Sahara Avenue (O Elísio da Camarilla)

Bradley seguia Lincon para dentro do verdadeiro Elísio, enquanto observava o lugar. Ele tentava decorar o caminho até a sala do Senescal*, nunca se sabe a noite de amanhã. Chegando lá, Arnald se depara com mais segurança. A aparência incomodava o vampiro, porém ele caminhava com am mesma determinação de antes.
Chegando perto da mulher, o Ventrue faz o mesmo que fez com o segurança - Boa noite - Arnald mostra o cartão para a vampira - Eu estou aqui para investigar a morte do Senescal - falava num tom simpático porém firme. Se tudo desse certo, não teria que tomar as mesmas medidas que tomou contra aquele segurança.


* Teste para decorar o caminho

- Nos documentos estou como Sasha Maldini... – ela sorria, de maneira robótica. - Sim, sei usar o poder do sangue, posso ficar invisível e sei usar armas, é assim que eu protegeria você – mais uma sorriso, igual ao anterior.

Papa Paradise, por fim, dormia. Passava a noite de forma tranquila, já acordando revigorado. A noite estava mal começando e era o momento de retornar aos assuntos. Já foi até o térreo, onde procurou o Primógeno Nosferatu para retomarem a diálogo. Chegando na mesma sala em que trataram de início, ambos se saúdam.

Spoiler:

O Ventrue esperava que o escritório estivesse destruido, ensanguentado e cheio de furos de bala, não arrumado daquele jeito. Em dúvida, ele pergunta - Com licensa, sra? - Arnald fazia uma pausa para a Nosferatu dizer seu nome - Ok, o escritório do Senescal estava assim ou ele foi arrumado? - Depois da resposta Bradley seguiria para dentro da sala. - Lincoln, você olha o lado direito da sala e eu olho o lado esquerdo. - Arnald começava pela mesa de Garcia. Depois olharia o quadro atrás dela, verificaria se tinha algo atrás dele. Depois daria a "geral" no lado esquerdo do escritório*.



* Procurar qualquer coisa fora do comum, alguma pista ou coisa do tipo

Apesar de ter tido vontade de arrancar o celular das mãos da nosferatu, Bradley continuou a investigação. Sabia que iria se arrepender por isso, afinal, uma nosferatu falando para um tal de Barão sobre eles com certeze não terminaria bem. Mas achou extremamente engraçada a reação da mulher, não é todo dia que se vê uma nosferatu em crise de histeria. Também ficava curioso de como alguém conseguia fazer um serviço tão bem feito. Felizmente não existe crime sem rastros...
Depois de terminar a sua investigação, Arnald já deduzia duas coisas: foi alguém de dentro que matou o Senescal, pois a porta não demonstrava nenhum sinal de arrombamento (e praticamente não poderia ser arrombada) e pela nosferatu não ter notado nenhuma diferença entre o antes e depois da sala o fazia acreditar que ela tinha sido a única coisa que não foi modificada ali. Além de que, para passar por toda aquela segurança, o assassino teria que ser conhecido dali. Mas também poderia ser alguém com uma Ofuscação bem forte.
Encontrando-se com Lincoln, Arnald teve a esperança de que o carniçal tivesse encontrado alguma coisa, mas ele também não tinha achado nada - Eu mereço... - Bradley falava com um tom de frustração. - Esse Senescal se ferrou bonito ein! Hahaha - falou mudando um pouco o humor e dando um tapinha nas costas do carniçal. Arnald já sabia que tinha sido no tempo que a Nosferatu tinha saido do local que o cara tinha entrado. - Lincoln, só tem uma entrada para essa parte do Elísio ou tem outras? - Se a resposta fosse a de que só tinha uma, o Ventrue iria atrás do segurança que ele "gentilmente" removeu do serviço. Independente da resposta, o Sangue-Azul perguntaria para a nosferatu - Com licensa, quando e porque a senhora saiu do seu posto de vigia aqui? - perguntou num tom amigavel - E por curiosidade, quem é esse "Barão"? - Indagava ela. Depois disso tudo iria dar uma olhada nas gravações das cameras do momento em que ela sai, se o assassino passou por ali ele ficaria gravado.

-Off: Ok. Tive problemas com a internet, por isso não deu pra postar. On - Antes que o Ventrue pudesse tomar uma ação para a investigação, dois homens muito bem vestidos aparecem ali. Um deles se apresenta como Barão. Bradley, que antes não estava prestando muita atenção neles, imediatamente muda o seu foco. Aquele era o Barão que a Nosferatu falou, o vampiro que gerenciava o Elísio. Respeito era o minimo requirido do Sangue Azul. Ele também apresentava o outro homem, que tinha o nome de Papa Paradise. Não podia deixar de achar o nome engraçado. Papa Paradise... Cada maluco com sua loucura... Notou também a atitude do carniçal, mas depois perguntaria o porquê dessa atitude - Prazer senhores. Bem, além de um segurança que quase nos empacou, nada de mais. Como podem ver, o assassino foi bem limpo. - Soltava um sorriso sarcástico - Toda a informação que adiquirimos até agora foi por deduções. A única certeza é que foi alguém de dentro, com acesso a todo o Elísio. De que outra forma teria conseguido entrar aqui? - perguntava para o Barão, que já sabia a resposta. Arnald então percebeu que tinha uma bela ajuda para a investigação bem ali - Barão, o senhor poderia nos dar acesso nas filmagens do Elísio? Dos últimos 4 dias, pelo menos? Se o assassino entrou aqui novamente com certeza foi filmado.

Aradia escreveu:

David Hayter

Pontos de Sangue: 12/14 ~ Força de Vontade 4/8 ~ Vitalidade: - Aleijado -5 [Agravado]

Retirada do cenário: Ok.

Próximo Cenário:  Sahara Avenue

Depois de alguns dias de estádia no Caersar's o vampiro precisava de seu local seguro pra ficar, um lugar onde seu corpo morto pudesse entrar em torpor e sua carne chamuscada de sangue findasse nas trevas para somente acordar no próximo entardecer . O senhor dos Toreadores de Vegas havia terminado seu dia, olhava para a lua enquanto era escoltado por um dos carniçais de Rebecah de volta em seu próprio carro de luxo blindado.  Não havia como não tentar repassar todos os parâmetros de suas novas incubencias como representante do Clã da Rosa. Começar reunindo toda aquela bagunça feita por Bugsy foi no minimo o menor dos problemas, organizar o clã nosferatus até que finalmente alguém resolveu assumir a cadeira. Barão Guttenheimer. O Vampiro Nosferatus é lembrado por David mas ele mesmo não acredita que o Barão se lembre dele, quando o Toreador o viu pela primeira vez ele não era nada mais que o Secretário de Annabelle Valen. Primogena Toreador de NY na década de 80. Já se passaram quase 30 anos e certamente muita coisa já havia acontecido na vida do Barão. Pensaria em visita-lo depois que acordasse.Contudo, agora tudo o que ele queria era ter um pouco de sossego. 

Ao sair do veiculo se despedia do homem pegando as chaves do carro e lhe dando algumas cédulas de 100. Sim, o carniçal voltaria de Taxi por que o carro de David era estacionado pelo manobrista de sua própria boate. A Mascara de Vênus. Naquela noite estava lotada como sempre, ele teria de entrar por uma entrada Isolada no estacionamento ou seria facilmente reconhecido e isso estragaria sua ideia de sossego pra aquela noite. Ele estava ferido e indubitavelmente ele precisava ligar para Robert Chefe da segurança e que sempre ficava na Mascara de Vênus para coordenar os carniçais e manter a boate funcionando. Pediria para que o mesmo o levasse para seu recanto, se Despiria e trancaria a porta, não teria muito tempo para conversar sobre as novidades para ele ainda pois precisava descansar. Já nu ele deixava toda sua roupa para que Robert cuidar da limpeza inclusive o colete Kavlar que o ex-soldado saberia exatamente como fazer a manutenção . Tomava um banho de banheira para limpar as feridas, a água certamente relaxaria seu corpo depois de todos aquelas noites fatídicas. A sensação de estar de volta em casa era única, ele fechava seus olhos lembrando de cada detalhe, a reunião com os anarquistas e o plano de injetar um nosfeatu ao lado de Siegel ele sorri só de imaginar aquele idiota feioso do Drazan frente a frente com o Regente de Las Vegas e entraria em torpor no banheiro mesmo com a porta também trancada. 

(Caso seja necessário gasto 5PDs para recuperar 1 nível agravado e descanso)

Seus olhos finalmente se abriam, ainda estava com o corpo imerso na água que agora estava mais rubra do que transparente. Sua mão direita já se mexia e ele abria e fechava para se certificar que o movimento dos tendões estava de volta. Mesmo assim a dor dos dentes profundos e enormes de Drazan ainda faziam doer todo o seu corpo, a mecha rosa em seu cabelo provava apenas que Drazan também pensaria mil vezes antes de tentar bancar o idiota impulsivo mais uma vez, com seu peito empalado pela chifrada que o vampiro Toreador havia dado. David se levantava da banheira com bastante cuidado, puxava uma toalha para sí e cobria a parte de baixo de sua cintura e caminhava até o espelho, se olhava no espelho observando a mecha rosa em seu cabelo combinando com seu olho e soltava um sorriso antes de observar como estavam os buracos em sue braço. Seria difícil passar a noite com aquela dor excruciante então ele procurava algo para fazer um curativo rápido pelo menos para não ficar com aqueles buracos expostos em seu ombro.  Depois de envolver com uma atadura ele saía do banheiro e escoava a água da banheira. Arrumava o cabelo e colocava uma roupa mais simples. 


Opção da direita vestida. 

O vampiro pegava seu celular e ligava para Robert. O chefe da segurança e gerente da boate. 

- Robert, como vão as coisas aí em baixo. Preciso que suba assim que possível consiga uma modelo para mim a mais bonita que tiver na boate. Vamos fazer um ensaio publicitário e precisamos de um rosto para estampar a capa do próximo CD. Tenho predileção por loiras. Traga até o escritório e venha junto obrigado. 

Assim que desligasse o telefone, David se levantava vagarosamente e caminhava saindo de seu quarto. Trancava a porta e seguia em direção ao escritório que ficava ainda no segundo andar porem no fim do corredor. Ligava o som e colocava uma musica mais ambiente. 



David então se recostava na mesa de madeira no centro, fechava os olhos e se agraciava de sua própria voz acústica que vinha do aparelho.

O acompanhante do Barão se dirige para dentro da sala. Arnald continua virado para o Barão, mas segue ele com os olhos. Se não estivesse acompanhado do Barão, Bradley com certeza não o deixaria entrar. - Arnald, senhor. - responde cordialmente ao Papa. Papa pelo que parecia era influente. Conselheiro fraterno, ajudando o Barão Guttenheimer na investigação... Pelo o que também parecia, não era só ele e o Lincoln que estavam investigando tudo aquilo. Depois das perguntas do Papa, o Ventrue começa a achar que aquele vampiro quer saber demais, mesmo sendo influente. Afinal, o grupo criado pelo chefe da segurança para investigar o assassinato eram Lincoln e ele. Porém, como ele estava com o Barão, ele ganhava um voto de confiança do Sangue Azul. Com uma leve risada, o Ventrue fala: - Pode parecer engraçado, mas não conseguimos nenhum tipo de prova concreta para ter certeza de qualquer coisa. E eu e o sr Lincoln já verificamos tudo, tenho certeza de que o sr não irá encontrar nada. - Ia em direção a Papa em passos calmos, ficava ao seu lado, observando a mesma área que ele - Não, quem me dera ter uma informação privilegiada ou algum tipo de poder desse tipo, iria facilitar muito a minha vida. O que eu disse sobre o assassino do Elísio é dedução apenas - Continuando ao lado de Papa, o vampiro acha bem engraçada a declaração do outro vampiro. - Haha, pode até ser alguém de fora, mas o sr não acha meio difícil um assassino, mesmo conhecendo rotas que poucos conhecem de acesso ao Elísio, entrar na sala do crime, limpar tudo e sair mesmo com todos atrás dele, com segurança 24 horas, impedindo a entrada e saída de qualquer um estranho na parte mais vigiada do Elísio? Mesmo sabendo de rotas escondidas, uma hora ele teria que sair e dar as caras, pois não tem nenhuma entrada direta para dentro dessa sala. Ele seria pego uma hora ou outra - Bradley fazia uma pausa. Essa ultima parte era a que ele não tinha nenhuma certeza. A sala era feita de um metal resistente, portas e o chão, mas nada impedia de ter alguma entrada escondida acionada por algum botão. - Mesmo que tenha sido um assassino contratado que matou o Senescal, a culpa irá recair mais uma vez em alguém de dentro do Elísio, que dessa forma seria o contratante e também seria único modo de ter o acesso mais facil a essa sala, e limpar a bagunça que o seu contratado fez. Mas pra nossa sorte, ele teria sido filmado de qualquer jeito, pois acredito eu que essa parte do Elísio é lotada de câmeras. Coisa simples, não é? Aquela explicação deveria acabar com a sede de informação daquele vampiro. Depois disso, Arnald vai até um lugar que tenha algum reflexo dentro da sala para ajeitar a sua roupa. Ele era uma cara vaidoso, e até aquela hora da noite estava com a mesma roupa sem nem se arrumar.