Long-gone London: Capítulo VI - Mistérios Revelados

Esperava o mensageiro sair do quarto, olhava para a ventrue e dava uma risadinha.

-- Você tá pensando em ir de "passeio completo"? Essas porras desses mortais não param de inventar coisas, quanto mais tempo passa, mais eu vejo que a humanidade tá fodidamente ferrada, traduz aí pra mim o que diabos é passeio completo. -- Dizia enquanto derramava fora a porra do drink, somos malditos, não comemos, não bebemos, apenas caçamos.

-- Então Isabelle? Dois cadáveres pálidos pra caralho, metido em meio a uma boca-livre, sem comer nem beber, seguidos por um Chicano com cara de drogado, sem ofensas Roberto, acho que vou ficar aqui na cabine e me beber o sangue de algum funcionário desse cruzeiro, que você acha? Provavelmente estão procurando você do lado do capitão. -- Dizia com um sorriso.

-- Ainda podemos estar sendo caçados e até onde eu sei o Sabá sempre esteve quilômetros a nossa frente no que diz respeito à informação.

As coisas não iam como queria. A multidão e a grandiosidade da embarcação o confundiam e tornavam a tarefa de localizar qualquer uniforme disponivel, incrivelmente ardua. "Talvez um passageiro...acho que me passar por um deles vai ser mais vantagem do que andar como um desses gados de uniforme" - Ele olhava para ao seu redor, o elevador não estava longe, muita gente. O navio daquele tamanho, com certeza deveria ter um mapa para ajudar as pessoas a se localizarem, isso seria perfeito para por em pratica o que pensava "Roubar as roupas de um passageiro". Ele decidia procurar alguem na multidao que aparentava estar sozinho, uma presa facil de se aproximar e seguir, para então executar seu plano. "Vamos la, de quebra ja arrumo um disfarce e um barraco para nao virar pó quando o sol nascer". - pensava

*Antes que o velho pudesse terminar sua frase, Astennu avança e lança sua língua sobre o velho que não teve o reflexo de se esquivar, pelo contrário, parece que ele se manteve imóvel propositalmente enquanto o ataque era desferido.

Para a surpresa de Bomani, a língua passa por dentro da figura do velho que olha para para dentro de seu próprio corpo, fecha o senho e desaparece e sua voz ainda é ouvinda*

- Saia do meu cemitério.

*Bomani não sentiu tocar nada e poucos poderes cainitas permitiriam que isso acontecesse, Bomani já tinha ouvido falar de outras criaturas sobrenaturais, mas não havia lidado diretamente com nenhuma antes. Seriam os vampiros os mais poderosos seres sobrenaturais? Seria esse algum poder raro de alguém que o espreitava? Londres era conhecida por ter anciões e ter sido governada por um dos mais poderosos matusaléns do clã Ventrue. Ter muito conhecimento as vezes traz mais opções do que meramente o óbvio e trazia mais dúvidas.
Encontrava-se aparentemente sozinho mais uma vez, mas sentia-se vigiado, aquela sensação de que algo o espreitava e o aguardava, uma sensação que gostava pensar que suas presas sentiam antes de atacá-las.

O silêncio e a calmaria do cemitério eram quebradas apenas pelo assobiar do vento que começava a soprar frio na noite londrina.*

Spoiler:

Meus olhos não acreditam no que vejo. Minha língua bífida atravessa o corpo daquele velho como se ele não estivesse ali. O olhar da fúria impetuosa que estampo enquanto ataco foi subitamente trocado pelo semblante de surpresa, e descontentamento pelo ataque fracassado.

O ser misterioso desaparece diante de meus olhos, e sua voz ecoa como num filme de terror. Será que ele é um espírito? Apesar de já ter ouvido e lido à respeito, nunca interagi com um. Pra minha sorte eu não me sinto intimidado por uma alma penada, se eu  me importasse não seria um assassino. Tampouco me sinto na obrigação de sair do local sem cumprir minha meta. Acho que o gasparzinho vai ter que se esforçar mais pra me fazer sair daqui.

-Desculpe velho, mas ainda não me convenceu. - Falo como se ele ainda estivesse na minha frente.

Meus olhos me enganam, mas meu sentido especial talvez ajude a saber o que exatamente estou enfrentando. Palpito a língua bífida pra dentro e pra fora da boca esperando vibrações de seres que eu não esteja vendo.

-Que tal fazermos negócio? Eu preciso muito de algo que só aqui vou poder achar, e pelo seu apego a este local, eu diria que tem contas a saldar. Se me ajudar, eu te ajudo. Simples assim.

Aguardo a resposta do espírito, torcendo pra ser positiva. Nunca imaginei ter que lidar com um espírito pra conseguir algo. Se ele ao menos tivesse carne, esse problema já estaria resolvido.

*Lobo declina o convite, mas Isabelle como Ventrue que é, não deixa passar a oportunidade de aparecer. Ela sorri, parecendo satisfeita com o fato de que Lobo e Mexicano não irão*

- Irei sozinha, quero saber mais sobre a tripulação. Acho que você pode aproveitar o conforto do navio, finalmente estamos em segurança.

- Deve haver alguma loja de roupas nesse cruzeiro

*Isabelle toma um banho e sai. Lobo e Mexicano se encontram sozinhos no quarto, o balanço calmo da noite tranquila contrasta com a ação com a qual a noite começou. Mexicano então dizia*

- E ai chefe? o que vamos fazer? Eu estou com fome.

*Lobo encontra-se com o Mexicano, ele está sujo e com uma péssima aparência depois dos últimos acontecimentos.*

*Theo olhava o mapa do navio e percebia vários andares, quartos, lojas, piscinas, o cruzeiro era praticamente uma cidade e tinha para todos os luxos*

Spoiler:

Andava pelo navio a busca de pessoas sozinhas, porém, ninguém parecia estar completamente sozinho naquele lugar, mas via uma ou outra pessoa passando só, de qualquer forma, ele saia que ninguém estaria completamente sozinho naquele lugar. Que tipo de alvo ele buscaria? Se continuasse a procurar, poderia escolher seu tipo de alvo, havia quase todo tipo de pessoas por lá.*

Spoiler:

*A mulher assente com a cabeça, confirmando o sucesso da sugestão hipnótica. Ele a abraça no chuveiro e bebe seu sangue. Em seguida faz com que ela beba seu sangue e inicia assim o primeiro passo para enlaçar a Jennie, que ainda fica no chuveiro mesmo depois de Henry sair.

Ele sozinho no quarto idealiza uma nova aparência e com maestria consegue alterar sua aparência e sai pelos corredores do cruzeiro. Observa os elevadores, o cruzeiro tem um total de 10 andares, com todos os tipos de apartamentos, lojas, piscinas, salões de festas.
Quando estava se encaminhando para a cabine do jovem, viu uma mulher entrar também com uma criança, deixando claro que ele não estava só.

Assim, Crow encontrava-se no corredor, vendo as pessoas de todos os tipos e aparentemente aquele corredor só tinha cabines para casais ou famílias.*

Spoiler:

"Essa sessão do navio não possui cabines individuais pelo visto."

Crow caminha pelo navio procurando um mapa ou coisa que o valha na esperança de encontrar referências sobre uma ala em que haja cabines individuais. Caso encontre ele irá se dirigir para aquela área, onde permanecerá ofuscado de olho na porta das cabines tentando encontrar alguém que esteja sozinho. Caso dê certo ele irá usar oplano que a princípio usaria no homem com o desafortunado viajante que cruzar seu caminho, mandando-o para nadar no oceano para se apoderar da cabine.



OFF: Henry não deveria estar com 14pds?

-- Relaxa, porra, vou primeiro te explicar na merda em que você se meteu zé ruela. Não sei se você notou, mas eu sou um vampiro, aquela vadiazinha que acabou de sair também é, e todos aqueles malditos que morreram também são vampiros, vampiros e você agora é um Ghoul, meu servo e deve me auxiliar para merecer meu sangue. Enquanto você tomar dele vai ser imortal e ter habilidades acima da média dos humanos comuns, compreendes? -- falava a última palavra em sotaque latino.

Levantava e então dizia para ele.

-- A regra número 1 -- falava erguendo o dedo -- a máscara, ninguém pode saber que existimos. -- regra número 2, obedeça o Lobo e vai viver para sempre, agora porra vou tomar um banho, quando eu terminar você vai tomar banho, procurar alguma roupa para vestir, se misturar, estamos sendo buscados, procura esconder essa sua cara de Mexicano, vamos saber qual é a desse navio, mas como caras como eu e você fazemos, começando pelos empregados, longe dos holofotes.

Após estarmos ambos devidamente arrumados seguia procurando alguma loja de roupas. Ou alguma roupa do meu tamanho dando bobeira.

*Bomani lidava com o desconhecido, falava e sua palavras iam ao vento e pareciam não ser ouvidas. A sensação de que estava sendo observado continuava. já começava a desistir de esperar por uma resposta quando ouve.*

- É meu último aviso, ser de carne. Você vai voltar ao pó. Saia.

*começava a sentir uma tensão, como se algo começasse a mexer em suas roupas.*

*Crow caminhava pelo navio procurando um mapa, porém, percebia que os modelos de cabines eram informados, nada dizia sobre ser individual, casal ou grupo. O cruzeiro tinha vários andares, lojas, piscinas, salões, academia. Era praticamente uma cidade flutuante e tinha centenas de pessoas por lá.*

Exemplo do mapa (ilustrativo):
https://companheiraqueviagem.files.wordpress.com/2014/10/disneydreamdeckplan.jpg

O velho espírito parece não querer barganhar hoje. Não vejo outra alternativa além de seguir a recomendação. Ainda tem outro cemitério na cidade, talvez seja mais fácil por lá.

Pego o celular e ligo pra Adofo.

-Preciso ir em outro cemitério, nesse aqui não irei encontrar o que procuramos.

*Mexicano ainda estava incrédulo com tudo que estava ouvindo. Mas aparentemente ele parecia aceitar que não tinha outra opção que não fosse acreditar no que estava ouvindo.

Ele parecia aceitar e não fazia questões no momento, a noite foi muito intensa desde o início.*

Os dois tomavam banho e saiam pelos corredores buscando lojas de roupas e entravam na primeira loja.*

*Sem saber exatamente o que fazer, sentia algo alterando suas roupas e seus pertences. Pega então o celular enquanto caminha para a saída do cemitério e liga para Adofo, assim que inicia a ligação, consegue ainda ouvir o som da caixa postal.

Antes mesmo de poder começar a se revoltar, o celular explode em chamas na mão de Bomani queimando sua mão e parte de sua roupa que começa a incendiar.*

Spoiler:

*Desesperado, Bomani corre em chamas*

Spoiler:

Spoiler:

Spoiler:

*Sem paciência e querendo uma cabine, começa a bater em uma por uma. verificando e questionando sobre estar vazia ou não. Após repedir o procedimento na metade de um corredor, um homem se aproxima*



- Boa noite senhor, posso ajudá-lo em alguma coisa? Estou o sr. está perdido?
*uma breve pausa*
- Se o senhor puder me mostrar sua passagem, posso acompanhá-lo até sua cabine.

*O homem sorri cordialmente sem fazer qualquer outro questionamento.*

OFF

Pele de Víbora (vigor) + Fortitude permite absorver dano agravado. Ainda assim passou dano?

*Ofuscação 3 para disfarçar minha pele de víbora, apenas para parecer mortal. Caso não tenha sucessos suficientes, desfaço Pele de Víbora.

ON


Com o fogo consumindo minhas roupas e minha pele, nada consigo pensar além de correr. Afinal, que inimigo é esse? E o que teria motivado o ataque? Afinal eu nem estava insistindo em ficar no local...

Continuo correndo, enquanto o raciocínio deixa aos poucos de ser puro instinto nebuloso. Estou incomunicável, sem armas e em um território hostil, com um inimigo desconhecido no embate. Nada que eu já não tenha enfrentado antes, não tenho motivos pra estar desesperado. O fogo já não incomoda mais, só restando o odor de queimado, inconfundível.

Uso meus poderes mais uma vez, pra disfarçar minha aparência e simular uma roupa*. Caso não consiga, retorno a minha forma original, para evitar a quebra de Máscara, e busco um esconderijo não muito distante, pois Adofo deve passar por aqui em torno de vinte minutos, conforme o combinado.

OFF:

Quanto a pele de víbora:
"O vampiro pode usar seu Vigor para absorver danos agravados de garras e dentes, mas não de fogo, luz solar e outras energias mágicas. "

*corria pela sua pós-vida. O medo vermelho a auto-preservação da Besta consumia todos os sentidos de Bomani. Roupas consumidas pelo fogo e um silêncio tomavam o ambiente. Encontrava-se na esquina das ruas Sandford e Masterman, não conhecia nada da região o que tinha certeza é que era um território dominado pela Camarilla, rodando pelo quarteirão, chega até a esquina onde Adofo o deixou e aguarda. Em poucos minutos ele deveria passar para buscá-lo.

30 minutos depois...

Nenhum sinal de Adofo, eventualmente um carro passava pela rua. Mas não havia sinal de sua chegada. Ele já estava atrasado e Astennu podia sentir o clima frio londrino. Se fosse um mortal, teria hipotermia naquele momento, mas como um vampiro, só sentia um grande incomodo, sentia seus ossos congelando e a espera parecia uma tortura.*