Long-gone London: Capítulo II – A profecia dos lunáticos
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Ury Wayne
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Re: Long-gone London: Capítulo II – A profecia dos lunáticos
Lobo:
O Lobo estava com três opções diferentes para escolher e definitivamente ir falar com o Príncipe seria o melhor a se fazer no momento.
- Então tá, Lobo. – retrucava Crusher – mas não esquece que aquele almofadinha tá devendo um favor pra gente. Se você não der as caras, não poderei fazer nada por você, afinal, quem não é visto não é lembrado. Mas se rolar algo importante, te mando uma mensagem na hora.
O Xerife virava as costas e saía pela porta dupla metal que dava para o primeiro andar. O Brujah olhava em volta, a confusão gerada pelo malkaviano profético ainda reverberava no salão. Antoine havia fugido e o assistente do Xerife também cuidava do que ficara para trás. Talvez não seria a melhor oportunidade que o Lobo teria para encontrar o Brujah, mas pelo andar da carruagem, se não fosse agora, não seria nunca.
O Lobo olhava no relógio, ainda teria tempo suficiente para uma conversa com o príncipe antes de o sol nascer. Se dirigindo para uma porta entreaberta que Crusher havia indicado, ele via as feições desoladas de Martin Evans sentado em uma cadeira.
O Lobo estava com três opções diferentes para escolher e definitivamente ir falar com o Príncipe seria o melhor a se fazer no momento.
- Então tá, Lobo. – retrucava Crusher – mas não esquece que aquele almofadinha tá devendo um favor pra gente. Se você não der as caras, não poderei fazer nada por você, afinal, quem não é visto não é lembrado. Mas se rolar algo importante, te mando uma mensagem na hora.
O Xerife virava as costas e saía pela porta dupla metal que dava para o primeiro andar. O Brujah olhava em volta, a confusão gerada pelo malkaviano profético ainda reverberava no salão. Antoine havia fugido e o assistente do Xerife também cuidava do que ficara para trás. Talvez não seria a melhor oportunidade que o Lobo teria para encontrar o Brujah, mas pelo andar da carruagem, se não fosse agora, não seria nunca.
O Lobo olhava no relógio, ainda teria tempo suficiente para uma conversa com o príncipe antes de o sol nascer. Se dirigindo para uma porta entreaberta que Crusher havia indicado, ele via as feições desoladas de Martin Evans sentado em uma cadeira.
JosephineRaven- Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Re: Long-gone London: Capítulo II – A profecia dos lunáticos
-- Esses riquinhos são orgulhosos demais para nos deverem algo, imagine a vergonha -- pegava o endereço. -- e caras como nós costumamos chutar onde as bolas doem mais. Logo tô chegando lá.
Me despedia e seguia meu rumo, passo a passo, de forma estranha, muito estranha, indo sozinho ter uma audiência com o príncipe
-- Boa Noite -- dizia para quebrar o silêncio.
Fitava o príncipe nos olhos, observava toda a sala, então era aquela uma sala de um príncipe, em toda a minha não-vida jamais estive dentro de um escritório particular de um príncipe, de repente a crise faça eles aceitarem também os cães dentro da "casa grande", era reconfortante aquele tipo de sensação, a chance de participar de algum processo de decisão, sem dúvida, mas o terreno era dele, então ele deveria comandar as ações, se mandar sentar eu me sento, se não permaneço de pé, então começava a falar.
-- Me chamo Lobo, vim de Nova Iorque para como guarda-costas de Isabel, uma sangue-azul e essa foi minha última missão pela camarilla de Nova Iorque, fiz um caminho difícil de lá pra cá e tive que chutar bundas de um grupo de Sabás até poder chegar aqui. Não gosto de escritórios, nem de reuniões, meu lugar são as ruas, mas ainda assim, tive que vir até aqui, pois tenho algumas informações sobre o inimigo e mais do que isso, acho que posso ajudar a manter o rabo deles fora das linhas da cidade.
Caso o príncipe demonstre alguma paciência com as minhas palavras, tornava o discurso, tentava mostrar confiança, mas me sentia como um cachorro numa jaula bem pequena, preso, acuado, naquela merda daquela sala, com um homem preocupado me encarando e vendo o quão idiotas minhas ideias eram e tentando encaixar elas em um plano maior que se recusa a me dizer porque eu não entenderia.
-- Há um traidor entre nós, alguém está entregando o ouro para eles, tão nos ferrando, sabem o que vamos fazer e para onde vamos acho que é alguém de posto alto dentro da seita e por último, eu tenho um contatos em NY ainda, falei que viesse para Portland, esse meu contato pode me conseguir armas por um preço abaixo que o de mercado, armamento bom, testado e aprovado e de repente com o treinamento certo, a gente possa segurar o Sabá, por mais algumas noites, até que os malditos desistam de invadir Portland.
Me despedia e seguia meu rumo, passo a passo, de forma estranha, muito estranha, indo sozinho ter uma audiência com o príncipe
-- Boa Noite -- dizia para quebrar o silêncio.
Fitava o príncipe nos olhos, observava toda a sala, então era aquela uma sala de um príncipe, em toda a minha não-vida jamais estive dentro de um escritório particular de um príncipe, de repente a crise faça eles aceitarem também os cães dentro da "casa grande", era reconfortante aquele tipo de sensação, a chance de participar de algum processo de decisão, sem dúvida, mas o terreno era dele, então ele deveria comandar as ações, se mandar sentar eu me sento, se não permaneço de pé, então começava a falar.
-- Me chamo Lobo, vim de Nova Iorque para como guarda-costas de Isabel, uma sangue-azul e essa foi minha última missão pela camarilla de Nova Iorque, fiz um caminho difícil de lá pra cá e tive que chutar bundas de um grupo de Sabás até poder chegar aqui. Não gosto de escritórios, nem de reuniões, meu lugar são as ruas, mas ainda assim, tive que vir até aqui, pois tenho algumas informações sobre o inimigo e mais do que isso, acho que posso ajudar a manter o rabo deles fora das linhas da cidade.
Caso o príncipe demonstre alguma paciência com as minhas palavras, tornava o discurso, tentava mostrar confiança, mas me sentia como um cachorro numa jaula bem pequena, preso, acuado, naquela merda daquela sala, com um homem preocupado me encarando e vendo o quão idiotas minhas ideias eram e tentando encaixar elas em um plano maior que se recusa a me dizer porque eu não entenderia.
-- Há um traidor entre nós, alguém está entregando o ouro para eles, tão nos ferrando, sabem o que vamos fazer e para onde vamos acho que é alguém de posto alto dentro da seita e por último, eu tenho um contatos em NY ainda, falei que viesse para Portland, esse meu contato pode me conseguir armas por um preço abaixo que o de mercado, armamento bom, testado e aprovado e de repente com o treinamento certo, a gente possa segurar o Sabá, por mais algumas noites, até que os malditos desistam de invadir Portland.
painkiller- Data de inscrição : 23/03/2010
Idade : 36
Re: Long-gone London: Capítulo II – A profecia dos lunáticos
Andrea Ferro:
- Muito bem, aguardo você. Assim que chegar à boate, pode me procurar no segundo andar.
Dentro do gabinete do Conde, Andrea não pensava muito no seu tempo presente, mas sim no que ele iria fazer. Ainda assim, o Ventrue consegue dar alguns palpites na conversa que se segue no escritório.
- Sim, já pensei nisso. Se só nós sabíamos o destino para onde iríamos, pode ser que alguém em Nova York já estivesse passando informações. Mas quem seria? - dizia Isabelle olhando para o ancião à sua frente.
- Não se preocupe, minha cara. Se houver um espião, mais cedo ou mais tarde iremos descobrir. Deixe comigo, como conheço todos por aqui, também farei as minhas próprias investigações.
Mas antes que o assunto acabasse ali, Henry Crow começava uma série de perguntas para Andrea.
OFF: leia o post do Ingus daqui pra frente.
- Muito bem, aguardo você. Assim que chegar à boate, pode me procurar no segundo andar.
Dentro do gabinete do Conde, Andrea não pensava muito no seu tempo presente, mas sim no que ele iria fazer. Ainda assim, o Ventrue consegue dar alguns palpites na conversa que se segue no escritório.
-- Isabelle... A abordagem no hotel, aparentemente o vampiro tinha algum conhecimento sobre nós. Caso estas informações tenham sido passadas pelo tal espião, isso pode significar, talvez, que estamos sendo espionados há algum tempo...
- Sim, já pensei nisso. Se só nós sabíamos o destino para onde iríamos, pode ser que alguém em Nova York já estivesse passando informações. Mas quem seria? - dizia Isabelle olhando para o ancião à sua frente.
- Não se preocupe, minha cara. Se houver um espião, mais cedo ou mais tarde iremos descobrir. Deixe comigo, como conheço todos por aqui, também farei as minhas próprias investigações.
Mas antes que o assunto acabasse ali, Henry Crow começava uma série de perguntas para Andrea.
OFF: leia o post do Ingus daqui pra frente.
JosephineRaven- Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Re: Long-gone London: Capítulo II – A profecia dos lunáticos
Jean-Bernard:
Jean Bernard despertava preocupado, seria pouco provável que um terapeuta pudesse ajudá-lo, além disso, ele teria que pagar muito mais se conseguisse alguém para atende-lo durante a noite. De qualquer maneira, o Brujah não conseguia tirar o pesadelo da cabeça, ao olhar ao redor, ele se certificava de que não estava em uma floresta mal-assombrada, mas sim em um quarto poeirento em Nova York. Na verdade, ele já sabia o motivo no pelo qual ele estava na Big Apple, a Bispa Ecaterina, havia lhe chamado para alguma incumbência que ela não quisera mencionar de antemão.
Vestido de maneira casual mais rústica, a parecer mais um cidadão entre milhares daquela metrópole. Jean Bernard saía em direção a parte norte da cidade, controlada pela Bispa. Ele havia acabado de chegar na cidade, mas por ter passado várias vezes por ali, já sabia de cabeça os caminhos que o levariam ao galpão aparentemente abandonado.
Reserva de sangue: 9/13
Off: pode fazer o que quiser até chegar lá, dependendo, adianto no próximo post.
-----------------------------------------------------------------------------------------------
Bispo Altobello:
O escritório do Lasombra não era cenário de uma conversa tão particular assim, com aquele bando de neófitos sentados ali. Mas no fim das contas, ao contrário da Camarilla, o Sabá não ficava cheio de rodeios quanto aos assuntos discutidos. Na verdade era até bom que todos soubessem o que estava acontecendo do outro lado da Jyhad, ter conhecimento da supremacia da seita em Nova York e consequentemente da importância do bispado de Altobello na região.
- Não, obrigado – respondia Verushka com uma voz mais grossa do que sempre se imaginava – Anne não aparece muito pela sua área, mas ela é uma cainita de confiança de Ecaterina. Na verdade, ela conhecia aquele Ventrue quando ambos eram mortais. – a criatura agora mudava para o seu tom outra vez sarcástico – Honestamente, acho ele um inútil na nossa guerra, mais fácil abraçar qualquer saco de sangue na esquina. Mas ela tem um motivo estritamente pessoal do qual eu não tenho conhecimento.
Verushka continuava respondendo todas as questões do Lasombra:
- Não temos os nomes ainda, creio que vão decidir isso nas próximas horas. Mas como eu mencionei, o nosso informante é felizmente bem rápido em passar esse tipo de notícia pra gente, não se preocupe.
Nesse momento, Jurg informara que William chegara ao La Proposta. Altobello olhava ao redor, havia muitas pessoas no seu escritório, várias assuntos paralelos que ele deveria resolver neste recinto. Parecia que apesar da aparente tranquilidade na cidade, a noite seria longa...
Jean Bernard despertava preocupado, seria pouco provável que um terapeuta pudesse ajudá-lo, além disso, ele teria que pagar muito mais se conseguisse alguém para atende-lo durante a noite. De qualquer maneira, o Brujah não conseguia tirar o pesadelo da cabeça, ao olhar ao redor, ele se certificava de que não estava em uma floresta mal-assombrada, mas sim em um quarto poeirento em Nova York. Na verdade, ele já sabia o motivo no pelo qual ele estava na Big Apple, a Bispa Ecaterina, havia lhe chamado para alguma incumbência que ela não quisera mencionar de antemão.
Vestido de maneira casual mais rústica, a parecer mais um cidadão entre milhares daquela metrópole. Jean Bernard saía em direção a parte norte da cidade, controlada pela Bispa. Ele havia acabado de chegar na cidade, mas por ter passado várias vezes por ali, já sabia de cabeça os caminhos que o levariam ao galpão aparentemente abandonado.
Reserva de sangue: 9/13
Off: pode fazer o que quiser até chegar lá, dependendo, adianto no próximo post.
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Bispo Altobello:
O escritório do Lasombra não era cenário de uma conversa tão particular assim, com aquele bando de neófitos sentados ali. Mas no fim das contas, ao contrário da Camarilla, o Sabá não ficava cheio de rodeios quanto aos assuntos discutidos. Na verdade era até bom que todos soubessem o que estava acontecendo do outro lado da Jyhad, ter conhecimento da supremacia da seita em Nova York e consequentemente da importância do bispado de Altobello na região.
- Não, obrigado – respondia Verushka com uma voz mais grossa do que sempre se imaginava – Anne não aparece muito pela sua área, mas ela é uma cainita de confiança de Ecaterina. Na verdade, ela conhecia aquele Ventrue quando ambos eram mortais. – a criatura agora mudava para o seu tom outra vez sarcástico – Honestamente, acho ele um inútil na nossa guerra, mais fácil abraçar qualquer saco de sangue na esquina. Mas ela tem um motivo estritamente pessoal do qual eu não tenho conhecimento.
Verushka continuava respondendo todas as questões do Lasombra:
- Não temos os nomes ainda, creio que vão decidir isso nas próximas horas. Mas como eu mencionei, o nosso informante é felizmente bem rápido em passar esse tipo de notícia pra gente, não se preocupe.
Nesse momento, Jurg informara que William chegara ao La Proposta. Altobello olhava ao redor, havia muitas pessoas no seu escritório, várias assuntos paralelos que ele deveria resolver neste recinto. Parecia que apesar da aparente tranquilidade na cidade, a noite seria longa...
JosephineRaven- Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Re: Long-gone London: Capítulo II – A profecia dos lunáticos
Jean caminha tranquilo pelas ruas. Armado com lâminas em várias bolsos de seu casaco e com sua .38 devidamente ocultada ele se sente relativamente seguro.
Ruas escuras próximas a área onde fica o galpão. Talvez o melhor ambiente para caçar?
Seus pensamentos se esvaziam e ele apenas se concentra. Ele procura uma vítima... Alguém que se ele atacar não vá chamar atenção... Talvez se ele andar por um beco escuro seja abordado por um bandido estúpido ou encontre algum mendigo.
Ruas escuras próximas a área onde fica o galpão. Talvez o melhor ambiente para caçar?
Seus pensamentos se esvaziam e ele apenas se concentra. Ele procura uma vítima... Alguém que se ele atacar não vá chamar atenção... Talvez se ele andar por um beco escuro seja abordado por um bandido estúpido ou encontre algum mendigo.
Dylan Dog- Data de inscrição : 08/05/2010
Idade : 31
Localização : São Paulo
Re: Long-gone London: Capítulo II – A profecia dos lunáticos
Henry:
Henry fizera uma pergunta ao Conde com vistas à conseguir algo mais preciso, mas tudo que recebera era apenas indícios vagos de alguém que estivesse caçando por ali. É provável que o Sangue-azul tenha feito uma expressão facial levemente duvidosa, pois logo em seguida, o ancião adicionava:
- Além da senhora Jacobsen, hã um Gangrel que mora nos meus domínios. Como deixei o assunto nas mãos de outros, não sei se o abordaram sobre o assunto, mas posso lhe indicar o caminho se assim desejar. Talvez possa contribuir nas suas investigações.
---------------------------
Já que obtivera permissão pra ficar ali, o Ventrue observava a próxima cena com muita curiosidade, aquela atitude da aedillae era incomum e Crow desejava descobrir o que estava por detrás daquela bajulação. Contudo, a sua mente logo se desvirtuava para o próximo assunto, um de seus colegas de clã cooptado pelo Sabá. Se Henry se esforçasse, poderia obter ali uma oportunidade de contra-ataque para retomar Nova York de vez.
OFF: não sei o que o Andrea vai responder, então vou parar o post por aqui, mas você pode adiantar para uma cena depois de sair do escritório do Conde se quiser, adiantando alguma ações, ok?
---------------------------------------------
Lobo:
O Lobo não contava que teria que ir sozinho para o gabinete do Príncipe. Apesar deste ser do seu clã, o barbudo não tinha certeza de como iria ser recebido, afinal ele já não era muito querido pela seita. A sala onde ele entrava na verdade não era o gabinete oficial, já que em Portland, a Torre de Marfim havia decidido mudar de localização a cada três ou quatro dias como uma estratégia para dificultar a vida do Sabá, caso houvesse algum ataque. Por isso, o que o Lobo via naquele recinto era bastante singelo, apenas uma mesa, algumas cadeiras, um sofá de couro ao lado da porta e uma estante com alguns documentos. O Príncipe se encontrava sozinho, não havia nenhum cainita ou carniçal guardando a porta, tinha-se a sensação de que era um lugar realmente improvisado.
Ao saudar o Brujah, Evans olhava para cima ainda com um olhar desolado. Realmente, apesar da forte e impetuosa carcaça que muitos dos cainitas de seu clã trazia, era possível reconhecer aquele olhar de longe, um olhar de um Brujah que havia perdido uma causa pela qual ele tanto lutava.
- Pode entrar, companheiro.
Enquanto o Lobo comentava da sua trajetória até Portland, Martin Evans ouvia com atenção, como se estivesse escutando todas as palavras que o Lobo proferia.
- Realmente a situação em Nova York está desastrosa. Fico feliz que tenha chegado aqui a salvo, o cerco realmente está se fechando e se não fizermos nada para contra-atacar a cidade agora, vamos perder a Costa Leste de vez. – respondia olhando para o nada.
- Com certeza, se você tem informações que podem ajudar a nossa reconquista, eu serei todo ouvidos, companheiro.
Na verdade o Lobo, não esperava que o Príncipe fosse lhe tratar assim. Por mais que ele fosse da ralé, ainda assim aquele cainita possuía um dos postos mais altos da Camarilla e pelo que o Lobo havia visto mais cedo quando chegara ao bar, ele tratava a todos como esses merdinhas da Camarilla sempre tratam. Mas pelo que o motoqueiro percebia, aquele episódio do Lunático profético realmente havia abalado um pouco o homem a sua frente.
O Lobo continuava o seu discurso falando de maneira rápida e quase embolando as palavras umas nas outras, mas fatalmente Evans não havia ouvido tudo, após a palavra espião, o Príncipe só conseguia se concentrar nisso.
- Espera ai, Lobo. Vamos por parte. – ele começava a ficar nervoso – Essa sua acusação é muito séria. O que te leva a acreditar que existe um espião aqui na cidade?
Henry fizera uma pergunta ao Conde com vistas à conseguir algo mais preciso, mas tudo que recebera era apenas indícios vagos de alguém que estivesse caçando por ali. É provável que o Sangue-azul tenha feito uma expressão facial levemente duvidosa, pois logo em seguida, o ancião adicionava:
- Além da senhora Jacobsen, hã um Gangrel que mora nos meus domínios. Como deixei o assunto nas mãos de outros, não sei se o abordaram sobre o assunto, mas posso lhe indicar o caminho se assim desejar. Talvez possa contribuir nas suas investigações.
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Já que obtivera permissão pra ficar ali, o Ventrue observava a próxima cena com muita curiosidade, aquela atitude da aedillae era incomum e Crow desejava descobrir o que estava por detrás daquela bajulação. Contudo, a sua mente logo se desvirtuava para o próximo assunto, um de seus colegas de clã cooptado pelo Sabá. Se Henry se esforçasse, poderia obter ali uma oportunidade de contra-ataque para retomar Nova York de vez.
OFF: não sei o que o Andrea vai responder, então vou parar o post por aqui, mas você pode adiantar para uma cena depois de sair do escritório do Conde se quiser, adiantando alguma ações, ok?
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Lobo:
O Lobo não contava que teria que ir sozinho para o gabinete do Príncipe. Apesar deste ser do seu clã, o barbudo não tinha certeza de como iria ser recebido, afinal ele já não era muito querido pela seita. A sala onde ele entrava na verdade não era o gabinete oficial, já que em Portland, a Torre de Marfim havia decidido mudar de localização a cada três ou quatro dias como uma estratégia para dificultar a vida do Sabá, caso houvesse algum ataque. Por isso, o que o Lobo via naquele recinto era bastante singelo, apenas uma mesa, algumas cadeiras, um sofá de couro ao lado da porta e uma estante com alguns documentos. O Príncipe se encontrava sozinho, não havia nenhum cainita ou carniçal guardando a porta, tinha-se a sensação de que era um lugar realmente improvisado.
Ao saudar o Brujah, Evans olhava para cima ainda com um olhar desolado. Realmente, apesar da forte e impetuosa carcaça que muitos dos cainitas de seu clã trazia, era possível reconhecer aquele olhar de longe, um olhar de um Brujah que havia perdido uma causa pela qual ele tanto lutava.
- Pode entrar, companheiro.
Enquanto o Lobo comentava da sua trajetória até Portland, Martin Evans ouvia com atenção, como se estivesse escutando todas as palavras que o Lobo proferia.
- Realmente a situação em Nova York está desastrosa. Fico feliz que tenha chegado aqui a salvo, o cerco realmente está se fechando e se não fizermos nada para contra-atacar a cidade agora, vamos perder a Costa Leste de vez. – respondia olhando para o nada.
- Com certeza, se você tem informações que podem ajudar a nossa reconquista, eu serei todo ouvidos, companheiro.
Na verdade o Lobo, não esperava que o Príncipe fosse lhe tratar assim. Por mais que ele fosse da ralé, ainda assim aquele cainita possuía um dos postos mais altos da Camarilla e pelo que o Lobo havia visto mais cedo quando chegara ao bar, ele tratava a todos como esses merdinhas da Camarilla sempre tratam. Mas pelo que o motoqueiro percebia, aquele episódio do Lunático profético realmente havia abalado um pouco o homem a sua frente.
O Lobo continuava o seu discurso falando de maneira rápida e quase embolando as palavras umas nas outras, mas fatalmente Evans não havia ouvido tudo, após a palavra espião, o Príncipe só conseguia se concentrar nisso.
- Espera ai, Lobo. Vamos por parte. – ele começava a ficar nervoso – Essa sua acusação é muito séria. O que te leva a acreditar que existe um espião aqui na cidade?
JosephineRaven- Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Re: Long-gone London: Capítulo II – A profecia dos lunáticos
Henry fizera uma pergunta ao Conde com vistas à conseguir algo mais preciso, mas tudo que recebera era apenas indícios vagos de alguém que estivesse caçando por ali. É provável que o Sangue-azul tenha feito uma expressão facial levemente duvidosa, pois logo em seguida, o ancião adicionava:
- Além da senhora Jacobsen, hã um Gangrel que mora nos meus domínios. Como deixei o assunto nas mãos de outros, não sei se o abordaram sobre o assunto, mas posso lhe indicar o caminho se assim desejar. Talvez possa contribuir nas suas investigações.
-Creio que isso seria um bom ponto de partida. Ficaria grato se o Conde pudesse me passar os contatos respectivos.
OFF: Eu adoraria adiantar, mas minhas próximas ações, exceto pela questão de me alimentar com as meninas requisitadas, vao depender diretamente das respostas obtidas (ou caso elas não levem a nada, se um dos 2 ventrues que viram o sujeito sabem usar convocação) Preciso saber se vamos fazer uma emboscada ou não. Se formos, pretendo acertar alguns detalhes para viabilizá-la.
Ignus- Data de inscrição : 12/03/2011
Localização : São Paulo
Re: Long-gone London: Capítulo II – A profecia dos lunáticos
Henry Crow:
- Pois não, aqui está o endereço dele – o Conde rabiscava algo com a sua caneta Mont Blanc e uma caligrafia clássica e entrega a Henry – na verdade, é um endereço aproximado já que ele mora em uma região mais rural, mas creio que se o senhor colocar no GPS poderá achar com facilidade.
-----
OFF: espera as respostas do Andrea mas já adianto o comentário da Isabelle:
- Sr. Crow, creio que para mim seja difícil convocar o sujeito até aqui, visto que não tive contato direito com ele. Nem sei de quem se trata pra falar a verdade... Quando cheguei no recinto, a criatura já havia desaparecido. Foi apenas o senhor Ferro quem conversou com ele, mas pelo que me contou – Isabelle se virava para Andrea – esse membro do Sabá tem contato com alguém que ele conheceu no passado, não?
--------
No meio da discussão entre os Sangue-azuis, o celular de Henry tocava novamente, no visor poderia se ver o número do seu mentor Nosferatu. Caso Crow atenda, ele terá novas informações de seu mentor:
- Oi Henry, conseguimos os endereços de alguns refúgios coletivos do Sabá em Nova York. O Príncipe gostaria que botássemos o nosso plano em prática o mais rápido possível.
- Pois não, aqui está o endereço dele – o Conde rabiscava algo com a sua caneta Mont Blanc e uma caligrafia clássica e entrega a Henry – na verdade, é um endereço aproximado já que ele mora em uma região mais rural, mas creio que se o senhor colocar no GPS poderá achar com facilidade.
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OFF: espera as respostas do Andrea mas já adianto o comentário da Isabelle:
- Sr. Crow, creio que para mim seja difícil convocar o sujeito até aqui, visto que não tive contato direito com ele. Nem sei de quem se trata pra falar a verdade... Quando cheguei no recinto, a criatura já havia desaparecido. Foi apenas o senhor Ferro quem conversou com ele, mas pelo que me contou – Isabelle se virava para Andrea – esse membro do Sabá tem contato com alguém que ele conheceu no passado, não?
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No meio da discussão entre os Sangue-azuis, o celular de Henry tocava novamente, no visor poderia se ver o número do seu mentor Nosferatu. Caso Crow atenda, ele terá novas informações de seu mentor:
- Oi Henry, conseguimos os endereços de alguns refúgios coletivos do Sabá em Nova York. O Príncipe gostaria que botássemos o nosso plano em prática o mais rápido possível.
JosephineRaven- Data de inscrição : 30/10/2013
Idade : 34
Localização : Rio de Janeiro
Re: Long-gone London: Capítulo II – A profecia dos lunáticos
- Espera ai, Lobo. Vamos por parte. – ele começava a ficar nervoso – Essa sua acusação é muito séria. O que te leva a acreditar que existe um espião aqui na cidade?
Só então percebi que o nervosismo e ansiedade me fizeram jogar uma porrada de informações sem fim de uma só vez nos ouvidos do príncipe, causando um nó sem fim, "Porra Lobo", pensei e então tentei me recompor, dessa vez tentando organizar as ideias, relembrar aos poucos e relatar de forma mais calma o fato, o príncipe é um Brujah, não um engomadinho viadão.
-- No meio do caminho a gente parou num motel pra fugir do sol, passar a noite lá, isso depois de derrubar um bando inteiro de Sabás e uns carniçais, quando no dia seguinte, apareceu para nós um vampiro, vampira, sei lá um Membro Traveco que pertencia ao Sabá, ele sabia de onde a gente vinha e pra onde a gente ia, ele sabia coisas demais. -- "porra Lobo, tá embolando de novo", penso -- Enfim, encontramos um membro do Sabá lá no motel, ele sabia onde a gente ia estar e sabia para onde a gente ia, tentou me recrutar e eu tentei enganar ele, só que a ventrue que eu estava escoltando acabou assustando o espião e o maldito acabou desaparecendo bem diante dos meus olhos. O outro ventrue, o magrelo nerdão, metido a cantor, que estava com Isabelle estava ao meu lado no momento que o Sabá se revelou. E não, nós não fomos seguidos e limpamos nossos rastros antes de entrarmos no esconderijo.Tem alguém alto, daqui de cima que acha que vai lucrar separando as nossas cabeças dos nossos corpos, Evans, acho que de repente eu posso te ajudar a pegar esse sujeito.
painkiller- Data de inscrição : 23/03/2010
Idade : 36
Re: Long-gone London: Capítulo II – A profecia dos lunáticos
-Sr. Ferro, se me permit a pergunta, o que ele lhe ofereceu para unir-se a causa deles?
"Hora de abrir o jogo, Andrea?" Não era a voz de Andrea que o vampiro ouvia em seus pensamentos, mas sim uma versão distorcida da voz, de humana, de Anne. Aquela situação começava a afetar o ventrue que, ainda sentindo a presença da besta, não encontrava-se com plena sanidade mental. Talvez a paranoia estivesse piorando, ainda mais, a situação e minando o que restava da capacidade de raciocínio do Cainita.
-- Meu passado, ou parte dele, de volta. Foi isso que ele me ofereceu. - Por mais vaga que a resposta fosse, Andrea tentava deixar transparecer que ele não pretendia dar mais detalhes sobre a oferta.
"Você realmente pretende fazer isso?" Novamente, o cainita ouvia a voz de Anne, o que fazia com que Andrea se questionasse sobre sua sanidade mental.
-Talvez possamos usar essa tentativa de cooptação em nosso favor. Se os levássemos a crer que o Sr. aceitou a oferta poderíamos fazer com que um encontro fosse organizado. A partir daí poderíamos capturar alguns dos deles para gentilmente lhes fazer algumas perguntas. Ele deixou alguma forma de o Sr. entrar em contato?
-- Ele não deixou seu cartão de visitas. Talvez o aliado de Crusher, Lobo, possa auxiliá-lo...
-Entendo. Talvez fosse possível então que algum dos Srs. que encontraram o Sabá pudesse usar os dons do sangue para trazê-lo para um local onde pudéssemos emboscá-lo. Podemos partir do pressuposto de que o Sr. Ferro ou a Aedille Isabelle dominam a Convocação para usar sobre esse enviado?
-- Eu possuo. Entretanto, pouco sei sobre o enviado, apenas seu nome me foi dito.
-- Detalhes... Isso não será de grande ajuda. Quanto à ele, apenas seu nome fora dito. E quanto à ela, muito mudou com o tempo, convocar qualquer um dos dois será mais difícil que qualquer outra forma de contatá-lo.Isabelle se virava para Andrea – esse membro do Sabá tem contato com alguém que ele conheceu no passado, não?
-- Caso o assunto esteja encerrado, - Andrea dirigia-se ao Conde - Devo tratar de um assunto um tanto... - Andrea levava alguns segundos para encontrar a palavra certa - Particular. O Senhor poderia ceder-me um motorista? O cerco à Nova York fez com que eu tivesse que abandonar meu veículo.
Baruch King, O Anjo Caído- Data de inscrição : 29/06/2013
Localização : Rio de Janeiro
Re: Long-gone London: Capítulo II – A profecia dos lunáticos
Foi doce assistir Lucinde se excitando ao deleite de selvageria, como a mulher que recebe a promessa de seu amante. Mas sinto muitíssimo por mijar naquelas espectativas de pura diversão saudável, pois assim como um amante, quero foder e enganar Lucinde!
Sou contratado para matar alguém que me deve muito dinheiro, o dilema profissional diário do submundo, e todo mundo que tem segredos sinto como se me devesse. E não importando a escolha, vou por meu rabo na reta.
As resignações diárias são a castração do homem, e novamente na papel de Édipo, sinto Lucinde como a mãe perversa tentando a castração, num relacionamento doentio que só outro judeu alemão seria capaz de identificar.. e gostar. Minha idéia de emprego de imoralidade, subversão e desabono ético era todo pra Panelinha - e ela sabe disso -, mas o desviou para o pobre Sabá. Unico que pretendia tratar com dignidade nesta noite. Karma is a bitch!
Mas lady Anne, aquela cadela da realeza, não permitiria um pandemonio em seu feudo sem represália e confronto à Lucinde, representada por mim. Por esse lado é como se Lucinde se importasse comigo... eu te amo Lucinde!
Aguardo encerrar, não dizendo o disfarce por ainda não ter começado montar um, e me aproximo da toreador.
- Você pode me dar uma carona até frigorífico, Rookie. Quero saber de você quando vai pra eu escolher outra data e local de comunicação em Londres. - Esse era o serviço secreto da camarilla: sem recursos ilimitados, elegancia, rede de auxiliadores, genialidade e tecnologia de 007.
"O homem saudável não tortura os outros, geralmente o torturado torna-se o torturador."
Carl Gustav Young
Sou contratado para matar alguém que me deve muito dinheiro, o dilema profissional diário do submundo, e todo mundo que tem segredos sinto como se me devesse. E não importando a escolha, vou por meu rabo na reta.
As resignações diárias são a castração do homem, e novamente na papel de Édipo, sinto Lucinde como a mãe perversa tentando a castração, num relacionamento doentio que só outro judeu alemão seria capaz de identificar.. e gostar. Minha idéia de emprego de imoralidade, subversão e desabono ético era todo pra Panelinha - e ela sabe disso -, mas o desviou para o pobre Sabá. Unico que pretendia tratar com dignidade nesta noite. Karma is a bitch!
Mas lady Anne, aquela cadela da realeza, não permitiria um pandemonio em seu feudo sem represália e confronto à Lucinde, representada por mim. Por esse lado é como se Lucinde se importasse comigo... eu te amo Lucinde!
Aguardo encerrar, não dizendo o disfarce por ainda não ter começado montar um, e me aproximo da toreador.
- Você pode me dar uma carona até frigorífico, Rookie. Quero saber de você quando vai pra eu escolher outra data e local de comunicação em Londres. - Esse era o serviço secreto da camarilla: sem recursos ilimitados, elegancia, rede de auxiliadores, genialidade e tecnologia de 007.
"O homem saudável não tortura os outros, geralmente o torturado torna-se o torturador."
Carl Gustav Young
Detective Comics- Data de inscrição : 22/08/2011
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