Re: O Ruir do Velho Mundo: O Escoar da Vida

por Yassemine Queen Qui Out 29, 2015 6:17 pm

- Não me olhe assim Edward! – Papa sorri – Eu sou apenas um velho vampiro prestes a entrar numa missão desconhecida do outro lado do mundo, é normal que eu fique com medo, certo?

- O que eu quero com você é simples! Imagino que te-lo como aliado seja importante, afinal se trabalharemos para a mesma causa, é bom que tenhamos um bom relacionamento concorda? Na ultima noite eu estava apreensivo com tanto mistério e talvez acabei sendo indelicado com você! Gostaria de retratar-me por isso e propor um recomeço!

- Fale me de você! A quanto tempo você e Peter se conhecem? Sabe, Percebi em seu tom de voz, antes de entrarmos no quarto, que de certa forma você o alfinetou! Eu particularmente gosto dele, mas talvez você possa me contar descompromissadamente como meu companheiro de viagem e recrutador é normalmente, apenas para eu não cometer garfes, entende? Sinto que existe alguma coisa entre vocês, apesar de que Peter tem me falado muito bem de você!

por **Fuuma Monou** Qui Out 29, 2015 6:50 pm

Rian:

A curiosidade de Rian o impelia a pegar a caixa e colocá-la dentro de sua mochila-kimono, criando uma leve deformidade no tecido causada pelo tamanho da mesma. O cainita procura em sua memória se alguma vez em sua vida (e não vida) já havia visto algo que lembre aquele objeto. Contudo, nada lhe vem a mente e ele continua a trabalhar, sem que o objeto saísse de sua cabeça.

Alguns instantes após roubar a caixa, Rian é surpreendido por Marcílius que entrava no quarto juntamente com Peter, que fala:

- Eu tinha certeza que irias faze algo do gênero. Tenho pena por ti Rian, ele lhe está escravizando enquanto fica deitado.

- Pode falar para ele o quanto eu ajudei, e não minta, pois já estamos quase indo embora e coisas horríveis podem acontecer durante nosso passeio. - Dizia Marcílius enquanto piscava um olho para Rian.

- Pelo que vejo, já estamos quase prontos para partir. Estou a esperá-los em nossa "sala de reuniões" - Dizia Peter enquanto Rian terminava de guardar os últimos pertences de Marcílius. O líder do grupo saía do quarto e Marcílius dizia a Rian que ele já podia ir atrás de Peter, pois ele precisava terminar algumas coisas e encontraria logo com ele.

por Abigail Dom Nov 01, 2015 10:05 am

- Hahahaha... É legal fazer isso, Peter. Relaxa a mente. Faz-me sentir como se eu fosse humano novamente... Respondeu Rian olhando para o teto como se estivesse resgatando uma memória no profundo do seu ser.
- É... sim, Marcílius ajudou um pouco. Se bem que não acho que ele precise de tantas roupas. É um exagero, deveria seguir o meu exemplo. Um único conjunto de roupa para toda e qualquer ocasião. Afirmou Rian em um tom de brincadeira, já seguindo Peter para a sala de reuniões. Ainda bem que Peter aparecera e fizera o trabalho de tirá-lo dali, pois não saberia se Marcílius daria falta do objeto tão logo ou somente muito tempo depois. De qualquer forma era preciso estar com o objeto seguro para tentar descobrir uma pista sobre o que seria ou.... talvez abrí-lo.

por Amadeo Giovanni Seg Nov 02, 2015 4:27 am

- A excentricidade é como uma influencia só uma entre tantas formas de exteriorização do poder, infelizmente acaba na maioria das vezes sendo um desperdício para aqueles que não compreendem o que estão comprando, um carro de 1968 pode ser antigo, enquanto que um carro de quatro anos de uso pode ser velho. Isso se deve ao cuidado com o carro, pertencer a um modelo certificado Fédération Internationale des Véhicules Anciens, possuir mais de 30 anos e consequentemente será portador de uma placa preta. Seguindo esse procedimentos seu produto será bem valorizado no mercado, algo não muito diferente dos uísques, charutos e as vezes até com pessoas. Isso me lembra dos anos 30 e como se deu a queda dos “Mustache Petes” ou "Old Scholl" da máfia ítalo-americana, que incluía Joe Masseria,Salvatore Maranzano, Joseph Siragusa, e Joseph Ardizzone, alguns passaram a velos como velhos que deveriam ser substituídos por uma nova geração de mafiosos ítalo-americanos que não viam problemas em trabalhar com os judeus e irlandeses. Não sei se você sabe, mas dizem os boatos, dizem que alguns jovens caporegimes tramaram a Guerra Castellammarese como uma fachada para a realização desse plano, eles foram apelidados de “Young Turks”. Isso é uma história antiga o FBI faz questão de dizer que a Máfia não existe mais, mas tem aqueles que dizem que a diferença de velho para antigo é a possibilidade de uso.-, O mafioso abre um sorriso como se ele tivesse contado uma piada que apenas ele havia entendido.

- Raphael, eu talvez necessite dos seus serviços, poderia me passar o seu numero de contato e qual mesmo é o nome da vampira que queria ir para a Escócia, que você tinha me falado mais cedo?-, Diz Amadeo como se soltasse a pergunta no ar.

- A hora de partir chegou e não quero mais tomar seu tempo,aproveito para expressar minha satisfação com o serviço prestado até aqui.-, O Giovanni tentando manter a etiqueta.

*Depois disto Amadeo entra no navio e ruma em sua viagem.*

OFF: peço teste de lábia saber que é a tal vampira

por **Fuuma Monou** Seg Nov 02, 2015 11:46 pm

Camille:

Bilhetes estranho continuavam a aparecer para Camille, mas quem será que a estava tentando a avisar e mais importante, sobre o que? Ela encontra Charllote no quarto em frente tentando pegar algo atrás de uma grande arca de madeira. Com a entrada da pequena cainita, a Lasombra solta a arca e recebe o papel.

- Não podemos tirar conclusões precipitadas. Se esse papel foi retirado de dentro de uma mala, ele pode ter sido entregue a alguém e nós o estamos interpretando como queremos... - Dizia Charllote. - Felizmente, ou infelizmente, nesse quarto não encontrei nada.

Camille diz: - Se me permite Tia Charlly, posso tentar uma coisa meio doida e dar uma olhada por ai? Não vou demorar nada. escreveu:

- Fique a vontade, só não permita que muitas pessoas lhe vejam. Não fui informada de quantos marinheiros estão dentro do navio e quantos sabem de nossa presença. Irei vistoriar os outros quartos aqui embaixo.

Saindo do corredor onde ficavam os quartos, três caminhos poderiam ser seguidos, um na esquerda, outro pela direita e ao centro uma escadaria que levava aos andares superiores do navio (por onde haviam descido para chegar aos quartos). Na placa em cima do corredor da direita estava escrito "Refeitório", e a placa do lado esquerdo estava escrito "Sala de máquinas".

por **Fuuma Monou** Qua Nov 04, 2015 2:37 pm

Arnald Bradley:

Bradley sente a dor que emana da alma de Michaelle e se solidariza com os sentimentos da cainita, esquecendo a frustração sentida ao perder para Raphaele no seu principal dom, a manipulação. A pergunta do Ventrue fica solta no ar, uma vez que ambos estão entorpecidos em suas memórias mais profundas. Décadas passadas retomam seu lugar na memória e atraem mais sentimentos ruins.

Após algum tempo ambos voltam ao "mundo real", eles se olham e Michaelle responde as perguntas de Bradley:

- Tudo nos faz crer que haverá uma grande invasão. Os sinais deixados são bem claros, mas Hotgan ordenou que viéssemos investigar antes... Não sei dizer muito bem o que se passa na cabeça desse pessoal do alto escalão, ele estão tentando manter as aparências para algo que todos sabemos... - Ela para por alguns instantes, seus olhos se tornam vazios e após alguns segundos volta a falar. - O que posso dizer? Meu papel é forçar o afloramento de emoções e entrar na mente de nossos alvos. Nosso trabalho tem que ser muito preciso e os alvos devem ser bem escolhidos. Agora você... - Nesse momento Richard entra na sala com vários mapas e os coloca no chão, chamando os três companheiros para analisá-los.

- Muito bem, nós estamos aqui. - Apontava para o mapa. - Como podem ver, estamos no ponto central entre Glasgow e Edimburgo, a vila de Livingston. Nossa missão é encontrar membros do Sabá que possam nos informar os planos de invasão. Nós começaremos nos arredores dessa cidade, mas sempre indo em direção à Glasgow. Estamos entendidos? Começaremos tudo nessa noite. O alvo principal é um pequeno bando que está em Pumpherston, a vila ao lado.

por Undead King Qui Nov 05, 2015 10:28 pm

Bradley estava pronto para saber qual era a sua função ali, quando Richard adentra a sala. O Ventrue rapidamente recompõe sua atitude de antes, a de um Bon Vivant, com um leve sorriso no canto, para tentar disfarçar o momento emotivo que passou com Michaelle. Arnald logo se recupera de sua tristeza. Sentimentalismo não o levaria a lugar nenhum, tinha que manter seu foco em seus objetivos se quisesse ter sua ascenção. Tentaria não deixar aquilo acontecer novamente. Richard explicava a situação atual para os cainitas. Pelo o que Bradley havia entendido, era só pegar alguém do Sabá e levar para ser torturado até esse soltar as tão desejadas informações. Não era o tipo de trabalho que o Sangue-Azul gostasse de fazer, e muito menos o que ele se orgulharia, mas era necessário para seus planos na Camarilla. - Só isso? Me parece bem simples. Nosso ponto de encontro vai ser aonde? - falava o Ventrue calmamente.

por **Fuuma Monou** Sáb Nov 07, 2015 3:36 pm

Papa Paradise:

Edward olhava para Paradise sem responder nenhum dos questionamentos feitos pelo cainita. De repente ele esboça um sorriso, senta-se novamente no sofá e acena para que o Samedi sente-se ao seu lado. Sua expressões faciais mostravam que ele estava a se divertir em seus pensamentos, talvez ao lembrar de alguns fatos relacionados a Peter. Um sorriso malicioso se formava quando começa a falar, deixando sua expressão séria e carrancuda um pouco menos visível.

- Não temos a obrigação de sermos amigos, mas gostei de sua posição. Peter é um ser estranho, sempre foi. Tivemos nossas diferenças no passado, mas como dizem: "O passado já passou". É nisso que acredito.

Após alguns minutos, Peter entra no quarto e avisa que todos já estão se reunindo para dar prosseguimento ao cronograma e que em minutos os carros estariam chegando para levá-los ao aeroporto e ao seu destino final. Edward levanta e segue o Tremere até a sala de reuniões, onde se encontram com Rian e alguns minutos depois com Marcílius.

Rian:

Chegando a sala de reuniões, Peter pede a Rian que espere um pouco, pois ele irá chamar os outros para que possam prosseguir com seu caminho. Ele retirava um celular do bolso e chamava alguém para buscá-los, dando o endereço do hotel e reforçando que tinham algo muito importante para fazer, portanto não tinham tempo a perder. Ao desligar o telefone, ele seguia ao quarto de Edward, por onde saiam Peter, Edward e Paradise. Todos se encontravam na sala agora, só faltando Marcílius, que chegava minutos depois com uma leve desconfiança na face.

Amadeo Giovanni:

Amadeo - Teste de lábia (4 sucessos)

Raphael ouvia o discurso de Amadeo como uma criança que acaba de ser repreendida por seu pai. O próprio pedido do Giovanni era uma excentricidade da qual ele havia tirado onda alguns instantes antes, o que fazia com que ele se calasse enquanto seguiam em direção ao barco. Sua postura sossegada retornava quando ouvia a voz do cainita. Ele entregava um cartão à Amadeo, onde estava seu nome, o endereço de um comércio que ficava no centro da cidade e seu telefone celular.

- Não se preocupe com o endereço, ele serve para despistar possíveis concorrentes, se é que me entende. Contudo, em relação ao nome da cainita, você sabe que é segredo e que isso movimenta o nosso mundo... principalmente para aqueles que "vivem" da informação. Mas vejo que posso confiar em ti, Sardenzo é um conhecido antigo e acredito que não há nada de errado. O nome da vampira eu não sei, falei com uma cria dela, o nome dele é Garrick. Ele comprou passagem para duas cainitas. Elas partirão algumas horas depois de você, mas o porto será diferente.

Com a informação obtida, o Giovanni deixa o solo e entra no barco agradecendo aos serviços de Raphael. Ele estava em um navio cargueiro agora. Na parte superior, havia um alçapão, onde provavelmente estavam guardados os carros. Uma escada descia até as profundezas do navio, parando em dois corredores que ficavam em andares subsequentes. O primeiro andar possuía uma placa que indicava que naquele corredor ficava a carga e o refeitório. O segundo era composto por vários pequenos quartos, provavelmente da tripulação. No último quarto não haviam janelas e uma grande caixa de metal, provavelmente um cômodo para "passageiro noturnos".

Arnald Bradley:

- Será bem simples, - Dizia Richard. - assim que minha queria irmanzinha encontrar nosso alvo, você deve convencê-lo a lhe seguir e eu, juntamente com Raphaele iremos capturá-lo. Como os bandos que estão por aqui estão entre os mais fracos, nós não teremos muito trabalho. Nós partiremos em meu carro em vinte minutos.

Ele levantava, guardava os mapas no porta-luvas. Abria a mala e lá estavam um conjunto de cordas, um lança chamas e várias estacas. Em vinte minutos todos estavam no carro seguindo um caminho até o vilarejo vizinho. Eles passavam por meio das árvores, pois a via principal poderia estar sendo vigiada.

O carro para após algum tempo, deixando-os ao lado de uma cabana. Ao longe é possível ver fumaça subindo aos céus. - Eles estão aqui. Vamos ao trabalho. - Dizia Raphaela enquanto entravam na cabana e guardavam todo o material. Michaela chamava Arnald para seguir junto com ela.

- Irei procurar o líder desse bando, depois disso você entrará em ação.

por Undead King Dom Nov 08, 2015 4:06 pm

Ao ver todo aquele armamento, Arnald pergunta cordialmente - Uma dúvida minha. Se esses bandos estão entre os mais fracos, por que precisamos de todo esse armamento? - depois da resposta o Ventrue seguia com eles até o lugar. Durante a viagem de carro, o Sangue-Azul sentia um pouco de ansiedade. Era ali que ele poderia provar para a Camarilla como era tão merecedor quanto qualquer Ventrue. Não poderia falhar, não era uma opção. Arnald durante a viagem pergunta para Richard - Então vocês todos são irmãos? Quem os abraçou gostava muito de sua família... - comentava Arnald. Chegando no local, Bradley é instruido a seguir Michaelle pela mesma. Andando um pouco com ela por ali, o Sangue-Azul puxa um papo com ela - Você controla os sentimento dos outros, então. Foi o que fez comigo naquela sala não é? - peguntava calmamente - Que disciplina é essa?

por Yassemine Queen Dom Nov 08, 2015 4:44 pm

Maldito Edward. Papa nota que ele se esquiva de responder diretamente suas perguntas, o samedi também finge não ter notado e simplesmente continua a conversa amigavelmente! Edward apenas responde que Peter sempre foi assim, e esse sempre queria dizer que eles realmente se conhecem a muito tempo, sera que ele conheceu a mulher da foto? Papa decide soltar uma pergunta:

- Então você o conhece desde antes de roubarem sua noiva?

Minutos depois Peter retorna...

- Estou pronto Peter, Edward é uma criatura encantadora, tivemos uma conversa produtiva! Obrigado pela atenção Edward!

Na outra sala, Papa caminha ate Rian e o cumprimenta:

- Como tem passado meu caro amigo?

por Abigail Seg Nov 09, 2015 11:26 am

Na sala de reuniões Rian presta atenção na conversa de Peter, que agora falava ao celular com alguém dizendo para buscá-los. A parte da conversa que Peter reforçava ao receptor do outro lado da linha que eles tinham algo muito importante para fazer chamara a atenção do Gangrel, que pra variar, não gostara nada daquilo. "Algo muito importante para fazer?" Sorria mentalmente o Gangrel, nervoso com a situação enquanto concluía e se perguntava mentalmente... "Com certeza esse algo muito importante se refere à nós, especialmente eu e o outro vampiro recrutado... Mas o que será esse algo tão importante para fazer? Falando assim não parece que ele está se referindo apenas a nos transportar até o aeroporto..."
Peter então sai enquanto Rian pensava no seu telefonema e logo volta com Edward e Papa, que se aproxima de Rian:

"- Como tem passado meu caro amigo?"

- Bem, e você? Conseguiu dormir ao lado de pessoas estranhas? Falou o Gangrel se referindo a Peter, Edward e Marcílius... e logo depois da resposta do outro vampiro, continua:
- Seria bom se tivéssemos mais tempo para conversar. Mas creio que logo já estaremos partindo, pois o seu colega Peter agora há pouco acabou de relembrar os motoristas de que eles tem algo muito importaaante para fazer. Disse o Gangrel arqueando apenas uma das sobrancelhas.
Finalmente Marcílius chega com uma certa desconfiança estampada no rosto. Suspeitando que a desconfiança se tratava em relação ao sumiço da caixa, Rian tenta afastar todo o tipo de pensamento em relação ao objeto forçando um esquecimento ou uma situação mental de que Rian não tinha visto o artefato, afinal o Gangrel temia os poderes sobrenaturais de Marcílius e achou melhor tentar se manter indiferente à expressão daquele cainita, como se nada soubesse.

por Dave Qui Nov 12, 2015 9:07 am

Off: Desculpa o sumiço, viagem de trabalho.

- Fique a vontade, só não permita que muitas pessoas lhe vejam. Não fui informada de quantos marinheiros estão dentro do navio e quantos sabem de nossa presença. Irei vistoriar os outros quartos aqui embaixo.

-- Isso vai ser divertido! Pode deixar Charly, não vou sair tacando fogo pelo navio todo ta bom!? Ela deixava um sorriso em seu rosto enquanto voltava para a porta, já se concentrando na imagem do Nosferatu que elas tinham visto nas docas. Ser "dono" do navio pode revelar alguns segredos que nem ela nem a Lasombra poderiam descobrir jamais. ¹

Depois de ela ter certeza sobre sua "transformação" ela se certificava de andar curvada, imitar todos os trejeitos do Rato e seguia direto para o refeitório do navio, ou o que eles usassem como tal no navio.

¹ Ofuscação 3 ___ A Intenção é 'imitar' o Nosferatu e todas suas manias.

por **Fuuma Monou** Dom Nov 15, 2015 11:31 am

Arnald Bradley:

Ao ver o conteúdo do porta malas do carro, Arnald automaticamente questiona sobre a fraqueza dos bandos que eles irão abordar. A pergunta do Ventrue atrai a atenção de Raphaele que cai para trás rindo enquanto aponta para o cainita. - Se estais com medo, por que não foge logo? - Richard olha furioso para Raphaele, fazendo com que ela parasse sem a necessidade de dizer algo. - Como eu disse Arnald, é uma possível invasão, então todo cuidado é pouco. É por isso que estamos levando esses objetos.

Todos seguiam para o carro. Durante o progresso no caminho, o silêncio e a apreensão pairava no ar. As cabeças viravam de um lado para o outro a cada novo som, cada movimentação. Nesse ínterim, Arnald quebra a quietude e Michaele responde que somente ela e Richard são irmãos, mas que eles foram abraçados separadamente, cada um faz parte de um clã. Enquanto falava isso, ele se olhavam e rapidamente a amargura preenchia o semblante da cainita, mas ela rapidamente voltava ao normal.

Chegando ao destino, enquanto Richard e Raphaela guardam o material na cabana, Michaela e Arnald seguiam pelo meio das árvores em direção à fumaça. Durante a caminhada eles começam a conversar.

Arnald: - Você controla os sentimento dos outros, então. Foi o que fez comigo naquela sala não é? - peguntava calmamente - Que disciplina é essa? escreveu:

- Segredo... - Ela sorria. - Mas você poderá ver meu dom em ação. E não, eu acentuei algo que já estavas sentindo... - Eles paravam de falar. No decorrer da conversa eles haviam se aproximado da vila e o cheiro de madeira queimada que vinha de algumas construções era nítido. Aquele era o local de aguardar pelo alvo. Após alguns minutos, três vampiros caminham saindo de uma casa que começava a pegar fogo. O último a sair estava com uma mulher nos braços. Ela se debatia tentando fugir, mas ele cravava seus dentes e, ao terminar de se alimentar, jogava o corpo morto para dentro da casa. Michaele apontava para o terceiro cainita, mostrando que ele era o alvo.

por Undead King Dom Nov 15, 2015 1:59 pm

Todas as perguntas do Ventrue eram respondidas. Interessante... Então os dois eram irmãos, mas de sires diferentes... Arnald acha que talvez o sire de cada um era inimigo um do outro, mas nada mais que isso. A última foi em parte, ela não lhe havia dito qual era a disciplina. Bradley ainda estava curioso sobre ela, mas teria que esperar outra hora para descobrir. Eles avistavam 3 vampiros, o último era o chefe, segundo Michaele. Um sentimento de pena acertava de leve o Sangue-Azul. A moça era sugada até a morte e jogada no chão como lixo. Naquele momento Arnald teve certeza que estaria fazendo um serviço à humanidade fazendo com que eles fossem torturados. Eram monstros, fariam pior se continuassem vivos. Uma abordagem violenta era com certeze suicidio. Eles estavam alimentados, em maior numero e com certeza eram superiores em combate. Apesar disso, as única opção deixada para Bradley era fazer o que ele sabia fazer de melhor. Um sorriso brotava da face morta do cainita. Ia ser divertido fazer com que os trouxas acreditassem nele. Ele não tinha recebido nenhum tipo de ordem para prosseguir, mas avançou em direção aos Sabás : - Boa noite - falava indo em direção ao alvo. Seus passos eram firmes e eram diretos. O objetivo de Arnald era passar confiança para os cainitas - Qual o vosso bando? Eu sou Henry Detrir, um enviado pelo alto escalão do Sabá. Tenho ordens de levar um representante de cada bando para uma reunião, para organizarmos... - Tudo era um teatro a partir dali, tinha que agir como um cara de alto escalão. Já sabia como funcionava o sistema de hierarquia, afinal, era um ex combatente - ...iremos explicar no local. Por favor, siga-me - falava encarando os outros dois com disconfiança*. Arnald talvez estivesse cometendo o maior erro que poderia cometer. Esperava que tudo desse certo... * Manipulação+Lábia+2 dados de voz encantadora - em conjunto com as suas atitudes e com sua lábia, Bradley quer passar confiança e convencer o alvo a lhe seguir para a suposta reunião de bandos.

por **Fuuma Monou** Seg Nov 16, 2015 4:46 pm

Papa Paradise & Rian:

OFF: Vocês verão que o começo do post é exclusivo para cada um de vocês e depois do encontro é que o post fica para os dois.

Paradise não é diretamente respondido por Edward, o que o irrita. Contudo, o "sempre" usado pelo cainita atrai a atenção do Samedi que rapidamente une seu questionamento anterior com uma busca por informações sobre a mulher que estava com Peter na foto vista anteriormente. - Sim, o conheci muito antes disso. E você, como sabe dela? Os espíritos vieram fofocar no seu ouvido? - Ele dava um leve sorriso que se mesclava a um leve sarcasmo.

Com a chegada de Peter, Paradise agradece a conversa com Edward, que finge não ter ouvido e ambos seguem o Tremere, que os leva a sala de reuniões.

A mente inquisitiva de Rian não deixa escapar o "algo importante" dito por Peter ao telefone. Ele se questiona sobre o que realmente pode significar, mas infelizmente o único que poderia lhe sanar as dúvidas é o próprio Tremere. No entanto, sua curiosidade parece que sumirá rapidamente, pois Peter se aproxima, juntamente com Edward e Paradise. O último o saúda e é respondido pelo Gangrel. Que lança no ar os termos utilizados por Peter.

- Ah! Você escutou? - Peter olhava para Rian levemente envergonhado. - Só quis mostrar ao nosso motorista que devemos correr, não devemos esquecer que já são 22:00 e que devemos ir a outro continente. Isso quer dizer, que chegaremos por volta das 11:00-12:00 da manhã. Por isso pedi urgência. Desculpe-me se lhe deixei desconfortável Rian. - Ele sorri para o Gangrel. - Agora só falta o Marcílius.... - E lá vinha o cainita. - É só falar em ti que rapidamente apareces... Agora que estamos todos aqui, vamos embora.

Marcílius estava levemente desconfiado e convidava Peter ao seu quarto antes que todos fossem embora. Os cainitas seguiam, deixando Edward, Rian e Paradise na sala. - O que foi que fizestes com ele criança? - Perguntava Edward a Rian enquanto sentava.

por Amadeo Giovanni Ter Nov 17, 2015 6:56 pm

O Giovanni cansado, tranca a porta do seu aposento e resolve se entregar ao sono dos imortais, já que pouco lhe interessava manter qualquer convivência com os demais tripulantes do navio.
O fino tecido da realidade se torce diante de seus olhos, imagens do passado e vislumbres dos seus desejos quanto ao futuro rodopiam diante dele.

O Sonho com Roxanne

O porto é dividido em mais de 20 terminais, que abrangem transporte de automóveis, break-bulk, granéis, contêineres e cruzeiros.
A noite estava fria e chuvosa, após minha conversa com o dom resolvi fazer minhas busca pelo Porto, parei num bar de quinta chamado "Buenos Aires" , sentei sozinho numa mesa , fiquei observando o movimento, era os anos 30, ele comia e bebia, após um tempo um moça ruiva veio até a minha mesa e convidou-me para dançar. Nós italianos gostamos de uma festa, apesar de esta num bar em território irlandês, resolvi arriscar, a jovem era bem sensual e tomamos uns drinques.

Com uma voz sexy a jovem, bela, sedutora e ruiva diz: - Eu sou Roxenne, vem comigo até meu apartamento, não irá se arrepender.

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Neste mesmo momento, não muito longe dali, no porão de prédio um homem estava sendo torturado.

Torturador: - Eu preferia não te matar, gosto de você, até entendo o seu lado. Você tinha um bom negócio aqui, você e os outros irlandeses, depois chegamos eu e todos os outros "carcamanos" e fodemos a vida de vocês. Vocês irlandeses costumavam dar as cartas. Aí vem a gente e dá um chute na bunda cheia de álcool de vocês, mandando todos de volta para a sarjenta. Eu entendo que esteja puto e eu também ficaria.-
torturado: - Quanta nobreza a sua, seu coração é enorme.-
Torturador: - É verdade! Não vou matar você depois de tudo que você fez para merecer. Levo em consideração, que eu vivo com a sua irmã.
torturado retruca aos berros: - Minha irmã é uma puta!-
Torturador: - É verdade! Ela é uma puta, mas ... essa é a minha Roxanne.-
torturado: - Vá se foder, que você e toda sua corja vão para o inferno!-
Toturador:- É provável, sim, é provável que isso ocorra.-
torturado puxa o ar e fala em tom de deboche: - Eu tive uma ideia, você podia ir para casa e comer o rabo da sua mãe!

O Torturador se levanta da poltrona...
O torturado encontrava-se preso de cabeça para baixo...
O Torturador pega um cano e começa a golpear com brutalidade... o corpo balança conforme os golpes eram dados... um poça de sangue se formou no chão... mas o homem ainda estava vivo.

Torturador respira fundo e diz: - Esse mundo nos obriga a fazer coisas horríveis.-

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Amadeo e sua acompanhante nem chegaram a entrar no apartamento, a porta não abria, movidos pelo desejo se beijaram nas escadas... um tempo depois... após começam ainda soados e ofegantes a se recompor.

A jovem fala de uma maneira como se estivesse atuando: - Você é um carcamano safado.- Ela dá um pausa dramática e diz: - Eu sei quem é você.-
Amadeo fala em um tom sarcástico: - Sabe? -
A jovem pega um maço de cigarros da bolsa, abriu-o, acendeu um cigarro, dá uma traga e diz: - Você é filho do Don.-
Ela deu um longo trago no cigarro, no meio de uma nuvem de fumaça, os olhos brilhavam entre jubilo e a raiva, de difícil interpretação.
Amadeo explica: - Sou o filho adotivo dele.-
Replicou a ruiva: - Tanto faz. -.
Amadeo agora não mais impulsionado pelo desejo, com a cabeça no seu devido lugar, percebe, que tinha visto aquela moça na cafeteria do dia anterior e começa a conversar como se estivesse num reunião de negócios: - O que você quer? -
Ela finalmente abriu a porta e disse: - Eu quero que você vá embora, cansei-me de brincar contigo, meu namorado logo chegará.-
Amadeo estava para descer as escadas, quando a jovem falou: - Pelo que eu vi na cafeteria, eu esperava que você fosse mais "durão", nenhum dos Giovanni o é.-
Amadeo diz: - veremos.-
A ruiva :- hein?- fica a mulher no alto da escada passando as mãos pelos cabelos, confusa com a resposta, volta para dentro do apartamento e deixa a porta entreaberta. Nesse momento o mafioso saia do prédio.
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Amadeo sabe que não viveu esta lembrança, pois já era vampiro nos anos de trinta do século vinte e não reconhecia o porto, entretanto sonho lhe parecia tão real.

por Abigail Qua Nov 18, 2015 9:39 am

Rian aceita a justificativa de Peter, por hora. O certo é que ele deveria se manter vigilante o tempo todo. Talvez nada fosse o que parecesse ali naquela sala. E como se não bastasse, lá vem Marcílius e arrasta Peter com ele de volta para o quarto. Provavelmente ele deu falta da caixa e levou Peter para compartilhar o problema, pensou Rian. O certo é que ele não poderia mais continuar com aquela caixa, ele era o maior suspeito do sumiço do objeto. Precisava manter a caixa segura para posteriormente poder avaliar do que se tratava. Mas como ele faria isso? Naquela sala, no momento estavam Papa e Edward. Edward era um completo estranho. Papa também era um estranho... Droga! Não tem outro jeito, terei que compartilhar a descoberta com Papa. Apesar de ser um estranho é o único que o Gangrel sabe que não está do lado dos três forasteiro, pensava o cainita... E agora, Edward o indagava sobre o que teria acontecido:
- Não sei, senhor. Seu amigo ator é muito estranho... Disse Rian fazendo uma cara feia na direção em que Marcílius e Peter foram, mas sem encarar Edward. E então continua:
– Vou esperar lá na recepção, pegar um “ar livre”. Se perguntarem por mim, por favor diga que não irei demorar.
A última frase de Rian fora estratégica. O pedido feito a Edward implicitamente faria com que este vampiro ficasse exatamente onde estava até que Peter e Marcílius voltasse, dando um tempo para o Gangrel agir. Então Rian caminha em direção à porta da sala que leva à recepção e à saída do hotel. Sua feição muda para um aspecto mais carismático. Esse momento seria crucial... Ele então faz o convite:
- Sr. Papa, gostaria de me acompanhar?
Mentalmente o Gangrel suplicava "Por favor, diga que sim!!"

por **Fuuma Monou** Sex Nov 20, 2015 11:15 am

Camille:

Camille - Mascara de mil faces (4 Sucessos)

Foi por pouco tempo, mas a mente atenta de Camille a permita captar as deformações na parte visível do corpo do Nosferatus. Com essa informação guardada em seu cérebro, a cainita resolve dar um passeio pelo barco fingindo ser o próprio cainita que as colocou dentro dele. Para tanto, ela se utiliza de seus dons vampíricos e "cria" o corpo físico do Nosferatus. Altura, defeitos físico mais acentuados e até a forma de falar eram copiados pela Marlkav., e somente os mais avisados não seriam enganados pela criança vampírica.

Com sua transformação completa, Camille segue em direção ao refeitório sendo avisada que ela teria uma hora até o sol iria nascer. O refeitório era uma sala com duas mesas de aproximadamente 15 lugares, com bancos onde as pessoas poderiam sentar. Ambos, mesas e bancos eram fixos ao chão do barco. Após as mesas havia um balcão, provavelmente onde a comida era colocada para que os marinheiros a pegassem. Atrás desse balcão havia uma porta por onde saia uma música, um Jazz. Além da música, Camille também ouvia duas pessoas conversando, mas não conseguia entender o que elas diziam.

por **Fuuma Monou** Sáb Nov 21, 2015 5:31 pm

Arnald Bradley:

OFF: Como você precisa convencê-los de que é alguém importante, fiz uma outra jogada de dados usando Carisma+Performance para ver se você convence.

Arnald - Atuar (1 Sucesso)

Arnald - Man+Lábia (3 Sucessos)

Ao descobrir o líder, rapidamente Arnald sai de seu esconderijo. Enquanto andava Michaele ainda tenta segurar seu braço, mas não consegue alcança-lo a tempo. Os três cainitas olham para o Ventrue surpresos por ver alguém mais naquele lugar. Esses instantes são o suficiente para Bradley fazer sua mágica. Ele avança em direção ao líder agindo como se realmente fosse alguém de alto posto, pelo menos para cainitas de baixo posto como aqueles.

- Meu nome é Denver. Esses são Leo e Rato. - Ele agora começava a se recompor do susto e sua voz parecia retomar aos poucos. Afinal de contas, ele é um Ductus. - E temos outros dois estão vistoriando a área atrás de sobreviventes. Aonde iremos? - Perguntava ao Ventrue. - Posso precisar de vocês, então fiquem por perto. - Ele dizia a Leo e Rato. Sobre o efeito da Manipulação de Bradley, Denver estava pronto para segui-lo, mas como as reuniões do Sabá são acaloradas, ele ordenava que os outros dois membros ficassem próximos para qualquer eventualidade.

por Undead King Sáb Nov 21, 2015 8:28 pm

A atitude imprudente do cainita poderia ter custado o sucesso na missão. Pior, poderia ter lhe custado a não-vida. E ele sabia disso. Mas tudo havia dado certo, e o Ventrue se acalmava um pouco. Com certeza Michaele deveria estar muito surpresa. Como havia outros cainitas vasculhando a área, segundo o Ductos Denver, era sensato ele chamar Michaele para perto, já que tinha causado a impressão que queria. Se virando na direção de onde ela estava, Bradley a chama - FRANCESCA, PODE VIR! ELES NÃO TOMARAM NENHUMA ATITUDE INSENSATA!!! - antes de qualquer um ali pensar em perguntar o que acabara de acontecer, Arnald fala para o grupo - Francesca e minha ajudante. Ela estava na espreita por precaução. Houve uma noite em que um bando não acreditou em quem eu era e tentou nos matar. Infelizmente, a imprudencia deles os custou a existência - Arnald dizia tão sério e imponente quanto antes. Essa bela frase com certeza destruiria qualquer disconfiança dos Sabás, ou pelo menos meteria medo o suficiente naqueles que já disconfiavam para que pensassem duas vezes antes de qualquer atitude. - Bem, você é o líder do seu bando, faça o que achar melhor com seus subordinados, desde que seja para a glória do Sabá. Só peço que eles mantenham uma distancia de nós por questões de privacidade. - falava firmemente. Arnald estava um pouco nervoso, mesmo com tudo ok até o momento. Não poderia errar em nada, um passo em falso o levaria para o fim. Quando Michaele chega,ele se dirige a ela e fala em seu ouvido, sussurrando - Deixe que eu fale tudo. Apenas me acompanhe. - Depois, falava ao Ductos para o acompanhar, e lhe dizia o local no qual havia maracado com os outros a emboscada. Durante a caminhada, longe dos dois o Ventrue começava a falar com Denver - Nós estamos com um sério problema. Tememos que haja um infiltrado em nossas fileiras, mas isso é o de menos. O nosso medo é justamente por não sabermos em que parte da hierarquia esse infiltrado está. Ele pode ser tanto um soldado como um Bispo. Por isso não falei nada naquele momento. Tudo pode ser comprometido por uma informação errada ou por um vazamento de informação. Já lhe informaram sobre os planos, certo? Peço que diga para mim, para que eu possa confirmar que o que lhe disseram era veridico ou uma informação falsa. Também lhe peço que me diga quem informou-o do plano. - Tudo que era dito da boca de Bradley era parte do seu plano. O Ventrue, além de criar uma confiança com o Denver com essas informações, pretendia conseguoir as informações antes mesmo de o torturarem. As cartas foram jogadas. OFF-Ok. Não marquei nenhuma ação com dado aqui, pois na minha opinião terião muitas. Faça testes sempre que achar necessário.-ON

por Yassemine Queen Seg Nov 23, 2015 5:29 pm

Conseguindo então chamar a atenção de Edwar, Papa encara a resposta como uma confirmação da estória de Peter e consequentemente sua demonstração de fraternidade estava atarraxada a esta verdade.

- Sim Edward, espíritos sabem de tudo, e eles gostam de ouvir algumas anedotas contadas por este vampiro. Mas infelizmente eles ainda não me contaram nada divertido sobre você!- Para sorri tentando deixar a conversa leve.

Peter entra na sala e eles dirigem-se a outro local onde encontram o gangrel e o tal Marcilius!

Papa responde ao gangrel que dormir ao lado de estranhos, ou conhecidos, não fazia muita diferença quando o sol estava raiando sobre o teto do seu leito, insonia não era um problema vampírico.

Novamente os segredos começam e Papa fica irritado com tantos sussurros entre os anfitriões, mas ele contem-se em analisar com o olhar. Quando Rian decide sair, dando uma esfarrapada desculpa e ainda por cima lhe chamando, Papa entende que o neófito tinha algo que estava entalado para contar, quase vomitando. Teria descoberto algo? Pulgas saltaram aos montes atras da orelha do Samedi. O neófito não sabia ser discreto e ele teria que dar um jeito na situação, Curiosíssimo!

- Neófitos!- Diz o Samedi sorrindo para Edward. Devo acompanha-lo! Quando um jovem vampiro pede companhia é melhor faze-lo, no geral isso os impede de sair trincado a mascara por ai a custa de qualquer pescoço pulsante!

- Não se preocupe Rian, Edward não deixará que Peter e Marcilius entrem em encrenca, cada um cuidando dos seus neófitos! Não é mesmo?- O Samedi arqueia as sobrancelhas e revira os olhos indicando comicidade na frase!

- Vamos Rian, eu odeio esperar também, você viu aquele quadro da recepção? Eu acho que conheci o pintor...Papa segue o neófito!

por Abigail Seg Nov 23, 2015 8:47 pm

Rian internamente comemora o fato de Papa ter aceito o convite. Ele vira as costas, iniciando a caminhada em direção à recepção e, olhando levemente para trás diz:
- Como assim você conheceu o pintor? Quantos anos você tem?
Rian não espera uma resposta de Papa. Fora apenas uma frase para que Edward escutasse ao longe o som do neófito desaparecendo à medida em que ele se distanciava da sala. Por conseguinte os passos ficavam mais largos e mais rápidos. Sem dizer nada, o Gangrel acelerava como se tivesse pressa. Já na recepção Rian para e espera Papa chegar mais perto. Assim que ele chega, o Gangrel diz cochichando para que apenas Papa escutasse:
- Descobri uma coisa! Rian olha em direção à rua e completa: - Os motoristas já devem quase estar chegando, não temos muito tempo...

Se o quarto em que Marcílius estava não tivesse janela para a rua, ele chamaria Papa para fora do hotel, e ali na calçada mostraria a caixa.
Contudo, se o quarto em que Marcílius estava tivesse janela para a rua, de onde ele poderia ver os dois vampiros, ele mostraria o objeto ali mesmo na recepção. Contudo tanto na rua como na recepção ele tomaria o mesmo procedimento.

Então ele se posiciona a uma distância bem próxima de Papa, de forma que seus ternos estivessem quase encostando um no outro, retira a caixa da mochila-kimono e mostra o objeto para Papa ali no pequeno espaço entre os dois para que nem o funcionário da recepção perceba. Então ele comenta cochichando:
- Encontrei isso nas coisas de Marcílius. Fiquei com medo de abrir, porque a última vez que manipulei um objeto vindo dele, foi um maço de dinheiro que as tiras de couro quase deceparam minha mão. Se num maço de dinheiro já tinha um feitiço daquele, fico imaginando o que pode ter nesse aqui...

Se estiverem na recepção, Rian dá uma leve pausa e olha para o lado. Se o funcionário da recepção estivesse olhando demais, ele lembraria o funcionário de que não fazia parte do serviço intrometer nos assuntos dos clientes. Se o funcionário estivesse distraído ele simplesmente continuaria...

- Por outro lado isso aqui pode dar as respostas que procuramos. Talvez aqui contenha algo do que encontraremos no destino de nossa viagem ou algo que possa contar segredos de Marcílius e até desse grupo todo, incluindo Edward e o tal do Peter....
Então Rian empurra o objeto contra a barriga de Papa num sinal de que o estava entregando.
- Tome! Ele já sentiu a falta do objeto. Foi por isso que ele chamou Peter no quarto. E com certeza eu sou o suspeito número 1. Se encontrarem isso comigo não teremos a chance de descobrir o que pode ter aí dentro. Com você com certeza ela estará mais segura.
Por fim o Gangrel puxa o objeto de volta assim que Papa o segurasse e sorrindo diz:
- Ei! Não esqueça de compartilhar as informações comigo. E se possível, gostaria de estar presente quando abrí-la.
Então Rian solta a caixa entregando-a definitivamente para Papa. Finalmente, ele olha para o quadro do qual o seu novo amigo havia comentado e agora falando em um tom de voz normal....
- Como é? Você dizia que conheceu o autor desta obra?

por **Fuuma Monou** Qua Nov 25, 2015 2:30 pm

OFF: Só poderei postar para vocês no domingo. Desculpem-me!

por Yassemine Queen Dom Nov 29, 2015 12:38 pm

A expressão de no rosto de Papa vai mudando de surpreso a preocupado a medida que o neofito conta sobre o furto da caixa. Ele pensa por alguns segundos antes de segurar o objeto:

- Devo admitir que você é corajoso garoto, e tão imprudente quanto! Sei que você sabe que pode ter problemas com isso, mas não mediu as consequências! Escute! Sua sobrevivência pelas décadas na noite depende especialmente da sua capacidade de mensurar as consequências dos seus atos! E agora, sabe o que você acabou de fazer? Transformou-me em seu comparsa! Sem minha autorização! Eu estou metido nisso por sua causa, e eu deveria puni-lo! Da próxima vez que roubar algo, seja mais cauteloso antes de dividir o feito co mais alguém! A maioria dos vampiros mais velhos por aí, não seriam tão amistosos quanto eu. Eles temem problemas, não que eu não tema, e estão certos! Eu deveria pegar a caixa, entrega-la ao dono e deixa-lo sofrer as consequências! Porem... se eu fizesse isso, não saberíamos o que essa maldita caixa tem!

-Tudo bem!-Papa pega a caixa!

- Sem mais perguntas, entre la e diga que preferi ficar aqui fazendo qualquer coisa, pensando na morte da bezerra, sei lá! Para todos os efeitos não há caixa e não conversamos sobre isso!

Assim que o gangrel sair, Para disfarçará e escondera a caixa em seu abdome, numa ruga de bruxa feita pela tanatose! O Samedi aguardará até que alguém saia e o chame novamente para dentro ou qualquer outra coisa! Contemplará a lua até la!

por **Fuuma Monou** Seg Nov 30, 2015 12:55 am

Desculpem-me pelo atraso

Amadeo Giovanni:

Amadeo instala-se em seus aposentos no barco e procura se isolar dos outros tripulantes. O Giovanni cai em um sono imortal que o leva a encontrar uma mulher nunca vista antes pelo cainita. Em meio a seus devaneios, ele não percebe que um telefone toca duas, três, quatro vezes em seu quarto. Na noite posterior, o telefone voltava a tocar e uma mensagem era enviada por Sardenzo com o local onde Amadeo deveria ficar hospedado até que lhe fosse dada a ordem para se apresentar ao Assamita traidor e pegar o artefato.

O dono do lugar se chamava Antoni, ele é um "amigo" da família que estava a par de tudo que "ele tinha que saber" sobre a ida do Giovanni a Escócia. Era o começo da noite e Amadeo poderia escolher o como iria gastar aquelas última horas no barco.

Rian e Papa Paradise:

Rian - Percepção+Prontidão (0 Sucessos)
Paradise - Rugas de Bruxa (1 Sucesso)

Rian consegue se esquivar do questionamento de Edward e atrai Paradise para fora do quarto. Ambos chegam na recepção e seguem em direção a calçada do hotel. Nenhuma cortina havia sido aberta no quarto de Marcílius, o que poderia indicar que o mesmo não estaria olhando para o que acontecia na rua. Contudo, por precaução, Rian prefere mostrar a caixa para o Samedi na recepção mesmo. O local estava relativamente movimentado e os funcionários andavam de um lado para o outro sem parar muito em nenhum lugar.

Ao receber a caixa, Paradise pede que o Gangrel retorne para o quarto. Após perceber que o cainita não está mais por perto, o Samedi se utiliza de seus dons para invocar um fenda em seu corpo que consiga esconder a caixa o maior tempo possível. Mesmo sendo grande, a caixa foi introduzida sem problemas, contudo este efeito duraria somente por uma hora.

Enquanto Rian estava se afastando ele encontra com Peter, Marcílius e Edward que acabavam de sair do elevador. Marcílius logo se aproxima e abraça o Gangrel.

- Olha só, nós já estamos indo embora.. que bom que já estavas aqui fora. Onde está o seu amigo das artes???

Eles andavam em direção a rua onde uma limousine já estava a esperar por eles e Paradise estava a olhar para a lua. Peter chamava a atenção do Samedi e o convidava a entrar no carro, pois eles já estavam indo embora.

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