Vampiros - A Máscara
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Alice Rudhart - Tremere

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Mensagem por Alice Rudhart Seg Nov 14, 2016 4:24 am

1. Dados

Nome: annie.gif
Personagem: Alice Rudhart
Clã: Tremere
Natureza: Perfeccionista
Comportamento: Bon-Vivant
Geração: 10ª
Refúgio: Apto em Liverpool
Conceito: Ex-desperto musicista universitária.

Aparência:

Saldo de XP: 0/0


2. Atributos

Físicos
- Força: 2
- Destreza: 2
- Vigor: 2

Sociais
- Carisma: 4 (Especialização: Gracioso)
- Manipulação: 3
- Aparência: 3

Mentais
- Percepção: 3
- Inteligência: 2
- Raciocínio: 3


3. Habilidades

Talentos
- Prontidão: 2 (+1) = 3
- Esportes:
- Briga:
- Esquiva: 1
- Empatia: 2
- Expressão: 3
- Intimidação:
- Liderança:
- Manha:
- Lábia: 1

Perícias
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução: 1
- Etiqueta: 1 (+1) = 2
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas:
- Performance: 3 (+1) = 4 (Especialização: Piano)
- Segurança:
- Furtividade:
- Sobrevivência:


Conhecimentos
- Acadêmicos: 3
- Computador: 2
- Finanças: 1
- Investigação:
- Direito:
- Linguística: 2 (Língua Mãe: Alemão; Inglês e Latim)
- Medicina:
- Ocultismo: 3 
- Política: 2
- Ciências:



4. Vantagens

Antecedentes


Geração: 3
Recursos: 2 (+1) = 3
Mentor: 3


Disciplinas
Taumaturgia: 1
Linha do Sangue: 1

Dominação: 1

Auspícios: 1

5. Virtudes

Virtudes
- Consciência: 3
- Autocontrole: 3
- Coragem: 4


Humanidade: 6 (+1) = 7


Força de Vontade: 4 (+ 3) = 7


Qualidades e Defeitos


Estrela Ascendente (-3 pontos)
Pesadelos (+1 Ponto)
Segredo Sombrio (+1 Ponto)


Observações

- Segredo Sombrio - Não seria nada legal o clã saber que ela sonha com cantos em latim glorificando o nome e feitos de Goratrix.
- Sua Humanidade "alta" se deve ao fato de que é uma vampira jovem (entre 9 a 10 anos de abraçada).
- Alice embora "envolvida" com a Espada de Caim, ela não sabe de nenhum detalhe importante. Primeiro: por não ser algo que anciões Tremere ensinaria a seus novatos; Segundo: Magdalene também não vê propósito nenhum ensinar isso... Pelo menos enquanto ela for uma vampira ainda muito jovem.

6. Prelúdio

"Bem, vejamos. Como devo construir uma autobiografia? Eu sinceramente não esperava que Magdalene me fizesse voltar ao meu primeiro dia de aula de minha Quinta Série, quando eu era uma criança inocente e que ainda dormia sempre com algum luz acesa por causa do medo do escuro. Entretanto, diferente de uma professora que podia, no máximo, acabar com minhas notas, desta vez eu não posso deixar de escrever por minha vontade ou não, e como não gosto de quando Magdalene estupre a minha mente, é melhor terminar essa autobiografia logo!"

Minha família mortal e eu vivíamos na região de Döbling na Austria em uma casa bastante grande na parte histórica da cidade. Não éramos uma família muito rica e a nossa única "posse de valor" seria justamente a nossa casa que embora não fosse de ninguém importante dos milênios passados, ainda sim era uma casa bastante antiga e que nos custava bastante para mantê-la sem danificar a sua fachada. Entretanto, com todas essas dores de cabeça, papai não tinha coragem de se desfazer de sua casa, ele já havia criado um vínculo com o lugar e ele não iria se acostumar com nenhum outro lugar. Contudo, morar em uma casa grande tinha a sua vantagem, uma delas era que as festas de final de ano sempre aconteciam lá e a outra era que eu tinha espaço para tocar meus instrumentos em paz. Com cinco anos, quando estava aprendendo a ler e a escrever, comecei a estudar piano e até hoje nunca parei. O que a maioria das crianças achavam chato e sem graça, eu aos dez já estava compondo as minhas próprias músicas.
Eu tive sorte de que meus pais acreditaram em meu talento e, podendo soar um tanto cruel, foi graças a morte de Papai que tive a motivação de sempre continuar tocando, por ter minhas crenças bastante fortes no Cristianismo, eu acreditava que quando encontrá-lo no Paraíso poderia tocar para o mesmo, afinal, ele era o meu "paitrocinador". Contudo, não foi somente a vontade de viver de música que veio a mim após a morte de meu pai. Eu já tinha quinze anos quando aquelas vozes começaram a ecoar em minha cabeça. Era como um coral gregoriano que sempre cantava o mesmo refrão "Magnus et Goratrice, ad gloriam domum" mal sabia nesta época que essa era uma marca do que iria me acontecer no futuro. Desde que essa maldita música começou a vir a meus ouvidos e não querer mais sair que quase pirei! Os alunos e professores da Universidade de Viena de meu período achavam cada vez mais estranho os tempos que passei dentro da biblioteca estudando e pesquisando sobre frases e palavras em latim, embora seja uma aluna aplicada a meus estudos, nunca deixei que este tomasse conta de minha vida... Entretanto, desta vez estava acontecendo justamente o que temia que fosse ocorrer.
Foi pela ajuda de Henrich, violinista, da orquestra que eramos membros, que consegui fugir da "loucura intelectual". Henrich diferente de mim, que era acomodada em minha crença na existência de Deus, ele se incomodava por existir tantas e tantas variantes de religiões e crenças, foi nessa busca pelo o que é certo que ele era envolvido com sociedades secretas como rosacruzes, maçonaria e hermetismo. Ainda hoje me pergunto se conhecê-lo foi realmente bom para a minha loucura, pois nessa época comecei a ter sonhos com aquela música, em voltar aos tempos do século 15 e assistir as pessoas enevoadas cantarolando aquela música e o mais estranho de tudo! Todas as vezes na parte da manhã, acordava com uma intensa sensação de dejà vu, como se tivesse sonhado com alguma coisa da qual tinha presenciado.
A forma de como conheci Magdalene foi bastante intrigada, tecnicamente, desde que havia entrado na Universida de Viena que já a conhecia, porém, como ela era parte do corpo docente do local, "uma entre os Reitores" para ser mais exato, não sabiamos realmente da existência uma da outra. Foi em um concerto no final do ano, eu estava cantarolando aquela música-chiclete e quando esta a ouviu, ela olhou para mim como se tivesse visto um fantasma! Como queria ter tirado esta foto dela! Tenho certeza que se ela fosse um membro com uma cabeça mais esquentada eu não teria sobrevivido para escrever essa história. Naquela noite depois das apresentações ela havia feito questão de que sentasse na mesa com os outros professores e foi depois desse concerto que a minha fama na Universidade e na cidade explodiu. Magdalene começou a investir em mim, comecei a ser convidada por membros da alta sociedade para tocar em todo o tipo de evento social. Dormi inúmeras vezes na casa de Magdalene e conheci pessoas que mais tarde iria conhecê-los novamente como meus "primos e irmãos de clã" e foi somente uma questão de tempo até perder meu contato com Henrich e ter que desabafar sobre meus sonhos e aquela música com a minha nova mentora.
E foi assim, graças a minha boca, que Magdalene viu em mim, quando digo em mim eu também falo no meu sangue e na minha mente, que não era um ser humano normal e foi só uma questão de tempo até acabar trancafiada por longos cinco anos em uma biblioteca. Logo no início deste tempo fui presenteada pelo abraço e a única vez que havia saído de lá foi para participar de um ritual que envolvia vários membros mais velhos e uma taça dourada em que tive de beber o sangue de todos eles. Mesmo neste momento como uma Membro recém-abraçada, sendo alimentada com o bom e do melhor, não estava aguentando ficar somente estudando! Está certo que dessa forma aprendi alguns truques bastante legais como a Taumaturgia, os rituais e até mesmo o significado da palavra "Goratrice" que, para meu azar, era o nome de um traidor do clã Tremere, que para não me envolver com encrencas deixei isso entre eu e Magdalene... Mas dei graças a Deus quando aquilo acabou! Magdalene, que era uma vampira bastante influente em Liverpool, me levou até a cidade e é nesta que até hoje vivo. Conheci o Principe, o primógeno do clã e muitos outros cainitas que hoje em dia mantenho um relacionamento bastante agradável. Vivo em um apartamento no centro da cidade e duas vezes ao início da semana consigo tocar minhas músicas em um Piano Bar na esquina, onde "recupero minhas forças" para encarar os estudos e a política da seita.

7. Banco de Dados

Rituais

- O Ritual da Apresentação.

Cor Preta - Pontos Normais
Cor Azul - Pontos de Bônus


Última edição por annie.gif em Ter Nov 15, 2016 1:31 am, editado 3 vez(es)
Alice Rudhart
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Alice Rudhart - Tremere Empty Re: Alice Rudhart - Tremere

Mensagem por Gam Seg Nov 14, 2016 11:01 pm

Belíssima ficha! Muito bem feita e estruturada, incluindo o prelúdio. Tão bem feita que eu tenho a obrigação de te avisar, caso você seja um membro já ativo: Cada membro só pode jogar com uma ficha oficial. Contas duplas são punidas com ban!

Tirado isso da reta, vamos a alguns poucos detalhes da ficha:

Seu Conceito a descreve como "ex-desperto". Você se refere a Magos? Isso é possível, mas não está descrito em ponto algum do prelúdio. Talvez você tenha tido uma ideia inicial e deixado pra lá? Senão, explique melhor essa história por favor.

Escolha as linguagens que ela sabe! Você tem uma língua natal e duas línguas adicionais, coloque-as entre parênteses depois da habilidade Linguística. x)

No mais, ótima ficha. Parabéns de novo!
Gam
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Mensagem por Alice Rudhart Ter Nov 15, 2016 1:44 pm

Gam escreveu:Belíssima ficha! Muito bem feita e estruturada, incluindo o prelúdio. Tão bem feita que eu tenho a obrigação de te avisar, caso você seja um membro já ativo: Cada membro só pode jogar com uma ficha oficial. Contas duplas são punidas com ban!

Tirado isso da reta, vamos a alguns poucos detalhes da ficha:

Seu Conceito a descreve como "ex-desperto". Você se refere a Magos? Isso é possível, mas não está descrito em ponto algum do prelúdio. Talvez você tenha tido uma ideia inicial e deixado pra lá? Senão, explique melhor essa história por favor.

Escolha as linguagens que ela sabe! Você tem uma língua natal e duas línguas adicionais, coloque-as entre parênteses depois da habilidade Linguística. x)

No mais, ótima ficha. Parabéns de novo!

Boa noite Gam,

Essa é a minha primeira conta no fórum, mas admito já ter lido o mesmo de cabo a rabo por ser um dos primeiros links que aparece no Google quando você procura por material de Vampiro a Máscara e por isso eu o usei bastante como um "pulo do gato" para preencher muitas fichas para RPG de mesa.
Também tirei minhas dúvidas com membros do fórum pelo Chatbox.

O Conceito eu fiquei com medo de explorar muito essa parte de ex-desperto pelo fórum ser voltado para Vampiro a Máscara e sei bem que os crossover no World of Darkness atrai os olhos das pessoas por transmitir a sensação de que é "combado".
Por isso eu fui bastante delicada na hora de abordar essa parte de Mago no prelúdio, está explicado sim, mas está de forma bastante sutil. Quando digo no Conceito que ela é ex-desperta, não quer dizer que ela chegou a participar de alguma tradição de Mago (porém teve um amigo que teve pontos de ser membro da Ordem de Hermes ou pelo menos simpatizante da mesma), mas que estava passando por aquelas sensações pré-despertar (O canto gregoriano, os sonhos seguido da sensação de Dejà vu). Se for trazê-la para uma visão de Mago a Ascensão eu imaginei que o Avatar (ou um fragmento desse avatar) dela fosse o de algum Mago que morreu quando o Clã Tremere ainda era uma Casa Tremere.
Eu deixei essa parte bem vaga para que o Narrador pudesse explorar esse meu Segredo Sombrio.

Sabia que estava esquecendo alguma coisa, já está corrigido!

E muitíssimo obrigada pelo elogio. Smile

1. Dados

Nome: annie.gif
Personagem: Alice Rudhart
Clã: Tremere
Natureza: Conformista
Comportamento: Bon-Vivant
Geração: 10ª
Refúgio: Apto em Liverpool
Conceito: Ex-desperto musicista universitária.

Aparência:

Saldo de XP: 0/0


2. Atributos

Físicos
- Força: 2
- Destreza: 2
- Vigor: 2

Sociais
- Carisma: 4 (Especialização: Gracioso)
- Manipulação: 3
- Aparência: 3

Mentais
- Percepção: 3
- Inteligência: 2
- Raciocínio: 3


3. Habilidades

Talentos
- Prontidão: 2 (+1) = 3
- Esportes:
- Briga:
- Esquiva: 1
- Empatia: 2
- Expressão: 3
- Intimidação:
- Liderança:
- Manha:
- Lábia: 1

Perícias
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução: 1
- Etiqueta: 1 (+1) = 2
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas:
- Performance: 3 (+1) = 4 (Especialização: Piano)
- Segurança:
- Furtividade:
- Sobrevivência:


Conhecimentos
- Acadêmicos: 3
- Computador: 2
- Finanças: 1
- Investigação:
- Direito:
- Linguística: 2 (Língua Mãe: Alemão; Inglês e Latim)
- Medicina:
- Ocultismo: 3
- Política: 2
- Ciências:



4. Vantagens

Antecedentes


Geração: 3
Recursos: 2 (+1) = 3
Mentor: 3


Disciplinas
Taumaturgia: 1
Linha do Sangue: 1

Dominação: 1

Auspícios: 1

5. Virtudes

Virtudes
- Consciência: 3
- Autocontrole: 3
- Coragem: 4


Humanidade: 6 (+1) = 7


Força de Vontade: 4 (+ 3) = 7


Qualidades e Defeitos


Senhor de Prestígio (-1 Ponto)
Rubor de Saúde (-2 pontos)
Ex-Carniçal (-1 Ponto)
Pesadelos (+1 Ponto)
Segredo Sombrio (+1 Ponto)
Recém-Chegado (+1 Ponto)

Observações

- Segredo Sombrio - Não seria nada legal o clã saber que ela sonha com cantos em latim glorificando o nome e feitos de Goratrix.
- Sua Humanidade "alta" se deve ao fato de que é uma vampira jovem (entre 9 a 10 anos de abraçada).
- Alice embora "envolvida" com a Espada de Caim, ela não sabe de nenhum detalhe importante. Primeiro: por não ser algo que anciões Tremere ensinaria a seus novatos; Segundo: Magdalene também não vê propósito nenhum ensinar isso... Pelo menos enquanto ela for uma vampira ainda muito jovem.

6. Prelúdio

"Bem, vejamos. Como devo construir uma autobiografia? Eu sinceramente não esperava que Magdalene me fizesse voltar ao meu primeiro dia de aula de minha Quinta Série, quando eu era uma criança inocente e que ainda dormia sempre com algum luz acesa por causa do medo do escuro. Entretanto, diferente de uma professora que podia, no máximo, acabar com minhas notas, desta vez eu não posso deixar de escrever por minha vontade ou não, e como não gosto de quando Magdalene estupre a minha mente, é melhor terminar essa autobiografia logo!"

Minha família mortal e eu vivíamos na região de Döbling na Austria em uma casa bastante grande na parte histórica da cidade. Não éramos uma família muito rica e a nossa única "posse de valor" seria justamente a nossa casa que embora não fosse de ninguém importante dos milênios passados, ainda sim era uma casa bastante antiga e que nos custava bastante para mantê-la sem danificar a sua fachada. Entretanto, com todas essas dores de cabeça, papai não tinha coragem de se desfazer de sua casa, ele já havia criado um vínculo com o lugar e ele não iria se acostumar com nenhum outro lugar. Contudo, morar em uma casa grande tinha a sua vantagem, uma delas era que as festas de final de ano sempre aconteciam lá e a outra era que eu tinha espaço para tocar meus instrumentos em paz. Com cinco anos, quando estava aprendendo a ler e a escrever, comecei a estudar piano e até hoje nunca parei. O que a maioria das crianças achavam chato e sem graça, eu aos dez já estava compondo as minhas próprias músicas.
Eu tive sorte de que meus pais acreditaram em meu talento e, podendo soar um tanto cruel, foi graças a morte de Papai que tive a motivação de sempre continuar tocando, por ter minhas crenças bastante fortes no Cristianismo, eu acreditava que quando encontrá-lo no Paraíso poderia tocar para o mesmo, afinal, ele era o meu "paitrocinador". Contudo, não foi somente a vontade de viver de música que veio a mim após a morte de meu pai. Eu já tinha quinze anos quando aquelas vozes começaram a ecoar em minha cabeça. Era como um coral gregoriano que sempre cantava o mesmo refrão "Magnus et Goratrice, ad gloriam domum" mal sabia nesta época que essa era uma marca do que iria me acontecer no futuro. Desde que essa maldita música começou a vir a meus ouvidos e não querer mais sair que quase pirei! Os alunos e professores da Universidade de Viena de meu período achavam cada vez mais estranho os tempos que passei dentro da biblioteca estudando e pesquisando sobre frases e palavras em latim, embora seja uma aluna aplicada a meus estudos, nunca deixei que este tomasse conta de minha vida... Entretanto, desta vez estava acontecendo justamente o que temia que fosse ocorrer.
Foi pela ajuda de Henrich, violinista, da orquestra que eramos membros, que consegui fugir da "loucura intelectual". Henrich diferente de mim, que era acomodada em minha crença na existência de Deus, ele se incomodava por existir tantas e tantas variantes de religiões e crenças, foi nesses  estudos que ele se aprofundou em ordens que estudavam o secreto como rosacruz, maçonaria e dos cavaleiros templários que haviam sua base nos preceitos herméticos. Ainda hoje me pergunto se conhecê-lo foi realmente bom para a minha vida, porque eu sentia como se estivesse enlouquecendo, pois nessa época a música começava a ser mais intensa e a ter sonhos em que viajava até os tempos do século 15 e assistia pessoas enevoadas comemorando em um laboratório com aquelas palavras, o mais estranho de tudo nem era isso, mas também que desde o dia da primeira apresentação da orquestra, quando dormia, acordava com uma intensa sensação de dejà vu, como se tivesse sonhado com alguma coisa da qual tinha presenciado e como se me enxergasse destacada do mundo. Henrich contava que isto tinha a ver com o fato de que estava mudando as minhas percepções do Universo, até hoje não sei ao certo como explicar tais sentimentos e eu sei que desde meus tempos com Henrich essas sensações eram cada vez mais fortes e mais eu explorava meus sonhos.  
A forma de como conheci Magdalene foi bastante intrigante, tecnicamente, desde que havia entrado na Universida de Viena que já a conhecia, porém, como ela era parte do corpo docente do local, "uma entre os Reitores" para ser mais exato, não sabiamos realmente da existência uma da outra. Foi em um concerto no final do ano, eu estava aguardando para entrar ao palco cantarolando a música-chiclete e quando a mesma percebeu, ela me olhou como se tivesse visto um fantasma! Como queria ter tirado esta foto dela! Tenho certeza que se ela fosse um membro com uma cabeça mais esquentada eu não teria sobrevivido para estar aqui, escrevendo sobre a minha vida. Aquela apresentação havia sido um perfeito desastre! Errei pelo menos uma vez em cada música, porque aquela que estava na minha cabeça, que antes não me incomodava, parecia como se meu ouvido estivesse colado na caixa de som de qual ela soava, ao fim as pessoas não bateram palmas e nem nada, apenas tinha os olhos de desgosto, eu sabia que meus dias naquela orquestra estavam sendo contados. Entretanto, nem tudo foi  ruim naquela noite, depois das apresentações Magdalene fez questão de que fosse sentar na mesa com os outros professores, graças a Deus, longe dos outros membros da orquestra. Magdalene em um momento que estava sentada sozinha na mesa conversou comigo e prometeu que ajudaria em minha carreira. Com o investimento de Magdalene, comecei a ser convidada por membros da alta sociedade para tocar em todo o tipo de evento social. Dormi inúmeras vezes na casa de Magdalene, aonde bebia com ela e com pessoas que mais tarde iria conhecê-los novamente como meus "primos e irmãos de clã", eu sei que depois destas noites os sonhos começaram a se tornar bem menos frequentes, entretanto, quando tinha algum desses era para ver aquelas pessoas do século passado sérios, tristes e depressivos. Foi somente uma questão de tempo até perder meu contato com Henrich e conversar sobre meus sonhos/pesadelos e aquela música com a minha nova mentora, a mesma dizia que a tristeza dessas pessoas era algo de meu subconsciênte que não queria aceitar a minha mudança de vida. Sinceramente, não acreditei em Magdalene, eu sabia em meu íntimo que era algum tipo de aviso... Mas, se eu fosse embora, o que iria me aguardar do lado de fora? Fiquei acomodada e deixei que o sangue de Magdalene em meu organismo me mantesse cada vez mais próxima dela.
Foi dessa forma que Magdalene viu em mim, quando digo em mim eu também falo no meu sangue e na minha mente, que não era um ser humano normal e foi só uma questão de tempo até acabar trancafiada por longos cinco anos em uma biblioteca. Logo no início deste tempo fui presenteada pelo abraço e a única vez que havia saído de lá foi para participar de um ritual que envolvia vários membros mais velhos e uma taça dourada em que tive de beber o sangue de todos eles, eu sei que passar por todas essas coisas foi o suficiente para todos os sentimentos de antes desaparecerem, exceto aquela maldita música que ainda vinha a tona em meu sono. Eu sei que o que me ajudou a não fazer algo incerto durante meus dias de recém-abraçada foram as respostas que estava tendo a respeito daquela música além do truque de avisar a todo mundo e de beber o sangue para saber detalhes, mas teve sim meus momentos de quais eu não estava aguentando ficar somente estudando! Eu sei que Magdalene fez isso comigo para que não me metesse em encrenca por ser uma recém-abraçada, falando em encrenca, a mesma me obrigou a ter bastante sigilo sobre aquela canção e nem era preciso desse aviso, pois lendo algumas coisas sobre a história do Clã Tremere, descobri que Goratrix foi um grande traidor, também porque a Capela de Viena mais parecia uma multinacional com tantos cargos na hierarquia e todo mundo lutando com unhas e dentes para eliminar concorrências, sei que estes foram uns dos piores anos de minha não vida e quando Magdalene voltou de sua cidade para me buscar, dei graças a Deus. Magdalene, que era a regente da Capela em Liverpool, me levou até a cidade e é nesta que até hoje vivo. Conheci o Principe, o primógeno do clã e muitos outros cainitas que hoje em dia mantenho um relacionamento bastante agradável. Vivo em um apartamento no centro da cidade e duas vezes ao início da semana consigo tocar minhas músicas em um Piano Bar na esquina, onde "recupero minhas forças" para encarar os estudos e a política da seita.

7. Banco de Dados

Rituais

- O Ritual da Apresentação.

Cor Preta - Pontos Normais
Cor Azul - Pontos de Bônus

Escutei o que disseram a respeito de explorar mais a parte desperta da personagem e busquei fazer isso, explicando melhor como perdeu o contato com o colega Hermético e como foi perdendo contato com seu Avatar devido a ser acomodada (mudei a natureza também) a medida que foi tomando a vitae cainita. Como agora a coloquei como uma ex-carniçal tomei a liberdade de ajustar as Qualidades e Defeitos para isso.
E também aproveitei para por uma imagem com aparência mais jovial, para justificar a "refreada" no passar do tempo desde que ela começou a tomar a vitae cainita.
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Alice Rudhart - Tremere Empty Re: Alice Rudhart - Tremere

Mensagem por Gam Dom Nov 20, 2016 1:57 pm

Aprovada!
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