Vampiros - A Máscara
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O Vale da Sombra da Morte (Crônica Oficial)

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Mensagem por Zapathasura Ter Nov 01, 2011 5:52 pm

“Valley of death we are free
Your father's your prison you see.”
── Target Audience (Narcissus Narcosis),
Marilyn Manson.



Regras da Casa: Pela fúria de Odin, leiam o que está em spoiler. É muito importante.
Spoiler:



Julian Belmont;
Prólogo ─── A Tarefa.

ㅤㅤ16 de dezembro, quatro da manhã. O detetive finalmente havia chegado ao seu apartamento, após uma madrugada tediosa de investigações minuciosas sobre um caso pouquíssimo interessante que ele havia aceito puramente por questões monetárias. Ao adentrar seu refúgio, entretanto, ele avistou a coisa mais interessante da noite: um envelope vermelho com as bordas pretas, fechado com uma pequena agulha de prata ─ o tipo de envelope que só o seu Senhor, Nathaniel, utiliza ─ sob uma singela cômoda de madeira. Ao abrí-la, o jovem deparou-se com uma passagem para a Inglaterra e uma carta preta, escrita manualmente com tinta vermelha.

Spoiler:
O Malkaviano não sabia o que era mais estranho ─ o conteúdo da carta ou o fato de ela ter aparecido misteriosamente em seu lar. Ele sabia, entretanto, que absolutamente qualquer coisa seria mais interessante do que continuar sua atual investigação patética...



ㅤㅤAquela era uma noite fria, e a viagem havia sido exaustiva ─ afinal, não é todo o dia que você vai da Irlanda até o Reino Unido ─, mas Julian sabia que ainda tinha muito o que fazer antes de seu sono, questionando-se inclusive sobre “por que diabos havia aceitado aquela tarefa”.
Eram aproximadamente 8 da noite no décimo sétimo dia do mês, e Julian acabara de deixar o táxi quando se deparou com uma belíssima capela no afastado bairro de Ledsham, em Leeds. A arquitetura do lugar era simplesmente estonteante, e mesmo os túmulos espalhados pelo jardim pareciam se encaixar perfeitamente com a tonalidade medieval da construção. Na rua, era possível observar vários veículos luxuosos estacionados próximos a capela.
O gramado, de um verde fraco, decadente e contrastante a beleza geral da construção começava a apresentar gotículas de chuva aos olhos treinados do rapaz, e sua audição começava a detectar o singelo som das gotas caindo sobre o telhado da capela ─ não demoraria muito para que a chuva forte começasse, e ele certamente não iria querer estar do lado de fora quando isso ocorresse.

ㅤㅤEm frente a porta principal daquele “local sagrado”, uma figura moderadamente alta e de aparência nobre, trajando um elegante terno preto de grife aparentemente esperava por alguém, e observava Julian com uma certa curiosidade. Protegido por um guarda-chuvas ─ mesmo que apenas por precaução ─, ele parecia sinalizar com seu rosto para que o rapaz se aproximasse, e o taxista seguia seu rumo, como se houvesse acabado de entregar alguma “encomenda”...



─── Notas:

Mil perdões por demorar tanto para postar, eu realmente andava meio ocupado nos últimos tempos. D:
De resto, gostaria que você descrevesse em seu post o que o personagem está carregando e como ele está vestindo ─ aconselho os outros jogadores a fazerem isso nos seus primeiros posts também, mas como sei que nem todo mundo vai ler esse post, colocarei o lembrete nos próximos também.
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Mensagem por Julian Belmont Dom Nov 06, 2011 12:06 am

Castlevania-guy is back...







- Cara... Se eu já não estivesse morto mesmo, juro que a falta de emoção desses trabalhos logo acabariam comigo... Fala sério, nem sei se posso verdadeiramente chamar isso de "caso"
- cara... Eu estava REALMENTE puto. Se não fosse pela simples necessidade de manter alguma reserva de grana eu não pensaria duas vezes antes de rejeitar tais insultos à minha capacidade... Mas fazer o que. Mesmo nessa nova condição, ou talvez ainda mais por isso, eu necessitava de verba. Armamentos, transporte... Gastos estratégicos para qualquer habitante da noite que se preze. Depender de ajuda financeira de qualquer um não me transparecia ser escolha sábia. Nesse mundo as pessoas não são nada confiáveis, e seria ingenuidade imaginar que mesmo o meu mentor fizesse-me esses favores por mera solidariedade. Err... E falando no demônio.

- Ele ainda continua com essas cartas lacradas em tom antigo e macabro. Quase pede para ser reconhecido como conde drácula, é triste - suspirava. Mas logo em seguida um imenso sorriso brotava em face. Nathaniel poderia ser tudo, menos fútil. Ele se privava a apenas manter contato perante situações importantes, não era sujeito de muitas palavras, de muito mimo e sociabilidade. Dessa maneira, boa ou má notícia, sempre poderia esperar de seus contatos algo minimamente digno, emocionante. Como eu disse, para bem ou para mal, a chance daquilo modificiar o meu estado atual de ociosidade se mostrava imensa... Abri cuidadosamente a carta, e li. Curioso.

- Haha... O velho Nathan vai ter problemas quando decidir dividir a herança. O malucão deve ser realmente fan do Mitsumasa. Vai querer crias assim lá no colo do tinhoso - dei boas risadas. Sozinho. Gargalhando para mim mesmo... A me divertir com a intrigante proposta de meu senhor - vamos ver se o velhote ainda sabe escolher seus aprendizes... - fechei a carta, depositando-a novamente na cômoda, e decidindo me preparar o quanto antes para a nova jornada.


___________________________________________________________________________



- Se dizem que a viagem não vale a pena pelos ingleses... Ao menos pela paisagem até agora tem sido bem satisfatória a trip - comentava enquanto decendo do taxi, sem estar necessariamente muito preocupado com a reaçao do motorista. Porra. Mesmo ele não sendo exatamento o perfil padrão de um inglês chatolino, possuindo alguma felicidade em seu perfil reservado, deveria concordar que os seus iguais não ajudavam muito na visão que o restante de mundo tinha, fixa, a respeito de seu povo. Porém de nada custava ser educado, assim dei a gorjeta ao trabalhador que tivera a paciência de transportar esse autista até o seu rumo, em tão fria e preguiçosa noite - uma boa noite, senhor... Este irlandês aqui lhe é muito grato.

- Que que isso... Morrer e ser enterrado em um local assim acaba não sendo algo tão ruim. Muitas pessoas de minha terra vivem pior do que esse bando de difuntos fedorentos do solo inglês - era uma capela exuberante, muito linda e pomposa mesmo. Imponente... Uma digna obra de arte, que merecia a devida observação. Aquele cenário me trazia alguma paz, mesmo não sendo exatamente o exemplo perfeito de harmonia. De silêncio talvez, tranquilidade. Mas é tenso abordar um reservatório de difuntos como um local pacífico e idealizado... Por mais engenhosas que fossem as construções moldadas pelo eficiente e sábio arquiteto - oh céus... Nessa chuva, logo se vai a minha chapinha. Preciso me abrigar - sempre idiota e bestão, começava a correr em saltinhos apressados, e meio engraçados rumo à parte
coberta da igreja. Eu estava com o meu trágico e velho de guerra moletom marrom surrado... Que parecia ser aqueles presentes antigos de vó, quentinho e meio brega, com direito a capuzinho e tudo mais. Com calças negras e igualmente presando a proteção quanto a algum frio, e ao mesmo tempo mantendo o meu estilo característico de vestimentas. Por baixo ainda tinha uma camisa de time de rugby, branca com detalhes negros. Usava botas e luvas, também escuras... Tinha um relógio básico de pulso e trazia na outra mão uma sacola de viagem mediana, que guardava alguns apetrechos. Roupas, sejam íntimas ou não. Coisas como pentes de cabelo e demais equipamentos de estética/higiente. Alguns aparelhos elétricos, como celular, gps, mp4 e meu gameboy. Além, é claro, da minha xodózinha salvadora de pele pistola de defesa pessoal, acompanhada de munição, para caso a situação esquentasse em algum momento.

- Olá senhor... Não pude deixar de notar que estava a acenar algo com a cabeça. A menos que eu estivesse pisando em algum local com aviso de "não pise na grama", e vão agora me dar umas boas porradas ambientalmente educativas dentro da catedral, imagino que queira algo comigo - me aproximava dele com um olhar um pouco constrangido, e talvez arrependido. Não deixava de ser estranho uma figura abestalhada e favelation feelings
em um local assim tão pomposo e sério. Era no mínimo bem engraçado...
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Mensagem por Zapathasura Seg Nov 07, 2011 5:16 am

ㅤㅤAgora que havia se aproximado do homem que lhe esperava, Julian podia visualizar melhor a aparência deste ─ cabelos grisalhos e escassos, olhos de uma tonalidade clara de azul, várias marcas de expressão espalhadas pelo seu rosto e uma estranha cicatriz em seu pescoço. Com um sorriso gentil em sua face, o inglês silenciosamente abriu a porta atrás dele, saindo do caminho do detetive e gesticulando educadamente para que ele entrasse ─ não parecia ter dado muita atenção aos comentários humorísticos feitos pelo rapaz, evidenciando que ele já sabia uma ou duas coisas sobre Julian.

ㅤㅤO interior daquele templo católico, entretanto, era completamente diferente do que seu exterior poderia sugerir: no enorme salão de entrada, não havia aquelas cadeiras de madeira e outras parafernálias religiosas encontradas tipicamente em igrejas, mas dezenas de estantes e armários empoeirados, nos quais até mesmo pequeninas aranhas teciam suas teias. As paredes de madeira, unidas apenas por cimento e pregos enferrujados, já não tinham mais tintura, e um forte, mórbido e estranho odor de formol contaminava o aguçado olfato do jovem Malkaviano, levantando várias perguntas sobre quem diabos fazia a manutenção daquela capela, cujo exterior era tão limpo e preservado. Lá dentro, não se ouvia nem ao menos a chuva ─ que, a julgar pelo ar congelante do ambiente, certamente já havia aumentado ─ caindo sobre o telhado, apenas as fracas batidas do enorme relógio da capela.

ㅤㅤO olhar analítico e os outros sentidos de Julian poderiam avaliar aquele lugar por horas, mas, como se houvesse acabado de sair de um transe, o rapaz sentiu o dedo indicador direito do seu anfitrião cutucar levemente o seu ombro direito duas vezes, devolvendo a realidade a ele abruptamente ao fazer com que se virasse para o inglês.
Nas mãos daquele enigmático e silencioso homem de cabelos grisalhos estava um conjunto de pastas, que ele parecia querer entregar ao irlandês. Julian, entretanto, perguntava como aquele homem de aparentes 60 anos ou mais havia pegado tão rápido aquelas pastas e fechado a porta sem que a sua audição captasse ao menos os ruídos da movimentação dele.

─── Aqui. ─ Disse o inglês, com uma voz desfigurada, rouca e nada condizente com seus modos elegantes e a expressão gentil em seu rosto enrugado. Estaria aquela cicatriz na garganta relacionada à sua estranha voz? ─ Creio que Nathaniel tenha te informado sobre o sigilo das informações contidas nestas pastas, portanto, eu agradeceria se pudesse ser confidencial em relação a elas. ─ Aquelas eram palavras sérias, embora fossem amenizadas pelo carisma daquele homem ─ que parecia procurar por pequenos aparelhos eletrônicos espalhados pela roupa de Julian, mas que desistiu logo que se tocara que eles provavelmente estavam na sacola de viagens deste. ─ Compreendo que vocês jovens gostem desse tal de "celular", mas eu não confio nessas modernidades, e, se me permite agraciá-lo com a dádiva de um conselho, você também não deveria confiar. ─ Sorriu, se esforçando para conter uma risada nervosa e menos sutil. ─ Caso seja do seu agrado, no entanto, posso providenciar um resumo verbal da situação. ─ Embora o inglês estivesse se esforçando para ser educado, seu sorriso havia desaparecido. Estranhamente, ele não parecia confortável com o ato de falar em voz alta sobre a investigação, preferindo tratá-la de uma forma enigmática. Sobre o que era aquilo tudo, afinal?
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Mensagem por Julian Belmont Qui Nov 10, 2011 12:36 am

O sujeitão parecia aqueles mordomos a la Scooby Doo, que sempre eram os primeiros a te receber na porta, e dar uma abordagem inicial sobre tudo o que ocorria... Mas nos finalmentes... Bem. Sempre se apresentavam como os vilões que a chatolina de óculos desmacarava de maneira repetitiva e bizarra. Momento em que todos gritavam “nossa!”, com expressões surpresas abismadas a tormar-lhes a face. Recebeu-me de maneira educada, bastante atencioso em seus poucos gestos que me convidavam a adentrar a igreja... E assim o fiz, sem muito hesitar.

Sondando o local como um todo pude notar que ele era demasiadamente diferente do que qualquer um poderia estimar. O que se mostrava lindo, impressionante aos olhos, do lado de fora... Ali dentro se mostrava caótico e até um bocado perturbador. Um exemplo perfeito de “não se julgue o livro pela capa”, sem sombra de dúvida. E velho do céu... Se eu conseguisse descobrir o infeliz que deixara o ambiente com aquele cheiro malditamente irritante a pairar por todo o estabelecimento, teria todo o direito de enxer-lhe de tapas. Que maneira mais inadequada de receber qualquer espécie de visita em sua toca. Quem quer que fosse o responsável por tudo aquilo tinha problemas. Sérios problemas.

- Parece ter sido uma boa idéia vir para dentro... A chuva deve ter piorado – comentava meio que no susto, depois de acordado do meu momento de autismo parcial, a observar tudo ao redor, todos os componentes “decorativos”
do local, e simplesmente ignorar a existência do caboclo almofadinha por alguns segundos. Mas seus dedos apressados não permitiriam afogar-me em mais alguns momentos de ócio, e assim ele me cutucava os ombros disposto a iniciar qualquer outra espécie de abordagem.

- Que isso... Espero estar nessas condições quando chegar à sua idade – gracejei um pouco besta, porém sem alterar a expressão facial para algo mais descontraído, um bocado impressionado e desconfortável com a maneira que as coisas iam se apresentando. Aquele movimento veloz não premeditado, e a urgência que ele tinha em seus gestos me deixaram relativamente preocupado, seria melhor dosar as palhaçadas de agora em diante. Eu ainda tenho algum amor
ao meu pescoço.

- Não precisa se preocupar... Eu lhe garanto que levo um bocado a sério o meu trabalho. Não vou desapontar as suas expectativas – tinha um semblante vazio e sério nesse instante, minhas ações anteriores haviam sido pouco dosadas, espontâneas, mas eu sabia bem diferenciar o momento de levar tudo na base da seriedade, e ele se iniciara segundos atrás. Deveria me portar como um digno enviado, representante de meu estimado senhor.

- Para lhe dizer a verdade, eu também costumo desconfiar de tudo... Uso mais na falta de opção mesmo. Por enquanto, infelizmente, ainda me é de alguma valia – notei que ele após aconselhar-me se dispôs a resumir do que
tudo se tratava. Não seria uma má idéia. Poderia me situar melhor no que estava realmente envolvido - claro... Lhe seria um bocado grato. Quando estiver pronto. Sou todo ouvidos...
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Mensagem por Zapathasura Sex Nov 11, 2011 5:40 am

ㅤㅤAo escutar um pouco da rara perspectiva do detetive, um sorriso empolgado voltava a desenhar-se nos lábios do homem ─ antes, ele tinha apenas a palavra de Nathaniel sobre a competência do Malkaviano, enquanto agora ele havia se deparado com provas concretas sobre ela.

─── Muito bem. ─ Por mais que o homem quisesse, ele preferiu não se aprofundar no assunto do celular, considerando seu sorriso uma resposta mais do que suficiente ao que Julian falou. Antes de começar a dissertar sobre a investigação que havia levado o irlandês até Leeds, o grisalho limpou sua garganta, como alguém que se preparava para um longo discurso. ─ Durante os últimos dezenove dias, ocorreram três assassinatos em bairros distintos da cidade, mas que dividem apenas uma característica em comum: a total ausência de evidências. Este, entretanto, não é o problema... ─ Ao longo daquelas palavras, o sorriso do anfitrião do irlandês foi desaparecendo, e uma seriedade profissional foi tomando conta da voz deste. Ao citar a palavra “problema”, no entanto, este fez uma pausa abrupta na explicação para puxar um pouco de ar para os seus pulmões, como se temesse o que vinha a seguir. ─ Dois dos mais competentes detetives ingleses foram contratados para investigar esse caso, e ambos desapareceram no primeiro dia de suas investigações, sem deixar vestígios do seu paradeiro.

ㅤㅤOutra pausa, mas desta vez, o inglês parecia lamentar o ocorrido, fechando momentaneamente seus olhos durante ela. Será que ele conhecia os homens desaparecidos, ou será que ele simplesmente se importava com o bem-estar dos seus semelhantes?

─── Em todo o caso, as pastas em minhas mãos possuem algumas informações “profissionais” sobre os assassinatos, incluindo os resultados das autópsias e a localização das residências dos parentes das vítimas ─ talvez seja uma boa ideia visitá-los para tentar extrair quaisquer informações que julgar necessárias sobre as vítimas. ─ Aquela certamente não parecia a primeira vez que aquele homem lidava com esse tipo de incidentes, mas a questão que realmente assombrava Julian era o real motivo do seu Senhor ter lhe mandado para lá sob a desculpa de investigar um “possível progênito” ─ afinal de contas, por mais excêntrico que Nathaniel fosse, Abraçar um serial killer era no mínimo atípico. ─ Resumidamente, sua tarefa é encontrar o responsável pelos assassinatos e descobrir o paradeiro dos detetives desaparecidos. Em cima de uma dessas pastas estão as chaves para um carro vermelho estacionado nas proximidades da capela ─ nele, você encontrará os equipamentos necessários para a sua investigação e uma maleta com euros suficientes para bancar a sua estadia em um bom hotel durante ela. ─ Apreensivo, voltou a respirar fundo antes de dar continuidade ao que falava. ─ Não vou tentar mentir para você ─ isso não nos levaria a lugar algum ─, meu caro rapaz... este é sim um caso perigoso, e eu temo sinceramente pelo seu bem estar. Tenho certeza, entretanto, de que Nathaniel não o mandaria para uma missão suicida; isto é, se você está aqui, é porque ele tem plena confiança na sua capacidade de pôr um ponto final a esses assassinatos ─ e, ao longo dos anos, aprendi a não discordar dele. ─ Voltou a sorrir. O homem falava como se conhecesse o Senhor do irlandês a mais tempo do que ele próprio, embora o rapaz nunca tivesse nem ao menos ouvido falar sobre ele, que parecia evitar se apresentar arbitrariamente ─ era óbvio que ele não havia “simplesmente esquecido” de dizer o seu nome. ─ Lhe desejo uma boa sorte, Julian. ─ Finalizou.

ㅤㅤLogo que terminou de explicar a situação, o inglês olhou para a porta de saída daquele salão ─ ao lado da qual estavam alguns guarda-chuvas ─ com certa ansiedade, demonstrando mais uma vez pitadas de urgência em relação aquela investigação. Com uma suavidade e leveza incomuns para alguém da sua idade, o homem direcionou-se até a porta e a abriu, esperando que Julian o seguisse. Assim que o detetive pegasse as pastas que seu anfitrião segurava, já poderia ir para o “seu novo carro” e começar a procurar as respostas para as muitas perguntas que foram levantadas.
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Mensagem por Julian Belmont Seg Nov 14, 2011 9:41 pm

- Yay... Entendo. É um problema, mas não é O problema... Apesar de que. Imagino que mortes andam se tornando tão rotineiras, cotidianas, que a menos que envolvam algo bem inusitado, são deixadas banalmente de lado – continuei a ouvir o que ele tinha a me apresentar, o que viria depois da longa e talvez estratégica, necessária, pausa... Que transparecia antecipar algum nível de agravamento da situação, que talvez viesse a assustar. A assombrar. E assim o foi – Por essa eu não esperava. Nós detetives estamos mesmo um bocado queridos com esses maníacos... Complicado.


Visivelmente o anfitrião demonstrou estar um pouco incomodado com aquela situação, em ter que relembrar e tocar novamente em tais palavras. Nesse assunto anterior, e amplamente triste. Apesar da voz macabra e repentinas mudanças de forma de agir, de tratar, transparecia ser um bom cidadão, e de alguma maneira aquilo me comoveu um pouco. Tocou um pouco o meu íntimo, criando alguma motivação a mais para desvendar o caso...


- Claro... Certamente serão de grande valia, vou averiguar esse assunto com mais calma, e a partir dessas primeiras pistas imagino que já tenho um ponto sólido para começo de investigação. A autópsia ajuda um bocado na
colheita de informações, mas eu costumo me dar melhor extraindo informações de possíveis indivíduos mesmo... Devo começar visitando os conhecidos dos falecidos e ver o que consigo
– as coisas estavam bem nebulosas... Começava a refletir internamente sobre o que diabos aquele assassinato tinha a ver com o que eu buscava realizar no local. Gostaria de estar errado, esperava que Nathaniel não estivesse cobiçando um maldito tarado, assassino molestador de oficiais. Porém colocar duas de suas estimadas crias uma contra a outra parecia bem com alguma postura que ele viesse a adotar. Maldito seja...


- Entendido... Farei o possível e o impossível para desvendar o caso. O mais breve possível – peguei as pastas que estavam com ele, guardando em mãos a chave do tal carro com os equipamentos e verba que eu necessitaria durante minha estadia a buscar solucionar o caso – hah... Mesmo que ele quizesse se livrar de mim, eu não pretendo deixar de importuná-lo. Valorizo a minha vida, e será um confronto de dois que visam sobreviver. O assasino não me dará brecha, mas eu também não deixarei que ele respire em paz. Tudo se trata de um imenso jogo... E hesitar nesse tipo de jogo significa a morte. Cada um sabe de suas limitações, e que não será favorecido por regras. Devemos ser
insanos, mas quem entra conscientemente nesse ramo sabe bem o que ele significa, o que ele nos reserva...
– comecei a andar em direção à saída, catando um dos guarda-chuvas para que me acompanhasse até o veículo.


- Não se preocupe... Por bem ou por mal vc saberá quem é o culpado de tudo isso. Eu lhe prometo...




Após sair da capela eu buscaria adentrar no carro, e pegar tudo o que me fosse de alguma valia, acerca do que ele me disse anteriormente. Colocando dentro de minha mala e vestes, e se necessário, retornando e pedindo ao senhor alguma mala para que eu pudesse levá-los comigo a pé. Possivelmente pegaria um taxi até algum hotel de médio nivelamento, nada muito confortável, renomado e caro. Melhor me hospedar em um local com menor visibilidade ao
possível assassino, e... Não tentar ir dirigindo ao mesmo. Crap. Como eu odeio não saber dirigir!
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Mensagem por Zapathasura Sex Nov 18, 2011 12:21 am

ㅤㅤComo o detetive suspeitava, a chuva havia sim piorado... e, por mais que tivesse um guarda chuva em mãos, ele temia ter que enfrentar aquele clima ─ e seu temor era apenas aumentado pelas trovoadas que podiam ser ouvidas logo que o rapaz deixava a capela. Embora o irlandês não fosse nenhum xamã, ele tinha certeza de que a tal "mãe natureza" estava puta da vida.

ㅤㅤMesmo que estivesse parcialmente protegido pelo guarda-chuvas, o pé d'água que caía sobre Leeds não mostrava piedade a Julian, que no curto percurso até o carro ─ que ele não sabia manusear ─ já se encontrava completamente ensopado. Ao abrir uma das portas do Renault vermelho, no entanto, a primeira surpresa positiva da noite aconteceu: os “equipamentos” dos quais o inglês idoso havia lhe informado encontravam-se em duas pastas de couro, ambas com etiquetas marcadas com caneta azul indicando seu conteúdo ─ na etiqueta da primeira podia-se ler “suprimentos”, enquanto na da segunda as palavras “utensílios forenses” estavam visíveis.

ㅤㅤApós pegar as duas maletas, o Malkaviano passou por volta de quinze minutos debaixo da chuva forte ─ que não dava sinais de que iria cessar tão cedo ─ esperando por um táxi, erro que ele não teria cometido se soubesse que se encontrava num bairro interiorano. Quando quaisquer vestígios de um bom humor haviam desaparecido por completo da mente do rapaz, no entanto, um táxi simples passou por ele ─ e, como se por um milagre, parou exatamente na sua frente, como se indicasse que estava disponível. Não demorou muito para que a porta da frente do carro fosse aberta pela motorista, que parecia sensibilizada pelo estado no qual o irlandês se encontrava ─ suas roupas pareciam mais molhados do que a própria chuva (se é que isso é possível!), e o que quer que estivesse em suas maletas corria graves riscos de ter sido danificado.
Mostrando sinais de cansaço, no entanto, a mulher ─ de olhos verdes, longos cabelos negros, feições e cor de pele tipicamente européias, dignas de uma mulher se aproximando dos trinta anos ─ acenou com a cabeça para que Julian entrasse no táxi.

─── Noite ruim, garoto? ─ Brincou, como se estivesse acostumada com situações como aquela. ─ Suponho que já saiba pra onde vai... ─ Disse a taxista, num tom inquisitivo e curioso de voz. Alguma coisa ─ ou várias ─ deixava claro que Julian era novo na cidade.
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Mensagem por Julian Belmont Dom Nov 27, 2011 11:54 pm

mals a demora Superstar Zapha^^



- Que maravilha... Dia de sorte, esse – que diabos de tempestade dos infernos era aquela?! Em questão de poucos metros eu estava tão ensopado quanto um animal marinho idiota. O guarda chuva se tornara mero ornamento estético, e minhas roupas e corpo já esbanjavam gostas aos montes, as quais eu poderia distribuir solidariamente para meio mundo... Maldição! Só esperava encontrar algo minimamente decente no dito carro, que compensasse a onda de desgraças que me perseguiam momentaneamente.

- Devem ser essas as “belezinhas” que o tiozão citou anteriormente... Aleluia irmão. Agora é dar o fora desse cenário com céu caindo sobre minha cabeça – eram duas maletas. De bom material, e devidamente caracterizadas por adesivos, que indicavam os componentes que cada uma delas abrigava. Peguei as malas e logo busquei encontrar um
táxi para que pudesse me safar da tempestade e começar a minha “caçada”. O detalhe triste era apenas que... Simplesmente não existiam táxis naquele fim de mundo!!!

Eu já estava possesso... Pensamentos maléficos e desanimadores me percorriam a mente sem tréguas. Isso quando um milagre aconteceu, e nós temos que louvar. O que era ruim, ficou menos pior, e um bendito táxi apareceu pra me salvar! E não só surgiu como um salvador da pátria, assim como parou e me cedeu abrigo o quanto antes, mostrando estar desocupado, disponível a auxiliar-me. Aproveitei que a porta da frente fora aberta, e adentrei logo no carro sem hesitar.

- Nem fala... Nessa minha maré de azar, com uma chuva de Xuxa, certamente no meu colo cairia Pelé. Anda complicada a situation – respondi com cara de cachorrinho mordido, ainda um bocado incomodado com o estado lamentável que me encontrava no atual momento. A tremer, como um humano ficaria ao ser castigado pela fria chuva. Talvez um simples hábito atacando-me a carne – gostaria de ir a um hotel... Não conheço as redondezas, então desejaria ter a liberdade de lhe pedir uma indicação. Procuro um local simples, nada muito rebuscado. De preferência não muito no centro, uma região de menor movimentação populacional – fitei seu atraente rosto, um pouco constrangido por estar fazendo um papel de turista manézão diante de uma bela dama.

- Poderia ajudar esse pobre e desajeitado forasteiro? – sorri, de maneira espontânea e sociável, buscando conquistar em alguma escala a confiança e solidariedade da taxista-girl.
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Mensagem por Zapathasura Seg Dez 05, 2011 12:46 am

ㅤㅤAo adentrar o táxi, o irlandês pôde ver em detalhes as roupas que adornavam o corpo da motorista ─ um velho e pesado casaco marrom, que impedia que o clima atrapalhasse o desempenho dela, uma camiseta branca com a estampa de uma banda indie qualquer das redondezas por baixo do casaco, calças jeans pretas, largas e desgastadas, um longo cachecol azul em seu pescoço e finas botas de couro que, em contraste com o velho casaco e as calças desgastadas, pareciam recém-compradas. Outro contraste perceptível era o do exterior chuvoso e o interior aconchegante do táxi, que trazia um grande alívio ao Malkaviano.

- Nem fala... Nessa minha maré de azar, com uma chuva de Xuxa, certamente no meu colo cairia Pelé. Anda complicada a situation.
─── Relaxa, kid, sua situação não deve estar tão ruim assim ─ além do mais, depois de passar algum tempo aqui em Leeds, você vai perceber que sempre tem como piorar. ─ E a taxista riu, mas não como alguém ri depois de contar uma piada, mas como alguém cujas únicas opções são rir dos seus problemas ou entregar-se a uma depressão ─ e aquela mulher não aparentava ser o tipo de pessoa que desperdiça seu tempo se lamentando.

- Gostaria de ir a um hotel... Não conheço as redondezas, então desejaria ter a liberdade de lhe pedir uma indicação. Procuro um local simples, nada muito rebuscado. De preferência não muito no centro, uma região de menor movimentação populacional.
─── Um hotel, hmmm? Conheço o lugar perfeito. Uma velha amiga da faculdade tem um estabelecimento modesto em Fearnville ─ não é muito grande, mas as pessoas são gentis e os quartos são quentes. Quem somos nós para querer mais do que isso, right? ─ Piscou e riu, cheia de trejeitos urbanos e modernos, dignos de alguém que trabalha em contato constante com todo o tipo de pessoas.

ㅤㅤPor mais que estivesse a vontade com companhia do Malkaviano, a mulher era acima de tudo uma taxista, e seus dedos dedilhavam com um certo nervosismo ansioso o volante, como se clamassem pela sensação de controlar o rumo não só de sua vida, mas da vida do seu passageiro ─ mesmo que momentaneamente, é claro; no fim do dia, não passamos de marionetes do destino. Entregando-se a indulgência justificada pelo profissionalismo, a taxista deu partida no veículo.

ㅤㅤNa medida em que o carro deslizava pelas suas primeiras esquinas semi-inundadas pela forte chuva que caía incessantemente sobre Leeds, a morena não hesitou em ligar o velho toca-fitas do táxi, e a primeira faixa do clássico álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band passou a animar aquela viagem.

ㅤㅤA música certamente ajudava a tornar a paisagem ─ cada vez mais rural e monótona ─ tolerável, e mais de meia-hora havia se passado quando, em meio a faixa She's Leaving Home, o carro parou; a viagem pelo visto havia chegado ao fim. Ainda chovia bastante, e o frio esbranquiçava as janelas laterais do táxi, o que impedia que o estrangeiro enxergasse muito mais do que a silhueta da pousada-hotel para onde havia sido levado.

─── Pena... chegamos antes do fim do álbum. ─ Desligou o carro, se espreguiçando enquanto parecia fazer cálculos mentais relacionados ao custo daquela 'corrida'. ─ Vai pagar em dinheiro ou cartão, sr. ensopado? ─ Brincou com o fato das roupas de Julian ainda estaram pingando, assim como o seu cabelo. ─ A propósito... meu nome é Taylor, mas as pessoas me chamam de Lucy ─ sabe, Lucy in in the Sky with Diamonds. E você, tem um nome ou devo te chamar apenas de sr. ensopado mesmo? ─ Sempre divertida, Lucy sem dúvidas refletia Leeds ─ uma cidade de um interior triste, uma superfície bela e um ritmo alegre e descontraído, promovido pelos muitos universitários espalhados pelos mais diversos pubs. Pouco a pouco, as diversas facetas daquela cidade iam se revelando aos olhos treinados de Julian Belmont... algo que poderia ser útil em sua investigação.
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O Vale da Sombra da Morte (Crônica Oficial) Empty Re: O Vale da Sombra da Morte (Crônica Oficial)

Mensagem por Julian Belmont Dom Dez 11, 2011 10:28 am

- Haha, piorar eh?! Esse comment foi meio que um “welcome to the jungle” – ri junto a ela, sociável e relativamente descontraído. De alguma maneira a garota me deixava um bocado à vontade, e não se apresentava apenas como alguém que me salvou da chuva, mas também como uma ótima companhia – agradeço pelo alerta – finalizei.

- “Pessoas gentis e quartos quentes”, bem... Fechou, não precisa dizer mais nada. Essas são meio que palavras mágicas nesse tipo de assunto – o carro dava partida e se direcionava ao meu mais novo destino na cidade misteriosa de Leeds. A chuva ainda incessante a castigar tudo ali fora do nosso cantinho... Mas a música que se iniciou vinha a acalmar ainda mais a minha alma. A garota sem dúvida era cheia de boas surpresas.

- É mesmo uma pena... Esse álbum é simplesmente mágico – dava uma olhada para o lado de fora do táxi, porém sem obter muito sucesso na análise de sua composição devido ao embaçamento quase total dos vidros. Mas uma coisa era certa, meu primeiro passo em Leeds havia sido dado. E espero que... De maneira imperceptível, cautelosa.

- Pago em dinheiro mesmo... Senhorita engraçadinha – abri um grande sorriso, um pouco antes de buscar a minha mala de viagem, e procurar loucamente pela carteira, até encontrar a quantia adequada para retribuir à digna ajuda de minha primeira conhecida na nova cidade – aqui está... – extendia o dinheiro à sua mão sem hesitar, satisfeito com o serviço exemplarmente prestado.

- Sabe... Apesar de eu achar esse apelido lindo, e amplamente original – fiz cara de sério pensativo buscando provocar um pouco a garota, forçando toscamente uma breve e importante reflexão – prefiro o meu name mesmo... Julian. Pode me chamar de Julian, caso queira – conclui novamente divertido e espontâneo, sorrindo amigavelmente para a mocinha.

- Taylor é um nome lindo... - dei uma breve pausa antes de prosseguir – você me concederia a honra de ter seu contato, senhorita Beatles? – fitava seus olhos, buscando-os de maneira sincera e explícita – como deve ter percebido, não sei muito bem andar por esses lados, e ainda precisarei de suporte... E não só suporte – abri um amplo sorriso – gostaria de saber se não anima de sair qualquer dia desses. Descontrair sabe... Dispersar um pouco esse clima de trabalho e dar mais umas risadas – extendi a mão a ela em tom de efetivação de trato - então, o que me diz, Lucy?... Come Together.
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Mensagem por Zapathasura Sáb Dez 17, 2011 10:02 am

Julian, MIL DESCULPAS por não conseguir terminar a crônica! x.x Infelizmente, começamos ela meio tarde e nossa frequência de postagem não colaborou, também. Segue, no entanto, o tópico com a sua experiência: aqui.
Caso haja interesse em continuar a crônica como livre, manifeste-o via MP e a gente vê como fica isso. Mais uma vez, minhas sinceras desculpas. XD"
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