Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
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Padre Judas
Tristan Thorn
Aradia
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Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica
“Acreditará alguém no que eu encontrei?” – Hiram Bingham
A Velha Montanha ~ 1865 – 1911
Em Cuzco - “O Ventre do Mundo” fica a Velha Montanha, ou, na língua indígena, quíchua, Machu Pikchu. Lá se encontra a “Cidade Perdida Inca” A 2.438 metros acima do nível do mar, a Cidade Perdida foi redescoberta em Ruínas em uma data considerada tardia, 1911 por um norte-americano chamado Hiram Bingham.
Bingham era um respeitado antropólogo, historiador; e mais tarde seus estudos e explorações o transformaram em arqueólogo, foi ele quem deu o nome a “Cidade Perdida” e o primeiro livro sobre o local foi de autoria dele, e se chamava: “Lost City of the Incas”. Lá foram encontradas através de escavações inúmeras riquezas.
Mas a descoberta do local se deve de fato a um italiano chamado Antonio Raimondi Dell’Acqua Pisanob. Antonio não sabia direito com o que se envolvia, porém, seu antigo amigo, o alemão, Augusto Berns descobriu as ruínas e as explorou, ao estabelecer uma empresa mineira para encontrar os tesouros no local. Não há relatos sobre as relíquias encontradas e nem de Berns após a interrupção dos alvarás de exploração. Há quem diga que Antonio Pisanob, esteve envolvido na paralisação da ação e que teria sido ele acusado pelo desaparecimento de seu amigo Berns. Antonio Pisanob desapareceu logo depois do acontecido.
Talvez não seja à toa que Hiram Bingham, atualmente príncipe de Nova Orleans, expôs ter encontrado só as quinquilharias vendidas a colecionadores.
A Velha Montanha ~ Atualmente
Presentemente, um novo livro foi publicado e uma aclamada autora recebe os louros, ela atende por Giulia Tuttore, uma estudante de arqueologia e uma novata historiadora. Nesse livro, que ela declara posteriormente como um romance, mas que em coisa nenhuma sugestiona um romance, dita sobre portais dos Apos, no templo de água; fala sobre criaturas desconhecidas; passagens secretas e tesouros imensuráveis. Entretanto, o maior dos tesouros relatados no livro, é um líquido grosso chamado: “Fluído de Mama Quilla”. Além de citações sobre a Cidade Perdida, também havia textos implícitos, que poderiam ser equiparados ao mito da Gehenna, e sobre sua interpretação ou estudos sobre a Jyhad. Esse Fluído seria a cura para o primeiro mal da Jyhad, e traria a cura para “guerra interna”.
Gehenna ~ A Jyhad
Tuttore dizia tacitamente sobre a Gehenna e pregava em seus textos que a Jyhad teria seus males, e seriam contraditoriamente os 7 achaques. O primeiro mal enfraqueceria algumas gerações, despertando uma guerra em seu interior, um veneno implantado e programado para o “tempo certo”.
Alguns Membros indagam se Tuttore não seria um membro de cultos À Gehenna em uma antiga Sociedade Secreta dentro da Camarilla. A pergunta mais freqüente entre os membros afrontados pelas afirmações de Giulia é sobre a exposição de tais afirmações e pela falta de intervenção por parte da Camarilla. Ninguém sabe muito sobre Giulia Tuttore, mas os rumores pendem para a idéia de que ela é um membro. Tuttore não tem aparecido muito recentemente, talvez por seu livro ter feito sucesso, mais pelas especulações dos membros do que pela própria sociedade mortal.
Outras Informações:
- Giulia Tuttore:
- Hiram Bingham:
- Antonio Pisanob:
- Augusto Berns:
- Formas de Acesso:
- A partir da cidade de Cusco a viagem de trem leva três a quatro horas, até chegar ao povoado de Águas Calientes. Neste local há micro-ônibus frequentes, que levam cerca de 30 minutos para chegar a Machu Picchu, pela rodovia Hiram Bingham (que sobe a encosta do cerro Machu Picchu desde a estação ferroviária "Puente Ruinas", localizada no fundo do canion. A mencionada rodovia, porém, não está integrada à rede nacional de rodovias do Peru. Nasce no povoado de Águas Calientes que por sua vez só é acessível por ferrovia (3 a 4 horas desde Cusco). A ausência de uma rodovia direta a Machu Picchu é intencional e permite controlar o fluxo de visitantes à região, por ser uma reserva nacional. Isso, porém, não impediu o crescimento desordenado (criticado pelas autoridades culturais) de Águas Calientes, que vive do turismo e para o turismo, pois há hotéis e restaurantes de diferentes categorias no local.
- Seguindo o Caminho Inca em uma caminhada de quatro dias e chegar a Machu Picchu pela "porta do Sol". Para isso é necessário tomar o trem até o km 82 da ferrovia Cusco-Águas Calientes, de onde parte o caminho a pé. Pode-se realizar a trilha completa, caminhando os 45 quilômetros em quatro dias com pernoites nos acampamentos com infra-estrutura, ou fazer a trilha curta, que pode ser realizada de duas maneiras: em dois dias, com pernoite no alojamento próximo às ruínas de Wina Wayna, chegando à Porta do Sol pela manhã ou caminhar os 12 quilômetros num único dia, chegando a Machu Picchu no final da tarde.
- A partir da cidade de Cusco, fazer o passeio do Vale Sagrado dos Incas até Ollantaytambo e aí tomar o trem até Águas Calientes e daí em micro-ônibus.
- Também é acessível de helicóptero, em vôo de 30 minutos a partir de Cusco.
- A partir da cidade de Cusco a viagem de trem leva três a quatro horas, até chegar ao povoado de Águas Calientes. Neste local há micro-ônibus frequentes, que levam cerca de 30 minutos para chegar a Machu Picchu, pela rodovia Hiram Bingham (que sobe a encosta do cerro Machu Picchu desde a estação ferroviária "Puente Ruinas", localizada no fundo do canion. A mencionada rodovia, porém, não está integrada à rede nacional de rodovias do Peru. Nasce no povoado de Águas Calientes que por sua vez só é acessível por ferrovia (3 a 4 horas desde Cusco). A ausência de uma rodovia direta a Machu Picchu é intencional e permite controlar o fluxo de visitantes à região, por ser uma reserva nacional. Isso, porém, não impediu o crescimento desordenado (criticado pelas autoridades culturais) de Águas Calientes, que vive do turismo e para o turismo, pois há hotéis e restaurantes de diferentes categorias no local.
Aradia- Data de inscrição : 27/04/2010
Idade : 34
Localização : Uberlândia - MG
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Dr. Roiran
130 Malcolm X Blvd - Manhattan, NY 10035, EUA
21h45
130 Malcolm X Blvd - Manhattan, NY 10035, EUA
21h45
- Spoiler:
- Narrador rolou 8d10 para Dr. Roiran Perceber e obteve 7 8 9 2 4 6 3 7. O Jogador obteve 5 sucesso(s) e 0 anulado(s) >>> Resultado: 5 sucesso(s). Rolagens de Especialização: 0 [Dificuldade: 6]
Dr. Roiran despertava com um susto abrupto. Sentia o perigo se aproximar, observou o sinuoso quarto real, que antigamente residiu Alexis Louvain, e se muniu com os recursos que já nutria: conhecer o próprio terreno. Estava claro que a porta principal foi arrombada, não de maneira bruta, mas sutil, um ataque soturno, uma emboscada. Sentia passos se aproximando, lentamente, com calma. Valendo-se dos sentidos aguçados, dádiva de Auspícios, conseguiu detectar cinco pessoas deslocando-se lentamente na direção do quarto, neste momento, os cinco estavam na sala de recepção e necessitariam passar pela sala de TV, jantar, escadarias, corredor e, fatalmente, chegariam ao grande aposento.
- Spoiler:
- Narrador rolou 3d10 para Dr. Roiran Frenesi (Paranóia) e obteve 7 7 6. O Jogador obteve 0 sucesso(s) e 0 anulado(s) >>> Resultado: Falha. Rolagens de Especialização: 0 [Dificuldade: 8]
Tal situação fazia o Médico começar a sentir os sinais da Besta, o Monstro rugia dentro de si, enquanto o quinteto desconhecido se aproximava. A Besta ainda não venceu, por enquanto, mas continua a urrar, desesperada, tomada pelo ódio, na esperança de aniquilar a razão. Paranóico por natureza, McDrake sente o estômago formigar, sinal claro da instabilidade sangüínea que o corpo imortal impera nestes momentos. Com a mão trêmula, experimentou sentimentos que outrora tinha esquecido. Anseios disformes de uma antiga promessa e paixão, desejos derradeiros presos no coração. Por fim, sentia uma violenta pontada no peito e uma secura insana na garganta, as presas sobressaiam e as orbes do Cainita começavam a doer.
De roupão bordô, descalço, mas tendo uma porta resistente lhe separando da situação tensa do restante da casa, Dr. Roiran McDrake sentia-se afoito, pressionado e com sinais de perder o controle para a Besta. Urhan dormia na luxuosa Mansão. As probabilidades de o Gato Branco ter notado a invasão eram enormes. Franziu o cenho e cerrou o punho, não tinha tempo a perder. Os segundos se passavam e a proximidade do infortúnio estava próxima.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
De repente estava acordado. Desde muitos anos atrás eu não sei o que é ter uma noite - ou dia - tranquila sono, não posso me dar a esse luxo, não se quiser sobreviver. Na situação em que me encontro - morto - ao menor descuido me transformo numa pilha irreconhecível de carne pútrida. O som da porta principal sendo forçada no andar de baixo não foi dos mais fortes, mas já era o suficiente para me acordar. Tinha certeza, alguém havia acabado de invadir meu refúgio, e esse alguém iria pagar cara por essa ousadia.
Antes de qualquer decisão ser tomada, é preciso de um planejamento, e para isso, são necessárias informações. Com meus sentidos aguçados obtive com clareza do que se tratava, ou de quantos. Ouvi claramente as passadas de cinco pessoas avançando pela recepção. Eles estavam em vantagem numérica, e isso fez minha besta rugir dentro do peito, senti o nó na garganta e coisas que eu pensei nunca mais sentir. A fome, além de emoções as quais não consigo explicar me consumia. Eu não sabia o por que daquilo estar acontecendo. Mas sabia que se eu permitisse a besta subjugar a razão, eu estaria acabado.
Resisti como pude à aquele mal-estar. Levei as mãos à face, esfregando os olhos com as palmas, numa tentativa de espantar aquele incomodo. Engolia em seco, antes jogar todos aqueles lençóis para um lado e, para o outro, o próprio corpo na direção do frigobar o qual eu fazia questão de sempre manter preenchido de bolsas de sangue. Abri-o e peguei uma delas, na pressa minhas mãos trêmulas quase deixaram-a cair, mas a fome era mais poderosa e minha presas se fincaram na bolsa antes que essa escapasse das minhas mãos.
Com o rosto todo sujo de sangue, me levantei com a ajuda da bengala, que estava na cabeceira da cama, e liguei para a polícia do celular. - Enviem homens para 130 Malcolm X Blvd, há intrusos na minha mansão! - Fiz questão da palavra "mansão" e não "casa", isso mudaria o posicionamento de quem quer me atendesse para algo próximo de "Esse cara não é um qualquer, deve ser um figurão" e com certeza, havia resultados positivos.
Antes de qualquer decisão ser tomada, é preciso de um planejamento, e para isso, são necessárias informações. Com meus sentidos aguçados obtive com clareza do que se tratava, ou de quantos. Ouvi claramente as passadas de cinco pessoas avançando pela recepção. Eles estavam em vantagem numérica, e isso fez minha besta rugir dentro do peito, senti o nó na garganta e coisas que eu pensei nunca mais sentir. A fome, além de emoções as quais não consigo explicar me consumia. Eu não sabia o por que daquilo estar acontecendo. Mas sabia que se eu permitisse a besta subjugar a razão, eu estaria acabado.
Resisti como pude à aquele mal-estar. Levei as mãos à face, esfregando os olhos com as palmas, numa tentativa de espantar aquele incomodo. Engolia em seco, antes jogar todos aqueles lençóis para um lado e, para o outro, o próprio corpo na direção do frigobar o qual eu fazia questão de sempre manter preenchido de bolsas de sangue. Abri-o e peguei uma delas, na pressa minhas mãos trêmulas quase deixaram-a cair, mas a fome era mais poderosa e minha presas se fincaram na bolsa antes que essa escapasse das minhas mãos.
Com o rosto todo sujo de sangue, me levantei com a ajuda da bengala, que estava na cabeceira da cama, e liguei para a polícia do celular. - Enviem homens para 130 Malcolm X Blvd, há intrusos na minha mansão! - Fiz questão da palavra "mansão" e não "casa", isso mudaria o posicionamento de quem quer me atendesse para algo próximo de "Esse cara não é um qualquer, deve ser um figurão" e com certeza, havia resultados positivos.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Dr. Roiran
130 Malcolm X Blvd - Manhattan, NY 10035, EUA
21h46
130 Malcolm X Blvd - Manhattan, NY 10035, EUA
21h46
Definitivamente, tal situação não poderia ficar pior. Ainda trêmulo, o Doutor chamava a polícia. Começava a experimentar sensações grotescas, pensamentos que pareciam não lhe pertencer arrombavam a mente do Malkaviano de maneira violenta. Nisto, do outro lado da chamada, alguém atendia.
- Certo, senhor. Fique calmo, em breve uma viatura estará em tua residência. Checamos o teu endereço com o teu número, está tudo bem – avisa a atendente da Polícia, desligando em seguida.
Neste momento, o quinteto havia passado pela sala de jantar. Ainda faltavam as escadarias, corredor e, fatalmente, chegariam ao grande aposento. O Médico sabia que estava numa disputa contra o tempo. O que fazer? Como reagir? A pressão só irrompia os tormentos que a mente do Lunático processava. Iniciou com lampejos desconexos, já tinha o conhecimento que tinha a mente violada, começava a sentir raiva, sentimento de traição e muita fúria por não ter conseguido realizar promessas do passado.
Porém, que tipo de axiomas e anseios Dr. Roiran experimentava? Ainda com tremores nas mãos e pernas, garganta seca, Besta rugindo dentro de si, tudo pendia ao caos.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Minha mente não estava funcionando direito. O que seria aquilo? A Teia? Eu não tinha ideia, nunca recebi mensagens daquela forma, mas sabia que era possível. Rede ou não, estava vindo em um momento muito inoportuno. Se tivesse tempo, poderia tentar compreender aquela mensagem, mas o tempo era meu inimigo.
O que fazer? Só isso passava em minha mente. Poderia ficar alí, esperando meus executores, ou poderia me esconder no closet, o que só iria atrasar o inevitável. Minha única opção, seria pular da janela. Nunca parei pra medir, mas não passaria de quatro metros de queda. Algo facilmente suportável para um vampiro. Ainda trêmulo, comecei a sentir uma inexplicável raiva, e naquele momento eu soube que minha mente estava sendo manipulada. - "Foco, Roiran! Foco!"
Respirei fundo, mesmo não precisando, e me forcei a ignorar todo o sentimentalismo, dores, tremores e etc. A única coisa que importava naquele momento era viver, e me vingar. Consegui me por de pé, e me pus de frente a sacada, sentando no parapeito. - "Um morto não pode se vingar!" - Apesar de ter consciência da resistência natural superior a dos vivos, ainda tive um pouco de relutância a me jogar de três metros de altura, mas acabei o fazendo.
Me levantei e me coloquei a correr o mais rápido que pude - não muito - até a garagem. Era no mínimo estranho um homem de roupão correndo - ou tentando - no meio da rua. A minha sorte que é que por baixo do roupão, eu ainda tinha uma cueca. Entrei na minha Mercedez e arranquei pra fora da mansão. Para onde ir, agora? Uma delegacia? Quem garante que lá é seguro de verdade? Conheci inúmeros vampiros que dariam cabo de um batalhão inteiro sozinhos. Quem sabe o Elíseo? Mas naqueles trajes? Seria pedir por um banho de sol. Talvez esse fosse o momento pra visitar algum membro do Círculo. Annelise era uma irmã de clã, e com quem me dava melhor.
O que fazer? Só isso passava em minha mente. Poderia ficar alí, esperando meus executores, ou poderia me esconder no closet, o que só iria atrasar o inevitável. Minha única opção, seria pular da janela. Nunca parei pra medir, mas não passaria de quatro metros de queda. Algo facilmente suportável para um vampiro. Ainda trêmulo, comecei a sentir uma inexplicável raiva, e naquele momento eu soube que minha mente estava sendo manipulada. - "Foco, Roiran! Foco!"
Respirei fundo, mesmo não precisando, e me forcei a ignorar todo o sentimentalismo, dores, tremores e etc. A única coisa que importava naquele momento era viver, e me vingar. Consegui me por de pé, e me pus de frente a sacada, sentando no parapeito. - "Um morto não pode se vingar!" - Apesar de ter consciência da resistência natural superior a dos vivos, ainda tive um pouco de relutância a me jogar de três metros de altura, mas acabei o fazendo.
Me levantei e me coloquei a correr o mais rápido que pude - não muito - até a garagem. Era no mínimo estranho um homem de roupão correndo - ou tentando - no meio da rua. A minha sorte que é que por baixo do roupão, eu ainda tinha uma cueca. Entrei na minha Mercedez e arranquei pra fora da mansão. Para onde ir, agora? Uma delegacia? Quem garante que lá é seguro de verdade? Conheci inúmeros vampiros que dariam cabo de um batalhão inteiro sozinhos. Quem sabe o Elíseo? Mas naqueles trajes? Seria pedir por um banho de sol. Talvez esse fosse o momento pra visitar algum membro do Círculo. Annelise era uma irmã de clã, e com quem me dava melhor.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Dr. Roiran
130 Malcolm X Blvd - Manhattan, NY 10035, EUA
21h48
130 Malcolm X Blvd - Manhattan, NY 10035, EUA
21h48
Sem opções, o Malkaviano, logo após falar com a Polícia, decidia que não seria uma presa fácil. Em nítida desvantagem numérica e sem nem ao menos saber que tipo de seres os cinco seriam, decidiu recuar. Era o bom-senso do Médico lembrando-se do óbvio. Ainda de roupão, deslocou-se para a janela do grande aposento e, sem nem olhar a queda, saltou. O impacto, para a constatação derradeira, não lhe rendeu nenhum arranhão. Conseguia suportar, sem grandes dificuldades, caiu ajoelhado no gramado. Levantou-se, com a ajuda da bengala, desfrutando da majestosa visão do jardim. A piscina, o labirinto de plantas, as mesas, as saunas e a garagem.
Andando com dificuldade, mancou até o veículo mais próximo. Que tipo de sensações mentais lhe passava no momento? Deduziu que poderia ser algo da Teia, plausível. Entretanto, não tinha tempo, nem cabeça, para analisar tais coisas. Ainda experimentando anseios familiares, começou a cogitar que já conhecia certos sentimentos, porém, não conseguia identificá-los, só nutria uma estranha certeza de conhecer, apesar de não saber como. O incômodo das presas sobressalentes, olhos ardendo, membros trêmulos, projeções de pensamentos que não lhe pertenciam, sentimentos confusos que outrora sentiu – mas, infelizmente, não sabe quais identificá-los, nomeá-los.
Quando chegou ao veículo, os aguçados sentidos lhe avisaram que o quinteto acabara de entrar no quarto. Tinha algum tempo, pouco, mas tinha. Abriu a sinuosa garagem apertando o botão lateral localizado na parede. Lá, alguns carros estavam disponíveis, já que herdou tudo que Alexis Louvain tinha. Isto não era bom. Enfim, precisava sair. As chaves dos carros ficavam penduradas no interior da garagem. Dr. Roiran pegava todas as chaves e, finalmente, abria a porta do Mercedez...
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- Spoiler:
Assustado ao deparar com isto no banco do passageiro, Roiran dava dois passos para trás. O que se passava? Como este tipo de coisa acontecia? Perceptivo, desviou o olhar para o banco de trás, notando mais cinco suvenires, um ao lado do outro. Com os olhos arregalados, já não compreendia – ou talvez entendia, o que se passava.
- Spoiler:
Lembranças afundavam a mente do Doutor. Lembrou de um homem, um senhor, que tinha uma sacola, que desejava presentear a esposa. Por fim, sentiu aroma de fumaça, algo queimava... Um brilho esverdeado cessava as confusas lembranças do Cainita. Tudo fedia conspiração, uma trama, algo ainda não compreendido. O Malkavian entrava em frenesi, urrando de ódio e...
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E, felizmente, despertava. Estava deitado nos lençóis de seda na cama real de Alexis, no grande aposento. O relógio marcava 20h12. Gotículas de vitae escorriam pela testa de McDrake. Com a mão ainda trêmula, tentava raciocinar para puxar de vez a realidade para si, estava totalmente alterado por tudo que viu...
- Spoiler:
- Dr. Roiran rolou 8 dados de 10 lados com dificuldade 7 para presságios que resultou 3, 4, 6, 7, 2, 8, 7, 6 - Total: 3 Sucessos
P R E S S Á G I O
D E J A V U
. . .
D E J A V U
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Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
A palavra que descrevia aquele momento não seria outra se não pânico. Aquela vontade de estar o mais distante possível da mansão, e o afobamento para acertar a chave dentre os numerosos carros em minha garagem. Finalmente acertei, mas o susto me fez recuar e tive que engasgar o grito. Então percebi que aquela "múmia" sequer se mexia. Eles sabiam que eu correria para a garagem, sem dúvidas havia alguma coisa ou até mesmo alguém por ali. Ainda assustado, percebi os outros "presentinhos" no banco traseiro.
Não restava dúvidas. Os invasores tinham relação, com certeza, com o estado deplorável que eu me encontrava. A intenção deles, era, além de tudo, me aterrorizar. Se o objetivo fosse me ter morto, não entrariam pela porta da frente, e sim pela janela do quarto. Eles sabiam que eu acordaria, e que ficaria assustado. Em seguida, de alguma forma, talvez algum tipo de disciplina vampírica, conseguiram inserir sentimentos e "sintomas" na minha mente. E agora, depois de tudo, essas caveiras na minha garagem. É claro que essa linha de raciocínio se deu em frações de segundo. Tudo foi muito rápido e eu não tive tempo de ficar pensando.
Minhas lembranças só me levavam a uma pessoa. Um senhor de meia-idade com uma sacola de flores, em seguida o acontecimento na mansão à meses atrás, o ódio para com aquele homem foi incontrolável e a besta tomou o controle.
- HANSI! - Era tudo um sonho. Não, não era só um sonho. Depois de tantos anos, eu aprendi a dividir um sonho de uma premonição, ele estava por perto, e seria preciso eu me preparar. - "Senhor, você viu tudo isso? Aquele maldito Infernalista voltou!" - Não que eu tivesse algo à perguntar para o Dr. Hall, mas de alguma forma, sentir que eu não estava sozinho poderia me acalmar mais. Peguei o celular no criado mudo e mandei uma mensagem SMS para a Primógena do Clã.
Aproveitei que estava tudo ainda fresco em minha mente, para meditar sobre o assunto. O que significava aqueles cinco indivíduos entrando pela porta da frente? Porque eu me sentia daquela forma? O que eram aquelas caveiras? E o mais importante, qual a ligação de Hansi, toda essa história e eu?
Não restava dúvidas. Os invasores tinham relação, com certeza, com o estado deplorável que eu me encontrava. A intenção deles, era, além de tudo, me aterrorizar. Se o objetivo fosse me ter morto, não entrariam pela porta da frente, e sim pela janela do quarto. Eles sabiam que eu acordaria, e que ficaria assustado. Em seguida, de alguma forma, talvez algum tipo de disciplina vampírica, conseguiram inserir sentimentos e "sintomas" na minha mente. E agora, depois de tudo, essas caveiras na minha garagem. É claro que essa linha de raciocínio se deu em frações de segundo. Tudo foi muito rápido e eu não tive tempo de ficar pensando.
Minhas lembranças só me levavam a uma pessoa. Um senhor de meia-idade com uma sacola de flores, em seguida o acontecimento na mansão à meses atrás, o ódio para com aquele homem foi incontrolável e a besta tomou o controle.
- HANSI! - Era tudo um sonho. Não, não era só um sonho. Depois de tantos anos, eu aprendi a dividir um sonho de uma premonição, ele estava por perto, e seria preciso eu me preparar. - "Senhor, você viu tudo isso? Aquele maldito Infernalista voltou!" - Não que eu tivesse algo à perguntar para o Dr. Hall, mas de alguma forma, sentir que eu não estava sozinho poderia me acalmar mais. Peguei o celular no criado mudo e mandei uma mensagem SMS para a Primógena do Clã.
Tive mais um sonho esta noite. O infernalista está de volta, e isso é certeza. Meditarei para mais informações.
Aproveitei que estava tudo ainda fresco em minha mente, para meditar sobre o assunto. O que significava aqueles cinco indivíduos entrando pela porta da frente? Porque eu me sentia daquela forma? O que eram aquelas caveiras? E o mais importante, qual a ligação de Hansi, toda essa história e eu?
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Dr. Roiran
130 Malcolm X Blvd - Manhattan, NY 10035, EUA
21h49
130 Malcolm X Blvd - Manhattan, NY 10035, EUA
21h49
Pânico. Tal palavra resumia muito o sentimento atual do Médico. Ao despertar e notar que tudo foi um sonho, relutou por alguns segundos, não antes de aceitar a terrível realidade que o assola. Ele estava de volta. Brumas espessas o nublavam com uma das piores sensações: dúvida. Por quê? O que se passava? A mente doentia do Doutor começava a trabalhar, tentando detectar algum padrão. Paranóico, relembrava de fatos enterrados, remoia com ódio e terror. Diversos flashes lhe inundavam a mente, o homem com flores, fogo verde, Annelise... Hansi!
Enviou uma SMS para Heike, a Primógena Malkaviana. Ela apoiou Dr. Roiran no passado, quando teve que lidar com a teia do Infernalista, quando conheceu Réquiem e Kyle. O que Hansi realizou todo este tempo? McDrake começava a delirar de paranóia, já tinha avisado a líder do clã na cidade. Agora, definitivamente, tentava se acalmar. Começou a analisar o sonho, queria interpretá-lo.
- Sim, infelizmente, sim, Roiran. Irei analisar tais informações com nossos irmãos – responde Dr. Hall, num tom preocupado.
- Spoiler:
- Roiran rolou 7 dados de 10 lados com dificuldade 8 para interpretar sonho que resultou 4, 2, 9, 5, 9, 10, 10 - Total: 4 Sucessos.
Roiran rolou 2 dados de 10 lados com dificuldade 8 para re-rolar 10 que resultou 5, 10 - Total: 1 Sucessos.
Roiran rolou 1 dados de 10 lados com dificuldade 8 para re-rolar 10 que resultou 3 - Total: 0 Sucessos.
Total: 5 sucessos.
Dr. Roiran refletia, analisava, conjecturava, necessitava pensar e compreender tudo que viu. Tinha o dom, não era a primeira vez que manifestava tais sonhos, muito menos que precisava interpretá-los. Relembrou das cabeças, primeira profecia envolvendo Hansi. O brilho verde, claro sinal das chamas esverdeadas do Maldito. Certo... A análise prosseguia. E a mulher mumificada com tais trajes? McDrake relembrava os tempos em que estava na faculdade e nos colegial, de maneira competente, era instruído. Tal vestuário era das Damas Sacrificais do Império Inca, mulheres que eram mortas como oferendas, para os Deuses. Cinco seres invadiram a Mansão. Cinco cabeças mumificadas no banco traseiro do carro, que remetiam mortes futuras... Futuras? Seria algum alerta?
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Qual a relação entre: Cinco cabeças. Cinco seres invasores. Mulher mumificada que servia como sacrifício. Morte. Vestiário Inca. E Hansi? Qual a relação entre tudo isto? McDrake continuava analisando, vários minutos se passaram, quando a resposta de Heike chegava:
Então aquele Diabolista voltou? Espero que possamos exterminá-lo de uma vez por todas. Annelise já foi avisada? Você necessita de alguma ajuda, McDrake? Mantenha-me informada.
- Spoiler:
- Roiran rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 8 para meditação que resultou 9, 4, 6, 8, 5 - Total: 2 Sucessos
Tendo mais indagações para se preocupar, Roiran se via sozinho. Depois de interpretar o presságio e meditar, uma hora se passou e várias indagações martelavam na mente do Doutor. Ele já tinha interpretado muita coisa, com a mente meditativa, acalmou-se. Serenado, uma pergunta ficava no ar, que tipo de significado a interferência mental na profecia significava? McDrake não sabia, mais dúvida pairava no ar. Dr. Hall ainda não se manifestava. E agora?
Nota: Roiran, no caso da Meditação, creio que você confundiu levemente os efeitos desta habilidade secundária. Só pra constar, eis a bendita:
Você é capaz de entrar voluntariamente num estado de transe, concentrando-se em sua
mente para lidar com uma série de problemas mentais e físicos. Para se entrar nesse estado
é preciso um teste de Meditação bem-sucedido (dificuldade 7); depois de cada hora
completa, o personagem faz um novo teste, desta vez com dificuldade 9. A Parada de
Dados do personagem sofrerá redução se houver algum tipo de distração durante esse
tempo. Cada sucesso no segundo teste restaura um ponto de Força de Vontade, cada falha
crítica indica que se perdeu um ponto de Força de Vontade. Se a Meditação for
interrompida e se perder a concentração antes do término de uma hora, não se obtém
quaisquer benefícios.
mente para lidar com uma série de problemas mentais e físicos. Para se entrar nesse estado
é preciso um teste de Meditação bem-sucedido (dificuldade 7); depois de cada hora
completa, o personagem faz um novo teste, desta vez com dificuldade 9. A Parada de
Dados do personagem sofrerá redução se houver algum tipo de distração durante esse
tempo. Cada sucesso no segundo teste restaura um ponto de Força de Vontade, cada falha
crítica indica que se perdeu um ponto de Força de Vontade. Se a Meditação for
interrompida e se perder a concentração antes do término de uma hora, não se obtém
quaisquer benefícios.
De fato, o Doutor sofria problemas mentais, o trauma do sonho profético e, graças a Meditação, sanou o infortúnio. No mais, a Meditação contribuiu para a dificuldade do teste para interpretar o presságio ser menor, já que serviu para acalmar e reorganizar as ideais do Malkaviano, assim, facilitando a interpretação do presságio. As informações de interpretação do sonho não envolve o uso da Meditação, que serve mais como efeito prático para a recuperação de FV e outros afins, como até reduzir parada de dados de ferimento, conforme a habilidade revisada mostra e ignorar penalidades do ambiante devido a falta de concentração. Ademais, o post encontra-se perfeitamente completo e não-fragmentado. Não é necessário responder a colocação sobre esta habilidade secundária, apenas daremos decorrer com as ações do Dr. Roiran.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Há algumas noites passadas, resolvi tomar o hábito de anotar os sonhos proféticos, e minhas interpretações sobre eles. Comprei, então, um pequeno bloco de notas e guardei no criado mudo ao lado da cama. Ainda estava virgem, pois apesar de não me ser estranho o mundo da premonição, não acontecia diariamente. O peguei o bloco e uma lapiseira que deixei junto a ele e comecei a escrever.
Assim que terminei a última interrogação o celular acusava "nova mensagem". Era Heike com sua resposta. Perguntava sobre Annelise. Estranho como, no sonho, a primeira pessoa a quem eu recorri também havia sido ela. A frágil Annelise. E o mais surpreendente, - ou não - oferecia ajuda. Por que? Não sei se isso era preocupação pela aparição repentina do infernalista, se era pela minha atual posição no clã, ou se simplesmente ela me considerava valioso. De qualquer maneira, não pude deixar a oportunidade escapar.
A tensão era imensa, se eu me mantivesse naquele nível de estresse seria capaz da besta tentar tomar o controle. Me coloquei em um estado de transe. Como isso têm sido me útil! Depois de uma hora, me sentia calmo como se nunca tivesse sentido uma crise paranoica. Independente da serenidade, não esqueci do que devia fazer. Reenviei a primeira mensagem destinada a Heike para Réquiem, Kyle e Colega. Eles passaram por muita coisa por culpa de Hansi, e se alguém poderia ficar do meu lado seriam eles. Agora seria só esperar resposta.
Finalmente levantei-me da cama. Peguei minha bengala e me dirigi ao banheiro. Depois de tomar banho, escovar os dentes, enfim... Vesti-me. Ainda não sabia para onde iria, mas sabia que iria sair em breve, então era melhor já estar arrumado. Precisava avisar Urhan também. Desci até a sala, onde já sabia que ele estaria. Ouvi que ele estava lá.
- Urhan, adivinha com que eu sonhei hoje? - E então contei a ele meu sonho.
"Acordei com um barulho sutil da porta de entrada sendo arrombada. Era possível escutar os passos de cinco pessoas cruzando o salão principal em direção ao meu quarto. A besta rugiu, e me senti que minha mente estava sendo invadida, influenciada por fatores externos. Alimentei-me, numa vã tentativa de espantar a fera, e contatei a polícia. Os cinco continuavam avançando. Sem pensar duas vezes, pulei a janela do quarto e me apressei até a garagem, onde encontrei dentro de um dos carros cinco múmias, uma delas vestia-se como uma inca. De novo pensamentos eram inseridos na minha cabeça. Memórias dos encontros com Hansi. E no ápice do pesadelo, acordei."
- Invasão em casa:
- Cinco intrusos:
- Besta/Invasão de mente: Acredito que o responsável tenha sido Hansi. Tenho conhecimento de que se trata de um Malkaviano, e é bem capaz dele ter as ferramentas para entrar na minha mente e inserir memórias e sensações.
- Cinco esqueletos: É provável, pelo vestuário, que se trate de sacrifícios incas. Com certeza esses sacrifícios ainda acontecerão. Devo eu esperar pelo primeiro?
Assim que terminei a última interrogação o celular acusava "nova mensagem". Era Heike com sua resposta. Perguntava sobre Annelise. Estranho como, no sonho, a primeira pessoa a quem eu recorri também havia sido ela. A frágil Annelise. E o mais surpreendente, - ou não - oferecia ajuda. Por que? Não sei se isso era preocupação pela aparição repentina do infernalista, se era pela minha atual posição no clã, ou se simplesmente ela me considerava valioso. De qualquer maneira, não pude deixar a oportunidade escapar.
Farei assim que possível. E bem, já que ofereceu... Seria de uma imensurável ajuda se pudesse enviar alguém que conheça bem Mitologia Inca. Manterei contato.
A tensão era imensa, se eu me mantivesse naquele nível de estresse seria capaz da besta tentar tomar o controle. Me coloquei em um estado de transe. Como isso têm sido me útil! Depois de uma hora, me sentia calmo como se nunca tivesse sentido uma crise paranoica. Independente da serenidade, não esqueci do que devia fazer. Reenviei a primeira mensagem destinada a Heike para Réquiem, Kyle e Colega. Eles passaram por muita coisa por culpa de Hansi, e se alguém poderia ficar do meu lado seriam eles. Agora seria só esperar resposta.
Finalmente levantei-me da cama. Peguei minha bengala e me dirigi ao banheiro. Depois de tomar banho, escovar os dentes, enfim... Vesti-me. Ainda não sabia para onde iria, mas sabia que iria sair em breve, então era melhor já estar arrumado. Precisava avisar Urhan também. Desci até a sala, onde já sabia que ele estaria. Ouvi que ele estava lá.
- Urhan, adivinha com que eu sonhei hoje? - E então contei a ele meu sonho.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
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Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Dr. Roiran
130 Malcolm X Blvd - Manhattan, NY 10035, EUA
22h26
130 Malcolm X Blvd - Manhattan, NY 10035, EUA
22h26
Presságio, um dom bem conveniente, afinal de contas, se aquele sonho era mesmo uma previsão, Doutor só seria pego de surpresa se quisesse. Conhecendo os sonhos proféticos que tem desde antes de ser abraçado, ele não tinha dúvidas, algo estava pra acontecer. Porém, o aviso sempre manifestava através de simbolismo onírico, da maneira mais sutil, anotar era sempre bom, e anotar as insígnias ainda não identificadas. Com o bloco cheirando a papel novo e a lapiseira requintada de Alexis, começou apressadamente a tomar notas sobre o sonho, sem deixar de descrevê-lo.
A mensagem de Heike fez o cainita pensar sobre as coincidências que envolviam Annelise, talvez nem fosse algo revelador, mas nos sonhos de McDrake não tinha espaço para sobreposições. Se ele claramente pensou nela, existia algum fato relevante por trás disso? Talvez, ou não. O desejo de ter a Dama que Ostenta o Rubro por perto, era avassalador. A proteção dela agora era algo importante para o Lunático, e o arcaico sentimento do Guardião, retornava com todo o ímpeto. Lampejos que outrora esqueceu, o juramento que não cumpriu. Tudo voltava, assim como o sério sentimento de derrota que Hansi os impôs há alguns anos. Adiantou-se em mandar a mensagem para Heike, e logo em seguida, para o seu círculo, todas as sms foram enviadas com êxito.
Diante aos fatos, Roiran não ficaria ali esperando, foi até a suíte máster da mansão e ativou a banheira para encher automaticamente. Entrou e começou o banho. Quando submergiu sua perna apta, algo estranho lhe chocou, em todos esses tempos, nunca havia se deparado com algo tão estranho a sua condição vampírica. Imediatamente, Dr Roiran, sai da banheira para examinar com cuidado seu pé, sendo o médico que era, sabia exatamente do que se tratava. Algo semelhante a necrose gangrenosa, tal diagnóstico era um baque, pois toda a área do pé estava assolada pela enfermidade.
Sentiu um vazio colossal no meio do peito, como se o Infernalista o tivesse forçado com as próprias mãos... O vazio era tangível, mas ajudava a passar a humilhação que sentia? Não, talvez não. O ódio, a frustração e a dor, misturavam-se com todos os sentimentos que o Doutor nutria, multiplicado por dois. Seria isso normal? Pra um mortal, talvez. Entretanto, ele sabia que, para alguém como ele, não. Na pia do banheiro o celular brilhava e o barulho do vibra call, fazia sair de seus delírios, de seus pensamentos mais insanos com respeito ao que passava. Não poderia deixar de tomar uma atitude, nem quanto ao sonho, nem quanto a perna boa que lhe sobrava, levantou e se arrumou, o vazio permanecia, mas ainda não o impedia de agir. Vestiu-se e pegou os itens que freqüentemente carregava, olhou o celular. 1 Nova Mensagem:
Conheço. Hiram Bingham, descendente de Malkav, como nós. Para os mortais, muito conhecido na época da descoberta de uma cidade Inca, no Peru. Contudo, há anos, encontra-se desaparecido. Ele escreveu um livro, e recentemente foi escrito um romance que tem muito em comum com os escritos de Hiram, inclusive uma investigação têm-se iniciado, na responsabilidade do nosso clã sobre esse novo romance, pois a escritora deverá ser acusada de quebra de máscara. Hiram é o único membro que poderia te ajudar, mas talvez você consiga sozinho, ou com algum professor de história. Ademais, temos a Rede. Você não está sozinho, não mais. Quero saber de tudo, mantenha-me informada. H.
Enquanto lia a mensagem de Heike, o Lunático descia as escadas, na sala de estar, Urhan já estava pronto, como se fosse sair. O Gato Branco estava sério e compenetrado, olhar fixo e intimidador, encarou o Malkaviano nos olhos, antes de dar de ombros. Contudo, McDrake, logo anuncia o sonho, fato que fazia Urhan parar, próximo da porta, pelo visto, ele desistia de sair.
- Diga-me Senhor. –Urhan demonstrava total seriedade, mas uma leve mudança denunciou sua curiosidade.
---
Nota: Necrose gangrenosa: é provocada por isquemia ou pela ação de microrganismos. Pode ser úmida ou seca, dependendo da quantidade de água existente. A forma seca ocorre quando há perdas de líquidos por evaporação, insuficiência de afluxo de líquidos nutrientes, ou quando os tecidos sofrem a ação de determinadas substâncias químicas. Os tecidos apresentam-se secos, duros, escuros e apergaminhados (como as múmias). A forma úmida está associada com a proliferação de germes da gangrena, devido à presença de líquidos nutridores nos tecidos. Exalam um odor pútrido; frequentemente há a formação de bolhas gasosas.
Henry Crow
1 W 15th St. Manhattan, NY 10011, EUA
23h40
1 W 15th St. Manhattan, NY 10011, EUA
23h40
Depois de ganhar mais uma causa, o Escritório de Advocacia liderado pelo Sangue Azul se enchia de renome. Geralmente usado pela Torre de Marfim para mascarar bobagens de outros membros, nem sempre a Camarilla necessitava destes serviços, assim, abrir para casos normais, definitivamente, era uma obrigação. Com alguns milhares no bolso, cruzava as largas alamedas de Nova York, cortando-as com algum carro luxuoso qualquer.
Sendo visto como um dos maiores advogados da cidade, Crow, geralmente, sai em inúmeros noticiários impressos e televisivos. Talvez, pela condição que nutra, tentaria evitar tal exposição, porém, pelo naipe do Escritório, somadas as causas que atua, a fama era inevitável. Pouco a pouco, o Ventrue começava a notar que ficava mais conhecido pelos empresários mais ricos da Big Apple, fato que lhe rendia ainda mais clientes de peso.
Por fim, chegava ao apartamento onde morava. Dividir uma carreira aparentemente mortal, com uma não-vida imortal, talvez, sobrecarregava o Cainita, de qualquer forma, não poderia fraquejar, pois necessitava cumprir várias metas que tinha traçado. Ao adentrar no luxuoso apartamento, sentou-se no sofá.
Aradia- Data de inscrição : 27/04/2010
Idade : 34
Localização : Uberlândia - MG
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Colega e Réquiem
60 Reade Street, New York, NY, Estados Unidos
22h26
60 Reade Street, New York, NY, Estados Unidos
22h26
D epois da clausura astral imposta por Hansi, Annelise viu-se inerte num Dédalo de Ilusões quase implacável. Com a ajuda do Círculo, felizmente, conseguiu sobreviver. No entanto, depois de tudo que passou, um vácuo existencial a nutriu por alguns anos. Realizou outros feitos depois de tudo que passou, auxiliou o Círculo, mas as coisas nunca se acertaram. Já Colega, após os acontecimentos, prosseguiu da melhor maneira que conseguiu. Continuou na cidade e, agora, tendo um Círculo no qual se preocupar, a permanência do Gato Preto em Nova York foi coesa.
Após encontrar Annelise no Elísio, Colega e a Lunática foram encontrar com o Xerife, ambos testemunharam uma pequena cena de combate nos domínios da Torre de Marfim, parece que um infiltrado, assumindo-se como Camarilla, remeteu diversos estragos na cidade. Não sabiam de detalhes, nem viram a aparência do infeliz direito, nada passou de estarem no local errado na hora certa, ou vice-versa. O indivíduo feriu dois delegados, não antes de estourar o crânio de um Algoz, tudo tão rápido e frenético, que os poucos membros presentes – Réquiem e Gato Preto estavam entre as testemunhas, mal conseguiram presenciar o ato direito.
Ambos receberam a sms de Roiran. Hansi estava de volta. Annelise sentia a Besta rugir, era notável para o Gangrel a súbita alteração na face dela. O Círculo deveria se encontrar em breve, pelo visto. A mácula que o maldito Infernalista provocou por onde passou, ainda assombravam muitos do Círculo. As emoções estavam alteradas, como Colega entrou no final, não estava tão envolvido, mas, depois de algum tempo com os outros, já sabia o suficiente de Hansi para, no mínimo, não gostar nada desta notícia.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Ok - É tudo o que está escrito na SMS que Colega envia em resposta para o Doutor.
Na verdade, tem sido sua resposta pra muita coisa ultimamente. Depois de várias mudanças em sua visão de mundo, várias naturezas e profundas alterações de caráter que ele sofre periodicamente, sua mente está cansada. Dessa vez, ao menos por enquanto, ele não tem ambição alguma.
Hoje, Colega não tem que provar nada pra ninguém. Ele simplesmente está lá, ele faz o que esperam dele. E faz bem, muito bem.
Ao lado de Annelise, ele guarda as duas mãos nos bolsos enquanto termina de relatar o que viram. Ele poderia ter tentado eliminar o tal meliante, é verdade. Ele poderia ter perseguido-o e arrancado sua cabeça sem que ele nota-se. Mas não é o seu trabalho. Não agora.
- ... E foi isso. - Ele termina. - Não creio que seremos de grande ajuda. Talvez o Algoz seja mais útil, caso consigam colocar a cabeça dele de volta no lugar. - Ele diz sem qualquer tom de ironia.
Ele não vê a hora do Xerife liberar os dois dali. Ele quer ir atrás de Hansi, quer terminar logo essa história chata que vem se arrastando há tempos. A própria garota ao seu lado demonstra claros sinais de perturbação. Como se já não fosse problemática o bastante, ainda tem que lidar com o estresse causado por esse homem. A mera menção do nome dele quase leva a menina ao frenesi... E pensar que Colega sequer viu seu rosto até hoje. Bom... Ele só precisa ver uma vez.
Ele levanta um pouco os óculos escuros e dá uma rápida piscada para a alucinada. É um sinal de conforto, um pequeno "Relaxa, você tá comigo agora". Considerando que ele pessoalmente entrou no corpo dela e arrancou com os próprios dentes aquele pequeno pedaço de inferno que tentava devorá-la por dentro, é justo que ela se sinta um pouco mais segura ao seu lado.
Mas Colega não se vangloria por causa de seus feitos. Ele é um profissional, é pra isso que ele serve. Seria incompetência se não soubesse destruir um inconveniente ou outro de vez em quando.
Na verdade, tem sido sua resposta pra muita coisa ultimamente. Depois de várias mudanças em sua visão de mundo, várias naturezas e profundas alterações de caráter que ele sofre periodicamente, sua mente está cansada. Dessa vez, ao menos por enquanto, ele não tem ambição alguma.
Arquétipo escolhido para este ciclo: Conformista
O Conformista é o seguidor, submetendo-se à liderança de outros e encontrando segurança nas decisões alheias. Ele prefere não aceitar responsabilidades, e ao invés disso, se entrega ao grupo, prestando ajuda somente quando suas especialidades são úteis. O Conformista é atraído pela personalidade mais dinâmica ou o indivíduo que ele percebe ser "o melhor". Ser um Conformista não é necessariamente uma coisa ruim — todo grupo precisa de seguidores para promoverem sua causa.
Puxa-sacos, facções de eleitores e "as massas" são do Arquétipo Conformista.
— Recupere um ponto de Força de Vontade sempre que o grupo conquistar um objetivo devido ao seu apoio.
Hoje, Colega não tem que provar nada pra ninguém. Ele simplesmente está lá, ele faz o que esperam dele. E faz bem, muito bem.
Ao lado de Annelise, ele guarda as duas mãos nos bolsos enquanto termina de relatar o que viram. Ele poderia ter tentado eliminar o tal meliante, é verdade. Ele poderia ter perseguido-o e arrancado sua cabeça sem que ele nota-se. Mas não é o seu trabalho. Não agora.
- ... E foi isso. - Ele termina. - Não creio que seremos de grande ajuda. Talvez o Algoz seja mais útil, caso consigam colocar a cabeça dele de volta no lugar. - Ele diz sem qualquer tom de ironia.
Ele não vê a hora do Xerife liberar os dois dali. Ele quer ir atrás de Hansi, quer terminar logo essa história chata que vem se arrastando há tempos. A própria garota ao seu lado demonstra claros sinais de perturbação. Como se já não fosse problemática o bastante, ainda tem que lidar com o estresse causado por esse homem. A mera menção do nome dele quase leva a menina ao frenesi... E pensar que Colega sequer viu seu rosto até hoje. Bom... Ele só precisa ver uma vez.
Ele levanta um pouco os óculos escuros e dá uma rápida piscada para a alucinada. É um sinal de conforto, um pequeno "Relaxa, você tá comigo agora". Considerando que ele pessoalmente entrou no corpo dela e arrancou com os próprios dentes aquele pequeno pedaço de inferno que tentava devorá-la por dentro, é justo que ela se sinta um pouco mais segura ao seu lado.
Mas Colega não se vangloria por causa de seus feitos. Ele é um profissional, é pra isso que ele serve. Seria incompetência se não soubesse destruir um inconveniente ou outro de vez em quando.
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Kyle
Arthur Ave, Bronx, NY, EUA
22h26
Arthur Ave, Bronx, NY, EUA
22h26
A cidade não passava por bons bocados. Há poucos dias, um embate estagnou os alicerces de Nova York, aparentemente, um infiltrado, que se assumiu como membro da seita, cometeu diversos estragos na cidade. Sabe-se que o indivíduo feriu Delegados e estourou o crânio de um Algoz, tudo tão ágil, que os poucos presentes que testemunharam, não conseguiram fazer nada, a não ser, olharem. Raymond sabe que Réquiem e Colega estavam presentes no momento do crime.
Enquanto isso permanecia no refúgio, contando com a companhia da Mentora, a rígida e viciada em jogos, Verônica. John também estava presente, ele era um admirador da presença que a Mentora de Kyle exalava e nunca perdia a chance de aprender um pouco com a Anciã.
- Verônica:
- Tenho a nítida certeza, caros senhores, que este tal infiltrado, possivelmente faz parte do Sabá. Vossos irmãos de clã, alertaram-me de arcaicos perigos que esta época pode nos causar, Nova York não é mai segura... – ela sorria, como se divertisse com a situação. - A Concubina Gélida decretará uma Caçada de Sangue daqui algumas horas – afirma a Primógena.
Neste mesmo momento, o celular de Kyle vibra, era Roiran. As presas do Gangrel sobressaiam. Hansi estava de volta, trazendo consigo todo o terror de outrora. Com o ímpeto de caçador lhe fazendo tremer de excitação, gritando para ir à Caçada de Sangue, contrastava com o coração vingativo e desejo de cooperar com o Círculo, quer Hansi morto. E agora? Com um dilema na mente, Kyle fica em silêncio por algum tempo, refletindo o que fazer.
Aradia- Data de inscrição : 27/04/2010
Idade : 34
Localização : Uberlândia - MG
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Requiem suspirou. Um hábito de sua vida mortal que ela ainda mantinha. A noite estava fria, e o vento parecia ferir a pele branca, aos olhos daqueles que não conheciam sua verdadeira natureza. Frio, calor, eram apenas memórias agora. Memórias de uma vida tirada por ninguém menos que Hansi.
Até mesmo os mais breves pensamentos faziam com que um arrepio lhe percorresse a espinha, e a frustração tomasse conta de sua mente. Ela o tinha onde queria, e não conseguiu derrotá-lo.
A malkaviana suspirou novamente, e deu meia volta, saindo da varanda de seu apartamento. Domenik a aguardava próximo à porta.
"Devo buscar o carro, senhorita?"
Requiem concordou com a cabeça. Já estava na hora, seus companheiros do círculo deveriam estar no Elísio. Não sabia ao certo se podia chamá-los de "amigos", esse parecia um conceito extremamente...mortal. A única pessoa que já tinha conseguido despertar sentimentos na malkaviana na não-vida tinha sido Gam, que infelizmente havia encontrado seu fim. Esse pensamento fez Requiem recostar a cabeça na janela do carro, com uma expressão de angústia.
O carro parou em frente ao Elísio, e a malkaviana só se deu conta do fato quando Domenik abriu a porta para a protegida, que quase se desequilibrou por estar apoiada no vidro e distraída. Na torre de marfim, encontrou Colega, e ambos presenciaram uma cena violenta, mas rápida demais para ser descrita. Foi o que disse ao Xerife durante o interrogatório, mas a expressão do cainita era de desconfiança. Não que ela se importasse muito.
Outra coisa tomava conta dos pensamentos de Requiem no momento; Pouco tempo após presenciar a chacina, uma mensagem do Doutor chegou em seu celular. Ela não duvidava das palavras do malkaviano. Ele era um irmão de linhagem, e ela conhecia, por experiência própria, a capacidade oracular dos sonhos do clã. Requiem apenas respondeu com um seco "Certo". Ela apertava o celular com força, e guardou-o antes que ela o partisse em pedacinhos. A besta dentro de si rugia, pedindo vingança. Por outro lado, o medo de um novo fracasso a assolava.
Ela olhou para o Gangrel ao seu lado, imaginando se ele teria recebido a mesma mensagem. Colega levantou levemente os óculos e deu uma piscada para a malkaviana. Ela olhou para baixo em seguida, desviando o olhar. Se ainda fosse viva, suas bochechas ficariam coradas. Um meio-sorriso formou-se em seus lábios. Ela se sentia mais segura na presença dele e dos membros do círculo.
Até mesmo os mais breves pensamentos faziam com que um arrepio lhe percorresse a espinha, e a frustração tomasse conta de sua mente. Ela o tinha onde queria, e não conseguiu derrotá-lo.
A malkaviana suspirou novamente, e deu meia volta, saindo da varanda de seu apartamento. Domenik a aguardava próximo à porta.
"Devo buscar o carro, senhorita?"
Requiem concordou com a cabeça. Já estava na hora, seus companheiros do círculo deveriam estar no Elísio. Não sabia ao certo se podia chamá-los de "amigos", esse parecia um conceito extremamente...mortal. A única pessoa que já tinha conseguido despertar sentimentos na malkaviana na não-vida tinha sido Gam, que infelizmente havia encontrado seu fim. Esse pensamento fez Requiem recostar a cabeça na janela do carro, com uma expressão de angústia.
O carro parou em frente ao Elísio, e a malkaviana só se deu conta do fato quando Domenik abriu a porta para a protegida, que quase se desequilibrou por estar apoiada no vidro e distraída. Na torre de marfim, encontrou Colega, e ambos presenciaram uma cena violenta, mas rápida demais para ser descrita. Foi o que disse ao Xerife durante o interrogatório, mas a expressão do cainita era de desconfiança. Não que ela se importasse muito.
Outra coisa tomava conta dos pensamentos de Requiem no momento; Pouco tempo após presenciar a chacina, uma mensagem do Doutor chegou em seu celular. Ela não duvidava das palavras do malkaviano. Ele era um irmão de linhagem, e ela conhecia, por experiência própria, a capacidade oracular dos sonhos do clã. Requiem apenas respondeu com um seco "Certo". Ela apertava o celular com força, e guardou-o antes que ela o partisse em pedacinhos. A besta dentro de si rugia, pedindo vingança. Por outro lado, o medo de um novo fracasso a assolava.
Ela olhou para o Gangrel ao seu lado, imaginando se ele teria recebido a mesma mensagem. Colega levantou levemente os óculos e deu uma piscada para a malkaviana. Ela olhou para baixo em seguida, desviando o olhar. Se ainda fosse viva, suas bochechas ficariam coradas. Um meio-sorriso formou-se em seus lábios. Ela se sentia mais segura na presença dele e dos membros do círculo.
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Henry Crow se permitia ostentar um largo sorriso enquanto dirigia de volta a seu refúgio pelas ruas de NY.
A inebriante sensação de que estava construindo cada vez mais para si lhe deleitava.
"Mais uma grande causa ganha e mais um maço de dinheiro no bolso. Realmente, sou um afortunado. Consegui me destacar da mediocridade para me tornar uma estrela no mundo jurídico em que escolhi tomar parte; tenho mais recursos financeiros hoje do que em qualquer momento do passado e, acima de tudo isso, tenho toda a eternidade a minha frente para angariar ainda mais. Pensando bem, não sou um afortunado. Afortunados são sortudos. No meu caso sorte teve muito pouco a ver com meus resultados. Eu sou um conquistador, alguém que por sua própria astúcia está dobrando o mundo a sua vontade."
No rádio de seu carro, Crow decide trocar a estação da rádio da de notícias que normalmente ouvia para ouvir alguma música. Satisfeito como estava o Sangue Azul não viu mal em fazer essa pequena concessão e aproveitar o momento em vez de usar o rádio como ferramenta para se manter atento a possíveis novas causas.
***
Chegando a seu refúgio Henry se senta no sofá revestido por couro preto que ficava em sua sala de estar.
Depois de permanecer ocupado com algum projeto em quase toda noite nos últimos tempos o cainita finalmente tinha uma noite livre, o que provavelmente - para a maioria das pessoas - significaria descansar e desperdiçar tempo com alguma atividade que não lhe traria retorno algum, mas aquele não era o estilo de Crow. Não, não fazia sentido desperdiçar seu tempo livre deixando de usá-lo para algum fim proveitoso mesmo quando se tinha todo o tempo do mundo a frente.
Imbuído desse espírito, Henry decide que é hora de tentar estabelecer contatos no meio político, área na qual infelizmente ainda não havia expandido sua influência. Crow liga seu computador para preparar um texto padrão para o que enviaria para os 51 vereadores do Conselho da Cidade de NY (referência) http://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_da_Cidade_de_Nova_York.
O texto padrão, a ser alterado para indicar o número correto do gabinete de cada representante, nome e número de projeto de lei seria o seguinte:
Terminado o texto, Crow o relê algumas vezes para se assegurar de que não havia erros gramaticais e passa a personalizar cada uma das 51 correspondências com os dados corretos até ficar satisfeito.
"Com certeza a maioria dos vereadores não irá responder minha carta, mas creio que ao menos alguns gostarão de me encontrar. Tenho renome suficiente para que meu nome seja conhecido por ao menos alguns desses políticos e, nem que seja apenas para angariar mais um contribuinte para suas próximas eleições, acho que alguns concederão a cortesia de uma audiência. Depois que eu os encontrar, com os dons do sangue não deve ser difícil torná-los receptivos a minhas ideias e estabelecer contatos."
Henry então imprime as cartas em papel timbrado de seu escritório e as deixa prontas para serem postadas no correios. A seguir, ele troca seus trajes, colocando um sapatenis, uma calça jeans, uma camisa polo e um casaco. Henry pretende colocar as cartas em uma caixa do correio e, já que está na rua, passar em algum barzinho para, com auxílio do sangue {Presença 3} seduzir alguma mulher, ir até a casa dela e se alimentar.
- Spoiler:
- Veículo
OBS.:, a única diferença em relação à foto é que as janelas do carro teriam insul film
A inebriante sensação de que estava construindo cada vez mais para si lhe deleitava.
"Mais uma grande causa ganha e mais um maço de dinheiro no bolso. Realmente, sou um afortunado. Consegui me destacar da mediocridade para me tornar uma estrela no mundo jurídico em que escolhi tomar parte; tenho mais recursos financeiros hoje do que em qualquer momento do passado e, acima de tudo isso, tenho toda a eternidade a minha frente para angariar ainda mais. Pensando bem, não sou um afortunado. Afortunados são sortudos. No meu caso sorte teve muito pouco a ver com meus resultados. Eu sou um conquistador, alguém que por sua própria astúcia está dobrando o mundo a sua vontade."
No rádio de seu carro, Crow decide trocar a estação da rádio da de notícias que normalmente ouvia para ouvir alguma música. Satisfeito como estava o Sangue Azul não viu mal em fazer essa pequena concessão e aproveitar o momento em vez de usar o rádio como ferramenta para se manter atento a possíveis novas causas.
- Spoiler:
***
Chegando a seu refúgio Henry se senta no sofá revestido por couro preto que ficava em sua sala de estar.
Depois de permanecer ocupado com algum projeto em quase toda noite nos últimos tempos o cainita finalmente tinha uma noite livre, o que provavelmente - para a maioria das pessoas - significaria descansar e desperdiçar tempo com alguma atividade que não lhe traria retorno algum, mas aquele não era o estilo de Crow. Não, não fazia sentido desperdiçar seu tempo livre deixando de usá-lo para algum fim proveitoso mesmo quando se tinha todo o tempo do mundo a frente.
Imbuído desse espírito, Henry decide que é hora de tentar estabelecer contatos no meio político, área na qual infelizmente ainda não havia expandido sua influência. Crow liga seu computador para preparar um texto padrão para o que enviaria para os 51 vereadores do Conselho da Cidade de NY (referência) http://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_da_Cidade_de_Nova_York.
O texto padrão, a ser alterado para indicar o número correto do gabinete de cada representante, nome e número de projeto de lei seria o seguinte:
Excelentíssimo Vereador XXXXX
Em minha atuação diária como advogado o conhecimento do ordenamento jurídico é indispensável a uma boa atuação profissional.
Por conta disso, acreditando que é ideal estar preparado para compreender o arcabouço jurídico antes de ocorrerem alterações legislativas tenho o hábito de analisar os projetos de lei em trâmite.
Agindo dessa forma, acabei por me deparar com o texto do projeto de lei municipal XXXXX, da autoria de Vossa Excelência, cuja aprovação me me pareceu de todo desejável à nossa bela cidade.
Não obstante, creio haver alguns pequenos reparos de ordem técnica que podem ser apresentados ao projeto para que ele se torne ainda melhor.
Assim sendo, coloco-me a disposição de Vossa Excelência para apresentar algumas sugestões que, tenho certeza, poderão esmerar o projeto e aumentar suas chances de aprovação.
Na hipótese de Vossa Excelência aceitar minha colaboração, peço que entre em contato com a equipe de meu escritório, cujo endereço consta do cabeçalho da presente missiva para que possamos agendar uma reunião para conversarmos adequadamente.
No ensejo, apresento meus protestos de elevada estima e distinta consideração.
Henry Crow
Terminado o texto, Crow o relê algumas vezes para se assegurar de que não havia erros gramaticais e passa a personalizar cada uma das 51 correspondências com os dados corretos até ficar satisfeito.
"Com certeza a maioria dos vereadores não irá responder minha carta, mas creio que ao menos alguns gostarão de me encontrar. Tenho renome suficiente para que meu nome seja conhecido por ao menos alguns desses políticos e, nem que seja apenas para angariar mais um contribuinte para suas próximas eleições, acho que alguns concederão a cortesia de uma audiência. Depois que eu os encontrar, com os dons do sangue não deve ser difícil torná-los receptivos a minhas ideias e estabelecer contatos."
Henry então imprime as cartas em papel timbrado de seu escritório e as deixa prontas para serem postadas no correios. A seguir, ele troca seus trajes, colocando um sapatenis, uma calça jeans, uma camisa polo e um casaco. Henry pretende colocar as cartas em uma caixa do correio e, já que está na rua, passar em algum barzinho para, com auxílio do sangue {Presença 3} seduzir alguma mulher, ir até a casa dela e se alimentar.
Ignus- Data de inscrição : 12/03/2011
Localização : São Paulo
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Um infiltrado. Perigoso, astuto. Lamentava por não estar presente ao lado de Colega e Requiem no momento em que ele atacara, talvez pudesse tê-lo impedido. Certamente uma caçada de sangue logo seria arquitetada contra o maldito, mas afinal, será que alguém sabia quem ele era? Que informações poderiam nos fornecer para caçá-lo?
Eu estava ansioso para testar minhas novas habilidades. Estava adquirindo cada vez mais aspectos da personalidade de Verônica, tornando-me tão sedento por poder e aventuras quanto ela. Meu comportamento nos últimos meses deixava isso claro para ela. Queria também impressioná-la, mostrar a ela todo o potencial que tinha adquirido ao seu lado. Ela era uma das poucas Primógenas que restava de meu Clã na Seita, e eu precisava honrar ser seu aprendiz.
John também estava lá. Ele parecia admirar imensamente Verônica, e queria aprender ao nosso lado. Isto me causava um certo ciume, afinal, ele era meu aprendiz, e não dela. Mas ainda assim eu tinha que admitir que, não admirar Verônica, sendo um membro do nosso Clã, era praticamente impossível. Verônica então interrompeu o silêncio do apartamento.
Verônica afirmava tudo que eu já cogitava. Mas antes mesmo que eu pudesse comentar alguma coisa, meu celular vibrava. Era uma mensagem de Roiran, Hansi, o maldito infernalista, havia retornado. Lendo isto, instintivamente meus instintos reagiam, deixando minhas presas visíveis e minha expressão extremamente tensa, numa mistura de ódio e preocupação bem notáveis.
Merda! Eu estava extremamente animado para iniciar a caçada contra o infiltrado, mas justo naquele momento me surgia um problema daqueles. O que fazer, afinal? Por um lado, eu queria me vingar daquele maldito infernalista, que tinha me causado tantos problemas outrora. Eu estava muito mais poderoso, e certamente dessa vez seria capaz de confrontá-lo. Porém, por outro lado, aquele problema não era realmente meu. Hansi queria Réquiem, e Réquiem queria Hansi. Mesmo que conseguissemos encontrá-lo, poderia eu roubar a alma daquele maldito? Sim, eu almejava a próxima geração, almejava um sangue mais potente, tão potente quanto o de Verônica. Mas Réquiem detestava imensamente aquele homem, e talvez fazer isso gerasse o seu ódio eterno por mim. Eu não estava mais apaixonado por ela, mas ainda nutria alguns sentimentos amigáveis, e não gostaria de tê-la como uma inimiga.
De qualquer maneira, caçar um infernalista e capturá-lo poderia me render muitos bons frutos, e talvez eu pudesse negociar com Réquiem tal coisa. Mas ainda assim, o infiltrado que logo teria uma caçada de sangue me parecia uma opção muito mais "fácil" de me levar a obter o que eu queria, levando em conta que estaria na companhia de Verônica. Decidi então pedir os conselhos de minha mentora, ela já sabia de tudo que eu havia passado por culpa de Hansi, e talvez também tivesse interesse em caçá-lo.
-Eu já imaginava tal coisa, mestra. Estou realmente ansioso para caçar este maldito ao teu lado, mas infelizmente agora acabou de surgir outro problema, talvez ainda mais grave que este. - Disse então, acalmando-me. - Hansi, o maldito infernalista que aterrorizou o meu Círculo no passado, está de volta. E agora estou dividido entre duas caçadas diferentes. Creio que a senhora, como uma anciã muito mais experiente que eu, saiba me aconselhar melhor sobre o que fazer. Eu venho a algum tempo almejando tanto poder quanto a senhora, e isto incluí potencializar ainda mais o meu sangue. Creio que possa conseguir autorização para fazer tal coisa em inimigos como estes, mas me parece que a caçada de sangue pode ser mais "fácil" de me dar o que quero. - Expliquei então. Com o raciocínio aguçado que Verônica possuía, certamente ela seria capaz de entender as mensagens. Ela sabia que Réquiem, minha companheira de Círculo, detestava imensamente aquele homem, e que isso poderia dificultar os meus planos de diablerizá-lo, e era por isto que a caçada aparentava ser mais fácil, embora fosse tão perigosa quanto caçar Hansi. - Sei que a senhora sempre me disse para tomar minhas próprias decisões e aprender com meus fracassos, mas dessa vez eu não quero fracassar de forma alguma. Não posso perder a chance de obter tal poder. Por isto, mestra, gostaria de receber seus conselhos sobre o assunto. O que a senhora faria em minha pele, com toda a experiência que os séculos lhe renderam? - Concluí então.
Coloquei uma das mãos nas costas de John enquanto falava. Era bom estar na companhia de meu aprendiz, e apesar do abraço dele ter sido algo extremamente interesseiro (por parte de seu antigo mestre e também de mim), eu havia me apegado consideravelmente a ele nestes últimos anos.
Eu estava ansioso para testar minhas novas habilidades. Estava adquirindo cada vez mais aspectos da personalidade de Verônica, tornando-me tão sedento por poder e aventuras quanto ela. Meu comportamento nos últimos meses deixava isso claro para ela. Queria também impressioná-la, mostrar a ela todo o potencial que tinha adquirido ao seu lado. Ela era uma das poucas Primógenas que restava de meu Clã na Seita, e eu precisava honrar ser seu aprendiz.
John também estava lá. Ele parecia admirar imensamente Verônica, e queria aprender ao nosso lado. Isto me causava um certo ciume, afinal, ele era meu aprendiz, e não dela. Mas ainda assim eu tinha que admitir que, não admirar Verônica, sendo um membro do nosso Clã, era praticamente impossível. Verônica então interrompeu o silêncio do apartamento.
- Tenho a nítida certeza, caros senhores, que este tal infiltrado, possivelmente faz parte do Sabá. Vossos irmãos de clã, alertaram-me de arcaicos perigos que esta época pode nos causar, Nova York não é mai segura... – ela sorria, como se divertisse com a situação. - A Concubina Gélida decretará uma Caçada de Sangue daqui algumas horas – afirma a Primógena.
Verônica afirmava tudo que eu já cogitava. Mas antes mesmo que eu pudesse comentar alguma coisa, meu celular vibrava. Era uma mensagem de Roiran, Hansi, o maldito infernalista, havia retornado. Lendo isto, instintivamente meus instintos reagiam, deixando minhas presas visíveis e minha expressão extremamente tensa, numa mistura de ódio e preocupação bem notáveis.
Merda! Eu estava extremamente animado para iniciar a caçada contra o infiltrado, mas justo naquele momento me surgia um problema daqueles. O que fazer, afinal? Por um lado, eu queria me vingar daquele maldito infernalista, que tinha me causado tantos problemas outrora. Eu estava muito mais poderoso, e certamente dessa vez seria capaz de confrontá-lo. Porém, por outro lado, aquele problema não era realmente meu. Hansi queria Réquiem, e Réquiem queria Hansi. Mesmo que conseguissemos encontrá-lo, poderia eu roubar a alma daquele maldito? Sim, eu almejava a próxima geração, almejava um sangue mais potente, tão potente quanto o de Verônica. Mas Réquiem detestava imensamente aquele homem, e talvez fazer isso gerasse o seu ódio eterno por mim. Eu não estava mais apaixonado por ela, mas ainda nutria alguns sentimentos amigáveis, e não gostaria de tê-la como uma inimiga.
De qualquer maneira, caçar um infernalista e capturá-lo poderia me render muitos bons frutos, e talvez eu pudesse negociar com Réquiem tal coisa. Mas ainda assim, o infiltrado que logo teria uma caçada de sangue me parecia uma opção muito mais "fácil" de me levar a obter o que eu queria, levando em conta que estaria na companhia de Verônica. Decidi então pedir os conselhos de minha mentora, ela já sabia de tudo que eu havia passado por culpa de Hansi, e talvez também tivesse interesse em caçá-lo.
-Eu já imaginava tal coisa, mestra. Estou realmente ansioso para caçar este maldito ao teu lado, mas infelizmente agora acabou de surgir outro problema, talvez ainda mais grave que este. - Disse então, acalmando-me. - Hansi, o maldito infernalista que aterrorizou o meu Círculo no passado, está de volta. E agora estou dividido entre duas caçadas diferentes. Creio que a senhora, como uma anciã muito mais experiente que eu, saiba me aconselhar melhor sobre o que fazer. Eu venho a algum tempo almejando tanto poder quanto a senhora, e isto incluí potencializar ainda mais o meu sangue. Creio que possa conseguir autorização para fazer tal coisa em inimigos como estes, mas me parece que a caçada de sangue pode ser mais "fácil" de me dar o que quero. - Expliquei então. Com o raciocínio aguçado que Verônica possuía, certamente ela seria capaz de entender as mensagens. Ela sabia que Réquiem, minha companheira de Círculo, detestava imensamente aquele homem, e que isso poderia dificultar os meus planos de diablerizá-lo, e era por isto que a caçada aparentava ser mais fácil, embora fosse tão perigosa quanto caçar Hansi. - Sei que a senhora sempre me disse para tomar minhas próprias decisões e aprender com meus fracassos, mas dessa vez eu não quero fracassar de forma alguma. Não posso perder a chance de obter tal poder. Por isto, mestra, gostaria de receber seus conselhos sobre o assunto. O que a senhora faria em minha pele, com toda a experiência que os séculos lhe renderam? - Concluí então.
Coloquei uma das mãos nas costas de John enquanto falava. Era bom estar na companhia de meu aprendiz, e apesar do abraço dele ter sido algo extremamente interesseiro (por parte de seu antigo mestre e também de mim), eu havia me apegado consideravelmente a ele nestes últimos anos.
Última edição por Kyle Raymond em Sáb maio 26, 2012 6:39 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : erros de gramática)
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Henry Crow
1 W 15th St. Manhattan, NY 10011, EUA
00h22
1 W 15th St. Manhattan, NY 10011, EUA
00h22
Sucesso marcava os últimos anos do renomado jurista. Satisfeito com o rumo dos acontecimentos e notando que o Escritório ficava mais rico e conhecido, o sorriso esboçado pelo Ventrue decretava todo o esplendor que passava por dentro. Já no apartamento, de maneira meticulosa, redigiu um texto padrão para os 51 Vereadores do Conselho da Cidade de NY. Por fim, personalizou cada carta e a imprimiu, utilizando o papel timbrado do Escritório. Envelopou e selou.
Colocou todas as cartas numa mochila e desceu, no intuito de colocá-las em alguma caixa de correio. Na própria rua do prédio existia uma, feito. Depositou as correspondências ali e rumou, estava dirigindo-se para o Sussurro’s, um barzinho de classe média alta localizada nas redondezas.
- Spoiler:
- ??? rolou 8 dados de 10 lados com dificuldade 6 para ??? que resultou 5, 7, 8, 4, 3, 3, 7, 6 - Total: 4 Sucessos.
Crow rolou 2 dados de 10 lados com dificuldade 6 para percepção que resultou 2, 5 - Total: 0 Sucessos.
Estacionou o veículo e entrou. Procurava uma presa em potencial. Depois de uns 10 min ali, detectou uma jovem bonita. Sorriu, sabendo que já estava quase lá. Valendo-se dos dons sobrenaturais que nutria, enfeitiçava a dama com facilidade. A vítima, com uns 20 e poucos anos, cabelos pretos, lisos, curtos e olhos penetrantes, trajava vestido azul curto e salto-alto.
Com a garota no papo, Henry a conduziu para fora do recinto. Ela entrou no carro dele e ambos foram juntos até a residência da vítima. Um pequeno prédio de quatro andares, aproximadamente 15 minutos de distância do refúgio do Sangue Azul.
- Spoiler:
- ??? rolou 8 dados de 10 lados com dificuldade 6 para ??? que resultou 1, 8, 5, 4, 10, 9, 2, 8 - Total: 3 Sucessos.
Crow rolou 2 dados de 10 lados com dificuldade 6 para percepção que resultou 5, 6 - Total: 1 Sucessos.
Estacionou o carro na frente do prédio. Entrou e subiu. Já no apartamento da moça, que nem lembrava mais do nome, tratou de drená-la. Não estava com tanta fome, tal caçada não passava de luxo. Adormecida no sofá, a jovem nem tinha idéia do que se passava. Henry estava ali, sozinho, satisfeito e alimentado. E agora?
Kyle
Arthur Ave, Bronx, NY, EUA
22h28
Arthur Ave, Bronx, NY, EUA
22h28
Verônica desapontou-se com a ausência de ímpeto demonstrado por Raymond. A convicta Gangrel, tão destemida e compenetrada, não gostava nada quando o discípulo titubeou. Com um olhar reprovador e um sorriso irônico nos lábios, sorriu, o mesmo sorriso insano que Kyle já conhecia bem. A Anciã deu de ombros, dando algumas voltas pela pequena sala do apartamento, quando, finalmente, parou, de costas para os dois homens ali presentes, estava debruçada na janela, admirando a noite.
- Deve ponderar e analisar o que é realmente prioridade para você. Eu não irei apontar o teu caminho, tuas sendas, serão tuas. Tua trilha de escuridão e horror, assim como as conseqüências de tuas atitudes, só você poderá executá-las, pois o peso das tuas ações, certamente, cairá sobre os teus ombros – o poder de tais palavras poderiam envergar Kyle ao meio. Num tom sério e frio, Verônica provocava um silêncio pavoroso segundos depois de falar. - Não irei lhe virar as costas, mas não desejo tratá-lo como um fantoche, a melhor decisão é aquela que tomamos, pois teremos que dar o máximo para fazê-la. Querendo ou não, você sabe o que fazer, não me faça perder tempo – finaliza, saindo da posição que estava e virando de frente para Raymond, encarando-o.
John permaneceu calado, mas ficou ao lado de Kyle o tempo todo. A mente do Gangrel começava a operar num clássico dilema. Ceder aos instintos do clã e participar de uma Caçada com outros membros da Camarilla, ou ajudar os companheiros do Círculo? A Mentora estava fixa, como um pilar, a simples presença dela ali, parada, esperando uma resposta, era uma cobrança rápida de atitude. Raymond sabia que não teria tanto tempo assim para pensar.
Tristan Thorn- Data de inscrição : 19/03/2010
Localização : Veneza
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Embora o Ventrue não estivesse faminto ele tinha o hábito de sempre que possível se servir do líquido rubro para manter suas reservas de vitae cheias.
Em primeiro lugar, não havia sentido em permitir que a Besta se fortalecesse em sua fome. Não, as erupções da Besta, além de constituírem uma violação à Máscara, eram manifestações deselegantes e inapropriadas a um Sangue Azul.
Em segundo lugar, talvez pela ausência de outras necessidades fisiológicas como o sexo ou a alimentação, sorver o sangue do rebanho era uma das mais prazerosas experiências que um cainita poderia desfrutar e Henry não via sentido em abdicar desse pequeno deleite quando poderia tão facilmente consegui-lo.
Henry observa a mulher que lhe serviu de refeição dormir enquanto veste seu casaco. Como acontecia com frequência quando se alimentava (sempre de mulheres que lhe atrairiam sexualmente se fosse vivo), Henry reflete sobre os prazeres da condição vampírica em comparação aos prazeres humanos:
"Bela garota. Em meus anos de vida eu teria imenso prazer em desfrutar de seu corpo numa explosão de paixão por toda a noite. Mas claro que minhas necessidades e desejos hoje não mais incluem o sexo, mas sim o vinho que corre pelas veias dessa bela mulher. Engraçado pensar em como por mais que os prazeres carnais não mais pertençam a minha vida não posso deixar de apreciar a beleza desse corpo feminino... Ela deve causar fazer bastante sucesso causando volúpia nos mortais."
Crow, agora já devidamente alinhado e pronto para partir, caminha até o sofá onde a menina dormia e passa seus dedos por seu rosto, numa carícia de despedida.
"Minha querida, qualquer que seja seu nome, seu sangue foi doce como eu suspeitei que seria. Talvez algum dia desses eu repita a dose."
A seguir ele sai da casa da mulher discretamente, procurando não acordá-la. No elevador ele usa o celular para verificar se algum email novo havia chegado e, nada havendo, pega seu carro.
{Caso não haja nenhum email importante, adotarei as ações abaixo}
Consultando o horário no painel do veículo o Ventrue se surpreende com as horas.
"Ainda tão cedo? Acho que estou ficando desacostumado com não estar ocupado. Parece que o tempo anda devagar quando não se tem um projeto em curso. Bem, já que tenho o resto da noite livre e ainda não é nem mesmo 1 hora da manhã, acho que vou dar um pulo no Elísio. É sempre bom confabular com os demais cainitas. Isso nos permite obter informação e estabelecer contatos."
Crow então liga o veículo e segue para seu refúgio para se trocar, colocando uma terno cinza escuro, gravata vermelha e camisa social branca. A seguir segue para o Elísio. Caso chegue lá sem maiores complicações irá procurar puxar papo com algum dos frequentadores, preferencialmente, na seguinte ordem: 1. Uma harpia, 2. Algum nosferatu (hipótese em que fará questão de apertar a mão do sujeito ao cumprimentá-lo, tentando não passar a impressão de estar enojado com sua aparência), 3. Algum ventrue.
Em primeiro lugar, não havia sentido em permitir que a Besta se fortalecesse em sua fome. Não, as erupções da Besta, além de constituírem uma violação à Máscara, eram manifestações deselegantes e inapropriadas a um Sangue Azul.
Em segundo lugar, talvez pela ausência de outras necessidades fisiológicas como o sexo ou a alimentação, sorver o sangue do rebanho era uma das mais prazerosas experiências que um cainita poderia desfrutar e Henry não via sentido em abdicar desse pequeno deleite quando poderia tão facilmente consegui-lo.
Henry observa a mulher que lhe serviu de refeição dormir enquanto veste seu casaco. Como acontecia com frequência quando se alimentava (sempre de mulheres que lhe atrairiam sexualmente se fosse vivo), Henry reflete sobre os prazeres da condição vampírica em comparação aos prazeres humanos:
"Bela garota. Em meus anos de vida eu teria imenso prazer em desfrutar de seu corpo numa explosão de paixão por toda a noite. Mas claro que minhas necessidades e desejos hoje não mais incluem o sexo, mas sim o vinho que corre pelas veias dessa bela mulher. Engraçado pensar em como por mais que os prazeres carnais não mais pertençam a minha vida não posso deixar de apreciar a beleza desse corpo feminino... Ela deve causar fazer bastante sucesso causando volúpia nos mortais."
Crow, agora já devidamente alinhado e pronto para partir, caminha até o sofá onde a menina dormia e passa seus dedos por seu rosto, numa carícia de despedida.
"Minha querida, qualquer que seja seu nome, seu sangue foi doce como eu suspeitei que seria. Talvez algum dia desses eu repita a dose."
A seguir ele sai da casa da mulher discretamente, procurando não acordá-la. No elevador ele usa o celular para verificar se algum email novo havia chegado e, nada havendo, pega seu carro.
{Caso não haja nenhum email importante, adotarei as ações abaixo}
Consultando o horário no painel do veículo o Ventrue se surpreende com as horas.
"Ainda tão cedo? Acho que estou ficando desacostumado com não estar ocupado. Parece que o tempo anda devagar quando não se tem um projeto em curso. Bem, já que tenho o resto da noite livre e ainda não é nem mesmo 1 hora da manhã, acho que vou dar um pulo no Elísio. É sempre bom confabular com os demais cainitas. Isso nos permite obter informação e estabelecer contatos."
Crow então liga o veículo e segue para seu refúgio para se trocar, colocando uma terno cinza escuro, gravata vermelha e camisa social branca. A seguir segue para o Elísio. Caso chegue lá sem maiores complicações irá procurar puxar papo com algum dos frequentadores, preferencialmente, na seguinte ordem: 1. Uma harpia, 2. Algum nosferatu (hipótese em que fará questão de apertar a mão do sujeito ao cumprimentá-lo, tentando não passar a impressão de estar enojado com sua aparência), 3. Algum ventrue.
Ignus- Data de inscrição : 12/03/2011
Localização : São Paulo
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Uma gangrena? Em mim, um morto-vivo? Impossível! A princípio, pensei ser bobagem. Algo não funcionou como deveria funcionar durante o sono, e o resultado foi esse. Curioso, porém ainda calmo, forcei a circulação sanguínea na perna durante alguns instantes. De nada adiantou. Permaneci sereno. Assim como o de costume, fiz uso do sangue para tentar curar a ferida. Outra tentativa em vã. O sangue vazava pelos poros da necrose. Comecei a me preocupar. Cientificamente falando, aquilo seria impossível. Se por algum motivo, o corpo do vampiro não se decompõe, seja por bactérias ou fungos, não existe maneiras dessa gangrena me afetar. Ou pelo menos não deveria haver.
Senti-me incapaz. No fundo eu sabia de quem era a culpa. De alguma maneira, eu relacionei aquela invasão mental do sonho, com a doença. Cogitei amputar o pé bom ali mesmo, afinal, de acordo com minha experiência de não-vida, o membro regeneraria. Mas poderia eu confiar nisso, agora que o destino me mostrou que nem tudo que eu tomo como verdade é de fato? Outro motivo por não adotar medida tão extrema, foi pelo simples fato de necessitar do pé para aquela noite. Como médico, eu sabia que a causa não estava no pé, e mesmo eu o amputando-o, havia grande risco da necrose voltar em outra parte do corpo. Era hora de parar de olhar para os sintomas e achar o "por que" daquilo tudo.
Instantaneamente lembrei-me da semente que fincava no coração de Annelise na noite em que tivemos que resgatá-la do mundo onírico. Hansi poderia ter introduzido uma daquelas sementes no meu corpo, e se fosse esse o caso, como eu poderia retirar? Mesmo com o corpo morto, seria possível uma auto-cirurgia? A dor seria incontrolável, e a anestesia -caso optasse por uma- me deixaria entorpecido. Não. Eu deveria achar um outro cirurgião. Lembrei, então. Quem havia retirado a semente de Réquiem não havia sido eu, e sim, Colega. E se eu estivesse errado? E se o Colega entrasse no meu corpo e não encontrasse nada? Talvez fosse um risco necessário à tomar.
Ou talvez não. Com todas as habilidades sobrenaturais que desenvolvi depois de morto, não seria justo que nenhuma delas servisse para alguma coisa nesse momento. Apertei o pé direito com força, enquanto estava sentado na banheira, e então imergi em uma espécie de transe. Estava determinado, eu iria tirar alguma informação dali.
Assim que acabei de me vesti, percebi que Heike, Colega e Réquiem já haviam me respondido. Respondi primeiro à primigênie e em seguida, mandei uma mensagem para o Gangrel. Aliás, estranho os dois terem mandado um resposta tão seca, diante do fato.
E então desci, e contei o sonho para Urhan. Esperei alguma reação. E depois prossegui. - Pelo o que estou sabendo, há uma vampira... Acusada de quebra de máscara no seu último livro, que tratava justamente sobre mitologia inca. Acho de devemos falar com ela. Mas antes, vamos esper... - Parei de falar subitamente. E então eu me toquei. Por que esperar pelo Colega, se tenho um Gangrel aqui mesmo? - Me diga uma coisa, Urhan? Você consegue se transformar em névoa, não sabe? - E então o contei sobre a possível semente em meu coração.
Senti-me incapaz. No fundo eu sabia de quem era a culpa. De alguma maneira, eu relacionei aquela invasão mental do sonho, com a doença. Cogitei amputar o pé bom ali mesmo, afinal, de acordo com minha experiência de não-vida, o membro regeneraria. Mas poderia eu confiar nisso, agora que o destino me mostrou que nem tudo que eu tomo como verdade é de fato? Outro motivo por não adotar medida tão extrema, foi pelo simples fato de necessitar do pé para aquela noite. Como médico, eu sabia que a causa não estava no pé, e mesmo eu o amputando-o, havia grande risco da necrose voltar em outra parte do corpo. Era hora de parar de olhar para os sintomas e achar o "por que" daquilo tudo.
Instantaneamente lembrei-me da semente que fincava no coração de Annelise na noite em que tivemos que resgatá-la do mundo onírico. Hansi poderia ter introduzido uma daquelas sementes no meu corpo, e se fosse esse o caso, como eu poderia retirar? Mesmo com o corpo morto, seria possível uma auto-cirurgia? A dor seria incontrolável, e a anestesia -caso optasse por uma- me deixaria entorpecido. Não. Eu deveria achar um outro cirurgião. Lembrei, então. Quem havia retirado a semente de Réquiem não havia sido eu, e sim, Colega. E se eu estivesse errado? E se o Colega entrasse no meu corpo e não encontrasse nada? Talvez fosse um risco necessário à tomar.
Ou talvez não. Com todas as habilidades sobrenaturais que desenvolvi depois de morto, não seria justo que nenhuma delas servisse para alguma coisa nesse momento. Apertei o pé direito com força, enquanto estava sentado na banheira, e então imergi em uma espécie de transe. Estava determinado, eu iria tirar alguma informação dali.
Assim que acabei de me vesti, percebi que Heike, Colega e Réquiem já haviam me respondido. Respondi primeiro à primigênie e em seguida, mandei uma mensagem para o Gangrel. Aliás, estranho os dois terem mandado um resposta tão seca, diante do fato.
Entendo. Bom, nesse caso, onde posso encontrar a mulher? E qual é o nome dela?
Precisamos nos encontrar, Colega. O quanto antes. Te espero no meu refúgio.
E então desci, e contei o sonho para Urhan. Esperei alguma reação. E depois prossegui. - Pelo o que estou sabendo, há uma vampira... Acusada de quebra de máscara no seu último livro, que tratava justamente sobre mitologia inca. Acho de devemos falar com ela. Mas antes, vamos esper... - Parei de falar subitamente. E então eu me toquei. Por que esperar pelo Colega, se tenho um Gangrel aqui mesmo? - Me diga uma coisa, Urhan? Você consegue se transformar em névoa, não sabe? - E então o contei sobre a possível semente em meu coração.
Padre Judas- Administrador
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Idade : 30
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Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Como eu já deveria ter imaginado, Verônica reprovara minha atitude de "fraqueza". Realmente, conhecendo-a como eu conhecia, eu deveria ter tido mais pulso. Me senti repreendido diante de tal expressão, e ainda mais quando ela virou-se de costas para mim como se eu sequer merecesse a sua atenção depois daquilo. Mas mesmo diante da repreensão, eu sabia que me entregar a um sentimento tão fraco seria estúpido de minha parte, principalmente diante dela, portanto me esforcei para reerguer rapidamente a minha postura. De qualquer forma, ela tirou minhas dúvidas com sábias palavras.
Com firmeza, ao mesmo tempo em que respondia meus questionamentos, ela também exigia um raciocínio rápido de minha parte. Tudo que eu fazia diante dela era levado em conta, por mais que ela não demonstrasse nutrir tanta atenção em mim. E aquele era o momento de me redimir pelo meu comportamento anterior.
-Vamos pegar aquele infiltrado maldito! - Disse com uma voz firme, exibindo um olhar de verdadeiro caçador, ao mesmo tempo em que me levantava repentinamente do sofá. - Eu quero caçar ao lado de vocês esta noite, e sei que com tamanha experiência de caçadores que possuímos, não vamos demorar para achar este desgraçado. Eu não quero esperar até que essa caçada seja decretada, a concorrência pelo sangue desse maldito será muito maior. Mestra, peço que use sua influência dentro da Seita para que Blair nos dê permissão para começar esta caçada imediatamente, com todos os benefícios de uma caçada de sangue oficial. Como a senhora disse, a Dama Gélida ainda demorará algumas horas para alertar a todos, e esta será a nossa vantagem, pois teremos a presa só para nós. Além disso, com os possíveis espiões que esse traidor pode possuir dentro da Seita, certamente ele está confiante que saberá quando a caçada oficial começar, e este pode ser o fator surpresa. - Exibi um sorriso maligno diante daquelas últimas palavras. De início, toda aquela garra de minhas palavras tinham sido mais para impressionar Verônica do que por pura vontade, mas quando elas começaram a se manifestar, foi muito fácil me tornar realmente envolvido com as estratégias de uma boa caçada. Pelo que eu conhecia Verônica, ela admirava aquele tipo de atitude que acabara de tomar, e esperava uma reação positiva dela, assim como a colaboração da mesma. - Eu vou ligar para o Elysium e pedirei para que a chamada seja encaminhada para Blair em seu nome, caso a senhora concorde em me ajudar nisso. - Se ela confirmasse, eu ligaria para lá e passaria o celular para ela quando a ligação fosse encaminhada para Príncipe.
Se tudo ocorresse bem até então, e fossemos autorizados a caçar aquela presa, eu voltaria a falar com Verônica sobre o assunto.
-Mestra, caso consigá-mos pegar este maldito, eu quero diablerizá-lo. E caso isto aconteça, imagino que pelo que a senhora já me falou sobre o assunto, meu lado humano irá desaparecer ainda mais. Mas isso não me preocupa, na verdade, este é meu objetivo. Se tudo ocorrer como planejado, eu gostaria de ter a honra de ser doutrinado pela senhora para seguir a sua doutrina de não-vida. - Disse com convicção. Eu esperava que ela não tentasse me impedir de diablerizar aquele membro. Enquanto isso, tinha certeza que John não entendia praticamente nada daquela conversa.
Dali em diante, eu percorreria toda a cidade ao lado de Verônica e John, todos ofuscados pela elevada ofuscação de Verônica. E claro, eu me transformaria em leão antes de mais nada, e abusaria ao máximo do meu olfato aguçado e velocidade sobrenatural, esperando que Verônica fizesse o mesmo, pois sabia que ela era muito melhor do que eu. Caso não estivesse completamente alimentado, beberia uma das poucas bolsas de sangue que trouxera da casa de Verônica noites antes.
- Deve ponderar e analisar o que é realmente prioridade para você. Eu não irei apontar o teu caminho, tuas sendas, serão tuas. Tua trilha de escuridão e horror, assim como as conseqüências de tuas atitudes, só você poderá executá-las, pois o peso das tuas ações, certamente, cairá sobre os teus ombros – o poder de tais palavras poderiam envergar Kyle ao meio. Num tom sério e frio, Verônica provocava um silêncio pavoroso segundos depois de falar. - Não irei lhe virar as costas, mas não desejo tratá-lo como um fantoche, a melhor decisão é aquela que tomamos, pois teremos que dar o máximo para fazê-la. Querendo ou não, você sabe o que fazer, não me faça perder tempo – finaliza, saindo da posição que estava e virando de frente para Raymond, encarando-o.
Com firmeza, ao mesmo tempo em que respondia meus questionamentos, ela também exigia um raciocínio rápido de minha parte. Tudo que eu fazia diante dela era levado em conta, por mais que ela não demonstrasse nutrir tanta atenção em mim. E aquele era o momento de me redimir pelo meu comportamento anterior.
-Vamos pegar aquele infiltrado maldito! - Disse com uma voz firme, exibindo um olhar de verdadeiro caçador, ao mesmo tempo em que me levantava repentinamente do sofá. - Eu quero caçar ao lado de vocês esta noite, e sei que com tamanha experiência de caçadores que possuímos, não vamos demorar para achar este desgraçado. Eu não quero esperar até que essa caçada seja decretada, a concorrência pelo sangue desse maldito será muito maior. Mestra, peço que use sua influência dentro da Seita para que Blair nos dê permissão para começar esta caçada imediatamente, com todos os benefícios de uma caçada de sangue oficial. Como a senhora disse, a Dama Gélida ainda demorará algumas horas para alertar a todos, e esta será a nossa vantagem, pois teremos a presa só para nós. Além disso, com os possíveis espiões que esse traidor pode possuir dentro da Seita, certamente ele está confiante que saberá quando a caçada oficial começar, e este pode ser o fator surpresa. - Exibi um sorriso maligno diante daquelas últimas palavras. De início, toda aquela garra de minhas palavras tinham sido mais para impressionar Verônica do que por pura vontade, mas quando elas começaram a se manifestar, foi muito fácil me tornar realmente envolvido com as estratégias de uma boa caçada. Pelo que eu conhecia Verônica, ela admirava aquele tipo de atitude que acabara de tomar, e esperava uma reação positiva dela, assim como a colaboração da mesma. - Eu vou ligar para o Elysium e pedirei para que a chamada seja encaminhada para Blair em seu nome, caso a senhora concorde em me ajudar nisso. - Se ela confirmasse, eu ligaria para lá e passaria o celular para ela quando a ligação fosse encaminhada para Príncipe.
Se tudo ocorresse bem até então, e fossemos autorizados a caçar aquela presa, eu voltaria a falar com Verônica sobre o assunto.
-Mestra, caso consigá-mos pegar este maldito, eu quero diablerizá-lo. E caso isto aconteça, imagino que pelo que a senhora já me falou sobre o assunto, meu lado humano irá desaparecer ainda mais. Mas isso não me preocupa, na verdade, este é meu objetivo. Se tudo ocorrer como planejado, eu gostaria de ter a honra de ser doutrinado pela senhora para seguir a sua doutrina de não-vida. - Disse com convicção. Eu esperava que ela não tentasse me impedir de diablerizar aquele membro. Enquanto isso, tinha certeza que John não entendia praticamente nada daquela conversa.
Dali em diante, eu percorreria toda a cidade ao lado de Verônica e John, todos ofuscados pela elevada ofuscação de Verônica. E claro, eu me transformaria em leão antes de mais nada, e abusaria ao máximo do meu olfato aguçado e velocidade sobrenatural, esperando que Verônica fizesse o mesmo, pois sabia que ela era muito melhor do que eu. Caso não estivesse completamente alimentado, beberia uma das poucas bolsas de sangue que trouxera da casa de Verônica noites antes.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Dr. Roiran
130 Malcolm X Blvd - Manhattan, NY 10035, EUA
22h39
130 Malcolm X Blvd - Manhattan, NY 10035, EUA
22h39
Surpreso, porém sereno, seguia em suas tentativas para resolver a situação da forma habitual. Nada funcionou para a frustração do Doutor. A próxima opção era arriscada, afinal ele não sabia com o que estava lhe dando, mesmo assim, ficou no impasse, o sonho que teve ajudou-o a perceber que não seria por acaso tais acontecimentos, ele sabia quem poderia estar por trás disso. Lembrou-se, então, da semente maligna que, graças ao Colega foi removida do coração de Réquiem, sabia também quem a tinha colocado ali. As lembranças entorpeciam levemente o Lunático. As dúvidas o deixavam um pouco angustiado, afinal poderia terminar coxo. Uma questão também era pertinente, se o infernalista tivesse colocado tal semente, como teria feito?
Ainda submerso, fazendo uso das habilidades que aprendera como imortal, lembrou de uma das questões que haviam ficado em sua cabeça, quem seria o primeiro sacrifício? Poderia isso ser o sinal? Cores vibrantes de preto e verde ondulavam como líquido de dentro de sua boca, a sensação demoníaca o espreitava, o medo tomava conta junto com a determinação e ódio. Fincando o pé necrosado e, latejante; se apoiando na borda da banheira tentava ficar de pé, não se renderia, não deixaria que Hansi conseguisse o que quer, ainda mais se tratando de Roiran, não permitiria tal humilhação.
Roiran esperava um pouco mais de emoção na resposta de seus companheiros, o ódio deveria estar sobressalente. Surpreso, entendeu que talvez não soubessem se expressar de tal forma. O Doutor enviará também uma mensagem a Heike e a primógena o respondia de imediato:
Infelizmente essa mulher esta sendo procurada por alguns membros, mas não a encontraram até o atual momento, muitos, inclusive, foram atrás dela no seu objeto de pesquisa, o Machu Pikchu. Ela se chama Giulia Tuttore. O livro chama-se “A Cidade dos Tesouros Roubados”, um bobo romance que incluiu muito da cultura sobre cainitas e alguns outros seres sobrenaturais, e se refere muito a tal cura. Por causa dos meus afazeres não terminei de lê-lo. Seria bom que o fizesse.
Descia a escadaria enquanto enviava, quando elevava a cabeça, Urhan estava ali, McDrake contava sobre o sonho e comentava por alto sobre Giulia Tuttore, foi interrompido por uma idéia. Urhan também era Gangrel, poderia ajudá-lo como o Colega. Ainda pouparia tempo. Não vacilou e, perguntou.
– Não posso ajudá-lo, não quanto a isso –ele dá uma pausa e dá uma ajeitada na postura, pigarreia. – Acompanhe-me, Roiran – ele caminhava pelo longo corredor e até chegar à imensa biblioteca, caminhou até a mesa gigantesca de orvalho no canto. – Tudo como Alexis deixou – ele repousa o dedo indicador sobre um livro em cima da mesa e olhava pra obra. – Esse foi o último que ela leu antes de ir, eu também li, caso queira. Doutor percebe pelos olhos e os gestos de Urhan sua melancolia, ele sentia falta da Alexis. Um silêncio permaneceu no local e Urhan parecia pensativo, um minuto se passou, o Lacaio recolheu seu dedo e saía andando dali. –Vou sair, nos vemos depois. – Sério, ele só fez fechar a porta sem entusiasmo.
Em cima da mesa de Alexis, o último livro lido por ela e era um manuscrito, não encapado, com o título “A Cidade dos Tesouros Roubados”.
- Olhos do Caos:
- Roiran rolou 8 dados de 10 lados com dificuldade 6 para olhos do caos que resultou 8, 3, 2, 10, 10, 2, 1, 3 - Total: 2 Sucessos
Kyle
Arthur Ave, Bronx, NY, EUA
22h39
Arthur Ave, Bronx, NY, EUA
22h39
A postura de Verônica pressionava seu aprendiz. Kyle se sentia um pouco ridículo, afinal, ele já conhecia sua mentora para acabar fraquejando desta forma na frente dela. Foi inevitável. O Cainita realmente não sabia o que fazer. Poderia ir atrás do infiltrado e mostrar toda sua eficiência para a bela Verônica e para toda a cidade; Ou poderia ajudar seu círculo em assunto tão complexo e inacabado.
Se sentindo acuado, o Selvagem decide rapidamente e na pressão, não pensando bem em sua escolha. Pelo menos esperava se redimir perante sua respeitada Senhora. Decretava sua escolha e sem nem ao menos dar pausas ,começava a falar sobre os planos que teria para o infiltrado, incluía também sua mentora e seu aprendiz a esses planos. No impulso decidiu adiantar as coisas pra Verônica e pegou o celular ameaçando ligar para o Elisio em nome dela. Com graça, Verônica se aproxima de Kyle e abaixa o celular.
- Gostei de seu entusiasmo, querido. E muito me surpreendeu seu ímpeto... – ela da uma pausa fechando o sorriso gentil que esboçava até a pouco. - ... mas o que mais me surpreendeu foi sua resposta. Admitindo o seu erro e virando a página? Não é nisso que eu acredito, e você sabe, meu bem.- ela se senta no surrado sofá. - Hansi é o teu repúdio, só estará livre de toda a vergonha de tê-lo deixado escapar quando eliminá-lo. Assim que desejar seguir o caminho que eu sigo, não poderá tolerar os erros. Suas falhas devem ser punidas e acertadas se tiver oportunidade. – ela deixa de olhar Kyle e foca o aprendiz dele com um sorriso singelo e depois olha pra Raymond novamente – Não se esqueça que você também tem o dever de ensiná-lo a não cometer erros, é a nossa linhagem em jogo. Entendo que sua escolha também tem o instinto do poder, irei lhe ajudar e adiantar as coisas por aqui, até a sua volta. Porém, meu conselho é que se uma ao seu círculo e concerte suas falhas. Dessa vez, não admitirei que deixe esse infernalista escapar.
Kyle pede também pra aprender sobre o caminho trilhado por sua mentora, ele a admira e deseja seguir seus passos, e iria começar abandonando todos os resquícios de sua vida mortal e de sua humanidade para se render. Não deixou de pedir pelo amaranto para sua senhora, afinal ela deveria tratar disso com a príncipe também.
- Seu desejo pelo poder me deixa empolgada, já estou lhe doutrinando aos poucos no meu caminho. Em breve já terá deixado de lado alguns costumes do passado. Quanto ao Amaranto, eu verei com a príncipe. – Verônica pega o celular e trata tudo com a príncipe. - Esse é o meu conselho, mas você é quem escolhe seu caminho.
Aradia- Data de inscrição : 27/04/2010
Idade : 34
Localização : Uberlândia - MG
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Henry Crow
1 W 15th St. Manhattan, NY 10011, EUA
00h34
1 W 15th St. Manhattan, NY 10011, EUA
00h34
Depois de alimentar-se, Crow deixava o apartamento da jovem dama. Checou o celular, mas não existiam mensagens novas nem e-mails. Por fim, saiu do prédio. Caminhou normalmente em direção ao veículo. Porém, notava algo distinto, diferente. Ao caminhar com tranqüilidade, percebeu um veículo em baixíssima velocidade, aproximadamente 25 metros atrás. O estranho foi notar uma tênue luz, vinda de dentro, avermelhada, contrastando com o vidro fumê. Pelos conhecimentos que Crow nutre em armas de fogo, talvez tratasse de uma mira a laser. Ou talvez não.
O Sangue Azul permanecia inalterado. Não sentiu medo, receio ou insegurança. Também não ficou nervoso, apesar da tensão que o assola no momento – algo natural, pela simples idéia de cogitar estar sob a mira de uma arma. Centrado nas próprias emoções, Henry Crow dava mais dois passos e começava a esboçar que tipo de atitude tomaria, no mais, o óbvio, tentar disfarçar que ainda não notou nada. Seria ele capaz de camuflar tais sentimentos e manipular o provável perseguidor? Deu mais dois passos e sorriu mentalmente, por enquanto, tudo estava controlado. Mas... Será que as sensações do Advogado procedem? O que realmente se passa naquela rua? Seria a paranóia de Crow trabalhando contra a própria mente? E agora?
- Rolagens:
- Henry rolou 2 dados de 10 lados com dificuldade 6 para percepção que resultou 10, 8 - Total: 2 Sucessos.
??? rolou 8 dados de 10 lados com dificuldade 6 para ??? que resultou 4, 6, 3, 3, 1, 1, 6, 9 - Total: 1 Sucessos.
Henry rolou 4 dados de 10 lados com dificuldade 6 para autocontrole que resultou 4, 6, 6, 4 - Total: 2 Sucessos.
Henry rolou 4 dados de 10 lados com dificuldade 6 para coragem que resultou 9, 3, 7, 7 - Total: 3 Sucessos.
Henry rolou 9 dados de 10 lados com dificuldade 6 para camuflar emoções que resultou 4, 5, 7, 2, 7, 8, 4, 2, 3 - Total: 3 Sucessos .
??? rolou 7 dados de 10 lados com dificuldade 6 para ??? que resultou 2, 1, 6, 5, 2, 5, 6 - Total: 1 Sucessos.
Colega, Réquiem e Dr. Roiran
130 Malcolm X Blvd - Manhattan, NY 10035, EUA
22h47
130 Malcolm X Blvd - Manhattan, NY 10035, EUA
22h47
Réquiem conduziu Colega até o antro chamado Elísio, o covil da Camarilla em Nova York. Logo após terem falado tudo que testemunharam, a Lunática desejava alguma coisa, o que seria? Talvez, posteriormente, Colega saberia, pois, minutos depois entrarem no luxuoso veículo, o Gato Negro recebia outra sms de Roiran, avisando que o encontro precisaria ser agendado, e pra já! O Gangrel comunica a mensagem de texto para a Malkaviana, que ordena o motorista a alterar a rota.
Enquanto Annelise estava inerte, aparentemente com uma recusa de si mesma, um ódio latente de mágoa a consumia por dentro. Teu coração, maculado pelos tentáculos gélidos do próprio Criador, nunca mais foi o mesmo, tanto fisicamente, quanto espiritualmente. Ela praticamente se sentia destruída, mas continuava persistindo, tendo o combustível da vingança para auxiliá-la.
Já Colega, um pouco mais indiferente aos problemas inerentes de outrora, permanecia com o conceito distante, como se estivesse fora do furacão. Como um profissional, executava o que era lhe mandado, acostumando-se com a rotina pragmática que foi compelido a ser. Estrategista nato e bem renomado na Torre de Marfim, o Gato Preto colecionava louros para o até então destroçado Círculo.
Os breves minutos foram silenciosos, tanto verbalmente, quanto de maneira gestual – exceto pelo reforço positivo imposto pelo Gato Negro, prontamente recebido por Réquiem. Aproximar-se da residência de Alexis Louvain, nova morada do Dr. Roiran, era totalmente nostálgico para Colega e Annelise, foi ali que tudo começou e, aparentemente, não teve fim. Quando o motorista estacionou o carro, notaram o Gato Branco saindo numa moto. Urhan gesticulou com o braço esquerdo, saudando-os e, enfim, acelerava a motocicleta.
Nota: Dr. Roiran, tu terá direito a dois posts, caso queira. Agilizei a cena para promover o encontro do Círculo para não perdermos nosso precioso tempo. ^^
Aradia- Data de inscrição : 27/04/2010
Idade : 34
Localização : Uberlândia - MG
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
- Gostei de seu entusiasmo, querido. E muito me surpreendeu seu ímpeto... – ela da uma pausa fechando o sorriso gentil que esboçava até a pouco. - ... mas o que mais me surpreendeu foi sua resposta. Admitindo o seu erro e virando a página? Não é nisso que eu acredito, e você sabe, meu bem.- ela se senta no surrado sofá. - Hansi é o teu repúdio, só estará livre de toda a vergonha de tê-lo deixado escapar quando eliminá-lo. Assim que desejar seguir o caminho que eu sigo, não poderá tolerar os erros. Suas falhas devem ser punidas e acertadas se tiver oportunidade. – ela deixa de olhar Kyle e foca o aprendiz dele com um sorriso singelo e depois olha pra Raymond novamente – Não se esqueça que você também tem o dever de ensiná-lo a não cometer erros, é a nossa linhagem em jogo. Entendo que sua escolha também tem o instinto do poder, irei lhe ajudar e adiantar as coisas por aqui, até a sua volta. Porém, meu conselho é que se uma ao seu círculo e concerte suas falhas. Dessa vez, não admitirei que deixe esse infernalista escapar
Ouvi atentamente as palavras sábias de minha mentora. Então aquele papo de que não decidiria nada por mim era apenas para ver que escolha eu tomaria sozinho? Não que ela estivesse de fato me obrigando a nada, mas antes ela sequer tinha emitido sua opinião. De qualquer maneira, eu estava satisfeito com a reação dela, sabia que todo aquele entusiasmo e predisposição para adentrar em seus costumas alegrariam levemente a anciã.
Olhei para John ao mesmo tempo que Verônica focalizou o seu olhar nele. Toda aquela situação era meio irônica... Era como uma reunião de família de vampiros: Avó, filho e neto. Mas será que John tinha interesse em abandonar sua humanidade? Ele ainda era muito "verde". Precisava conversar aquilo com ele mais tarde.
-Entendo, mestra. Conheço bem os teus costumes e irei respeitá-los. - Disse então.
Ela então continuou.
Kyle pede também pra aprender sobre o caminho trilhado por sua mentora, ele a admira e deseja seguir seus passos, e iria começar abandonando todos os resquícios de sua vida mortal e de sua humanidade para se render. Não deixou de pedir pelo amaranto para sua senhora, afinal ela deveria tratar disso com a príncipe também.
- Seu desejo pelo poder me deixa empolgada, já estou lhe doutrinando aos poucos no meu caminho. Em breve já terá deixado de lado alguns costumes do passado. Quanto ao Amaranto, eu verei com a príncipe. – Verônica pega o celular e trata tudo com a príncipe. - Esse é o meu conselho, mas você é quem escolhe seu caminho.
Fiquei ainda mais satisfeito com aquelas últimas palavras. Aparentemente, eu tinha conseguido agradá-la, e com o seu apoio, eu poderia realmente conseguir pegar o tal infiltrado. Mas e Hansi? Eu sabia que aquelas coisas não se resolveriam de uma hora para outra, e que certamente um infernalista poderia ter inúmeros poderes que eu nunca tinha ouvido falar, podendo usar este fator para pegar eu e meu Círculo desprevenidos, como fez da última vez, quase matando Réquiem e todos nós. Eu não fugiria daquela batalha, com certeza não, mas não precisava ser necessariamente naquele momento.
-Eu não vou desapontá-la. Eu realmente não pretendo deixar este infernalista escapar. Mas esta luta não precisa acontecer exatamente agora... - Fiz uma leve pausa. - Da última vez em que confrontei tal inimigo, ele tinha inúmeros poderes que pegaram todo o meu Círculo desprevenido. Desta vez, eu quero ter o fator surpresa. Ele não deve esperar encontrar um sétima no nosso Círculo, e dependendo da força da alma deste infiltrado, eu posso até mesmo conseguir outros benefícios. - Exibi um sorriso maligno diante de tais palavras. Eu estava apostando na sorte. É claro que seria uma decepção e tanto diablerizar o inimigo e não ganhar nenhum benefício, mas de qualquer forma eu já estava decidido em abandonar minha humanidade, então não faria tanta diferença. - Mestra, eu e a senhora temos um olfato muito apurado em nossas formas animalescas, e nós sabemos o local onde este infiltrado esteve. Se a senhora concordar em me ajudar nesta caçada, tenho certeza que o encontraremos ainda esta noite. Sei que meus benefícios tem que vir pelos meus méritos, por isso, eu lhe peço que me ajude apenas a encontrar este membro, e depois disso, esta batalha será minha. Lhe provarei diante de seus olhos que seus ensinamentos não foram em vão, se concordar em me ajudar. E depois, partirei imediatamente em busca do maldito Hansi, com um sangue muito mais potente para estraçalhar aquele verme infernalista. - Concluí então. Falei de forma confiante, esperando que isso ajudasse a mostrar que eu estava realmente decidido do que queria. Embora no fundo, eu temesse sua ira.
Eu esperava que Verônica me ajudasse. Para uma anciã tão experiente quanto ela, não seria difícil encontrar ninguém dentro da cidade. Além disso, como disse anteriormente, se aproveitássemos o tempo em que teremos antes da caçada ser declarada, poderíamos pegar este infiltrado de surpresa e com bem menos concorrência pelo seu sangue. Era tudo questão de lógica... Eu queria aumentar o meu poder para destruir Hansi mais facilmente, e também para obter os benefícios dele. Aguardei a sua reação, com uma expressão confiante e esperando o melhor. Afinal, ficar inseguro perto de Verônica não era uma boa ideia.
No One- Data de inscrição : 18/03/2010
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Acordei do leve transe proporcionado pela Demência, e aquilo, de alguma forma, me esclareceu mais do que eu esperava. O verde deixava claro a participação de Hansi, enquanto o preto, simbolizava a necrose, a morte. Tudo isso na minha boca, seria a maneira como eu havia contraído a doença, provavelmente algum sangue envenenado. De resto, não havia novidades. Todos aqueles sentimentos sempre estiveram presentes quando o assunto era o infernalista.
Respondi Heike apenas com um "Ok.". Estava ocupado e com a cabeça cheia demais para ficar enfeitando. Talvez fosse esses os motivos das respostas secas de Colega e Réquiem.
A impressão que eu tive foi que Urhan estava com uma extrema má-vontade de me ajudar. Enquanto eu morro, o filho da puta vai namorar? Desgraçado! Me levou até a biblioteca, e claro desconfiei dele. Estava agindo estranho. Mas no final, só queria me mostrar um livro. Justamente o que eu procurava. Apesar disso não mudou minha impressão sobre não querer me ajudar inicialmente. Do que adianta um livro, enquanto a necrose se alimenta do meu corpo? O jeito seria esperar por Colega, e sobreviver até lá. - Estava procurando por esse.
Colega não havia me retornado, imaginei se ele viria ou não. Me foquei apenas em ler o livro, nesse meio tempo, e tentar tirar algo aproveitável.
Respondi Heike apenas com um "Ok.". Estava ocupado e com a cabeça cheia demais para ficar enfeitando. Talvez fosse esses os motivos das respostas secas de Colega e Réquiem.
A impressão que eu tive foi que Urhan estava com uma extrema má-vontade de me ajudar. Enquanto eu morro, o filho da puta vai namorar? Desgraçado! Me levou até a biblioteca, e claro desconfiei dele. Estava agindo estranho. Mas no final, só queria me mostrar um livro. Justamente o que eu procurava. Apesar disso não mudou minha impressão sobre não querer me ajudar inicialmente. Do que adianta um livro, enquanto a necrose se alimenta do meu corpo? O jeito seria esperar por Colega, e sobreviver até lá. - Estava procurando por esse.
Colega não havia me retornado, imaginei se ele viria ou não. Me foquei apenas em ler o livro, nesse meio tempo, e tentar tirar algo aproveitável.
Padre Judas- Administrador
- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 30
Localização : Brasília - DF
Re: Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)
Vendo Urhan, Colega faz um breve cumprimento militar com dois dedos na testa. Ele não tem nada a favor do Gato Branco, mas também não tem nada contra. São dois soldados que calharam de lutar do mesmo lado, no fim das contas.
Com as mãos nos bolsos, ele espera Annelise descer do carro. Lado a lado, ele caminha com ela até a entrada da mansão.
- Anne... - Ele diz, enquanto andam. - De todos os nomes, por que Requiem? - Mera curiosidade. Ousado, o Gato sempre a chamou pelo apelido do nome verdadeiro. Mas nunca soube até que ponto ela se incomodaria com isso. No começo era apenas para que ela se sentisse a vontade com ele, as circunstâncias exigiam isso. Depois, puro hábito.
Ele ouve sua resposta e, aproximando-se da porta, envia uma SMS para o doutor:
"Chegamos."
Com as mãos nos bolsos, ele espera Annelise descer do carro. Lado a lado, ele caminha com ela até a entrada da mansão.
- Anne... - Ele diz, enquanto andam. - De todos os nomes, por que Requiem? - Mera curiosidade. Ousado, o Gato sempre a chamou pelo apelido do nome verdadeiro. Mas nunca soube até que ponto ela se incomodaria com isso. No começo era apenas para que ela se sentisse a vontade com ele, as circunstâncias exigiam isso. Depois, puro hábito.
Ele ouve sua resposta e, aproximando-se da porta, envia uma SMS para o doutor:
"Chegamos."
Gam- Data de inscrição : 08/03/2010
Idade : 32
Localização : Rio de Janeiro
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