Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim - A Revelação

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Mensagem por Abigail Ter Mar 14, 2017 6:41 pm

Anne Lionhearth; PS: 07/20; Força de Vontade: 9/9; Vitalidade: Escoriado (/)
Lincoln; PS: 02/12; Força de Vontade: 5/8 ;Vitalidade: Espancado (agravado);
Marko Cerveni Obertus, PS: 06/12; Força de Vontade: 2/7 Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 dados);
Franchesca Sardou; PS: 05/13; FV: 3/7; Vitalidade: Machcuado (agravado); Ferido Gravemente (letal) Destreza +1
John White, PS:05/14; Força de Vontade: 6/6; Vitalidade: Ferido Gravemente (agravado); (-2 dados)
Baruch King, PS: 04/15; FV: 4/7; Vitalidade: Escoriado (agravado) Aleijado (letal) (-5 dados);




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Variados sons, ruídos, vozes e gritos ecoavam dentro daquela câmara de pedra que agora isolava aquelas criaturas da noite do restante do mundo. Os vampiros podiam ouvir suas próprias vozes ecoando dentro daquele salão frio e úmido... úmido de sangue.
O demônio, preso pelos tentáculos de Anne chorava feito uma criança, que queria se libertar.
- Por favor! Me soltem! Eu imploro! Suas garras e suas asas haviam “recolhido” e ela voltava a ter uma aparência de uma criança inocente. Contudo, não demorou para todos perceberem que era tudo uma encenação. Ela parecia ter se deixado capturar pelos tentáculos e fingia que não conseguia libertar-se da prisão de sombras.
Assim que todos ficavam próximos o suficiente para atacar, o Híbrido caía na gargalhada e se soltava dos tentáculos de Anne com facilidade. As asas de morcego apareciam novamente em suas costas. Garras surgiam mais uma vez em suas mãos e em seus pés e presas grandes mostravam-se em sua boca. Com um movimento rápido ela quebrava a lendária espada de Anne como se a arma fosse de plástico.
Então John white surgia por trás dela com um porrete na mão. Por Cain, onde White tinha arrumado aquilo? White dava a porretada na cabeça da mulher e o pedaço de madeira se quebrava com o impacto, deixando um ferimento na cabeça e uma pequena quantidade de sangue escorria. Se havia um pequeno sorriso cínico no rosto dela, ele desaparecia. Os olhos dela moviam-se para o canto esquerdo indicando de que lado partiria o golpe. Em um movimento rápido e circular, a ponta da asa direita do Híbrido, onde havia um grande espinho, como o de Ivan Ilescu, passava pelo pescoço de John. Seu corpo caía de joelhos no chão. Apenas membros e tronco. Sua cabeça voava a uns 3 metros de altura borrifando sangue em Marko, Franchesca, Lincoln, Anne e Baruch. Eles sabiam que alguns vampiros de alguns clãs eram capazes de se metamorfosear, inclusive os lobisomens. Mas rápido daquela forma, ninguém tinha ouvido falar. Antes que a cabeça voltasse a cair novamente, a doce e sexy mulher se transformava em um grande lobo de quase 3m de altura. Sua mandíbula abria o suficiente para envolver de sobra a cabeça de John com folga. Ossos se quebravam e a medida que a cabeça de John era engolida, ela transformava-se em “humana”novamente.

Marko não podia permitir que aquilo se repetisse e jogava um punhado de terra nos olhos do Híbrido. Agora, momentaneamente, sem a visão ela urrava como uma ferra, de puro ódio. Se engolir a cabeça de John White foi horrível, ela desejava fazer algo bem pior com o “irmão gêmeo”. (Híbrido – Auspícius 1)
Marko:
E o troco vinha rápido. Marko sentia as garras da mulher perfurarem seu peito e uma força descomunal que o jogava para longe, contra a parede. Marko sentia seus pés saírem do chão e um impulso que o fazia voar. A dor era quase insuportável. Aquelas garras deixariam uma marca permanente no peito do Tzimisce. Um sinal de uma batalha que um dia ele travara.

Lincoln:
O próximo alvo era Lincoln, o grandalhão. Um alvo fácil de acertar. Enquanto com a mão direita ela acertava um soco em Marko, com a esquerda ela acertava uma garrada também no peito do Brujah, abrindo uma fenda enorme e expondo a carne. Lincoln também sentia seu corpo no ar, sendo arremessado com uma potência enorme contra as paredes de pedra. Ele e Marko caíam lado a lado.

Franchesca:
Franchesca não queria saber se era fingimento ou se sua prisão era real. A Toreador AT se aproximava. Ela nunca havia operado uma escopeta antes, sabia que o baque seria forte, mas se preparava para isso. No entanto o demônio era mais rápido e atacava a rainha da música gutural com uma estocada com o espinho na ponta de suas asas. O efeito não era muito diferente do que fora com os outros. Após o impacto da asa, Franchesca “deslisava” com seus pés praticamente tocando o chão, deixando um rastro de mais de 10metros de comprimento. O Ferimento sangrava bastante.

Baruch:

Baruch também aproveitava para se aproximar e golpear o Híbrido. No mesmo instante que Franchesca era perfurada com uma das asas, a outra asa também atingia Baruch rapidamente. O Anjo Caído também “voava baixo” chocando-se contra as paredes de pedra.

Anne não teve tempo de socorrer ninguém. Com  um rabo que tinha surgido, a mulher demônio envolvia o pescoço da anciã puxando-a para perto de si. Com a perna direita o monstro acertava Anne no queixo fazendo-a voar para longe antes que ela pudesse agir. Ivan, que ao ver tudo isso tentava fugir, fora agarrado pela calda. O híbrido girava Ivan em torno do próprio eixo em uma velocidade tão rápida quanto a de um ventilador e o atirava contra o teto de pedra da câmara, que formava inúmeras rachaduras.

No entanto, Franchesca, Baruch, Lincoln e Marko não desistiriam. Eles levantavam-se um a um e dariam o troco ao maldito híbrido.  Enquanto Anne ainda despencava no chão, ela conjurava as sombras que prendiam as pernas do Híbrido e, assim que ela caía, agarrava o monstro pelas asas e gritava:
- Agora! Tentem de novo!
Determinada, Franchesca preparava a espingarda. O cano da arma estava agora apontado para a cabeça da garotinha, que ao ver a arma apontada para ela, grunhia mostrando as presas. Mas a Toreador não teria medo daquela cara feia, pois Franchesca só queria uma coisa: Estourar os miolos daquele monstro. Mesmo não sabendo manusear uma arma, Franchesca fazia um excelente uso. O tiro era perfeito e acertava em cheio a cabeça do Híbrido, espalhando tecido vivo e sangue para todo lado, manchando os rostos de sangue tanto de Franchesca quanto de Anne. Anne e Franchesca pareciam ainda mais belas com aquela cor rubra no rosto...

Lincoln estava ao lado de Franchesca e ele também não perderia tempo. Com a faca do algoz na mão, ele cravava a faca no peito do monstro, não só uma mas 4 vezes seguidas, tudo em menos de um segundo. A faca não parecia surtir nenhum efeito “especial” por ser de prata, no entanto ela cortava como qualquer outra faca e abria vários buracos no peito do demônio que agora gritava de dor.

Baruch, mesmo muito machucado, também não desperdiçava a oportunidade que sua mentora havia criado e ataca duas vezes o monstro, no pescoço e depois na cabeça. O primeiro golpe mostrava um corte e o segundo perfurava o corpo do híbrido que agora também estava tão machucado quanto eles. Apesar de ser muito poderoso e ser capaz de estrangular qualquer um ali com um simples toque, o seu corpo não era indestrutível.

Marko, por sua vez, se lançava para colaborar com um ataque. Ele havia feito algo surpreendente: Conseguira cegar o monstro momentaneamente. Talvez, se pudesse ver, os seus ataques teriam sido mais precisos e eles não estariam vivos agora. No entanto, enquanto Marko corria para também atacar o Híbrido, um susto: Em um supetão ele era agarrado pelas patas de Ivan Iliescu que, em forma de morcego gigante cravara suas garras no ombro do Revenante e voava em direção ao teto da câmara de pedra. Marko então percebe alguns trincados. Um olhar lascivo do morcego para a sua “presa” denunciava que Ivan tinha descoberto alguma coisa. Teria ele lido a mente do Revenante?

Ivan chovava-se com o teto e ele desmoronava. No entanto, uma enorme pedra de quase 10toneladas caía sobre Ivan e Marko, separando os dois. Marko acabava ficando por cima da pedra e embaixo de Ivan, e enquanto caía, conseguia olhar dentro dos olhos medonhos de Ivan, que ficava cada vez mais no alto e mais distante, até que o morcegão voava desaparecendo na imensidão do céu.

Ao verem que o teto desabara com várias pedras de várias toneladas como uma que havia matado o infernalista vincy, Franchesca, Lincoln, Baruch e Anne deixavam o monstro e corriam, se jogando e saindo debaixo do desabamento. Marko, assim que chegava próximo ao chão, também se jogava e caía ao lado de seus amigos. O chão tremia e uma enorme nuvem de poeira tomava conta do lugar que, aos poucos ia dissipando.
Anne perguntava se todos estavam bem. Trovões eram ouvidos e clarões de relâmpagos surgiam no céu de Glover. Começava a chover e a poeira assentava. As pedras tinham esmagado o Híbrido, principalmente a maior de todas elas, sobre a qual estava Marko. Sem enxergar, o monstro não pode acertar a direção da fuga e acabara morto.
- Está morto! Posso ver sua aura agora... Dizia Anne confirmando. –Hahahahaha.... Ela começava a rir sozinha... - Nem acredito que nós vencemos!
A água da chuva escorria pelos rostos e pelos corpos dos vampiros lavando levando consigo a poeira, o sangue, os sinais da batalha e lavando suas almas.
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Anne recolhia seus pertences e com sua espada na mão subia em um pequeno pedaço de pedra que havia desabado, usando-o como apoio de uma das pernas, ficando de frente para todos e um pouquinho acima de sua altura normal:
- Hoje foi um dia histórico. Um dia em que Sabás Verdadeiros mostraram seu valor e lutaram pela verdadeira causa do Sabá: A liberdade. Escórias que se transformam em cães do diabo não podem ser considerados sabás. Eu me deixei ser capturada por esse bando, pois sabia que estavam tramando algo grande, mas a única forma de descobrir seria “participando”. Enquanto vocês lutavam bravamente aqui no mundo físico eu também lutava com outros aliados no plano astral e conseguimos impedir que a criatura viesse com 100% do seu poder. Enquanto lá eu lutava, podia vê-los e ouvi-los. Senti as dores que sentiram. As angústias que passaram. Mas de nada adiantaria uma vitória no plano astral se fôssemos derrotados aqui. Um grande sentimento de gratidão era possível sentir vindo dela:
- Por isso, eu parabenizo cada um de vocês. Hoje lutamos como iguais, como irmãos, como sabás verdadeiros, sem distinção de clã ou hierarquia, como o Sabá realmente foi criado em seu ideal e como deveria ser. Portanto...

Ela então descia da pedra e se aproximava de Baruch ajeitando seu sobretudo, como se ajeitasse uma gravata: - Anjo, providenciarei para que a partir de hoje sejas reconhecido como um Inquisidor. Lutaste bravamente como um verdadeiro inquisidor, mostrando coragem e a verdadeira “misericórdia” aos infernalistas. Ao destruir Salazar, você mostrou-se estar preparado para as responsabilidades que agora sobre ti cairão. Ela então confirmava que solicitaria à Suprema Inquisidora o reconhecimento de Baruch como um Inquisidor Verdadeiro.

Em seguida, ela caminhava para o lado ficando frente a frente com Marko. Após ficar em silêncio por alguns segundos Anne, com seus olhos claros dizia: - Eu vejo em você a pessoa que eu fui quando tinha a sua cidade. Você Marko, será um grande líder no sabá e eu vejo isto em seus olhos. Eu só não entendo porque John mentiu que não era irmão de Mary... Acho que ele pretendia matá-lo como Brutus matou César. Miesha realmente fez uma excelente escolha. O que eu vi aqui hoje, em suas ações, foram as ações de um verdadeiro espírito de liderança. Portanto, eu o reconheço a partir de hoje não só como um Sabá Verdadeiro, mas como um Ductus. Ductus Marko!

Novamente mais um passo e Anne estava frente a frente com Franchesca. Anne não resistia e segurava o rosto de Franchesca com ambas as mãos, acariciando-o... – Um rosto tão belo... Os mortais a esqueceram tão rápido quanto como colocaram um novo vocalista naquela banda... No entanto, eu juro por minha espada e pelo título que carrego que, diferente dos seus fãs, eu jamais esquecerei do que Franchesca Sardou fez aqui hoje e me comprometo a fazer que com que seu nome preceda suas ações.

Assim ela deixava Franchesca e dirigia-se à Lincoln:
- Lionel! Sua coragem e sua fidelidade aos seus amigos foram colocadas à prova hoje e você mostrou o seu valor. Fico muito feliz em ver que o fogo que queima em sua alma Brujah é quente e não frio como de alguns anciões decrépitos. O Sabá precisa de você, precisa de homens valorosos e com braços poderosos como o seu.

Em seguida a Lassombra complementava para Franchesca, Lincoln e Marko: - Como é mesmo o nome do bando de vocês? Tenho certeza que o Arcebispo do Colorado ficará honrado em recebê-los e anunciar à todo Sabá o nome do bando que ajudou a destruir uma das células infernalistas mais poderosas do mundo inteiro.

Spoiler:

Assim que o perigo tinha passado e que todos voltavam ao "normal" é que Lincoln percebia que ele estava com uma sede tremenda. O cheiro do sangue por aquele lugar, a visão do sangue misturando-se às poças d'águas que a chuva formava.... Lincoln era um vampiro muito jovem e ele não conseguia conter a Besta com tão pouco sangue no corpo quanto um vampiro mais experiente conseguiria. Por algum milagre, ou providência divina, a fera não tinha se soltado antes. Mas agora era tarde... o Cão havia escapulido. Depois de tudo, Lincoln corria o risco de perder o status que havia acabado de ganhar....


OFF: Como perceberam, eu reduzi a parada de dados do híbrido, afinal vocês são os protagonistas. No entanto, a parada de dados completa contra os outros NPC's era apenas para vocês terem uma ideia do poder do monstro.
Frenesi: É necessário gastar 1 FV por turno para fazer o teste de autocontrole. Se Lincoln acumular 5 sucessos, terá controlado a besta.
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Mensagem por @nDRoid[94] Ter Mar 14, 2017 10:57 pm

Rami não demora muito. Não se envolveria com alguém envolvida na indústria armamentista. Ele tinha precauções, apesar de saber de suas habilidades. A última coisa que queria era um mortal maníaco por armas atrás de seus registros. Ele decide agir sobre as finanças da Magnólia Kempf, aparentemente alguém que talvez não procurasse tantos níveis de proteção em seus movimentos onlines. Ele começa a agir, já esperando enfrentar as primeiras barreiras.
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Mensagem por Abigail Qua Mar 15, 2017 10:41 am

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok

Havia dois balcões grandes no camarote, um de frente para o outro e os dois estavam bastante movimentados. Muitas pessoas pareciam gostar de sentar nos tamboretes, beber e flertar naquele lugar. Havia três barman em cada ponto de atendimento, que corriam de um lado para o outro para atender os clientes. No entanto, apesar daquela movimentação, Henry percebia que eles eram bastante atenciosos com cada cliente. Sendo assim, o Ventrue sentava em um dos poucos tamboretes livres. Em pouco tempo um dos garçons, um rapaz jovem, loiro, talvez de origem inglesa atendia Crow.
-Boa noite {Presença 3}. -Pausa - Eu gostaria de uma dose de uísque com gelo - Henry segura uma nota de 100 entre seus dedos indicador e médio, atento para se seu interlocutor voltava o olhar para ele próprio ou para o dinheiro

Spoiler:
- Sim, saindo agora Whisky com gelo, senhor! O mancebo estava enfeitiçado pelo efeito sobrenatural da Presença e faria um dos melhores drinks que ele já teria feito em sua vida. Enquanto preparava a dose de Whisky com extrema destreza e rapidez, o rapaz intercalava seu olhar entre o rosto do vampiro e a nota de 100 em sua mão.
- e que o Sr. Maximus fosse informado que Henry Crow se encontra aqui e que deseja conversar com ele. O Sr. é a pessoa certa para me ajudar com essas duas coisas?
O rapaz ficava confuso por um instante, embora não parava de fazer a bebida. – Quem é Máximus, senhor? Indagava ele com um semblante confuso enquanto colocava a bebida em cima do balcão. Seus olhos desviavam-se fixamente para algum ponto atrás de Crow. Assim que o vampiro vira-se para trás com o assento giratório, ele vê dois homens bem vestidos, de terno. Pela experiência do ancila, talvez seriam carniçais.
- Boa noite, senhor! Os demais Membros do clube o convidam para que o senhor junte-se a eles. Poderia nos acompanhar? De alguma forma, os Brujahs pareciam ter encontrado Henry antes que ele os encontrasse.
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Mensagem por Abigail Qua Mar 15, 2017 10:56 am

Rami Malik; PdS: 08/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;

Spoiler:

Rami começava a trabalhar em cima das Indústrias farmacêuticas da família Kempf. Ele logo encontrava os primeiros níveis de proteção e firewall, mas passava por todos com muita facilidade. Rami percebia que havia alguém do ramo de informática do outro lado da conexão, no entanto esse alguém não era tão bom quanto Rami. O vampiro hacker conseguia invadir o sistema, infectar e copiar todas as informações financeiras da grande Indústria farmacêutica de Magnólia. A indústria estava com faturamento anual de 5 bilhões de dólares e havia nos registros doações para ONGs e instituições de pesquisa científica.
Não seria difícil para Malik movimentar uma doação a mais para uma das instituições que já estavam na lista de doações, ele só faria um novo desvio no final das contas. Finalmente, após algumas horas de trabalho Rami estava pronto para finalizar o processo. Com a noite chegando ao seu fim, bastaria um clique no "Enter" e a movimentação financeira estaria realizada. Posteriormente, era só ligar para White e informá-lo que sua parte do acordo estava cumprida.
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Mensagem por Ignus Qua Mar 15, 2017 12:47 pm

O rapaz ficava confuso por um instante, embora não parava de fazer a bebida. – Quem é Máximus, senhor? Indagava ele com um semblante confuso enquanto colocava a bebida em cima do balcão. Seus olhos desviavam-se fixamente para algum ponto atrás de Crow. Assim que o vampiro vira-se para trás com o assento giratório, ele vê dois homens bem vestidos, de terno. Pela experiência do ancila, talvez seriam carniçais.
- Boa noite, senhor! Os demais Membros do clube o convidam para que o senhor junte-se a eles. Poderia nos acompanhar? De alguma forma, os Brujahs pareciam ter encontrado Henry antes que ele os encontrasse.

"Eu fui encontrado bem rápido. Alguma dessas câmeras pelas quais eu passei deve ser capaz de detectar o calor dos corpos que adentram aqui para que haja um bom controle dos cainitas que entram na boate."

-Fico muito feliz pelo convite. - Henry se volta para o barman - Obrigado pelo drink - então se levanta e {Presença 3 para encantar os prováveis carniçais}caminha na direção sugerida pelos homens que o convidaram.


Ele etão se dirige ao que falara com ele, tentando manter um tom casual e simpático.

-Acho que estou com sorte. Eu estava agora mesmo tentando encontrar o funcionário certo da London para que o Sr. Máximus fosse informado de minha chegada e de que Henry Crow gostaria de conversar com ele.
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Mensagem por Abigail Qua Mar 15, 2017 1:54 pm

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok


Henry desconfiava que uma das câmeras era equipada com sensor de calor, o que não seria de se estranhar, visto que era um domínio cainita.
-Acho que estou com sorte. Eu estava agora mesmo tentando encontrar o funcionário certo da London para que o Sr. Máximus fosse informado de minha chegada e de que Henry Crow gostaria de conversar com ele.
- O senhor encontrou a pessoa certa. Acredito que logo o senhor irá falar com Máximus.
Por sua experiência, o cainita podia afirmar que o segurança estava afetado pelo poder sobrenatural da Presença.
Eles entravam por uma porta discreta, da mesma cor das paredes da boate, onde havia um segurança em um posto fixo, certamente para impedir a chegada de mortais a ambientes cainitas. O segurança cumprimentava Crow de forma solícita, abrindo passagem para o trio.
Logo Henry passava por um corredor e chegava a uma sala, com um grande sofá, uma mesa no centro, onde havia cerca de 6 pessoas. Provavelmente mortais "privilegiados" e cainitas. Havia um sujeito magrelo, com cabelo punk em cor verde, jaqueta de couro e correntes na blusa e na calça. O Ancila poderia apostar 1 milhão de dólares que era um neófito Brujah ainda em suas primeiras noites. Fiel ao esteriótipo do clã. Ao seu lado uma mulher loira com vestido preto e curto, talvez uma prostituta encantada pela Presença, uma das disciplinas do clã Brujah. No entanto, havia uma única pessoa ali que talvez chamasse a atenção de Henry. Era justamente a ela que os dois seguranças se reportavam:
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- Olá! Meu nome é Carla! Bem vindo ao nosso humilde clube noturno. Eu sou....
Ela interrompia a frase e olhava com um semblante severo, embora em silêncio para os seguranças, que afetados pela Presença de Henry, pareciam relutar em deixar o local.
- Com licença, senhor! Dizia o segurança afetado pela Disciplina, desgostoso em contrariar Crow, no entanto o temor dele por Carla parecia ser mais forte.
Uma pequena nuance no rosto de Carla demonstrava que ela desconfiava que havia algo errado com o segurança.
- ...Perdoe-me, como eu estava dizendo, sou a responsável pela manutenção do lugar e é um prazer recebê-lo em nossos domínios. Suponho que seja o senhor Crow, estou certa?

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Mensagem por @nDRoid[94] Qua Mar 15, 2017 7:46 pm

O "Enter" final finalmente se aproximava diante daquela empreitada que o vampiro enfrentava. As indústrias tinham aparentemente uma equipe de TI eficaz, mas não tão boa quanto Rami. O Tremere e a rede eram quase um só, Unos pelo código binário. Ele já havia gasto um maço de cigarros inteiros quando finalizou a transferência para a conta de White. Indicado como doação filantrópica, o dinheiro obviamente não precisaria ser descontado pelo imposto de renda. O tecnocrata ainda tenta mascarar todo o trajeto do desvio, a fim de não detectarem aquele desvio de movimentação, tentando se utilizar dos gates dos sistema para isso. Com o seu dever cumprido, já próximo do fim da noite, ele manda uma mensagem para um White. Um simples "C'est fini", que obviamente mostraria ao infernalista que o dinheiro era seu. O cainita iria dormir, esperando acordar no outro dia com as informações do novo encontro. Malik larga seus itens de trabalho dentro da bolsa e os esconde sobre o guarda-roupa velho e empoeirado.

Antes de dormir, porém, o Tremere se apega a sua bolsinha de rituais. De lá, ele retira um isqueiro e algumas penas de ganso. Ele pega um prato que havia no guarda-roupa, colocando-o sobre o chão. Ele senta diante desse prato e começa a usar a chama do isqueiro para queimar as penas. A cinza caia no prato e formava um pequeno monte. O feiticeiro se concentrava durante o processo, numa meditação simulada com alguns cânticos aprendidos nas suas primeiras noite. Ao final da meia hora, com o crepúsculo anunciando a chegada do sol, ele já havia espalhado as cinzas ao redor da cama¹. Resta ao cainita pegar os lençois e se colocar embaixo da cama. As janelas tinham sido vedadas anteriormente. Estava pronto para dormir. Espera notícias de White no próximo amanhecer.

¹Execução do ritual Despertar com o Frescor do Amanhecer - Nível 1.
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Mensagem por Ignus Qui Mar 16, 2017 4:00 am

- O senhor encontrou a pessoa certa. Acredito que logo o senhor irá falar com Máximus.
Por sua experiência, o cainita podia afirmar que o segurança estava afetado pelo poder sobrenatural da Presença.


Henry se permite um sorriso ao perceber que afetara o sujeito. Ele duvidava muito que as coisas fossem se tornar violentas dentro da London, mas caso algo de inesperado acontecesse ele poderia contar com pelo menos um segurança menos propenso a atacá-lo. Ademais, nunca se sabia quando se poderia obter algo de útil mesmo de um subalterno qualquer.


Havia um sujeito magrelo, com cabelo punk em cor verde, jaqueta de couro e correntes na blusa e na calça. O Ancila poderia apostar 1 milhão de dólares que era um neófito Brujah ainda em suas primeiras noites. Fiel ao esteriótipo do clã.


"Nunca vou entender a Ralé. O que os leva a escolher perfis como o desse sujeito para abraçar? Por sinal, será que o cabelo dele é permanentemente dessa cor depois do Abraço ou se ele se dá ao trabalho de pintá-lo noite após noite. Num caso ele terá uma imensa dificuldade de se mesclar ao gado com o passar do tempo, no outro, por mais que tempo não nos seja um recurso particularmente escasso, ele é de uma frivolidade tremenda por desperdiçar sua não-vida dessa forma."


No entanto, havia uma única pessoa ali que talvez chamasse a atenção de Henry. Era justamente a ela que os dois seguranças se reportavam:

- Olá! Meu nome é Carla! Bem vindo ao nosso humilde clube noturno. Eu sou....


"Parece que Máximus construiu uma réplica de Elísio por aqui, com direito a um 'Zelador' próprio. Isso não é bom. É um sinal claro de que ele se vê como algo bem similar a um Príncipe."


Ela interrompia a frase e olhava com um semblante severo, embora em silêncio para os seguranças, que afetados pela Presença de Henry, pareciam relutar em deixar o local.
- Com licença, senhor! Dizia o segurança afetado pela Disciplina, desgostoso em contrariar Crow, no entanto o temor dele por Carla parecia ser mais forte.


-Toda, meu caro.


Uma pequena nuance no rosto de Carla demonstrava que ela desconfiava que havia algo errado com o segurança.
- ...Perdoe-me, como eu estava dizendo, sou a responsável pela manutenção do lugar e é um prazer recebê-lo em nossos domínios. Suponho que seja o senhor Crow, estou certa?


Crow pondera por um segundo se deve declamar sua linhagem, mas decide ser melhor não fazê-lo. Aquela apresentação não precisava seguir o protocolo e aquele hábito Ventrue fora de uma ocasião mais formal apenas seria desnecessariamente enfadonho.

-Exatamente. Henry Crow, dos Ventrue, ao seu dispor - Henry então pega em sua mão e a beija em cumprimento. Ao beijar a parte de trás da mão ele tenta sentir se a mão irradia algum calor corporal, o que indicaria que se trata de uma humana, ou se ela é tão fria como seus lábios, o que confirmaria que se trata de uma cainita

-É uma grande satisfação ser bem-vindo a esses domínios. Por sinal, se me permite o elogio, vocês tem um belo estabelecimento aqui -Pausa - Como a Srta. supos corretamente quem eu sou, creio que minhas intenções de conversar com o Sr. Máximus também não lhe sejam desconhecidas. Ele pretende me conceder a honra de uma audiência?
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Mensagem por Abigail Qui Mar 16, 2017 2:12 pm

Rami Malik; PdS: 07/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;

A transação era finalizada. Rami conseguia fazer o trabalho sem deixar rastros. Ele tinha quase a certeza de que não seria acordado durante o dia com a polícia arrombando a porta do quarto de seu hotel. No entanto, precavido ele ainda preparava um ritual para acordar ao menor sinal de perigo. A mensagem para White havia sido entregue, a janela vedada e seu equipamento guardado. O cheiro da nicotina queimada ainda permanecia no ambiente e o vampiro adormecia...

Na noite seguinte o Tremere acordava no mesmo quarto da noite anterior. Tudo parecia como havia sido deixado, o que por si só, era um alívio. Havia conversas vindo de um outro quarto do hotel. Aparentemente um casal discutia sobre dinheiro. Talvez só então Rami se dava conta de como o dinheiro era algo importante para os mortais. Ao checar o celular, havia duas novas mensagens. A primeira era da operadora de telefone oferecendo um pacote promocional de internet. A segunda era do maldito White.

“radna odnuges, revolg ed odanodnaba uesum. Ortnec, sêrt aur. h22 sà ertnocne em”
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Mensagem por Abigail Qui Mar 16, 2017 3:02 pm

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok


Ao beijar a mão da mulher, Henry sente que ela é tão fria quanto somente um vampiro o poderia ser.
-É uma grande satisfação ser bem-vindo a esses domínios. Por sinal, se me permite o elogio, vocês tem um belo estabelecimento aqui -Pausa - Como a Srta. supos corretamente quem eu sou, creio que minhas intenções de conversar com o Sr. Máximus também não lhe sejam desconhecidas. Ele pretende me conceder a honra de uma audiência?
- Hahahaha.... Ela se permitia um sorriso espontâneo e então complementava: - Vocês Ventrues são tão educados, adoro isso. Na verdade eu estava mesmo curiosa para lhe conhecer, senhor Crow. Ouvi um pouco a seu respeito. E respondendo a sua pergunta, estava mesmo curiosa para saber o que o inusitado Ventrue de Nova York estava fazendo aqui.
Ela então convida Henry para segui-la. – Venha, não sabia que queria falar com Máximus. Na verdade ao vê-lo entrar acreditei que viestes procurar uma “namorada”...

Eles saem da sala por outro corredor, que fazia uma curva à direita e após passarem por várias portas chegavam a uma porta de madeira dupla, no final do corredor. Ela abria a porta sem bater ou perguntar se poderia entrar. O ambiente era uma sala grande, o piso em preto e branco. Estantes de livros de variados livros enchiam o cômodo. Havia objetos e relíquias antigas. Um brasão estava pendurado na parede perto da porta, com duas espadas cruzadas. Ao lado havia uma armadura de aço completa e um veado empalhado. Máximus estava no fundo da sala, de pé e de frente para a porta. Sua atenção concentrada em um mapa sobre uma grande mesa com algumas peças retiradas de um tabuleiro de xadrez que estava ao lado. Ele não olhava imediatamente para Henry e Karla.
- Senhor! Henry Crow do clã Ventrue está aqui.

O velho ainda levava algum tempo para se desligar do mapa. E somente então dava a volta à mesa se colocando frente a frente com Karla e Crow. Enquanto caminhava, seus passos ecoavam longe e o som do metal era inconfundível. Máximus era um homem de cerca de 1,90m de altura, com uma rigidez física impar de um Brujah. No entanto, seu corpo, que já era grande, ficava ainda maior com o volume abaixo de suas roupas antiquadas e fora da moda. Porém, ele não parecia dar a mínima e não fazia questão de esconder uma armadura de metal por baixo da roupa e de uma espada na cintura, como se ainda estivesse no século passado.
- Dispensada! Sua voz era grave e Karla se retirava imediatamente.
Somente então ele encarava Crow, colocando-se de lado para o Ventrue enquanto dava uma volta em torno do Ancilae, como se analisasse o advogado pelos lados e pelas costas, parando novamente frente a frente após dar uma volta completa. Havia uma cicatriz enorme em seu rosto e outras marcas de ferimentos menores pelo pescoço e braço. Sinais de batalhas travadas talvez há décadas ou séculos atrás.
Seus olhos franziam antes da fala que se seguia:
- Dispensadas as apresentações, afinal ambos sabemos com quem falamos. A pergunta que não me quer calar é... O que o vampiro favorito do Arconte deseja aqui? Direto ao ponto, sem rodeios e sem hipocrisias. Indagava ele com sua voz grave. Suas mãos estavam colocadas atrás da cintura como a postura de um militar que ele era, revelando que Máximus mantinha uma postura reclusa, rude e defensiva.

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Mensagem por Ignus Sex Mar 17, 2017 1:44 am

- Hahahaha.... Ela se permitia um sorriso espontâneo e então complementava: - Vocês Ventrues são tão educados, adoro isso. Na verdade eu estava mesmo curiosa para lhe conhecer, senhor Crow. Ouvi um pouco a seu respeito. E respondendo a sua pergunta, estava mesmo curiosa para saber o que o inusitado Ventrue de Nova York estava fazendo aqui.
Ela então convida Henry para segui-la. – Venha, não sabia que queria falar com Máximus. Na verdade ao vê-lo entrar acreditei que viestes procurar uma “namorada”...


-Talvez em outra ocasião. Infelizmente assuntos mais prementes não me permitem gozar desse esse luxo no momento.


Eles saem da sala por outro corredor, que fazia uma curva à direita e após passarem por várias portas chegavam a uma porta de madeira dupla, no final do corredor. Ela abria a porta sem bater ou perguntar se poderia entrar.


"Essa forma intempestiva de entrar nos aposentos de um superior é bastante estranha. Talvez as relações de poder por aqui no seio da Ralé não sejam exatamente verticais."



O ambiente era uma sala grande, o piso em preto e branco. Estantes de livros de variados livros enchiam o cômodo. Havia objetos e relíquias antigas. Um brasão estava pendurado na parede perto da porta, com duas espadas cruzadas. Ao lado havia uma armadura de aço completa e um veado empalhado.


"Armaduras, espadas e brasões? Parece que ao cruzar o umbral dessa porta eu voltei alguns séculos no tempo. Talvez Máximus seja um desses anciões perdidos em seu próprio tempo."


Máximus estava no fundo da sala, de pé e de frente para a porta. Sua atenção concentrada em um mapa sobre uma grande mesa com algumas peças retiradas de um tabuleiro de xadrez que estava ao lado. Ele não olhava imediatamente para Henry e Karla.
- Senhor! Henry Crow do clã Ventrue está aqui.

O velho ainda levava algum tempo para se desligar do mapa. E somente então dava a volta à mesa se colocando frente a frente com Karla e Crow. Enquanto caminhava, seus passos ecoavam longe e o som do metal era inconfundível. Máximus era um homem de cerca de 1,90m de altura, com uma rigidez física impar de um Brujah. No entanto, seu corpo, que já era grande, ficava ainda maior com o volume abaixo de suas roupas antiquadas e fora da moda. Porém, ele não parecia dar a mínima e não fazia questão de esconder uma armadura de metal por baixo da roupa e de uma espada na cintura, como se ainda estivesse no século passado.


"Uma sala antiquada poderia ser uma simples opção de decoração, mas esses trajes e, sobretudo, essa armadura sugerem que ele realmente é um ancião incapaz de se desprender de seus dias áureos. Devo tomar cuidado para que isso não se consubstancie em uma barreira em nossa comunicação."


- Dispensada! Sua voz era grave e Karla se retirava imediatamente.


"Talvez minha impressão inicial sobre as relações de poder  não tenham sido precisas. Isso foi claramente uma ordem, dada por um superior hierárquico a um subordinado. Acho que o tratarei tendo em mira o perfil de um militar. Um militar antiquado, mas ainda assim um militar."


Somente então ele encarava Crow, colocando-se de lado para o Ventrue enquanto dava uma volta em torno do Ancilae, como se analisasse o advogado pelos lados e pelas costas, parando novamente frente a frente após dar uma volta completa.


Henry sente-se desconfortável enquanto Máximus anda a seu redor, especialmente quando o Brujah está atrás dele e, portanto, fora de seu campo de visão. Normalmente ele não permitiria de bom grado que algo assim acontecesse, mas Crow fazia questão de permanecer impassível, pois não pretendia permitir que qualquer coisa além de confiança transparecesse.


Havia uma cicatriz enorme em seu rosto e outras marcas de ferimentos menores pelo pescoço e braço. Sinais de batalhas travadas talvez há décadas ou séculos atrás.


"Essas cicatrizes sugerem que esse sujeito já viu, ou melhor, sentiu na pele o que é estar em batalha. Guerreiros experimentados não costumam se intimidar com palavras, então uma linha de argumentação intimidadora está fora de questão. Por outro lado, conversa mole provavelmente não será bem recebida também. Uma abordagem direta talvez?"



Seus olhos franziam antes da fala que se seguia:
- Dispensadas as apresentações, afinal ambos sabemos com quem falamos. A pergunta que não me quer calar é... O que o vampiro favorito do Arconte deseja aqui? Direto ao ponto, sem rodeios e sem hipocrisias. Indagava ele com sua voz grave. Suas mãos estavam colocadas atrás da cintura como a postura de um militar que ele era, revelando que Máximus mantinha uma postura reclusa, rude e defensiva.


Henry permite que o sorriso cortês que mantinha no rosto se desmanche lentamente, como que retirando uma máscara, para assumir um semblante serio.

-Ótimo, será sem rodeios ou falsas cortesias. Gosto disso. Eu estou aqui porque acredito que dentro de duas ou três noites um Ventrue estará no Trono atualmente ocupado por Kate. É de nosso interesse que caso isso se confirme o clã Brujah seja um apoiador e não um opositor.
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Mensagem por Abigail Sex Mar 17, 2017 8:38 am

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok

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-Ótimo, será sem rodeios ou falsas cortesias. Gosto disso. Eu estou aqui porque acredito que dentro de duas ou três noites um Ventrue estará no Trono atualmente ocupado por Kate. É de nosso interesse que caso isso se confirme o clã Brujah seja um apoiador e não um opositor.
- Um Ventrue?! A surpresa de Máximus era inevitável, como se ele fosse um marido traído e o último a saber. – Desde quando isto foi decidido?! A menos que haja outro primógeno Brujah em Glover, a Primigênie não foi consultada sobre isso! Sua voz estava alterada e ele caminhava até sua mesa e batia suavemente seu punho contra a mesma. Talvez, mentalmente ele imaginava a mesa se quebrando, no entanto ele sabia que precisava se conter. Talvez ele quebrasse a mesa e outras coisas dentro daquela sala, mas não enquanto Crow ali estivesse...
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Mensagem por Ignus Sex Mar 17, 2017 1:54 pm

- Um Ventrue?! A surpresa de Máximus era inevitável, como se ele fosse um marido traído e o último a saber. – Desde quando isto foi decidido?! A menos que haja outro primógeno Brujah em Glover, a Primigênie não foi consultada sobre isso!


"Claro que em circunstâncias normais a Primigênie seria previamente consultada, mas quando ocorrem violações da Máscara da magnitude das observadas aqui não estamos diante de circunstâncias normais. Como suspeitei, trata-se de um ancião incapaz de perceber que as coisas nem sempre são feitas da forma como tradicionalmente o eram."


Sua voz estava alterada e ele caminhava até sua mesa e batia suavemente seu punho contra a mesma. Talvez, mentalmente ele imaginava a mesa se quebrando, no entanto ele sabia que precisava se conter. Talvez ele quebrasse a mesa e outras coisas dentro daquela sala, mas não enquanto Crow ali estivesse...


Mais do que receio propriamente dito pelas consequencias de um frenesi Henry não pode deixar de sentir certo embaraço pela postura de Máximus. Perder o controle era algo vergonhoso para um cainita civilizado.

Crow permanece impassível e em silêncio, dando tempo para que Máximus se recomponha e se volte novamente em sua direção. Quando ele o fizer ele dirá:

-As recorrentes violações da Máscara não controladas por Kate atraíram a atenção das instâncias superiores da Camarila, que pretendem substitui-la por alguém menos inepto. O Arconte está investido de autoridade para a destituição independentemente de consulta aos cainitas locais. - Pausa - Mas somente um tolo pode esperar que um Príncipe se mantenha no trono a médio ou longo prazo se contar com a hostilidade de Primigênie. É justamente por isso que eu estou aqui.

Pausa

-Da maneira que eu vejo seu nobre clã tem duas opções:

A primeira é reivindicar o Trono para si, o que seria totalmente legítimo, especialmente se considerarmos quem era o Príncipe anterior e o tamanho de sua influência em Glover. O risco envolvido nisso para os Brujah é o de vocês não conseguirem apoio suficiente dos demais clãs, pois nesse caso seriam uma oposição isolada, o que fatalmente levaria o próximo Príncipe a favorecer sua base aliada em seu detrimento. Pior do que isso, uma disputa entre Ventrue e Brujah que gerasse instabilidade suficiente para que um próximo Príncipe Ventrue fosse derrubado poderia levar os Toreador a terem uma chance de recuperar o Trono.

A segunda seria de compor uma aliança conosco. A vantagem coletiva seria grande, pois uma Camarila unida é muito mais forte para prevenir quebras da Máscara e fazer frente a inimigos como os Lupinos ou o Sabá. Os ganhos específicos dos Brujah podem ser discutidos e eu estou em posição de assumir compromissos em nome dos Ventrue a serem honrados em nome dessa aliança. Estou certo que podemos chegar a um entendimento que seja mutuamente vantajoso caso optem por esse caminho.
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Mensagem por Abigail Sex Mar 17, 2017 3:19 pm

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok

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-As recorrentes violações da Máscara não controladas por Kate atraíram a atenção das instâncias superiores da Camarila, que pretendem substitui-la por alguém menos inepto. O Arconte está investido de autoridade para a destituição independentemente de consulta aos cainitas locais.
Ele não parecia gostar nem um pouco de ouvir aquilo... mas logo em seguida sua expressão mudaria, não muito, mas se tornava mais receptivo à medida que Crow continuava:
Mas somente um tolo pode esperar que um Príncipe se mantenha no trono a médio ou longo prazo se contar com a hostilidade de Primigênie. É justamente por isso que eu estou aqui.

Assim ele apenas fazia uma menção gestual que concordava com suas palavras.
Em seguida, Máximus ouvia as duas opções que Crow expunha. Máximus não queria concordar, mas ele percebia que a visão de Crow não estava longe da verdade. Ele permanecia em silêncio e pensativo. E em seguida argumentava com Henry.
- Eu tenho a convicção que os Nosferatus não se oporiam aos Brujah. Marcus sabe que somos fortes em Glover. Quando estávamos no principado, não tínhamos os problemas que temos hoje. Kate foi uma estúpida que permitiu que os Garous se estabelecessem nas reservas naturais próximas à cidade de Glover. Caçadores de bruxas estão se aglomerando na cidade como um formigueiro e o Sabá está rondando nossas terras tentando infiltrar em nossas defesas. Isto é somente o começo, senhor Crow! Infrações à Màscara, Garous, caçadores e um iminente ataque Sabá. Estas são as consequências do assassinato do antigo príncipe pelos Degenerados! Se quer um conselho meu... volte para NY antes que a guerra comece!
Máximus não seria fácil de convencer...
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Mensagem por Winterfell Sex Mar 17, 2017 5:05 pm

On: A Coisa chorava contida enquanto eu e os outros avançávamos em sua direção. - Por favor! Me soltem!  I caramba... uma fragilidade que não convence ninguém. Conta outra! Como se, se transformar agora, fosse nos fazer esquecer o que já vimos. E isso logo depois de abrir aquela xereca no Ivan. Simplesmente não tem como subestimar essa coisa, (na verdade está todo mundo com o “cu” fechadinho, não passa nem peido). Ela deve estar armando alguma coisa... Ai que droga! Não tinha ideia do que esperar dela, ou pior: A extensão do que ela poderia fazer... (Tenho calafrios só de pensar). Mas ainda assim, ela ao menos tinha os tentáculos a atrapalhando e estava no chão. Pra puta bancar a inocente é sem duvidas uma armadilha... mas ainda assim qual era a alternativa? Sabendo disso ou não, não tem muito mais que possamos fazer. Nossa melhor chance ainda era um ataque combinado. Quer ela quisesse isso ou não... Pra correr pra uma armadilha, ser minha melhor opção... estou mesmo na merda. Por que entrei nessa roubada? Por que? Puta que pariu! Que estupidez! Próxima vez que pensar numa idiotice dessas, vou me socar! Ou melhor socar o John (que nos colocou nessa roubada pra inicio de conversa). Mas pra ter uma próxima vez de qualquer coisa que seja, tinha que primeiro sobreviver aqui... (O que infelizmente estava longe de estar “garantido”).  

Coragem agora! Puta que pariu que medo estou sentindo... meu corpo está todo travado. Coragem porra! Mas me forço a agir e ignorar esses pensamentos pouco construtivos, consciente que a falta de ação agora, bem resultaria na minha morte.  

Quando já estou bem mais perto ela começa a rir. Aquele mau pressentimento retorna com ainda mais força (gelando todo o meu estomago), enquanto com imenso peso sobre as costas a vejo se soltar dos tentáculos como se não fossem nada. Porra! PorRA! PORRA! VAI SE FUDER! A nossa situação é tão desesperadora, que não dá nem pra descrever. Me sinto um mortal desafiando um Deus!

As asas de morcego apareciam novamente em suas costas. Garras surgiam mais uma vez em suas mãos e em seus pés e presas grandes mostravam-se em sua boca. Com um movimento rápido ela quebrava a lendária espada de Anne como se a arma fosse de plástico. Então John White surgia por trás dela com um porrete na mão. Por Cain, onde White tinha arrumado aquilo? White dava a porretada na cabeça da mulher e o pedaço de madeira se quebrava com o impacto, deixando um ferimento na cabeça e uma pequena quantidade de sangue escorria. Se havia um pequeno sorriso cínico no rosto dela, ele desaparecia. Os olhos dela moviam-se para o canto esquerdo indicando de que lado partiria o golpe. Em um movimento rápido e circular, a ponta da asa direita do Híbrido, onde havia um grande espinho, como o de Ivan Ilescu, passava pelo pescoço de John. Seu corpo caía de joelhos no chão. Apenas membros e tronco. Sua cabeça voava a uns 3 metros de altura borrifando sangue em Marko, Franchesca, Lincoln, Anne e Baruch. Eles sabiam que alguns vampiros de alguns clãs eram capazes de se metamorfosear, inclusive os lobisomens. Mas rápido daquela forma, ninguém tinha ouvido falar. Antes que a cabeça voltasse a cair novamente, a doce e sexy mulher se transformava em um grande lobo de quase 3m de altura. Sua mandíbula abria o suficiente para envolver de sobra a cabeça de John com folga. Ossos se quebravam e a medida que a cabeça de John era engolida, ela transformava-se em “humana” novamente.

Só posso dizer que são momentos assim, onde até mesmo os pelos do corpo pedem pela fuga, que me mostro um Sabá ao ficar e lutar.
   
Sem subterfúgios, sem palavras e terminantemente sem me render ou implorar. É tudo ou nada agora! Sem nenhum grande plano ou estratégia brilhante. Me movia preenchido pela vontade de vencer! O desejo de sobreviver e findar o inimigo conduzindo cada um de meus passos, enquanto o sangue de White aderia ao meu rosto como uma pintura de guerra. - Volta pro inferno porra! Aproveitando-me de seu momento de distração enquanto engole a cabeça de White. Jogo toda terra de minhas mãos em seus olhos na esperança de criar para meus companheiros (e Ivan, que não considero um companheiro)  uma oportunidade melhor de ataque. ISSO! Por enquanto a criatura estava cega. CONSEGUI PORRA! Mas não tive tempo de explorar a brecha que consegui criar.

A Coisa urrou em ódio e quando dei por mim suas garras já estavam cortando minha carne - HHHHHAAAAAaaaaaaaaaaa!!! o impacto me fazia voar como uma boneca. PORRA! Doía demais! Puta que pariu! Levo as mãos ao peito enquanto ainda sou arremessado na tentativa inútil de conter a dor! Quando então me choco duramente com a parede a minhas costas. Droga......................................... Tudo fica meio desfocado, escuro... Esto...u......no.............chão? Não tinha me visto cair... estava meio sonolento, meu corpo pesado como chumbo, os sons distantes. ..........Dro..ga....... Se meu peito não doesse tanto, bem podia ter perdido a consciência. Mas sentia tanta DOR que nem conseguia apagar. DROGA! Se meu corpo ainda tivesse suas funções básicas funcionando, provavelmente teria me urinado agora. Era simplesmente dor demais pra lidar. COMO ISSO PODE DOER TANTO?! CACETE! e dói, DOI MESMO! Mas ao mesmo tempo não podia ficar “ali relaxando”. LARGA DE SER BICHA MARKO! Tinha de levantar e por isso mesmo sou insensível a minha própria dor. (Como se ignora-la fosse a fazer diminuir). VAMOS MECHASSE! Em verdade me sentia uma pilha de “carne moída”. LEVANTE! Mas primeiro um braço e o outro, depois o joelho... vou aos poucos me escorando até me por novamente de pé. Odiando a criatura ainda mais do que ela me odiava. VADIA!            

Enquanto Anne ainda despencava no chão, ela conjurava as sombras que prendiam as pernas do Híbrido e, assim que ela caía, agarrava o monstro pelas asas e gritava: - Agora! Tentem de novo!

Mais uma vez, ignorando toda dor e mesmo minha autopreservação torno a correr em direção da criatura. VOCÊ VAI CAIR FILHA DA PUTA! Os outros estavam lhe tirando pedaços, queria também deixar minha marca naquela pele rosada. Queria mais do que tudo MATAR AQUELA PUTA! Mas no meio do trajeto sou interceptado. PORRA! Como se tudo já não estivesse doendo o bastante, sinto meus ombros serem perfurados enquanto meu corpo é içado por estes ferimentos. - Harr! Mas que porra! Meus pés deixam o chão, enquanto tentando ver meu agressor, olho para cima. IVAN!!! Caralho! Filho de puta! Tinha que ser esse veado! Corno da porra! Se fuder! Ele ia na direção do teto. Mas por que...? Vejo as rachaduras e entendo o objetivo do Puto. A não vai mesmo! O covarde queria fugir e me levar junto! O que não podia deixar acontecer! Levo as mãos em forma cruzada (em “X”) as garras nos meus ombros. - Me solta caralho! Onde começo a forçar, tentando me liberar daquelas “pinças”. Ele me olha com lascívia, então de alguma forma devo ter sido descoberto. Merda! Se bem que era de se esperar... Meus companheiros me trataram por Marko. Diferente do Lincoln, no meu caso um “pseudônimo” não parecia necessário. (Como saber que o Ivan estava metido nessa merda)? Não tinha porque supor que seria reconhecido, consequentemente não tínhamos “acertado” nenhum engodo antes e rolaram alguns “Marko” pra lá e pra cá. Além disso se ele prestou um mínimo de atenção no papo do John, também já ligou os pontos. A minha ideia inicial de deixa-lo em um “vácuo de informação”, tinha falhado e como consequência aqui estou, lidando com esse porra covarde, egoísta e sádico. Sustento meu próprio olhar, frio e forte contra o olhar lascivo da escoria que era Ivan. Dizendo como quem constata uma decepção: - Você não muda Ivan. Para os Tzimisces, que entendem a metamorfose como uma necessidade tão inerente quanto a própria vitae. O estado de inercia era visto como uma abominação. (Tzimisces tem que evoluir). Mas ao invés de ir além (como se espera de um Tzimisce), o Dracon tinha estagnado. (Talvez mesmo retrocedido). Você é uma vergonha, um desproposito ao sangue do Mais Velho. Não devia ser tido como um Sabá, muito menos como um Dracon e Tzimisce. E pensar o quanto já temi esse puto... Caso ele consiga sair daqui comigo, bem sei os horrores que me aguardam. Mas não o temo, nem o respeito mais. O Demônio tinha perdido “qualquer importância” para mim e por mais que seu monstruoso corpo fosse imponente (Graças ao sangue do Mais Velho). Seu próprio Ser não poderia ser mais medíocre. Ivan era simplesmente imensamente pequeno. Patético. Enquanto lutei para deixar de servir, ele voluntariamente servia a um inferior. Ele retrocedia ao ser um infernalista. E como um Infernalista me dava a prova material de sua fraqueza mental e incapacidade, expunha toda sua “pequenez”. Sem medo, como uma promessa fria, forte e diabólica digo: - Seu único valor é o sangue do Mais Velho. (Ou seja ele mesmo não tinha valor nenhum). Apesar da dor física que sinto e de toda situação em que estou, lhe sorrio sutilmente. Aquele meu sorriso sem revelar os dentes nem humor, frio e astuto. - Sangue que vou tomar de volta. Fisicamente posso estar perdendo para Ivan, mas onde realmente importa (mentalmente) já venci e ele não é capaz de me fazer frente. (O considero mentalmente fraco).        

Ivan se choca conta o teto que começa a ceder Caralho! e uma pedra imensa (imensa mesmo) CARALHO!!! cai sobre nos, me separando do puto, o que era OTIMO! Claro, mas de qualquer forma minha situação era tão ruim (caindo com a pedra em queda livre) que nem dava pra comemorar. (Estava ocupado de mais tentando me segurar) e ficar por cima da pedra, para não ser esmagado quando chegasse ao chão. Tanto que tudo que posso fazer é me agarrar, enquanto Ivan foge, me deixando a certeza de retaliação. (Ele certamente tentaria me matar tão logo pudesse, mas sinceramente isso mais parece a oportunidade para enfim cumprir o que disse e “beber” do maldito). De qualquer forma sem tempo pra me preocupar com isso agora .... PORRA!!!

Lá em baixo era uma completa confusão, pedras, poeira, mal conseguia enxergar e menos ainda podia fazer por meus aliados. Eles teriam de sobreviver por seu próprio mérito, enquanto eu mesmo teria de fazer algo semelhante. Eu consigo! EU CONSIGO! Ao chegar próximo ao chão, no que parece um surto de adrenalina me jogo para longe tentando evitar o impacto junto a pedra no chão. Aparentemente até tinha aterrissado próximo a meus companheiros e quando a poeira finalmente começa a assentar, que enfim consigo perceber a boa notícia.

Anne perguntava se todos estavam bem. Trovões eram ouvidos e clarões de relâmpagos surgiam no céu de Glover. Começava a chover e a poeira assentava. As pedras tinham esmagado o Híbrido, principalmente a maior de todas elas, sobre a qual estava Marko. Sem enxergar, o monstro não pode acertar a direção da fuga e acabara morto. - Está morto! Posso ver sua aura agora... Dizia Anne confirmando. –Hahahahaha.... Ela começava a rir sozinha... - Nem acredito que nós vencemos!

ISSO PORRA! Todo meu corpo doí como o inferno! Mas a felicidade é tanta que por um estante até me esqueço da dor e sorrio em resposta para Anne. Deixando claro que estou “mais que bem”. (Embora ainda esteja ferido).    

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Puta que pariu, VENCER É BOM PRA CARALHO! Essa sensação era mais gostosa que foder. Não só sobrevivemos, mas sim vencemos! Nem lembro a ultima vez que estive feliz assim... Tinha entrado na situação mais escrota do mundo e ainda assim, cá estou eu, vivo e vencedor como tem que ser. (Off. Riam, como a minha natureza é sobrevivente depois de sobreviver a esse apocalipse consigo recuperar  alguma fdv)? Vencer parece crack. É completamente viciante! É a minha droga! Mas a felicidade não me deixa menos astuto nem precavido, portanto dedico a devida atenção ao que de fato requer cuidado. Olho na direção da pedra. Como quem espera algum movimento, ou qualquer outra coisa. Como ela checou a aura da criatura, creio poder dar a morte da Hibrida como confirmada. Essa logicamente era minha maior preocupação Agora... depois disso resolvido. Me volto para Lincoln e Franchesca, - Como estão? checo seus estados como posso, tentando ter uma ideia melhor da extensão de seus ferimentos antes que Anne chame minha atenção novamente.  

- Hoje foi um dia histórico. Um dia em que Sabás Verdadeiros mostraram seu valor e lutaram pela verdadeira causa do Sabá: A liberdade. Escórias que se transformam em cães do diabo não podem ser considerados sabás. Eu me deixei ser capturada por esse bando, pois sabia que estavam tramando algo grande, mas a única forma de descobrir seria “participando”. Enquanto vocês lutavam bravamente aqui no mundo físico eu também lutava com outros aliados no plano astral e conseguimos impedir que a criatura viesse com 100% do seu poder. Enquanto lá eu lutava, podia vê-los e ouvi-los. Senti as dores que sentiram. As angústias que passaram. Mas de nada adiantaria uma vitória no plano astral se fôssemos derrotados aqui. Um grande sentimento de gratidão era possível sentir vindo dela: - Por isso, eu parabenizo cada um de vocês. Hoje lutamos como iguais, como irmãos, como sabás verdadeiros, sem distinção de clã ou hierarquia, como o Sabá realmente foi criado em seu ideal e como deveria ser. Portanto...

Ela vai até sua Cria, lhe prestando grandes honrarias. (O que admito já esperava), o Fanático tinha batalhado bem, além de ser descendência dela (o que também devia pesar na balança). Surpreendente mesmo, é que logo após ela vem em minha direção me fitando por longos segundos, que mais parecem horas. Mas não desvio o olhar quebrando esse contato e continuamos nos observando mutuamente, até que ela por fim diz: - Eu vejo em você a pessoa que eu fui quando tinha a sua idade. Durante toda minha vida e não-vida, sempre tive de lutar por tudo sem sequer uma migalha de reconhecimento. Se me comparavam a algo, nunca era para ressaltar nada de bom e até hoje a única a reconhecer meu valor fora Miesha.

Mas como disse, isso tinha sido até hoje, até o agora. É surpreendente, surpreendentemente bom, ser enfim reconhecido. - Você Marko, será um grande líder no sabá e eu vejo isto em seus olhos. Fico me contendo tentando não me deixar influenciar tanto, mas ela tinha acertado em cheio. Assim realmente será. Almejava poder. Meu objetivo é o topo. Quero tudo e sempre mais, um glutão insaciável que se adequa perfeitamente ao poder. - Eu só não entendo porque John mentiu que não era irmão de Mary... Acho que ele pretendia matá-lo como Brutus matou César. Aquela “historinha” do John realmente estava muito inconsistente. Se ele achou que conseguiria me enganar ou que não averiguaria a historia e simplesmente o receberia de braços abertos: Morrer agora só o poupou de morrer um pouco depois. Já que obviamente não me conhecia. (Não deixo “pontas soltas”). De qualquer forma agora Mary era minha e ele não ficaria em meu caminho. Foi tarde, seu filho da puta. (O que de fato ele era, já que sua mãe era uma adultera). De qualquer forma foi bom que ele estivesse lá  agindo como um “escudo de carne” e “tomando o primeiro tiro” por nos. (De resto não vou “lamentar” a morte dele). - Miesha realmente fez uma excelente escolha. O que eu vi aqui hoje, em suas ações, foram as ações de um verdadeiro espírito de liderança. Portanto, eu o reconheço a partir de hoje não só como um Sabá Verdadeiro, mas como um Ductus. Ductus Marko! Me sinto verdadeiramente honrado. Enfim reconhecido! A plenitude desse sentimento é até difícil de descrever. Tinha esperado tanto. Mais tanto por isso! É simplesmente do caralho! Digo seriamente em confirmação e aceite. Mostrando o devido respeito a Anne. - Você me honra. Ainda que no fundo faltasse a presença de minha Sire para tornar esse momento perfeito. Gostaria que você pudesse me ver agora Miesha. Mas de qualquer forma eu seguia em frente sem olhar para trás. Sabá Verdadeiro e Ductus Marko! Esse era um bom começo. Um ótimo começo na verdade!

Em seguida Franchesca e Lincoln também são reconhecidos e por fim Anne completa: - Como é mesmo o nome do bando de vocês? Tenho certeza que o Arcebispo do Colorado ficará honrado em recebê-los e anunciar à todo Sabá o nome do bando que ajudou a destruir uma das células infernalistas mais poderosas do mundo inteiro. Olho para Lincoln e Franchesca em comunicação silenciosa cumplice e então volto a olhar para Anne e digo com convicção: - Nos somos os “Derourers” e continuaremos devorando todo inimigo externo ou interno, que ousar se levantar contra a Espada de Caim.

- A sua indicação nos permitira melhor servir, a única causa pela qual se deve lutar. Essa causa não poderia ser outra se não o Sabá! Depois demostro contrariedade, olhando para a abertura por onde Ivan fugiu. A única ressalva a impedir que esta vitória fosse completa. - O covarde escapou. Pego minhas coisas como a própria Inquisidora tinha feito anteriormente e vou até a área onde a criatura perfurou o peito de Ivan e depois até a área onde ele caiu no chão. (Ainda com o peito aberto). Nesses lugares procuro vestígios de sua vitae. (E caso tenha sangue o suficiente para ser coletado, tirarei uma blusa sobressalente da minha mochila e a usarei no sangue, para capta-lo. Posteriormente rasgarei a blusa em dois pedaços dando um para a Inquisidora e retendo o outro para mim). E ainda enquanto lhe estendo a blusa com o sangue do infernalista, digo: - Ele não merece ser um Tzimisce, nem um Sabá, e como Infernalista, a Inquisidora devia quere-lo morto tanto quanto eu. - Contudo como adepto a vicissitude, seu rastreamento por meios “mais convencionais” é um tanto dificultoso. Lhe sorrio astutamente, sem chegar a mostrar os dentes, em um sorriso frio desprovido de humor. - Sei que encontrara uma utilidade pra esse sangue. Afinal o item devia permitir o melhor rastreamento do Demônio.

Depois digo: - É melhor nos apreçarmos e finalizar o que ainda tivermos de fazer aqui. Falando a todos. - Conheço a localização de um convento¹ na cidade. É melhor nos agruparmos lá, antes que a Bastarda surja as nossas costas. Todo esse “quase apocalipse”, podia bem ter chamado a atenção desses escrotos, tinha de considerar a possibilidade e permanecer ali mais do que o necessário parecia deixar nossos destinos ao encargo do azar. Olho então de novo para Anne. - A menos que você tenha outro local mais conveniente em mente. Digo não bancando o “idiota tirânico”, pós seria uma imensa estupidez deixar uma posição de liderança recém adquirida me subir a cabeça. (Além disso ela é uma alta Inquisidora e bem pode “colaborar”, uma vez que não sei o quanto sabe, nem de quais informações dispõe). Vou indo então até o Arqueiro e o mordo, começando a me alimentar e curar esse imenso talho em meu peito. (Vou bebendo e curando o que for permitido curar, sem o gasto de FdV. Depois de curar o que puder vou continuar bebendo o mais rápido possível até diablerizar o arqueiro).              

Ação Condicional: Caso Lincoln entre em frenesi, vou me valer dos poderes do sangue para deixar de ser visível. (Ofuscação) e estaqueá-lo, depois lhe dando sangue ainda estaqueado até que o frenesi cesse para só então retirar a estaca. E traze-lo de volta ao mundo dos “não-vivos”.

Ação Condicional: Caso a Franchesca também queira beber do arqueiro não vou me opor, e dividiremos a presa.

¹ Convento = O refugio permanente de um Bando fixo do Sabá, em alguma cidade.
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Mensagem por Ignus Sáb Mar 18, 2017 12:37 am

Ele não parecia gostar nem um pouco de ouvir aquilo... mas logo em seguida sua expressão mudaria, não muito, mas se tornava mais receptivo à medida que Crow continuava:


"À primeira sugestão de um reconhecimento tácito de sua importância ele já se torna mais receptivo. O segredo parece ser adulá-lo de maneira pouco óbvia, assim ele acha que as palavras são sinceras em vez de vazias. Velho orgulhoso e tolo. "


Assim ele apenas fazia uma menção gestual que concordava com suas palavras.
Em seguida, Máximus ouvia as duas opções que Crow expunha. Máximus não queria concordar, mas ele percebia que a visão de Crow não estava longe da verdade. Ele permanecia em silêncio e pensativo. E em seguida argumentava com Henry.
- Eu tenho a convicção que os Nosferatus não se oporiam aos Brujah. Marcus sabe que somos fortes em Glover. Quando estávamos no principado, não tínhamos os problemas que temos hoje. Kate foi uma estúpida que permitiu que os Garous se estabelecessem nas reservas naturais próximas à cidade de Glover. Caçadores de bruxas estão se aglomerando na cidade como um formigueiro e o Sabá está rondando nossas terras tentando infiltrar em nossas defesas. Isto é somente o começo, senhor Crow! Infrações à Màscara, Garous, caçadores e um iminente ataque Sabá. Estas são as consequências do assassinato do antigo príncipe pelos Degenerados! Se quer um conselho meu... volte para NY antes que a guerra comece!


"A única razão que vejo para ele sugerir que eu me retire é que ele me vê como um almofadinha acovardado. Talvez consiga estabelecer uma conexão com ele revertendo isso."

Henry estreita levemente os olhos, como se estivesse se contendo para não transparecer raiva ao receber uma ofensa.

-Ir embora porque aqui é perigoso? Agradeço pelo seu conselho, mas acredito que o Sr. esteja meu julgando mal. Estou ciente de minha aparência de burocrata e do esteriótipo de falta de bravura de meu clã, mas, embora reconheça que minha dose de confrontos diretos com um inimigo tentando me exterminar deva ser menor do que a sua, eu posso lhe assegurar que não teria sobrevivido aos diversos ataques do Sabá no qual eu figurava como um dos defensores se fosse um covarde. Eu não tenho medo de estar na linha de frente de uma batalha, Sr. Máximus.

"Eu não levei a mal de verdade o comentário dele, que claramente não teve a intenção de ser ofensivo, mas militares costumam ser orgulhosos. Eles se ressentem de qualquer sugestão de falta de bravura. Espero que essa encenação gere alguma empatia como se eu levasse a sério esse assunto tanto quanto suponho que ele o faça."

Crow então volta a manter uma expressão facial neutra, sinalizando que deixara para trás a questão de sua coragem ter sido posta à prova.

-Quanto à Administração de Kate ter sido um fracasso, concordo inteiramente com o Sr. Ela foi preguiçosa, relapsa e covarde. Ela deixou a situação se degradar e agora cabe a nós por ordem nessa bagunça. Os Ventrue e os Brujah tem um longo histórico de assumir responsabilidades da Camarila quando esse encargo se apresenta. Justamente por isso acredito que seja melhor nossos clãs forjarem uma aliança do que ficarem se sabotando mutuamente, sobretudo quando isso pode ensejar até mesmo um retorno dos afeminados e incompetentes Degenerados ao Trono.
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Mensagem por Abigail Sáb Mar 18, 2017 9:53 am

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok

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-Ir embora porque aqui é perigoso? Agradeço pelo seu conselho, mas acredito que o Sr. esteja meu julgando mal. Estou ciente de minha aparência de burocrata e do esteriótipo de falta de bravura de meu clã, mas, embora reconheça que minha dose de confrontos diretos com um inimigo tentando me exterminar deva ser menor do que a sua, eu posso lhe assegurar que não teria sobrevivido aos diversos ataques do Sabá no qual eu figurava como um dos defensores se fosse um covarde. Eu não tenho medo de estar na linha de frente de uma batalha, Sr. Máximus.
Ao que parecia, embora permanecesse em silêncio após a “bronca”, Máximus comportava-se como se tivesse recebido com boa impressão as palavras do Ventrue. Talvez ele passaria a ver Henry sob uma nova perspectiva.
-Quanto à Administração de Kate ter sido um fracasso, concordo inteiramente com o Sr. Ela foi preguiçosa, relapsa e covarde. Ela deixou a situação se degradar e agora cabe a nós por ordem nessa bagunça. Os Ventrue e os Brujah tem um longo histórico de assumir responsabilidades da Camarila quando esse encargo se apresenta. Justamente por isso acredito que seja melhor nossos clãs forjarem uma aliança do que ficarem se sabotando mutuamente, sobretudo quando isso pode ensejar até mesmo um retorno dos afeminados e incompetentes Degenerados ao Trono.
Máximus ficava pensativo por um tempo, como se analisasse o contexto que Crow expunha. Em seguida, ele indagava diretamente.
- Estão dizendo por aí que o Arconte está propenso a aceitar uma indicação sua. Diga-me, quem será o indicado e eu terei uma posição.
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Mensagem por Ignus Sáb Mar 18, 2017 2:34 pm

- Estão dizendo por aí que o Arconte está propenso a aceitar uma indicação sua. Diga-me, quem será o indicado e eu terei uma posição.

-Sua informação sobre o Arconte é verdadeira. Quanto ao indicado, receio que não poderei dar uma resposta tão direta quanto seria desejável. Devo indicar William ou Hendric, a depender de qual deles se mostrar mais eficiente nas próximas 2 ou 3 noites em resolver os problemas que Kate permitiu que aflorassem.  De toda forma, qualquer dos dois deverá aceitar honrar os acordos que eu fizer com os outros clãs para receber a nomeação, então posso garantir que os termos que estabelecermos aqui serão cumpridos.
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Mensagem por @nDRoid[94] Sáb Mar 18, 2017 10:29 pm

Os olhos do Tremere se abrem para um novo anoitecer. Sua audição detectava vozes, o que lhe deixa em alerta por alguns segundos, até perceber que se tratava apenas de um casal de mortais que discutia acaloradamente por causa de dinheiro. Money. Como os humanos eram criaturas fáceis de dissuadir, pensava ele naquele instante. Algumas notas de papel especial lhes fazia fazer loucuras, as mesmas que o jovem White pedia como recompensa. Sim, jovem, pois ainda parecia ter desejos tão mundanos quanto o mais adolescente dos mortais. Esperava que ele gastasse esse dinheiro com coisas mais úteis que um sapato de duzentos dólares de uma loja de departamento qualquer.

O cainita ergue seu corpo, passando a mão pelos cabelos, mais uma vez escuros e crescidos. Ele pega o seu celular e verifica as mensagens.White já estava ciente do serviço bem feito. Ele manda uma mensagem às avessas. Malik preferia criptografar suas mensagens, mas não esperava esse tipo de preocupação de uma pessoa sem tato para a tecnologia. A mensagem não é difícil de decifrar e o Tremere logo percebe que deveria estar no museu abandonado de Glover as 22 horas. Mais clichê que isso impossível, era o pensamento que permeava a mente do hacker. Ele olha o relógio,  que provavelmente deveria marcar perto das 19 já que o mesmo não tinha problemas com acordar cedo. Ele ainda tinha três horas para se organizar e ir de encontro ao seu novo “colega”. O Tremere repete o processo de mimetismo da noite passada, raspando a cabeça e pintando as réstias de cabelo com descolorante. Ele veste uma muda de roupas novas, mas que não se diferia muito das roupas que ele usava normalmente: jeans, camiseta e um casaco de capuz preto. A primeira coisa que ele faz é sentar-se diante do computador. Ele já havia invadido o sistema de segurança da cidade, poderia fazê-lo de novo. Queria monitorar as proximidades do museu abandonado; queria ver como havia sido a movimentação nas suas imediações, se alguém havia entrado ali durante o dia¹. Enfim, coisas estranhas. Ele não confiaria completamente em White.

Após isso, ele deixaria seu lado tecnológico e voltaria para a metafísica de sua vida: a Taumaturgia. Rami toma algumas precauções² antes de se retirar de seu quarto. Ao terminar tudo, ainda faltava tempo suficiente para se encontrar com o contato. Ele pega suas coisas e, então, parte.


¹ Será necessário outro teste para invadir mais uma vez o sistema de segurança?
² O cainita efetua o ritual Proteção Contra a Destruição da Madeira.
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Mensagem por Abigail Dom Mar 19, 2017 12:38 pm

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok


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-Sua informação sobre o Arconte é verdadeira. Quanto ao indicado, receio que não poderei dar uma resposta tão direta quanto seria desejável. Devo indicar William ou Hendric, a depender de qual deles se mostrar mais eficiente nas próximas 2 ou 3 noites em resolver os problemas que Kate permitiu que aflorassem.  De toda forma, qualquer dos dois deverá aceitar honrar os acordos que eu fizer com os outros clãs para receber a nomeação, então posso garantir que os termos que estabelecermos aqui serão cumpridos.

- Você quer saber o que eu quero? Eu quero acumular as posições de Primógeno Brujah e Senescal. E que todos os direitos de abraço do Clã Ventrue e Toreador juntos sejam concedidos ao Clã Brujah. Também queremos a influência sobre o Governo de Arnold Schwazeneger, para o Clã Brujah, através da substituição de seu secretário geral. Também queremos a remoção do prefeito atual, que embora não temos certeza parece estar sob influência do Clã Toreador,  por um novo indicado nosso. O secretário geral de Schwazeneger pode fazer essa nomeação. Quanto a Hendric e William, para mim ambos são farinha do mesmo saco. No entanto, tenho suspeitas em relação à fidelidade de Hendric para com a Camarilla. Portanto, se sua indicação for Hendric, a menos que até lá as minhas suspeitas se mostrem sem fundamento, não precisa esperar o apoio do clã Brujah.
Máximus então convidava Crow para e aproximar da mesa onde estava os objetos do Brujah. Assim que chega próximo, Crow percebe que havia um mapa em tamanho bem grande da cidade de Glover. Peças de Xadrez em cor branca espalhadas por alguns pontos do mapa. Marcações de onde ocorreram os ataques à máscara e anotações pessoais. No entanto, havia um "cavalo" do Xadres em cor negra sobre o cemitério da cidade. Também havia uma peça negra, a Torre do Xadrez, sobre uma residência localizada em Glover Sul. Enfurecido, Máximus dizia:
- Está vendo o cavalo negro? É uma célula infernalista fortíssima que criou uma base em uma capela em frente ao cemitério de Glover. Parecem estar tramando algo grande, mas por serem infernalistas, creio que estejam apenas escondendo da Inquisição sob a saia de Kate!
Ele então continuava, não menos calmo: - Vê a Torre negra? É uma base avançada do Sabá que se infiltrou em nossa cidade e estão se preparando para um ataque que pode vir a qualquer momento!
Nesse instante Máximus ficava ainda mais irado: - E enquanto isso, o clã Ventrue fica tramando a sua chegada ao poder! Os Degenerados tomando vitae em tacinhas ornamentadas em ouro dentro das paredes segura dentro do Elísio! E o clã Brujah é o único que gasta seus recursos para conter o avanço dessas pragas!! Entendeu agora, sr. Crow?!

Antes que o velho continuasse, a porta se abria. Era alguém que Henry ainda não tinha encontrado: Valerya, a Xerife de Glover, também pertencente ao clã Brujah.

Sangue Ruim - A Revelação - Página 5 258s4jm

Ela entrava e fechava a porta indo ao encontro de Máximus, que parecia esquecer Henry por um instante. Ela se apresentava de uma forma bastante respeitosa a Máximus:
- Senhor, não vai acreditar no resultado dos nossos trabalhos.
Ela então entregava um envelope ao velho e por fim cumprimentava Crow:
- Olá, sr Crow?! É um prazer conhecê-lo. Suas palavras se limitavam a isto. Ela parecia ser uma mulher bastante dedicada ao seu trabalho e guardava algumas semelhanças de Máximus, como a forma direta de tratar com as pessoas.
Máximus abria o envelope. Eram várias fotos, todas elas mostrando pessoas entrando e saindo de uma casa. Máximus então jogava as fotos em cima do ponto do mapa onde estava a torre preta. Olhando para Crow, ele complementava: - Falando no diabo....
- O senhor conhece estes dois? Indagava Valerya para Máximus:
Sangue Ruim - A Revelação - Página 5 1085-3

Sangue Ruim - A Revelação - Página 5 2022-17

- Não! O que tem eles? Respondia Máximus.
- Eu os capturei após a morte do Algoz Toreador Donnald, o único Degenerado que parecia se importar com a segurança de Glover. No entanto, eles conseguiram escapar e fugiram para a base Sabá em Glover Sul.
- Como?! Retrucava Máximus indiganado!
- Karla... Devolvia Valerya... - Ao que parece, essa não é a Karla Brujah que conhecemos. Isso significa que o Sabá tem informações privilegiadas, inclusive a localização e defesas do Elysium. Poderiam matar praticamente toda a Camarilla de Glover em um único ataque...

Máximus então respondia para Valerya com um sorriso triunfante. - Isto não é mais problema nosso... é problema do Clã Ventrue, que vai assumir o principado, ou estou enganado, Sr. Crow?

OFF: Nos EUA não existe eleição para prefeito. Ele é um indicado do Governador. Quanto às fotos, considere que há fotos de outros Membros, entrando e saindo da residência e chegando e saindo em veículos parados em frente ou na garagem da casa.


Última edição por Rian em Seg Mar 20, 2017 2:25 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Ignus Dom Mar 19, 2017 5:22 pm

- Você quer saber o que eu quero? Eu quero acumular as posições de Primógeno Brujah e Senescal. E que todos os direitos de abraço do Clã Ventrue e Toreador juntos sejam concedidos ao Clã Brujah. Também queremos a influência do Clã Ventrue sobre o Governo de Arnold Schwazeneger, para o Clã Brujah, através da substituição de seu secretário geral. Também queremos a remoção do prefeito atual, que é um lacaio de William, por um novo indicado nosso. O secretário geral de Schwazeneger pode fazer essa nomeação. Quanto a Hendric e William, para mim ambos são farinha do mesmo saco. No entanto, tenho suspeitas em relação à fidelidade de Hendric para com a Camarilla. Portanto, se sua indicação for Hendric, a menos que até lá as minhas suspeitas se mostrem sem fundamento, não precisa esperar o apoio do clã Brujah.


"Ele está pedindo demais. Ser Senescal é viável. Obter direitos para Abraçar era algo que eu esperava, mas não com exclusividade. Proibir os Toreador de abraçar já era algo que eu pretendia, mas aos Ventrue e aos Nosferatu haverá de ser dado o direito de criar alguma prole então apenas posso deferir em parte esse pedido. Trocar a pessoa do secretário ou do prefeito por si só não é problema, mas ceder a influência sobre o governador é demais. Será que ele fez essa proposta para inviabilizar o acordo?"

Crow respira fundo para começar a barganhar quando o convite de Máximus para ver seus mapas lhe faz ganhar algum tempo para pensar antes de abrir a boca.


Máximus então convidava Crow para e aproximar da mesa onde estava os objetos do Brujah. Assim que chega próximo, Crow percebe que havia um mapa em tamanho bem grande da cidade de Glover. Peças de Xadrez em cor branca espalhadas por alguns pontos do mapa. Marcações de onde ocorreram os ataques à máscara e anotações pessoais. No entanto, havia um "cavalo" do Xadres em cor negra sobre o cemitério da cidade. Também havia uma peça negra, a Torre do Xadrez, sobre uma residência localizada em Glover Sul. Enfurecido, Máximus dizia:
- Está vendo o cavalo negro? É uma célula infernalista fortíssima que criou uma base em uma capela em frente ao cemitério de Glover. Parecem estar tramando algo grande, mas por serem infernalistas, creio que estejam apenas escondendo da Inquisição sob a saia de Kate!
Ele então continuava, não menos calmo: - Vê a Torre negra? É uma base avançada do Sabá que se infiltrou em nossa cidade e estão se preparando para um ataque que pode vir a qualquer momento!
Nesse instante Máximus ficava ainda mais irado: - E enquanto isso, o clã Ventrue fica tramando a sua chegada ao poder! Os Degenerados tomando vitae em tacinhas ornamentadas em ouro dentro das paredes segura dentro do Elísio! E o clã Brujah é o único que gasta seus recursos para conter o avanço dessas pragas!! Entendeu agora, sr. Crow?!


"Eu julguei mal Máximus ao considerá-lo um velho tolo e orgulhoso. Orgulhoso ele realmente é, mas não tem nada de tolo, pelo menos quanto a obtenção de informação e senso de prioridade na defesa da cidade. Em verdade, ter ele como meu Senescal seria uma coisa boa. Ele tem uma boa visão estratégica e pode ser meu representante em questões nas quais eu queira negar algum pedido para eu não ter de fazê-lo pessoalmente. A falta de tato social dele deve atrair para ele a antipatia em casos como esse mais do que para mim, de maneira semelhante ao que ocorreu com William e a questão da limitação imposta aos Ratos em seus domínios. Se ele não decidir me assassinar, é claro."


- Olá, sr Crow?! É um prazer conhecê-lo. Suas palavras se limitavam a isto. Ela parecia ser uma mulher bastante dedicada ao seu trabalho e guardava algumas semelhanças de Máximus, como a forma direta de tratar com as pessoas.


Henry decide adotar uma postura direta, mimetizando a de sua interlocutora.

-Exatamente. O prazer é meu, Xerife.


Máximus então respondia para Valerya com um sorriso triunfante. - Isto não é mais problema nosso... é problema do Clã Ventrue, que vai assumir o principado, ou estou enganado, Sr. Crow?


-Ao assumirmos o Trono sem dúvida essa responsabilidade recairá sobre nossos ombros com maior peso. Mas a presença de um foco Sabá é um problema para todos nós. Isso - Henry bate com força comedida o dedo indicador próximo à peça que indicava a célula Sabá - simplesmente não pode existir em uma cidade nossa. Na segunda noite do Principado Ventrue uma caçada de sangue será convocada contra essa célula Sabá. Todos os Membros da cidade deverão colaborar com ela, sob pena de banimento. Caso o Sr. deseje a honra de liderar o esquadrão principal que irá atacar o lugar essa posição lhe está garantida. Caso não deseje eu próprio assumirei esse encargo.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Dom Mar 19, 2017 11:39 pm

Eu observava o esquema do hibrido tentando fingir que era uma inocente garotinha virgem, mas eu sabia muito bem que era tudo papinho, que aquele monstro estava apenas tentando nos enganar, o engraçado é que seja lá quem eles haviam pego para hospedar aquele hibrido infernal, possuía um corpo até que bonitinho e definitivamente inocente, eu acho que não teria coragem de me alimentar de tamanha inocência. “ Até parece, na hora da fome, você matou seu melhor amigo, Lincoln. Uma garotinha bonitinha e inocente não seguraria sua sede. “ . Eu percebia aquela voz em minha cabeça e reconhecia imediatamente de onde ela vinha. “ Não fui eu que matei Arroto, você sabe muito bem disso, foi você. “ “ Eu? Não me faça rir, Lincoln. Eu sou você. Você sou eu. Nós somos um só ser. “

Aquela monstruosidade era insanamente rápida, eu mal conseguia acompanhar seus movimentos, em um instante ela estava quebrando a espada da Inquisidora com garras que brotavam do nada, mesmo instante ela estava invocando asas demoníacas afiadas e arrancando a cabeça de John que havia tentado acerta-la na cabeça. Milesimos de segundos mais tarde ela estava na forma de lobo abocanhando a cabeça do Ventrue em pleno ar.

“ Lincoln, que merda você foi nos meter. “ Eu ignorava aquela voz inumana na minha cabeça, mas sabia que ele tinha razão, não tinha como nós vencermos aquele hibrido, nem com a inquisidora, ou com o Ivan, nem um exército de anciões seria capaz de vencer ela na porrada, estamos perdidos. Eu tremia de medo, medo pela minha vida, desesperança começava a invadir meus pensamentos novamente. “ Se for aqui que vou morrer. Estou feliz por morrer lutando, ao lado dos meus amigos, contra uma ameaça que pode destruir o mundo se assim quiser, acho que nunca me senti tão vivo em toda minha vida, mesmo antes de eu morrer naquele beco. (Coragem 4, Caçador de Emoções, Lealdade.)

Eu via Marko pegar um punhado de terra enquanto o demônio mastigava a cabeça de John como se fosse um maldito petisco e jogar nos olhos dele. – Muito boa ideia Marko. – Eu falava, elogiando a ideia do Tzimisce e torcendo para que ela realmente funcionasse contra aquele hibrido. Eu não tinha a menor ideia se essa especie poderia enxergar sem os olhos, e duvidava muito que alguém no mundo soubesse a resposta para essa pergunta.

Mas eu não era capaz de concluir meu raciocínio, pois apenas via Marko voando para longe ao mesmo tempo que o demônio brotava na minha frente e me desferia o seu golpe. Eu via ela desaparecer novamente antes mesmo de sentir o seu golpe, uma dor dilacerante invade o meu peito e quando eu me dou por mim já estou voando no ar, e caindo próximo de marko. – Ahhh, caralho!! – O impacto da minha queda provocava uma nova dor em meu corpo, eu não queria me levantar dali, mas precisava. Precisava continuar lutando, precisava fazer alguma coisa.

Enquanto a luta se desenrolava, eu fazia um esforço monumental para vencer o meu próprio medo avassalador, e a dor que possuía meu corpo. Eu jogava uma mão para fora da cratera que eu havia criado após cair no chão com a força da porrada do Hibrido e me alçava para fora, me levantando, para mais um round. Eu cuspia um pouco de sangue no chão ao mesmo tempo que passava a mão em meu peito, avaliando o estrago, aquilo certamente doía para um inferno. – Eu ainda não estou morto, porra. – Sussurava baixinho, mais para mim mesmo do que para os outros ouvirem.

Minha expressão ficava monstruosa, de raiva e eu rosnava, colocando minhas presas a mostra, como um animal raivoso. “ Perdendo o controle, meu caro? “ Aquela voz em minha cabeça falava em um tom zombeteiro. “ Não para você, fique quieto. “ . Eu avançava para cima do hibrido novamente, e percebia que os outros ainda estavam vivos e também avançavam para mais um round de porrada. Aquela cena me enchia de orgulho daqueles vampiros, meus companheiros, minha familia. Não podia ter escolhido pessoas melhores. “ Não pense que pode me segurar muito mais tempo. “ A voz continuava zombando.

Eu sentia minha faca encontra o peito daquele monstro e não perdia tempo em crava-la novamente outras três vezes com o poder do meu sangue, eu torcia para que ela tivesse sentido aquilo, eu poderia morrer agora, mas teria o orgulho de dizer que feri a besta, aquilo sozinho já posso considerar um grande feito.

Porém eu ouvia um grande estrondo vindo de cima, e ao olhar naquela direção vejo Ivan tentando fugir e ele parecia estar carregando alguém... Marko? – Filho da puta!! Traidor! – Eu esperava que ele tentasse fugir, mas pensava que ele tivesse a decência de esperar um pouco mais e por que caralhos ele está querendo levar o Marko? Substituir o Ventrue que morrer aqui em baixo? Filho da puta miserável.

Para evitar sem esmagado pelas pedras que caiam, eu tento correr para longe dali, apenas percebendo mais tarde que ironicamente, o hibrido não havia sido rápido o suficiente para fugir das pedras também, sendo esmagada no ato. – Acho que com o tiro de escopeta na cabeça, somado a todo o dano que fizemos nela, isso fez com que ela ficasse desorientada tempo suficiente para ser pega pelas pedras. Eu diria que foi sorte, mas não estou nem ai. Vencemos. – Dizia eufórico, a ultima coisa que eu esperava fazer naquela noite era sair vivo daquela caverna. Meu peito doía para um caralho, mas aquilo não importava, eu estava vivo. “ É o que dizem, a dor é um sinal de que ainda estamos vivos. “ Eu abria um sorriso de orelha a orelha, feliz com aquele resultado, meu corpo ainda tremia com a adrenalina e o medo que eu senti a apenas segundos atrás.

Eu via a Inquisidora pegar suas coisas e subir em uma pedra mais próxima, para começar a fazer seu discurso, quando de repente a escuridão começa a tomar conta da caverna, eu ainda conseguia ouvir, muito ao fundo, se eu fizesse um certo esforço o que ela falava, mas era uma voz surda, como se estivesse sendo falada por trás de uma parede. Eu olhava ao redor naquela escuridão total e não enxergava ninguém, até que eu dava mais uma volta, em busca dos meus companheiros e via uma jaula, surrada, cheia de cortes de garras, extremamente frágil. Dentro da jaula se encontrava uma pessoa extremamente parecida comigo, se não fossem os traços animalescos e bestiais.

Enquanto a Inquisidora falava, meu corpo começava a tremer com mais força, não mais por causa da adrenalina ou pelo medo. Meus olhos começavam a ficar completamente negros, como se eu estivesse sendo possuído por um demônio de um programa de televisão.

– Estou de volta aqui... – Eu olhava ao redor, aquele vazio infinito. – Você me trouxe aqui de novo. – Eu voltava minha atenção ao meu eu dentro da jaula. Ele colocava as duas mãos com unhas afiadas e sujas de sangue paralelo as grades e lentamente fechava a mão, agarrando as barras. – Sim, Lincoln eu te trouxe aqui. - A voz agora estava mais alta, mais nítida e mais bestial do que quando estava na luta contra o hibrido.

- Por isso, eu parabenizo cada um de vocês. Hoje lutamos como iguais, como irmãos, como sabás verdadeiros, sem distinção de clã ou hierarquia, como o Sabá realmente foi criado em seu ideal e como deveria ser. Portanto... – Eu abria a minha boca, minhas presas se revelavam uma vez mais, sedentas por sangue, eu chegava a salivar. Veias começavam a ficar protuberantes em meu rosto.

– Você está com fome, eu sei disso, tenha mais paciência porra. – Eu vociferava com raiva para o meu eu enjaulado. – Paciencia? Você ta de sacanagem? – Ele sacodia a jaula que o prendia, ela parecia que iria romper a qualquer segundo.

Eu começava a caminhar a passos lentos, dando as costas para o discurso da Inquisidora. – Sangue... fome... preciso... – Eu falava em alto e bom som, a minha voz saia gutural, urrada, como se fosse um orc sem consciência.

– Eu estou com fome, sua criança miserável, eu te empresto meu poder, e você me mantem satisfeito com o sangue dos mortais, esse é o nosso acordo e você não está cumprindo a sua parte. Lembra a ultima vez que você não cumpriu a sua parte? – Aquele Lincoln parecia insandecido, tentando arrombar a jaula que o prendia. – Você matou meu melhor amigo, em sua raiva. – Eu dizia com desprezo. – Sim! E farei novamente, até você aprender a me manter satisfeito Lincoln. Quem devo escolher dessa vez? Marko? Ou devo pegar a Franchesca? – Ele dizia com um sorriso perverso em sua boca, ela salivava e a besta lambia suas presas com o pensamento de destruir mais um amigo meu.

Eu dava passos cada vez mais duros e lentos, para longe do discurso da Inquisidora, estava indo em direção do corpo da Serpente que eu havia derrubado, mas ela ainda estava tão longe. Precisava chegar. - Lionel! Sua coragem e sua fidelidade aos seus amigos foram colocadas à prova hoje e você mostrou o seu valor. Fico muito feliz em ver que o fogo que queima em sua alma Brujah é quente e não frio como de alguns anciões decrépitos. O Sabá precisa de você, precisa de homens valorosos e com braços poderosos como o seu. – A inquisidora parecia estar falando comigo. – Ainda...não...acabou... – Eu urrava um pouco mais a medida que me aproximava do corpo em torpor da serpente da luz.

– Você não vai devorar ninguém seu filho da puta. – Eu dizia já puto, correndo em direção da jaula e acertando um belo de um soco no rosto da besta, passando meu punho pelo espaço entre as barras,  o soco parecia surtir algum efeito na besta, ela definitivamente não estava esperando por aquilo. (uso de FdV para segurar o frenesi) Ela se afastava um pouco das barras e levava uma das mãos até o local onde eu acertei o soco. – Você tem coragem Lincoln, devo admitir. Mas você ainda tem muito o que aprender. – A besta dizia como se tivesse gostado daquela minha atitude, como se ela aprovasse.

Eu sentia meu corpo mais leve, mais no controle, mas não por muito tempo, sabia que não conseguiria deixar a besta esperando por muito mais tempo. Então eu avanço mais rapidamente até o corpo da serpente a pego nos braços em desespero e começo a tomar o sangue em seu pescoço.

– Tarde demais Lincoln. – A besta fechava sua mão em punho e dava um poderoso soco contra sua jaula, a quebrando em vários fragmentos que saem voando pela escuridão infinita. – Estou livre uma vez mais. – A besta se posicionava de quatro e como um animal avançava em alta velocidade em minha direção, quando chegava a apenas alguns metros de mim, ela saltava e urrava – Ahhhhhhhh

Eu paro de tomar o sangue do corpo da Serpente apenas para soltar um urro. – Ahhhhhhh!! – O urro é bestial e monstruoso, meu rosto está coberto pelo sangue da serpente e o rápido movimento da minha cabeça faz com que um pouco de sangue seja arremessado para longe também. A besta não perde tempo e retorna a tomar o sangue da vampira, até não sobrar mais nada, nem mesmo a alma da mulher. (Diablerie)
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Mensagem por Abigail Seg Mar 20, 2017 2:03 pm

Rami Malik; PdS: 07/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;

Spoiler:
Rami preparava-se para o encontro com White. Primeiro a preocupação com o visual, os rituais e a invasão ao sistema da polícia de Glover. Por sorte, o centro da cidade era monitorado por câmeras em postes públicos. O Tremere conseguia acesso após quase 1 hora de trabalho e então verificava o ponto que captava a entrada do museu abandonado. Nenhuma atividade suspeita era detectada e então, o feiticeiro estava pronto para partir.
Ele saía do seu quarto e passava pela recepção. O recepcionista era o Mr. Redclif, o velhote proprietário da espelunca que observava o “jovem” passando com o visual um tanto estranho para alguém já com a idade dele.

Assim que saía na rua, sirenes da polícia ou de alguma ambulância era escutada ao longe. O tempo estava fechado e as pessoas andavam com guarda-chuvas, capas e blusas de frio, no entanto, não havia sinais de que iria chover nos próximos minutos. As calçadas e as ruas estavam molhadas, o que significava que a chuva tinha terminado pouco antes de Rami acordar. Vinte minutos. Era o tempo que durava a viagem do ônibus que parava em vários muitos pontos. Finalmente o feiticeiro estava próximo ao prédio, visível do outro lado da rua, perto de uma das paradas do transporte coletivo. Estava escuro lá dentro, como se não tivesse nenhuma atividade. Um lugar totalmente fantasma. Do lado de fora apenas alguns cavaletes com a mensagem: “Não ultrapasse. Prédio interditado.”

Rami entra pela entrada principal. Glover era uma cidade de 2milhões de habitantes e ninguém estaria preocupado com a sua vida ou com o que ele fosse cheirar ali dentro, isso, se é que alguém tivesse prestado atenção em sua entrada. Talvez a polícia, mas Rami tinha se precavido quanto a isso, esperando o momento certo para entrar.
Ele subia as escadas, encontrando um prédio com o piso e as paredes sujas, os cômodos escuros, móveis abandonados, mas no geral, vazio. Não havia quase nada ali dentro. Finalmente, no segundo andar, após verificar alguns ambientes, Rami encontrava o diabolista. Ele já havia se preparado. Escolhera um ambiente em que as luzes não vazavam para fora do prédio, um lugar mais fechado.

No chão havia um desenho de dois pentagramas feito em sangue e uma tocha de fogo em cada uma das cinco pontas. Havia um círculo no centro de cada pentagrama com um diâmetro de 2metros , também feito em sangue. E entre os círculos e a extremidade das estrelas, várias frases e dizeres em Latim. Por sorte Rami tinha conhecimento em Latim e podia ler os escritos. No primeiro pentagrama havia dizeres do tipo.
“Eu te liberto e tu me libertas. Através do sangue o contrato de sangue é desfeito. Eu não serei mais o teu senhor e minha alma a ti não mais pertence.”
Enquanto que no segundo pentagrama:
“Eu te recebo. Obedecerá às minhas vontades e minha alma tua será. Através do sangue um novo contrato é feito. Uma nova alma para um novo servo.”
Em ambos os pentagramas havia o nome do demônio escrito em sangue em cada uma das cinco pontas.
Então Rami via um garoto entre 6 e 8 anos morto perto dos pés de White. Havia um grande corte em seus pulsos e no pescoço. Provavelmente teria sido dele que todo aquele sangue tinha sido tirado. Um indivíduo então saía do escuro e ficava ao lado de White, que enfim explicava o procedimento:
- Ah, desculpe pelo garoto, mas é preciso sangue inocente para este tipo de ritual. A propósito, este é Vynce. Ele está interessado em ter o “armário do diabo” como servo e simplesmente não entende como você pode querer recusar ter um poder tão grande e tão magnífico à sua disposição. Por isso, ele aceitou de bom grado ser o novo senhor de Andremelek.

Sangue Ruim - A Revelação - Página 5 Filmes-vampiros-30-dias-de-noite

Vynce sorria de orelha a orelha para Rami. Provavelmente era um membro do bando infernalista de White, talvez alguém em quem ele confiasse.
John olhava as horas no relógio e dizia: - O ritual deve terminar exatamente à meia noite, ou seja, às 00h00min. Esse horário representa um novo momento, um novo dia e se perdermos a oportunidade só poderemos fazer daqui 24 horas novamente. Melhor começarmos agora.
Vynce tirava toda a roupa ficando nu e então entrava no pentagrama do “receptor” deitando-se dentro do círculo. White olhava para Rami, esperando que ele fizesse o mesmo.
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Mensagem por @nDRoid[94] Seg Mar 20, 2017 4:17 pm

O percurso é mórbido e pacato para o Tremere. Sentado no ônibus, ele balizou todo o percurso que havia ultrapassado até ali, desde que inventou fazer serviço de campo. Onde diabos estava com a cabeça quando aceitou fazer aquele tipo de coisa? Ele deveria ter ficado na segurança de sua rede, que fazia seu toque pairá sobre todo o mundo sem tocar coisa alguma. Suas imprudências de criança curiosa o levaram até ali, até Glover. Levaram-o a conhecer White e seu bando de filhos do capeta. Apesar dos pesares, havia sido enriquecedor. Contudo, ainda não havia terminado, não poderia baixar a guarda. Ele então cria um boot pelo celular, algo não muito complicado de se fazer. O boot enviaria ao final da noite a pasta pessoal de Malik com todas as informações sobre os infernalistas que ele havia conseguido, inclusive as informações referentes àquele museu abandonado e o acesso dos infernalistas a ele. A mensagem estava endereçada ao representante da Capela Tremere de Glover. Entretanto, o boot poderia ser desarmado caso fosse necessário. Se o tecnocrata obtivesse êxito e não fosse enganado pelos diabolistas, ele resetaria a programação antes do horário programado. O cainita também programa o celular para, no mesmo horário, emitir um sinal de GPS a cada meia hora e enviar para o mesmo endereço ao qual enviaria as informações. Sua garantia de que foderia os infernalistas caso fosse enganado estava feita.

Assim, ele finalmente chega ao museu. Rami adentra pela porta da frente, não chamando a atenção dos olhos depressivos dos moradores daquela cidade. Eles estavam preocupados demais para se preocupar com um jovem adulto, provavelmente um drogado, que invadia uma propriedade fechada. Sentia-se um rato indo conscientemente para a toca do gato. Mas era um rato precavido, caso algo lhe acontecesse, não morreria sem prejudicá-los igualmente. Malik encontra White e ele já havia preparado tudo. O corpo do menino o assusta de primeira, mas o cainita entende que por vezes é necessário fazer certos sacrifícios. As vezes os sacrifícios realmente são sacrifícios. Ele olha os pentagramas e as inscrições em latim, as lê, entendendo exatamente o que ocorreria. Entretido com a perfeição do trabalho, Rami leva um susto com a presença de um segundo homem. Ele era muito esquisito, com dentes pontiagudos e um olhar sádico que parecia inerente a ele. Era Vynce, segundo White, o novo servo do demônio que marcava o tecnocrata. Ao menos as coisas pareciam ser mais fáceis do que ele esperava. E seriam rápidas talvez. White pede para começarem logo, o que faz Vynce retirar todas as suas peças de roupa. O Tremere faz o mesmo, demonstrando não possuir nenhum tipo de vergonha quanto a situação. Esse tipo de coisa ele precisou deixar ao aceitar seguir a Casa Tremere. Despido de seus casacos, Rami apresentava uma silhueta magricela, aparentemente fragilizada. Ele se deita em seu próprio círculo esperando a ação próxima de White. Queria se ver livre daquela marca de uma vez por todas
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Mensagem por Abigail Seg Mar 20, 2017 4:27 pm

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok

Sangue Ruim - A Revelação - Página 5 Erlcsz

-Ao assumirmos o Trono sem dúvida essa responsabilidade recairá sobre nossos ombros com maior peso. Mas a presença de um foco Sabá é um problema para todos nós. Isso - Henry bate com força comedida o dedo indicador próximo à peça que indicava a célula Sabá - simplesmente não pode existir em uma cidade nossa. Na segunda noite do Principado Ventrue uma caçada de sangue será convocada contra essa célula Sabá. Todos os Membros da cidade deverão colaborar com ela, sob pena de banimento. Caso o Sr. deseje a honra de liderar o esquadrão principal que irá atacar o lugar essa posição lhe está garantida. Caso não deseje eu próprio assumirei esse encargo.
Máximus interrompia o diálogo por um instante, dirigindo-se à Xerife:
- Valerya, obrigado pelo excelente trabalho de campo, é por isso que você é a Xerife, e não outro Membro. Por favor, vigie o lugar pessoalmente e não delegue esta função a menos que seja necessário. Não queremos que eles descubram que estão sendo vigiados por erro de um amador.
- Sim senhor! Respondia a xerife retirando-se do local. No entanto, Máximus a interrompia antes que ela desse três passos.
- Mais uma coisa. Ainda não é hora de interferir no nosso “problema interno”. Dizia Máximus referindo-se à espiã enquanto a Xerife concordava e saía.
Máximus ficava pensativo por um instante e então respondia ao discurso de Crow.
- Se não forem apenas palavras vazias eu diria que o senhor é um Sangue-Azul diferenciado, senhor Crow. Muito me admira sua capacidade de chamar o problema para si e a disposição para se lançar pessoalmente em campo contra o inimigo. Não sei se é coragem ou tolice de sua parte assumir esse compromisso. Mas se o principado não está ao alcance do clã Brujah, és o único Ventrue que talvez eu gostaria de ver no trono. Dizia ele um pouco mais calmo agora.
Máximus se aproximava de Henry e então continuava: - Talvez haja uma esperança de uma aliança entre os nossos clãs, ou pelo menos uma capacidade de trabalho em conjunto. Isso vai depender do quanto está disposto a abrir mão para que o principado caia nas mãos Ventrue. O príncipe Ventrue já teria seu próprio direito ao abraço, o que de certa forma não exclui o seu clã totalmente deste privilégio.
Máximus fitava Crow com mais intensidade agora... – O que não entendo, é porque entregar o trono a Hendric ou William, se eu vejo um espírito de liderança e capacidade de negociação em sua pessoa não menor do que a deles. Hendric é um forasteiro, o senhor também, mas a diferença é que o último caiu nas graças do Arconte. O primeiro, dizem ser um “amigo” de Kate que foi convidado para vir a esta cidade ajudá-la a solucionar os problemas com a Máscara e os precedentes dela certamente se estendem a ele. Por isto repito... indique Hendric e terás o clã Brujah como oposição. Com o Sabá à nossa porta e um principado com oposição dos Brujahs e Toreadores, gostaria de saber quanto tempo duraria o clã Ventrue no poder. Talvez o próximo a intervir seria a pessoa do próprio Justicar e eu tenho certeza que o senhor não quer isso...
Pausa
- Por outro lado, conceder um pouco de poder político e abraços ao clã que mais perdeu Membros nas últimas noite na invasão lupina, nas lutas contra o Sabá e gastou boa parte dos seus recursos para sustentar uma sociedade Camarilla guiada por uma Degenerada vaidosa que só pensa no próprio umbigo, não seria nada mais do que uma reparação e um agradecimento pelos serviços prestados. Além de contar com nosso apoio sustentando-os no poder.

O velho virava as costas para Henry e caminhava até o mapa sobre a mesa novamente, enquanto murmurava: - Seu tempo está acabando, forasteiro. Faça sua escolha.
Abigail
Abigail

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