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Long-gone London: Capítulo II – A profecia dos lunáticos

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Mensagem por Detective Comics Ter Abr 14, 2015 3:51 pm

O bruxo mundano não tinha a presunção da certeza, mas desconfiava ser o Lunático irlandês o denunciador do sabá em seu poder. Por um breve momento pensou em vingança, mas dissuadiu a si mesmo lembrando que o Lunático era um profissional da informação assim como Rezek da manutenção da "ordem". Deixaria isso para trás como não sendo pessoal, além da necessidade necessidade de entregar relatórios sobre o que fiz em Nova York ter disso desfeita. Quase um favor prestado ao Feiticeiro.

- Estou de acordo, que tal passar o endereço e você manda um interrogador treinado bater um papo com ele?
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Mensagem por JosephineRaven Sex Abr 17, 2015 4:08 pm

Bispo Altobello:

Quanto mais as noites se passavam, mais o nome do La Proposta crescia pela cidade de Nova York. Tudo o que havia acontecido nos últimos meses fora muito ligeiro, a tomada do Sabá na Big Apple, a sua nomeação como Bispo e principalmente a consolidação de um império através de seus contatos, carniçais e principalmente aliados fiéis. Mas nesta noite o abismo lhe enviara um sinal, como se a sorte grande estivesse se revertendo aos poucos.

A Camarilla fora totalmente expulsa desta metrópole americana, mas algo não estava correto. Na cabeça do Lasombra, alguns Tremere poderiam ter feito alguém explodir na sua frente. Algum tipo de feitiçaria que o cainita a princípio desconhecia. Pensando rápido e seguindo sua linha de raciocínio, Altobello descia as escadas esperando William chegar. A música do primeiro andar havia parado desde o acontecimento, assim como as conversas em voz alta que tentavam perfurar o som. Dando lugar a isso, o Bispo ouvia apenas burburinhos indistinguíveis e algumas pessoas assustadas que saíam correndo do bar depois do acontecimento. Se fossem mortais, Altobello teria que pensar no que fazer, pois a notícia de um homem explodindo no La Proposta se espalharia na cidade como pólvora.

Cinco cainitas que estavam mais próximos à cena, se juntaram ao Lasombra. Algum deles inclusive estava coberto com vísceras podres e sujo de sangue preto do acidente.

- er...er... – balbuciava o jovem loiro que havia sido questionado pelo bispo – ele simplesmente explodiu... su-suas veias foram ficando negras pelo corpo inteiro. Nunca vi algo assim!! O que será que aconteceu? – indagava com os olhos de desespero de um jovem neófito.

Altobello começara a ficar irritado com aquela falta de precisão das pessoas que estavam sendo interrogadas. É indubitável que alguém havia explodido, mas provavelmente havia outra minúcia que escorregara por entre os seus dedos:

-Que absurdo! Uma pessoa não explode do nada. Ele, com certeza, era algum tipo terrorista. Você viu os explosivos, certo? -

- Acho que não tem explosivos, cara – dizia um jovem fumante de cabelos roxos – Ele realmente explodiu do nada e eu consegui pegar um filme assim que ele começou a dar piti. Olha só.

Nesse momento, o jovem passava um celular para Altobello que poderia ver o que realmente havia acontecido.


OFF: ver de 0:53 até 1:25, foi isso que aconteceu com o cara, só que ao invés de derreter, ele explodiu.

Modificar a memória de quem estivesse ali não era algo tão complexo, o pior foram os frequentadores do La Proposta que viram a cena e fugiram do bar em seguida. O Bispo pensava no que fazer enquanto William não chegava.
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Mensagem por Ignus Sáb Abr 18, 2015 3:51 pm

-Desculpe a indelicadeza em não me apresentar, no entanto, os últimos acontecimentos foram muito conturbados para tal. Eu sou o Conde Harold Earnest Cavendish, progênie do Barão Friedrich von Sieburg, progênie de Gaius Marcellus, progênie de Veddartha, progênie de Ventrue, ao seu dispor – dizia o aristocrata apertando a mão de Henry de maneira levemente deselegante pois este ainda estava acorrentado – Pelas minhas contas o senhor ficou quase três horas desacordado, mas não saímos do domínio, estamos no meu refúgio no extremo sul de Portland.


"Conde Cavendish, Ventrue de 7a geração. Para o bem ou para o mal estou no seio de meu clã."


Visto que Crow não apresentava mais nenhuma ameaça ao Conde, este chamou um de seus serviçais para soltar Henry enquanto dizia:

- Há um banheiro no final deste corredor, o senhor pode se refrescar e quando estiver pronto, me encontre em meu escritório, aqui do primeiro andar. Meu serviçal poderá acompanha-lo.


Henry agradece e pede licença para se retirar. Chegando no banheiro ele se olha no espelho, joga um pouco de água em seu rosto e tenta se recompor o melhor possível.

"Eu estava tão perto de assumir o papel que Jan Pieterzoon desempenhou por ocasião da primeira reconquista. Agora sequer sei o que foi deliberado na assembleia. Preciso descobrir o que aconteceu. Não. Isso sem dúvida é o mais importante, mas há questões mais imediatas. Eu mal consigo enxergar sem lentes ou óculos. Acredito que meus óculos reserva ainda devam estar no porta luvas de meu carro*. Acredito que meu anfitrião pode providenciar para que eles me sejam trazidos." Henry leva as mãos aos bolsos, com o intuito de verificar se a chave de seu carro ainda estava com ele. No ensejo ele aproveita para se certificar sobre ainda estar com sua carteira e celular ou não.  

"O segundo ponto em ordem de prioridade é determinar a extensão dos ferimentos que sofri. Há esse machucado no braço que já notei, mas será que há mais alguma coisa?"

Henry então se despe, procurando por seu corpo alguma outra marca de ferimento. CASO não haja mais nada:

"Aparentemente é apenas isso mesmo. Observo que ao final não foi necessário dispender vitae para empreender fuga, então creio que possa empregar um pouco de minhas reservas para me curar."

Crow observa ser braço enquanto utiliza o sangue para se recuperar do ferimento. Por mais que já tivesse feito isso muitas vezes ele ainda gostava de ver a reconstituição mística em ação. (A queimadura não desaparece?)

A seguir Crow se veste novamente, tentando recompor ao máximo uma aparência aceitável.

"Agora sim, hora de descobrir o que aconteceu depois que eu apaguei."


Após dar duas batidas e abrir a porta de mogno, Henry adentrava em um recinto que era relativamente pequeno comparado ao resto da casa, mas ainda sim muito clássico e luxuoso. Com estantes e uma mesa revestida de madeira, o Ventrue também não pôde deixar de notar que havia uma pintura colossal a sua direita, um quadro do Conde Cavendish com um uniforme da marinha e muitas condecorações por cima do peito. A pintura parecia muito antiga, mas as feições do homem que estavam nela eram exatamente as mesmas daquele senhor sentado a sua frente do outro lado da mesa. A visão de Henry ainda continuava embaçada sem as suas lentes de contato, no entanto, a obra era tão gigantesca que não tinha como não ser visível aos seus olhos míopes.


"Ou ele vive uma farsa ou, mais provavelmente, estou lidando com um antigo oficial. Tentarei manter isso em mente no trato com ele. A abordagem adequada a ser usada com um militar tem suas particularidades."

O Conde fazia sinal para que Henry se sentasse e em seguida dizia:


- Novamente, lamento muito pelo que aconteceu esta noite, senhor Crow. Estou aqui neste domínio basicamente desde que esta nova terra foi descoberta e nunca antes na história de nossa espécie de Portland vi algo assim – dizia o anfitrião olhando fixamente para a marca no braço de Henry que ainda persistia.

- Não sei quais são as suas intenções aqui... bem, além de sobrevivência, é claro, mas o fato é que se o contra-ataque não for efetuado de forma ligeira, Portland também cairá nas mãos do Sabá rapidamente.


"Atacar de volta em pouco tempo. Típico de um oficial. Essa linha de ação atende bem a meus propósitos."


Seja como for, meu refúgio está bastante protegido e o senhor pode ficar aqui o tempo que desejar. Acho até mais seguro, pois não sabemos os efeitos colaterais de nada do que o afetou, aqui o senhor terá serviçais a sua disposição, inclusive durante o dia.


Henry não era tolo a ponto de não notar que agora estava em dívida com seu anfitrião. Talvez a partir de uma interpretação restrita da tradição da hospitalidade fosse possível argumentar que ele não solicitara refúgio, mas adotar essa linha seria de uma estupidez ímpar. Não. Era melhor assumir a dívida e enaltecer seu anfitrião.

-Agradeço pela hospitalidade, Conde Cavendish. Embora seja desnecessário trazer o assunto à tona faço questão de frisar que aprecio e retribuirei a gentileza caso possa me fazer útil no futuro. Minha vinda para cá foi fortuita Estava tratando de alguns assuntos fora de NY quando chegou a meu conhecimento a queda da Big Apple. A partir desse momento vim para cá para colaborar com a retomada. Apenas atendi ao chamada às armas como acredito que seja meu dever - Henry observa a expressão do Conde na esperança de notar aprovação. Ele aposta que referências a deve e chamado às armas fossem bem vistos pelo cainita de origem presumivelmente militar - A mim também parece que nossa única esperança de não perdermos também Portland resida em retomar nossos domínios rapidamente. A assembleia entendeu por bem levar a cabo uma retomada imediata durante o período em que eu fiquei inconsciente?

PAUSA para resposta

-Algo mais digno de nota foi decidido?

PAUSA para resposta

-O que quer que a Camarilla venha a fazer, fatalmente precisará da condução de nosso clã na condução dos trabalhos. Nenhum dos demais possui a organização, o propósito e os recursos necessários para liderar a investida. Ainda não tive oportunidade de conhecer os demais Ventrue locais. Nosso clã já deliberou a respeito de como agirá?

PAUSA para resposta

-Entendo. Nobre Conde, concordo que em condições normais o melhor seria eu permanecer sob observação, em um local seguro, porém dadas as circunstâncias não tenho certeza de que disponhamos desse tempo. Eu ficaria grato se um de seus serviçais pudesse, caso isso ainda não tenha sido providenciado, trazer meu carro, o Honda Civic placa XXXXXX que estava no local da reunião. Receio que necessite do par de óculos que se encontra em seu porta luvas, pois uma deficiência visual anterior a meu Abraço faz com que não enxergue bem sem eles. {Caso esteja sem carteira ou celular também perguntará a respeito desses itens}.

Henry reflete por um instante se deveria pedir mais alguma coisa. Após ponderar que ele já devia mesmo hospitalidade a seu anfitrião ele não vê em que seu pedido seguinte poderia agravar sua dívida.

"A boa educação dita que nunca perguntemos sobre as preferências alimentares alheias, mas nos é permitido falar sobre nossas próprias.OCreio que não incorrei em uma quebra de etiqueta."

-Eu me vi forçado a consumir alguma vitae depois de acordar para me recuperar de alguns ferimentos físicos causados pelo Lunático - Ele próprio olha para a marca do braço - Caso fosse possível ao nobre Conde, seria possível trazer 2 ou 3 mulheres bonitas para que eu possa suprir minhas reservas com sua doce vitae?


*Imaginei que seria razoável que Henry, cauteloso como é, tivesse um par de óculos para emergências. CAso considere abusiva minha presunção, por favor ignore os trechos relacionadaos a isso.

PS: Desculpe pela demora. Estou de volta agora.
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Mensagem por JosephineRaven Qua Abr 22, 2015 5:48 pm

Walter Banes:

Ao passar pela segurança, a ghoul lhe respondia prontamente:

- Sim, deixe esses pertences também, por favor. Caso o senhor tenha alguma dúvida, aqui está a lista de itens que não são permitidos no Elísio. – dizia ela lhe entregando um pergaminho que ao ser desenrolado se estenderia por algumas dezenas de metros.

Walter achara aquilo bastante caricato como se estivesse no século XIX ou algo assim. Na verdade, ele nunca havia tido contato com o alto escalão da Camarilla londrina, mas pelo o que seu Sire lhe dizia, Lady Anne controlava Londres a punhos de ferro e de maneira conservadora de forma que os protocolos antiquados se sobressaíssem a qualquer custo.

Após o cheque da segurança, o feiticeiro entrava em um outro salão, menor do que a sala principal de exposições do Tate Gallery. Havia um exposição de um pintor que ele desconhecia, mas o que lhe interessava mais não eram os adornos modernos, mas quem estaria ali presente. Se desse uma olhada breve pelo recinto, poderia observar uma mulher alta e muito esbelta com traços indianos ao lado de quem ele supunha que fosse a príncipe pelas imagens que já vira. Ambas as mulheres possuíam feições de preocupação, assim como três cavalheiros do outro lado do salão que conversavam à sussuros. Em frente aos três cavalheiros, havia uma pequena poça no chão com um líquido rubro, que ao que tudo indica fosse vitae. A não ser que tenha tido algum tipo de combate no Elísio, o que era bastante improvável visto toda a paranoia da Príncipe, aquilo saía do protocolo que Walter aguardava.

Long-gone London: Capítulo II – A profecia dos lunáticos - Página 2 2jv1fq
Foto: Príncipe de Londres Lady Anne Bowesley

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Uryuda Chiovenda

A cada milha que o avião se aproxima do Velho Mundo, Uryuda observava de longe o ar singelo que só a capital inglesa podia apresentar. A escuridão da noite e a névoa na verdade avultavam o terror que invadia brevemente a mente do feiticeiro. As sombras e o que estavam escondido nelas poderiam ser a resposta do que ele estivesse procurando, como poderia também ser o princípio de uma nova ameaça em sua existência.

No entanto, o Tremere possuía outras questões mais banais, mas não menos importantes para lidar com. A sua estadia, as suas bagagens e a hipótese de um possível deleite no combustível que fazia engrenar o seu corpo cadavérico, tomavam a sua cabeça enquanto Chiovenda decidia os seus próximo passos. Apesar de admirar a pontualidade britânica, era ele quem deveria correr para chegar ao seu destino antes do sol.

As últimas horas de sono de Uryuda foram meio perturbadas, mesmo que ele não se lembrasse de nada. Seu cadáver levantava com um salto da cama do seu confortável hotel ao sul do Tâmisa e ainda que não pudesse mais respirar, o cainita tinha vontade de arfar para alivia a tensão que sentira. Por mais que o feiticeiro tentasse recordar da sua quimera, nada vinha na sua mente, mas ele sabia, seu sexto sentido lhe dizia que seu mentor estava no sonho e talvez isso também fosse uma premonição para aquela noite.

Chiovenda produz os seus preparativos premeditados e parte para a Capela, um pitoresco imóvel no bairro do Kensington. A porta de madeira escura e pesada era na verdade desproporcional à fachada cor de tijolo de três andares. Ainda assim, Uryuda imaginava que apenas aquele portal centenário não seguraria nenhum tipo de ameaça, mas quem sabe os segredos que realmente protegem os Tremere?

Reserva de sangue: 11/15

OFF: adiantei um pouco, mas sinta-se livre pra fazer o que quiser entre o aeroporto e a capela ok? Qualquer coisa eu edito no próximo post.



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Mensagem por F4Ng0rN Qui Abr 23, 2015 5:20 pm

Walter Banes


Walter recebe da Ghoul a lista dos ítens proibidos em forma de pergaminho e segura um leve sorriso ao ver o modesto tamanho do mesmo e também de sua forma, um tanto quanto aposentada nos dias atuais.

- Pequena esta lista em? Daqui a pouco ítens do vestuário vão acabar ficando com você também hehe. Não tenho mais dúvidas, não devem mesmo haver muitas coisas permitidas num elísio.

Virando-se Walter caminha para adentrar ao elísio.

"Imagina, poderia já ter sido compilada digitalmente há muitos anos. Quando frederich me falava dos costumes antigos daqui, nunca imaginei que chegariam a tanto huahua."

Pensando nisso um sorriso brota em seu rosto e ele adentra então ao elísio e vislumbra uma extensa coleção de arte exposta no grande salão, ao olhar ao redor Banes encontra Lady Ann, ela apresentava um semblante preocupado, tal qual ao da mulher de traços indianos que conversava com ela. Dirige-se então para ela enquanto observa o restante do local. Um cheiro característico invade suas narinas e faz seu estômago arder, lembrando-o de sua sede, o cheiro de sangue pairava no ar e procurando por sua origem, encontra mais três cavalheiros de semblante tão preocupado quanto os das mulheres, parados de pé em frente à poça que chamara sua atenção.

"Que diabos será este sangue? Andaram brigando por ali? Melhor me ater a estes detalhes posteriormente. Por hora melhor apresentar-me e verificar o quanto posso confiar em Lady Ann. E claro, o quanto ela sabe sobre tudo isso."

Aproxima-se cautelosa e vagarosamente em direção à Lady Ann, parando alguns passos próximo para fazer-lhe uma respeitosa reverência.

- Boa Noite Lady Ann, sou Walter Banes, Aprendiz da casa e clã Tremere, cria de Frederich Van Heinz Friedmann. Acabo de chegar de Washington DC minha Senhora e com péssimas notícias a acrescentar às suas preocupações.

Walter diz virando-se para o trio em frente à poça de sangue.

-Lady Ann. Não sei até onde fora informada sobre isto, portanto falarei o que sei. Houve um ataque em massa do sabá aos EUA, diferente de tudo que já ví, e grande parte de nossa sociedade na costa Leste pereceu antes que algo pudesse ser feito. Fui enviado para lá afim de evitar que algo assim ou pior ocorresse quando encontraram vestígios que elevaram as suspeitas de tal atividade. Infelizmente parece que fui enviado muito tarde para cumprir esta tarefa e tive de sair da cidade para poder continuar investigando e conseguir descobrir as verdadeiras mentes por trás deste plano. Grande parte da capital americana desapareceu perante as chamas e destruição que eles causaram. Sinceramente, temo que este golpe logo atinja o restante do país.
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Mensagem por JosephineRaven Qui Abr 23, 2015 6:11 pm

Andrea Ferro:

Na sala das armas daquela mansão, Andrea olhava para as paredes, sem conseguir escutar muito bem o que se passava ao seu redor, uma vez que a besta urrava dentro da sua mente. O Ventrue desejava colocar o seu plano em prática, mas muito provavelmente ele precisaria sair dali. Ainda fraco pelo baixo nível de vitae, o cainita sai momentaneamente do seu transe quando Isabelle começa a conversar com ele:

- Um pouco, aquele atentado do Sabá que sofremos em Nova York, na verdade não foi nada comparado com o que vi hoje no Elísio. Eu nunca havia presenciado um lunático como aquele, não só estava fora de si como deixou o nosso companheiro de clã completamente perturbado. – dizia a aedilla com um ar consternado – O senhor acha que aquelas profecias das quais ele comentou são realmente verdadeiras?

Após Andrea responder a sua indagação, ela adicionava:

- Agora me diga, o senhor conseguiu descobrir alguma coisa sobre o tal espião enquanto estivemos na reunião? Precisamos manter o Conde Cavendish informado para que ele faça alguma coisa!

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Rezek:

Se fora o lunático irlandês o pomo da discórdia, Rezek nunca saberia responder. O fato é que no fim das contas, o feiticeiro fora poupado de relatórios tediosos e supérfluos sobre todos os seus passos no Novo Mundo. Após indagar o Ventrue a sua frente, o mesmo respondia com as sobrancelhas sisudas e uma voz baixa, mas imponente:

- Creio que, pensando em termos práticos e ligeiros, o senhor seja o investigador mais competente no momento.

O Tremere quase imaginou aquele cainita lhe dando um tapinha nas costas ao proferir esta frase. Talvez se fosse a esbelta do clã da Rosa, isso teria fatalmente acontecido.

- Agora já tem o que fazer em terras escocesas depois da reunião. – continuava o arconte com uma mistura de imponência e sarcasmo que não agradava Rezek nem um pouco – No mais, será mais simples se reportar a mim novamente, afinal, a nossa cara Justicar já detém problemas em demasia para se preocupar.

Rezek percebia tais atitudes peculiares, do jeito que aquele Ventrue estava o encostando na parede, parecia que o Tremere entraria numa trama de egos se nâo tomasse cuidado. Mas qualquer que fosse a réplica do Feiticeiro, um telão descia automaticamente da parede em frente a mesa onde os três estavam sentados. Um projetor era magicamente ligado e um rosto bastante conhecido entre eles desabrochava em proporções gigantescas na tela.

- Signores – a voz carregada com um sotaque italiano soava tão familiar quanto o rosto. – Espero que passem bem, não tenho muito tempo a perder, as notícias que vêm dos Estados Unidos são preocupantes – Lucinde continuava falando rapidamente fazendo jus a sua falta de tempo - parece que o Sabá já tomou toda a Costa Leste e adversidades não param de se manifestar a cada segundo.

- Mas não chamei os senhores aqui para isso. O meu receio é que algo da América comece a respingar na Europa. Rezek, como estava a situação quando o senhor deixou a capital?

Bem, parece que no fim das contas, ele teria que fazer o tal relatório tedioso...

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Mensagem por JosephineRaven Sex Abr 24, 2015 4:18 pm

Henry Crow:

Henry estava em parte aliviado por ter sido acolhido por um Ventrue de geração baixa, ainda assim, sentia certo receio por estar na presença do mesmo. Crow chegara a cidade há pouco tempo e apesar de seu status, não conseguia desenhar ainda claramente na sua cabeça todas as tramas e movimentos de xadrez que reinavam em Portland. De qualquer maneira, se dirigia ao lavatório da mansão pare se recompor antes de voltar a presença do Conde.

Se o cainita se despisse, ele veria que o único hematoma ou ferimento que sofrera era a mísera marca no seu antebraço. No entanto, a sua tranquilidade encurtava quando o Sangue-azul se deu conta de que mesmo que ele despendesse a própria vitae, os ossos se recompunham, no entanto, a marca da queimadura não se dissipava tão rapidamente. Após se concentrar por alguns dez minutos no seu sangue, a marca ainda persistia na sua pele cadavérica. Claramente não era tão forte quanto antes, mas ainda sim aparecia minguada, com breves resquícios rosados.

OFF: considerei que você gastou 1PDS pra reconstruir o osso, mas a marca ficou como estava + 2 pds pra diminuir a queimadura que está quase desaparecendo mas ainda dá pra ver um pouco. Se quiser gastar mais, me avisa.

Enquanto ainda estava no lavabo, Crow pensava no que ele tinha perdido nesse tempo. De Pieterzoon a uma incógnita, as coisas mudavam muito rapidamente nessas circunstâncias e ele precisava virar o jogo imediatamente, talvez poderia tirar vantagem de estar na residência de um Ventrue ancião. De qualquer forma, o cainita se certificava dos seus pertences, ainda tinha tudo consigo, chaves do carro, carteira e celular e logo poderia dar cabo de pegar os seus óculos reserva. Se aprumando o máximo que podia, com o peito erguido e ocultando levemente o seu braço afetado, o Ventrue se dirigia a sala do seu anfitrião.

Ao observar mais detalhes do recinto, Henry se empenhou a tratar o Conde de maneira que este se sentisse a vontade em sua presença. Além disso, se servir de uma estratégia militar parecia ser também uma boa saída para retomar Nova York novamente. Mesmo que de uma maneira forçada, as condições fizeram com que Crow acabasse por ficar em dívida com o ancião e em nome de sua própria dignitas, ele não poderia se permitir sair daquele refúgio. De qualquer maneira, o Sangue-azul se aproveitava para descobrir o máximo possível do seu período de blackout.

Henry fazia inúmeras indagações ao Conde, que visivelmente aprovava à maneira pela qual o Ventrue abordava o assunto.

A mim também parece que nossa única esperança de não perdermos também Portland resida em retomar nossos domínios rapidamente. A assembleia entendeu por bem levar a cabo uma retomada imediata durante o período em que eu fiquei inconsciente?

- Na verdade uma retomada rápida já estava decidida desde antes daquele malkaviano adentrar o Elísio. Infelizmente, a confusão gerada por aquele ser atrapalhou o andamento das negociações. Eu o trouxe para cá assim que ocorreu o incidente e não me interei dos fatos que sucederam.  

- Mas lhe direi algo que não deve sair desta sala. – breve pausa – o que o senhor fizer pra ajudar aquele Príncipe imprestável será bem-vindo.

Visivelmente Cavendish havia deixado uma pequena brecha para que Henry perguntasse sutilmente algo mais sobre a Torre de Marfim no Maine.

-O que quer que a Camarilla venha a fazer, fatalmente precisará da condução de nosso clã na condução dos trabalhos. Nenhum dos demais possui a organização, o propósito e os recursos necessários para liderar a investida. Ainda não tive oportunidade de conhecer os demais Ventrue locais. Nosso clã já deliberou a respeito de como agirá?

- Pois, a Gerousia também esteve se reunindo esta noite – dissera o anfitrião com um leve olhar de frustração que Henry não pudera compreender de imediato – mas não fiquei a par do que decidiram ainda.

O Conde então se cala abruptamente e olha para o seu quadro gigantesco na parede, como que maquinando algo na sua mente. Após alguns segundos de silêncio absoluto, ele retoma o seu discurso.

- Creio que agora é a melhor oportunidade que o senhor terá para abordar o Príncipe novamente. O senhor Evans se encontra imenso atordoado com os acontecimentos dessa noite. – ele apoiava as duas palmas da mão na mesa e continuava – Todos naquela reunião estavam pendentes à sua ideia sobre explodir os refúgios taticamente e de maneira agressiva. Creio que com as informações que os Nosferatu passarão e a sua influência sobre a polícia Nova Yorquina, isso poderá se concretizar ligeiramente. – seus lábios se contorciam com o esboço de um sorriso – e a primazia do clã Ventrue nesta cidade se consolidará novamente... – terminava o ancião com uma frase inacabada que nas entrelinhas dizia: “a nossa primazia reinará na cidade, podemos tirar aquele príncipe idiota do poder e não precisaremos da ajuda da Gerousia pra decidir nada.”

Eu ficaria grato se um de seus serviçais pudesse, caso isso ainda não tenha sido providenciado, trazer meu carro, o Honda Civic placa XXXXXX que estava no local da reunião. Receio que necessite do par de óculos que se encontra em seu porta luvas, pois uma deficiência visual anterior a meu Abraço faz com que não enxergue bem sem eles.

- Muito bem, se o senhor quiser ir até Evans, eu providenciarei um motorista para levá-lo até o Mock Crest, assim o senhor poderá pegar seus itens no carro e ir ao gabinete do Príncipe.

-Eu me vi forçado a consumir alguma vitae depois de acordar para me recuperar de alguns ferimentos físicos causados pelo Lunático - Ele próprio olha para a marca do braço - Caso fosse possível ao nobre Conde, seria possível trazer 2 ou 3 mulheres bonitas para que eu possa suprir minhas reservas com sua doce vitae?

- Como não, senhor Crow. A noite ainda é longa e não sabemos o que virá pela frente, concordo que deva se alimentar antes de sair. – dizia o ancião já tirando o telefone a sua frente do gancho.

- Conde Cavendish... Gostaria que me trouxesse três das mais belas jovens da Old Navy, senhora Jensen... Isso, as traga para o meu refúgio imediatamente... Obrigado. – dizia o Ventrue ao telefone.
 
Henry tentava absorver algo das palavras que ouvia, aquele sobrenome lhe parecia familiar, mas quanto ao lugar que ele mencionara, nunca havia ouvido antes.

- Creio que em vinte minutos, suas fontes já estarão aqui senhor Crow. – dizia ele em tom neutro – Enquanto isso tenho mais um assunto para adiantar. Como o senhor se colocou a minha disposição, queria perguntar se poderia me ajudar em uma problemática que vem me incomodando um bocado.

Em seguida, esperava alguma aprovação de Henry para continuar:

- O príncipe anterior dessa cidade me garantiu um extenso domínio aqui no sul de Portland, exatamente onde nos encontramos agora. Toda a população da Camarilla sabe de maneira tácita onde são os limites dos meus domínios assim como têm conhecimento de que é terminantemente proibido a caça no meu território.

- Contudo, nas últimas noites, receio que alguém esteja se aventurando pelo meu domínio e se alimentando do rebanho que por lá passa. O senhor poderia averiguar quem está me gerando tal mazela?

*adiantando*

Após a conversa, os dois escutam duas batidas leves na porta.

- Entre, por favor – disse Cavendish

Ao se virar de costas, Henry pôde ver o mesmo serviçal que o levou ao lavatório um pouco mais cedo:

- Com licença Conde, sua associada Isabelle Thompson se encontra no salão acompanhada de outro senhor.  Ambos querem conversar com o senhor.

- Ah sim, mande-os entrar. – em seguida se virava para Henry e continuava – por favor, não precisa se retirar, Sr. Crow.

Reserva de sangue: 8/15
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Sex Abr 24, 2015 5:09 pm

Era difícil organizar os pensamentos enquanto uma besta rugia em sua cabeça. Aquilo fazia o Ventrue lembrar de quando trabalhara com seu pai, ainda como humano quando, muitas vezes, ser pressionado para fazer algo era comum. Parece que, mesmo sem saber, seu pai ensinara algumas coisas úteis para a existência imortal do filho. Era engraçado, para o Cainita, pensar que aqueles anos em que trabalhara, num ramo ilegal e até mesmo imoral, como contador da família, lhe garantira alguns ensinamentos sobre a seita a qual faz parte hoje.

Isabelle, novamente, tirava o Ventrue de seus pensamentos.

- Um pouco, aquele atentado do Sabá que sofremos em Nova York, na verdade não foi nada comparado com o que vi hoje no Elísio. Eu nunca havia presenciado um lunático como aquele, não só estava fora de si como deixou o nosso companheiro de clã completamente perturbado.
-- Já vi muita coisa estranha, mas isso não fazia parte da lista. Até hoje... - A voz de Andrea mostrava sua tensão. Ele não estava nem um pouco confortável naquele lugar.

O senhor acha que aquelas profecias das quais ele comentou são realmente verdadeiras?
-- Sinceramente? Duvido de muita coisa... Mas ao mesmo tempo penso que é perfeitamente possível aquilo ocorrer... E no que você acredita? -- Andrea olhava para a aedilla.

- Agora me diga, o senhor conseguiu descobrir alguma coisa sobre o tal espião enquanto estivemos na reunião? Precisamos manter o Conde Cavendish informado para que ele faça alguma coisa!

Quando Isabelle perguntara sobre o espião, três imagens surgiam na cabeça do ventrue: Anabela, suas três seguidoras e a responsável por tudo aquilo, Anne.
"Talvez seja a hora de mudar o jogo..."
-- Por enquanto, nada... - Andrea levantava-se de seu acento. No bolso interno de seu paletó, ou o que sobrara dele depois do ataque, seu celular e o cartão que Anabela entregara a ele. A primeira coisa que fazia era abrir o bloco de notas ' Comprar Roupas Novas ' e, em seguida, Andrea afastava-se da aedilla enquanto digitava o número de celular da Toreador, torcendo para que ela o atendesse.
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Long-gone London: Capítulo II – A profecia dos lunáticos - Página 2 Empty Re: Long-gone London: Capítulo II – A profecia dos lunáticos

Mensagem por Detective Comics Seg Abr 27, 2015 4:15 pm

Meu capitão estava determinado em ensinar-me que nada era fácil, sobretudo quando se adiquire renome e um posto na camarilla, posto do qual o ocupante é sugado e nunca lhe é permitido sair. Como na máfia.

Na verdade minhas incubencias sempre foram do tipo "tudo bem, alguém tinha que fazer isso mesmo... então enviem o judeu". Mas quando o telão desceu, acabando com todos os clichês gótico-romanticos de uma reunião cainita, a "presença" da Justicar me livrou do pânico de estar entre meus pares e praguejava em secreto esse efeito que ela fazia sobre mim.

Mas com isso entendi meu amigo, talvez o unico que me sobrou, ele estava tenso com o peso das responsabilidades e eu nada tinha feito para ajuda-lo.

O Feiticeiro enceneu limpar a garganta para falar e fitou os olhos mortos, frios e submersos dos 'cavaleiros da seita', olhos sem rastros de calor, volúpia ou ódio como efeito de hormonio, ou de qualquer sentimento que ele jamais tivesse experimentado ou visto na maioria dos Membros, ao mesmo tempo frios e intensos, impessoais e predatórios.

- Calamitosa. O sabá passeia por onde jamais colocou os pés, como se fincassem bandeiras. Há outras entidades sobrenaturais perversas que não se prestam seuqer em esconder a real natureza, Vittel está tendo o que sempre sonhou.

- O círculo ocultista conspirador influenciado por ele são lovecrafteanos assumidamente, e como tal acreditam na influencia "Psicosfera", que são da raíz de inconsciente coletivo de Jung. Dessa forma utilizam de teatros macabros para abalar e pertubar as massas.Uma missa negra, onde os "bancos" são preenchidos por toda a nação e através do qual a humanidade é brutalizada e rebaixada neste, como quem sofre uma reprogramação.

- Quando tropecei no caso satanista que me pos no caminho de Vittel, eu não sabia mas estava diante da tntativa de criar "material com cenas fortes"... onde todos os cidadãos comuns assistem escondidos, como quem assiste uma perversão pela janela e só depois chamam a polícia por desencargo de consciencia.

- Não é muito diferente dos rituais pseudoreligiosos praticados pelo sabá, a diferença está que enquanto o age na esfera da seita, Vittel e seus aseclas pensam no território como um todo: os vampiros, os mortais e qualquer criatura infeliz que estiver sobre essa influencia perversa.

- Meu preator me concedeu tempo pra essas pesquisas, e graças a benevolencia dele temos em mãos um sabá que pode me levar ao Sabá, possibilitando um golpe eficiente nessa trama. Solicito a senhora permissão para fazer tudo que for necessário, até os limites da imoralidade, retribuindo a confiança que Franco depositou em mim.
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Mensagem por Ignus Ter Abr 28, 2015 3:14 am

- Na verdade uma retomada rápida já estava decidida desde antes daquele malkaviano adentrar o Elísio. Infelizmente, a confusão gerada por aquele ser atrapalhou o andamento das negociações. Eu o trouxe para cá assim que ocorreu o incidente e não me interei dos fatos que sucederam.


"Certamente lhe pareceu que seria mais proveitoso para si me prestar auxílio e com isso se creditar um favor par ao futuro do que permanecer lá depois do pandemônio ter se instalado. Presumo que o Conde deva ter presumido que nada que lhe afetasse ocorreria depois do ataque daquele Lunático."


- Mas lhe direi algo que não deve sair desta sala. – breve pausa – o que o senhor fizer pra ajudar aquele Príncipe imprestável será bem-vindo.

Visivelmente Cavendish havia deixado uma pequena brecha para que Henry perguntasse sutilmente algo mais sobre a Torre de Marfim no Maine.


"Aparentemente eu não sou o único que considera Evans um mentecapto. Bem, isso não é propriamente uma surpresa. Qualquer um com mais de 2 dúzias de neurônios pode notar isso. Mais surpreendente na verdade é essa abertura que o Conde está em dando. Ele decerto quer me dizer algo, mas está esperando pela pergunta certa para fazê-lo. O que pode ser? Talvez algo relacionado a quem puxa as cordinhas daquela marionete no trono? Se for isso tenho de ser muito cuidadoso..."

-Se minhas percepções não me enganam ele pelo menos tem o mérito de se prestar ao papel de fantoche para que a cidade possa verdadeiramente ser administrada. Lady Katherine foi a responsável pela escolha dele como marionete a ficar sobre o trono?



- Pois, a Gerousia também esteve se reunindo esta noite – dissera o anfitrião com um leve olhar de frustração que Henry não pudera compreender de imediato – mas não fiquei a par do que decidiram ainda.

O Conde então se cala abruptamente e olha para o seu quadro gigantesco na parede, como que maquinando algo na sua mente. Após alguns segundos de silêncio absoluto, ele retoma o seu discurso.

- Creio que agora é a melhor oportunidade que o senhor terá para abordar o Príncipe novamente. O senhor Evans se encontra imenso atordoado com os acontecimentos dessa noite. – ele apoiava as duas palmas da mão na mesa e continuava – Todos naquela reunião estavam pendentes à sua ideia sobre explodir os refúgios taticamente e de maneira agressiva. Creio que com as informações que os Nosferatu passarão e a sua influência sobre a polícia Nova Yorquina, isso poderá se concretizar ligeiramente. – seus lábios se contorciam com o esboço de um sorriso – e a primazia do clã Ventrue nesta cidade se consolidará novamente... – terminava o ancião com uma frase inacabada que nas entrelinhas dizia: “a nossa primazia reinará na cidade, podemos tirar aquele príncipe idiota do poder e não precisaremos da ajuda da Gerousia pra decidir nada.”


"O Conde aparentemente quer o bolo todo para ele. Isso é potencialmente perigoso. Ficar com uma fatia suculenta e dividir o resto do filé com a Gerousia costuma ser mais seguro. A ambição do Conde, todavia, pode vir a se revelar útil. A questão se resume a saber como posso usá-lo para meu benefício antes de eu me tornar dispensável para ele. Mas o que ele quer? Será o trono daqui que ele almeja? Ou talvez ser a nova força a realmente controlar o tolo que se sentar no trono?  Ou será que em verdade ele pretende se por como a face dos Ventrue aqui, relegando a Gerousia a um papel meramente decorativo? Talvez seja isso que o cola em posição de antipatia com a Lady Katherine, que aparentemente é  a Ventrue que hoje ostenta o maior status no local"

Henry sorri para seu anfitrião, concordando com a cabeça, com intuito de agradá-lo.


- Como não, senhor Crow. A noite ainda é longa e não sabemos o que virá pela frente, concordo que deva se alimentar antes de sair. – dizia o ancião já tirando o telefone a sua frente do gancho.

- Conde Cavendish... Gostaria que me trouxesse três das mais belas jovens da Old Navy, senhora Jensen... Isso, as traga para o meu refúgio imediatamente... Obrigado. – dizia o Ventrue ao telefone.

Henry tentava absorver algo das palavras que ouvia, aquele sobrenome lhe parecia familiar, mas quanto ao lugar que ele mencionara, nunca havia ouvido antes.


"Jensen... O nome não me é de todo estranho. Mas onde foi que eu o ouvi?"

{Rola um teste mental para tentar lembrar?}


-Fico imensamente grato por mais essa gentileza e feliz que o Conde me compreenda. Estar com as reservas cheias é uma cautela que cainitas prudentes deveriam adotar como regra em tempos de paz. Não o fazê-lo em tempos de guerra, mais do que uma pequena tolice, é um verdadeiro convite para o infortúnio.


- Creio que em vinte minutos, suas fontes já estarão aqui senhor Crow. – dizia ele em tom neutro – Enquanto isso tenho mais um assunto para adiantar. Como o senhor se colocou a minha disposição, queria perguntar se poderia me ajudar em uma problemática que vem me incomodando um bocado.

Em seguida, esperava alguma aprovação de Henry para continuar:

-MAs é claro. Sentir-me-ia honrado em poder retribuir de alguma forma toda a cordialidade que me vem sendo dispensada.



- O príncipe anterior dessa cidade me garantiu um extenso domínio aqui no sul de Portland, exatamente onde nos encontramos agora. Toda a população da Camarilla sabe de maneira tácita onde são os limites dos meus domínios assim como têm conhecimento de que é terminantemente proibido a caça no meu território.

- Contudo, nas últimas noites, receio que alguém esteja se aventurando pelo meu domínio e se alimentando do rebanho que por lá passa. O senhor poderia averiguar quem está me gerando tal mazela?


-O Príncipe anterior. Ouvifalar pouco a respeito dele desde que cheguei...

Pausa para obter eventuais informações a respeito.

-Claro. Farei o possível para descobrir algo. Mas me permita perguntar algo como um ponto de partida. O que leva o Conde a acreditar que haja alguém caçando em seus domínios?



Após a conversa, os dois escutam duas batidas leves na porta.

- Entre, por favor – disse Cavendish

Ao se virar de costas, Henry pôde ver o mesmo serviçal que o levou ao lavatório um pouco mais cedo:

- Com licença Conde, sua associada Isabelle Thompson se encontra no salão acompanhada de outro senhor.  Ambos querem conversar com o senhor.

- Ah sim, mande-os entrar. – em seguida se virava para Henry e continuava – por favor, não precisa se retirar, Sr. Crow.


-Está certo disso, nobre Conde? Não gostaria de ser inoportuno para com meu tão estimado anfitrião.
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Mensagem por JosephineRaven Ter maio 05, 2015 6:39 pm


Walter Banes:

A ghoul que fazia a checagem de segurança em Walter, apenas dava um riso forçado e fechava a cara novamente. O feiticeiro então se perdia em seus pensamentos sobre como poderia modernizar aquele Principado. Realmente, Londres parecia ter parado há alguns séculos atrás. Mas suas feições descontraídas mudavam rapidamente quando ele percebera a tensão que reinava naquele recinto. Todos os presentes se encontravam apreensivos e Banes ainda não entendera exatamente o porquê aquela poça de vitae repousava perto dos cavalheiros, mas de qualquer maneira ele continuaria com a sua tarefa atual de se apresentar à Príncipe.

- Boa Noite Lady Ann, sou Walter Banes, Aprendiz da casa e clã Tremere, cria de Frederich Van Heinz Friedmann. Acabo de chegar de Washington DC minha Senhora e com péssimas notícias a acrescentar às suas preocupações.

Lady Anne não seu ateve muito à última parte de sua declaração preferindo fazer perguntas referentes a Londres:

- Quanto tempo deseja ficar em meus domínios? Onde irá ficar?

-Lady Ann. Não sei até onde fora informada sobre isto, portanto falarei o que sei. Houve um ataque em massa do sabá aos EUA, diferente de tudo que já ví, e grande parte de nossa sociedade na costa Leste pereceu antes que algo pudesse ser feito. Fui enviado para lá afim de evitar que algo assim ou pior ocorresse quando encontraram vestígios que elevaram as suspeitas de tal atividade. Infelizmente parece que fui enviado muito tarde para cumprir esta tarefa e tive de sair da cidade para poder continuar investigando e conseguir descobrir as verdadeiras mentes por trás deste plano. Grande parte da capital americana desapareceu perante as chamas e destruição que eles causaram. Sinceramente, temo que este golpe logo atinja o restante do país.

- Eu soube por alto dos acontecimentos nos Estados Unidos, mas também, do jeito em que a Camarilla anda tomando as rédeas por lá, não me surpreende que algo do gênero aconteceria mais cedo ou mais tarde. – dizia ela em um tom de desdém – mas não se preocupe porque aqui o senhor não será tocado pelo Sabá, o meu domínio está seguro há séculos.

- O senhor está trabalhando para quem? O senhor pode continuar suas operações daqui por quanto tempo quiser, mas temo que temos problemas mais agravantes para tratar em Londres.
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Mensagem por F4Ng0rN Qua maio 06, 2015 10:42 am

Walter Banes


Walter é recebido por Lady Ann que lhe indaga qual seria o intervalo de sua estadia e lhe garante estar seguro em seus domínios.

- Muito obrigado pela hospitalidade Lady Ann.

Então Lady Ann pergunta-lhe sobre quem ele trabalhava e permite-lhe que continuasse as investigações, entretanto londres também possuía seus problemas e ela parecia ter interesse na ajuda do jovem tremere para solucioná-los.

- Continuarei de fato realizando algumas investigações sobre o ocorrido nos EUA, mas não adianta me apressar sobre isso, sinto que não há muito que eu possa fazer enquanto aguardo pelo próximo movimento deles. _O cheiro da vitae invade-lhe as narinas novamente e faz seu estômago arder desejando por aquele mágico líquido. _Perdoe a indelicadeza e devaneio Lady Ann, mas aconteceu alguma coisa entre aqueles cavalheiros? Aquela poça parece-me um tanto fora de lugar em seu elísio.

Walter olhava o trio imaginando o que poderia ter ocorrido ali, sabia que se tocasse aquela poça poderia conseguir muitas informações reveladoras mas sabia que seria esta uma terrível atitude para aquele local e tenta novamente retornar aos problemas londrinos.

- Ponho-me Lady Ann à sua disposilção para auxiliar-lhe a solucionar esses problemas que mencionara.
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Mensagem por JosephineRaven Qua maio 06, 2015 3:54 pm

Andrea Ferro:

Enquanto aguardava na sala das armas, Andrea mergulhava novamente no seu passado mortal que agora se encontrava muito distante. Ao voltar à realidade, os Ventrue conversavam sobre os acontecimentos daquela maldita reunião mais cedo. Era realmente tudo muito estranho, aquele ataque assim como a maldita história da bomba atômica. Talvez nada seria deveras real, mas quem iria provar o contrário? Se este fosse o caso, a humanidade e até mesmo os cainitas seriam extintos da face da Terra.

- Eu não acredito que a aquele Malkviano louco tenha alguma razão sobre as suas profecias. Além do que, se alguém tem realmente conhecimento desse fato, isso já haveria de chegar aos ouvidos de algum Arconte da Camarilla, o senhor não concorda?

Quando questionado sobre o possível espião de Portland, Andrea sabia na sua mente qual era o caminho. Muito provavelmente Anne levaria a alguma pista sobre o espião e a Anabela levaria à Anne, logo, o cantor teria de se mexer se quisesse realmente recuperar seu rebanho, além de ajudar a Camarilla e recuperar a sua dignitas que estava momentaneamente na fossa.

- Alô? – atendia a voz melodiosa da própria Toreador.  

Enquanto Andrea falava ao telefone, o serviçal buscava os Sangue-Azuis no salão para leva-los ao escritório do Conde no final do mesmo.

--------------------------------------------------------------------

Rezek:

De fato, a Camarilla era como uma máfia...

Long-gone London: Capítulo II – A profecia dos lunáticos - Página 2 Esnd5v

Ainda projetada do telão, Lucinda fazia com que a atenção do feiticeiro se desligasse de todo o resto da sala e se concentrasse somente à sua imagem, o que no fundo era algo que o irritava profundamente. De qualquer maneira, encarar os olhos gélidos de seus companheiros era racionalmente a maneira mais adequada de começar a sua exposição.

- Calamitosa foi realmente o que imaginei, no entanto, não sei até que ponto Vittel está realmente ligado ao caso satanista do qual o senhor se refere. Não temos provas o suficiente para responsabilizá-lo pelo culto demoníaco a solta em Washington. Ou temos?

- De qualquer maneira, fico radiante por essa notícia de um Sabá em vossas mãos. Tem a minha permissão para extrair o máximo de informações possíveis desse ser e quando não for mais possível, mande-o diretamente a mim que irei descarta-lo a minha maneira.
– Rezek percebia que a voz da Justicar se tornava cada vez mais enfurecida. A cainita parava a frase ali, mas o Tremere já a imaginava dizendo “e depois mandaremos os pedacinhos dele pelo Correio para o Bispo de Nova York”. No entanto, nem assim a Ventrue quebraria do protocolo.

- Tenho uma outra incumbência a passar para os senhores. – dizia agora olhando para todos – Veio-me informações de Londres que podem ajudar ao caso dos nossos diabolistas. Mas para isso vou dar um apanhado breve da situação para que os senhores possam entender o contexto.

- Há algumas décadas atrás, um grupo de anarquistas se divertia desafiando os limites do principado de Lady Anne. Eles conseguiram causar um certo caos na capital inglesa, mas nada que a própria Príncipe não pudesse resolver. Na época, foram os Tremere – Lucinda olhava para o feiticeiro – os encarregados de se livrarem desses anarquistas e restaurar a ordem nos domínios da Ventrue.

- Não tenho conhecimento do que exatamente aconteceu com eles e onde foram parar, provavelmente deixaram a Grã-Bretanha. Em todo caso, há indícios de que eles podem estar envolvidos nesse culto satânico, mesmo sendo do outro lado do mundo.

- Preciso que o senhor se infiltre na Capela Tremere e descubra mais sobre o que aconteceu com esse grupo e como podemos rastreá-lo. Obviamente, ninguém lá deverá saber dos verdadeiros motivos. – olhava novamente para Rezek com um olhar feroz.

- Lady Anne está consternada pois houvera alguns sumiços de cainitas de seu domínio nas últimas noites, incluindo Theodore Pritchard, um Tremere de status naquela Capela. Essa não é deveras a minha preocupação agora, mas passará a ser a sua quando entrar naquele antigo edifício. A melhor estratégia é fingir que deseja colaborar com o sumiço de Pritchard, mas o verdadeiro objetivo só o senhor saberá... – terminava se virando para a Toreador.

- a Sra. Hayett também irá a Londres buscar algumas informações para nosso caso, mas recomendo aos senhores que não tentem se comunicar intimamente em público. Lady Anne é capaz de entrar em frenesi se descobrir que há Arcontes passeando pelo seu domínio.

Rezek agora tinha muito o que fazer e deveria se virar, ele sabia muito bem que Lucinda não estaria por perto durante a sua investigação. Além disso, sua prudência lhe dizia que não deveria entrar em contato com ela novamente a não ser em um momento de crise, afinal quando um Justicar é convocado, significa que alguém irá fatalmente encontrar a morte final.




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Mensagem por Padre Judas Qui maio 07, 2015 9:45 pm

ㅤㅤAltobello se cuidava para não tocar, e nem mesmo se aproximar muito, das vísceras e sangue negros. Não poderia saber se aquela "doença" era contagiosa ou não, e por via das dúvidas preferiu não descobrir da maneira mais arriscada. Afinal, se por ventura fosse, o vampiro coberto de vitae da vítima certamente o deixaria sabendo mais cedo ou mais tarde. Por precaução, evitaria permanecer perto dele também. Com facilidade, Jorge e os demais vampiros conseguem modificar a memória dos mortais que testemunham a explosão.

ㅤㅤUm jovem de cabelos roxo se aproxima, mostrando um vídeo em seu smartphone. - Sério? Deixa eu ver... - O rapaz não vê problemas em mostrar, pelo contrário, em seu ímpeto juvenil, está ansioso para mostrar que está coberto de razão. Com sutileza, o Lasombra toca o celular, como quem tentar redirecionar a tela para ter um ângulo de melhor visualização. Quando seus olhares se cruzam, o vampiro, mais uma vez, faz uso de sua sugestão sobrenatural. - Me espera lá no meu escritório, é só subir as escadas e entrar à segunda porta. - Aproveita o abobalhamento do mortal e acaba ficando com o celular.

ㅤㅤ- Jurg! - Procura o segurança careca em meio a multidão. - Jurg! Dê uma olhada nas fitas da câmera de segurança. - Ordena ao lacaio assim que o grandalhão se destaca no meio da muvuca. - Eu quero saber de onde esse terrorista idiota saiu.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Sex maio 08, 2015 10:17 pm

- Alô? – atendia a voz melodiosa da própria Toreador.
- Anabela... - O Ventrue ''respirava'' antes de continuar. Tinha de manter os pensamentos em ordem.
- Preciso falar com você.

Naquele momento, Andrea via sentido na música que Anne cantara para ele.
" I got the key to open all the gates I see. I want this power inside of me. Try to destroy all what you feel inside. Take and hold this hand. "

Naquele momento, ele teve um vago lapso do que teria que fazer. Mas pra isso precisaria pensar em cada movimento, cada jogada que ele e sua adversária fariam. A lembrança da voz de sua Blood Doll faziam com que uma frase surgisse em sua mente, mostrando exatamente onde ele errou
"Afeição pessoal é um luxo que você só pode ter depois que todos seus inimigos forem eliminados. Até então, todos que você ama são reféns, enfraquecendo sua coragem e corrompendo sua opinião."

Voltando sua atenção para o telefone, Andrea dizia:  - Posso encontrar com você em algum lugar? Eu disse que podia ajudar à realizar o ritual, e agora sei como fazer isso.
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Mensagem por JosephineRaven Qui maio 14, 2015 6:30 pm

lindos, eu estou meio enrolada essa semana, mas assim que puder eu posto!! desculpem ˆˆ
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Mensagem por JosephineRaven Sáb maio 30, 2015 10:12 pm


Henry Crow:

Henry percebia que o Conde Cavendish estava visivelmente buscando novos aliados que chegassem a cidade de Portland, mas o Ventrue nova yorkino deveria ter cautela com o seu anfitrião. Pelo jeito que os eventos estavam se desenrolando aquela noite, ficar do lado de Cavendish poderia alavancar astronomicamente o seu status na Camarilla ou poderia fazer com que a sua dignitas escorresse pelo ralo. De qualquer maneira, qualquer que fosse a sua decisão, Crow se aproveitaria da possibilidade de saber algo mais dos Sangue-azuis do Maine.

-Se minhas percepções não me enganam ele pelo menos tem o mérito de se prestar ao papel de fantoche para que a cidade possa verdadeiramente ser administrada. Lady Katherine foi a responsável pela escolha dele como marionete a ficar sobre o trono?

- Exatamente meu caro, e diga-se de passagem contra a minha vontade. – o Conde se ajeitava na cadeira, inclinando levemente para trás, como quem fosse contar uma longa estória – Eu e Lady Katherine fomos uns dos primeiros cainitas a chegar nessa terra, na época das treze colônias britânicas. Mas o que o rebanho não sabe é que a costa leste da terra nova na verdade foi divida por nós. O que hoje em dia é New England era território de Lady Katherine e o equivalente do Maine era todo meu – dizia o Ventrue de maneira nostálgica. – Mas isso não vem ao caso, o fato é que o antigo Príncipe Tremere estava se tornando muito poderoso, ameaçando a primazia de nosso próprio clã na região. Consequentemente, a Gerousia decidiu mexer o tabuleiro de xadrez para colocar alguém novo. Eu tinha uma preferida, a senhora Anabela Jacobsen, a Harpia que o senhor conheceu hoje mais cedo. Mas Lady Katherine foi contra, e queria pôr aquele Brujah inútil no posto. Os termos seriam que o senhor Martin Evans se tornaria príncipe e eu seria o primógeno do nosso clã – Cavendish faz uma longa e continua – Como o senhor pode ver, a Gerousia no fim das contas me arruinou e aquele acéfalo, manipulado por Lady Katherine segue no poder.

Na verdade, o Conde mencionara mais do que Henry esperava e agora o Ventrue poderia tirar as suas próprias conclusões. Durante o discurso do ancião, Crow lembrara o nome que havia sido mencionado anteriormente, Jacobsen na verdade era a ruiva do Elísio que falou ao telefone com o Conde.

OFF: na verdade era Jacobsen, não Jensen. Eu me confundi! Haha sorry

-O Príncipe anterior. Ouvifalar pouco a respeito dele desde que cheguei...

- Como eu havia mencionado, era um Tremere que andou se estendendo na sua ganância, mas ele realmente não vem ao caso.

-Claro. Farei o possível para descobrir algo. Mas me permita perguntar algo como um ponto de partida. O que leva o Conde a acreditar que haja alguém caçando em seus domínios?

- Na verdade, essa informação chegou até a mim. Foram encontrados dois corpos com um interim de apenas alguns dias. Os cadáveres tinham indícios de ataques de nossa espécie, é claro que conseguimos cobrir isso na mídia, com a ajuda da Senhora Jacobsen, mas acredito que quem esteja caçando por aqui está abertamente violando uma tradição da Camarilla.

-Está certo disso, nobre Conde? Não gostaria de ser inoportuno para com meu tão estimado anfitrião.

- Por favor, senhor Crow. Insisto que fique, o senhor mais do que ninguém deve estar a par de tudo o que ocorre nessa cidade.

Após alguns segundos, dois Membros entravam no escritório. Ambos já haviam sido vistos por Henry mais cedo na reunião, Isabelle Thompson, aedilla do clã Ventrue de Nova York e Andrea Ferro, outro companheiro dos Sangue Azuis de Nova York que Crow conhecia apenas de vista e com o qual ele nunca havia interagido.
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Mensagem por JosephineRaven Dom maio 31, 2015 6:27 pm

Walter Banes:

Quando Walter mencionara sobre as suas investigações nos EUA,  logo lhe vinha em mente o dossier que o acompanhava.  O Tremere ainda não tinha certeza quando seria o momento certo para aquela declaração,  só sabia que estava correndo contra o tempo.

De qualquer maneira, os seus pensamentos logo eram interrompidos pelo líquido rubro ao seu lado direito.  O cheiro era inconfundível,  o odor da vitae que faria movimentar o seu corpo cadavérico.

Lady Anne respondia todos os seus questionamentos de maneira sucinta:

- Realmente fora do lugar,  meu caro. Esse é um dos nossos atuais problemas. Aquele senhor ali de óculos -  apontava para um dos três homens - o Doutor Roiran McDrake,  adentrou o Elísio há algumas horas atrás. O nosso colega estava conversando com outros quando inesperadamente regurgitou a poça a qual o senhor pode perceber.

- Para piorar,  isso foi exatamente na hora em que a caríssima senhora Ignia Siren - apontava para a mulher de traços indianos -  veio ter comigo reclamar que a sua senhora Leprechaun está desaparecida. Possuímos no momento dois cainitas desaparecidos nas últimas noites,  mas ainda não conseguimos encontrar nada factual.

- Há algumas noites atrás,  fora Theodore Pritchard do clã Tremere quem desaparecera. Talvez o senhor consiga algo mais concreto auxiliando os feiticeiros.

Banes tentava absorver todos os nomes e novas informações que eram passados a ele. O Tremere precisaria decidir como poderia ajudar a príncipe sem deixar de se preocupar,  é claro, com a bomba que estava em suas mãos.

-----------------------------------------------------------------------------------

Bispo Altobello:

Em todo o processo enquanto esteve no térreo do seu bar,  Altobello tomou cuidado o suficiente para não ser contaminando por aquele sangue. O neófito que queria mostrar serviço esteve perto do cainita explodido,  e mais cedo ou mais tarde,  se houvesse algum efeito colateral,  o Bispo saberia apenas observando aquele pobre membro.

O Lasombra observava o vídeo com atenção,  se atentando para tocar cautelosamente no celular.  Aparentemente,  não havia bombas nem explosivos que pudessem ser ativados. Pelo contrário,  o cainita simplesmente derreteu na frente de todos.

Altobello guardava o aparelho no bolso e o neófito subia para o seu escritório sem pestanejar. Assim que ele tivesse uma oportunidade,  poderia apagar aquele vídeo,  pois quanto menos gente soubesse, melhor.

Após uns dez minutos,  Jurg voltava para o Bispo com suas conclusões.

- Senhor, já analisei as principais imagens dessa noite. Aquele homem e entrou no bar e cruzou o salão em ziguezague, veja -  Jurg mostrava as imagens do circuito interno para Altobello.  O salão principal do bar não estava tão cheio e não havia necessidade dele andar de maneira torta,  era como se ele estivesse embriagado - aí ele vai pra mesa de sinuca,  olha só como se apóia nos tacos para ficar em pé!  Parecia que ele já estava passando mal. -  Em seguida,  Jorge pode observar que ele caminha em direção à roda dos neófitos, conversa com os cainitas por uns cinco minutos,  depois fecha os olhos,  inclina a cabeça para baixo, põe a mão na garganta e explode.

Assim que o Lasombra acaba de ver as imagens,  um velho conhecido de Altobello entra no recinto, o Tzimisce Verushka.

Long-gone London: Capítulo II – A profecia dos lunáticos - Página 2 22n4vq

- Boa noite, Sua Excelência - dizia a criatura andrógena  tamborilando os dedos sobre o balcão de madeira escura - vim trazer os últimos acontecimentos da Bispa Ecaterina.

Desde que o Sabá retomou o estado de Nova York, o arcebispo Springfield decidira dividir o controle do local entre Altobello e Ecaterina. Ao contrário dos outros bandos dispersos do Sabá, os dois bispos mantinham um contato constante através de alguns membros que serviam na eficácia da comunicação. Springfield desejava que fosse assim,  pois nas noites atuais seria muito fácil interceptar quaisquer forma de contato telefônico ou pela web.

- Não houve sucesso no recrutamentos de novos membros da Camarilla. Anne -  uma Lasombra aliada de Ecaterina que Altobello conhecia de nome - demandou que recrutásssmos o Ventrue Andrea Ferro por questões pessoais e o Lobo,  que apesar de ser desprezado pela Torre de Marfim, seria uma boa contribuição no nosso "exército"  físico. Fora eles,  não tem mais ninguém de fácil acesso,  mas se quiser eu posso tentar recrutar outros de sua escolha.

- Por outro lado,  nosso melhor aliado entrou em contato com a Bispa agora pouco. A reunião da Camarilla foi como sempre um fracasso.  - Verushka dava um sorriso -  Aquela briga de egos dele ainda vai deixar com que conquistemos toda a América. - ele dava uma risada histérica e continuava -  Tem muitos refugiados de Nova York lá e eles estão planejando atacar estrategicamente os refúgios coletivos das nossas crianças da noite e jogar na mídia algum tipo de atentado terrorista islâmico. Além disso,  querem colocar também espiões por aqui. -  outra risada histérica -  mal sabe eles que nós temos nossos próprios informantes.


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Mensagem por JosephineRaven Seg Jun 01, 2015 1:16 pm

Andrea Ferro:

Andrea escolhia bem as palavras ao telefone, externamente, o Ventrue parecia bastante sereno e concentrado, mas dentro da sua cabeça se passava um turbilhão de pensamentos. A canção de sua banda que Anne cantava provavelmente queria dizer algo que o cantor ainda precisava descobrir. Ele repassava todas as palavras enquanto caminhava pelo corredor atrás do serviçal que os levava até o escritório do Conde.

- Tudo bem, querido? Estou te ouvindo, houve mais alguma informação do malkaviano profeta?

- Posso encontrar com você em algum lugar? Eu disse que podia ajudar à realizar o ritual, e agora sei como fazer isso.

- Sim? Isso seria perfeito. Me encontre daqui a uma hora na boate do Conde. A Old Navy, fica na área portuária de Portland e o endereço está no cartão que eu te entreguei hoje mais cedo.

A porta de madeira maciça se abria e Isabelle e Andrea entravam em um recinto relativamente pequeno comparado ao resto da casa, mas ainda sim muito clássico e luxuoso. Com estantes e uma mesa revestida de madeira, o Ventrue também não pôde deixar de notar que havia uma pintura colossal a sua direita, um quadro do Conde Cavendish com um uniforme da marinha e muitas condecorações por cima do peito. A pintura parecia muito antiga, mas as feições do homem que estavam nela eram exatamente as mesmas daquele senhor sentado a sua frente do outro lado da mesa. Do outro lado, sentado em uma poltrona de couro, encontrava-se um colega de clã de Nova York com quem ele nunca se dirigira a palavra, mas conhecia de nome, Henry Crow.

--------------------------------------

Henry Crow e Andrea Ferro:

Agora, os quatro sangue-azuis se encontravam. Isabelle parecia a mais tensa e antes de cumprimentar Crow, ia direto ao Conde Cavendish e beijava a sua mão, como quem pedisse a bênção a um padrinho. Virando-se de costas para o anfitrião, ela fazia uma pequena reverência para Henry e se sentava na poltrona ao lado.

- Minha cara. – dizia Cavendish.

- Conde Cavendish, a reunião do príncipe foi muito tumultuada e não tive a chance de terminar a nossa conversa. – ela olhava para Henry e em seguida se calava.

- Eu pedi para que o senhor Crow permanecesse no escritório. – respondera o Conde percebendo a hesitação de sua aliada.

-Tudo bem, se o senhor deseja...como eu havia mencionado antes daquele lunático entrar, eu o senhor Ferro fomos interceptados pelo Sabá no hotel onde passamos a noite. Inclusive, o ser em questão tentou aliar o senhor Ferro para juntar-se a eles. – Isabelle contava seu relato com uma semblante preocupado – Tudo leva a crer que alguém mais além de nós e do senhor sabia da nossa localização. O senhor Ferro e eu acreditamos que possa haver um informante dentro da Camarilla.
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Mensagem por painkiller Seg Jun 01, 2015 6:45 pm

A noite se findava e agora para mim restavam três opções, deixadas pelo Crusher, a primeira ir com ele até o ancião ventrue e conseguir abrigo e chocolate quente, por uma noite, ir falar com o príncipe e tentar vender as armas e a imagem de que os Brujah de Nova Iorque poderiam tranquilamente foder todo o Sabá da costa oeste e por fim, sair atrás dos tremeres, em busca de fantasmas do passado, tentador...

Coçava brevemente o queixo, fantasmas já me deram problemas demais e os malditos feiticeiros são pior do que formigas, você espanca um, dois três, mas aí eles caem em números de porrilhões em cima de ti, e a última coisa de que preciso é de mais inimigos nesse momento, tem as armas, na pior das hipóteses tenho um laço de sangue para completar e posso dormir dentro de um caminhão carregado de armas com um monte de traficantes me protegendo com as suas vadias.

-- Crusher, meu chapa, preciso ver o príncipe, só trocar umas ideias rápidas, me mande uma mensagem com o endereço do almofadinha que tem teias de aranha no rabo.

Ficava um pouco tenso, enquanto fumava o charuto, Crusher não estaria lá para me dar o apoio, mas o príncipe também era Brujah e se mostrou mais acessível que a maioria desses velhos que arrotam grandeza e status sobre nós, pro inferno, esperava que Crusher me indicasse o caminho mais próximo, dava uma breve olhada no relógio, cronometrar o tempo era algo realmente necessário.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Seg Jun 01, 2015 9:57 pm

-- Sim? Isso seria perfeito. Me encontre daqui a uma hora na boate do Conde. A Old Navy, fica na área portuária de Portland e o endereço está no cartão que eu te entreguei hoje mais cedo.

-- Estou com Isabelle. Assim que possível irei até lá. - Andrea desligava o telefone

[OFF: Caso a Anabela fale alguma coisa, desligo o telefone após ela falar.]

Guardando o celular no bolso do terno, Andrea entrava no escritório e, logo em seguida, procurava um lugar em que pudesse sentar.

-Tudo bem, se o senhor deseja...como eu havia mencionado antes daquele lunático entrar, eu o senhor Ferro fomos interceptados pelo Sabá no hotel onde passamos a noite. Inclusive, o ser em questão tentou aliar o senhor Ferro para juntar-se a eles. – Isabelle contava seu relato com uma semblante preocupado – Tudo leva a crer que alguém mais além de nós e do senhor sabia da nossa localização. O senhor Ferro e eu acreditamos que possa haver um informante dentro da Camarilla.

Andrea ouvia Isabelle falar com o Conde, embora não estivesse concentrado no assunto. Em sua cabeça, os versos da música ferroavam-no.
Pelo menos até que ele ouvisse a última frase de Isabelle. Mencionar o Tzimisce que o abordou no hotel trazia à tona algo que, durante a abordagem, veio à cabeça do Ventrue.

"Sim, é plausível um espião dentro da cidade. Mas, talvez, ele não tenha partido daqui e, sim, de Nova York. Nesse caso, poderiam ter nos seguido até o hotel e, quem sabe, até esta cidade.

-- Isabelle... A abordagem no hotel, aparentemente o vampiro tinha algum conhecimento sobre nós. Caso estas informações tenham sido passadas pelo tal espião, isso pode significar, talvez, que estamos sendo espionados há algum tempo...



--

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Mensagem por JosephineRaven Ter Jun 02, 2015 9:07 am

Jean Bernard:

Jean Bernard corria pela floresta, era obviamente noite, uma vez que seu corpo cadavérico não mais podia caminhar durante o dia, mas a trilha por entre as árvores era vagamente iluminada pelo luar. O Brujah corria desesperadamente,  ele não se lembrava o motivo dessa corrida,  só sabia que a sua existência estava em perigo. O cainita usava a sua rapidez para se distanciar do seu predador. Pensando bem, era ele quem seria o predador naquela história, naquele mundo das trevas onde Jean estava no topo da cadeia alimentar. No entanto, naquela floresta ele era a presa, e a distância entre os dois diminuía cada vez mais, mesmo se utilizando de seus dons de Caim.

De repente, a floresta acabava. Jean Bernard não tinha mais para onde correr a não ser entrar na queda d'agua a sua frente. Talvez o seu predador não pudesse tocar a água e essa seria a sua última esperança.

O Brujah cruza a cachoeira, ele sente a queda d'agua em seu corpo, mas assim como os outros da sua espécie, não sente mais frio. Já do outro lado, havia uma pequena gruta escura. O cainita para e tenta ouvir através da cachoeira se o seu predador ainda estaria se aproximando. O barulho da cascata era forte demais para que Jean pudesse distinguir alguma coisa. Ele olha para o outro lado, apesar de escura, a gruta não tinha a aparência de ser profunda. Fora uma passo erradamente calculado. No fundo, ele sabia que se o seu caçador entrasse ali, o Brujah estaria encurralado.

Mas antes que qualquer outro movimento pudesse ocorrer, Jean sentira um formigamento pelo corpo, sua pele começava a coçar desesperadamente. Em poucos segundos, seus orifícios começavam a sangrar lentamente. Sua própria vitae escorria pelos ouvidos, nariz e mesmo que ele não pudesse ver, podia sentir o sangramento pelo ânus. A primeira reação de Jean Bernard fora rasgar todas as vestimentas como se insetos estivessem dentro da sua roupa. Já nu, ele deitava no chão, se coçando e chorando para aquilo parar. Era pior do que o predador e então, abruptamente, ele sentava na sua cama. Passando as costas da mão pela testa, ele sentia a vitae saindo pelos poros, como gotas de suor quando ele era apenas um mortal, ao mesmo tempo em que tentava se acalmar, dizendo a si mesmo que aquilo não passava de um pesadelo.

Ainda assim, ele se levantava da cama, com o pressentimento de que a noite não seria nada boa.
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Mensagem por Dylan Dog Ter Jun 02, 2015 11:06 am

- Ah! Que inferno! Malditos pesadelos. Ta na hora de procurar um terapeuta. Se eu ao menos conseguisse ficar em um cidade por tempo suficiente pra fazer terapia... - Ele resmungava enquanto levantava da cama ainda meio sonolento.

Ele observa o ambiente ao redor, o pesadelo foi tão intenso que ele se esqueceu de onde estava.
É mais um quarta barato, mas desta vez não tem mofo e manchas de material estranho pelas paredes. É só um quarto pequeno e mal ventilado, talvez se ainda fosse vivo morreria de alergia. Ele sorri ao pensar nisso por um momento.

O Brujah caminha lentamente até o banheiro e toma um belo banho e depois escova os dentes...

- Não porque morri que irei descuidar da higiene.

Depois dos preparativos matutinos o cainita se apruma. Em meio as escolhas de roupas ele resolve ler suas anotações pra saber onde parou...

- Melhor eu saber o que devo fazer hoje antes de sair me vestindo erroneamente para a ocasião - Ele tinha um compromisso hoje? Ele se perguntava enquanto olhava o caderno de notas e de canto de olho namorava a bota e o casaco camuflado. Daria um ar rústico como o de um Gangrel, mas quem se importa com a moda?
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Mensagem por Padre Judas Ter Jun 02, 2015 11:03 pm

ㅤㅤO primeiro neófito, de cabelo roxo, acata a ordem do Bispo e sobe até o escritório. Logo em seguida Jurg, seu segurança, chega com suas conclusões sobre as imagens de segurança. As câmeras revelavam que o Brujah não foi vítima de um mal súbito, mas que já vinha apresentando sintomas há algum tempo. Quanto tempo? Jorge não sabia. O rapaz ainda chegou a papear com um grupo de outros vampiros durante alguns minutos antes de enfrentar seu trágico e misterioso destino. Sobre o que eles conversaram? Seria pertinente saber. - Jurg, vá e traga estes neófitos até o meu escritório. Quero trocar uma ou duas palavras com eles.

ㅤㅤJurg partiu, embrenhando-se no meio da multidão que formou-se ao redor. E antes mesmo que o Lasombra tivesse a chance de fazer qualquer outra coisa, é abordado por uma criatura andrógena. Verushka, um velho conhecido Tzimisce. - Boa noite, Verushka. - Retribuiu no mesmo tom. - Não aqui. Em um local mais reservado. - Convidou o Demônio a lhe seguir, e guiou-o até o seu escritório. Não sem antes comunicar a um dos seguranças que o avisasse quando William e/ou a polícia chegassem para investigar o ocorrido. 

ㅤㅤJá no escritório, além do jovem de cabelo roxo, Altobello esperava encontrar Jurg e os outros neófitos que mandou chamar. - Agora sim, Verushka. Conte-me o que Ecaterina andou aprontando... - O Bispo não parecia se importar se os demais subordinados ouvissem as declarações do Tzimisce. - Aceita um drink?

ㅤㅤRecrutar Camarilla? O que houve com o bom e velho abraço? Cabeças de pá e mortais escolhidos à dedo parecem ideias mais seguras do que colocar o inimigo nas fileiras do Sabá. Afinal, quem é essa vampira? - Não, obrigado. Conte-me mais sobre essa Anne... 

ㅤㅤOuviu sobre os planos da Camarilla. - A Torre sempre tão previsível em suas estratégias... - Em claro deboche, Jorge finge lamentar a inocência de seu inimigo, entrando no jogo do Tzimisce. - Pois o teu informante já tem o nome dos espiões? 
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Mensagem por Ignus Qui Jun 04, 2015 9:40 pm

- Na verdade, essa informação chegou até a mim. Foram encontrados dois corpos com um interim de apenas alguns dias. Os cadáveres tinham indícios de ataques de nossa espécie, é claro que conseguimos cobrir isso na mídia, com a ajuda da Senhora Jacobsen, mas acredito que quem esteja caçando por aqui está abertamente violando uma tradição da Camarilla.

"Em resumo. Sei que existe um problema em minha casa, mas não faço a menor ideia de detalhes sobre ele. Isso não ajuda em nada o início da investigação. Existem dezenas de cainitas que podem estar caçando nos domínios dele. Pode ser um enviado do Sabá, pode ser aquela britânica que me encontrou, pode ser até mesmo algum neófito qualquer. Não é um ponto de partida muito bom. Com efeito, o único fragmento de informação útil aqui é que Jacobsen realmente tem boa influência na midia"

***

- Por favor, senhor Crow. Insisto que fique, o senhor mais do que ninguém deve estar a par de tudo o que ocorre nessa cidade.

-Será uma honra, Conde.

***

Agora, os quatro sangue-azuis se encontravam. Isabelle parecia a mais tensa e antes de cumprimentar Crow, ia direto ao Conde Cavendish e beijava a sua mão, como quem pedisse a bênção a um padrinho. Virando-se de costas para o anfitrião, ela fazia uma pequena reverência para Henry e se sentava na poltrona ao lado.

Embora tentasse não deixar transparecer aquele comportamento da aedilla fazia Henry refletir.

"Não é comum que um Ventrue se coloque de bom grado aos pés de um semelhante. Claro que existem sempre os bajuladores, mas tenho para mim que esse tipo adulação frequentemente esconde algo. Será que ela está submetida a Laço para com o Conde? Ou será que ela se esforça para exalar lealdade porque em verdade apenas deseja fazer o Conde de tolo, fazendo-o baixar a guarda?"

- Minha cara. – dizia Cavendish.

- Conde Cavendish, a reunião do príncipe foi muito tumultuada e não tive a chance de terminar a nossa conversa. – ela olhava para Henry e em seguida se calava.

- Eu pedi para que o senhor Crow permanecesse no escritório. – respondera o Conde percebendo a hesitação de sua aliada.

-Tudo bem, se o senhor deseja...como eu havia mencionado antes daquele lunático entrar, eu o senhor Ferro fomos interceptados pelo Sabá no hotel onde passamos a noite. Inclusive, o ser em questão tentou aliar o senhor Ferro para juntar-se a eles. – Isabelle contava seu relato com uma semblante preocupado – Tudo leva a crer que alguém mais além de nós e do senhor sabia da nossa localização. O senhor Ferro e eu acreditamos que possa haver um informante dentro da Camarilla.

-- Isabelle... A abordagem no hotel, aparentemente o vampiro tinha algum conhecimento sobre nós. Caso estas informações tenham sido passadas pelo tal espião, isso pode significar, talvez, que estamos sendo espionados há algum tempo...

"Um membro do Sabá tentando cooptar um dos nossos? Isso pode se revelar uma boa oportunidade para capturarmos e interrogarmos um dos deles. Questão de providenciar um encontro que nos seja favorável apenas..."

-Sr. Ferro, se me permit a pergunta, o que ele lhe ofereceu para unir-se a causa deles?

(Pausa para resposta)

-Talvez possamos usar essa tentativa de cooptação em nosso favor. Se os levássemos a crer que o Sr. aceitou a oferta poderíamos fazer com que um encontro fosse organizado. A partir daí poderíamos capturar alguns dos deles para gentilmente lhes fazer algumas perguntas. Ele deixou alguma forma de o Sr. entrar em contato?

(Pausa)

Em caso positivo, Henry irásugerir que o Sr. ferro contate o Sabá e que eles organizem uma emboscada para eles. EM caso negativo, segue a seguitne fala.

-Entendo. Talvez fosse possível então que algum dos Srs. que encontraram o Sabá pudesse usar os dons do sangue para trazê-lo para um local onde pudéssemos emboscá-lo. Podemos partir do pressuposto de que o Sr. Ferro ou a Aedille Isabelle dominam a Convocação para usar sobre esse enviado?
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