O Ruir do Velho Mundo: O Silêncio

Rian:

Caroline digita em seu smartphone as palavras ditas por Rian encontrando rapidamente o vídeo em que ele nocauteia vários seguranças. Ao final do vídeo ela se vira para o Gangrel com uma expressão de leve desconfiança e pergunta: - Você é muito bom, mas quem você estava protegendo? Eu não consegui ver aqui. E Por que tudo isso começou? - As próximas palavras do Gangrel seriam de extrema importância para o desfecho do jogo proposto por Marcílius, provavelmente ela esperava vê-lo salvar alguém e não só a ação, talvez fosse uma pacifista...

"- Droga! Mas o que é nós temos aqui? Uma pacifista do Green Peace ou algo nesse sentido? Aiaiai... isso vai me exigir uma boa manobra argumentativa, no mínimo! Vamos lá Rian, coloque esse cérebro seu pra funcionar! Pense numa desculpa..."

O vampiro franzia o cenho por um pequeno instante e, apontando o dedo indicador para o vídeo dizia:
- Exatamente, Caroline! Isso nos mostra como é perigoso julgar as coisas e as pessoas pelo o que os olhos vêem. Ninguém queria ajudar o pobre mendigo sendo agredido pelos seguranças. Todas aquelas pessoas ricas, dentro de suas roupas caras de pele de onça pintada, bolsa de pele de cobra e jacaré queriam mesmo é que aquele mendigo fedorento, faminto e doente fosse expurgado dali! Por que?! Rian se afastava um pouco e abrindo os braços fazia uma encenação exagerada imaginando que a mentira que contava realmente fosse uma verdade incontestável. Por que aquelas pessoas ricas e egoístas não queriam que aquele homem à margem da sociedade estragasse suas noites perfeitas em Vegas. Assim, todos viravam a cara e fingiam que aquele homem não existia. Somente quando eu entrei em ação... Agora o Gangrel batia o punho na mesa, não muito forte para derrubar os copos da mesa ou chamar atenção desnecessária, mas firme o suficiente para exprimir sua falsa indignação ...Aí, quando eu entrei em ação e os seguranças começaram a cair um por um é que começaram a filmar! Mas não... não quiseram filmar o pobre mendigo! De qualquer forma, acabei ficando famoso na cidade inteira. E por onde eu ia, sempre tinha um grupo, principalmente de jovens, querendo um autógrafo do novo fenômeno do youtube. Os seguranças não eram maus... eles só estavam cumprindo ordens. Ordens de alguém que não queria que aquele mendigo incomodasse seus clientes. Você entende isso?! Mas esse é um dos lemas do karate! Sempre lutar pela justiça! Finalizava com um olhar convicto em direção à senhorita Caroline.

"- Ai droga, droga, droga... espero que isso a tenha convencido! Falei um monte de coisas que vieram surgindo em minha mente como um turbilhão de desculpas..."

Amadeo Giovanni:


PS: -3
Vigor: +2

Amadeo: Lábia - 2 Sucessos
Amadeo: Hipnotizar - 2 Sucessos

O encontro com os dois cainitas era algo que Amadeo não poderia evitar e que poderia causar vários incômodos se não fosse resolvido logo, mas por sorte somente aqueles dois estavam por ali. Dessa forma, o Giovanni rapidamente monta um plano que permitiria se livrar dos dois problemas que o impediam de chegar em seu objetivo, destruir o navio. Utilizando-se de seus dons de convencimento, Amadeo tenta forçar uma briga entre os dois recém-chegados.

A primeira ação torna-se bastante favorável, pois os dois cainitas olham no fundo dos olhos um do outro e depois se viram para Amadeo com um expressão de dúvida na face. Este pequeno reflexo é o suficiente para que o Necromante tente controlar a mente do cainita que primeiro duvidou de sua identidade. O vampiro maior agarra o pescoço do menor e corre pelo corredor batendo a cabeça do companheiro em todos os canos, enquanto o esfrega nas paredes metálicas do navio de guerra.

Agora a porta estava aberta para Amadeo e a ordem dada por ele não seria esquecida até ser fielmente cumprida.


Arnald Bradley:

Um murmurar de sons que não pareciam ter significado para Bradley, isso era o que ele conseguia ouvir ao se aproximar da sala de Roden. Após sua pergunta, Richard se aproximava de Bradley, colocava a mão em seu ombro e o levava em direção ao elevador. - Bem, tudo depende do que você está procurando. A Escócia, principalmente Edimburgo, é um lugar antigo, as construções são antigas, as tradições são antigas, o povo é antigo. Contudo, como qualquer outro lugar do mundo, o novo nos fez uma visita. Existem vários Pubs frequentados por crianças que acabaram de sair de suas salas de aula na universidade, existem os restaurantes onde os ricos e os idosos gostam de ir, este shopping mesmo é um bom lugar para ficar parte da noite. Qual seria a sua preferência? - Os três estavam agora descendo o elevador e chegavam ao salão principal do shopping.

Por mais que o Ventrue tentasse ouvir, só conseguia ouvir ruidos sem muito significado para ele. Talvez nem fosse algo tão importante o que o Xerife deveria estar dizendo ao telefone.
Richard explicava para Bradley a situação de Ediburgo, que era um lugar mais antigo. Realmente, a única opção que agradou um pouco o cainita foi a do shopping, que era mais agitado. Pubs não eram do seu gosto, e não tinha grana o suficiente para um bom restaurante - Bem, fiquemos por aqui então. Qual a melhor área para se divertir aqui? - Ele questionava com uma expressão calma. Queria um pouco de diversão com os mortais.

Rian:

Rian: Performance - 2 Sucessos

A encenação de Rian era o suficiente para fazer com que Caroline se dobrasse sobre a história do cainita. Ela olhava par os olhos de Rian profundamente, como se decidindo algo. Após alguns instantes ela fala: - Você me chamou para um lugar mais calmo anteriormente, o que um visitante à minha cidade sugere? - Isso era dito com um olhar calmo e meigo.

Na outra mesa, Edward levantava e seguia até a garota ruiva. Ele sentava-se ao lado dela e pedia dois drinques, um para ele e outro para ela. Os dois começavam a conversar e a sorrir. Pelo que parecia, Edward podia ser interessante e divertido quando queria. Marcílius era o único que não havia se mexido ainda. Ele observava os dois companheiros com olhos vagos, como se estivesse vendo outro lugar, outra época, ou talvez planejando algo. Não dava para ter certeza de nada com este artista.


Arnald Bradly:

- Bem, depende do que você chama de diversão. Digamos que você pode encontrar de tudo aqui. Mesmo sendo uma cidade antiga há sempre os garotos "modernos". - Dizia Richard levando a mão à cabeça e coçando-a, como um pouco desconfortável. - Sempre há um grupo de "punks" que fica próximo do estacionamento com garrafas de Whisky, para chegar lá é só seguir para a zona leste do shopping. Outros jovens podem ficar no setor de jogos, próximos do cinema ou na praça de alimentação perto dos fastfoods, tudo isso fica na região oeste. Agora os compradores fica principalmente no setor sul do shopping, onde estão as lojas de roupa mais caras daqui. Na parte norte, nós temos a área da tecnologia e livrarias, lá ficam os pseudo-nerds e os viciados em tecnologia.

"- Ufa! Que bom que consegui convencê-la... Esse olhar.. não sei, eu tenho um bom pressentimento sobre isso..." pensava o vampiro correspondendo ao olhar da moça...

Caroline escreveu: - Você me chamou para um lugar mais calmo anteriormente, o que um visitante à minha cidade sugere?

- Sinceramente... eu esperava deixar essa parte com você! Afinal, pra ser sincero eu não conheço nada dessa cidade. Algum lugar mais tranquilo, que podemos conversar melhor, à sós... "- Vamos querida, me leve para algum lugar escuro e isolado para que eu possa morder esse lindo pescocinho..." O Gangrel sorria do seu próprio pensamento como se estivesse sorrindo para ela...

Edward entrava em ação, mostrando que podia ser um cara interessante e simpático quando isso interessava a ele... "- Olha só que canalha... Próxima vez que o ver preciso comentar com ele mesmo o que estou vendo agora..."
Para Rian a reação de Marcílius era interpretada como uma lembrança, talvez de algum tempo quando ele ainda era um mortal. Talvez ele fosse um vampiro mais velho que Edward e provavelmente a cena dos dois vampiros conversando com aquelas mulheres mexia com seu passado. Talvez agora estivesse sofrendo de nostalgia. Talvez aquela cena causasse uma mistura de dor e alegria ao mesmo tempo. Sim, talvez.... Marcílius era muito imprevisível. Disso Rian já sabia e, vindo do ator, esperava qualquer coisa. Qualquer coisa mesmo...

"- Não dá pra saber o que se passa na cabeça dele agora... Nostalgia ou algum plano em andamento. Afinal, isso foi ideia dele. Além do mais, ele escolheu a minha garota. Não seria nenhuma loucura da minha parte sair daqui com ela, conversarmos, tentar saber mais dessa mulher e não me alimentar dela hoje... Sim, talvez eu devesse fingir que me alimentei dela e... alimentar-me de outra pessoa. Não, com certeza não é nenhuma loucura. Vindo de Marcílius, ao fazer isto eu estaria apenas sendo cuidadoso..."

- Então, me mostre o caminho... Você está segura comigo! Rian dizia em um tom simpático fazendo um gesto com a mão para que ela fosse na frente, para que eles deixassem aquele bar. Saindo dali o Gangrel observará se ele e a garota estão sendo seguidos ou se há alguém suspeito fora do bar.

Rian:

Caroline pegava o casaco de couro que estava em volta de sua bolsa, esta pendurada no braço da cadeira em que a garota estava sentada. Ela colocava algumas notas em cima da mesa, pagando pelo que havia consumido com suas amigas, colocava o casaco e seguia para fora do establecimento. Na rua, ela seguia até uma moto pintada na cor vermelha com duas listras de cor azul. A moto era claramente de uma pessoa que participava de corridas. A garota pegava os dois capacetes que estavam nos braços da moto e entregava um para o Gangrel.

- Conheço o lugar certo para nós irmos, não fica muito longe daqui. - Ela subia na moto, ligando-a. - Espero que não tenha problema com velocidade. Sou apaixonada! - Dizia colocando o capacete. - Então, vamos? - Estendia a mão para ajudar Rian a subir na moto. Ela sorria como se dissesse, "quem precisará ser protegido?"


Amadeo Giovanni:

Amadeo: Furtividade - 1 Sucesso

Fazer com que os dois cainitas brigassem foi um belo plano de Amadeo e o permitiu seguir sua jornada em direção ao Velho Mundo. Agora ele estava dentro da sala de máquinas, que estava estranhamente vazia. Somente algumas poucas pessoas circulavam para manter o navio em ordem, o que facilitava a movimentação do Giovanni, que seguindo o caminho dos tubos no teto chegava até um local com um grande tanque e alguns medidores de pressão que eram vistoriados periodicamente por um único homem. A cada 10 minutos ele aparecia, olhava os mostradores e sumia.

Se Amadeo andasse um pouco mais para o lado, ele veria que havia uma área fechada onde o homem sentava-se e tomava algo enquanto assistia algo em um celular.

Pela disposição do lugar, aquele parecia ser o alvo de Amadeo. Travar a comunicação entre o grande tanque e os tubos certamente levaria à destruição do navio de guerra, ou pelo menos o incapacitaria o suficiente para que o cainita e o Posseidon pudessem chegar a seu destino. Cinco tubos mais grossos saiam do tanque e se comunicavam com os tubos menores que levaram Amadeo àquele lugar, cada um possuía uma válvula que estava posicionado ao lado dos medidores.

De todas as opções, a que mais agradou Bradley foi a dos "punks", talvez por ele ter sido, de certa forma, igual a eles no seu tempo. Talvez lá encontrasse uma bela moça junto dos punks, já embriagada com vodka, prontinha para ele...
"Talvez fosse um pouco de receio da minha parte mas, o Sabá poderia atacar a qualquer momento. Pelo menos eu gostaria de saber se essa área da cidade é segura. Continuava com o papo, mas mudando de assunto enquanto seguia para o local dos rebeldes bebuns - Bem, vou olhar a área dos punks então. Mas cá entre nós 3, a cidade vai ser defendida como? Com o Sabá fazendo um cerco na cidade, tudo fica mais perigoso.

Só depois que Caroline pegava sua bolsa e sua jaqueta no braço da cadeira é que Rian notava que ele não tinha reparado que aqueles objetos estavam ali.
"- Acho que eu devia me esforçar para ser mais detalhista e melhorar minha percepção... Se fosse uma estaca, eu teria sido pego de surpresa!"
Não que o Gangrel desconfiasse da garota. Não tinha motivos para isso. Apenas fizera uma comparação, notando que deveria ser menos relapso. Um caçador de vampiros, por exemplo, no lugar daquela mulher talvez o teria pego.

Enquanto a garota colocava o dinheiro sobre a mesa, ele pensava: "- Naturalmente eu deveria fazer isso, pagar a conta para ela. Mas convenhamos, não vou me casar com essa garota... Isto poderia acontecer se eu ainda fosse mortal. Ela é bonita... E mesmo que ainda fosse mortal... mal tenho dinheiro pra pagar uma conta dessa... Talvez agora que sou um vampiro, deveria começar a considerar um assalto a um banco e resolver esse meu problema de dinheiro."
O vampiro estava perdendo sua humanidade e pensamentos como dilapidação do patrimônio alheio não mais pesavam em sua consciência.

Já na rua o Gangrel, ao ver aquela moto de corrida, já reduzia sua velocidade de caminhada. "- Ai droga!!" Ele estava surpresa com o fato de Caroline possuir uma moto daquelas e o pior de tudo: Sentia um pouco de medo, pois nem carteira de motorista ele tinha.
Ela retirava os capacetes e lhe entregava um. Rian o recebia relutante. A mulher parecia perceber o medo latente nos gestos do cainita e perguntava quem é que precisaria ser protegido...
"- Caramba... essa garota é adrenalina total! Me ferrei! Mas confesso que estou ansioso. Isto pode ser divertido... e assustador!"
Ele subia na moto recusando a ajuda da mulher, tentando mostrar um pouco de coragem. Colocava o capacete e a abraçava na região da cintura da piloto que estava coberta com a jaqueta de couro. Aquela jaqueta deveria ser suficiente para isolar a baixa temperatura das mãos do vampiro, ele acreditava. Além disso ele poderia dizer que suas mãos estavam frias por conta da tensão, pois nunca tinha andado numa moto de corrida.
- Eerr... bem.... Eu nunca andei numa moto dessas... Mas confio em você Caroline! Acredito que deve ser uma ótima piloto. "- Melhor que eu com certeza é! Acho que isso vai ser interessante... Para onde será que ela vai nos levar?!"

Arnald Bradley:

Richard seguia com Arnald até o estacionamento, onde Michaele o deixava para pegar o carro. - Bem, não sei dizer muito bem, pois, assim como você, nós também não temos o direito de saber de muita coisa. Acredito que foi o destino que juntou-nos. Mas pelo que sei, Roden e Hotgan tem mantido essa cidade à salvo desses malucos do Sabá a séculos, então tenha a confiança de que eles sabem o que estão fazendo.

Michelle chegava com o carro e agradecia a Bradley pela ajuda com tudo o que havia acontecido. - Iremos lhe encontrar aqui amanhã por volta das 20:00, esse é normalmente o horário que Roden gosta de receber os seus convidados. - Dizia Michaelle enquanto saia do banco do motorista e deixava seu irmão dirigir.

O carro seguia em direção à saída do estacionamento. Bradley logo avistava o grupo de punks. Todos com cabelos espetados ou carecas, os que possuiam cabelo o tinham em cores como verde e vermelho. Todos vestiam calças jeans rasgadas em alguns pontos e vestiam jaquetas de couro rasgada. Ao todo, sete homens e quatro mulheres compunham o grupo. Eles estavam sentados no chão ou em caixas de madeira que estavam dispostas pelo chão enquanto escutavam Judas Priest. Várias garrafas de bebidas alcólicas passavam por suas mãos e eram ingeridas. Somente um deles parecia não beber, ele pegava as garrafas e fingia que ingeria o líquido, mas não deixava que o mesmo passasse por seus lábios.

Alguns instantes depois, uma limousine parava próximo ao grupo. Este mesmo homem era chamado por alguém que abria a porta do passageiro e o convidava a entrar. Do local em que Bradley estava, ele apenas conseguia ver uma mão com um anel em forma de serpente enroscando no dedo da mão esquerda. O homem entrava no carro, e Bradley ainda conseguia ver uma tatuagem em seu ombro. Era a tatuagem do grupo anarquista.


Rian:

Rian: Percepção - 2 Sucessos

Caroline sorri do comentário do Gangrel. - Pode ficar tranquilo, comigo aqui não haverá problema nenhum. - Ela ligava a moto e os dois saiam pela noite a fora. A paisagem ia se modificando nos quinze minutos em que Rian estava em cima da moto. A garota estava a mais de 150 Km/h. Olhando para os lados, Rian notava que as grande e antigas construções começavam a dar lugar a árvores velhas. Parecia o caminho feito da casa de Roden até aquele pub, mas Caroline seguia na direção oposta.

- Estamos indo para a casa de uma amiga que fica mais afastada do centro movimentado da cidade. Se segure bem, pois tem um pedaço do caminho que seguiremos por uma estrada de terra. - Ela falava gritando, mas mesmo assim o cainita só entendia por possuir uma boa audição.

Ela acelerava mais a motocicleta. Pouco depois ela encontrava um pequeno caminho de areia, que só seria percebido por quem o estivesse procurando. Contudo, os olhos atentos do Gangrel rapidamente capitavam o caminho. Ao entrar nesse percurso, a moto desacelera um pouco. Aquele lugar era realmente muito antigo, havia uma aura emanando da floresta. Rian sente uma leve inquietação vinda do lugar, como se algo o estivesse observando... como se algo muito maior estivesse ali presente.

Finalmente a casa, ou cabana, parecia estar se aproximando. O passeio demorou praticamente o mesmo tempo que a vinda da casa de Roden. Caroline parava a moto à frente da cabana e esperava o Gangrel descer da moto para segui-lo. - Pronto, chegamos. Dizia ela

De repente, um som estranho, como um arrastado de madeira no chão, surgia de dentro da floresta. Ele crescia e se aproximava. Agora não mais em um único ponto, mas sim cercando Rian. Criaturas gigantes e horrendas surgiam. Prestando atenção, o Gangrel percebia que eram árvores, mas era como se algo crescesse de seu tronco e expandisse, dando a impressão de que estavam andando. Ao olhar para Caroline, uma luz ofuscante saia de um objeto em sua mão.

- Você vai nos dizer onde está, ou sua não-vida será parte de nossos experimentos. - Uma tatuagem em forma de serpente começava a se formar no braço da garota. Enquanto crescia a tatuagem ia ficando vermelha até se assemelhar a cor de uma labareda de fogo.

Assim que descia da moto e começava a escutar aquele barulho de madeira se arrastando no chão, o Gangrel começava a achar aquilo muito estranho. Se fosse vivo com certeza seu coração já estaria batendo rapidamente só com aquele som. Logo ele se vê em uma situação nada boa! Aqueles troncos de árvores estavam na verdade se movimentando de forma a cercá-lo e deixá-lo sem saída!

"- Mas... o quê? Árvores? Parece que estão se movimentando.... Com certeza não são árvores comuns... nunca vi nada parecido com isso, o que me coloca em extrema desvantagem..."

O cainita vê um objeto com luz ofuscante nas mãos de Caroline... Enquanto uma tatuagem de uma serpente ficava vermelha da cor do fogo.

"- Mas que pooorra é essa?!! Caralho! Como eu fui cair nessa armadilha?! Que idiota que eu sou..." O vampiro então se lembra das palavras de Caroline no bar em referência a Marcílius: "Eu o conheço de algum lugar, só não consigo lembrar de onde.." "- E foi Marcílius quem a escolheu para mim... Isso não é mais uma coincidência!"

Caroline: "-Você vai nos dizer onde está, ou sua não-vida será parte de nossos experimento."

- Ah, qual é Caroline?! Eu nem sei do que você está falando! Como vou saber onde tá algo que eu não sei o que é! Olha... eu estava gostando de você, mas agora isso... Se quiser me ver de novo terá que me dizer qual sua relação com aquele cara* que estava comigo no bar e o que é que você está procurando e porque acha que está comigo!
"- Sem dúvidas é muito arriscado deixar meu corpo fisicamente exposto a essas árvores gigantes que devem ter uma força sobrenatural. E esse negócio brilhando na mão dela... dá pra ver que deve machucar só de chegar perto! Se esses troncos me segurarem ela poderá me matar, tanto depois de descobrir o que quer como também se eu não souber o que ela procura.."

O Gangrel concentra seu sangue (2pds) e inicia o processo para desmanchar seu corpo em névoa (Metamorfose 5). Mesmo que pareça o fim, ele sempre lutará até o último momento para sobreviver (Natureza Sobrevivente). E agora não seria diferente. Primeiro garantirá que sairá "vivo" dali. Depois pensará no próximo passo. "- Droga!! Mil vezes droga! Saí com essa garota para me alimentar e agora sou obrigado a gastar boa parte do meu sangue."

-Pode começar a falar, Caroline! Estarei ouvindo...
Com isso o vampiro tenta ganhar tempo enquanto a Metamorfose transforma seu corpo em névoa. Uma vez concluído o processo e, se sentindo seguro dentro da forma de névoa, ele irá continuar ali por mais alguns instantes esperando para ouvir o que ela teria para dizer. Com certeza Caroline não esperava que um vampiro novato como Rian já tinha dominado aquele nível de poder. De fato, algo como isso era uma exceção, um caso raro. E o Gangrel contava mesmo com isso, com esse fator surpresa.


*Se referindo a Marcílius.

Certo, obrigado pelas informações Richard. Nos encontremos então ás 20:00 O Ventrue se despedia dos dois enquanto entravam no carro.
O cainita caminhava um pouco e logo via seus alvos, o grupod de punks. É claro, não era igual ao do seu tempo, mas ia pelo mesmo caminho. Novos tempos, novas modas. Ele observava, se camuflando um pouco, a moça mais bonita daquele grupinho, o sangue de belas mulheres era o melhor, e quanto mais bela, melhor!
"Mas não pude deixar de reparar naquele rapaz que não bebia. Era estranho, mas não me preocupou muito, talvez ele só não quisesse beber e estava enrolando os parceiros. Pensei assim até que me apareceu aquela limosine. Ainda insiti um pouco na minha teoria anterior, ele poderia ser só um cara cheio de grana, mas aí eu vi. Aquele anel de serpente era o mesmo que o do Xerife? Parecia ser o mesmo, mas de longe não deu para ter certeza. Só de uma coisa, na verdade. A tatuagem anarquista. Cara, se eu vivesse eu teria tido um infarto com o que aparentava ser o que vi! Arnald fitou com os olhos arregalados a tatuagem, se fosse verdade o que ele estava achando... A todo lugar que ele ia tinha alguma crise política, se o Xerife fosse anarquista isso significava um golpe do grupo por perto! Bradley tentava visualizar o número da placa e anotar com qualquer coisa que ele tivesse no bolso, arrumando alguma cobertura por entre as pilastras para fazer com que quem estava dentro da limosine não o visse. Depois da saída dela, ele se dirigia para o grupo com alguma cautela, eram punks e deveriam querer espancar quem não fosse parte deles. Antes de se alimentar da mulher mais bela dentre eles, Arnald descobriu que precisava descobrir quem era aquele homem (ou melhor, cainita) que estava entre eles. Ele era possivelmente uma chave de algo maior, e que poderia render algum status para Bradley. Nada era de graça nesse mundo, se ajudasse o Principe com essa informação, talvez seu clã o trataria com mais respeito, assim como a Camarilla.