Boston By Night - O Cair das Máscaras

Angelo D'la Fere
ps: 11/15
fv: 07/07


Malcolm soltava um sorriso que pela leitura de D'la Fere parecia ser um sorriso de satisfação. Ele observava o vampiro por alguns instantes com o sorriso no rosto e depois lhe dizia:


- Foi difícil? É isso que eu espero de todos. A verdade. Sem enrolação. - Malcolm se levantava da mesa e voltava para sua poltrona original. - mas devo lhe avisar que a neutralidade é perigosa. Você disse que não liga para a política, mas a política decide se você vive ou morre. Sem um lado, você está sem alianças, e estará sempre abaixo de desconfianças, ouça a voz da experiência de quem já tentou trilhar esse caminho. Não importa as suas intenções. Isso se chama Jyhad, creio que já deva ter ouvido falar. Se os anciões não podem, ou pelo menos sentem que podem te controlar, você é um risco que não vale a pena correr... Entende? Não sou eu que faço essas regras caro D'la Fere o primeiro e único! - o lasombra podia notar até uma nota de humor nas palavras de Malcolm.


- tenho poder o suficiente para lhe fazer meu escravo agora mesmo, mas ao contrário dos meus adversários, eu não adoto esses métodos. Prefiro aliados vivos e fervorosos, que autômatos frios. Luto contra o sistema, a engrenagem que moem aqueles que ousam pensar, que ousam querer. E a partir de agora, você tem uma opção nessa cidade, eu. - D'la Fere sentia que Malcolm colocava sentimento em suas palavras.


Pode partir quando quiser, já nos conhecemos, mas se precisar de um refúgio ou de alimentar-se em segurança, tenha essa mansão como uma opção, tudo bem? Não podemos ser ingênuos a ponto de pensarmos sermos auto suficientes. Independente do seu poder, você sempre precisará de alianças. Vou solicitar aos meus companheiros que o deixem onde o senhor quiser, quando decidir partir. E Lola vai passar o nosso contato para você, caso você precise de algo, pois nós precisamos de você, por isso essa tentativa de amizade.


Ao dizer as últimas palavras, Malcolm se levantava e ia cumprimentar o lasombra. Ele estendia sua mão e esperava D'la Fere fazer o mesmo.

Angelo D'la Fere
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enquanto ao sabah?? qual é sua postura perante aqueles malditos?

- Bárbaros. Carregam uma bandeira de uma falsa liberdade. Mas na verdade, só o estado anarquista é de fato um território livre.

_ Sua causa é nobre e tem muito haver com a minha, considere que tem um novo aliado.
_ tenho uma vantagem, sou conhecido da primigênie não será difícil me infiltrar, conseguirei informações e trarei quem eu puder para nosso lado. Como você disse, preciso de proteção, não quero andar por aí com um alvo em minhas costas.

Malcolm apertava a mão de D'la Fere e um acordo saía daquele gesto. - Excelente meu caro, futuramente verá que fez a escolha certa. Porém, para segurança de ambos precisamos selar esse pacto com mais efetividade. Malcolm ia até o fundo do escritório onde pegava uma taça e um punhal. Voltando para a mesa, ele colocava a taça sobre o móvel e com um olhar de empolgação pelo seu mais novo aliado ele cortava o seu pulso deixando-o sangrar dentro da taça, até completar a metade do recipiente. Logo depois ele retira um lenço do bolso e limpa a lâmina. Feito isso, Malcolm estende a mão com o punhal para D'la Fere e na outra mão a taça.

- Faça o mesmo, e selaremos nossa aliança com o nosso sangue. Para que não fiques receoso, eu beberei primeiro. Nós somos assim meu amigo, nossa ligação é maior do que a de uma frágil hierarquia regida pelo medo dos superiores. Nós somos todos irmãos de sangue.

Angelo D'la Fere
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Angelo tomava a iniciativa e bebia o sangue do cálice primeiro que Malcolm. Apesar de diluído por causa do seu próprio sangue neófito, D'la Fere jamais tinha experimentado uma vitae tão doce e forte. Isso lhe fazia pensar que o sangue de Malcolm puro é quase uma maçã do Éden para o seu paladar. Tentador, porém proibido e demasiado arriscado.


Ao ver a iniciativa do lasombra, Malcolm batia palmas vigorosas e então dizia: - Você é dos meus D'la Fere! Não hesita em tomar decisões importantes. Ganhou um admirador - [barulho das palmas]


O cálice era passado para Malcolm, que bebia todo o restante. Os dois se olhavam por um momento de silêncio, parecia estar acontecendo uma avaliação do efeito daquele compartilhamento de sangue. Malcolm parecia estar sendo sincero ao expressar uma feição de amizade e admiração pelo neófito. Entretanto, D'la Fere não sentia nenhuma sensação diferente sobre Malcolm. Malcolm continuava sendo apenas um figurão que ele acabara de conhecer e formar uma aliança de beneficiamento mútuo, nada mais. Não que ele não pudesse desenvolver algum tipo de sentimento pelo líder anarquista, porém, não seria através daquele sangue.


Angelo já ia se despedindo quando foi interrompido por Malcolm, que parecia ter mais a falar. - espere, você disse que tem conhecimento da primigenie, sabe quanto tempo venho tentando acesso aqueles velhos? Isso vale ouro. Uma guerra não é vencida apenas pelo mais forte, há de demandar um cérebro pensante para realizar as melhores manobras. A primigenie é parte da base de Henry. E são esses pilares que vamos atacar primeiro. - Malcolm abria a gaveta de sua mesa e retirava um papel grande e enrolado. Ele o abria sobre a mesa e D'la Fere podia ver que se tratava de um mapa.


- tá vendo esse ponto marcado em vermelho? Aqui fica a mansão do primigenie do clã da rosa, Helena Blanck. Estávamos planejando um ataque ao seu refúgio, mas a situação ainda era desfavorável a nós. Agora com você do nosso lado, essa manobra é mais tangível, pois podemos nos aproximar mais através de você que é um rosto conhecido. Lute conosco, e vamos dar o primeiro passo realmente grande para a vitória! Simultaneamente, haverão outros ataques a outros membros da primigenie. Derrubando eles, Henry ficará exposto e sem apoio dos clãs órfãos. Mas é de suma importância que eles sejam capturados vivos. Você poderia fazer parte do mesmo grupo que lhe abordou, Leonard o gangrel, Lola a malkav e Rômulo o Brujah. Se você aceitar, poderíamos realizar os ataques essa noite, pois você era a peça que faltava, os outros, as estratégias já estão praticamente traçadas. É só dizer que sim que já chamo Leonardo e começamos a agilizar a investida.

Angelo D'la Fere
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Angelo percebia a vantagem e com certeza tiraria proveito disso. Mas apesar dos fatos, ele transmitia o mesmo sentimento de Malcolm, criando uma reciprocidade mesmo que não tão autêntica naquele primeiro momento. Agora, ele se inclinava a aceitar a missão, pois já ia perguntando sobre os aspectos relevantes daquela investida contra a seita que domina a cidade de Boston.

_ Tem algo importante que eu precise saber sobre a madame Blank?

Malcolm sorria com um tom de deboche e dizia: - Ela é provavelmente uma das vampiras mais belas que seus olhos verá... aliás... já sabe disso né? Disse já ter sido apresentado a ela. Mas talvez o que você não saiba, é que Helena Blanck tem quase toda a elite humana comendo em suas mãos. - Enquanto falava, Malcolm mexia no celular, e parecia estar mandando uma mensagem.


- A respeito do plano, como eu disse, nossa sociedade não existe cargos, você irá se reunir com o grupo e juntos discutirão as possibilidades de acordo com a carga de experiência que cada um carrega. Todos tem voz. Só deixo um conselho, aquele que for mais suscetível aos encantos sexuais, devem tomar maior cuidado na presença de Helena, pois já vi homens brutos como um javali virarem pombinhos apaixonados... beirando ao ridículo. - nesse momento a conversa era interrompida pelo abrir de porta atrás de D'la Fere.


Leonard, Lola e Rômulo entrava na sala e se reuniam com os dois. então Malcolm começava a falar mais uma vez: - Meus irmãos, esse é Angelo D'la Fere, membro da família dos guardiões, mas sensato que é, se negou a seguir os passos de sua família original. Ele irá se juntar a vocês no trabalho de hoje, ele irá nos levar até Helena Blanck, pois é um rosto conhecido e "aceitável" dentro da bastarda. Irei deixar vocês a sós, para que possam discutir como farão a investida. Boa sorte a todos nós essa noite, e viva a causa! - Nesse momento os três atrás de D'la Fere repetiam as ultimas palavras do seu líder. - Viva a causa!


Malcolm deixava o escritório e Leonard se aproximava de Angelo com a mão estendida. - Seja bem vindo D'la Fere. Novamente aquela voz animalesca. Vamos conversar e nos conhecer melhor. - Lola parecia uma criança empolgada com um novo amiguinho, ela sorria e dava pequenos pulinhos e colocava suas duas mãos na frente do seu rosto como se tivesse tentando esconder o sorriso involuntário. Rômulo apenas acenava positivamente com a cabeça para D'la Fere.


[Leonard] - Não interprete mal o Rômulo, devido a um acidente em noites passadas, ele perdeu sua audição, por isso o seu social é tão deficiente. Mas graças a Lola, ele consegue se comunicar telepaticamente, e ela nos transmite o que ele quer dizer, e fala para ele o que estamos dizendo. talvez ache meio caótico, mas acaba se acostumando. [Lola] - Rô te deseja boas vindas guardião!


[Leonard] - Para começar, por que não nos diz, em que você é bom? Algo que julgue somar nesse tipo de missão por exemplo...

Angelo D'la Fere
ps: 11/15
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_ Ah é claro!! más primeiramente queria saber qual seria nosso plano, pois minhas habilidades em ações deste tipo não são tão vantajosas quanto minhas relações sociais, pelo que Malcolm me disse seria desvantagem tentar qualquer abordagem sutil já que se trata de um toreadora da primigenie, seus encantos podem ser irresistíveis até mesmo para vampiros de gerações mais baixas. mas pelos meus conhecimentos, essa Ancilae pode ser dotada de algumas habilidade que lhe dará algum certo tipo de vantagem sobre nós, precisamos encurrala-la, criarei um breu que ela já mais sairá, consciente, creio que não terei dificuldades em prende-la, depois de presa, poderei dissipar a escuridão e então um de vocês pode empala-la.
entrar para mim será teoricamente fácil, ela nem imagina que estou envolvido com vocês. Eu poderia tentar manipula-la, levá-la para o quarto, más seria arriscado se tratando de uma vampira tão linda! talvez eu não resista.

com a exceção de Rômulo, os vampiros ali presentes ouviam atentamente as palavras de Angelo e o lasombra podia ver uma reação de satisfação no grupo ao falar sobre criar um breu.[Lola] - eu não tenho medo do escuro... pode criar o breu a vontade! - e quando D'la Fere acabava dizendo que possivelmente não resistiria aos encantos de Helena Blanck, mais uma vez a vampira se manifestava [Lola] - Humm safadinho... - Talvez esse comportamento possa chamar a atenção do lasombra, porém, o grupo parecia não se surpreenderem com a malkaviana.


[Leonard] - Excelente, vamos fazer assim então, você chega pela porta da frente e arruma uma desculpa para precisar ver a toreadora, eu irei entrar na propriedade da vampira na minha forma canina, me passando por seu pet, enquanto isso, Lola ficará ofuscada e entrará com nós assim que os portões forem abertos para a nossa entrada. Infelizmente Rômulo não possuí habilidades furtivas para entrar sorrateiramente, acho melhor ele esperar na rua de trás com o motor ligado e o porta malas aberto hehehe....

[leonard] - Lá dentro, somente eu e você ficaremos na presença da vampira, pois Lola seria detectada facilmente e nosso esforço iria por água abaixo. Mas enquanto nós nos aproximamos do alvo principal, Lola irá abatendo furtivamente todos os que estiverem dentro da casa e que poderiam atrapalhar a nossa missão. - Nesse momento Lola sorria com um ar diabólico enquanto olhava para um ponto fixo do escritório parecendo estar distante, mas atenta as palavras do gangrel. - Assim que estivermos na presença de Helena blanck, você cria o breu e eu volto a minha forma humana para empalarmos a velhota. Feito isso, sairemos pelos fundos com o corpo dela, até o carro, colocamos ela no porta malas e voltamos para a mansão.


[Leonard] - Vamos indo, caso tenha algo a dizer nos fale no caminho, tome, é melhor você levar isso. - Leonard retirava uma estaca de dentro do seu sobre tudo e a entregava para Angelo.


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Mansão toreadora


Dessa vez, aquele carro antigo e potente foi substituído por um mais novo e silencioso, a intenção era que Rômulo se passasse por um Uber. Parando em frente a mansão toreadora, D'la Fere descia pela porta do outro lado do carro com Leonard já na sua forma canina, de um doberman imponente. Lola descia e ficava abaixada ao lado do carro para ativar sua ofuscação e depois disso os três estavam prontos para iniciar a missão.


Até ali tudo bem, o plano estava saindo de acordo com o planejado, porém, o grupo era surpreendido por uma situação inesperada. Uma festa estava sendo dada na mansão e muitas pessoas faziam parte dela, porém, todos os soldados da anarquia estavam a postos, e o negocio agora era improvisar. Leonard era um doberman, e Lola estava invisível, a missão agora estava nas mãos de D'la Fere.

[off: turno adiantado pelo WhatsApp]



Angelo D'la Fere
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Ao ser barrado pelo segurança, o lasombra logo se apresentava e dizia ter um assunto urgente para tratar com a dona da casa. O segurança "passava" o rádio para outra pessoa e após alguns minutos (o bastante para ser desconfortável) o segurança falava para Angelo entrar, porém Leonard teria que ficar do lado de fora, para preservar a segurança das pessoas ali, afinal, um doberman por si só já é bem ameaçador.


Leonard expressava a sua oposição aquele pedido do segurança com um rosnado olhando para o neófito, que em contrapartida se abaixava fazendo um afago na cabeça de Leonard, dizendo para o segurança que o cão não faria mal a ninguém. Infelizmente para o grupo o plano não deu certo, e o segurança insistia no seu pedido.


D'la Fere então partia para algo mais efetivo, usando o legado de seu clã, o vampiro olhava fixo dentro dos olhos do segurança e o ordenava para que deixasse todos entrar. A vontade do segurança se esvaía de seu corpo e como um robô, ele apenas apertava o botão que liberava o portão. Um barulho de trança eletrônica sendo destravada era ouvido e todos podiam entrar.


Subindo a rampa, D'la Fere ouvia uma voz feminina dentro de sua mente lhe dizendo: - a segurança não me disse que estava acompanhado senhor D'la Fere. Sem dúvidas aquilo pegava o lasombra de surpresa, e ao olhar para todas as direções, D'la Fere podia ver no alto da mansão uma mulher o observando através de uma enorme janela que expunha todo o corpo de Helena Blanck. - Ainda mais por uma cainita tão excêntrica.

Angelo D'la Fere
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D'la Fere e seu grupo talvez tenha subestimado Helena Blanck, um membro da primigenie com certeza não seria tão fácil de ser pega assim.

-  É realmente um prazer senhorita Blank, Lola é minha acompanhante, como você mesmo pode reparar ela é um tanto quanto excêntrica e sou do tipo que não gosto de levantar demasiados olhares, desculpe minha indelicadeza, más e que realmente precisava falar com a senhorita.

Ainda na janela, Blanck dizia: - claro que tem, suba até meus aposentos, mas peça que sua amiga fique esperando com o seu belíssimo doberman no andar de baixo de minha humilde casa. Diga a ela que fique a vontade para se servir do melhor sangue de Boston.


Dessa vez não teve como os amigos do lasombra entrarem, Leonard ficou bastante frustrado com a situação e Lola também. A malkaviana tentava acalmar o gangrel enquanto um homem de porte físico notável surgia dizendo.


- por favor, me siga até os aposentos de madame Blanck, ela lhe aguarda.


D'la Fere atravessava toda a mansão Blanck e pelo caminho podia contemplar várias obras de arte, sem falar na arquitetura, era um lugar inimaginável para a maioria dos seres humanos. Chegando nos aposentos de Madame Blanck o fortão deixava o vampiro entrar e esperava na porta, como um legítimo guarda - costas.


Dentro dos aposentos da toreadora, uma verdadeira orgia acontecia. talvez a maior presenciada por D'la Fere. O ingresso para participar daquela orgia sem dúvidas era a beleza, pois o menos bonito daquele ambiente poderia desfilar nas passarelas de paris ou ter seu rosto estampado nas telas de Holywood sem esforço, na verdade, D'la Fere podia jurar já ter visto alguns rostos ali em algum filme... passando por entre as pessoas que transavam em todos os lugares possíveis, o lasombra chegava até a srta Blanck que o aguardava sem dizer, apenas o encarava esperando o neófito começar a falar...

Angelo D'la Fere
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D'la Fere apreciava cada momento dentro da mansão Blanck, o vampiro já esperava tal bom gosto vindo da primigenie do clã da rosa, porém, o que ele não esperava era tamanha orgia acontecendo. Sem dúvida nenhuma aquilo fazia jus ao apelido do clã... Degenerados! Sem graça, e até um pouco intimidado, o lasombra adentrava os aposentos da Srta Blanck entre gemidos e suspiros até estar de frente para a vampira...

- teria condição de irmos para um local mais tranquilo? as informações que tenho podem ser relevantes. não me sinto a vontade neste ambiente, me perdoe, sou um tanto quanto antiquado!

- não se preocupe D'la Fere, estamos praticamente sozinhos. Ninguém notará a sua presença aqui, nem mesmo os espelhos [risos] - o quarto de Helena Blanck tinha espelhos em demasia. - venha, sente-se comigo em minha cama. - dizia a toreadora puxando o neófito pelas mãos até que os dois estivessem sentados no colchão macio como uma nuvem. Com o rosto perto demais ao de D'la Fere, Blanck falava: - vamos, conte-me ao que devo a honra de sua visita? - Blanck passava sua mão fria no rosto de Ângelo esperando que o vampiro lhe respondesse.

Angelo D'la Fere
ps: 15/15
fv: 07/07

_ desde que entrei em sua residência venho pensando qual seria a melhor forma de falar com a senhorita-
Ângelo falava suavemente como quem cedesse aos encantos de Helena
_ precisamos sair daqui, você será alvo de um ataque esta noite, por membros anarquistas, provavelmente  deve estar  se perguntando como sei disso! e a resposta é simples... estou com eles, cheque com seus seguranças, o ataque começou!  
_ venha comigo! precisamos sair daqui, vou te tirar desse lugar em segurança- Ângelo terminava sua fala se levantando e estendendo sua mão a Helena, seus olhar ia de encontro com o dela, em seu olhar ele transmitia confiança.

Helena sorria e por alguns instantes observava D'la Fere com um sorriso no rosto como quem tivesse achando graça daquilo tudo. - Ok - Helena esticava sua mão e pegava seu telefone em baixo de um travesseiro. A vampira disca um número na tela e por para chamar. 5 segundos depois a ligação era atendida e a toreadora dizia: Como estão as coisas?... Que bom... Aqui também está tudo bem, não se preocupe. - e assim encerrava a ligação, desligando o aparelho e o jogando sobre a cama.


- Você tem uma imaginação e tanto meu querido. Mas de qualquer maneira, agradeço a sua preocupação. Sabe que é perigoso se misturar com os anarquistas, se Henry descobre, não sei o que pode ser de você. - enquanto conversava com o lasombra, Blanck olhava de forma sedutora para um casal, que assim que percebiam estar sendo observados pela anfitriã, se levantavam e caminhavam os dois nus em direção a cama onde estava D'la Fere e Helena Blanck.


Blanck observava o casal vindo em sua direção e começava a se despir. A vampira retirava sua camisola ficando apenas de calcinha ao lado de D'la Fere, que observava seus seios fartos e rígidos. - Por que não se junta a nós D'la Fere? Vamos comemorar nossa segurança! Angelo não sabia distinguir se as palavras de Blanck eram verdadeiras ou um deboche, mas a realidade, era que as cartas ainda estavam na mesa e o jogo não havia terminado.


Em meio aquilo tudo, sem contato com seus amigos, e sem sucesso na sua empreitada, o telefone de D'la Fere tocava e ao verificar ele constatava ser Anne. Não havia local discreto para o lasombra atender, por todo lado naquele quarto imenso tinha pessoas fazendo todo o tipo de loucura, principalmente sexuais.

Angelo D'la Fere
ps: 14/15
fv: 07/07

Vitalidade: ferido - 1
Status: força + 2


D'la Fere sedia aos encantos de Helena Blanck e se deitava com a imortal e o casal que estavam sobre a cama. O lasombra perdia a noção do tempo enquanto estava sobre o corpo nu da primigenie saciando os resquícios de um desejo bastante presente em sua vida mortal. Quanto mais se entregava, mais difícil parecia sair dali. Mas mesmo os encantos da primigenie e do belíssimo casal junto a eles, não foram suficientes para deixar o neófito totalmente distraido do ambiente em sua volta.


Ao olhar para frente, (aleatoriamente ou talvez um demônio tenha soprado aos seus ouvidos) D'la Fere podia ver através do reflexo da janela uma mulher se aproximando por de trás do lasombra. Isso só foi possível pela falta de reflexo do próprio lasombra, caso contrário o seu reflexo teria tampado o da mulher. Mas a questão era que essa mulher se aproximava rapidamente e quando erguia sua mão, D'la Fere podia perceber uma estaca apontada para ele. Rapidamente o neófito se virava e num reflexo tentava sair do golpe que já estava sendo deferido contra o seu corpo. Ele não consegue.


Talvez a atitude brusca do lasombra tenha desconcertado a sua atacante e desestabilizado a sua auto confiança de que acertaria o coração do vampiro sem mais complicações. E isso refletiu no resultado da investida, que apesar de ter acertado, não foi o suficiente para causar nenhum dano a saúde de D'la Fere. Mas a partir daquele momento, o neófito sabia que sua segurança já não estava mais garantida, e ele teria que brigar por sua vida...ou não vida.


A vampira teve vantagem pela atual situação em que D'la Fere se encontrava, quase que totalmente desprevenido, isso deu a ela a dianteira e ela soube aproveitar muito bem. Enquanto o lasombra tentava focar na sua assassina em potencial, ela pulava como um animal em cima do vampiro o agarrando e logo em seguida cravando suas presas no ombro do lasombra. Uma dor alucinante tomava conta do corpo e alma do vampiro, que sentia os dentes da vampira rasgando sua pele a afundando em sua carne fazendo seu sangue esguichar na face da vampira que o mordia, deixando-a como uma fera que se alimenta de sua presa.


Mesmo ferido, o lasombra reunia suas forças para criar uma mortalha dentro do quarto da primigenie e assim tentar ter alguma vantagem sobre seus adversários. E antes que pudesse se recuperar da dor, ou que a vampira pudesse continuar lhe ferindo, uma nuvem negra tomava conta do quarto envolvendo todos ali como se a própria escuridão tivesse abraçando o seu filho. A luz já não existia mais, os sons eram distorcidos e demoníacos. D'la Fere podia sentir as pessoas dentro de sua mortalha e quase todas tentavam sair, mas a desorientação causada pelo poder do lasombra conseguia impedir a maioria delas. Exceto é claro uma pessoa, que se movia mais rápido do que todo o resto apesar de também estar enfrentando dificuldades. D'la Fere logo entendia que era Helena Blanck, evadindo do local.


Mas o neófito tinha um preocupação muito mais urgente naquele instante. Apesar de todos estarem mergulhados na mortalha das trevas, a vampira que atacou D'la Fere, ainda estava com ele preso em seus braços e em suas presas.

Angelo D'la Fere
ps: 09/15
fv: 07/07

Vitalidade: ferido - 1
Status: força + 2 destreza + 2


Dentro da mortalha, D'la Fere tinha vantagem sobre todos ali. Enquanto as pessoas sofriam com a escuridão o vampiro enxergava perfeitamente dentro dela. sem dúvidas aquele cenário iria gerar bastante dor de cabeça para os envolvidos. A vampira que segurava o lasombra não conseguia manter mais o neófito em seus braços, talvez o fato dela estar dentro da mortalha tenha influenciado, pois ela nunca havia experimentado tal experiência tenebrosa.


Livre dos braços e das presas que sugava sua vitae, D'la Fere concentra seu sangue em comunhão com as trevas ali presente e invoca tentáculos feito da mais pura escuridão para lutar ao seu lado. Surpresa pela virada do jogo, a vampira dava de ombros na sua estratégia, que era continuar mordendo o lasombra até que ele caísse, assim sendo, quem dava as cartas agora era D'la Fere, que manipulava os tentáculos para agarrar a vampira prendendo-a sobre a cama.


Antes que Blanck pudesse sair, D'la Fere criava dois tentáculos que serviam de guardião impedindo a saída da primigênie e a agarrando como foi feito com a sua cria. Agora D'la Fere tinha as duas vampiras onde queria, e o destino delas estavam nas mãos do neófito.


algumas pessoas conseguiam sair da mortalha e seguiam gritando pela enorme mansão da toreadora. O pânico causado pela nuvem negra estava começando a se generalizar para todas as pessoas ali presente, até mesmo as que não foram envolvidas mas tiveram o azar de presenciar tal fenômeno vindo direto das trevas....

Rolagem dos dados:

Angelo D'la Fere
ps: 06/15
fv: 07/07

Vitalidade: ferido - 1
Status: força + 3 destreza + 4





O sangue bombeava freneticamente no corpo de D'la Fere potencializando seus atributos físicos, aos poucos, o neófito ficava grande perante as duas cainitas ali presente. Apesar dos esforços, a vampira que atacava D'la Fere a segundos atrás, não conseguia se soltar dos tentáculos tenebrosos que a prendia. O lasombra caminhava por entre cegos e surdos, com o olhar fixado em seu alvo: Helena Blanck. A primigenie se via presa de joelhos na soleira da porta do seu próprio quarto, porém, não transparecia medo nem horror. Na verdade, Blanck parecia ter uma carta na manga, o que sugeria sua postura ligeiramente confiante. D'la Fere chega até a toreadora após ter pego uma estaca em suas roupas, dada por seus amigos anarquistas.

_Uma pena terminar assim não é mesmo senhorita Blank, posso lhe afirmar que seu gosto permanecerá em minhas memorias, espero de coração que Malcolm não a machuque... seria um desperdício.
_ Durma com os anjos Helena.

Ao dizer essas palavras ao ouvido de Blanck, a toreadora respondia para o neófito, em alto e bom tom: Curva-se diante de sua rainha! neófito insolente! D'la Fere é acometido por um poder imenso ostentado pelos mais poderosos membros do clã da rosa. O lasombra sucumbia aos encantos da majestade! O neófito fraquejava e se sentia extremamente culpado por ter exposto tal criatura tão bela e radiante aquela situação. Logo ele teve vontade de acabar com aquilo tudo e se desculpar aos pés de Helena como um fiel súdito. Mas em meio a essa luta espiritual entre o certo e o errado, o lasombra conseguia encontrar resquícios no fundo de sua alma do real motivo para que ele estava ali, isso não era por ele, mas sim por um propósito maior.


O vampiro juntava todas as suas forças para ir contra a sua majestade que estava de joelhos presa pelos tentáculos tenebrosos da sua tenebrosidade, e num lapso de lucidez, ele vencia os encantos da majestade e sem perda de tempo D'la fere afundava sua estaca no coração da primigenie... Um grito agudo e estridente de dor saía da boca da vampira, que logo depois ficava inerte, esfalecida, sem nenhuma reação. D'la Fere havia empalado a primigenie do clã da rosa de Boston com sucesso.

Angelo D'la Fere
ps: 06/15
fv: 07/07

Vitalidade: ferido - 1
Status: força + 3 destreza + 4

Apesar de já ter concluído parte do seu objetivo na mansão Blanco, D'la Fere ainda sentia que tinha contas a acertar com a vampira que lhe machucou. O lasombra caminhava dentro da sua mortalha e avistava a vampira presa por um dos dois braços do abismo que ele invocou. A vampira estava tentando se soltar do outro quando D'la Fere a surpreendia com um ataque que ela não pode evitar, afinal, a única coisa que ela conseguia enxergar era a plena escuridão, o que ela não pareceu, é que o neófito era parte da escuridão.


Mesmo sem poder ver no escuro, a vampira se mexia bastante tentando desesperadamente se livrar dos tentáculos tenebrosos de D'la Fere. Por isso, foi necessário que o vampiro a agarrasse antes de morder a pobre vampira. Mas isso não foi problema para o neófito que além de imobilizar, ele também cravou suas presas na carne do pescoço pálido e frio, fazendo dela sua presa.


Com a mordida, a vampira gritou, mas não como D'la Fere queria, foi um grito único, mas que demonstrava toda a dor que ela sentia naquele momento. Após o grito, a vampira desmaiava nos braços de D'la Fere. O sangue dela na sua face, atiçou a sua besta que a todo custo tentou sobrepujar a vontade do cainita,. Mas com um esforço hercúleo o lasombra conseguia conter os impulsos de sua verdadeira natureza.

Rolagem de dados: