Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
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Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Esta crônica é parte de uma sequência. Segue link de cada uma, em ordem cronológica:
Contos de Mama Too Too; Nossas sombras mais altas que nossas almas
Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
É sobre um escorpião que pede um favor pra um sapo. É uma fábula, entende? Eles falam. Você vai ter que aceitar que eles falam, meu querido, senão não vai conseguir absorver a lição.
O escorpião pede uma carona pro sapo. Ele pede pra ele ajudá-lo a atravessar o rio porque, veja você, escorpiões não nadam. Sapos nadam, eles são... Isso, anfíbios. É um tipo de animal que vive na terra e na água, não é mesmo? Que maravilhoso pra eles. Mas deixe-me continuar... O sapo aceita, mas só depois que o escorpião promete que não vai ferroá-lo depois. O escorpião promete, sobe nas costas do sapo e ele começa a nadar.
No meio do rio, o escorpião ferroa o sapo. Envenenado, conforme seus membros param de lhe obedecer e eles começam a afundar, o sapo pergunta o que diabos aquele escorpião tinha na cabeça. O escorpião diz "Desculpe, sapo. Eu não consegui resistir. Sou um escorpião, afinal". E é isso. Os dois morrem.
Hihihi, mas é claro que acabou. Como eu vou continuar a história com os dois únicos personagens mortos? Achou curta demais? As vezes elas são, essas fábulas. Mas pra bom entendedor, meia palavra basta.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Exceto que, e Mama Too Too sabe bem disso, para algumas pessoas a morte é só o começo da história. E não estamos falando de vampiros e sua fofa morte figurada dessa vez.
@Thorn
O projeto Radar 6 ia bem. Thorn adquiria informação em tempo real de todos os acontecimentos mais marcantes da cidade de New Haven. Conhecimento é poder, e ele se sente poderoso. Mas seus braços são tão curtos quanto os de qualquer um, e ele logo começa a perder o controle. Algumas de suas Aparições menores simplesmente não voltaram mais. Elas pararam de reportar. Três, pra ser exato.
Soldados rasos, mas um incidente peculiar assim mesmo.
Paralelamente a isso, Lizzie anda mais quieta do que nunca. No íntimo mais obscuro de Thorn, ele está sinceramente preocupado. Ela só vaga de lá pra cá, encarando-o por perturbadoramente longos momentos de tempo em tempo.
Mas o mundo dos mortos sempre foi meio agitado, não é mesmo? Ultimamente, mais do que nunca. À parte disso, o mundo físico vai relativamente tranquilo para Thorn. A Camarilla de New Haven, como qualquer vampiro bem conectado ficou sabendo, está lotada de Membros. A tomada de Nova Iorque pelo Sabá ocasionou em uma debandada geral para esta pequena cidade. E, do caos, nasce a oportunidade. As capacidades de Thorn podem ser inestimáveis para qual lado ele achar melhor. E, bem, os Precursores estão do lado do Sabá. Mas daqui pra frente é com você, Thorn.
@Thorn
O projeto Radar 6 ia bem. Thorn adquiria informação em tempo real de todos os acontecimentos mais marcantes da cidade de New Haven. Conhecimento é poder, e ele se sente poderoso. Mas seus braços são tão curtos quanto os de qualquer um, e ele logo começa a perder o controle. Algumas de suas Aparições menores simplesmente não voltaram mais. Elas pararam de reportar. Três, pra ser exato.
Soldados rasos, mas um incidente peculiar assim mesmo.
Paralelamente a isso, Lizzie anda mais quieta do que nunca. No íntimo mais obscuro de Thorn, ele está sinceramente preocupado. Ela só vaga de lá pra cá, encarando-o por perturbadoramente longos momentos de tempo em tempo.
Mas o mundo dos mortos sempre foi meio agitado, não é mesmo? Ultimamente, mais do que nunca. À parte disso, o mundo físico vai relativamente tranquilo para Thorn. A Camarilla de New Haven, como qualquer vampiro bem conectado ficou sabendo, está lotada de Membros. A tomada de Nova Iorque pelo Sabá ocasionou em uma debandada geral para esta pequena cidade. E, do caos, nasce a oportunidade. As capacidades de Thorn podem ser inestimáveis para qual lado ele achar melhor. E, bem, os Precursores estão do lado do Sabá. Mas daqui pra frente é com você, Thorn.
Última edição por Gam em Qui Jan 28, 2016 12:50 am, editado 1 vez(es)
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
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Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
@Bispo Altobello
O "caso Janek" foi cortado pela raíz. O meliante foi logo desmascarado e abafado antes que sua impertinência se espalhasse como a praga. Mas ele conseguiu plantar uma semente. Um leve murmurinho, uma verdade que sempre esteve estampada mas, até então, ninguém teve a coragem de vir a frente. Altobello é o único Bispo de Nova Iorque. Não há como esconder isso.
- Olha, não me leve a mal. - Zóio está tendo uma conversa pessoal com o Bispo. - Seja lá o que você e o Springfield têm, eu pouco me importo. Mas o que aconteceu ontem gerou perguntas. As pessoas estão comentando. A maior parte gostou bastante do seu famigerado punho de ferro em ação. Mas você tem um cargo incomum, e isso agora está na boca do povo. E, bem, vocês mesmos fizeram questão de deixar claro o que acontece com quem tem um cargo incomum. O Pereba não tinha o mesmo jogo de cintura que você, mas isso não deixa de ser um castelo de cartas.
- O que eu quero dizer... - Ele parece bastante frio em relação a situação, esse Zóio. Ele sempre foi assim. - É que eu gosto da posição em que estou. Seja lá o que você tem em mente, meu Bando está com você. Mas acho importante te dizer como as coisas andam lá fora. E, sei lá, se você tiver alguma instrução para que eu possa ajudar, sou todo ouvidos.
Fazendo uma faxina em casa, Bispo? Isso é muito legal. A Camarilla também tem feito a dela. Darius lhe informou recentemente que as coisas não vão bem pra eles, mas eles também não estão parados em relação a isso. Não dá pra ter muita certeza sobre os movimentos da Torre agora, mas New Haven está com mais vampiros do que nunca. Isso é ruim pra eles, mas definitivamente também é ruim pro Sabá. A vantagem numérica sempre foi um trunfo da Espada, afinal. Se o Sabá ataca um Elísio e, ao invés de meia dúzia de vampiros e um monte de mordomos, eles se deparam com um monte de vampiros e meia dúzia de mordomos, talvez as coisas não saiam como planejado.
E, talvez não seja nada, mas vale colocar uma outra questão na mesa: Jack Buffalo Head não apareceu hoje. Isto não é comum, nenhum Templário some assim sem avisar. Mas esta noite ele simplesmente não veio para o La Proposta. Nenhum dos outros Templários sabe explicar isso.
O "caso Janek" foi cortado pela raíz. O meliante foi logo desmascarado e abafado antes que sua impertinência se espalhasse como a praga. Mas ele conseguiu plantar uma semente. Um leve murmurinho, uma verdade que sempre esteve estampada mas, até então, ninguém teve a coragem de vir a frente. Altobello é o único Bispo de Nova Iorque. Não há como esconder isso.
- Olha, não me leve a mal. - Zóio está tendo uma conversa pessoal com o Bispo. - Seja lá o que você e o Springfield têm, eu pouco me importo. Mas o que aconteceu ontem gerou perguntas. As pessoas estão comentando. A maior parte gostou bastante do seu famigerado punho de ferro em ação. Mas você tem um cargo incomum, e isso agora está na boca do povo. E, bem, vocês mesmos fizeram questão de deixar claro o que acontece com quem tem um cargo incomum. O Pereba não tinha o mesmo jogo de cintura que você, mas isso não deixa de ser um castelo de cartas.
- O que eu quero dizer... - Ele parece bastante frio em relação a situação, esse Zóio. Ele sempre foi assim. - É que eu gosto da posição em que estou. Seja lá o que você tem em mente, meu Bando está com você. Mas acho importante te dizer como as coisas andam lá fora. E, sei lá, se você tiver alguma instrução para que eu possa ajudar, sou todo ouvidos.
Fazendo uma faxina em casa, Bispo? Isso é muito legal. A Camarilla também tem feito a dela. Darius lhe informou recentemente que as coisas não vão bem pra eles, mas eles também não estão parados em relação a isso. Não dá pra ter muita certeza sobre os movimentos da Torre agora, mas New Haven está com mais vampiros do que nunca. Isso é ruim pra eles, mas definitivamente também é ruim pro Sabá. A vantagem numérica sempre foi um trunfo da Espada, afinal. Se o Sabá ataca um Elísio e, ao invés de meia dúzia de vampiros e um monte de mordomos, eles se deparam com um monte de vampiros e meia dúzia de mordomos, talvez as coisas não saiam como planejado.
E, talvez não seja nada, mas vale colocar uma outra questão na mesa: Jack Buffalo Head não apareceu hoje. Isto não é comum, nenhum Templário some assim sem avisar. Mas esta noite ele simplesmente não veio para o La Proposta. Nenhum dos outros Templários sabe explicar isso.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
@Randall
A primeira tarefa foi um fracasso, não é mesmo? Mas Alexander não tinha avisado nada antes, ele obviamente estava querendo foder os recrutas. Bem, vendo por um lado mais brilhante, de todos os fracassos o de Randall foi o menor. Ele trouxe o broche, afinal.
Nenhum dos outros tentou trabalhar em equipe, mas ele foi o único que cumpriu a missão. Um deles, inclusive, chegou ao ponto de sabotar um companheiro. A Órfã não quis dizer que tipo de punição Alexander a deu, mas ela está claramente abatida. Abatida e irritada.
O primeiro dia no dormitório foi silencioso. Alexander proibiu todos de se alimentarem até segunda ordem. Mas Randall tem uma bolsa térmica com alguma vitae reserva... Ousaria ele desafiar a punição?
A segunda noite começou com a chegada de uma nova Recruta. Branca foi transferida para o dormitório. Seu codenome agora, "Lolita". Desconfortável, pra dizer o mínimo. Além da introdução dela, Alexander não disse mais nada. Ele se retirou, deixando os recrutas a sós no dormitório. Randall tem um tempo para conhecer seus colegas, aparentemente.
A primeira tarefa foi um fracasso, não é mesmo? Mas Alexander não tinha avisado nada antes, ele obviamente estava querendo foder os recrutas. Bem, vendo por um lado mais brilhante, de todos os fracassos o de Randall foi o menor. Ele trouxe o broche, afinal.
Nenhum dos outros tentou trabalhar em equipe, mas ele foi o único que cumpriu a missão. Um deles, inclusive, chegou ao ponto de sabotar um companheiro. A Órfã não quis dizer que tipo de punição Alexander a deu, mas ela está claramente abatida. Abatida e irritada.
O primeiro dia no dormitório foi silencioso. Alexander proibiu todos de se alimentarem até segunda ordem. Mas Randall tem uma bolsa térmica com alguma vitae reserva... Ousaria ele desafiar a punição?
A segunda noite começou com a chegada de uma nova Recruta. Branca foi transferida para o dormitório. Seu codenome agora, "Lolita". Desconfortável, pra dizer o mínimo. Além da introdução dela, Alexander não disse mais nada. Ele se retirou, deixando os recrutas a sós no dormitório. Randall tem um tempo para conhecer seus colegas, aparentemente.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
@Crow
Crow passou por muita coisa em Las Vegas. Seja bem vindo de volta, Crow. Você parece mudado. Cortou o cabelo?
Os laços do Nosferatu foram cortados. Mas, ainda assim, seu novo mestre o enviou para Nova Iorque. O que ele tem em mente, não se sabe.
Sem qualquer instrução específica, ele tem uma rara liberdade de decidir sua aliança. Em Nova Iorque, o Sabá e a luta contra os anciões. Em New Haven, a Camarilla e o conforto de seu antigo guia. Quem sabe, talvez Straus o aceite de volta? Talvez ele queira se juntar a Crow e seu novo clubinho.
Ou, é claro, nenhum dos dois. Nosso lindo garoto se lembra bem como era a vida solitária. Mas antes ele era um marginal. Agora, ele é um príncipe com super poderes. As pessoas o amam, mesmo as que não admitem isso. Ele tem a opção de trilhar seu próprio caminho. É um mundo cruel, vai ser difícil conquistar seu próprio pedaço do queijo. Mas ei, nada nunca foi fácil pra começo de conversa.
Crow passou por muita coisa em Las Vegas. Seja bem vindo de volta, Crow. Você parece mudado. Cortou o cabelo?
Os laços do Nosferatu foram cortados. Mas, ainda assim, seu novo mestre o enviou para Nova Iorque. O que ele tem em mente, não se sabe.
Sem qualquer instrução específica, ele tem uma rara liberdade de decidir sua aliança. Em Nova Iorque, o Sabá e a luta contra os anciões. Em New Haven, a Camarilla e o conforto de seu antigo guia. Quem sabe, talvez Straus o aceite de volta? Talvez ele queira se juntar a Crow e seu novo clubinho.
Ou, é claro, nenhum dos dois. Nosso lindo garoto se lembra bem como era a vida solitária. Mas antes ele era um marginal. Agora, ele é um príncipe com super poderes. As pessoas o amam, mesmo as que não admitem isso. Ele tem a opção de trilhar seu próprio caminho. É um mundo cruel, vai ser difícil conquistar seu próprio pedaço do queijo. Mas ei, nada nunca foi fácil pra começo de conversa.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Irina estava tão próxima e, ao mesmo tempo tão distante, que nem ao menos disfarçou a excitação pelo devido paradoxo em que se metia. O Senescal deixava Vegas pendente, apenas para dilacerar a Precursora. Mas sabia ser paciente, décadas se passaram desde então e, o revide, mostrou-se à altura. Sem recursos e com um exímio caçador na cola, Irina estava desesperada. Ao menos nisso acreditava...
Das 30 Aparições, que foram devidamente doutrinadas pelos Vormes, três delas não derem reporte. Interessante. Então ousariam desafiar o mestre? Balançou a face em negação, sabendo que perderia tempo lidando com esses assuntos pequenos. Faria três invocações distintas, uma por vez, até chamar os três fugitivos.
Entretanto, faria isso em “público”. Todas as Aparições, incluindo as outras 27, testemunhariam o ato. Um corretivo, seguido de um exemplo para não ser seguido. Mentalizou o primeiro, segurando um pedaço de roupa que pertenceu a ela quando viva. No segundo, pensaria no ser, com o anel em mãos. Por fim, com um par de óculos destroçados, invocaria o último*.
No grande escritório, o Necromante permaneceria sentado com as mãos sobre a mesa. Atrás dele, Lizzie, Timbour, Bartho, Vormes e os outros, traçariam a linha intimidativa. Com um olhar visceral, o Senescal encararia os três, um por vez.
- Vocês esqueceram do nosso acordo? Vocês precisam reportar-me três vezes ao dia no horário combinado – fez uma pausa, olhando para o relógio. - Vocês me dão algumas opções, posso jogar teus grilhões numa fogueira, que os levaria para um pesadelo eterno no Limbo ou posso começar a machucar teus entes queridos, que não estão mais no alcance de vocês... – com a voz rouca e num tom baixo, voltava a encará-los, deixando um sorriso maníaco lhe cobrir a face. - Mas ainda estão ao meu alcance – decreta ele, jogando uma pá de cal em quaisquer tentativas dúbias de traição. Bateu com o anel na mesa e colocou-se de pé. - Se continuarem cooperando, tudo ficará diante o combinado. A residência de vocês jamais cairá nas mãos da construção civil, seus filhos estudarão nas melhores universidades e terão os melhores empregos. Uma mão lava a outra, é tudo que eu peço, então, por favor, apenas cooperem comigo e evite contratempos – argumenta o Ceifador, transmitindo medo e seriedade ao mesmo tempo.
Logo após a reunião, dispensaria as 30 Aparições ao longo da cidade. Não as mandaria para NY, pois sabia que Irina lá estava. Almas recentes não são boas para camuflarem, seriam presas fáceis para uma Necromante. Fechou os olhos, reabrindo-os logo em seguida, tirou o celular do bolso e mandou um áudio para Paolo marcar uma reunião com o ex-Príncipe de NY e o Príncipe de New Haven. A Reunião seria daqui 1h, na própria residência do Giovanni. O assunto? A Retomada da Big Apple. Tomaria um banho, trocaria de terno e esperaria o tempo passar, aguardando os convidados.
--
*. Linha do Sepulcro – Nível 2 ~ Invocar o Espírito: Tristan chamaria os três fujões. Um por vez, até todos os três estarem presentes.
Das 30 Aparições, que foram devidamente doutrinadas pelos Vormes, três delas não derem reporte. Interessante. Então ousariam desafiar o mestre? Balançou a face em negação, sabendo que perderia tempo lidando com esses assuntos pequenos. Faria três invocações distintas, uma por vez, até chamar os três fugitivos.
Entretanto, faria isso em “público”. Todas as Aparições, incluindo as outras 27, testemunhariam o ato. Um corretivo, seguido de um exemplo para não ser seguido. Mentalizou o primeiro, segurando um pedaço de roupa que pertenceu a ela quando viva. No segundo, pensaria no ser, com o anel em mãos. Por fim, com um par de óculos destroçados, invocaria o último*.
No grande escritório, o Necromante permaneceria sentado com as mãos sobre a mesa. Atrás dele, Lizzie, Timbour, Bartho, Vormes e os outros, traçariam a linha intimidativa. Com um olhar visceral, o Senescal encararia os três, um por vez.
- Vocês esqueceram do nosso acordo? Vocês precisam reportar-me três vezes ao dia no horário combinado – fez uma pausa, olhando para o relógio. - Vocês me dão algumas opções, posso jogar teus grilhões numa fogueira, que os levaria para um pesadelo eterno no Limbo ou posso começar a machucar teus entes queridos, que não estão mais no alcance de vocês... – com a voz rouca e num tom baixo, voltava a encará-los, deixando um sorriso maníaco lhe cobrir a face. - Mas ainda estão ao meu alcance – decreta ele, jogando uma pá de cal em quaisquer tentativas dúbias de traição. Bateu com o anel na mesa e colocou-se de pé. - Se continuarem cooperando, tudo ficará diante o combinado. A residência de vocês jamais cairá nas mãos da construção civil, seus filhos estudarão nas melhores universidades e terão os melhores empregos. Uma mão lava a outra, é tudo que eu peço, então, por favor, apenas cooperem comigo e evite contratempos – argumenta o Ceifador, transmitindo medo e seriedade ao mesmo tempo.
Logo após a reunião, dispensaria as 30 Aparições ao longo da cidade. Não as mandaria para NY, pois sabia que Irina lá estava. Almas recentes não são boas para camuflarem, seriam presas fáceis para uma Necromante. Fechou os olhos, reabrindo-os logo em seguida, tirou o celular do bolso e mandou um áudio para Paolo marcar uma reunião com o ex-Príncipe de NY e o Príncipe de New Haven. A Reunião seria daqui 1h, na própria residência do Giovanni. O assunto? A Retomada da Big Apple. Tomaria um banho, trocaria de terno e esperaria o tempo passar, aguardando os convidados.
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*. Linha do Sepulcro – Nível 2 ~ Invocar o Espírito: Tristan chamaria os três fujões. Um por vez, até todos os três estarem presentes.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
@Thorn
Todo o pequeno exército particular de mortos de Thorn está presente. Para os olhos que possam ver, o escritório está amarrotado de rostos que se apoiam uns nos outros, desrespeitando paredes ou leis da física. Seus carrascos portam-se com seriedade. Seus espiões, ansiosos.
Ele chama o primeiro fugitivo. Passa-se o tempo e nada acontece. Ele devia chegar em segundos. Ele tenta de novo, apenas para ter o mesmo resultado. Todas as Aparições presentes parecem incrédulas. É difícil para um ser alimentado de pura emoção disfarçar o que sente. São transparentes.
Ele chama o próximo, que também não retorna. Tenta o terceiro, e nada. Os carrascos mostram-se cada vez mais frustrados. As Aparições demonstram emoções diversas. Umas riem exultantes com o fracasso do ditador, outras gritam em preocupação por seus colegas. Quando a terceira Aparição não vem, Lizzie urra em decepção.
A reunião é marcada. Gorgonier e Fausto estarão aqui. Ex-Príncipe e Príncipe, respectivamente.
Todo o pequeno exército particular de mortos de Thorn está presente. Para os olhos que possam ver, o escritório está amarrotado de rostos que se apoiam uns nos outros, desrespeitando paredes ou leis da física. Seus carrascos portam-se com seriedade. Seus espiões, ansiosos.
Ele chama o primeiro fugitivo. Passa-se o tempo e nada acontece. Ele devia chegar em segundos. Ele tenta de novo, apenas para ter o mesmo resultado. Todas as Aparições presentes parecem incrédulas. É difícil para um ser alimentado de pura emoção disfarçar o que sente. São transparentes.
Ele chama o próximo, que também não retorna. Tenta o terceiro, e nada. Os carrascos mostram-se cada vez mais frustrados. As Aparições demonstram emoções diversas. Umas riem exultantes com o fracasso do ditador, outras gritam em preocupação por seus colegas. Quando a terceira Aparição não vem, Lizzie urra em decepção.
A reunião é marcada. Gorgonier e Fausto estarão aqui. Ex-Príncipe e Príncipe, respectivamente.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Que interessante. Então nenhum dos três aparecia, ou estavam capturados, impedidos de se moverem, coisa que até mesmo Bartho é capaz de fazer, ou... Sim, existe a possibilidade, talvez tiverem a essência reduzida e foram tragada para o Abismo, se esse for o caso, no mês que vem já estariam de volta. De qualquer forma, o Senescal ficou intrigado. Mesmo sem os “três”, proferiu tais palavras, se alguma Aparição ousar a rir, sorrir ou demonstrar qualquer sinal de insubordinação, fato raro, mediante o histórico de doutrinação que tiveram, Thorn não hesitaria em cortar o mal pela raiz. A Tríade Negra, os Vormes, estavam prontos para realizarem o mais primordial desejo que nutrem: torturar e instruir pela dor. Com um estalo de dedos, liberou os Vormes para torturar as 27 Aparições restantes, um digno aviso para cumprirem o dever.
Lizzie permanecia diferente. O que aconteceu com a Eterna Noiva? Desviou o olhar e a notava inquieta desde o momento em que pisaram nessa nova cidade, ao fracasso de convocação, ela urrou. O Ceifador se dirigiu para ela e, com um esvoaçante sorriso na face e encarou com profundidade e ternura. Estrategicamente falando, o comportamento do Necromante refletiria diretamente na Paixão e Natureza dela. A conhecia muitíssimo bem, então, na medida em que demonstra preocupação, carinho, elogio e, principalmente, amor, é como se injetasse uma quantidade significativa de Nitro num motor em movimento.
- Meu amor... – o sorriso se desmanchava em preocupação. - O que acontece com você? Se algo a incomoda, por favor, me diga – o semblante de preocupação se reforçava na medida em que o Giovanni lembrava do que ambos viveram.
Por fim, liberou 20 Aparições, ficando com 7, que seriam integradas ao time. Inicialmente, até provarem o valor, serão chamadas por números. Número 1 e 2 já possuem missões, quando a reunião terminar, eles ficarão com o Príncipe e o ex-Príncipe, uma medida de precaução para o Necromante saber o que os dois estão fazendo. Pelo bem da Camarilla, obviamente. As outras 20 voltariam para as posições. Os números 3,4,5,6, e 7 ficariam na espera.
Com banho tomado, colocou o “Terno Vitoriano Fantasmagórico” (ver em equipamentos, último item). Tal vestimenta daria uma vantagem tática de reciprocidade. Ajeitou a gravata, enquanto Paolo fazia a recepção inicial para os convidados. Tratou de recebê-los no grande salão oval, um local circulado por quatro grandes sofás de couro negro, de quatro lugares cada. No centro, uma mesa de cristal com alguns cálices de prata repletos de vitae fresca. A sala é hermética e a prova de som, ninguém conseguiria escutar do lado de fora e, mesmo se tentasse, uma radiofrequência atrapalharia quaisquer tentativas de espionagem.
- Boa noite, Gorgonier e Fausto – fez a saudação inicial. Como Paolo os recepcionou, obviamente já estavam sentados. - Tenho uma boa notícia para ambos, mas, antes de qualquer coisa, quero que me expliquem a situação. É de interesse dos dois e da seita que NY seja retomada – com uma pausa tática e um tom de voz baixo, encarou os dois com profundidade. - Primeiro, Príncipe Gorgonier, conte-me como a Big Apple caiu em detalhes e o que ainda tem de recursos para ajudar na reconquista. Por fim, Príncipe Fausto, como o senhor pode ajudar nesse certo? – indaga ele, com um sorriso em face.
Um Senescal de Las Vegas estava nesse meio, certamente é previsível o motivo para os dois. É claro que ambos desejam ouvir da boca de Thorn o que se trata, mas a reconquista dessa cidade é uma questão de honra para a Camarilla e o Ceifador se aproveitaria dessa situação para lucrar sobre os dois e, principalmente, sobre a Torre de Marfim.
Lizzie permanecia diferente. O que aconteceu com a Eterna Noiva? Desviou o olhar e a notava inquieta desde o momento em que pisaram nessa nova cidade, ao fracasso de convocação, ela urrou. O Ceifador se dirigiu para ela e, com um esvoaçante sorriso na face e encarou com profundidade e ternura. Estrategicamente falando, o comportamento do Necromante refletiria diretamente na Paixão e Natureza dela. A conhecia muitíssimo bem, então, na medida em que demonstra preocupação, carinho, elogio e, principalmente, amor, é como se injetasse uma quantidade significativa de Nitro num motor em movimento.
- Meu amor... – o sorriso se desmanchava em preocupação. - O que acontece com você? Se algo a incomoda, por favor, me diga – o semblante de preocupação se reforçava na medida em que o Giovanni lembrava do que ambos viveram.
Por fim, liberou 20 Aparições, ficando com 7, que seriam integradas ao time. Inicialmente, até provarem o valor, serão chamadas por números. Número 1 e 2 já possuem missões, quando a reunião terminar, eles ficarão com o Príncipe e o ex-Príncipe, uma medida de precaução para o Necromante saber o que os dois estão fazendo. Pelo bem da Camarilla, obviamente. As outras 20 voltariam para as posições. Os números 3,4,5,6, e 7 ficariam na espera.
Com banho tomado, colocou o “Terno Vitoriano Fantasmagórico” (ver em equipamentos, último item). Tal vestimenta daria uma vantagem tática de reciprocidade. Ajeitou a gravata, enquanto Paolo fazia a recepção inicial para os convidados. Tratou de recebê-los no grande salão oval, um local circulado por quatro grandes sofás de couro negro, de quatro lugares cada. No centro, uma mesa de cristal com alguns cálices de prata repletos de vitae fresca. A sala é hermética e a prova de som, ninguém conseguiria escutar do lado de fora e, mesmo se tentasse, uma radiofrequência atrapalharia quaisquer tentativas de espionagem.
- Boa noite, Gorgonier e Fausto – fez a saudação inicial. Como Paolo os recepcionou, obviamente já estavam sentados. - Tenho uma boa notícia para ambos, mas, antes de qualquer coisa, quero que me expliquem a situação. É de interesse dos dois e da seita que NY seja retomada – com uma pausa tática e um tom de voz baixo, encarou os dois com profundidade. - Primeiro, Príncipe Gorgonier, conte-me como a Big Apple caiu em detalhes e o que ainda tem de recursos para ajudar na reconquista. Por fim, Príncipe Fausto, como o senhor pode ajudar nesse certo? – indaga ele, com um sorriso em face.
Um Senescal de Las Vegas estava nesse meio, certamente é previsível o motivo para os dois. É claro que ambos desejam ouvir da boca de Thorn o que se trata, mas a reconquista dessa cidade é uma questão de honra para a Camarilla e o Ceifador se aproveitaria dessa situação para lucrar sobre os dois e, principalmente, sobre a Torre de Marfim.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
@Thorn
Os risos e murmúrios são abafados conforme os Vormes saltam satisfeitos a frente. Berros horripilantes de puro desespero são ouvidos enquanto as Aparições sofrem em suas mãos.
- Eu... - Paralelos a gritaria e confusão, Thorn e Lizzie têm seu momento de casal. - Eu apenas me deixei levar. Demonstrar seu controle era importante pra você, e esses... - Ela começa a tremer de indignação. - Esses VERMES INFELIZES... - E aponta o dedo para as frágeis Aparições conforme elas berram ou tentam encostar-se na parede em busca de falsa segurança. - ... Sim, sofram... Sofram... - Ela perde completamente o fio da meada.
Bom, ela parece ótima. A reunião então pode começar.
Entram os Príncipes.
Gorgonier, o ex-Príncipe de Nova Iorque, é um dos homens mais belos em quem Thorn já pousou os olhos. E ele pode dizer com firmeza que não precisa estar sob efeito de nenhuma disciplina para assumir isso.
Fausto, por outro lado... Já é mais animal do que gente. Tristan os cumprimenta. Quando se senta, porém, pode notar uma fungada forte de insatisfação pelas potentes narinas de Fausto.
- Senhor Thorn... - Ele fala, as mãos massageando as têmporas conforme olha para seus próprios joelhos. - Creio que o senhor deve entender a essência da maldição Gangrel. Dito isso, deve ser seguro afirmar que é bastante óbvio que autocontrole não é uma das minhas melhores qualidades. O que eu estou tentando dizer...
- O que ele está tentando dizer... - Interrompe Gorgonier, com um sorriso cínico de satisfação e um olhar estonteantemente calmo. - É que é uma ofensa barata o senhor tentar utilizar uma disciplina tão simples em nós. Seria mais digno se pudéssemos conversar sem truques de neófitos. - Apesar de suas palavras incisivas, ele parece estar se divertindo com a situação de seu colega.
Os risos e murmúrios são abafados conforme os Vormes saltam satisfeitos a frente. Berros horripilantes de puro desespero são ouvidos enquanto as Aparições sofrem em suas mãos.
- Eu... - Paralelos a gritaria e confusão, Thorn e Lizzie têm seu momento de casal. - Eu apenas me deixei levar. Demonstrar seu controle era importante pra você, e esses... - Ela começa a tremer de indignação. - Esses VERMES INFELIZES... - E aponta o dedo para as frágeis Aparições conforme elas berram ou tentam encostar-se na parede em busca de falsa segurança. - ... Sim, sofram... Sofram... - Ela perde completamente o fio da meada.
Bom, ela parece ótima. A reunião então pode começar.
Entram os Príncipes.
Gorgonier, o ex-Príncipe de Nova Iorque, é um dos homens mais belos em quem Thorn já pousou os olhos. E ele pode dizer com firmeza que não precisa estar sob efeito de nenhuma disciplina para assumir isso.
Fausto, por outro lado... Já é mais animal do que gente. Tristan os cumprimenta. Quando se senta, porém, pode notar uma fungada forte de insatisfação pelas potentes narinas de Fausto.
- Senhor Thorn... - Ele fala, as mãos massageando as têmporas conforme olha para seus próprios joelhos. - Creio que o senhor deve entender a essência da maldição Gangrel. Dito isso, deve ser seguro afirmar que é bastante óbvio que autocontrole não é uma das minhas melhores qualidades. O que eu estou tentando dizer...
- O que ele está tentando dizer... - Interrompe Gorgonier, com um sorriso cínico de satisfação e um olhar estonteantemente calmo. - É que é uma ofensa barata o senhor tentar utilizar uma disciplina tão simples em nós. Seria mais digno se pudéssemos conversar sem truques de neófitos. - Apesar de suas palavras incisivas, ele parece estar se divertindo com a situação de seu colega.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
@Randall
- Aceitar? - Ela sorri, graciosa. - Eu me voluntariei! - E o abraça, enterrando o rosto em sua barriga. - Agora podemos ficar juntos.
- Ei! - Ela finge uma carinha emburrada. - Eu sou plenamente capaz! Eu pareço uma menininha, mas já sou praticamente uma ancilla! - E então ela cutuca rapetidamente o peito do Gangrel com o indicador. - Saiba o senhor que eu vou ser uma exímia Mão Negra! E é melhor que você tome cuidado ou eu vou virar uma Iniciada antes de você! Hum!
- Agora, se me dá licença, eu vou conhecer meus irmãos de guerra. - Ela fala com um charme e um meneio de cabeça, virando-se graciosamente e voltando para os dormitórios, não sem verificar por cima do ombro se Randall vem junto.
- Randall puxa Branca, ou melhor, Lolita para fora do quarto, em algum lugar onde pudessem falar a sós.
- O que significa isso? - Ele estava irritado, mas de uma maneira que claramente demonstrava preocupação, como um pai ficaria com um filho - Você aceitou isso?
- Aceitar? - Ela sorri, graciosa. - Eu me voluntariei! - E o abraça, enterrando o rosto em sua barriga. - Agora podemos ficar juntos.
- Randall precisou respirar fundo diante do que ouvia, mesmo sem precisar. Ele pensava que aquilo tivesse sido uma forma que Alexander tinha encontrado para dificultar ainda mais o seu treinamento, não tinha pensado que Branca poderia ser tão ingênua, para não dizer estúpida. Mas de todo modo, Alexander tinha a opção de recusar e não o fez, o que provava que o que o Gangrel pensara estava parcialmente correto.
- Você tem ideia do que acabou de fazer? - Randall a afasta, olhando em seus olhos seriamente ao falar - A Mão Negra é a elite militar do Sabá, que inclui assassinos excepcionais, espiões perfeitos, políticos implacáveis e muito mais. A vida que levam é muito perigosa, e por isso mesmo que apenas os melhores fazem parte dessa sub-seita. Mas você... - Ele faz uma pausa, olhando-a insatisfeito. No entanto, ele não estava tentando menosprezá-la, estava apenas sendo realista e se preocupando com sua segurança - Você não é boa nessas coisas, Branca, e vai estar em constante perigo agora, ainda mais do que um membro da Mão Negra padrão normalmente estaria. Não deveria ter feito isso apenas para ficarmos juntos, você sabe que eu nunca te abandonaria.
- Ei! - Ela finge uma carinha emburrada. - Eu sou plenamente capaz! Eu pareço uma menininha, mas já sou praticamente uma ancilla! - E então ela cutuca rapetidamente o peito do Gangrel com o indicador. - Saiba o senhor que eu vou ser uma exímia Mão Negra! E é melhor que você tome cuidado ou eu vou virar uma Iniciada antes de você! Hum!
- Agora, se me dá licença, eu vou conhecer meus irmãos de guerra. - Ela fala com um charme e um meneio de cabeça, virando-se graciosamente e voltando para os dormitórios, não sem verificar por cima do ombro se Randall vem junto.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Certo, ambos caíram na isca. Adorava fazer isso, agora é a parte em que mostra superioridade e poderes que esses dois jamais imaginariam que existisse. Com um sorriso constrangido na face, mas gargalhando mentalmente por dentro, o Ceifador balançava a face positivamente, antes de encará-los, individualmente.
- Oh, me perdoem – dessa vez, balançou a face em negação. - Na realidade não uso poderes contra os senhores, é que esse terno nutre poderes místicos, vejam – na medida em que retirou a vestimenta, todos os sentimentos que a dupla sentia por Thorn cessava.
Gentilmente colocou o terno no colo do Gangrel. Uma das habilidades da roupa é deixar a pessoa com uma beleza perfeita. Isso acabaria com a fraqueza de Fausto, sem necessidade de ofuscação ou qualquer outro truque de camuflagem. Sem nada que os impedisse e com o pedido de desculpa já feito, o prosseguimento da reunião é exigido pelo Necromante.
- Venho declarar o apoio de Las Vegas e de todo o estado de Nevada para a retomada da Big Apple, eu, como Senescal do Condado de Clark e aliado do Príncipe Bugsy, venho propor para os senhores o que nunca deveríamos ter perdido, a supremacia de NY! Mas, antes dos meus detalhes, por favor, respondam minha pergunta inicial para irmos ao ponto que interessa – cordialmente teceu as palavras com serenidade.
- Oh, me perdoem – dessa vez, balançou a face em negação. - Na realidade não uso poderes contra os senhores, é que esse terno nutre poderes místicos, vejam – na medida em que retirou a vestimenta, todos os sentimentos que a dupla sentia por Thorn cessava.
Gentilmente colocou o terno no colo do Gangrel. Uma das habilidades da roupa é deixar a pessoa com uma beleza perfeita. Isso acabaria com a fraqueza de Fausto, sem necessidade de ofuscação ou qualquer outro truque de camuflagem. Sem nada que os impedisse e com o pedido de desculpa já feito, o prosseguimento da reunião é exigido pelo Necromante.
- Venho declarar o apoio de Las Vegas e de todo o estado de Nevada para a retomada da Big Apple, eu, como Senescal do Condado de Clark e aliado do Príncipe Bugsy, venho propor para os senhores o que nunca deveríamos ter perdido, a supremacia de NY! Mas, antes dos meus detalhes, por favor, respondam minha pergunta inicial para irmos ao ponto que interessa – cordialmente teceu as palavras com serenidade.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Crow estava de volta e o período que esteve em Las Vegas o mudou completamente, sua aparência era a mais obvia mudança mas sua personalidade também havia mudado. Era como a Ciderela, porém a fada madrinha era um demônio e a roupa era sua pele, tudo isso em troca de grilhões mais ásperos e pesados. Sua lealdade era restrita à COR e sua mentora, ele não deveria tornar-se próximo a nenhum membro, foi intensamente orientado sobre a hostilidade com que os membros tratam aqueles que se envolvem com demônios.
Com mais tato social e novas habilidades Crow reinicia sua história de onde havia parado mas agora sem um lado definido, e na mesma rodoviária que havia partido ele começa.
Huuunnnff – suspirava – o destino é realmente imprevisível, quem diria que eu voltaria em tão pouco tempo – por breves segundos Crow fica parado - por onde começar.
Como um estalo um assunto que envolvia o ego do Nosferatu surge abruptamente em seu pensamento – haa, o maldito motoboy da pizzaria, não posso deixar aquilo barato...gostei da índole dele – abre um sorriso que sai naturalmente charmoso e extremamente sexy, era inventariável.
Suas roupas eram diferentes dos trapos que anteriormente usava, sua mentora o tornou mais apresentável mas os badulaques continuavam com ele, porém agora, em uma pasta de couro. Muitas mudanças ocorreram mas duas coisas continuavam as mesmas, ele não tinha onde cair morto e sabia se virar com relação a isso, se é que entende o eufemismo.
WC repassa sua estratégia mentalmente, o primeiro passo era conseguir um refúgio e depois espalhar suas raízes para conseguir informações, seriam elas que lhe dariam alguma proteção e o melhor jeito de consegui-las seria retomar sua caça pelo Paranoia Agent.
_Vamos nessa Jony – faz um afago em seu companheiro que está escondido dentro de suas roupas.
Ciente de sua encantadora beleza, Crow ruma para a área dos táxis na rodoviária caçando alguma senhorita que esteja procurando por um no intuito de seduzi-la à “dividir” o trasporte.
Caso encontre alguma :
Presença 1 focado nela
_ Olá, senhorita, não pude deixar de notar que está sozinha e sua beleza ímpar atraiu muitos olhares. Se importaria de dividir o táxi comigo? Claro, se minha presença não for incômoda…
A linguagem rebuscada saia com naturalidade mas nem de perto era algo que Crow gostava, ela preferia um vocabulário mais...popular. O intuito era mascarar sua identidade de tudo e todos.
Com mais tato social e novas habilidades Crow reinicia sua história de onde havia parado mas agora sem um lado definido, e na mesma rodoviária que havia partido ele começa.
Huuunnnff – suspirava – o destino é realmente imprevisível, quem diria que eu voltaria em tão pouco tempo – por breves segundos Crow fica parado - por onde começar.
Como um estalo um assunto que envolvia o ego do Nosferatu surge abruptamente em seu pensamento – haa, o maldito motoboy da pizzaria, não posso deixar aquilo barato...gostei da índole dele – abre um sorriso que sai naturalmente charmoso e extremamente sexy, era inventariável.
Suas roupas eram diferentes dos trapos que anteriormente usava, sua mentora o tornou mais apresentável mas os badulaques continuavam com ele, porém agora, em uma pasta de couro. Muitas mudanças ocorreram mas duas coisas continuavam as mesmas, ele não tinha onde cair morto e sabia se virar com relação a isso, se é que entende o eufemismo.
WC repassa sua estratégia mentalmente, o primeiro passo era conseguir um refúgio e depois espalhar suas raízes para conseguir informações, seriam elas que lhe dariam alguma proteção e o melhor jeito de consegui-las seria retomar sua caça pelo Paranoia Agent.
_Vamos nessa Jony – faz um afago em seu companheiro que está escondido dentro de suas roupas.
Ciente de sua encantadora beleza, Crow ruma para a área dos táxis na rodoviária caçando alguma senhorita que esteja procurando por um no intuito de seduzi-la à “dividir” o trasporte.
Caso encontre alguma :
Presença 1 focado nela
_ Olá, senhorita, não pude deixar de notar que está sozinha e sua beleza ímpar atraiu muitos olhares. Se importaria de dividir o táxi comigo? Claro, se minha presença não for incômoda…
A linguagem rebuscada saia com naturalidade mas nem de perto era algo que Crow gostava, ela preferia um vocabulário mais...popular. O intuito era mascarar sua identidade de tudo e todos.
R.Gato- Data de inscrição : 08/07/2015
Idade : 33
Localização : Belo Horizonte
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
ㅤㅤWillabert Janek. Outrora uma lenda, hoje uma pilha de cinzas dentro de um saco de lixo preto. A essa altura, provavelmente jazia em um lixão qualquer. Misturado a ossos roídos de galinha assada e papéis higiênicos usados. Lamentável.
ㅤㅤSob a proteção do La Proposta, Altobello escuta com atenção as palavras de Zóio enquanto encara uma pequena estatueta decorativa. Trata-se de um cavalo empinando, entalhado com excelência em madeira de tom avermelhado. Um pequeno lembrete de seu último sonho profético. - Eu não sei quais eram os planos do Arcebispo quando me transformou no único Bispo. - Responde, finalmente tirando os olhos da obra e os levando até o Nosferatu. - Eu nunca o perguntei. O que eu sei, é que não pretendo permanecer nessa posição durante muito tempo.
ㅤㅤ- Assim que derrubar New Haven, poderei me declarar Arcebispo. Os Ductus que comandam os bairros que eu distribuí, como você, serão nomeados Bispos e assim nós resolvemos esse problema de nomenclatura. Depois disso, Springfield poderá se declarar Cardeal, eu não me importo. Na verdade, seria muito bom ter o apoio direto de um Cardeal. - Falar é fácil, mas, afinal, como vai derrubar New Haven? - Você e seu Bando terá importância vital em tudo isso. Nós já temos o apoio pleno da Mão Negra, tudo que preciso fazer é dar a ordem. A corrente principal do Sabá, idem. Armamento não é problema. O que me falta é um serviço de inteligência à altura, Zóio. E você é o cara certo para o trabalho, não?
ㅤㅤO Lasombra sorri enquanto enche a bola do Ductus, espera a confirmação por parte do Nosferatu e continua. - Veja bem, Sun Tzu já dizia, e eu tenho certeza que você sabe disso, que o que ganha uma guerra é informação e estratégia, e não números e poderio bélico. Eu acredito nisso. Então, deixando a conversa fiada de lado... Seu Bando é especialista em espionagem e obtenção de informação. Bom, chegou a hora de agir. Quero que coloque um ou dois homens dentro de New Haven. Pra ontem. Pode fazer isso?
ㅤㅤ- Tem outra coisa também... - Continua, depois de encerrar o assunto anterior. - Tem um garoto novo, estão dizendo que ele é um gênio dos computadores. Eu quero que você o treine e veja no que ele pode ser útil. Precisamos nos atualizar, Zóio. Se não aprendermos a utilizar a tecnologia em nosso favor, nossos inimigos certamente aprenderão a utilizá-la contra nós. Eles o chamam de Faker, poderá encontrá-lo nesse endereço. - O Guardião rasga uma folha de papel e escreve o endereço do refúgio do rapaz e entrega para o Ductus. - Me mantenha atualizado.
ㅤㅤSob a proteção do La Proposta, Altobello escuta com atenção as palavras de Zóio enquanto encara uma pequena estatueta decorativa. Trata-se de um cavalo empinando, entalhado com excelência em madeira de tom avermelhado. Um pequeno lembrete de seu último sonho profético. - Eu não sei quais eram os planos do Arcebispo quando me transformou no único Bispo. - Responde, finalmente tirando os olhos da obra e os levando até o Nosferatu. - Eu nunca o perguntei. O que eu sei, é que não pretendo permanecer nessa posição durante muito tempo.
ㅤㅤ- Assim que derrubar New Haven, poderei me declarar Arcebispo. Os Ductus que comandam os bairros que eu distribuí, como você, serão nomeados Bispos e assim nós resolvemos esse problema de nomenclatura. Depois disso, Springfield poderá se declarar Cardeal, eu não me importo. Na verdade, seria muito bom ter o apoio direto de um Cardeal. - Falar é fácil, mas, afinal, como vai derrubar New Haven? - Você e seu Bando terá importância vital em tudo isso. Nós já temos o apoio pleno da Mão Negra, tudo que preciso fazer é dar a ordem. A corrente principal do Sabá, idem. Armamento não é problema. O que me falta é um serviço de inteligência à altura, Zóio. E você é o cara certo para o trabalho, não?
ㅤㅤO Lasombra sorri enquanto enche a bola do Ductus, espera a confirmação por parte do Nosferatu e continua. - Veja bem, Sun Tzu já dizia, e eu tenho certeza que você sabe disso, que o que ganha uma guerra é informação e estratégia, e não números e poderio bélico. Eu acredito nisso. Então, deixando a conversa fiada de lado... Seu Bando é especialista em espionagem e obtenção de informação. Bom, chegou a hora de agir. Quero que coloque um ou dois homens dentro de New Haven. Pra ontem. Pode fazer isso?
ㅤㅤ- Tem outra coisa também... - Continua, depois de encerrar o assunto anterior. - Tem um garoto novo, estão dizendo que ele é um gênio dos computadores. Eu quero que você o treine e veja no que ele pode ser útil. Precisamos nos atualizar, Zóio. Se não aprendermos a utilizar a tecnologia em nosso favor, nossos inimigos certamente aprenderão a utilizá-la contra nós. Eles o chamam de Faker, poderá encontrá-lo nesse endereço. - O Guardião rasga uma folha de papel e escreve o endereço do refúgio do rapaz e entrega para o Ductus. - Me mantenha atualizado.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
@Randall
- Sim. Eu contei toda a minha vida, depois ele leu minha mente. Foi bastante desconfortável, na verdade. Mas vocês todos devem ter segredos bem piores que os meus, então eu fiquei tranquila. - Ela confirma.
Todos estão no dormitório. A Órfã está sentada em sua cama, com as costas encostadas na parede. Ela olha emburrada para baixo. Garfield, o Gangrel que ele já conhecia, está em uma cadeira ao lado da janela, olhando para fora. Avesso, o homem cadavericamente asqueroso de olhos saltados, vasculha sua bolsa sentado em sua própria cama. Ele não se preocupou em se ofuscar em nenhum momento. China, por sua vez, está encostado na parede sem fazer nada. É ele quem nota Randall os observando. Sem usar palavras, ele apenas lhe levanta uma sobrancelha como quem pergunta o que é que há.
@Thorn
Quando o terno pousa sobre o colo de Fausto, seu corpo imediatamente assume uma belíssima forma humana. Um homem bonito como jamais visto antes, sem qualquer traço animal ou pelos. Ele nota a modificação em suas mãos e, horrorizado, perde a compostura enquanto empurra a vestimenta ao chão.
Gorgonier, com um olhar genuinamente espantado, afasta a cadeira e pega a roupa do chão. Ele a analisa, chega até a vestir uma manga. Mas nada acontece a ele, sua beleza já é estonteante por si só. Ele olha para Fausto, como quem pergunta se há diferença. Fausto, já com sua aparência animalesca, apenas funga em desaprovação. O Toreador sorri.
- Absolutamente fascinante. - Ele, com muito cuidado, dobra a roupa e a devolve para Thorn. - Pois bem, vamos ao que interessa. Sugiro acomodar-se, senhor Thorn. Se o senhor quer saber da história com detalhes, é melhor que esteja confortável. Nossa queda em Nova Iorque não foi mérito do Sabá, vale deixar isso claro desde já. Estou confiante quanto a retomada, uma vez que as circunstâncias que os ajudaram uma vez dificilmente o ajudarão uma segunda.
Primeira música da Saga de Júpiter
- Aconteceu durante um evento. O Arconte Tonttorberg tinha uma surpresa pra mim. Um presente. Ele sempre foi um homem cheio de pompa, discursos e rodeios. Eu, é claro, tomei todas as precauções de segurança durante o evento, mas não o obriguei a revelar do que se tratava. Tonttorberg sempre foi confiável. E, de fato, ele não sabia de nada. Foi uma vítima como todos nós. Foi uma surpresa quando nossa Senescal descobriu que o presente era um prisioneiro capturado. O evento foi no Elísio, naturalmente. O Empire State. Nós tínhamos um salão para esse tipo de coisa. O décimo terceiro andar, onde os elevadores não paravam. Foi um belíssimo evento. Nossa Senescal, uma antitribu, nos agraciou com um imenso lustre de sombras. Chocante, controverso e maravilhoso, como toda boa arte. Tonttorberg, um homem de gostos antigos, trouxe seus próprios escravos. Carniçais antigos, desde o tempo em que ele era um colono. Negros belíssimos, fortes e disciplinados. Eles carregavam sobre os ombros um trono com o prisioneiro. Acompanhada vinha uma comissão de arte. Tambores, música, um bobo-da-corte. Nosso violinista, Mestre Fourlon, estava acompanhado de seu pupilo. Foi maravilhoso.
Fausto, com o rosto apoiado sobre um braço, tosse grosseiramente.
- Ah, sim, sim. Me perdoe, estou dando os detalhes errados. O prisioneiro, senhor Thorn, era um Garou. Ninguém pôde perceber antes, havia algum tipo de magia ocultando sua verdadeira natureza. Ele foi capturado como um Templário, um caçador. Mas era tudo uma armação, entende? Os verdadeiros Templários nunca tiveram nada a ver com esta história. O plano dele, como descobri a tempo, era transformar-se naquela besta terrível e, basicamente, matar o máximo de nós antes de morrer. O ódio move esses animais. Felizmente, a trama é mais profunda que isso. Nós tínhamos uma celebridade entre nós, veja. O senhor é familiarizado com história, senhor Thorn? Marie Antoniette, a última rainha da frança, era um Membro de meu clã. Aquele Lobo era filho dela. Lobos não vivem tanto tempo, talvez o senhor esteja familiarizado, talvez não. A situação é que ele teve ajuda de Magos. Tecnocratas, mais precisamente. O senhor já ouviu falar disso? Magos? Não estamos falando de meros Tremeres aqui, estou falando de humanos com super-poderes. Uma verdadeira aberração. Foram estes tais Magos que ocultaram a natureza deste Garou. Eles que estiveram com ele durante todos estes anos separado de sua mãe, prolongando sua vida. Bom, eu aplaquei sua ira o apresentando a sua irmã, que até então era dada como desaparecida. Ele entrou em prantos e não se transformou naquela besta. Foi uma reunião familiar tocante, nem mesmo Antoniette conseguiu se conter. Foi a primeira e última vez que a vi chorando... Eu realmente achei que tinha lidado com a situação naquela hora, mas como fui tolo.
- O plano dele era suicida, veja. - Ele prossegue. - Eu devia ter previsto. Planos assim não são sugeridos por seus compatriotas. São planos que você se voluntaria. Os companheiros dele claramente não concordavam com este sacrifício, porque entraram na torre para buscá-lo. Uma verdadeira alcatéia simplesmente entrou na cidade grande, veja bem, e subiu as escadas do meu prédio matando tudo o que estava na frente deles. Você pode imaginar que situação desagradável estávamos, estando em um arranha-céus onde o único caminho para fugir era pra cima.
- E foi então, neste exato momento, que o Sabá atacou. De alguma maneira eles sabiam que isso ia acontecer, mas definitivamente não foi obra deles. Ao menos eu tenho que acreditar que não, pois se o Sabá estiver aliado com Lobos e Magos, nós já perdemos a Jyhad. Bom, eles entraram logo atrás dos Garous. O ataque foi simultâneo em outros centros da Torre e até na Capela, mas a maior parte de nós, ao menos quem era alguém, estava naquele evento. Boa parte de meus Algozes já haviam morrido na portaria. Quem não morreu para os Garous, sobrou nas garras do Sabá. Foram poucos os que conseguiram escapar do prédio. O próprio Arconte Tonttorberg morreu ali, bem como minha Senescal.
- E aí você pensaria que nós já havíamos perdido ali, correto? Você estaria corretíssimo, senhor Thorn. Mas alguém tinha planos mais amplos. Os Tecnocratas, se lembra deles? Bom, só pode ter sido eles. Eu pensei muito a respeito disso, e as peças se encaixam. O "atentado" divulgado na mídia, dizendo que um avião atingiu o Empire State. Aquilo é verdade, nós não tivemos que inventar. Um Boeing imenso simplesmente veio de encontro ao prédio. Mas eu estava lá, e posso te garantir que Boeing nenhum explode daquele jeito. Era uma bomba disfarçada de avião. Eles sabiam, senhor Thorn. Os tecnocratas tinham tudo planejado, cada detalhe. Eles estavam esperando este momento para explodir a Camarilla, o Sabá e os Garous de uma só vez. É claro, criaram o menino-lobo desde a Revolução Francesa, cultivando a semente do ódio e lentamente o programando para isso. Diferente do Sabá, eu estou convicto de que nenhuma parte do plano deles foi por acaso.
- E foi assim que caímos. Me restaram poucos sobreviventes, embora sejam muitos se você levar em conta as circunstâncias. Os gêmeos Hermett e Leonora Giovanni escaparam junto com Felícia, a Regente Tremere. Eles não são tecnicamente parte da Torre, estes gêmeos, mas sempre tivemos bons negócios. Estão aqui na cidade. Marie Antoniette escapou com eles, mas ninguém sabe para onde ela foi depois disso. Mestre Fourlon infelizmente não conseguiu, e o senhor pode acreditar em mim quando digo que esta é a maior perda que tivemos. Seu pupilo, contudo, está vivo. Ele se recusou a deixar Nova Iorque, o pobre coitado. Acho que ele está em séria depressão. Também me restou um Nosferatu, o senhor Ivan Straus. E, claro, meus quatro Algozes restantes. Eles vivem, felizmente, e ainda me acompanham. Nesta contagem eu não estou levando em conta os neófitos, vale ressaltar.
- Quanto a mim, nós nunca tivemos uma grande força-tarefa por aqui. - Fausto diz. - New Haven é uma cidade pequena, e se é tão populosa é por causa de sua proximidade com Nova Iorque. Minha melhor força são meus algozes, sob mando do Xerife Esperma. São Nosferatus, mas informação nunca foi o forte deles. Um de nossos homens mais proeminentes é o Ventrue Bristhon. Ele é um Ancião, e já teve sua parcela de sangue nas mãos maior que a maioria dos Sangue Azul. De resto, não temos muitos vampiros mais velhos. Nossos números nunca foram expressivos. Talvez eu possa, contudo, conseguir a ajuda dos Anarquistas. Eles são poucos, mas são Brujahs. Isso já diz alguma coisa. A chegada desses nova iorquinos incomodou a todos, e talvez eu consiga convence-los a ajudar a limpar a casa deles para que esses espaçosos voltem pra lá. É claro que eu duvido muito que eles aceitem se arriscar por nós. - Com desprezo, ele olha de soslaio para Gorgonier, que sorri em clara satisfação. - Como Gorgonier disse, as circunstâncias estão do nosso lado. Uma alcateia de Garous disposta a entrar no centro da cidade grande e um avião mágico explosivo no mesmo dia não vão acontecer de novo tão cedo. Os números e a desinformação, contudo, estão contra nós. Muitos bons braços foram perdidos naquele dia, e esses Sabá parecem uma praga de baratas.
@Crow
A mulher, uma garota de aparência bonita mas nada chamativa, o olha de cima a baixo. Ela até tenta disfarçar, mas seu interesse fica claro como a luz do Sol.
- Não, tudo bem! Entra. Você quer ir pra onde? - Ela abre a porta da traseira, chamando-o para sentar ao seu lado. Suas coxas ficam bem coladas nas de Crow, e seus olhos pedantes buscam a felicidade dourada no fundo dos dele. É... invasivo.
O taxista aguarda pacientemente, embora esteja com uma cara entediada. Diante da situação, a garota parece ter esquecido sua deixa para dizer-lhe o destino da corrida.
@Bispo Altobello
O sonho profético continua agora tão confuso quanto na hora em que se apresentou. Uma dita "humana" tomando-lhe sua glória. Um Ravnos há muito morto. Springfield e ele próprio. Que relação todos estes teriam? Por que justo os Cavaleiros do Apocalipse? Que Apocalipse seria esse? Será a Jyhad?
Bom, assuntos mundanos o chamam sua atenção mais imediata. Zóio é um cara cético, meio apático e quase sempre desinteressado. Mas Altobello sabe lhe tirar um sorriso.
- Farei isso. - Ele diz, sobre a espionagem em New Haven. - Ele já foi Abraçado? - Ele pega o endereço, curioso sobre o rapaz e claramente interessado em suas habilidades.
Randall a acompanha, sem opções.
-Muito bem, vejo que está decidida - Na verdade, mesmo se ela quisesse voltar atrás, Alexander não permitiria - Mas me diga, como exatamente foi esse processo de aceitação por parte do nosso Soberano? Ele pediu que você lhe relatasse toda a sua história, desde o Abraço até os dias atuais? - Tyron queria apenas confirmar sua teoria: que aquilo tinha sido uma decisão puramente baseada em dificultar sua não-vida. Ou será que o Soberano teria visto potencial na faceta negra de sua amada? Ele apostava na primeira opção.
Ao chegarem no quarto, Randall observaria seus companheiros, buscando chamar sua atenção para iniciar um novo diálogo.
- Sim. Eu contei toda a minha vida, depois ele leu minha mente. Foi bastante desconfortável, na verdade. Mas vocês todos devem ter segredos bem piores que os meus, então eu fiquei tranquila. - Ela confirma.
Todos estão no dormitório. A Órfã está sentada em sua cama, com as costas encostadas na parede. Ela olha emburrada para baixo. Garfield, o Gangrel que ele já conhecia, está em uma cadeira ao lado da janela, olhando para fora. Avesso, o homem cadavericamente asqueroso de olhos saltados, vasculha sua bolsa sentado em sua própria cama. Ele não se preocupou em se ofuscar em nenhum momento. China, por sua vez, está encostado na parede sem fazer nada. É ele quem nota Randall os observando. Sem usar palavras, ele apenas lhe levanta uma sobrancelha como quem pergunta o que é que há.
@Thorn
Quando o terno pousa sobre o colo de Fausto, seu corpo imediatamente assume uma belíssima forma humana. Um homem bonito como jamais visto antes, sem qualquer traço animal ou pelos. Ele nota a modificação em suas mãos e, horrorizado, perde a compostura enquanto empurra a vestimenta ao chão.
Gorgonier, com um olhar genuinamente espantado, afasta a cadeira e pega a roupa do chão. Ele a analisa, chega até a vestir uma manga. Mas nada acontece a ele, sua beleza já é estonteante por si só. Ele olha para Fausto, como quem pergunta se há diferença. Fausto, já com sua aparência animalesca, apenas funga em desaprovação. O Toreador sorri.
- Absolutamente fascinante. - Ele, com muito cuidado, dobra a roupa e a devolve para Thorn. - Pois bem, vamos ao que interessa. Sugiro acomodar-se, senhor Thorn. Se o senhor quer saber da história com detalhes, é melhor que esteja confortável. Nossa queda em Nova Iorque não foi mérito do Sabá, vale deixar isso claro desde já. Estou confiante quanto a retomada, uma vez que as circunstâncias que os ajudaram uma vez dificilmente o ajudarão uma segunda.
Primeira música da Saga de Júpiter
- Aconteceu durante um evento. O Arconte Tonttorberg tinha uma surpresa pra mim. Um presente. Ele sempre foi um homem cheio de pompa, discursos e rodeios. Eu, é claro, tomei todas as precauções de segurança durante o evento, mas não o obriguei a revelar do que se tratava. Tonttorberg sempre foi confiável. E, de fato, ele não sabia de nada. Foi uma vítima como todos nós. Foi uma surpresa quando nossa Senescal descobriu que o presente era um prisioneiro capturado. O evento foi no Elísio, naturalmente. O Empire State. Nós tínhamos um salão para esse tipo de coisa. O décimo terceiro andar, onde os elevadores não paravam. Foi um belíssimo evento. Nossa Senescal, uma antitribu, nos agraciou com um imenso lustre de sombras. Chocante, controverso e maravilhoso, como toda boa arte. Tonttorberg, um homem de gostos antigos, trouxe seus próprios escravos. Carniçais antigos, desde o tempo em que ele era um colono. Negros belíssimos, fortes e disciplinados. Eles carregavam sobre os ombros um trono com o prisioneiro. Acompanhada vinha uma comissão de arte. Tambores, música, um bobo-da-corte. Nosso violinista, Mestre Fourlon, estava acompanhado de seu pupilo. Foi maravilhoso.
Fausto, com o rosto apoiado sobre um braço, tosse grosseiramente.
- Ah, sim, sim. Me perdoe, estou dando os detalhes errados. O prisioneiro, senhor Thorn, era um Garou. Ninguém pôde perceber antes, havia algum tipo de magia ocultando sua verdadeira natureza. Ele foi capturado como um Templário, um caçador. Mas era tudo uma armação, entende? Os verdadeiros Templários nunca tiveram nada a ver com esta história. O plano dele, como descobri a tempo, era transformar-se naquela besta terrível e, basicamente, matar o máximo de nós antes de morrer. O ódio move esses animais. Felizmente, a trama é mais profunda que isso. Nós tínhamos uma celebridade entre nós, veja. O senhor é familiarizado com história, senhor Thorn? Marie Antoniette, a última rainha da frança, era um Membro de meu clã. Aquele Lobo era filho dela. Lobos não vivem tanto tempo, talvez o senhor esteja familiarizado, talvez não. A situação é que ele teve ajuda de Magos. Tecnocratas, mais precisamente. O senhor já ouviu falar disso? Magos? Não estamos falando de meros Tremeres aqui, estou falando de humanos com super-poderes. Uma verdadeira aberração. Foram estes tais Magos que ocultaram a natureza deste Garou. Eles que estiveram com ele durante todos estes anos separado de sua mãe, prolongando sua vida. Bom, eu aplaquei sua ira o apresentando a sua irmã, que até então era dada como desaparecida. Ele entrou em prantos e não se transformou naquela besta. Foi uma reunião familiar tocante, nem mesmo Antoniette conseguiu se conter. Foi a primeira e última vez que a vi chorando... Eu realmente achei que tinha lidado com a situação naquela hora, mas como fui tolo.
- O plano dele era suicida, veja. - Ele prossegue. - Eu devia ter previsto. Planos assim não são sugeridos por seus compatriotas. São planos que você se voluntaria. Os companheiros dele claramente não concordavam com este sacrifício, porque entraram na torre para buscá-lo. Uma verdadeira alcatéia simplesmente entrou na cidade grande, veja bem, e subiu as escadas do meu prédio matando tudo o que estava na frente deles. Você pode imaginar que situação desagradável estávamos, estando em um arranha-céus onde o único caminho para fugir era pra cima.
- E foi então, neste exato momento, que o Sabá atacou. De alguma maneira eles sabiam que isso ia acontecer, mas definitivamente não foi obra deles. Ao menos eu tenho que acreditar que não, pois se o Sabá estiver aliado com Lobos e Magos, nós já perdemos a Jyhad. Bom, eles entraram logo atrás dos Garous. O ataque foi simultâneo em outros centros da Torre e até na Capela, mas a maior parte de nós, ao menos quem era alguém, estava naquele evento. Boa parte de meus Algozes já haviam morrido na portaria. Quem não morreu para os Garous, sobrou nas garras do Sabá. Foram poucos os que conseguiram escapar do prédio. O próprio Arconte Tonttorberg morreu ali, bem como minha Senescal.
- E aí você pensaria que nós já havíamos perdido ali, correto? Você estaria corretíssimo, senhor Thorn. Mas alguém tinha planos mais amplos. Os Tecnocratas, se lembra deles? Bom, só pode ter sido eles. Eu pensei muito a respeito disso, e as peças se encaixam. O "atentado" divulgado na mídia, dizendo que um avião atingiu o Empire State. Aquilo é verdade, nós não tivemos que inventar. Um Boeing imenso simplesmente veio de encontro ao prédio. Mas eu estava lá, e posso te garantir que Boeing nenhum explode daquele jeito. Era uma bomba disfarçada de avião. Eles sabiam, senhor Thorn. Os tecnocratas tinham tudo planejado, cada detalhe. Eles estavam esperando este momento para explodir a Camarilla, o Sabá e os Garous de uma só vez. É claro, criaram o menino-lobo desde a Revolução Francesa, cultivando a semente do ódio e lentamente o programando para isso. Diferente do Sabá, eu estou convicto de que nenhuma parte do plano deles foi por acaso.
- E foi assim que caímos. Me restaram poucos sobreviventes, embora sejam muitos se você levar em conta as circunstâncias. Os gêmeos Hermett e Leonora Giovanni escaparam junto com Felícia, a Regente Tremere. Eles não são tecnicamente parte da Torre, estes gêmeos, mas sempre tivemos bons negócios. Estão aqui na cidade. Marie Antoniette escapou com eles, mas ninguém sabe para onde ela foi depois disso. Mestre Fourlon infelizmente não conseguiu, e o senhor pode acreditar em mim quando digo que esta é a maior perda que tivemos. Seu pupilo, contudo, está vivo. Ele se recusou a deixar Nova Iorque, o pobre coitado. Acho que ele está em séria depressão. Também me restou um Nosferatu, o senhor Ivan Straus. E, claro, meus quatro Algozes restantes. Eles vivem, felizmente, e ainda me acompanham. Nesta contagem eu não estou levando em conta os neófitos, vale ressaltar.
- Quanto a mim, nós nunca tivemos uma grande força-tarefa por aqui. - Fausto diz. - New Haven é uma cidade pequena, e se é tão populosa é por causa de sua proximidade com Nova Iorque. Minha melhor força são meus algozes, sob mando do Xerife Esperma. São Nosferatus, mas informação nunca foi o forte deles. Um de nossos homens mais proeminentes é o Ventrue Bristhon. Ele é um Ancião, e já teve sua parcela de sangue nas mãos maior que a maioria dos Sangue Azul. De resto, não temos muitos vampiros mais velhos. Nossos números nunca foram expressivos. Talvez eu possa, contudo, conseguir a ajuda dos Anarquistas. Eles são poucos, mas são Brujahs. Isso já diz alguma coisa. A chegada desses nova iorquinos incomodou a todos, e talvez eu consiga convence-los a ajudar a limpar a casa deles para que esses espaçosos voltem pra lá. É claro que eu duvido muito que eles aceitem se arriscar por nós. - Com desprezo, ele olha de soslaio para Gorgonier, que sorri em clara satisfação. - Como Gorgonier disse, as circunstâncias estão do nosso lado. Uma alcateia de Garous disposta a entrar no centro da cidade grande e um avião mágico explosivo no mesmo dia não vão acontecer de novo tão cedo. Os números e a desinformação, contudo, estão contra nós. Muitos bons braços foram perdidos naquele dia, e esses Sabá parecem uma praga de baratas.
@Crow
A mulher, uma garota de aparência bonita mas nada chamativa, o olha de cima a baixo. Ela até tenta disfarçar, mas seu interesse fica claro como a luz do Sol.
- Não, tudo bem! Entra. Você quer ir pra onde? - Ela abre a porta da traseira, chamando-o para sentar ao seu lado. Suas coxas ficam bem coladas nas de Crow, e seus olhos pedantes buscam a felicidade dourada no fundo dos dele. É... invasivo.
O taxista aguarda pacientemente, embora esteja com uma cara entediada. Diante da situação, a garota parece ter esquecido sua deixa para dizer-lhe o destino da corrida.
@Bispo Altobello
O sonho profético continua agora tão confuso quanto na hora em que se apresentou. Uma dita "humana" tomando-lhe sua glória. Um Ravnos há muito morto. Springfield e ele próprio. Que relação todos estes teriam? Por que justo os Cavaleiros do Apocalipse? Que Apocalipse seria esse? Será a Jyhad?
Bom, assuntos mundanos o chamam sua atenção mais imediata. Zóio é um cara cético, meio apático e quase sempre desinteressado. Mas Altobello sabe lhe tirar um sorriso.
- Farei isso. - Ele diz, sobre a espionagem em New Haven. - Ele já foi Abraçado? - Ele pega o endereço, curioso sobre o rapaz e claramente interessado em suas habilidades.
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Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
ㅤㅤ- Um cabeça-de-pá. - Revela, sobre o garoto. - Malkavian AT. Ele obteve a orientação básica sobre o vampirismo e sobre a Seita, mas o vampiro que o abraçou nunca chegou a assumi-lo. Ele vem fazendo pequenos favores para membros do Sabá em troca de vitae e proteção, mas não penso que isso venha a ser um problema. Entrar para um Bando renomado deve ser um sonho para um rapaz como ele.
ㅤㅤDispensando Zóio, Altobello pega o walkie-talkie que repousava em sua mesa e passa uma mensagem. - Kitambi, Ivan... Notícias do Jack? - Jorge espera pela resposta negativa. No fundo ele esperava não ter que resolver mais este problema. Já são tantos para tratar... - Encontrem-me na garagem.
ㅤㅤO Bispo desce a primeira leva de escadas, passando pelo salão principal, e o cruza, abrindo caminho em meio à multidão de clientes, finalmente entra por uma porta de acesso restrito a funcionários e desce mais outra leva de degraus. Seu carro, Range Rover Evoque preto, o espera com Kitambi de um lado. - Iremos até seu refúgio investigar. Esteja preparada para uma emboscada. - O Lasombra abre o porta malas e retira a roupa reforçada clássica. Despe-se do terno e em seguida veste a tal roupa. De baixo do tampão do porta-malas, em um compartimento feito sob-medida, há um fuzil e duas granadas. As pistolas, no entanto, ficam escondidas no porta-luvas. O fuzil, por enquanto, fica aí. Todo o resto, o Guardião retira e guarda consigo. Ofusca-se em seguida, modificando sua aparência para um terno risca-de-giz simples.
ㅤㅤQuando Ivan chega, Jorge reforça a advertência. - Estejam preparados para um emboscada. Vamos investigar o refúgio de Jack. Esse atraso, essa falta de de comunicação... não é normal dele.
ㅤㅤDispensando Zóio, Altobello pega o walkie-talkie que repousava em sua mesa e passa uma mensagem. - Kitambi, Ivan... Notícias do Jack? - Jorge espera pela resposta negativa. No fundo ele esperava não ter que resolver mais este problema. Já são tantos para tratar... - Encontrem-me na garagem.
ㅤㅤO Bispo desce a primeira leva de escadas, passando pelo salão principal, e o cruza, abrindo caminho em meio à multidão de clientes, finalmente entra por uma porta de acesso restrito a funcionários e desce mais outra leva de degraus. Seu carro, Range Rover Evoque preto, o espera com Kitambi de um lado. - Iremos até seu refúgio investigar. Esteja preparada para uma emboscada. - O Lasombra abre o porta malas e retira a roupa reforçada clássica. Despe-se do terno e em seguida veste a tal roupa. De baixo do tampão do porta-malas, em um compartimento feito sob-medida, há um fuzil e duas granadas. As pistolas, no entanto, ficam escondidas no porta-luvas. O fuzil, por enquanto, fica aí. Todo o resto, o Guardião retira e guarda consigo. Ofusca-se em seguida, modificando sua aparência para um terno risca-de-giz simples.
ㅤㅤQuando Ivan chega, Jorge reforça a advertência. - Estejam preparados para um emboscada. Vamos investigar o refúgio de Jack. Esse atraso, essa falta de de comunicação... não é normal dele.
Padre Judas- Administrador
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Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Tudo caminhava ao favor do Necromante. Ao tentar ser ridicularizado, refletiu o insulto com maestria, fazendo ambos parecerem juvenis sem conhecimento profundo. Arremessar o artefato no colo do Gangrel, apenas provou que Thorn nutria poderes que os dois sequer poderiam imaginar e, esse mesmo “cara”, por algum motivo, saiu do deserto para oferecer ajuda. Pegou o casaco já dobrado e sorriu*.
Na medida em que eles contavam a história, esboçava um tênue sorriso, finalmente as peças desse quebra-cabeça começava a encaixar. Marie Therese foi responsável por contar a versão dela dos fatos, juntamente com as provações e privações sofridas pelo marido, o pobre Kurt. O filho do casal, o Lobisomem Nero, também ganhava um papel de protagonismo, apesar de ser um mero fantoche nas mãos dos magos, ou não.
- Sim, conheço a história. O nome do lobo é Nero – decreta o imortal, não demonstrando sentimentos e feições favoráveis na face. - Por favor, prossiga – já sentado, apenas focou na história que os dois tinham para contar.
Magos. Tecnocracia. Lobisomens. Sabá. Sim, agora sim. Com as peças se encaixando, tudo seria mais fácil. Marie passou grandes informações, assim como Ylvis e Norma. Olhou o relógio do Mickey com certa discrição e retomou os olhares a dupla. ”Esse relógio... Outro dia Antonella¹ comentou que eu parecia o Robert Langdon por causa disso. Um personagem de ficção que usa um relógio do Mickey. Isso é... Inusitado.” Os pensamentos do Ceifador se mesclavam em tudo que viveu recentemente e no enredo que os dois membros contavam.
- Compreendo – acenou positivamente ao término do conto. - O Sabá se aproveitou do real ataque dos Magos e Lobisomens, para assim, dar a estocada final em NY... Mas, veja bem, ou aqueles desorganizados possuem alguém infiltrado na Tecnocracia ou em Alcateias, o que provaria que eles não são desorganizados, ou são aliados desses seres, o que, fatalmente, daria a vitória da Jyhad para eles, logo, poderíamos lavar nossas mãos e nos matar por educação – com um olhar visceral, encarou o belo Príncipe com profundidade. - Ou eles possuem um Vidente nas fileiras, eu já trabalhei com um Setita que tinha esse dom. Nós realmente sabemos que, na época, perdemos para o oportunismo deles, mérito do Sabá. Hoje eles estão desenvolvidos, estão fortes, já que tiveram tempo para crescer – coçou o queixo e encarou o Gangrel.
”Irina fugiu pedindo guarita para NY, ela jamais pediria proteção para uma cidade fraca. Logo após eu conseguir provocar a falência da maldita, ela correu para Los Angeles, acabou percebendo que fui atrás, juntamente com o Caçador que coloquei na cola dela... Por fim, fugiu para NY e por lá ficou, porque o Caçador também ficou por lá. Esse Caçador será muito útil.” As reflexões de Thorn germinavam ideias.
- Eu sei de duas informações importantes, talvez uma delas vocês saibam. O líder de Nova Iorque é um Bispo Lasombra médium, ele não consegue ver Espíritos, mas pode senti-los². E existe um poderoso Caçador dentro da Big Apple, eu mesmo o direcionei para lá, mas não importa como, estou apenas adubando a mente dos senhores para o nosso próximo passo – um largo sorriso cortava a face do Giovanni. - Em termos de reconhecimento, espionagem, precisão e visão, o que realmente os senhores possuem em mãos? O quão desenvolvido está o objetivo da retomada da grande Nova Iorque? – indaga com curiosidade. É necessário saber quais peças estão em campo, até para adicionar as peças necessárias para colocá-los em Xeque futuramente.
--
*. E esse mesmo cara tem Status 4, fechando o arco de respeito, ameaça e poder, para assim, manterem um diálogo mais... saudável.
¹. Carniçal de Thorn. Ela cuida da empresa do Giovanni.
². Marie Therese contou isso para o Tristan, na primeira crônica do Dylan, qualquer coisa te passo o link com a página exata do post onde ela comenta sobre.
Na medida em que eles contavam a história, esboçava um tênue sorriso, finalmente as peças desse quebra-cabeça começava a encaixar. Marie Therese foi responsável por contar a versão dela dos fatos, juntamente com as provações e privações sofridas pelo marido, o pobre Kurt. O filho do casal, o Lobisomem Nero, também ganhava um papel de protagonismo, apesar de ser um mero fantoche nas mãos dos magos, ou não.
- Sim, conheço a história. O nome do lobo é Nero – decreta o imortal, não demonstrando sentimentos e feições favoráveis na face. - Por favor, prossiga – já sentado, apenas focou na história que os dois tinham para contar.
Magos. Tecnocracia. Lobisomens. Sabá. Sim, agora sim. Com as peças se encaixando, tudo seria mais fácil. Marie passou grandes informações, assim como Ylvis e Norma. Olhou o relógio do Mickey com certa discrição e retomou os olhares a dupla. ”Esse relógio... Outro dia Antonella¹ comentou que eu parecia o Robert Langdon por causa disso. Um personagem de ficção que usa um relógio do Mickey. Isso é... Inusitado.” Os pensamentos do Ceifador se mesclavam em tudo que viveu recentemente e no enredo que os dois membros contavam.
- Compreendo – acenou positivamente ao término do conto. - O Sabá se aproveitou do real ataque dos Magos e Lobisomens, para assim, dar a estocada final em NY... Mas, veja bem, ou aqueles desorganizados possuem alguém infiltrado na Tecnocracia ou em Alcateias, o que provaria que eles não são desorganizados, ou são aliados desses seres, o que, fatalmente, daria a vitória da Jyhad para eles, logo, poderíamos lavar nossas mãos e nos matar por educação – com um olhar visceral, encarou o belo Príncipe com profundidade. - Ou eles possuem um Vidente nas fileiras, eu já trabalhei com um Setita que tinha esse dom. Nós realmente sabemos que, na época, perdemos para o oportunismo deles, mérito do Sabá. Hoje eles estão desenvolvidos, estão fortes, já que tiveram tempo para crescer – coçou o queixo e encarou o Gangrel.
”Irina fugiu pedindo guarita para NY, ela jamais pediria proteção para uma cidade fraca. Logo após eu conseguir provocar a falência da maldita, ela correu para Los Angeles, acabou percebendo que fui atrás, juntamente com o Caçador que coloquei na cola dela... Por fim, fugiu para NY e por lá ficou, porque o Caçador também ficou por lá. Esse Caçador será muito útil.” As reflexões de Thorn germinavam ideias.
- Eu sei de duas informações importantes, talvez uma delas vocês saibam. O líder de Nova Iorque é um Bispo Lasombra médium, ele não consegue ver Espíritos, mas pode senti-los². E existe um poderoso Caçador dentro da Big Apple, eu mesmo o direcionei para lá, mas não importa como, estou apenas adubando a mente dos senhores para o nosso próximo passo – um largo sorriso cortava a face do Giovanni. - Em termos de reconhecimento, espionagem, precisão e visão, o que realmente os senhores possuem em mãos? O quão desenvolvido está o objetivo da retomada da grande Nova Iorque? – indaga com curiosidade. É necessário saber quais peças estão em campo, até para adicionar as peças necessárias para colocá-los em Xeque futuramente.
--
*. E esse mesmo cara tem Status 4, fechando o arco de respeito, ameaça e poder, para assim, manterem um diálogo mais... saudável.
¹. Carniçal de Thorn. Ela cuida da empresa do Giovanni.
². Marie Therese contou isso para o Tristan, na primeira crônica do Dylan, qualquer coisa te passo o link com a página exata do post onde ela comenta sobre.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
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Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
@Bispo Altobello
O refúgio de um vampiro é sua última proteção contra o traiçoeiro Mundo das Trevas. Até um neófito, com um pouco de experiência, descobre cedo ou tarde que não se pode confiar em ninguém além de si mesmo. Jack jamais disse para o Bispo onde ele se esconde durante o dia... Mas ele já disse para outra pessoa. Alguém mais próximo.
- Muito bem, eu levo vocês até lá. - Diz Ivan. - Também estou preocupado.
Três faces sérias entram no carro. O caminho até lá é silencioso. Cada um tem sua própria enchurrada de expectativas passando pela mente. Talvez alguém mais além de Ivan esteja verdadeiramente preocupado com Jack. Mas a situação pode envolver mais que isso. Podemos não estar falando apenas de Jack, mas sim do início de uma invasão da Camarilla. Ou uma emboscada de um inimigo pessoal. Ou, quem sabe, um caçador? A lista de possibilidades é interminável, e é difícil decidir qual é pior que a outra.
Ivan então estaciona o carro há uma quadra do local. O refúgio é um velho trailer de aspecto abandonado. O veículo está largado no meio de um terreno baldio. Mato alto o cerca por todos os lados. Cobras sibilam enquanto se afastam, incomodadas com a presença dos vampiros. Elas devem ser uma boa proteção contra humanos curiosos, contudo. Tábuas tapam as pequenas janelas, e o trailer há muito não tem rodas. Ele não vai a lugar algum. Lá dentro, apenas o silêncio.
@Thorn
Os dois Príncipes parecem bastante interessados nas informações de Thorn. Eles o olham como se ele fosse um presente dos céus para resolver seus problemas, embora isto esteja mais claro nos olhos do doce Gorgonier do que nos do orgulhoso Fausto.
- Informação é o nosso verdadeiro problema. - Fausto admite, abrindo os braços em revoltosa agonia. - Os Nosferatus de New Haven não são espiões. São pistoleiros. Sempre foi um tanto frustrante pra mim, mas não é como se nós tivéssemos grandes problemas pra lidar por aqui. E, honestamente, eles fazem um ótimo trabalho como algozes. - Elyon Kameroth que o diga.
- E eu só tenho um Nosferatu. - Inteira Gorgonier - Um último sobrevivente. Ele se chama Straus, e é competente no que faz. Mas ele está praticamente nu em questão de recursos, não passa de um refugiado como qualquer um de nós. Ele disse que estava trabalhando em uma medida desesperada que talvez pudesse ajudar-nos, mas já faz algum tempo que não me dá mais notícias.
Ao que parece, Thorn pegou a Camarilla em estado cru. A tomada do Sabá foi há apenas dois anos. As cartas ainda estão sendo compradas da pilha, quem dirá quando serão postas a mesa?
O refúgio de um vampiro é sua última proteção contra o traiçoeiro Mundo das Trevas. Até um neófito, com um pouco de experiência, descobre cedo ou tarde que não se pode confiar em ninguém além de si mesmo. Jack jamais disse para o Bispo onde ele se esconde durante o dia... Mas ele já disse para outra pessoa. Alguém mais próximo.
- Muito bem, eu levo vocês até lá. - Diz Ivan. - Também estou preocupado.
Três faces sérias entram no carro. O caminho até lá é silencioso. Cada um tem sua própria enchurrada de expectativas passando pela mente. Talvez alguém mais além de Ivan esteja verdadeiramente preocupado com Jack. Mas a situação pode envolver mais que isso. Podemos não estar falando apenas de Jack, mas sim do início de uma invasão da Camarilla. Ou uma emboscada de um inimigo pessoal. Ou, quem sabe, um caçador? A lista de possibilidades é interminável, e é difícil decidir qual é pior que a outra.
Ivan então estaciona o carro há uma quadra do local. O refúgio é um velho trailer de aspecto abandonado. O veículo está largado no meio de um terreno baldio. Mato alto o cerca por todos os lados. Cobras sibilam enquanto se afastam, incomodadas com a presença dos vampiros. Elas devem ser uma boa proteção contra humanos curiosos, contudo. Tábuas tapam as pequenas janelas, e o trailer há muito não tem rodas. Ele não vai a lugar algum. Lá dentro, apenas o silêncio.
@Thorn
Os dois Príncipes parecem bastante interessados nas informações de Thorn. Eles o olham como se ele fosse um presente dos céus para resolver seus problemas, embora isto esteja mais claro nos olhos do doce Gorgonier do que nos do orgulhoso Fausto.
- Informação é o nosso verdadeiro problema. - Fausto admite, abrindo os braços em revoltosa agonia. - Os Nosferatus de New Haven não são espiões. São pistoleiros. Sempre foi um tanto frustrante pra mim, mas não é como se nós tivéssemos grandes problemas pra lidar por aqui. E, honestamente, eles fazem um ótimo trabalho como algozes. - Elyon Kameroth que o diga.
- E eu só tenho um Nosferatu. - Inteira Gorgonier - Um último sobrevivente. Ele se chama Straus, e é competente no que faz. Mas ele está praticamente nu em questão de recursos, não passa de um refugiado como qualquer um de nós. Ele disse que estava trabalhando em uma medida desesperada que talvez pudesse ajudar-nos, mas já faz algum tempo que não me dá mais notícias.
Ao que parece, Thorn pegou a Camarilla em estado cru. A tomada do Sabá foi há apenas dois anos. As cartas ainda estão sendo compradas da pilha, quem dirá quando serão postas a mesa?
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
ㅤㅤJorge não costuma se incomodar com o silêncio. Ele, na verdade, o aprecia bastante. De alguma forma, é exatamente assim que ele imagina ser o Abismo. Silencioso, frio, escuro... Atributos que deixariam os mortais arrepiados apenas de imaginar, para o Lasombra traziam conforto e serenidade. Mas não agora. O silêncio de agora o deixava ansioso. Inexoravelmente, uma gama de possibilidades inundavam sua mente. E ele tinha certeza que o mesmo se aplicava a Kitambi e Ivan.
ㅤㅤAltobello não é e nunca foi intimo das tecnologias. Sua casa é praticamente desprovida de eletrodomésticos. O chuveiro, as lâmpadas e um modesto frigobar são os únicos aparelhos que necessitam de luz elétrica. Não seria nenhum exagero afirmar que o Ancilla é incapaz de utilizar 5% da capacidade do seu smartphone. Ele sabe realizar ligações, enviar mensagens SMS, fazer pesquisas no google... Antes de morrer, Jurg o ensinou a operar, com simplicidade, um aplicativo de GPS chamado Waze. Mas há um aparelho, em especial, que o Guardião dispõe. Um aparelho cuja tecnologia o acompanha desde seu nascimento e que jamais caiu em desuso. Um aparelho que fascinou Jorge desde quando era apenas um garoto parisiense. Um aparelho cuja função social primária é a mais adequada ao momento, calar o silêncio. Um troço que a humanidade apelidou de "rádio".
ㅤㅤUm botão no painel do carro é acionado e em questão de frações de segundo o carro está inundado de barulho. Não um barulho muito alto, pois isso costuma irritar o Guardião, mas um barulho que vence o silêncio. O Bispo não tem interesse algum na música pop contemporânea. Na verdade, ele não tem interesse em música alguma, mas desde que passou a tomar conta da cidade, ele passou a ter um novo hábito. O de ouvir o noticiário. Manter-se informado era sua obrigação e poderia significar manter-se no poder ou cair. A maior parte das notícias era lixo do gado, mas para alguém experiente como o Diácono, discernir o sobrenatural por trás do aparentemente comum não era uma tarefa complicada. O que o rádio lhe diria hoje?
ㅤㅤQuando finalmente chegaram, a ansiedade amenizada pelo noticiário atinge-os com força. É possível ver em seus semblantes. Até mesmo Altobello não se esforça em esconder a preocupação. Não se furtava em ir averiguar, entretanto. Estava armado com suas Desert Eagle e duas granadas e se perguntava se deveria tirar o fuzil do porta malas. Acabou decidindo que cuidado nunca é demais e o tirou do porta-malas.
ㅤㅤConforme o trio se aproximava do trailer em meio ao mato alto, o Vidente podia ouvir as serpentes guardiãs do refúgio de Jack sibilando para longe. - Há armadilhas? - Questiona para Ivan enquanto refreia o avanço de seus templários. Seus sentidos se aguçam. E toma alguns instantes para farejar o ar, ouvir com atenção possíveis movimentações no perímetro. Estando tudo em ordem, os três avançariam. - Kitambi, vasculhe o perímetro em busca de pistas. - O Estranho seguia ao lado do Bispo em direção à porta do trailer. Jorge toca a porta e entra em um leve transe em busca dos padrões do que possivelmente ocorrera no lugar.
ㅤㅤAltobello não é e nunca foi intimo das tecnologias. Sua casa é praticamente desprovida de eletrodomésticos. O chuveiro, as lâmpadas e um modesto frigobar são os únicos aparelhos que necessitam de luz elétrica. Não seria nenhum exagero afirmar que o Ancilla é incapaz de utilizar 5% da capacidade do seu smartphone. Ele sabe realizar ligações, enviar mensagens SMS, fazer pesquisas no google... Antes de morrer, Jurg o ensinou a operar, com simplicidade, um aplicativo de GPS chamado Waze. Mas há um aparelho, em especial, que o Guardião dispõe. Um aparelho cuja tecnologia o acompanha desde seu nascimento e que jamais caiu em desuso. Um aparelho que fascinou Jorge desde quando era apenas um garoto parisiense. Um aparelho cuja função social primária é a mais adequada ao momento, calar o silêncio. Um troço que a humanidade apelidou de "rádio".
ㅤㅤUm botão no painel do carro é acionado e em questão de frações de segundo o carro está inundado de barulho. Não um barulho muito alto, pois isso costuma irritar o Guardião, mas um barulho que vence o silêncio. O Bispo não tem interesse algum na música pop contemporânea. Na verdade, ele não tem interesse em música alguma, mas desde que passou a tomar conta da cidade, ele passou a ter um novo hábito. O de ouvir o noticiário. Manter-se informado era sua obrigação e poderia significar manter-se no poder ou cair. A maior parte das notícias era lixo do gado, mas para alguém experiente como o Diácono, discernir o sobrenatural por trás do aparentemente comum não era uma tarefa complicada. O que o rádio lhe diria hoje?
ㅤㅤQuando finalmente chegaram, a ansiedade amenizada pelo noticiário atinge-os com força. É possível ver em seus semblantes. Até mesmo Altobello não se esforça em esconder a preocupação. Não se furtava em ir averiguar, entretanto. Estava armado com suas Desert Eagle e duas granadas e se perguntava se deveria tirar o fuzil do porta malas. Acabou decidindo que cuidado nunca é demais e o tirou do porta-malas.
ㅤㅤConforme o trio se aproximava do trailer em meio ao mato alto, o Vidente podia ouvir as serpentes guardiãs do refúgio de Jack sibilando para longe. - Há armadilhas? - Questiona para Ivan enquanto refreia o avanço de seus templários. Seus sentidos se aguçam. E toma alguns instantes para farejar o ar, ouvir com atenção possíveis movimentações no perímetro. Estando tudo em ordem, os três avançariam. - Kitambi, vasculhe o perímetro em busca de pistas. - O Estranho seguia ao lado do Bispo em direção à porta do trailer. Jorge toca a porta e entra em um leve transe em busca dos padrões do que possivelmente ocorrera no lugar.
Padre Judas- Administrador
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Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
@Bispo Altobello
O rádio não lhe diz nada que chame a atenção, não hoje. Apenas notícias comuns sobre o dia a dia dos mortais.
Já no trailer, Altobello começa pela porta. Ela nunca foi importante para Jack, nem o resto do trailer. Gangréis podem muito bem passar seus dias embaixo da terra, este refúgio provavelmente era um luxo necessário para que ele guardasse objetos ou, quem sabe, reféns. As impressões astrais deixadas pelo carro datam da época do Woodstock, ele era usado por uma família de hippies que viajava ganhando dinheiro com música e se preocupando cada vez menos com controle de natalidade. Em dado momento, a família cresceu tanto que tiveram de largar o trailer e partir para alguma casa (ou veículo) maior.
- Sem armadilhas. Ele sempre confiou demais nos instintos, acho. - Diz Ivan, com o sotaque carregado.
- Não encontrei nada relevante. Sem sinais de luta, ao menos não aqui fora. - Kitambi volta após uma busca no perímetro.
O rádio não lhe diz nada que chame a atenção, não hoje. Apenas notícias comuns sobre o dia a dia dos mortais.
Já no trailer, Altobello começa pela porta. Ela nunca foi importante para Jack, nem o resto do trailer. Gangréis podem muito bem passar seus dias embaixo da terra, este refúgio provavelmente era um luxo necessário para que ele guardasse objetos ou, quem sabe, reféns. As impressões astrais deixadas pelo carro datam da época do Woodstock, ele era usado por uma família de hippies que viajava ganhando dinheiro com música e se preocupando cada vez menos com controle de natalidade. Em dado momento, a família cresceu tanto que tiveram de largar o trailer e partir para alguma casa (ou veículo) maior.
- Sem armadilhas. Ele sempre confiou demais nos instintos, acho. - Diz Ivan, com o sotaque carregado.
- Não encontrei nada relevante. Sem sinais de luta, ao menos não aqui fora. - Kitambi volta após uma busca no perímetro.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Crow respondia a pergunta da moça de maneira manipuladora, sua intenção era conseguir um refúgio para ficar essa noite e a casa dela poderia ser um bom lugar, nada que uma conversa rápida durante a trajetória não o revele:
_ Na verdade estou sem lugar para ficar essa noite, você sabe de algum?
Crow esperava que a garota sob influência da presença o convidasse para ir à sua casa e durante o caminho ele levantaria informação.
_Uhmm... - Ela finge pensar. Chega a ser cômica sua representação forçada. - Ai, acho que não consigo lembrar de lugar nenhum. Mas olha, você pode ficar lá em casa! Minha mãe não vai ligar, a gente tem uma cama a mais. - Ela fala, como quem não quer nada.
_Humm, você mora com sua mãe ainda - que bosta, podia morar sozinha - precisamos de uma boa desculpa para que ela me receba, não é mesmo? - arqueia uma sobrancelha - O que acha de me apresentar como namorado? - morde a língua e tenta beija-la para iniciar um laço de sangue.
_ Ah... - a garota, encantada, deixa escapar um suspiro conforme se entrega ao beijo. Ao fim, há expectativa e satisfação e seu olhar, mas ela só desvia o rosto encabulada.
_Me desculpe, acho que me exaltei. Prazer , meu nome é Prince - sorri com simpatia apertando os olhos - qual seu nome?
_ Ariel. - Ela sorri, notando como foram apressados. - Como na pequena sereia.
A garota mora em um apartamento com a mãe. A senhora mostra-se maravilhada com o namorado que ela trouxe, querendo fazer todo o tipo de perguntas sobre como se conheceram e o que pretendem do futuro. Mas Ariel a corta e interrompe uma série de vezes, claramente ansiosa pelo tempo a sós que inevitavelmente terão a seguir. Quando a mãe finalmente desiste das tentativas de diálogo, Ariel puxa Prince a seu quarto e os tranca lá dentro. Ela já começa beijando-o e empurrando-o para a cama, parece apressada.
Droga, esse lance de laço de sangue é forte mesmo, queria ficar parceiro da velha mas a sereia não tá dando espaço, vou ter que dar um trato nela.
A personalidade de Crow havia mudado muito, anteriormente uma tímida criatura que nunca imaginaria ter esse tipo de relação com alguém, agora busca pelo prazer da conquista, independente de quem.
(gasta 1pds pra ereção)
Crow gostava de ver o prazer jorrando por Ariel, todo o descontrole e instintos aflorando nos gestos da jovem, com ajuda da presença, Crow tenta fazê-la ficar exausta e satisfeita.
Crow espera a jovem dormir, algo que não deveria demorar muito, se banha e vai de encontro a sua "sogra" - Preciso fazer com que a velha me admire também, não posso correr o risco de alguém abrindo cortinas e portas quando estiver dormindo durante o dia. Será que vou ter que comer a velha também? hahaha esse dia está sendo bem louco.
(usar presença 1 focada na "sogra")
Sexo. O que rege todas as ações dos mortais. É claro, a reprodução é tão importante para eles quanto para qualquer outro animal. Estão todos programados para transar, embora avanços modernos trapaceiem a mãe natureza permitindo que o façam sem reproduzir-se. A despeito da disciplina e o laço de sangue, a sede da garota só pode significar que ela não se satisfazia há muito tempo. Mas este tempo não passa nem perto do de Crow. Aliás, será que ele sequer já havia feito isso antes? Se já, é uma pena que nunca mais será para ele o que é para mortais. O regojizo do gozar não passa de uma cosquinha, comparado ao prazer de um bom gole de sangue. O orgasmo do sexo é uma gota, enquanto o orgasmo do Beijo é um oceano. Banaliza-se o ato.A garota, por outro lado, aproveita bem o seu gozo. Ignorando as capacidades acústicas das paredes que os cercam, ela grita e treme enquanto ondas de satisfação correm seu corpo. Termina, então, acariciando o rosto de Prince até adormecer. O que leva questão de segundos. Esta foi uma noite que ela definitivamente jamais esquecerá.
Limpo e aprumado, Crow vai então se dirigir a sua sogra. Ela está na cozinha comendo uns brownies com café.
_ Oh, boa noite. - Anastasia, como ela já se apresentou, nota ele entrando na cozinha. - Aceita um bolinho? Um café?
E só então lhe bate a Presença. O baque no olhar dos mortais é claríssimo para Crow. É como se, de repente, um véu saísse de sua frente e eles se vissem diante de uma divindade.
Crow adora o novo dom de Caim que despertara, era a chave para evitar todo sofrimento social e até físico que havia passado em sua antiga vida. Agora era ele quem julgava.
_Olá Anastasia - fingi alguma timidez pelos barulhos - err...me desculpe pelo... incomodo. Gostaria de agradecer pela estadia, vim para a cidade de supetão, não tinha planejado onde ficaria, muito obrigado por me aceitar aqui.
_Me sinto mau, tenho pensamentos que nenhum homem deveria se permitir mas devo me abrir, não aguento o sofrimento - Crow ria mentalmente perguntando onde estava se enfiando - eu acredito que me apaixonei por você Anastasia.- Abaixa a cabeça se martirizando - Sei que isso não é certo mas…mas…- abraça a senhora e a beija, dando um ponto de sangue através de um corte na língua e logo depois abraça e morde seu pescoço, sugando 2pds.
A velha entra em choque. Quando ela já estava afogada em Crow, sua paixão repentina à parte de todas as convenções sociais simplesmente lhe parece boa demais para ser verdade. Ela ainda está sem palavras quando é beijada, e geme longamente em regojizo quando ele lhe morde o pescoço.
Ao fim do Beijo, a velha está pálida. Ela não tem a mesma resiliência que os jovens, a perda repentina de consideráveis quantidades de sangue lhe é um baque muito forte. Ainda sentada, ela encosta o cotovelo sobre a pia.
_ Uhl... - E tenta achar as palavras. - Mas que... que coisa... - Sem sucesso.
Seu plano estava concluído, agora seria fácil tomar o apartamento como refúgio e inicia a criação de mais dois lacaios. Ele poderia parar o teatro de bom moço já que ambas estavam com um laço de sangue mas o vampiro passou a gostar do jogo de manipulação e fingir ser quem não era, um verdadeiro camaleão.
_Anastácia, gostaria de reuni-las para conversar algo sério, você poderia chamar Ariel até aqui?
Quando mãe e filha se juntam o Nosferatu muda o semblante e fica extremamente sério:
_Como vocês sabem dormirei aqui por um tempo e gostaria de deixar algo claro. Em impotese alguma posso ter contato com o sol, tenho uma alergia grave que pode causar cegueira, queimaduras, etc, então gostaria que de maneira alguma abram a porta do meu quarto enquanto durmo durante o dia.
_Me desculpem não contar sobre minha deficiência anteriormente mas fiquei com medo que não me aceitassem…
Crow quebra o clima dramático subitamente:
_E então, que tal pedirmos uma pizza? - com um sorriso sádico ele olha para as duas – conheço um lugar ótimo.
_ Na verdade estou sem lugar para ficar essa noite, você sabe de algum?
Crow esperava que a garota sob influência da presença o convidasse para ir à sua casa e durante o caminho ele levantaria informação.
_Uhmm... - Ela finge pensar. Chega a ser cômica sua representação forçada. - Ai, acho que não consigo lembrar de lugar nenhum. Mas olha, você pode ficar lá em casa! Minha mãe não vai ligar, a gente tem uma cama a mais. - Ela fala, como quem não quer nada.
_Humm, você mora com sua mãe ainda - que bosta, podia morar sozinha - precisamos de uma boa desculpa para que ela me receba, não é mesmo? - arqueia uma sobrancelha - O que acha de me apresentar como namorado? - morde a língua e tenta beija-la para iniciar um laço de sangue.
_ Ah... - a garota, encantada, deixa escapar um suspiro conforme se entrega ao beijo. Ao fim, há expectativa e satisfação e seu olhar, mas ela só desvia o rosto encabulada.
_Me desculpe, acho que me exaltei. Prazer , meu nome é Prince - sorri com simpatia apertando os olhos - qual seu nome?
_ Ariel. - Ela sorri, notando como foram apressados. - Como na pequena sereia.
A garota mora em um apartamento com a mãe. A senhora mostra-se maravilhada com o namorado que ela trouxe, querendo fazer todo o tipo de perguntas sobre como se conheceram e o que pretendem do futuro. Mas Ariel a corta e interrompe uma série de vezes, claramente ansiosa pelo tempo a sós que inevitavelmente terão a seguir. Quando a mãe finalmente desiste das tentativas de diálogo, Ariel puxa Prince a seu quarto e os tranca lá dentro. Ela já começa beijando-o e empurrando-o para a cama, parece apressada.
Droga, esse lance de laço de sangue é forte mesmo, queria ficar parceiro da velha mas a sereia não tá dando espaço, vou ter que dar um trato nela.
A personalidade de Crow havia mudado muito, anteriormente uma tímida criatura que nunca imaginaria ter esse tipo de relação com alguém, agora busca pelo prazer da conquista, independente de quem.
(gasta 1pds pra ereção)
Crow gostava de ver o prazer jorrando por Ariel, todo o descontrole e instintos aflorando nos gestos da jovem, com ajuda da presença, Crow tenta fazê-la ficar exausta e satisfeita.
Crow espera a jovem dormir, algo que não deveria demorar muito, se banha e vai de encontro a sua "sogra" - Preciso fazer com que a velha me admire também, não posso correr o risco de alguém abrindo cortinas e portas quando estiver dormindo durante o dia. Será que vou ter que comer a velha também? hahaha esse dia está sendo bem louco.
(usar presença 1 focada na "sogra")
Sexo. O que rege todas as ações dos mortais. É claro, a reprodução é tão importante para eles quanto para qualquer outro animal. Estão todos programados para transar, embora avanços modernos trapaceiem a mãe natureza permitindo que o façam sem reproduzir-se. A despeito da disciplina e o laço de sangue, a sede da garota só pode significar que ela não se satisfazia há muito tempo. Mas este tempo não passa nem perto do de Crow. Aliás, será que ele sequer já havia feito isso antes? Se já, é uma pena que nunca mais será para ele o que é para mortais. O regojizo do gozar não passa de uma cosquinha, comparado ao prazer de um bom gole de sangue. O orgasmo do sexo é uma gota, enquanto o orgasmo do Beijo é um oceano. Banaliza-se o ato.A garota, por outro lado, aproveita bem o seu gozo. Ignorando as capacidades acústicas das paredes que os cercam, ela grita e treme enquanto ondas de satisfação correm seu corpo. Termina, então, acariciando o rosto de Prince até adormecer. O que leva questão de segundos. Esta foi uma noite que ela definitivamente jamais esquecerá.
Limpo e aprumado, Crow vai então se dirigir a sua sogra. Ela está na cozinha comendo uns brownies com café.
_ Oh, boa noite. - Anastasia, como ela já se apresentou, nota ele entrando na cozinha. - Aceita um bolinho? Um café?
E só então lhe bate a Presença. O baque no olhar dos mortais é claríssimo para Crow. É como se, de repente, um véu saísse de sua frente e eles se vissem diante de uma divindade.
Crow adora o novo dom de Caim que despertara, era a chave para evitar todo sofrimento social e até físico que havia passado em sua antiga vida. Agora era ele quem julgava.
_Olá Anastasia - fingi alguma timidez pelos barulhos - err...me desculpe pelo... incomodo. Gostaria de agradecer pela estadia, vim para a cidade de supetão, não tinha planejado onde ficaria, muito obrigado por me aceitar aqui.
_Me sinto mau, tenho pensamentos que nenhum homem deveria se permitir mas devo me abrir, não aguento o sofrimento - Crow ria mentalmente perguntando onde estava se enfiando - eu acredito que me apaixonei por você Anastasia.- Abaixa a cabeça se martirizando - Sei que isso não é certo mas…mas…- abraça a senhora e a beija, dando um ponto de sangue através de um corte na língua e logo depois abraça e morde seu pescoço, sugando 2pds.
A velha entra em choque. Quando ela já estava afogada em Crow, sua paixão repentina à parte de todas as convenções sociais simplesmente lhe parece boa demais para ser verdade. Ela ainda está sem palavras quando é beijada, e geme longamente em regojizo quando ele lhe morde o pescoço.
Ao fim do Beijo, a velha está pálida. Ela não tem a mesma resiliência que os jovens, a perda repentina de consideráveis quantidades de sangue lhe é um baque muito forte. Ainda sentada, ela encosta o cotovelo sobre a pia.
_ Uhl... - E tenta achar as palavras. - Mas que... que coisa... - Sem sucesso.
Seu plano estava concluído, agora seria fácil tomar o apartamento como refúgio e inicia a criação de mais dois lacaios. Ele poderia parar o teatro de bom moço já que ambas estavam com um laço de sangue mas o vampiro passou a gostar do jogo de manipulação e fingir ser quem não era, um verdadeiro camaleão.
_Anastácia, gostaria de reuni-las para conversar algo sério, você poderia chamar Ariel até aqui?
Quando mãe e filha se juntam o Nosferatu muda o semblante e fica extremamente sério:
_Como vocês sabem dormirei aqui por um tempo e gostaria de deixar algo claro. Em impotese alguma posso ter contato com o sol, tenho uma alergia grave que pode causar cegueira, queimaduras, etc, então gostaria que de maneira alguma abram a porta do meu quarto enquanto durmo durante o dia.
_Me desculpem não contar sobre minha deficiência anteriormente mas fiquei com medo que não me aceitassem…
Crow quebra o clima dramático subitamente:
_E então, que tal pedirmos uma pizza? - com um sorriso sádico ele olha para as duas – conheço um lugar ótimo.
R.Gato- Data de inscrição : 08/07/2015
Idade : 33
Localização : Belo Horizonte
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
@Crow
As mulheres o ouvem atentamente.
- Oooh... - Anastasia reage. - Pobrezinho. - Ela puxa sua cabeça para seu peito, fazendo carinho.
Ariel, por sua vez, o pega pela mão.
- Não, não. - Ela reage. - Não tem problema. Oh, meu querido, você devia ter dito logo. - E beija sua mão, passando-a levemente em sua face.
Elas se animam com a pizza. Ironicamente, parece a Crow (ou melhor dizendo, Prince) que sua presença trouxe felicidade e propósito para essa casa. Ele é como um presente dos céus para estas mulheres tristes. O entregador, naturalmente, não é o mesmo que ele conheceu. É outra parte da cidade, em outro dia. As mulheres deliciam-se com a pizza, não tirando os olhos de seu Prince o tempo inteiro. Seu dia de sono é imperturbado, e ele levanta ao pôr-do-sol com café da manhã servido na cama. Café com bolinhos.
As mulheres o ouvem atentamente.
- Oooh... - Anastasia reage. - Pobrezinho. - Ela puxa sua cabeça para seu peito, fazendo carinho.
Ariel, por sua vez, o pega pela mão.
- Não, não. - Ela reage. - Não tem problema. Oh, meu querido, você devia ter dito logo. - E beija sua mão, passando-a levemente em sua face.
Elas se animam com a pizza. Ironicamente, parece a Crow (ou melhor dizendo, Prince) que sua presença trouxe felicidade e propósito para essa casa. Ele é como um presente dos céus para estas mulheres tristes. O entregador, naturalmente, não é o mesmo que ele conheceu. É outra parte da cidade, em outro dia. As mulheres deliciam-se com a pizza, não tirando os olhos de seu Prince o tempo inteiro. Seu dia de sono é imperturbado, e ele levanta ao pôr-do-sol com café da manhã servido na cama. Café com bolinhos.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Enquanto o diálogo continuava e a primeira falsa impressão ia se dissipando, o Ceifador, na medida em que proferia e tecia palavras, apenas nutria uma única certeza, a dupla estava desesperada e desguarnecida. ”Isso dará trabalho”, refletiu, lamentando consigo mesmo. A frustração se dava pela acomodação e total aceitação da derrota, nesses anos pós-ataque, infelizmente, a Torre de Marfim estacionou no eixo temporal.
- Você pode ligar para esse Straus e colocá-lo nessa reunião em alguns minutos?- a pergunta já saía com praticamente a resposta engatilhada. Com a cidade pequena, se esse nosferatu tivesse por aqui, certamente apareceria. - E o Clã da Rosa? Eles podem ajudar- com um sorriso que apenas um Ventrue entenderia, Thorn encarava o belo príncipe. - Nós podemos convocar o clã Gangrel para ajudar, a ferocidade tática do seu clã é admirável- comenta com seriedade, fitando Fausto como se exigisse algo mais do feroz príncipe. - Nós não podemos esquecer do Caçador que está em NY...
Thorn deixou o silêncio fermentar na mente dos Príncipes. Enquanto isso, circulou pela sala, apreciando as obras de arte que ali estavam. Infelizmente, o recinto foi construído especialmente para abrigar membros, não existia entrada nem saída de ar, não naquela parte da casa, exclusiva para imortais. As paredes nutriam blindagem no interior, assim como as portas e quaisquer vidros que ali estejam, além da tecnologia da selagem hermética, para dificultar qualquer invasor mais preparado.
- Meu exército de Aparições podem espionar a varrer New York, seguir figurões do Sabá, escutar as conversas e muito mais. Porém, para isso acontecer sem interferência, temos que assassinar a Precursora do Ódio que o Bispo Lasombra deu guarita, por falar nele, qual o nome do maldito? Destruindo a Precursora, NY não terá mais defesas espirituais, aí podemos agir livremente com o trunfo que quero lhes emprestar...– num tom frívolo, que foi contrastado com a ênfase na palavra “emprestar”, claro, mais uma vez, tudo tinha um preço. - Outro trunfo que quero usar é o Caçador. Ele é muito poderoso e vem tomando sangue de cainitas para prolongar sua vida, fazendo-o mais letal. Eu consegui direcioná-lo para a Precursora, ele a seguiu até Los Angeles e, agora, até New York, precisamos fazer esse cara descobrir os refúgios dos líderes da Big Apple– o adubo em palavras, já lançados, ajudariam os Príncipes a fertilizarem as ideias, assim com proveria mais versatilidade ao plano de ataque.
- Esse Caçador me perseguia, mas fiz ele pensar que a Precursora era um problema muito maior. A aparência grotesca ajudou bastante e agora ele está caçando a maldita há alguns anos. Ele a seguiu até Los Angeles e agora até a Big Apple. Minha ideia é expor o Sabá de NY para o Caçador chamar ajuda – depois de adubar, regou o solo e sorriu.
As Aparições retornavam, falando informações deveras interessante sobre o território inimigo. Inexpressivo, por ainda conversar com os dois Príncipes, Thorn apenas ouvia o que elas tinham para dizer. ”Isso tudo é... Fascinante. Terei que ir pessoalmente. Se o Rei não se move, seus súditos não o seguirão”, pensou, agora sim, sorrindo sem motivo aparente. Relembrar a clássica frase do Sire executado pelos Precursores alimentava o ódio de vingança do Giovanni.
- E o Nosferatu, quando chega?
- Você pode ligar para esse Straus e colocá-lo nessa reunião em alguns minutos?- a pergunta já saía com praticamente a resposta engatilhada. Com a cidade pequena, se esse nosferatu tivesse por aqui, certamente apareceria. - E o Clã da Rosa? Eles podem ajudar- com um sorriso que apenas um Ventrue entenderia, Thorn encarava o belo príncipe. - Nós podemos convocar o clã Gangrel para ajudar, a ferocidade tática do seu clã é admirável- comenta com seriedade, fitando Fausto como se exigisse algo mais do feroz príncipe. - Nós não podemos esquecer do Caçador que está em NY...
Atendendo o pedido, Gorgonier pega o celular e começa a teclar na tela. Enquanto isso, Fausto responde.
- New Haven nunca teve muitos Membros. O único outro Gangrel além de mim desvinculou-se da Camarilla junto com o clã. E eu respeito a decisão dele.
- Conheço um que só não se desvinculou porque está com um cargo confortável. - Debocha Gorgonier, sem tirar os olhos do celular.
- Você chama isso de conforto? Nova iorquinos são mesmo estranhos.
Gorgonier sorri com a crítica. Ele claramente não é nova iorquino.
- Ele já vem. - E guarda o celular. - O último nova iorquino do clã da Rosa é o pupilo de Mestre Fourlon. Mas sim, eu posso contatar meis colegas das redondezas.
Thorn deixou o silêncio fermentar na mente dos Príncipes. Enquanto isso, circulou pela sala, apreciando as obras de arte que ali estavam. Infelizmente, o recinto foi construído especialmente para abrigar membros, não existia entrada nem saída de ar, não naquela parte da casa, exclusiva para imortais. As paredes nutriam blindagem no interior, assim como as portas e quaisquer vidros que ali estejam, além da tecnologia da selagem hermética, para dificultar qualquer invasor mais preparado.
- Meu exército de Aparições podem espionar a varrer New York, seguir figurões do Sabá, escutar as conversas e muito mais. Porém, para isso acontecer sem interferência, temos que assassinar a Precursora do Ódio que o Bispo Lasombra deu guarita, por falar nele, qual o nome do maldito? Destruindo a Precursora, NY não terá mais defesas espirituais, aí podemos agir livremente com o trunfo que quero lhes emprestar...– num tom frívolo, que foi contrastado com a ênfase na palavra “emprestar”, claro, mais uma vez, tudo tinha um preço. - Outro trunfo que quero usar é o Caçador. Ele é muito poderoso e vem tomando sangue de cainitas para prolongar sua vida, fazendo-o mais letal. Eu consegui direcioná-lo para a Precursora, ele a seguiu até Los Angeles e, agora, até New York, precisamos fazer esse cara descobrir os refúgios dos líderes da Big Apple– o adubo em palavras, já lançados, ajudariam os Príncipes a fertilizarem as ideias, assim com proveria mais versatilidade ao plano de ataque.
Um dar de ombros é a resposta que Thorn tem sobre o nome do Bispo. A Camarilla está completamente no escuro, algo desesperadoramente preocupante.
- O que é isso? - Fausto pergunta sobre a Precursora.
- É como um filhote de Giovanni com Nosferatu. Uma linhagem detestável do Sabá. - Explica Gorgonier, demonstrando conhecimento.
- O caçador... - Fausto prossegue. - Isso parece perigoso, mas bem efetivo. O que você tem sobre ele e a Precursora? Sabemos localizá-los? Caso contrário, parece óbvio que a nossa melhor tática agora seria focar todos os nossos recursos em informação.
- Esse Caçador me perseguia, mas fiz ele pensar que a Precursora era um problema muito maior. A aparência grotesca ajudou bastante e agora ele está caçando a maldita há alguns anos. Ele a seguiu até Los Angeles e agora até a Big Apple. Minha ideia é expor o Sabá de NY para o Caçador chamar ajuda – depois de adubar, regou o solo e sorriu.
- Parecem dois planos bem sólidos. Mas para este fantasma chegar lá, precisamos primeiro localizá-lo. - Fausto bate na mesma tecla. - Nos levando novamente à sede de informação.
- Expor o Sabá é fácil. Não precisamos nem mesmo usar o Sabá pra isso, basta quebrar a Máscara no meio da cidadde. - Gorgonier diz, tomando um olhar espantado de Fausto. - O que foi? Funciona!
As Aparições retornavam, falando informações deveras interessante sobre o território inimigo. Inexpressivo, por ainda conversar com os dois Príncipes, Thorn apenas ouvia o que elas tinham para dizer. ”Isso tudo é... Fascinante. Terei que ir pessoalmente. Se o Rei não se move, seus súditos não o seguirão”, pensou, agora sim, sorrindo sem motivo aparente. Relembrar a clássica frase do Sire executado pelos Precursores alimentava o ódio de vingança do Giovanni.
- E o Nosferatu, quando chega?
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
Crow se levanta um pouco sonolento, fazia muito tempo em que não dormia em um lugar tão confortável - que cara boa esses bolinhos, ei Jony, rango pra você - ele espera seu rato comer e fortifica sua ligação com ele dando mais sangue ao animal (-1 pts) e o guarda novamente nas roupas.
_Anastácia!!!! - grita por sua anfitriã, seu sono o faz esquecer um pouco do papel de bom moço deixando escapar o verdadeiro Crow. Assim que ela chega, W.C. dá tapinhas ao lado dele na cama e a chama para sentar - chega ai filha - usando presença para tornar a ação mais segura ele morde um de seus dedos e pede que ela beba o sangue para reforçar o laço de sangue (-1pts)- Como é o gosto? - Ele perguntava com curiosidade, queria saber se era tão saboroso para humanos assim como era para ele quando bebeu sangue de sua atual mentora, Lin.
O Nosferatu repete o processo com Ariel (-1 pts) mas dessa vez suga o sangue da Jovem (+2pts). O sangue o faz despertar e quase como uma magica ele volta a ser o encantador Prince.
Um tempo depois Crow se arruma para sair, coloca Jony em um de seus bolsos e quando coloca a mão da maçaneta se lembra que não tem um puto no bolso - que merda, ha, ja sei - dessa vez bem educado ele se dirige as duas companheiras - Ariel, Anastásia, não queria abusar mas vocês poderiam me emprestar um dinheiro? Uns mil dólares já seria o suficiente - abre um sorriso simpático - caralho, nunca achei que falaria isso hahaha, precisaria roubar a cidade toda pra conseguir isso tudo, vamos ver se essa bosta de laço de sangue funciona.
Assim que arrecada o dinheiro ele ruma para a cidade e tenta descobrir algum lugar onde poderia comprar uma arma, sua experiencia na vida do crime deveria facilitar sua procura.
_Anastácia!!!! - grita por sua anfitriã, seu sono o faz esquecer um pouco do papel de bom moço deixando escapar o verdadeiro Crow. Assim que ela chega, W.C. dá tapinhas ao lado dele na cama e a chama para sentar - chega ai filha - usando presença para tornar a ação mais segura ele morde um de seus dedos e pede que ela beba o sangue para reforçar o laço de sangue (-1pts)- Como é o gosto? - Ele perguntava com curiosidade, queria saber se era tão saboroso para humanos assim como era para ele quando bebeu sangue de sua atual mentora, Lin.
O Nosferatu repete o processo com Ariel (-1 pts) mas dessa vez suga o sangue da Jovem (+2pts). O sangue o faz despertar e quase como uma magica ele volta a ser o encantador Prince.
Um tempo depois Crow se arruma para sair, coloca Jony em um de seus bolsos e quando coloca a mão da maçaneta se lembra que não tem um puto no bolso - que merda, ha, ja sei - dessa vez bem educado ele se dirige as duas companheiras - Ariel, Anastásia, não queria abusar mas vocês poderiam me emprestar um dinheiro? Uns mil dólares já seria o suficiente - abre um sorriso simpático - caralho, nunca achei que falaria isso hahaha, precisaria roubar a cidade toda pra conseguir isso tudo, vamos ver se essa bosta de laço de sangue funciona.
Assim que arrecada o dinheiro ele ruma para a cidade e tenta descobrir algum lugar onde poderia comprar uma arma, sua experiencia na vida do crime deveria facilitar sua procura.
R.Gato- Data de inscrição : 08/07/2015
Idade : 33
Localização : Belo Horizonte
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
ㅤㅤ- Não há impressões relevantes sobre Jack nesse trailer. - Revela Altobello. - Pelo visto ele foi interceptado a caminho do La Proposta... ou em algum outro "negócio". - O Lasombra encara os templários procurando detectar algum sinal de nervosismo. - Se algum de vocês sabe alguma coisa que ainda não compartilhou, agora seria a hora perfeita. - Sendo a resposta negativa... - Busquem pistas físicas no trailer. Se algum de vocês dominar Animalismo, tente arrancar algo daquelas cobras...
ㅤㅤEnquanto isso, o Bispo se afasta um pouco e telefona para Faker.
ㅤㅤEnquanto isso, o Bispo se afasta um pouco e telefona para Faker.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Contos de Mama Too Too; O sapo e o escorpião
@Thorn
- Nosferatus fazem um monte de coisas estranhas, mas não creio que teletransporte seja uma delas. - Gorgonier alfineta, sorridente.
Straus, por mais solícito que tenha sido, de fato levaria mais alguns minutos para chegar. Quando Thorn o receber, verá primeiro sua aparência pública para, uma vez que o leve à sala onde Fausto está a vontade, ele revele-se apropriadamente.
- Boa noite, Straus. - Recebe Gorgonier.
- Boa noite. - O Nosferatu responde, mecanicamente. Ele não precisa que lhe apontem um assento, pois se dirige sozinho para o seu.
@Crow
O laço de Jony está completo, mas isso não o impede de demonstrar-se realmente incomodado com a situação de ficar entocado o dia inteiro.
Por mais inesperado que tenha sido o chamado de Crow, Anastasia comparece. Ela é solícita, perguntando se ele dormiu bem, mas ele pode ver a confusão em seus velhos olhos. Quando ele aciona sua disciplina, contudo, pode notar que qualquer dúvida desaparece.
- O quê? - Sentada ao seu lado, ela recua um pouco o corpo diante do estranho pedido. - Por que eu faria isso?
@Bispo Altobello
Os Templários mostram-se tão genuinamente confusos quanto o próprio Altobello. O trailer não oferece qualquer perigo e muito menos alguma evidência razoável de luta ou fuga. Ao tratar com as cobras locais, Ivan consegue a primeira informação realmente pertinente.
- Ele simplesmente saiu ontem a noite e ainda não voltou. - É tudo o que ele tem a dizer.
O Bispo passa o contato de Jack para Faker que, claramente querendo demonstrar serviço, diz que fará o mais rápido possível. Isto, dada a complexidade do pedido e os limites da tecnologia, pode significar uma noite inteira. Talvez mais.
- Nosferatus fazem um monte de coisas estranhas, mas não creio que teletransporte seja uma delas. - Gorgonier alfineta, sorridente.
Straus, por mais solícito que tenha sido, de fato levaria mais alguns minutos para chegar. Quando Thorn o receber, verá primeiro sua aparência pública para, uma vez que o leve à sala onde Fausto está a vontade, ele revele-se apropriadamente.
- Boa noite, Straus. - Recebe Gorgonier.
- Boa noite. - O Nosferatu responde, mecanicamente. Ele não precisa que lhe apontem um assento, pois se dirige sozinho para o seu.
@Crow
O laço de Jony está completo, mas isso não o impede de demonstrar-se realmente incomodado com a situação de ficar entocado o dia inteiro.
Por mais inesperado que tenha sido o chamado de Crow, Anastasia comparece. Ela é solícita, perguntando se ele dormiu bem, mas ele pode ver a confusão em seus velhos olhos. Quando ele aciona sua disciplina, contudo, pode notar que qualquer dúvida desaparece.
- O quê? - Sentada ao seu lado, ela recua um pouco o corpo diante do estranho pedido. - Por que eu faria isso?
@Bispo Altobello
Os Templários mostram-se tão genuinamente confusos quanto o próprio Altobello. O trailer não oferece qualquer perigo e muito menos alguma evidência razoável de luta ou fuga. Ao tratar com as cobras locais, Ivan consegue a primeira informação realmente pertinente.
- Ele simplesmente saiu ontem a noite e ainda não voltou. - É tudo o que ele tem a dizer.
O Bispo passa o contato de Jack para Faker que, claramente querendo demonstrar serviço, diz que fará o mais rápido possível. Isto, dada a complexidade do pedido e os limites da tecnologia, pode significar uma noite inteira. Talvez mais.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
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