterina
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Os olhos negros e atentos da vampira não deixaram passar despercebido aquele ‘aviso’ no céu. O raio que quase não iluminara era para Ecaterina um aviso divino de que alguém lá em cima estava enfurecido. Diante de tanto sangue que era derramado nas poças de água acumuladas das ruas americanas, era claro que em algum momento, haveria uma manifestação.
Os cabelos brancos dela esvoaçavam com o vento forte que soprava pela janela. Ecaterina podia rezar se quisesse, mas sabia que a partir do momento que se tornara um monstrosedento pelo líquido escarlate, ela não teria mais salvação.
Sabia que a partir do momento em que deixara sua humanidade de lado e se tornara um ser da noite, sua alma estaria perdida em outros domínios que não eram de Deus.
Para ela que fora devota em ‘vida’ talvez a chuva, os guerreiros e a fé que eles traziam consigo na batalha contra sua espécie, tivesse mais significado do que para outros.
Observou a roupa delicada e organizadamente posta sobre a cama e novamente olhou o céu. Era hora de mais uma vez enfrentar a fúria divina, pois ela teria que sair e ir ao Elysium encontrar-se com seus ‘irmãos’.
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Derick
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Derick
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O Ventrue observava por um instante sua lacaia dormindo. Há um mês atrás estava diante dela chorosa e com aquele desconhecido que praticamente a havia ‘raptado’. Derick não tinha certeza se fora suas palavras que afugentaram o estranho, sabia apenas que após pronunciar-se o homem dera dois passos para trás e recuara. Talvez tivesse sido obra do vampiro, ou talvez aquele homem tivesse outro plano em mente.
Tudo o que Derick sabia, e que importava, era que sua não-vida fora salva naquela noite, porque se aquele homem era um caçador e não estava só, era provável que Derick não durasse muito tempo.
Ao lado da cama onde Kat dormia, estava o papel sobre o criado mudo. O papel que cada vampiro havia recebido avisando-lhes que todos deveriam comparecer ao Elysium todas as noites. Derick observou o mesmo por um instante.
Sabia que noite após noite estava arriscando o seu pescoço.
Kat mexeu-se nacabeça.
O seu pescoço... E odela.
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Ithan
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Ithan
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A luz era tão forte que faziam seus olhos doerem. O vampiro levou a mão ao rosto tentando fazer com que a claridade diminuísse. Demorou um instante até adaptar a visão e por fim pôde olhar diretamente para a figura diante de si.
Um arrepio percorreu-lhe o corpo morto. Um sentimento de culpa apoderou-se da sua alma e ele levou à mão a boca com vontade de vomitar. Estava enjoado. Sentia repulsa de si mesmo.
Lágrimas vieram-lhe aos olhos. Lágrimas vermelhas.
Era chegada a hora de pagar pelo seus pecados.
A figura diante dele era uma garota. Cerca de 11, talvez 12 anos. Loira e com olhos azuis da cor do céu. Ela mantinha em face um sorriso acolhedor, mas chorava. Enquanto ele chorava, ela também chorava. Sorria, mas as lágrimas inundavam-lhe o rosto.
Ithan sentiu o corpo travar, contorcer-se. Dor. Muita dor.
Sentiu vontade de gritar, mas a voz lhe faltara.
A menina então estendeu-lhe a mão e enorme asas surgiram atrás dela.
Ithan respirou fundo mesmo sem precisar.
E abriu os olhos.
Estava assustado. Agora os sonhos eram freqüentes. Se fosse humano o coração estaria disparado, estaria suando e provavelmente com muito, muito medo.
Não que não tivesse. Acabara de ter a visão mais aterrorizante que um vampiro podia ter, e foi salvo, pelo gongo. Literalmente.
O celular fazia o barulho repetitivo avisando que havia chegado uma mensagem, aquela mensagem que chegava toda noite mandando-lhe para o Elysium.
O Malk passou a mão no próprio rosto tentando afastar o mau sonho.
Mas Ithan sabia que seus sonhos eram mais do que sonhos.
Tomara Cain que fosse, ao menos dessa vez, apenas um sonho.
Do contrário... Ele estaria perdido.
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Sara
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Sara
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A Ventrue observava seu reflexo no espelho. Parecia um tanto cansada diante das atuais circunstâncias. Pela visão periférica notou o papel sobre a penteadeira. Era sua passagem de ida todos os dias para o Elysium enquanto tudo aquilo estivesse acontecendo.
As longas unhas deslizavam pelos longos cabelos loiros que a vampira tanto apreciava. Em um rápido movimento pegou a faca que ali estava e atirou-a na parede. Tinha certeza que tinha visto um reflexo pelo espelho.
Sabia que sempre vira vultos, reflexos, e por vezes faces. Ou melhor, face. No singular. A mesma face.
Voltou sua atenção para o espelho novamente e respirou fundo mesmo sem precisar.
Talvez fosse o stress. Tudo o que sabia, era que precisava de uma folga.
O que pra ela significava viagens e compras. Era disso que precisava.
Urgentemente.
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Demétrius
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Demétrius
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O silvo trazido pelo leve farfalhar das folhas das árvores anunciava ao Gangrel apenas uma coisa. Havia alguém em ‘sua’ floresta. Demétrius podia sentir quando alguém se aproximava.
O Gangrel ficou mais atento ao redor. Farejou o ar, mas não obteve resultado.
A seu ver, não havia nenhum cheiro novo. Aguçou seus sentidos vampíricos como pode, e novamente nada.
Talvez fosse apenas uma impressão qualquer, talvez não.
Em um mundo onde o sobrenatural era real, nada poderia passar por duvidoso.
Uma gota de chuva caiu, logo seguida de outra, e mais outra.
Estava constantemente chovendo em NY nos últimos dias.
O Gangrel lembrou-seque tinha que dirigir-se ao Elysium.
Farejou mais uma vez o ar, mas tudo o que sentiu foi o cheiro da chuva sendo trazido pelo vento.
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Joan
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Joan
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Joan sabia o que devia fazer. Enquanto se arrumava para ir ao Elysium, ela sorriu consigo mesma. Sabia porquê a Príncipe fazia tanta questão de sua presença e porque constantemente era chamada para realizar missões. Quem diria isso de uma vampira Ventrue?
Porém, ela resistira e sobrevivera e coisas que muitos outros vampiros não conseguiram. Por sua fama anteceder-lhe, ela sabia que tinha certo privilégio dentro da seita.
Não era qualquer um que tinha na lista o feito que ela tinha de ter sobrevivido ao ‘rapto’ do Sabá.
Observou a lâmina da espada que tinha em mãos por um instante. Era habilidosa, sabia disso. Confiava em suas capacidades. Se um bando de vampiros não dera conta de seu pescoço, não ia ser humanos balançando cruzes que a iriam fazer recuar. Ergueu a espada olhando-se no reflexo da mesma.
Seus olhos cintilaram vermelhos. Era besta movendo-se dentro dela.
A besta queria sangue.
Joan guardou a espada e terminou de arrumar-se. Tinha que comparecer ao Elysium, assim como todas as noites viera fazendo.
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Sean
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Sean
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O Brujah parou um instante. Fazia alguns minutos que estava esmurrando o saco de areia para ‘descontar o stress’. Se fosse humano estaria em gotas de suor, mas como vampiro sua condição lhe favorecia uma resistência única.
Sua vontade na verdade era esmurrar a cara dos safados que estavam caçando seu pescoço pelas ruas de NY. Mas ele sabia que tinha que conter-se, até segunda ordem.
Era frequentemente requisitado ao Elysium assim como vários outros vampiros.
Observou o relógio e resolveu parar o treino. Logo deveria ‘apresentar-se’ para a Príncipe.
Checou as armas e foi tomar um banho para arrumar-se.
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Michael
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Michael
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O Gangrel observava a rua.
Chovia muito e o vento frio batia contra o vidro da janela de sua casa. Há dias que a chuva castigava o solo de NY, e pelos boatos que o Gangrel ouvia, muito sangue vampirico vinha misturando-se àquela chuva.
Observou o papel sobre a mesa.
Parecia absurdo, mas era real. A Camarilla havia mandado-lhe um chamado. A seita estava recrutando o maior número de cainitas possíveis para lutar contra os caçadores.
O vento soprou mais forte fazendo o papel voar.
Michael pegou o mesmo em mãos e o observou mais calmamente.
Caberia a decisão do vampiro comparecer ou não a tal ‘reunião’.
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Hermione- Data de inscrição : 28/04/2010
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
Joan abre seus olhos... olha para a esquerda, para a direita, percorre todo seu quarto apenas com seus olhos, sem se levanta, depois ela leva sua mão direita frente aos seus olhos e conta quanto tempo faz que foi abraçada... "Dois meses, não? dois meses trocando o dia pela noite, sem nunca mais olhar para o sol, inventando desculpas para não viajar e sem participar de nenhuma rave... que vontade de escalar, droga... sem falar que ainda tenho de agüentar aquele arrogante do Gagliasso, pior que acho que ainda não sou párea para ele, e esses 'caça-fantasmas'? tsc tsc... gente querendo uma caça as bruxas... esse povo não tem nada melhor para se fazer?" Ela passa o seu dedo indicador por seu dentes, quando se lembra de uma pequeno detalhe. "É, tem essa também... o detalhe de eu poder me alimentar somente do povo da Igreja, coisa muito simples, pena que não se pode comprar isso em grandes quantidades..."
Ela se senta, mostrando sua fina roupa de seda que usa para dormir, ela olha para sua espada, as imagens das suas primeiras aulas de esgrima aparecem na sua cabeça... os professores tentando controlar sua revolta e arrogância a cada instante, sua tristeza quando sua colega mais proxima morreu e depois suas últimas aulas, onde estava quase tão boa quanto seus professores, ela era forte... mas hoje Joan está muito mais resistente e forte, sua beleza... sempre a mesma e assim continuará, enquanto ela permanecer nesta terra de mortais, onde muitos a invejam, mas que nenhum é digno de atenção e em um movimento rápido, ela levanta e pega sua eterna colega... "Ok, querida. Qual o obstaculo para hoje?
Privilégios, posição privilégiado, centro das atenções... qual a novidade para essa garota mimada e podre de rica? sua compreenção sobre o mundo Cainita ainda é baixa, então ela se basea no que conhece, e na sua compreenção das coisas, ela sempre chamou a atenção, seja pela belaza ou por seu dinheiro... mas nesses dias é a sua habilidade combativa que garante seu destaque, uma qualidade que ela julga ainda insuficiente, sempre atenta, ela sabe que há muitas pessoas que podem fazer estragos sérios caso ela não tome cuidado, principalmente alguém com garras...
Ela toma seu banho, coloca sua roupa negra de couro, nada que prejudique movimentação e termina colocando um sobretudo para evitar chamar muita atenção na rua, a Principe a chama, o que é dez vezes melhor do que ser chamada por seu mentor, aquele que roubou a riqueza de sua familia e que ainda não pagou, antes de sair, Joan olha de novo para seu quarto, uma sensação de nostálgia percorre sua alma e em seguida, uma vontade de quebrar alguma coisa se faz forte, mas não é educado deixar pessoas esperando...
-Ok, Igrejas e pessoas com cruzes... Adoro!
Ela se senta, mostrando sua fina roupa de seda que usa para dormir, ela olha para sua espada, as imagens das suas primeiras aulas de esgrima aparecem na sua cabeça... os professores tentando controlar sua revolta e arrogância a cada instante, sua tristeza quando sua colega mais proxima morreu e depois suas últimas aulas, onde estava quase tão boa quanto seus professores, ela era forte... mas hoje Joan está muito mais resistente e forte, sua beleza... sempre a mesma e assim continuará, enquanto ela permanecer nesta terra de mortais, onde muitos a invejam, mas que nenhum é digno de atenção e em um movimento rápido, ela levanta e pega sua eterna colega... "Ok, querida. Qual o obstaculo para hoje?
Privilégios, posição privilégiado, centro das atenções... qual a novidade para essa garota mimada e podre de rica? sua compreenção sobre o mundo Cainita ainda é baixa, então ela se basea no que conhece, e na sua compreenção das coisas, ela sempre chamou a atenção, seja pela belaza ou por seu dinheiro... mas nesses dias é a sua habilidade combativa que garante seu destaque, uma qualidade que ela julga ainda insuficiente, sempre atenta, ela sabe que há muitas pessoas que podem fazer estragos sérios caso ela não tome cuidado, principalmente alguém com garras...
Ela toma seu banho, coloca sua roupa negra de couro, nada que prejudique movimentação e termina colocando um sobretudo para evitar chamar muita atenção na rua, a Principe a chama, o que é dez vezes melhor do que ser chamada por seu mentor, aquele que roubou a riqueza de sua familia e que ainda não pagou, antes de sair, Joan olha de novo para seu quarto, uma sensação de nostálgia percorre sua alma e em seguida, uma vontade de quebrar alguma coisa se faz forte, mas não é educado deixar pessoas esperando...
-Ok, Igrejas e pessoas com cruzes... Adoro!
joan silvergate- Data de inscrição : 08/03/2010
Localização : Nova Iorque
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
Yano já acordado a algum tempo, fixava o teto de seu apartamento, a algumas longas noites que não tinha tempo pra nada, vivia em constante movimentação devido ao caos estabelecido por aqueles nomeados "Guerreiros da luz". Ele se dirigia a janela e era impossível não notar a estranheza em todos os lugares, os gritos, murmúrios, as monstruosas sombras e as chuvas constantes. Se ele ainda tivesse um pouco do humano que foi, seus instintos lhe fariam recuar, fujir, e o medo provavelmente estaria vibrando por todos os seus músculos. Estava grato por não sentir isso, afinal agora que a guerra estava decididamente anunciada tudo que lhe cabia pensar era em lutar, proteger sua raça, ou o pouco que ainda restava dela.
- Guerreiros da Luz? Tcs tcs...Eles acham que tem o direito de tamanha ousadia? Pois que venham, não tenho medo de quem deve ser presas e não ameaças. O sorriso do tremere era maligno enquanto seus olhos refletiam ódio ao ver o estado da cidade onde o mesmo se encontrava.
Seu celular avisara que recebera uma mensagem, ele nem ao menos lia a mesma, ja sabia do que se tratava, com todo o acontecido ele era convocado ao Elysium noite após noite. Ignorou o celular e foi se arrumar, o tremere trajava uma de suas habituais calças jeans, com uma camisa em gola "v" branca, sobre a mesma um blazer preto e um tênis. Espalhava algumas de suas facas em seu corpo, nunca precisou disso tudo, mais preferia sempre andar devidamente prevenido. Pegou seu celular, uma mochila na qual continha mais algumas facas, sua espada e duas adagas. Entrou no seu carro e seguiu em direção ao Elysium, observando tudo a sua volta.
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Facas do Yano:
- Guerreiros da Luz? Tcs tcs...Eles acham que tem o direito de tamanha ousadia? Pois que venham, não tenho medo de quem deve ser presas e não ameaças. O sorriso do tremere era maligno enquanto seus olhos refletiam ódio ao ver o estado da cidade onde o mesmo se encontrava.
Seu celular avisara que recebera uma mensagem, ele nem ao menos lia a mesma, ja sabia do que se tratava, com todo o acontecido ele era convocado ao Elysium noite após noite. Ignorou o celular e foi se arrumar, o tremere trajava uma de suas habituais calças jeans, com uma camisa em gola "v" branca, sobre a mesma um blazer preto e um tênis. Espalhava algumas de suas facas em seu corpo, nunca precisou disso tudo, mais preferia sempre andar devidamente prevenido. Pegou seu celular, uma mochila na qual continha mais algumas facas, sua espada e duas adagas. Entrou no seu carro e seguiu em direção ao Elysium, observando tudo a sua volta.
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Facas do Yano:
Yano K.- Data de inscrição : 01/05/2010
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
Um dia tranquilo de sono, um despertar pouco turbulento. Jeni parecia perturbada pelo bilhete em meu nome..Um bilhete... da Camarilla??? Uma caça aos cainitas era de se imaginar, mas isso tudo parecia estranho demais. Michael e Jeni nunca foram adeptos a politica da Camarilla, mas um pedido desesperado assim só significava uma coisa... Era relacionado ao sangue que ja foi derramado.
"Nunca gostei de toda a frescura da Camarilla, mas talvez seja melhor atender ao convite."
-Jeni, vou atender ao pedido da Camarilla, vô nessa reunião e ver o que eles querem.
Michael sai de perto da janela e vai até o banheiro tomar um banho, refletir um pouco sobre o que estava acontecendo, banho quente sempre o ajudava a pensar. Assim que sai do banho ele veste uma calça jeans e camiseta Azul escura, com um jaqueta de couro preto por cima, traje muito casul para uma reunião com a pricipe da cidade, mas é o que Michael era, e pouco coisa seria capaz de mudar isso.
Antes de sair de casa em direção ao lugar da tal reunião Michael da um beijo terno na testa de Jeni.
-Que corra tudo bem..
"Nunca gostei de toda a frescura da Camarilla, mas talvez seja melhor atender ao convite."
-Jeni, vou atender ao pedido da Camarilla, vô nessa reunião e ver o que eles querem.
Michael sai de perto da janela e vai até o banheiro tomar um banho, refletir um pouco sobre o que estava acontecendo, banho quente sempre o ajudava a pensar. Assim que sai do banho ele veste uma calça jeans e camiseta Azul escura, com um jaqueta de couro preto por cima, traje muito casul para uma reunião com a pricipe da cidade, mas é o que Michael era, e pouco coisa seria capaz de mudar isso.
Antes de sair de casa em direção ao lugar da tal reunião Michael da um beijo terno na testa de Jeni.
-Que corra tudo bem..
Dave- Data de inscrição : 09/05/2010
Idade : 28
Localização : So far away
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
Demétrius sorria enquanto a chuva molhava seu corpo. Pouco lhe importava se molhasse toda sua roupa, na verdade pouco lhe importava a própria chuva. Desde que Katy havia viajado para resolver negócios da Camarilla, aquela floresta estava vazia e entediante. Isso era bem irritante para um caçador de emoções como Demétrius, o tédio é uma das coisas que ele mais detesta na sua não-vida. Mas de repente tudo isso poderia mudar, o cainita tinha um pressentimento que nessa noite encontraria algum desafio que realmente arriscasse o seu pescoço, assim esperava. Talvez não fosse necessário aguardar tanto para encontrar o tal desafio.
-Está esperando o que? Se for "animar" a minha noite, apareça logo, merda. Caso contrário, dane-se daqui! - Falava o Gangrel impacientemente, sua sede por desafios e emoção era grande, porém sua paciência, muito curta.
Ótimo, devo estar falando sozinho, mas que se dane! Tenho que ir para o Elysium logo, marcar presença em nome da Katy. Não ligo muito com reputação e status sociais, mas se isso representa alguma coisa para o amor da minha não-vida, então deve ser importante para mim também. - pensou Demétrius.
Demétrius seguiria em direção ao Elysium, correndo na chuva em alta velocidade entre as árvores, sem se importar em como chegaria até lá. A menos que alguma coisa se revele após as palavras ditas por Demétrius, essa será sua ação.
-Está esperando o que? Se for "animar" a minha noite, apareça logo, merda. Caso contrário, dane-se daqui! - Falava o Gangrel impacientemente, sua sede por desafios e emoção era grande, porém sua paciência, muito curta.
Ótimo, devo estar falando sozinho, mas que se dane! Tenho que ir para o Elysium logo, marcar presença em nome da Katy. Não ligo muito com reputação e status sociais, mas se isso representa alguma coisa para o amor da minha não-vida, então deve ser importante para mim também. - pensou Demétrius.
Demétrius seguiria em direção ao Elysium, correndo na chuva em alta velocidade entre as árvores, sem se importar em como chegaria até lá. A menos que alguma coisa se revele após as palavras ditas por Demétrius, essa será sua ação.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
- Ecaterina observava aquela cidade abaixo dos seus pés. A chuva, lembrava-lhe Londres, apenas na chuva, porque esta cidade fétida suja de cães e comida indisciplina não lhe apetecia em nada. Cidade suja e imunda que Ecaterina com prazer explodiria apenas para ver as chamas consumirem aquelas pessoas. O clarão tocou o céu como uma unha rasgando o véu negro e pesado das nuvens. A vampira observou por um momento onde aquele raio havia se formado e sumido. Deus havia a abandonado quando ela optou por se ruma vampira. -
“Ninguém é totalmente bom, ninguém é totalmente mal, seus Deus pune as crianças por causa de poucos adultos, mantenha-se regrada, quem sabe ele ainda te olhe”.
-As palavras vazias de seu mestre ecoavam em sua cabeça quando ele a flagrara em tamanha devoção. Ao contrário de qualquer outra ação ele não a recriminou, apenas aconselhou. A vampira estendeu as mãos deixando que água da chuva colhida pela janela tocasse seus dedos pálidos. Deus jamais havia lhe dado cor na pele. A vampira moveu-se par ao lado pegando o copo onde o líquido de cor escura descansava. Enfiou seu dedo no copo manchando-o de vermelho vivo da bebida que tanto lhe apetecia. Em seguida ela bebeu o sangue e no mesmo ritmo rápido foi lavar a mão e limpar os lábios. -
- Senhora?
-Ecaterina virou-se para o seu lacaio. Observou-o longamente. Nada falou com ele. Apenas andou até a cama, despindo-se do roupão negro, sentindo o lacaio prende rmomentaniamente a respiração. Reações que ela nunca se importou e que a mesma jamais teve sequer curiosidade de sentir. -
- O carro está pronto?
- Sim senhora.
-Obrigada, pode se retirar.
- Ecaterina vestiu uma calça branca, jeans justa em suas pernas, confortável o suficiente para ações rápidas. Colocou um top branco, e uma camiseta d e mesma cor por cima, estilo nadador, de algodão. Afivelou o coldre na perna direita, pondo sua Glock 17. Repetiu o gesto na outra perna. Nas costas colocou coldres para carregadores, onde ela depositou os municiadores das armas, cerca de quatro para cada arma. Totalizando oito. Tudo bem escondido, bem bonitinho para não dar na vista de nenhuma comida curiosa.. Podia parecer muito, na verdade era, porém Ecaterina estava em Londres, ela soube que o senescal havia tombado e se aqueles ditos “Guerreiros da Luz” tinham espadas sagradas, ela iria “chumbá-los” antes de ser cortada. Vestiu o sobretudo branco que lhe cobria o armamento. Fechou o mesmo, não queria chamar atenção mais do que o necessário, ela era chamativa por si só. –
-Seu lacaio dirigia pela s ruas chuvosas, enquanto ela observava a rua, vislumbrando o Empire State Building. Ele estacionou o carro, fez manobra e dirigiu-se par ao subterrâneo, onde havia um estacionamento. A Tremere minuto depois estava nas portas do lugar, entrando no Elysium. Resolveu esperar por ali até achegada dos seus “irmãos.” Um em especial.-
“Ninguém é totalmente bom, ninguém é totalmente mal, seus Deus pune as crianças por causa de poucos adultos, mantenha-se regrada, quem sabe ele ainda te olhe”.
-As palavras vazias de seu mestre ecoavam em sua cabeça quando ele a flagrara em tamanha devoção. Ao contrário de qualquer outra ação ele não a recriminou, apenas aconselhou. A vampira estendeu as mãos deixando que água da chuva colhida pela janela tocasse seus dedos pálidos. Deus jamais havia lhe dado cor na pele. A vampira moveu-se par ao lado pegando o copo onde o líquido de cor escura descansava. Enfiou seu dedo no copo manchando-o de vermelho vivo da bebida que tanto lhe apetecia. Em seguida ela bebeu o sangue e no mesmo ritmo rápido foi lavar a mão e limpar os lábios. -
- Senhora?
-Ecaterina virou-se para o seu lacaio. Observou-o longamente. Nada falou com ele. Apenas andou até a cama, despindo-se do roupão negro, sentindo o lacaio prende rmomentaniamente a respiração. Reações que ela nunca se importou e que a mesma jamais teve sequer curiosidade de sentir. -
- O carro está pronto?
- Sim senhora.
-Obrigada, pode se retirar.
- Ecaterina vestiu uma calça branca, jeans justa em suas pernas, confortável o suficiente para ações rápidas. Colocou um top branco, e uma camiseta d e mesma cor por cima, estilo nadador, de algodão. Afivelou o coldre na perna direita, pondo sua Glock 17. Repetiu o gesto na outra perna. Nas costas colocou coldres para carregadores, onde ela depositou os municiadores das armas, cerca de quatro para cada arma. Totalizando oito. Tudo bem escondido, bem bonitinho para não dar na vista de nenhuma comida curiosa.. Podia parecer muito, na verdade era, porém Ecaterina estava em Londres, ela soube que o senescal havia tombado e se aqueles ditos “Guerreiros da Luz” tinham espadas sagradas, ela iria “chumbá-los” antes de ser cortada. Vestiu o sobretudo branco que lhe cobria o armamento. Fechou o mesmo, não queria chamar atenção mais do que o necessário, ela era chamativa por si só. –
-Seu lacaio dirigia pela s ruas chuvosas, enquanto ela observava a rua, vislumbrando o Empire State Building. Ele estacionou o carro, fez manobra e dirigiu-se par ao subterrâneo, onde havia um estacionamento. A Tremere minuto depois estava nas portas do lugar, entrando no Elysium. Resolveu esperar por ali até achegada dos seus “irmãos.” Um em especial.-
Ecaterina Hornn- Data de inscrição : 01/05/2010
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
Após mais alguns minutos admirando-se em frente ao espelho, Sara levantou-se e dirigiu-se para a janela. A vista da janela principal de seu quarto mostrava-lhe a luzes da grande cidade que tanto a animava. Ela apenas desejava ir a alguma bar, uma boate ou alguma rave; porém ao voltar seu olhar para sua penteadeira viu ali o pequeno pedaço de papel e lembrou que deveria ir sem falta ao Elysium devido a ordem da Príncipe. Sabia que mais uma de suas noites de farra iria ser completamente sacrificada, então respirou fundo e pisando forte foi tomar um banho em mais uma tentativa de se desestressar.
Depois de um longo banho, vestiu um vestido estampado em alguns tons de lilás, um
sobretudo cinza e uma bota cano curto, demorou ainda mais um pouco em frente ao espelho penteando seu cabelo e mergulhado-se em pensamentos que logo começaram a se tornarem obscuros:
“Será que terei a sorte de hoje topar-me com um desses que se dizem “Guerreiros da luz”? - Ela se questionou.
“Quero olhar no fundo dos olhos de um desses malditos enquanto eles gritarem quando varias de minhas facas os mutilarem!”. - Pensou quando começou a equipar-se!
Um sorriso maligno brotou em seu rosto, “Talvez esta noite não vá ser tão chata quanto esteja pensando!”
Escondeu várias facas por todo o seu corpo, colocou um par de Sais e dois punhais que quase nunca usava dentro de seu sobretudo e ainda sorrindo também pegou 2 mil dólares em dinheiro vivo, um talão de cheque quase todo usado, meia dúzia de cartões de credito sem ao menos saber se iria dar tempo de ir a tão esperadas compras, pegou as chaves de seu carro, seu celular e sua faca preferida que estavam sobre sua penteadeira, foi até a grande janela e olhou mais um pouco as luzes da cidade. “Que os jogos comecem...” – Disse ela!!
Por fim, ela se alegrou, desceu no elevador de seu prédio rindo e segurando a sua faca preferida com a ponta de seus dois dedos indicadores, foi até o seu carro e dirigiu-se para o Elysium perguntando-se: "Será que vai sobrar tempo pra cair na Night?”
Seu conjunto de facas:
Seu par de Sais:
Seus 2 punhais iguais a esse:
Sua faca preferida:
Depois de um longo banho, vestiu um vestido estampado em alguns tons de lilás, um
sobretudo cinza e uma bota cano curto, demorou ainda mais um pouco em frente ao espelho penteando seu cabelo e mergulhado-se em pensamentos que logo começaram a se tornarem obscuros:
“Será que terei a sorte de hoje topar-me com um desses que se dizem “Guerreiros da luz”? - Ela se questionou.
“Quero olhar no fundo dos olhos de um desses malditos enquanto eles gritarem quando varias de minhas facas os mutilarem!”. - Pensou quando começou a equipar-se!
Um sorriso maligno brotou em seu rosto, “Talvez esta noite não vá ser tão chata quanto esteja pensando!”
Escondeu várias facas por todo o seu corpo, colocou um par de Sais e dois punhais que quase nunca usava dentro de seu sobretudo e ainda sorrindo também pegou 2 mil dólares em dinheiro vivo, um talão de cheque quase todo usado, meia dúzia de cartões de credito sem ao menos saber se iria dar tempo de ir a tão esperadas compras, pegou as chaves de seu carro, seu celular e sua faca preferida que estavam sobre sua penteadeira, foi até a grande janela e olhou mais um pouco as luzes da cidade. “Que os jogos comecem...” – Disse ela!!
Por fim, ela se alegrou, desceu no elevador de seu prédio rindo e segurando a sua faca preferida com a ponta de seus dois dedos indicadores, foi até o seu carro e dirigiu-se para o Elysium perguntando-se: "Será que vai sobrar tempo pra cair na Night?”
Seu conjunto de facas:
- Spoiler:
Seu par de Sais:
- Spoiler:
Seus 2 punhais iguais a esse:
- Spoiler:
Sua faca preferida:
- Spoiler:
Sara Ruschel- Data de inscrição : 10/08/2010
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
Ithan agora se recuperava da visão aterrorizante que acabara de ter, ainda em choque permanecia imóvel de olhos abertos como se tivesse congelado. Depois de um tempo, um minuto ou talvez mais, o tempo havia perdido o significado naquela hora, ele mais uma vez passa a mão no seu próprio rosto fechando os olhos, deslizando a mão lentamente até o fim de sua face ele permanece de olhos fechados e então subitamente abre os olhos, levante-se como um raio e corre até sua escrivaninha, ele sabe o que tinha que fazer agora e conhece quais seriam as consequências se não o fizesse, teria que aproveitar enquanto a imagem estivesse o mais "fresca" possível em sua mente.
Vendo que o que procurava não se encontrava em seu quarto, Ithan sai as pressas de lá, cada vez mais nervoso do que antes ele desce as escadas em disparada quase derrubando o lacaio que subia, sua única companhia agora que seu mentor se encontrava viajando. Ao chegar no fim das escadas Ithan para e em um esforço pra se manter calmo enche os seus pulmões mortos de ar e simula uma respiração profunda e então pergunta.
-Martin, onde está a caneta?
Já sabendo do que se tratava Martin se apressa em dizer onde tinha visto pela última vez o objeto tão desejado de seu patrão.
-Está na mesinha de canto da sala, próxima a estante, senhor.
Agora quase tomado pelo descontrole o vampiro se dirige até sala, chegando ao que procurava ele abre um longo sorriso de excitação e satisfação, iria finalmente saciar esta sede que o consumia tanto quanto sua sede por sangue. Poderia ter sido qualquer caneta, já que o importante não era a caneta e sim o ato de desenhar o que o aterrorizou em seu sono, mas aquela visão merecia algo especial, sua caneta preferida. Pegou o objeto em cima da mesinha e algumas folhas que mantinha ali mesmo na sala e pôs-se a desenhar imediatamente.
Com traços finos e precisos a caneta deslizava suavemente pelo papel como uma suave melodia calmante, aos poucos dando forma a uma menina com a mão estendida e belas asas de anjo em suas costas, mas Ithan ergueu a sobrancelha e movimentou a caneta entre seus dedos, faltava algo para a perfeição daquele desenho, foi então que teve uma idéia, foi até o seu material de desenho, passou a mão por sua coleção de lápis procurando a cor mais parecida possível, parou o dedo em cima de um azul celeste, pegou o mesmo e fez um pequeno retoque nos dois olhos da menina, ergueu então o desenho, olhou fixamente pra ele e disse.
-Bom, jamais conseguiria reproduzir a cor dos seus olhos perfeitamente, talvez uma dia eu tenha a oportunidade de apreciá-los pessoalmente mesmo que isso custe a minha não-vida. Então, o que você reserva pra mim bela garota dos olhos azuis?
Dizendo isso Ithan esboçou um leve sorriso no canto esquerdo de sua boca. Recolheu o desenho e juntou ao bloco, foi até o quarto, arrumou-se, pegou o celular, prendeu a caneta em uma corrente e colocou ao redor de seu pescoço e juntou o resto do material de desenho, inclusive sua espada disfarçada de cavalete de pintura. Passando pelo espelho na saída parou por um instante e olhou o seu reflexo, percebeu que ainda estava com o sorriso no rosto, que sensação era aquela que tomava ele? de medo e excitação ao mesmo, talvez ele descobrisse logo. Chegando próximo a porta de saída lá estava Martin já a sua espera com a chave do carro em mãos, quase como se tivesse previsto o que ele diria em seguida.
-Vamos Martin, preciso ir ao Elysium, no caminho quero que continue me dando as instruções de direção.
Vendo que o que procurava não se encontrava em seu quarto, Ithan sai as pressas de lá, cada vez mais nervoso do que antes ele desce as escadas em disparada quase derrubando o lacaio que subia, sua única companhia agora que seu mentor se encontrava viajando. Ao chegar no fim das escadas Ithan para e em um esforço pra se manter calmo enche os seus pulmões mortos de ar e simula uma respiração profunda e então pergunta.
-Martin, onde está a caneta?
Já sabendo do que se tratava Martin se apressa em dizer onde tinha visto pela última vez o objeto tão desejado de seu patrão.
-Está na mesinha de canto da sala, próxima a estante, senhor.
Agora quase tomado pelo descontrole o vampiro se dirige até sala, chegando ao que procurava ele abre um longo sorriso de excitação e satisfação, iria finalmente saciar esta sede que o consumia tanto quanto sua sede por sangue. Poderia ter sido qualquer caneta, já que o importante não era a caneta e sim o ato de desenhar o que o aterrorizou em seu sono, mas aquela visão merecia algo especial, sua caneta preferida. Pegou o objeto em cima da mesinha e algumas folhas que mantinha ali mesmo na sala e pôs-se a desenhar imediatamente.
Com traços finos e precisos a caneta deslizava suavemente pelo papel como uma suave melodia calmante, aos poucos dando forma a uma menina com a mão estendida e belas asas de anjo em suas costas, mas Ithan ergueu a sobrancelha e movimentou a caneta entre seus dedos, faltava algo para a perfeição daquele desenho, foi então que teve uma idéia, foi até o seu material de desenho, passou a mão por sua coleção de lápis procurando a cor mais parecida possível, parou o dedo em cima de um azul celeste, pegou o mesmo e fez um pequeno retoque nos dois olhos da menina, ergueu então o desenho, olhou fixamente pra ele e disse.
-Bom, jamais conseguiria reproduzir a cor dos seus olhos perfeitamente, talvez uma dia eu tenha a oportunidade de apreciá-los pessoalmente mesmo que isso custe a minha não-vida. Então, o que você reserva pra mim bela garota dos olhos azuis?
Dizendo isso Ithan esboçou um leve sorriso no canto esquerdo de sua boca. Recolheu o desenho e juntou ao bloco, foi até o quarto, arrumou-se, pegou o celular, prendeu a caneta em uma corrente e colocou ao redor de seu pescoço e juntou o resto do material de desenho, inclusive sua espada disfarçada de cavalete de pintura. Passando pelo espelho na saída parou por um instante e olhou o seu reflexo, percebeu que ainda estava com o sorriso no rosto, que sensação era aquela que tomava ele? de medo e excitação ao mesmo, talvez ele descobrisse logo. Chegando próximo a porta de saída lá estava Martin já a sua espera com a chave do carro em mãos, quase como se tivesse previsto o que ele diria em seguida.
-Vamos Martin, preciso ir ao Elysium, no caminho quero que continue me dando as instruções de direção.
Ithan Harris- Data de inscrição : 06/10/2010
Idade : 37
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
"O que fazer agora? No fim acabei colocando todos em perigo. E tudo que queria era uma vida tranquila."
Apesar de ser uma otima poltrona, era notavel o desconforto do cainita, mesmo esse naum sendo pela poltrona em si. Ele a observava durmindo, pensando no que poderia fazer para ajuda-los.
Deixou um bilhete para Kath dizendo que para não sair do predio enquanto não terminassem de resolver esse problema e que tentasse resolver todos os negocios da empresa via internet ou telefone.
- Durma bem criança. - Dizia Derick com um olhar preocupado.
Enquanto ela descançava segura no Elysium. Derick busca o senescal para ter informações sobre o desconhecido que encontrara e sobre o telefonema que o salvou outrora.
Apesar de ser uma otima poltrona, era notavel o desconforto do cainita, mesmo esse naum sendo pela poltrona em si. Ele a observava durmindo, pensando no que poderia fazer para ajuda-los.
Deixou um bilhete para Kath dizendo que para não sair do predio enquanto não terminassem de resolver esse problema e que tentasse resolver todos os negocios da empresa via internet ou telefone.
- Durma bem criança. - Dizia Derick com um olhar preocupado.
Enquanto ela descançava segura no Elysium. Derick busca o senescal para ter informações sobre o desconhecido que encontrara e sobre o telefonema que o salvou outrora.
lmend- Data de inscrição : 23/03/2010
Idade : 35
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
†
Yano
†
Yano
†
O caminho foi tranquilo. Desde que a cidade fora posta sob ‘alerta’, mal se encontrava vampiros na rua, e com aquela chuva constante, se via menos humanos ainda. Repentinamente Yano lembrou-se de Londres. New York estava tão vazia nos últimos dias e por vezes parecia tão tenebrosa e obscura quanto à capital inglesa.
Depois de algum tempo dirigindo uma dor lancinante fez Yano perder o controle do carro e o mesmo derrapar nas ruas molhadas. A super audição do vampiro não pudera deixar de detectar aquela voz. Estava perto, estava perto e lhe perturbava.
-Porque não há retidão na boca deles; as suas entranhas são verdadeiras maldades, a sua garganta é um sepulcro aberto; lisonjeiam com a sua língua.
Yano gemeu de dor. Era impossível não sentir o corpo sendo corroído. Sentiu nojo e repulsa de si mesmo.
-Declara-os culpados, ó Deus; caiam por seus próprios conselhos; lança-os fora por causa da multidão de suas transgressões, pois se revoltaram contra ti.
A voz não estava muito longe, mas também não estava tão perto. Yano a ouvia quase como umsussurro, uma prece baixa. A voz feminina lhe causava dor.
O Tremere se debateu dentro do carro. Não havia ninguém nas ruas, nada para ajudar-lhe.
-Mas alegrem-se todos os que confiam em ti; exultem eternamente, porquanto tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome.
Yano poderia morrer.A dor que lhe corroia era algo acima do surreal.
O peito parecia arderem chamas. O pecado gritava dentro dele e ele tinha vontade de gritar pra fora. Mas sua voz não saía. Não tinha forças. As mãos fechadas em punho e o corpo debatia-se dentro do carro.
-Pois tu, Senhor,abençoarás ao justo; circundá-lo-ás de tua benevolência, como de um escudo.
Yano retorceu-se.Parecia que a dor ia explodir dentro de si.
-Amém.
Com os olhos fechados e lágrimas vermelhas escorrendo dos olhos do cainita, aos poucos Yano foi se recompondo. A dor cessava vagarosamente, a culpa foi abandonando seu corpo e seus músculos foram tranqüilizando.
Passou alguns minutos dentro do carro até se recompor. Sua mente não pensava em outra coisa quando ele ligou o carro e voltou a dirigir para o Elysium. Nunca sentira nada parecido com o que acabara de vivenciar. Era mais do que ele imaginava, por um momento, Yano duvidara de sua capacidade. Por um momento, Yano sentira culpa de seus atos e clamara internamente pela morte.
O carro do Tremere parava em frente ao Empire States. O Elysium ficava no andar superior. Na ante-sala da Príncipe estava o novo Senescal. Havia vários sofás indicando que se tratava de um ambiente de espera. Algumas pessoas já estavam ali reunidas,entre elas Yano reconheceria Mia, Vicky e o Xerife da cidade, Travis.
Todos eram indicados a sentar-se e esperar o chamado da Príncipe.
†
Ecaterina
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Ecaterina
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Os dedos do motorista tamborilavam sobre o volante. Para um vampiro, acostumado a ouvir os mínimos detalhes do que acontecia ao seu redor, o barulho repetitivo poderia chegar a ser irritante. Mas o motorista também estava irritado. A chuva transformara as ruas em um verdadeiro caos. Claro que pela primeira vez, o problema das ruas não era o trânsito costumeiro, mas era impossível andar rápido com todo aquele ‘alagamento’. E isso porque diziam as ‘boas’ línguas que o governo americano era impecável quando se tratava de administrar o país ‘querido’.
A mente da Tremere, como sempre, trabalhava a mil. Era comum ‘bolar’ estratégias ou avaliar a situação de um ângulo diferente. No final, nada disso importava. Ecaterina sabia que não estavam lidando com qualquer tipo de inimigo, eram inimigos que estavam dispostos a matar e morrer pela vitória em nome de um Deus que ela mesma, outrora, já fora devota.
O carro freara bruscamente tirando a concentração da Tremere. Algo passara no meio da rua diante do carro dela. Um vulto de olhos vermelhos que entrara em um beco. O motorista, ainda meio assustado voltou a dirigir, mas a audição da vampira detectou um grito surdo de dor e desespero.
Depois de certo tempo, o carro parava no Empire. A Tremere sem perder muito tempo, tomava o elevador e seguia até o andar superior. A sala de espera, já conhecida, estava ocupada com algumas poucas pessoas. Os olhos dela reconheceram imediatamente Yano. O ‘irmão’ que ela ‘buscava’.
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Derick
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Derick
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Não precisava andar muito. O Ventrue já ficara hospedado no próprio Empire desde o acontecido. Fora afetado de muitas formas, e poderia estar em pior situação caso tivesse sido levado pelo homem desconhecido que encontrara há cerca de um mês atrás.
O elevador parava no andar superior, e Derick reconhecia os rostos que há tanto via noite após noite. O Senescal estava postado em frente à grande porta dupla que dava acesso ao salão do Principado.
Os olhos do Senescal pairavam sobre os presentes, poderia estarpreocupado com o que aconteceria dali em diante ou então apenas divagando sobre qualquer outra coisa que o Ventrue não chegaria a saber.
Derick porém, parecia realmente preocupado com os recentes acontecimentos. Se fosse humano, provavelmente sua expressão facial estaria enrugada e a palidez, que agora é algo natural, seria ferramenta para entregar suas confusões mentais.
Aos poucos o salão ia se enchendo e Derick poderia conversar com oSenescal ou esperar para expor suas ideias diretamente à Príncipe.
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Ithan
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Ithan
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Não importava o tempo que passasse. A imagem da garota com asas e olhos celestes continuava fixa na mente de Ithan. Parecia um bater insistente de porta, um toque repetitivo ou qualquer outra metáfora que desse a entender a continuidade. O Malkaviano tirou o lápis da corrente e ficou girando o mesmo entre os dedos. Hábitos. Vivos ou mortos, nossos hábitos continuam impregnados em nós. Impregnado. Era essa a palavra que definiria a imagem da garota na mente de Ithan. A figura da menina-anja estava impregnada na mente do Malk.
Os olhos azuis do rapaz fitavam fixamente a rua que passava pela janela do carro. As gotas da chuva embaçavam a visão, mas ainda assim ele poderia ver as ruas desertas e por vezes, mal iluminadas.
Ithan pegou o lápis e ficou ‘desenhando’ os contornos do que via no próprio vidro. Entre os prédios do Homem-Aranha e a escuridão das ruas do Batman, havia o caos iminente. Era como estar vivendo em um dos quadrinhos que ele costumava ler. Em algum lugar entre aqueles becos e postes com luzes falhadas, estava o mal a espreitar. Estava o ‘vilão’ de sua história. Na visão de muitos, obviamente Ithan era o próprio vilão, mas como em quadrinhos, tudo era uma questão de conhecer os dois lados da história.
Ithan quase se sobressaltou dentro do carro. Diante de seus olhos ele via novamente a face da menina. Dessa vez, sem asas ou luz, apenas o rosto dela, aqueles mesmos olhos azuis e os mesmos cabelos dourados. A boca dela movia-se como se dissesse algo. Ithan não conseguia ouvir a voz dela, ou ler seus lábios. Mas a voz dela parecia chegar diretamente na mente do vampiro.
-Sabemos onde estão e a espada justiceira do Senhor cairá sobre vossas cabeças. Diga a sua líder que não demorará muito para que seu‘império’ venha abaixo. E diga um nome: Agatha.
A ‘visão’ sumira repentinamente como surgira. Os olhos do Malk pareciam petrificados diante da situação.
O carro dobrou a esquina e depois de um quarteirão chegou ao Elysium.
Ithan desceu do mesmo e adentrou o prédio dirigindo-se ao andar superior. Estava inquieto e pensativo. Coisas demais em tão pouco tempo.
O elevador abriu-se dando acesso à sala de espera que já contava com alguns ‘convidados’.
†
Sara
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Sara
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A Ventrue entrava no carro. Sua mente era fútil demais para se preocupar com algo além de si mesma. Por mais incrível que parecesse, o ânimo de Sara não estava tenebroso ou obscuro como as ruas americanas. A chuva castigava sem piedade o solo da Grande Maçã. Olhando agora as esquinas mal iluminadas, os becos com vultos indetectáveis e aquele constante ar de‘enterro’ que predominava sobre a metrópole, mais lhe parecia aos olhos que a Grande Maçã estava na verdade podre.
Uma música qualquer tocava no carro de Sara quando um sinal pareceu interferir a conexão. Sara diminui a velocidade tentando sintonizar novamente a rádio quando bateu em algo. Ergueu os olhos rapidamente pra pista tentando detectar o que atingira.
Um braço peludo apareceu sobre o capô do carro da Ventrue. Seguido de outro braço e uma face gigantesca. O bicho ergueu-se formando mais de dois metros de altura. Os olhos de Sara arregalaram-se e ela moveu a cabeça pra frente tentando ver o topo do animal. Ele farejou duas ou três vezes e os olhos vermelhos focaram-se na vampira.
O medo petrificou Sara.
O animal abaixou ficou em quatro patas e olhou diretamentepara a vampira.
-Você tem sorte.
Ele olhou ao redor.
-Eu só não te mato porque tenho que salvar meu próprio rabo.
Ele exibiu presas longas e farejou o ar novamente, voltando a correr entre saltos. Parecia estar sendo perseguido por algo que ele temia mais do a vontade de acabar com a vampira. Sara não deixou de notar que parte dele estava desfigurada, como se os pêlos tivessem sido corroídos por alguma substância tóxica. Algo que deixou o mesmo em ‘carne viva’.
A rua voltou a ficar silenciosa com o sumiço da criatura. Apenas o barulho da chuva batendo contra o asfalto era notável.
Sara ligou o carro novamente e voltou ao seu caminho. Ainda estava assustada, pelo visto, a noite ia ser ‘quente’.
Parou o carro na porta do Elysium e se dirigiu à sala de espera junto com os demais.
†
Demétrius
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Demétrius
†
O Gangrel parou seu percurso. Ao longe ouviu um grito de dor. O cheiro de morte e sangue foi trazido pelo vento até o seu olfato. A chuva ensopava seu corpo, estava curioso para saber o que havia acabado de acontecer e seu instinto lhe era bem maior do que a vontade de comparecer ao chamado da Príncipe.
Em passos largos Demétrius correu entre os prédios farejando o local do acontecido. O cheiro de sangue e fogo misturava-se em meio às gotas de chuva. Demétrius apressava mais e mais o passo. Parou abruptamente diante de um beco. Sabia que era ali que estava o que ele procurara. A pouca iluminação deixava sombras monstruosas nas paredes sujas do local.
O Gangrel deu três passos vagarosamente para frente. Seus sentidos todos aguçados ao máximo que sua condição vampírica permitia.
A roupa colada no corpo era resultado de correr na chuva. Uma fumaça negra surgia de algo caído no chão. Ele aproximou-se tentando identificar o que acontecera ali.
Entre farrapos de roupas rasgadas havia apenas pó. Cinzas ‘frescas’. Grandes gotas de sangue estavam espalhadas pelo local.
Demétrius sabia que um de sua espécie havia acabado de morrer ali. Talvez se tivesse chegado antes, tivesse dado tempo de ajudar... Ou de morrer junto.
O Gangrel recuou os passos e voltou a correr na direção do Elysium. Parou na porta do mesmo, estava encharcado.
Não parece preocupar-se com isso, adentrou o prédio ignorando os olhares e chamadas das atendentes. Entrou no elevador e fechou o mesmo antes que mais alguém quisesse acompanhá-lo.
A porta abriu-se e todos os olhos da sala de espera focaram-se nele.
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Joan
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Joan
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Ela não poderia evitar. Parecia que nada nunca seria o suficiente para deixá-la satisfeita. Rancor,ódio, raiva, desprezo. Nem mesmo ela poderia dizer que tipo de sentimento lhe corroia.
Algo dentro dela dizia que a cidade estava em pior situação do que a Príncipe deixava transparecer. Algo dentro dela dizia que lá fora, havia pessoas capazes de exterminar com todos aqueles cainitas que se reuniam toda noite no Elysium. Uma sensação de desconforto se debatia dentro de Joan.
Parecia que alguém estava constantemente lhe observando, estava constantemente lhe seguindo. Além de desconfortável, a situação lhe parecia tenebrosa.
Algo lhe dizia que deveria ter medo, que deveria recuar, que deveria abandonar seu orgulho e fugir.
Algo lhe dizia que NY não era mais segura, que ela não estava mais a salvo naquela cidade. Mas para Joan, que se danasse. Que se danasse o que pensava, o que sentia, o que o ‘algo lhe dizia’.
Não se preocupava com mais nada além de alimentar seu ‘ego’. O carro passava entre as ruas e a Ventrue observava as mesmas superficialmente. Preocupava-se na verdade com o próximo encontro com Gagliasso, e o que resultaria disso, quando seu celular tocou.
Não era a habitual mensagem do Elysium lhe dizendo para comparecer ao local. Era sim uma mensagem do Elysium, mas o conteúdo era diferente. Pediam sim que comparecesse ao mesmo, só que dizia outra coisa além disso:
-Solicitamos com urgência sua presença no Elysium. Tem alguém aqui que você talvez queira ver...
Nada mais. Porém, Joan sentiut udo novamente. O algo que lhe avisara sobre o cuidado e sobre fugir.
Mas talvez àquela altura, aVentrue não tivesse mais como fugir de seu destino.
O carro parava diante doEmpire State.
Joan suspirou e saiu do carro. O ‘algo’ estava a sua espera.
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Michael
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Michael
†
O cheiro de sangue invadiu as narinas do Gangrel quando ele saiu de casa. O vento trazia além da chuva, cheiro de sangue derramado. Sangue cainita.
Às vezes o céu parecia chorar tudo aquilo que a cidade estava passando, às vezes ele parecia contribuir para o caos.
Michael farejou o ar um instante. Tinha algo errado. Era sim sangue cainita, mas parecia misturado com algo mais. Um cheiro de vampiro e lobo junto.
Sua expressão tornou-se confusa, mas ele achou melhor seguir em frente.
Se havia algo que ele podia confiar, era seu faro. E naquele momento seu faro lhe dizia que uma grande turbulência estava por vir.
Talvez tivesse sido mesmo a melhor solução ‘juntar-se’ à Camarilla. Talvez o que estava por vir era grande demais para que ele agüentasse sozinho.
Os ouvidos do Gangrel foram preenchidos com uivos que mais pareciam lamúrias. Talvez os vampiros não fossemos únicos afetados. Eram muitos ‘talvez’ e nenhuma ‘certeza’, o que era indignante.
O carro parou diante do enorme prédio. Era imponente como os vampiros gostavam de sê-lo. Michael adentrou o local e encaminhou-se ao elevador. Em seu bilhete havia sido deixado claro que deveria dirigir-se ao andar mais alto. Alguns instantes se passaram atéque as portas abriram-se. Havia cerca de 8 ou 9 pessoas no local. Um rapaz quee stava em frente a uma porta no outro extremo do salão lhe observou.
Restava agora esperar para ser chamado pela Príncipe.
†
Hermione- Data de inscrição : 28/04/2010
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
Assi que michael sai de sua casa sobre a Chuva fria de Nova York seu olfato aguçado confirma o que ele ja suspeitava.. Sangue..Sangue dos filhos de Cain misturado com a chuva. E depois do sangue um outro cheiro, um pouco mais incomum.
"Cheiro de... Lobo!? Tô entendendo nada. E isso tudo aqui perto de casa...Talvez tenha sido melhor mesmo eu ter aceito o convite da Principe.
Uivos preenchiam o silencio da noite. Realmente isso tudo era muito confuso para Michael. A unica coisa que o gangrel tinha certeza era que tinha de chegar no Elysium o mais rapido que pudesse. E assim o fez, sempre atento a qualquer movimentação estranha. Chegando no Elysium ele que esperar o elevador chegar, provavelmente estaria parado no andar que era indicado no bilhete. Chegando no lugar da reunião ele ve um grupo pequeno. Michael percebe que pelo menos um homem que estava lá o observando, mas ignora o olhar e vai até um canto que conseguisse permanecer em silencio e esperar o chamado da Principe.
"Pouco me importa se gostem ou não da minha presença aqui, só quero saber o que ta acontecendo aqui e ir embora pra minha casa."
"Cheiro de... Lobo!? Tô entendendo nada. E isso tudo aqui perto de casa...Talvez tenha sido melhor mesmo eu ter aceito o convite da Principe.
Uivos preenchiam o silencio da noite. Realmente isso tudo era muito confuso para Michael. A unica coisa que o gangrel tinha certeza era que tinha de chegar no Elysium o mais rapido que pudesse. E assim o fez, sempre atento a qualquer movimentação estranha. Chegando no Elysium ele que esperar o elevador chegar, provavelmente estaria parado no andar que era indicado no bilhete. Chegando no lugar da reunião ele ve um grupo pequeno. Michael percebe que pelo menos um homem que estava lá o observando, mas ignora o olhar e vai até um canto que conseguisse permanecer em silencio e esperar o chamado da Principe.
"Pouco me importa se gostem ou não da minha presença aqui, só quero saber o que ta acontecendo aqui e ir embora pra minha casa."
Dave- Data de inscrição : 09/05/2010
Idade : 28
Localização : So far away
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
Yano já em seu carro, agora tentava prestar a atenção a tudo ao seu redor(auspícios), a chuva que caia por Nova York ultimamente parecia mais como um castigo, do que as habituais chuvas Americanas. Por um momento o tremere perdeu-se em meio à seus pensamentos, nos quais o mesmo conseguia estabelecer uma mínima comparação entre sua querida capital londrina com a deplorável Nova York.
Tudo seguia calmo conforme o possível, apesar da situação onde aquela cidade se encontrava não ser a melhor, quando o vampiro começara a sentir uma dor tão forte que o mesmo não conseguia nem parar pra pensar no que o havia atingido quando perdeu o controle do carro e acabou por derrapar pelas molhadas ruas americanas.
A voz que lhe torturava era de uma menina, e estava mais próxima do que o Tremere poderia suportar, nunca pensou que seria traído pelos próprios poderes.
A cada vez que a menina falava, Yano sentira uma dor quiçá maior a anterior, sua cabeça parecia que iria estourar, e concerteza se ele pudesse ao menos se mexer o mesmo cortaria sua garganta e veria a dor deixando-lhe através de seu líquido vital, assim ao menos conseguiria não só se livrar daquela maldita dor, como também como todo aqueles sentimentos que ele nunca havia cogitado sentir. Sentia nojo e repulsa por si.
Mais uma rajada de dor quando a voz infantil continuava sua prece como um sussurro em seus ouvidos. A dor que a pouco não lhe permitia ao menos pensar ou gritar se fazia mais forte a cada minuto, chegando a corroer seu corpo.
Yano sentia dor, muita dor, se forçou a olhar ao seu redor para ao menos ver se alguém estaria por perto para lhe ajudar ou acabar com tudo aquilo. O vampiro queria gritar, mais nem forças pra isso ele possuía, em algum momento, a dor se fazia tão intensa que o mesmo começou a se debater no carro.
Quando o mesmo pensara que já havia passado o pior, a doce voz infantil agora lhe fazia os peitos arderem em chamas, e a unica coisa que o vampiro conseguia pensar, com esforço, era em todos seus pecados não só cometidos mais sim apreciados.
A força do corpo que debatia no carro estava a se esvair, será que esse era seu fim? Ali, sem glória, sem luta, sem ao menos poder saber toda a história por traz daquela maldita voz?
A dor chegava ao auge, suas forças já no fim, seu corpo retorcia-se. Era chagada a sua hora, não poderia suportar nem mais um estante com aquela dor.
Seu corpo debruçou-se sobre o volante, o vampiro estava esgotado e ainda de olhos fechados, sentiu algo pingar em seu colo. Abriu os olhos e pode ver pelo retrovisor que em sua face agora pousava a imagem do desespero completo. Aos poucos foi se recompondo, voltava a arrumar seus cabelos e limpar o rosto de suas lágrimas.
Não se permitia falar nada, ficou alguns poucos minutos olhando a rua onde se encontrava, o barulho da chuva era forte, ligou o carro e enquanto a dor aos poucos passava ele seguia para o Elysium o mais rápido possível, agora um dos unicos sentimentos que o tremere jamas teria, vibrava em seus poros e torcia-lhe as entranhas. "O medo"!
Tudo seguia calmo conforme o possível, apesar da situação onde aquela cidade se encontrava não ser a melhor, quando o vampiro começara a sentir uma dor tão forte que o mesmo não conseguia nem parar pra pensar no que o havia atingido quando perdeu o controle do carro e acabou por derrapar pelas molhadas ruas americanas.
A voz que lhe torturava era de uma menina, e estava mais próxima do que o Tremere poderia suportar, nunca pensou que seria traído pelos próprios poderes.
-Porque não há retidão na boca deles; as suas entranhas são verdadeiras maldades, a sua garganta é um sepulcro aberto; lisonjeiam com a sua língua.
A cada vez que a menina falava, Yano sentira uma dor quiçá maior a anterior, sua cabeça parecia que iria estourar, e concerteza se ele pudesse ao menos se mexer o mesmo cortaria sua garganta e veria a dor deixando-lhe através de seu líquido vital, assim ao menos conseguiria não só se livrar daquela maldita dor, como também como todo aqueles sentimentos que ele nunca havia cogitado sentir. Sentia nojo e repulsa por si.
-Declara-os culpados, ó Deus; caiam por seus próprios conselhos; lança-os fora por causa da multidão de suas transgressões, pois se revoltaram contra ti.
Mais uma rajada de dor quando a voz infantil continuava sua prece como um sussurro em seus ouvidos. A dor que a pouco não lhe permitia ao menos pensar ou gritar se fazia mais forte a cada minuto, chegando a corroer seu corpo.
Yano sentia dor, muita dor, se forçou a olhar ao seu redor para ao menos ver se alguém estaria por perto para lhe ajudar ou acabar com tudo aquilo. O vampiro queria gritar, mais nem forças pra isso ele possuía, em algum momento, a dor se fazia tão intensa que o mesmo começou a se debater no carro.
-Mas alegrem-se todos os que confiam em ti; exultem eternamente, porquanto tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome.
Quando o mesmo pensara que já havia passado o pior, a doce voz infantil agora lhe fazia os peitos arderem em chamas, e a unica coisa que o vampiro conseguia pensar, com esforço, era em todos seus pecados não só cometidos mais sim apreciados.
A força do corpo que debatia no carro estava a se esvair, será que esse era seu fim? Ali, sem glória, sem luta, sem ao menos poder saber toda a história por traz daquela maldita voz?
-Pois tu, Senhor,abençoarás ao justo; circundá-lo-ás de tua benevolência, como de um escudo.
A dor chegava ao auge, suas forças já no fim, seu corpo retorcia-se. Era chagada a sua hora, não poderia suportar nem mais um estante com aquela dor.
-Amém.
Seu corpo debruçou-se sobre o volante, o vampiro estava esgotado e ainda de olhos fechados, sentiu algo pingar em seu colo. Abriu os olhos e pode ver pelo retrovisor que em sua face agora pousava a imagem do desespero completo. Aos poucos foi se recompondo, voltava a arrumar seus cabelos e limpar o rosto de suas lágrimas.
Não se permitia falar nada, ficou alguns poucos minutos olhando a rua onde se encontrava, o barulho da chuva era forte, ligou o carro e enquanto a dor aos poucos passava ele seguia para o Elysium o mais rápido possível, agora um dos unicos sentimentos que o tremere jamas teria, vibrava em seus poros e torcia-lhe as entranhas. "O medo"!
Yano K.- Data de inscrição : 01/05/2010
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
- Os olhos frios da tremere observavam a cascata infernal caindo dos céus. Ecaterina encostou um ouço a testa no vidro observando um pouco do céu. Tão negro quanto os olhos dela.-
“tran tran tran”
-Aquele barulho irritante dedos distraia vampira por meros segundos. -
“Corta-lhe os dedos seria uma boa opção. Não, preciso dos dedos dele para outras finalidades.”
- Era fato que Nova York irritava até o mais calmos dos imortais. O Caos daquelas ruas era de lascar. –
- E dizem que esta cidade é evoluída. Olhe só esta droga de alagamento.
-A tremere pouco ignorou o comentário do motorista que ainda luta a para sair dali. Coisas mais importantes perturbavam a mente da vampira. Os tais guerreiros, os seus lideres, como destruí-los, tantas coisas,tantas estratégias. Lembranças de um tempo em que ela foi inocente o suficiente para gostar da vida dada por D...-
-Mas que porra é isso!
- Contenha seu lin... Meu Deus!
-Ecaterina ficou inquieta com aqueles olhos. A vampira sabia de muitas coisas, de muitos inimigos e sabia o que aquilo poderia ser, aquele grito. Ela entrou no Elysiun, pensativa. “mais esta agora, quando ao estamos mais fudidos.” Ela olhou para os presentes. E viu Yano. Aproximou-se dele calada observando-o de cima a baixo detectando o sangue em seu colo. –
- Yano... Andou se fartando?
-Indicou ela a diminuta mancha na roupa do outro.-
“tran tran tran”
-Aquele barulho irritante dedos distraia vampira por meros segundos. -
“Corta-lhe os dedos seria uma boa opção. Não, preciso dos dedos dele para outras finalidades.”
- Era fato que Nova York irritava até o mais calmos dos imortais. O Caos daquelas ruas era de lascar. –
- E dizem que esta cidade é evoluída. Olhe só esta droga de alagamento.
-A tremere pouco ignorou o comentário do motorista que ainda luta a para sair dali. Coisas mais importantes perturbavam a mente da vampira. Os tais guerreiros, os seus lideres, como destruí-los, tantas coisas,tantas estratégias. Lembranças de um tempo em que ela foi inocente o suficiente para gostar da vida dada por D...-
-Mas que porra é isso!
- Contenha seu lin... Meu Deus!
-Ecaterina ficou inquieta com aqueles olhos. A vampira sabia de muitas coisas, de muitos inimigos e sabia o que aquilo poderia ser, aquele grito. Ela entrou no Elysiun, pensativa. “mais esta agora, quando ao estamos mais fudidos.” Ela olhou para os presentes. E viu Yano. Aproximou-se dele calada observando-o de cima a baixo detectando o sangue em seu colo. –
- Yano... Andou se fartando?
-Indicou ela a diminuta mancha na roupa do outro.-
Ecaterina Hornn- Data de inscrição : 01/05/2010
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
Acordei em meu refúgio, ainda era cedo, o sol tinha acabado de se por. Era difícil aceitar a ideia de que nós, anarquistas, havíamos nos aliado à Camarilla. E pra piorar, teria que comparecer à reunião com o Príncipe. Tudo isso porque um monte de humano, resolveram matar vampiros. Eu poderia estourar a cara de todos esses mortais sozinho, mas já que o Barão resolveu se aliar à esses almofadinhas, e teria que andar na linha por um tempo.
Alice ainda estava dormindo, então, resolvi ir até o outro quarto, onde guardava meus equipamentos de treino, tentar espairecer um pouco. Aquilo não adiantava muita coisa, se eu desse um soco pra valer, acabaria com o saco de pancada facilmente. Mas já era um começo para mandar minha indignação. Eu já havia ido para algumas reuniões, e sabia como era a Príncipe, e isso me permitia não simpatizar com ela. Passei horas esmurrando aquele saco, e nem percebi que havia aumentado a força, Alice apareceu na porta e reclamou do barulho.
- Ei, assim fica impossível de dormir nessa casa. - No saco, já havia pequenos rasgos, e logo a areia iria escorrer. - Foi mal, nem tinha percebido o barulho. - Respondi minha senhora, enquanto pegava a fita isolante para cobrir os rasgos. Eu não conseguia esconder a tensão de ter uma reunião com a Camarilla. - Ei Sean, é só a Camarilla, não precisa ficar assim. E algo me diz, que logo vamos poder acabar com a raça desses mortais metidos. - Disse Alice, tentando me confortar. - Tomara que esteja certa. - Respondi, enquanto remendava a última parte do saco.
Olhei o relógio do cronômetro, e falei. - Já está quase na hora, vou tomar um banho. - Passei por Alice, e dei-a um beijo. Tomei meu banho, e me vesti. Camisa regata branca, calça jeans, coturnos e suspensórios pretos. Peguei meu amado soco inglês, dei um beijo nele, e o guardei no bolso. Além dele, peguei minha carteira que continha meus documentos, e um cartão de crédito com mil dólares. Peguei também meu celular, chave do carro, e chave de casa. Já estava totalmente pronto, mais ainda tive que esperar quase uma hora, para que Alice se arrumasse.
- Finalmente, hein. - Descemos do prédio e fomos até o carro, um Impala Preto. Do lado do meu banco, ficava um facão, e do lado do passageiro, um bastão de beisebol. Nunca precisei usar uma arma de fogo, pelo menos não fora do quartel. Muito menos depois de meu abraço, na verdade, posso contar nos dedos as vezes que eu tive dificuldades numa luta. Dirigi até o Elisyum, chegando lá, estacionei, e falei com o porteiro. - Eu vim falar com [Nome da Príncipe].
Alice ainda estava dormindo, então, resolvi ir até o outro quarto, onde guardava meus equipamentos de treino, tentar espairecer um pouco. Aquilo não adiantava muita coisa, se eu desse um soco pra valer, acabaria com o saco de pancada facilmente. Mas já era um começo para mandar minha indignação. Eu já havia ido para algumas reuniões, e sabia como era a Príncipe, e isso me permitia não simpatizar com ela. Passei horas esmurrando aquele saco, e nem percebi que havia aumentado a força, Alice apareceu na porta e reclamou do barulho.
- Ei, assim fica impossível de dormir nessa casa. - No saco, já havia pequenos rasgos, e logo a areia iria escorrer. - Foi mal, nem tinha percebido o barulho. - Respondi minha senhora, enquanto pegava a fita isolante para cobrir os rasgos. Eu não conseguia esconder a tensão de ter uma reunião com a Camarilla. - Ei Sean, é só a Camarilla, não precisa ficar assim. E algo me diz, que logo vamos poder acabar com a raça desses mortais metidos. - Disse Alice, tentando me confortar. - Tomara que esteja certa. - Respondi, enquanto remendava a última parte do saco.
Olhei o relógio do cronômetro, e falei. - Já está quase na hora, vou tomar um banho. - Passei por Alice, e dei-a um beijo. Tomei meu banho, e me vesti. Camisa regata branca, calça jeans, coturnos e suspensórios pretos. Peguei meu amado soco inglês, dei um beijo nele, e o guardei no bolso. Além dele, peguei minha carteira que continha meus documentos, e um cartão de crédito com mil dólares. Peguei também meu celular, chave do carro, e chave de casa. Já estava totalmente pronto, mais ainda tive que esperar quase uma hora, para que Alice se arrumasse.
- Finalmente, hein. - Descemos do prédio e fomos até o carro, um Impala Preto. Do lado do meu banco, ficava um facão, e do lado do passageiro, um bastão de beisebol. Nunca precisei usar uma arma de fogo, pelo menos não fora do quartel. Muito menos depois de meu abraço, na verdade, posso contar nos dedos as vezes que eu tive dificuldades numa luta. Dirigi até o Elisyum, chegando lá, estacionei, e falei com o porteiro. - Eu vim falar com [Nome da Príncipe].
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
A escuridão tinha avançado sobre a vida de Joan... o que antes luz e um estilo de descomprometiçado, agora essa jovem tem muito o que fazer... sobreviver era uma das coisas que estavam nessa longa lista, noite a após noite sua habilidade era testada, seu auto-controle era colocado em prova e suas limitações impostas como um tapa no belo rosto dessa bela criança da noite que ainda tem muito o que descobrir...
A sensação de perigo, sempre a mesma sensação de perigo desde que entrou naquele maldito castelo em Portugal, o que teria acontecido caso ela não estivesse naquele país? a cada noite que passa, mais o perigo aumenta e dentro do seu carro Joan olha as pessoas normais indo e vindo, alheia a realidade tão ameaçadora e antes que ela possa pensar em algo, uma mensagem é enviada para seu celular "Solicitamos com urgência sua presença no Elysium. Tem alguém aqui que você talvez queira ver..." Ela faz uma leve expressão de desanimo, sabendo que aquilo não é boa coisa, como sempre, mas ela irá conferir, mostrar mais uma vez que ela não é dada a fugas e que sempre enfrenta seja lá o que for... "até meu amado mentor, oras..."
Chegando ao Empire State, ela olha para o predio e passa a impressão que o predio também olha para ela, ela entra sem pressa no Elisio, se mostrando simpática para aqueles que olham para ela, Joan vai atrás desse "alguém" que é do interesse da jovem Ventrue...
A sensação de perigo, sempre a mesma sensação de perigo desde que entrou naquele maldito castelo em Portugal, o que teria acontecido caso ela não estivesse naquele país? a cada noite que passa, mais o perigo aumenta e dentro do seu carro Joan olha as pessoas normais indo e vindo, alheia a realidade tão ameaçadora e antes que ela possa pensar em algo, uma mensagem é enviada para seu celular "Solicitamos com urgência sua presença no Elysium. Tem alguém aqui que você talvez queira ver..." Ela faz uma leve expressão de desanimo, sabendo que aquilo não é boa coisa, como sempre, mas ela irá conferir, mostrar mais uma vez que ela não é dada a fugas e que sempre enfrenta seja lá o que for... "até meu amado mentor, oras..."
Chegando ao Empire State, ela olha para o predio e passa a impressão que o predio também olha para ela, ela entra sem pressa no Elisio, se mostrando simpática para aqueles que olham para ela, Joan vai atrás desse "alguém" que é do interesse da jovem Ventrue...
joan silvergate- Data de inscrição : 08/03/2010
Localização : Nova Iorque
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
No trajeto para o Elysium Ithan continuava com a imagem daquela menina de olhos azuis impregnada em sua mente, por mais que tentasse se distrair observando os prédios que passavam pela janela do carro, o movimentar de sua caneta entre os dedos indicava que ele estava preocupado com algo.
O Malk tentava fazer rabiscos dos contornos sombrios e sem vida dos prédios que passavam pela janela embaçada de seu carro mas invariavelmente sempre acabava desenhando o rosto daquela garota quando repentinamente aquele mesmo rosto que tanto atormentava seus pensamentos desde o seu despertar naquela noite formou-se novamente diante de seus olhos, aquela mesma face angelical com seus olhos celestes e seus cabelos dourados como ouro abriu a boca e começou a falar, mas o som de sua voz não parecia vir de sua boca e sim diretamente do fundo da mente de Ithan.
-Sabemos onde estão e a espada justiceira do Senhor cairá sobre vossas cabeças. Diga a sua líder que não demorará muito para que seu‘império’ venha abaixo. E diga um nome: Agatha.
Tão repentinamente como se formou diante dos seus olhos a visão se desfez deixando Ithan petrificado da mesma forma como ocorreu da primeira vez em que viu aquela mesma face. O que estava acontencendo? As suas visões nunca foram tão constantes e relacionadas com um mesmo fato. O que era aquilo? Um aviso, a garota atacaria o Elysium? Mas se isso fosse verdade por que ela estaria dando o aviso? E quem era Agatha? Tantas perguntas surgiram na mente do malk de uma vez deixando ele confuso como nenhuma outra visão tinha sido capaz antes.
Após dobrar a esquina e chegar ao Elysium Ithan guardou o lápis dentro de sua camisa branca, recolheu o essencial de seu material de desenho, colocou em sua bolsa, desceu do carro e dirigiu-se ao elevador, fez tudo isso automaticante, quase como um robô, seus olhos vazios indicavam que ele estava perdido em seus pensamentos. Dentro do elevador Ithan encostou-se na parede, olhou para o teto e pensou como se falasse em sua mente.
Não. Eu não aceito que VOCÊ tenha me dado a visão e esta habilidade que eu tenho agora para que eu fosse simplesmente destruído . A esperança de que minhas visões me levariam a um próposito maior é a única coisa que me mantem lutando noite após noite depois do que eu me tornei. Tive de me acostumar a viver neste mundo sombrio sem as cores vivas que eu tanto admirei e me alimentar de SEUS filhos apenas por acreditar nisso, e esse pouco que me resta não será tirado assim.....não ainda....
Os devaneios de Ithan foram interrompidos quando as portas do elevador se abriram. O vampiro olhou fixamente a frente e saiu com passos firmes. Ao olhar todos aqueles seres da noite dos quais fazia parte não pôde deixar de se perguntar se estaria do lado certo da guerra, mas isso não importava para ele, apenas seguiria suas visões e tentaria encontrar o caminho certo no decorrer de sua jornada.
Procurou um local reservado para sentar ou que pelo menos seus ocupantes parecessem "receptivos" onde permaneceria até que tivesse a oportunidade de passar a mensagem em particular para a Príncipe, não causaria tumulto no meio do Elysium.
O Malk tentava fazer rabiscos dos contornos sombrios e sem vida dos prédios que passavam pela janela embaçada de seu carro mas invariavelmente sempre acabava desenhando o rosto daquela garota quando repentinamente aquele mesmo rosto que tanto atormentava seus pensamentos desde o seu despertar naquela noite formou-se novamente diante de seus olhos, aquela mesma face angelical com seus olhos celestes e seus cabelos dourados como ouro abriu a boca e começou a falar, mas o som de sua voz não parecia vir de sua boca e sim diretamente do fundo da mente de Ithan.
-Sabemos onde estão e a espada justiceira do Senhor cairá sobre vossas cabeças. Diga a sua líder que não demorará muito para que seu‘império’ venha abaixo. E diga um nome: Agatha.
Tão repentinamente como se formou diante dos seus olhos a visão se desfez deixando Ithan petrificado da mesma forma como ocorreu da primeira vez em que viu aquela mesma face. O que estava acontencendo? As suas visões nunca foram tão constantes e relacionadas com um mesmo fato. O que era aquilo? Um aviso, a garota atacaria o Elysium? Mas se isso fosse verdade por que ela estaria dando o aviso? E quem era Agatha? Tantas perguntas surgiram na mente do malk de uma vez deixando ele confuso como nenhuma outra visão tinha sido capaz antes.
Após dobrar a esquina e chegar ao Elysium Ithan guardou o lápis dentro de sua camisa branca, recolheu o essencial de seu material de desenho, colocou em sua bolsa, desceu do carro e dirigiu-se ao elevador, fez tudo isso automaticante, quase como um robô, seus olhos vazios indicavam que ele estava perdido em seus pensamentos. Dentro do elevador Ithan encostou-se na parede, olhou para o teto e pensou como se falasse em sua mente.
Não. Eu não aceito que VOCÊ tenha me dado a visão e esta habilidade que eu tenho agora para que eu fosse simplesmente destruído . A esperança de que minhas visões me levariam a um próposito maior é a única coisa que me mantem lutando noite após noite depois do que eu me tornei. Tive de me acostumar a viver neste mundo sombrio sem as cores vivas que eu tanto admirei e me alimentar de SEUS filhos apenas por acreditar nisso, e esse pouco que me resta não será tirado assim.....não ainda....
Os devaneios de Ithan foram interrompidos quando as portas do elevador se abriram. O vampiro olhou fixamente a frente e saiu com passos firmes. Ao olhar todos aqueles seres da noite dos quais fazia parte não pôde deixar de se perguntar se estaria do lado certo da guerra, mas isso não importava para ele, apenas seguiria suas visões e tentaria encontrar o caminho certo no decorrer de sua jornada.
Procurou um local reservado para sentar ou que pelo menos seus ocupantes parecessem "receptivos" onde permaneceria até que tivesse a oportunidade de passar a mensagem em particular para a Príncipe, não causaria tumulto no meio do Elysium.
Ithan Harris- Data de inscrição : 06/10/2010
Idade : 37
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
O Gangrel dirigia-se ao Elysium quando algo chamou sua atenção e o fez parar seu percurso. O chamado da príncipe poderia esperar, afinal Demétrius não poderia ignorar aquele grito que, para sua audição aguçada, tornava-se ainda mais doloroso. A situação na verdade não poderia ser ignorada pelo fato da humanidade de Demétrius ter ficado intacta após o abraço, o que o fazia ter um certo bom senso para ajudar o próximo, como também pelo fato de que, com essa “ajuda”, ele poderia encontrar alguma situação perigosa para se divertir.
Correu farejando o local que procurava. Sentia o cheiro de sangue, fogo e chuva se misturando. Apressou o passo até parar diante de um beco, estava certo que ali era o local. A má iluminação deixava sombras monstruosas nas paredes sujas do local.
Ótimo, devo ter chegado a tempo, acho que vou me divertir um pouco. Porém preciso ser cauteloso, não vou arriscar a minha não-vida por um desconhecido e nem por uma diversão qualquer. – pensava ele.
Deu três passos vagarosamente para frente. Aguçou os seus sentidos o máximo que conseguia. De repente uma fumaça negra surgia de algo no chão, ele aproximou-se para ver o que era.
Farrapos de roupas rasgadas, grandes gotas de sangue espalhadas pelo local e o principal, as cinzas “frescas”.
Demétrius sentiu-se um pouco decepcionado por não ter chegado a tempo, por um lado pela sua natureza de competidor, que havia acabado de perder um desafio, e por outro, a sua humanidade, que assim como na maioria dos humanos, o deixava um pouco sensibilizado pelo acontecido. Mas Demétrius mantinha o olhar atento o tempo todo, afinal, talvez o assassino ainda estivesse por ali, e por incrível que pareça, Demétrius desejava que estivesse.
Parece que não cheguei a tempo, isso significa desafio perdido. Lamento por você “amigo”, mas antes você do que eu. – pensava Demétrius olhando para os restos que sobravam de alguém da sua espécie. Sua força de vontade inabalável não deixava que isso o afetasse emocionalmente, mesmo que sua humanidade o tenha sensibilizado, logo ele voltou ao normal.
Ele recuou os passos e voltou a correr para o Elysium. Corria mais rápido do que o normal devido a sua impaciência. Parou em frente a porta e lembrou que estava encharcado.
Dane-se, não me importo com isso. Quero ver quem vai tentar me impedir de entrar aqui. – Pensava ele.
Entrou no prédio e ignorou os olhares e chamadas das atendentes, pouco se importava com o que estavam pensando. Entrou no elevador antes que mais alguém quisesse acompanhá-lo. A porta abriu e todos da sala de espera olhavam para ele.
Qual é? Vocês tão olhando pra mim porque estou molhado? Grande bosta, esse povo se preocupa com cada detalhe da vida alheia. Fodam-se. – Pensou ele antes de tomar qualquer atitude e logo voltou a refletir – Calma Demétrius, calma. Lembre-se que Katy tem uma grande reputação por aqui. – Pensou ao lembrar da sua amada. Felizmente Demétrius não costuma xingar as pessoas com facilidade, pois se essa fosse sua vontade, nem a lembrança de Katy o faria mudar de idéia.
Saiu de dentro do elevador, caminhou alguns passos para a frente e olhou para todos da sala.
-Quero falar com a príncipe. Aonde ela está? - Falou normalmente olhando para todos da sala.
Correu farejando o local que procurava. Sentia o cheiro de sangue, fogo e chuva se misturando. Apressou o passo até parar diante de um beco, estava certo que ali era o local. A má iluminação deixava sombras monstruosas nas paredes sujas do local.
Ótimo, devo ter chegado a tempo, acho que vou me divertir um pouco. Porém preciso ser cauteloso, não vou arriscar a minha não-vida por um desconhecido e nem por uma diversão qualquer. – pensava ele.
Deu três passos vagarosamente para frente. Aguçou os seus sentidos o máximo que conseguia. De repente uma fumaça negra surgia de algo no chão, ele aproximou-se para ver o que era.
Farrapos de roupas rasgadas, grandes gotas de sangue espalhadas pelo local e o principal, as cinzas “frescas”.
Demétrius sentiu-se um pouco decepcionado por não ter chegado a tempo, por um lado pela sua natureza de competidor, que havia acabado de perder um desafio, e por outro, a sua humanidade, que assim como na maioria dos humanos, o deixava um pouco sensibilizado pelo acontecido. Mas Demétrius mantinha o olhar atento o tempo todo, afinal, talvez o assassino ainda estivesse por ali, e por incrível que pareça, Demétrius desejava que estivesse.
Parece que não cheguei a tempo, isso significa desafio perdido. Lamento por você “amigo”, mas antes você do que eu. – pensava Demétrius olhando para os restos que sobravam de alguém da sua espécie. Sua força de vontade inabalável não deixava que isso o afetasse emocionalmente, mesmo que sua humanidade o tenha sensibilizado, logo ele voltou ao normal.
Ele recuou os passos e voltou a correr para o Elysium. Corria mais rápido do que o normal devido a sua impaciência. Parou em frente a porta e lembrou que estava encharcado.
Dane-se, não me importo com isso. Quero ver quem vai tentar me impedir de entrar aqui. – Pensava ele.
Entrou no prédio e ignorou os olhares e chamadas das atendentes, pouco se importava com o que estavam pensando. Entrou no elevador antes que mais alguém quisesse acompanhá-lo. A porta abriu e todos da sala de espera olhavam para ele.
Qual é? Vocês tão olhando pra mim porque estou molhado? Grande bosta, esse povo se preocupa com cada detalhe da vida alheia. Fodam-se. – Pensou ele antes de tomar qualquer atitude e logo voltou a refletir – Calma Demétrius, calma. Lembre-se que Katy tem uma grande reputação por aqui. – Pensou ao lembrar da sua amada. Felizmente Demétrius não costuma xingar as pessoas com facilidade, pois se essa fosse sua vontade, nem a lembrança de Katy o faria mudar de idéia.
Saiu de dentro do elevador, caminhou alguns passos para a frente e olhou para todos da sala.
-Quero falar com a príncipe. Aonde ela está? - Falou normalmente olhando para todos da sala.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
A Ventrue, ainda a caminho do Elysium, após a pavorosa aparição de um lobisomem sobre o capo do seu carro, com o medo correndo em seu sangue, o ar comum de “enterro” logo passou a levar um “ar tenso”, as ruas vazias e o medo que algo também a atacasse fez com que ela pissase fundo no acelerador do seu carro, o caminho nunca para o Elysium nunca pareceu tão longo... muito longo...
Ao chegar no Elysium, estacionou o carro, pegou seu kit de maquiagem no porta luva de seu carro, e com suas mãos ágeis rapidamente se retocou, Ela não queria passar uma imagem tanto de "a atrasada" como "a desajeitada" para a Principe.
Subiu no elevador e la encontrou um pequeno grupo de vampiros.
Ao chegar no Elysium, estacionou o carro, pegou seu kit de maquiagem no porta luva de seu carro, e com suas mãos ágeis rapidamente se retocou, Ela não queria passar uma imagem tanto de "a atrasada" como "a desajeitada" para a Principe.
Subiu no elevador e la encontrou um pequeno grupo de vampiros.
Última edição por Sara Ruschel em Qui Out 14, 2010 10:07 pm, editado 1 vez(es)
Sara Ruschel- Data de inscrição : 10/08/2010
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
†
Sean
†
O carro passava pelas ruas alagadas de NY. Já fazia alguns dias que a cidade estava imergida num caos constante. Enquanto o carro deslizava pela estrada molhada, Alice parecia um tanto atordoada com a situação. Estava inqueita e parecia querer falar algo, o que ela só disse quando o carro parou em frente ao Empire States.
-Sinto muito Sean, tenho duas coisas importantes para lhe informar. Primeiro é que eu não vou poder acompanhá-lo. Parece que com tudo o que está acontecendo, a situação está um pouco 'dramática' para o nosso lado também. Os caçadores não são a única coisa com a qual temos que lidar. Ao 'assinarmos contrato' com a Camarilla, adquirimos outros inimigos também, então a luta é de dois lados. E em segundo lugar... -ela fez uma pausa e respirou fundo mesmo sem precisar.
-O Barão não está mais responsável pelos assuntos de liderança dos Anarquistas. Essa noite você vai conhecer a nova 'representante'. E vou deixar aqui um conselho: Confie nela, mas não abuse. Apesar de estar do nosso lado ela é uma pessoa que não leva desaforos para casa, e tem força para cortar-lhe o pescoço em milésimos caso seja necessário.
Ela deu o aviso e desceu do carro pegando um táxi em seguida.
O Brujah estava agora sozinho para enfrentar os seus 'demônios'. O porteiro indicou o elevador e disse-lhe para subir até o andar superior.
A porta abriu-se e o Brujah viu cerca de 10 ou 12 pessoas esperando por algo. No momento em que a porta abriu-se, o Senescal do outro lado do salão que estava em frente a uma grande porta dupla disse em voz alta:
-Estão todos presentes. Vamos ver a Príncipe.
†
Elysium
†
-Estão todos presentes. Vamos ver a Príncipe.
Foi o que o Senescal disse quando o elevador abriu mostrando o novo homem (Sean) que chegara. Um pequeno alvoroço pareceu tomar conta do lugar. Ao longe as quatro harpias observaram por poucos instantes os presentes ali. Murmúrios não puderam ser evitados.
O Senescal abria a porta dupla dando acesso ao salão do Principado.
Um grande tapete vermelho estendia-se sobre a cerâmica branca terminando aos pés de um trono.
As paredes estavam cobertas com grandes quadros, obras de arte valiosas. Não fosse pelo tapete, os quadros, o trono e a figura feminina que estava de costas para os visitantes, o local estaria vazio.
Os longos cabelos negros estavam soltos quase alcançado-lhe a altura da cintura. Um vestido de cetim azul de gola alta e sem mangas deixava a mostra a pele extremamente pálida da Príncipe.
Depois que todos sem excessão adentraram o ambiente, o Senescal fechou a porta atrás de si selando o destino de cada ser morto naquela sala.
A Príncipe virou-se fitando os presentes. Um ar gelado correu pela sala fazendo todos sentirem-se desconfortáveis, os vários pares de olhos fitaram o chão porque o tremor em suas pernas não permitiam que olhassem diretamente para os olhos de Blair. Porém, ela sim os fitava, com aqueles olhos azuis temerários que faziam o mais bravo dos vampiros recuar. Os olhos de uma magnitude e uma maldade presente. Era como se eles soltassem farpas de gelo afiadas na direção de cada coração morto naquela sala.
Ela abriu a boca e pareceu que um feitiço petrificante havia corrido pela sala.
-Pouco provável que alguém aqui ainda não saiba quem eu sou, mas sou Blair Hoffman Lecter, a Príncipe de New York. E para quem não sabe também, essas são Mia Brookner, protegida do antigo Regente da Capella Tremere que vai nos ajudar... -ela indicou com um leve movimento de mão a mulher que estava em um extremo da sala com um discreto vestido preto, mas que dera um sorriso que de discreto não tinha nada, porque era recheado de malícia e cinismo.
-E Vicky. Líder dos anarquista que também estará ao nosso lado nessa batalha. -ela indicou uma garota de cabelo repicado, piercieng e tatuagens, calça de couro justa no corpo, um coturno negro e uma camiseta do Ramones. A garota deu um sorriso de canto de boca e socou a própria mão.
Blair voltou a sua atenção para cada um dos presentes. Seus olhos passaram primeiramente por Dave e Sean, que não estava ali por servir a seita, mas como uma ajuda. Depois fitou Joan, conhecia a fama da vampira, não que isso a desse crédito com Blair, para ela, seria preciso mais. Fitou Yano e Ecaterina, os Tremeres que ela já conhecia outrora. Não se prolongou muito no olhar. Olhou Derick, Sara, Ithan.
Todos, sem excessão, sentiram um desconforto ao estar sob o olhar direto pra Príncipe.
Por fim, ela focou-se em Demétrius.
Os olhos da Príncipe pairaram mais demoradamente sobre o Gangrel. Ela observou suas vestes e seu olhar passou de sério para repreendedor, o desconforto dele tornou-se mais intenso a ponto de fazê-lo olhar os próprios pés apenas para não encará-la.
-Modos... Isso são modos de apresentar-se ao Elysium?
Sua voz fora ríspida.
Ela então desviou o olhar dele e observou os outros novamente, mexeu a mão indicando que cada um poderia falar para enfim, ela responder as perguntas e dizer o que tinha que dizer.
†
Sean
†
O carro passava pelas ruas alagadas de NY. Já fazia alguns dias que a cidade estava imergida num caos constante. Enquanto o carro deslizava pela estrada molhada, Alice parecia um tanto atordoada com a situação. Estava inqueita e parecia querer falar algo, o que ela só disse quando o carro parou em frente ao Empire States.
-Sinto muito Sean, tenho duas coisas importantes para lhe informar. Primeiro é que eu não vou poder acompanhá-lo. Parece que com tudo o que está acontecendo, a situação está um pouco 'dramática' para o nosso lado também. Os caçadores não são a única coisa com a qual temos que lidar. Ao 'assinarmos contrato' com a Camarilla, adquirimos outros inimigos também, então a luta é de dois lados. E em segundo lugar... -ela fez uma pausa e respirou fundo mesmo sem precisar.
-O Barão não está mais responsável pelos assuntos de liderança dos Anarquistas. Essa noite você vai conhecer a nova 'representante'. E vou deixar aqui um conselho: Confie nela, mas não abuse. Apesar de estar do nosso lado ela é uma pessoa que não leva desaforos para casa, e tem força para cortar-lhe o pescoço em milésimos caso seja necessário.
Ela deu o aviso e desceu do carro pegando um táxi em seguida.
O Brujah estava agora sozinho para enfrentar os seus 'demônios'. O porteiro indicou o elevador e disse-lhe para subir até o andar superior.
A porta abriu-se e o Brujah viu cerca de 10 ou 12 pessoas esperando por algo. No momento em que a porta abriu-se, o Senescal do outro lado do salão que estava em frente a uma grande porta dupla disse em voz alta:
-Estão todos presentes. Vamos ver a Príncipe.
†
Elysium
†
-Estão todos presentes. Vamos ver a Príncipe.
Foi o que o Senescal disse quando o elevador abriu mostrando o novo homem (Sean) que chegara. Um pequeno alvoroço pareceu tomar conta do lugar. Ao longe as quatro harpias observaram por poucos instantes os presentes ali. Murmúrios não puderam ser evitados.
O Senescal abria a porta dupla dando acesso ao salão do Principado.
Um grande tapete vermelho estendia-se sobre a cerâmica branca terminando aos pés de um trono.
As paredes estavam cobertas com grandes quadros, obras de arte valiosas. Não fosse pelo tapete, os quadros, o trono e a figura feminina que estava de costas para os visitantes, o local estaria vazio.
Os longos cabelos negros estavam soltos quase alcançado-lhe a altura da cintura. Um vestido de cetim azul de gola alta e sem mangas deixava a mostra a pele extremamente pálida da Príncipe.
Depois que todos sem excessão adentraram o ambiente, o Senescal fechou a porta atrás de si selando o destino de cada ser morto naquela sala.
A Príncipe virou-se fitando os presentes. Um ar gelado correu pela sala fazendo todos sentirem-se desconfortáveis, os vários pares de olhos fitaram o chão porque o tremor em suas pernas não permitiam que olhassem diretamente para os olhos de Blair. Porém, ela sim os fitava, com aqueles olhos azuis temerários que faziam o mais bravo dos vampiros recuar. Os olhos de uma magnitude e uma maldade presente. Era como se eles soltassem farpas de gelo afiadas na direção de cada coração morto naquela sala.
Ela abriu a boca e pareceu que um feitiço petrificante havia corrido pela sala.
-Pouco provável que alguém aqui ainda não saiba quem eu sou, mas sou Blair Hoffman Lecter, a Príncipe de New York. E para quem não sabe também, essas são Mia Brookner, protegida do antigo Regente da Capella Tremere que vai nos ajudar... -ela indicou com um leve movimento de mão a mulher que estava em um extremo da sala com um discreto vestido preto, mas que dera um sorriso que de discreto não tinha nada, porque era recheado de malícia e cinismo.
-E Vicky. Líder dos anarquista que também estará ao nosso lado nessa batalha. -ela indicou uma garota de cabelo repicado, piercieng e tatuagens, calça de couro justa no corpo, um coturno negro e uma camiseta do Ramones. A garota deu um sorriso de canto de boca e socou a própria mão.
Blair voltou a sua atenção para cada um dos presentes. Seus olhos passaram primeiramente por Dave e Sean, que não estava ali por servir a seita, mas como uma ajuda. Depois fitou Joan, conhecia a fama da vampira, não que isso a desse crédito com Blair, para ela, seria preciso mais. Fitou Yano e Ecaterina, os Tremeres que ela já conhecia outrora. Não se prolongou muito no olhar. Olhou Derick, Sara, Ithan.
Todos, sem excessão, sentiram um desconforto ao estar sob o olhar direto pra Príncipe.
Por fim, ela focou-se em Demétrius.
Os olhos da Príncipe pairaram mais demoradamente sobre o Gangrel. Ela observou suas vestes e seu olhar passou de sério para repreendedor, o desconforto dele tornou-se mais intenso a ponto de fazê-lo olhar os próprios pés apenas para não encará-la.
-Modos... Isso são modos de apresentar-se ao Elysium?
Sua voz fora ríspida.
Ela então desviou o olhar dele e observou os outros novamente, mexeu a mão indicando que cada um poderia falar para enfim, ela responder as perguntas e dizer o que tinha que dizer.
†
Hermione- Data de inscrição : 28/04/2010
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
A chuva atrapalhava bastante o percurso até o Empire States, a água que caía no para-brisa já dificultava a visão, e como se não bastasse, os vidros estavam embaçados. Eu estava sendo guiado basicamente pelas luzes dos outros carros, e quando um outro carro me deu uma cortada, um freiei, buzinei, e soltei um palavrão. Alice acompanhava calada, e parecia também levemente assustada. Achei que ela, assim como eu, estava nervosa com o trânsito, mas não era bem isso. Assim que chegamos na porta do Empire States, ela abriu o jogo.
- É? E quem mais é nosso inimigo agora? Então essa nova "representante", é de confiança...? - Quando vi ela descendo sem nem se despedir, protestei. - Ei! Pera aí! Primeiro o meu beijo! - Logo depois, dei um sorriso, e a beijei. Caminhei até o porteiro, e falei com ele. Subi até o último andar, como fui instruído, e o último convidado estava presente, eu. As portas se abriram, e eu caminhei até a sala, e cumprimentei todos de maneira bem introvertida. - Boa noite.
Não queria me ser próximo de nenhum daqueles, no máximo, da mulher com a camisa do Ramones. Fui logo pra perto dela, com ela me sentia uma pouco mais a vontade, rodeado de todos aqueles Cammys certinhos. Um homem anunciou a entrada da Príncipe, mas ainda consegui tempo para um comentário, na verdade, era mais uma pergunta. - Você deve ser a nova mulher, é um prazer. - Sean esticou a mão para cumprimentá-la. Até que finalmente, o homem abre a porta, e um tapete rola pelo salão inteiro. Uma bela mulher sai.
Cruzei os meus grossos braços, e admirei a mulher entrar na sala. Ela apresentou alguns membros, dentre eles, a nova anarquista, Vicky. Me senti um verdadeiro babaca, porque não consegui sustentar o olhar assim que ela olhou para mim. Mas depois percebi que nenhum dos demais conseguiu fazer o mesmo, a diferença é que eles são subordinados dela, e eu não. Ela pagou um sapo para um cara que estava molhado, e deixou que todos perguntassem, e assim que ela estendeu a mão, e rapidamente me coloquei a falar.
- Tá, que essa reunião é sobre os humaninhos metidos à caçadores eu já sei, mas não entendo o porque disso. São só humanos, é só acha-los e acabar com a raça deles, e pra falar mais, me surpreende muito a Camarilla, chegar a firmar uma aliança com nós Anarquistas, só por causa desses mortaizinhos. Vamos resolver isso logo, e voltar ao que éramos antes? - Falei tudo sério, sem sair do meu lugar, perto de Vicky. Provavelmente tinha algo por trás dessa Aliança, talvez Vicky fosse uma Cammy infiltrada, ou sei lá. Mas aquela história tava muito mal contada.
- É? E quem mais é nosso inimigo agora? Então essa nova "representante", é de confiança...? - Quando vi ela descendo sem nem se despedir, protestei. - Ei! Pera aí! Primeiro o meu beijo! - Logo depois, dei um sorriso, e a beijei. Caminhei até o porteiro, e falei com ele. Subi até o último andar, como fui instruído, e o último convidado estava presente, eu. As portas se abriram, e eu caminhei até a sala, e cumprimentei todos de maneira bem introvertida. - Boa noite.
Não queria me ser próximo de nenhum daqueles, no máximo, da mulher com a camisa do Ramones. Fui logo pra perto dela, com ela me sentia uma pouco mais a vontade, rodeado de todos aqueles Cammys certinhos. Um homem anunciou a entrada da Príncipe, mas ainda consegui tempo para um comentário, na verdade, era mais uma pergunta. - Você deve ser a nova mulher, é um prazer. - Sean esticou a mão para cumprimentá-la. Até que finalmente, o homem abre a porta, e um tapete rola pelo salão inteiro. Uma bela mulher sai.
Cruzei os meus grossos braços, e admirei a mulher entrar na sala. Ela apresentou alguns membros, dentre eles, a nova anarquista, Vicky. Me senti um verdadeiro babaca, porque não consegui sustentar o olhar assim que ela olhou para mim. Mas depois percebi que nenhum dos demais conseguiu fazer o mesmo, a diferença é que eles são subordinados dela, e eu não. Ela pagou um sapo para um cara que estava molhado, e deixou que todos perguntassem, e assim que ela estendeu a mão, e rapidamente me coloquei a falar.
- Tá, que essa reunião é sobre os humaninhos metidos à caçadores eu já sei, mas não entendo o porque disso. São só humanos, é só acha-los e acabar com a raça deles, e pra falar mais, me surpreende muito a Camarilla, chegar a firmar uma aliança com nós Anarquistas, só por causa desses mortaizinhos. Vamos resolver isso logo, e voltar ao que éramos antes? - Falei tudo sério, sem sair do meu lugar, perto de Vicky. Provavelmente tinha algo por trás dessa Aliança, talvez Vicky fosse uma Cammy infiltrada, ou sei lá. Mas aquela história tava muito mal contada.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
Derick estava preocupado, mas logo q viu a principe na sala, sua preocupação somou-se com o medo que ela lhes causava. Sua presença era intimidante, mas mesmo assim, ele ousou a pronunciar-se
-Boa noite senhorita Hoffman, depois do meu contato com aquele caçador, pude notar varias coisas e gostaria de saber em primeiro lugar, minha carniçal pode ficar por aki e estará segura? - Derick firma sua expreção preocupada nesse momento.
- No mais, se sabe quem são eles e como podemos combate-los, pois notei que eles possuem muito conhecimento sobre nós. Como uma forma simples de driblar nossos dons. - Derick estava mais serio e frio quando mudou o assunto de suas questões, parecia disposto a acabar com tudo aquilo para voltar à paz que perdera a pouco tempo.
"Depois de ser encontrado por eles, acho que as ruas não são mais seguras pra mim e talves isso seja uma vantagem para nós, pois posso ser uma isca. Só não sei se gosto dessa ideia e se ela é boa."
-Boa noite senhorita Hoffman, depois do meu contato com aquele caçador, pude notar varias coisas e gostaria de saber em primeiro lugar, minha carniçal pode ficar por aki e estará segura? - Derick firma sua expreção preocupada nesse momento.
- No mais, se sabe quem são eles e como podemos combate-los, pois notei que eles possuem muito conhecimento sobre nós. Como uma forma simples de driblar nossos dons. - Derick estava mais serio e frio quando mudou o assunto de suas questões, parecia disposto a acabar com tudo aquilo para voltar à paz que perdera a pouco tempo.
"Depois de ser encontrado por eles, acho que as ruas não são mais seguras pra mim e talves isso seja uma vantagem para nós, pois posso ser uma isca. Só não sei se gosto dessa ideia e se ela é boa."
lmend- Data de inscrição : 23/03/2010
Idade : 35
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
Michael ainda não conseguia entender o motivo de tudo aquilo. E para piorar tudo, a Principe com seu olhar gélido, Michael ja tinha ouvido boatos sobre o tal olhar, mas nunca tinha acreditado, não até essa noite.
"Por que esse convite para uma reunião que não é passada nenhuma informação? Por que a Camarilla pediria ajuda a um Independente e aos Anarquistas? Nada disso faz sentido."
Ainda sem conseguir olhar nos olhos da Principe Michael começa a falar, ainda olhando o chão, mas vez e outra ele tentava se esforçar para olhar nos olhos da mulher. Seu velho pai sempre o ensinara até morrer "Se quer que alguem te respeite, olhe nos olhos da pessoa com quem você esteja falando e sempre mantenha o mesmo respeito que quer ter."
-Se me permite Senhorita Lecter. Antes de mais nada gostaria de saber o motivo de ter me chamado até aqui. A Senhorita me deve uma explicação plausivel. Já que é a Principe da cidade sabe muito bem que não sou da Camarilla e deixo isso bem claro.
"Puta merda, acho que falei demais...Mas dane-se quero saber o que se passa aqui."
"Por que esse convite para uma reunião que não é passada nenhuma informação? Por que a Camarilla pediria ajuda a um Independente e aos Anarquistas? Nada disso faz sentido."
Ainda sem conseguir olhar nos olhos da Principe Michael começa a falar, ainda olhando o chão, mas vez e outra ele tentava se esforçar para olhar nos olhos da mulher. Seu velho pai sempre o ensinara até morrer "Se quer que alguem te respeite, olhe nos olhos da pessoa com quem você esteja falando e sempre mantenha o mesmo respeito que quer ter."
-Se me permite Senhorita Lecter. Antes de mais nada gostaria de saber o motivo de ter me chamado até aqui. A Senhorita me deve uma explicação plausivel. Já que é a Principe da cidade sabe muito bem que não sou da Camarilla e deixo isso bem claro.
"Puta merda, acho que falei demais...Mas dane-se quero saber o que se passa aqui."
Dave- Data de inscrição : 09/05/2010
Idade : 28
Localização : So far away
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
-Estão todos presentes. Vamos ver a Príncipe. - Falou o homem quando o elevador abriu mostrando um cara.
Foi a única coisa que responderam não apenas para Demétrius, mas para todos da sala. O fato de ter sido ignorado e tratado da mesma maneira que os outros irritou profundamente Demétrius, agora estava formado o novo desafio: obter destaque de qualquer maneira. Claro que Demétrius não é do tipo que se importa com fama e popularidade, mas se tem uma coisa que o irrita é ser tratado como um qualquer diante de vários. Nesse momento, Demétrius conseguiu entender porque Katy se sentia bem com sua influência e fama na Camarilla, ela chamava atenção por onde passasse.
Perdido nos seus pensamentos, Demétrius só depois percebeu que o lugar estava meio alvoroçado. quatro mulheres observavam rapidamente os vampiros presentes e murmuravam entre si. O homem abriu as portas dando acesso a sala da príncipe.
Um enorme tapete vermelho estendia-se sobre a cerâmica branca terminando aos pés de um trono. As paredes estavam cobertas por grandes quadros, Demétrius pouco olhava pra isso. A príncipe estava de costas, os cabelos negros estavam soltos quase na altura da cintura. Ela tinha a pele extremamente pálida e usava um vestido que Demétrius não se deu ao trabalho de reparar, afinal não importava a menos que quem estivesse usando fosse a Katy.
Depois que todos entraram, o homem fechou as portas.
A príncipe virou-se fitando todos ali presentes. De repente um ar gelado percorreu a sala e Demétrius sentiu um desconforto que o fez olhar para o chão.
Katy havia me falado que os olhos dessa Príncipe tem alguma coisa que torna difícil olhar diretamente para eles, mas eu não tinha idéia de como era essa sensação. Isso é simplesmente muito intrigante. - Pensava Demétrius perplexo.
Ela abriu a boca e novamente uma sensação estranha tomou conta do ambiente.
-Pouco provável que alguém aqui ainda não saiba quem eu sou, mas sou Blair Hoffman Lecter, a Príncipe de New York. E para quem não sabe também, essas são Mia Brookner, protegida do antigo Regente da Capella Tremere que vai nos ajudar... - Ela indicou com um pequeno movimento de mão uma mulher que estava no extremo da sala usando um vestido preto, a mesma deu um sorriso que parecia bastante... cínico.
-E Vicky. Líder dos anarquista que também estará ao nosso lado nessa batalha. - Falou novamente a Príncipe. ela indicou uma garota de cabelo repicado, piercieng e tatuagens, calça de couro justa no corpo, um coturno negro e uma camiseta do Ramones. Esse era o tipo de visual que Demétrius fazia questão de olhar os mínimos detalhes. A garota deu um sorriso e socou a própria mão.
A primeira garota parece ser uma metida insuportável, apesar de nem ter falado com ela ainda. A segunda parece bem mais interessante, os anarquistas são legais, gosto do estilo deles. -Pensou Demétrius enquanto olhava para as duas mulheres.
Blair voltou sua atenção para os presentes. Ela olhou para todos e por fim, olhou para Demétrius. Os olhos da Príncipe continuavam a olhar o Gangrel, olharam suas roupas molhadas e seu olhar tornou-se repreendedor.
Caralho, que sinistro, nunca senti uma sensação de desconforto tão grande. Que olhar é esse? Tenho certeza que sou o mais corajoso dessa sala, mas mesmo assim não consigo encarar esses olhos azuis. Merda! Merda! Mas agora eu ja sei o que preciso fazer para conseguir o verdadeiro destaque. Esses olhos que me aguardem. - Pensou o Gangrel enquanto olhava para seus pés para evitar aquele olhar.
-Modos... Isso são modos de apresentar-se ao Elysium? - Falou a Príncipe rispidamente.
Demétrius preferiu não responder, esperaria um momento mais adequado para falar, afinal queria que suas palavras fossem marcantes.
Sabia que ela ia implicar com isso. - Pensou o Gangrel enquanto abria um sorriso, ele ja tinha conseguido um certo destaque por ser o primeiro a quem ela tinha falado diretamente.
Blair desviou o olhar dele e voltou a observar os outros. Mexeu a mão indicando que cada um poderia falar.
Demétrius sabia o que tinha que fazer. Não, não eram as perguntas que lhe destacariam, mas sim algo bem mais difícil de se fazer.
Usando toda a sua coragem e força de vontade, Demétrius olhava profundamente nos olhos de Blair, quase como se quisesse ler os seus pensamentos. Mesmo se não conseguisse sustentar o olhar, continuaria tentando, esse era seu desafio.
E então, ainda sustentando o olhar, começou a perguntar.
Olá Blair, vou ser direto nas minhas perguntas. Primeiro, nós iremos ao ataque ou esperaremos por ele? Você definiu alguma estratégia específica para essa batalha, como divisão em grupos ou algo do tipo? Por fim, não que essa pergunta me interesse tanto, mas creio que deve interessar a alguns nessa sala... ao vencer essa batalha, os poucos que restarem ganharão algo além da sua sobrevivência? - Falou o Gangrel ainda tentando sustentar o olhar diretamente nos olhos da Príncipe.
Foi a única coisa que responderam não apenas para Demétrius, mas para todos da sala. O fato de ter sido ignorado e tratado da mesma maneira que os outros irritou profundamente Demétrius, agora estava formado o novo desafio: obter destaque de qualquer maneira. Claro que Demétrius não é do tipo que se importa com fama e popularidade, mas se tem uma coisa que o irrita é ser tratado como um qualquer diante de vários. Nesse momento, Demétrius conseguiu entender porque Katy se sentia bem com sua influência e fama na Camarilla, ela chamava atenção por onde passasse.
Perdido nos seus pensamentos, Demétrius só depois percebeu que o lugar estava meio alvoroçado. quatro mulheres observavam rapidamente os vampiros presentes e murmuravam entre si. O homem abriu as portas dando acesso a sala da príncipe.
Um enorme tapete vermelho estendia-se sobre a cerâmica branca terminando aos pés de um trono. As paredes estavam cobertas por grandes quadros, Demétrius pouco olhava pra isso. A príncipe estava de costas, os cabelos negros estavam soltos quase na altura da cintura. Ela tinha a pele extremamente pálida e usava um vestido que Demétrius não se deu ao trabalho de reparar, afinal não importava a menos que quem estivesse usando fosse a Katy.
Depois que todos entraram, o homem fechou as portas.
A príncipe virou-se fitando todos ali presentes. De repente um ar gelado percorreu a sala e Demétrius sentiu um desconforto que o fez olhar para o chão.
Katy havia me falado que os olhos dessa Príncipe tem alguma coisa que torna difícil olhar diretamente para eles, mas eu não tinha idéia de como era essa sensação. Isso é simplesmente muito intrigante. - Pensava Demétrius perplexo.
Ela abriu a boca e novamente uma sensação estranha tomou conta do ambiente.
-Pouco provável que alguém aqui ainda não saiba quem eu sou, mas sou Blair Hoffman Lecter, a Príncipe de New York. E para quem não sabe também, essas são Mia Brookner, protegida do antigo Regente da Capella Tremere que vai nos ajudar... - Ela indicou com um pequeno movimento de mão uma mulher que estava no extremo da sala usando um vestido preto, a mesma deu um sorriso que parecia bastante... cínico.
-E Vicky. Líder dos anarquista que também estará ao nosso lado nessa batalha. - Falou novamente a Príncipe. ela indicou uma garota de cabelo repicado, piercieng e tatuagens, calça de couro justa no corpo, um coturno negro e uma camiseta do Ramones. Esse era o tipo de visual que Demétrius fazia questão de olhar os mínimos detalhes. A garota deu um sorriso e socou a própria mão.
A primeira garota parece ser uma metida insuportável, apesar de nem ter falado com ela ainda. A segunda parece bem mais interessante, os anarquistas são legais, gosto do estilo deles. -Pensou Demétrius enquanto olhava para as duas mulheres.
Blair voltou sua atenção para os presentes. Ela olhou para todos e por fim, olhou para Demétrius. Os olhos da Príncipe continuavam a olhar o Gangrel, olharam suas roupas molhadas e seu olhar tornou-se repreendedor.
Caralho, que sinistro, nunca senti uma sensação de desconforto tão grande. Que olhar é esse? Tenho certeza que sou o mais corajoso dessa sala, mas mesmo assim não consigo encarar esses olhos azuis. Merda! Merda! Mas agora eu ja sei o que preciso fazer para conseguir o verdadeiro destaque. Esses olhos que me aguardem. - Pensou o Gangrel enquanto olhava para seus pés para evitar aquele olhar.
-Modos... Isso são modos de apresentar-se ao Elysium? - Falou a Príncipe rispidamente.
Demétrius preferiu não responder, esperaria um momento mais adequado para falar, afinal queria que suas palavras fossem marcantes.
Sabia que ela ia implicar com isso. - Pensou o Gangrel enquanto abria um sorriso, ele ja tinha conseguido um certo destaque por ser o primeiro a quem ela tinha falado diretamente.
Blair desviou o olhar dele e voltou a observar os outros. Mexeu a mão indicando que cada um poderia falar.
Demétrius sabia o que tinha que fazer. Não, não eram as perguntas que lhe destacariam, mas sim algo bem mais difícil de se fazer.
Usando toda a sua coragem e força de vontade, Demétrius olhava profundamente nos olhos de Blair, quase como se quisesse ler os seus pensamentos. Mesmo se não conseguisse sustentar o olhar, continuaria tentando, esse era seu desafio.
E então, ainda sustentando o olhar, começou a perguntar.
Olá Blair, vou ser direto nas minhas perguntas. Primeiro, nós iremos ao ataque ou esperaremos por ele? Você definiu alguma estratégia específica para essa batalha, como divisão em grupos ou algo do tipo? Por fim, não que essa pergunta me interesse tanto, mas creio que deve interessar a alguns nessa sala... ao vencer essa batalha, os poucos que restarem ganharão algo além da sua sobrevivência? - Falou o Gangrel ainda tentando sustentar o olhar diretamente nos olhos da Príncipe.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Os Guerreiros da Luz - As duas frentes de batalha (Crônica Oficial)
- A Tremere fitou o chão. Odiava a presença daquela mulher pelo simples fato dela ser tão fria quanto ela. O nome para isso era inveja, não pelo cargo, Ecaterina não tinha ambição de se Príncipe de nada mas pela imponência. Ela um pouco refeita do que tinha visto ficava pensando em todas as coisas,pouco se lascando para os outros ali,embora sua mente estivesse focada em vários pontos. O reboque na cara da Ventrue, a catinga de cão molhado. Enervante todos eram. Todos ali tinham algo a oferecer nas analises da Tremre.-
- Depois de Londres... Tivemos a prova de que estes " humaninhos metidos a caçadores." Não algo que se tenha de lutar só, visto que os Anarquistas estão aqui,creio que para os que estiveram na minha amada Londres e sobreviveram pode afirmar que não são só "humaninhos" Se a príncipe me permite outra observação. Deparei-me com um ser de olhos vermelhos e em seguida ouve um grito quando vinha para cá, pelo que deduzi nos poucos segundos que esta informação veio ao meu encéfalo, não somos os únicos que estamos em "Defcon 2" Defcon 2 é estado de guerra para os acéfalos presentes ou os que se julgarem assim. No mais, Príncipe , peço que conduza sua estratégia de combate. Caçadores ungidos pelo senhor sempre são um problemas, principalmente aqueles que são treinados desde a mais terna idade e possuem a mente alienada para acharem que Deus se importa com eles. Fica bem claro que não são Humaninhos , senhores, são seres que nos conheçem e ao que sabemos, destruíram Tremeres, Giovanis e outros. As perguntas certa,não são " o que fazemos aqui?" mas , "Como podemos acabar com algo que junte tantos vampiros de diferentes clã e seitas.?"
- Burrice era algo que Ecaterina não gostava. Principalmente quando a não- vida dela estava em jogo. A voz da vampira, era baixa e controlada, mesmo ela citando as parcas conversas na anti-sala do lugar. Pensava no que havia lhe passado,conhecia as historias de Nova York, havia ela sabido que a cidade fedia a cachorro. Harpias sempre falavam demais.-
- Depois de Londres... Tivemos a prova de que estes " humaninhos metidos a caçadores." Não algo que se tenha de lutar só, visto que os Anarquistas estão aqui,creio que para os que estiveram na minha amada Londres e sobreviveram pode afirmar que não são só "humaninhos" Se a príncipe me permite outra observação. Deparei-me com um ser de olhos vermelhos e em seguida ouve um grito quando vinha para cá, pelo que deduzi nos poucos segundos que esta informação veio ao meu encéfalo, não somos os únicos que estamos em "Defcon 2" Defcon 2 é estado de guerra para os acéfalos presentes ou os que se julgarem assim. No mais, Príncipe , peço que conduza sua estratégia de combate. Caçadores ungidos pelo senhor sempre são um problemas, principalmente aqueles que são treinados desde a mais terna idade e possuem a mente alienada para acharem que Deus se importa com eles. Fica bem claro que não são Humaninhos , senhores, são seres que nos conheçem e ao que sabemos, destruíram Tremeres, Giovanis e outros. As perguntas certa,não são " o que fazemos aqui?" mas , "Como podemos acabar com algo que junte tantos vampiros de diferentes clã e seitas.?"
- Burrice era algo que Ecaterina não gostava. Principalmente quando a não- vida dela estava em jogo. A voz da vampira, era baixa e controlada, mesmo ela citando as parcas conversas na anti-sala do lugar. Pensava no que havia lhe passado,conhecia as historias de Nova York, havia ela sabido que a cidade fedia a cachorro. Harpias sempre falavam demais.-
Ecaterina Hornn- Data de inscrição : 01/05/2010
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