Vampiros - A Máscara
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Contos de Uma Noite Esquecida

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Contos de Uma Noite Esquecida Empty Contos de Uma Noite Esquecida

Mensagem por Fox Dom Nov 24, 2013 5:48 pm


Contos de Uma Noite Esquecida




Relatos que datam séculos atrás, contam a história de uma noite a muito tempo esquecida. Uma noite onde não havia mais lua, e o brilho das estrelas fora ofuscado pela escuridão que pairava a terra. Naquela noite as sombras desejaram saciar sua fome, e nenhuma alma a ser encontrada fora perdoada. Às badaladas do relógio, podia se escutar o clamor dos perdidos nas trevas. O sofrimento e o temor eram emanados no ar, e, ao cessar dos choros, só as sombras podiam ser ouvidas.

Ao raiar do sol, aqueles, cujos destinos se tornaram suportar a perda e permanecer com as lembranças da noite infernal, escolheram ofuscar suas experiências. Eles silenciaram a si mesmos, privando os outros de seu próprio sofrimento. Poucos foram os que permaneceram com os resquícios em suas mentes e corações da noite esquecida, com a esperança de que com o silêncio ela nunca voltasse a se repetir.

Até hoje, existem pessoas que sabem sobre a existência da Noite Esquecida. Não se sabe, nem como, nem onde, nem quando eles conseguiram informações a seu respeito. E a única coisa que eles respondem ao serem questionados sobre isso é: “O meu silêncio fala por si só”.



Narrador: Fox
Seitas: Quaisquer
Vagas: a definir.
Gênero: Mistério, Investigação.
Aos interessados me mandem MP. Quando eu selecionar aqueles que irão participar atualizarei aqui.
Fox
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Mensagem por @nonimous Sáb Dez 07, 2013 8:37 am

personagem aprovado?
@nonimous
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Mensagem por Fox Dom Dez 08, 2013 5:38 pm

Sim, @nonimous, Chai e Hassam confirmados para a crônica. Darei início aos posts pro volta desta quinta, então fiquem ligados. Depois informarei como ficará a cadência de posts.
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Mensagem por Chai Seg Dez 09, 2013 11:34 am

ok, no aguardo ^^
Chai
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Mensagem por @nonimous Ter Dez 10, 2013 8:00 pm

ok
@nonimous
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Mensagem por Fox Qui Dez 12, 2013 9:29 pm

OFF:
Bem pessoal, hoje começa a crônica, mas antes quero fazer alguns comentários.
1º) Obrigado por se inscreverem. Espero que possamos nos divertir enquanto durar.
2º) Me esforçarei pra fazer a melhor narração possível, mas posso cometer erros. Tenham paciência comigo.
3º) Comentários, dúvidas, elogios, críticas, por favor MP. A opinião de vocês é muito importante.
4º) Para uma melhor ambientação não vou postar os testes.Se quiserem realmente vê-los, peçam por MP.
5º) Se eu tiver esquecido de comentar algo, ao longo dos posts eu vou complementando.

ON:


Contos de Uma Noite Esquecida

Laura Idsen

- - Na noite anterior - -

O ônibus finalmente faz sua última parada antes do fim da noite. A viagem não foi longa nem cansativa. Laura desce calmamente com sua mala às costas para deslumbrar o ar de uma nova cidade. Apesar de incessante, a não-vida de viajante da Toreador funciona como um escape de seus problemas e inquietações.
O motorista se despede com um sorriso no rosto, provavelmente causado pela “simpatia” da jovem.

- Boa noite querida. E bem vinda a Hawarden.

A pacata cidade é pouco iluminada, mas bem cuidada. A primeira vista seria um bom lugar para se morar quando se quer fugir da agitação da cidade grande. Não demora muito até que a Cainita encontre um hotel com quartos disponíveis. Nada muito luxuoso, mas o suficiente para se sentir confortável. Uma pequena suíte e uma sala/escritório. Ela faz seus últimos retoques no quarto antes do sono sobrenatural pesar seus olhos.

- - Na noite atual - -

O despertar de Laura é envolto em agonia. As imagens atormentadoras que a assolam em seus sonhos já viraram rotina, mas a abalam a cada noite nova. Ela leva alguns minutos para se acalmar e se recuperar, até que retorne seu pleno controle. Talvez um dia esses pesadelos cessem, talvez seja outra maldição para toda a eternidade. À medida que o tempo passa, a fome chega, e com ela os ventos frios do inverno. Do lado de fora do hotel, podem ser ouvidas as fracas gotas de chuva que caem ritmicamente.




Jack Hunter

- - Nas noites anteriores - -

As noites em Nova Orleans estavam um pouco fracas, apesar dos negócios de Jack estarem todos sob controle. Mas tudo é interrompido por uma ligação de Williams no meio da noite. Hunter sabia que o garoto estava fora da cidade, trabalhando, mas não exatamente onde. Pra ele não fazia muita diferença.

- Jack! Eu não sei mais pra quem ligar cara. Ninguém acredita em mim. To ferrado. Eu estou em Hawarden. – a ligação começava a falhar - ... atrás de mim... ritual... por favor.

A chamada caiu. Jack obviamente tentou ligar de volta, mas sem sucesso. O garoto havia falado de um ritual. Talvez fossem membros do Sabá tentando algo. O, talvez, alto valor dessa informação começou a atiçar a curiosidade do Nosferatu. Rapidamente ele ligou pra Richard para que arranjasse uma entrega lá pras bandas de Iowa.
Cerca de um dia, e duas noites de viagem foram o suficiente para que os dois chegassem finalmente a Hawarden. Richard já havia conseguido uma casa pra Jack ficar o tempo que fosse necessário, já que ele tinha que fazer algumas entregas nesse meio tempo. O lugar era discreto, mas parecia meio acabado, não que isso fosse um problema. Não demorou muito até que os dois pegassem no sono.

- - Na noite atual - -

Jack acorda no horário de costume. Ao levantar-se, nota que ao lado da cama há um jornal com uma nota:
“Volto em um dia. Aproveita e dá uma olhada nisso aqui.”
Ele pega o jornal e o título da primeira reportagem diz: “Jovem repórter encontrado morto”. O recorte aponta a morte por causas ainda desconhecidas de Jeremy Hold. Aparentemente ele estava desaparecido há dias. Eles também apontam o repórter Williams Owen, também desaparecido, como principal suspeito.
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Mensagem por Chai Sex Dez 13, 2013 9:01 am

Quando se acorda pela primeira vez numa nova cidade, se tem a sensação de que tudo está sob seu controle. Tudo e todas as pessoas irão lhe ver como você se mostrar a elas. Se aparecer pela primeira vez num lugar usando um moicano rosa, mesmo que nunca tenha usado antes, todos ali pensaram que sempre o usou, e não haverá mal. Lugres novos são a oportunidade perfeita de um novo começo. Laura sempre esperava dormir num novo lugar e ter um sono tranquilo, mas pelo visto, não foi desta vez... Se virou pro lado, forçando um suspiro pesado, tentando apagar da mente as imagens que lhe assombra.... Era quase sempre a mesma coisa: Um manto negro lhe cobrindo, o cheiro de sangue e uma criança engasgada... Fecha os olhos com força, não quer lembrar dos detalhes, sacode a cabeça e salta da cama.

Caminha até a janela, a deixa aberta enquanto se troca, observa o inicio da chuva que cai enquanto veste uma babylook preta, uma jaqueta curta de couro e calça jeans... Os cabelos curtos e repicados não precisavam de tanto cuidado, o passar dos dedos já lhe era suficiente. Tinha no sangue o amor a beleza, mas sempre admirou outras belezas nesta vida...

Já no hall do hotel, vai até a bancada de panfletos, listas de restaurantes, bares, pontos turísticos, cidades pequenas assim não costumam ter muitas opções, procura algum lugar interessante para poder se alimentar.
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Mensagem por HaSSaM Dom Dez 15, 2013 5:17 pm

off desculpa, me empolguei um pouquinho... Me deixou muito avontade com sua postagem...

 
As vezes a vida é assim, ela pega um ritmo frenético, lhe deixa louco e quando você percebe tudo aquilo se torna monótono e você precisa novamente acelerar o ritmo, mas nada do que faça volta a ser como antes. Foi assim com Jack. Mas agora os negócios do trafico estava estabilizado, progredindo e evoluindo numa velocidade segura para não causar problemas. Tanto na policias como com outros membros. Agora ele estava lá, novamente no seu bar predileto a beber um drink, mais por costumo do que pelo gosto da bebida. Apenas para observar os humanos ao seu redor, o fazia lembrar de seu passado. E não importa quão sombrio foi, ele sempre irá sentir orgulho e saudade dos velhos tempos. 
  
- Alô... – Jack atende o telefone desanimado. – Como? – Jack pergunta enfatizar que estava interessado, mas não tinha ouvido. Fazia um gesto para o garçom encher seu copo. O garoto estava falando algo sobre ninguém acreditar nele. “Que besteira ele ta metido agora?” Se pergunta Jack no momento que a ligação começa a falhar. – O que atrás de você? Como? – A linha era cortada.

 Jack fica por um tempo olhando para o telefone. Ritual. A palavra ecoa em sua mente. Ritual. A palavra poderia ser mil coisas. Tanto um bando de jovens e velhos achando ser bruxos ou satanistas dês de uma coisa mais seria, como o Sabá ou os próprios tremeres. E a informação que se conseguia sobre aqueles Bruxos da capela, um clã tão recluso e misterioso, sempre era uma mercadoria de alto valor de troca. Jack se pegou sorrindo com o copo já perto dos lábios. Talvez fosse uma boa hora para tirar a poeira e voltar a ativa. Jack matou o Uísque e saiu do bar. Um trabalho precisava ser feito.

A viagem foi uma merda. Como o de sempre. Paisagens monótonas. Lugares escuros, apertados para se proteger do sol. Papo furado para simplesmente corta o silencio ou o tédio. Mas na verdade nenhum dos dois queria papo. Cada um com seus próprios problemas. Com seus próprios pensamentos.  

Noites atuais. O teatro dos mortos começa!


A noite chegava, suave, fria e escura. Seus olhos se abrem na pura escuridão, mas seu corpo não reage, sua mente ainda entorpecida organiza seus pensamentos.  A letargia noturna se esvai aos poucos. Mais lúcido, e alerta. Jack se levanta. O ar pesado e úmido do porão onde adormecera não lhe dava conforto, mas lhe dava tranqüilidade... Segurança de um modo limitado. Olhava o jornal puto da vida. Mas não foi a noticia que o deixou irritado, mas sim o fato de seu lacaio ter entrado em seu aposento temporário enquanto estava dormindo... Enquanto estava totalmente vulnerável... Indefeso como uma criança.

Jack caminha para o andar superior. Lendo a noticia, mas com o pensamento ainda no lacaio.  Claro que foi um ato inocente e sem intenção maldosa. Mas quanto tempo ate ele se da conta que a oportunidade de libertação estava ali o tempo todo, na maldição do sol e do dia sobre Jack? O imortal jogava o jornal na mesa. Talvez puni-lo faça-o perceber isso mais cedo. “Melhor deixar para mais tarde” Conclui Jack “em outra ocasião”. Onde Jack não estivesse em um território tão hostil quanto uma cidade que não conhecia e nem mesmo tinha se apresentado.

Problemas. Jack mentaliza a ideia de ir se apresentar antes que o xerife ou algum algoz estúpido tente alguma coisa. “merda!”. Jack olha para a janela. Não. Ele era um nosferatu. Ninguém iria encontrá-lo. Lia mais uma vez o jornal, buscando o endereço do jornal. Lá ele iria saber onde a editora ficava e buscava o nome do detetive que estava cuidando do caso. Informações que poderia lhe dar uma ajuda mais tarde. Mas agora, era hora de visitar seus irmãos feiosos.

Jack sai de sua casa e entra no esgoto. Seja por um bueiro ou por um cano de despejo de algum rio. Não fazia diferença. Com a aparência 'linda que tinha, ele andava despreocupado, ou melhor, tentava parecer. Afinal nem todos os nosferatus era tão amistosos quanto Jack, mas quanto mais inofensivo parece, menos chance tinha de ser atacado. Uma teoria bosta. Mas Jack estava apostando nela. Afinal não tinha outro jeito mais rápido de encontrar um irmão de clã. Seguia seu rumo sem utilizar de seus dons. Visível a qualquer olhos alheios. A aparentando a aparência que a noite lhe trouxera. Talvez uma maldição... Talvez seus próprios pecados se materializando um corpo decrepito e repugnante... Ou quem sabe o próprio Deus zombando e rindo dele... talvez...
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Mensagem por Fox Seg Dez 16, 2013 5:12 pm

Chazz Cole

- - Na noite anterior - -

Durante sua incessante viagem, um súbito mal estar de sua mãe obrigou Chazz a fazer uma parada na cidade mais próxima. Um casebre aparentemente abandonado, um pouco afastado da estrada, mas ainda nas proximidades da cidade chamada Hawarden, era suficiente para acomodá-los. O Selvagem entra sem cerimônia, certo de que realmente não havia ninguém ali. Ele bate um colchão velho cheio de poeira que encontrara em um quarto e o cobre com alguns lençóis que carrega consigo. A noite é fria e sua mãe precisaria ser bem aquecida.

- Eu só preciso de um pouco de água e descanso, e logo mais vou me sentir melhor. – sua mãe fala enquanto prepara para se deitar.

Mais a frente Chazz encontra o que talvez fosse uma cozinha e ao lado dela uma dispensa, vedada e sem janelas, justamente o que ele precisava para abrigá-lo durante o dia. Depois de verificar todo o local e não encontrar muita coisa, ele vê que a noite já se encerra. O sono só lhe dá tempo de juntar alguns lençóis no assoalho da dispensa para se acomodar melhor.

- - Na noite atual - -

Chazz acorda na esperança de que sua mãe já tenha melhorado, mas ao se dirigir ao quarto no qual ela havia dormido ele tem uma péssima surpresa. Ela, ainda deitada sobre o colchão, está encharcada de suor e delira. Palavras de negação em meio a algumas expressões Romani são repetidas incessantemente. O Gangrel em vão tenta fazê-la acordar, e, ao tocá-la, percebe que ela arde em febre. Em todos esses anos que estiveram juntos, sua mãe nunca adoecera dessa maneira apesar da sua idade. Chazz se vê impotente perante a situação, e diante da gravidade da mesma talvez sua única escolha seja partir em busca de ajuda.
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Mensagem por Fox Ter Dez 17, 2013 8:48 pm

OFF:
Peço que os dois descrevam o que irão levar consigo.

ON:



Laura Idsen


Laura não leva muito tempo até que se apronte, ajeitando seu visual o suficiente pra causar uma boa primeira impressão. Os corredores do hotel são muito bem cuidados. Chão limpo, quadros de belas paisagens adornando as paredes bem pintadas e um cheiro agradável de rosas. Ela desce dois andares até passar pelo faxineiro do hotel, um senhor de meia idade, baixinho e aparentando ter origem latina. Ele limpa o chão enquanto escuta um rádio fixado a seu cinto. Percebendo a presença da jovem, ele faz um sinal com a cabeça, como se a cumprimentasse:

“... E nas últimas notícias temos a morte do repórter Jeremy Hold de 26 anos. Pelas informações que recebemos da polícia local, ele foi encontrado nas proximidades do parque Sunway. Ainda não se sabe a data nem a causa da morte, mas estima-se que...”

Já no saguão do hotel, Laura se dirige a recepção onde se encontram os panfletos e cartões dos melhores lugares da cidade a se visitar. A recepcionista, com comum simpatia já apresentada na noite anterior, abre um largo sorriso e a cumprimenta.

- Boa noite senhorita Flosi. – se referindo ao sobrenome, o qual usara no check-in.

Nos locais apresentados, dois chamam a atenção. O primeiro era um restaurante italiano chamado Trattoria da Fontana. Era classificado como um dos restaurantes mais renomados da cidade, e pelas fotos no panfleto, realmente tinha do quê se gabar. O segundo era um bar muito frequentado na cidade chamado Man & Gold, que ficava há apenas uma quadra do hotel. Além disso, o Sunway Park também era apontado como o principal ponto turístico de Hawarden, com belas vistas e ambiente amigável e romântico.


Jack Hunter

Lendo com mais detalhe a reportagem Jack identifica outras informações que julga importante. A editora no jornal ficava na Rua Pendleton, próximo do centro da cidade, e o nome do redator era Ethan Road. Na descrição ele percebia que a maior parte da polícia local estava participando nas investigações, mas especificamente o detetive Roberto Agnes do FBI estava liderando o caso. Jack também observa no jornal o local onde fora encontrado o corpo, o parque Sunway, e, com um pouco mais de atenção, que algumas informações foram ocultadas propositalmente na edição, as quais normalmente são reveladas em casos parecidos.
Tendo sido feita a averiguação final, Jack parte em direção aos esgotos da cidade, lugar onde provavelmente estaria concentrado o maior conhecimento sobre os fatos, afinal poucas são as coisas que os ratos de esgoto deixam passar. Usando os fundos da sua casa como saída, ele encontra um bueiro e com rapidez adentra-o.
Seus passos são calmos. A água esverdeada que escorria pela vala emanava um cheiro fétido que já era comum ao Nosferatu. Alguns ratos e baratas saem de seu caminho enquanto ele percorre as longas galerias. Uma fraca névoa paira sobre o líquido mal cheiroso. O silêncio comum dos esgotos começa a incomodá-lo à medida que ele anda e não encontra alma viva (ou não-viva). Até que a quietude é interrompida quando chega a uma bifurcação. Uma risada, que começa num tom agudo e quase imperceptível, faz Jack entrar em prontidão. O som vai aumentando inversamente proporcional ao seu tom, mas apesar disso ele não consegue identificar de onde vem. Ora do norte, ora do sul. Ora do leste, ora do oeste.
A risada vai morrendo até que Jack percebe uma movimentação de água à sua esquerda. Uma silhueta começa a ganhar forma, e uma criatura envolta em um manto negro maltrapilho vem se aproximando. Mas ao contrário de suas expectativas, o ser a sua frente não é um de sua linhagem. Apesar da aparência asquerosa o sujeito se diferia dos comuns Nosferatu. Com sua visão apurada, ele notava uma camada de carne podre cobrindo seus ossos, que em algumas partes do corpo, eram visíveis. Seus olhos eram fundos e em sua face já não existia mais um nariz. Seu cheiro era de morte.

- Ora, ora. Pensei que vocês já tinham ido embora. – fala com uma voz grave e rouca – Ou você não é daqui ou não é tão esperto quanto seus irmãos.
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Mensagem por HaSSaM Qua Dez 18, 2013 3:54 am

Jack caminhava por aqueles caminhos difíceis e talvez impossíveis para se fazer. Não sabia onde queria ir. Não tinha o conhecimento daquelas área. Mas mesmo assim continuava. Até que uma risada o deixa alerta. Mas de onde vinha? Podia ouvir. Estava em toda parte e em nenhum lugar. Procurava. buscava. Nada. O lugar estava vazio. "Querem brincar" Pensa Jack sorrindo. Parado em seu lugar. Imóvel com os olhos varrendo o local a procura de seu esconderijo. Mas se um nosferatu quer se ocultar, era impossível acha-lo. Então apenas aguardava. Dificilmente um irmão iria ataca-lo sem saber o porque Jack estar ali. A Curiosidade sempre foi a falha de seu clã.

Uma sombra. Um ser. Algo realmente repugnante se revelava para Jack. Seus irmãos eram feios. Disso ele tinha certeza. Mas aquele cara ali Estava em outro patamar. Acima ou abaixo. depende de suas perspectiva. As palavras do homem são incoerentes. Nosferatu abandonando o esgoto? Meio inacreditável, só havia uma coisa que poderia fazer com que is... Nictuko.

Boatos. Rumores. Sussurros ao vento sobre uma lenda de um clã. A lenda de assassinos tão amargos quanto suas aparências. Bestas sanguinárias devorando seus irmãos. Mas Jack achou aquelas historias uma fantasia sem fim. Boatos para afastar os mais jovens do lugares secretos do subsolo. Dos lugares onde os Anciões guardavam riquezas e criações medonhas. Lugares que ninguém deveria ir. Mas e se fosse real? Em todos os mitos existia uma pouco de verdade.

Jack hesita frente a criatura. Abria os lábios, mas nenhum som era emitido. Na mente um turbilhão de pensamentos. Verdade? mentira? Era fato não haver ninguém ali, mas deveria haver outra explicação. Tinha de haver. No final estavam apenas brincando com ele.

- É. Parece que só tem você mesmo, né? - Diz ele de forma segura olhando ao redor. Colocava as mãos no bolso. Uma atitude ridícula dada as circunstâncias, mas que tinha significado. Tentava mostrar-se inofensivo. Que não iria atacar seu adversário. Aquele estranho que se apresentava. - Eu diria que talvez o primeiro seja o mais correto, mas olhando de outro ângulo o segundo se encaixaria de certa forma - Ele sorri - Mas porque eles sairiam? Parece que há muitos anos esse foi o habitat deles, o esgoto o seu lar.  - Jack falava conforme sua mente ia trabalhando. "merda! Porque não estou ofuscado?" Enrolava, ganhava tempo. mostrava-se ignorante frente aquela presença misteriosa. Frente ao provável assassino. Mas talvez estivesse enganado. Talvez fosse somente um curioso. - E então, costuma aborda as pessoas em... - jack olha ao redor - Em lugares estranhos sem se apresentar? - Abria um sorriso no rosto. A arma confortavelmente perto. As ideias de fuga sendo boladas no próprio calor do momento. Mas não era hora, precisava ter certeza sobre as intenções do homem. - Meu nome é Jack. Jack Hunter. Sou de Nova Iorque. Mas estou aqui em Hawarden para acertar as contas.  - Ele dizia. Dois imortais dialogando num esgoto. Conversando banalidades. Era ridículo. Jack tinha consciência disso. Mas apostava sua fichas naquela atitude. Mostrar ofensivo seria uma desgraça caso os boatos fossem verdadeiros. Não era o momento ideal de fugir. E se ofuscar era só uma questão de tempo.Deveria se mostrar o mais idiota. O mais comum. Talvez ele o subestimasse e naquele momento Jack teria a sua chance.

1 ponto de sangue em Destreza.


Pertences
Revolver 38
Cartões de credito e cheques.
Identidade falsa.
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Mensagem por Fox Qui Dez 19, 2013 4:18 pm

OFF:
Tentarei manter o padrão de dois posts por semana, provavelmente na segunda e quinta, mas isso não é fixo. Dependendo das minhas condições e da de vocês, poderei aumentar ou diminuir isso.

ON:



Jack Hunter

A criatura continua parada na mesma posição. Seus braços e pernas encobertos pelo manto. Sua reação diante das palavras do Nosferatu, apesar de ocultada pela própria feiura, é de atenção. Jack podia dizer isso com um pouco de certeza, já que as aparências medonhas já lhe eram costumeiras. Mas apesar disso a cautela era prioridade. Nenhum tipo de confiança vinha daquele ser e estando totalmente sozinho, a situação era ainda pior para o Nosferatu. Seu sangue fervia por dentro, fortalecendo os seus membros e articulações.

- Ah, desculpe-me pela falta de educação. Há anos não converso com uma alma sequer, ao menos não desse mundo. Acho que devo ter perdido meus modos. Eu sou Capitão Damian Nastazic, embora não veleje também há séculos. – sua voz muda constantemente. Às vezes parecendo a de um ancião no fim dos seus dias e em outros momentos imponente e grave como a de um autêntico Capitão. – Quanto a sua pergunta, eles saíram daqui quando perceberam os sinais. Passei a viver aqui desde então.

Ele para por alguns instantes e anda da esquerda para direita, como se tentasse lembrar-se de algo. Durante o movimento, Jack percebe pedaços pequenos de carne se desprendendo do seu corpo e desaparecendo na água esverdeada, assim como o cheiro podre que ele emana.

- Acho que foi há duas semanas. Ou foi há um mês? Não sei. O que importa é que seus irmãos, se é que posso chamar assim, fugiram de Hawarden enquanto era tempo. Mas me alegra ver que ainda há alguém aqui além de mim que não tem medo. Ou será que só é falta de informação? – ele abre um largo sorriso, mostrando suas contrastantes presas brancas.
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Mensagem por HaSSaM Qui Dez 19, 2013 8:46 pm

Jack sente orgulho pela sua atitude. Foi a coisa certa a fazer, o homem se punha a falar, como se Jack ligasse pra suas palavras, queria mesmo era sair da sua asquerosa presença. Já era torturante demais ter que mostrar simpatia a seus irmãos, agora tinha que ser simpático a um estranho em pleno estagio de decomposição. Mas Hunter se mantinha firme, ouvia atentamente as palavras do  homem. Procurava nuanças em sua voz a procura de ameaças ocultas e outras respostas. Pouco se revelava e até muito. Mas a questão permanecia. O que era aquele ser?

- Não há nada a ser desculpado - Diz Jack de forma afável e voltava a prestar a atenção, ignorava propositalmente o fato dele falar com espíritos ou seja lá qual mundo ele se referia - Um capitão! Que interessante. - Dizia com um sorriso lisonjeiro e adulador para ela. As ultimas palavras era como se ele esbofetear-se seu rosto em arrogância. "Passou a viver em nosso território usurpador!Nosso Domínio! O único lugar onde poderíamos ser quem somos realmente.O ultimo lugar que nos restou." Uma certo sentimento de perda se abateu. Mas foi logo substituído pela preocupação. Será que deixara perceber sua irritação?

Erguia os olhos. Podia suporta o cheiro. Não respirava. Mas encarar o corpo do homem se desfazendo era demais. Uma certa ânsia toma conta de Jack. Mas a detinha, não que fosse vomitar, mas poderia transmitir seu repudio, o que era um erro naquele momento. Isso ofenderia o estranha. irritava muitos nosferatus. Até mesmo os mais velhos acostumados a provocar aquela cena. Se mantinha firme. "Não me espanta o fato de não ter uma conversa civilizada" Pensa Jack com uma certa superioridade em relação a aparência. O que era irônico para um nosferatu.

A criatura dava um passo para o lado. Jack acompanha, fazendo uma pequena movimentação oposta, como se rodeassem um circulo indivisível no mesmo sentido, mantendo uma distancia. "Sinais?" Pensa Jack. Teria ele enganado todos do seu clã com algum truque fajuto? Jack pensa na possibilidade, mas não acreditava. nosferatus abandonando o esgoto por causa de sinais. Mas de que tipo... Sinais de nictuko? O nome já lhe dava arrepios. Perguntar abertamente seria um erro. Afinal ele poderia responder... Voltava a prestar a atenção no homem. Não confirmava quando ele fazia uso de subterfúgios para saber se Jack era ou não um Nosferatu realmente. Permanecia imóvel com o ar sereno.

- É... As vezes o tempo parece mesmo fugir de nossas mãos não é? - Começava a falar, pensando, calculando cada palavra - Sinais... As vezes se mostram de maneiras diferentes dependendo do seu ponto de vista, de sua perspectiva... Como o medo... - Ele fazia uma pequena pausa. Não respondia a pergunta do estranho. Não mostrava sua ignorância, mesmo tendo já revelado. Parecia que o estranho queria uma resposta mais aberta sobre não saber de nada que estava acontecendo e Jack não estava a favor de facilitar o trabalho. - Como aquilo que nos faz sentir medo varia de cada pessoa, de cada perspectiva se tornando algo inteiramente individual e não de um grupo. - Continuava enrolando. Falando bobagens. Mas sabia onde queria chegar. Andava a passos lentos pelo local, não chegando mais perto da criatura e sim tomando uma certa distancia, voltando lentamente por onde tinha entrava e voltava. dois pra trás e um para frente. afinal o homem ficou quase no meio do caminho da bifurcação. o que impedia seu avanço seguro - Mas diferente de ambos, as informações, os fatos, são irredutível. É claro que depende da bocas repletas de medo que as contam. Mas você meu meu amigo - Ele encarava seu amigo com um sorriso singelo nos lábios -  Parece não temer. Então a informação se torna sublime novamente. incorruptível. Pura melhor dizendo. Não concorda? - Jack se sente orgulhoso. Conseguira por fim jogar a pergunta para ele.
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Mensagem por Chai Dom Dez 22, 2013 12:07 am

*Restaurante italiano lhe recorda ardentemente suas origens, por este exato motivo é o bar que Laura decide ir. Bate o dedo no papel do folheto algumas vezes enquanto lembra do que ouviu no rádio, por algum motivo a informação lhe roubou uma leve atenção, mas que ela logo distrai, indo para a rua após se despedir da atendente. O bom da escolha é que também não gastaria com taxi, e isso era ótimo... Gastar dinheiro não lhe fazia muito feliz, não, nunca...*

- Certo Laura, vamos ver o que essa cidade tem para nos oferecer! *sai ajeitando sua jaqueta de couro e bagunçando os cabelos com as mãos.* - Bom, assim está ótimo!
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Mensagem por Fox Dom Dez 22, 2013 1:43 pm


Laura Idsen

A atendente despede-se de forma cortês e logo Laura está na rua. Alguns carros passam pelas vias levemente molhadas pela leve chuva que cai incessante. Esta parte da cidade, especificamente, é bem iluminada. Alguns poucos hotéis e lojas se destacam. Nada incomum para uma cidade pequena. A caminhada é curta, mas é tempo suficiente para que sua jaqueta fique levemente molhada, assim como seus cabelos e face. Logo ela dá de cara com o modesto letreiro iluminado sobre o estabelecimento, que de fora aparenta pouco movimento.

O bar, apesar de não ser muito suntuoso, tem boa qualidade. Uma música de uma banda local toca ao fundo. Nas mesas, alguns poucos casais mais reclusos tomam alguns drinques e batem papo, mas a maioria são grupos de amigos se esbaldando. No bar, duas garotas, por volta dos seus 22 anos conversam, enquanto um homem aparentando ser um pouco mais velho bebe sozinho, a uns três bancos à direita delas.
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Mensagem por Chai Dom Dez 22, 2013 6:21 pm

*Laura chacoalha a cabeça para tirar um poucos dos pingos de chuva, isso lhe deixa com um ar moderno e descolado, gosta do resultado. Retira a jaqueta revelando a babylok preta que deixava à mostra o braço tatuado, com imagens e símbolos diversos: Uma fada, uma caveira, um filtro dos sonhos, uma rosa e outros mais difíceis de definir com a pouca luz do estabelecimento. Observa as pessoas ali, lembra de sua fome e sorri ao ver as duas garotas, pareciam animadas, empolgadas, vai se aproximando devagar, mas, quando um dos atendentes passa por ela, sua atenção é desviada ao homem, sozinho, numa noite quente, com chuva fina... Interessante... Resolve sentar entre os bancos que separam as moças do homem, assim, poderia analisar um tempo o que poderia ser mais proveitoso naquela noite, uma boa conversa além de uma boa janta, por que não?*

-Boa noite... *diz simpática, com sua voz encantadora, macia e suave, ao homem que lhe notou quando ela sentou sobre o banco e colocou a jaqueta molhada sobre o balcão.* Uma Batida bem docinha, por favor... *fala ao garçom e volta sua atenção ao ambiente*




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Mensagem por Fox Seg Dez 23, 2013 1:46 pm

Jack Hunter

- No mundo não há informação incorruptível, nem mesmo confiável. Mas vejo pelas suas palavras que você está aqui por mero acaso. Que tipo de contas veio acertar? Bem, não me importa. O que a Noite Esquecida trará não vai fazer acepção...


Jack escutava a voz de Damian atentamente, mas aos poucos ele percebe que a mesma vai perdendo o som. E não só a voz, o barulho da água corrente batendo nas estruturas também, aos poucos, vai se esvaecendo. O Nosferatu cria milhões de perguntas na cabeça, enquanto seus outros sentidos começam a falhar. Seria algum truque ou magia daquele ser misterioso. Sua visão começa a ficar escura, o cheiro podre que emanava do corpo em decomposição começava a se perder no ar e Jack, aos poucos, não sentia mais a água em seus pés. A silhueta da criatura a sua frente ficava disforme até desaparecer completamente, e depois, só escuridão.

Gradativamente, as forças voltam ao seu corpo. Não sabia quanto tempo se passara. Foi como ficar num imenso vazio. Pareciam ter sido anos, mas ao mesmo tempo minutos. O som da água corrente volta aos seus ouvidos, assim com a luz a seus olhos. Seus sentidos recuperados, mas algo estava errado. Jack estava no centro de um círculo iluminado. O ambiente era o mesmo, mas agora ele só conseguia enxergar os dois metros de raio ao redor dele. Em vão, ele tenta identificar a fonte da luz. Era como olhar diretamente para um holofote. Já de pé, ele vê uma figura adentrando no círculo.

O homem tem cabelos negros na altura do queixo e uma barba rala. Seus olhos não têm vida. Seu aspecto é abatido, como se tivesse fracassado. Jack leva alguns segundos para notar a semelhança. Um homem que fracassou na vida, um homem para o qual a bebida era a única saída. Um jovem com sonhos e esperança. Esperança de vencer o sistema com suas próprias forças. Uma lembrança de mais de 80 anos.

- O que foi Jack? Não reconhece mais o próprio rosto? Esse é o rosto que você destroçou. Você me deixou na merda Jack! Você sabia o quanto eu já tinha sofrido e o quanto eu merecia algo melhor, e mesmo assim você deixou acontecer! Hoje é a noite do acerto de contas. Então Jack, por que você não vem aqui e me mata novamente com da última vez?


Laura Idsen

A noite parecia se mostrar proveitosa. O bar comportava todos os tipos de pessoas, de forma que para Laura seria um parque de diversões. O homem sentado próximo ao bar é que lhe inspira mais interesse. O cumprimento simpático dela faz com que ele desperte do que parecia ser um transe. Seu olhar, antes de preocupação, muda para um olhar de surpresa. Meio desajeitado ele tenta retribuir a cortesia.

- Eh... Boa noite... Eh... Me desculpe, não esperava encontrar alguém tão bonita por aqui. – Ainda meio sem palavras ele dá um gole em sua bebida, enquanto a Toreador pede uma – Ei chefe, põe a dela na minha conta, por favor. Pode me chamar de Randy.

A expressão dele, apesar de ter mudado um pouco, ainda traz um resquício da preocupação de outrora, e suas palavras trazem um ar de nervosismo.

- Então, nunca vi você por aqui. Mora em Hawarden?
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Mensagem por Chai Seg Dez 23, 2013 1:51 pm

*isso era bom isso era interessante, isso instigava o instinto da Toreador que poderia, por muitas vezes acreditar que esse tipo de coisa lhe atraia mais que o sangue... Ela sorri quando ele diz que pagará sua bebida – adora economizar! *

-Não, não... Mas talvez seja uma futura moradora... *dá um sorrisinho dizendo – é talvez, se a cidade for interessante, com pessoas interessantes, assim, como você.*
-E você? É daqui pelo visto, gosta? *Percebe seu olhar preocupado, molha os lábios, quer saber o motivo, mas um passo de cada vez.*
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Mensagem por Fox Ter Dez 24, 2013 4:30 pm


Laura Idsen

Um sorriso encabulado brota do rosto do rapaz com as palavras de Laura. Mais algumas pessoas achegam no bar, fazendo-o ficar bem mais movimentado. A música é aumentada à medida que alguns começam a dançar próximo das mesas. O som Pop Rock parece animar a galera, jovens em sua maioria. O barman trás a bebida pedida e coloca sobre o balcão.

- Moro há anos aqui, mas sou de muito longe. Eu planejava me mudar, mas acho que agora é impossível. Coisas demais, sabe? Mas você ainda não me disse como se chama.
– ele olha o movimento às suas costas e depois retorna sua atenção à Laura – Ei, sei que você acabou de chegar aqui, mas que tal a gente dar uma volta. Estou precisando de um pouco de ar fresco e posso aproveitar e mostrar a cidade pra você.
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Mensagem por Chai Ter Dez 24, 2013 7:39 pm

*Laura acompanha o olhar do homem, observa como o bar estava ficando mais movimentado e isso lhe era interessante, mas, o convite que recebeu também era e a jovem sorri, sem malicia, mas ao olhar de um homem desconhecido que chama uma bonita jovem para sair, este olhar não poderia ter outro significado*

-Mas é claro, será ótimo... *ela pega a jaqueta sobre o balcão, dá um sutil gole na bebida e o acompanha.*
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Mensagem por HaSSaM Qui Dez 26, 2013 6:35 pm

A arrogancia do homem deixa jack puto. As informações dos nosferatus eram sempre confiaveis. Ou eles perderiam credibilidade e isso seria sua ruina. "Sempre se pode confiar nos nosferatu" Pensa ele serio, mas rindo notando o próprio sarcasmo.

- Acho que não conhece bem os nosferatus - Diz Jack agora mais arrogante.

 Não iria ficar ali. Mas continua ouvindo o que o homem tem a dizer. parecia mudar para uma postura mais rude, ríspida talvez. Jack não entende. Ouve em silencio a todo o momento. "Noite esquecida?" Pensa Jack "Do que esse porra ta falando" Jack ficava confuso. Quem será essa cara. O que ele queria? A situação tava passiva demais para ser um nictuko. Talvez só um lunático andam... Jack pausa os pensamentos. Olhava para o homem, seus lábios se moviam... Mas nenhum som... Franzia as sobrancelhas, olhava com mais atenção para o rosto do homem... Olhava em volta... os sons do córrego... Dons respingos de agua... nada... Estava surdo... Dava uma passo para trás... O que estava acontecendo? o que ele teria feito a Jack? "Minha arrogância me deixou despreparado!"

Não sentia o chão a seus pés. Sua visão nublava. Respirava em pura nervosismo. Mas não havia nenhum cheiro. Começava a ficar preocupado, era como se estivesse drogado, se perdendo em pura anestesia dos alucinógenos que já havia tomado em meio aos bares que frequentava. mas ali ele estava lucido. vendo tudo se perde. A escuridão fechava seu cerco. E então só restava as trevas. Minutos. Horas. Dias? Não se sabe.

Jack se levanta. Confuso. Assustado. Mais preocupado pelo o que havia acontecido. Estava no mesmo lugar. mas não. Estava diferente. Olhava para cima. A luz, uma grande bola fluorescente feria seus olhos. Ele olhava agora ao redor cercado pelas sombras.... E das sombras brotava uma silhueta. Uma homem. Um rosto que vinham com as lembranças saborosas de uma beleza que não mais tinha. O homem falava com amargura. Com raiva. "mais um estranho ou o mesmo querendo brincar?" Pensa Jack confuso.

- Desculpa amigão... - Diz Jack já nervoso com os joguinhos. - Mas eu conheço bem esse truque.

"Mas, por outro lado..." Pensa Jack agora dando um passo para trás. "Ipossivel..." jack sabia que seu rosto não poderia ser copiado facilmente, pois além de não usa-lo, não o tinha mais. Não havia fotografias e nem mesmo gravuras. "Então... Seria minha alma"

- O que esta havendo seu saco de merda??!!! - Dava um passo a frente.

A noite estava muito esquisita. Ficar mostrando simpatia tinha seu limite. Aqueles joguinhos tinham acabado. jack queria respostas e queria agora.
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Mensagem por Fox Sex Dez 27, 2013 6:59 pm

Jack Hunter

Os olhos de Jack vão se acostumando à luz sobre sua cabeça. E aos poucos ele vai identificando na silhueta do homem um contorno de fumaça negra, apesar de seu corpo ser completamente normal. Jack tenta ser evasivo. Não admitir a verdade que via a sua frente, mas foi a maneira que ele se acostumou a agir. Sempre desconfiar de tudo. Mas embora tivesse dúvidas quanto ao homem a sua frente, algo dentro dele dizia que o que ele falava era verdade.

- Eu sabia que você iria agir assim Jack. Afinal, depois do que você fez comigo, você virou um covarde. Mas não faz mal. – o homem começa a dar passos para trás até desaparecer nas sombras, só sua voz ainda ecoa no local – Você logo entenderá tudo. Ainda esta noite eu farei com que você sofra o mesmo que eu sofri. Você pagará na mesma moeda, assim como toda essa cidade pagará.

O som das palavras de maldição vai ficando cada vez mais distante, até cessarem. Sob a manga da sua camisa, em seu antebraço direito, Jack sente um ardor como se seu corpo queimasse. Ele remove a roupa do local, e, em sua pele disforme, ele identifica uma marca negra. Um símbolo estranho, o qual ele não reconhece. Aos poucos, a luz que iluminava o círculo no qual ele estava vai se dissipando e o Nosferatu se vê mais uma vez na encruzilhada do esgoto. Sozinho.



Laura Idsen

Randy rapidamente se levanta, tira a carteira do bolso esquerdo e põe alguns dólares sobre o balcão. Podendo olhar mais atentamente agora, Laura percebe um homem alto, por volta de 1,90 m de altura. Uma camiseta branca esconde seus ombros largos e um pingente pende do seu pescoço. Seu olhar, agora menos monótono, contrasta sua face fina. De saída, ela nota olhares do soslaio das garotas que estavam sentadas próximo. Do lado de fora, a chuva ainda cai fina. O rapaz a leva até o estacionamento ao lado e convida-a a subir na sua moto, de muito bom gosto por sinal, pensa ela.

- Já sei um lugar ótimo pra gente ir. Não sei se você já foi ao Sunway Park. Em minha opinião é o melhor lugar daqui. Ele foi fechado pela polícia por causa de um... de uma coisa que aconteceu lá. Mas eu sei de um jeito que a gente pode entrar.

Durante o caminho, Laura pode sentir o perfume que emana do rapaz. E mais do que seu cheiro, o som de suas veias pulsantes faz com que as presas da Toreador sejam atraídas por seu pescoço. Os dois levam alguns minutos até que cheguem ao seu destino. De passagem, Laura pode ver alguns carros de polícia parados em frente à entrada do parque e algumas fitas amarelas, impedindo a passagem de civis. Randy a guia por meio de uma mata que contorna local até chegarem a uma grade coberta por alguns arbustos. Ele remove as plantas e revela uma falha na cerca.

- Vamos. Você não vai se arrepender. Conheço um lugar aqui que tem uma ótima vista.
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Mensagem por Chai Sex Dez 27, 2013 7:10 pm

-Prazer, eu me chamo Laura... *disse um pouco antes de subir na moto*
-Não conheço, mas sempre estou pronta a conhecer novos lugares... *Durante a rápida viagem, Laura se deixou levar pelo que poderia descobrir sem falar. Olhou sua mão esquerda, depois a direita, teria aliança? Seria casado, noivo? A roupa bem cuidada, a moto de bom gosto, ou teria um bom emprego ou fazia coisas ilegais, mas isso não dava para saber agora, não... Mas o cheiro de sua vitae, ah isso sim lhe era atraente, até se aconchega um pouco mais, por um quesito de segurança, observa sua áurea, não queria ir para o meio do nada com algo que não fosse uma caça (auspicio1). Pensa ao ver para onde estava sendo levada que era realmente perigoso sair com um homem assim se fosse apenas uma garota comum... O que esses homens pensam da vida? Hunf... *

-Você disse que algo estranho aconteceu aqui? *Diz observando os policiais um pouco antes de estacionarem a moto, ao descer, enquanto o segue indaga* O que aconteceu? Você sabe?
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Mensagem por Fox Qua Jan 01, 2014 10:04 pm

OFF

Devido às festividades não pude manter o ritmo de posts, mas próxima semana voltarei. Feliz Ano Novo e até lá.
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Mensagem por HaSSaM Seg Jan 06, 2014 7:01 pm

Aquilo era estranho. Certamente macabro. Jack acompanha aquela coisa que dizia ser ele. Dois Jack. Era quase que impossível. Estaria Jack sonhado ou lidando realmente com uma coisa que nunca ouvira falar? Poderia ser uma pegadinha. Um ancião querendo algo. Mas alguém com tamanha força não usaria algo tão evasivo. Tão depravado. Ou seria isso? Mas tinha ainda o fato de todos os nosferatus terem saído da cidade. TODOS. Ninguém era tão poderoso assim. Ou era? Pergunta. Sempre duvidas... Nunca respostas.

Jack ouvia o homem. Não tinha o que falar diante da ameaça. Muitas coisas passavam pela sua cabeça, mas Jack sabia que não seriam respondidas. Ficou em silencio. Talvez fosse a primeira vez que diante de uma ameaça ficara mudo. Sem palavras para minimizar ou destruir a confiança de seu inimigo. Mas como fazer isso sendo que o inimigo era ele mesmo? Aquilo era desesperador. Angustiante. Seria sua alma buscando vingança? Os vampiros teriam somente seus espíritos habitando os cadáveres sendo que suas almas estavam em algum purgatório. Alma e espirito. Pra alguns era a mesma coisa. Mas existia uma tênue diferença na qual Jack sabia que naquele momento fazia algum sentido.

O homem partia no meio da escuridão. Jack iria pagar. Toda a cidade iria pagar. “Cadê o maldito daquele capitão pra me responder as perguntas?” Pergunta-se Jack olhando ao redor. Precisava agora encontrar alguém que tivesse passado por algo semelhante. Precisava avisar alguém. Não. Precisava sobreviver. Foda-se os outros. Ninguém iria ajudar-lhe, só iriam atrapalhar. Precisava escapar da cidade como todos os nosferatus fizeram. Sim... Aquela era a coisas certa e se...

- AAHHHH – Jack grita

Suas mãos tremem diante da dor e do pensamento de que estava queimando. Rasgava a blusa com violência e força. Olhava para uma figura. Um símbolo. Estava marcado. Como um gado pronto para ser abatido. “Vou precisar de ajuda” Pensa Jack colocando a mão no braço. “Mas de quem?” Não encontra resposta enquanto a nevoa de escuridão se dissipava. Estava sozinho. Infelizmente estava literalmente sozinho naquela empreitada. Naquela luta por sobrevivência.

Jack caminha para fora do esgoto. Algo tão simples para um nosferatu quanto a busca por informação nos esgotos acabou se tornando uma tormenta sem igual. Agora a missão primaria se tornou algo fútil. Sem sentido. “Dane-se aquele filho da puta!” Pensa Jack. “ou melhor...” Jack se lembra totalmente do telefonema. “E se tudo estiver interligado... E se o Ritual tiver haver com isso?” Mais perguntas. Maus duvidas. Sem nenhuma resposta ou solução. Era um tiro no escuro. Se jogar nele era perigoso. Mas talvez fosse a única saída.  Era tudo ou nada... Sua vida inteira foi assim. Estava na hora de arriscar mais uma vez.

Jack partia para a sede da editora. Ali ele encontraria algumas informações e algumas noticia sobre o detetive que estava investigando. Mas antes precisava de um rosto. Mas qual? Jack vai com o próprio mesmo. Não quando vivo, mas o que utilizava. A noite seria longa.
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