Louis Hoffnugsvoll - Caitiff - Camarilla
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Louis Hoffnugsvoll - Caitiff - Camarilla
Nome: Overslept
Personagem: Louis Hoffnugsvoll
Clã: Caitiff
Natureza: Filantropo
Comportamento: Excêntrico
Geração: 13ª
Refúgio: Vagão de Trem Remodelado
Conceito: Músico Aspirante
Saldo de XP: 0/0
________________________________________
Atributos
Físicos
- Força: 2
- Destreza: 4 (Reflexos Rápidos)
- Vigor: 2
Sociais
- Carisma: 3
- Manipulação: 3
- Aparência: 4
Mentais
- Percepção: 2
- Inteligência: 2
- Raciocínio: 2
________________________________________
Habilidades
Talentos
- Prontidão: 2
- Esportes:
- Briga:
- Esquiva:
- Empatia: 2
- Expressão: 2
- Intimidação:
- Liderança:
- Manha: 1
- Lábia: 2
Perícias
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios: 2 (Pintor)
- Condução: 2
- Etiqueta: 1
- Armas de Fogo: 3
- Armas Brancas:
- Performance: 4 (Violino) (2PB)
- Segurança: 2 (2PB)
- Furtividade: 2 (2PB)
- Sobrevivência:
Conhecimentos
- Acadêmicos: 1
- Computador:
- Finanças: 1
- Investigação: 2
- Direito:
- Linguística:
- Medicina:
- Ocultismo: 1
- Política:
- Ciências:
________________________________________
Vantagens
Antecedentes
Recursos 3
Contatos 1 (Matt)
Aliado 1 (Zach)
Fama 2 (2PB)
Disciplinas
Rapidez 1
Presença 1
Ofuscação 2 (7PB)
________________________________________
Virtudes
Virtudes
- Consciência: 2
- Autocontrole: 3
- Coragem: 5
Humanidade: 5
Força de Vontade: 5
________________________________________
Qualidades
Voz Encantadora (2)
Frequentador do Elísio (1)
--------------------------------
Defeitos
Deficiencia Visual (1)
Exclusão de Presa (1) (Policiais)
Tique Nervoso (1) (Limpar os Óculos)
Observações
- Idade antes do abraço: 23
- Idade total: 26
- Aparência: Estatura 1.70, em boa forma, descendência ariana-oriental (pele e cabelos claros, olhos levemente repuxados e escuros). Tem algumas tatuagens no braço esquerdo e costuma usar um par de óculos de haste quadrada, com filtro solar. Seu visual é, normalmente, desbotado e incompatível, exceto quando pretende se apresentar, retendo então um visual clássico formal (smoking, blazer e mocassins).
- Personalidade: Atencioso às necessidades alheias, porém apresenta manias um tanto bizarras: a maioria por ter sido informado a tempos que esse tipo de atitude era benéfico para a fama que construía. Assim, por trás da cortina exótica, ainda mantém uma satisfação inata ao ajudar os outros. Destemido, não se importa em quebrar códigos de moral em prol de si, embora procure evitar tais quebras ao nível do possível.
- Inventário:
- Possui um Volkswagen Gol Bluemotion prateado.
- Glock 9mm.
- Carrega um velho Samsung Metro.
________________________________________
Prelúdio
A família Hoffnugsvoll tinha raízes alemãs. Prosperaram nos Estados Unidos ao longo de algmas gerações, chegano até Waltz Hoffnugsvoll, investigador policial. O mesmo se casou com Cecile Fai, escritora euro-asiática, tendo dois filhos, três anos após se casarem. Louis, o segundo filho, vivia à sombra de seu irmâo, Zach. O casal precoce, enquanto eles cresciam, logo começava a brigar frequentemente. Era comum que o pai da família quisesse introduzir os filhos à sua linha de trabalho e embora Zach estivese pouco interessado naquilo, Louis o estava. Sua adolescencia foi repleta de visitas a cenas de crime e comentários de seu pai sobre as rotas de invasão e fuga dos criminosos. Walt, em trabalho, visitou uma favela próxima a Las Vegas e acabou sendo feito refém em sua busca por criminosos. Virou um caso de segurança estadual, do qual felizmente o policial saiu vivo. Os criminosos se escondiam atrás de simples civis, as balas perdidas foram muitas. Sem pensar, Walt culpou a eles, dizendo que mereceram o que receberam. Louis, idealista, tomou como deixa para fugir de casa à noite, sem aviso. Estava cansado daquilo.
Como artista, foi trabalhar de pintor errante, carregando uma carroça consigo, onde estavam as coisas que havia trazido de casa. Em dificuldades, pedia ajuda de seu irmão, agora já um empreendedor em ascensão. Praticava muito mais com seu violino, com todo o tempo livre e sozinho que arranjava em uma vida como aquela, usando-o para confortar-lhe as noites. As lições de sua mãe, que tivera desde muito novo à música, eram finalmente aproveitadas ao máximo, diáriamente, ainda mais com as partituras e material relevante que trouxera de casa. Também trouxera alguns livros, que o relembravam de seu irmão Zach. O rapaz tinha um fascínio pelas coisas mais estranhas. Até lhe dera aquelelivro negro, que entitulara como "evidencias do sobrenatural". Nunca tinha chegado a lê-lo, na verdade. Era emoldurado por caveiras na capa... E o título era difícil de ler.
Ali, em sua carroça diante de um posto na área rural à beira da estrada, as coisas ficavam embaçadas. Um barulho alto machucava os ouvidos e era interrompido, o vazio só contendo um zumbido constante. Luz forte e calor... E uma sombra caindo sobre ele. Cabelos longos... Uma mulher? A lua atrás do vulto borrado brilhava intensamente. E então, tudo se misturou em espirais confusas, diversas, insanas. Retomando a consciência, Louis estava diante de duas vacas mortas. “Eu virei um chupa-cabra? Não... Chupa-vaca?”. Embora estivesse muito abalado para notar, sua voz também se alterara. Havia algo mais rítmico, imponente e chamativo entre seus lábios... E não era o sangue bovino.
Decidiu ir para a cidade, limpando-se, passando pelos destroços do que antes fora o posto, sua cabeça latejando. Chegou à cidade, onde se hospedeu em um hotel. Além das cortinas-tapete mofadas que tapavam a única pequena janela, duas horas após Louis se deitar em seu quarto, o sol nascia. O rapaz começava a surtar, depois de acordar na noite seguinte, sobre tudo o que ocorrera, não se lembrava. Nada faltava. As tintas, seu estojo de violino... De fato, havia algo a mais na carroça. Uma folha de papel dobrada, entre as cordas do violino. O endereço fora rabiscado às pressas. Louis foi até lá. O nome dele era Matt. O primeiro contato de Louis com a comunidade dos Membros. Houve uma discussão, e depois uma briga. Entre pancadas ainda na rua deserta, se ouvia: “..deitar e rolar na porra da Máscara”; e “Mas que merda é essa Máscara?!”. Matt compreendeu a situação. Os dois Caitiff se reuniram, o gótico começando a explicar certas coisas. Foram lições difíceis, e Louis então concordou se juntar ao grupo de Matt. Cinco meses na favela onde o grupo de Caitiff sobreviviam. Curiosamente, dormia onde seu pai havia sido raptado.
Por ali, Louis aprendera algumas coisas. Ficar alerta. Admitir que não era lá bom lutador, e assim precisava de um novo caminho com Matt. O linguajar, a habilidade de convencer e se fazer acreditar com o movimentar da língua, e quando isso não dava certo, saber se esconder devidamente até o perigo passar. Claro, seu novo tom adquirido recentemente ajudava bastante. Também descobrira que boi nenhum se comparava à uma presa de verdade.
Porém, nem tudo era um mar de rosas. Após a invasão armada da Las Vegas Shantytown (LVShanty, no popular), a favela caiu no descaso. A queda de uma gangue abriu caminho para outras, ainda piores, seus conflitos e disputas acabando involvendo todos os habitantes, de uma maneira ou de outra, incluíndo o grupo de Caitiff de Louis. Por questões de sobrevivencia, ele foi instruído sobre e teve de usar em prática as armas de fogo, não só os básicos que seu pai havia lhe ensinado na segurança de sua casa. Ainda mais, algumas vezes era simplesmente impossível vencer certos conflitos e para estes momentos, Louis recorria à retirada estratégica: escondendo-se dos conflitos noturnos, até a barra ficar limpa e ele poder voltar à base dos Caitiff. Por outro lado, algumas vezes não havia escuridão ou beco onde se esconder e assim o rapaz era forçado a utilizar uma das artes que não realmente se orgulhava de ter aprendido entre seus companheiros: o arrombamento. Invadindo as casas e/ou carros que eram trancados ao início dos tiroteios, era forçado a pedir silencio ou ameaçar os locais com sua pistola, refugiando-se ali, ou até mesmo dar patida por ligação direta nos carros.
Em uma noite fatídica, as gangues competiam entre si e embora Louis tivesse aprendido tanto, inevitavelmente falhou, encontrando-se no meio do confronto praticamente sozinho. Ferido e sedento, o jovem cedeu ao frenesi. Movendo-se rapidamente, não distinguia entre hostis e civis, atacando-os indiscriminadamente e alimentando-se. Voltando a sua consciencia, fora informado que seu grupo de Caitiff tivera que matar todas as evidencias no local, exatamente para abafar o caso de quebra da Máscara. Felizmente, o conflito ocorrera em um horário tardio e além dos hostis, não foram tantos os civis a encontrar seu fim ali. Porém, entre a pilha de corpos que era recolhida para queimar na vala, um em específico chamou a atenção de Louis. Cabelos e olhos claros, pele enrugada, uma bala atravessando-lhe a cabeça... Ele estava morto.
Saindo da comunidade, Louis prometeu manter CONTATO com Matt, que lhe ensinara os básicos da Camarilla e algumas Disciplinas. Descobrira algumas ligações ao voltar. Oito anos haviam se passado desde que Louis fugira de casa. Dez, desde que seu irmão partira para uma faculdade interna e de lá para o mundo empresarial. Seis, desde que seus pais se divorciaram. Porém, fora somente a um, mês, não ano, que Waltz Huffnugsvoll voltou a visitar o local onde fora raptado. O tolo, acreditando que as forças policiais ainda estivessem rondando o local ao invés de terem completamente negligenciado os barrancos que invadiram anos atrás, fora sozinho em sua picape. Ele nunca mais retornou, seu corpo não fora encontrado.
A família se uniu brevemente. Cécile se isolou logo após, indo morar no meio rural. Zach e Louis se tornaram mais próximos. O segundo agora se via incapaz de tomar como presa qualquer oficial policial, a culpa lhe assomando pelo acontecido, imaginava se no tumulto fora ele quem atirara, antes de entrar no frenesi, de uma maneira ou de outra, sentido-se reponsável por ter sido o centro daquele confronto... Buscando agora honrar a imagem que lhe restava de seu pai, não mais se alimentava de policiais. Abafando aquilo de tudo e todos, Louis guardou aquele pecado para si, culpando-se por tudo, desde quando fugira de casa. Com o avanço de Louis na música e sua nova voz, seu irmão decidiu investir. Sendo seu empresário, pagou por alguns anos de aperfeiçoamento para Louis, quanto à sua arte, ambos seu canto e habilidade com o violino, os dois agora realmente irmãos. Porém ainda mantinham certa distância, tendo encontros propositalmente noturnos, a agenda de viagens sendo útil para encobrir o fato de que Louis só estava ativo à noite...
De acordo com seu irmão, todo artista realmente famoso vivia rodeado de excentricidades. Enquanto Zach vivia em seu prédio high-class, a fama de Louis se expandia, e assim, a um terreno de um condomínio, trouxe um vagão de trem, remodelado para servir de casa. A energia solar era o que sustentava o vagão, alterado também para algumas questões mais práticas (selado ao ponto de não haver infiltração de luz solar e refrigerado por AC e materiais para não acumular calor). Louis entretanto ainda se lembrava de seus tempos na favela e visto a necessidade de se proteger, começou a frequentar um clube de tiro constantemente, aperfeiçoando sua mira com diversos momentos de treino.
Durante este tempo, as interações de Louis com o universo dos membros foram um pouco superficiais, mas numerosas. As tensões que sentia, como quando memórias de seu pai lhe assolavam, entretanto, eram frequentes, logo lhe levando a desenvolver um certo tique nervoso que concedia-lhe óculos frequentemente brilhantes. Muitos conhecia, sendo um rosto frequente no Elísio, ainda mais no último ano de seu aperfeiçoamento artístico. Afinal, havia decidido apresentar-se diante daquela nova comunidade - Em prol de sua carreira artística, já que não planejava ser famoso somente entre o rebanho.
Personagem: Louis Hoffnugsvoll
Clã: Caitiff
Natureza: Filantropo
Comportamento: Excêntrico
Geração: 13ª
Refúgio: Vagão de Trem Remodelado
Conceito: Músico Aspirante
Saldo de XP: 0/0
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Atributos
Físicos
- Força: 2
- Destreza: 4 (Reflexos Rápidos)
- Vigor: 2
Sociais
- Carisma: 3
- Manipulação: 3
- Aparência: 4
Mentais
- Percepção: 2
- Inteligência: 2
- Raciocínio: 2
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Habilidades
Talentos
- Prontidão: 2
- Esportes:
- Briga:
- Esquiva:
- Empatia: 2
- Expressão: 2
- Intimidação:
- Liderança:
- Manha: 1
- Lábia: 2
Perícias
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios: 2 (Pintor)
- Condução: 2
- Etiqueta: 1
- Armas de Fogo: 3
- Armas Brancas:
- Performance: 4 (Violino) (2PB)
- Segurança: 2 (2PB)
- Furtividade: 2 (2PB)
- Sobrevivência:
Conhecimentos
- Acadêmicos: 1
- Computador:
- Finanças: 1
- Investigação: 2
- Direito:
- Linguística:
- Medicina:
- Ocultismo: 1
- Política:
- Ciências:
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Vantagens
Antecedentes
Recursos 3
Contatos 1 (Matt)
Aliado 1 (Zach)
Fama 2 (2PB)
Disciplinas
Rapidez 1
Presença 1
Ofuscação 2 (7PB)
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Virtudes
Virtudes
- Consciência: 2
- Autocontrole: 3
- Coragem: 5
Humanidade: 5
Força de Vontade: 5
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Qualidades
Voz Encantadora (2)
Frequentador do Elísio (1)
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Defeitos
Deficiencia Visual (1)
Exclusão de Presa (1) (Policiais)
Tique Nervoso (1) (Limpar os Óculos)
Observações
- Idade antes do abraço: 23
- Idade total: 26
- Aparência: Estatura 1.70, em boa forma, descendência ariana-oriental (pele e cabelos claros, olhos levemente repuxados e escuros). Tem algumas tatuagens no braço esquerdo e costuma usar um par de óculos de haste quadrada, com filtro solar. Seu visual é, normalmente, desbotado e incompatível, exceto quando pretende se apresentar, retendo então um visual clássico formal (smoking, blazer e mocassins).
- Personalidade: Atencioso às necessidades alheias, porém apresenta manias um tanto bizarras: a maioria por ter sido informado a tempos que esse tipo de atitude era benéfico para a fama que construía. Assim, por trás da cortina exótica, ainda mantém uma satisfação inata ao ajudar os outros. Destemido, não se importa em quebrar códigos de moral em prol de si, embora procure evitar tais quebras ao nível do possível.
- Inventário:
- Possui um Volkswagen Gol Bluemotion prateado.
- Glock 9mm.
- Carrega um velho Samsung Metro.
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Prelúdio
A família Hoffnugsvoll tinha raízes alemãs. Prosperaram nos Estados Unidos ao longo de algmas gerações, chegano até Waltz Hoffnugsvoll, investigador policial. O mesmo se casou com Cecile Fai, escritora euro-asiática, tendo dois filhos, três anos após se casarem. Louis, o segundo filho, vivia à sombra de seu irmâo, Zach. O casal precoce, enquanto eles cresciam, logo começava a brigar frequentemente. Era comum que o pai da família quisesse introduzir os filhos à sua linha de trabalho e embora Zach estivese pouco interessado naquilo, Louis o estava. Sua adolescencia foi repleta de visitas a cenas de crime e comentários de seu pai sobre as rotas de invasão e fuga dos criminosos. Walt, em trabalho, visitou uma favela próxima a Las Vegas e acabou sendo feito refém em sua busca por criminosos. Virou um caso de segurança estadual, do qual felizmente o policial saiu vivo. Os criminosos se escondiam atrás de simples civis, as balas perdidas foram muitas. Sem pensar, Walt culpou a eles, dizendo que mereceram o que receberam. Louis, idealista, tomou como deixa para fugir de casa à noite, sem aviso. Estava cansado daquilo.
Como artista, foi trabalhar de pintor errante, carregando uma carroça consigo, onde estavam as coisas que havia trazido de casa. Em dificuldades, pedia ajuda de seu irmão, agora já um empreendedor em ascensão. Praticava muito mais com seu violino, com todo o tempo livre e sozinho que arranjava em uma vida como aquela, usando-o para confortar-lhe as noites. As lições de sua mãe, que tivera desde muito novo à música, eram finalmente aproveitadas ao máximo, diáriamente, ainda mais com as partituras e material relevante que trouxera de casa. Também trouxera alguns livros, que o relembravam de seu irmão Zach. O rapaz tinha um fascínio pelas coisas mais estranhas. Até lhe dera aquelelivro negro, que entitulara como "evidencias do sobrenatural". Nunca tinha chegado a lê-lo, na verdade. Era emoldurado por caveiras na capa... E o título era difícil de ler.
Ali, em sua carroça diante de um posto na área rural à beira da estrada, as coisas ficavam embaçadas. Um barulho alto machucava os ouvidos e era interrompido, o vazio só contendo um zumbido constante. Luz forte e calor... E uma sombra caindo sobre ele. Cabelos longos... Uma mulher? A lua atrás do vulto borrado brilhava intensamente. E então, tudo se misturou em espirais confusas, diversas, insanas. Retomando a consciência, Louis estava diante de duas vacas mortas. “Eu virei um chupa-cabra? Não... Chupa-vaca?”. Embora estivesse muito abalado para notar, sua voz também se alterara. Havia algo mais rítmico, imponente e chamativo entre seus lábios... E não era o sangue bovino.
Decidiu ir para a cidade, limpando-se, passando pelos destroços do que antes fora o posto, sua cabeça latejando. Chegou à cidade, onde se hospedeu em um hotel. Além das cortinas-tapete mofadas que tapavam a única pequena janela, duas horas após Louis se deitar em seu quarto, o sol nascia. O rapaz começava a surtar, depois de acordar na noite seguinte, sobre tudo o que ocorrera, não se lembrava. Nada faltava. As tintas, seu estojo de violino... De fato, havia algo a mais na carroça. Uma folha de papel dobrada, entre as cordas do violino. O endereço fora rabiscado às pressas. Louis foi até lá. O nome dele era Matt. O primeiro contato de Louis com a comunidade dos Membros. Houve uma discussão, e depois uma briga. Entre pancadas ainda na rua deserta, se ouvia: “..deitar e rolar na porra da Máscara”; e “Mas que merda é essa Máscara?!”. Matt compreendeu a situação. Os dois Caitiff se reuniram, o gótico começando a explicar certas coisas. Foram lições difíceis, e Louis então concordou se juntar ao grupo de Matt. Cinco meses na favela onde o grupo de Caitiff sobreviviam. Curiosamente, dormia onde seu pai havia sido raptado.
Por ali, Louis aprendera algumas coisas. Ficar alerta. Admitir que não era lá bom lutador, e assim precisava de um novo caminho com Matt. O linguajar, a habilidade de convencer e se fazer acreditar com o movimentar da língua, e quando isso não dava certo, saber se esconder devidamente até o perigo passar. Claro, seu novo tom adquirido recentemente ajudava bastante. Também descobrira que boi nenhum se comparava à uma presa de verdade.
Porém, nem tudo era um mar de rosas. Após a invasão armada da Las Vegas Shantytown (LVShanty, no popular), a favela caiu no descaso. A queda de uma gangue abriu caminho para outras, ainda piores, seus conflitos e disputas acabando involvendo todos os habitantes, de uma maneira ou de outra, incluíndo o grupo de Caitiff de Louis. Por questões de sobrevivencia, ele foi instruído sobre e teve de usar em prática as armas de fogo, não só os básicos que seu pai havia lhe ensinado na segurança de sua casa. Ainda mais, algumas vezes era simplesmente impossível vencer certos conflitos e para estes momentos, Louis recorria à retirada estratégica: escondendo-se dos conflitos noturnos, até a barra ficar limpa e ele poder voltar à base dos Caitiff. Por outro lado, algumas vezes não havia escuridão ou beco onde se esconder e assim o rapaz era forçado a utilizar uma das artes que não realmente se orgulhava de ter aprendido entre seus companheiros: o arrombamento. Invadindo as casas e/ou carros que eram trancados ao início dos tiroteios, era forçado a pedir silencio ou ameaçar os locais com sua pistola, refugiando-se ali, ou até mesmo dar patida por ligação direta nos carros.
Em uma noite fatídica, as gangues competiam entre si e embora Louis tivesse aprendido tanto, inevitavelmente falhou, encontrando-se no meio do confronto praticamente sozinho. Ferido e sedento, o jovem cedeu ao frenesi. Movendo-se rapidamente, não distinguia entre hostis e civis, atacando-os indiscriminadamente e alimentando-se. Voltando a sua consciencia, fora informado que seu grupo de Caitiff tivera que matar todas as evidencias no local, exatamente para abafar o caso de quebra da Máscara. Felizmente, o conflito ocorrera em um horário tardio e além dos hostis, não foram tantos os civis a encontrar seu fim ali. Porém, entre a pilha de corpos que era recolhida para queimar na vala, um em específico chamou a atenção de Louis. Cabelos e olhos claros, pele enrugada, uma bala atravessando-lhe a cabeça... Ele estava morto.
Saindo da comunidade, Louis prometeu manter CONTATO com Matt, que lhe ensinara os básicos da Camarilla e algumas Disciplinas. Descobrira algumas ligações ao voltar. Oito anos haviam se passado desde que Louis fugira de casa. Dez, desde que seu irmão partira para uma faculdade interna e de lá para o mundo empresarial. Seis, desde que seus pais se divorciaram. Porém, fora somente a um, mês, não ano, que Waltz Huffnugsvoll voltou a visitar o local onde fora raptado. O tolo, acreditando que as forças policiais ainda estivessem rondando o local ao invés de terem completamente negligenciado os barrancos que invadiram anos atrás, fora sozinho em sua picape. Ele nunca mais retornou, seu corpo não fora encontrado.
A família se uniu brevemente. Cécile se isolou logo após, indo morar no meio rural. Zach e Louis se tornaram mais próximos. O segundo agora se via incapaz de tomar como presa qualquer oficial policial, a culpa lhe assomando pelo acontecido, imaginava se no tumulto fora ele quem atirara, antes de entrar no frenesi, de uma maneira ou de outra, sentido-se reponsável por ter sido o centro daquele confronto... Buscando agora honrar a imagem que lhe restava de seu pai, não mais se alimentava de policiais. Abafando aquilo de tudo e todos, Louis guardou aquele pecado para si, culpando-se por tudo, desde quando fugira de casa. Com o avanço de Louis na música e sua nova voz, seu irmão decidiu investir. Sendo seu empresário, pagou por alguns anos de aperfeiçoamento para Louis, quanto à sua arte, ambos seu canto e habilidade com o violino, os dois agora realmente irmãos. Porém ainda mantinham certa distância, tendo encontros propositalmente noturnos, a agenda de viagens sendo útil para encobrir o fato de que Louis só estava ativo à noite...
De acordo com seu irmão, todo artista realmente famoso vivia rodeado de excentricidades. Enquanto Zach vivia em seu prédio high-class, a fama de Louis se expandia, e assim, a um terreno de um condomínio, trouxe um vagão de trem, remodelado para servir de casa. A energia solar era o que sustentava o vagão, alterado também para algumas questões mais práticas (selado ao ponto de não haver infiltração de luz solar e refrigerado por AC e materiais para não acumular calor). Louis entretanto ainda se lembrava de seus tempos na favela e visto a necessidade de se proteger, começou a frequentar um clube de tiro constantemente, aperfeiçoando sua mira com diversos momentos de treino.
Durante este tempo, as interações de Louis com o universo dos membros foram um pouco superficiais, mas numerosas. As tensões que sentia, como quando memórias de seu pai lhe assolavam, entretanto, eram frequentes, logo lhe levando a desenvolver um certo tique nervoso que concedia-lhe óculos frequentemente brilhantes. Muitos conhecia, sendo um rosto frequente no Elísio, ainda mais no último ano de seu aperfeiçoamento artístico. Afinal, havia decidido apresentar-se diante daquela nova comunidade - Em prol de sua carreira artística, já que não planejava ser famoso somente entre o rebanho.
Undead Freak- Data de inscrição : 02/05/2013
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