Vampiros - A Máscara
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Eu sei o que você fez no verão passado (Crônica Oficial)

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Mensagem por Jasmine Poslter Seg Nov 07, 2011 10:19 pm

– Jasmine, mantenha seus amigos próximos e seus inimigos ainda mais próximos. Allan não estará na capela essa noite, e lá é o lugar menos óbvio dele desconfiar de algo, não acha?

Impressionada com excesso de confiança de seu mentor, ela não diz nada, só concorda com ele acenando a cabeça.


– Não é uma isca Jasmine. O valor de todos é constantemente provado, pois valor não é algo fixo. As pessoas ganham e as pessoas o perdem, por isso sempre temos de nos renovar. Acha que podemos ir agora?

“O mestre acredita que foi esta a resposta que Allan deu para o principado de Victor?” {Off: não lembro se Victor é o senescal ou o príncipe ^^’, jasmine se refere ao príncipe se não for o Victor}

“Sim, mestre, nós podemos ir.”

Ela age de forma estranha durante todo o trajeto acompanhando seu mestre, devido recordações daquele vampiro de expressões demoníacas que voltam perturbar a mente da vampira. Ela não sabia dizer se é sua Besta ou seu sexto sentido, que alerta sobre eminente perigo que está por vir.
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Mensagem por Fox Ter Nov 08, 2011 4:46 pm

Yuki ajuda seu companheiro a se levantar, só então ele percebe a misteriosa marca em seu braço:

– Que símbolos são esses?

- Não faço idéia. Talvez não seja nada. - Yuki responde calmamente apenas para não alarmar mais seu amigo, mas no fundo ele sabia que aquilo significava algo, e coisa boa não era.

Mas antes que os dois pudessem discutir sobre isso, os passos são ouvidos mais uma vez. Yuki tenta ajudar seu companheiro a ser o mais rápido possível, no entanto, os passos se aproximavam cada vez mais e a saída do Zoo estava muito distante. Com um sinal para Paul fazer o mesmo, o Gangrel se embrenha em meio às árvores e à vegetação alta, se ocultando por um momento.
O silêncio paira no ar, até ser quebrado pela grande e grotesca criatura farejando. O espanto é nítido nos olhos de Yuki, ainda que poucas fossem as coisas que o deixassem dessa maneira. Ele nunca vira tal criatura, mas não deixa de notar certas semelhanças com o poder da Metamorfose, algo familiar ao Gangrel. O estranho ser ronda o local, certamente a procura de sua presa, e depois de algum tempo, alça vôo, seguido de mais cinco semelhantes.

Yuki sai de seu esconderijo cautelosamente, ainda que pasmo:

- Mas o que diabos eram essas coisas?

– Aquilo que me atacou pela primeira vez! Precisamos seguir aquelas criaturas... Preciso acabar com aqueles seres!!!

Yuki pára por um instante, ele olha mais uma vez a marca estampada no braço de seu amigo, tentando juntar as peças do quebra-cabeça. Mas muitas delas ainda não tinha encaixe, e a única opção seria adotar a sugestão de Paul.

- Acho que não temos escolha. Mas temos que ser rápidos, ou perderemos eles de vista, e acima de tudo cuidadosos, afinal você ainda é um Garou e eu um Cainita.

Se cobrindo novamente com o manto, Yuki, juntamente com Paul, tomam rumo para o leste o mais rápido possível, seguindo as criaturas.
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Mensagem por Kyrie Qua Nov 09, 2011 3:47 pm

O taxista olha para Nicole com um ar de: “como você não ouviu falar disso?”. Apesar da expressão o homem falou enquanto dirigia:

– Bom, três pessoas sumiram nos últimos dias. Ninguém sabe onde foram parar, simplesmente se foram. Alguns especulam ter visto alguém com elas, mas nada foi comprovado. Dentre os desparecidos, estavam uma jovem, uma garota linda que por sorte, apareceu hoje, como falei. Pelo que vi, um homem, morto, foi encontrado com a garota. Até agora eles não liberaram o depoimento dela. Se não me engano, ela foi para um hospital pois estava muito mal.

O taxista falou com uma voz de importância, como contando o caso em um jornal. ...
Algo em seus instintos dizia para que dedicasse um pouco de sua atenção aquele caso misterioso.
- Sabe me dizer qual hospital?
Se a garota havia sido levada a um hospital a situação era bastante favorável. Que local melhor do que esse para uma médica se infiltrar?

Já no Elísio, Juan olhava carinhosamente para Nicole. Com seu sorriso natural, ele observava a vampira completamente, se perdendo em pensamentos distintos. Ele apreciava a visão que tinha e não escondia isso.

– Senhorita Mays, como disse em outras oportunidades, é um prazer vê-la. Vejo então que não está muito a par das coisas...

Ao falar isso Juan acenou brevemente para as gêmeas que conversavam com Dimitri. Sorrindo ele desvia sua atenção e voltou a falar com a Toreadora.

– Nicole, como outrora, não é o melhor momento para a conversa. Contudo, posso resumir alguns fatos. Não estamos na mesma posição de antes. Infelizmente muita dúvida tem caído sobre nós... O imortal aproximava seu rosto do da bela vampira e falava sussurrando. – Estamos realmente sob vigília. Apesar de dizerem que não. Tudo que trazemos ou mostramos é voltado contra nós numa simples desculpa de nos exilar, ou pior, destruir...
"Como era de se esperar... Eles não confiam em nós. Somos sensíveis demais para um regimento inflexível como o de Allan. Eles nos temem, só pode ser isso...

Após dizer, ele se afastava do rosto da imortal, puxando uma flor de trás da mulher. Um truque antigo e antiquado, mas ainda sim com seu charme. Ele trazia um sorriso trêmulo no rosto.
Nicole aceitou a flor com um belo sorriso.

- Muito obrigada, Juan. Ela prendeu a flor junto à orelha. O que achou? Fica bem em mim? Novamente sorria para o barman, mostrando a flor com orgulho e piscando para o mesmo.

Dimitri estava de frente para as duas gêmeas mas não podia de deixar de perceber que o barmen falava algo em particular com a outra cainita. As duas mulheres acenaram para o barmen durante alguns segundos e voltaram sua atenção para o recém-chegado.

– Ah, claro senhor. Está falando exatamente com as irmãs que podem chegar a qualquer pessoa nessa cidade.
– No momento o senhor do local, Príncipe Allan não se encontra, contudo, o Senescal Andrew está na sala ao lado, pode nos seguir para vê-lo.

Apesar de não estar tão perto, Nicole conseguia ouvir toda a conversa entre as harpias e o novato. Algo parecia diferente nas duas mulheres. Era como se elas simplesmente estivessem.... mudadas. Já conheceu alguém cruel e, repentinamente, ela parece outra pessoa, como se tivesse sido lobotomizada? Era exatamente aquela sensação que Nicole tinha.

Naquele momento, as duas harpias se viravam e seguiam para o próximo cômodo. Ao passarem por Nicole, novamente as duas piscaram irritantemente... Talvez nem toda a maldade houvesse sumido ainda...
Aquela cena havia penetrado na memória da bela cainita. As gêmeas certamente eram perigosas na ocasião de seu último encontro, mas hoje pareciam "adestradas". É, adestramento parecia uma definição. A essência permanecia, mas algo parecia impossibilitá-las de manifestar a natureza delas. Poderia ser um laço?
Nicole se concentrou no semblante das víboras e pesquisou a a aura delas. [OFF: Auspícios 2] Talvez conseguisse capturar algo entre as cores que se manisfestariam. E já que estava espiando, aproveitou para analisar a bela companhia das gêmeas (Dimitri).
Como se estivesse saindo de uma distração, Nicole voltou a atenção para Juan.
- Onde está meu drink, cher? Toda vez que venho fico ansiosa para degustar suas especialidades. Ela inclinou o corpo para frente, deixando os lábios próximos à orelha de Juan. Quando e onde poderemos conversar então? Ela sussurrou.
Juan pôde sentir o ar das palavras de Nicole em seu ouvido. Ela voltou o corpo à posição normal e aguardou o drink enquanto brincava com mechas de seus cabelos.
" Jean está demorando para me ligar..."
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Mensagem por Chris Yates Qui Nov 10, 2011 10:53 pm

As garotas me levaram para a sala de uma pessoa. Um homem que parecia tentar passar uma imponência a qual ele não possuia. Seu tom era bem mais firme do que eu esperava quando perguntou meu nome. Completei: — Dimitri Dumont, do clã da Rosa. Receio dizer que não tenha tempo para me apresentar de maneira melhor que esta, pois o motivo primário da minha visita é outro. — A voz moderadamente rouca e arrastada contrastava com a seriedade do assunto.

Puxei meu telefone do bolso e fui andando em direção à mesa do homem. Estava pronto para começar a elucidação para ele, mas algo me impediu. Um pequeno lampejo. Não esqueci que ainda estou num covil de serpentes que comeriam a si mesmas para subir de status. Olhei o telefone por um momento e então deixei pronto para exibir a imagem, embora ainda estivesse na minha mão. — Mas antes diga-me, Sr...? Depois de todos estes desaparecimentos. Com quem seria preciso falar para informar a respeito?

Reformulei sorrindo de uma maneira marota: — Isto é claro, se já não estou falando com a pessoa correta. — Soltei novamente um sorriso de canto que chegava a ser irritante de tão provocante e novamente olhei para a tela, certificando-me de que não iria esquecer de nenhum trecho da linha de raciocinio em que estive pensando para explicar aquele estranho fato de que obviamente havia um corpo abaixo daquele lençol estufado, embora ele não tenha sido captado pela câmera.
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Mensagem por Steven Le'Blon Sex Nov 11, 2011 11:07 am


Gente, hoje estou viajando para São Paulo - Ibiúna, para o campeonato de baseball. Meu onibus sai daqui a uma hora e infe4lizmente não pude terminar o post da Nicole (perdoe-me). Na segunda estarei de volta e ja postarei tudo. Abraços.

@ Jasmine
Off: Victor era o príncipe[i]

Algo ainda incomodava a usurpadora. Aquela sensação de perigo, de algo errado, fazia com que ela descofiasse de tudo, principalmente das atitudes de seu mentor. Mesmo assim, ele era o senhor dela, e a imortal não desobedeceria ele... Ainda na sala, Jasmine ouviu uma voz masculina sussurrando ao longe. Inicialmente era difícil entender, mas assim como o lampejo que vira minutos atrás, a voz simplesmente desapareceu.

Caminhando em direção a porta, a cainita novamente ouviu algo. Dessa vez a voz era mais clara, mais distinta:

- Mestre, não consigo mais...
- Continue tentando...

Ao ouvir a segunda voz, Jasmine sentiu um frio em seu corpo. Parecia que ela se lembrava de algo, de uma cena que a deixara arrepiada. Abrindo a porta com cautela, a usurpadora via o corredor do prédio, porém, nem bem tinha passado por ele tudo ficou escuro, tudo virou Trevas...

Atordoada diante da forte escuridão Jasmine ouvia apenas uma voz ao longe. Alguém conversa alguma coisa. Os ruidos eram distorcidos, mas ela sabia que havia alguém por perto. Quanto a Drake, onde estaria Drake? Foi cerca de um minuto no mais puro breu, porém, repentinamente uma luz forte foi acesa, cegando momentaneamente a frágil cainita. Uma sensação de medo percorreu novamente a vampira ao olhar onde estava...

Após se acostumar com a claridade repentina, a vampira percebia que estava em um lugar muito diferente de seu apartamento. Olhando ao redor, Jasmine percebia que estava no centro de um imenso galpão vazio. As paredes laterais estavam a mais de dez metros de distância da cainita. A sua frente, cerca de vinte metros, havia um container transparente onde três homens discutiam. Atrás do container havia uma porta que estava aberta, aparentemente a única saída.

Após se acostumar, Jasmine percebia que os três homens haviam parado de conversar e olhavam na direção dela. O homem da direita estava de pé. Com cabelos longos e bagunçados, o sujeito usava um óculos de grau. Vestindo um jaleco branco sobre uma blusa preta com desenhos de caveiras, o homem parecia um tipo de médico new age. Ao lado dele, no meio dos dois, havia um homem de cabelo curtíssimo e preto sentado. Parecendo ofegante, ele balançava a cabeça negativamente. O último homem era o pesadelo de Jasmine tomando forma. Vestindo um terno azul escuro com luvas de couro na mão, o homem sorria na direção de Jasmine. Ele devia ter mais de um metro e oitenta e seu rosto possuía uma forma distinta da maioria. Naquela distância, algo parecia simplesmente errado. Seus olhos eram tapados por óculos escuros e seu nariz parecia ligeiramente torto, desfigurando um pouco mais a face dele. Enquanto ele a fitava, sua boca se abriu e uma voz ecoou no galpão.

- Jasmine Polster Innsbruck, creio que está nos vendo, correto?

A voz sinistra era transmitida por alguns auto-falantes espalhados pelo galpão. Após perguntar, o homem de meio olhou na direção da cainita. Seus olhos estavam vermelhos e com olheiras. Era ainda mais notório o cansaço dele. Ele balbuciou alguma coisa, porém o mesmo não foi transmitido pelo sistema de voz.

- Se aproxime senhorita. Não tenha medo. Não a machucaremos...

E agora? Drake não estava mais la e Jasmine estava sozinha. A sua frente um homem que a assustava mesmo sem nunca te-lo visto pessoalmente. E agora, o que ela faria? Ao redor não existia nada, nenhuma fuga aparente. Dentro do container o homem do meio era servido com um pouco de água pelo 'médico new age' que segurava uma jarra com cerca de um litro de água... Água, pelo menos isso era algo que Jasmine gostava...

- Explicaremos tudo a você, moça, mas precisamos que não surte, ok?

A voz do doutor era amplificada pelos aparelhos de som. A voz dele era engraçada e jovial. Se ela não tivesse visto sua aparência e sua altura de quase um metro e oitenta, ela acharia que era uma criança de dez anos que falava pelo microfone.


[i]Jasmine
FdV: 8/8
PdS: 11/15
Vitalidade: --
Modificadores: --




@ Yuki
Sem muitas alternativas, o gangrel resolvia seguir o louco e vingativo plano de seu amigo. Ambos começaram caminhando lentamente até que chegaram a entrada do Zoo. Naquele momento Yuki via que seu amigo Paul estava bem melhor. As feridas que tinha iam sumido segundo a segundo e o gangrel percebia mais uma vez a diferença entre lupinos e vampiros.

Ambos saltaram o muro sem dificuldades, porém, seguir aqueles seres não foi uma tarefa tão sem dificuldades. Voando, ágeis e escuros, aqueles cães alados pareciam se confundir com a noite. Apesar disso, de um modo quase que sobrenatural, Paul conseguia sempre achar o rastro deles após um ou dois segundos farejando o ar. Garou e Vampiro atravessaram mais de dez quarterões até que chegaram numa área fechada. As criaturas aladas passaram sobre o muro de mais de dez metros e desceram logo em seguida. Infelizmente, devido ao muro excessivamente alto, Yuki não podia ver se eles realmente haviam pousado ou não, mesmo assim Paul acena com a cabeça dizendo que eles haviam parado.

O muro gigantesco pertencia a uma fábrica de chapas de metal. Ladeando todo o quarterão, o muro seria algo normal para uma empresa se não fossem torres de vigias espalhadas pelos quatro pontos do lugar. Cada torre parecia ser guardada por dois guardas que constantemente olhavam tanto pra fora como para dentro da área do lugar. Yuki havia visto algo do tipo somente em campos militares, então, por que aquilo estaria ali? Dois grandes portões era as únicas entradas aparentes, um de cada lado do quarteirão.

Yuki viu que um casal estava caminhando na calçada do quarteirão. Os dois andavam tranquilamente mas o que chamou a atenção do gangrel foi a atitude dos guardas. Todos repentinamente ficaram agitados e começaram a olhar o casal. Seguindo-os com o olhar, os guardas estavam atentos a todos os movimentos. Que tipo de coisa estaria ali? Como eles entrariam la dentro? A rua era comum e poucos carros passavam na hora. O que faria Yuki?


Yuki
FdV: 7/7
PdS: 8/13
Vitalidade:
Modificadores: Garras da Besta




@Nicole

Nicole
FdV: 8/8
PdS: 12/13
Vitalidade: --
Modificadores: --




@ Dimitri
O homenzinho olhava para Dimitri enquanto ele se apresentava. Um sorriso de canto de boca surgiu no exato momento em que o cainita citava seu clã e, aparentemente, o homem não fez questão de esconder a antipatia com o cainita. Quando o imortal puxou o celular do bolso, o outro vampiro pareceu se interessar, pois todo seu corpo se inclinou ligeiramente para frente, fazendo-o parecer mais uma criança curiosa. Vendo que Dimitri não pretendia mostrar - ainda - o objeto, o homem de nariz espetado encostou novamente na cadeira e lançou um olhar quase que fuzilante para o vampiro.

- Senescal Andrew Duart.

Ríspido e simples. Além de citar seu nome ele também falava o principal, seu cargo naquele lugar. Ainda apoiado no banco o homem encostou as pontas dos dedos e fitou o ser que estava na sua frente.

- Pois o que o senhor estava para mostrar ?

Dimitri
FdV: 4/4
PdS: 14/15
Vitalidade: --
Modificadores: --






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Mensagem por Chris Yates Dom Nov 13, 2011 6:06 pm

— Olá Senescal Duart... Bem, como ia dizendo. — Coloquei o celular sobre a mesa do homem, virando a tela para o lado dele. — Esta foto foi tirada há menos de uma hora no caminho daqui. Eu sabia dos estranhos desaparecimentos que estavam ocorrendo e decidi me informar. Como você pode ver, este lençol está estufado mesmo sem ter nada debaixo dele aparentemente. — Fiz uma pequena pausa e continuei: — A questão é que eu tenho certeza que debaixo deste lençol havia um cainita. Pois os médicos atestaram que o cadáver o qual não foi capturado pela foto estava morto de fato, embora eu tenha o visto se mover. E nem um ser humano aguentaria o frio que está lá fora vivo.

Fiz uma pausa exibindo um sorriso e completei de maneira destoante. — Já um de nós... — Mesmo sem pedir permissão puxou uma cadeira em frente à mesa do homenzinho arrogante e se sentou, pondo os braços nas coxas. — Agora se há um fato que me intriga é o de ele não ter sido capturado pela câmera. E havia uma mulher com ele. Outra desaparecida segundo as autoridades. Mortal. Tomei a precaução de identificar a ambulância em que ela foi levada. Se me permite... — Coloquei o dedo na tela do telefone ainda à frente dele e arrastei, exibindo a próxima foto, a qual mostrava a ambulância por completo. Incluindo número da unidade e placa.

Voltei para o meu lugar e deixei que ele fizesse suas próprias conclusões a respeito da situação. — Em minha opinião estas coisas podem ser valiosas pistas para chegar à fonte destes desaparecimentos. Só espero que o senhor consiga definir que tipo de disciplina ou habilidade especial faz com que uma câmera não capte o corpo de um Cainita. A julgar pela quantidade de curiosos isto pode estar se tornando uma quebra da Máscara amanhã mesmo! — Agora estava nas mãos dele decidir o que fazer sobre o caso.
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Mensagem por Fox Seg Nov 14, 2011 12:02 am

Os dois Selvagens, por assim dizer, saem do Zoo seguindo as estranhas criaturas. Eles saltam o muro com facilidade e tomam rumo para o leste. Apesar da escura noite e do tempo nada favorável, o olfato surpreendente de Paul ajuda os dois a conseguirem seguir as bestas aladas.

Após vários quarteirões de perseguição, as estranhas criaturas aparentemente páram. Mas antes, passam por um enorme muro, que seria de uma fábrica de chapas de metal.

- Que estranho... Criaturas como aquelas entrarem livremente num local assim!

Yuki e Paul aguardam por alguns instantes, examinando o local. O muro, ao que parece, rodeia todo o quarteirão, e torres de vigia estão dispostas por toda a fábrica. Alguns segundos e algo mais estranho é notado. Os guardas no topo das torres ficam muito agitados com apenas um casal que passa no local.

- Definitivamente eles estão escondendo algo atrás destes muros. Espere aqui. Eu vou examinar o local, talvez possa encontrar uma entrada.

Sendo assim o Gangrel usa o poder do sangue, concedido por Cain. Seus braços dão lugar a asas, seu corpo diminui e logo a transformação está completa (Metamorfose 4 - Forma da Besta). Na atual forma de um pequeno morcego, Yuki sobrevoa discretamente o local, procurando evidências das criaturas e uma eventual abertura. Após verificar tudo, voltaria para reportar a Paul.
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Mensagem por Jasmine Poslter Seg Nov 14, 2011 10:29 am

{Off}:
Legenda: ”Pensamentos“


{On}:

Sensação de perigo era evidente, mas tinha seu mestre ao seu lado, lhe proporcionando a falsa sensação de segurança. Ela massageia o rosto quando ouve voz masculina sussurrando, depois vem o lampejo de minutos atrás, próximo a porta ela escuta a voz ainda mais clara.

- Mestre, não consigo mais...
- Continue tentando...

Seu corpo que já era frio se intensificou ainda mais, a maçaneta de metal é fria, mas agora ela era quente comparado com seu corpo. A escuridão abraça, ela estica os braços para palpar a parede que desaparecera diante de seus olhos, assim que a encontrasse recostaria nela para buscar firmeza. No meio desta sinistra escuridão, ela sente sons distorcidos, aquele se aproxima. Jasmine tenta fugir se arrastando pela parede com um dos braços esticados como seu guia.

“Drake!”

“Drake! Aonde você está?”

A luz a cega, ela busca proteção, cobre seus olhos para que este incomodo passe o mais rápido, ela tenta conter sua Besta, quando sua visão se recobra, ela recobra a noção de espaço.

”Que lugar é este?“

Após se acostumar, Jasmine percebia que os três homens haviam parado de conversar e olhavam na direção dela. O homem da direita estava de pé. Com cabelos longos e bagunçados, o sujeito usava um óculos de grau. Vestindo um jaleco branco sobre uma blusa preta com desenhos de caveiras, o homem parecia um tipo de médico new age.

”Aonde eu estou? Cadê Drake?“ Olha para todos os lados procurando seu mestre.

Ao lado dele, no meio dos dois, havia um homem de cabelo curtíssimo e preto sentado. Parecendo ofegante, ele balançava a cabeça negativamente. O último homem era o pesadelo de Jasmine tomando forma. Vestindo um terno azul escuro com luvas de couro na mão, o homem sorria na direção de Jasmine. Ele devia ter mais de um metro e oitenta e seu rosto possuía uma forma distinta da maioria. Naquela distância, algo parecia simplesmente errado. Seus olhos eram tapados por óculos escuros e seu nariz parecia ligeiramente torto, desfigurando um pouco mais a face dele. Enquanto ele a fitava, sua boca se abriu e uma voz ecoou no galpão.

Internamente ela estava em pânico, mas não podia transpassar isto porque seria mais uma vantagem para eles. A usurpadora sentia dificuldades de conter suas emoções.

”Não pode está acontecendo, está tudo errado. Drake seu bastardo, que jogo é este, não tem graça. Quem são eles? Aquele outro grandão é...é...nojento...bateram o rosto nele no asfalto e arrastaram por quilômetros, que rosto horrível. Seria ele um rato?“

Analisa o outro ofegante ”Vampiros não ofegam, carniçal ou o quê?“

”Pensa garota, pensa. Você não foi destruída porque eles querem algo, tente ser fria.“ Recuando um pouco deles.

”Ok... não deve ser tão ruim, vamos chegar as saídas“ Procura com os olhos possíveis saídas ” Nada, nenhuma saída. Isto não é nada bom.“

- Jasmine Polster Innsbruck, creio que está nos vendo, correto?

Se assusta com a voz que ecoa por todo lugar “Eu não queria ver, mas vejo vocês.” Olha para os alto-falantes espalhados.

Ela procura por poça d’água ou qualquer tipo de líquido que haja no ambiente.

A voz sinistra era transmitida por alguns auto-falantes espalhados pelo galpão. Após perguntar, o homem de meio olhou na direção da cainita. Seus olhos estavam vermelhos e com olheiras. Era ainda mais notório o cansaço dele. Ele balbuciou alguma coisa, porém o mesmo não foi transmitido pelo sistema de voz.

Coça ouvido “Poderia repetir, porque não te escutei.”

“Quero saber como e por quê eu estou aqui?”

- Se aproxime senhorita. Não tenha medo. Não a machucaremos...

“Abduzem-me até aqui e não quer que eu me aproxime mais? Não obrigada, prefiro ficar aqui. Podem diminuir um pouco o volume destas caixas estão altas demais, não sou surda.”

”Aquele médico new age parece mais açougueiro disfarçado.“

E agora? Drake não estava mais la e Jasmine estava sozinha. A sua frente um homem que a assustava mesmo sem nunca te-lo visto pessoalmente. E agora, o que ela faria? Ao redor não existia nada, nenhuma fuga aparente. Dentro do container o homem do meio era servido com um pouco de água pelo 'médico new age' que segurava uma jarra com cerca de um litro de água... Água, pelo menos isso era algo que Jasmine gostava...

“Desculpem, eu estou ainda meia, perplexa com tudo isto. Eu vou tentar me acalmar, poderiam me dar d’água, por favor?”

- Explicaremos tudo a você, moça, mas precisamos que não surte, ok?

“Sim, claro, claro. Gostaria de algumas explicações sim, mas gostaria de água antes se não for pedir muito.”

Caso eles entreguem apenas copo d’água, Jasmine vai reclamar alegando que ela poderia querer mais água. Depois disso, ela vai se sentir pouco mais confortável com a situação, como anteriormente um deles disse para que ela se aproximasse, ela vai tentar aproximar deles, ela não vai forçar esta aproximação, vai por tudo de modo suave e normal.

A voz do doutor era amplificada pelos aparelhos de som. A voz dele era engraçada e jovial. Se ela não tivesse visto sua aparência e sua altura de quase um metro e oitenta, ela acharia que era uma criança de dez anos que falava pelo microfone.

”Tenho que ficar atenta. Esta voz de criança é muito suspeita, não sei que truques eles estão usando, pode ser algum dom que engane meus sentidos. Não sei se eles são vampiros, porque ainda não desenvolvi o dom de enxergar através da aura.“

“Como sabe meu nome, é mais que natural e cavalheirismo de sua parte, você se apresentar.”

Ela quer se familiarizar com ambiente e com atenção dos envolvidos. Vai querer ouvir a explicação deles para depois ter uma noção como prosseguir, saber se são hostis ou se são inimigos.

Na conversa ela não deixa de se preocupar com seu mestre. ”Drake“


{Off}:
Este feioso está no mesmo ambiente ou em outro separado por um vidro? Oo
Gostaria de mais detalhes da posição deles, se percebo que eles respiram olhando para a barriga deles, numa conversa e outra.
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Mensagem por Steven Le'Blon Ter Nov 15, 2011 12:47 am

@ Nicole
… Ainda no taxi …

O taxista olhou para Nicole e pensou durante alguns minutos diante de sua pergunta.

– Huuum. Olha moça, provavelmente foi para o Hospital Central, é lá que eles levam os acidentados...

... No Elísio...

Juan observava a vampire colocar a flor junto de sua orelha. Durante alguns segundos ficou sem falar nada, apenas observando e analisando a imagem. Levando a mão gentilmente até o rosto da mulher ele moveu lentamente a rosa e então sorriu.

– Agora sim, perfeito.

Nicole Mays
Percepção de Aura: Percepção + Empatia = 7 / Dif 8
X, X, X, X, X, X, X, X = Y Sucessos

A canita fazia seus olhos verem além do material. Invocando seu dom, a mulher observava as gêmeas novamente. Havia mais de cinco meses que vira suas auras, agora ela distinguia cores diferentes nas mulheres. Haviam duas cores predominantes irradiando das formas mortais das mulheres. Mesclando o laranja com o cinza, a aura das duas eram exatamente a mesma, se fundindo no ar e parecendo uma única massa amorfa. O tom pálido, clássico de vampiros, estava presente, mostrando a natureza imortal das duas mulheres. O homem ao lado das duas mulheres possuía um padrão diferente. Dentro de todas as nuances, a cor violeta era a que mais se destacava. Assim como as gêmeas, a cor pálida também era notória, indicando sua origem morta.

Voltando sua atenção a vida material, Nicole pedia um drink para o barmam. Juan prontamente pegou alguns itens e começou a preparar a bebida para a imortal. Quando as gêmeas e o homem saíram dali, a expressão de Juan acalmou, fazendo-o soltar um leve suspiro de alívio.

– Enquanto as vigias não tiverem aqui, podemos falar com um pouco mais de tranquilidade...Apesar de falar assim, o barman olhava para a porta esperando que as duas entrassem a qualquer momento e o surpreendessem.

– Tudo está uma bagunça aqui. Allan é o novo regente, como deve saber. Ele é um Tremere, o mesmo que dizia apoiar o príncipe Victor no passado... O Senescal, bem, o nome dele é Andrew Duart. Ele apareceu a menos de um mês, disse que veio de outro país mas realmente algo nele me incomoda. Sabe quando uma pintura tem um borrão que não se encaixa?...

Enquanto falava, Nicole sentia seu celular vibrar na bolsa. Olhando-o ela veria que uma mensagem havia chegado.

Boa noite mon cherie. O que desejas de tanta urgência? Ando com algumas ocupações mas se for preciso falar comigo, me ligue nesse outro número: XXX-XXXX

Uma mensagem simples e direta de seu criador havia chegado. O que o estava ocupando tanto? Em meio a seus pensamentos, Juan colocava uma taça com um líquido azul púrpura dentro.

– Aqui está, aproveite. Por minha conta. Voltando ao assunto, talvez eu tenha algo que possa te interessar, infelizmente, pode ser mais perigoso do que possamos imaginar. Entre as conversas que consegui captar, ouvi as gêmeas e Andrew falando de um lugar onde eles faziam alguma coisa estranha. Talvez possamos fazer nosso clã ser reconhecido novamente.

Juan exalava um ar sonhador. Seu olhar parecia determinado e confiante. Aquele toreador realmente queria mudar sua história. Mas, o quão seguro seria isso? Escrevendo em um papel um endereço, ele entregava para a jovem mulher. Enquanto isso, a bebida tinha um sabor distinto da primeira que havia bebido. Apesar da cor, o sabor era do vinho tinto mais saboroso. Novamente, o imortal surpreendia com seus drinks que conseguiam mudar a aparência e o sabor das coisas.

– Se aguardar uma meia hora poderemos ir juntos, o que acha?

Nicole
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@ Yuki
O gangrel pensava em como poderia seguir e ver o que acontecia dentro do complexo. Concentrando seu sangue, o cainita usava seu dom bestial e transformava-se numa criatura da noite. Paul, por mais amigo que fosse, afastou-se alguns passos enquanto via a transformação de Yuki. Com um rosto de nojo e apreensão, o garou virou de costas não querendo ver o que acontecia. Para ele, aquilo ia contra Gaia e ele não poderia compartilhar com tal ato...

Alguns minutos haviam passado até que o corpo do gangrel havia desaparecido, surgindo no lugar um morcego. A criatura era muito maior que a média do tamanho dos animais. Suas asas finas terminavam em garras afiadas, prontas para atacarem apesar do tamanho relativamente pequeno dele.

O ar era totalmente diferente naquele momento. A visão colorida que o gangrel tinha desaparecia, deixando tudo em um nuance preto e branco. A audição foi magicamente amplificada, e agora todo barulho do lugar parecia invadir a mente do cainita. Barulhos de aço batendo no aço, murmúrios e até o movimento das árvores, pareciam incomodar o gangrel. Alçando voo, ele facilmente atravessou os muros velozmente. Os guardas pareceram nem notar o animal sobrevoar o muro. Dentro do complexo, Yuki via alguns galpões espalhados pelo lugar. Ao norte havia uma fábrica que exalava fumaça e fogo pelo ar, mostrando sua intensa atividade. Do ar, o morcego viu que as feras aladas haviam descido ao lado de um dos galpões e, no chão, rodeavam o mesmo, como se tivessem vigiando o lugar. Olhando do ar, o gangrel via apenas uma entrada naquele galpão e uma luz forte saía do mesmo. Os cães ouviram algum barulho próximo ao muro e saíram de perto do galpão, restando apenas um deles fazendo a patrulha. Para completar a volta no galpão o ser demorava aproximadamente 2 minutos. Nesse exato momento ele acabava de passar pela entrada e continuava caminhando, farejando o ar enquanto seguia seu rumo. Um garota caminhava para dentro do lugar carregando uma jarra de água. Menos de um minuto depois a mesma mulher voltava de mãos vazias. O que havia ali dentro?

Yuki
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@ Dimitri
Erguendo a sobrancelha, o senescal olhava para a tela do celular enquanto ouvia as palavras que o astro falava. Levando sua mão até o aparelho, o cainita pegou o mesmo e trouxe para perto de si, observando atentamente a imagem do ‘lençol fantasma’.

– Interessante...

O comentário único que o senescal havia feito era baixo e rápido. O que se passava na mente daquele homem?

– Lasombras... A pior escória. O comentário viera logo após Dimitri citar o fato que lhe intrigava.

Olhando na direção de Dimitri, o estranho vampiro arrumava os óculos ligeiramente. As gêmeas estavam do lado, paradas esperando uma ordem daquele estranho homem. Com um semblante sério, ele dizia:

– Dimitri Dumont, correto? O que deseja para ter entregue tais informações? De boas intenções o inferno está cheio, se me perdoe a metáfora usada. O olhar do homem era profundo, aparentemente querendo descobrir algo a mais nos olhos do toreador.

Dimitri
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@ Jasmine
Nenhuma resposta vinham para a imortal ao chamar por seu mentor. Tudo que acontecera parecia ter sido uma simples e longa visão, algo diferente, algo que a manipulava de um modo que ela nunca havia visto antes.

Após controlar seu próprio medo, Jasmine observava mais atentamente o lugar. Como havia percebido, a cainita estava dentro de um grande container. Observando cautelosamente, ela via que aquele lugar estava mais para um galpão com paredes de metal devido a seu tamanho. A claridade do local vinha de várias lâmpadas do teto que foram acendidas ao mesmo tempo. A sua frente, distante uns vinte metros, uma cabine de vidro isolava os três homens de Jasmine. Os três seres, de dentro da cabine única, observavam não só a cainita, como também alguns aparelhos que estavam no lugar. Basicamente, havia uma tela a direita de todos eles que, periodicamente, os três olhavam. O homem mais a esquerda, taxado de ‘médico’ e o da direita, taxado de ‘rato’ não mostravam qualquer sinais vitais comuns, como o respirar, ou o de ficar incomodado por estar em uma única posição. Já o homem do meio ofegava e suava. Mesmo àquela distância, Jasmine percebia que a pele do homem parecia molhada de suor.

O médico novamente apertava um botão em cima da mesa e falava, dessa vez com um volume mais baixo do que o anterior:

– Sinto senhorita Polster, mas nosso convidado aqui não poderá falar com você no momento. Ele apenas passou algumas notas para nós.

O homem falava aquilo logo após Jasmine falar para o homem do meio repetir sua fala. Logo após isso, Jasmine viu cinco vultos passarem do lado de fora da porta. A porta, apesar de estar atrás da cabine de vidro, mostrava o lado de fora do galpão. Apesar de estar de noite, o lado de fora era iluminado o suficiente para para que a cainita observasse aqueles vultos...

Novamente, o médico se adiantava diante do pedido da usurpadora. Pegando um aparelho que mais parecia um walk-talk, o homem falou algumas palavras – que não foram transmitidas pelos auto-falantes – e então, menos de um minuto depois uma mulher passou pela porta. Caminhando em direção a Jasmine, a mulher parecia não ter medo dela. Respirando e com a pele clara, a mortal parecia muito com uma estudante de ensino fundamental, não passando de seus quinze anos. Seus olhos eram fundos mas tirando esse detalhe, ela era perfeitamente normal. Em sua mão havia uma jarra completa de água, semelhante a que havia dentro da cabine de vidro. A mulher abaixou e deixou a jarra e um copo a cerca de dois metros de Jasmine. Sem conversar, ela apenas se virou e caminhou em direção à saída.

Após pegar a água, a cainita se aproximava um pouco mais da cabine de vidro. Dando alguns passos adiante, a usurpadora percebia alguns detalhes que não tinha visto antes. O homem do meio não possuía um cabelo curto, mas sim uma grande tatuagem preta tomando quase toda sua cabeça careca. Mais de perto, ela também percebia que a mão esquerda do homem possuía tarjas pretas lembrando uma tatuagem tribal. Aquele ser, a toda hora colocava a mão na cabeça como se sentisse uma forte dor.

– Desculpe nossa falta de educação. Pode me chamar de Herold. Disse o médico New Age. – Esse a meu lado é Artur, um ... amigo nosso e por último.

Antes que falasse o nome o microfone foi cortado pelo terceiro homem. Aquele sorriso fino e maligno era esboçado novamente. Aquele olhar maquiavélico fuzilava o médico que ficou mais pálido do que já era. Apertando o botão de áudio, o terceiro homem falava por si mesmo.

– Senhorita Polster, pode me chamar de Phillipe Goldman. Acho que não nos conhecemos ainda, mas já ouvi falar muito sobre a senhorita. Pude conversar com Drake algumas poucas vezes em minha não-vida, ele é um homem e tanto...

O pesadelo de Jasmine falava de seu mentor como se fossem conhecidos. Será realmente que Drake e aquele ser repugnante se conheciam? Os três homens olharam mais atentamente para Jasmine após ela ter se aproximado. Goldman pousou sua mão sobre o ombro do humano, como se desse forças para ele.

– A trouxemos aqui por um motivo, Jasmine. Soube que esteve no Elísio há alguns meses e conheceu pessoalmente o regente Allan. Queremos saber tudo que sabe dele. Entende, nós precisamos reunir o maior número de informações confiáveis sobre ele...

O médico falava com sua voz de criança. Infelizmente Jasmine não conseguia dizer o quão verdadeiro eram suas falas (empatia 0). Continuando, ele falava pelo estranho trio.

– Infelizmente as abordagens diretas acabaram não surtindo efeito. Aparentemente Allan conseguia desaparecer com todos que nós procurávamos, logo a trouxemos para cá sem que você mesmo soubesse, mantendo assim sua segurança. Como pode ver, não estamos querendo seu mal.

Apesar do médico ter uma boa explicação, o fino sorriso que transparecia no rosto de Goldman incomodava a Jasmine. O que ela faria agora?

Nota:
* Tentei reescrever a cena. De qualquer modo, os 3 homens estão no mesmo compartimento. É como se fosse uma cabine de vidro que separava eles de você. A entrada do galpão estava atrás da cabine de vidro, contudo, você não consegue ver onde era a entrada da cabine de vidro.

* Existem 3 pessoas na cabine. Apenas o homem do meio (aparentemente mortal) estava sentado, os outros dois em pé, um de cada lado.


Jasmine
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Mensagem por Fox Qui Nov 17, 2011 5:48 pm

Alguns segundos foram o bastante para o Gangrel achar uma forma de passar despercebido pela grande muralha. O Dom da Metamorfose fora a calhar naquele momento. Apesar da reprovação de seu companheiro, a trasnformação de Yuki se faz necessária. Após alguns minutos, a Forma da Besta está completa, e um bater de asas ergue o Gangrel no ar.

A noite cobria o Selvagem na sua forma alada, e graças ao seu tamanho reduzido, ele consegue passar pelos guardas. Logo seu sonar detectou as bestas de antes, que haviam pousado no local. Estranhamente elas rondavam um dos vários galpões que existiam próximo a fábrica. Yuki fica curioso sobre o que haveria dentro daquele lugar. Com certeza, não seria nada comum, pois para ter uma verdadeira fortaleza ao redor...

O Gangrel continua a observar atentamente as criaturas e a movimentação ao redor do galpão. Então, um barulho fora dos muros chama a atenção delas, criando uma abertura. Apesar de ser uma atitude muito arriscada, Yuki decide descer e verificar por ele mesmo o local, mas antes que ele possa avançar, uma mulher segurando uma jarra adentra. Ele aguarda mais alguns instantes, sempre observando os guardas e as outras criaturas, até que a mulher sai, agora sem nada nas mãos. Sem demora, ao achar uma abertura entre a percepção dos guardas e tempo que a criatura restante leva para dar a volta no lugar, o Selvagem desce com um rápido rasante e entra no galpão.
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Mensagem por Chris Yates Sex Nov 18, 2011 6:35 pm

— O que eu desejo? Ora meu caro senescal. Sejamos sinceros. É sempre bom ter alguns favores pendentes, e eu posso precisar de ajuda em questões diversas. No momento a minha intenção é sumir dos holofotes da mídia. — Tamborilei os dedos pela mesa e então continuei: — Consegui uma carreira promissora entre o rebanho como provavelmente o senhor deve saber. A questão é que alguns irão inevitavelmente questionar a "beleza imortal" não é?

Respirei por um instante para não deixar seu tom de fala muito robotizado e continuou: — Um favor que o senhor poderia fazer é me ajudar no meu plano. Os detalhes não são tão complicados. Basta arranjar um corpo falso, enganar algumas autoridades. Uma coisa que com certeza alguém que comanda uma cidade deste porte pode planejar muito bem. Ficar fora das vistas das pessoas por cinquenta, cem anos.

Sim, era um bom plano de fato, mas não sei se esse senescal irá ajudar com facilidade. Ele não me parece ser uma pessoa muito agradável ao diálogo. De qualquer maneira a proposta foi feita. Dei mais alguns detalhes para o senescal: — Eu também tenho que arranjar uma pessoa para se passar por alguém próximo, talvez um irmão mais novo ou coisa do tipo para poder administrar a herança gentilmente deixada por mim. Sem contar que vendas de CD's, Dvd's e este tipo de coisa crescem exponencialmente sempre que um astro morre. Nada demais.

Fiquei fitando ele seriamente. Eu tinha um plano e essa parecia a hora perfeita de executá-lo! Poderia parecer frio falar desse jeito, mas perto de pessoas como esse senescal e essas duas garotas (que muito provavelmente são harpias) não era recomendável parecer humanizado demais. E pelo sorrisinho dele quando citei o clã, o tal senescal Andrew não era um dos maiores fãs dos Toreador. Quanto menos diálogo melhor.
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Mensagem por Jasmine Poslter Seg Nov 21, 2011 1:49 pm


{Off}:
Legenda: ”Pensamentos“


{On}:

– Sinto senhorita Polster, mas nosso convidado aqui não poderá falar com você no momento. Ele apenas passou algumas notas para nós.

O homem falava aquilo logo após Jasmine falar para o homem do meio repetir sua fala. Logo após isso, Jasmine viu cinco vultos passarem do lado de fora da porta. A porta, apesar de estar atrás da cabine de vidro, mostrava o lado de fora do galpão. Apesar de estar de noite, o lado de fora era iluminado o suficiente para para que a cainita observasse aqueles vultos...

“Convidados com restrições. Minha restrição é o isolamento e deste convidado é o silêncio.” Observa os vultos.

Novamente, o médico se adiantava diante do pedido da usurpadora. Pegando um aparelho que mais parecia um walk-talk, o homem falou algumas palavras – que não foram transmitidas pelos auto-falantes – e então, menos de um minuto depois uma mulher passou pela porta. Caminhando em direção a Jasmine, a mulher parecia não ter medo dela. Respirando e com a pele clara, a mortal parecia muito com uma estudante de ensino fundamental, não passando de seus quinze anos. Seus olhos eram fundos mas tirando esse detalhe, ela era perfeitamente normal. Em sua mão havia uma jarra completa de água, semelhante a que havia dentro da cabine de vidro. A mulher abaixou e deixou a jarra e um copo a cerca de dois metros de Jasmine. Sem conversar, ela apenas se virou e caminhou em direção à saída.

”Na façam isto, que posso julgar uma presa pra mim.“ Olha como uma predadora da noite para a jovem que se aproximava.

“Obrigada!” Agradece-a mesmo sem retribuir o agradecimento.

Jasmine aproxima da jarra e do copo d’água, sem pressa alguma ela primeiro olha para superfície d’água ativando sua magia do sangue de netuno, enquanto derrama bem devagar a água no copo dando tempo suficiente para ela ver as informações valiosas que esta água presenciou. {Off: uso o ppoder de netuno nível 1 ^^/}

”Vamos lá, espíritos da água. Revelem-me o que meus anfitriões fizeram até então o que eu não pude ver.“
Depois de encher o copo e ver tudo o que água poderia lhe informar, ela aproxima um pouco mais da cabine segurando o copo d’água.

Após pegar a água, a cainita se aproximava um pouco mais da cabine de vidro. Dando alguns passos adiante, a usurpadora percebia alguns detalhes que não tinha visto antes. O homem do meio não possuía um cabelo curto, mas sim uma grande tatuagem preta tomando quase toda sua cabeça careca. Mais de perto, ela também percebia que a mão esquerda do homem possuía tarjas pretas lembrando uma tatuagem tribal. Aquele ser, a toda hora colocava a mão na cabeça como se sentisse uma forte dor.

– Desculpe nossa falta de educação. Pode me chamar de Herold. Disse o médico New Age. – Esse a meu lado é Artur, um ... amigo nosso e por último.

Antes que falasse o nome o microfone foi cortado pelo terceiro homem. Aquele sorriso fino e maligno era esboçado novamente. Aquele olhar maquiavélico fuzilava o médico que ficou mais pálido do que já era. Apertando o botão de áudio, o terceiro homem falava por si mesmo.

– Senhorita Polster, pode me chamar de Phillipe Goldman. Acho que não nos conhecemos ainda, mas já ouvi falar muito sobre a senhorita. Pude conversar com Drake algumas poucas vezes em minha não-vida, ele é um homem e tanto...

“Quer dizer um vampiro e tanto... Meu mestre nunca mencionou qualquer Goldman.” Ela teria que ser firme neste momento, porque o medo é combustível para persuasão. Agora a usurpadora vai por tudo em prática o que aprendeu de seu senhor. Mente ainda confusa, por associar Goldman aquelas visões que a intimidaram meses anteriores. Ela pode estar confundindo as bolas, mas neste momento é preciso de muita calma e feeling para não cair na boca do leão. Para Jasmine, é pouco provável que Drake e Goldman se conheçam.

– A trouxemos aqui por um motivo, Jasmine. Soube que esteve no Elísio há alguns meses e conheceu pessoalmente o regente Allan. Queremos saber tudo que sabe dele. Entende, nós precisamos reunir o maior número de informações confiáveis sobre ele...

Olhando para a luz refletida pelo copo, ela pensa ”Fui enganda... Observaram-me durante todo este tempo e nem notei, as perguntas de Drake, questionamentos sobre Allan, tudo não passou de um truque. Como fui idiota! O poder deste vampiro foge ao meu alcance, Drake me contava o como é poderoso o poder de um ancião...“ Mexe com dedo a superfície da água ”Estou me auto-valorizando em imaginar que um ancião falaria comigo, este aí pode ser um ancilla, que também é um nível de vampiro muito perigoso.“

– Infelizmente as abordagens diretas acabaram não surtindo efeito. Aparentemente Allan conseguia desaparecer com todos que nós procurávamos, logo a trouxemos para cá sem que você mesmo soubesse, mantendo assim sua segurança. Como pode ver, não estamos querendo seu mal.

Apesar do médico ter uma boa explicação, o fino sorriso que transparecia no rosto de Goldman incomodava a Jasmine. O que ela faria agora?

Caminha pensativa para a mesinha que tem a jarra, ela deixa o copo lá, dando meia volta para a mesa, de costa para eles, ela fecha os olhos se concentrando e quando termina de contornar a mesa abre os olhos, encarando-os para início de novo diálogo.

“Sua forma de abordar Membros é um tanto estranha. Me seqüestram, dizem que é para minha segurança, portanto estão interagindo comigo por meio de uma parede de vidro, microfones. É esta relação de confiança que querem passar para mim?”

“Por que Allan ‘some’ com seus Membros?” Cruza os braços.

Descruza os braços e coloca mãos na cintura. “Membros estão desaparecendo na cidade, agora sou considerada uma desaparecida. Não me levem a mal, mas quem garante que não sejam vocês os responsáveis por estes desaparecimentos? O que pretende? Retomar a cidade?”

“Me dêem um bom motivo para não quererem meu mal, porque não nos reunimos todos numa mesa para uma conversa amistosa entre convidados e anfitriões?” Jasmine joga as cartas na mesa, aguardando que esta ousadia renda bons resultados.
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Eu sei o que você fez no verão passado (Crônica Oficial) - Página 2 Empty Re: Eu sei o que você fez no verão passado (Crônica Oficial)

Mensagem por Steven Le'Blon Seg Nov 28, 2011 10:43 pm

@ Dimitri
O homem ouvia o desejo do cainita esboçando um fino sorriso no rosto. O olhar que ele transparecia era algo diferente, era algo como se tivesse imaginando e bolando diversos planos distintos ali, na frente de Dimitri. Enquanto ouvia, o vampiro inclinou totalmente para trás na cadeira, analisando o pedido do clã da rosa.

Após terminar todo o pedido, detalhando-o até que bem, o vampiro empurrou a cadeira levemente para trás e se levantou. Naquele instante o que antes Dimitri supunha, se confirmava. O Senescal era um homem baixo, com aproximadamente um metro e meio. O vampiro, apesar de baixo, caminhou imponente até a parede onde estavam as duas mulheres. As duas, sem questionar, apenas saíram da frente do mesmo. Aparentemente, a parede era maciça, mas o que surpreendeu o vampiro era que, após ele digitar uma sequencia de número em um pequeno painel camuflado, uma porta se abriu e ele entrou nela sem nada dizer.

A situação era estranha para Dimitri. Primeiro porque ele jamais vira uma entrada dessa sendo revelada de maneira tão leviana a outras pessoas, segundo porque o pequeno homem havia saído sem lhe dar explicação alguma. Cinco minutos se passaram até que o vampiro voltasse e sentasse novamente na cadeira, olhando novamente para o cainita da Rosa. A porta havia novamente sido encoberta, não deixando vestígio algum de que ali havia alguma passagem...

– Muito bem, senhor Dumont. Seu pedido não é um dos mais difíceis de se realizar, contudo, não vale o preço da informação que trouxe. Podemos mover alguns contatos de modo a fazer sua personalidade ter uma morte pública, contudo, o preço será um pouco mais elevado.

O vampiro fez uma pausa, deixando que as palavras fizessem sentido para Dimitri. Após o pequeno intervalo ele continuou com sua voz fria e seu olhar penetrante.

– Vá ao hospital e descubra o que aconteceu com aquela mulher e, se aquele Lasombra ainda estiver por lá, veja quem ele é.

Apesar de não ter explicado, Dimitri ligava os pontos de suas suspeitas e confirmava que aquele corpo sob o lençol era um cainita pertencente ao clã dos guardiões, ele era um Lasombra.

– Traga-nos mais detalhes e poderemos fazer o que o senhor quiser. Se possível, traga a garota também. Caso não aceite a proposta a Camarilla agradece a informação que trouxe mas nada mais poderemos fazer.

O olhar do ‘baixinho’ era desafiador e ao mesmo tempo calmo. Era difícil traduzir o que aquele homem realmente pensava ou planejava, mas mesmo assim aquele homem parecia ser muito maior do que aparentava... Agora cabia ao vampiro julgar qual seria sua próxima ação.

Dimitri
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@ Jasmine , @Yuki

“Convidados com restrições. Minha restrição é o isolamento e deste convidado é o silêncio.”
O homem a esquerda observou as falas de Jasmine e antes de qualquer coisa, falou calmamente com uma voz um pouco mais gutural.

– Por acaso iria um convidado quebrar os protocolos diante de seu anfitrião ou deveria o anfitrião simplesmente ignorar a presença do convidado e deixa-lo solto por sua casa? Aquele homem definitivamente era estranho!

Jasmine recebia a água que pedia. A jovem moça que deixava a água não sabia do perigo que corria e a própria vampira não sabia se iria conseguir se controlar. Por sorte aquela cena não demorou muito e logo a cainita estava olhando para a água, sentindo-se mais segura. A medida que seu copo era preenchido, Jasmine lia o passado naquele líquido transparente...

O céu estava claro. A lua iluminava tudo ao redor de onde estavam. A visão era de um grande pátio industrial que tinham, em sua área, vários container separados, alguns maiores e outros menores. Ao fundo lia-se o nome “Steelway Industry”, uma indústria de metal que se localizava próximo ao centro da Filadélfia. A imagem ainda se movia e, diante de um galpão imenso, tudo parou. No céu, cinco criaturas voavam em círculos, lembrando grandes abutres. Aos poucos as criaturas foram descendo e ficaram mais claras, infelizmente estar mais clara não significa estar mais bela. Os seres lembravam cães cinzas com asas desproporcionais a seus corpos. As criaturas possuíam olhos vermelhos como o sangue e, após terem pousado, caminhavam de um lado para outro, aparentando estar circulando o galpão. Mais uma vez a água mudava sua imagem, agora, já dentro do galpão e sendo entregue para uma mulher pálida... Jasmine.

Jasmine terminava de ver tudo. Não demorou muito para que ela soubesse o que eram aquelas criaturas. Drake já havia falado muito delas. Gárgulas, seres criados para servir e aparentemente, era o que faziam. O que impressionava era que Jasmine sabia que aqueles seres geralmente eram ligados a seu clã... Teria algum Tremere ali? Enquanto estava entretida em seus pensamentos, a voz gutural chamou a atenção da cainita.

– Conseguiu ver o que queria, senhorita Polster?

Aquilo surpreenderia a vampira que, mais uma vez, estava apenas sendo observada. Após caminhar em direção a mesa, a vampira voltava a falar, agora sobre a relação entre Goldman e seu Mestre.

– Drake provavelmente nunca mencionou muitas coisas com a senhorita, ou estou enganado?

Mais uma vez Goldman parecia surpreender. Jasmine sabia do poder e influência de seu mestre e tinha a plena noção de que não conhecia um terço de seus segredos ou mesmo contatos. Aquele homem cada vez mais a jogava contra a parede, aparentemente querendo quebrar sua linha de raciocínio.

Mais uma vez Jasmine falava e, antes que o médico pudesse falar algo, Goldman novamente tomava a palavra com sua voz firme e não muito natural.

– Não queremos passar uma relação de confiança, senhorita, mas sim de segurança. Tudo que fizemos até agora foi por uma simples questão de segurança, afinal, temos de manter a integridade de nossos convidados. Assim que terminava a frase, Goldman colocava a mão sobre o ombro de Artur e Jasmine podia jurar ver o homem tremer durante uma fração de segundos antes de ficar calmo novamente.

Após uma pausa diante da penúltima pergunta, o próprio médico respondia.

– Todos que estavam ligados com ele simplesmente sumiram. Todos que ouviram algum boato sobre os acontecimentos de seis meses atrás se tornaram lendas, seres que não podem ser mais alcançados.

O que pretende? Retomar a cidade?”

Uma risada longa e maquiavélica ressoava nos auto falantes. A risada de Goldman fazia tudo parar, tudo gelar. Olhando para Jasmine, ele apenas balançava a cabeça negativamente.

– Ninguém nos pagou ainda para retomarmos a cidade, não que essa possibilidade não exista, mas estamos apenas querendo nos certificar de conhecer tudo antes que venham nos procurar. E a senhorita quer um bom motivo para não querer seu mal? Nesse instante o olhar era mais que desafiador. O vampiro deu um passo adiante, chegando mais perto do vidro e olhando nos olhos de Jasmine. – A frase mais clichê que posso pensar para lhe responder é a seguinte: Se quiséssemos seu mal, já teríamos feito.

E com a frase ele apenas se virou e se retirou da cabine. Apesar de pensar que ele iria dar a volta e falar com Jasmine, o homem apenas caminhava em direção a porta do galpão. Ele não ficaria ali naquele instante, mas por que?

– Bom senhorita Polster, infelizmente ainda precisamos de informações sobre Allan. Poderia nos contar tudo que viu e ouviu, por menos importante que ache ser, os detalhes podem nos ajudar. O senhor Artur pode ajudar a reconstruir os fatos, isso se a senhorita quiser colaborar.

O que aquele rapaz era capaz de fazer? O que Goldman faria e o melhor, o que Jasmine faria?

Enquanto a conversa acontecia, um morcego tentava fazer uma ação extremamente ousada. Torcendo para que tudo desse certo, Yuki tentava adentrar o galpão que vira do lado de fora. Poucos segundos antes de tentar a primeira aproximação, ele percebeu que um homem saía de dentro do galpão, impedido assim sua descida brusca, porém lhe permitindo uma outra chance.

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10, 1, 10, 8, 4 = 2 Sucessos

Em um razante pleno, Yuki adentrava o galpão rapidamente. Entrando e subindo o mais rápido possível o vampiro acreditava ter sido invisível, infelizmente, ele viu que alguém o seguia com o olhar. Dentro do galpão, um lugar grande, havia um pequeno container de vidro onde duas pessoas estava acomodadas. Uma delas, vestindo um jaleco branco, seguia o morcego com o olhar evidenciando assim que ele havia sido visto. Do lado de fora, uma mulher estava próximo a uma pequena mesa com uma jarra de água, a mesma que Yuki havia visto minutos atrás. A mulher parecia não te-lo notado inicialmente, contudo, devido ao olhar do médico, Jasmine acabou por ver o morcego também, um ser um pouco maior que morcegos normais. E agora, qual seria o plano do gangrel?


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Mensagem por Kyrie Sex Dez 02, 2011 8:59 pm

- Meia hora? Se for só meia hora eu posso esperar... Vou fazer uma ligação e já volto.

Nicole postou-se em uma das janelas e ligou para o número indicado por seu mentor. Enquanto aguardava a ligação ser finalizada, observava o movimento de fora do Elísio.


[OFF: Sorry pelo post curto. Estou ficando louca com esse fim de semestre...]
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Mensagem por Chris Yates Ter Dez 06, 2011 7:53 pm

(Off: Sorry por fazer de maneira tão vagabunda, mas tenho que estudar afinal de contas. Considere que aceitei o pedido do senescal e que nesse momento estou indo ao hospital)
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Mensagem por Fox Qua Dez 07, 2011 6:45 pm

Off: gostaria saber se eu ouvi algo da conversa antes de entrar no galpão.

Com o seu corpo tomado pelo poder da Metamorfose Yuki se preparava para uma ação ousada. Ele pára por alguns instantes observando o local do galpão e montando seu plano de ação. Certamente ele teria de ser muito rápido para não ser visto, e, se caso fosse, teria de sair o mais rápido possível, afinal, as criaturas que guardavam o local não pareciam nada amigáveis.
Após a preparação, o Gangrel parte para sua investida, mas antes de se aproximar da porta um homem sai, forçando uma "freada" brusca no ar.

"Mais que mer... Essa foi por pouco"

Após a primeira tentativa falha, Yuki volta ao local mais alto e observa por mais um instante, certificando-se que dessa vez a investida seria um sucesso. Com um razante rápido ele entra no grande no galpão, no entanto, seu sucesso é frustrado ao ver que sua presença fora notada. Sobrevoando próximo ao teto, o Selvagem na forma de morcego nota a presença de três pessoas, mas o que elas estariam fazendo ali, e tão bem guardados?
As perguntas fluiam rapidamente, mas infelizmente ele não tinha tempo pra isso. Após tempo o bastante para identificar as pessoas do local, Yuki sai do galpão e segue para o local onde deixou Paul, torcendo para que nenhum deles tivesse controle das criaturas e que elas não percebesse sua presença.
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Mensagem por Steven Le'Blon Ter Dez 20, 2011 2:34 pm

Senhores, peço sinceras desculpas por não ter tido um desempenho excelente esse período. Quis ajudar a vocês e acabei não podendo cumprir com a narração. Desculpas e digo que isso não acontecerá novamente.

Hoje a noite colocarei vossas XPs no tópico.

Boas festas
Steven Le'Blon
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