Vampiros - A Máscara
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LAS VEGAS - O CONDADO DE CLARK - 03: Spring Valley & Mojave Leste

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Mensagem por Lord_Suiciniv Sex Jan 13, 2017 3:06 pm

Brian J. Fischer
Humano
FdV 06/06

- Dia 3
1940
Vitalidade:

rolagem de dados:


A situação naquela perseguição ficava cada vez mais quente, a medida que o tiroteio continuava na interestadual as coisas tendiam a ficar cada vez mais feias, um dos policiais da segunda viatura colocava novamente a sua arma para fora do carro, mirava no outro pneu traseiro da van e puxava o gatilho, outro tiro certeiro, que provavelmente teria feito a van capotar se não fosse a habilidade fenomenal do motorista. Manter o controle daquele veiculo estava cada vez mais dificil.

– Porra galera, perdemos mais uma roda, façam alguma coisa logo, eu não garanto conseguir manter o controle por muito tempo! – Vociferava o motorista em desespero, dando o seu melhor para estabilizar a van com apenas duas rodas.

Enquanto isso, o outro policial da segunda viatura procurava atirar em um dos capangas dentro da van, mas a sua arma acabava travando, o que o deixava bastante irritado por se arriscar em vão.

Neste mesmo momento, um tiro acertava o parabrisas do segundo carro, o fazendo trincar mas não sendo forte o suficiente para atravessar o vidro grosso. Aproveitando que o parabrisas do primeiro carro já estava quebrando um dos capangas atirava contra o motorista daquela viatura, o acertando no braço, não sendo um tiro fatal, mas certamente iria dificultar a direção da viatura. No entanto, antes de conseguir se proteger novamente dentro da van, este mesmo homem toma um tiro na testa e morre na mesma hora, ficando pendurado na van, metade do corpo para fora, metade do corpo para dentro.

Brian após ter sua arma travada, buscava a arma do motorista em sua cintura e se preparava para atacar novamente, agora em desvantagem, com um homem a menos.

Turno 2:
O policial 3, na segunda viatura joga sua arma travada em qualquer lugar dentro do veiculo e saca uma outra arma que estava taticamente posicionada ao seu lado, já se preparando para continuar o seu dever.

O motorista da primeira viatura que estava ferido e tinha o parabrisas trincado, conseguia manter o controle de seu veiculo maestralmente, para ele, era como se nada estivesse acontecendo, por outro lado o motorista da van não tinha tanta sorte, e o seu veiculo começava a girar na estrada, o corpo do capanga morto teria sido arremessado para fora da van, se não fosse o sobrevivente, que segurou o seu corpo e puxou para dentro, ele sabia que não teriam condições de recuperar o corpo depois, caso ele se perdesse agora.

Brian apesar de estar com o veiculo rodopiando, tentava mais uma vez matar o motorista da viatura um, ele de fato conseguia a proeza de acertar o tiro, mas acabava acertando no colete kevlar do motorista, não sendo capaz de o ferir.
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Mensagem por Dylan Dog Sex Jan 13, 2017 5:28 pm

OFF: Quando você rola dano o 1 não tira sucesso e o 10 não é rolado novamente.


ON: A situação estava feia, Brian olha todos rapidamente e notava que estavam sem esperança - Mantenha a van parada, mande uma mensagem para o Teller e diga que estamos com a carga e diga nossa localização, ele vai mandar alguém - Dizia isso ao motorista que esperava que se abaixa-se. Brian não se dava por vencido e começava um tiroteio de dentro da van contra os policiais. (-1 FV para acertar).
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sex Jan 13, 2017 10:20 pm

Marko Cerveni Obertus
PV 08/12
FdV 05/07
Localização: Sonoma Pointee Apartments
- Dia 2
0145
Vitalidade:

rolagem de dados:


Marko pensava com seus botões a respeito da sua captora, tentando descobrir o máximo que podesse a respeito dela, com as poucas informações que ele tinha disponível, porém tudo não passava de suposições, nenhuma certeza. Por outro lado a mulher parecia saber tanto sobre ele.

O vampiro ficava ainda mais puto e sem chão quando lia o bilhete da sua anfitriã, e descobrir que até agora ele tinha agido exatamente como ela queria que ele agisse, um peão sem vida no tabuleiro da mulher. Forçava-se para ficar calmo e em seguida retornava ao banheiro, onde encontrava Artur novamente lendo o seu livro tranquilamente. – Quem é sua mestra? – Perguntava Marko para o Carniçal que apenas levantava a cabeça do seu livro e abria um novo sorriso para o Tzimisce. – Minha senhora me deu permissão para responder essa pergunta... Ela se chama Maria Inriquita Elery Santini Hamburgo Atlas. – Ele falava sem cerimonias, em uma respirada só aquele nome enorme.

Uma vez que Artur não ofereceu qualquer resistência para responder a pergunta do vampiro, embora tivesse revelado que tal pergunta também já havia sido prevista pela mulher, Marko pede educadamente para que ele se retirasse do banheiro. Coisa que ele fazia sem problema algum, se levantando e deixando o Tzimisce sozinho no banheiro – Leve o tempo que achar necessário. – O carniçal fazia um pequena reverencia para o Tzimisce e em seguida fechava a porta atrás de si.

Ele começava então a verificar o conteúdo das gavetas do banheiro, em busca de materiais que ele soubesse que poderiam criar acido, porém não encontrava nenhum. Quimica não era bem a especialidade do vampiro. Neste meio tempo também ele pensava bastante a respeito de quem seria aquela tal de Maria, mas ele nunca havia ouvido falar dela antes. Não fazia o menor sentido.

Pouco satisfeito com o que havia encontrado o vampiro retorna de mãos vazias para o quarto, o seu único refugio seguro. Mas na hora que ele estava saindo do banheiro, teve um estalo, as iniciais do gigantesco nome daquela mulher formavam um nome altamente conhecido de marko, “ MIESHA”.

O vampiro então tratava de utilizar a cama para bloquear a porta, Marko sabia que aquilo não dificilmente iria impedir um vampiro de entrar, mas definitivamente iria atrasa-lo, com alguma sorte, com tempo suficiente para que Marko pudesse fugir.

Ele então começava a socar a parede com toda a sua força, afim de eventualmente abrir um buraco grande o suficiente para que ele conseguisse escapar. O Primeiro soco foi poderoso, fez com que a parede rachasse, o segundo soco também, permitindo que o punho do vampiro entrasse na parede, não o suficiente para chegar no outro lado, mas estava próximo.

Naquele momento o vampiro é pego de surpresa por uma voz, familiar vinda de detrás dele. [/color] – Partindo tão cedo Marko? [/color] – Antes mesmo de se virar, Marko já tinha uma boa ideia de quem pertencia aquela voz, ele não precisava ver seu rosto para saber, que aquela voz pertencia a Miesha a sua criadora. – Não acha que isso está virando um péssimo habito? – Ela dizia se referindo obviamente ao fato de que Marko havia fugido e deixado o resto do bando morrer, uma das memorias mais dolorosas que o vampiro tinha.

Ele então se virava, apenas para encontrar a mulher sentada em cima da cama que estava servindo como barricada para impedir justamente a entrada dela. Suas pernas cruzadas, e um meio sorriso em seu rosto, uma mistura de decepção e divertimento, típico da sua senhora. Não havia duvidas, era Miesha que estava na sua frente. Ela havia sobrevivido.

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Mensagem por Winterfell Sáb Jan 14, 2017 5:58 am

– Minha senhora me deu permissão para responder essa pergunta... Ela se chama Maria Inriquita Elery Santini Hamburgo Atlas. – Ele falava sem cerimônias, em uma respirada só aquele nome enorme.


Que nome putamente grande. Inicialmente ele não me diz muita coisa. Possivelmente ela tem berço. Já que nomes muito grandes normalmente ou são de pessoas muito ricas ou muito pobres (no segundo caso, costuma ter alguma grafia errada também). Enfim aparentemente a puta também esperava por essa pergunta. Ela deve saber até o tamanho do meu pinto. Porra! Como essa vadia sabe tanto sobre mim!? Que merda! Como é que vou sair dessa roubada? Caralho! Começo a olhar os armários do banheiro, enquanto ainda vou pensando: Realmente não conheço ninguém com esse nome. Olho uma gaveta, depois outra. Maria Inriquita Elery ... pera ae! Não pode ser! Meus olhos se dilatam e minha boca se abre involuntariamente. Em uma expressão genuína de surpresa e assombro. Mi..Miesha? Coloco a escopeta sobre a pia, meio que usando essa mão como um apoio para continuar a me manter de pé, enquanto a outra mão vai ao couro cabeludo. Miesha... isso não tem graça nenhuma. PORRA! PAREM DE BRINCAR COMIGO! A surpresa da lugar a raiva novamente. PUTA DO CARALHO! PAU NO TEU CU! Eu sei que minha sire morreu. Eu a senti queimar ... (Auspícios e Habilidade oracular). Levo as duas mãos a borda da pia e meio que me “seguro” ali enquanto serro firmemente a mandíbula e tento me controlar. Miesha... lembro que estava preparando os carros pra saída do bando da cidade, esses trabalhos mais “sem graça” sempre sobravam pra mim enquanto o bando devia estar se divertindo em algum lugar qualquer. Eu ainda tinha de “provar o meu valor” por assim dizer, então também tinha de mostrar competência nos trabalhos que “ninguém queria”. Já tinha terminado de embalar todas as coisas do bando e estava abastecendo os tanques quando ... quando eu senti... meu corpo fica ainda mais tenso e rígido. ela começou a queimar. ainda podia ouvir os gritos dela, tão claros como se fosse essa noite. Aquela sensação insuportável do lamber do fogo enquanto ela queimava. Não pense nisso droga! os outros membros do bando caindo a volta dela, enquanto ela se debatia em combustão. Essa noite maldita... Tento afastar a lembrança sem muito sucesso. A dor dela deve ter sido ainda mais profunda do que nossa “conecção” me permitiu sentir. Mas o que eu senti já tinha doido como o inferno. Ela morreu em dor e agonia. e por mais que eu não admita (nem pra mim mesmo) saber que ela morreu assim é difícil ela merecia mais. Lembro que mal tive tempo de catar minha mochila (onde ficava a minha terra) e recuar, antes que também chegassem ao nosso acampamento. Teria morrido se tivesse ficado alguns minutos a mais. Mal consegui fugir e o véu da ocultação sempre foi meu dom mais forte (Ofuscação). Também teria morrido se tivesse tentado resgatar algum improvável sobrevivente. em verdade, tratando-se de “poderio físico” eu era o mais “prejudicado” do bando. Alem disso a única ali que valeria um resgate já tinha queimado e jazia morta. Todos os outros não me diziam nada antes eles do que eu. (Unificador, Megalomaníaco e Sobrevivente).

Mas ela ... ela tinha sido a primeira a reconhecer apropriadamente o meu valor, tinha me concedido a primeira transformação (abraço). Vinha me instruindo quanto a noite... Ninguém nunca estará acima das minhas próprias necessidades. (Megalomaníaco e Unificador) mas Miesha tinha sim seu valor e sua morte será vingada nas noites vindouras. Nasci revenante portanto o amor “mais verdadeiro” que já senti vinha do laço de sangue. Não tive nem tenho nenhum tipo de afeição patética por minha Sire. Ao invés disso reconheço a importância que ela teve em “meus primeiros passos” e não deixarei que ela caia no esquecimento. Afinal ela teve uma participação importante nos “alicerces” do que vou me tornar.... (ela na verdade é a única pessoa com quem Marko já se importou, alem dele mesmo é claro). MAS SUPOSTAMENTE NINGUEM DEVERIA SABER DISSO! Mesmo quando matasse os putos que destruíram meu Bando, eles morreriam sem saber ser este o motivo e gatilho que levou a suas mortes. Essa minha “simpatia” é uma emoção patética. Qualquer emoção é patética, eu devo usar as emoções dos outros não permitir que usem as minhas. (Unificador) EU NÃO ESTERIORIZO EMOÇÕES. Não emoções reais pelo menos, fingir ... isso eu faço bastante sempre que conveniente. Agora sentir de verdade são “outros 500”. COMO ESSA PUTA SABE SOBRE MIESHA? Pior... COMO ELA SE ATREVE A TENTAR USAR A MEMORIA DELA PARA ME MANIPULAR?!

Estou possesso de raiva, o que me obriga a continuar me controlando no banheiro por algum tempo. VOU MATAR ESSA CADELA DOS INFERNOS! Mas i se ... i se fosse verdade? E se a “puta” na verdade fosse “Miesha”? Minha raiva vai passando, dando lugar a um “que” de .... (Esperança) Afinal isso explica como ela sabe tanto sobre mim, Miesha saberia isso tudo e ainda muito mais. Não seja idiota Marko! Volto a ficar irritado, mais dessa vez estou mais controlado. Você vai confiar no carniçal da sua captora ou em seus próprios instintos? A resposta é lógica, sempre em mim mesmo. (Megalomaníaco). Raciocine seu idiota! Agora com a cabeça no lugar, volto ao “problema real”. Não da pra criar um acido com essas coisas. Como vou sair desse lugar? Precisava pensar em algo e rápido.

Como essa puta me conhece melhor que a minha própria mãe (o que é bem possível mesmo) Tenho de ser atípico e agir como normalmente não agiria se quiser sair daqui. De outra forma ela já devia estar “pronta” pro que quer que eu tentasse.

Com isso em mente pego a escopeta e volto para o quanto. Faço uma barricada com a cama e começo a “criar” minha própria “porta de saída”. Isso! Parecia estar funcionando. Que essa puta fique me “esperando” o resto da vida! Dou mais um soco, a cada qual ficando mais perto de sair desse lugar. Depois faço questão de “encurtar” esse tempo pra você. Afinal não podia deixar um inimigo com tanta vantagem sobre mim “solto” por awe. Teria de mata-la em algum momento mais a frente (e considerando a raiva que estou sentindo agora) vou gostar muito disso (Provavelmente fazer o momento durar e aproveitar bastante com alguma pratica prolongada de tortura) saindo daqui já começaria a investigar essa puta pode deixar que nos vamos nos conhecer. Só que em outros “termos”. Me preparava para dar o terceiro soco quando...

Naquele momento o vampiro é pego de surpresa por uma voz, familiar vinda de detrás dele. – Partindo tão cedo Marko?


Sinto meu corpo petrificar. Não é possível. Aquela voz ... Miesha! Era ela mesmo! Sinto uma confusão enorme de emoções. Mas CARALHO! Logo me repreendo DEIXA DE SER IDIOTA! Afinal como poderia ser ela? Não cai nessa, para de ser otario! Fico forçando minha mente sobre o corpo, no intuito de controlar as emoções cada vez mais fora de controle. Você sabe que ela esta morta. – Não acha que isso está virando um péssimo habito? Meu corpo antes petrificado, volta a se mexer virando-se sozinho para minha Sire, como se atraído por uma espécie de força magnética. ......................................................................................................................................................................................................................................................................................................... (Completamente embasbacado e sem reação). Permaneço assim por alguns instantes ate enfim dizer mais para mim mesmo do que para ela. - Miesha? Culpa, arrependimento, saudade... tudo bate junto com muita força. Era como ver um fantasma (e na verdade meio que era isso mesmo). Não pode ser. Eu quase cedo e acredito com todas as minhas forças, mas NÃO! faço que não com a cabeça e levo uma das mãos ao couro cabeludo, meio que um estimulo externo para me ajudar a me recompor mais rápido. Não, não seja enganado, não seja enganado, não seja enganado. No fundo eu ainda queria acreditar, mas recomposto dessa “ilusão” digo meio acido: - Espero que isso tenha te divertido bastante. Eu mesmo conheço duas boas formas de fazer isso. (Ofuscação e Vicissitude). Na verdade tinha feito exatamente uma coisa assim. Pelo Mais Velho me passei por “John” para a Mary a algumas semanas atrás. Tiro a mão do couro cabeludo e observo a cainita seriamente. - Tenho de admitir. Você é muito boa. Digo como se desse o credito a ela pela performance. - Mas o seu engodo tem uma falha vital. Digo tentando ser apenas serio e neutro, mas a raiva e alguma melhor disfarçada dor acaba saindo bem presente na minha voz. - Miesha queimou até morrer. Olho seriamente pra ela. Como quero te matar... como ela se atrevia a brincar assim comigo, a me manipular (a me fazer acreditar que Miesha pudesse estar viva). Puta do caralho, queime no inferno. Controlo melhor a voz agora sendo mais imparcial e serio. - Sua fonte certamente lhe deu ótimas informações, mas deixou de fora fatos importantes. Você poderia ter me enganado se não falhasse nesse ponto chave. Sugiro que peça o reembolso por informações imprecisas. Digo como quem troca figurinhas. - A pouco tempo estava me passando por outra pessoa também, é quase “poético” que alguém tente me enganar assim agora. O que é assustador é que ela quase conseguiu. - De qualquer forma a outros cainitas que serão mais facilmente manipulados por você. Portanto vou deixar esse tabuleiro e poupar nos dois da convivência. Na verdade só vou recuar por enquanto. Vou mata-la assim que possível. Mando o reembolso do seu patrimônio pelo correio. Se estiver bom pra você. Observo como ela reagira a isso, enquanto tento me manter ao menos na superfície o mais calmo e impessoal possível. Agora não tão na superfície assim estou em um verdadeiro turbilhão de sensações. Meu instinto acha que ela de fato é Miesha mais a minha parte racional discorda.


(Ação Condicional): Se ela vier me atacar como creio que falte pouco pra parede ceder, vou me jogar com toda a força no lugar que estava batendo antes. Tentando com isso conseguir sair de lá e iniciar uma fuga. (Ofuscação 4 – On)

(Ação Condicional): Por ser Megalomaníaco mesmo vendo a mulher na sua frente, Marko ainda acha “que esta certo” e que sua Sire morreu e que isso é um truque de alguma forma. Contudo se ela de fato fizer algo que só minha Sire faria, ou falar alguma coisa que só a própria Miesha e o Marko saberiam, então mesmo sendo um megalomaníaco Marko vai aceitar que ela de fato seja sua Sire e que na verdade o pressagio que teve naquela noite com sua Senhora estava incompleto. Consequentemente vai parar de tentar fugir e querer saber o que aconteceu com o bando e principalmente ela.

(Teste de empatia e Leitura da Aura nela por favor).
Winterfell
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Mensagem por Abigail Sáb Jan 14, 2017 12:57 pm

Eu fixava minha mente e meus olhos na garota que me explicava a matéria. Dividia minha atenção entre sua beleza e o que ela dizia, no entanto eu sabia que não podia deixar que a magnificência de seus traços físicos me deixassem perdido dentro do conteúdo da física. O conhecimento dela estava bem acima do que eu esperava e ela explicava melhor do que os professores que eu tive, acabava que no final eu realmente aprendia coisas novas sobre física.
– Entendeu agora?
- Sim, eu entendi muito bem! Você explica muito bem, acho que deve ser uma professora, eu imagino.
– Mas desculpe perguntar, você é novo na cidade? Acho que nunca te vi por aqui.
- Além de inteligente é uma excelente observadora... Um sorriso discreto deixava escapar um elogio para a moça bonita. Talvez eu até ficava um pouco envergonhado. Em minha vida mortal eu tive pouco envolvimento com as mulheres. Quatro horas de treino de karatê por dia sugava meu tempo, eu tinha prioridades (vingança) e isso me deixava cego quanto ao resto do mundo. Além disso, acabei absorvendo um pouco do estilo de vida tradicional do velho mestre, “sinceridade para com o verdadeiro caminho da razão”. Eu podia escutá-lo agora repetindo os princípios do karate. E isto me tornara um rapaz diferente dos demais. Eu respeitava (até demais) as mulheres, o que me fazia um sujeito de um único amor, que nunca aparecera e eu também nunca fui atrás, afinal, o soco ou o chute perfeito sempre foram meu maior objetivo. Enquanto os meus amigos se divertiam, eu treinava, treinava e treinava... Lembravam-se de mim apenas quando arrumavam alguma confusão com uma gangue ou os valentões dos bailes..
- Lhe respondendo, sou novo na cidade sim. Eu vim de Seatle, sabe? E eu sempre quis conhecer Las Vegas... A propósito, meu nome é Rian Kimura! Muito prazer! E você? Um sorriso tímido surgia em meu rosto e meus olhos desviavam-se dos olhos da garota para o livro de física, contudo logo eles voltavam aos olhos dela novamente, afinal ela era muito linda e eu não conseguia parar de olhá-la, por mais que eu tentasse. No entanto nem em minha vida mortal eu tinha o costume de conversar tão informalmente com uma garota como ela, quem diria agora, tanto tempo depois...
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Jan 14, 2017 3:33 pm

Marko Cerveni Obertus
PV 08/12
FdV 05/07
Localização: Sonoma Pointee Apartments
- Dia 2
0148
Vitalidade:

rolagem de dados:


Marko ficava extremamente confuso com o que surgia na sua frente. Aquela mulher era extremamente parecia com miesha, mas a sua senhora estava morta a muito tempo. – Miesha? – O Tzismisce dizia mais para si mesmo do que para ela.

Ao ouvir aquela palavra vinda dos lábios de Marko, a mulher a sua frente abria um belo sorriso de felicidade. – Fico feliz que ainda me reconheça Marko, depois de todos esses anos, admito que não tinha certeza se você lembrava. – Porém a expressão de felicidade no rosto de Miesha durava pouco.

Aquele belo sorriso se quebrava, dando espaço a uma expressão de decepção, tristeza e até mesmo dor. Aquela mesma expressão que se via no rosto das mães, quando seus filhos as renegavam. – Sim... Eu queimei, entre outras coisas. – Ela falava olhando para baixo, sem querer olhar nos olhos de Marko.

Neste momento, o Tzimisce tentava abrir seus olhos para o invisível, tentando observar a aura da mulher que estava a sua frente, mas talvez ele estivesse muito abalado, ou lhe faltasse concentração, mas a verdade é que nada acontecia, o mundo ao redor de Marko não mudava, ele continuava vendo a mesma coisa que sempre viu.

Miesha se levantava, com uma expressão de enorme dor estampada em seu rosto. Ela abria os braços, esticando os lados, seus olhos brilhavam, ela caminhava a passos lentos e medidos em direção a marko, sem nenhuma hostilidade, apenas se aproximava. – Sabe Marko, eu ainda me lembro, como se fosse ontem, da primeira vez que você conseguiu utilizar a vicissitude corretamente... Você lembra? Fez com que um mortal ficasse mais gordo. – Marko se lembrava daquele momento, a mais ou menos 45 anos atrás, Miesha havia presentado marko a alguns dias como esse mortal, para ensinar-lhe as artes do clã, o morto era um homem bem definido, e sentia orgulho do seu abdomem trincado, Marko achou que seria interessante deixa-lo mais obeso, ninguém jamais soube disso, pois Miesha sempre foi restrita com seus ensinamentos. – Eu fiquei tão orgulhosa de você, embora admito que não tenha demonstrado na época. – Ela abria um sorriso triste e doloroso, como se aquelas lembranças aliadas com a situação de agora, a machucassem.

A essa altura, Miesha já estava a apenas dois passos de Marko, perto o suficiente para poder encostar nele, e é exatamente isso que ela faz, toca gentilmente no rosto do vampiro. Marko imediatamente reconhece aquele toque, de tantos outros ao longo da sua vida ao lado de Miesha.

– Te esperei por 20 anos, Marko... Eu tinha tão pouca importância assim pra você, para que você me deixasse ser torturada por 20 malditos anos, sem tentar uma única vez me salvar? – A expressão de dor e desespero de Miesha crescia em seu rosto, seus olhos brilhavam, era uma mistura de raiva e desespero, ela estava olhando nos olhos do vampiro, mas Marko tinha a sensação que ela não estava tentando utilizar nenhuma disciplina, apenas queria que ele visse os seus olhos e compreendesse um pouco do que ela estava sentindo. – Eu teria voltado por você, Marko. – Ela dizia antes de tirar a mão do rosto de Marko e se virar, retornando novamente até a cama, cabisbaixa.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Jan 14, 2017 4:55 pm

Balflear Mied
PV 09
/11
FdV 08/08
- Dia 2
0135
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John recebia de volta uma mensagem de Nadia. “ Certo, te mantenho informado” e então começava a olhar ao redor, em busca de atividade de Gangue, mais precisamente alguém que estivesse vendendo drogas pela redondeza.

Ele quase passa despercebido, mas percebia que ali no fundo do estacionamento, onde havia algumas luzes apagadas, provavelmente queimadas, e devido a isso, as pessoas meio que evitavam estacionar seus veículos por la. Balflear via um homem encostado na grade, de jaqueta preta e touca preta, provavelmente para se camuflar na escuridão. Ele estava com as mãos no bolso, observando o estacionamento, como se estivesse esperando alguém se aproximar.

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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Jan 14, 2017 5:04 pm

Anahi Iosifescu
PV 09/15
FdV 06/06

-Dia 3

0033
Vitalidade:

Anahi ia prmeiro para a recepção para perguntar a respeito da Baronesa, o homem bem vestido que estava mexendo no computador quando a Brujah se aproximou, parava de digitar e dedicava sua total atenção para a vampira. – Boa noite, quem gostaria de falar com ela? – Ele dizia educadamente com um sorriso em seu rosto, seus olhos não indicavam surpresa, de modo que aparentemente ele sabia quem era essa tal de Baronesa Rebecca.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Jan 14, 2017 5:47 pm

Brian J. Fischer
Humano
FdV 05/06

- Dia 3
1943
Vitalidade:

rolagem de dados:

Enquanto a van ainda rodopiava, o policial da primeira viatura tentava mais uma vez atirar contra o motorista da van. Mas o impacto que o seu motorista recebeu fez com que o carro desse uma guinada e o policial perdesse a sua arma, a deixando cair na rua. Enquanto isso o motorista daquela mesma viatura, via que a van deles estava parando de rodopiar e também começava a desacelerar o carro, até finalmente parar.

O motorista da van por sua vez conseguia parar a van, mas em uma péssima posição, a van parava de frente para as duas viaturas policiais, recebendo a ordem de Brain o motorista se abaixava, para se proteger e começava a digitar a mensagem para Teller, pedindo reforços.

O policial da segunda viatura, percebendo que a van agora estava parada, aproveitava para disparar mais um tiro antes da sua própria viatura parar também, disparava contra Brian que estava no banco da frente com o o motorista. O tiro acertava em cheio na barriga do estrategista, atravessando o seu Kevlar como manteiga. Ele sentia uma dor terrível, e certamente estava sangrando agora.

O capanga sobrevivente, descia de detrás da van, e se protegia na porta aberta da van, enquanto aproveitava para dar um tiro certeiro na cabeça do motorista da viatura que acabava de estacionar, o matando na hora. – Isso é pelo Victor porra! – Gritava o capanga com raiva.

Mesmo com a barriga sangrando, Brian descia também da van, tomando proteção atrás da porta aberta do seu carro e atirava contra o policial que havia lhe acertado na barriga, que estava na segunda viatura. Ele conseguia ver que o policial sentiu o impacto, pois ele foi arremessado contra o banco de seu veiculo e ficou sem folego, até mesmo um pouco atordoado, mas ainda estava vivo.

Finalmente a segunda viatura também parava o carro, bem na hora que o policial dois levava o tiro. Enquanto isso o policial 3 também descia do carro, se protegendo atrás do carro e procurava disparar contra brian, mas ele não estava em um ângulo muito bom e acabava acertando o farol direito do veiculo.
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Mensagem por John Dalloe Sáb Jan 14, 2017 5:51 pm

LAS VEGAS - O CONDADO DE CLARK - 03:  Spring Valley & Mojave Leste - Página 11 Latest?cb=20090119235609    Balflear Mied Bunansa    LAS VEGAS - O CONDADO DE CLARK - 03:  Spring Valley & Mojave Leste - Página 11 Latest?cb=20140102051716


[center]

ops editei por engano, era pra postar


Última edição por John Dalloe em Sáb Jan 14, 2017 9:44 pm, editado 2 vez(es)
John Dalloe
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LAS VEGAS - O CONDADO DE CLARK - 03:  Spring Valley & Mojave Leste - Página 11 Empty Re: LAS VEGAS - O CONDADO DE CLARK - 03: Spring Valley & Mojave Leste

Mensagem por Dylan Dog Sáb Jan 14, 2017 6:56 pm

Brian não se dava por perdido e novamente atirava com a mão direita enquanto com a esquerda segurava e pressionava o buraco da bala que sangrava (-1 FV para acertar)

O cenário era crítico, mas para Fischer a esperança era a última que morria.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Jan 14, 2017 7:42 pm

Brian J. Fischer
Humano
FdV 04/06

- Dia 3
1943
Vitalidade:

rolagem de dados:


O primeiro policial, que havia perdido a arma abria o porta luvas da viatura e pegava uma nova arma, enquanto isso, Brian mirava no policial ferido da segunda viatura, mas novamente acertava no colete do policial, que dessa vez nem mesmo sentia o impacto do tiro.

Enquanto isso, o capanga que estava na traseira da van mirava no motorista da segunda viatura, mas errava o tiro acertando no asfalto. O policial ferido fazia agora sua missão de vida acabar com a raça de Brian, mirando nele e puxando o gatilho rapidamente, o tiro acertava em cheio o ombro de atirar de brian, o Kevlar protege um pouco o tiro, mas não o suficiente para para-lo.

O motorista da van finalmente terminava a mensagem, e descia do carro, se protegendo na porta também, e atira no policial 2 que já estava ferido. – Chefe, precisamos sair daqui, nesse ritmo todos nós vamos morrer. – Gritava o motorista para Brian, mas todos que estavam presentes conseguiam ouvir. O tiro acertava o policial ferido em seu colete, que mais uma vez salvava sua vida... porem a essa altura o colete já estava um trapo, não mais sendo capaz de protege-lo.

O policial 3 continuava tentando acertar em brian, chegando mais perto dessa vez, acertando na porta que protegia o estrategista. – Rendam-se, ninguém mais precisa morrer! – Gritava o policial, após ouvir que o motorista estava com medo.

O motorista da segunda viatura mirava sua arma no capanga de trás mas acabava errando o tiro, acertando na porta onde ele estava se protegendo. Ao fundo começava a ser possível ouvir mais sirenes policial se aproximando. – Vejam, nossos reforços estão chegando! Rendam-se! – Gritava o mesmo policial.

O esforço que Brian estava fazendo não fazia bem para os seus ferimentos, muito sangue estava sendo expelido de seu corpo.
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Mensagem por Dylan Dog Sáb Jan 14, 2017 7:50 pm

- Entrem na Van, terminem o serviço, eu vou segurar eles aqui - Era o comando final Brian queria que seu motorista entrasse e guiasse a van ele por sua vez entrava na frente do veículo em fuga com as mãos para o alto em sinal de rendição, sim, ele admitia a derrota, mas usava seu corpo de escudo para o motorista poder manobrar e fugir. Os policiais teriam que cessar fogo para não acertarem um homem rendido, era uma cartada arriscada, mas era a única - Ok, eu sou de vocês - Gritava o estrategista derrotado sangrando e se posicionando diante do vidro do motorista com as mãos levajtadas em sinal de rendição.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Jan 14, 2017 8:35 pm

Rian
PV 13/15
FdV 06/07
- Dia 3
2110
Vitalidade:

O vampiro estava hipnotizado pela beleza estonteante da garota, se ele fosse um mortal ainda, poderia até dizer que estava apaixonado por ela. - Sim, eu entendi muito bem! Você explica muito bem, acho que deve ser uma professora, eu imagino. – Tal afirmação por parte do vampiro, faz com que a garota abrisse um sorriso meio tímido, suas bochechas ficavam imediatamente rosadas.

– Obrigada, sim na verdade eu sou professora sim. No momento trabalho na Roosevelt Junior High, dou aula de física. Desde criança, com meus 6 anos sempre fui apaixonada pela matéria, mesmo que não ensinassem nas escolas, eu aprendi muita coisa sozinha. – Ela dizia, não em um tom presunçoso, como se estivesse se gabando, mas em um tom tranquilo, de quem simplesmente está contando uma história de sua vida. Dava para ver em seus olhos que realmente era apaixonada pela matéria. - Lhe respondendo, sou novo na cidade sim. Eu vim de Seatle, sabe? E eu sempre quis conhecer Las Vegas... A propósito, meu nome é Rian Kimura! Muito prazer! E você? – O vampiro perguntava de maneira tímida.

– Oh meu deus, perdão, estou falando aqui tem uns 20 minutos e nem mesmo lhe disse meu nome. Eu sou Michelle Golden. Muito prazer em conhece-lo Rian Kimura. – Ela sorria entusiasmadamente enquanto estendia a mão para o vampiro. Aquela garota era toda cheia de vida e animação.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Jan 14, 2017 8:45 pm

Balflear Mied
PV 09
/11
FdV 08/08
- Dia 2
0145
Vitalidade:

Rolagem de dados:


Balflear voltava para o seu carro buscar um dinheiro vivo, ele sabia que esse tipo de transação só era feita em espécie, e ir para lá sem dinheiro certamente ficaria mal para o vampiro depois, poderia até mesmo assustar o traficante.

Uma vez com o dinheiro na mão, o assamita se aproximava do traficante e iniciava uma conversa com ele. – Depende do tipo de diversão que você ta atrás. – O traficante olhava balflear dos pés a cabeça. – Playboy. Qual o seu veneno? – Ele falava tranquilamente, como quem já havia feito aquilo diversas vezes.
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Mensagem por John Dalloe Sáb Jan 14, 2017 9:45 pm

LAS VEGAS - O CONDADO DE CLARK - 03:  Spring Valley & Mojave Leste - Página 11 Latest?cb=20090119235609    Balflear Mied Bunansa    LAS VEGAS - O CONDADO DE CLARK - 03:  Spring Valley & Mojave Leste - Página 11 Latest?cb=20140102051716



"Quero uma grande diversão, igual uma menina branquinha que não temos na India, tipo pele de porcelana, igual as chinesas são. Pegar uma lindeza dessa numa balada seria demais não?" Balflear usa termos que ele sabe não seriam o suficiente para um processo legal contra ele. Ele tenta avaliar dos pés a cabeça a congruência do traficante, afinal esse diálogo lhe parece um script: "veneno, playboy... Que merda de pessoa nos tempos de hoje fala isso?". Sua paranoia é parte central de seu caráter.
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Mensagem por Winterfell Seg Jan 16, 2017 4:50 am

Quando naturalmente deixo o nome dela escapar. Sem nem mesmo uma “consciência real” que de fato tinha falado ao invés de simplesmente pensar ela reage.... Ela sorri, um daqueles seus sorrisos felizes que eu guardava com muito carinho na memória. Nunca pensei que fosse ver isso de novo. Sinto um nó doloroso e desconfortável começar a se formar em minha garganta. Miesha... nem sei se conseguiria falar se tentasse agora, estava profundamente feliz e triste, tudo ao mesmo tempo e confusamente misturado.

– Fico feliz que ainda me reconheça Marko, depois de todos esses anos, admito que não tinha certeza se você lembrava. Como poderia esquecer. Triste e amargo, não consigo evitar pensar que: Na verdade ... gostaria que isso fosse verdade. Seria tão bom se Miesha ainda estivesse viva. Era uma ilusão reconfortante... Mas é um truque. e essa consciência... saber que tudo não passava de um ardil criava emoções confusas. Que droga! No fundo queria que isso fosse verdade, e isso me deixava mais propenso às artimanhas da mulher, o que eu odiava. PARA COM ISSO PORRA! Nunca fui um idiota desses que se permite manipular, não queria começar a ser agora. PUTA DOS INFERNOS! Vou tentando afogar aquelas outras emoções confusas e “fora de lugar” (dor, tristeza, mesmo ... esperança) com a raiva uma emoção muito mais familiar e até “bem vinda”. Jogo doentio pra cacete! Afinal a raiva levantava minha guarda, me ajudaria a desconsiderar todo o teatro da Cainita. Não vou cair nessa! Minha raiva cresce novamente. Ela queria manipular minhas emoções e estava usando Miesha como “ferramenta” para isso. PIRANHA!

- Espero que isso tenha te divertido bastante. Eu mesmo conheço duas boas formas de fazer isso. (Ofuscação e Vicissitude). Na verdade tinha feito exatamente uma coisa assim. Pelo Mais Velho me passei por “John” para a Mary há algumas semanas atrás. Tiro a mão do couro cabeludo e observo a cainita seriamente. - Tenho de admitir. Você é muito boa. Digo como se desse o credito a ela pela performance. - Mas o seu engodo tem uma falha vital. Digo tentando ser apenas serio e neutro, mas a raiva e alguma melhor disfarçada dor acaba saindo bem presente na minha voz. - Miesha queimou até morrer. Olho seriamente pra ela. Como quero te matar... como ela se atrevia a brincar assim comigo, a me manipular (a me fazer acreditar que Miesha pudesse estar viva). Puta do caralho, queime no inferno. Controlo melhor a voz agora sendo mais imparcial e serio. - Sua fonte certamente lhe deu ótimas informações, mas deixou de fora fatos importantes. Você poderia ter me enganado se não falhasse nesse ponto chave. Sugiro que peça o reembolso por informações imprecisas. Digo como quem troca figurinhas. - A pouco tempo estava me passando por outra pessoa também, é quase “poético” que alguém tente me enganar assim agora. O que é assustador é que ela quase conseguiu. - De qualquer forma a outros cainitas que serão mais facilmente manipulados por você. Portanto vou deixar esse tabuleiro e poupar nos dois da convivência. Na verdade só vou recuar por enquanto. Vou mata-la assim que possível. Mando o reembolso do seu patrimônio pelo correio. Se estiver bom pra você.

Ver a reação “ferida” dela estava me afetando. Droga.... ela era tão parecida com a Miesha e também parecia tão decepcionada comigo... Não cai nessa caralho! Não é a Miesha seu imbecil! Tinha de lutar comigo mesmo o tempo todo, ficar me lembrando de novo e de novo... e de novo NÃO É ELA! Essa batalha interna era exaustiva. PORRA! Não sabia que minhas próprias emoções podiam ser tão fortes, nunca fui tão emocional antes nem sou “sentimental” de qualquer forma. QUE MERDA! Levo uma das mãos a testa, como se esse “pressionar do cérebro” pudesse me ajudar a pensar melhor ou fosse me colocar novamente no eixo. Mas parece que minha “frieza e objetividade natural” tinha me deixado um tanto vulnerável a abordagens com esse nível de carga emocional. Me sentia uma bagunça DROGA! e também estava uma pilha de nervos. (Não é surpresa que não consiga ver a aura da mulher, estou muito alterado). CACETE! Precisava me acalmar, mas sinceramente não sei como. Tudo parecia fora de controle.

– Sim... Eu queimei, entre outras coisas. Ela não olhava mais pra mim, o que na verdade é muito bom. Isso! Uso essa pequena brecha para tentar me recompor. Um tempo para “respirar” por assim dizer. Estava “tão bagunçado” que na verdade nem presto tanta atenção no que ela diz. No fundo eu não queria ouvir.

Enquanto vou me recompondo e controlando, em um esforço imenso para manter meu exterior em uma fachada de seriedade e neutralidade que em nada condiz com o que sinto de verdade. Ela se levanta tornando-se novamente o foco da minha atenção. Droga... Lá estava aquela enorme expressão de dor. O que também me doía e depois me deixava com raiva. DROGA! era um absurdo NÃO É A MIESHA! Mas por mais que soubesse se tratar de uma farsante. Não conseguia deixar de sentir como se fosse a própria Miesha. Isso estava me desconcertando. CONTROLE SEU PROPRIO CORPO CARALHO!

Ela então começa a caminhar na minha direção, o que faz que meus olhos se estreitem imediatamente. O conflito interno um “pouco minimizado” pelo perigo crescente dessa aproximação. Vai me atacar agora? Observo-a atentamente, em alerta. Muito mais disposto a descer a escopeta agora mesmo que isso não funcionasse, (e ainda que me colocasse em dificuldades com os vizinhos, policia ou a própria Cainita). Na verdade ....... descarregar a escopeta nela me parecia uma “ótima terapia”, mas aquele avanço não parecia uma investida e ainda não sei mais o que ela pode fazer, portanto ataca-la é precipitado. Foco.... Tento afastar a “confusão” e me manter centrado ter algo em que me concentrar (como o avanço dela) vinha me ajudando a por a cabeça no lugar.

– Sabe Marko, eu ainda me lembro, como se fosse ontem, da primeira vez que você conseguiu utilizar a vicissitude corretamente... Você lembra? Sinto o chão se abrir sob meus pés. Não pode ser.... - Fez com que um mortal ficasse mais gordo. Ela sabia! Como um revenante, a arte de moldar era “coisa dos mestres”. Normalmente os servos que fossem muito aptos nesse oficio tinham dois destinos certos. Ou eram abraçados ou erram mortos. Com Ivan costumava ser a segunda opção, portanto como carniçal nunca me aprofundei muito “na arte”. Não teria sido “saudável” por assim dizer e meus anseios não condiziam com a “morte recado” (aos outros servos) que o Puto do Ivan me daria. Só comecei a aprender de fato quando já estava sobre a tutela de Miesha e foi um começo um tanto conturbado. A Ofuscação e o Auspícios vinham-me muito mais facilmente (resumindo eu não era muito bom ....). Mas fui persistente (perfeccionista) e insisti ate conseguir. Foi um pequeno feito, mas foi importante pra mim. Foi “meu primeiro” afinal. Alem disso era algo que só duas pessoas sabiam....... Miesha e eu. Sinto como se algo obstruísse minha garganta, não me sentia capaz de falar. Miesha! Ela estava viva de verdade! Sinto um sentimento estranho, incomum e assustadoramente forte de carência me atravessar. Eu sentia essa necessidade estranha de abraça-la, sentir seu cheiro e me certificar pelo tato que ela estava realmente ali. – Eu fiquei tão orgulhosa de você, embora admito que não tenha demonstrado na época. Meu corpo parece tão pesado... Eu realmente não sabia. Na época considerei que ela estava insatisfeita por achar o meu aprendizado tardio. Nunca recebi muitos elogios, nem era acostumado a ouvi-los. Ela abre aquele sorriso ferido mais uma vez e sinto como se alguém estivesse me enfiando facas. - ....(Não consigo dizer nada).... Ela estava tão perto..... e eu me sentia tão estupidamente necessitado dela. Quase como uma criança de 6 anos que se perdeu dos pais no parque. Chega a ser patético, mas não deixa de ser real. Eu a queria de volta.

Ela toca meu rosto e sinto aquele contato me aquecer. Um calor diferente do queimar do fogo ou do sol. Nada que doa tanto, pelo contrario. Um sentimento reconfortante, familiar. – Te esperei por 20 anos, Marko... Eu tinha tão pouca importância assim pra você, para que você me deixasse ser torturada por 20 malditos anos, sem tentar uma única vez me salvar? Ser estraçalhado a dentadas, um banho de sol ou mesmo a junção dos dois me parecia menos doloroso que ouvir isso. Eu quero chorar, mas fico me segurando não querendo que ela me veja desmoronar. Droga... sinto como se alguma coisa estivesse esmagando meu coração, o corpo inteiro doía. Eu não sabia Miesha! Incerto que minha voz sairia faço que não com a cabeça, enquanto tento falar. - Eu voltaria. A escopeta estava largada no chão, nem sei ao certo quando ela escorreu de minhas mãos, não importava mais de qualquer forma. 20 anos... Minha imaginação começa a fluir sem controle e tampo os olhos tentando com isso deixar de imaginar as torturas as quais ela foi submetida. DROGA! DROGA! Volto a fazer que não com a cabeça e deixo minhas mãos deslizarem até saírem do meu rosto, voltando a encara-la ferido. Toda aquela mascara de frieza e neutralidade tinha desaparecido. - Eu não sabia. Estou em frangalhos. Não sabia que era possível sentir tanta dor assim de uma fonte que não fosse “física”. Na verdade se ela estivesse me batendo agora me sentiria muito melhor. – Eu teria voltado por você, Marko. Não sei o que dizer, não tenho palavras. Miesha... Estou destruído, nunca senti tanto arrependimento...tristeza...dor... estou usando todas as minhas forças pra não chorar manter a dignidade que me resta, se é que resta alguma.

Ela tira a mão do meu rosto e parece que vai se afastar, mas antes que ela faça isso algo se quebra em mim e me percebo abraçando-a. - Deixe-me ficar aqui. Apenas um instante. Foda-se que isso era indigno, que era patético. Que estava exteriorizando sentimentos .... ou mesmo que isso era uma fraqueza. Queria abraça-la, sentir seu cheiro, sua textura. Mesmo que ela me afastasse depois, mesmo que me socasse, esse “contato” ainda assim teria valido a pena. (Ela é a única pessoa alem de mim mesmo com quem já me importei de verdade e quando ela precisou de mim, não estava lá....).

(Ação Condicional): Se ela me afastar não vou protestar, vou aceitar mesmo que ela me bata. Se ela permitir esse contato vou abraça-la por um tempinho. Meio que usando esse tempo para me recompor também. Depois me afastando dela.

Depois de abraça-la (tendo esse abraço sido bem sucedido ou não). Vou voltar a olhar pra ela e suspirar profundamente. Estou muito desgastado, cansado, magoado, ferido......a lista do que estou sentindo agora é bem longa (e nem sabia que podia sentir isso tudo). Mas de qualquer forma isso não importa agora me concentro nela. - Sei que você pode não acreditar, mas estou feliz que esteja viva. Sorrio sutilmente, um sorriso sem chegar a mostrar os dentes. Mas um sorriso diferente do usualmente frio e astuto que me era comum. Esse sorriso é sutil, mas um dos poucos de felicidade genuína que já demonstrei. Mesmo ela só teria visto “esse sorriso” poucas outras vezes. Fico muito serio me preparando para relembrar e abrir esse “canto escuro” na minha mente. - Naquela noite, digo disposto a contar o que ela merecia ouvir. A explicação que lhe devia no fim das contas. - já estava terminando com os preparativos que tinham ficado sob minha responsabilidade quando meu semblante se fecha, como se essa fosse uma lembrança muito desagradável eu te vi. e difícil falar disso, eu nunca tinha falado com ninguém sobre isso (normalmente nunca me exponho) mas tento ser o mais preciso e objetivo possível. Mesmo na verdade nem sabendo por onde começar ela tinha o direito de saber. - Eu os vi ateando fogo em você. Inconscientemente cerro os punhos, como se uma reação natural a relembrar esse momento. - A minha visão estava centrada em você mas também podia ver alguns dos outros tombando por perto .... todos pareciam perdidos. levo a mão direita ao ouvido direito e deixo de encara-la quando digo: - Eu te ouvia gritar minha feição se distorce um pouco, mesmo comigo tentando continuar sem essas “demonstrações”. Lembrar disso sempre era desagradável... na verdade tentava evitar pensar nisso a maior parte do tempo. Digo pesado, dolorosamente. - E você gritou por muito tempo ate ficar em silencio. Volto a encara-la nos olhos só agora. Como quem não tinha coragem de dizer o que “aquele silencio” significava. - Foi ai que eu “voltei” vomitando pro nosso acampamento. Digo como se o estado deplorável em que eu mesmo fiquei depois de compartilhar a dor dela não fosse importante. - Eles chegaram logo lá também, não me pegaram por muito pouco e continuaram me perseguindo por um bom tempo até que enfim consegui despista-los.

Olho muito serio pra ela. - Eu tive de passar um tempo dormindo. Digo me referindo ao torpor voluntario ao qual tinha me submetido na caverna. Para escapar a meus perseguidores. - Quando acordei não tinha nada que me levasse a acreditar que você Me mostro irritado comigo mesmo. - Era tanto fogo, eu tinha certeza que você tinha... abaixo a cabeça e fico em silencio por um tempo..... COMO FUI IDIOTA! Sinto tanta raiva, aversão a mim mesmo.....

Volto a olhar nos olhos dela e digo como quem se confessa, sincero como poucas vezes já fui antes. - Eu voltaria por você. pareço lembrar dos outros por alguns instantes e completo com crueza - Mas só por você. Ela sabia que era a verdade. No fundo nenhum dos outros significava nada para mim, não me arriscaria por eles. DROGA! Não conseguia me conformar.

Digo como se depois do que ela me disse, isso tornasse essa escolha ainda pior. - E você não estaria lá. Levo a mão aos olhos, visivelmente inconformado. Mesmo desesperado. - Está praga de visão! Eu me odeio. - Pensei que você estava morta! e isso por si já era insuportável o suficiente. Confidencio. - Estou me fortalecendo dês do meu despertar. Olho-a nos olhos. - Só voltaria aquela cidade quando fosse forte o suficiente para vinga-la. e isso era verdade mesmo. - Achava ser tudo que podia fazer por você. não podia estar mais errado.......

Como quem precisa e ao mesmo tempo tem medo de saber. - O que houve com você Miesha?
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Mensagem por Lord_Suiciniv Seg Jan 16, 2017 3:48 pm

Marko Cerveni Obertus
PV 08/12
FdV 05/07
Localização: Sonoma Pointee Apartments
- Dia 2
0200
Vitalidade:

rolagem de dados:


Quando Miesha estava para se afastar, Marko fazia o impensável, algo que ele jamais tinha feito antes, algo que Miesha jamais tinha permitido que acontecesse antes. Marko não se importava com mais nada, ele só queria abraçar a sua senhora, foram 20 anos achando que ela estava morta.

MIesha fica bastante surpresa com aquela atitude, seus olhos ficavam arregalados e por alguns segundos ela não sabia o que fazer, como reagir naquela situação inusitada. Ela ficava ali, como um pedaço de madeira duro, até que ela decidia o que fazer, abria um pequeno sorriso materno, e retribuía o abraço que Marko estava lhe dando. Sussurrando em seu ouvido, calmamente. – Aproveite o abraço Marko, não haverá outra oportunidade. Você sabe. – E assim eles ficavam por quase um minuto, sem dizer nada um para o outro. – Não há vergonha em demonstrar seus sentimentos, pelo menos não agora. – Ela finalmente falava, antes de cortar o abraço e colocar uma pequena distancia entre os dois.

Miesha retornava a cama, se sentava nela e convidava Marko para se sentar também, para que ele finalmente pudesse contar o que estava preso em seu coração nos últimos 20 anos. Ela observava Marko contar o que havia visto acontecer, conseguia ler perfeitamente a dor que ele sentia em cada uma das palavras, reviver aquelas memorias não era algo fácil para o Tzimisce. – Que bom que meu “ ultimo “ esforço deu certo então. Eu realmente não tinha muita certeza se tinha funcionado. – Ela suspirava em alivio, parecia que era uma duvida que ela carregava consigo durante todos aqueles anos. Suas feições se suavizaram mais.

Ela balançava a cabeça positivamente, ao ouvir que Marko voltaria só por ela. – Eu sei, você nunca gostou deles... Mas isso também não importa, todos os outros morreram naquela noite, apenas eu sobrevivi. – Ela falava novamente com uma expressão de dor, embora Marko não se importasse com o resto bando, Miesha se importava, eram o bando dela afinal de contas, haviam feito a vaulderie juntos, e tinham sobrevivido a muitas roubadas juntos, a morte deles ainda a machucava.

Ela então suspirava, ao ouvir finalmente a pergunta que ela não poderia fugir, ela também devia isso a Marko, não poderia negar-lhe uma resposta. Miesha ensaiava contar aquela história por vários minutos, abrindo a boca e depois a fechando, sua expressão de desespero era visível. Se para Marko era doloroso lembrar o que ele viu através de uma visão, para Miesha era infinitas vezes mais doloroso, ela estava lá, ela sofreu tudo aquilo, ela sofreu aquilo por 20 anos.

– Quando... fomos emboscados, naquele estacionamento, e eu percebi quem estava nos emboscando. – Ela finalmente conseguia encontrar forças para falar, sua dor era palpável. – Eu logo soube que não iriamos conseguir fugir, eu sabia que viriam atrás de você também, então projetei minha mente para alcança-lo, eu queria que você sobrevivesse, para nos resgatar, ou nos vingar. Mas admito que não tive certeza se havia conseguido chegar até você até hoje. – Ela abria um sorriso, satisfeita consigo mesmo por ter conseguido.

– Eles já chegaram incendiando nosso carro, estávamos em menor numero e eles tinham lança chamas os malditos. Colocaram fogo em todos nós em questão de segundos. Mas eles não queria todos nós mortos... – Ela balançava a cabeça em negativa, sua expressão agora assumia uma forma distorcida de raiva, era um sentimento que Marko conhecia muito bem. Embora Miesha falasse olhando diretamente para Marko, era como se ela não estivesse o vendo, era como se ela estivesse de volta naquela noite terrível.

– Enquanto eu queimava, fazia o possível para manter a conexão com você, eu já tinha a certeza que iria morrer ali, mas pelo menos você saberia que eles estavam vindo e poderia se salvar. – Uma lagrima de sangue solitária começava a escorrer do olho esquerdo dela. – Mas eu estava enganada. Quando eu perdi a consciência, a nossa conexão foi cortada, foi quando você achou que eu tinha morrido. Mas eles estavam apenas esperando esse momento, para apagar o fogo, e estaquear meu corpo carbonizado e inconsciente. No ultimo segundo, eles pouparam minha vida. Mas eu preferia ter morrido naquela noite. – Uma segunda lagrima começava a escorrer agora.

– Eu acordei semanas mais tarde, em uma cela de prisão, eles me mantiveram estacada, e me deram sangue suficiente para que eu me regenerasse aos poucos, mas não o suficiente para eu recobrar minhas forças. Eu ainda estava fraca. E eles me mantiveram assim. – Miesha agarrava lençol da cama com força, tamanha era sua raiva. – Eu me sentia impotente, mal tinha forças para ficar de pé. Como se já não bastasse eu estar sem sangue no meu corpo, eu só tinha consciência durante o dia. Pois a noite a estaca voltava para meu peito. Eles me mantinham acordada durante o dia de proposito, entende? Veja bem, minha cela não tinha acesso para o sol, eles não queriam correr o risco de que eu me matasse. – Uma nova lagrima começava a escorrer, Miesha parecia estar fazendo força para não chorar, mas não estava sendo capaz de se controlar, tudo que ela passou foi demais para qualquer um aguentar, até mesmo para ela. – De tempos em tempos, eles me davam um pouco de sangue, apenas para eu não entrar em torpor por falta dele. As vezes eu entrava em frenesi, mas com o tempo até mesmo a besta não tinha mais forças para protestar. Essa foi a primeira tortura que eu sofri naquela cela. Que mais tarde se tornou a mais constante e mais leve, das que eu sofri. – Ela tentava forçar um sorriso, mas era falso, claramente falso. Ela então finalmente percebia que estava chorando, seus pensamentos retornando para a realidade. – Desculpe, você não deveria me ver chorando desse jeito. – Ela passava a mão debaixo de seus olhos, tentando enxugar as lagrimas, mas vampiros choram sangue, então seus esforços só serviram para manchar mais seu rosto de sangue.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Seg Jan 16, 2017 4:12 pm

Brian J. Fischer
Humano
FdV 05/06

- Dia 3
1945
Vitalidade:



Brian levava as mãos para o alto, largando a sua arma no chão e começava a caminhar para frente da van, rendido, dava as ordens para seus homens fugirem. Ao ver aquela cena, os policiais imediatamente paravam de atirar, para não acerta-lo.

O policial que havia mandado eles se renderem, avançava para cima de Brian com as algemas em punho. Ao mesmo tempo que os outros policiais entravam na viatura dois e se preparavam para perseguir os ladrões que fugiam na van.

No tempo que Brian era algemado, o pessoal da van conseguia dar a volta e ir embora, mesmo com as rodas traseiras estouradas, mas a outra viatura estava em perseguição.

– Central, envie uma ambulância para a minha localização, temos um meliante ferido, um policial ferido e um policial morto. – O policial apertava bem as algemas, sem nenhuma dó de Brian.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Seg Jan 16, 2017 5:04 pm

Balflear Mied
PV 09
/11
FdV 08/08
- Dia 2
0147
Vitalidade:

Rolagem de dados:


O vampiro procurava analisar bem o perfil daquele traficante, seu discurso parecia muito com um script, o traficante parecia estar apreensivo, sempre prestando atenção nos arredores, sua posição de costas para a grade do estacionamento era bem familiar para Balflear, impedir que alguém o pegasse por tras.

Ele balançava a cabeça positivamente. – Já sei o que você quer... – Ele abria um sorriso satisfeito, e levava a mão até o bolso do peito, pegando um pacotezinho da branquinha, o tirando do bolso apenas o suficiente para que o vampiro visse e então guardando de volta. – Ta afim? $20 dolares o pacote com 5 gramas.
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LAS VEGAS - O CONDADO DE CLARK - 03:  Spring Valley & Mojave Leste - Página 11 Empty Re: LAS VEGAS - O CONDADO DE CLARK - 03: Spring Valley & Mojave Leste

Mensagem por Dylan Dog Seg Jan 16, 2017 5:55 pm

Brian abaixava a cabeça e não resistia, estava destruído e fizera aquilo para dar alguma chance de seus homens escaparem. Teller iria chegar em breve e pegaria a Van, provavelmente daria tempo.

- Foi mal policial, mas não estou em condições de ficar em pé - Brian caía de joelhos por conta do sangramento na barriga e pressiona o ferimento para tentar aguentar o máximo - Se você me algemar agora não poderei conter o sangramento, ao menos espera a ambulância, depois você me algema à maca, não é como se eu fosse pra muito longe agora.

(Carisma + Empatia - Ganhar confiança)
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LAS VEGAS - O CONDADO DE CLARK - 03:  Spring Valley & Mojave Leste - Página 11 Empty Re: LAS VEGAS - O CONDADO DE CLARK - 03: Spring Valley & Mojave Leste

Mensagem por John Dalloe Ter Jan 17, 2017 2:41 am

LAS VEGAS - O CONDADO DE CLARK - 03:  Spring Valley & Mojave Leste - Página 11 Latest?cb=20090119235609    Balflear Mied Bunansa    LAS VEGAS - O CONDADO DE CLARK - 03:  Spring Valley & Mojave Leste - Página 11 Latest?cb=20140102051716



"Eu não cara se é louco! Eu pensei que você era um desses promoters de balada pra estrangeiros porra, só queria pegar umas asiáticas qual é a tua! Aff.." Balflear aceita que o preço pedido ali é o praticado pelo mercado, porém não irá comprar e sim tomar aquilo que deseja. "Hora do lobo reinvindicar sua ferramenta." Depois de fingir desinteresse ele volta para a van e filma o local próximo do traficante, passa o vídeo procurando pessoas ofuscadas e pega sua máscara de lobo. Ele se distancia o suficiente de todos, retira seu suéter e cachecol que deixa escondido num beco atrás de uma lixeira, se ofusca, põe a máscara e volta ao local do traficante - para desencargo de consciência verifica se na esquina e becos próximos há outros membros de gangue fazendo vigia e/ou auxiliando o vendedor com a câmera (um encontro com Godric Pond, tempos atrás, deixara o assamita traumatizado). Isto deve ter dado uns 30 minutos ou mais, deixando a pista esfriar, então ativa Quietus (neutralizando todos os sons, incluindo a dor que o traficante em breve sentirá) e de perto dá um tiro na cabeça dele. Ele já sabe onde está o pacote, porém aproveita para pegar todos outros que também estejam no bolso garantindo assim um montante suficiente para uma overdose. Então o lobo demônio corre para a escuridão de novo e se ofusca, seguindo até onde está seu casaco e cachecol.


Última edição por John Dalloe em Ter Jan 17, 2017 8:25 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Abigail Ter Jan 17, 2017 4:37 pm

Observava como ela ficava um pouco tímida com um breve elogio. “- Tão bonita, tão formosa, inteligente, simpática... quantas qualidades... e aparentemente ela é solteira. Que estranho, geralmente haveria fila e senha de espera por uma garota como esta. Se eu fosse ainda mortal poderia dizer que estava perdidamente apaixonado por ela... Que sorte a minha, não é mesmo? Ou azar... vai saber...”

– Obrigada, sim na verdade eu sou professora sim. No momento trabalho na Roosevelt Junior High, dou aula de física. Desde criança, com meus 6 anos sempre fui apaixonada pela matéria, mesmo que não ensinassem nas escolas, eu aprendi muita coisa sozinha. 

- Isso significa que você é uma garota muito inteligente e confesso que eu admiro pessoas por sua inteligência, afinal, física não é para qualquer um...
“- Michelle Golden... ela estendeu a mão para mim, e agora?” Não podia ser mal educado e deixar a garota esperando. Naturalmente meus olhos saíam dos olhos dela e se fixavam em sua mão que esperava pelo gesto recíproco. Eu a cumprimentava apertando sua mão enquanto meus olhos voltavam-se novamente para os olhos dela. Não obstante, levava a mão dela em direção à minha boca beijando-a, como se fosse um cavalheiro. Estava sério... No entanto eu permitia uma risada logo em seguida enquanto comentava em tom de brincadeira:
- Hahahaha, eu sempre quis fazer isso! Me referia ao ato de beijar sua mão. Assim, caso ela comente que minha mão esteja muito fria eu teria uma desculpa de que estava emocionalmente nervoso e quase soando frio.

- Simplesmente encantado, senhorita Golden. Após dizer isto eu olhava para os lados como se estivesse preocupado com alguma coisa e comento com ela: - Mas talvez seu namorado não vai gostar de me ver cheio de intimidades com você e eu não quero apanhar hoje, viu! Permitia outro sorriso, tentando deixa-la descontraída. De fato eu queria saber se ela era solteira.
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Mensagem por Winterfell Ter Jan 17, 2017 8:44 pm

A abraço e me perco nesse gesto, dolorosamente necessitado dele...e também dela... Por mais que tentasse aparentar alguma calma e controle, toda essa carga emocional (com a qual nunca esperei lidar e menos ainda estava preparado para) tinha me deixado fora de mim, até a “beira da ruptura” (e ainda que não queira admitir)mal conseguia me refrear o que mesmo tinha resultado nesse abraço. Pelo Mais Velho! a contorno apertando um pouco mais nosso abraço, como se precisasse dessa confirmação física para processar que ela de fato estava ali. Miesha sentia seu contorno esguio, sua textura, seu cheiro... sua presença Você esta aqui mesmo.... Ela não era uma miragem, delírio, sonho, truque... é você era real e estava tão feliz que chegava a doer... Droga... nem sabia que era possível estar tão feliz e triste ao mesmo tempo, sinceramente não sei lidar com esse tipo de emoção. Na verdade não sei lidar com essa situação como um todo. – Aproveite o abraço Marko, não haverá outra oportunidade. Você sabe. Eu sei ...Senhora. Nem tento falar, não me sentia capaz de fazê-lo, então respondo apenas fazendo que sim com a cabeça, me mantendo em nosso abraço por quanto tempo ela me permitir. Caramba... estou dando tudo de mim pra não soluçar e começar a “fluir como uma repressa” sei que se “essa comporta abrir” não vai mais fechar e realmente não quero que ela me veja assim. Ninguém jamais deveria me ver assim. Droga... Mas era tão difícil... ela de alguma forma me saciava como um Oasis no deserto, mas também me deixava ainda mais sedento. Como se tela aqui, tivesse me deixado dolorosamente ainda mais consciente da falta que ela tinha me feito. E eu era uma pilha ambulante de contradições, sem ideia de como voltar a ser “eu mesmo”. Era como se encontrar Miesha tivesse me deixado ainda mais perdido. – Não há vergonha em demonstrar seus sentimentos, pelo menos não agora. Ela falava colocando uma pequena distancia entre nos e sinto meus olhos se embaçarem, quase que automaticamente. Não!!! Droga!!! era como se meu corpo esperasse a permissão dela, não a minha. MARKO NÃO! SE SEGURA PORRA! Aquela maldita “umidade” teimava em começar a brotar, mas ainda mais teimosamente, viro minha cabeça pra cima impedindo que as primeiras lagrimas caiam NÃO CHORA! NÃO FAZ ISSO! inspiro fundo pelo nariz e solto pela boca, como se realmente precisasse desse ar. SEGURA PORRA! Se começasse a chorar .... não sei se conseguiria parar... SEGURA!!! Sei que é um tanto ridículo, mesmo patético, mas não consigo deixar de ser como sou e sou orgulhoso. Normalmente até finjo que a opinião dos outros importa quando isso é conveniente, mesmo finjo varias emoções que não sinto quando isso é útil. “Fingir” era o verbo! Mas “sentir” mesmo, como estou sentindo é novidade pra mim e fazer esse “caminho inverso” (fingir não sentir, ao invés de fingir sentir) parecia alem das minhas capacidades. DROGA! Estava quase chorando mesmo, mas de todos os seres NO PLANETA, ela é a ULTIMA que quero que me veja assim. Ela é uma das únicas cuja opinião realmente importa. NÃO SEJA FRACO! Ela entre todos os seres, não podia me ver desmoronar NA FRENTE DELA NÃO! então dou um jeito e me seguro! Ainda que fazendo um esforço hercúleo. Seja porque sou teimoso, orgulhoso ou pior. Uma junção bem complexa de ambos não podia simplesmente ceder e chorar. Na verdade preferia arrancar meus próprios olhos que fazer uma coisa assim. (Unificador e Megalomaníaco). - Desculpe por isso, Digo da forma mais calma e digna que consigo, mas no fundo bem envergonhado. podemos prosseguir. Continuo tentando disfarçar minha vergonha, mas na verdade me sentia um idiota. Queria sempre ser forte e inteligente na presença dela, (um motivo de orgulho por assim dizer) mas dolorosamente não acho que esteja transparecendo isso....

Esse quase fiasco ao menos tinha me ajudado a me controlar um pouco melhor e sentia minhas emoções “se assentarem” finalmente... Se estivesse “pensando” de fato antes não teria sequer abraçado Miesha. Minhas ações não foram “nada pensadas” e continuei sem conseguir pensar por um bom tempo. Caralho... emoções são um cu. Puta que pariu agora que “podia pensar” por assim dizer, nem queria faze-lo. Droga...não acredito que fiz essas coisas. Meu rosto vai ficando um pouco mais corado, enquanto disfarço como posso a vergonha intensa que estou sentindo. Que merda. Quando penso no que tinha feito sinto vontade de me enfiar em algum buraco e sumir. Agora que finalmente podia pensar, estava com vergonha de fazê-lo. Foco no presente. Tento não relembrar o que tinha feito há pouco. Embora em verdade tenha gostado muito de abraça-la. Foi um impulso é verdade (mas precisava daquilo), e esse impulso tinha me proporcionado uma nova experiência. Mesmo uma proximidade com Miesha que nunca tive antes. Estava no fundo feliz por tela abraçado, não me arrependo disso. Se ela fosse uma impostora, teria praticamente colocado meu pescoço em sua boca. Mas o que tinha me envergonhado mesmo era principalmente o quase choro. Claramente não estava no controle de minhas emoções e tentava recuperar a racionalidade Droga pera ae... estar mais preocupado com “a impressão” que causei, do que com o “perigo” em que me coloquei mostra que na verdade não estou pensando coisa nenhuma. Não estava conseguindo ser racional quando o assunto era Miesha, era simplesmente coisa demais pra lidar ao mesmo tempo.

Ainda tentando transparecer calma, enquanto disfarço as emoções que vela desperta, sento-me próximo na cama. Era muito bom sentir-me assim, poder conversar com ela de novo. Pelo Mais Velho! Não tenho palavras pra descrever, é simplesmente muito bom tela de volta e essa “felicidade dolorida” começa a crescer novamente, sinto que poderia passar inúmeras noites só olhando pra ela, sem nunca me cansar. Nossa devo parecer um idiota. Mas uma vez mais, estávamos juntos como nunca pensei que estaríamos novamente. É estúpido mas estou feliz, pura e simplesmente feliz, e nem sabia ter a capacidade de sentir algo “tão genuíno”. Estou surpreso e mesmo assustado com tudo que ela faz despertar em mim.

Vamos não seja assim, foco... Fico me policiando, tentando me obrigar a ser objetivo, serio e calmo. Coisas que ela provavelmente esperaria de mim. É melhor que eu comece. Devia-lhe explicações e não poderia mais postergar esse assunto portanto digo-lhe o que houve comigo e também tudo que fiz naquela noite. Tentava ser o mais objetivo e menos emotivo possível, (embora fosse complicado ocultar a raiva e a dor, mesmo ambos em vários momentos) era difícil não carregar as palavras nem imprimir com rancor a “minha maior perda” (a noite que tinha perdido a própria Miesha e escapado da morte por muito pouco). Odiava mesmo a leve sugestão dessa noite, relembra-la por inteiro é algo que faço por ela (e só para ela) - Foi isso que aconteceu comigo. Em verdade não costumo ser “dos mais honestos”, (pelo contrario), normalmente “a verdade” não vem naturalmente a minha boca. Mas não mentiria para Miesha, (ao menos para ela não) minha Sire saberia e sinceramente não tinha vontade nem condições de mentir pra ela. De qualquer forma Miesha tinha minha lealdade, e mesmo que esse não fosse o caso dificilmente seria convincente mesmo se tentasse muito engana-la. Só queria que ela compreendesse, que visse não ter sido minha intenção abandona-la.

– Que bom que meu “ ultimo “ esforço deu certo então. Eu realmente não tinha muita certeza se tinha funcionado. Me mostro surpreso, nunca imaginei que “aquele feito” tivesse sido dela (ao invés de meu). Saber que mesmo as portas da morte ela ainda tinha pensado em mim fez meu peito voltar a doer com insistência.[b] As feições dela se suavizarem no fundo [b]não diminuía aquela bigorna entalada na minha garganta. Sei como é importante faze-la entender que não foi minha intenção traí-la (e realmente pretendia vinga-la). Mas que droga! Contudo saber que ela esteve “viva” todo esse tempo precisando de mim fazia-me sentir horrível. Sentia-me muito mal por ela e irritado comigo mesmo por não ter percebido. Devia ter desconfiado de alguma coisa. Sei lá! Estava inconformado. – Eu sei, você nunca gostou deles... Exatamente. Como cainitas hierarquicamente superiores eles tinham meu respeito (Unificador), mas nunca tiveram minha estima. Para mim eram todos substituíveis, dispensáveis, descartáveis ... enfim todos podiam muito bem ser definidos com adjetivos que ela não gostaria de ouvir. Portanto prefiro manter silencio ao invés de falar algo que possa machuca-la ou mesmo leva-la a me machucar... - Mas isso também não importa, todos os outros morreram naquela noite, apenas eu sobrevivi. Miesha... Embora eles não me importassem, vela ferida me deixava tenso... irritado. Por que diabos não percebi... detestava não ter percebido, não ter sabido disso antes. Visão maldita por que não me mostrou que ela ainda estava viva!? Sempre tive orgulho dessa minha “capacidade”. “A Visão” é valorizada nas fileiras do Sabá mas Puta que pariu! Pra que serve uma habilidade sem controle como essa? COISA INUTIL! Em 20 ano! Em vinte anos! Não tive um único vislumbre da Miesha... Porra.... era difícil acreditar, pior ainda era aceitar uma porra dessas. Esperava mais de mim mesmo e o pior ... Miesha também esperou mais de você Marko! Ela estava lá, na merda, esperando que eu fosse salva-la enquanto como um completo idiota estava simplesmente por ai... achando que tinha todo o tempo do mundo para planejar a minha vingança. MAS QUE DROGA! Nunca senti uma auto-aversão tão profunda. Ver como falar sobre isso parecia difícil pra ela, tornava tudo ainda pior.

Sinto muito... Tudo que consigo fazer é guardar pra mim mesmo minha própria dor e me manter passivo, dando a ela todo o tempo que precisar. Droga... Mas na verdade bem gostaria de socar alguma coisa, pra começar ... a minha cara parecia-me um ótimo alvo. Eu me odeio. – Quando... fomos emboscados, naquele estacionamento, e eu percebi quem estava nos emboscando. Quem? Não conseguia perguntar, ela claramente sentia tanta dor que não podia interrompe-la. Talvez ela não conseguisse voltar a falar se a cortasse. Miesha... Minha autoaversão continua presente, mas agora a tristeza é predominante e vem em espasmos crescente. – Eu logo soube que não iríamos conseguir fugir, eu sabia que viriam atrás de você também, então projetei minha mente para alcança-lo, eu queria que você sobrevivesse, para nos resgatar, ou nos vingar. Mas admito que não tive certeza se havia conseguido chegar até você, até hoje. Quando ela me abre aquele sorriso sofrido, sinto como se abrissem meu peito de cima a baixo, arrancando a pele em grandes pedaços. Droga... ela tinha me salvado de fato... pensado em mim em seus últimos momentos Serro os punhos. Miesha... não sei se a minha voz vai sair direito, todo meu corpo enrijeceu, tenso, pesado. Aquela maldita vontade de chorar voltando de novo. - Obrigado. Abaixo um pouco a cabeça, dando um sentido mais profundo ao agradecimento e depois volto a encara-la. Meus olhos cheios de empatia, ela a única a conseguir arrancar esse tipo de resposta de mim.

– Eles já chegaram incendiando nosso carro, estávamos em menor numero e eles tinham lança chamas os malditos. Colocaram fogo em todos nós em questão de segundos. Mas eles não queria todos nós mortos... Filhos da puta! Lembro de minhas próprias lembranças desse incêndio. De como presenciei Miesha queimar e isso inflama ainda mais minha raiva, desejo a esses putos uma destruição alem da morte. Minha Sire também não parecia me ver, mergulhada em suas próprias lembranças. – Enquanto eu queimava, Fico ainda mais tenso quando ela menciona isso. - fazia o possível para manter a conexão com você, eu já tinha a certeza que iria morrer ali, mas pelo menos você saberia que eles estavam vindo e poderia se salvar. Sinto como se do imenso talho aberto em meu peito, alguém segurasse meu oração com as duas mãos e fosse o espremendo devagar... Nunca me senti tão mal em toda a minha não-vida (e já fui torturado e quase morri bem mais de uma vez).

Quando ela deixa a primeira lagrima rolar sinto um rompante de adrenalina que quase me levanta. ARROMBADOS DO CARALHO! Minha autoaversão, finalmente substituída pelo ódio por eles. – Mas eu estava enganada. Quando eu perdi a consciência, a nossa conexão foi cortada, foi quando você achou que eu tinha morrido. Mas eles estavam apenas esperando esse momento, para apagar o fogo, e estaquear meu corpo carbonizado e inconsciente. No ultimo segundo, eles pouparam minha vida. Mas eu preferia ter morrido naquela noite. Uma segunda lagrima cai dos olhos dela e tenho a certeza perene de nunca ter odiado tanto alguém em toda a minha vida. (Mesmo minha aversão por Ivan, não chegava a tanto). Todo o meu corpo esta rígido, a mandíbula dolorosamente serrada me manter imóvel e deixar Miesha falar, estava se tornando quase insuportável. – Eu acordei semanas mais tarde, em uma cela de prisão, eles me mantiveram estacada, e me deram sangue suficiente para que eu me regenerasse aos poucos, mas não o suficiente para eu recobrar minhas forças. Eu ainda estava fraca. E eles me mantiveram assim. Eu me sentia impotente, mal tinha forças para ficar de pé. Como se já não bastasse eu estar sem sangue no meu corpo, eu só tinha consciência durante o dia. Pois à noite a estaca voltava para meu peito. Eles me mantinham acordada durante o dia de propósito, entende? Faço que sim com a cabeça, completamente incapaz de falar. Tamanha era a minha raiva. Privação de sono. Uma pratica te tortura usada mesmo entre os barris... se bem que imensamente mais cruel quando empregada por cainitas. Vinte anos disso... Fecho os olhos e meu rosto se contrai... não queria imaginar isso.... Droga...FILHOS DA PUTA DO CARALHO! Como puderam submetê-la a isso? Volto a olhar para Miesha, tão incapaz de perdoar seus agressores quanto ela própria. - Veja bem, minha cela não tinha acesso para o sol, eles não queriam correr o risco de que eu me matasse. Sinto vontade de gritar, PORRA! Queria matar alguma coisa, qualquer coisa! Só pra dar vazão a essa raiva. Ver Miesha se forçando pra não chorar era simplesmente demais para mim. Meus dedos se enfiam dentro de minhas mãos, começando a sangrar. – De tempos em tempos, eles me davam um pouco de sangue, apenas para eu não entrar em torpor por falta dele. As vezes eu entrava em frenesi, mas com o tempo até mesmo a besta não tinha mais forças para protestar. Essa foi a primeira tortura que eu sofri naquela cela. Que mais tarde se tornou a mais constante e mais leve, das que eu sofri. Ela tenta forçar um sorriso, Miesha... não funciona. Estou quase chorando de puro ódio, mas sei que não posso chorar, isso faria Miesha se sentir pior. Harrr! não devia ser possível odiar tanto alguém sem nem mesmo conhecê-lo. É uma coisa estranha, mas igualmente poderosa. – Desculpe, você não deveria me ver chorando desse jeito. Mais alguma coisa se quebra dentro de mim. Me sinto quebrado em vários pedaços. Faço que não com a cabeça. - Você não tem que se desculpar. Abro minha mochila, fuçando um pouco em seu interior ate tirar um pequeno pedaço de pano. Não era bem um lenço, mas podia ser usado como um. Aqui. Já com o pano atiro minha mochila em um canto qualquer próximo e me volto novamente para ela. - Nunca para mim Miesha. Limpo a face dela com o pano, tendo muito cuidado e atenção. Embora o pano já estivesse um pouco sujo com o sangue das minhas próprias mãos, certamente serviria melhor para limpar a face dela que os dedos da mesma. - Eu ouvirei o que você quiser falar, quando quiser dizer. Digo sem querer pressiona-la. Deixando claro que ela controlava a narrativa e que mesmo podia pular algumas coisas se não estivesse pronta para falar sobre elas.

(Off. Se você for rolar um teste de frenesi, considere o gasto de 1 ponto de fdv por favor).
Winterfell
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Mensagem por Lord_Suiciniv Qua Jan 18, 2017 8:27 pm

Brian J. Fischer
Humano
FdV 05/06

- Dia 3
1948
Vitalidade:

rolagem de dados:


Brian tentava apelar para o emocional do policial, explicando para ele que não aguentava ficar de pé e com os seus ferimento, ele também não seria capaz de conter o sangramento se estivesse algemado.

O policial pensa um pouco, e contrariado, revirava os olhos, e sacava sua arma novamente do coldre, apontando para a cabeça de Brian. – Se você tentar qualquer gracinha, eu te mato. – Ele falava friamente, parecia que gostaria de matar brian agora mesmo, mas algo em sua cabeça o impedia.
– Faça o seu melhor para parar o seu sangramento agora, a ambulância já esta chegando. – Neste momento três outras viaturas chegavam ao local onde Brian e o policial estavam.

O motorista de uma das viaturas desceu do carro, olhou em volta e caminhou até o policial que rendia Brian. – O que temos aqui? – Perguntava o policial, olhando atravessado para Brian.

– Este aqui se rendeu, e os outros dois fugiram, mandei o resto do pessoal em perseguição, e fiquei aqui esperando vocês e uma ambulância para ele. Ele matou o Luiz. – O policial que apontava a arma para Brian dizia quase como se estivesse cuspindo aquelas palavras.

– Mesmo? – Ele então se agaixava, ficando de cócoras de frente para Brian, seu olhar era de puro desprezo. Brian tentava parar o sangramento do seu ferimento mais letal, o da barriga, o que deixava o ferimento do ombro exposto, o motorista percebia isso e apertava o ferimento de proposito. – O filho do Luiz nasceu ontem seu filho da puta, essa era a ultima patrulha dele, antes de tirar a licença paternidade dele. Me dê um bom motivo para eu deixa-lo esperar essa ambulância. – Ele apertava mais o ferimento, enquanto olhava nos olhos de Brian.
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