Jason Pallas - Caitiff - Camarilla
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Jason Pallas - Caitiff - Camarilla
1. Dados
Nome: Pablo
Personagem: Jason Pallas
Clã: Caitiff
Seita: Camarilla
Natureza: Conformista
Comportamento: Sobrevivente
Geração: 15ª
Refúgio: Mansões Abandonadas em Las Vegas
Conceito: Morador de Rua
Saldo de XP: 0/0
2. Atributos
Físicos (6)
- Força: 2
- Destreza: 5 (5 PB) (Velocidade, Reflexos Rápidos)
- Vigor: 3
Sociais (3)
- Carisma: 2
- Manipulação: 2
- Aparência: 2
Mentais (5)
- Percepção: 2
- Inteligência: 3
- Raciocínio: 3
3. Habilidades
Talentos (12)
- Prontidão: 1 (2 PB)
- Esportes: 2
- Briga: 2
- Esquiva: 2
- Empatia: 1
- Expressão: 1
- Intimidação: 1
- Liderança:
- Manha: 3 (2 PB)
- Lábia: 1
Perícias ( 8 )
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios: 1
- Condução:
- Etiqueta:
- Armas de Fogo: 1
- Armas Brancas: 1
- Performance:
- Segurança: 1
- Furtividade: 2
- Sobrevivência: 2
Conhecimentos (5)
- Acadêmicos: 1
- Computador:
- Finanças: 1
- Investigação: 1
- Direito:
- Linguística:
- Medicina:
- Ocultismo: 1
- Política:
- Ciências: 1
4. Vantagens
Antecedentes (5)
Fama 1 (Entre os mendigos e o submundo de Las Vegas)
Contatos 2 (Membros de gangues)
Rebanho 2 (Moradores de rua mais próximos)
Disciplinas (3)
Fortitude 1
Potência 2
Virtudes (7)
- Consciência: 4
- Autocontrole: 3
- Coragem: 3
5. Virtudes
Humanidade: 7
Força de Vontade: 4 (3 + 1 PB)
Qualidades e Defeitos (10 Pontos Bônus para a sobra)
QUALIDADES:
Sorte (-3)
Encarar as Chamas (-3)
Ambidestro (-1)
Sentido Aguçado (-1) (Audição)
Sangue Amargo (-1)
Rubor de Saúde (-2)
Digestão Eficiente (-3)
Fisionomia Amigável (-1)
DEFEITOS:
15ª Geração (+4)
Vontade Fraca (+3)
Observações
-
-
-
6. Prelúdio
Jason nasceu em uma parte marginalizada da bela cidade de Las Vegas. Ele é o retrato da decrepitude da economia americana, por mais que queiram escondê-lo. Abandonado nas ruas, e criado por um grupo de moradores, Jason não tem exatamente algo muito bonito para contar na infância ou algo que tenha dado muito certo em sua vida. Ele apenas tenta sobreviver, dia após dia. Ele apenas conta praticamente com sua esperteza natural das ruas. Desde pequeno, sempre esteve à margem. Dessa forma, aprendera desde cedo que a justiça não servia para todos, desde que roubou pela primeira vez, quando estava com fome, aos 12 anos e passou algum tempo na cadeia. Ninguém tinha pena de gente como ele. Ninguém.
A maioria dos conhecimentos que adquiriu, foram apenas com a experiência temporal. Aprendera a ler no começo da adolescência, o que já era muita coisa pra alguém como ele, com alguns desempregados que viraram seus companheiros de rua. Tudo o que ele fazia, era para passar alguns dias a mais na Terra. Por mais difícil que seja a sua vida ali, tinha um certo receio de morrer. Como todo ser humano no mundo. O fato é que ele sabia que, do jeito que ia, sua vida não iria mudar muita coisa. Se tivesse muita sorte, viveria até os 40 anos, ou menos. E até que viveu muito, diante das condições humilhantes em que foi submetido. Perseguições da polícia, briga com outros marginais que tentavam roubar do que Jason tinha se apropriado, enfim... com isso, aprendera inevitavelmente a se defender, de maneira a poder bater e sair correndo. E algumas vezes, aguentar apanhar um pouco a mais. Aprendera muitos truques com seus amigos de rua, portanto, poderia fazer uma trocação até razoável. O que derrubaria uma pessoa de físico mediano. Mas de fato, o forte dele era a corrida. Afinal, tinha que ser rápido para não ser pego pela polícia. Se bem que não precisava fazer absolutamente nada para a polícia abordá-lo. Apenas o fato de existir, já fazia de Jason um alvo. Anos de "dedicação" foram necessários para conseguir fugir bem disso.
Com isso, teve até uma aliança com certos membros de gangues que odeiam os policiais que perseguem não só criminosos, mas também moradores de rua inocente. Era fato que Jason tinha cometido crimes, mas apenas qualificados como roubo ou furto. Nada de muito grave. Era apenas para ter algo para comer no fim do dia. De qualquer maneira, ele tinha algum tipo de "sorte", que o ajudava em seus momentos mais difíceis, e também um rosto de uma pessoa amigável e indefesa, que fazia muitas pessoas se compadecerem pela situação dele e oferecerem alguns favores. Era de certa forma, conhecido e querido pelos outros mendigos de Las Vegas.
O fato é que ele não iria mais precisar se preocupar tanto com isso. Mas ao mesmo tempo, ele não sabia que, aos 30 anos de idade, seria o último dia da vida dele. Ou pelo menos, da vida humana. Avistara um comboio policial ser destruído perto da zona onde ele e um certo grupo estava, por um cara bizarro, de olhos vermelhos, extremamente irritado, e que parecia pular em cima dos carros para destruí-los. Quando o grupo de mendigos foi visto por esse cara, não houve outra escolha, a não ser correr. E todos correram. Mas Jason não conseguira correr a tempo, pois acabara tropeçando em um batente de uma calçada e caído no chão. O tal homem havia pulado em cima dele, com dentes pontudos, como um filme de terror.
Nunca imaginou que iria morrer dessa forma. Ou pior. Nunca imaginou que iria sair... "vivo", daquela noite. Apenas soube que durante o seu "pesadelo", sentia uma dor maior do que qualquer humano poderia suportar.
Acordara, dentro de um Complexo Industrial abandonado, já em outra noite, com um outro homem, que parecia portar uma espada. Tinha cabelos loiros, um olhar frio e olhos acinzentados. E tinha dentes caninos proeminentes, assim como outro cara.
- Você. Venha comigo. Um Recém-Abraçado como você não pode ficar andando por aí. O Príncipe lhe espera... Mas antes, tome isso. - Falou o desconhecido, jogando duas bolsas de sangue.
Recém-Abraçado? Príncipe? Que palavras estranhas eram aquelas? Mas, não iria discutir, afinal o bom senso diz que não se deve discutir com um cara com uma espada afiada, apontada para seu pescoço. Desta feita, Jason simplesmente obedeceu ao homem, enquanto sentia algo misturado, como fome, ou sede. Algo bem forte, dizendo que deveria tomar aquele sangue. E logo, soube o que estava acontecendo quando passou sua própria língua entre os dentes e notou que seus dentes também estavam pontudos. E com estes dentes, perfurara as bolsas de sangue para tomá-las. Apesar da ideia horripilante de beber sangue, seu estômago falara mais alto, como sempre falou, durante toda a sua vida de humano. Mas agora, tudo ficava claro. Apesar de ele pensar que aquele tipo de coisa só existia em Hollywood.
Jason Pallas era um vampiro. Mas isso não mudaria em grandes coisas na sua vida, de maneira prática. E logo, ele iria perceber isso.
Percebera mais tarde, que o cara que lhe mordeu, era só um vampiro rebelde, que queria causar um caos, e passar sua maldição para todo mundo, para formar um exército de alguma coisa, que Jason não sabia muito bem precisar, para ir contra a maior Seita vampírica da atualidade. Não era nada mais do que um desgraçado de um Brujah Autarca de 14ª geração e humanidade baixa, segundo os registros da Camarilla, que queria dar problemas para a Torre de Marfim. Ele nunca obteve autorização para abraçar Jason. Demorou algumas semanas depois do acontecido, para que ele fosse finalmente pego pelos Algozes e sofrer a punição da Morte Final. Nunca conviveu com o seu mestre. E nunca fez questão disso, afinal, era só mais um infeliz que lhe trouxe problemas ainda maiores (como se já não tivesse vários).
Descobriu-se, assim que fora apresentado à Camarilla, como um Caitiff. Mais um problema do que uma solução para o Príncipe. Mas, como não poderiam deixar o vampiro ali, havia apenas duas alternativas. Matá-lo ou abrigá-lo na Seita. No que Jason pediu clemência ao Príncipe, pois não poderia pagar pelo erro de outros. E que se mostraria fiel ao mesmo. Ao jurar fidelidade, Pallas garantiu seu lugar na Camarilla. Além de uma pequena mansão abandonada, para ficar um pouco distante do Elísio e das pessoas que não queriam a sua presença ali, como um vampiro indigno e de segunda classe. Aprendera a tornar-se um pouco mais forte, e a aguentar um pouco mais as porradas do dia a dia de um cainita - que eram ainda maiores do que as de um simples mendigo humano. Afinal, era basicamente o "bucha de canhão" da maioria das missões em que fora mandado. Mas de alguma forma, conseguira escapar.
Até hoje continua com certos contatos, como membros de gangue, estes que evitam a polícia chegar perto demais de uma determinada área. Algumas gangues acabam, intencionalmente, ou sem querer, protegendo os moradores de rua dos desmandos de certos policiais. Por isso, Jason possuía contato dos mesmos, para poder usar, de vez em quando, para algum tipo de armamento ou equipamento diferente que precisar, em troca de favores. Claro. Nada dado. Apenas emprestado, quando não podia pegar nada da própria Camarilla. Já o seu rebanho, é composto de pessoas do próprio grupo de mendigos da área. Mendigos para os quais, Jason procura fazer algo por eles, e em troca, poderia adquirir benefícios deles, como a própria facilidade de uma caçada, com fontes de sangue praticamente certos.
Mas ele não se enganou com isso. Sabia, pelo seu sangue fraco e praticamente inútil, que era um vampiro fadado ao fracasso. Todos sabiam disso. Até mesmo o próprio Pallas. De qualquer maneira, conseguira viver por 5 anos como vampiro, e sabia que tinha muitas coisas sobre os quais ainda era totalmente ignorante. Mas honestamente, era melhor não saber. E não lhe interessava saber. Apenas o fato de poder recorrer a um Elísio quando tudo desse errado, era o suficiente para ele. Ele nunca se importou em ser um Peão, pois foi sempre um pária na sua vida humana, e continua o sendo na não-vida vampírica. Por mais favores que pudesse fazer para outros vampiros da Hierarquia da Camarilla. Seria sempre da camada mais baixa. Essa era a realidade do mundo, e quem lutava contra isso, era estúpido demais para perceber como o mundo funcionava desde o seu nascimento.
Talvez, ele sempre será parte da escória, enquanto seus resíduos orgânicos se movimentarem sobre a Terra. A não ser que a sorte lhe sorria, mais uma vez...
7. Banco de Dados
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Nome: Pablo
Personagem: Jason Pallas
Clã: Caitiff
Seita: Camarilla
Natureza: Conformista
Comportamento: Sobrevivente
Geração: 15ª
Refúgio: Mansões Abandonadas em Las Vegas
Conceito: Morador de Rua
Saldo de XP: 0/0
2. Atributos
Físicos (6)
- Força: 2
- Destreza: 5 (5 PB) (Velocidade, Reflexos Rápidos)
- Vigor: 3
Sociais (3)
- Carisma: 2
- Manipulação: 2
- Aparência: 2
Mentais (5)
- Percepção: 2
- Inteligência: 3
- Raciocínio: 3
3. Habilidades
Talentos (12)
- Prontidão: 1 (2 PB)
- Esportes: 2
- Briga: 2
- Esquiva: 2
- Empatia: 1
- Expressão: 1
- Intimidação: 1
- Liderança:
- Manha: 3 (2 PB)
- Lábia: 1
Perícias ( 8 )
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios: 1
- Condução:
- Etiqueta:
- Armas de Fogo: 1
- Armas Brancas: 1
- Performance:
- Segurança: 1
- Furtividade: 2
- Sobrevivência: 2
Conhecimentos (5)
- Acadêmicos: 1
- Computador:
- Finanças: 1
- Investigação: 1
- Direito:
- Linguística:
- Medicina:
- Ocultismo: 1
- Política:
- Ciências: 1
4. Vantagens
Antecedentes (5)
Fama 1 (Entre os mendigos e o submundo de Las Vegas)
Contatos 2 (Membros de gangues)
Rebanho 2 (Moradores de rua mais próximos)
Disciplinas (3)
Fortitude 1
Potência 2
Virtudes (7)
- Consciência: 4
- Autocontrole: 3
- Coragem: 3
5. Virtudes
Humanidade: 7
Força de Vontade: 4 (3 + 1 PB)
Qualidades e Defeitos (10 Pontos Bônus para a sobra)
QUALIDADES:
Sorte (-3)
Encarar as Chamas (-3)
Ambidestro (-1)
Sentido Aguçado (-1) (Audição)
Sangue Amargo (-1)
Rubor de Saúde (-2)
Digestão Eficiente (-3)
Fisionomia Amigável (-1)
DEFEITOS:
15ª Geração (+4)
Vontade Fraca (+3)
Observações
-
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6. Prelúdio
Jason nasceu em uma parte marginalizada da bela cidade de Las Vegas. Ele é o retrato da decrepitude da economia americana, por mais que queiram escondê-lo. Abandonado nas ruas, e criado por um grupo de moradores, Jason não tem exatamente algo muito bonito para contar na infância ou algo que tenha dado muito certo em sua vida. Ele apenas tenta sobreviver, dia após dia. Ele apenas conta praticamente com sua esperteza natural das ruas. Desde pequeno, sempre esteve à margem. Dessa forma, aprendera desde cedo que a justiça não servia para todos, desde que roubou pela primeira vez, quando estava com fome, aos 12 anos e passou algum tempo na cadeia. Ninguém tinha pena de gente como ele. Ninguém.
A maioria dos conhecimentos que adquiriu, foram apenas com a experiência temporal. Aprendera a ler no começo da adolescência, o que já era muita coisa pra alguém como ele, com alguns desempregados que viraram seus companheiros de rua. Tudo o que ele fazia, era para passar alguns dias a mais na Terra. Por mais difícil que seja a sua vida ali, tinha um certo receio de morrer. Como todo ser humano no mundo. O fato é que ele sabia que, do jeito que ia, sua vida não iria mudar muita coisa. Se tivesse muita sorte, viveria até os 40 anos, ou menos. E até que viveu muito, diante das condições humilhantes em que foi submetido. Perseguições da polícia, briga com outros marginais que tentavam roubar do que Jason tinha se apropriado, enfim... com isso, aprendera inevitavelmente a se defender, de maneira a poder bater e sair correndo. E algumas vezes, aguentar apanhar um pouco a mais. Aprendera muitos truques com seus amigos de rua, portanto, poderia fazer uma trocação até razoável. O que derrubaria uma pessoa de físico mediano. Mas de fato, o forte dele era a corrida. Afinal, tinha que ser rápido para não ser pego pela polícia. Se bem que não precisava fazer absolutamente nada para a polícia abordá-lo. Apenas o fato de existir, já fazia de Jason um alvo. Anos de "dedicação" foram necessários para conseguir fugir bem disso.
Com isso, teve até uma aliança com certos membros de gangues que odeiam os policiais que perseguem não só criminosos, mas também moradores de rua inocente. Era fato que Jason tinha cometido crimes, mas apenas qualificados como roubo ou furto. Nada de muito grave. Era apenas para ter algo para comer no fim do dia. De qualquer maneira, ele tinha algum tipo de "sorte", que o ajudava em seus momentos mais difíceis, e também um rosto de uma pessoa amigável e indefesa, que fazia muitas pessoas se compadecerem pela situação dele e oferecerem alguns favores. Era de certa forma, conhecido e querido pelos outros mendigos de Las Vegas.
O fato é que ele não iria mais precisar se preocupar tanto com isso. Mas ao mesmo tempo, ele não sabia que, aos 30 anos de idade, seria o último dia da vida dele. Ou pelo menos, da vida humana. Avistara um comboio policial ser destruído perto da zona onde ele e um certo grupo estava, por um cara bizarro, de olhos vermelhos, extremamente irritado, e que parecia pular em cima dos carros para destruí-los. Quando o grupo de mendigos foi visto por esse cara, não houve outra escolha, a não ser correr. E todos correram. Mas Jason não conseguira correr a tempo, pois acabara tropeçando em um batente de uma calçada e caído no chão. O tal homem havia pulado em cima dele, com dentes pontudos, como um filme de terror.
Nunca imaginou que iria morrer dessa forma. Ou pior. Nunca imaginou que iria sair... "vivo", daquela noite. Apenas soube que durante o seu "pesadelo", sentia uma dor maior do que qualquer humano poderia suportar.
Acordara, dentro de um Complexo Industrial abandonado, já em outra noite, com um outro homem, que parecia portar uma espada. Tinha cabelos loiros, um olhar frio e olhos acinzentados. E tinha dentes caninos proeminentes, assim como outro cara.
- Você. Venha comigo. Um Recém-Abraçado como você não pode ficar andando por aí. O Príncipe lhe espera... Mas antes, tome isso. - Falou o desconhecido, jogando duas bolsas de sangue.
Recém-Abraçado? Príncipe? Que palavras estranhas eram aquelas? Mas, não iria discutir, afinal o bom senso diz que não se deve discutir com um cara com uma espada afiada, apontada para seu pescoço. Desta feita, Jason simplesmente obedeceu ao homem, enquanto sentia algo misturado, como fome, ou sede. Algo bem forte, dizendo que deveria tomar aquele sangue. E logo, soube o que estava acontecendo quando passou sua própria língua entre os dentes e notou que seus dentes também estavam pontudos. E com estes dentes, perfurara as bolsas de sangue para tomá-las. Apesar da ideia horripilante de beber sangue, seu estômago falara mais alto, como sempre falou, durante toda a sua vida de humano. Mas agora, tudo ficava claro. Apesar de ele pensar que aquele tipo de coisa só existia em Hollywood.
Jason Pallas era um vampiro. Mas isso não mudaria em grandes coisas na sua vida, de maneira prática. E logo, ele iria perceber isso.
Percebera mais tarde, que o cara que lhe mordeu, era só um vampiro rebelde, que queria causar um caos, e passar sua maldição para todo mundo, para formar um exército de alguma coisa, que Jason não sabia muito bem precisar, para ir contra a maior Seita vampírica da atualidade. Não era nada mais do que um desgraçado de um Brujah Autarca de 14ª geração e humanidade baixa, segundo os registros da Camarilla, que queria dar problemas para a Torre de Marfim. Ele nunca obteve autorização para abraçar Jason. Demorou algumas semanas depois do acontecido, para que ele fosse finalmente pego pelos Algozes e sofrer a punição da Morte Final. Nunca conviveu com o seu mestre. E nunca fez questão disso, afinal, era só mais um infeliz que lhe trouxe problemas ainda maiores (como se já não tivesse vários).
Descobriu-se, assim que fora apresentado à Camarilla, como um Caitiff. Mais um problema do que uma solução para o Príncipe. Mas, como não poderiam deixar o vampiro ali, havia apenas duas alternativas. Matá-lo ou abrigá-lo na Seita. No que Jason pediu clemência ao Príncipe, pois não poderia pagar pelo erro de outros. E que se mostraria fiel ao mesmo. Ao jurar fidelidade, Pallas garantiu seu lugar na Camarilla. Além de uma pequena mansão abandonada, para ficar um pouco distante do Elísio e das pessoas que não queriam a sua presença ali, como um vampiro indigno e de segunda classe. Aprendera a tornar-se um pouco mais forte, e a aguentar um pouco mais as porradas do dia a dia de um cainita - que eram ainda maiores do que as de um simples mendigo humano. Afinal, era basicamente o "bucha de canhão" da maioria das missões em que fora mandado. Mas de alguma forma, conseguira escapar.
Até hoje continua com certos contatos, como membros de gangue, estes que evitam a polícia chegar perto demais de uma determinada área. Algumas gangues acabam, intencionalmente, ou sem querer, protegendo os moradores de rua dos desmandos de certos policiais. Por isso, Jason possuía contato dos mesmos, para poder usar, de vez em quando, para algum tipo de armamento ou equipamento diferente que precisar, em troca de favores. Claro. Nada dado. Apenas emprestado, quando não podia pegar nada da própria Camarilla. Já o seu rebanho, é composto de pessoas do próprio grupo de mendigos da área. Mendigos para os quais, Jason procura fazer algo por eles, e em troca, poderia adquirir benefícios deles, como a própria facilidade de uma caçada, com fontes de sangue praticamente certos.
Mas ele não se enganou com isso. Sabia, pelo seu sangue fraco e praticamente inútil, que era um vampiro fadado ao fracasso. Todos sabiam disso. Até mesmo o próprio Pallas. De qualquer maneira, conseguira viver por 5 anos como vampiro, e sabia que tinha muitas coisas sobre os quais ainda era totalmente ignorante. Mas honestamente, era melhor não saber. E não lhe interessava saber. Apenas o fato de poder recorrer a um Elísio quando tudo desse errado, era o suficiente para ele. Ele nunca se importou em ser um Peão, pois foi sempre um pária na sua vida humana, e continua o sendo na não-vida vampírica. Por mais favores que pudesse fazer para outros vampiros da Hierarquia da Camarilla. Seria sempre da camada mais baixa. Essa era a realidade do mundo, e quem lutava contra isso, era estúpido demais para perceber como o mundo funcionava desde o seu nascimento.
Talvez, ele sempre será parte da escória, enquanto seus resíduos orgânicos se movimentarem sobre a Terra. A não ser que a sorte lhe sorria, mais uma vez...
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Undead Freak- Data de inscrição : 02/05/2013
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