Vampiros - A Máscara
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Contos de Mama Too Too; Nossas sombras mais altas que nossas almas

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deise.galvao
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Mensagem por Gam Qua Nov 18, 2015 12:49 am

@Heather
Estranho; Agarrar
Destreza+Briga = 6 / Dif = 6
4, 8, 8, 6, 3, 5 = 3 sucessos

Heather; Esquivar-se
Destreza+Esquiva = 2 / Dif = 6
9, 8 = 2 sucessos

Segurar
Estranho; Força = 3: 5, 8, 9 = 2 sucessos
Heather; Força = 2: 2, 1(x) = Falha crítica

Heather tenta passar pelo homem para correr até a saída, mas ele é mais rápido e mais forte. Ele a segura firme pelo pulso, deixando-a absolutamente incapaz de resistir.

- Pare, eu não vim machucá-la. - Ele afasta o sobretudo revelando uma pistola de grosso calibre, que pega com a mão livre e estica para Heather, o coldre virado para ela. - Pegue, se te faz se sentir mais segura.
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Mensagem por Gam Qua Nov 18, 2015 1:09 am

@Altobello
    Vejamos... O maior objetivo de todos, o que guia sua não-vida, que o impulsiona noite após noite é, desde suas primeiras noites como neófito, aprender Taumaturgia (Ou qualquer outra ramificação de Magia do Sangue). Comentar abertamente sobre esses desejo, no entanto, pode causar uma forte má-impressão para membros de sua seita.

    Altobello prefere escolher um outro objetivo, mais palpável... mais digestível... - Os meus objetivos são aqueles que convergem com os objetivos do Sabá... - Disserta. - Que a Seita cresça, até que não haja mais ser que se oponha. Mas por hora, me satisfaço em tomar New Haven e destruir todo e qualquer membro da Camarilla que se abriga lá.

    Ah, claro... Tornar-se Arcebispo está dentro dos seus planos. Apoio político será preciso, claro. E antes que traga para o lado errado. Trair Springfield jamais foi uma opção. Elliot tem o completo respeito do Bispo, de forma que o Guardião jamais passaria por cima de seu irmão de clã. - Afinal, esse cargo de Bispo já está deveras defasado, não acha? Preciso de mais territórios.E mais apoio... - O Lasombra deixa no ar.


- Ótimo. - Ele diz, satisfeito. - Neste caso, você terá o apoio da Mão. No dia em que estiver pronto para atacar New Haven, me avise. Estaremos lá.

Rapidamente satisfeito com a resposta que veio buscar, Darius levanta-se e sai.

- O Sabá é um só corpo. - Ele diz, antes de fechar a porta atrás de si.

Seria o momento de entrar o terceiro visitante da noite, o tal Willabert Janek, mas ao invés disso é Vibora quem abre a porta.

- Excelência. - Ela começa. - Willabert faz questão de lhe ver lá fora na área VIP, em frente aos outros. Ele parece calmo, mas tem cara de problema.
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Mensagem por Tato Qua Nov 18, 2015 1:11 am

Tudo bem, ela não pensava realmente que teria qualquer chance no mano a mano. Sua melhor ideia era correr loucamente, pois a tática sempre dera certo em toda a sua vida fugindo de pivetes. Mas ele era muito mais rápido. Muito. E, que porra! Não conseguia resistir ao aperto do infeliz.

Então ele o fez. Ah não... ah... não, não. A coisa que ela mais temia na vida.
O maníaco lhe estendeu uma arma.



...e ela não fazia ideia de como segurar aquela coisa. Na verdade, sua mente era aterrorizada até hoje pela cena de um filme em que uma bala saía pela culatra. Deus, ela só queria sair de perto daquilo antes que aquele treco explodisse ou coisa parecida.

Evelyn apenas ficou muda para não incitar movimentos bruscos. Imobilizou-se na mesma posição, olhando a pistola com a face do profundo temor.
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Mensagem por Gam Qua Nov 18, 2015 1:16 am

@Heather
- O qu... - Ele parece chocado com a falta de reação de Heather. Talvez ele esperasse tomar um tiro agora. - Está bem, vou colocá-la aqui em sinal de paz. - Ele coloca a arma sobre a mesa de centro, empurrando-a para longe em seguida.

- Podemos conversar? - Ele diz, abaixando um pouco e estendendo-lhe novamente o lençol que já estava no chão. - Eu sei que cheguei de repente, mas era o único modo seguro de contatá-la. Você corre um perigo muito sério, e ele não vem de mim.
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Mensagem por deise.galvao Qua Nov 18, 2015 12:35 pm

Natalie fica decepcionada com a ineficiência da polícia de Miami. Como alguém aparentemente tão relevante para o crime não aparece nos registros criminais ou banco de dados do governo? Sua busca mostra-se cada vez mais desafiadora. Natalie procura então por informantes cadastrados, principalmente os ligados a crimes cibernéticos e a eventos "inexplicáveis", que possam indicar a participação de criaturas da noite, como vampiros e lobisomens.

Ao tentar utilizar a deep web, Natalie depara-se com mais dificuldade do que imaginava, e esta fonte de pesquisa, possivelmente uma boa opção para informações do submundo, é infelizmente descartada.

Sua pesquisa na internet, contudo, mostra-se um pouco mais amigável. Consegue informações sobre o 13 de Outubro, mas nada novo, que não tivesse visto na época do incidente.

As informações sobre lobisomens não lhe agregam em nada, apenas informações superficieis e teorias que já conhecia desde a infância. Possivelmente com uma boa dose de lendas, folclore e imaginação.

Sobre Gorgonier e Straus, as informações obtidas não tiveram relevância.

As informações encontradas sobre Madeleine apenas reforçaram a admiração por sua mentora. Uma mulher a frente de seu tempo, uma mulher forte. Não poderia ter sido abraçada por vampiro melhor.

Após concluir a sua pesquisa, Natalie parte para Nova Iorque em sua Defender, acompanhada de novo "parceiro". Ela ainda não confia no outro neófito para carregá-lo em sua garupa na VMax.

Ao chegarem no endereço desejado, Natalie observa os arredores... procura por pessoas estranhas, pessoas observando, câmeras de segurança no vasto comércio local que possa lhe dar informações sobre sua caça... e principalmente um rosto. Se Paranoid morava ali, com certeza precisava no mínimo comer... ele teria feito contatos com as pessoas do local.

Chegando na frente do edifício, Natalie verifica que o mesmo não possui equipamentos de seguranças ou porteiro, para ser interrogado. Tocar o interfone, não é uma atitude que lhe parece inteligente dentro do seu atual contexto.

Crow lhe pede apara aguardar alguns instantes e entra em um beco. Natalie não entende sua intenção, mas não lhe interessa no momento questionar. Vampiros são estranhos. Seu parceiro não foge disso.

Natalie continua observando o perímetro, verificando o movimento do local e possíveis situações suspeitas no local. Ela verifica se a porta está aberta e possíveis entradas alternativas no prédio.
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Mensagem por Gam Seg Nov 23, 2015 2:25 am

@Randall
- Enquanto estiverem sob missão da Mão ou dentro de qualquer um de seus territórios, vocês irão se referir um ao outro exclusivamente por seus codinomes. Porém vocês só serão "rebatizados"... - Ele faz as aspas com uma mão. - quando forem aceitos como Iniciados. - E se corrige. - se forem aceitos.

- Até que este momento chegue, eu terei que improvisar um codinome para cada um de vocês. Codinome "Avesso". - Ele nomeia o Precursor Ortheos Fley. - Codinome "Garfield". - Nomeia o Gangrel Parthenope Beso. - Codinome "Órfã". - Nomeia a mulher desconhecida. - Codinome "China". - Nomeia o homem desconhecido. - Codinome "Porra Nenhuma". - Nomeia, por fim, Randall. E então termina, perguntando a todos enquanto olha diretamente em seus olhos. - Alguém tem algum comentário a fazer?
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Mensagem por Outis Seg Nov 23, 2015 8:20 pm

- Cook, ahn? - Um homem senta-se ao lado de Albert, conferindo seu nome. - Darius. - Ele se apresenta, sem esticar a mão para cumprimentar. - Ouvi uma história interessante sobre você. Tem um momento para conversarmos?

Darius é um homem direto, do tipo que não tem tempo para brincadeiras. Ele possui cabelo comprido, um longo bigode e um cavanhaque estranho, fora de moda.


Me distraio um pouco no bar enquanto o Bispo não me recebe. Alguns minutos passam até que um homem com um cavanhaque estranho me aborda pelo nome.

— O próprio... Mas pode me chamar de Jack. - Falo tranquilo. — Pelo visto o Bispo não vai me receber tão cedo, então acredito que sim.

Apesar de estranho, ele é direto ao assunto, e no meu livro isso é sempre bom.


- Eu vou te fazer uma pergunta, tente ser o mais honesto possível. O que você acha, Jack? - Diz ele, apoiando-se sobre os cotovelos por cima do balcão. - Disso tudo. Cainitas, Camarilla, Sabá, Gehenna. Todas essas realidades que se desenrolam em frente aos nossos olhos só depois que somos Abraçados.


— Sinceramente? Acho uma idiotice sem igual. Temos habilidades que a maioria dos humanos sonham ter desde pequenos até morrer, sem contar a "imortalidade", e ainda assim perdemos nosso tempo matando e tramando uns contra os outros. Mas não vejo isso terminando, então o jeito é abraçar uma causa e ver aonde da.

Algo sobre esse cara... Porque eu disse a verdade? Normalmente contaria alguma abobrinha qualquer, mas ele parece realmente querer a verdade, não importa qual seja.


- Nunca te ocorreu onde isso começou? Ou você acredita que as Seitas lutam apenas por território e poder? Tendo a juventude infinita e poderes além da compreensão, estas coisas parecem motivos bastante triviais para se dar a vida.


— Realmente acredito que alguém ou algum grupo deve pensar além dessa guerra sem fim, mas até o presente momento não ouvi falar nada a respeito. Mas e então, aonde você quer chegar nessa conversa?


- Talvez eu seja a pessoa que vai te contar algo a esse respeito. Se você estiver interessado em ouvir, é claro.


— Suspeitei que fosse. Bom, eu acabei de chegar na cidade então não tenho compromisso algum. Quem sabe posso esclarecer algumas partes da história que você ouviu também... Não é todo dia que alguém me aborda dizendo saber uma história minha. Hehehe


- Ah, a história foi contada com bastante detalhes. Achei muito interessante. Eu só não entendi uma parte. O que exatamente você estava fazendo na Oficina, para começo de conversa?


— Ah, entendi. Pelo visto o Bispo contou tudo então hahaha. Isso vai precisar de um pouco de Álcool. Moça me ve uma Guinness, por favor. - Pedia a bebida, ou alguma outra cerveja da europa caso não tivesse guinness. — Enfim, eu tinha chego na cidade a poucos dias, e planejava, ou melhor, ainda planejo entrar para o Sabá. Então eu procurei o Sabá da cidade e acabei chegando em uma reunião com os membros mais importantes da seita na cidade, lá eles celebravam a tomada do novo Arcebispo, através da monomancia. Dizem que o combate durou poucos segundos, ou milésimos... Não me lembro bem. - Dava um bom gole na cerveja. — Enfim, la eu prestei meu respeito a ele, e fui indicado a conversar com um Bispo, este me enviou ao outro Bispo, chamado Gottken. Resumindo, lugar errado na hora errada. Mas eu achei bom, afinal que prova maior de que minhas intenções eram verdadeiras do que lutando lado a lado entre a vida e a morte, não é mesmo? - Matava a cerveja numa golada só.


Darius ouve Cook falando, mas fica evidente que o que mais lhe impressiona é o pedido que ele faz à bargirl.

- Sim, foi um azar de sorte. Mas por que o Sabá? Por que não a Camarilla, ou seu próprio clã? - Ele faz uma expressão de surpresa um tanto indignada quando vê Cook virando a cerveja. - Você sabia que servem vitae aqui?


— Vitae a gente bebe sempre. Eu ja morei aqui em Nova Iorque muitas décadas atrás, costumava tomar uma guinness nos tempos de mortal. Já fui parte de uma família mafiosa, cujo o líder era um membro. Depois fui para a Camarilla, pff que perca de tempo. Em uma guerra ao lado deles eu fiquei em torpor por decadas, quando acordei a cidade era do Sabá, conveniente visto que sempre achei que a seita segue mais dignamente o que é ser um vampiro, e com alguma sorte encontraria alguém que soubesse do "algo a mais", meu plano deu certo. Cá estamos, tudo levou a isso e a cerveja está fazendo efeito.



- Tem razão, o Sabá segue o que é ser um vampiro, e há um motivo pra isso. Você está familiarizado com a história de Caim?


— Provavelmente não. Só sei a lenda mesmo, que ele foi o primeiro vampiro e etc.


- Lenda? - Ele funga, mas talvez tenha sido um riso. - A Camarilla conseguiu te alienar. Cada vampiro que eles convencem a acreditar que Caim é apenas baboseira é um passo mais perto da vitória para eles.


- Não a Camarilla, digo de lendas urbanas e tudo mais. Nunca conversei com a Camarilla sobre Caim.


- A Camarilla não "conversa com você sobre Caim". A Camarilla transforma Caim em uma lenda urbana, você acredita que ele não passa disso e, assim, a Camarilla ganha.


- Você não precisa acreditar em Deus ou castigos divinos. Apenas acredite em vampiros. Todos nós fomos Abraçados por alguém, afinal. Então tem de existir o primeiro, correto? Caim é este primeiro. Toda essa guerra silenciosa gira em torno disso. Os jovens lutam no escuro, mas os antigos sabem perfeitamente pelo que estão lutando.


— Entendo. Mas estou totalmente aberto a ouvir a verdade. Não acredito que ele seja uma lenda, só nunca ouvi a versão verdadeira da história. Certo, mas estão lutando pelo que afinal?


- Você conheceu o Torpor. Se você passa décadas nesse estado, quanto tempo acha que um Ancião passa? Que ditá os Primeiros? Os antigos estão por aí, ocultos em dormência. Dizia-se sobre a Gehenna, um tempo onde eles acordariam e trariam o fim da nossa raça. Reza a profecia que cada um deles devoraria toda a sua prole. Esse tempo já chegou. A profecia está se cumprindo, o primeiro deles já se levantou. - Ele cutuca forte o peito de Cook, como se ele tivesse algo a ver com isso. - É o começo do fim, colega.

- A Camarilla é dominada por um bando de imbecis que prefere nos manter no escuro. Eles acreditam que terão a bênção de seus Antediluvianos se lamberem direito as bolas deles. O Sabá é uma afronta direta a essa filosofia, criado na revolta com o objetivo de matar os anciões. Mas mesmo isso é só a superfície. Sozinhos, eles não estão prontos para a Gehenna.


— É, o torpor me salvou, mais de uma vez. Acredito que os Antigos realmente sejam malucos, se forem todos parecidos com o do meu clã. Então o plano para nós que estamos acordados é destruir todos acima de nós? Isso não vai nos tornar os novos alvos? O de baixo sempre quer subir, e o de cima não quer descer...


- Não tão simples. O Sabá é a Espada de Caim. Colocando de maneira prática, se os Antigos devorarão sua prole, nós queremos ajudar Caim a destruir os Antediluvianos antes que eles nos destruam. A profecia é mais profunda que isso, mas essa é a ideia.

- Veja, Caim não prometeu destruir todos nós. Estaremos sob sua proteção enquanto estivermos do lado dele.


Darius parece ver alguém sinalizando, no que se despede.

- Tenho que ir, Jack. Me contate se estiver interessado em mais História. - Ele lhe deixa um cartão, onde está apenas um e-mail composto por números.


— Mas já? Agora que a conversa tava ficando boa. - Dizia com um leve pesar. — Pois bem, com certeza entrarei em contato. Nos vemos por ai!


Momentos após a saída de Darius, Cook nota algo discrepante no caótico cenário de La Proposta. Uma senhora frágil e miúda delicadamente tenta passar em meio a muvuca. Seus olhos se cruzam, e Cook pode dizer claramente que ela aceitaria um cavalheirismo agora.


O que essa velhota ta fazendo aqui? Com certeza tem alguma história no mínimo engraçada por trás disso. Sem hesitar me levanto e vou até a senhora. — Precisa de ajuda, senhora? Aonde está tentando chegar? - Dizia enquanto tento facilitar a passagem da velhota até o seu destino.
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Mensagem por Tato Ter Nov 24, 2015 9:54 am

- Ah... sim. Cl-claro.

E, agora fora do aperto do invasor, corre para a porta mais uma vez e tenta sair. Ela pretende gritar desesperadamente pelo corredor de seu andar a procura de ajuda.

Não. Estranhos invadindo lares "em sinal de paz" não podem ser pessoas com boa intenção. A primeira regra sobre conquista de confiança é, pasme, NÃO QUEBRÁ-LA! ...e você acabou de invadir minha casa, seu retardado!
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Mensagem por Gam Qua Nov 25, 2015 12:42 pm

@Randall
- Ótimo. Eu daria uma noite de folga para se conhecerem melhor, mas vocês já descansaram bastante em suas vidas fáceis até aqui. - Seu tom, de tédio eterno, contrasta com suas palavras ácidas. - Durante sua fase de iniciação, entre treinos e preparações, vocês receberão algumas tarefas para aprender nossos valores e provar o seu. Sua primeira tarefa é muito simples. Há um broche exatamente como este no escritório do Bispo de Nova Iorque, que fica no bar La Proposta. O primeiro que traze-lo até mim ganha uma estrelinha. Sua missão envolve discrição, é imprescindível que ninguém saiba das intenções ou sequer da presença da Mão durante todas as suas missões, inclusive essa. O Bispo não foi avisado, e parte do teste é que continue assim. Estão liberados.

Contos de Mama Too Too; Nossas sombras mais altas que nossas almas - Página 3 Kit_botons_stray_cats_foto_broche_pim_pin_14476





@McGuire e Crow
Os crimes inexplicáveis e assuntos paranormais são, como Natalie viria a lembrar, todos direcionados para a SAD (Special Affairs Division). A SAD é uma  subcategoria do FBI que gera muitas perguntas e dá poucas explicações. Até então McGuire sempre pensou que tratavam de esconder segredos sujos do governo ou algo assim, mas agora que ela de fato foi Abraçada, talvez... só talvez, eles realmente trabalhem com assuntos sobrenaturais? Mas aí, seria seguro contatá-los diretamente? Esta decisão cabe inteiramente a ela.

Uma vez em Nova Iorque, McGuire começa pelo começo. Ela checa os arredores, tentando sentir o ambiente e imaginando como seria a rotina do Paranoia Agent enquanto estava por aqui.

McGuire; Checar arredores
Percepção+Prontidão = 5 / Dif = 6
5, 6, 2, 8, 3 = 2 sucessos

Há um posto de gasolina em uma esquina consideravelmente próxima. Este, bem como a lanchonete próxima ao endereço, possui câmeras de vigilância. É provável que ao menos uma delas tenha capturado o Paranoia Agent em algum momento, seja lá quem ele for. Talvez a lanchonete apresente mais chances por vender comida, embora também haja uma loja de conveniência no posto.

Crow, por sua vez, dá seus pulos. Em um beco escuro, ele abaixa-se e executa o chamado dos ratos. Um tímido roedor aproxima-se, saindo detrás de uma lata de lixo. Não satisfeito, ele chama novamente, no que é respondido por outro tímido roedor. Crow vem notando cada vez mais que ainda tem muito o que evoluir no que se trata de invocar a presença de animais.

Ele acaba se dando por satisfeito com dois ratos. Com as limitações de suas capacidades, ele tem de comunicar-se com um por um, mantendo obrigatoriamente o contato visual. Dado o tamanho reduzido do cérebro destes roedores, ele até que consegue passar bem a ideia do que deseja deles. Suas ordens, por sua vez, parecem ser bem recebidas pelos ratos. O Nosferatu tem inclusive a nítida impressão de que consegue se comunicar melhor com animais do que com pessoas.

Ele se aproxima de uma curiosa Natalie McGuire novamente de frente ao portão do prédio, enquanto seu sórdido plano entra em ação. Enquanto Crow vira-se para a fechadura, uma gritaria se estabelece na lanchonete da esquina.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! - Um estridente grito feminino é ouvido, que inevitavelmente chama a atenção de todos na rua.

Crow inicia o processo de arrombamento. Ele sabe que tem pouco tempo, e quer aproveitar a janela de oportunidade.

- Puta que pariu! Puta que pariu! Puta que pariu! - Agora é um homem que sai aos tropeços da lanchonete, caindo após passar pela calçada. Um carro quase o atropela no processo, brecando e provocando um leve acidente automobilístico conforme o carro de trás bate em sua traseira.

E assim, Crow e McGuire já estão do lado de dentro do prédio. Seja lá o que os ratos fizeram naquela lanchonete, parece ter sido bastante criativo. Bom, eles nunca saberão.

Eles sobem até o andar, vazio. Aproximam-se da porta e Crow, desta vez sem nada apressando-o, a destranca com facilidade. Eles estão dentro.

O apartamento está vazio. Nenhum móvel. A olhos nus, apenas poeira e teias de aranha. Mas não aos olhos de McGuire. Ela sabe que, para quem souber procurar, esse lugar pode ser uma mina de ouro.

Spoiler:





@Cook
- Oh, obrigada... - Ela é doce e se entrega ao auxílio de Cook. - Eu só preciso me sentar. Ali está bom... - E aponta o banco exatamente ao lado do que ele estava. - Ah, muito obrigada. Na minha idade, certas coisas simples se tornam um desafio. Mas ainda falta muito pra você,não é? - E lhe dá uns tapinhas no braço.


    - Por nada. Ando muito nostálgico esses dias... Lembrei de minha finada avó. Mas mais importante do que isso, o que a senhora faz num lugar desse? - Suspeito, ela vem sentar bem do meu lado, contando com darius, vai ser a segunda pessoa. - Espero que sim, pretendo viver por um bom tempo antes de bater as botas hehehe


- Ah, eu vim visitar um homem importante. - Ela diz, educada. - Mas qual é o problema em eu estar aqui? Eu também sei requebrar o esqueleto, hihihi - Ela balança seus ombrinhos com um sorriso divertido. - Eu me chamo Mama Too Too. Qual é o seu nome, querido?


    - Interessante, vim fazer o mesmo! Mas estou tomando um chá de cadeira... - Será que ela tem negócios com o Bispo? Não me surpreenderia... - Algum significado por trás desse nome um tanto quanto diferente? Eu me chamo Jack.


- Ah, é uma brincadeira besta. Meu marido sempre dizia que eu era boazinha demais, daí me chamava de Too Too (do inglês too much). E eu revidava o chamando de Non Non. Nós tínhamos nossos próprios nomes carinhosos, hihi... - Ela ri, mas agora com um toque um pouco mais tristonho. - O Mama veio de outras pessoas. Alguns garotos começaram a me chamar assim, diziam que eu sou como uma mãe para todos. Muito gentis, todos eles.

- Você por acaso não estaria aqui visitando o senhor Aaaaa... - Com o olhar cúmplice, ela não termina a frase enquanto divertidamente prossegue o A para que Cook complete.


    Apenas observo e faço sinais com a cabeça mostrando interesse na história dela. - Sei bem como é hehehe aaaaaaaaaaaltooooooobbbbb - Com o olhar cúmplice, não termino a frase enquanto divertidamente prossegue o B para que Mama Too Too complete.


- Belo! - Ela completa. - Altobello! Hahaha! - E se diverte. - Ah, como são divertidos esses jogos de mistério, não é mesmo? Mas você tem o toque de uma pessoa normal. O que um humano estaria fazendo por aqui? - E então leva a mão a frente da boca. - Ohoho, olha pra mim! Estou me metendo, você não precisa responder se não quiser.

- Deixe que eu falo primeiro. Estou aqui para me apresentar ao Bispo. Sendo eu uma humana, não precisaria disso. Mas vê, eu ando com um vampiro. É de bom tom avisar que estamos chegando em alguma cidade. Ah, quem eu estou tentando enganar? A verdade é que eu gosto muito de visitar todos esses vampiros. Acho tudo isso muito emocionante! Alguns, na verdade, só precisam de um amigo... - Ela fala isso com um olhar distante, através do bar. - Nenhum de nós é mau por natureza, sabe? É só uma maneira de nos defender. Não existe esse negócio, maldade. Separar as coisas assim é coisa de crianças, que não entendem o mundo.





@Heather
O homem baixou a guarda. Heather então aproveita a oportunidade para correr. Ela sai pela porta berrando em desespero, clamando pela ajuda de qualquer um dos vizinhos.

Heather; Sorte
9

Quase que imediatamente, uma das portas do corredor se abre. Dois rapazes fortes de samba-canção pisam para fora, procurando o perigo. São seus vizinhos gays, entusiastas em artes marciais e halterofilismo. Deus abençoe o casamento homossexual e o culto do corpo!

- Eve? - Pergunta Josh. - O que aconteceu? - Ele claramente entende a urgência da situação, e parece preocupado.
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Mensagem por R.Gato Sáb Nov 28, 2015 2:04 pm

_Argh mas que merda, o maldito deu uma limpa na casa! E ai policial, o que vai fazer? Interrogar os vizinhos?

Crow era acostumado a fazer arrombamentos e os bens mais valiosos sempre ficavam em fundos falsos, tacos soltos, cofres escondidos… agora era a hora do trabalho de verdade

_Eu vou procurar algum fundo falso, cofre, sei lá, sinta-se à vontade pra me ajudar…

Fechando a aporta para nenhum vizinho enxerido incomodar, o ladrão começa a vasculhar cada rodapé, gaveta, parede interna e piso - seria legal encontrar alguma arma aqui - Enquanto ele faz isso, também usa o chamado (animalismo 2) - talvez algum rato tenha uma pista para nós.
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Mensagem por Gam Qui Dez 03, 2015 2:09 pm

@Crow e McGuire
Crow; Vasculhar
Percepção+Investigação = 5 / Dif = 6
3, 3, 5, 3, 9 = 1 sucesso

Crow revira a casa, enfiando as unhas em cada reentrância. Ele não encontra, porém, nada além de uma nota fiscal amassada enganchada sob o rodapé a um canto. Enquanto ele realiza sua busca, McGuire parece pensativa. Talvez ela esteja pensando. Talvez seja algo que investigadores fazem.

Crow; O Chamado
Carisma+Sobrevivência = 5 / Dif = 6
8, 4, 3, 6, 1(x) = 1 sucesso

Havia um rato dentro das paredes. Crow pode ouví-lo dando a volta no apartamento, freneticamente buscando algum modo de entrar na sala, até que por fim o roedor aparece por baixo de um móvel da cozinha.

Curioso, o rato para em frente a Crow e fareja o ar.
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Mensagem por Tato Qui Dez 03, 2015 10:56 pm

Aliviada, mas com o pânico ainda estampado no rosto, Evelyn corre ofegante em direção aos vizinhos.

- Um.. homem.. invadiu... meu apartamento...... - ela respira, ao mesmo tempo em que aponta para sua porta - ... polícia!
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Mensagem por Gam Dom Dez 06, 2015 5:30 pm

@Heather

- Entra, rápido. - Diz Drake.

Eles a colocam pra dentro de seu apartamento e trancam a porta. Drake fica vigiando o olho mágico enquanto Josh chama a polícia. Ele se prepara com um facão de cozinha e, tentando transparecer calma, coloca Heather sentada e lhe oferece uma água.

Longos minutos de tensão se passam, até que eles podem ouvir as sirenes. Policiais vão direto até o seu apartamento, seguindo o endereço dado por Josh, e só então Drake abre a porta e se identifica.

O homem desapareceu. Os policiais ficam para pegar os depoimentos, e prometem investigar o caso até encontrá-lo. Nada reconfortante, mas o que mais ela esperava?

- Você pode dormir aqui em casa até se sentir segura de novo. Troque as fechaduras, melhore a segurança. Sei lá. - Josh sugere.
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Mensagem por R.Gato Ter Dez 08, 2015 7:14 pm

Crow mais uma vez coloca em uso seu dom de Caim favorito e pede ajuda aos ratos da região, tomando uma postura arqueada ele mimetiza um rato, talvez por isso os animais não o temam, ele se comporta como um. (Qualidade inofensivo aos animais)

Sua intenção era descobrir tudo o que o roedor lembrava sobre o antigo hóspede e para facilitar isso o ladrão lhe dá um petisco, através de grunhidos eles se comunicam:

_Você conheceu o duas pernas que morava aqui? Faz ideia para onde ele foi ou se ele deixou algo importante aqui? Se me ajudar posso te dar muito mais comida – coça a cabeça do roedor.

Ele torcia para dar certo, caso contrário seria obrigado a interagir com a vizinhança e só de pensar nessa ideia seus olhos rolavam de preguiça, interações sociais nunca foram seu forte.


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Mensagem por Gam Seg Dez 21, 2015 4:45 am

@Crow
- Meu pai e três irmãos mais velhos viveram aqui. - O rato informa, do seu próprio jeito. - Estão todos mortos. O duas pernas era um amaldiçoador! Amaldiçoador, eu digo! Ele oferecia alimentos amaldiçoados. Mesmo depois que ele se foi, ainda sobraram alguns. Outros se foram. Mas eu não. Eu vi minha família morrendo. Eu mantive distância. Eu sou inteligente.

Crow não precisa queimar muitos neurônios para perceber que ele se refere a pastilhas de veneno de rato.

- Ele tinha uma toca secreta. Você quer ver? Eu sei que é secreta, porque os outros duas pernas não perceberam. Eu sou inteligente.

O rato o mostra uma sala a parte, escondida atrás de um armário embutido modificado. A sala possui manchas de copos que já não estão mais lá, um extensor de tomada torto e abandonado e uma pilha nojenta de caixas de pizza mofadas. Sabe-se lá há quanto tempo estão ali.





@Cook
    - hahahaha a senhora tem um belo senso de humor. Esse pessoal do nosso meio, se é que me entende, são muito sérios, deveriam aproveitar melhor a condição que lhes foram atribuídas. Enfim, digamos que meu objetivos aqui seja mais ou menos parecido com o seu. - O que será que ela tá escondendo? Afinal, todos escondemos algo... Alguma coisa ela tem pra ter chamado a atenção de um cainita a ponto de torna-lá sua carniçal. - Mas me diga, quem é o felizardo que tem sua lealdade e companhia?


- Fofo, meu gato. - Ela diz, sorrindo. - Dorme o dia inteiro e faz mau criação à noite. As vezes penso que todos os vampiros não passam de gatos reencarnados. Ou será o contrário?

- Você acredita em reencarnação, Jack?

    - A princípio não, afinal nunca vi ou soube de algo do tipo, mas estou sempre aberto para abraçar novas ideias. Mas porque o assunto em específico? A senhora sabe algo sobre?


- É um assunto tão bom quanto qualquer outro. Afinal nós precisamos passar o tempo, não é mesmo? - Ela sorri. - Não, eu não sei. Essa é a pergunta de um milhão de dólares! Talvez seja melhor nunca sabermos com certeza, ou banalizaríamos o presente vida.

- Eu sei de uma coisa, contudo. Um segredo do universo... - Ela fala de maneira misteriosa, em um tom sério. Se ela falar mais baixo que isso, Jack definitivamente não poderá ouvir. - Você quer saber?

    - Realmente, descobrir algo tão grande como isso estragaria toda a diversão hahaha - Essa velhota deve saber de muita coisa... - Segredo do universo? - Me inclino para ouvi-la melhor com um olha curioso. - Contanto que eu não tenha que morrer depois de descobri-lo, porque não? Haha


- Ah não, muito pelo contrário. Você vai viver melhor, se realmente conseguir acreditar nisso. - Ela se estica o quanto consegue e usa suas mãozinhas em concha para cochichar no ouvido de Jack. Sendo baixinha e encolhida, ele tem que abaixar um pouco o tronco para ajudá-la. - Almas são imortais.

E então volta a postura e tom de conversação normais.

- Você consegue entender as consequências disso? É maravilhoso!

    - As oportunidades parecem infinitas, mas, como ter o controle da sua própria alma? Esse deve ser o grande x da questão, não é mesmo? - O mundo das trevas me surpreende cada dia mais, e nem pelos seus segredos, e sim, como conseguem deixar coisas tão macabras ocultas ao olhos do restante... - A senhora parece saber muito sobre o oculto, enquanto eu, cada dia que passa vejo que menos sei...


- Pra quê? - Ela pergunta, fingindo indignação. - Que necessidade boba essa de controlar tudo que vocês jovens têm! Somos imortais. Podemos ser controlados por outros, podemos ser maltratados, podemos passar por momentos difíceis. Mas, comparado ao infinito é tudo passageiro. Você consegue entender? Estamos todos fadados a iluminação completa, porque a alma não esquece de nada. Cedo ou tarde, todos nós chegaremos lá, seja lá o que lá for! - Ela o olha fundo nos olhos, e suas próximas palavras provocam um arrepio em Jack. - Nada é imperdoável, porque nada é definitivo. Não há o que temer.

    Essa velhota fala de uma forma que as palavras ficam entranhadas na sua mente, mas qual serão as intenções dela? - Consigo entender, mas é uma coisa grandiosa demais e temos poucas respostas, pelo jeito só nos resta esperar, não é mesmo? Mudando de assunto... o Bispo parece estar ocupado hoje, já faz um bom tempo que cheguei e até agora nada. Mas não posso reclamar, com certeza nossa conversa vai ser mais interessante do que a dele.


- Ah, sim. Aguarde e observe. Você aprende muita coisa se prestar atenção nas pequenas coisas do dia a dia. Dizem os budistas que a vida está recheada de pequenos tesouros escondidos aqui e ali, basta saber procurar. - Ela então fala mais baixinho, com o tom de uma criança que se diverte com algo que não deveria. - Por exemplo... Você sabia que acabou de entrar um grupo de pessoas aqui procurando por algo? Eles estão bisbilhotando cada canto da boate, devem ter perdido alguma coisa importante. Veja, aquela mulher excessivamente branca vestindo preto foi a primeira.

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De fato, há uma mulher encostada no balcão. Atentando melhor, Jack pode ver que, embora ela esteja parada, seus olhos vasculham nervosamente cada canto da boate.

- É uma cidade grande demais para um Bispo só. - Ela continua falando, tranquila, como se o fato que acabou de iluminar fosse completamente irrelevante. - Eu tenho certeza de que ele é mais que capaz de domá-la, mas nem mesmo o Excelente Altobello pode dobrar o tempo. Mas veja, não é ele descendo para a área VIP? É reservada para cainitas. Você pode ir lá, se quiser. Eu vou esperar aqui, não sei se permitiriam minha entrada. - Ela sorri.





@Bispo Altobello
    - O Sabá é um só corpo! - A frase criada por von Karsch e usurpada por Altobello já havia virado um lema em sua diocese. Se despede de Darius e Víbora vem em seguida.

    - Problema? - Finge estar arrumando alguns papéis na mesa, enquanto ganha algum tempo para avaliar a situação e pensar em uma providência cabível.


- É, ele está agindo profissional demais. Sabe, sendo grosseiramente cortês e pedindo as coisas com poucas palavras. Profissional demais. - Ela repete.

    - Hum... Entendi. - Jorge abre a gaveta e pega sua desert eagle com balas incendiárias, guardando-a no coldre por baixo do terno. - Vamos ver o que o sr. Willabert quer...

    Kitambi o acompanha, assim como Víbora. Ele já tem uma vaga idéia do que o espera. Sua roupa muda no meio das luzes estrobofóbicas. O terno se transforma no bom e velho traje reforçado com a caveira branca. E enfim entra na sala privativa.

    - Pois não? - A carranca de Altobello evidencia que não ficou contente em ser tirado do escritório.


O subsolo, a área vip designada para os vampiros, é onde Willabert exigiu encontrá-lo. Alguns vampiros se encontram ali. Além de Kitambi e Vibora, ele pode ver Zóio sem qualquer preocupação em se ofuscar nessa parte reservada. A parte dessas faces amigáveis, o resto são vampiros de baixa categoria ou simplesmente discretos. Não há carniçais, essa não é uma prática tão comum nesta Seita como é na outra.

- Excelência. - O homem se levanta e fala em tom firme e alto o bastante para chamar atenção de todos os presentes. Ele parece um pouco nervoso. - Preocupado com a solidez da Espada de Caim, venho humildemente questionar seus métodos. Não é segredo que o senhor é o único Bispo da cidade de Nova Iorque, quando na verdade deveriam haver mais. Esta prática de poder centralizado foi a suposta razão pela qual o Excelentíssimo Arcebispo Springfield acusou e derrubou do poder o ex-Arcebispo Pereba, desaparecido em circunstâncias duvidosas junto com toda a sua prole de vinte cainitas. - Ele deixa essa última parte bem inquisitiva. Não é segredo que todos estão olhando nesta direção. - Não duvidando de sua boa índole, peço, aqui entre todos os iguais, que explique suas razões a este humilde soldado e tranquilize todos nós.

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    A carranca de Altobello torna-se ainda mais severa. Sua voz se sobressai, fazendo se ouvir por todos ao rebater as acusações.

    - Tu deves ser um forasteiro para vir até aqui com tua cara limpa e questionar meus métodos, pois se vivesse, de fato, em Nova Iorque, jamais abriria a boca para vomitar tanta incoerência!

    - Eu reparti a cidade entre os bandos mais notáveis, de modo que se está insatisfeito com a nomenclatura... "Bispo", "Ductus" ou o que preferir... Deveria ir até quem realmente tem autoridade para nomear um Bispo, no caso, o Arcebispo Springfield, e não a mim. Só o advirto que ele não costuma ser tão tolerante à acusações infundadas quanto eu.

    - Se acha que merece um pedaço de terra nessa cidade, faça como Zóio. - Aponta, nervoso, mas com certa cortesia. - Seja alguém. E talvez um dia consiga o que quer.


- Peço perdão, Excelência. - Diz Willabert, seu tom prossegue acompanhando a mesma altura. - Não tive intenção de ofender. Tenho certeza de que seus métodos são bons o suficiente. Acredito que, se Vossa Excelência achasse inapropriada sua monarquia, já teria pessoalmente tratado sobre isso com nosso Arcebispo. Mas se todos estão satisfeitos, eu também estou.

- Na verdade, para provar minhas boas intenções, ofereço uma compensação pela minha impertinência. - Exagerado, ele ajoelha-se sobre uma perna. - Deixe que minhas mãos lutem por você, Excelência. Use-me como lhe melhor convier, pois sou uma grata ferramenta de Caim.
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Mensagem por R.Gato Sex Dez 25, 2015 1:05 pm

Crow continua a conversa com o rato e tenta iniciar o processo de transformá-lo em um carniçal, melhorando suas capacidades físicas e mentais ele seria de grande ajuda - Poxa, que filho da puta, você fez bem me contando isso. Se quiser continuar comigo, posso te oferecer comida e proteção - morde a ponta do dedo e da um petisco misturado com sangue para que o roedor se alimentasse - vamos até essa toca secreta do duas pernas.

_Argh que preguiça, ta uma zona - Crow começa a tirar as caixas de pizza, analisa o extensor, faz uma varredura do local e tira algumas fotos - puta cara porco...se bem que...deixa pra la.
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Mensagem por Gam Seg Jan 04, 2016 12:42 pm

@Crow
E o que mais um roedor precisa, não é mesmo? O rato, muito inteligente, imediatamente aceita a ousada proposta de Crow.

Enquanto ele tira as fotos, o rato parece lhe chamar a atenção. Ele reestabelece contato ocular, no que o animal se intromete:

- Você está procurando o assassino? Você está caçando? Outro predador como você esteve aqui também. Foi uma noite antes de ele ir embora. Ele não é bobo, não será caçado. Você precisa atraí-lo com petiscos envenenados, como ele fez com minha família. Vê essas coisas? - As caixas de pizza. - Tinha comida dentro. Eu sei porque eu já vi isso antes. Eu sou muito esperto. Outro duas pernas sempre vinha trazer este alimento pra ele. Era sempre o mesmo. Ele traz alimento para todo o prédio. Deve ser um duas pernas muito poderoso. Mas você é um predador, não é mesmo? Você não precisa disso. É, eu sei. Estou ajudando muito. Eu sou esperto. Sorte sua eu estar passando por aqui.
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Mensagem por R.Gato Seg Jan 04, 2016 1:01 pm

Crow olha o relógio do celular - porra, valeu carinha - ele realmente gostava de conversar com animais, a maioria dos membros os enxerga apenas como ferramente mas Crow os tem como companheiros - hahaha, to igual a Branca de Neve do esgoto (pensa alto) - com o celular ainda em mãos, liga para o numero da pizzaria que estava nas caixas.

_E ai, tudo bem? Me manda uma brotinho quatro queijos no endereço x (o endereço do prédio, evitando dizer o numero do apartamento).
_Eu devo estar fumando la embaixo então encontro o motoboy lá, falou!! - desliga o telefone.

Enquanto desse as escadas para a entrada do prédio Crow conversa mais um pouco com o rato - E ai? Tu tem um nome? - senta no primeiro lance de escadas esperando o entregador.  

Enquanto ele esperava, algo lhe vem a cabeça. Talvez seja o costume e os anos trabalhando sozinho ou apenas um traço de sua personalidade mas ... Caralho, a detetive sumiu, esqueci totalmente dela...bem, foda-se
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Mensagem por Gam Qua Jan 20, 2016 1:05 am

@Crow

- Um o quê? - O animal parece confuso.

    -hehehe, quando eu precisar que você preste atenção em mim eu vou fazer esse barulho, Jony.

    _Chamamos isso de nome

    (Pensamento) Será que esse motoboy vai demorar?

    Olhas os arredores da pequena recepção do prédio para se distrair


- Que inteligente! Que inteligente! Ok, então quando eu quiser que você preste atenção em mim... vou fazer este barulho. - E ele executa um estranho guincho contínuo que lembra uma mistura de agonia com o estalo gutural da morte. - A partir de agora, este será seu nome.

Crow mal tem tempo de associar o que raios acabou de acontecer quando ouve o som da moto se aproximando.

    Crow se levanta prontamente, da uns tapinhas na cara e esboça um sorriso com sua falsa aparência simpática e abre a porta

    _Boa noite irmãozinho, tava te esperando aqui embaixo, o interfone não ta funcionando.


O rapaz já ia tocar o interfone, quando Crow o interrompe. Só neste momento que ele de fato o nota.

- Tranquilo, aqui a... PUTA MERDA! - Com um reflexo ímpar, o motoboy chuta o pequeno Jony. Com um som de pura agonia e um estalo gutural de morte, o rato voa uma boa distância. - Cacete! Você não tinha visto esse ratão?

    _Caralho cara, ele é meu bicho de estimação, é limpinho!! Buceta, viu - vai até onde o rato está e o pega murmurando - Aguenta ai meu chapa já já vc fica melhor - Crow torce para que mais uma dose de sangue cure seu recente companheiro.

    _Porra, nem deveria te pagar, to puto.

    _Bora la em cima pra eu te dar a grana


O homem fica embasbaco por um período de tempo. - Eu, er... - O rato definitivamente não lhe parece limpinho. - Desculpa! Desculpa, foi mal. Eu achei que era de rua. Caramba, foi mal! - Ele diz, desconcertado, subindo junto com Crow.

O rato parece em ótimo estado, na verdade. Parece que o som que fez foi apenas um modo de chamar seu nome, conforme combinado.

    Enquanto sobe as escadas Crow gasta pontos de sangue para melhorar a força.
    Ao chegar no apartamento o nosferatu deixa com que o entregador entre na frente e o segue, logo em seguida fecha a porta.

    _Olha cara, eu até quero uma pizza mas liguei pra lá por mais um motivo - caralho, la se vai a grana que eu consegui, pensa o ladrão.

    Mostrando um bolo de notas de dinheiro ele continua - o cara que morava aqui ficou de concertar um computador meu e se mandou com ele. Pelo visto aquele miserável fazia muitos pedidos nessa pizzaria e provavelmente você já o viu, se tu me falar onde ele tá morando agora eu te dou essa grana toda...e uma pizza.


O garoto olha boquiaberto para as notas. Ele ouve a proposta, se recompõe e lhe dá o endereço:

- Ele fugiu pra Las Vegas. - E lhe dá o exato endereço de onde encontrá-lo.

    _Boa garoto, toma a grana. Se quiser a pizza fique a vontade.

    Wood caminhava para a saída e esperava que o garoto fizesse o mesmo


Mal contendo a animação, o rapaz segue Crow até a saída. O chumaço de dinheiro foi direto para o seu bolso, ele sabiamente o manteve ao ar livre o mínimo possível antes de entocá-lo.

    Enquanto desciam as escadas Crow conversa um pouco com o garoto e tenta recrutado como algum tipo de contato ou aliado

    _Diz aí garoto, tem um telefone que posso entrar em contato com vc? Gostei da sua ambicao. Se precisar de mais alguns "trabalhos" posso contar com vc?


- Lógico! Anota aí. - Ele passa o número de celular.

    _Beleza então, um dia desses tomamos uma breja e trocamos uma ideia.

    Crow espera o garoto ir embora e e liga para Straus, seu mentor


Ele não atende o telefone. Crow se lembra que os Mentores disseram que manteriam comunicação limitada. A Brujah ficou com o único pager que os conectaria a eles, e sabe Deus onde ela se meteu. O Nosferatu está ilhado.

    O telefone toca até cortar a ligação - puta que pariu, que merda. Aquela detetive deve saber como comunicar com os coroas....arrrrg pq eu nao fiquei na igreja ?!

    Crow anda de um lado pró outro na ala do prédio tentando pensar em um plano - pior que dei a grana pro motoboy

    Vou ter que ir pró refúgio - pensa o neófito ser a sua chance de encontrar-se com Strauss


Crow vai até a rodoviária, onde se encontra em uma encruzilhada. O próximo ônibus para New Haven sai em breve, mas cinco minutos depois sairá um para Las Vegas. O destino brinca com sua mente, colocando os anúncios tão próximos um ao outro. Mesmo sem comunicação, ele sabe o que Straus espera dele. O sucesso da missão, a prova de sua competência. Como um passarinho que sai do ninho no primeiro vôo, aprenderá Crow a caçar ou voltará chorando atrás de mais minhocas mastigadas?

    _É Jony, vamos viajar - falava com o rato - mantenha-se escondido.

    O vampiro estalava suas juntas, era cansativo manter sua aparência e ele não via a hora de entrar em um esgoto e ficar ao natural.

    Ele "arrecada" alguma grana aos arredores para poder comprar a passagem e parte para Las Vegas
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Mensagem por Gam Qui Jan 21, 2016 4:01 pm

@Randall
    Tyron analisava cada um dos seus novos companheiros. Dois desconhecidos, um homem chinês e uma moça bonita e decidida. O simples fato do homem ser chinês já lhe lembrava dos Kuei-Jin, inimigos não-oficiais dos vampiros do Ocidente, e isso lhe deixava ao mesmo tempo desconfiado e curioso em relação ao homem. A menina não parecia ter nada de especial, embora ele também estivesse curioso sobre ela. Os outros dois eram conhecidos... um neófito Gangrel e um Precursor do ódio que provavelmente tinha vários séculos de idade. Ele imaginava que Ortheus estivesse lá em busca de poder, em especial pela sua busca eterna por vingança, mas ainda assim achava curioso que ele tivesse decidido buscá-lo dentro da Mão Negra (aparentemente, ele fazia mais o perfil de um dos cargos do Sabá normal). E Beso seria bom ter como companheiro, ele já tinha se mostrado aparentemente agradável de se lidar anteriormente.

    Quando Alexander, que logo se apresentou como o que seria um Soberano, começou a falar, Tyron apenas escutou tudo atentamente, com uma fria calma. Obviamente, aquele seu codinome não era lá muito agradável, mas ele não podia negar que de um certo modo combinava com ele naquele atual momento de sua não-vida. E por fim veio sua missão, que sem dúvidas seria ainda mais arriscada para ele que para qualquer um dos outros companheiros.

    Quando Alexander os liberou, Tyron não perdeu tempo e saiu em direção ao Bar. Inicialmente, ele sairia andando normalmente, pois não queria dar dicas de como iria encontrar o broche, mas uma vez que saísse da vista dos outros, desapareceria com sua Ofuscação e transformaria-se em névoa. Sua forma de névoa, combinada com sua ofuscação, era um combo incrivelmente difícil de se detectar, algo de que o Gangrel se orgulhava e faria bom uso nessa e em muitas outras missões. Naquele estado, ele usaria a sua rapidez para voar o mais rápido possível pelos céus na direção do La Proposta, com o intuito de chegar antes dos demais. Por fim, ao chegar lá, daria uma boa vasculhada em todo o local, inclusive nas gavetas e cantos mais escondidos, procurando pelo broche, sempre tomando toda a discrição para não ser detectado, principalmente pelo próprio Bispo, que ele sabia que era bastante sensitivo.


Randall; Vasculhar
Percepção+Prontidão = 6 / Dif = 8
5, 4, 1(x), 1(x), 7, 1(x) = Falha crítica + 1 FV = 1/5 sucessos

Randall vasculha a boate. Ela está lotada, há muita bagunça e drogas rolando soltas. A música e a iluminação oscilante atrapalha a concentração, bem como a movimentação constante das pessoas. Como névoa, ele espreita na altura dos tornozelos para não ser visto. Assim, porém, é muito difícil ver qualquer coisa. Ele precisa ganhar altitude, mas como fazer isso sem ser visto?

A resposta vem como uma conveniente rajada de gelo seco. Uma máquina vaporizadora o assopra pra cima, junto com a névoa artificial. Os laseres em meio a fumaça revelam cenas psicodélicas de pessoas chacoalhando como bonecos de carne, suando com seus olhos esbugalhados e corpos arfantes. Randall é suavemente assoprado para cima, e lentamente pode se colocar acima das cabeças. Ele começa a visualizar cada canto da boate, mas é interrompido quando percebe o estalo de um exaustor de teto se ligando. Ele sai do caminho bem a tempo, conforme a fumaça é puxada para fora. A busca tem que continuar.

Randall; Vasculhar
Percepção+Prontidão = 6 / Dif = 8
5, 5, 5, 9, 5, 6 = 1 sucesso + 1 FV = 2 sucessos = 3/5 sucessos

Ele vê um rosto familiar. Altobello. Sério como sempre, impondo toda sua pompa e recebendo cumprimentos enquanto pessoas respeitosamente saem de seu caminho. Ele deve estar amando toda essa glória. Randall só pode imaginar como ele deve saltitar de alegria por dentro como uma menininha a cada babação de ovo que recebe.

Ele parece determinado, em sua clássica roupa de combate. Aquele colete com a caveira. Não muito preocupado com a atenção que chama do gado, ele passa por todos até uma escada para o subsolo, levando a uma parte da boate designada para os vips. Ofuscado, pelas beirolas da parede, Randall pode observar.

- Excelência. - O homem se levanta e fala em tom firme e alto o bastante para chamar atenção de todos os presentes. Ele parece um pouco nervoso. - Preocupado com a solidez da Espada de Caim, venho humildemente questionar seus métodos. Não é segredo que o senhor é o único Bispo da cidade de Nova Iorque, quando na verdade deveriam haver mais. Esta prática de poder centralizado foi a suposta razão pela qual o Excelentíssimo Arcebispo Springfield acusou e derrubou do poder o ex-Arcebispo Pereba, desaparecido em circunstâncias duvidosas junto com toda a sua prole de vinte cainitas. - Ele deixa essa última parte bem inquisitiva. Não é segredo que todos estão olhando nesta direção. - Não duvidando de sua boa índole, peço, aqui entre todos os iguais, que explique suas razões a este humilde soldado e tranquilize todos nós.

Ele sabe quem é este infeliz. Willabert Janeck, em carne e osso. Parece que, sorrateiramente, ele prossegue em sua vendetta solo. Maldito insistente.

A carranca de Altobello torna-se ainda mais severa. Sua voz se sobressai, fazendo se ouvir por todos ao rebater as acusações.

- Tu deves ser um forasteiro para vir até aqui com tua cara limpa e questionar meus métodos, pois se vivesse, de fato, em Nova Iorque, jamais abriria a boca para vomitar tanta incoerência!

- Eu reparti a cidade entre os bandos mais notáveis, de modo que se está insatisfeito com a nomenclatura... "Bispo", "Ductus" ou o que preferir... Deveria ir até quem realmente tem autoridade para nomear um Bispo, no caso, o Arcebispo Springfield, e não a mim. Só o advirto que ele não costuma ser tão tolerante à acusações infundadas quanto eu.

- Se acha que merece um pedaço de terra nessa cidade, faça como Zóio. - Aponta, nervoso, mas com certa cortesia. - Seja alguém. E talvez um dia consiga o que quer.

Randall; Vasculhar
Percepção+Prontidão = 6 / Dif = 8
7, 10(3), 9, 9, 8, 10(5) + 1 FV = 6 sucessos = 9/5 sucessos

Randall não perde tempo ouvindo a discussão. Ele vasculha a sala vip, sem sinal do broche. Impaciente, sobe de volta para o andar térreo e tem um lapso de brilhantismo. É claro, o escritório do gerente! Um toque sádico genial da Mão. E, agora que Altobello está ocupado fora de sua sala, é o momento perfeito. Randall vai diretamente para lá e, com sucesso, encontra o broche no primeiro local que procura. Grudado embaixo da mesa. Deve ter sido sorrateiramente colocado ali durante alguma audiência pessoal.

    Ao visualizar o broche, Tyron inicia uma transição da sua forma de névoa para sua forma de rato. Ao completar a transformação, ele discretamente sobe por baixo da cadeira até o local onde estava o broche. Roeria até desgrudá-lo e, se possível, o colocaria dentro da boca logo em seguida (caso contrário, apenas o seguraria com os dentes, o que também era o suficiente para o que planejava). Uma vez com o broche em contato direto com seu corpo, ele voltaria a se transformar em névoa, transformando o objeto junto ao seu corpo. Por fim, com a missão praticamente concluída, ele se precaveria e checaria se o local não contava com câmeras instaladas e, caso esse fosse o caso, acessaria o computador central para apagar as imagens. Caso não tivesse mais nenhuma preocupação em relação ao broche, apenas voltaria ocultamente ao salão principal, onde manteria o olho em Willabert.


A boate possui câmeras em toda parte, mas Randall não consegue identificar o computador central a primeira vista. Ele teria que iniciar uma nova busca.





@Bispo Altobello
Willabert parece incisivo, oferecendo sua lealdade de maneira forçosa demais, como alguém que soca uma barata na parede com força excessiva e chega a se machucar. Para ele, parece importante demais que Altobello aceite sua proposta. Sua aura apresenta um tom de puro verde.

    Implacável, Altobello encara Willabert. Desde o momento que Víbora aparecera em seu escritório dizendo que o convidado fazia questão de ser atendido entre os outros vampiros, Jorge soube que teria problemas. De duas, uma. O Gangrel queria proteção, dizer suas infâmias sem correr o risco de ser mostro arbitrariamente pelo Bispo. Dessa forma, escondia-se atrás do delicado véu do direito de liberdade de expressão no Sabá. Por outro lado, sua intenção poderia ser a de desqualificar o Guardião como líder, o que, aparentemente, fracassara miseravelmente.

    Desde quando chegou, o Lasombra lia sua linguagem corporal. O Selvagem demonstrou nervosismo e uma oratória que deixava muito a desejar. O tom de sua voz revelava que estava mentindo e que queria, desesperadamente, que Altobello aceitasse sua oferta. Sua aura era de um forte e profundo verde. Obsessão. Enquanto o encarava, Jorge consegue finalmente se lembrar de onde conhece aquele sujeito tão familiar. Era o único sobrevivente dos Alpha Dogs, um bando de traidores que foi brutalmente eliminado no dia da posse como Arcebispo de Ellioth Springfield.

    O motivo da obsessão de Willabert poderia - provavelmente o é - muito bem ser uma busca por vingança dos seus companheiros, por outro lado, poderia também ser uma legítima tentativa de limpar seu nome, se desvinculando de vez da mácula na reputação do seu antigo bando. Jorge Altobello não tomaria decisões precipitadas, dando ao cainita, pelo menos, o benefício da dúvida. Se ele realmente fosse inocente, não se ressentiria de ser publicamente mesmerizado para dizer a verdade e somente a verdade.

    - Quais são suas verdadeiras intenções, com todo esse teatro? (Dominação 3)






@Bispo Altobello e Randall
Enquanto Randall realiza uma nova busca pelo La Proposta em sua forma gasosa, ele passa novamente por Altobello. Ele está lá, ainda falando com o maldito Willabert. Parece que o Gangrel chegou em um momento crítico, pois Altobello encara o outro Gangrel nos olhos enquanto o ataca com palavras diretas.

    - Quais são suas verdadeiras intenções, com todo esse teatro?


O Gangrel parece hipnotizado, conforme seus olhos arregalam-se assustados sem conseguir desviar do olhar poderoso do Bispo. Os outros ao redor já não fingem não se importar. Eles ativamente levantam-se e aproximam-se. Algo interessante está acontecendo.

Ordenar Esquecimentos; Bispo Altobello
Raciocínio + Lábia = 8 / Dif = ?
3, 10(10(3)), 10(5), 5, 3, 10(9), 3, 6 = ?

Incisivo como um bisturi, Altobello penetra o cérebro de Willabert Janek como faca na manteiga. Ele não sabe dizer quão efetivo foi seu domínio, mas sabe que foi forte. O homem está a sua mercê.

- Confirmar que você é uma farsa e, se necessário, matá-lo. Depois, encontrar Springfield e fazer o mesmo, livrando o Sabá da sua ganância mesquinha. - Suas palavras são mecânicas e em bom tom, mas seus olhos revelam o mais puro pavor. - Meu Bando foi assassinado brutalmente sem qualquer acusação ou evidência. Está claro que ele fez isso para eliminar a concorrência. Nosso Ductus era honrado e lutava pela causa de Caim, ele logo ascenderia ao bispado. Springfield e você não passam de um reflexo da Camarilla, buscando nada além de poder vazio. Vocês vão levar todos nós à ruína. Preciso impedir que este circo continue, pois acredito verdadeiramente na causa.

Suas palavras jorram como uma cachoeira, para seu próprio horror.

    Por mais que queira tirar os olhos dos do Gangrel, e elevar uma grande expressão de "Viiiu?", Altobello mantem-se firme no seu objetivo de desmascarar a fraude chamada Willabert. - E quais são as suas provas de eu seja uma farsa? - As palavras de Jorge saem em alto e bom som, nervoso com petulância do vampiro.


- Não as tenho. Estava me aproximando para confirmar minhas suspeitas. - Ele diz.

    - Hunf... - Era só isso que Altobello queria saber. Na verdade, era só isso que Altobello queria que todos soubessem. - Entendo... - Sem perder o contato visual com o vampiro, o Lasombra estende o braço em sua direção e sela seu destino com um simples gesto. Seu polegar está erguido para cima. Com um simples sinal de "joinha", o Guardião encerra a não-vida de Willabert.

    Seus templários, preparados para qualquer ordem, avançam prontamente contra o traidor. Jack vem mirando sua nuca pelas costas com as mortíferas Garras da Besta. Willabert está imóvel, completamente desatento ao perigo que está prestes ao atingir. Kitambi por sua vez, move-se sutilmente para o lado do Bispo. Ela não saca a katana, mas está preparada para protegê-lo, caso seja necessário. Ivan continua misturado aos demais, igualmente pronto para agir.


Jack não é furtivo, mas Willabert também não reage rápido o bastante. Ainda surpreso pelo choque da intrusão em sua mente, a ousadia de Altobello em confrontá-lo em frente a todos, ele simplesmente não consegue associar as coisas para voltar à realidade em tempo.

O primeiro golpe atravessa seu corpo. As garras despontam em seu peito, espirrando o sangue que ainda fluia pelo coração. A vitae mancha o colete de um impassível Altobello, conforme o homem tenta uma última manobra desesperada. Seu corpo, o Bispo percebe, começa rapidamente a desvanecer. Gradualmente ele vai tornando-se cada vez mais translúcido, numa tentativa de perder sua forma física.

Mas Jack não concorda com seu ponto de vista. Seus braços movem-se mais rápido do que os olhos podem ver, furando e furando o Gangrel mais rapidamente do que ele é capaz de se desvanecer. Ele vai perdendo a estabilidade e indo ao chão a cada golpe, até que por fim a última garrada se prende ao assoalho. O corpo, que já era quase uma nuvem completamente translúcida, imediatamente volta ao opaco conforme a Morte Final o alcança. Willabert murcha, os anos o alcançando novamente, até que por fim não restam nada além de cinzas, suas roupas e algumas lascas de osso rebeldes.

Jack levanta-se, as garras retraindo. Há completa apatia em seu olhar, talvez até uma ligeira decepção. Mas era só isso. O traidor está morto.

    Altobello assiste a tudo preparado para intervir, se fosse o caso. Não era. Jack Buffalo Head é competente e mortífero. Willabert até tenta transformar-se em névoa, mas já estava condenado desde o momento em que o Bispo dera a ordem. Em poucos segundos as cinzas do Gangrel estavam espalhadas pelo chão.

    O Lasombra cospe em cima dos restos mortais. - Este homem - O nojo está estampado em seu semblante. - não passa de um verme traidor! - Brada o Guardião para todos os presentes no salão. - Um lixo que conspira contra a seita por não suportar o castigo que seu bando, igualmente desprezível, foi submetido! Em minha diocese, traidores não serão tolerados! - Os olhos de Jorge saltam, atingindo o olhar de um a um.

    - Por descumprir o Código de Milão em suas cláusulas II e IV, condenei o traidor pena máxima, à morte, pelos poderes outorgados à mim pelo Arcebispo Springfield, sob a bênção de Vossa Santidade, o Excelentíssimo Regente! - Caminha até o centro do salão e encerra o assunto. - Aquele de vós que tiver alguma objeção, que se manifeste agora ou cale-se para sempre!






@Randall
Por fim, Randall encontra a sala de vigilância. Fica no subsolo, além do salão onde Willabert acabou de ser assassinado. Há um homem guardando-a, contudo.

    Tyron observara toda a cena atencioso aos mínimos detalhes, sem dar atenção ao que antes procurava. Ele estava pronto para seguir Willabert e matá-lo no segundo em que esse pensasse estar seguro novamente e se materializasse, mas isso supondo que o traidor conseguisse fugir, algo que não aconteceu. A transformação em névoa demorava quase 10 segundos normalmente ou cerca de 3 segundos caso o vampiro utilizasse uma maior quantidade de vitae, e nesses breves segundos o Templário já conseguira pôr um fim à maldita não-vida de Willabert Janek. Tyron sentira inveja, muita inveja dos seus assassinos e até mesmo uma certa revolta por terem lhe roubado sua vingança. Contudo, o prazer que sentira ao ver Willabert ser estraçalhado e reduzido ao pó fora muito maior que qualquer outro sentimento naquele momento. Ele não precisava mais se preocupar com aquele verme repugnante, e agora poderia continuar focado na sua principal vingança: destruir aquele que matara sua senhora, lhe torturara e ainda ridicularizara, o maldito Bristhon Garcez.

    Após recuperar-se do ecstasy de assistir ao assassinato daquele maldito traidor, Tyron não perdera mais tempo e retomara sua missão, enfim encontrando a sala no subsolo. O guarda já era esperado, mas o Gangrel precisava saber onde a sala ficava de qualquer maneira, pois sabia que essa informação poderia ser relevante para o que ele pretendia. Ele ainda pensou em como poderia facilmente matar ou simplesmente dominar o guarda para apagar as imagens, no entanto, aquilo não era nada adequado para uma missão que exigia a discrição acima de tudo.

    Com os efeitos da Ofuscação, o guarda não perceberia nada de anormal nas filmagens a menos que as observasse posteriormente, algo que não faria sem ter motivos razoáveis. Talvez Altobello nunca descobrisse nada sobre a estranha visita de uma névoa ao seu refúgio mesmo se ele não apagasse nada, mas preferia não arriscar. Deu uma boa observada na sala, prestando atenção em detalhes que poderiam ser úteis para o que ele pretendia (quantidade de computadores, monitores, etc) e depois partiu. Já longe do La Prosposta, ele procuraria o seu contato hacker, que havia se mostrado bem útil no passado. Marcaria um encontro imediatamente por telefone e, caso não conseguisse, iria procurá-lo na sua casa.
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Mensagem por Gam Qui Jan 21, 2016 4:41 pm

@Cook


    - Concordo que há muitos tesouros escondidos nos detalhes e nas pequenas coisas, mas não sou o melhor observador por assim dizer hehehe ao contrário da senhora, não é mesmo? - O que será que ela está procurando? Dou uma olhada rápida, porém precisa, pelo chão e lugares que eu consiga visualizar sem sair do balcão, caso encontre algo irei pegar, caso não, apenas continuo a conversa. - Não sei, acho que vou ficar por aqui, o Bispo deve ter mil coisas pra responder, além do mais ele não vai pra lugar algum, posso tratar meus negócios com ele mais tarde ou outro dia. - Em compensação, não é todo dia que encontro alguém com tanto conhecimento assim, preciso tirar o máximo da oportunidade. - Se quiser pode tentar entrar comigo, do contrário ficarei por aqui mesmo. Mas me diga, o que a senhora busca? Apenas ajuda seu companheiro cainita ou tem objetivos próprios?


- Ah, eu só aprendo. - Ela diz. - Todas as coisas que acontecem, todos os jogos complicados e os objetivos de curto ou longo prazo das pessoas... Tudo isso é passageiro.

- Vê... Uma coisa pequena como um átomo. Ele pode sumir, certo? Não faz diferença pra ninguém. Mesmo para uma célula, o menor ser vivo do mundo. Para ela, um átomo não é nada. E, para uma formiga, uma célula não é nada. Ela tem centenas de milhares em seu corpinho. E, para nós, o que é uma formiga? Você entende onde eu quero chegar? Nossos objetivos mesquinhos, fome, sede, amor, vingança. Isso são os átomos. Nossas vidas são células. Nós só representamos algo significativo pra nós mesmos, e por pouco tempo. E as coisas que parecem realmente grandes como dominação mundial, a Gehenna, monstros seculares, batalhas interdimensionais de seres absolutos. Isso são as formigas.

- O todo, Jack... - Ela diz. - É muito maior que qualquer coisa que nós possamos compreender. E nós fazemos parte dele. Nossas almas, não importa o que aconteça, estarão presenciando tudo. Qualquer coisa que sua mente ou a minha consiga compreender agora é irrelevante.

- Encare como um pensamento niilista. - Ela explica. - Niilistas são, a grosso modo, pessoas que não se importam com nada, devido à grandeza do universo comparada a sua própria insignificância. Mas na verdade o que eu estou dizendo é o contrário. Tudo é importante. E, sendo assim, você não tem de se preocupar realmente com coisa alguma.

- Eu apenas estou de passagem, como você. Minha passagem pode durar menos tempo, mas isso não importa realmente. Eu só absorvo o que conseguir.


    - Acho que entendi. A grosso modo: a senhora está enchendo sua alma com o máximo possível de conhecimento? Em partes eu ja sigo essa ideia, não sou de me importar muito com as coisas, a única diferença é que não acho que TUDO seja importante, algumas coisas parecem extremamente insignificantes, mas eu posso estar errado, não é mesmo? Seu objetivo é aprender, mas e quanto a ensinar? Tenho certeza que posso aprender uma coisa ou outra pra facilitar a jornada da minha alma, ou quem sabe até mesmo colocá-la no caminho certo.


- Ok. - Ela sorri. - Que tal me acompanhar até minha casa hoje? Eu posso esperar sua visita ao Bispo, se você quiser.


    - Porque não? Então tudo bem, vou correr lá para falar com o Bispo e volto aqui para partirmos, certo?


- Não tenha pressa. - Ela diz - Nós temos todo o tempo do universo.


    Enquanto me distanciava da simpática velhota pela qual criei grande afeto, uma pressão sobrenatural surgia em meu coração, instintivamente eu sabia o que era... A morte! Em meu último suspiro levando a mão em direção a idosa: - Até logo...


E, como se o próprio espaço e tempo fizessem uma estranha brincadeira, Jack tem uma última conversa esclarecedora antes de seguir seu caminho. Ele nunca falará com o Bispo de novo, sua última conversa com ele já aconteceu. Ele também nunca irá para a casa de Mama Too Too, mas os segredos do universo lhe serão apresentados em tempo, como acontecerá com todos nós.

Não se preocupe, Jack. Nós temos todo o tempo do universo.
Vá em paz, e até logo.


Última edição por Gam em Sex Jan 22, 2016 12:20 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Gam Qui Jan 21, 2016 5:01 pm

E terminamos aqui o primeiro e relativamente tranquilo capítulo desta nova saga. Altobello, sozinho, lida com as pressões e escolhas de um Bispo único em uma cidade grande. Até então, segurando as pontas com um punho de aço e a paciência de um mestre. Randall, ex-Kameroth, agora tenta lutar para estabelecer-se em sua nova vida. Infelizmente, contudo, isto parece envolver diretamente ousadas escapadas para o território que lhe foi há muito proibido. Um jogo o qual Alexander parece aproveitar bastante. Crow, como um peão, é enviado em uma discreta missão suicida que pode ser a esperança de mudar o jogo novamente. No fim, somos todos o Jony de outro alguém.

Outros vieram e se foram, mas o mundo não para de rodar. A história continuará com os que estiverem dentro dela, e continuará depois que mesmo estes se forem. Movimentos tímidos são feitos e pequenas peças são movidas. A Camarilla sufoca-se com espaço de menos, o Sabá sufoca-se com espaço demais. O desequilíbrio treme as bases de todas as estruturas e, cedo ou tarde, o karma cobrará seu preço.

Mas nada disso realmente importa. Pode parecer relevante agora, mas em breve serão apenas contos, somando-se em um livro infinito.
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Mensagem por Gam Qui Jan 21, 2016 5:23 pm

@Bispo Altobello
Em meio a confusão, uma mensagem chega timidamente no celular do Bispo. Uma resposta atrasada, algo que ele só verá depois.

"Apenas uma pessoa com muitos amigos. Não a incomode e você vai ficar bem."
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