Vampiros - A Máscara
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Sangue Ruim - A Revelação

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Mensagem por Ignus Ter Mar 21, 2017 3:25 am

Máximus interrompia o diálogo por um instante, dirigindo-se à Xerife:
- Valerya, obrigado pelo excelente trabalho de campo, é por isso que você é a Xerife, e não outro Membro. Por favor, vigie o lugar pessoalmente e não delegue esta função a menos que seja necessário. Não queremos que eles descubram que estão sendo vigiados por erro de um amador.
- Sim senhor! Respondia a xerife retirando-se do local. No entanto, Máximus a interrompia antes que ela desse três passos.
- Mais uma coisa. Ainda não é hora de interferir no nosso “problema interno”. Dizia Máximus referindo-se à espiã enquanto a Xerife concordava e saía.


"Realmente a Xerife aparenta ser bem competente. Tão competente que se manteve no cargo mesmo com uma administração Toreador. Creio que a manterei no cargo se assumir o Principado."


Máximus ficava pensativo por um instante e então respondia ao discurso de Crow.
- Se não forem apenas palavras vazias eu diria que o senhor é um Sangue-Azul diferenciado, senhor Crow. Muito me admira sua capacidade de chamar o problema para si e a disposição para se lançar pessoalmente em campo contra o inimigo. Não sei se é coragem ou tolice de sua parte assumir esse compromisso. Mas se o principado não está ao alcance do clã Brujah, és o único Ventrue que talvez eu gostaria de ver no trono. Dizia ele um pouco mais calmo agora.


"Deu certo! Impressionei Máximus com meu comprometimento e com minha disponibilidade de ir para a linha de frente a ponto de ele cogitar que eu assuma o Trono. Agora resta-me conduzir a conversa para que essa ideia deixe de ser uma cogitação para se tornar um possibilidade concreta. Mas como fazer isso sem que ele suspeite que essa era minha intenção desde o começo?"


Máximus se aproximava de Henry e então continuava: - Talvez haja uma esperança de uma aliança entre os nossos clãs, ou pelo menos uma capacidade de trabalho em conjunto. Isso vai depender do quanto está disposto a abrir mão para que o principado caia nas mãos Ventrue. O príncipe Ventrue já teria seu próprio direito ao abraço, o que de certa forma não exclui o seu clã totalmente deste privilégio.
Máximus fitava Crow com mais intensidade agora... – O que não entendo, é porque entregar o trono a Hendric ou William, se eu vejo um espírito de liderança e capacidade de negociação em sua pessoa não menor do que a deles. Hendric é um forasteiro, o senhor também, mas a diferença é que o último caiu nas graças do Arconte. O primeiro, dizem ser um “amigo” de Kate que foi convidado para vir a esta cidade ajudá-la a solucionar os problemas com a Máscara e os precedentes dela certamente se estendem a ele. Por isto repito... indique Hendric e terás o clã Brujah como oposição. Com o Sabá à nossa porta e um principado com oposição dos Brujahs e Toreadores, gostaria de saber quanto tempo duraria o clã Ventrue no poder. Talvez o próximo a intervir seria a pessoa do próprio Justicar e eu tenho certeza que o senhor não quer isso...
Pausa
- Por outro lado, conceder um pouco de poder político e abraços ao clã que mais perdeu Membros nas últimas noite na invasão lupina, nas lutas contra o Sabá e gastou boa parte dos seus recursos para sustentar uma sociedade Camarilla guiada por uma Degenerada vaidosa que só pensa no próprio umbigo, não seria nada mais do que uma reparação e um agradecimento pelos serviços prestados. Além de contar com nosso apoio sustentando-os no poder.

O velho virava as costas para Henry e caminhava até o mapa sobre a mesa novamente, enquanto murmurava: - Seu tempo está acabando, forasteiro. Faça sua escolha.


"Melhor do que eu poderia esperar. Ele próprio passou da fase da ideia abstrata para a proposta concreta. Estou a um passo de me tornar Príncipe. Não. Melhor do que isso. Estou a um passo ser o Príncipe E de ter apoio político para permanecer no cargo. Bem, suponho que terei de ceder mais do que planejava inicialmente."

-Eu não vim a essa cidade com a intenção de clamar o Trono, mas sua posição acaba de me convencer de que não há outro jeito de alcançarmos coesão  política suficiente para que a Torre de Marfim possa preservar a Máscara, erradicar o Sabá e desbaratar os caçadores. O clã Ventrue não apoiaria ninguém que não seja um dos seus. Hendric contaria com a oposição dos Brujah e não é segredo que William não é bem visto pelos Nosferatu. -Henry respira profundamente e cerra os punhos, demonstrando a gravidade do que diria a seguir -Ante esse quadro, é com imenso senso de dever que me vejo obrigado a aceitar que a responsabilidade do Principado recaia sobre minha pessoa.


Crow então se prepara para a rodada de barganhas Ele pretendia ceder quase tudo que Máximus queria, então acreditava que não deveria haver grande resistência, mas a experiência já lhe ensinara a não contar com a vitória em rodadas de negociação até que tudo estivesse fechado.

-Estou de acordo com praticamente tudo que o Senhor propôs. Por ser um cainita de palavra, todavia, gostaria de fazer algumas ponderações para não correr o risco de prometer algo que eu não possa cumprir.

-Quanto ao direito de abraçar, a utilização dessa prerrogativa para repor suas baixas e até mesmo engrossar um pouco as fileiras dos Brujah está assegurada. Todos os direitos que Kate tiver concedido e ainda não se consumaram serão revogados. Mas eu não posso me comprometer a não autorizar um ou outro Abraço para outro clã, especialmente caso haja baixas em um desses clãs durante uma Caçada de Sangue que eu convocar. Eu me comprometo, contudo, a conceder essa faculdade com parcimônia para os demais clãs e a não concedê-la para os Toreador. Esses termos lhe são aceitáveis?

-Concordo com a substituição do Prefeito. O atual decerto encontra-se sob a influência de Kate e portanto não nos seria confiável. Já que iremos substituí-lo e o Sr. deseja essa influência considero cedê-la um gesto de boa-fé a um aliado leal mais do que adequado. Escolha um novo mortal que esteja sob seu controle para a função.

-Quanto à influência com Schwazeneger, se ela hoje pertencer aos Toreador, Malkavianos ou Tremere eu a transferirei para os Brujah. Todavia, caso ela seja dos Ventrue ou dos Nosferatu eu peço um pouco de compreensão. Pretendo obter o apoio dos Nosferatu e é inquestionável que apenas conseguiremos resultados satisfatórios se formos capazes de trabalhar em conjunto, então não gostaria de criar ressentimentos dentro da base aliada impondo uma transferência de influências que prejudique um dos apoiadores de nosso núcleo duro.

-Quanto ao cargo de Senescal, seria uma honra contar com sua colaboração nesse mister.
Ignus
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Mensagem por Eve Blackrose Ter Mar 21, 2017 11:43 pm

Aquela voz infantil e inocente...

"Ah querida... Inocência... Está aí uma motivação maior para me deliciar na sua carne... "

Embora Franchesca sabia que a verdadeira inocência não pairava ali, era uma tática muito mal realizada que funcionaria para os "Membros", mas não para aqueles cuja monstruosidade fora abraçada e glorificada... Não querida... Você escolheu a pior máscara para se camuflar.

Percebendo isso, ou talvez não, a criatura cortava retirava sua máscara, talvez por ter percebido que era inútil ou só queria zombar dos Cainitas na cara dura, poderia muito bem ser a segunda opção... Parando pra pensar, realmente devia ser a segunda opção, mas não importava porque a espada da Inquisidora fora quebrada com tanta facilidade que Franchesca arregalou seus olhos em espanto ao testemunhar tamanha força. Novamente a Toreador Antitribu se perguntava se aquela coisa podia realmente ser vencida por eles e se não estavam apenas prolongando o inevitável, mas não adiantava, não importava se aquela coisa podia ser destruída ou não, o instinto de sobrevivência falava mais alto naquele momento e era impossível simplesmente não fazer de tudo para sobreviver.

John White logo via ao encalço, mesmo ferrado dos pés à cabeça aquele Cainita ainda insistia em lutar, ele era uma criaturazinha perserverante, tinha de adimtir e ao ver ele quebrando aquele... Cacetete? Ao ver ele quebrando aquele cacetete na cabeça da coisa e ver que aquilo havia a machucado, Franchesca voltou a ter um pouco de esperança de que aquela coisa podia ser derrotada, mas ao ver a cabeça de White sendo facilmente arrancada, Franchesca murmurrou desmanchando completamente seu sorriso:

- Merda...

Como uma instalação elétrica ruim, a luz da esperança de Franchesca tinha dado aquela piscada voltando ao breu. O sangue de White havia atingido o rosto de todos e Franchesca simplesmente lambeu seus labios sentindo o gosto do seu vicio liquido nos lábiso... Por Caim, como estava com fome... Seus olhos incendiaram em brasa por um instante e novamente se apagaram, a besta ainda não estava forte para sair e logicamente a Toreador Antitribu não tinha o menor desejo de retê-la, na verdade entrar em seu verdadeiro estado, o do frenesi, era algo simplesmente eufórico, ela adorava curtir essa onda, mas a sua amiguinha das trevas não queria sair, tudo bem... Logo ela sairia se as coisas continuassem assim e se fosse morrer, pelo menos morreria como todo vampiro deveria morrer, sendo as feras que são.

De qualquer forma aquela coisa havia mostrado poderes demais, mais do que qualquer coisa que já tenha visto, não que tivesse visto muitas coisas daquele mundo mas duvidava que até mesmo anciões tivessem visto coisas daquele tipo, aquela coisa abrindo a boca daquela forma grotesca pra engolir a cabeça de White... Aquele neófito tinha muita sorte de não sentir nada daquilo...

Por fim Marko era o primeiro a agir ele atirava areia nos olhos da criatura, e Franchesca não sabia se aquilo fora simplesmente um palpite de sorte ou se ele realmente tinha deduzido que uma simples areia poderia mesmo prejudicar uma coisa daquela. Franchesca tinha superestimado a criatura naquela questão, mas o monstro não deixava barato e contra atacava de uma forma furiosa jogando Marko para longe com suas garras perfurando e rasgando sua carne e logo Lincoln sofrera o mesmo destino. Franchesca arregalou os olhos quando viu que sua vez havia chegado dando uma poderosa estocava que também havia a arremessado e seu grito de dor podia ser ouvido enquanto era jogada a dez centímetros. Franchesca cuspiu sangue de sua boca e contorceu-se no chão agarrando-se ao seu corpo, especificamente no mortal ferimento. Com os cabelos sujos e ensanguentada ela via o rastro de seu sangue e a fome continuava a aumentar com mais perda de sangue. Ela olhou a escopeta enquanto gemia dolorosamente e queria chorar por tamanha dor que nunca sentira antes. Ela olhava para a escopeta que estava ao seu lado no chão, ela tremia com tamanha dor e olhava em seguida para a criatura, ela acabava com seus aliados um a um... Era ridícula e medonha a força daquela coisa... Mas aquela coisa... Ja estava começando a fazer Franchesca perder paciência, o medo e a dor começavam a fazer o que se fazia com qualquer um quando encurralados como ovelhas... Tornava-os leões... Franchesca começava a ter um ódio gritante daquela coisa e tudo o que ela queria era a cabeça da Híbrida na ponta de uma lança e dar o seu corpo para porcos comerem e defecarem. Franchesca via seus aliados levantando e ela se arrastava com gemidos de dor e pegava novamente a escopeta, depois ela também levantava vacilante com a dor, suas pernas bambeavam com o dobrar de seu joelho, as presas de Franchesca estavam saltadas, os olhos estavam tão vermelhos quanto o sangue que jorrava de suas feridas exposta e a boca queria cuspir mais sangue ainda a todo esforço. Ela levemente apoiava sua mão na ferida sentindo a dor e via quando a Inquisidora tentava novamente conter a criatura com suas habilidades sobrenaturais e seu proprio corpo e dava uma nova oportunidade para atacar.

Franchesca aproveitava a oportunidade e ignorava toda a dor que sentia e imediatamente corria urrando como um animal, com presas saltadas e olhos avermelhados. Ela já chegava na frente da criatura presa e juntava o cano da arma em sua cara, a criatura imediatamente gritava e mostrava suas presas e Franchesca o fez em igualdade. A Híbrida e Franchesca, as duas numa breve competição de gritos monstruosos, mas Franchesca liberava todo o seu ódio tanto no seu grito gultural poderoso e nas suas palavras:

- GRRRRUUUUUUAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHH!!!! VAI PRO INFERNO!!!!!

(BUM!!!!!)

Quanto agora que o estrondo da escopeta havia causado o enorme barulho tornando tudo mais ao redor algo silencioso. A carne e sangue da criatura que tinha agora metade de sua cabeça destruída havia respingado no corpo e no rosto das duas cainitas. Franchesca certamente sentira dor tremenda pra fazer essas ações mas não dava a minima uma vez que todo o seu ódio foi muito bem expressado naquele momento eufórico.

Por fim todos atacavam da melhor forma que podiam, aquela criatura seria derrotada, Franchesca já sentia suas esperanças voltarem fortes, mas então quando era a oportunidade Marko atacar... Aquilo aconteceu. Franchesca imediatamente virou seus olhos para a cena de Ivan pegando Marko e querendo levá-lo dali. Franchesca vendo aquela traição, que ela já esperava por tanto nem devia se impressionar, gritava em raiva:

- IVAN!!! SUA BARATA DE MERDA!!!!

O que Franchesca estava pensando para gritar uma ofensa assim para um vampiro claramente mais forte e mais antigo que ela, não sabia, apenas fizera por impulso, o calor do momento e da raiva, só percebendo que o havia feito depois. Logo Ivan batia no teto e abria uma passagem, aquele maldito já pensava fazer isso desde o começo, ele conhecia bem aquele lugar, sabia que podia abrir uma passagem no teto com sua força bruta e armou para ter essa oportunidade e fugir, mas felizmente ele não conseguia levar Marko consigo pois aquela pedra havia conseguido salvar o aliado de um destino terrível.

Logo todo o lugar desabava e se não fugissem agora ficariam soterrados. Franchesca novamente tentava ignorar sua dor, mas não era como da outra vez que tinha seu ódio para impulsioná-la numa ação suicida, ela com dificuldades, corria urrando de dor e se jogava soltando um leve grito com a dor ainda forte quando por um triz quase foi pegar por aquele desabamento. O chão tremia e a poeira se dissipava quando Franchesca olhou para traz deitada e urrando com a dor. Ela via que aquela coisa devia estar debaixo da terra agora.

- Acabou?

Perguntava com a voz visivelmente cansada, estava um caco, talvez nunca esteve pior... Hoje fora a noite que havia chegado ao seu limite em uma situação real, e então a Inquisidora confirmava que acabou... Franchesca imediatamente relaxou o corpo deixando-se cair no chão com um largo sorriso...

- Ah... Não acredito...

Dizia com um suspiro. A chuva começava a cair como uma espécie de sinal de vitória... A terra e o sangue se fundiam com a água, talvez estivesse lavando, talvez só estivesse tornando as coisas piores... Estavam todos encardidos e cansados, com fome.

A bela inquisidora então começava a discurso heróico, um discurso cativante, normalmente Franchesca teria levado aquilo como um monte de blá blá blá, mas não, naquela noite havia realmente sido épico como ela dizia e Franchesca não pode sentir nada mais nada menos do que orgulho do que havia acontecido ali naquela noite, porém não acreditou naquele papo de que ela estava em espirito porque não acreditava que vampiros tinham espíritos, eram todas mentes condenadas a eternidade em carne morta e profana, aquilo sim era conversa pra boi dormir.

É então que ela chegava um a um, parecia que o trevosinho era cria da Inquisidora, pelo que havia gritado antes para os aliados os ameaçando a salvar sua criadora, ele tinha que aprender melhor o tratamento entre irmãos com sua senhora, ou podia levar em conta apenas que o desespero dele havia falado mais alto, e então chegando a Marko, a Inquisidora havia o elogiado e o reconhcia como um Ductus, não é como se ela tivesse poder para tal, nem como se ela soubesse se ele realmente era o Ductus desse bando, ela jogara um palpite que se estivesse errado só ia pegar mal, mas no final Franchesca abriu um sorriso e um olhar malicioso, disse com uma voz lasciva, embora ainda levemente alterada pela dor.

- Ductus Marko...Hum.. Eu gostei de como isso soa...

Logo após Marko ela vinha até Franchesca e tocava-lhe o rosto. Imediatamente, como ato reflexo, Franchesca tocou a mão da Inquisidora, queria sentir aquela pele mas também queria sentir o gosto daquela pele, ela não podia ir tão além com um superior, mas como queria beijar aquela mulher de forma fervorosa naquele exato momento... E com aquelas palavras o coração da Toreador Antitribu derreteu-se, aquela mulher sabia quem era ela, ela sabia de sua vida e não-vida, sua história o que fez pensar no porque uma vampira como aquela teria interesse na vida de uma músicista, mesmo que famosa. Seria ela fã das músicas de Franchesca? Ela não sabia e podiam ser muitas coisas, mas fato era que as ações dela haviam deixado a Toreador Antitribu estática e mais do que nunca ela se segurava para não arrancar um beijo daquela mulher, até que deixou ela partir e seguiu para Lincoln que agora tinha o nome de Lionel. Ela havia elogiado a todos de sua devida forma e por fim perguntava o nome do bando. Marko olhava para os dois companheiros, Franchesca deu de ombros, não sabia realmente um nome e não estava com cabeça pra pensar em um, mas quando Marko falou o nome Franchesca tentou conter um riso sem sucesso seguido pelo gemido de dor, e se olhassem para ela, diria:

- Desculpa, mas foi um nome brega... Eu não tenho uma ideia melhor, e não to no momento pra pensar nisso, então pode ser esse mesmo, senhor Ductus...

Por fim, Marko continuava a falar com a Inquisidora colaborando com ela na investigação mas nem a dor nem o humor estavam deixando Franchesca a se concentrar em nada, ela só queria se alimentar de sangue batizado e chapado, ir para o seu refúgio e relaxar assim... Refúgio aquele que ela lembrava... agora estava comprometido, só esperava que o bizerro não tivesse encontrado nenhum infortunio na ultima ordem que dera a ele, caso tiver ela terá que pedir para Marko mudar sua aparência, algo que ela realmente não queria fazer, mas se o bezerro tivesse falhado e o maldito que tinha capturado tivesse fugido, ela não podia mais ser Franchesca Sardou, o que lhe causava tristeza, tinha muito apego com sua identidade.

Marko então começava a se alimentar, Lincoln estava caindo nas graças da besta e só ficava feliz por ele desde que ele a guiasse ao invés de ela guiá-lo. Ele estava se alimentando e Marko estava se alimentando de outro, Franchesca lambeu os beiços, não iria dividir a comida com o Brujah, ele pareia precisar de tudo o que sua presa tinha pra oferecer. Franchesca então foi cambaleante de dor e cansaço até Marko:

- Oi garotão, pode me pagar aquele jantar agora?

Perguntou com o tom de flerte na voz, e assim que Marko desse o sinal verde Franchesca se sentaria e do pulso daquele arqueiro a vampira começaria a sugar do sangue do vampiro até o momento que ela sentisse que não havia mais sangue a ser sugado ela então pararia por ali, provavelmente Marko ia querer a essência maldita do sangue daquele Cainita e Franchesca por mais que quisesse experimentar o prazer da Diablerie não ia querer competir por ela, até porque ela mesma não se sentia preparada para este tipo de combate ainda.
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Mensagem por Abigail Qua Mar 22, 2017 11:20 am

Lincoln; PS: 08/13; Força de Vontade: 5/8 ;Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 d);  
Marko Cerveni Obertus, PS: 09/13; Força de Vontade: 3/7 Vitalidade: Espancado (agravado) (-2 d);
Franchesca Sardou; PS: 08/13; FV: 3/7; Vitalidade: Machcuado (agravado); Ferido Gravemente (letal) Destreza +1 (-2d)


Devourers

Após as tratativas com a Lassombra, o ductis Marko fazia uma rápida e pequena investigação coletando o sangue de Ivan que estaria derramado no chão. Após averiguar o local onde ele havia caído da primeira vez, Marko encontrava uma quantidade boa do líquido, embebendo um pedaço de sua camiseta com aquele vitae. Posteriormente parte do tecido era divido com Anne, que agradecia pela iniciativa do bando.
- Sem dúvidas isto me será muito útil.
.
Conheço a localização de um convento¹ na cidade. É melhor nos agruparmos lá, antes que a Bastarda surja as nossas costas.
Anne agradecia o convite, mas o recusava.
- Ótimo. Realmente gostaria de compartilhar com vocês, mas preciso retornar urgente à Inquisição. Espero que vocês possam triunfar sobre a Bastarda local. Um bando como o Devourers será sem dúvida uma grande ajuda aos irmãos da Espada de Cain desta cidade. Dizia ela aos três neófitos.
- Informarei ao arcebispo do Colorado sobre o que aconteceu aqui hoje. Não tenho dúvidas que após o que houve aqui o nome de vocês ecoará entre as fileiras do Sabá. Seus feitos precederão seus nomes e talvez vocês nem fazem ideia do quão grandioso isso irá repercutir.
Anne olhava para a chuva que lavava seu rosto e após "engolir seco" como se algo estivesse preso na garganta, ela enfim admitia:
- Confesso que a inquisição e especialmente eu e Baruch devemos muito a vocês. As coisas fugiram um pouco do controle e se não fosse essa ajuda inesperada, estaríamos em maus lençóis. Por isso, espero algum dia poder retribuir esse favor. Até lá, não morram em vão!
Anne deixava um endereço e um número de telefone por onde os neófitos poderiam escrever uma carta ou fazer uma ligação para contactar Anne ou Baruch, caso algum dia precisassem de uma mãozinha da Inquisição. Em seguida ela pousava sua mão sobre Baruch, que também agradecia e se despedia. Anne e Baruch sumiam em uma sombra surgindo em outra sombra na superfície do cemitério, 40metros acima de onde estavam. Era como se ela usasse as sombras como uma espécie de portal de teletransporte.


Marko

Ao prometer ao próprio Ivan que Marko beberia o seu sangue, o Revenante de agora para frente só teria uma única escolha: cumprir sua palavra. Ele bem sabia que tipo de vampiro orgulhoso era Ivan. Aquelas palavras e aquela ameaça de Marko não seriam esquecidas pelo ancião decrépito.
Finalmente, após tudo terminado Marko respondia à indagação:
- Nos somos os “Derourers” e continuaremos devorando todo inimigo externo ou interno, que ousar se levantar contra a Espada de Caim.
- Excelente, esse é o espírito Sabá. Respondia a Lassombra.
Em seguida, o ductis procurava saciar sua fome, a sua sede. No entanto não era apenas sua sede por sangue. Mas sim a principal delas: sua sede por poder. Assim que encontrava o arqueiro caído no chão, com o arco e as flechas quebradas pela luta e pelos escombros, Marko o levantava com facilidade, como se ele fosse apenas um pequeno saco de batatas. Suas presas já estavam à mostra e seus olhos avermelhados. Um borrão se formava do ponto onde antes eles estavam reunidos até Marko. Era Franchesca. Sobrenaturalmente veloz como um raio, ela queria "jantar" com seu ductus naquela noite, celebrar aquele pedação de "pão" como um prêmio pela vitória. Os caninos dela também estavam à mostra e suas mãos aliciavam o corpo que serviria de comida aos dois vampiros, como se ela o estivesse seduzindo. Marko sabia que aquela Monstro adorava esses joguinhos de sedução, talvez fosse assim que ela brincasse com a comida.

Ambos os vampiros cravavam suas presas no corpo do arqueiro que não poderia reagir. Estava em sono profundo e jamais acordaria. Marko se satisfazia e com a "ajuda" de Franchesca, rapidamente secava a fonte. No entanto a verdadeira luta começava agora. O Tzimisce sugava a alma do infernalista e pouco a pouco ele parecia conseguir. Não seria tão rápido como Lincoln, mas após uma intensa batalha com a vítima, o corpo do arqueiro decompunha no chão e Marko ficava em um estado de ecstase, quase como se estivesse em frenesi. Logo sentia mudanças em seu corpo e em sua mente. O Obertus agora estava um passo mais próximo de Dracon...

Franchesca
Franchesca, por sua vez, ria por dentro do nome do bando. No entanto, ela também estava cansada demais para pensar em algo melhor. Após a intensa batalha que deixava marcas de sangue na vampira, ela agora finalmente voltava seus pensamentos para seus objetivos pessoais. A vocalista monstro preocupava-se com seu refúgio. Será que Jessy teria dado conta de preservar o local ou teria tacado merda no ventilador?

No entanto, a besta primitiva dentro da Toreador pedia por comida e ela voltava a sua atenção à mesma presa que Marko, dividindo o jantar com seu ductis. Suas presas cravavam o pescoço do ex campeão olímpico de arquearia e sua besta se aquietava.

Lincoln

Lincoln, por sua vez, na iminência de entrar em frenesi, tentava se controlar e caminhava até o corpo caído da mulher, começando a beber, quando então se entregava à famigerada Besta, devorando o sangue como se ele fosse um verdadeiro animal. Após secar a mulher e saciar a Besta, o Brujah iniciava a luta pelo amaranto da serpente. Em poucos instantes o vampiro devorava a alma de sua vítima. O corpo dela caía decrepito no chão se transformando em um pequeno amontoado de decomposto orgânico.

As células do grande corpo de Lincoln se agitava e seu sangue se espalhava e corria rapidamente por suas veias fazendo com que ele entrasse em um estado de ecstase sem igual, como se o vampiro tivesse cheirado 1kg de cocaína, sozinho. Mais do que isso, era mais um pecado que Lincoln cometia. Sua degeneração agora estava quase que completa. Não haveria mais nada que ele não fosse capaz de fazer. Sua consciência não pesaria por nada. Seria capaz de cometer qualquer atrocidade sem sentir culpa. Embora agora estava mais poderoso e mais próximo de Cain, o desejo primal da besta estava se apoderando daquilo que um dia tinha sido alguém chamado Lincoln Duarte Nóbrega.


Rolagens:



OFF: Marko +1FV (sobrevivente); Lincoln +1 FV (caçador de emoções);
        Lincoln: Humanidade -1;
         Suprimi os vários turnos dentro de um único post.


Última edição por Rian em Qui Mar 23, 2017 4:05 pm, editado 2 vez(es)
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Sangue Ruim - A Revelação - Página 6 Empty Re: Sangue Ruim - A Revelação

Mensagem por Abigail Qui Mar 23, 2017 9:13 am

Rami Malik; PdS: 07/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;

Rolagens:



O programa havia sido desenvolvido com sucesso. Simples como um vírus mas 100% eficaz. Se White sacaneasse Malik, ele também estaria na merda.
Assim Rami entrava em seu círculo e ficava deitado. White se posicionava entre os dois pentagramas e colocava algumas pequenas tochas de fogo para queimarem em pontos estratégicos. Era a única luz que havia naquele ambiente. White estava com um manuscrito velho na mão e seguia o procedimento de acordo com o que ele lia. Um símbolo era desenhado com sangue na testa do Tremere e o mesmo era feito com o outro vampiro. White então iniciava uma série de cânticos em latim, não muito diferente dos rituais do clã Tremere que Rami conhecia.

Cerca quase duas horas de ritual, próximo à meia noite, o acólito começava a ouvir vozes, gritos, prantos, conversas e gargalhadas. Certamente o portal para o inferno havia sido aberto e era possível escutar o que vinha de lá. Era sinistro. Vozes cochichando, talvez falando com o Tremere, ecoavam pelo local. Rami não sabia se era só ele ou se os outros também escutavam. Finalmente, quando soava meia noite, o neófito escutava um grito enorme saindo de dentro dele. Fisicamente não acontecia quase nada, mas era como se Rami se livrasse de um peso, era como se a gravidade da terra tivesse sido aumentada várias vezes e só agora, voltando ao normal, é que ele sentia a diferença, a leveza. No entanto, o sentido da visão mostrava que havia algo sim. Um espectro negro e de aparência terrível saía de Rami e incorporava dentro do outro vampiro. Uma brisa gélida passava pelo local e apagava todas as velas e tochas, agitando também os cabelos do acólito. Tudo ficava escuro e em silêncio...

Assim que olhava o seu braço, Rami via que a "Marca do Amaldiçoado" havia desaparecido...
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Mensagem por @nDRoid[94] Qui Mar 23, 2017 7:40 pm

Tudo estava acontecendo. Rami vinha sua existência passar pelos seus olhos, enquanto escutava os cânticos latinos que White cantarolava. O dedo do infernalista percorre a testa do acólito com algo que suas narinas detectaram como sangue. Era espesso, ele podia sentir. Algumas pequenas gotas desciam sobre sua pele, ele conseguia ver um ou duas passando pela sua visão periférica. Aquilo lhe lembrou bastante o seu Ritual de Iniciação ao clã. Dessa vez, não prometia servidão eterna, muito pelo contrário; desprometia-se tratos naquele momento. A meia noite se aproximava e as vozes permeavam a mente do tecnocrata, que parecia num verdadeiro transe. O fim do ritual chega e a sensação de desencarnar parecia passar pelo corpo do cainita. Ele sente um grito sair de si, não pelas cordas vocais secas e mortas de sua garganta, mas por algo muito mais profundo. O grito ressoa em seus ouvidos e permanece mesmo depois que as tochas são apagadas. O instinto do neófito e ativar os seus sentidos aguçados¹, percebendo melhor as silhuetas existentes. Ele analisava o ambiente, para ver se White não faria nenhuma gracinha, mas de uma coisa ele tinha certeza: sua marca, o atestamento do trato que havia feito, não existia mais. Aparentemente, ele estava livre.

¹ Ativação - mais uma vez rs, dos Sentidos Aguçados.
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Mensagem por Abigail Qui Mar 23, 2017 7:56 pm

Rami Malik; PdS: 07/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;


Finalmente tudo acabava. Rami Malik estava livre do armário do diabo e tinha seu livre arbítrio de volta. Não bastasse já ser ligado aos senhores de seus clã, uma nova servidão não lhe interessava. Assim que o Tremere ficava de pé, White e Vynci estendiam suas mãos. Os sentidos aguçados do tremere estavam prontos para avisar sobre qualquer gracinha da parte deles.
- Eu vi o pagamento, você cumpriu sua parte, então eu também cumpri a minha. O Vynci aqui também saiu ganhando, afinal com um demônio desse poder tendo que obedecer a ele, eu diria que todos saímos ganhando. Dizia White.

- Cara, isso é que nem uma arma. Pode ser a escalibur, a mais afiada de todas as espadas, se você não souber como usá-la, ela não lhe será útil da mesma forma que nas mãos de quem sabe. E eu te digo que.... este aqui era dos grandes!! Uma escalibur! hahahaahaha... Comentava Vynci em relação ao demônio com um sorriso sacana. Apesar de sua aparência esquisita, ele parecia ser um cara "descolado" e parecia fazer grandes planos com seu novo monstrinho de coleira... embora, ele que estaria na coleira quando sua vida chegasse ao fim.

- Pode ir Vynci, eu tenho que fazer a "coleta" ainda. E lembre-se, isto fica apenas entre nós. Não comente nada com Salazar! Advertia White.
- É claro que não, ele vai querer o Armário pra ele se descobrir! Respondia Vynci já saindo do local.

Em seguida, White indagava: - Eu não sei quem é você. Meu palpite é que você é uma criança da Bastarda que acabou brincando com o que não devia. Demônios. Ele então cochichava para Rami.
- Olha.... eu não ligo se você está pensando em entregar a posição deles (dizia referindo-se ao bando infernalista) para a Bastarda. Eu acabei caindo nisso contra a minha vontade. Então... Se você for fazer isto, apenas me avise antes para eu cair fora... me dê uma chance, assim como estou fazendo com você! Fuja!
White olhava por onde Vynci tinha saído e dizia de novo de forma insistente:
- Vamos, fuja! O combinado era de nós te matarmos depois do ritual! Ele está te esperando perto da escada para lhe acertar por trás!
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Mensagem por @nDRoid[94] Qui Mar 23, 2017 8:32 pm

Os participantes se vestem e as despedidas são feitas, aparentemente tudo havia transcorrido bem. Até que Vynci vai embora e White entrega todo o pós-plano. Rami suaria frio, caso fosse vivo, mas felizmente seu coração não batia a muito tempo. Ele tenta fingir uma inexpressão¹, sussurrando também para o seu novo “colega” algumas palavras:


Se eu fosse você, então, sairia de Glover na próxima noite. Eu não vou deixar que um bando de filhos do capeta tentem me matar e saiam impunes disso. Você não é um cara ruim, White! Pelo visto, tem sensatez; ao contrário do seu amigo ali. Eu poderia tentar acabar com ele, mas prefiro deixar isso para os grandões da Torre. Ou até mesmo para a Espada de Caim, já que o nosso coleguinha aí parece bastante animado com esse lance de espadas… Eu sei me virar, não se preocupe.

O Tremere, então, procura uma saída alternativa daquele local. Não iria passar pela escada. Assim que saísse das vistas de White, ele apertaria o passo e tentaria se localizar ali dentro. Provavelmente, Vynci viria atrás dele, mas Malik não deixaria que o mesmo lhe alcançasse. Tentaria despistá-lo, caso detectasse com sua audição aguçada a aproximação do mesmo. No momento propício, ele tocaria em alguma porta e usaria sua Força de Vontade para conjurar chamas nela². Deixaria a mesma ser consumida, colocando um obstáculo no caminho do seu perseguidor. No fim, procuraria a saída, talvez até por uma janela.


¹ Se necessário teste, pode considerar um gasto de FdV.
² Ele vai utilizar seu nível 3 de Sedução das Chamas.
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Mensagem por Abigail Qui Mar 23, 2017 9:18 pm

Rami Malik; PdS: 06/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;

Spoiler:

- Se eu fosse você, então, sairia de Glover na próxima noite. Eu não vou deixar que um bando de filhos do capeta tentem me matar e saiam impunes disso. Você não é um cara ruim, White! Pelo visto, tem sensatez; ao contrário do seu amigo ali. Eu poderia tentar acabar com ele, mas prefiro deixar isso para os grandões da Torre. Ou até mesmo para a Espada de Caim, já que o nosso coleguinha aí parece bastante animado com esse lance de espadas… Eu sei me virar, não se preocupe.
- Ok! Boa sorte! Que Cain esteja com você!
Assim que saía do ambiente, Rami procurava outra saída. Ele caminhava pelo longo corredor do prédio. Seus sentidos aguçados o guiavam dentro daquele ambiente escuro e abandonado. Não demorava para que o Tremere percebesse uma agitação, uma vibração no piso sob seus pés. Era o tato lhe dando informações sobre suas próprias pisadas bem como as passadas de mais alguém que eram confirmadas pelo sentido da audição. Vynci vinha em seu encalço, sorrateiro na escuridão, logo atrás. Parecia carregar algo em suas mãos.

No entanto, o acólito estava prevenido e assim que passava pela primeira porta de madeira que levava a outro ambiente, recorria à magia de seu clã. Um mero toque e a porta se incendiava com um fogo sobrenatural que aos poucos ganhava uma proporção grande iluminando todo o local em uma luz amarela e vermelha, vedando completamente a passagem. Vynci, não poderia mais alcançá-lo. No entanto, o vampiro não conseguia encontrar nenhuma passagem que o tirasse dali em segurança. Poderia arriscar pular pela janela, no entanto, por estar no segundo andar a queda poderia lhe causar alguma escoriação.
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Mensagem por @nDRoid[94] Qui Mar 23, 2017 9:34 pm

Havia conseguido se safar do infernalista, talvez até colocá-lo numa verdadeira encrenca. Mais havia mais um problema. O tecnocrata estava encurralado, apenas com uma janela de distância de sua salvação. Sairia dali ferido, se tentasse pular sem qualquer ajuda. Até que ele tem uma ideia simplória, mas que poderia dar certo. Mais uma vez seus estudos taumatúrgicos lhe ajudariam, assim ele esperava. Concentrando-se em suas próprias mãos, ele imagina um rolo de corda¹. A sua força de vontade o fazia sentir o áspero tato do trançado da corda firme, que lhe salvaria de um grande problema.

Com a corda em punhos, ele busca algum lugar para amarrá-la, talvez em um pedaço de madeira que ficasse preso a janela; ou até mesmo na própria esquadria. Usaria aquilo como suporte e tentaria descer dali. O Tremere proferia xingamentos em sua mente, amaldiçoando aquela ideia maluca. Rami não era um ás dos esportes, então com certeza aquela seria uma ideia perigosa para ele.


¹ Utilização do nível 1 da Linha de Conjuração.
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Mensagem por Abigail Qui Mar 23, 2017 9:51 pm

Rami Malik; PdS: 05/10; FV: 8/8; Vit.: Ok;

Spoiler:

Rami havia se livrado, pelo menos temporariamente de um problema. No entanto, ainda havia outro pela frente: como sair daquele prédio sem se machucar. Foi quando o feiticeiro teve a ideia de conjurar uma corda. Algo simples, mas que o tiraria dali em segurança. Aquilo era um truque simples para Rami e após consumir seu sangue, uma corda de alguns metros se materializava nas mãos do vampiro.

Rapidamente Rami amarrava a corda na janela e se colocava a descer pelo lado de fora do prédio como se estivesse fazendo rapel, no entanto com as mãos nuas. Olhando lá de cima parecia bem alto e o neófito podia jurar que lá de baixo não parecia tão alto e tão assustador. No entanto, ele não tinha outra opção. Assim, Rami deslizava pela corda até colocar os pés no chão. Bastou sua vontade para que a corda se desfizesse e, com isso, Vynci não a utilizaria. Lá debaixo ainda era possível ver a luz do fogo queimando a porta e, assim, Rami fugia para longe dali...
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Mensagem por @nDRoid[94] Qui Mar 23, 2017 10:03 pm

Rami sairia dali na surdina, sem querer ser percebido. As chamas brilhavam nos seus olhos e um sorriso brotava em seus lábios. Se vivo fosse, estaria com o peito arfando, mostrando a excitação pelo que havia feito. Era um homem dos laboratórios e bibliotecas, não um explorador. Explorador que ele havia se tornado em tão pouco tempo. Sentia-se a experimentar um novo mundo. Um mundo que ele não conhecia. A excitação ainda estava em sua mente quando ele se retira dali. Agora... O que faria? Malik ainda estava agitado e perdido. O capuz de seu casaco impedia que as pessoas vissem em seus olhos a excitação do momento. Ele tentava se afastar do local que, provavelmente, se encheria de oficiais e bombeiros quando o museu abandonado de Glover estivesse completamente em chamas. Talvez ele tivesse exagerado no seu poder de fogo. Talvez não. Ele pega um ônibus corujão algumas quadras afastado do local, sempre olhando para trás, esperando ver o rosto de Vynci ou White. Queria não encontrá-los. Ele senta no assento do ônibus e saca o seu celular, modificando o prompt da programação que havia criado. Os relatórios seriam enviados imediatamente para o endereço que ele pensou em destinar a informação. Não esperaria nenhum tempo a mais. Restava-lhe achar um novo local para ficar. Não voltaria ao motel que havia ficado a última noite. Tinha deixado uma maletinha de roupas, mas elas não seriam necessárias mais. Ele procuraria uma nova hospedaria, onde faria check-in. Tomaria um banho demorado, provavelmente a fumaça lhe impregnava o corpo. Ainda enrolado na toalha, ele tiraria seu notebook da bolsa e olharia as notícias recentes sobre Glover. Já teriam noticiado o incêndio do hotel?
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Mensagem por Baruch King, O Anjo Caído Sáb Mar 25, 2017 11:28 pm

OFF: Um último post, sinto por não tê-lo feito antes, mas tive alguns problemas meio sérios por aqui, e por isso andei afastado do fórum e, bem, da vida no geral...

Com a morte da criatura, Baruch voltava-se para sua mentora. Ele sempre tivera uma espécie de devoção por Anne, mas havia algo de diferente desta vez. Toda a Majestade da Anciã caíam sobre o Guardião de um modo mais intenso que sempre acontecera.

- Anjo, providenciarei para que a partir de hoje sejas reconhecido como um Inquisidor. Lutaste bravamente como um verdadeiro inquisidor, mostrando coragem e a verdadeira “misericórdia” aos infernalistas. Ao destruir Salazar, você mostrou-se estar preparado para as responsabilidades que agora sobre ti cairão. Ela então confirmava que solicitaria à Suprema Inquisidora o reconhecimento de Baruch como um Inquisidor Verdadeiro.

-- Eu lhe agradeço por isso, meu Anjo. - Baruch olhava, por alguns instantes, para os olhos de Anne. E então abaixava a cabeça, voltando a olhar para ela instantes depois. -- Lhe devo muito mais que minha existência e lhe sou grato por isso.

Baruch observava e escutava atentamente o que Anne dizia para os outros vampiros. O Inquisidor tinha seus próprios planos para aquele bando, pretendia recrutá-los mas, por algum motivo, um pensamento mudou seus planos: Eles tinham seu próprio caminho à percorrer.

- Confesso que a inquisição e especialmente eu e Baruch devemos muito a vocês. As coisas fugiram um pouco do controle e se não fosse essa ajuda inesperada, estaríamos em maus lençóis. Por isso, espero algum dia poder retribuir esse favor. Até lá, não morram em vão!
Anne deixava um endereço e um número de telefone por onde os neófitos poderiam escrever uma carta ou fazer uma ligação para contactar Anne ou Baruch, caso algum dia precisassem de uma mãozinha da Inquisição. Em seguida ela pousava sua mão sobre Baruch, que também agradecia e se despedia.


-- Nos encontraremos, alguma noite, Devourers. Fiquem com isto... - Baruch escrevia em um pedaço de papel um número de celular. -- Mantenham contato.

Anne e Baruch sumiam em uma sombra surgindo em outra sombra na superfície do cemitério, 40metros acima de onde estavam. Era como se ela usasse as sombras como uma espécie de portal de teletransporte.

-- Algum dia terei este domínio sobre as sombras de Ahriman... Isso é uma das coisas que admiro em você, Anjo. Imagino que tenhamos que fazer uma pequena coisa, antes de retornar à Europa: Felix não sabe de nosso paradeiro... Você foi incrível ao contatá-lo, do contrário eu jamais saberia que havia algo de errado... Apenas lamento por Joan, eu subestimei nossos inimigos e ela pagou pelo meu erro... Espero que Ela e você possam perdoar-me por isso.

Assim que estivessem retornando ao hotel onde Felix estava, Baruch voltaria-se para sua mentora.

-- Anne... Agora que tornarei-me um Alto-Inquisidor, assim como você, e pensando que sua lâmina sagrada fora quebrada, imagino que tenhamos que encontrar um ferreiro... Sabe, eu estive pensando que uma espada de duas mãos, ou uma claymore escocesa seriam bastante úteis para expurgar o mal... O que me diz?

E, assim que o Inquisidor tivesse a atenção de Anne, ele mudaria seu semblante para um mais sério.

-- Quero lhe pedir uma coisa, meu Anjo. - Baruch colocaria-se de frente para Anne, segurando sua mão. -- Eu não estive a seu lado por tanto tempos apenas como um teste. Agora que você aprovou-me como um Alto-Inquisidor, ainda está em meus planos viajar ao seu lado. Acredito que, unidos, podemos cumprir nossa missão com mais eficácia...
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