LAS VEGAS - O CONDADO DE CLARK - 03: Spring Valley & Mojave Leste

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Vitalidade:

Rolagem de dados:

A medida que se aproximava, da van, com seus sentidos aguçados, o vampiro começava a ouvir o que os dois estavam conversando.

– Onde está o maldito do Marek? Ele já devia estar aqui com o jantar a 20 minutos. – Dizia a mulher impacientemente enquanto abria as portas traseiras da van. [/color]

– Eu sei lá, se a gente usasse celular poderia falar com ele, mas sabe como é, poderíamos ser rastreados. Não vale o risco. Eu espero que ele não tenha sido pego por algum caçador. – O mendigo começava a pegar sacolas de compras e guardar dentro do veiculo, após a porta ser aberta. – A Rebeca demorou em matar aquele caçador e parece que a cidade está ficando cada vez mais cheia deles. Idiota. – O mendigo cuspia no chão, em repudio após terminar de falar.

– Pois é, espero que ele não tenha resolvido brincar com o jantar e chamado a atenção, já falei a respeito disso com ele. Mas o idiota parece não se importar. – A moça dizia pegando mais pacotes e levando até o interior do veiculo.

– Devemos esperar ele? – O mendigo pegava as últimas sacolas e após guarda-las fechava as portas da van. – Vamos dar mais 5 minutos para ele. Se ele não aparecer, vamos assumir o pior e pegar o jantar em outro lugar. – Ela dizia suspirando, enquanto levava suas mãos a cintura, em uma expressão contrariada e pouco paciente.

À medida que eu me aproximava os sentidos aguçados não eram mais necessário e assim, podendo ouvi-los sem a necessidade de tal artifício eu o fazia, pois o incômodo que outros ruídos provocavam não permitiam o uso de tal habilidade por prolongado tempo.
"- Então o nome do marujo barriga verde era Marek... Os anarquistas revoltaram-se contra seus anciões, mas ao que parece essa liberdade de fazer o que bem entender parece ter seu preço e geralmente... o preço é a vida!"
Enquanto o casal discutia eu me direcionava para dentro da van...
"- Um excelente lugar para me materializar, tenho certeza que ninguém estará me vendo dentro do veículo bem como estarei protegido de qualquer maldita vigilância eletrônica no perímetro!"
Enquanto a névoa dirigia-se para dentro do carro eu deixava de me valer, propositalmente, das sombras que camuflavam a presença daquela névoa branca.

– Pois é, espero que ele não tenha resolvido brincar com o jantar e chamado a atenção, já falei a respeito disso com ele. Mas o idiota parece não se importar. – A moça dizia pegando mais pacotes e levando até o interior do veiculo.

"- Quero até ver o susto que eles vão levar, hahahaaha!" (caçador de emoções)
Os pacotes que ela jogava passavam pela densa névoa e, assim, antes que o mendigo colocasse suas mãos sujas na tampa traseira da Van, a névoa se condensava em um único ponto e, rapidamente, em um piscar de olhos, tomava uma forma humana. Eu surgia naquele lugar, sentado naquela curva de metal que ficava exatamente sobre a roda, usando-a como um banco.
- Não precisam esperá-lo, o Marek não vai voltar!
Eu pegava um dos pacotes de (salgado, bolacha ou qualquer outra comida humana industrializada), cheirava o saco e fazia uma careta feia de quem não tinha gostado do cheiro, enquanto dizia:
- Aí, bem que podiam vender sangue em pó.... tipo, só dissolver na água... que nem esses sucos de saquinho, sabe?!