"Nowhere Man" - Xerife procurada; viva ou morta. (Crônica Oficial)

• @Tallis é impedido pelo portão automático fechado. Ele vê-se obrigado a tocar o interfone e falar com o porteiro.
  - Alô? Oi?
  
  
  Tallis: Percepção + Prontidão = 2 + 0 = 2 / Dif 4
  5, 4 = 2 sucessos
  
  Ele pode notar claramente que o homem na moto o está acompanhando com o olhar. Quem será? Quais seriam suas pretensões?
  
  
  
• @Igles finalmente para para ouvir o que Lucius tem a dizer:
  - Eu preciso resolver alguns assuntos com uma vizinha sua que mora num apartamento do outro lado da rua. Você vai me ajudar. Nós não descansaremos enquanto ela estiver morta. E, entenda, se você não estiver dando o melhor de si, irei eliminá-lo.
  
  A enxurrada de informações deixa Igles um pouco atordoado. Mas uma coisa ele capta logo de cara...
  
  
  Lucius: Manipulação + Intimidação = 3 + 5 = 8 / Dif 5 (FV da vítima)
  10 ( 9 ), 9, 7, 1 (x), 9, 7, 10 ( 9 ), 2 = 7 sucessos
  
  ... A ameaça é séria. O perigo é real. Largado no chão e banhado em sangue, seu cunhado confirma.
  
  
  Igles: Manipulação + Expressão = 4 + 0 = 4 / Dif 6
  9, 8, 6, 10 ( 8 ) = 5 sucessos
  
  Lucius: Carisma + Empatia = 2 + 0 = 2 / Dif 6
  5, 4 = 0 sucessos
  
  Feliz ou infelizmente, Lucius nem suspeita de sua preocupação com o humano.
  
  - Ligue para alguém vir buscar o humano ou livre-se dele de uma vez. Ele ainda está vivo. - Lucius diz, entretido com a janela. Puxando a cortina de leve para a esquerda, ele espiona o apartamento a frente.
  
  O tentáculo tenebroso já desapareceu, tão rápido quanto havia surgido.
  
  
• @Keldor observa enquanto o homem bem vestido toca o interfone do prédio.
  
  
  Keldor: Percepção = 2 / Dif 6
  7, 6 = 2 sucessos
  
  Ele logo percebe que está sendo indiscreto. O homem claramente notou que está sendo observado por ele.
  
  
• @Sellene sobe as escadas do hotel. A faxineira não dá a mínima, continuando a varrer. Logo ela chega em frente ao quarto de onde ouviu o baque. Do outro lado da porta fechada, ela é capaz de ouvir o fim de uma conversa...
  
  

  "...Ele ainda está vivo."

  
  
• @Jacques conversa com Roberto:
  - se preparando pra noite turbulenta meu caro??? hehe... o que faremos agora? esperamos apenas os outros acordarem?
  - Ah, boa noite. - Roberto cumprimenta. - Eu sou viciado nisso aqui. Antigamente eu bebia porque fazia bem pra saúde. Hoje eu bebo por... Costume.
  
  O fixamento a velhos costumes é um método de manter um vínculo com o passado vivo. É como os vampiros seguram os restos de Humanidade que lhes restam. Mas Jacques não é capaz de notar isso nas ações de Roberto, nem de longe. (Carisma 1, Empatia 0)
  
  - Os outros vão acordar em pouco tempo. O Leonor gosta de agir rapidamente. Se quer uma dica, acho que devia se aprontar logo.
  - Sim, eu prefiro não perder tempo. Não sabemos que tipo de contratempo pode nos manter no cenário da ação. - A voz repentina de Leonor o assusta um pouco.
  
  Por trás do ombro de Leonor, Jacques pode visualizar Fahmed saindo do corredor com cara de quem acabou de acordar. Ele passa chutando as cinzas da porta do dia anterior sem ao menos notá-las ali:
  
  - Todos prontos? - Ele pergunta, meio sonolento.
  
  
• @Marion e Brenda dormem na sala de Paulline, sem qualquer traço do luxo que estão acostumadas.
  Na noite seguinte, Marion é a primeira a acordar. Paulline está sentada no sofá, ao lado dos colchões, assistindo TV com o som baixo.
  
  - Ah, oi. - Ela parece um pouco mais tranquila hoje, depois de um dia de sono.

"...Ele ainda está vivo."

- Ah, oi. - Ela parece um pouco mais tranquila hoje, depois de um dia de sono.

- Ora ora dorminhoca pensei que não iria acordar hoje...hehehehe.

• @Igles
  Um homem pálido e extremamente preocupado entra no hospital carregando um senhor. O sangue pinga em abundância de sua cabeça pendente.
  Aproximando-se com pressa, dois enfermeiros o ajudam a colocá-lo numa maca. Ele acompanha mantendo a seriedade. Apesar da situação, sabe ser um homem frio.
  Os médicos o fazem esperar do lado de fora da sala da UTI. Ouvindo a gritaria, ele anda de um lado a outro. De volta em casa, um monstro muito mais forte que ele o espera para forçá-lo a tirar a vida de alguém que ele desconhece. Quando foi que todos esses problemas começaram, afinal?
  
  O médico abre a porta e o chama a um canto para conversar.
  - Ele não vai aguentar muito tempo... Nós conseguimos recuperar sua consciência, mas agora é tarde demais. Em pouco tempo a hemorragia tomará conta e... Bom, ele está sofrendo a toa.
  
  Sem pensar duas vezes, o homem empurra o médico e entra na sala. Ele olha seriamente no fundo dos olhos do condenado. Sua face encharcada de sangue, que foi limpado precariamente. Apesar da deformidade causada pela pancada, ele pode notar na expressão do homem o que ele tenta balbaciar:
  
  - ... Por... Por favor...
  
  Não há outro jeito. Ele quer se agarrar a vida, seja como for. Ele já salvou a vida deste La Sombra uma vez, é hora de retribuir o favor.
  
  - Saiam, eu preciso ficar a sós com ele...
  
  Os enfermeiros, apreensivos, deixam a sala.
  
  - Não vai doer nada. Aguente firme. - Diz o antitribu, ativando seus caninos retráteis.
  
  Após algum tempo uma enfermeira abre a porta, estranhando o silêncio.
  A sala está vazia.
  
  
• @Sellene
  Aqui estão, finalmente. O treinamento de seu Pai lhe serviu em todos os sentidos. Não fosse sua audição altamente treinada, ela não teria encontrado o Mão Negra com tanta facilidade.
  
  A fratura em seu ombro dói pra diabos. A marreta de prata foi muito bem pensada. Por mais que queira, a Assamita não consegue regenerar a pancada.
  Em compensação, o braço com a mão tatuada do La Sombra batendo esquartejado na parede faz tudo valer a pena.
  
  - Eu me lembro de você, garota. Melhorou muito desde aquele dia. - Ele diz, enquanto agarra a barriga dela com a mão que lhe resta.
  - Poupe-me de suas críticas, maldito assassino. - Ela diz, cravando uma faca em seu pescoço.
  
  Demonstrando uma força inumana, ele finca seus dedos na pele da barriga da garota e puxa para fora um de seus orgãos mortos. Um pedaço de seu intestino inativo se desenrola e vai ao chão, banhado em sangue.
  
  - Nós não somos muito diferentes, afinal. - Ele diz, sem preocupar-se em tirar a faca cravada no pescoço.
  
  De joelhos, ela finge se preocupar com o ferimento grave quando na verdade está sacando da cintura a arma de seu mais novo mestre.
  Atrás dela, um membro negro emerge das trevas em direção ao seu pescoço.
  
  
• @Jacques
  Os Chacais Pútridos estão na rua.
  Sentado na garupa da moto de Leonor, segurando seu chapéu com uma mão e a moto com a outra, Jacques se concentra para o que lhe espera.
  Assim que entram na cidade, Leonor dá um sinal e as motos se separam. Fahmed vira a esquerda, Roberto vira a direita e Leonor continua em frente. Assim não levantarão suspeitas.
  
  "Kshh... Um homem de paletó está na portaria do prédio." - Cássio os mantém informados de cada detalhe pelo walkie talkie. Jacques sempre se impressiona com a facilidade que Nosferatus têm de conseguir informações.
  
  Quando Leonor chega no endereço, a moto de Roberto já está encostada em uma esquina próxima. Ele está encostado num poste próximo ao prédio, com um cigarro na boca e as mãos nos bolsos como se esperasse alguém.
  Na verdade ele está vigiando o perímetro enquanto Fahmed, cuja moto também já está encostada, escala um prédio da vizinhança pelo lado de fora, rifle nas costas.
  
  Leonor, enquanto desce da moto, está extremamente atento para o resto do perímetro que Roberto não visualiza.
  Ao ver o farol de um carro virando a esquina, Roberto dá duas batidas contra o poste. O som metálico é o sinal para que Fahmed pare onde está e ative a Ofuscação de primeiro nível.
  
  Uma vez que o carro passa, Uma nova batida contra o poste é o sinal para que ele continue subindo.
  
  - Ok, ele já se encontra no terraço. Entre no hotel e arranje um quarto em um andar relativamente baixo e virado para cá. Vá rápido. - Leonor cuchicha para Jacques.
  
  Nenhum contratempo por enquanto.
  De fato há um homem falando com o porteiro pelo interfone. Não dá para saber se ele tem algo a ver com a Xerife.
  
  
• @Brenda, Keldor, Marion e Tallis
  - Estais com a feição mais traquila hoje doce Paulline.
  - É, né. Mais um dia de vida, haha. Pura alegria - Ela fala, séria como nunca.
  
  Quando Brenda levanta-se e começa a arrumar o apartamento, Paulline fica sem palavras.
  - Mas que... Ah, que seja. - E continua a ver TV.
  
  O interfone toca, ela se levanta sem muita vontade e vai atender.
  
  - Oi? Quem? Não, não tô esperando ninguém. Ah, quer saber? - Ela olha para Marion e Brenda na sala. - Manda ele subir.
  
  - Tá subindo o primeiro assassino da noite. - Ela diz, colocando o interfone no gancho. - Já que vocês não vão fazer nada, por que não preparam uma pipoca pra assistir?
  
  O que diabos foi esse ato de rebeldia? Ela simplesmente deixou entrar em seu refúgio um total desconhecido? Será interpretação, uma espécie de plano? Ou ela só está testando a frieza de suas babás?
  Paulline vai abrir a porta do apartamento para que seu visitante inesperado não tenha que se dar ao trabalho de bater. Ela volta para o sofá e assiste a TV enquanto espera ele chegar.
  
  - Odor Block! Blocks OB for 16 hours! - Ela se hipnotiza nos comerciais...
  
  O homem ajeitado entrou no prédio. Keldor vira-se um instante e nota que a rua se tornou mais movimentada, de repente. Um homem está encostado no poste, esperando alguém. Um novo visitante entrou no hotel do outro lado da rua, e não foi o primeiro da noite. Outro homem passa caminhando e assoviando algo agradável.
  Ele depara-se com um problema. Se quer seguir este provável cainita, ele precisa dar um jeito de entrar também. A não ser que invada a força, ele terá que tocar o interfone e falar com o porteiro, assim como o visitante anterior.