Vampiros - A Máscara
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Eu sei o que você fez no verão passado (Crônica Oficial)

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Mensagem por Steven Le'Blon Qua Out 12, 2011 10:16 pm

Spoiler:

Sinopse da crônica - fatos que todos sabem.

Filadélfia, dezembro de 2011.

Nos últimos seis meses a Filadélfia foi um palco de mudanças e joguetes de poder. O regente Victor Moonlight sofreu um golpe de poder, perdendo o direito de, não só reger o lugar, mas como também sua não-vida. Apesar de ninguém ter assumido toda a conspiração, era claro para os noturnos locais que algumas pessoas estavam por trás de todos os acontecimentos. A invasão garou que ocorreu, dois meses atrás, foi o fator decisivo para a erradicação de muitos vampiros do local, porém, os que se mantiveram firmes e lutaram contra esses seres sobrenaturais tiveram sua vida marcada e modificada.

Os meses se passaram e hoje, Allan era o senhor da cidade. Apesar dos poucos vampiros que habitavam a cidade, cerca de 12, Allan, um tremere de pulso firme, regia a cidade de uma maneira esplêndida. Em dois meses ele conseguiu fazer toda a estrutura vampírica da cidade se reerguer, possibilitando assim que os vampiros voltassem ao local. Apesar dos corações abalados, a Filadélfia era um lugar encantador em termos de alimento, assim logo a cidade começou a ter um número considerável de notívagos.

Infelizmente, nada podia ser perfeito. Faltando uma semana para o Natal, Allan e os primógenos que o seguiam, receberam informações de que 3 vampiros e 3 humanos haviam simplesmente desaparecidos nos últimos três dias. Vampiros irem embora era algo comum, porém, levarem consigo três humanos começava a ser algo suspeito. Para aumentar ainda mais a intriga, o regente Allan recebeu uma carta com os dizeres de um antigo Filme-norte americano: “Eu sei o que você fez no verão passado”

E agora? Haveriam descoberto algo do regente? Será que ele tinha algo a ver com os acontecimentos que tornaram a cidade um caos, meses atrás? E o desaparecimento das 6 pessoas, teria algo a ver com essa carta? Muito haverá de ainda ser descoberto e, aqueles que estiverem por trás de tais descobertas poderão receber muitos louros, ou então, muitos problemas....
Steven Le'Blon
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Mensagem por Steven Le'Blon Seg Out 17, 2011 12:00 am


@ Todos
A noite estava estupidamente fria. Esse ano prometia um clima extremamente baixo, algo incomum em relação aos anos anteriores. Os especialistas diziam não saber o porque dessa mudança tão brusca no último mês, contudo, as previsões de seus sofisticados aparelhos não eram animadoras: a temperatura iria cair!

A Filadélfia não era a mesma desde que a “guerra havia” terminado. Aos olhos dos humanos, o que havia acontecido na cidade era simplesmente uma guerra de gangues dos bairros mais violentos, contudo a verdade era muito, mas muito mais assombrosa. Um duelo de titãs acontecia no palco do submundo, no palco onde os mais fortes tentavam sobreviver a todo custo. Vampiros e Lobisomens numa guerra com muitas perdas. Infelizmente, uma família inteira de garous acabou por ser destruída, mas não sem dar muitos prejuízos ao lado vampírico. Após toda essa guerra, os vampiros conseguiram manter seu poderia sobre a cidade mas com uma grande mudança nos manipuladores. Agora, Allan era o novo príncipe da cidade. A seu lado, comandando a grande cidade, encontravam os clãs Tremere, Brujah, Malkaviano e Nosferato. Os outros três clãs, Gangrel, Toreador e Ventrue, simplesmente não compartilhavam do poder do principado. Os dois últimos clãs afirmavam, veementemente que Allan havia orquestrado tudo para conseguir o poder para si mesmo e, enquanto ele estivesse no poder, nenhum membro o ajudaria, ao contrário, rolam boatos de que Toreadores e Ventrues estão esperando o momento exato para conseguir o poder de volta, desmascarando o joguete supostamente criado por Allan há alguns meses.

Apesar dessa distinta configuração de regência, a cidade começava a voltar ao normal. Allan se mostrou um distinto regente, fazendo com o que tudo fosse colocado nos eixos e reerguendo a cidade em uma velocidade espantosa (diga-se de passagem, essa recuperação rápida da cidade é um dos pontos apontados pelos opositores de que ele armou tudo). E é exatamente nesse ponto que a cidade se encontra. Apesar dos toreadores e gangréis não estarem dentro da primigene, vampiros desses clãs são bem vindos na cidade e, os novos seres, raramente se importam com essa questão de poder, algo que não ocorre com o ventrues da cidade que, se infiltrando nos lugares, tentam descobrir os podres por trás do regente, com o objetivo de derrubá-lo.

Lugares que todos sabem que existem: (esses lugares podem ser escolhidos por vocês para poderem ir. Sintam-se a vontade para tomar o rumo que acharem mais conveniente)

  • Museu de arte da Filadélfia (Philadelphia Museum of Art)
  • Museu de Arqueologia e Antropologia da Universidade da Pensilvânia
  • Museu Rodin (a maior coleção de obras de Auguste Rodin fora da França)
  • Fundação Barnes (Barnes Foundation)
  • Museu Municipal Atwater-Kent
  • A casa de Edgar Allan Poe – ELISIO da cidade
  • National Constitution Center
  • Independence Hall
  • Parque Fairmount
  • Penitenciária de Eastern State
  • Zoológico de Filadélfia (Philadelphia Zoo)
  • National Constitution Center
  • Sala de concertos da Orquestra de Filadélfia
  • Igreja Cristã (organizada em 1695 - construída em 1727)
  • Lincoln Financial Field


@ Jasmine
A usurpadora acordava em mais uma noite. Seu ferimento, uma lembrança eterna de a quem ela pertencia, parecia acordar junto com ela, criando aquele desconforto eterno que a cainita já estava acostumada.
Drake, seu mentor, estava apenas esperando que a cainita acordasse para lhe revelar seu plano. Os dois vampiros estavam em um dos hotéis da cidade da Filadélfia. Drake havia pedido para que Jasmine o acompanhasse sem fazer perguntas, dizendo que tudo seria explicado ao chegar na cidade, e, agora era justamente a hora das explicações.

Algum tempo após acordar, a campainha do quarto de Jasmine tocava. Ela e seu mentor estavam instalados em um hotel famoso da cidade, o Herring House Hotel, um lugar de primeira classe. Cada apartamento contava com dois quartos e uma espaçosa sala de estar com poltronas cor de vinho e uma decoração digna de um palácio. Drake havia escolhido aquele local por conhecer o dono dali, facilitando assim a discrição dos dois tremeres na cidade.

Ao abrir a porta, Jasmine veria Drake parado apenas esperando para ser convidado para entrar. Assim que o fizesse e as portas fossem fechadas, ele iniciaria a conversa com uma pergunta simples mas direta:

– Boa noite senhorita Polster. Não farei mais suspense sobre nossa vinda aqui, então, antes de falar, gostaria que me falasse, qual sua opinião sobre Allan, o regente dessa cidade? Sua real opinião, por favor.

Direto e reto, Drake queria saber sobre o regente. Onde ele queria chegar? O que ele iria fazer? Essas perguntas ainda seriam respondidas futuramente.

Jasmine
FdV: 8/8
PdS: 14/15
Vitalidade: Ferido (/) -1 dado
Modificadores: --




@ Nicole
As coisas pareciam ir de vento em poupa para a cainita. Desde sua chegada à cidade, Nicole conseguiu alguns bons contatos, em especial o barman que parecia sempre estar disposto a ajuda-la. Encantado por sua beleza, o homem raramente deixava de ter notícias da cainita, sempre disposto a ajuda-la. Durante sua estadia, Nicole viu todas as mudanças acontecerem e viu de perto a fúria dos garous que, por muito pouco, não destruíram seu amigo, Juan Callaria, o barman.

Ainda na cidade, a vampira viu o regente atual cair e, junto dele, o clã Toreador perder um pouco de seu nome. Aquilo foi forte, contudo não afetava diretamente a cainita que ainda estava na cidade. Após acordar e perceber que a noite estava ainda mais fria que a noite anterior, Nicole via uma mensagem em seu celular:

”Boa noite, mademoiselle. Teria eu a honra de ver-lhe essa noite no Elysium?

Ass, Juan

Apesar de ter criado esse contato, Juan nunca havia sido tão direto, pedindo que ela fosse a seu encontro. O que estaria acontecendo? Diante de tais acontecimentos na cidade, qual seria a posição que a Toreadora tomaria?

Nicole
FdV: 8/8
PdS: 12/13
Vitalidade: --
Modificadores: --



@ Yuki

Yuki abria seus olhos na fria noite da Filadélfia. O viajante gangrel havia chegado na cidade na noite anterior devido a um estranho recado que havia recebido. Paul Wolf, um aliado e amigo havia enviado uma mensagem para o cainita pedindo para que ele o encontrasse naquela cidade. Procurando ouvir falar sobre o lugar, Yuki descobriu toda a trama que havia acontecido, ou pelo menos, boa parte da trama. Perguntando ali e aqui, o Gangrel ouviu que havia acontecido uma invasão garou na cidade, contudo, não sabia muito mais do que isso. Talvez fosse exatamente sobre isso que Paul quisesse conversa, mas, seria somente isso?

Apesar das muitas dúvidas, uma única coisa era certa: seu ferimento. Como uma maldição de Caim, a ferida se abria mais uma vez em suas costas, deixando o rastro de dor de ter sua pele dilacerada há tantos anos. Agora o gangrel teria de esperar o contato de seu amigo, mas até lá, o que ele faria pela cidade?

Yuki
FdV: 7/7
PdS: 12/13
Vitalidade: Ferido (/) -1 dado
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@ Dimitri
A noite era mais uma vez fria. O super astro havia recebido uma proposta para fazer uma grande apresentação em uma das boates ‘underground’ mais movimentadas da cidade da Filadélfia. O dinheiro que estava envolvido superava o valor natural de casas decimais que o cantor estava acostumado a receber. A quantia que ofereceram era absurda (U$800.000). Um show dele, por mais espetacular que ele fosse, com certeza não valia tudo isso, algo a mais poderia estar por trás de trazer tal nome para a cidade, agora, o que seria esse motivo?

Dimitri acordava em um dos hotéis mais luxuosos da cidade, o Herring House Hotel. Seu quarto, na cobertura, era composto por quatro cômodos, sendo dois quartos enormes, uma sala de quase 80m² e uma varanda que dava uma vista espetacular para a cidade. Olhando pelo vitral, Dimitri podia ver que estava iniciando uma geada na cidade. O clima frio era incomum para a cidade mas não para o cainita que já havia conhecido vários lugares durante sua não-vida. Apesar do show acontecer somente daqui uma semana, o produtor – Robert – havia convidado o imortal para vir a cidade e conhecer onde seria o espetáculo. Agora, Dimitri se via no meio daquela cidade esperando a programação da noite quando, no meio da sala, ele vira um cartão com os seguintes dizeres:

Boa noite senhor Dumont,
Espero que tenha gostado de seus aposentos. Em breve um carro virá busca-lo para fazer um tour pela cidade, isso se estiver disposto a faze-lo agora. Qualquer coisa, basta entrar em contato comigo no telefone XXXX-XXXX.

Atenciosamente, Robert

Pelo visto o astro também teria um motorista particular para a noite, contudo, iria ele usar tal serviço? Pelo que o cartão dizia, o motorista chegaria em vinte minutos, dando tempo para o astro simplesmente esquecer o aviso e procurar por si mesmo as coisas, ou aguardar o chofer para conhecerem a cidade. O que o imortal decidiria nesse instante?

Dimistri
FdV: 4/4
PdS: 14/15
Vitalidade: --
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Última edição por Steven Le'Blon [Max. Sun] em Seg Out 17, 2011 3:25 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Fox Seg Out 17, 2011 2:53 pm

Yuki acorda na noite fria da Filadélfia. O clima lembrava-o das noites de inverno na floresta, especificamente aquela em que foi Abraçado. E junto com essas lembranças vem a do seu ferimento, sofrido anos atrás, naquela mesma noite (1 Ponto de Sangue - Cura).

O Gangrel havia chegado na cidade noite passada com poucas informações e muitas dúvidas. O recado de seu amigo Paul, que o levara até aquele local, não possuia muitos detalhes, o que deixava-o mais curioso. Mas o pouco que ele sabia, permitia que fizesse algumas suposições. Uma cidade em meio a conflitos e tramas, não era algo incomum para o Selvagem, que passou por tantas outras nessa situação. Mas esta, em especial, tinha algo diferente, algo que ele apenas podia sentir.

A temperatura caia a cada minuto, e Yuki ainda tinha muito o que fazer.
"Primeiro tenho que procurar Paul" - pensava.
Ele olhava para si e notava a marca que a Besta deixara em seu corpo. O frenesi, ao qual ele sucumbira por conta própria, tinha deixado seu corpo coberto de pêlos... Apenas mais um fardo que tinha que carregar, a prova de que a Fera dentro dele era real.
Um manto velho fazia o papel de cobrir seu corpo. Ele agora tomava rumo para o Philadelphia Zoo, esperando encontrar seu companheiro Garou por lá.
Fox
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Mensagem por Chris Yates Seg Out 17, 2011 4:40 pm

Quase um milhão de dólares por um show numa boate underground... Quem pagaria tudo isso por um show tão restrito? Esse tipo de valor geralmente é pago para performances em grandes estádios! Eu ainda estava muito irritado com Charlotte. Ela tem o dom de me fazer entrar em situações perigosas e me largar perdido por ai. Eu tinha que tomar uma decisão com urgência!

Era algo drástico a se fazer, mas após este show a minha carreira morreria, e daqui a uns anos a minha imagem como mortal. Preciso morrer logo para os olhos do público, do contrário irão começar a suspeitar da minha verdadeira "Juventude eterna" e eu já não estou tão limpo assim com a Camarilla. Me arrumei vestindo uma jaqueta de couro com uma blusa negra e calças jeans. Frio não o incomodava tanto assim, por isso uma jaqueta de couro bastava para aquecê-lo.

Puxei da bolsa pessoal que carregava sempre que possível a minha agenda. Aquela bolsa tinha coisas pessoais e algumas delas muito importantes, como anotações sobre coisas importantes em relação à Camarilla e coisas comuns que deveria lembrar. Bati com uma caneta na mesa exibindo a ponta dela. Escrevi "Para lembrar: Sugestões de eventos sociais"

Decidi fazer algumas anotações sobre coisas que queria fazer nestes 5 dias, incluindo caridade, diversão pessoal e em uma folha a parte assuntos cainitas, sem deixar é claro muito explícito. Peguei um par de óculos de sol de uma caixinha e dessa vez não iria tirá-los. Não queria repetir o fiasco do Brasil! Em seguida decidi ligar para o número que havia no cartão: — Alô... Só queria avisar que estou descendo e que queria por gentileza que o primeiro lugar de nosso tour será a casa de Edgar Allan Poe. Vou estar na recepção. Ligue para este número quando estiver aqui... — Não poderia aparecer lá embaixo com a pele pálida e gélida. Fechei os olhos me concentrando por um instante em fazer a vitae voltar a circular pelo corpo, dando aspecto mais humano.

Desliguei o telefone e saí do quarto, descendo as escadas até chegar na recepção do hotel. Fiquei sentado de pernas cruzadas num sofá. Coloquei os óculos de sol que havia trazido também... E esperei.
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Mensagem por Jasmine Poslter Seg Out 17, 2011 10:25 pm

{Off}:
Legenda: ”Pensamentos“

{On}:

Desperta do bom dia de sono, ao se levantar sente a fisgada seguida de intensa dor, que desaba a usurpadora.

”Inferno... este será meu castigo eterno?“ Coloca a mão na ferida contendo a dor, o gesto é apenas psicológico, porque a mão acudindo a ferida não poderá regenerá-la.

”Esta é a marca de que pertenço a Drake, eu quero sentir raiva dele, mas não consigo, pelo contrário eu o venero por isto, por que não consigo sentir raiva dele?“ Concentra sua vitae para regeneração completa.

No banho ela pensa na tranqüilidade de Allan, meses atrás, na conversa pelo telefone.

” Incidente no Elísio, a reunião com aqueles vampiros na catedral, a queda de Victor, a destruição do Xerife... tudo tinha o dedo de Allan. Finalmente ele conseguiu... conseguiu governar uma cidade fantasma, porque depois da guerra com os garous, quase não há vampiros aqui. Do que adianta governar pra poucos que supostamente não o devem aceitar como Príncipe?“ Fecha a torneira e joga seus cabelos molhados para trás enrolando-os e pondo para frente.

Vai ao espelho do banheiro passa a mão para limpar o vidro embaçado, vendo seu reflexo conturbado e pensativa. ”Eu temo que minhas intuições estejam certas. Sabbat, Garous, Allan...“

Depois de se enxugar, enrola toalha no corpo e vai para cama, puxando debaixo dela uma caixa preta nela contendo os ‘presentes’ de Drake. ”Estas peças tem um propósito, mas qual? Seria isto parte de rituais, os quais ainda desconheço? Eu tenho poder de usar isto?“ Jasmine se engana com estas perguntas, mas ela sabe que não possui poder e conhecimento certo para manipular isto. Isto a frustra porque não quer desapontar seu mestre.

Termina de se arrumar no momento exato que a campainha toca, olha pelo olho mágico vendo seu mestre. Ela dá os últimos retoques na sua roupa (blusinha rosa claro por baixo do casaquinho modelo de alfaiataria de cor gelo com 2 botões, calça bege com bolso frontal e botão)

“Drake?! Boa noite! Entre, por favor.” Inclina a cabeça em sinal de respeito, fechando a porta logo após a entrada dele.

– Boa noite senhorita Polster. Não farei mais suspense sobre nossa vinda aqui, então, antes de falar, gostaria que me falasse, qual sua opinião sobre Allan, o regente dessa cidade? Sua real opinião, por favor.

“Minha opinião?” Aquilo deveria valer alguma coisa para Drake, que quer uma resposta dela sobre um membro da própria família.

“Este ancião sabe jogar, mestre. Antes que ele tomasse o poder pra si, me contou uma história de um rei com seus dois filhos, ele diz que é uma lenda muito conhecida entre os poderosos de nossa família. O mestre conhece esta lenda?” Roça o anel que Drake dera a ela, este anel representa a mais baixa na hierarquia da casa de Drake. Jasmine conta toda a história sobre o rei e seus dois filhos para seu mestre.

Questionada pelo seu mestre, ela ressalta o receio que a incomoda. “Mestre, não creio que falar do anfitrião em sua morada seja o mais sensato no momento.” Jasmine sempre está usando os ensinamentos de seu mestre, porque ela nunca sabe quando é testada ou não. Temendo por estar errada de que isto não fora um teste, ela já se ajoelha de cabeça baixa pronta tomar a punição.

O receio dela é que os ouvidos e olhos de Allan cheguem até aqui. Ela queria contar tudo como uma filha contando novidades ao seu pai, mas tinha que manter a disciplina e aguarda acima de tudo. Sua mente deturpada sopra a dúvida que este seja realmente Drake, dúvida esta que só pode ser tirada se ela não conseguir ir ‘levantar a mão’ contra seu criador seja fisicamente, verbalmente ou mentalmente. Ela não sabe, mas o quase laço de sangue a une ao seu senhor tem proezas imagináveis.
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Mensagem por Steven Le'Blon Ter Out 18, 2011 7:44 pm


A título de informação:
  • Temperatura às 18:30h : 3º C
  • Velocidade do vento : 20 km/h
  • Digam quais itens vocês carregam consigo.


@ Yuki
O gangrel se preparava para mais uma longa caminhada. Usando o poder de seu sangue, ele diminuía o tamanho do ferimento, fazendo o incômodo praticamente desaparecer, infelizmente, ele sabia que aquilo voltaria na noite seguinte.

Já na nova cidade, o viajante mantinha-se oculto por sua capa, evitando que suas feições ficassem evidentes. Aqueles que colocavam os olhos em seu corpo logo ficavam assustados com o excesso de pelos, e, era exatamente por isso que o cainita andava sob o peso de uma capa.

Enquanto caminhava em direção ao Zoo, Yuki passou por várias pessoas. Apesar do frio que a cidade fazia as pessoas ainda caminhavam pelas ruas, voltando de seus empregos. Apesar do horário de pico, o trânsito veicular era normal. Por duas vezes o cainita viu carros da polícia cortarem as ruas a toda velocidade, provavelmente indo atrás de algum bandido. Após meia hora de caminhada, o Gangrel chegava ao Zoológico. Nos portões, já fechados, havia uma placa indicando que o horário de funcionamento para o público era até às 17h. De longe ele via um guarda dentro da guarita todo encolhido, tentando se aquecer da melhor forma possível. O homem parecia ter seus 40 anos de idade e já possuía cabelos grisalhos.

Enquanto observava o guarda, um uivo longo e sinistro ecoou dentro do Zoo. O segurança logo fez o sinal da cruz e olhou pelo lado de fora da guarita. Apesar da noite escura, os caminhos principais do Zoo eram bem iluminados por grandes postes. O senhor observou mais alguns instantes e então, como se não quisesse procurar problemas, simplesmente voltou para a guarita, se encolhendo em frente a pequena televisão preta e branca e tomando alguma bebida quente.

Agora, para onde o vampiro seguiria? Como ele faria para entrar? Tentaria uma abordagem direta ou escalaria o muro de cerca de três metros de altura?

Nota: mapa do local:
Mapa:
Completo: https://2img.net/h/i1125.photobucket.com/albums/l590/r4ines/mapa_completo.jpg
P1: https://2img.net/h/i1125.photobucket.com/albums/l590/r4ines/mapa_p1.jpg
P2: https://2img.net/h/i1125.photobucket.com/albums/l590/r4ines/mapa_p2.jpg
P3: https://2img.net/h/i1125.photobucket.com/albums/l590/r4ines/mapa_p3.jpg
P4: https://2img.net/h/i1125.photobucket.com/albums/l590/r4ines/mapa_p4.jpg
Nota: Você está próximo a entrada do Zoo. (Parte P3). Deve escolher um rumo a seguir. Pode tanto usar as legendas, como apontar uma direção ou fazer qualquer outra ação que julgue necessária.

O uivo foi tão alto e longo que pareceu ecoar de todo o zoológico, não tendo assim um ponto exato de referência.


Yuki
FdV: 7/7
PdS: 11/13
Vitalidade: Machucado (/) -1 dado
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@ Dimitri
O toreador preparava o desfeche de sua carreira. Imaginando que esse seria seu último show com essa identidade, Dimitri pensava no que poderia fazer após tal aparição. Infelizmente, o após ainda estava um pouco longe, tendo então de se preocupar com o agora.

Traçando planos para os próximos cinco dias, o cainita pretendia deixar sua marca um pouco maior nesse estranho mundo. Se arrumando para a noite que estava por vir, Dimitri já escolhia o primeiro lugar que iria visitar: O Elísio. Descendo pelo elevador do grande hotel, o cainita logo aguardava no hall de entrada. Nem cinco minutos haviam se passado quando um homem, trajando um terno e um cap, se aproximou do vampiro:

– Boa noite senhor Dimitri, meu nome é Jorge e o acompanharei nessa noite.

Educado e cordial, o homem parecia ter sido muito bem treinado. Alto e de pele morena, o chofer possuía uma energia diferente. Com um sorriso estampado no rosto, ele aguardava que o vampiro o seguisse. Já no carro, após abrir a porta para que o astro entrasse na luxuosa limusine preta, o homem seguia para o banco do motorista.

– Casa de Allan Poe, correto? Devemos chegar em menos de vinte minutos, se o trânsito estiver livre.

E, dizendo essas palavras, ele ligava o carro e partia em direção ao seu destino. Durante o percurso Dimitri pode ver pequenos flocos de neve tentando se formar, mas ainda sem a força suficiente. Uma noite fria estava por vir. Durante o caminho, dois carros de polícia cortaram o luxuoso carro. Algo parecia ter ocorrido. Enquanto iam, o vampiro descobriu o porque da pressa dos policiais. Após dez minutos no carro, o transito simplesmente estava congestionado.

– Senhor, creio que iremos demorar mais do que o previsto. Parece que algo aconteceu à frente. Carros de policiais e ambulâncias estão paradas, provavelmente atendendo a alguma emergência. Gostaria que eu fosse averiguar?

O motorista terminava a pergunta já destravando as portas. Se Dimitri quisesse Jorge iria sem nenhum problema, mas talvez o próprio vampiro quisesse caminhar e descobrir por si só. Faria ele isso ou simplesmente esperaria as notícias?

Dimitri
FdV: 4/4
PdS: 14/15
Vitalidade: --
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@ Jasmine
Enquanto se arrumava, Jasmine refletia sobre os acontecimentos. Tudo andou invariavelmente rápido naquela cidade e, ao que parecia, tudo apontava na direção de uma única pessoa: Allan, o ancião Tremere da cidade, atual Regente. Apesar disso, supor algo desse escalão era algo sério, principalmente se tais pensamentos chegassem aos ouvidos dos agentes do príncipe.

Recebendo Drake em seus aposentos, a usurpadora logo respondia a seu mentor, dando o máximo de voltas possível e sendo o mais evasiva também. Como havia pensado, poderia tudo ser mais um teste de seu senhor. Contando sobre a história dos dois irmãos, Drake, que vestia um terno impecavelmente alinhado, apenas balançava a cabeça positivamente.

– Uma metáfora e tanto essa história. Raramente ela é divulgada e, como o Regente mesmo diz, poucos são os que a conhecem e menos ainda são os que a compreendem. Diga-me, por acaso entendeu a mensagem que queria ser dita?

Quando Jasmine se ajoelhava, Drake apenas se desviou do corpo morto da vampira e caminhou até a janela, olhando para o horizonte.

– Citou algo interessante: “Antes que ele tomasse o poder para si”. Creio que essa frase resume a pergunta que fiz, não é mesmo?

Virando-se, ele olhava no fundo dos olhos da imortal. Seu rosto sério parecia engolir o olhar de Jasmine, dificultando qualquer desejo de mentira, apesar disso, as dúvidas em sua mente continuavam a importunando. Qual seria o nível da ligação com seu senhor. Ela seria capaz de mentir ou ir contra ele? Aparentemente nada a impedia naquele momento a não ser o medo de estar errada e acabar invocando a fúria de Drake.

Jasmine
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PdS: 11/15
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@ Nicole
Vale último post

Nicole
FdV: 8/8
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Eu sei o que você fez no verão passado (Crônica Oficial) Empty Re: Eu sei o que você fez no verão passado (Crônica Oficial)

Mensagem por Chris Yates Ter Out 18, 2011 10:24 pm

O motorista era cordial e simpático. Parecia ter sido bem treinado. É bom trabalhar com pessoas habilidosas. Ele disse que a viagem mal demoraria vinte minutos. Vimos carros de polícia passando e depois de um instante o transito estava um caos. Algo de grave havia acontecido com toda a certeza. O motorista simpático como sempre perguntou-me se eu gostaria que ele fosse averiguar.

— Sim, eu gostaria... — Me ajeitei no banco, colocando a mão no rosto e esperando o que quer que fosse acontecer. Olhei pensativo para o lado de fora e então abri minha porta quase em uníssono com o motorista: — Espere um momento, estou indo também... — Descruzei as pernas suspirando e então desci. A rua estava extremamente gelada. Me enrolei nos meus braços.

Olhei por baixo dos meus óculos de sol para a quantidade de carros ali e fui andando com as mãos nos bolsos acompanhando o ritmo do motorista. Era realmente estranho aquilo. Sempre se envolvia em coisas estranhas...
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Eu sei o que você fez no verão passado (Crônica Oficial) Empty Re: Eu sei o que você fez no verão passado (Crônica Oficial)

Mensagem por Fox Qua Out 19, 2011 2:41 pm

A temperatura caia a medida que o Gangrel adentrava na cidade. Mesmo com a cura parcial, ele ainda podia sentir o ferimento em suas costas (1 Ponto de Sangue - Cura). Carregando apenas a roupa no corpo, Yuki consegue passar por despercebido pelas pessoas da cidade, apesar de atravessar o caminho de muitas. O caminho fora longo, e mesmo com o tempo daquele jeito, as ruas se mostravam muito movimentadas.

Ele aproveitava a caminhada para refletir consigo mesmo. Mesmo com pistas ao seu favor, e a evidente ligação com a invasão Garou da cidade, Yuki ainda não sabia o exato motivo do chamado de Paul. Talvez precisasse de sua ajuda para resolver algum assunto pendente com um Garou ou mesmo um Membro da cidade, ou talvez tivesse muito mais por trás disso do que Yuki pudesse imaginar.

Evitando as ruas mais conturbadas o Gangrel logo chega a seu destino. Ele observa o interior do Zoo, obviamente fechado a essa hora. Seus olhos avistam um guarda na guarita, um possível lanchinho, e os vários caminhos bem iluminados. O local era bem grande, mas tempo era o que não faltava para explorá-lo. Entretanto, antes que ele tomasse qualquer rumo, um logo uivo é emitido, ecoando por todo o Zoo.

- É, talvez ele realmente esteja por aqui.

Yuki agora procura a parte mais deserta e menos iluminada do exterior do Zoo. Usando o poder concedido por Cain, tornando suas garras maiores e mais afiadas (Metamorfose 2 - Garras da Besta), ele escala o muro e, cautelosamente, procura o ponto mais alto para ter uma visão panorâmica do lugar, talvez uma árvore ou uma construção. Caso avistasse ou ouvisse algo (Audição Aguçada), se aproximaria furtivamente, sempre dando atenção para não ser avistado pelos guardas do Zoo.
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Eu sei o que você fez no verão passado (Crônica Oficial) Empty Re: Eu sei o que você fez no verão passado (Crônica Oficial)

Mensagem por Steven Le'Blon Sex Out 21, 2011 11:36 pm

@ Yuki
Yuki observava as luzes do local. Procurando o lugar ideal ele se preparava para extrapolar o muro. Invocando seu dom animalesco, o gangrel fazia suas unhas crescerem e se transformarem em afiadas garras prontas para dilacerarem seus inimigos. Afastando-se da entrada principal o cainita pulava o muro. O uivo que havia ouvido há pouco tempo devia vir do centro do parque, contudo, onde exatamente?

Caminhando pelas sombras do Zoo, Yuki conseguiu passar facilmente pelos poucos guardas que viu. Adentrando cada vez mais o Zoo o vampiro chegou na ala destinadas aos grandes lobos (parte 1 – direita). Lá, o cainita procurava sinais de Paul. Enquanto caminhava, atento, o grangrel ouviu um ruído de folhas secas. Rapidamente seu rosto virou-se em direção a uma das árvores. Naquele mesmo instante o Gangrel dera de olho com uma grande coruja de olhos brilhantes. A coruja, com cerca de cinquenta centímetros de altura, estava parada sobre o galho de uma árvore e encarava o gangrel com afinco. Seu rosto virou-se 180º de um lado a outro e então voltou a encarar o vampiro. Yuki sentiu seus pelos eriçarem. Se fosse ainda humano teria seu coração disparado. Aquilo lhe trazia más lembranças, aquilo trazia um grande receio em sua tribo.

Poucos segundos se passaram até o vampiro sentir o cheio de sangue no ar. Concentrando-se no odor característico, o vampiro caminhou em direção ao de um aglomerado de árvores. No meio, caído entre os grossos troncos havia um homem. Sem roupa e aparentemente abatido, Paul estava encostado em uma das árvores. Ele parecia respirar dificilmente. Apesar de humano, sua boca ainda estava semi transformada, mantendo um rosto ligeiramente pontiagudo e com dentes maiores que os normais. A transformação não estava completa, o porque era uma boa pergunta!

Rosnando para o ‘intruso’, Yuki percebia mais marcas no corpo do lupino, dentre elas uma grande marca no braço esquerdo, um tipo de tatuagem que o ser não possuía antes. E agora, como o gangrel se aproximaria? Como ele ligaria os fatos recentes da cidade, a coruja e o estado de seu amigo?
Yuki
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@ Dimitri
Destravando as portas, o chofer abria a porta rapidamente após a resposta de seu chefe. Quando já estava quase do lado de fora o vampiro também saía indicando que acompanharia o mortal. Assim que abriu a porta o toreador sentiu uma diferença climática absurda. Do hotel até aquele ponto, poucos quilômetros depois, a temperatura devia ter caído uns dez graus!

– NOSSA!O chofer deixou escapar ao sentir o frio absurdo que fazia do lado de fora

Apesar de morto, Dimitri ainda sentia essa diferença. Apesar de não afetá-lo diretamente, o frio intenso começava a ser incomodo. Apesar do frio, o chofer caminhava ao lado de Dimitri tentando descobrir o que havia acontecido. Após andarem cerca de cem metros e ouvirem muitos murmúrios de frio, os dois chegavam a uma área que estava isolada por fitas policiais. A direita da pista dois policiais pareciam conversar com dois homens que gesticulavam rapidamente. Olhando para o meio da pista Dimitri e seu chofer viam dois corpos jogados no chão. O homem estava coberto por um fino coberto enquanto a mulher estava sendo socorrida por paramédicos. Dimitri podia observar que a jovem tremia de frio e sua pele estava rosada. Pouco antes dos paramédicos cobrirem por completo o corpo o cainita foi capaz de ver uma enorme tatuagem tribal que cobria todo o braço esquerdo da jovem. O outro corpo não parecia estar vivo. Imóvel, o pano se quer levantava devido a alguma respiração. Aquele ali com certeza estava morto.

Enquanto observava, o vampiro viu o chofer se afastar e voltar pouco depois. Nem mesmo o frio de -7º C espantava os curiosos do local. Se encolhendo de frio e esfregando os braços, o motorista começava a dizer:

– Pelo que pude descobrir, esses dois aí simplesmente apareceram na pista. Alguns estão dizendo que essa mulher é uma das desaparecidas. O senhor ficou sabendo do caso das mulheres que simplesmente sumiram? Bem, de qualquer forma aqueles dois láE apontou para os dois que conversavam com os policiais – Foram os primeiros a ver os dois corpos no chão. De qualquer maneira, acho que não temos muito o que fazer. Eles vão liberar metade da pista assim que removerem os corpos. A garota parece viva, mas com esse frio que está, só com muita sorte para sobreviver...

O chofer terminava de falar. Olhando para os corpos. Dimitri, olhando no mesmo sentido, percebia que os paramédicos carregavam o corpo da garota para dentro da ambulância e, ao mesmo tempo, percebia que o braço esquerdo do homem havia se destapado. Assim como o da jovem garota, o braço pálido do ser estava com a mesma grande marca tribal. Dimitri poderia estar doido mas ele podia jurar ter visto os dedos do corpo se mexerem.

– Então senhor, vamos voltar para o carro?

Dimitri
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@ Jasmine
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@ Nicole
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Eu sei o que você fez no verão passado (Crônica Oficial) Empty Re: Eu sei o que você fez no verão passado (Crônica Oficial)

Mensagem por Kyrie Sáb Out 22, 2011 12:58 am

[OFF: Não me mate XD Eu tive umas semanas bem pesadas... Mas agora passou =)]

Nicole recebeu a mensagem de Juan com bastante surpresa. Um encontro? Havia acontecido algo? Teria Juan mais pistas sobre essa farsa que pairava na cidade?
Sim, para Nicole aquilo tudo era uma farsa: um plano arquitetado por Allan para destronar o antigo Victor Moonlight.
A cidade estava voltando à sua normalidade e isso era mérito de Allan. Entretanto, esse mérito mais do que merecido poderia ser uma das maiores evidências de que Allan estava preparado para assumir o trono. A rapidez com que a cidade se reconstituiu era igualmente assombrosa à reestruturação do Elísio após os ataques. Isso não podia ser coincidência e Nicole sentia isso. Algo de muito podre ainda pairava nos ares da cidade como se apenas a parte externa dela houvesse sido reconstituída, deixando toda a parte interna dilacerada e sangrenta.
Nicole encontrava-se motivada a "curar" esta cidade tão maltratada. Durante o processo, reergueria o nome de seu clã e ganharia o merecido reconhecimento por seus atos. Ao final, mostraria a verdadeira face de Allan e veria seu nome cair em desgraça para toda a eternidade.

Decidida a encontrar Juan, tomou uma rápida ducha e maquiou-se de modo que vida parecia ter retornado ao seu belo rosto morto. Escolheu um elegante sobretudo de estampa tweed para cobrir seu vestido preto simples. Olhou pela janela e constatou que os transeuntes vestiam mais peças de roupas, o que a fez vestir uma meia-calça preta de fio 80 e por fim calçar uma bota de cano curto e salto fino de 11 cm.
Josh estava agitado. Sabia que sua dona iria sair e choramingava para convencê-la a ficar. Já fazia muito tempo que Nicole não o levava para passear.
Nicole afagou sua pelagem dourada e macia e beijou seu focinho:
- Eu te levo assim que puder, combinado?
O cão abaixou a cabeça e choramingou mais uma vez. Estava admitindo a derrota, mesmo que contra sua vontade.
- Bom garoto... Agora cuide de tudo até eu voltar.
Dito isso, pegou sua bolsa, vestiu luvas e finalizou o visual com uma boina grafite de lã. Levava dinheiro, cartões, documentos, chaves, celular, maquiagens básicas e uma adaga escondida dentro do forro de sua bolsa. Aliás, a grande maioria de suas bolsas continha algum tipo de arma escondida para eventuais situações emergenciais.
Saiu de seu refúgio e andou em procura de um táxi para levá-la ao Elísio. Enquanto não chegava, pensava nas possibilidades de tema que Juan queria tratar com Nicole.
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Mensagem por Chris Yates Sáb Out 22, 2011 1:39 am

Agora já era possível saber o que estava havendo ali. Segundo as informações colhidas pelo chofer aquelas duas pessoas estavam mortas. Me encolhi um pouco pensativo. Até para um vampiro aquela noite estava ridiculamente fria. Pelo que eu conseguia ver haviam duas pessoas, um homem e uma mulher. O homem parecia estar obviamente morto. A mulher tinha sinais de vida, mas não perduraria muito se ficasse assim ao relento.

De braços cruzados esperei olhando a cena até que o chofer voltou. Segundo ele os dois simplesmente "apareceram na pista" e alguns diziam que a mulher era uma das desaparecidas. Ele mencionou a palavra e acabei por lembrar das notícias que tinha ouvido de pessoas e cainitas desaparecendo. Havia duas pessoas conversando com os policiais. Eu já sabia o que iria fazer.

Olhei novamente para os corpos dessa vez sendo carregados pela ambulância. O segundo corpo, o masculino, tinha a mesma tatuagem da garota. Uma coisa me deixou pasmo e chocado. Tive certeza de ver os dedos daquele cadáver mexeram! Aparentemente o cadáver não era somente isto! Tinha que me reportar imediatamente à Camarilla local! Eles precisam saber de algo assim!

Puxei do bolso o meu telefone e fotografei as duas pessoas que conversavam com policiais, as que segundo o motorista foram as primeiras a chegar. Depois fotografei a ambulância para saber qual era exatamente a que levava os corpos, tanto pela placa quanto pelo número da própria unidade de socorro. A Camarilla teria que fazer um relatório a respeito daquilo. Pode ser só uma dose de paranóia vampírica, mas duvido que o seja. Marcas exatamente iguais, um cadáver que se move...

Virei sobre meus calcanhares enquanto ouvia a pergunta do motorista: — Sim, vamos. Ainda para a casa de Edgar Allan Poe por favor. — A Camarilla iria ficar feliz com estas pistas a respeito dos desaparecimentos. Poderia ser a chance de deixar as coisas mais estáveis depois do desastre na América do Sul. Guardei o telefone no bolso e entrei no carro mesmo sem esperar o Chofer abrir a porta. Queria escapar do frio e chegar logo ao elísio para dar as boas novas.
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Mensagem por Jasmine Poslter Sáb Out 22, 2011 10:46 pm


– Uma metáfora e tanto essa história. Raramente ela é divulgada e, como o Regente mesmo diz, poucos são os que a conhecem e menos ainda são os que a compreendem. Diga-me, por acaso entendeu a mensagem que queria ser dita?

Ela resiste com silêncio, há coisas pelas quais ela não entendia no jogo de poder. E se isto fosse a ponta do iceberg? Algo para um propósito maior que está por vir?

Desperta da voz intimidadora de seu mestre, que caminha para janela, ela não ousou seguir pelos olhos se contentando em responder seu mentor. “O Rei quer deixar seu legado pra 1 de seus filhos, ambos nasceram na mesma época. O Rei prontificou deixar seu reino para aquele que apontasse os erros de seu reinado. O primeiro filho explorou todo reinado, trouxe testemunhas e provas que exprimem os erros cometido pelo seu pai...”

Aguarda Drake falar alguma coisa e após isto segue com suas conclusões. “Não adianta podar árvore de maus frutos, escolher bom adubo, tirar frutos podres do pé. Se a árvore é ruim sempre vão surgir estas coisas. O rei representa a árvore, os frutos, folhas, sombra são os legados da árvore. O segundo filho deve ter chegado as mesmas conclusões que as minhas, mestre.”

“Se o reino tem falhas e está a beira da queda, quem é o responsável? Quem adoece este reino, senão o próprio Rei? Vendo isto seu filho o matou, assim libertando todo mal que há no reino.” Faz uma breve pausa “Victor é o Rei, a primogenitura são os filhos do rei, que estão um nível abaixo dele na hierarquia da nossa seita. O senescal, pelo que ouvir dizer é um fraco, portanto ele não existe. Na parábola, os dois filhos podem ser comparados a a primogenitura dividida em duas partes: os leais ao Príncipe e a oposição ao Príncipe. Os leais vão agir como o primeiro filho do rei, apontando os defeitos do reino, já a oposição vai querer eliminar o rei.”

– Citou algo interessante: “Antes que ele tomasse o poder para si”. Creio que essa frase resume a pergunta que fiz, não é mesmo?

“Eu não acredito que Allan tenha feito isto tudo sozinho, mestre Drake. E não creio que Allan seja mesmo o vampiro que pensamos. O que me intriga é ele ter tossido no telefone, porque ele forçaria isto? Vampiros não tossem, a menos que forcem, mas pra quê?”

“Descobri coisas antes de Allan ser regente, não sei se é a melhor ocasião para falar sobre isto, como havia mencionado o meu receio anterior.”
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Mensagem por Steven Le'Blon Seg Out 24, 2011 2:50 pm

@ Dimitri
Dimitri tentanva imaginar o que se passava naquele lugar. Colocando sua mente cainita para trabalhar, ele tentava elaborar alguma explicação lógica para os fatos. Se adiantando e preparando terreno, o Toreador pegava seu celular e tirava uma foto dos dois homens que estavam com os outros dois policiais. Olhando para a câmera, ele percebia a boa resolução da foto. Virando a câmera para o corpo no chão, o vampiro apertava novamente o botão da máquina. Após o segundo de armazenar a foto, Dimitri olhava para tela novamente e tinha uma surpresa. O braço que estava para fora do lençol havia desaparecido. Olhando novamente para a rua, o cainita veria o braço na mesma posição de antes, praticamente para fora do lençol que cobria todo o corpo do homem caído.

Caso continue indo para o carro...

Se virando, o vampiro chegava pouco tempo depois na luxuosa limusine. O trânsito, apesar de gigantesco, pelo menos começava a se mover. Minuto a minuto o grande carro foi ganhando distância de seu ponto de parada. Passaram-se cerca de dez minuto quando a limusine passou por onde estava o ‘acidente’. Apenas o corpo morto estava no local. A polícia devia estar esperando os forenses chegarem para investigarem a cena com mais cautela. A porta da ambulância ainda estava aberta e, olhando para dentro, Dimitri poderia ver que a garota estava sentada olhando diretamente para seus olhos. Uma cena assustadora para pessoas normais, mas será que o vampiro se assustaria com aquilo? O rosto mesclado de pálido e rosado olhava fixamente para a direção do vampiro. À medida que o carro avançava a garota continuava olhando! O que seria aquilo? Ela realmente estava vendo Dimitri?

Logo após passar pelo trecho do acidente, o trânsito voltava ao normal, permitindo assim uma maior aceleração do veículo. O restante da viagem decorreu tranquilamente, permitindo a chegada ao Elísio em menos de dez minutos. O local, com uma grande fachada de entrada, estava aberto. Estacionando o carro no lugar exclusivo (a direita da entrada), o chofer desligava o carro e rapidamente saía, abrindo assim a porta para que Dimitr pudesse sair. Ali, naquele lugar, o clima estava melhor, voltando a média dos 3º C. Na entrada do Elísio, um homem alto e negro fazia a vigia. Ao se aproximar, o brutamontes olhava para Dimitri, analisando-o. Dois ou três segundos se passaram até que ele simplesmente deu um passo para o lado, liberando o caminho para o astro.

O local, apesar de parecer pequeno por fora, possuía um espaço considerável dentro. Assim que entrasse, Dimitri podia ver um palco a sua esquerda e, a direita, o local onde um barman fazia alguns drinks. Dentro do cômodo haviam dois grupos de três pessoas conversando entre si. Assim que entrou, todos os olhos foram em direção ao homem mas rapidamente se desfizeram, voltando a conversa sussurrada. Ao fundo da sala, exatamente do lado oposto à entrada, havia uma outra porta. Assim que olhou, duas lindas mulheres saíram do outro aposentos. Exatamente iguais, elas pareciam cópias uma da outra. Altas, morenas e com corpos bem afinados (aparência 4), as duas mulheres não demoraram a se aproximar do astro.

– Boa noite senhor Dumont.
– Bem vindo à cidade. Seu Anna
[color=Orange] – E a mim pode chamar de Bella. Soubemos de sua visita ao nosso lar e viemos dar-lhe as boas vindas.[/color

E agora, quem seriam essas mulheres de aparência tão iguais e vozes tão irritantes?

Nota: Caso queira fazer algo nas cenas do acidente, sinta-se a vontade
Dimitri
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@ Jasmine
Drake ouvia as palavras de sua cria calado. Digerindo o ponto de vista da usurpadora, o cainita elevava a mão até seu queixo, dando um ar ainda mais reflexivo.

– As vezes adquirimos hábitos que permanecem pelo resto de nossas vidas, ou...

Drake parou e olhou novamente para Jasmine. Ele analisava o corpo esguio da mulher. Por sua expressão ele pensava em algo além do simples hábito adquirido.

– Senhorita Polster, até onde sabe sobre garous? O que sabe dos efeitos que são adquiridos quando resolvemos ingerir a vitae deles?

Drake jogava mais uma pergunta no ar. O senhor de Jasmine tinha as respostas, contudo, ele lançava as perguntas para que ela pudesse pensar por si só. Drake, apesra das circunstâncias que fizeram ele transformar Jasmine, tinha um plano para a cainita, algo maior do que ela mesmo imaginava.

– A senhorita ouviu sobre o que tem acontecdido na cidade? Pessoas e membros desaparecendo? Se fosse formar uma teoria que interligasse tudo que descobriu, o que diriaw

Drake havia demorado para voltar a falar, contudo, ele pedia novamente informações de Jasmine.

Jasmine
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@ Nicole
Arrumando-se impecavelmente, a vampira se preparava para mais uma noite naquela fria cidade. Nicole já estava na Filadélfia há algum tempo e sentiu notoriamente a temperatura cair cada vez mais. Hoje, os 3º C tornavam a cidade mais atraente devido a geada que embelezava as árvores e praças.

Ainda era cedo. O pequeno cão de Nicole estava agitado. Correndo de um lado a outro na casa, ele latia para sua dona falando um animales distinto. O que ele queria dizer com toda essa balburdia? Ao ir até a porta, o cachorro pulou na direção de sua dona, cravando seus dentes carinhosamente na altura da cintura de Nicole, rasgando um pedaço da roupa da vampira. O que será que estava acontecendo? Por que ele agia daquela forma?
Nicole
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Mensagem por Kyrie Seg Out 24, 2011 5:40 pm

Pouco depois de chegar à Nova Iorque Nicole comprou Josh de uma família especializada em cruzamento de cães. Estavam no ramo há 2 gerações e possuíam diversos canis com diversas raças. Um dos canis abrigava somente os filhotes com mais de 3 meses e eram esses que estavam à venda.
Nicole entrou no canil e sentou. Os filhotes, eufóricos com sua presença, pulavam, lambiam, cheiravam e latiam para Nicole. Entretanto, havia um filhote encolhido em um dos cantos. Seus olhos não desviavam de Nicole e o pequeno corpo do animal permanecia imóvel. Ele parecia enxergar mais do que a carne que envolvia aquela alma negra e decadente.Nicole levantou-se, foi em direção ao cão assustado, pegou-o no colo e saiu do canil:
- Eu quero este. Ela disse aos donos com uma voz firme e decidida.
Muito contente com sua aquisição, Nicole voltou ao seu apartamento e colocou-o em sua cama. O cão, sentado, permanecia imóvel e com os olhos fixos em sua nova dona.
- Já ouviu falar de Joshua? Ela perguntou com uma voz macia e envolvente. Sentou-se ao lado do cão e acariciou sua pelagem.
O cão permanecia imóvel.
- Seu nome será Josh, e essa é sua nova casa. Sei que está com medo, mas logo vai se acostumar. Prometo que cuidarei muito bem de você.
Foi necessário cerca de 1 mês para que Josh finalmente se acostumasse com o novo estilo de vida. Não era mais o cão assustado e inerte de antes. Sabia que sua dona dormia durante o dia e acordava durante a noite, e que só de noite Nicole interagia com Josh.
Com o passar do tempo, Josh tornou-se inteiramente fiel a Nicole, e ela confiava plenamente nele. Quando este se comportava de modo estranho Nicole sabia que havia algo errado.
[OFF: Acho que vou colocar no prelúdio isso aqui o_o]

O comportamento de Josh naquela noite gélida era muito atípico. Ele sabia muito bem que danificar uma peça de roupa de Nicole era algo muito grave. Podia arranhar as paredes, sujar a sala, virar o apartamento de cabeça para baixo, mas danificar qualquer peça de roupa de sua dona era algo muito sério.
- Josh! Ela gritou nervosa para seu cão. Qual o significado disso? Você sabe que eu não gosto de nada disso!
Ela queria discutir com seu cão, deixá-lo de castigo, fazê-lo aprender que as roupas dela não podiam ser rasgadas. A questão é que ele já sabia muito bem disso.
Respirou fundo, dirigiu-se para seu guarda-roupa, escolheu outra peça e trocou de roupa. Em seguida, sentou-se em sua cama:
- Sobe aqui. Ela chamou pelo cão batendo de leve em seu colo, indicando que queria que ele se sentasse sobre ela.
- Vamos, diga para mim. O que é que você tem?
Ela analisava seu companheiro e o acariciava enquanto procurava por algum sinal. [OFF: Auspícios 2 entrando em cena! /o/]
- Está bem... Eu vou te levar então. Pode ser?
Ela pegou a guia e colocou dentro da bolsa. Não precisava dela, mas algumas pessoas pareciam realmente se incomodar ao ver um cão passeando sem guia.
Saiu do apartamento com Josh ao seu lado.
”Agora tenho que achar um taxi que aceite levar Josh... Juan vai ter que esperar um pouco mais para eu chegar.”
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Mensagem por Jasmine Poslter Seg Out 24, 2011 8:57 pm

– As vezes adquirimos hábitos que permanecem pelo resto de nossas vidas, ou...

“Ou?”

– Senhorita Polster, até onde sabe sobre garous? O que sabe dos efeitos que são adquiridos quando resolvemos ingerir a vitae deles?

Jasmine não tinha conhecimento sobre estes lobisomens, o que ela sabe apenas boatos, superstições que rodeiam entre os jovens vampiros.

“Quase nada, só sei que eles são selvagens, sujos e perigosos. Acredito que por serem criaturas primitivas, o sangue deles reaja de maneira abrupta em nossos corpos, criando delírios e perda de controle.” Jasmine apena especulou este conhecimento que ainda está longe de seu entendimento, ela usou os fatos destes contos para criar uma explicação que sua inteligência acima da média poderia concluir. A vampira teria que gastar bom tempo de sua não-vida estudando estes garous para ter conhecimento mediano sobre eles.

“Nossos irmãos mais experientes ou até mesmo o senhor deve saber mais sobre estes selvagens do que eu? Por que, mestre, o senhor me indaga sobre estes seres desprezíveis?”

– A senhorita ouviu sobre o que tem acontecdido na cidade? Pessoas e membros desaparecendo? Se fosse formar uma teoria que interligasse tudo que descobriu, o que diriaw

Ela se levanta, limpando os joelhos. “Queima de arquivo.”

Joga mexas de seu cabelo para trás “Agora, uma teoria que interligue tudo, eu precisaria de mais tempo para eliminar as opções que cheguei até agora. Trabalhar com vários “Se’s” o raciocínio caminhará a ciclos. Uma das opções que penso... ”

“...Mestre não há um lugar mais seguro e reservado que possamos conversar sobre isto? Porque eu não gosto de ratos desta cidade perambulando em refúgios que não foram convidados.” Ela se refere a possibilidade de haver um nosferatu ouvindo a conversa.


{Off}: Tudo que Jasmine esteve pensando até agora, gostaria que rolasse um teste para descobrir as reais intenções de Drake ^^/. Porque não player não possui inteligência 3 igual a personagem XD
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Mensagem por Fox Ter Out 25, 2011 5:02 pm

O muro do Zoo é escalado facilmente pelo Gangrel. O problema agora seria encontrar o emissor do uivo. Sua audição privilegiada aponta a provável origem como sendo a área central. Em sua forma mais animalesca, preparado para o que viesse pela frente, Yuki segue ocultado pelas sombras do Zoo. Manter-se longe dos guardas não fora um problema. Ao chegar na área dos grandes lobos, ele pára, tentando localizar seu companheiro Paul.

"Talvez seja esse o local. Mas se ele estivesse perto, já teria percebido minha presença." - ele pensa.

Yuki observa o lugar por mais alguns minutos, até que um som de folhas secas, leva seu olhar até o topo de uma árvore, onde se encontrava uma grande coruja. O destemido Gangrel encolhe-se de medo, suas pernas trêmulas o derrubam no chão, seus pêlos se eriçam, como de um gato assustado, seus olhos não conseguiam sair da visão da grande ave, que o encarava a todo momento. As crenças de seu tempo de humano, em grande parte já esquecidas, assombrava-o novamente. Ele tentava retomar o controle de seu corpo, se levantava, ainda sem conseguir tirar os olhos da maldita coruja, e se afastava lentamente, até perdê-la de vista.

- Por que estão contra mim esta noite?
- murmurava para o céu, como se os deuses o escutassem.

Só mais alguns segundos são necessários para que Yuki identifique um cheiro diferente no ar. Partindo em disparada, ele se depara com um emanharado de árvores, e entre elas, no chão, um homem abatido. Paul estava encostado em uma das árvores, ofegante. O Selvagem examina o corpo, então se volta para o Garou, percebendo sua marca... talvez a coruja não fosse só uma coincidência.

- Paul! O que aconteceu aqui? E o que houve com você?
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Mensagem por Steven Le'Blon Qui Out 27, 2011 7:19 pm


@ Nicole
O cachorrinho abaixou as orelhas e deu alguns passos para trás diante da repreensão de sua dona. Nicole havia ensinado muito bem os costumes para Josh, mas mesmo assim ele extrapolava os limites dessa vez. O que realmente havia por trás das ações do cão?

Voltando para seu quarto, a cainita escolhia uma outra roupa tão bela quanto a primeira. Josh, o fiel companheiro estava na porta do quarto olhando de Nicole para a porta da sala. Aquele comportamento era bastante peculiar. Chamando o cão para seu lado, Nicole usava seu dom cainita para tentar decifrar a alma de seu bichinho.

Nicole Mays
Percepção de Aura: Percepção + Empatia = 7 / Dif 8
X, X, X, X, X, X, X, X = Y Sucessos

Ao redor do cão, uma aura brilhante, com um forte tom azul escuro fazia o cão ficar mais bonito. Aquela cor era bonita de ficar se olhando. Falando com seu cão, ele apenas dava um latido alto e balançava sua cabeça como contrariando a dona. Ele parecia não querer ir. Pulando da cama, ele ficava na porta do quarto olhando para sua dona. Algo ele queria dizer, pena a vampira não ter o dom de conversar com ele. Ao se aproximar para colocar a coleira, o cão simplesmente se afastou. Pela sua postura ele não impediria mais a vampira de seguir seu rumo, contudo, parecia contrariado por sua dona ainda sair.

Assumindo que você foi sem ele...
Do lado de fora, os taxis passavam normalmente. Não demorou até que a bela mulher entrasse em um dos típicos carros amarelos que circulavam no lugar. Indicando o endereço, o motorista não fez questão de enrolar. Logo deu a partida e o carro seguiu normalmente para a casa de Alan Poe. No meio do caminho, o motorista quebrava o silêncio:

– Ficou sabendo o que acabou de ocorrer? Parece que a menina que havia desaparecido voltou. Que bom né? Fico imaginando se fosse minha filha...

O taxista fazia o sinal da cruz logo em seguida. Ele falara isso logo após terem cruzado com uma ambulância. Apesra de ter falado alto, ele falava mais para se confortar do que para informar a Nicole de algo.

Pouco mais de quinze minutos e os dois então chegavam no Elísio. Virando-se e cobrando a passagem, o homem dava um sorriso ao receber o dinheiro e então seguia com seu carro para uma próxima corrida...

Mais narração abaixo

Nicole
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@Nicole, @ Dimitri
Dimitri, ainda vale o último post, mas com o acréscimo desse

Nicole caminhava em direção a entrada do lugar. O segurança pareceu logo reconhecer a cainita e liberou a passagem para ela. Seu rosto se tornara ligeiramente conhecido na cidade, nada de grande importância, contudo, aparentemente as pessoas a conheciam mais. O por que disso? Nicole não sabia ao certo...

Ao adentrar no local, o ambiente era o mesmo dos últimos dias. A direita, o barman – Juan – terminava três drinks quando seu olhar cruzou-se com o da bela imortal. Sorrindo, ele fez um sinal para que ela se aproximasse. Haviam 9 pessoas no primeiro cômodo. Um homem belíssimo homem (Dimitri) conversa com duas mulheres que a cainita já conhecia: Anna e Bela, as duas mulheres que há alguns meses cruzaram rapidamente algumas palavras. As duas olharam para Nicole com um sorriso no rosto. Anna, fez um sinal rápido de “depois conversamos” e piscou para a toreadora.

Se aproximando do barman, Juan abria um grande sorriso.

– Boa noite senhorita Mays. Como tem passado o tempo? Espero não ter te preocupado com minha mensagem, mas parece que algumas coisas estão rolando na cidade, ficou sabendo de algo?

Ele finalizava a pergunta já iniciando o preparo de um drink especial para a cainita.

Dimitri
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Nicole
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@ Jasmine
Drake olhava para a imortal enquanto ela respondia sua questão sobre os garous. Indagado sobre o porquê da pergunta, o homem apenas abria um sorriso.

– Jasmine, não estou aqui para dar-lhe as resposta, mas sim os caminhos a seguir. O conhecimento não é simplesmente dado, é aprendido, lembre-se sempre disso.

Diante da segunda resposta, Drake apenas anuiu com um movimento da cabeça.

– Concordo, infelizmente os membros que sumiram não pareciam ter nenhuma importância diante dos fatos que haviam ocorrido, pelo menos seus nomes nunca foram citados explicitamente. Drake parecia raciocinar junto de Jasmine – Talvez fossem nomes ocultos, ou seres que ainda se mostrarão úteis. De qualquer forma, você também esteve envolvida na trama, e por isso quero sua opinião sobre qual a melhor teoria.

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Jasmine novamente mostrava-se preocupada em que tudo que falasse pudesse ser ouvido. Enquanto mostrava essa preocupação, a mente da vampira trabalhava em um ritmo frenético. As ordens de Drake estavam confusas , com respostas evasivas, o tremere parecia saber de algo muito maior do que ele revelava. O cainita parecia querer recolher informações sobre alguém em específico com algum objetivo. Jasmine não conseguia conectar todos os pontos, porém, ela tinha uma forte intuição de que era algo nessa área.

– Vejo que aprendeu bem a desconfiar de todos. Vamos para a Capela, é certo de que não encontraremos ninguém a essa hora nos esperando. Podemos?

Finalizou Drake esperando uma decisão de Jasmine. Ele a olhou, indagando para irem, porém, algo na cena parecia ligeiramente distorcido. A usurpadora percebeu, por um pentelhésimo de segundo, que o céu que aparecia atrás de Drake (pela janela), ficou ligeiramente vermelho. Ao piscar, o céu estava novamente no seu tom escuro natural. O que havia sido aquilo?

Jasmine
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@ Yuki
O medo do gangrel vinha novamente. Aquela coruja estava ali para dizer que coisas ruins estavam por vir. Yuki conseguiu se afastar, mantendo-se de pé. Olhando aos céus, o vampiro indagava do por que daquela situação.

Voltando sua atenção para o parque, o imortal corre em direção ao que parece ser sangue! Encontrando seu amigo caído, Yuki se aproximava, contudo, um rugido vindo de Paul praticamente o impelia de seguir um passo a frente. A boca do lupino voltava ao normal, indo para sua forma humana. Um minuto passou até que a transformação estivesse totalmente desfeita. Ainda ofegante, e agora em sua forma humana, o garou conseguia falar.

– Vim aqui para descobrir o que realmente aconteceu. Um de meus irmãos foi assassinado e vim em nome de vingança... Paul falava com amargura – Acabei farejando a presa aqui, porém era uma armadilha. Várias criaturas me cercaram mas parece que fui vencido. Acordei há pouco. Acho que estava desmaiado...

O garou parecia ainda confuso. Enquanto ouvia o relato, os ouvidos do gangrel escutaram galhos se quebraram ao sul de onde estavam. Aparentemente pessoas estavam vindo para o mesmo lugar que se encontrava ele e seu amigo. O que fazer agora? O gangrel percebia que a mesma marca que estava no braço de Paul ia até a beirada de seu pescoço, algo estranho para o garou. Aquela marca significaria algo?

Yuki
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Eu sei o que você fez no verão passado (Crônica Oficial) Empty Re: Eu sei o que você fez no verão passado (Crônica Oficial)

Mensagem por Jasmine Poslter Sex Out 28, 2011 12:46 pm

{Off}:
Legenda: ”Pensamentos“



{On}:
– Jasmine, não estou aqui para dar-lhe as resposta, mas sim os caminhos a seguir. O conhecimento não é simplesmente dado, é aprendido, lembre-se sempre disso.

Responde respeitosamente.“Sim, mestre. Não esquecerei deste aprendizado. Peço perdão.”

– Concordo, infelizmente os membros que sumiram não pareciam ter nenhuma importância diante dos fatos que haviam ocorrido, pelo menos seus nomes nunca foram citados explicitamente. Drake parecia raciocinar junto de Jasmine – Talvez fossem nomes ocultos, ou seres que ainda se mostrarão úteis. De qualquer forma, você também esteve envolvida na trama, e por isso quero sua opinião sobre qual a melhor teoria.

Ela vai para o espelho da sala, vendo seu reflexo, se questiona a si mesma. ”Porque minha opinião? Que ele está tramando? Minha opinião é insignificante para uma mente secular como a dele, ele quer me testar... Não... ele quer me usar, como sempre fez. Odeio ser usada, mas com ele me sinto... segura. Drake é o único Membro que respeito, admiro e confio. Confiança nunca foi o forte de nossa família, séculos atrás o preferido traiu o nosso criador.“

”Suas perguntas são evasivas, como se ele quisesse esconder seu rastro, nunca vou entender a mente dele, ele sempre foi estrategista demais, ele pode muito bem criando este teatro para me distrair e também seus inimigos. Dizem que a melhor maneira de enganar um inimigo é enganando seus aliados. Se Drake está aqui é porque já está alcançando seu objetivo ou o problema é mais sério que eu imaginei. “

– Vejo que aprendeu bem a desconfiar de todos. Vamos para a Capela, é certo de que não encontraremos ninguém a essa hora nos esperando. Podemos?

Depois destas suposições, Jasmine presta atenção nas últimas palavras de seu mestre.

“Sim claro, só vou pegar minha bolsa.”

Prestes abrir a porta, ela ver algo estranho na janela, o céu ficou vermelho num piscar de olhos.

”O que foi isto?“

“Mestre, o senhor sentiu alguma coisa estranha desde quando entrou aqui até agora?” Ela desiste de abrir a porta e vai para a janela.

Só agora sente algo de estranho nas palavras de Drake. “Mestre, a Capela não seria o pior lugar para este tipo de conversa? Não estamos indo para a toca do lobo? Allan conhece aquele lugar melhor que ninguém, comparada com o tempo que ele reside aqui eu sou uma mera visitante desta cidade. Ali ele tem olhos e ouvidos. Aonde o mestre quer chegar?”

“Eu sou a isca, é isto?” Ela cruza os braços. “Ainda não provei meu valor e minha lealdade a vossa imortalidade?” A Tremere está magoada não por ser uma isca e sim por não depositar nela confiança necessária para ter dito isto a ela por outros meios mais seguros.

Jasmine pode estar querendo ver algo que não existe, pode ser que Drake queria levá-la a Capela realmente para conversar ou algo que não tenha nada haver com esta dedução dela.
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Mensagem por Fox Sex Out 28, 2011 3:37 pm

Yuki via o desespero nos olhos de seu amigo. Não tinha idéia do que passara, mas sua expressão de assustado preocupava o Gangrel. Aquilo não era normal, principalmente para um homem como Paul... ele não era abatido tão facilmente. Muitas perguntas vinham à sua mente, mas o estado do Garou não facilitava nada o contato. Apesar dos "sinais", Yuki se matinha calmo, incitando seu amigo ao mesmo estado.

Depois de um minuto se recompondo, Paul começa a falar:

– Vim aqui para descobrir o que realmente aconteceu. Um de meus irmãos foi assassinado e vim em nome de vingança... Acabei farejando a presa aqui, porém era uma armadilha. Várias criaturas me cercaram mas parece que fui vencido. Acordei há pouco. Acho que estava desmaiado...

O olhar de ódio era nítido no Garou. Yuki então começa com suas indagações:

- Criaturas?! Mas que criaturas? Outros cainitas? Seja quem for, nós vamos vingá-lo juntos.

Muitas outras perguntas vinham a mente: por que lhe deixaram vivo? O que significa essa marca em seu braço? Mas por ora era só. Yuki não queria deixar seu companheiro mais aflito do que já estava. Ele ouvia pessoas se aproximando dali, talvez fossem as mesma criaturas que o atacaram da primeira vez.

- Vamos! Não é seguro aqui, temos que nos esconder. Consegue andar?


O Selvagem ajuda seu amigo a levantar-se. Ele preferia um combate direto, mas naquela situação a segurança dele (Paul) era mais importante. Usando o poder do sangue ele se regenera mais uma vez (1 Ponto de Sangue - Cura), a fim de ser o mais rápido possível. Carregando Paul, se preciso, ele procura uma saída ou um esconderijo, não hesitando em atacar qualquer um que visse pela frente.
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Mensagem por Kyrie Sex Out 28, 2011 6:00 pm

”Mas o que será que deu nele? Nem parece o meu Josh...
E aquele brilho? Nunca vi isso antes...”

Nicole refletia sobre as ações de seu companheiro enquanto aguardava o taxi chegar à casa de Allan.

– Ficou sabendo o que acabou de ocorrer? Parece que a menina que havia desaparecido voltou. Que bom né? Fico imaginando se fosse minha filha...
O motorista havia pego Nicole de surpresa. O susto fez seu cérebro realizar a sequência certa de sinapses que faziam Nicole lembrar que ainda tinha um mentor e que este poderia sanar algumas de suas dúvidas.
- Menina desaparecida? Não fiquei sabendo desse caso... Mas que bom que ela voltou. O que aconteceu exatamente? perguntou Nicole enquanto mandava uma mensagem em francês para Jean, seu senhor, pelo celular:
“Jean, preciso falar contigo. Ligue quando puder, ok? Beijos, Nicole”

[...]

Nicole havia adquirido notável fama no universo cainita. Como isso ocorrera era algo ainda desconhecido para a mesma. Sua opinião pessoal era que o atual “governo” vampírico mantinha maior acompanhamento das ações dos Toreador, Gangrel e, principalmente, Ventrue. E esse tipo de atitude apenas elevava as suspeitas de Nicole quanto à enorme farsa que era esse principado.
Já dentro do Elísio, havia avistado as perigosas gêmeas conversando com um belíssimo homem que era, provavelmente, a próxima vítima das mesmas. Nicole sentia-se aliviada por ter a atenção das mulheres, mas esse pensamento logo se esmaeceu ao ver Anna manifestando seu interesse em conversar mais tarde com Nicole.
Como era de se esperar, Juan encontrava-se no bar.

– Boa noite senhorita Mays. Como tem passado o tempo? Espero não ter te preocupado com minha mensagem, mas parece que algumas coisas estão rolando na cidade, ficou sabendo de algo?

- Bon soir, Juan. Tenho passado bem, e você? Ela sentou no bar e pousou os antebraços no balcão entrelaçando os dedos das mãos. Não me recordo de nada diferente. Estava na esperança de que você teria algo a acrescentar...
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Mensagem por Chris Yates Dom Out 30, 2011 11:23 pm

Fui saindo do local do acidente ainda muito pensativo em relação à questão da imagem. Como ele poderia ter sumido da foto tão magicamente? Isto realmente teria que ficar por conta da Camarilla. Fiquei olhando a ambulância de dentro do meu carro enquanto passava. Por incrível que pareça a garota da ambulância parecia estar olhando diretamente nos meus olhos, independente de vidros e obstáculos. Com certeza aqueles dois tinham algo de errado. E eu tinha quase plena certeza de estar tratando com Cainitas!

Não demorou muito até que chegássemos ao Elísio. Também não demorou até que pudesse entrar. Todos os olhares se viraram para mim. Nada mais natural, visto que eu era "carne nova" na cidade. Além de me reportar à Camarilla iria mesmo ter que me apresentar ao principe ou qualquer outra pessoa no comando da cidade. Duas mulheres vieram na minha direção. Tinham corpos esculturais e pareciam gêmeas. Estavam lá para dar as boas vindas. Quão adequado!

— Olá Anna, Bella. — Fiz uma pequena vênia formal por educação: — Agradeço as boas vindas, mas se possível gostaria de falar com algum responsável para me apresentar. Príncipe, Senescal*. Vocês sabem não é? É de praxe. — Sorri novamente para as duas. Mal podia me aguentar para contar logo o meu relato. Meus olhos se abriram um pouco mais intensamente quando percebi um detalhe. Se o homem estava lá mas não apareceu na foto, obviamente os cobertores apareceram. É claro que cobertores não estufam sozinhos. Se iria apresentar isto à Camarilla, o mínimo era dar uma prova lógica para credibilidade.

No instante em que este pensamento me veio, lancei mão de um sorriso cínico. Um sorriso matreiro de canto de boca. Seja o que for que está havendo, é de meu interesse neste momento!

(Steven: Se o Elísio for daqueles que aceita mortais, desconsidere as palavras em vermelho!)
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Mensagem por Steven Le'Blon Qui Nov 03, 2011 8:14 pm

senhores estou quase fechando uma parceria como Governo do estado, por isso ainda não postei. Amanha será minha 'ultima' reunião, então, amanha de tarde/noite postarei a parte de vocês e os recompensarei depois.

Abraços e desejem-me sorte.
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Mensagem por Fox Qui Nov 03, 2011 11:29 pm

Tranquilão Le'Blon, boa sorte pra você!
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Mensagem por Jasmine Poslter Sex Nov 04, 2011 12:11 am

Sorte Leblonzinho /^^/
Torcendo por você
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Mensagem por Steven Le'Blon Dom Nov 06, 2011 4:50 pm

@ Jasmine
Jasmine banhava-se em dúvidas sobre os planos de Drake. Aquele homem parecia estar muitos passos a frente da usurpadora e, ao mesmo tempo, parecia tentar atiçar a curiosidade de Jasmine para que ele lhe respondesse algumas coisas. Qual seria o real objetivo do cainita?

Enquanto ouvia as últimas palavras de seu senhor, Jasmine via algo diferente. Desistindo da porta, a cainita caminha até a janela. Olhando pela a mesma, tudo parecia normal. O clima, frio, indicava uma possível geada mais forte ao anoitecer. Drake olhava para a imortal de uma maneira diferente. Balançando a cabeça negativamente. Aparentemente o ancião não havia visto nada de comum. De qualquer maneira, tudo aquilo começava a incomodar a vampira...

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Indagando à Drake sobre o local que estavam indo, Jasmine aprofundava ainda mais suas teorias de conspiração, apesar de seus olhos não verem nada de distinto naquela cena toda.

– Jasmine, mantenha seus amigos próximos e seus inimigos ainda mais próximos. Allan não estará na capela essa noite, e lá é o lugar menos óbvio dele desconfiar de algo, não acha?

O vampiro ouve a queixa de sua cria e, com um sorriso tranquilo no rosto, responde calmamente.

– Não é uma isca Jasmine. O valor de todos é constantemente provado, pois valor não é algo fixo. As pessoas ganham e as pessoas o perdem, por isso sempre temos de nos renovar. Acha que podemos ir agora?

Ao término da pergunta, novamente uma sensação estranha percorreu o corpo da jovem vampira. Aquela sensação de medo, pavor foi tomando lentamente o corpo e a mente dela. Durante quase um minuto inteiro o medo parecia ter tomado conta dela, apesar de seu corpo não mover um músculo sequer. Jasmine havia tido essa sensação apenas uma vez na vida, e, naquele momento ela lembrava da mesma imagem que havia causado aquela sensação. Um homem de rosto maquiavélico a olhando não nos olhos, mas a olhando em sua mente. A mesma pessoa que ela havia visto na igreja, há vários meses, parecia voltar repentinamente a mente da vampira. O que era aquilo? Por que estava sentindo aquilo agora?

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@Nicole, @ Dimitri
O taxista olha para Nicole com um ar de: “como você não ouviu falar disso?”. Apesar da expressão o homem falou enquanto dirigia:

– Bom, três pessoas sumiram nos últimos dias. Ninguém sabe onde foram parar, simplesmente se foram. Alguns especulam ter visto alguém com elas, mas nada foi comprovado. Dentre os desparecidos, estavam uma jovem, uma garota linda que por sorte, apareceu hoje, como falei. Pelo que vi, um homem, morto, foi encontrado com a garota. Até agora eles não liberaram o depoimento dela. Se não me engano, ela foi para um hospital pois estava muito mal.

O taxista falou com uma voz de importância, como contando o caso em um jornal. ...

Já no Elísio, Juan olhava carinhosamente para Nicole. Com seu sorriso natural, ele observava a vampira completamente, se perdendo em pensamentos distintos. Ele apreciava a visão que tinha e não escondia isso.

– Senhorita Mays, como disse em outras oportunidades, é um prazer vê-la. Vejo então que não está muito a par das coisas...

Ao falar isso Juan acenou brevemente para as gêmeas que conversavam com Dimitri. Sorrindo ele desvia sua atenção e voltou a falar com a Toreadora.

– Nicole, como outrora, não é o melhor momento para a conversa. Contudo, posso resumir alguns fatos. Não estamos na mesma posição de antes. Infelizmente muita dúvida tem caído sobre nós... O imortal aproximava seu rosto do da bela vampira e falava sussurrando. – Estamos realmente sob vigília. Apesar de dizerem que não. Tudo que trazemos ou mostramos é voltado contra nós numa simples desculpa de nos exilar, ou pior, destruir...

Após dizer, ele se afastava do rosto da imortal, puxando uma flor de trás da mulher. Um truque antigo e antiquado, mas ainda sim com seu charme. Ele trazia um sorriso trêmulo no rosto.

Dimitri estava de frente para as duas gêmeas mas não podia de deixar de perceber que o barmen falava algo em particular com a outra cainita. As duas mulheres acenaram para o barmen durante alguns segundos e voltaram sua atenção para o recém-chegado.

– Ah, claro senhor. Está falando exatamente com as irmãs que podem chegar a qualquer pessoa nessa cidade.
– No momento o senhor do local, Príncipe Allan não se encontra, contudo, o Senescal Andrew está na sala ao lado, pode nos seguir para vê-lo.

Apesar de não estar tão perto, Nicole conseguia ouvir toda a conversa entre as harpias e o novato. Algo parecia diferente nas duas mulheres. Era como se elas simplesmente estivessem.... mudadas. Já conheceu alguém cruel e, repentinamente, ela parece outra pessoa, como se tivesse sido lobotomizada? Era exatamente aquela sensação que Nicole tinha.

Naquele momento, as duas harpias se viravam e seguiam para o próximo cômodo. Ao passarem por Nicole, novamente as duas piscaram irritantemente... Talvez nem toda a maldade houvesse sumido ainda...

Dimitri, segue seu post abaixo, caso siga as duas mulheres

Dimitri
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Nicole
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@ Dimitri
Ao entrar no Segundo salão, o Toreador percebeu que o ambiente era tão grande quanto o primeiro. Com uma grande mesa a sua direita e algumas janelas a sua esquerda, o ambiente parecia uma grande sala de jantar. Ao final da sala, uma escada em espiral levava ao segundo andar. As duas cainitas seguiram andar acima sem aguardar que o vampiro chegasse...

Subindo as escadas, o vampiro podia ter contado cerca de quinze degraus. No segundo andar, mais uma vez ele estava numa sala, muito menor que as anteriores. Um cheiro de tinta impregnava o ar. Vários cavaletes estavam pela sala com pinturas incompletas. Ao lado de cada um havia vários potes de tinta. As pinturas variavam desde vasos de flores a monumentos completos, todos com a mesma assinatura: Victor Moonlight. Dimitri conhecia aquele nome. Victor era justamente o nome do último regente da cidade, o príncipe que desaparecera no ar...

Atravessando a sala ele dava para uma pequena escada que levava ao terceiro e último andar. Subindo, uma pequena porta estava aberta, deixando uma luz azul e trêmula lançar estranhas sombras sobre a escada. Ao chegar no último andar Dimitri se via numa sala comum. Uma mesa grande de escritório estava no meio da sala. Atrás, sentado numa poltrona que parecia grande de mais para seu corpo pequeno, estava um homem de cabelos ruivos e nariz pontiagudo. Ele ergueu os olhos e encarou os convidados. As harpias haviam se encaminhado para duas cadeiras que estavam a esquerda da entrada. A luz fraca que Dimitri vira vinha justamente de cima da mesa, uma espécie lamparina antiga. Em geral, o homem vestia um terno azul escuro, impecável, contudo parecia não combinar com sua aparência. Para quem olhasse para o homem, poderia jurar que ele era um bibliotecário que estava pronto para um casamento. Abaixando sua caneta, olho parou de escrever e encarou Dimitri.

– Boa noite, senhor...?

A voz do homem era grossa e firme, destoando ainda mais de sua aparência frágil. Quem seria ele afinal? Ele seria o Senescal Andrew, citado pelas harpias? Que sujeito...estranho.
Dimitri
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@ Yuki
O cainita ajudava seu amigo lupino levantar-se. Apesar de seus ferimentos, o lobo se levantou e arfou. Suas narinas, agora humanas, respiravam curta e rapidamente. Naquele momento, ali de pé, que Paul percebeu a marca que havia em seu braço. Ele analisou por alguns segundos e então olhou para Yuki. Seu rosto tinha uma mistura de dúvida e raiva.

– Que símbolos são esses?

Perguntou alarmado. Infelizmente não havia tempo suficiente para resposta. Os passos estavam bem próximos e ambos os seres sabiam que não deveriam ficar ali. Algo imbuía os dois de um sentimento de perigo intenso. Caminhando juntos, ambos os seres viram que a saída mais próxima estava a mais de três quilômetros. E agora?

Yuki Miety
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Paul Wolf
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???
Achar: Percepção + Prontidão = 6 / Dif 6
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Os dois amigos correm na direção da saída, porém percebem que os passos e um barulho estranho estão se aproximando. Observando a vegetações e árvores no local, ambos aproveitam para tentar se esconder. Cada um se abaixando numa vegetação um pouco mais alta, composta de árvores e capim alto, os dois seres esperaram pela criatura.

Ali, escondidos, os dois amigos viram um horripilante ser farejando o ar. Um animal um pouco maior que um doberman caminhava a passos lentos e atentos. Sua pele acinzentada e seus olhos vermelho vivo davam um ar extremamente macabro a criatura. Sobre seu dorso , uma espécie de asa se movia, sentindo também o ar que passava. A criatura rosnava baixo, parecia se comunicar. Yuki podia ver que as patas da criatura, tão cinzas quanto a mais pura rocha, possuíam garras de mais de cinco centímetros, algo suficiente para machucar sua vítima. O cão – por falta de definição melhor – abriu as asas e num movimento repentino alçou voo, cortando o ar numa velocidade razoável. Inicialmente ele deu algumas voltas sobre onde estava, depois seguiu em direção leste. Ao olharem para cima, Yuki e Paul viram que aquele cão não estava só. Poucos segundos depois de alçar voo, mais cinco criaturas também subiram aos céus, voando sobre o Zoológico, procurando suas presas.

– Aquilo que me atacou pela primeira vez!

Paul saiu de seu esconderijo irritado. Novamente ele olhou para seu braço e passou a outra mão numa tentativa infrutífera de se livrar daquela marca. O que ela queria dizer? Que tipo de coisa era aquilo?

– Precisamos seguir aquelas criaturas... Preciso acabar com aqueles seres!!!

Irritado e furioso, essa era a expressão de Paul. Como Yuki contornaria a situação?



Yuki
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