Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim - A Revelação

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Mensagem por Abigail Sex Mar 03, 2017 7:41 pm

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok


-Hendric então... Eu estava mesmo me perguntando se o emissário da aliança já costurada com seu nobre clã havia sido ele como eu supunha. Parece que a resposta se tornou clara agora.
Spoiler:

Marcus nada dizia, mas suas feições físicas também podiam dizer mais do que mil palavras. Experiente e astuto, rapidamente Henry Crow captava cada movimento corporal do rato com tanta perfeição que seria a ele impossível esconder a resposta. Era sim, Hendric, o Ventrue que havia selado a aliança com Marcus.
-Em primeiro lugar eu quero frisar que sou um homem de palavra e que estou agindo de boa-fé. Não criarei situações para maliciosamente desonrar nosso acordo e comprometo-me desde logo a não indicar William em hipótese alguma já que os Srs. são resistentes a seu nome. Com efeito, se a necessidade se apresentar eu próprio me sentarei no Trono como Príncipe pro tempore e honrarei a aliança com os Nosferatu até que nossos clãs possam chegar a um substituto que seja aceitável para ambos. Dito isso, exponho meus termos.
O rato parecia deliciar-se com as palavras de Henry Crow. Ele olhava para os seus seguidores que assentiam com a cabeça sem nada dizer. Provavelmente eles se entendiam...
- Muito bom é saber que mais uma carta há na mesa, uma carta que inclusive muito nos agrada. A propósito, senhor Crow... por que indicar outro vampiro se assumir o principado o senhor mesmo poderia? Se o Arconte tanto gostou do senhor como dizendo por aí estão, com maus olhos essa disposição não iria ele ver. Principalmente se o problema de Glover for o senhor quem “descobrir” e solucionar...  
Um sorriso sádico surgia no rosto de Marcus...
- E nós... ele olhava para os ratos atrás de si, voltando a fitar Henry. – Lhe dar essa informação nós podemos.
-Estendo, por sinal, o convite aos nobres Membros que aqui estão presentes. Todos vocês serão mais do que bem-vindos para participar da força-tarefa que organizarei, seja para oferecer apoio tático, seja para entrar em batalha diretamente a meu lado.
Spoiler:
- Sim, vamos ajudar!
– Claro, e por que não?
- Agora que somos aliados devemos somar os esforços dos clãs Ventrue e Nosferatu.
A plateia concordava com Crow.
- No entanto.... Marcus interrompia a pequena plateia e todos ficavam em silêncio novamente. – No entanto, por trás disso já sabemos quem está. A parte que resta é apenas o “ataque”.
Marcus fitava Crow agora.
- A colaboração do clã Nosferatu, entregando a informação ao clã Ventrue será o primeiro ato de nossa aliança. Por Henry Crow um forasteiro ser, não conhecerá pelo nome. Mas por trás de tudo aquele que está é... Um sorriso confiante se formava no rosto do Primógeno, que fazia uma pequena cena de mistério. –
A REVELAÇÃO:

OFF: Por pedido de outros players que não querem pegar o spoiler coloquei em spoiler.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Dom Mar 05, 2017 5:51 pm


As Sombras... A escuridão, tão familiar à Baruch, eram seu lar naquele momento. Seu próprio Reino.

"Soberano."


...


O Anjo Caído era, naquele momento o Juiz - que proferiria as acusações ao Infernalista - Juri - Avaliando seus crimes e decidindo sua sentença - e, principalmente, Carrasco. A lâmina em suas mãos era sua Espada Justiceira. Baruch ansiava por aquele momento, em que o aço de sua espada seria a última coisa que Salazar sentiria antes de tornar-se, por toda a eternidade, um escravo dos lordes infernais. A existência imortal de Salazar estava nas mãos do Lasombra.

"Mortal."


...


As Trevas respondiam, apenas, à Baruch. Elas eram suas mensageiras, elas eram uma extensão de seu corpo, elas eram seu próprio Eu. Não haveria falhas. A sentença já havia sido proferida, e esperava apenas por sua execução. Aquela seria a ultima das noites de Salazar. Sua alma já pertencia aos senhores do Inferno, e agora era hora de entregar-lhes o corpo da serpente, suas cinzas.

"Perfeito."

...

Baruch caminhava lentamente, com sua espada em punho. A lâmina ansiava pelo sangue de Salazar, tanto quanto o próprio Vampiro ansiava por extirpar aquele verme de sua existência. Sendo o único que conseguia enxergar dentro daquela esfera de sombras, Baruch sentia seus sentidos ainda mais poderosos (Auspícios 1) enquanto caminhava até o corpo de Salazar, que metamorfoseava-se.

- Dentro da escuridão eles vão esperar por você - Baruch sabia que Salazar não o ouviria. A mortalha destorcia os sons, tornando-os praticamente inaudíveis. Ainda mais um leve sussurro como o que Baruch fizera... - Sete demônios encarnados, é verdade.

O Golpe de Baruch era limpo. Concentrado, Baruch realizava um movimento rápido, atravessando o pescoço do Setita com a lâmina de aço de sua espada. O primeiro golpe, o qual Baruch tinha total certeza de que jamais erraria (1), era um movimento simples, com a lâmina "desenhando" um leque em sua trajetória, sendo seguido por um novo golpe, semelhante ao primeiro, focalizando a cabeça de Salazar, e não o pescoço.






1 - 1 ponto de FdV pra sucesso automático na rolagem do 1º ataque.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Dom Mar 05, 2017 6:58 pm

Após correr com Marko e a Inquisidora nos braços como se os dois não pesassem mais do que uma insignificante folha ao sabor do vento. (Força + Potencia) Consigo sentir meu rosto sorrir inconscientemente com a perspectiva de conseguir fugir daquele inferno.

Eu não havia percebido que o lugar havia começado a desmoronar por estar muito envolvido com meus próprios sentimentos, tentando fazer com que meu corpo me obedecesse, mas agora eu conseguia sentir os terríveis tremores que a caverna estava fazendo, o que despertava em mim um desejo de ser ainda mais rápido, para conseguir sair dali antes que tudo desabasse.

Ai merda! Eu quase morri! Eu quase morri! Gritava White ainda muito assustado. – O corredor era improvisado... por sorte a câmara onde estamos é segura..

Eu via o corredor que proporcionava a minha saida, a minha sobrevivência desabar diante dos meus olhos e sepultar indefinidamente o demônio hibrido e a nós nesta, agora não tão grande caverna. Eu me sentia como uma criança agora, apesar de toda a minha força e o meu poder, eu ainda me sentia como uma criança, indefesa que teve seu doce roubado por um adulto cruel.

Neste momento eu soltava tanto a Anciã quanto Marko no chão, com um certo cuidado extra quanto ao corpo da moça, e começava a rir, a princípio baixinho, em seguida a minha voz ia aumentando e aumentando até virar uma gargalhada histérica quase que sem controle, como de um Malkaviano. (Gozador)

– Agora estamos aqui presos, com um demônio hibrido, destruidor de seitas e possivelmente sem controle. – Eu então via Lord Dark começar a se transformar em alguma coisa do outro mundo. – Bom, pelo menos o idiota do Dark foi possuído pela sua criatura, isso serve de lição para ele aprender a não mecher com esse tipo de forças. – Eu falava entre uma gargalhada histérica e outra, não mais atento ao que estava se passando ao meu redor, dominado pelas minhas próprias emoções.

A apenas algumas semanas atrás eu nem mesmo sabia que vampiros existiam, e agora me envolvi em tanta roubada que parece que eu sempre fui um vampiro a minha vida inteira, e todos os meus anos como mortal, parecem ter sido um sonho, distante e a muito esquecido, eu nem mesmo me sinto mais como um ser humano. ( Humanidade 2 ) E agora aqui estou eu, enterrado a vários metros debaixo da terra, preso com um demônio hibrido dos infernos, com minha nova familia, uma inquisidora em torpor, e o outro babaca que ainda não deu cabo do seu oponente.

Entre um pensamento e outro, eu via Marko cortando o seu próprio pulso e colocando na boca da anciã, por algum motivo que eu não entendia. Eu ficava olhando aquela cena por alguns segundos até que tenho um estalo (raciocínio 3) “ É claro, o ritual drenou o sangue da Inquisidora e ela foi forçada a um torpor de fome, se dermos nosso sangue para ela, a mulher vai acordar e pode nos ajudar. “

Uma nova esperança surge na minha cabeça e eu começo a sentir uma onda de adrenalina tomar conta do meu corpo, a maior que eu já senti, era como um ecstasy, me deixava eufórico, cheio de vida, eu poderia começar a tremer agora tamanha era a dose de adrenalina que Marko havia me providenciado, era simplesmente maravilhoso aquela sensação. (Caçador de Emoções)

Eu então me ajoelhava ao seu lado e fazia um corte em meu próprio pulso para deixar escorrer um pouco do meu sangue (1pds) também na boca da vampira em torpor, e em seguida olhava para Franchesca e para John, um olhar cheio de significado, os pedindo para que fizessem um mesmo, dessem um pouco de seu sangue para que a anciã pudesse lutar ao nosso lado também. “ Se formos cair, que caiamos lutando. Eu não vou desistir da minha vida tão fácil assim, que venha Ivan Iliesco, que nome escroto para um demônio, mas foda-se, que venha o próprio lucifer, vou provar que não serei derrotado facilmente. “ (Coragem 4 + Fdv 8 ) [/i]
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Mensagem por Ignus Seg Mar 06, 2017 5:27 am

O rato parecia deliciar-se com as palavras de Henry Crow. Ele olhava para os seus seguidores que assentiam com a cabeça sem nada dizer. Provavelmente eles se entendiam...
- Muito bom é saber que mais uma carta há na mesa, uma carta que inclusive muito nos agrada. A propósito, senhor Crow... por que indicar outro vampiro se assumir o principado o senhor mesmo poderia? Se o Arconte tanto gostou do senhor como dizendo por aí estão, com maus olhos essa disposição não iria ele ver. Principalmente se o problema de Glover for o senhor quem “descobrir” e solucionar...
Um sorriso sádico surgia no rosto de Marcus...
- E nós... ele olhava para os ratos atrás de si, voltando a fitar Henry. – Lhe dar essa informação nós podemos.
 


Henry deixa de expor longamente seus termos. Os ventos lhe eram favoráveis e uma coisa que ele aprendera ao conduzir oitivas de testemuhas era nunca forçar demais a seu interlocutor quando ele estava em um caminho que lhe fosse proveitoso.

"E por que não? Eu teria que me mudar de NY, claro, mas lá eu jamais teria uma oportunidade de ascensão como essa. 'Príncipe Henry Crow.'.. Não posso deixar de reconhecer que gosto de como isso soa..."

-Fico muito feliz que tenhamos alcançado um denominador comum benéfico para todos. - Crow sorri para Marcus. -Estou certo de que os Srs. não irão de arrepender.


- Sim, vamos ajudar!
– Claro, e por que não?
- Agora que somos aliados devemos somar os esforços dos clãs Ventrue e Nosferatu. A plateia concordava com Crow.


"Isso está correndo melhor do que eu esperava. Poderei contar com um belo círculo para a força de ataque ao que parece. Quão poderosos pequenos gestos de respeito podem se revelar! "


- No entanto.... Marcus interrompia a pequena plateia e todos ficavam em silêncio novamente. – No entanto, por trás disso já sabemos quem está. A parte que resta é apenas o “ataque”.
Marcus fitava Crow agora.
- A colaboração do clã Nosferatu, entregando a informação ao clã Ventrue será o primeiro ato de nossa aliança. Por Henry Crow um forasteiro ser, não conhecerá pelo nome. Mas por trás de tudo aquele que está é... Um sorriso confiante se formava no rosto do Primógeno, que fazia uma pequena cena de mistério. –
A REVELAÇÃO:


Spoiler:


Também coloquei em spoiler informações potencialmente sensíveis em respeito aos demais players.
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Mensagem por Abigail Seg Mar 06, 2017 3:55 pm

Baruch King, PS: 04/15; FV: 4/7; Vitalidade: Escoriado (X) Ferido Gravemente (L) (-2 dados); Auspícius 1

Spoiler:

O Guardião voltava para dentro da nuvem negra com sua espada em punho. Ela era seu guia e era a única coisa que reluzia dentro daquela escuridão infinita. Baruch amaldiçoava Salazar com suas palavras, embora a serpente não poderia escutar o Lassombra. Salazar, por sua vez, estava concluindo sua transformação. Ele já não tinha pernas, braços, nem roupas e nem pescoço. Salazar agora era uma imensa naja negra, uma serpente gigante e Baruch sabia o quanto aquilo seria problemático. Era preciso lidar com a cobra agora, ou seria tarde demais.
Valendo-se da Mortalha das Trevas que deixava Salazar completamente desorientado, avançando e mordendo qualquer coisa “no ar”, o Anjo Caído partia para o ataque. Baruch era um mestre em armas brancas e sabia manipular uma espada melhor do que muitos espadachins ou samurais do passado. Sua habilidade era tão formidável quanto a de Miyamoto Mussashi. Baruch avançava com a perna esquerda a frente e a direita atrás, fazendo um movimento perpendicular de cima para baixo, rápido e preciso. A espada cortava o que seria o “pescoço” da naja, penetrando profundamente no corpo de Salazar que soltava um grito e tentava morder a fonte do ataque, embora ele não conseguia, pois não podia ver.

Contudo o ataque do Guardião ainda não havia terminado. Rápido, ainda haveria o segundo golpe. Desta vez Baruch girava o corpo em 360º, avançando a perna de trás à frente, trocando sua base de lado em um movimento que se traduzia em uma estocada na cabeça da “Anaconda”. A espada entrava por baixo do queixo de Salazar e saía na parte superior do crânio e era possível ver 20cm da ponta da lâmina, de cor vermelha em sangue. Salazar não podia mais gritar. Os olhos da cobra “escondiam-se” dentro do crânio e a serpente desabava no chão. Salazar estava em torpor e não acordaria mais durante aquele século.

Por fim a Mortalha desaparecia. Tudo clareava para aqueles que estavam do lado de fora das trevas. Eles podiam ver Baruch de pé empunhando sua espada e uma cobra gigante caída no chão, aparentemente morta, que aos poucos ia diminuindo seu tamanho e alguns segundos depois a cobra se transformava em Salazar na sua forma humana.


OFF:
Ações múltiplas: (Subtrai-se a quantidade de ações da parada de dados. Cada ação extra continua reduzindo mais 1 dado até se chegar a 0. Além da redução de 2 dados pela ação extra, Baruch também tinha -2 por ferimentos.)

Precisão do ataque(cabeça): dificuldade +1

Tenebrosidade: -2 na parada de vigor de Salazar.


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Mensagem por Abigail Seg Mar 06, 2017 5:11 pm

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok

Spoiler:

A ideia de Crow como príncipe de Glover começava a aflorar na mente do Sangue Azul. Era algo possível que ainda não tinha cogitado antes e surgira tão naturalmente de forma que nem ele esperava. Tudo indicava que o apoio do Clã Nosferatu, ele teria em sua reivindicação.
Após a revelação do nome de quem estava por trás da bagunça, Henry considerava que seria mais perigoso do que ele supunha inicialmente, afinal lidaria com um vampiro, provavelmente feroz como geralmente o é seus pares de clã.
Spoiler:
Marcus fazia um movimento com a cabeça, para que Henry o acompanhasse. Novamente, há alguns metros dali, havia uma mesa, só que desta vez um pouco maior, e várias cadeiras. Havia notebooks e papéis sobre ela, bem como uma lâmpada pendurada pelo próprio fio do alto do teto envolta de um pequeno lustre que focava a luz sobre a mesa. Na mesa, Marcus mostrava para Henry algumas fotos. Várias delas mostravam um furgão preto.
Spoiler:
- Esse é o veículo que está sendo utilizado nos ataques. Funciona da seguinte forma: A criança da noite é expelida para fora e o furgão sai do local. Quando a merda acontece eles já estão em um lugar seguro.
Marcus mostrava outra foto para Henry:
Sangue Ruim - A Revelação - Página 4 The-vampire-diaries-hd-screencaps-ian-somerhalder-vampire-diaries-1240229316-ftr

- Jack RedFlag! E esta aqui é a última vez que ele foi visto:

Sangue Ruim - A Revelação - Página 4 Anel-damon-salvatore-the-vampire-diaries-frete-so-5-reais-D_NQ_NP_741401-MLB20317551850_062015-F
- Essa foto foi tirada há quatro dias por um contato nosso em um bar do Bairro San Francisco, um lugar dominado pelos Anarquistas de Glover, embora eles sejam praticamente inexpressivos e tolerados pela Camarilla.
Ele movia outra foto para Henry:
Sangue Ruim - A Revelação - Página 4 10037201_H17614025-250x250
- Paul Martini. Australiano que está há 10 anos nos EUA. O Furgão usa uma placa inexistente, mas recentemente depois que descobrimos o carro, conseguimos pegar uma imagem do motorista. Acessamos o banco de dados da polícia de Glover. Demorou, mas descobrimos...
Marcus olhava para Henry e sorria, como se tivesse um trunfo na manga. No entanto, ele não revelava nada, mas mudava o assunto dando novas informações para Crow.
- Ouça bem senhor Crow. William é mais influente que Hendric, pelo menos no Colorado, pois está em Glover a mais tempo. Porém, William como Senescal poderia ter feito mais por nós Nosferatu. Foi inclusive ele que movimentou as peças para retirar de nosso clã o salvo conduto para destruir cainitas que entrassem nos esgotos, pois ele é um sujeito ético e defensor da “justiça”, afirmando que somente o príncipe poderia destruir um vampiro para evitar “injustiças”. Desde então perdemos influência e territórios para outros clãs. Os esgotos estão cheio de espiões, que antes não teria se pudéssemos destruir como era na gestão do antigo príncipe Brujah.
Marcus olhava para o chão e com um semblante triste continuava:
- Hendric nos prometeu que daria esse direito novamente a nós e que recuperaríamos nosso poder em Glover. Contudo, devo advertir que Hendric, diferente de William, é um homem extremamente vil. Apesar de mostrar uma aparência de um “homem de negócios” ele é extremamente perigoso...
Henry percebia então uma expressão de medo estampada não só no rosto de Marcos, mas também, principalmente nos rostos da ninhada, que era mais jovem. Marcus assumia uma postura firme, afastando a dúvida e então propunha:
- Fizemos uma aposta perigosa em apoiar Henridc, mas se o senhor Crow pleitear o principado, com certeza o apoiaremos e não Henric.
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Mensagem por @nDRoid[94] Seg Mar 06, 2017 9:28 pm

White se surpreendia diante das ações e falas do Tremere. Aquilo deixava Rami com o ego superinflado; ele não estava acostumado ao trabalho de campo, conversar com outros cainitas fora de seus círculos de estudo. Desde que se envolveu com investigações, ele tinha se aberto para um mundo novo. Surpreender as pessoas estavam entre uma das coisas que ele havia descoberto. E gostava bastante disso. Entretanto, a situação não lhe era nenhum pouco favorável. Estava conversando com um diabolista declarado, tentando apagar o rastro de uma besteira imensa que fizera; estava duplamente encrencado se fosse pego naquela querela pessoal. Mas precisava dar um jeito naquilo, ao passo que ele responde ao cainita, já um pouco sem paciência para seus sorrisinhos pervertidos:

- Cara, a única coisa que eu quero é distância do capeta; o melhor serviço que ele me faz é me esquecendo pro resto da minha existência e indo guardar a roupa de Satanás, ou seja lá o que ele faz… Sério! Se eu puder entregar outra alma a ele, darei de bom grado. Se não, ele pode esperar a minha morte; acho que ela não vai acontecer nos próximos cem anos se eu voltar para minha vidinha de intelectual, de onde eu não devia ter saído… No momento, entretanto, estamos preocupados com o que VOCÊ vai querer em troca de minha ajuda… Como pode perceber, eu posso achar qualquer um em qualquer lugar… Talvez até descobrir mais coisas. Também tenho meus animais de estimação, como os seus cachorrinhos. Tu me ajuda a achar um figurão novo pro capeta em troca de que?

O hacker para, olha para os lados, suspira. Queria a segurança das paredes da Capela mais uma vez. O mundo parecia obscuro demais para seguir nele. Assim, ele termina com mais uma frase:

- A não ser que você ache que seja mais compensatório abraçar de vez o tal do guarda-roupa e esquecer a vida que eu tinha antes… O símbolo até que não é feinho e esse negócio de infernalista parece até ser um lance engraçado, sei lá; vocês poderiam abrir uma colônia de férias, talvez.
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Mensagem por Eve Blackrose Seg Mar 06, 2017 10:07 pm

Pareciam que estavam em algum filme do Tim Burtom sobre o Indiana Jones, uma tumba misteriosa guardando segredos ocultos e negros que nenhum Homem deveria aprender, uma seita demoníaca que queria uma espécie de fim de do mundo e agora que tudo parecia estar acabado as ruínas findariam por cair em cima dos heróis se eles não saíssem de lá imediatamente. Mas é claro aquilo seria bem semelhante se todos na sala não fossem claramente os vilões dessa palhaçada toda. A própria Toreador AT era uma vilã, ela não negava isso, em verdade ela abraçava aquilo, mas a vantagem de ser um herói e não um vilão É QUE OS MALDITOS HERÓIS SABEM LUTAR JUNTOS POR UMA CAUSA EM COMUM, SEUS SECTARISTAS DE BOSTA!!!

A vampira ouvira Marko gritar a Lincoln que parecia estar um pseudônimo, tal como ela mesma utilizava Annabelle para quando estava lidando com a comida e não podia tratá-los como comida, ou a discordia que eram, o que era sempre uma situação triste na verdade.

Ela fugia e seu companheiro logo a seguia carregando não só um, mas dois sacos de batata mortos-vivos. Se Franchesca fosse mais forte fisicamente ela certamente ajudaria mas ela tinha focado suas habilidades de combate inteiramente em sua velocidade, pois acreditava que a técnica vencia a força bruta, não só acreditava como fora comprovada por vários lutadores, mas de qualquer forma não ser uma frangote cairia muito bem agora, mas de nada aquilo adiantaria pois por mais que fosse forte, nem ela, nem "Lionel" nem Marko seriam capazes de erguer aquela merda juntos, aquela mesma merda que havia despencado no meio da única passagem que tinham para fugir, aquela mesma merda que não importava o quão rápidos fossem, o destino havia programado para prendê-los ali, aquela mesma merda que no mínimo permitiu que a outra criatura que era a cara do Marko voltasse pra ajudar e o outro maldito que a vampira tinha atormentado a alma tivesse morrido esmagado, o que era muito triste... O sofrimento dele fora encurtado. A única boa notícia naquilo é que não eram tão rapidos assim, ou teriam sido destruídos soterrados no meio do caminho.

Eles então viam aquele encapuzado ao fundo, choramingando para que seu Frankstein acordasse, o que fez a vampira erguer um largo sorriso de orelha a orelha e deu uma risada:

- Eu não acredito... É como num filme de comédia!

Ela ria da situação, seja lá o que tinha acontecido, algo tinha dado errado e Franchesca era a primeira a dar um passo e expor suas monstruosas presas, seu olhar demôniaco e flagelado e sua poderosa voz monstruosa a dizer:

- Agora vamos estuprar a alma dele...

Quando o encapuzado começava a se frustrar, a Franchesca e Lincoln começavam a rir, adorava ver aquilo... A frustração, a decepção, eram engraçadas como as comédias de Woody Allein para alguns humanos, mas então Marko interrompia o momento de diversão de Franchesca e a mesma se atentava a pegar aquela escopeta que ele dizia estar travada, a vampira imediatamente a pegava mas não fazia ideia de como destravar aquilo, não... Espera... Ela sabia sim!! Imediatamente a vampira já destrava a arma lembrando de vários filmes de ação que já tinha assistido e claro... Como esquecer do seu magnifico sangue para lhe auxiliar nessas tarefas? A vampira novamente bombeava o seu sangue para seu corpo todo a fim de ficar mais rápida e mais hábil com aquela coisa que Marko havia lhe emprestado, quem sabe não começava a pegar gosto por algo mais destrutivo e barulhento? Mas ainda assim depois que Lincoln e Marko terminassem de dar sua doze à mulher, Franchesca também daria a dose dela, não estava certa se ela estava desacordada por falta de sangue, mas parecia estar com um corpo intacto para ter sofrido tanto a um torpor.

Logo, o encapuzado frustrado botava toda a culpa no Ventrue, então o gêmeo do Marko era um Ventrue? Afinal, ele era um gêmeo ou era apenas uma estratégia do Marko? Pois Franchesca sabia os resultados da Viccisitude, eram um conceito muito comum dentro do Sabá e ela mesma já vira o que tinham feito com Lincoln, mas de repente a vampira viu o Ventrue cair e agonizar.

- Mas que merda é essa???

Questionava visivelmente impressionada, nunca tinha visto um poder afetar assim outro Cainita, ok, ela já tinha ouvido falar que os Psicóticos eram capazes de enlouquecer uma pessoa a ponto de ela berrar do nada, mas nunca tinha visto isso ao vivo e a cores, isso se era de fato um poder dos Psicóticos, mas as merdas não paravam por aí... Seria tão bom se fosse só aquilo, mas não... O encapuzado logo começava a se transformar... em... Alguma Coisa...

Franchesca recuou um passo, suas presas ainda estavam expostas e seus olhos visivelmente impressionados de testemunhar uma criatura como aquela, ela não fazia ideia de que esse bicho podia ficar assim... Estava confiante de que com os cinco, isso e mais o trevosinho se saísse vivo de lá, poderiam despedaçar aquele cara em poucos segundos, mas parecia que a situação seria bem contrária... E então que o Ventrue revelava a identidade do encapuzado, agora monstro, Ivan Iliescu. Logo o Ventrue virava-se e mostrava o quão feliz estava por não ser o que? Um Setita? Serpente da Luz? Seria isso? E também por não ser um Infernalista?

"Ok, menino, deixa pra ficar feliz com isso depois, porque motivo pra felicidade mesmo não existe aqui."

As pessoas pensam mais rápido nas palavras do que de fato dizem, e antes que ela pudesse falar era interrompida pelo monstro Ivan que xingava, justamente, o Ventrue de idiota, pois só um idiota fica feliz por ter descoberto sua identidade com um monstro que irá dilacerá-lo dois segundos depois, e logo depois ele fazia a pergunta do ano, porque Marko e o Ventrue eram tão parecidos? Mas Marko era mais ousado do que a Vampira imaginava negando-lhe a informação, se é que ele sabia, e ainda o provocando na cara dura. Franchesca olha para Marko com um olhar provocante e diz com sua encantadora e sedosa voz:

- Marko... Assim você vai ter que me levar pra jantar...

E então ela olhava para Marko de cima a baixo, um corpo nada atraente, mas tudo bem, um Homem de verdade se media nas atitudes, e Franchesca lambe os beiços claramente como se quisesse o corpo do Tzimisce Nu. Todavia sua atenção verdadeira era para o inimigo, mas evitava olhá-lo nos olhos, aquele foi um breve momento que todos se deram para "enrolar", e com sua visão aguçada a vampira procurava qualquer coisa ou tentava ouvir, farejar qualquer coisa que pudesse usar enquanto eles estavam de papo.


OFF:
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Mensagem por Ignus Ter Mar 07, 2017 3:36 pm

Marcus fazia um movimento com a cabeça, para que Henry o acompanhasse. Novamente, há alguns metros dali, havia uma mesa, só que desta vez um pouco maior, e várias cadeiras. Havia notebooks e papéis sobre ela, bem como uma lâmpada pendurada pelo próprio fio do alto do teto envolta de um pequeno lustre que focava a luz sobre a mesa.


"Não esperaria ver computadores aqui no meio dos esgotos. Mas, pensando bem, é natural que haja equipamentos de informática por aqui, afinal esse é o refúgio dos Ratos e eles não são estranhos à Internet, então tem que ter acesso a computadores em algum lugar. Mas como será que eles fazem pros equipamentos não se estragarem em meio a toda essa umidade?"


- Esse é o veículo que está sendo utilizado nos ataques. Funciona da seguinte forma: A criança da noite é expelida para fora e o furgão sai do local. Quando a merda acontece eles já estão em um lugar seguro.
Marcus mostrava outra foto para Henry:


Crow observa longamente a foto, procurando memorizar bem as feições de seu alvo. Ele não via grandes sinais bestiais no sujeito. Poderia isso ser um indicativo de que ele não fosse muito antigo?

-Seria possível me disponibilizar uma cópia física dessa foto? (caso não seja) Nesse caso talvez me enviar essas fotos digitais por email?


E esta aqui é a última vez que ele foi visto:


- Essa foto foi tirada há quatro dias por um contato nosso em um bar do Bairro San Francisco, um lugar dominado pelos Anarquistas de Glover, embora eles sejam praticamente inexpressivos e tolerados pela Camarilla.


"Permitir ervas daninhas crescendo na margem do jardim nunca é uma estratégia inteligente. Não permitirei que isso aconteça quando couber a mim a função de jardineiro."

-Mais um dos erros de Kate, suponho. Esse reduto anarquista parece um bom ponto de partida para uma investigação. O Sr. poderia me passar o endereço do local, por favor?


Ele movia outra foto para Henry:

- Paul Martini. Australiano que está há 10 anos nos EUA. O Furgão usa uma placa inexistente, mas recentemente depois que descobrimos o carro, conseguimos pegar uma imagem do motorista. Acessamos o banco de dados da polícia de Glover. Demorou, mas descobrimos...
Marcus olhava para Henry e sorria, como se tivesse um trunfo na manga. No entanto, ele não revelava nada, mas mudava o assunto dando novas informações para Crow.


"Maldito Rato. Continua escondendo pedaços de informação. Bem, essa é a mercadoria com que ele trabalha, então creio que não seja de se estranhar. Mas ele já me disse o suficiente para eu descobrir o resto. Se há informações no banco de dados da polícia a Srta. Banderas poderá acessá-las para mim."

Henry uma vez mais olha com muita atenção para a foto, procurando gravar cada detalhe do rosto do subordinado de seu alvo.


- Ouça bem senhor Crow. William é mais influente que Hendric, pelo menos no Colorado, pois está em Glover a mais tempo. Porém, William como Senescal poderia ter feito mais por nós Nosferatu. Foi inclusive ele que movimentou as peças para retirar de nosso clã o salvo conduto para destruir cainitas que entrassem nos esgotos, pois ele é um sujeito ético e defensor da “justiça”, afirmando que somente o príncipe poderia destruir um vampiro para evitar “injustiças”. Desde então perdemos influência e territórios para outros clãs. Os esgotos estão cheio de espiões, que antes não teria se pudéssemos destruir como era na gestão do antigo príncipe Brujah.


"É engraçado como podemos ver a nobreza de alguém a partir das críticas que seus desafetos fazem a ele. William estava certo. Permitir que qualquer cainita extermine pretensos invasores dá margem a simulações de invasão para legitimar o assassinato de inimigos. Infelizmente para ele sua nobreza não lhe trouxe prestígio político, mas sim o contrário disso. Lamentavelmente um político sagaz precisa se preocupar mais em manter os interesses de seus aliados satisfeitos mais do que alcançar a justiça."

-William é um cainita bem intencionado, mas receio que ele tenha faltado com o respeito que seu nobre clã merece em seus domínios. E sequer seria precisa quebrar qualquer das Tradições para autorizar que os Srs. tivessem o poder de legitimamente defender seus domínios. A segunda tradição dá margem para uma interpretação que lhes autorize exterminar invasores. Essa sem dúvida seria a interpretação que eu adotaria, sobretudo para com um clã amigo.


Marcus olhava para o chão e com um semblante triste continuava:
- Hendric nos prometeu que daria esse direito novamente a nós e que recuperaríamos nosso poder em Glover. Contudo, devo advertir que Hendric, diferente de William, é um homem extremamente vil. Apesar de mostrar uma aparência de um “homem de negócios” ele é extremamente perigoso...
Henry percebia então uma expressão de medo estampada não só no rosto de Marcos, mas também, principalmente nos rostos da ninhada, que era mais jovem. Marcus assumia uma postura firme, afastando a dúvida e então propunha:


"Eu não me lembro de ter visto todo um grupo de Ratos intimidados assim antes. Hendric realmente deve ter uma reputação terrível para causar esse efeito. Suponho que eu esteja imune a um ataque direto por parte dele em razão de nosso clã, pois apenas uma Ventrue insano abertamente atacaria um semelhante quando o clã fatalmente retaliaria com força superior qualquer comportamento desse tipo, mas não posso me descuidar de uma investida mais dissimulada por parte dele quando ele tomar conhecimento de que eu sou um potencial concorrente a sua pretensão ao Trono."


- Fizemos uma aposta perigosa em apoiar Henridc, mas se o senhor Crow pleitear o principado, com certeza o apoiaremos e não Henric.


"Considerando os modos vis de Hendric e a teimosia de William em permitir que eles defendam apropriadamente seus domínios eu realmente sou uma escolha melhor para os Ratos. Faz todo sentido que essa promessa seja verdadeira."

-Os Srs. me honram com essa abordagem franca e ainda mais com seu apoio. Serei também franco em minha resposta. Eu reivindicarei o Trono caso obtenha apoio político suficiente para não ser deposto logo após assumi-lo. Caso contrário a nomeação de Hendric, condicionada a ele empenhar sua palavra para mim de que honrará a proposta de aumentar a autoridade do clã Nosferatu nos esgotos, será minha opção. Por sinal, embora talvez se constitua uma demasia abordar isso expressamente, conto com a discrição dos Srs. para que minha pretensão não se torne de conhecimento de ninguém que não esteja presente aqui por enquanto. É melhor que isso permaneça apenas entre nós por ora.

"O clã Ventrue deve ficar feliz com a assunção do Principado por qualquer de seus Membros, então embora possa haver alguma oposição individual de Hendric ou de William, com a qual estarei particularmente atento, do ponto de vista coletivo não temo sabotagem por parte de meu próprio clã. Com o apoio dos Nosferatu passo a contar com 2 dos clã em apoio, o que não é nada mau, mas não garante por si só estabilidade. Eu preciso de pelo menos um terceiro clã a me apoiar."

-Quais as impressões dos Srs. sobre como os demais clãs enxergam a gestão de Kate? Existe algum direito deles que a Torre de Marfim esteja ilegitimamente negligenciando no momento?

Pausa

"Agora resta decidir se eu irei pessoalmente procurar o alvo ou se irei angariar apoio político primeiro."

-Resta-nos agora o problema de localizar XXXXXX (para evitar spoiler). O trabalho investigativo impede que um grupo grande passeie pela cidade conjuntamente e não vejo razões para que qualquer de nós se exponha ao risco de atacar sozinho XXXX caso o aviste. Penso, portanto, que seria uma boa ideia encontrarmos primeiro seu lacaio  Paul Martini. De posse dele poderemos extrair informações sobre o paredeiro de seu mestre e então organizar uma emboscada para apanhá-lo. O que os Srs. acham?


OFF: Por favor pondere se não seria caso de recuperar 1fdv por ter convencido os Ratos a aderir aos planos do Henry?

OFF 2: A crônica está demais!
Ignus
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Mensagem por Abigail Ter Mar 07, 2017 9:24 pm

Anne Lionhearth; PS: 07/20; Força de Vontade: 9/9; Vitalidade: Escoriado (/)
Lincoln; PS: 03/12; Força de Vontade: 6/8 ;Vitalidade: ok;
Marko Cerveni Obertus, PS: 06/12; Força de Vontade: 3/7 Vitalidade: ok;
Franchesca Sardou; PS: 05/13; FV: 3/7; Vitalidade: Machcuado (X); Destreza +1
John White, PS:05/14; Força de Vontade: 6/6; Vitalidade: Ferido Gravemente (X); (-2 dados)
Baruch King, PS: 04/15; FV: 4/7; Vitalidade: Escoriado (X) Ferido Gravemente (L) (-2 dados); Auspícius 1

--

Spoiler:

Ivan Iliescu representava tudo de ruim para Marko. Representava um período da vida do Revenante em que ele ainda lutava para alcançar a primeira metamorfose, era apenas um servo, que lutava apenas para não se tornar a próxima tela daquele monstro. E agora ele estava ali mais uma vez, frente a frente com o Tzimisce. Se descobrisse quem era Marko e, por algum azar muito grande para o bando dos neófitos sucumbisse, haveria uma real chance de Ivan torná-lo um servo novamente e, desta vez, não seria apenas por alguns anos, e sim... por séculos!

Não, isso não podia acontecer! Ivan teria que ser destruído, ali e agora, naquela tumba. Enterrado e esquecido para todo o sempre. Marko via em Anne a possibilidade de vencer Ivan. Sabendo que ela não estava morta e aparentemente seu corpo estava intacto, só podia estar em torpor por falta de sangue. Assim, Marko orientava seus irmãos de bando a como agir, avisando Lincoln e Franchesca sobre a arma e sobre a Dominação. Enquanto isso o Obertus derramava seu sangue sobre a boca de Anne, preparando-se para o pior, apontando a estaca para a anciã.
Lincoln, por sua vez, acabava entrando em uma crise de risada mas, assim que se recuperava parava pra pensar sobre o que seu “irmão” Marko estava fazendo e decidia também dar seu sangue para Anne.

Franchesca, a maldita da música Gutural, pegava a escopeta que estava na mochila de Marko. A intenção era cravar Lord Dark de chumbos, de forma que ele se transformasse em uma peneira. Apesar de alguma dificuldade por não estar acostumada a manipular armas de fogo a Albigiense destravava a arma e também percebia o novo ritual que estava em andamento: A doação de sangue para Anne. Assim, a Toreador Também compartilhava de seu sangue com a Lassombra enquanto que, ao mesmo tempo usava o sangue para ficar mais habilidosa.
John White apontava o dedo para Ivan, enquanto os outros davam o sangue para Anne e dizia:
- Ivan! Eu jamais o servirei novamente, nem que isto custe a minha vida! Eu prefiro morrer lutando ao lado destes estranhos!
- Pois eu realizarei o seu desejo, seu insolente! Junte-se a Miesha, no inferno e diga a ela que eu a mataria de novo se ela voltasse! Hahahaahaha!!!

Ivan fazia alguns movimentos extravagantes com seus braços espinhosos, como se estivesse conjurando um Hadouken, e focava seu olhar em John White que ignorava o monstro virava-se para o grupo. Uma pequena quantidade de lágrimas minava nos cantos de seus olhos. John cortava o próprio pulso e derramava também parte de seu sangue na boca de Anne. Enquanto isso, ele olhava para Franchesca, Lincoln e Marko e dizia, focando neste último:
- Agora que Ivan me fez recuperar a memória, preciso te contar algumas coisas, caso ele me mate. Eu lembro de ouvir Miesha falando dos planos do bando. Ainda me lembro como se fosse hoje, ela dizendo que pretendia me trocar por um servo de Ivan, e este servo era você. Ouvi ela dizer que tinha visto um potencial muito grande em você, que iria presenteá-lo com um abraço e dar a você a minha aparência para que você penetrasse na Camarilla, se passando por mim, e assim conseguisse informações importantíssimas para que o Sabá triunfasse sobre a “bastarda”. Por muito tempo eu odiei estar no seu lugar e também te odiei. Preferiria mil vezes estar como prisioneiro de Miesha do que ser servo de Ivan. Continuava ele:
-Então Ivan veio para Glover e me deu de presente para Salazar em troca de algo que eu nunca soube o que é. Mary não é minha irmã. Eles também a dominaram e fizeram eu e ela acreditarmos que éramos irmãos. Ela seria usada no ritual no lugar dessa garota que usaram. Eu não sei porque usaram outra garota, mas certamente, Mary seria “descartada” assim que o ritual terminasse...
John continuava olhando fixamente para Anne, sem olhar para ninguém e com um semblante triste continuava:
- Mas agora eu não posso voltar para a Camarilla mais. Eu seria considerado a escória, por ter “entregado” tudo o que eu sabia de informações para Miesha e, principalmente para Ivan. Portanto, contando que eu morra aqui ou que eu seja livre para decidir meu próprio caminho, eu não o odeio mais, Marko.

Um segundo se passava como se fosse uma hora. O corpo de Anne continuava estático e nada acontecia. Talvez, o sangue derramado não seria suficiente para levantar a Guardiã... No entanto, repentinamente Anne arregalava seus olhos como um morto que volta à vida. Com a mão direita ela retirava a estaca de Marko e com a esquerda puxava John White para mais perto de sim e abocanhava o braço do Ventrue no local em que ele havia cortado. Apesar do movimento brusco, Anne não parecia estar em Frenesi, apenas com uma sede fora do comum. Por sorte, John era quem tinha mais sangue dentre todos ali. Ele entrava em extase e caía de joelhos no chão com a sensação provocada pelo beijo de Anne. Ao longe era possível escutar um grito de decepção e raiva de Ivan:
- Não acredito! Isto não é possível! Ela deveria estar morta!

A Lassombra se colocava de pé. Ela estava nua, pois todos os seus pertences haviam sido retirados para o ritual. Sua pele parecia ser mais branca que a maioria dos vampiros, e seus cabelos negros como a noite. Era um corpo tão belo quanto de qualquer Toreador. Ignorando a presença de Ivan, ela encarava os neófitos um a um, Franchesca, Lincoln, Marko e John.
- Não precisam dizer nada. Eu vi tudo... Eu sei de tudo que aconteceu... Com a mão esquerda ela afagava Marko e com a direita acariciava o rosto de John, enquanto com um olhar amigo cumprimentava Lincoln e Franchesca. – Eu sei o quanto vocês lutaram bravamente e estão cansados. Deixem que eu cuido desse patife!
Seu olhar altivo dirigia-se agora à Ivan, que estava bem distante do grupo. Anne parecia muito exausta, como se ela também estivesse lutando há várias horas, no entanto, Lincoln, Marko e Franchesca podiam sentir uma energia, um espírito de liderança incomum que enchia seus corações de esperança e alimentavam suas almas, dando-lhes forças.

Sem que ninguém tivesse percebido um tentáculo de sombras surgia entre eles, trazendo um sobretudo no qual podia-se ver vários equipamentos. Anne vestia o sobretudo e desembainhava uma espada curta, com uma lâmina de 80cm que reluzia em um azul claro. Aquela espada parecia ser uma arma lendária. Só de olhar era possível ver que havia poderes sobrenaturais terríveis embutidos naquela coisa. Uma verdadeira arma de despachar infernalistas para os braços do capeta. Assim que sacava a arma, uma expressão de desapontamento surgia no rosto de Anne:
- Droga...
O bando, ao evitar o contato com Ivan, não tinha visto o momento em que ele conjurava os fotos do inferno para queimar sua próxima vítima. Labaredas de cor esverdeada queimavam nas mãos do Tzimisce e só então, Lincoln Marko e Franchesca podiam ver, no momento em que ele gritava:
- Morra seu ventruzinho de merdaaaaa!!
Quase como que na velocidade da luz, impossível de se esquivar, uma enorme Fireball de cor verde saía de Ivan e atingia White, incendiando-o em uma enorme tocha humana de fogo azul.
- AAAAAAAAAAaaaaaaaaaaaaaaaaaaahh!! White gritava e chorava como uma criança. Em segundos suas roupas viravam cinzas e queimavam juntamente com seu corpo. Sua pele ficava avermelhada da cabeça aos pés, era possível ver bolhas estourando, sangue escorrendo e os músculos mexendo. Seus cabelos caíam todos, deixando o careca. Era possível ver até seu órgão genital que torrava ainda mais rápido que o restante do corpo.
- Mande um abraço para Miesha! Hahahahahaha! Ivan divertia-se ao ver White queimando.

Nesse instante Anne fechava seus olhos, concentrava-se em sua espada e todos podiam ver as sombras movimentando-se sob seus pés pouco a pouco ela se tornava uma só com a sombra. As sombras de todos ali perto, bem como as sombras dos objetos e das próprias pedras moviam-se de forma circular. Era possível pressentir um poder descomunal que estava prestes a se formar. No entanto, uma expressão de surpresa surgia no rosto de Anne, e as sombras de todos e de tudo parava de se movimentar. Era como se Anne tivesse interrompido o poder. Uma brisa forte e gelada vinha de Ivan, soprando com uma velocidade quase de uma tempestade. O vento era tão forte que até apagava o fogo do corpo de White, dando-lhe uma sobrevida.
- A-A-aaaaaaah.... n-não a-acreditooo! Você acordou!! A voz de Ivan parecia-se com a voz de uma criança. – Vejam meus amigos! Ela acordou! Dizia ele rindo para os neófitos.
A mulher virgem do ritual havia se levantado e posicionava-se ao lado de Ivan Iliescu, encarando o bando de neófitos e Anne. Tudo que Lincoln, Franchesca e Marko podiam ver era apenas uma mulherzinha frágil, de 1,60m, magra, nua, com cabelos loiros quase brancos, olhos azuis e uma aparência frágil.

Sangue Ruim - A Revelação - Página 4 E020e76b3824121be6eb6b9d3aabccf3

Ivan não parava de comemorar e andava em círculo em volta da garota enquanto se vangloriava dizendo que iria derrubar a Camarilla, o Sabá, A inquisição e que no final ele seria o único e verdadeiro líder de todos os vampiros.
- A Camarilla de Glover será a primeira, e depois eu governarei o mundo.
Dirgindo-se para para Anne, Franchesca, Lincoln e Marko ele dizia: - Agora... ajoelhem-se perante mim e clamem por misericórdia! Ma chamem de mestre e eu poderei poupar suas miseráveis vidas. Vocês presenciaram um momento histórico. Poderão ser meus súditos e, se provarem seus valores, deixarei que sejam os líderes de meus exércitos! Hahahaha
Em seguida, ele olhava para a mocinha e dizia: - Vamos, faça uma demonstração de lealdade a mim e de força a eles. Termine de matar aquele verme chamuscado! Dizia Ivan apontando o dedo para John White.

A doce garota finalmente desviava o olhar do bando e voltava-se para Ivan:
- Nããão!! Sua voz não era a voz de uma única pessoa, mas de umas cinco pessoas, entre vozes masculinas e femininas, agudas e guturais, como se várias pessoas estivessem falando ao mesmo tempo em um coral de vozes. Sua face angelical desaparecia e uma expressão rude e terrível se formava em seu rosto e em um milésimo de segundo ela girava o corpo e acertava um único soco no peito de Ivan. Marko, Franchesca e Lincoln podia ver o delicado punho da garota saindo nas costas de Ivan e alguns segundos décimos de segundos depois o corpo dele emborcava, como e só agora a força do impacto tivesse surgido efeito. Ele voa a uma velocidade assustadora e cai perto do bando dos neófitos, vomitando uma enorme quantidade de sangue.
- S... Sua... Sua desgraçada! E.. Eu vou te matar!! Dizia Ivan, à beira da morte, moribundo.

A garota então fazia um alongamento, estalando dezenas de ossos do seu corpo. Olhava para Franchesca, Lincoln e Marko, enquanto dizia:
- Sinto a Wyrm emanando de vocês... Vermes que maculam este mundo! Soava o coral de vozes, agora gutural. – Irei purifica-los! Dizia com uma doce voz e um delicado sorriso.
Asas de Morcego surgiam nas costas da mulher e garras de 10cm cresciam em seus pés e em suas mãos. Suas asas batiam, ela levantavam vôo a quase 30m de altura, até chegar perto do teto da câmara de pedra e então mergulhava em um vôo rasante na direção de Franchesca, Lincoln, Marko e Anne.
- PREPAREM-SE!! Gritava Anne! Teremos que matar essa coisa!
John White, mesmo machucado se levantava e mostrava que estava disposto a morrer lutando. Talvez, ele sentisse uma certa culpa por ter sido usado para que aquele ritual acontecesse.

- Ivan, não finja-se de morto. Você trouxe isto, agora ajude-nos a dar um fim nessa coisa ou todos morreremos.
Ivan havia se curado e levantava-se, com um pouco de dificuldade, mas nem parecia que estava com um buraco no tórax. – Temos uma trégua então?
- Sim! Afirmava Anne, olhando para Franchesca, Lindoln e Marko, esperando que eles concordassem. - O que vocês acham?
Em seguida, Ivan transformava-se rapidamente em um Morcego gigante, do mesmo tamanho da Forma Horriplante. Havia garras em seus pés, sua face era a face do terror e nas pontas de suas duas asas haviam dois enormes e afiados “espinhos”. Era um monstro assustador. Marko então se lembrava de outros Revenantes contando histórias de que Ivan, naquela forma lendária, havia decapitado com suas asas um pelotão de templários que certa vez atacara seu castelo. Ivan interceptava a mulher no ar e a derrubava no chão, perto do bando dos neófitos. Diversos tentáculos de sombra surgiam e amarravam a mulher, enquanto Anne enterrava a espada em seu peito.
- Vamos, agora! Dizia ela a todos.

OFF: O híbrido tem um corpo vivo, portanto danos contusos provocam dano integral.

Rolagens Híbrido e Ivan:
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Mensagem por Abigail Sex Mar 10, 2017 3:35 pm

Rami Malik; PdS: 08/10; FV: 8/8; Vit.: Ok; Dex +1


Spoiler:
John White ficava pensativo por algum instante. Estava considerando a oferta do Tremere. Ele dava um sorrisinho e então dizia: - Eu acho que você esconde muitas coisas. Talvez você seja um anarquista ou até um Camarilla que se envolveu em assuntos que não deveria. Mas precisa de alguém para lhe arrancar o capeta do corpo e esse alguém sou eu... Não se preocupe, não estou interessado na guerra de seitas. Meus objetivos pessoais vem em primeiro lugar...
Ele também suspirava e então continuava: - Ok, vamos direto ao ponto. Não podemos demorar. Eu não quero nem imaginar o que Salazar fará comigo e principalmente com você se nos pegar aqui conversando sobre garotas, futebol e cerveja como se fôssemos velhos companheiros.
Ele então conserta sua postura, como se fosse sair do local e propõe:
- Faz o seguinte: Pra ter descoberto o meu número e minha localização você deve ser um filho duma puta de um hacker vindo do futuro.  Transfira 1 milhão de dólares para uma conta minha, sem que esse grana apareça na declaração do imposto de renda do Governo e então teremos um acordo. A conversa termina aqui, da próxima vez nos encontramos noutro lugar, a menos que você queira ter uma conversa com Salazar... e acredite, você não vai querer. E muito menos eu.
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Mensagem por Abigail Sex Mar 10, 2017 6:08 pm

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok

Sangue Ruim - A Revelação - Página 4 2ebfk7d

-Seria possível me disponibilizar uma cópia física dessa foto?
- Levar esta Crow pode.
-Mais um dos erros de Kate, suponho. Esse reduto anarquista parece um bom ponto de partida para uma investigação. O Sr. poderia me passar o endereço do local, por favor?
- No verso da foto anotado já está. Também sua esta foto é.

"Bahamas Avenue, 137, San Francisco, Glover - Colorado"
(...) É melhor que isso permaneça apenas entre nós por ora.
- Diretamente interessado nesse assunto o clã Nosferatu é. Vazar a informação não irá.
Afirmava o rato categoricamente com uma expressão de esperança no rosto.
-Quais as impressões dos Srs. sobre como os demais clãs enxergam a gestão de Kate? Existe algum direito deles que a Torre de Marfim esteja ilegitimamente negligenciando no momento?
Marcus ficava pensativo por um instante, com um longo e magro dedo no que seria seus lábios até que decretava:
- Somente agora os feiticeiros chegaram. Construindo a capela eles ainda estão. O clã menos influente agora eles são. Os loucos... vivendo em outro mundo parece que eles estão e apoiando Kate é possível, embora no cenário político não muito aparecem.
Mais um segundo em silêncio e então ele dizia:
- Os Brujah! Com um sorriso enorme no rosto Marcus se aproximava de Crow e afirmava em um tom de voz mais ameno:
- Um grande general em vida foi Maximus o primógeno Brujah. Hum... Brujahs e Toreadores em uma guerra silenciosa estão. O antigo príncipe Brujah ele era e muitas dúvidas entre os Brujahs sobre sua morte pairam. Como Kate príncipe Maximus nunca aceitou e, se pudesse, matar ela ele faria. Porém, uma certa dificuldade Crow terá, pois Maximus acredita ser o clã Brujah o verdadeiro legitimado do principado.
Marcus para por um instante e faz um comentário sobre um dos ratos da ninhada: - Dotória “observando” o clã Brujah esteve, algo a acrescentar poder ele iria...

Crow notava que Marcus evitava usar a palavra “espionar”. Um dos ratos, o tal Dotória, um magrelinho se colocava um pouco a frente e confirmava:
- Sim, senhor Crow. Máximus foi um grande general em vida e lutou inclusive na independência americana liderando soldados americanos contra a Inglaterra. Ao lidar com Máximus estará lidando com um militar, que vê a cidade de Glover como um tabuleiro de Xadrez, um campo de batalha. Maximus detém a boate London, e diversos outros estabelecimentos menores para entretenimento dos mortais. London é a maior boate do Colorado e até o Governador frequenta o local às vezes. Máximus tem muita influência, poder político, econômico e provavelmente o maior poder físico entre os Membros de todo o Colorado. Uma vez se conseguir fazer com que o clã Brujah apoie o senhor Crow, não haverá para mais ninguém. Ventrue, Brujah e Nosferatu, venceriam qualquer oposição.

- Contudo, senhor Crow. Marcus assumia novamente e advertia Henry:
- Muito cuidado senhor Crow deve ter. Um Brujah Maximus ser e a paixão nele com mais intensidade parece queimar do que na maioria dos comuns Brujah.

De posse dele poderemos extrair informações sobre o paredeiro de seu mestre e então organizar uma emboscada para apanhá-lo. O que os Srs. acham?
Com um sorriso no rosto Marcus dizia:
- Colaboraremos com o senhor Crow. Mas um líder decidir sozinho também capaz tem que ser. Principalmente se do futuro príncipes falando estamos.


OFF: Não foi o caso de recuperar FV, pois considerei que não havia discordância entre os nosferatus.
OFF2: O narrador não pode fazer tudo sozinho, então o mérito também é dos jogadores. Mesmo assim, fico muito feliz com o comentário! Very Happy
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Mensagem por Ignus Sex Mar 10, 2017 10:37 pm

- Diretamente interessado nesse assunto o clã Nosferatu é. Vazar a informação não irá.
Afirmava o rato categoricamente com uma expressão de esperança no rosto.


"Embora seja impossível ter certeza de que não ocorrerá nenhum vazamento, como a confidencialidade de nosso acordo atende aos interesses do clã Nosferatu acho que faz sentido que realmente eles mantenham isso em segredo. Bem, não há nada que eu possa fazer para a respeito, então não há porque me preocupar excessivamente com isso."



Marcus ficava pensativo por um instante, com um longo e magro dedo no que seria seus lábios até que decretava:
- Somente agora os feiticeiros chegaram. Construindo a capela eles ainda estão. O clã menos influente agora eles são. Os loucos... vivendo em outro mundo parece que eles estão e apoiando Kate é possível, embora no cenário político não muito aparecem.


"Fico feliz por ter perguntado para os Ratos antes de dar meu próximo passo às cegas. Eu pretendia procurar os Feiticeiros a seguir, mas parece que eles não são jogadores de verdade por aqui ainda. O quadro é promissor. Temos apenas 4 clãs com relevância política e metade deles já me apoiaria no Trono."


Mais um segundo em silêncio e então ele dizia:
- Os Brujah! Com um sorriso enorme no rosto Marcus se aproximava de Crow e afirmava em um tom de voz mais ameno:
- Um grande general em vida foi Maximus o primógeno Brujah. Hum... Brujahs e Toreadores em uma guerra silenciosa estão. O antigo príncipe Brujah ele era e muitas dúvidas entre os Brujahs sobre sua morte pairam. Como Kate príncipe Maximus nunca aceitou e, se pudesse, matar ela ele faria. Porém, uma certa dificuldade Crow terá, pois Maximus acredita ser o clã Brujah o verdadeiro legitimado do principado.


"Guerra silenciosa enter os Brujah e os Toreador? Isso é música para meus ouvidos. Se eles são opositores hoje é pouco provável que se unam. Isso significa que ainda que eu não obtenha o apoio da Ralé pelo menos não devo contar com uma coalização deles com os Degenerados em desfavor da pretensão Ventrue."


Marcus para por um instante e faz um comentário sobre um dos ratos da ninhada: - Dotória “observando” o clã Brujah esteve, algo a acrescentar poder ele iria...

Crow notava que Marcus evitava usar a palavra “espionar”. Um dos ratos, o tal Dotória, um magrelinho se colocava um pouco a frente e confirmava:
- Sim, senhor Crow. Máximus foi um grande general em vida e lutou inclusive na independência americana liderando soldados americanos contra a Inglaterra. Ao lidar com Máximus estará lidando com um militar, que vê a cidade de Glover como um tabuleiro de Xadrez, um campo de batalha. Maximus detém a boate London, e diversos outros estabelecimentos menores para entretenimento dos mortais. London é a maior boate do Colorado e até o Governador frequenta o local às vezes. Máximus tem muita influência, poder político, econômico e provavelmente o maior poder físico entre os Membros de todo o Colorado. Uma vez se conseguir fazer com que o clã Brujah apoie o senhor Crow, não haverá para mais ninguém. Ventrue, Brujah e Nosferatu, venceriam qualquer oposição.


-Obrigado, Sr. Dotória - Henry dá um tapinha amistoso no ombro do sujeito, não permitindo que qualquer sinal de nojo por tocar aquela criatura horrível transparecesse.

"Eu já lidei com Membros militares antes. A rigor, gosto de tratar com eles. A importância que eles dão a hierarquia, disciplina e respeito permite ser possível na maioria das vezes estabelecer uma conversa produtiva se você souber como se portar."


- Contudo, senhor Crow. Marcus assumia novamente e advertia Henry:
- Muito cuidado senhor Crow deve ter. Um Brujah Maximus ser e a paixão nele com mais intensidade parece queimar do que na maioria dos comuns Brujah.


"Serei particularmente cauteloso em não ofendê-lo. é sempre desagradável pisar em ovos, mas creio que não há alternativa aqui."

acham?
Com um sorriso no rosto Marcus dizia:
- Colaboraremos com o senhor Crow. Mas um líder decidir sozinho também capaz tem que ser. Principalmente se do futuro príncipes falando estamos.


Aquilo era uma mudança de paradigmas para Henry. Claro que ele já fizera com que outros cainitas fizessem o que ele desejava, mas ele até o momento o fizera por meio de sugestões e induções, não exatamente comandos diretos. Aquela situação servia para lhe mostrar que se viesse a se tornar Príncipe sua forma de lidar com os demais Membros invariavelmente teria de mudar.

"A questão que se apresenta agora é para onde eu devo me dirigir. Pessoal e diretamente em busca dos alvos e confiar que a atipatia entre Brujahs e Toreadores os impedirão de se unir em oposição ou primeiro tentando assegurar a estabilidade de meu futuro Trono? Se eu me envolver diretamente na investigação posso usar os poderes do Sangue para atrair os alvos para mim, o que poderia tornar tudo mais fácil. Por outro lado, os Ratos são mais capazes do que eu em trabalho investigativo e já se colocaram à disposição. É isso. Saber liderar não é necessariamente fazer tudo sozinho. É necessário saber delegar, sobretudo quando seus auxiliares trabalham em sua área de expertise."

-Pois bem. Os Srs. decerto são mais hábeis investigadores do que eu eu, como já provaram ao descobrir a identidade do responsável pelos ataques, então rogo por sua colaboração no rastreamento  nossos alvos. Por favor se infiltrem nas vizinhanças em que XXX ou Paul Martini perambulam. Caso avistem Paul Martini apenas tentem capturá-lo caso haja certeza absoluta do sucesso. Caso avistem XXX não tentem capturá-lo sozinhos em hipótese alguma. Em ambos os casos, assim que possível entrem em contato comigo. Posso ser encontrado no seguinte número de telefone YYYYYY.

(Pausa)

-Quanto a mim, me unirei à busca mais tarde, mas primeiro pretendo ir à London para ter uma conversa com Máximus.

Caso nada torne justificável a presença de Crow ali por mais tempo ele irá se despedir e se retirar. No caminho de volta ele pegará o paletó com seus bens. Assim que sair dos túneis, supondo que esteja num lugar sem observadores ele irá tirar a roupa fétida e jogá-la fora. Permanecerá apenas de cueca e com o paletó por cima, porém usará os poderes do sangue (Ofuscação 3) para aparentar que está trajado com a roupa limpa que estava usando antes.

Assim que vir um telefone público ele irá ligar para a agente Banderas e pedir para ela consultar os registros da polícia a respeito de Paul Martini. Após, caso nada de extraordinário ocorra ele irá para o hotel, tomará um banho, se trocará e se dirigirá para a boate London.
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Mensagem por Abigail Sáb Mar 11, 2017 12:04 pm

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok

-Pois bem. Os Srs. decerto são mais hábeis investigadores(...)
-Quanto a mim, me unirei à busca mais tarde, mas primeiro pretendo ir à London para ter uma conversa com Máximus.
Henry chegava a conclusão de que não deveria fazer tudo sozinho e escolhia deixar que os ratos cuidassem de Jack enquanto ele tratava com Máximus.
- Pois bem, com Crow sua parte fazendo e os Nosferatu também, uma chance teremos de o cenário a nosso favor mudar. Boa sorte!
Henry saia do local e recolhia suas coisas onde ele havia escondido. Após jogar parte de suas roupas fora, o vampiro recorria aos seus poderes sobrenaturais para dissimular que estava com roupas.
Spoiler:
No entanto, Crow sentia que ele não estava conseguindo criar o disfarce e, portanto, seria embaraçoso parar em uma cabine com um telefone público somente de cueca, bem como subir até o seu quarto do hotel vestido daquela forma.

OFF: Uma segunda tentativa é possível, com a dificuldade aumentada para 8.
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Mensagem por @nDRoid[94] Sáb Mar 11, 2017 4:45 pm

Não havia mais o que fazer ali por enquanto. Rami aceita as condições de White e parte. Não queria encontrar-se com o tal do Salazar. Ele cumprimenta o infernalista, garantindo que ele teria o seu dinheiro, no mais tardar, até o próximo anoitecer. Ele deixa o cemitério, mais uma vez com os sentidos aguçados¹, a fim de não ser pego de surpresa. Na sua mente, a imagem da Penumbra ainda lhe impactava, mostrando que algo grandioso podia ser esperado daqueles filhos do capeta. Mas o hacker pouco se importava com aquilo no momento. Precisava arrecadar o dinheiro, o que não seria difícil, já que ele havia feito isso tantas vezes, até com valores maiores do que o combinado. Ele sorri ao lembrar do causo que quase arruinou a carreira de seu pai e que o colocou na mira de Masika. Depois de tantos anos, lá estava ele se dispondo a fazer esse servicinho easy mais uma vez.


O Tremere se afasta do cemitério, caso possível, pelo transporte público. Se fosse muito tarde, pegaria um táxi. Iria para outro bairro qualquer de Glover, algum com hotel de uma ou duas estrelas. Faria check-in mais uma vez e se acomodaria em seu pequeno cômodo alugado. Abriria o computador e começaria a trabalhar, acendendo um cigarro por simples costume. A nicotina evidentemente não lhe trazia mais as sensações, mas o ato lhe deixava focado em seu dever. Ele começa a escrever códigos no prompt. Procurava por alvos em potencial. Talvez algum magnata da cidade. Tentaria enviar um pug por meio de um e-mail, a fim de se instalar na rede de computador do alvo. Em instantes, teria o controle a  noção de suas receitas. Seria como tirar doce de uma criança. No caso, dinheiro de um ricaço.

¹ Ativação dos Sentidos Aguçados - Nível 01 da Disciplina Auspícios.
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Mensagem por Ignus Sáb Mar 11, 2017 4:57 pm

"Mas que diabo. Eu sequer estou tentando mudar meu rosto. Emular apenas roupas deveria ser uma tarefa fácil. Eu devo estar deixando o stress me afetar. Vou primeiro esvaziar minha mente por alguns segundos e então tentar de novo."

Henry uma vez mais tenta aparentar que está devidamente vestido.
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Mensagem por Abigail Sáb Mar 11, 2017 5:07 pm

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok


Spoiler:

Já era tarde da noite. Encontrar uma cabine vazia não foi difícil. Porém, provavelmente a agente Banderas estava dormindo, pois não atendera o telefone. Ou talvez ela tenha ignorado o número, isso Crow não tinha como saber. Uma vez no hotel, o vampiro trocava suas roupas e dirigia-se para a boate London, a balada mais agitada da cidade.

Ainda um quarteirão antes de chegar ao endereço ele notava que o trânsito de veículos era intenso, mesmo no avançado horário. Também havia uma boa movimentação de pessoas na região, a maioria parecia alcoolizada. A boate ocupava um quarteirão inteiro e o nome LONDONestampava uma grande fachada em luzes de neon na cor vermelha. Uma fila de carros se formava próximo à entrada. E logo surgia um rapaz jovem, moreno, usava um terno e sinalizava para o vampiro. Usava um crachá da empresa, onde podia-se ver: Manobrista.
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Mensagem por Ignus Sáb Mar 11, 2017 5:54 pm

Henry entrega o carro para o manobrista, aproveitando para lhe dar 20 dólares de gorjeta  e perguntar onde ficava a entrada para o camarote.

A seguir ele irá se dirigir para a entrada do camarote (ou a normal caso não haja uma diferente).

Como já fizera inúmeras vezes Henry tem a intenção de usar os poderes do sangue para dobrar os mortais a sua vontade, sem qualquer intenção de perder tempo em algo tão frívolo como uma fila de balada Crow see dirigirá diretamente para o segurança ou host que está controlando a fila.

-Boa noite {Presença 3}. -Pausa - Meu nome é Henry Crow. Acredito que ao verificar sua lista do camarote você encontrará meu nome nela e terá a bondade de me deixar entrar imediatamente. {Dominação 2 no trecho sublinhado} -Ato contínuo, para não levantar suspeitas de quem esteja observando Henry entregará 50 dólares de gorjeta para o funcionário assim que ele lhe franquear acesso e dará uma olhada para a fila. Caso haja alguma mulher bonita solteira ele dará uma piscadela para ela e entrará no recinto.
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Mensagem por Eve Blackrose Sáb Mar 11, 2017 7:14 pm

Todos doavam o sangue para a tal Inquisidora, ela poderia ser a melhor chance da Espada de Caim, naquele momento, para lidar com aquela criatura. Franchesca então via uma breve discussão de frases de efeito e depois o pequeno Ventrue dava de beber para aquela mulher que podia ajudá-los, logo um papo totalmente melodramático pra cima de Marko, Franchesca revirou os olhos com todo aquele papo sentimental e sentiu uma vontade e enorme de falar algo totalmente desagradável só pra cortar aquele mel todo, não... mas Espere... Aquelas informações podiam ser úteis... White estava na verdade dando ferramentas a Franchesca para uma eventual casualidade...

"Hum... Eu gosto..."

Logo a Inquisidora abria os olhos e a vampira abriu um largo sorriso de alegria com seus dentes afiados bem expostos, ela pensou que aquele plano ia falhar e que a sede que estava sentindo agora teria sido em vão mas felizmente ela estava errada e tudo fora como o planejado, além da enorme excitação que era ver as pessoas cedendo ao prazer, tal como o Ventrue e a Inquisidora. Franchesca teve vontade de juntar-se à eles numa eterna confraternização de sangue e luxuria, mas não era o momento para aquilo, não doavam sangue por luxuria ou saciação mas por funcionalidade e assim o bichão ficava muito irritado porque estava errado. O que ele imprestável estava pensando quando achou que ela estava morta? Se estivesse morta seu corpo teria tornado-se pó, dependendo de sua idade.

Ela se levantava e seu belo corpo e bela aparência despertaram um desejo pervertido na Toreador AT, o que não era difícil, fazendo a vampira imaginar todo o tipo de horrores sexuais que poderia fazer com aquela beleza toda e naquele momento sentiu inveja de White e Marko que tiveram a maior parte da atenção afável. Franchesca queria ter sentido aquela pele, queria lambe-la e sentir seu gosto e ao invés disso os dois menininhos gêmeos tiveram toda essa atenção, Franchesca sentiu vontade de arrancar-lhes a cabeça por terem sido tocados por uma beleza tão grande e ela não, mas o ressentimento à parte, estavam lidando ainda com uma coisa perigosa e Franchesca nunca iria relaxar por mais que uma Vampira daquele porte dissesse à ela do contrário.

Então ela trazia consigo e suas trevas furtivas todo o seu "equipamento de batalha". Mas será que aquilo era possível? Ela criara aquelas cosias das sombras ou as sombras trouxeram para ela onde quer que estivessem? Aquela espada certamente não era comum e a Inquisidora era dignas de uma espécie de guerreira lendária das sombras, parecia uma protagonista de Castlevania, o que era muito divertido afinal de contas, mas nada eram sangue e rosas pois logo o maldito que parecia estar ensaiando uma pose de personagem de animação japonesa invocava chamas esverdeadas acertando no Ventrue. Imediatamente Franchesca recuou com o medo daquelas chamas, ela arregalou os olhos e não se atreveu a ajudar White, primeiro porque ela não tinha como ajudar, segundo porque o medo do fogo a impelia de fazer aquilo e terceiro porque não acharia nada mal White morrer dolorosamente por ter sido tocado por aquele anjo de trevas, um toque que ela queria para si.

"Morra, seu nojento..."

Ela voltou sua atenção para o ambiente onde o embate começaria, o anjo de trevas invocava todas as sombras presente e as manipulava de forma assustadora e magica de um modo circular, mas ela mesmo havia interrompido o processo e todos viram o porque... Um vento gelado correu pelo ambiente todo, tão forte que fez a vampira por o braço na frente dos olhos para protegê-los de poeira e afins que pudesse voar em si e então aquela coisa despertara. A vampira arregalou os olhos e o pânico começou a tocar conta de si quando viu o verdadeiro diabo desperto. Aquela aparência frágil não a enganava, a fragilidade era uma máscara que ela mesma utilizava, sabia que aparência nenhuma poderia engana-la.

- Não pode ser...

Murmurrou para si mesma enquanto o maldito Ivan comemorava como uma criança por sua criação estar de pé. Ouviu Ivan prometer postos no lugar de rendição e a vampira seriamente cogitou a possibilidade pois de forma alguma que morrer, mas depois como esperado... Ela o traía. Franchesca ainda estava em choque pois não sabia se poderiam enfrentar aquela coisa, que agora olhava para eles e exibia seu ódio, que eles tinham a mácula da "Wyrm". Franchesca recuou um passo, estava apavorada e prestes a sair correndo daquele lugar, para qualquer lugar que não fosse ali. Tinha muitos desejos a realizar ainda e não podia de forma alguma morrer ali. Seus olhos emanavam o brilho do monstro que queria sair em nome do desespero e suas presas saltavam instintivamente como um mecanismo de auto defesa de um animal frágil que só podia fazer aquilo para se defender.

Ela então abria asas e sua verdadeira aparência monstruosa começava a tomar forma, Franchesca já ia começar a correr dali imediatamente quando ouviu tanto a Inquisidora quanto White se preparem corajosamente para defender suas não-vidas e Franchesca então ficara hesitante. Ver a Inquisidora bravamente querer enfrentar o monstro era uma coisa, ela tinha treinamento para isso, mas aquele Ventrue se erguer assim após quase ter se tornado pó? Franchesca começou a sentir vergonha de si mesma.

"O que eu estou fazendo?"

Pensou consigo... É claro que não queria morrer, mas se até aquele menino Ventrue estava mostrando mais fibra que ela, como ela poderia simplesmente sair correndo daquela forma? Franchesca ainda estava apavorada mas por orgulho e por um pouco de coragem inspirada por aqueles dois ela manteve-se ali firme e mirou a arma para a criatura alada que vinha buscar suas não vidas. Vamos ser racionais, não havia saída ali a menos que eles criassem uma, e se não estivessem em maior numero para criar uma saída nunca sairiam dali... Talvez naquela ocasião Franchesca não tinha escolha e correr poderia ser apenas um ato de desespero e vergonha que não teria vantagem alguma...

Assim uma aliança era proposta mas Franchesca não confiava em Ivan e quando foi pedida sua opinião disse:

- Ou é isso ou todos morremos... Mas até quando essa trégua vai durar? Essa é a questão.

Lógico que aquela era uma pergunta retórica, e não era hora para discutir os termos da trégua, tinha que ser um sim ou um não e a ocasião gritava um sim mais do que tudo. Assim que Anne conseguia prender a criatura e fincar sua espada poderosa nela, Franchesca imediatamente avançava com aquela escopeta de Marko, e aproveitando que ela estava presa, encostava o cano na cara da criatura e puxando o gatilho segurando bem o impacto que ela sabia que aquela coisa causaria, explodiria os miolos daquela coisa iriam ser espalhados por todo o lado.
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Mensagem por Lord_Suiciniv Sáb Mar 11, 2017 11:21 pm

Eu simplesmente ignorava o discurso que John estava fazendo, não era da minha conta e honestamente, eu tinha mais coisas para me preocupar do que com as ultimas palavras de um Ventrue idiota, as palavras claramente não eram para mim, e sim para o Marko então que se foda.

Meu sangue pingava na boca de Anne, mas ainda assim parecia que ela não estava muito afim de acordar, o tempo parecia não querer passar, se meu coração pudesse bater ele certamente estaria em desparada agora, com toda a adrenalina correndo pelo meu corpo, parecia que eu ia explodir a qualquer momento. Porém tudo acontecia muito rápido, a Inquisidora despertava sedenta por sangue e em seu movimento rápido, eu recuava instintivamente me afastando dela.

Eu via com um sorriso sem jeito a mulher abocanhar o braço do Ventrue e dava uma leve risadinha. “ Já não era sem tempo, ainda bem que ela não me escolheu para beber. Antes o White do que um de nós.” Eu continuava com a risadinha sem jeito, tentando me estabelecer do susto.

Eu passava os olhos pelo corpo nu da mulher ” Uau... “ e me lembrava dos meus tempos de mortal, onde aquela visão certamente me deixaria excitado, e tiraria um pouco da minha concentração. Não é como se eu tivesse deixado de apreciar o corpo feminino, acho que isso nunca vai deixar de acontecer, afinal ainda sou um homem heterossexual, mas após a transformação, não sei o que aconteceu com a química do meu corpo. “ Na verdade eu sei sim... eu morri. “ Mas parece que eu não sinto mais necessidade fisiológica de fazer essas coisas, apesar do corpo dela atrair a minha atenção, é apenas um corpo de mulher como qualquer outro. “ Ainda assim, aqui estou eu, dedicando preciosos segundos analisando e pensando a respeito do corpo dela. Como eu diss...pensei... continuo homem “ (Gozador) Eu abria um sorriso de canto de boca com o pensamento e procurava afastar essas ideias da minha cabeça.

- Não precisam dizer nada. Eu vi tudo... Eu sei de tudo que aconteceu... -  Com a mão esquerda ela afagava Marko e com a direita acariciava o rosto de John, enquanto com um olhar amigo cumprimentava Lincoln e Franchesca. – Eu sei o quanto vocês lutaram bravamente e estão cansados. Deixem que eu cuido desse patife!

– Otimo, contamos com você então. Mas ainda assim, não posso te deixar lutar sozinha, me dê alguns segundos que eu vou comer um pouco e te ajudarei contra o Ivan. – Eu dizia determinado. – Não tenho muita coisa no estomago e no estado atual, não serei de muita ajuda. – Eu então começava a caminhar em direção do corpo da serpente de luz que eu havia derrubado a alguns minutos atrás.

Enquanto eu me aproximava do corpo da Serpente eu via uma rajada de fogo verde passar ao meu lado, que mais uma vez faz com que eu finte para o lado, tentado escapar daquela rajada, por sorte ela não estava endereçada pra mim, eu olho para trás apenas para ver o Ventrue queimar. “ Putz... que merda. Essa vai deixar marca. “ – Eu realmente não parecia me importar muito com a saúde do Ventrue, apenas o conheci agora e foi ele que nos trouxe para essa roubada toda.

Quando eu estava quase cravando meus dentes na Serpente, já estava com ela em meus braços e tudo, ouço algumas palavras que eu não gostaria de ouvir jamais. – Vejam meus amigos! Ela acordou! – Eu levanto minha cabeça, em direção do altar com uma expressão de “ Por favor, deixa que eu tenha entendido errado. “ Apenas para constatar que eu não havia entendido errado. – Puta que pariu, era só o que faltava agora. – Eu solto o corpo da Serpente novamente no chão e começo a caminhar a passos curtos para trás para junto do grupo.

Ver Ivan tomar uma porrada e voar longe, para ficar quase morto seria comico, se não fosse o fato de que a vagabunda Hibrido iria usar todo esse poder contra nós em seguida e isso não era nem um pouco cômico. “ E eu não tive tempo de me alimentar nem com uma gota. “ Eu não vou negar, estou com medo, derrubar essa coisa não vai ser fácil.

- PREPAREM-SE!! Teremos que matar essa coisa!

O grito de comando da Inquisidora me tirava do meu estado de medo, e me fazia lembrar que eu ainda tinha aquela faca que eu havia roubado do Algoz, não era muita coisa, mas era melhor que ir de mãos nuas. Eu então saco a faca e presto atenção no que estava acontecendo, o hibrido levantava voo e parecia vir com tudo para cima da gente.

– Porra, mas é claro! Sua merda Ivan, nos ajude a limpar! – Eu gritava, enquanto via Ivan derrubar o Hibrido e os tentáculos segurarem o demônio no chão, eu avançava junto da Inquisidora para cima do monstro.

A medida que me aproximava do corpo do Hibrido lacrado no chão, eu faço o meu sangue se mover mais rápido, para conferir a mim uma velocidade sobrenatural e procurava cravar a faca no corpo monstruoso do Hibrido quantas vezes me fosse possível. (Rapidez + 1fdv na primeira facada) Algo me dizia que essa era a nossa única chance.
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Mensagem por Abigail Dom Mar 12, 2017 3:10 pm

Rami Malik; PdS: 08/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;

Rami não tinha mais motivos para ficar no cemitério. Ele alugava novamente um quarto barato, desses que qualquer vadio podia pagar. Apesar de ter a habilidade necessária para enriquecer ilicitamente, o feiticeiro optava por não buscar esse tipo de vantagem, embora agora o teria que fazer para outro cainita. Talvez o dinheiro fosse para White mais importante do que outro tipo de informação. Talvez White era um vampiro muito novo e ainda dependente de hábitos humanos. Enfim, a razão do pedido não importava, Rami precisava apenas atende-lo.

Com um cigarro aceso e a fumaça preenchendo o ambiente, o hacker buscava alvos em potencial. Para alguém com suas habilidades não seria difícil. Bastava disponibilidade e tempo para dedicar à causa. Após uma hora com seus programas rodando o vampiro tinha uma lista de possíveis alvos:
Spoiler:

- Magnólia Kempf. Magnata proprietária da maior indústria farmacêutica do Colorado;
- Romeo Alexander. Proprietário da maior rede hoteleira do Colorado, entre eles o Glover Park Hotel, um 5 estrelas de Glover, onde os famosos e políticos importantes de hospedavam;
- Alicia Greemore. Herdeira de uma empresa de armas que fornecia equipamentos para o exército americano. Havia uma filial em Glover, por conta de uma base americana no Colorado.
- Hudson Fox. Proprietário majoritário de uma companhia aérea que operava apenas linhas nacionais, dentro dos EUA.
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Mensagem por Abigail Dom Mar 12, 2017 3:38 pm

Henry Crow; PS: 14/15; Força de Vontade: 08/10; Vitalidade: ok




A gorjeta abria um largo sorriso no rosto do manobrista. Os humanos são facilmente dominados pelo dinheiro e o advogado sabia disso, como também se aproveitava dessa fraqueza. O jovem rapaz, de forma prestativa, informava que havia apenas uma entrada única e que Henry poderia divertir-se tranquilamente que seu carro estaria o esperando quando ele resolvesse sair da boate.

Na entrada única havia uma fila de pessoas considerável, principalmente em razão do horário. Qualquer outro estabelecimento estaria mendigando clientes àquele momento. A London não parecia encontrar esse tipo de problema. Olhares atentos dos mortais na fila seguiam o andar de Crow, como se sentissem incomodado por ele passar na frente. Havia dois seguranças na entrada e uma mulher que estava com um tablete na mão. Ela era loira, cabelo preso em rabo de cavalo, usava um terno feminino, maquilagem discreta, bem como um ponto no ouvido.
Meu nome é Henry Crow. Acredito que ao verificar sua lista do camarote você encontrará meu nome nela e terá a bondade de me deixar entrar imediatamente
Spoiler:
A mulher fitava Crow com mais intensidade à medida que ele falava. Sem nada dizer, ela conferia a tela do tablet, rolando a lista para os nomes que começavam com a primeira letra do Ventrue e confirmava: - Sim... realmente seu nome está na lista do camarote. Dizia ela em um tom meio robótico como se estivesse falando consigo mesma.
- Siga a luz vermelha e tenha uma ótima noite!
Assim que entrava no escuro corredor da boate, Henry notava que o largo corredor da entrada dividia-se em dois. Um deles com luzes azul no chão que seguiam reto até mais na frente e o da direita, que havia uma fita de luz vermelha no chão que virava à direita logo à frente e depois subia um lance de escadas. Aparentemente havia revista pessoal somente para os clientes da linha azul.
No entanto, ainda antes de entrar o vampiro o vampiro entregava uma nota de 50 dólares à mulher. Logo atrás dele, havia duas garotas, uma morena dos cabelos negros e compridos, usando um vestido vermelho e uma garota loira que usava um vestido preto. Ele piscava para as mulheres que retribuíam o sorriso e cochichavam entre elas acerca do simpático e rico homem que entrava na boate.

Assim que chegava ao andar superior, Henry deparava com mesas, cadeiras, sofás, um balcão de um bar com várias bebidas, luzes de todas as cores e um ambiente um pouco escuro. O lugar estava com um bom movimento. Uma música retrô tocava na boate naquele momento. Dali de cima era possível ver algumas centenas de pessoas no piso inferior, onde o que seria a pista de dança. Havia outras pistas de tamanho menor, dispostas ao longo do camarote, onde as pessoas dançavam, bebiam e se divertiam. No entanto, o vampiro não parecia chamar a atenção de ninguém (aparência 2).
Spoiler:
Crow notava que havia seguranças espalhados por todo o complexo, no entanto, a maior parte deles estavam na pista comum. Também havia uma ou outra câmera de vigilância disposta em diferentes ângulos da boate.
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Dom Mar 12, 2017 4:09 pm


"Decisões... Decisões... Você poderia usar este verme, ele seria uma boa fonte de vitae, Anjo... Mas Ela precisa de ajuda, não é prudente perder tempo. Anne ainda está lá fora, e assim como ela te salvou há anos, é sua hora de fazer o mesmo... "

Relutante, sabendo que poderia precisar de vitae para impedir o ritual, Baruch desfazia a mortalha ao seu redor.

"As lendas são verdadeiras, afinal..."

Conforme as trevas dissipavam-se, retornando para o abismo, Baruch via que muito havia acontecido desde que ele prendera Salazar nas sombras.

-- Anjo! - Baruch estava surpreso. Não havia mais o círculo de fogo. Anne estava ali, acordada e... nua?! Muito havia acontecido, e o que poderia acontecer de pior ocorrera: O Ritual fora completo.

Baruch via dois seres não-humanos lutando entre si. Um deles deveria ser o demônio, mas quem seria o outro? O Infernalista, talvez? De qualquer maneira, Baruch não tinha muito tempo. Se aquela criatura estava presa pelos tentáculos de Anne, o Inquisidor deveria aproveitar-se disso.

Baruch movia-se como uma sombra. Seus aliados atacavam, um a um, o demônio criado pelo mestre de Salazar, enquanto o próprio Infernalista lutava contra a besta infernal.

Em poucos passos Baruch estaria lado a lado com sua mentora. Ele via Anne empalar a criatura com sua espada, e Baruch iria destruir o corpo mortal daquela besta. A lâmina de Baruch movia-se, como um leque de cima para baixo, acertando a besta no pescoço. O segundo golpe, em seguida, seria um movimento de estocada, tendo como alvo a cabeça do demônio.
Baruch King, O Anjo Caído
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Mensagem por Ignus Seg Mar 13, 2017 3:35 am

Assim que chegava ao andar superior, Henry deparava com mesas, cadeiras, sofás, um balcão de um bar com várias bebidas, luzes de todas as cores e um ambiente um pouco escuro. O lugar estava com um bom movimento. Uma música retrô tocava na boate naquele momento. Dali de cima era possível ver algumas centenas de pessoas no piso inferior, onde o que seria a pista de dança. Havia outras pistas de tamanho menor, dispostas ao longo do camarote, onde as pessoas dançavam, bebiam e se divertiam. No entanto, o vampiro não parecia chamar a atenção de ninguém (aparência 2).


Henry se aproveitava da relativa 'invisibilidade' de que gozava para olhar para o ambiente ao seu redor sem pressa.


Crow notava que havia seguranças espalhados por todo o complexo, no entanto, a maior parte deles estavam na pista comum. Também havia uma ou outra câmera de vigilância disposta em diferentes ângulos da boate.


"A maioria dos seguranças concentrada na pista está dentro do esperado. É mais comum que ocorra uma briga ali do que aqui, seja pelo tipo de clientela, seja pelo número de pessoas aglomeradas. As câmeras de segurança também estão dentro do esperado Não estou percebendo particular incidência de câmeras em algum lugar em especial, o que poderia sinalizar o caminho para os aposentos de Maximus. De toda forma, presumo que provavelmente Maximus gostaria de estar próximo do escritório central do local. Deve haver alguma porta com indicação de 'entrada restrita' ou coisa assim por aqui que eu poderia procurar... Mas que espécie de boas maneiras eu demonstraria se simplesmente me portasse como um intruso? Melhor fazer com que o Brujah seja informado de minha presença e tenha a chance de me convidar para conversar."

Crow analisa o bar. Caso veja que poderá conversar como barman sem ter que disputar sua atenção com outros frequentadores ele irá se dirigir até lá. Caso a bancada do bar esteja cheia ele irá se sentar em uma poltrona e chamar por um garçom. A seguir dirá (para o barman ou para o garçom):

-Boa noite {Presença 3}. -Pausa - Eu gostaria de uma dose de uísque com gelo - Henry segura uma nota de 100 entre seus dedos indicador e médio, atento para se seu interlocutor voltava o olhar para ele próprio ou para o dinheiro  - e que o Sr. Maximus fosse informado que Henry Crow se encontra aqui e que deseja conversar com ele. O Sr. é a pessoa certa para me ajudar com essas duas coisas?
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Mensagem por Winterfell Ter Mar 14, 2017 1:36 am

(Franchesca) - Marko... Assim você vai ter que me levar pra jantar...

O comentário da degenerada me pega de surpresa. Oi? Não estava esperando isso dela, muito menos nesse “cenário” em que nos encontramos. Serio? Sinceramente não sei bem qual seria a “resposta apropriada” pra uma coisa assim. Ver ela me olhando de cima a baixo e lambendo os beiços é ... meio desconcertante... estou gostando e ao mesmo tempo não estou, complicado. Caramba... Ok, estou acostumado a tentar seduzir os barris quando isso é necessário pra comer. (Ou se mostra útil por outro motivo). Mas entre cainitas não tenho muita ... experiência no polo passivo. (Nenhuma experiência, mas não vou admitir). Enfim, tenho consciência que não sou “bonito”. Na verdade minha aparência é propositalmente comum. O que tem por função me tornar menos notável e reconhecível, consequentemente permitindo que me misture e evada com eficiência. Eu espero não ser notado, em vários sentidos. já que o anonimato também é uma vantagem que tento explorar. Então é ainda mais surpreendente vem que alguém está “olhando”, olhando e “apreciando”. Se as minhas ações são “prosperas” o suficiente pra despertar o interesse de Franchesca, não devo estar me saindo mal. Faz bem ao meu ego, identificar esse interesse dela; se sobrevivêssemos isso podia vir a ser útil. (Assim o apoio dela, a minha pretensão como Ductus podia ser mais fácil de conseguir). Mas agora voltando ao cerne da questão: Temos que sobreviver a toda esta merda primeiro. Afinal se morrêssemos aqui, o bando que vinha querendo encabeçar nunca chegaria a se formar. - Vamos antes nos dar os “motivos” pra festa. Digo puxando o foco novamente para a nossa situação. - Depois comemoramos “devidamente”. Sem contudo recusar ou expor uma negativa a “cantada” dela. Sei que nossas ideias de “comemoração” não podem ser mais divergentes do que são. (Até porque no fundo não tenho interesse sexual real em quem quer que seja). Mas tenho noção suficiente pra não recusar publicamente uma mulher. (Ainda mais uma que desejo como aliada).

Lincoln e Franchesca logo percebiam minha intenção e me auxiliavam a saciar a Inquisidora. Isso! Nos conhecemos a pouco tempo, mas eles vinham demostrando muito valor. Mesmo serem até (ouso dizer) “confiáveis”. Não que confie neles de fato, obvio, (só trouxas confiam nos outros). mas é tínhamos ido bem além do que esperava quando “aceitamos colaborar”. (Muito além na verdade). Irônico que isso tenha começado por causa de umas roupas no varal... Só de qualquer forma, não vai acabar hoje! Não vou morrer aqui! Não vou, mais não vou mesmo! (Sobrevivente) Eles também não, se puder impedir. Tenho até um plano em curso... Acorda logo caralho! Se bem que o “plano” continua dormindo...

(White) - Ivan! Eu jamais o servirei novamente, nem que isto custe a minha vida! Eu prefiro morrer lutando ao lado destes estranhos!

(Ivan) - Pois eu realizarei o seu desejo, seu insolente! Junte-se a Miesha, no inferno e diga a ela que eu a mataria de novo se ela voltasse! Hahahaahaha!!!

Foco, foco. Tento me manter na tarefa e não reagir aos comentários referentes a minha Sire. Só de seu sangue para a Anne. Afinal não queria que os presentes percebessem o “ponto sensível” que Miesha era pra mim, nem também passar a ser o centro das atenções de Ivan. Quando essa mulher vai acordar? Droga! Continue ganhando tempo White! Continuo lhe dando de beber, já preocupado se a acordaria a tempo ... ou ... mesmo se ela acordaria. White estava sendo supreendentemente útil.

Ivan esta fazendo alguma coisa... merda! Não sei o que é, mas coisa boa não pode ser. Puta que pariu! Bom... ao menos ele está mirrando no White. Menos mal... (Antes ele do que eu). ainda que esse resultado também seja ruim. Preferia não sacrificar um “aliado”. Mas dos presentes ali (Franchesca, Lincoln e Anne) White era sem duvidas o mais dispensável. (Na verdade a minha intenção inicialmente era diableriza-lo quando isso tudo acabasse). Enfim, espero que ele continue distraindo Ivan por tempo suficiente. Precisávamos acordar a Inquisidora de uma vez! Continuo dividindo minha atenção entre o Demônio e a Inquisidora. Tentando traze-la de volta, quando White vira para mim chorando.

(White) - Agora que Ivan me fez recuperar a memória, preciso te contar algumas coisas, caso ele me mate. Eu lembro de ouvir Miesha falando dos planos do bando. Ainda me lembro como se fosse hoje, ela dizendo que pretendia me trocar por um servo de Ivan, e este servo era você. Ouvi ela dizer que tinha visto um potencial muito grande em você, que iria presenteá-lo com o abraço e dar a você a minha aparência para que você penetrasse na Camarilla, se passando por mim, e assim conseguisse informações importantíssimas para que o Sabá triunfasse sobre a “bastarda”. Por muito tempo eu odiei estar no seu lugar e também te odiei. Preferiria mil vezes estar como prisioneiro de Miesha do que ser servo de Ivan.

Descobrir está “face” de minha progenitora, fazia a ausência dela ainda mais sentida. White possivelmente não sabia, (nem teria como descobrir pelo que dependesse de mim), mas estava jogando sal em uma ferida aberta. Quem não preferiria Miesha sobre qualquer outro? Ainda mais um puto como o Ivan, era quase comparar o “céu” e o “inferno”. Ela nunca chegou a me dizer isso, não deve ter tido tempo pra me colocar no seu lugar. Trinco os dentes com força para não “expressar” nada que “não deva ser expressado”. (Mantendo minha face seria e compenetrada).

-Então Ivan veio para Glover e me deu de presente para Salazar em troca de algo que eu nunca soube o que é. Mary não é minha irmã. Eles também a dominaram e fizeram eu e ela acreditarmos que éramos irmãos. Ela seria usada no ritual no lugar dessa garota que usaram. Eu não sei porque usaram outra garota, mas certamente, Mary seria “descartada” assim que o ritual terminasse... John continuava olhando fixamente para Anne, sem olhar para ninguém e com um semblante triste continuava: - Mas agora eu não posso voltar para a Camarilla mais. Eu seria considerado a escória, por ter “entregado” tudo o que eu sabia de informações para Miesha e principalmente para Ivan. Portanto, contando que eu morra aqui ou que eu seja livre para decidir meu próprio caminho, eu não o odeio mais, Marko.

Interessante... Mary parecia um bom investimento afinal. Não sei ainda a extensão do valor dela, mas certamente vale alguma coisa. De outra forma não fariam tanto esforço pra controla-la, criando essa “historia de irmãos”, o “diário do pai”. Isso requer uma investigação mais profunda. Também tinha outra questão. É prudente descobrir o que Salazar recebeu por você. Sei bem como Ivan é apegado a suas posses. Essa troca deve ter sido de valor, (e esse “valor” pode se tonar um poder a minha disposição), dependendo da movimentação das próximas pesas nesse tabuleiro. Mais isso tudo ficaria para o pós-apocalipse. Agora estava concentrado em sobreviver, porque de outra fora toda essa informação era inútil. Não me odeia mais é? (Teste de empatia, ele parece dizer a verdade)? Se você se colocar como meu inimigo te mato. Ele não sairia daqui nutrindo ódio contra mim, inimigos não são uma coisa a se cultivar, inimigos devem ser destruídos. Pretendia te beber de qualquer forma (diablerie). Afinal até então acreditava que ele fosse irmão da Mary e sei bem que um “irmão de verdade”, não me permitiria fazer, o que pretendo fazer com ela. Mas se vocês de fato não forem irmãos e se você continuar a ser um aliado ao invés de inimigo, posso usar você. Ouvindo atentamente, embora continuo observando a Inquisidora. - E por que você voltaria pra Bastarda? Não julgue o Sabá pela escoria do Ivan, um Infernalista não é um Sabá de verdade. Viro meu pescoço ate que nossos rostos se alinhem e olhando seriamente nos olhos de John, digo: - Não desista tão rápido da sua existência. Você ainda precisa sentir a liberdade de ser um Sabá. Tento impulsionar John, mostrar lhe uma saída e motiva-lo. Não desiste caralho! Como você durou tanto com Ivan tendo essa personalidade!? Detesto esse tipo de fraqueza. (Natureza Sobrevivente). Além disso precisávamos dele cooperando e nos ajudando contra o Ivan. De nada adiantaria se John simplesmente sentasse em um canto e fosse cortar os pulsos.

Enquanto dividia minha atenção falando com John, que agora também alimentava a Inquisidora, ela enfim emerge. Hoohl! Demostrando pericia em um jogo rápido, a mulher me desarmou e agarrou o Ventrue que estava mais próximo, mas não parece em frenesi. O que era um alivio! Isso! Não conseguiríamos lidar tanto com Ivan, quanto com a Inquisidora, mas graças ao Mais Velho, não parece que precisaríamos também. (É “incomodo” ser desarmado tão facilmente por ela, mas isso não tem importância). Ela tem muita sede, o que se justificava por todo sangue perdido no ritual. Espero que John esteja menos faminto que eu. Não poderia compartilhar muito, mesmo que quisesse. Me afasto um pouco, mas continuo relativamente próximo dividindo minha atenção entre observar a Inquisidora beber de White e Ivan mais distante. Tentando calcular o tempo que nos restava, antes do ataque do Demônio.

- Não acredito! Isto não é possível! Ela deveria estar morta!

E pensar que uma noite. Toda a prepotência e soberba do Ivan me seria útil. O “detalhe” do corpo de Anne manter sua integralidade sem se consumir como os outros nunca teria me “escapado”. (Comportamento Perfeccionista). A verdade é que Ivan está muito acostumado a ter quem faça por ele, o que ele já não lembra como fazer sozinho. Servos eficientes, para um Lord ineficaz. O “Servo” fica bem sem o “Lord”. Mas o contrario não flui tão bem. “Lordezinho acomodado”. O seu “experimento” deve ter falhado justamente porque a Inquisidora não foi consumida até o fim. Mas a falha dele era nossa oportunidade, e ele não teria tempo de aprender com essa lição.

Nossa... Tá admito que ela é bonita. (Muito, muito bonita). Mas isso não tem relevância. Atualize a mulher. Pouco antes que comesse a falar, ela diz:

- Não precisam dizer nada. Eu vi tudo... Eu sei de tudo que aconteceu... Com a mão esquerda ela afagava Marko e com a direita acariciava o rosto de John, enquanto com um olhar amigo cumprimentava Lincoln e Franchesca. – Eu sei o quanto vocês lutaram bravamente e estão cansados. Deixem que eu cuido desse patife!

Seu gesto me surpreende, primeiro Franchesca, agora a Inquisidora. Sinceramente um Tzimisce não é muito acostumado a “receber carinho” (por assim dizer), os demônios tendem a ser brutais mesmo com aqueles que não querem matar... mas de qualquer forma não me afasto, deixando-a fazer o que quer e gesticulando que sim com a cabeça em sinal de compreensão e aceite, enquanto meus olhos deixam claro “ainda estar no combate”. - Você é a vanguarda e nossa melhor chance. - Mas somos seu reforço, no que precisar. Deixo claro que não estaríamos fugindo e deixando tudo ao encargo dela. Estávamos cansados, ela também, mas isso não importa. Somos Sabás verdadeiros e nos uniremos no fronte se necessário, mas nos certificaremos de vencer.

- Droga... O bando, ao evitar o contato com Ivan, não tinha visto o momento em que ele conjurava os fogos do inferno para queimar sua próxima vítima. Labaredas de cor esverdeada queimavam nas mãos do Tzimisce e só então, Lincoln, Marko e Franchesca podiam ver, no momento em que ele gritava:

- Morra seu ventruzinho de merdaaaaa!! Quase como que na velocidade da luz, impossível de se esquivar, uma enorme Fireball de cor verde saía de Ivan e atingia White, incendiando-o em uma enorme tocha humana de fogo azul. - AAAAAAAAAAaaaaaaaaaaaaaaaaaaahh!! White gritava e chorava como uma criança. Em segundos suas roupas viravam cinzas e queimavam juntamente com seu corpo. Sua pele ficava avermelhada da cabeça aos pés, era possível ver bolhas estourando, sangue escorrendo e os músculos mexendo. Seus cabelos caíam todos, deixando o careca. Era possível ver até seu órgão genital que torrava ainda mais rápido que o restante do corpo. - Mande um abraço para Miesha! Hahahahahaha! Ivan divertia-se ao ver White queimando.


Tudo foi tão rápido! CACETE!!! A imensa bola verde, a explosão de chamas azuis. PUTA QUE PARIU! É medonho ver alguém queimar ... principalmente alguém tão próximo e ao mesmo tempo tão parecido. Isso mais parece um espelho refletindo o que aconteceria comigo em seguida. Mas não mesmo! (Sobrevivente) White gritava como uma criança enquanto roupas, cabelo, pele e outras coisas eram lambidas pelo fogo. Logo não restaria muito mais dele. DROGA! Até queria ajudar. (Era um aliado afinal). Mas como chego perto dessa merda? Simplesmente não chego... Não tinha muito que pudesse fazer pelo Ventrue. Maldito Ivan! Não sabia que o puto podia fazer uma coisa dessas. (Tenho alguma ideia que isso seja taumaturgia negra)? Mas então um forte vento sobra, apagando as chamas de White. O que me permite socorre-lo. Ainda que o auxilio que pudesse prestar fosse mais “moral” do que “real”, ao menos estava “ali” (esperava que isso já fosse alguma coisa). Ajudo John a se levantar.

- A-A-aaaaaaah.... n-não a-acreditooo! Você acordou!! Vejam meus amigos! Ela acordou! Dizia ele rindo para os neófitos. A mulher virgem do ritual havia se levantado e posicionava-se ao lado de Ivan Iliescu, encarando o bando de neófitos e Anne. Tudo que Lincoln, Franchesca e Marko podiam ver era apenas uma mulherzinha frágil, de 1,60m, magra, nua, com cabelos loiros quase brancos, olhos azuis e uma aparência frágil. Ivan não parava de comemorar e andava em círculo em volta da garota enquanto se vangloriava dizendo que iria derrubar a Camarilla, o Sabá, A inquisição e que no final ele seria o único e verdadeiro líder de todos os vampiros. - A Camarilla de Glover será a primeira, e depois eu governarei o mundo. Dirigindo-se para Anne, Franchesca, Lincoln e Marko ele dizia: - Agora... ajoelhem-se perante mim e clamem por misericórdia! Ma chamem de mestre e eu poderei poupar suas miseráveis vidas. Vocês presenciaram um momento histórico. Poderão ser meus súditos e, se provarem seus valores, deixarei que sejam os líderes de meus exércitos! Hahahaha

Não importa que pareça uma “menininha frágil”, de frágil mesmo essa porá não tem nada. MAIS QUE CARALHO!!! PUTA QUE PARIU!!! Por que Caim? Por que? O que, que você tem contra mim? Porque se empenha tanto pra fuder a minha não-vida? Vai trepar e me deixa em paz porra! Não tem cabimento essa conspiração pra me fuder! Vai chupar uma piroca! (Serio, se existe mesmo alguém “lá em cima” ele é um sádico filho da puta). Não dava pra contar com nem um “mínimo” de sorte. Por essas e outras que eu sou ateu. Quando aparecia uma “luz no fim do túnel” um puto ia lá e jogava terra, nos “soterrando no buraco”. Pego novamente a estaca, enquanto Ivan age como se “fosse natal”. Lembro da minha vida como servo do Ivan, dele se passando por “Filho de Dracon”. Hipocrita pra caralho. Na verdade quanto mais relembro, mais vontade tenho de matar o puto. Infernalista de merda. Esse filho da puta, pau no teu cu! Vai se fuder! Quando ele me manda ajoelhar, lhe mostro o dedo do meio com as duas mãos. Não vou te servir nunca mais seu bosta! Sendo sincero não sei mais como vamos mata-lo, mas me render não é opção. Aposto que se o puto me descobrisse aqui, e vencesse (o que parece dolorosamente possível), ia alegar algum “direito” sobre mim. Me fazer a porá de um servo de novo. Sei a dificuldade que ele tem de se “desapegar de seus brinquedos”. Mas as coisas mudaram Ivan. Não sou mais o capacho de ninguém. E não vamos perder seu puto. As chances pareciam dolorosamente contra nos, mas Ivan morreria ainda esta noite nem que tivesse que mata-lo pessoalmente (o que sinceramente queria muito fazer). Mas para isso também tínhamos de lidar com o “problema loiro”. Com vamos segurar essa porra do inferno? Admito que não tenho uma solução...

Em seguida, ele olhava para a mocinha e dizia: - Vamos, faça uma demonstração de lealdade a mim e de força a eles. Termine de matar aquele verme chamuscado! Dizia Ivan apontando o dedo para John White. A doce garota finalmente desviava o olhar do bando e voltava-se para Ivan: - Nããão!! Sua voz não era a voz de uma única pessoa, mas de umas cinco pessoas, entre vozes masculinas e femininas, agudas e guturais, como se várias pessoas estivessem falando ao mesmo tempo em um coral de vozes. Sua face angelical desaparecia e uma expressão rude e terrível se formava em seu rosto e em um milésimo de segundo ela girava o corpo e acertava um único soco no peito de Ivan. Marko, Franchesca e Lincoln podia ver o delicado punho da garota saindo nas costas de Ivan e alguns segundos décimos de segundos depois o corpo dele emborcava, como e só agora a força do impacto tivesse surgido efeito. Ele voa a uma velocidade assustadora e cai perto do bando dos neófitos, vomitando uma enorme quantidade de sangue. - S... Sua... Sua desgraçada! E.. Eu vou te matar!! Dizia Ivan, à beira da morte, moribundo.

AWE PORRA!!! Esse foi o “bem feito” mais gostoso que já tive o prazer de presenciar! SEU ARROMBADO! O que não deixa de ser literal, já que o Satanás lá, abriu uma xereca no peito dele. Agora independente do quanto é bom velo se fuder. como caralhos vamos lidar com essa mulher?

- Sinto a Wyrm emanando de vocês... Vermes que maculam este mundo! Irei purifica-los!


É... é duro admitir mais agora fudeo. Sendo realista não tenho a menor chance no “mano a mano” com essa cria de cruz credo. Mesmo Anne pode não ter, tirando pelo que houve com Ivan segundos atrás. Preciso pensar em algo. Ou teríamos que nos juntar a Ivan, fingindo de morto e torcendo pra Diaba ser tão estupida conosco, como ele foi com a Anne. (É obvio pra mim que ele está fingindo, uma vez que a morte-final reduziria o corpo de Ivan a pó).

- PREPAREM-SE!! Teremos que matar essa coisa!

Eu sei que sim, mata-la era nossa única chance de sair dali. mas não sei como. Me preparo como posso. (+01 pds em Destreza). Ciente contudo que a nossa participação não pesaria tanto nessa luta de “titãs”. A melhor coisa que podemos fazer é ganhar algum tempo para a Anne. O que quer que a Inquisidora estivesse invocando, parecia-me uma boa vantagem. (E qualquer vantagem seria muito bem vinda agora...).

- Ivan, não finja-se de morto. Você trouxe isto, agora ajude-nos a dar um fim nessa coisa ou todos morreremos. Ivan havia se curado e levantava-se, com um pouco de dificuldade, mas nem parecia que estava com um buraco no tórax. – Temos uma trégua então?

- Sim!
Afirmava Anne, olhando para Franchesca, Lindoln e Marko, esperando que eles concordassem. - O que vocês acham?

Faço que sim com a cabeça, respondendo afirmativamente. Pois por mais que queira Ivan morto. Não quero morrer também no processo. (Os outros também tinham concordado e de qualquer forma não tínhamos tempo para discordar agora). Matamos ele depois. Essa COISA primeiro. Enquanto Ivan se transforma naquela porra bizarra que só conheço por historias, falo rapidamente para Anne, apanhando com a mão uma boa quantidade de areia/terra no chão. - Faça bom uso do tempo que conseguirmos! Ela entenderia o que estou dizendo. Ela sabe que a nossa participação aqui na melhor das hipóteses distrai a criatura. (Que estará batendo na gente, ao invés de bater nela). Talvez lhe dando tempo suficiente pra terminar aquela “invocação” ou ainda, fazer um ataque certeiro e decisivo.

- Vamos, agora! Dizia ela a todos.


Ao sinal da Inquisidora, começo a correr em direção a criatura. Fique ai. Espero que a Lasombra consiga manter a criatura imóvel por tempo suficiente e espero também que esta seja realmente a melhor escolha. Mas seja está boa ou ruim, não tinha mais tempo pra pensar. Quanto estiver bem próximo, vou atirar toda a arreia/terra contida em minhas mãos nos olhos da criatura. (+ 1 ponto de FdV, para acertar o ataque). Ela pode ser essa “Coisa” saída do inferno, mas ainda tem só dois olhos. Minha intenção e deixa-la ao menos parcialmente cega por algum tempo e com isso criar alguma vantagem para todos que a atacarem.
Winterfell
Winterfell

Data de inscrição : 20/07/2013

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