Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri

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Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri - Página 3 Empty Re: Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri

Mensagem por Abigail Dom Ago 20, 2017 10:58 am

Henry Crow; PS: 15/15; Força de Vontade: 07/10; Vitalidade: ok


Henry Crow decidia tomar as rédeas do seu destino e ser o único responsável por seu fracasso ou por sua glória. Ele tomava a autoestrada e aos poucos as luzes da cidade começavam a desparecer no horizonte pelo retrovisor do seu carro. A noite agora parecia mais escura, longe das luzes da cidade. Estrelas no céu eram mais visíveis e o vampiro chegava a um entroncamento. Havia uma estrada vicinal que saía da auto-estrada e era certamente, pelo GPS, o caminho tomado pelo carniçal de Hendric.

O vampiro tomava o seu novo caminho e logo a autoestrada ficava para trás. O silêncio predominava. Tudo que o Ventrue tinha era os faróis do seu carro e o barulho do motor que quebrava o silêncio. O ponto verde no mapa, indicando o localizador, agora estava muito próximo. Henry notou que ele estava subindo. Provavelmente estava em algum morro. Havia bastante árvores e nenhum sinal de vida por perto. Cobrir de carro a distância que faltava, implicaria em ser visto chegando e o sangue azul sabia disso. Portanto, ele descia do carro e terminava o percurso que faltava à pé.

Demorou um pouco,  mas logo o vampiro chegou onde o carro estava. Invisível no escuro entre as árvores ele podia ver agora o carro de Hendric. O carniçal do vampiro estava  derramando um líquido sobre o carro. Pelo cheiro forte cheiro o Ventrue facilmente identificou que era gasolina. O carro estava parado próximo a um barranco de no mínimo 30m de altura. Provavelmente a intenção do motorista era simular um acidente e uma explosão, provavelmente com Jack dentro do porta-malas. O humano parecia estar nervoso e com muito medo, amaldiçoando o tempo todo:
- Maldição! Mas que droga!! Como que é que as coisas chegaram a esse ponto?!
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Mensagem por Han Dom Ago 20, 2017 2:52 pm

A velhinha misteriosa me convida para entrar finalmente. O aspecto interior da casa era tão atrativo quanto seu exterior. Um imenso e lindo doberman repousava em um tapete e parecia estar assistindo o programa quando minha presença lhe desviou a atenção. A "frágil" idosa da uma ordem para que o cão ficasse quieto. O mesmo nem reage mais, talvez seja adestrado.

- De onde o você vem?

" - Depende da perspectiva de tempo senhora! "

Respondo com um sorriso sincero. Após vencermos os lances de escadas, nos deparamos com algumas portas. distribuídas nas laterais do ambiente. Um homem, pouco a frente fitava a rua como se tivesse algum movimento la fora.

- Eis o arcebispo de Boulder. Samuel Larassa.

A velha apresentava o Arcebispo com tamanha satisfação que era nítida a sua admiração pelo mesmo. Ela não conseguia conter um sorriso que insistia em escapar por entre seus lábios.

- Ivan Markov?! Eu não pude deixar de ouvir quando você chegou..

Após dizer essas palavras o Arcebispo se vira frente a mim. Sua aparência era de um jovem bem apresentável. Não devia ter trinta anos quando fora abraçado. Mas sem dúvida deve se tratar de um imortal bastante poderoso para assumir tal cargo. Estendo minha mão para cumprimenta-lo em sinal de respeito. Estava feliz em conhece-lo.

"Isso, escutou perfeitamente senhor Arcebispo. É um grande prazer lhe conhecer."

Aperto firme a mão de Larassa, depois a solto. Assim como a velha, eu também sorria, tanto por satisfação quanto por alívio.

" Sou Ivan Markov, cria de Dmitri Markov desaparecido na Rússia nossa terra natal. Desde então vivo em Nova Iorque. Estava voltando de uma viagem, quando acidentalmente vim parar em Glover. Parece que foi um erro de logística da empresa aérea pois deveria ter desembarcado em Nova Iorque e não em Glover. "
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Mensagem por Eve Blackrose Dom Ago 20, 2017 9:32 pm

Felizmente estava tudo calmo naquela cidade de merda, ao menos era o que seus sentidos aguçados de predadora diziam. O que ouvira era o suficiente para ela aquela noite, mas só ficariam aquela noite e depois partiriam para nunca mais voltar naquela espelunca. Não por não gostar do lugar, mas não queria que relacionassem um hotel relativiamente próximo da Van abandonada a dois quarteirões. As chances disso acontecer eram pequenas, mas ainda existiam e eles não podiam arrumar o esconderijo perfeito agora.

Logo o rapaz dizia o preço dos quartos e Franchesca ficou atenta, ele não havia se constrangido com seu comentário, na verdade havia ignorado completamente. Será que sua visão do dinheiro chegando o fizera estar mais ativo e "imune" às questões éticas tão superestimadas?

"Ora ora, leitãozinho... Talvez você tenha algum potencial. Avareza é algo que também adoro..."

Franchesca não se importou em pagar para adiantar logo aquilo, precisavam dos quartos para ontem e tinham de fazer isso de modo que não fossem interrompidos no momento de vulnerabilidade do dia, ou seja, tinham que "jogar pelas regras"... Ainda simulando não ter gostado do comentário do recepcionista Franchesca fazia o pagamento, felizmente dinheiro não era problema para ela. Após pegar as chances dos quartos, cada um pegava uma chave e Franchesca pegara o quarto 5. Sem muitas delongas todos subiam e Franchesca não dissera nada a seu bando, agora só queria ficar sozinha e descansar. Ela fechava a porta do seu quarto e dava uma breve olhada nele.

- Ótimo...

Dizia finalmente aliviada. A vampira então trancava a porta do quarto e após isso ela ia olhar o banheiro, se o mesmo fosse um local sem janelas era lá que Franchesca passaria esse dia, sem correr o risco dos raios de sol passando pelas cortinas e frestas da janela. Antes, Franchesca arrastou tentando ignorar a dor do seu ferimento alguma escrivaninha ou mesinha na intenção de fazer um bloqueio na porta do banheiro de dentro para fora, se houvesse chave do banheiro também se trancaria lá dentro, e assim dormiria com uma das armas na mão. Não estava mesmo esperando ser interrompida essa noite, mas não podia dar vazão ao azar e assim, com mais tranquilidade a vampira se deixa cair no sono dos condenados, para retornar mais sedenta na próxima noite.
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Mensagem por Abigail Ter Ago 22, 2017 9:23 am

Ivan Markov; PS: 06/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok


" Sou Ivan Markov, cria de Dmitri Markov desaparecido na Rússia nossa terra natal. Desde então vivo em Nova Iorque. Estava voltando de uma viagem, quando acidentalmente vim parar em Glover. Parece que foi um erro de logística da empresa aérea pois deveria ter desembarcado em Nova Iorque e não em Glover. "
- Entendo... A voz grave cria um contraste com a aparência jovem daquele cainita que respondia e também cumprimentava o Lassombra com um aperto de mão.
- Talvez o destino o trouxe a Glover, talvez você esteja predestinado a realizar alguma tarefa importante e que esteja além de nossas compreensões, afinal... há muito mais entre o céu e a terra do que o que supõe nossa vã filosofia, não é mesmo? Dizia o arcebispo que soltava a fumaça do seu cigarro no ambiente enquanto Ivan Markov não ficava para trás e dava uma longa tragada em seu charuto.
- É impressionante a quantidade de cainitas que tem se aglomerado aqui em Boulder nos últimos dias. A Camarilla de Glover está frágil, tropeçando em seus próprios pés. Alguém está intencionalmente quebrando a Máscara publicamente, acabando com uma das tradições mais importantes daquela Bastarda! Caçadores de Bruxas, Garous e agora nós, a Espada de Cain. Todos juntos no mesmo lugar, transformando Glover em um inferno ardente. Mas o mais importante disto tudo, irmão Markov, é que a Bastarda perca a influência sobre o Colorado. E é para isso que estamos aqui. E é por isso que eu acredito que o destino também o trouxe aqui...
Aquilo estava parecendo convite de Larassa para que Markov também se juntasse na luta para a derrubada da Camarilla de Glover?!
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Mensagem por Abigail Ter Ago 22, 2017 9:35 am

Franchesca Sardou; PS: 06/13; FV: 4/7; Vitalidade: Machcuado (agravado); Ferido (letal -1d)


Havia janela no banheiro, o que quebrava a animosidade da cainita. Mas por sorte as cortinas do quarto bloqueavam completamente a luz. Franchesca apenas tomava o cuidado para ter certeza que a janela estava trancada, evitando assim que o vento mexesse com as cortinas. Desde que elas ficassem quietinhas onde estavam, a vampira provavelmente não teria problemas. Logo seu corpo formigava, ficava dormente e Franchesca apagava. O dia demorou passar. As dores dos ferimentos refletiam no corpo e na mente da Toreador, bem como os acontecimentos da última noite. O contato com seres aliados do capeta pareciam influenciar até em seu sono agora. Franchesca não teve um sono tranquilo. Sonhara e tivera pesadelos o tempo todo. Se ainda fosse viva acordaria toda suada e com a respiração e os batimentos acelerados. Mas ela estava morta... era uma vampira e, por isso, acordava apenas com sua pele pálida e seus cabelos negros, mais negros que as próprias trevas.

O celular da vampira tocava. Era Jessy. Assim que atendia ele dizia: - Onde você está docinho? Estou sentindo sua falta! Você precisa de mim? Alguém parecia estar do lado de fora da porta. Assim que olhava pelo olho mágico, a vampira via Marko. Há quanto tempo ele já estava ali esperando Franchesca? Talvez ele estivesse ansioso para começar logo aquela noite...
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Mensagem por Han Qua Ago 23, 2017 10:08 pm

Aquele encontro com Larassa me parecia bastante promissor. Faz muito tempo que venho me mantendo nas sombras observando o gado, na esperança de retorno de meu tio Dmitri.

- Talvez o destino o trouxe a Glover, talvez você esteja predestinado a realizar alguma tarefa importante e que esteja além de nossas compreensões, afinal... há muito mais entre o céu e a terra do que o que supõe nossa vã filosofia, não é mesmo?

Talvez sim.. talvez uma força maior queira que eu comece a escrever minha própria história. Talvez eu deva contribuir com essa força maior em agradecimento por ter sido um escolhido a carregar o poder que a maioria nem imagina que exista.

- Claro! Porquê não? Minha empolgação extrapola minhas palavras e se faz mostrar pela minha feição.

- É impressionante a quantidade de cainitas que tem se aglomerado aqui em Boulder nos últimos dias. A Camarilla de Glover está frágil, tropeçando em seus próprios pés. Alguém está intencionalmente quebrando a Máscara publicamente, acabando com uma das tradições mais importantes daquela Bastarda! Caçadores de Bruxas, Garous e agora nós, a Espada de Cain. Todos juntos no mesmo lugar, transformando Glover em um inferno ardente. Mas o mais importante disto tudo, irmão Markov, é que a Bastarda perca a influência sobre o Colorado. E é para isso que estamos aqui. E é por isso que eu acredito que o destino também o trouxe aqui...

Um mundo de possibilidades se abria perante a mim. era difícil conter minha excitação, difícil, não impossível. Não queria transmitir a Larassa uma ideia errada sobre mim. Mas em contra partida, deixava nítido meu interesse em somar na seita...

- Conte comigo Sr Larassa. Tenho me mantido nas sombras por bastante tempo. Claro, seguindo ordens de meu estimado tio e criador Dmitri. Mas suas ordens não me chegam a alguns anos, e sinto a necessidade de sair do anonimato e escrever minha própria história em função dos propósitos de nossa seita.

A passos lentos, me aproximo da janela que a pouco Larassa observava a rua cinza e fria de Boulder. Observo o veículo que me trouxera ali e dou mais um trago no meu charuto...

Diga-me Arcebispo, em que posso lhe ser útil? Volto o olhar para Larassa.
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Mensagem por Ignus Qui Ago 24, 2017 11:00 am

Demorou um pouco,  mas logo o vampiro chegou onde o carro estava. Invisível no escuro entre as árvores ele podia ver agora o carro de Hendric. O carniçal do vampiro estava  derramando um líquido sobre o carro. Pelo cheiro forte cheiro o Ventrue facilmente identificou que era gasolina. O carro estava parado próximo a um barranco de no mínimo 30m de altura. Provavelmente a intenção do motorista era simular um acidente e uma explosão, provavelmente com Jack dentro do porta-malas.


"Eu provavelmente poderia abater com um tiro certeiro esse carniçal antes que ele sequer perceba que eu estou aqui, mas se eu errar o tiro e acertar o carro posso criar uma faísca que incinere meu prêmio. Além disso, disparar uma arma vai fazer barulho e eu estou dentro de território das bestas. Não. Atirar está fora de cogitação. Eu poderia invocar os dons do sangue para me mover com velocidade suficiente para neutralizar o carniçal antes que ele perceba o que está acontecendo. Não é um mau plano, mas um pequeno erro poderia fazer ele gritar, o que também poderia atrair atenção indesejada. Melhor deixar essa alternativa como plano reserva. Bem, o sujeito estava preso ao laço com Hendric até recentemente. Eu estou vestido como Hendric, o que por si só poderia fazer ele me confundir com seu mestre. Além disso com um pouco de Ofuscação posso tornar meu disfarce ainda melhor. Além disso se ele resolver tacar fogo no carro vai precisar de alguns segundos para riscar um fósforo ou coisa semelhante, o que me dará tempo para uma reação física se necessário."

Decidido  a resolver a situação com astúcia em vez de força bruta Crow invoca os dons do sangue para assumir a aparência de Hendric. {Ofuscação 3}

Ele então caminha calmamente na direção do carniçal enquanto diz:

-Mas será que você está fora de si? Pare com isso imediatamente! Eu tenho utilidade para o conteúdo do porta malas do carro que você está inadvertidamente querendo queimar como um tolo.

Para se tornar ainda mais persuasivo, assim que o carniçal olhasse para ele Henry invocaria também os dons sobrenaturais de sua aura magnética {Presença 3}
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Mensagem por Abigail Qui Ago 24, 2017 11:09 am

Henry Crow; PS: 15/15; Força de Vontade: 07/10; Vitalidade: ok

-Mas será que você está fora de si? Pare com isso imediatamente! Eu tenho utilidade para o conteúdo do porta malas do carro que você está inadvertidamente querendo queimar como um tolo.

Assim que via "seu mestre" surgindo das sombras o carniçal ficava espantado. Deixava o galão de gasolina cair no chão e não sabia como reagir. Ele ficava imóvel e certamente caíra no truque que Henry havia pregado. A escuridão e os trajes legítimos de Hendric certamente facilitara o processo.
- Perdão senhor! Eu achei que o senhor tinha...
O homem se jogava de joelhos aos pés de Crow e começava a chorar. - Achei que nunca mais fosse vê-lo novamente! Eu estava desesperado! Sua voz era trêmula e abalada.
Agora Crow estava a um passo de por as mãos em Jack... E agora?

Crow rolou 8 dados de 10 lados com dificuldade 7 para ofuscação 3 que resultou 5, 8, 8, 3, 2, 3, 2, 4 - Total: 2 Sucessos
Presença: sucesso automático
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Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri - Página 3 Empty Re: Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri

Mensagem por @nDRoid[94] Qui Ago 24, 2017 11:13 am

Rami ouvia as tréplicas do Regente, ele não tirava os olhos dos dois cainitas que haviam sido antipáticos com ele. Aparentemente, eles não tinham muito o que fazer se não preparar a ofensiva como Krum ordenava. No meio das palavras, Malik ouve sobre o Cérberus e ele se lembra do que havia visto no cemitério.

- Eu vi o cachorro de três cabeças. Ele protege o cemitério.

O Regente também pergunta a opinião do acólito. O tecnocrata queria destruir todas as informações que os infernalistas tinham sobre ele e a maneira mais correta era eliminá-los. Mais sair em bravata contra eles era perigoso demais sem um plano.

- Primeiro, eu preciso verificar as movimentações ao redor do cemitério. Eu não sei se os meus perseguidores escaparam e, obviamente, eles podem acreditar que eu delataria a localização deles. Com isso, podemos nos preparar para a invasão de amanhã. Gostaria de ajudar meus irmãos na pesquisa sobre o Cérbero, mas preciso fazer essas verificações primeiro.

O Tremere tinha um interesse no mundo espiritual desde sua empreitada no outro lado da Película. Ele gostaria de ter mais informações.
@nDRoid[94]
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Mensagem por Abigail Qui Ago 24, 2017 11:32 am

Rami Malik; PdS: 05/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;

- Primeiro, eu preciso verificar as movimentações ao redor do cemitério. Eu não sei se os meus perseguidores escaparam e, obviamente, eles podem acreditar que eu delataria a localização deles. Com isso, podemos nos preparar para a invasão de amanhã. Gostaria de ajudar meus irmãos na pesquisa sobre o Cérbero, mas preciso fazer essas verificações primeiro.
- Certo! Kamila irá com você!
A neófita ficava surpresa, mas parecia ter gostado da ideia.
- Tinha que ser justo agora... Comentava o regente. - Estamos com muitos problemas. Existe a situação das constantes quebra da Máscara. Um arconte está em Glover prestes a nomear um novo príncipe. O primógeno Brujah entrou em contato e disse que tem evidências de que há um cerco Sabá em andamento em Glover. Victor parecia preocupado. Embora conversasse com Kamila e Rami seu olhar estava distante, dentro de suas preocupações.
- Às vezes penso que seria melhor deixarmos essa situação dos infernalistas para um momento mais oportuno. Temos questões muito importantes que também estão pendente. Além disso, não temos condições de destruí-los sozinhos. Precisaríamos pelo menos de uma ajuda do clã Brujah e Nosferatu.

Ele finalmente encarava Rami e Kamila. - Façam isso. Por enquanto apenas coletem informações do lugar. Com informações em mãos saberemos o que é o melhor a fazer.
Kamila levantava-se e estendia a mão para o hacker. - Vamos?! Ainda temos tempo antes do amanhecer!
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Mensagem por Ignus Qui Ago 24, 2017 1:14 pm

Crow se diverte com a reação do carniçal. Tudo estava saindo muitíssimo bem. Ele poderia afinal clamar seu prêmio. E sem fazer alarde no território das bestas, o que reduzia suas chances de dar de cara com um daqueles monstros.


- Perdão senhor! Eu achei que o senhor tinha...
O homem se jogava de joelhos aos pés de Crow e começava a chorar. - Achei que nunca mais fosse vê-lo novamente! Eu estava desesperado! Sua voz era trêmula e abalada.


-Homem de pouca fé. Eu sou muito mais difícil de exterminar do que você imagina. Mas reconheço que meu atacante era bastante poderoso. Tive que fazer um acordo com ele no final. Por sinal talvez o envie para fazer um serviço em benefício dele no futuro próximo. Mas isso não tem importância agora. O que interessa é resgatar o corpo no porta malas e sair dessa zona rural o quanto antes. Como o seu carro está cheio de gasolina acho mais seguro não o utilizarmos. Agora levante-se e se recomponha. Não tenho utilidade para um associado em prantos. E abra o porta malas, por favor.

Henry tinha a intenção de pegar Jack e levá-lo até o porta malas de seu carro. Ele não deixaria o carniçal queimar o carro ou arremessá-lo do barranco para não chamar atenção dos donos daquele domínio.

A seguir, caso nada o impeça ele irá dirigir até o Elísio, mantendo a aparência de Hendric no caminho. Para evitar que o carniçal olhe demais para ele Crow determinará que ele dirija enquanto segue viagem no banco de trás. Se o carniçal fizer alguma pergunta no caminho Henry mandará ele ficar quieto porque ele 'precisa pensar' para não correr o risco de falar algo que desperte a suspeita do sujeito. Lá chegando ele mandará o carniçal descer e entrar em contato com a portaria do local informando que Henry Crow - e ele frisará que é esse o nome que deve ser usado - requisitava acesso à garagem e solicitava a presença do Arconte para lhe entregar pessoalmente um material sensível. Até entrar no local Henry permanecerá no carro, agora no banco do motorista, certificando-se de que o corpo de Jack permanecerá sob sua posse.
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Mensagem por Abigail Qui Ago 24, 2017 2:27 pm

Henry Crow; PS: 15/15; Força de Vontade: 07/10; Vitalidade: ok


-Homem de pouca fé. Eu sou muito mais difícil de exterminar do que você imagina. Mas reconheço que meu atacante era bastante poderoso. Tive que fazer um acordo com ele no final. Por sinal talvez o envie para fazer um serviço em benefício dele no futuro próximo. Mas isso não tem importância agora. O que interessa é resgatar o corpo no porta malas e sair dessa zona rural o quanto antes. Como o seu carro está cheio de gasolina acho mais seguro não o utilizarmos. Agora levante-se e se recomponha. Não tenho utilidade para um associado em prantos. E abra o porta malas, por favor.

O carniçal desviava seus olhos de Crow e parecia encarar a própria vergonha enquanto abaixava a cabeça. Reconhecendo o quanto estava sendo inútil para com seu senhor ele se colocava de pé e parecia renovado, como se um novo homem tivesse renascido das cinzas daquele de outrora. - Perdão, senhor! Estou aqui para servi-lo e é isto que eu farei.
Resoluto e sem perder mais tempo ele abria a porta do carro e destrancava o porta malas pela alavanca do lado do motorista, embaixo do painel do veículo. Um pequeno estampido Crow escutava e a tampa ficava levemente solta. A tampa era levantada pelo carniçal e então por um instante Crow podia ver Jack RedFlag, seu prêmio, estaqueado ali dentro. O ventrue apanhava Jack e enquanto dava as novas instruções para o carniçal.
- Perfeito! Vou deixar o carro aqui e amanhã, durante o dia, assim que a gasolina tiver secado, eu volto para buscar o veículo. O senhor ainda o quer, não quer? Indagava o mortal.
Crow caminhava com Jack em seus ombros como se ele fosse apenas uma bagagem de mão. Antes que ele pudesse responder o mortal, o chacoalhar de um arbusto próximo a eles era escutado. Crow voltava sua atenção rapidamente à uma nova e possível ameaça. Seus sentidos da audição diziam que algo estava ali, há pouco menos de 5m deles, e respirava. O carniçal percebia a tensão e colocava a mão em sua arma. Por fim, um coelho saía do arbusto e fugia da presença do vampiro.
- Caramba! Pensei que fosse algo pior! Que susto! Não vejo a hora dessa noite terminar! Desabafava o motorista de Hendric, aliviado.

Eles caminhavam mais alguns metros e logo o carro de Crow estava à vista. Os dois estavam já chegando no carro quando um novo ruído era escutado. Um grande lobo saía sorrateiro entre as árvores caminhando lentamente e se colocava no caminho entre Henry Crow e o carniçal e o carro. Era como se ele nem estivesse vendo o vampiro e o mortal. Até que assim que ele se posiciona entre eles e o carro o lobo finalmente fitava ambos, com seus enormes olhos amarelados e suas orelhas em pé.
Spoiler:
Seu semblante parecia tranquilo e Crow até poderia dizer que era um lobo comum e não as feras que ele temia, se não fosse o seu tamanho que era um pouco maior que um lobo normal. O "animal" farejava na direção de Crow e do Mortal e aos poucos seu sereno semblante desaparecia e uma ira incomum parecia invadir aquela fera. Um rosnado grave vinha do lobo e parecia não haver mais dúvidas de que ele iria atacar. Ao ouvir o rosnado a Besta dentro de Crow se agitava mas o Ventrue conseguia se manter no controle e afastar o Frenesi.
- Puta que pariu! Que caralho de lobo esquisito é esse?! O motorista de Hendric sacava uma pistola e apontava para a fera. No entanto ele mal parecia ter coragem para olhar na direção da Besta. E agora?


Crow rolou 4 dados de 10 lados com dificuldade 6 para autocontrole que resultou 6, 8, 9, 8 - Total: 4 Sucessos
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Mensagem por Ignus Qui Ago 24, 2017 4:10 pm

- Perfeito! Vou deixar o carro aqui e amanhã, durante o dia, assim que a gasolina tiver secado, eu volto para buscar o veículo. O senhor ainda o quer, não quer? Indagava o mortal.


-Não precisa se dar ao trabalho. O cheiro de gasolina provavelmente vai impregnar o estofamento. Além disso é melhor não ficar vindo para o descampado a torto e direito. Aqui não é nosso território.


Crow caminhava com Jack em seus ombros como se ele fosse apenas uma bagagem de mão. Antes que ele pudesse responder o mortal, o chacoalhar de um arbusto próximo a eles era escutado. Crow voltava sua atenção rapidamente à uma nova e possível ameaça. Seus sentidos da audição diziam que algo estava ali, há pouco menos de 5m deles, e respirava. O carniçal percebia a tensão e colocava a mão em sua arma. Por fim, um coelho saía do arbusto e fugia da presença do vampiro.
- Caramba! Pensei que fosse algo pior! Que susto! Não vejo a hora dessa noite terminar! Desabafava o motorista de Hendric, aliviado.


Se o coração de Henry ainda batesse ele certamente teria disparado com aquele maldito coelho.

"Apenas um coelho. E eu quase perco a compostura.Preciso manter a calma. Não fizemos nada particularmente barulhento, então os donos do local não devem sequer saber que estou aqui. Agora que estou tão perto tenho de manter os nervos de aço."


Eles caminhavam mais alguns metros e logo o carro de Crow estava à vista. Os dois estavam já chegando no carro quando um novo ruído era escutado. Um grande lobo saía sorrateiro entre as árvores caminhando lentamente e se colocava no caminho entre Henry Crow e o carniçal e o carro. Era como se ele nem estivesse vendo o vampiro e o mortal. Até que assim que ele se posiciona entre eles e o carro o lobo finalmente fitava ambos, com seus enormes olhos amarelados e suas orelhas em pé.


"Dessa vez não se trata de um coelhinho inofensivo. Um lobo aparecendo tão perto da cidade dificilmente será um lobo natural. Especialmente em uma cidade cujo Elísio já foi atacado por Lupinos."


Sentindo a tensão enrijecer seus músculos Crow observa o lobo se mover em silêncio, fitando a aparente ameaça.


Seu semblante parecia tranquilo e Crow até poderia dizer que era um lobo comum e não as feras que ele temia, se não fosse o seu tamanho que era um pouco maior que um lobo normal. O "animal" farejava na direção de Crow e do Mortal e aos poucos seu sereno semblante desaparecia e uma ira incomum parecia invadir aquela fera. Um rosnado grave vinha do lobo e parecia não haver mais dúvidas de que ele iria atacar. Ao ouvir o rosnado a Besta dentro de Crow se agitava mas o Ventrue conseguia se manter no controle e afastar o Frenesi.


Fosse por sorte ou porque estava melhor alimentado que da última vez que a Besta dentro de si rugira Henry consegue resistir e manter-se racional.

"Cedo ou tarde eu teria de lidar com os Lupinos se me tornasse Príncipe. Parece que será mais cedo do que eu desejaria. Talvez no final das contas eu possa abrir um canal de diálogo com  essas criaturas se nosso primeiro encontro não terminar em uma carnificina. De toda forma, eu nada tenho a perder em tentar uma saída diplomática. Sem prejuízo de aproveitar qualquer ganho de tempo que tiver para fortalecer meu corpo."


Seu semblante parecia tranquilo e Crow até poderia dizer que era um lobo comum e não as feras que ele temia, se não fosse o seu tamanho que era um pouco maior que um lobo normal. O "animal" farejava na direção de Crow e do Mortal e aos poucos seu sereno semblante desaparecia e uma ira incomum parecia invadir aquela fera. Um rosnado grave vinha do lobo e parecia não haver mais dúvidas de que ele iria atacar. Ao ouvir o rosnado a Besta dentro de Crow se agitava mas o Ventrue conseguia se manter no controle e afastar o Frenesi.


Henry estende a mão esquerda aberta para o carniçal em um sinal de 'pare'.

"O carniçal está apavorado e dificilmente as balas deles seriam de grande valia contra um lobisomem. Elas mal surtiram efeito em mim agora pouco. Melhor começar tirando ele de jogada como uma demonstração de boa-fé."

-Não ouse sacar essa arma. Ele é o dono desse domínio e nós os estrangeiros. Nós lhe devemos respeito.

A seguir ele olha para o animal. Ele era aterrorizante, mas Henry se esforça para manter o semblante neutro. Seria ele capaz de compreendê-lo? E se compreendesse, será que poderia ser dissuadido de atacar imediatamente? Valia a pena tentar.

-Nobre lobo, tenho consciência que estou em seu solo sem autorização. Peço perdão por isso. Vim até aqui porque um foragido de minha espécie - Henry faz um gesto com a cabeça para o corpo que carregava - havia invadido seu território para tentar se esconder dos crimes que cometeu. Como você pode ver ele já foi neutralizado. Rogo humildemente por sua permissão para me retirar com ele em paz e levá-lo à Justiça.


{3pds em destreza}
Ignus
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Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri - Página 3 Empty Re: Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri

Mensagem por Abigail Qui Ago 24, 2017 7:23 pm

Henry Crow; PS: 15/15; Força de Vontade: 07/10; Vitalidade: ok
dex +3



Não estava sendo uma noite fácil para ninguém. Tanto para o carniçal quanto para o Ventrue. E a noite ainda não tinha chegado ao fim... Estavam quase alcançando o carro para sair dali quando o caminho era bloqueado por um lobo que não parecia gostar da presença daqueles dois. Henry Crow não sabia exatamente se era um lobisomem, contudo como um ancilae ele já tinha escutado algumas histórias sobre essas feras selvagens e a maioria das histórias não acabavam bem para os vampiros.
-Não ouse sacar essa arma. Ele é o dono desse domínio e nós os estrangeiros. Nós lhe devemos respeito.

Cautelosamente o carniçal abaixava a arma enquanto dizia para si mesmo, trêmulo e nervoso: - devagar, devagar...
Em seguida Crow tentaria negociar sua saída daquele lugar. Por pior que fosse a expectativa, a via diplomática poderia evitar uma enorme dor de cabeça.
-Nobre lobo, tenho consciência que estou em seu solo sem autorização. Peço perdão por isso. Vim até aqui porque um foragido de minha espécie..
Enquanto dialogava, sangue-azul se preparava para o pior, caso a diplomacia falhasse. E o vampiro fizera bem. Ele nem completava sua frase quando um rosnado mais forte era escutado. O lobo se movimentava muito rápido, como um vulto. Em um piscar de olhos ele saía de onde estava e voava na direção de Henry e o carniçal. Garras de vários centímetros e presas enormes surgiam. Por um instante Crow teve a sensação que seria abocanhado no meio do seu discurso. Contudo ele passava do lado do vampiro, que sentia em sua pele os pelos da fera. Um grito Henry ouvia, que era abafado pela mandíbula do lobo abocanhando a cabeça do carniçal. O mortal era arremessado juntamente pela fera alguns metros atrás de Crow. O homem caía de costas com o lobo sobre si. Ele ainda gritava, agora com menos intensidade, enquanto Henry ouvia os ossos da cabeça do humano estalando juntamente com os rosnados ao mesmo tempo em que uma enorme poça de sangue ia se formando no chão. Logo não havia mais gritos... apenas uma carcaça de carne, quase irreconhecível.



Ação principal: Mover-se.
Garou rolou 8 dados de 10 lados com dificuldade 6 para ataque que resultou 7, 10, 4, 6, 10, 5, 4, 8 - Total: 5 Sucessos
Humano rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 6 para esquiva que resultou 4, 6, 6, 2, 10 - Total: 3 Sucessos
Garou rolou 9 dados de 10 lados com dificuldade 6 para dano que resultou 5, 10, 3, 1, 6, 4, 1, 1, 10 - Total: 0 Sucessos
Garou rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 6 para dano que resultou 4, 7, 1, 8, 1 - Total: 0 Sucessos
Garou rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 6 para dano que resultou 3, 9, 3, 5, 8 - Total: 2 Sucessos
Total: 5 sucessos (potência).
Carniçal: Espancado (agravado)


Última edição por Rian em Qui Ago 24, 2017 11:09 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Ignus Qui Ago 24, 2017 10:56 pm

Enquanto dialogava, sangue-azul se preparava para o pior, caso a diplomacia falhasse. E o vampiro fizera bem. Ele nem completava sua frase quando um rosnado mais forte era escutado. O lobo se movimentava muito rápido, como um vulto. Em um piscar de olhos ele saía de onde estava e voava na direção de Henry e o carniçal. Garras de vários centímetros e presas enormes surgiam. Por um instante Crow teve a sensação que seria abocanhado no meio do seu discurso. Contudo ele passava do lado do vampiro, que sentia em sua pele os pelos da fera. Um grito Henry ouvia, que era abafado pela mandíbula do lobo abocanhando a cabeça do carniçal. O mortal era arremessado juntamente pela fera alguns metros atrás de Crow. O homem caía de costas com o lobo sobre si. Ele ainda gritava, agora com menos intensidade, enquanto Henry ouvia os ossos da cabeça do humano estalando juntamente com os rosnados ao mesmo tempo em que uma enorme poça de sangue ia se formando no chão. Logo não havia mais gritos... apenas uma carcaça de carne, quase irreconhecível.


Henry mal pode acompanhar com os olhos os movimentos daquela monstruosidade em pele de lobo. Para sua sorte ele ainda não fora alvo daquele lobo, mas aquilo decerto mudaria muito em breve.

Por um segundo Crow pensa em correr para o carro e tentar fugir dali dirigindo para longe, mas a ideia é rapidamente descartada. Ele levaria algum tempo até entrar no carro, ainda mais levando a carcaça de Jack, e ainda mais tempo para dar partida no motor. Durante todo esse tempo ele permaneceria à mercê de seu atacante. Não. Ele não tinha como se retirar dali pacificamente, o que significava que ele teria que lutar.

"O desgraçado é muito rápido. Mas eu também posso ser. Preciso apenas de um instante para canalizar a vitae."

Henry larga Jack no chão para poder lutar sem aquele fardo limitando seus movimentos, tomando cuidado para não retirar a estaca ao largar o corpo a seus pés. A seguir ele queima sua vitae em preparação para os ataques que faria em breve enquanto enquanto lança mão de um dos dons do sangue para tentar ganhar alguma vantagem {Ofuscação 4}. Caso o ardil não funcione e ele seja atacado por ora ele irá apenas se esquivar.

{1 pds para ativar rapidez no próximo turno}
{2 pds em destreza}
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Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri - Página 3 Empty Re: Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri

Mensagem por @nDRoid[94] Sex Ago 25, 2017 2:03 pm

Rami ouve as palavras do Regente. Ele não achava prudente escantear o problema com os Infernalistas, principalmente para ele.

- Eles podem estar mudando de base agora mesmo, magus Krum! Quem são nossos aliados na Corte? Podemos pedir auxílio a eles. Num momento de mudanças como esse, a proatividade do clã Tremere será vista com bons olhos.

Ele olha para Kamilla e começa a falar mais uma vez:

- Eu posso dar uma olhada no entorno sem sairmos daqui, magus, mas é arriscado demais se eu falhar, apesar disso ser raro. Creio que uma visita física seja mais rápida e suficiente. Você é versada em qual de nossas linhas, senhorita? A Sedução das Chamas pode se fazer necessária caso sejamos detectados.

Ele já se levanta, se depedindo do Regente:

- Voltaremos com um relatório completo, senhor! Garanto que não podemos deixar com que os Infernalistas se espalhem por aqui.

Mais uma vez o Tremere seguia para o campo. Ele estava começando a apreciar a atividade, apesar de saber dos riscos que corriam.
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Mensagem por Abigail Seg Ago 28, 2017 5:59 pm

Ivan Markov; PS: 06/15; FV: 7/7; Vitalidade: ok

- Conte comigo Sr Larassa. Tenho me mantido nas sombras por bastante tempo. Claro, seguindo ordens de meu estimado tio e criador Dmitri. Mas suas ordens não me chegam a alguns anos, e sinto a necessidade de sair do anonimato e escrever minha própria história em função dos propósitos de nossa seita.
- É isso que eu gosto de ver! Você está certo, afinal não temos a eternidade toda, não é mesmo? Dizia ele num de brincadeira, mas embora fosse uma brincadeira sua face continuava tão séria quanto antes.
O Lassombra se colocava próximo da janela enquanto observava o táxi em que ele viera....
Diga-me Arcebispo, em que posso lhe ser útil?
O Arcebispo fazia o mesmo. Ele se aproximava da janela e também parecia olhar para algo que poderia estar lá fora. Seu olhar era desviado para Ivan Markov, então ele indagava: - Diga-me, Markov... Quais são as suas habilidades? No que você se considera bom? Vamos tentar encaixá-lo em um bando que tenha o seu perfil.
Aquilo era novo... apesar de pertencer ao Sabá, Ivan Markov ainda não integrava nenhum bando, algo incomum entre os cainitas da Espada de Cain.

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Mensagem por Abigail Seg Ago 28, 2017 6:19 pm

Henry Crow; PS: 10/15; Força de Vontade: 07/10; Vitalidade: ok
dex +5
Rapidez próximo turno


O lobo era muito rápido. Movia-se como um vulto e em um piscar de olhos tinha dilacerado completamente o carniçal de Hendric. Contudo o humano ainda estava vivo e a fera não iria parar enquanto não matasse seu alvo. Mais dois movimentos rápidos e ele finalmente acabava com a vida do ex carniçal. No entanto, ainda faltava mais um alvo: O vampiro Henry Crow. Assim que o lobisomem voltava-se para atacar Crow, o sangue-azul já tinha traçado uma estratégia ardilosa. Ele concentrava sua mente nos dons do sangue e tinha êxito total no seu propósito. Embora ainda estivesse ali, Henry desaparecia da visão do lobisomem que não conseguia entender o que havia acontecido. Sua presa tinha desaparecido. O lobo rosnava e jogava terra para os lados com suas patas como um touro que pretendia investir, porém ele não poderia atacar o que não via.
Agora Crow tinha uma vantagem. Uma carta na manga. Enquanto isso, a fera levantava a cabeça olhando em direção ao céu. Sangue humano ainda escorria entre suas presas por entre os pelos da boca e do pescoço. Então Crow sentia de perto seu tímpano quase vibrar com um longo uivo.
- Aaauuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!



Garou rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 6 para dano que resultou 5, 2, 7, 5, 5 - Total: 1 Sucessos
Garou rolou 5 dados de 10 lados com dificuldade 6 para dano que resultou 4, 4, 7, 10, 1 - Total: 1 Sucessos
Henry rolou 9 dados de 10 lados com dificuldade 6* para ofuscação 4 que resultou 7, 9, 7, 9, 5, 9, 3, 2, 2 - Total: 5 Sucessos
*raciocínio + prontidão do alvo
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Mensagem por Ignus Ter Ago 29, 2017 3:05 am

Para a sorte de Henry aquele lobo tolo cometeu o erro de atacar em primeiro lugar o elemento mais fraco da dupla que tinha diante de si, dando ao cainita tempo suficiente para transformar sua vitae em uma oportunidade de não ser exterminado.


Assim que o lobisomem voltava-se para atacar Crow, o sangue-azul já tinha traçado uma estratégia ardilosa. Ele concentrava sua mente nos dons do sangue e tinha êxito total no seu propósito. Embora ainda estivesse ali, Henry desaparecia da visão do lobisomem que não conseguia entender o que havia acontecido. Sua presa tinha desaparecido. O lobo rosnava e jogava terra para os lados com suas patas como um touro que pretendia investir, porém ele não poderia atacar o que não via.


"Funcionou. O desgraçado me perdeu de vista. Não tenho tempo a perder. Preciso aproveitar essa vantagem para acabar com o combate antes que ele tenha a chance de colocar aquelas presas em mim."

{2pds em força}
{1pds para ter rapidez no próximo turno}


Agora Crow tinha uma vantagem. Uma carta na manga. Enquanto isso, a fera levantava a cabeça olhando em direção ao céu. Sangue humano ainda escorria entre suas presas por entre os pelos da boca e do pescoço. Então Crow sentia de perto seu tímpano quase vibrar com um longo uivo.
- Aaauuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!


Crow lança-se em direção à Besta como uma bala enquanto ela lança aquele uivo pavoroso. Seu plano era agarrar aquela monstruosidade e então fazê-lo sentir o que era um monstro dilacerando sua carne a base de mordidas.

{Henry irá usar todas as suas ações para tentar agarrar o monstro e a seguir lhe morder com as que sobrarem. Por favor considere se deve aplicar um bônus pelo fato de o alvo não estar vendo o atacante. Rogo também que não esqueça as especializações em submissão e mordida}

Caso o combate continue Crow irá repetir as ações adotadas nesse turno no próximo, usando 1 fdv para ignorar eventual penalidade na parada de dados que um ferimento possa lhe causar, se for o caso.

Caso consiga tirar a fera de combate Crow a seguir irá arrancar a cabeça dela do resto do corpo para se certificar de que ele realmente está morto. Depois ele beberá do sangue dele até se sentir saciado. Finalmente ele irá colocar Jack no porta malas, o corpo do lobo no banco de trás e cabeça do lobo no banco do passageiro e dirigirá para longe dali, rumo ao Elísio.
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Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri - Página 3 Empty Re: Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri

Mensagem por Abigail Ter Ago 29, 2017 9:49 am

Henry Crow; PS: 07/15; Força de Vontade: 07/10; Vitalidade: ok
dex +5
str +2
Rapidez próximo turno


Henry Crow se preparava para enfrentar aquela fera terrível. Enquanto o lobo uivava, Crow movia-se como um vulto, embora invisível aos olhos do lobo, em sua direção. Contudo, a rápida aproximação de Crow fazia com que o lobisomem sentisse o cheiro do vampiro em meio à brisa noturna. Assim, a posição de Crow não era mais segredo para o lobisomem, que também movia-se na direção do Ventrue como um risco. O lobisomem lançava suas garras afiadas na direção da cabeça de Henry, mas o vampiro sabia o que estava fazendo e, especialista em briga, ele apanhava o largo braço direito do lobisomem em um movimento de torção para conseguir agarrar o lupino com sucesso. Agora não havia mais riscos ou borrões em batalha. Vampiro e lobisomem estavam engalfinhados, sendo a vantagem do descendente de Cain. A força do lobo era extraordinária e por um momento ele quase escapava dos braços de Crow que não perdia tempo e afundava suas presas no ombro do lobisomem que urrava como uma fera descontrolada.

O combate seguia, o lobisomem tentava se soltar a todo custo. A imagem do carniçal próximo aos pés de Crow, todo desfigurado e desmembrado era um aviso claro que iria acontecer a ele caso o lobo se soltasse. E aquilo não podia acontecer! Mais uma vez o vampiro cravava suas presas no corpo peludo da fera, que apesar de ferido não demonstrava estar mais fraco, muito pelo contrário, a fera parecia enfurecer e se agitar a cada ferimento provocado pelo cainita. Mais uma vez o Garou tentava se soltar, mas a força sobrenatural de Crow era maior, o que parecia definir o vencedor daquele combate. Em novo ataque, mais certeiro, Crow conseguia cravar suas presas mais a fundo na carne do lobisomem, dilacerando inclusive os ossos abaixo do ombro. A fera soltava um novo uivo, mais fraco. A tensão em seus braços cedia e o lobisomem tombava. Henry Crow, por fim, vencia... não só vencia, ele sobrevivia e voltaria mais forte para Glover.

O Ancilae então repunha suas reservas de energia. O vampiro se ajoelhava ao lado do lobisomem e bebia seu sangue. Mas por Cain! O que era aquilo?! Crow nem pôde acreditar quando colocou sua língua naquele sangue e sentiu o primeiro gosto. O sangue do lobisomem era super concentrado e em poucos goles o vampiro conseguia o dobro de nutrientes do que tinha o sangue de um humano e até mesmo o sangue de outro vampiro. Um pouquinho apenas daquele sangue e Henry Crow estava completamente revigorado. Mas não era só a força do sangue. Seu gosto era sem igual. Crow nunca havia provado o sangue de um lobisomem e ele nem conseguia descrever como era diferente. À medida que o sangue irrigava suas veias o Ventrue se tornava nervoso e irascível. Sua besta se agitava e urrava lá no fundo. Por sorte o vampiro conseguia sufocar a besta e não entrava em frenesi pela segunda vez naquela noite. Contudo, apesar de não ceder à sua Fera interior, ele estava irritadiço, irascível e paranóico. Era como se o vampiro tivesse assumido a loucura e a raiva do lobo.

Henry Crow; PS: 15/15; Força de Vontade: 07/10; Vitalidade: ok

Por fim, ainda colérico, Crow arrancava a cabeça do lobo para certificar-se que ele realmente estaria morto, colocava o lobisomem e Jack dentro do carro e acelerava para o Elisium. Antes de sair dali, Crow tinha a sensação de algo ruim estava a caminho. Talvez, desta vez não seria apenas um único lobo... Mais que depressa ele acelerava e rumava na direção do Elisium, embora ele tinha a sensação de que aquela cólera que sentia não acabaria tão cedo...


Rolagens:
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Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri - Página 3 Empty Re: Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri

Mensagem por Abigail Ter Ago 29, 2017 10:25 am

Rami Malik; PdS: 05/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;

- Eles podem estar mudando de base agora mesmo, magus Krum! Quem são nossos aliados na Corte? Podemos pedir auxílio a eles. Num momento de mudanças como esse, a proatividade do clã Tremere será vista com bons olhos.
Victor considerava as palavras de Rami enquanto respondia: - A Capela ainda é recente. Teoricamente todos são aliados e todos são adversários.
- Eu posso dar uma olhada no entorno sem sairmos daqui, magus, mas é arriscado demais se eu falhar, apesar disso ser raro. Creio que uma visita física seja mais rápida e suficiente. Você é versada em qual de nossas linhas, senhorita? A Sedução das Chamas pode se fazer necessária caso sejamos detectados.
- Então espero que não sejamos detectados, pois o movimento da mente que é a minha especialidade! Dizia ela sorrindo maliciosamente para Rami.
- Voltaremos com um relatório completo, senhor! Garanto que não podemos deixar com que os Infernalistas se espalhem por aqui.
Victor assentia positivamente enquanto afirmava: - Ajudarei de outra forma..
Kamila entregava seu notebook para Rami dizendo: - Pode levar, vai que você precisa, afinal é sua especialidade, não é mesmo? Ela apanhava uma mochila que estava próximo, em uma pequena mesa e saía do quarto, juntamente com o hacker. Rami mais uma vez se lançaria em campo. Embora fosse perigoso ele estava começando a apreciar a atividade.
Os dois neófitos cruzavam o corredor em passos apertados e desciam por uma escada que dava para os fundos e para o subsolo da biblioteca. - Por aqui, vem! Dizia Kamila.
Após descer as escadas eles estavam em um estacionamento. A neófita acionava um botão numa chave que ela levava consigo e uma BMW de cor preta e conversível acendia as lanternas destrancando as portas. Ela jogava a mochila no banco de trás e pulava no banco do motorista. Rami entrava no banco do carona enquanto um portão eletrônico abria e logo eles estavam nas ruas escuras de Glover. Kamila dirigia rápida e ousadamente. Em pouco menos de 20minutos eles estavam chegando ao cemitério, o lugar indicado por Rami. Era um local um pouco distante do centro e o movimento era pouco, quase nenhum. Kamila estacionava o carro numa rua escura próximo do local.
- E aí garotão, pronto para a aventura? Kamila parecia meio doidinha, talvez fosse um pouco inconsequente mas parecia "gostar do perigo."
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Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri - Página 3 Empty Re: Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri

Mensagem por Ignus Ter Ago 29, 2017 1:54 pm

Henry Crow se preparava para enfrentar aquela fera terrível. Enquanto o lobo uivava, Crow movia-se como um vulto, embora invisível aos olhos do lobo, em sua direção. Contudo, a rápida aproximação de Crow fazia com que o lobisomem sentisse o cheiro do vampiro em meio à brisa noturna. Assim, a posição de Crow não era mais segredo para o lobisomem, que também movia-se na direção do Ventrue como um risco.


Ao perceber que o lobisomem de alguma forma conseguira quebrar os efeitos da Ofuscação Henry quase perde o ímpeto de prosseguir naquela carga contra a monstruosidade. Sem aquela vantagem ele era apenas um vampiro insano indo de encontra a um lobisomem que sabia que estava sendo atacado. Mas as circunstâncias não permitiam hesitação e movido mais por desespero do que propriamente por coragem Crow continua seu ataque.


O lobisomem lançava suas garras afiadas na direção da cabeça de Henry, mas o vampiro sabia o que estava fazendo e, especialista em briga, ele apanhava o largo braço direito do lobisomem em um movimento de torção para conseguir agarrar o lupino com sucesso.


Embora não lhe fosse particularmente agradável passar horas e horas treinando combate mano a mano em detrimento de se dedicar a algo mais civilizado, desde que Henry sobrevivera a um ataque do Sabá há alguns anos ele devotara considerável tempo e energia para dominar proezas marcial por ter percebido que elas poderiam ser a diferença entre sobreviver ou encontrar a Morte Final em um momento extremo. O fato de ter conseguido agarrar aquela monstruosidade provava que aquele esforço todo definitivamente valera a pena. O lobo era muito rápido e ao contrário de um vampiro conseguia morder sem a necessidade de imobilizar o oponente, então se ele falhasse em contê-lo suas chances de sobrevivência tendiam a zero.


Agora não havia mais riscos ou borrões em batalha. Vampiro e lobisomem estavam engalfinhados, sendo a vantagem do descendente de Cain. A força do lobo era extraordinária e por um momento ele quase escapava dos braços de Crow que não perdia tempo e afundava suas presas no ombro do lobisomem que urrava como uma fera descontrolada.


Ao proferir a primeira mordida e ouvir o urro do oponente a esperança encheu o coração de Henry. Ele conseguira manter aquela coisa presa a despeito de sua força monstruosa e, mais importante, ele conseguira feri-la. E se ela podia ser ferida, poderia ser morta.


O combate seguia, o lobisomem tentava se soltar a todo custo. A imagem do carniçal próximo aos pés de Crow, todo desfigurado e desmembrado era um aviso claro que iria acontecer a ele caso o lobo se soltasse. E aquilo não podia acontecer! Mais uma vez o vampiro cravava suas presas no corpo peludo da fera, que apesar de ferido não demonstrava estar mais fraco, muito pelo contrário, a fera parecia enfurecer e se agitar a cada ferimento provocado pelo cainita.


A resiliência do monstro abalou um pouco a já não particularmente grande confiança de Henry de que ele venceria, mas a certeza de que ele teria o mesmo fim trágico e sangrento do carniçal caso ele deixasse a fera escapar da contenção motiva Crow a sobrepujar as tentativa dele de se soltar e morder novamente. A partir dali a mente analítica e racional de Crow parece ter aberto espaço para o mais primal instinto de sobrevivência. Nenhum pensamento refinado ou tática de batalha passava pela cabeça do cainita, mas apenas a certeza de que ele devia segurar o monstro e arrancar o maior pedaço dele que conseguisse com suas presas.


Mais uma vez o Garou tentava se soltar, mas a força sobrenatural de Crow era maior, o que parecia definir o vencedor daquele combate. Em novo ataque, mais certeiro, Crow conseguia cravar suas presas mais a fundo na carne do lobisomem, dilacerando inclusive os ossos abaixo do ombro. A fera soltava um novo uivo, mais fraco.


O som dos ossos da fera se dilacerando soavam como música aos ouvidos de Henry. O prelúdio de uma bela canção de sobrevivência. Quase imediatamente após sentir os ossos se partindo sob suas presas Crow ouve o novo uivo, mas dessa vez ele pode notar que ele não é desafiador como os anteriores, mas mais fraco, no que interpreta ser um gemido e o sinal de que ele finalmente conseguira machucar de verdade o lobisomem.


A tensão em seus braços cedia e o lobisomem tombava. Henry Crow, por fim, vencia... não só vencia, ele sobrevivia e voltaria mais forte para Glover.


Quando seu oponente finalmente fica inerte Henry sente um júbilo tão intenso que ele mal é capaz de compará-lo com alguma outra experiência.

Ele sobrevivera. Mais que isso, ele derrotara um Lupino. Em combate singular. E desarmado. Não eram muitos os cainitas que podiam se orgulhar de feito semelhante.


O Ancilae então repunha suas reservas de energia. O vampiro se ajoelhava ao lado do lobisomem e bebia seu sangue. Mas por Cain! O que era aquilo?! Crow nem pôde acreditar quando colocou sua língua naquele sangue e sentiu o primeiro gosto. O sangue do lobisomem era super concentrado e em poucos goles o vampiro conseguia o dobro de nutrientes do que tinha o sangue de um humano e até mesmo o sangue de outro vampiro. Um pouquinho apenas daquele sangue e Henry Crow estava completamente revigorado. Mas não era só a força do sangue. Seu gosto era sem igual. Crow nunca havia provado o sangue de um lobisomem e ele nem conseguia descrever como era diferente.


Henry sente um deleite sem tamanho em provar aquela iguaria. Provar o sangue de Hendric mais cedo fora uma experiência fantástica e muito superior ao sangue da belas mulheres que usualmente lhe alimentavam, sem dúvida, mas o sangue daquela monstruosidade era ainda superior. Tratava-se de toda uma dimensão nova de consistência, sabor e 'nutrientes'. Uma experiência inigualável. Era verdadeiramente uma pena ser necessário se expor ao risco da Morte Final para ter uma oportunidade dessas novamente.


À medida que o sangue irrigava suas veias o Ventrue se tornava nervoso e irascível. Sua besta se agitava e urrava lá no fundo. Por sorte o vampiro conseguia sufocar a besta e não entrava em frenesi pela segunda vez naquela noite. Contudo, apesar de não ceder à sua Fera interior, ele estava irritadiço, irascível e paranóico. Era como se o vampiro tivesse assumido a loucura e a raiva do lobo.


Ao terminar de beber Henry olha para o cadáver do Lobo com fúria nos olhos. Com o coração cheio de raiva Henry arranca a cabeça da besta com um movimento selvagem e um grunhido de vitória.


Por fim, ainda colérico, Crow arrancava a cabeça do lobo para certificar-se que ele realmente estaria morto, colocava o lobisomem e Jack dentro do carro e acelerava para o Elisium.


"Eu não apenas serei aclamado o Príncipe daqui. Serei aclamado como o Príncipe daqui que foi capaz de exterminar um Lupino e levou sua cabeça para provar. Isso fará com que eu seja respeitado por meus subordinados. Nunca mais terei de ouvir alguma insinuação maldosa sobre a covardia Ventrue depois disso."


Antes de sair dali, Crow tinha a sensação de algo ruim estava a caminho. Talvez, desta vez não seria apenas um único lobo... Mais que depressa ele acelerava e rumava na direção do Elisium, embora ele tinha a sensação de que aquela cólera que sentia não acabaria tão cedo...


A ideia de uma matilha vindo em sua direção não era nem um pouco auspiciosa. E cada som da natureza ao redor parecia ser um sinal de ameaça. Sem perder tempo Henry liga o carro e parte daquele descampado, mantendo os olhos muito abertos e olhando constantemente pelo retrovisor para se certificar de que não estava sendo seguido.

No caminho Henry irá ele próprio fazer alguns rasgos em suas vestes para tornar visualmente mais claro que ele esteve em combate.

Lá chegando ele pediria acesso à garagem usando o nome da Príncipe e do Arconte para obtê-lo. Caso haja alguma resistência ele ira usar os dons do sangue {se necessário, Presença 3 e se isso não for suficiente Dominação 2}.

Quando finalmente estiver dentro do prédio e longe de possíveis olhares humanos Henry irá colocar a carcaça estacada de Jack por sobre o ombro esquerdo e segurar a cabeça do Lobisomem pelas orelhas com a mão direita e dizer que tem assuntos a tratar com o Arconte. A seguir irá se dirigir a sua sala sem esperar por eventual 'autorização' para vê-lo por parte de terceiros. Ele pretende que a primeira imagem que o Arconte - e todos os demais cainitas, com sorte talvez uma Harpia ou o Zelador, que estiverem no caminho até seus aposentos - veja seja a dele com as roupas rasgadas carregando um cainita estacado e a cabeça de um Lupino.


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Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri - Página 3 Empty Re: Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri

Mensagem por Abigail Ter Ago 29, 2017 3:11 pm

Henry Crow; PS: 15/15; Força de Vontade: 07/10; Vitalidade: ok


Henry Crow finalmente voltava para Glover. Demorou quase 1hora até ele chegar ao Elisium. Na entrada da garagem os carniçais logo verificaram que se tratava de um vampiro que já tinha se apresentado na cidade e sua entrada foi sem complicações. Crow deixava o carro estacionado na garagem do subsolo do grande Teatro Glover. Assim que ele avistava o primeiro carniçal já informava que queria ver o arconte. Com as roupas todas rasgadas, manchadas de sangue e terra, um vampiro estacado em uma mão e uma cabeça de lobisomem pingando sangue na outra mão, o carniçal nem perguntou o motivo e já foi avisando no rádio:

- Tem um Membro aqui querendo ver o Arconte. Parece ser urgente! Assim que desligava o rádio o humano ficava pasmo: - Minha nossa! O que é isso?!
Henry subia as escadas e em seguida cruzava o grande salão do Elisium para depois pegar outra escadaria que levava à sala do Arconte. Como já estava perto de amanhecer havia pouco movimento, tanto de carniçais, pois os que haviam praticamente eram da equipe de segurança e serviços gerais, quanto de vampiros. No entanto, alguém ainda estava no salão, alguém que com certeza detinha todas as informações que passavam ali dentro, seja mentiras ou verdades, segredos ou coisas públicas. Helena S. Cage, a harpia de maior status da Camarilla de Glover. Certamente ela já tinha pego a informação na frequência de rádio da equipe de segurança e estava no lugar certo na hora certa para ver quem era o vampiro que queria ver o Arconte. Ao ver Crow passando pelo salão daquela forma a expressão de surpresa e espanto no rosto dela foi inevitável. Crow não precisaria fazer mais nada. Logo ela saberia de tudo, e espalharia a informação, melhor do que uma revista de fofocas.

Finalmente o ancilae chegava ao andar superior. Nem precisou chegar ao quarto do arconte, ele já estava do lado de fora, aparentemente indo de encontro ao Ventrue. Assim que Henry ficava frente a frente com o Arconte, ele não estava mais sozinho. A harpia, o enigmático Zelador Marcel e o senescal William chegavam todos ao mesmo tempo, como se tivessem uma reunião marcada.
O arconte fitava Crow por alguns segundos sem nada dizer, observando o lobisomem e o vampiro. – Acredito que tenha muito a nos contar. Dizia o arconte.

OFF: Crow ainda sente a fúria do lobisomem agitando sua Besta. Por enquanto todos os seus testes de autocontrole terão dificuldade 10.
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Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri - Página 3 Empty Re: Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri

Mensagem por @nDRoid[94] Ter Ago 29, 2017 7:34 pm

Rami ouve as informações. Realmente não tinham muitas opções. O tecnocrata aceita o notebook que Kamilla lhe passa, acompanhando ela pelo subsolo até o estacionamento, de onde partem até o cemitério. A viagem é rápida, logo eles estavam lá.

'- Estacione na próxima quadra, é mais seguro.'

Ele olha para o relógio do carro, verificando quanto tempo tinham. Ele sai do carro e pede para ela o acompanhar. Ele tentaria se utilizar mais uma vez da mesma forma que havia usado da outra vez para entrar. No caminho ele aguça seus sentidos. Após atravessar as fronteiras ele pede que Kamilla lhe seguisse de maneira sorrateira, buscando fazer o percurso que ele havia feito anteriormente. Ele aproveita o momento para perceber as auras daqueles que poderiam estar ali além deles, utilizando mais uma vez dos auspícios. Ele também tenta olhar por através do véu, na certeza de que poderia encontrar o cão de três cabeças mais uma vez.


'- Fique alerta, Kamilla! Eu não sei quantos eles são, então vamos trabalhar com o elemento surpresa de nossa investigação.'
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Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri - Página 3 Empty Re: Sangue Ruim - A Queda de Kate Emeri

Mensagem por Han Ter Ago 29, 2017 10:45 pm

Larassa se esforça numa piada que sua face não era capaz de acompanhar suas palavras. Eu o olho sério e dou um sorriso solidário. Agora, estávamos os dois a observar a rua.

 - Diga-me, Markov... Quais são as suas habilidades? No que você se considera bom? Vamos tentar encaixá-lo em um bando que tenha o seu perfil.

- Bom, sou formado na universidade estatal de Moscou no curso de economia. Mas o meu mercado de atuação sempre foi o submundo da máfia... ramo da família! Diferente do Arcebispo, um singelo sorriso me escapa os lábios ao fazer a citação familiar.

- Não tenho problemas em manipular e muito menos intimidar para conseguir o que quero. Caso necessário, uso de minha força bruta, que também não costuma falhar...

Aquilo parecia uma entrevista de emprego. Na verdade poderia até ser dependendo do ponto de vista de quem observa. Mas o importante é que as coisas pareciam fluir para mim. E minhas noites eternas pareciam estar ganhando um propósito maior...
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