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Dark Ages - Gênova

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Mensagem por MEZENGA Qua Jan 14, 2015 6:10 pm

informativos para a crônica (já fechada).
Os jogadores já estão informados.


A Itália, texto retirado do Dark Ages Europe

A Itália

A Itália é uma região extremamente dividida. As cidades-estado do Norte, foram forçadas a formar a liga da Lombradia para combater a ambição do Império Romano Germânico de anexa-las. Cerca de um terço da península é território papal, e da igreja Católica Apostólica Romana (o que resultará em uma guerra entre esta e o Império em 1230) o resto fica por conta do Reino da Sicília.

As cidades mercantes precisam acumular dinheiro o suficiente para importar grãos, a outra alternativa seria passar fome. Seus condatos (areas rurais) não são capazes de sustentar nem metade de suas gigantescas populações. A guerra entre as cidades encarece seus produtos, pois rotas são destruídas, navios são afundados, fazendas são queimadas e plebeus são mortos. Mas ser submetido a impostos Papais ou imperiais seria ainda pior, por isto estas cidades prosseguem.

Os mercadores italianos fazem negócios em todos os portos do Mediterrâneo, na feira de Champagne, em Londres, em Flandres, no Império Romano Gêrmanico e ao longo de todo o mar negro. Alguns dizem que eles possuem negócios até com os reinos africanos depois do Sahara, e até mesmo no Reino Mongol. Essa rede de comércio trouxe riqueza e poder para os cidadãos italianos. Os mercantes usam algarismos arábicos, seguros de carga, juros para trocas. Os Templários ainda são o banco supremo da Europa, mas estão sendo seguidos pelos primeiros bancos Italianos.

Essa gigantesca riqueza também dá poder aos ricos mercantes e as guildas comerciais na hora de controlar o governo. A nobreza do resto da Europa não tem voz aqui, e perde para o Popolo e os conselhos da cidade, constituindo uma ação revolucionária para a época.

A Itália não se reconhece nem remotamente como nação, não possui moeda única, língua, sistemas de peso e medida, nem mesmo o calendário. Não existe nenhum tipo de sentimento patriótico, apenas se dividem naqueles que apoiam ou não o império. No caso a divisão entre os Guelphos (aqueles que visam a independencia ou a aliança aos estados papais) e o Guiberllinos (aqueles que visam a junção ao Império Romano Germânico).

Gênova e seus aspectos físicos

Gênova é um teatro marítimo, como os teatros gregos, ela pega um "braço" dos Alpes e dramaticamente o curva em um perfeito porto semi-circular, no centro da Ligúria, uma das regiões mais pitorescas da Itália. O grupo montanhoso termina quase em frente à costa, trazendo toda a riqueza e a capacidade de navegação no rio Po, vindo das regiões mais ricas da Lombardia. Esse rio vindo do Vale do Po se une a outros dois vales importantes o de Bisagno (a leste) e o de Polcevera (a oeste) que contornam as paredes montanhosas e extremamente verticais indo confluir diretamente no porto natural, o que faz lembrar uma "cascata"de montanhas sob a cidade.
Entre as montanhas e o porto onde se desenvolve a cidade, temos um solo com poucas áreas férteis, mas relativamente reto, apto para construções.
Gênova é tocada pela chuva constantemente, dada a sua proximidade ao mar e suas paredes montanhosas, ainda sim, dado à umidade do ar a sensação térmica que se possue costuma a ser maior do que a real temperatura, tanto para quente quanto para frio.
O Mar em Gênova é pobre em peixes e sua planice é relativamente pequena para a pecuária. Existem poucos metais preciosos na região e sua vantagem primordial é a localização e sua hidrografia. Gênova é uma das poucas cidades que são portos naturais perfeitos.

Spoiler:

Aspectos Físico de Gênova, Geografia da região

O Governo

Gênova é uma aberração na Europa Medieval, assim como todas as cidades-estado Italianas (Piza, Florença, Veneza, Bologna, Milão, Siena e Ravenna), pois não se assemelham em nada com os Reinos feudais. Para começar nestas cidades a nobreza não existe, e muito menos governa, o mais parecido com famílias reais que podemos encontrar são as influentes famílias mercantes. Resumindo, Gênova e suas irmãs são as únicas repúblicas da Europa, e são cidades muito urbanizadas e essencialmente comerciais.
O Governo gênovense é eleito pelo conselho legislativo da cidade (que todo homem, maior de idade e com uma certa renda pode votar ou se eleger), um grupo de homens responsável pela produção das leis. Periodicamente é eleito um Podestá, que será o regente da cidade por tempo indefinido (podendo ser muito longo ou muito curto, varia com o poder e a influência do candidato). O Podestá é basicamente o poder executivo da cidade, administrando-a e fazendo-a progredir economicamente. Ele conta com duas grandes forças em sua tarefa, primeiro os Condottieri, que são um exército particular da cidade, compostos de mercenários (soldados pagos) encarregados da defesa e manutenção das leis, e em segundo vem o Popolo, que também é composto por cidadãos comuns que são eleitos para o cargo. O Popolo é a facção jurídica da cidade, sendo responsável por julgar os crimes cometidos, mediar disputas comerciais, e servir de apoio ao conselho legislativo (o líder da facção tem o título de Anziani e os dos Condottieri é Capitão).


A Igreja

Basicamente a igreja Católica rege toda a Europa, exceto é claro estas cidades. Os Bispos, por exemplo, que no resto do continente tem o poder de decidir qualquer questão política (Muito mais do que os Reis), aqui são submetidos à democracia e tem os mesmos direitos de um cidadão comum. Fora isso, o fato do Vaticano declarar guerra à estas cidades uma vez à cada 20 anos, faz com que seus cidadãos não enxerguem a instituição de forma boa. Existem é claro pequenas igrejas e poucas catedrais, mas estas se limitam a existir e pregar a bíblia, sem influência real na vida cotidiana da cidade.

Nobreza

A mesma política se aplica aos nobres. Para ultraje do resto do mundo, ao entrar em umas destas cidades estado-italianas os Nobres Europeus são tratado como cidadãos comuns e estão subjugados as leis dos comuns. Este é sem dúvida um dos motivos de maior ódio para os Lordes vindos de fora. Homens que se auto-intitulam barões, condes e duques sofrem uma séria retaliação pelos habitantes, que costumam a achar esses títulos uma afronta a liberdade pessoal.

As Guildas

A maior fonte de poder e influência na cidade são as Guildas mercantis, ou seja associações de comerciantes de um área específica (como a Guilda do Vinho, ou a Guilda portuária). As guildas são responsáveis por tachar e controlar os preços dos produtos, exportar, fazer festivais, pagar salários e pensões para ex-funcionários. Elas são muito importantes em cidades que só vivem de comércio (não há quase agricultura ou pecuária nas cidades-estado, elas importam a maioria do que comem), pois matem os trabalhadores unidos, sem greves ou rebeldias. Os mestres das Guildas(chamados oficiales forastierus) são eleitos por votos dos mesmos funcionários, e possuem uma guarda de seis homens e muitos informantes. Cada Guilda tem seu próprio "Banco" e seus devedores relapsos, são obrigados a pagar o que devem, caso contrário tem a mão direita decepada. Esse tipo de associação pode ser tão grande que pode envolver várias destas cidades, com uma filial em cada uma. As Guildas são o ápice de suporte das repúblicas italianas.

O Condato

O Condato é como é chamada a área rural que circunda os burgos-italianos. Geralmente os moradores a utilizam como casa de verão (o ar das cidades fede muito) e para a pequena produção rural. Apesar de tudo, é uma área vital para a sobrevivência da cidade. Ter um condato limpo, e bem protegido de crimes garante a felicidade dos moradores que lá vivem e que muitas vezes alimentem uma boa parte dos cidadãos urbanos.

Os Guelphos e o Guiberllinos, e o conflito dos Reinos

Existem duas grandes facções políticas dentro das cidades-estado, no período atual ainda estão em formação, mas logo dominarão o cenário político destas cidades (como foi escrito por um historiador italiano em 1355). Os Guelphos acham que as repúblicas devem ser associadas ao Reino do vaticano, passando a fazer parte deste. A outra facção, os Guiberllinos, acredita que a melhor opção seria se anexar ao Sacro-império Romano-germânico. Ambos vivem em constante luta. O papado reivindica todo o território italiano como seu reino, já o Império Romano Germânico, acha que a autoridade papal não se aplica às repúblicas e está muito apto que estas sejam anexadas ao seu império.

Frederico I Barbarossa, foi coroado Imperador no ano de 1152, este acreditava que o norte da Itália estava sujeito as suas taxações, serviço militar e monopólios. Milão, liderou a revolta contra o império(criando a Liga da Lombradia, junto com as demais repúblicas), mas o Papado, precisando da ajuda de Frederico na Sicília (os Normandos haviam invadido esta), se ofereceu para ajuda-lo contra as cidades-estado. Logo, quando os Normandos foram derrotados, o Imperador voltou a sua atenção para a revolta das repúblicas. O papa, viu seu erro, pois Barbarossa pretendia anexa-las ao seu império. Já era tarde demais para este (o papa morreu em 1159, e seu sucessor foi uma marionete do império), mas mesmo assim o exército gêrmanico foi finalmente derrotado (na Batalha de Legnano, em 1176). Sem forças, Frederico foi obrigado a assinar um tratado em 1181 que reconhecia a independência das repúblicas, e que lhes dava o direito de elegerem seus próprios representantes. A paz reinou até o ano de 1232, quando o Frederico II (neto do primeiro), rasgou o tratado de independência (a liga seria refeita e venceria novamente o adversário).

Outras facções religiosas

Graças à relativa liberdade dentro das repúblicas, vários dos hereges europeus passaram a viver nestas cidades (onde a "inquisição" é proibida de atuar). Não é raro encontrar pelas ruas das cidades Judeus, Cátaros e às vezes até Islâmicos realizando suas pregações. Mais uma vez, a influência que estas religiões exercem na política é nula, sendo mais voltadas para um nível pessoal.

Faculdades e Escolas

A primeira faculdade do mundo apareceu em Bologna, no séc X. E até hoje uma das mais prestigiadas, sendo desde a sua fundação melhor faculdade de direito da Europa. O surgimento da faculdade é também resultado das Guildas mercantis, no caso, a Guilda dos Magistrados. Esta teve a idéia da primeira faculdade, e suas filiais, agiram da mesma forma nas outras cidades-estado italianas. Logo, o papa e o imperador, passaram a oficializar as faculdades, concedendo dezenas de benefícios para seus estudantes e abrindo as portas para todo o mundo. No caso de Gênova, esta compartilha sua grande faculdade com a cidade vizinha, Milão. Ela é chamada de Faculdade da Lombardia e é em seu tempo uma das maiores da Europa.

Aliados e colônias
Gênova, possui poucos aliados e escassas colônias. Entre as outras cidades Italianas, apenas Milão é um aliado fiel (onde estas compartilham a administração da faculdade da Lombardia), apesar das rivalidades econômicas. Outro antigo aliado é o Império Bizantino, que teve seus líderes refugiados na cidade durante uma revolta em Constantinopla (que foi apoiada por Veneza), desde então, a cidade mantém negócios muito lucrativos com estes. As Colônias gênovenses se localizam no norte da África e ao redor do Mediterrâneo, especificamente em Acre, Oriente médio e Tyron. Possui também vários monopólios em vilas localizadas em suas rotas comerciais. Fora partes de cidades importantes, como uma sessão em Jerusalém (graças ao seu patrocínio à terceira cruzada), uma rua em Jaffa, um quarteirão na Antióquia, e partes de Cesária e Arsuf.

Rivais
Podemos destacar duas grandes rivais da cidade, Piza e Veneza. A grande verdade é que apesar de muito unidas à ameaças externas, as repúblicas italianas tem umas as outras como maiores “inimigas”, disputando entre si as rotas comerciais no mediterrâneo. Com a recente ascensão de Gênova comercialmente, graças as cruzadas, ela vem esbarrando e rompendo muitos dos monopólios destas cidades. Causando a ira de seus comerciantes. O fato é que os portos africanos lucram muito com isso, vendendo seus produtos a cidade que oferecer mais. Nos últimos dois anos, Gênova tomou a dianteira, mas suas rivais não dão sinais de que vão se deixar vencer tão facilmente.

Gênova no ano da crônica (que começará em 1194)

Gênova foi fundada mais ou menos 100 A.C., e era uma pequena província portuária Romana. Que com o passar dos anos, no final da alta idade média, começou a crescer e ganhar destaque entre as cidades Italianas. Permaneceu com a posição de um grande burgo comercial até cerca do ano 1180-90 quando a grande cruzada estourou e foi patrocinada pelos Gênoveses. Que basicamente passaram a ter a segunda maior cidade da Europa Ocidental, perdendo apenas para sua rival Veneza. Ainda sim, isso gerou um crescimento desgovernado. Durante esse período seu comércio foi tão lucrativo que os monopólios venezianos sobre a costa da áfrica foram quebrados. Gerando lucros altíssimos aos Gênoveses. Durante esse período pertubado a regência de Gênova ficou com Marco Julius, que não hesitou em quebrar vários acordos para atingir uma ascensão comercial.


Os Mortais

Papa Celestino III (1191-1198)
Apesar da grande influência no resto da Europa, as forças do vaticano continuam fracas no norte da Itália. Por enquanto, a paz foi assinada e será mantida, e a participação de Gênova na última cruzada garantiu que esta seria deixada de fora das chamas da igreja.

Marco Galezonni Julius, o Podestá (1179 - ???? )
Marco, é tudo que Gênova sempre quis, além de bom administrador é um maravilhoso comerciante. Formado na faculdade de Bologna, voltou para cidade natal onde herdou o grande porto. Como um ótimo político, atingiu rapidamente o mestrado dentro da Guilda Portuária, E foi eleito para o conselho da cidade. Depois de formular algumas leis muitas bem sucedidas, quanto a taxação de produtos, foi eleito, enfim, Regente da cidade. O Podestá apoiou a causa cristã tendo em vista os enormes lucros financeiros, fora isso intensificou seu comércio com as terras norte-africanas e os reinos espanhóis. Em poucos anos, Gênova começou uma ascensão comercial tão incrível a ponto de superar todas as cidades mais ricas de outrora. Atingindo o patamar de Veneza, sua atual grande rival. Agora, com 14 anos de mandato, parece que finalmente atingiu seu sonho. A cidade aumenta a cada dia, e novas oportunidades surgem. Parece que ainda vai levar muito tempo para que o “trono” da república fique desocupado.

Nota imortal: Com a saída de Labaretto, Marcelinnus está se estabelecendo como novo amigo deste, algo que já havia começado ao conseguir o tratado de paz com o Império para a cidade.

Carlo Ignolia, O Capitão
Líder dos Condottieri, Carlo parece ter mais trabalho todos os dias. Com o crescimento da cidade também cresceram os crimes e o número de vagabundos. Carlo sorri e continua cumprindo o dever que ama. Ultimamente tem se deparado com muitos casos de cadáveres encontrados secos... sem sangue.... ele culpa os malditos judeus, e a tolerância que o governo tem com os hereges, bem, nem toda cidade pode ser perfeita.

Nota Imortal: Pettrorius, o cruzado, tem Carlo Ignolia como seu carniçal, colocando um pouco do seu sangue numa taça de vinho nas reuniões semanais com este, ele não desconfia do que acontece, embora muitas vezes se pergunte por que gosta tanto aquele homem.

Giorigio Médici, o Anzani
Como novo líder do Popolo, Giorgio tem uma perfeita noção de Justiça, e está trabalhando como nunca, é um homem extremamente bondoso, que desaprova a maior parte das condutas dos Condottieri, julgando a maioria dos presos como inocente. Carlo Ignolia o odeia, e ele não vê nenhuma desculpa para não fazer o mesmo. O Anzani, também é muito justo em disputas comerciais, muitas vezes justo demais alguns dizem, fazendo com que os pequenos comerciantes tenham os mesmos direitos dos grandes (para a raiva dos segundos, Giorgio não parece disposto a aceitar subornos). Ele vê e idealiza a cidade como uma chance à igualdade e a justiça, um paraíso terrestre. O Anzani é a favor da destruição das igrejas gênovenses, dizendo que estas são um símbolo da desigualdade social na Europa. Muitos comuns não gostam de suas idéias, mas todos sabem o quanto ele é o melhor para o seu ofício. Por enquanto, Giorgio continuará trabalhando pelo seu sonho e o sonho de seu querido Mentor, Alexandre, o sábio homem que passou seus ideais para o Médici e foi brutalmente assassinado por seu criado.

Nota Imortal: Alexandre era muito íntimo de Augusto, e até sabia sobre sua verdadeira natureza, mas sua morte veio de forma inesperada. Seu criado foi ordenado por um anjo para executar o seu patrão. As circunstancias continuam envoltas em mistério. O Novo Anzani, Giorgio é um homem muito parecido com seu mentor exceto que de constituição mais frágil e mente um pouco mais fechada. Ele parece repelir da influência dos membros.

Um tratado Histórico sobre a Itália (Sec. XII)

Um tratado da história recente da Itália

A história Italiana a partir século XI, ou o período conhecido como pré-renascimento é extremamente rico graças a uma série de mudanças e revoluções que acompanharam o mesmo. Este texto, faz uma abordagem histórica dos principais acontecimentos na península, extraindo um pouco a história das cidades-estado (que já foi extensamente citada antes) e se focando no resto.

I – A Sicília Normanda

O reino que mais tarde constituiria a Sicília, era originalmente formado por porções de terra distintas e sob domínios opostos. A grande ilha no mediterrâneo, sempre havia sido um local de grande influência africana e como o tal, era colonizada por povos árabes, já o sul da península itálica, era considerado domínio Papal. Tudo isso mudou em 1055 com a chegada do normando Rogério Guiscard, conhecido como o grande conde. Percebendo a independência dos muçulmanos na ilha, supostamente sob o governo de Tunis, ele toma o poder para si junto com uma horda de piratas e parte para a Calábria onde a conquista e faz um acordo com seu irmão onde a terra seria dividida. O Conde prosseguiu com sua guerra e até 1091 já havia passando por Reggio, Palermo, Messina, Malta. Em 1060 ele se coroou Rei de seus domínios e conforme expandiu seu império desenvolveu um poder como Mestre da Igreja Insular, ou seja, passou a mandar no conteúdo religioso de seus fiéis, permitindo a proliferação da Igreja Bizantina e nomeando pessoalmente bispos e criando Bispados. Ele se autonomeia Arcebispo de Palermo para desgosto da Igreja Católica, que vinha perdendo suas terras no sul. Aproveita a glória por pouco tempo, pois morre em 1101.

Rogério II (1101 – 1154) foi retratado por seu biografo Idrísi como “o mais esclarecido governate de seu tempo” capaz de receber elogios como “ele realizava mais coisas dormindo que todos os demais homens acordados”. Afirmações essas que não foram feitas medianamentes, pois Rogério era um homem que enxergava um futuro e fez questão de utilizar sarracenos, gregos e judeus em seu reinado, instituiu leis iguais para todas as classes, liberdade de credo e autonomia cultural, permitindo e financiando manifestações da velha fé romana como as festas Báquicas e a Saturnália. Seu poder e prestígio o fizerma entrar em guerra contra a Igreja Católica e Contra o Muçulmano de Tunis, saindo da mesma vitorioso e com mais território ainda, sob seu domínio a Sicília passou a ser considerada “o mais rico e civilizado reino da Europa”.

Quando morreu, seu filho Guilherme I, o mau (1154 – 1166) assumiu o poder e foi opulento e negligente, tendo sido atacado por críticas em toda vida e na posteridade. Já Guilherme II, o bom (1166 – 1189), foi igualmente mau governante mas se preocupou em pagar bons propagandistas e biógrafos e por isso adquiriu o título pelo qual seria lembrado. Com a morte rápida do mesmo, a dinastia de Rogério acabara, e o filho ilegítimo do Rei, Tancredo tentou assumir o trono, mas este é contrariado pelo Imperador Romano Germânico Henrique VI, que havia casa com a tia de Guilherme II, Costância.
Ele reivindica a Sicília como sua, na pretensão de unir toda a Itália. Para isso, ele se alia com as cidades de Gênova e Pisa, que tinham muitas despesas com o controle normando do mediterrâneo central. Em, 1194 ele surge com seu grande exército em Palermo e se coroa Rei. Quando morre, em 1197, deixa o trono para seu filho, Frederico, de apenas três anos de idade que cresceria para se tornar o mais poderoso monarca do século XIII.

II – Os Estados Papais

O centro da Itália era dominado pelo poder temporal dos Papas, Anagni, Tívoli, Roma e desta até a pelúgia.
Roma era o centro religioso do mundo, mas de longe era um modelo. Em nenhum local da Europa a religião era mais deturpada, tão vista como “respeito pela parte lucrativa” do que na cidade eterna. Suas cercanias e até mesmo parte do centro, eram extremamente pobres, graças a um assalto normando em 1084. A parte rica era constituída do que hoje conhecemos como o Vaticano, e a casa das famílias nobres, que se assemelhavam a fortalezas e viviam em eterna guerra civil. Em tese o poder dentro da cidade era do Papa, embora a teocracia fosse fraca em uma cidade que guardava as ruínas da democracia, periodicamente o povo romano fazia algum esforço nesse sentido. Os cônsules ainda eram eleitos, embora seu poder fosse pífio, as famílias nobres ou abastadas, tinham seus chefes denominados de forma antiga, senadores.
Com a ascensão das cidades-estado, o povo começou a exigir um governo secular, em 1143, é eleito um senado composto por 56 membros, que se manteve por alguns anos. O grande sonho veio mesmo com a chegada de Arnoldo de Bréscia, um monge que havia estudado em Abelardo, na França, com formação extremamente ortodoxa, ele acreditava que era imoral o clero ter posses e dizia que a igreja era obrigada a devolver tudo ao estado secular e se preocupar apenas com o espiritual. No concílio de Latrão, em 1139, Inocêncio II o condenou, mas foi absolvido pouco depois por Eugênio III desde que peregrinasse por todas as igrejas de Roma ao longo de um ano. Isso foi um erro, pois Anorldo passou a divulgar suas idéias e acabou por liderar uma revolução que reconheceu como seus únicos senhores, os cônsules e tribunos eleitos por eles, voltando assim a república Romana, passando a lutar também contra o Imperador. O Papa foi expulso da cidade e reconstruíram o capitólio Romano e durnate 10 anos o povo governou a comune di Roma.
Eugênio III volta a cidade 1148, mas permanece apenas cuidando dos assuntos espirituais até sua morte. Revoltado com algumas questões, alguns homens do povo assassinam um cardeal, o que traz a ira do novo Papa, Adriano IV, que pôe uma interdição sobre a cidade. Os senadores, temendo uma invasão, ou ainda pior, uma revolta populat ainda mais radical se entregam ao poder do Papa. Arnoldo, excomungado, é caçado pelos homens do Imperador que o encontram e o levam a julgamento na igreja onde é enforcado e queimado (1155). Suas cinzas são lançadas no rio Tibre, onde não poderia usa-las para que o venerassem como um mártir. O Senado (submisso ao Papa) permaneceu como um “conselho” até 1216, quando foi dissolvido e o estado retornou a Teocracia dando plenos poderes a igreja, isso permaneceria até 1870.


Bibliografia:
Spoiler:

Diem Genua, Registro da História Mortal

História da cidade de Gênova
Mundo Mortal


Gênova sempre encarou o mar e o mar sempre foi sua saída. Estima-se que a cidade foi fundada por volta do século VI A.C., como um assentamento Liguriano de guerreiros, pescadores e pastores, vivendo sob a idade do bronze. No primeiro século depois de cristo, o Strabo (publicação Romana sobre Geografia) menciona "Genua o emporium da Ligúria" como o centro das tribos Igaunii e Intemelii. Essas pequenas vilas já eram controladas por Roma desde a segunda guerra púnica (contra Aníbal, no ano 218 A.C.) e era conectada à república Romana pela Via Aurélia que levava até as regiões mais a oeste (como Massilia) passando por Genua e Pisae. Durante a terceira guerra púnica a Via Postumia (148 A.C) ligava Genua à Lombardia e à Emilia, cortando as montanhas e servindo de fonte para troca de bens e armas com as cidades ao norte e nordeste. Essa conexão comercial-militar se tornou a base da estratégia de crescimento da cidade e fez com que ela ganhasse fortes vínculos com toda Lombardia, Gênova se tornava uma estrada entre as montanhas e o mar.

A partir daí se deu o desenvolvimento da cidade de uma vila fortificada liguriana para um porto de suma importância para Roma, e o florescimento de várias das construções ainda presentes hoje ocorreram nessa época. A Ripa, ou como eram chamadas as bordas do porto que garantiam a navegação e segurança dos navios. O Castrum, uma série de fortificações nos limites da cidade para garantir a segurança dos cidadãos e dos produtos exportados e por fim o Civitas, uma colônia de Romanos relativamente grande com seus fóruns e termas bem no centro da antiga planíce. No centro da cidade passava a Via Julia Augusta a estrada costeira que ligava Genua (e portanto Roma) com todas as províncias à oeste.

Com o colapso do império Romano na costa, no século V, Genua se tornou parte do Reino Ostrogodo. A partir do ano 542 a cidade foi parar nas mãos de Byzancium, onde suas tradições marítimas voltaram a ser estabelecidas. Depois disso o mais obscuro momento da história de Gênova se inicia, pois foram redigidos poucos registros europeus desse período (a famosa idade das trevas), primeiro a cidade foi tomada pelos Lombardos (641 – 774) e em seguida pelos Carolíngios (774 – século IX). No ano de 934, vários Muçulmanos desembarcaram no porto e destruíram a cidade completamente, nenhum registro local sobreviveu ao ataque e a cidade ficou abandonada por anos.

Um documento de 958 mostra uma refundação da cidade e seus acertamentos de leis e direitos de propriedade. Nobres locais, bispos e plebeus disputavam direitos enquanto a cidade era esquecida por seus supostos monarcas (Obertengui e Malaspina, Reis da Ligúria) ocupados em outros locais. Em 1016 o poder naval da cidade havia sido recuperado e ela se juntou a Pisa no ataque aos Muçulmanos na Sardinia. Uma carta de 1056 mostrava que os Genoveses gozavam de uma certa independência e capacidade autogovernativa, apesar de que de forma desorganizada e obscura. Em 1099 foram estabelecidas uma Comuna e uma Campagna. A primeira detinha o poder executivo e era constituída por seis cônsules divididos entre regiões (ou bairros), a outra era uma associação de cidadão comuns que criavam as leis. Nessa época houve novamente a primeira grande expansão comercial da cidade, com seu apoio naval à primeira cruzada, conseguindo muitos privilégios de troca e possessões nos novos estados Latinos.

No século XII, a cidade continuou a utilizar a usar um grupo de cônsules nos afazeres da cidade, geralmente uma mistura de nobres com mercantes ricos. Além de administrar o cônsul deveria assegurar os privilégios comercias no exterior e muitas vezes entrar em guerra com a cidade de Pisa por disputas de território, a maior rival da cidade nesse período. Outras tarefas estavam em determinar os impostos necessários à comuna, e estabelecer um poder judiciário para equilibrar e apaziguar as disputas entre os ricos mercantes da cidade. O poder era estendido não só a Gênova, mas também aos feudos e cidades próximas como Savona, Vertiminglia e Portofino na Ligúria. Em 1130 toda a costa da ligúria já era propriedade genovesa e o papa elevou à cidade a um Acerbispado. No meio do século as ambições do Império Romano Germânico, e de seu imperador Frederico Barbarosa pareciam uma ameaça a independência da cidade, por isso os cidadão construíram o primeiro grande círculo de muralhas envolta da cidade em 1158 e ganhou sua independência oficial em 1162, depois de guerrear ao lado de Milão na Liga da Lombardia e vencer o imperador. O resto do século viu o desabrochar de guerras entre clãs de mercadores e guerras com Pisa pela supremacia da Córsega e da Sardinia.

Em 1190, com o grande investimento feito na terceira cruzada, Gênova mudou seu sistema governamental, desfazendo a Comuna e dando seu posto à um Podestá eleito com poder quase supremo nas decisões da cidade. A riqueza adquirida fez com que a mesma ganhasse maus olhos para Veneza, eterna dona do mar, e uma rivalidade começou a existir entre as duas. Gênova agora é forçada a lidar com o ganho muito rápido de influência e poder, somado a um novo sistema político.

Itália na Época em que se inicia a crônica:
Spoiler:

O Comércio em Gênova, informativo: atividades comerciais

O Comércio externo

Muito já foi dito no texto “a cidade mortal”, mas aqui temos um aprofundamento sobre como a cidade ascendeu tão rapidamente no mundo comercial.

Os burgos italianos derivam dos maiores portos do antigo Império Romano (não confundir com o atual, Germânico), Gênova por exemplo, foi fundada ainda pelos Entruscos, há cerca de 500 A.C. Com a dissolução de Roma, estas cidades continuaram com suas atividades comerciais, só que com um detalhe, agora não necessitavam mais de pagar as gigantes taxas imposta pelo império. Logo, as cidades portuárias passaram a acumular grandes fortunas, que passavam a ser aplicadas em seu desenvolvimento.

No período Medieval, se compararmos a Europa com as demais partes do mundo conhecido, podemos concluir que esta era a “civilização” mais atrasada, exceto talvez pelo sul da Africa. As cidades-estado, eram as que mais se aproximavam do que seria o apogeu renascentista. Lá, graças a pouca força da igreja e o contato grande com os ricos Árabes, foi desenvolvida uma grande cultura mercantil.

Basicamente, os burgos italianos lutam pelo monopolio dos portos africanos ou orientais. Locais onde são produzidas muitas especiarias, além de muitas jóias. Depois de firmado um acordo entre uma cidade e sua respectiva “colonia” (não levem no literal, já que a metróple seria muito inferior à esta), seus navios iam se abastecer dos produtos à um preço muito barato, dada a abundancia de especiarias e afins nestes lugares. Os navios retornavam então para a Europa, onde revendiam a preços muito altos para o resto do continente.

Muitas cidades, praticam também o corso, ou seja, possuem uma frota responsável por roubar os produtos de outros navios. Essa atividade, quando não é financiada pelo Estado, é considerada ilegal e recebe o nome de pirataria.

Por fim podemos citar o exemplo das cruzadas, onde Gênova ganhou muito dinheiro, com o transporte de tropas. Essa é uma prática que ainda está em alta, mas não deve durar muito, já que Saladino, que venceu a guerra, já assinou um acordo de paz. Os cristãos agora, começam a voltar para suas casas.

A agricultura, pecuária e outras formas de produção rudimentar, são raramente encontradas nestas cidades, exceto talvez pelos pequenos Condatos, que produzem muito pouco para sustentar a cidade. Em consequencia disso, os burgos importam carne, trigo e muitas vezes água de outros lugares. Isso não impede o desenvolvimento comercial, pois na Europa, um pouco de cravo ou canela vale mais do que muitos quilos de carne ou outras coisas consideradas comuns.

Esse tipo de comércio é quase sempre terrestre, e o mais comum parceiro de negócios são o Império Romano Gêrmanico, ou os reinos papais (como a Sicília). Importar este tipo de coisa no oriente (ou na africa) seria por demais despendioso, pois envolveria uma mão de obra muito maior, encarecendo o produto.

O Comércio Interno

Como dito acima o Condato é responsável por uma pequena parte da produção interna. Temos também a um pequeno nível a produção de vinhos.

A grande parte do comercio é feito também através de transações inter-Guildas. Geralmente estas grandes iniciativas privadas, são a base monetária da cidade.

Existem periodicamente várias caravanas comerciais, que montam grandes feiras nas cidades, proporcionando lucros altíssimos. Outro fator que começa agora a levantar dinheiro é a própria cultura. Teatros e exposições, escolas e faculdades cada vez mais ganham espaço.

As termas e casas de massagens (geralmente prostíbulos) funcionam como qualquer outro estabelecimento, e geram muitos lucros para seus proprietários. Muitos dos civis da cidade acham um absurdo esse tipo de coisa ser considerada legal. Tavernas e Hospedarias também são estabelimentos muito rentáveis.

Por fim, podemos dizer algo sobre a ilegalidade, drogas, pirataria e contrabando. Elas existem, e apesar de não serem tão grandes como poderiam, é aquele velho ditado Lasombra: “o único crime, é ser pego”.

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uma vista geral da cidade.
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Outra foto mais geral.
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Desenho medievo da cidade .
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Outro desenho.
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Bairro sob o mar.
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Forti uno, perto de uma entrada da cidade. Outrora a casa de Labaretto (Ventrue, príncipe de Gênova)
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entrada do porto da cidade
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alguns edifícios do centro da cidade
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Forti Ratti
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Muros que cercam a cidade
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Castelo Saldiam
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O Elísio, Santa Anunciata
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Por fim, mapa da Itália na época em que se inicia crônica:
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Mensagem por MEZENGA Qua Jan 14, 2015 7:32 pm

Material para download:

Livro Básico Dark Ages revised (vou usar as disciplinas com as regras de V20, o resto é normal):
http://www.4shared.com/get/jG2x_AK2/vampire_the_dark_ages__revised.html

Livros dos baixos clãs:
http://www.4shared.com/document/P9zpSxt1/Players_Guide_To_Low_Clans.htm?locale=pt-BR

Livros dos Altos clãs:
http://www.4shared.com/office/8QdpRTVA/Vampire_Dark_Ages_-_Players_Gu.html?locale=pt-BR
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Mensagem por MEZENGA Qui Jan 15, 2015 10:29 am

A cidade imortal, tudo sobre a cidade durante a noite

As Cortes vampiricas, sua influência e seus membros

Os Monarcas e suas cortes

Esqueça príncipes independentes ou primigênies, a Europa feudal está aí, e os cainitas seguem a moda do rebanho. O mundo é dividido entre alguns monarcas (poderosos Matusaléns), que são suseranos de Lordes. Estes Lordes governam muitas vezes reinos, nos quais eles dividem entre seus vassalos, os Barões. Este muitas vezes tem príncipes em partes menores de seus domínios. Ou seja, uma sociedade terrivelmente parecida com a dos mortais. Os Altos Clãs reinam supremos. E os Baixos tentam sobreviver. Gênova não foge mais a regra e foi anexada recentemente à Corte da Cruz Negra.

A guerra dos principados

Esta guerra, que está quase em seu auge, foi "oficialmente" começada com a ascensão dos Tremere e suas conseqüências políticas. Sua presença enfraqueceu inevitavelmente os Tzismisce, fazendo com que a corte Ventrue tomasse suas terras mais próximas da fronteira do Império Romano Germânico. Mithras, Ventrue de quarta geração, despertou na Britânia e restabeleceu a ordem na grande ilha. Enquanto isso os Lasombra tentam cada vez mais aumentar seu reino na Itália.

Esta série de eventos, vieram a culminar nesta chamada, Guerra dos Principados.

As Cortes da Europa

Corte de Cruz Negra

Os Lordes da Cruz Negra
Monarca : Lorde Supremo Hardestadt (Ventrue, 5 geração)
Vassalos mais importantes: Lorde Jurgen (Ventrue de 6 geração, Madreburgo), Julia Antasia (Ventrue de 5 geração, Frankfurt), Labaretto (Ventrue de 5 geração, Gênova)

Os Lordes da cruz negra, detêm um gigantesco território e influência, abrangendo todo Império-Romano Germânico. Hardestadt controla seus domínios com punhos de ferro e muita sabedoria. Possui muitos inimigos, mas seu poder é imenso e próspero. A Corte abriga centenas de cidades incluindo Gênova. Chegará a hora em que este Cainita será um dos mais importantes da História mundial.

Os Baronatos de Avalon
Monarca: Mithras (Ventrue de 4 geração e Principe de Londres)
Vassalos importantes: Barão Stephen (Ventrue de 5 geração, Lincoln), Barão John ( Ventrue de 6 geração, York), Arcebispo Adrian (Toreador de 8 geração, Canterbury), Barão Nathaniel (Brujah de 6 geração, Carlisle), Barão Gerad de Vieaux ( Toreador de 8 gereção, Bordeaux)

Os Baronatos de Avalon abrangem todo o reino da Inglaterra, e tem em seu monarca, Mithras um dos vampiros mais poderosos do mundo, tanto que era tido como um Deus em Roma. Eles se mantêm seguros e ricos... Embora pareça que o surgimento dos Tremere os preocupe... Por enquanto, a segunda corte Ventrue se mantém sólida no poder.

A Grande Corte (Futura corte do amor a partir de 1220)

Monarca: Monarca Alexandrus (Ventrue de 5 geração)
Vassalos Importantes: Isoulda de Blaise (Toreadora de 7 geração, Rainha de Anjou), François Valdemont (Ventrue de sexta geração, Príncipe de Champagne), Etienne (Toreador de 5 geração, Príncipe de Poitou), Geoffroi du Temple (Ventrue de 5 geração, Príncipe de Paris)

A Grande Corte envolve todo o Reino dos Francos. É o epicentro artístico da Europa, com grandes catedrais e festas memoráveis. Recentemente, graças as conquistas das novas terras ao leste, grande parte dos Lordes Ventrues tem deixado a Corte, a deixando perigosamente cair nas mãos dos Toreadores, por enquanto o Matusalem Alexandrus mantem o controle da "França", mas somente por enquanto.

A Corte do Mar Sombrio

Monarca: Lord Montano (Lasombra de 4 geração, a voz do antidiluviano)
Vassalos importantes: Sylvester de Ruiz (Lasombra de sexta geração, Lorde da Ibéria), Alfonso Bizantino (Lasombra de 7 geração, Principe de Constantinopla), Mirant Bin Aisha (Lasombra de 8 geração, Emir de Al-Andaluz), Nastatio de Galician (Ventrue de 7 geração, General da Reconquista), Dona Carlota de Granada (Lasombra de 6 geração, Rainha de Granada).

A Corte do Mar Sombrio, é possívelmente a mais temível de todas, pois é governada diretamente por um antidiluviano. Lasombra, pelo que dizem, é o membro mais ativo de sua geração (com exceção de Tremere, mas este não conta). Ele vive no Castelo da Sombras na Costa da Sicília. Montano sua cria, é o responsável pela administração e manutenção da próspera corte. Esta é relativamente grande e incomum, pois envolve reinos cristãos e muçulmanos. Os Lasombra focam seu poder na Península Ibérica e na Itália, onde passam a desejar cada vez mais as cidades-estado. Milão, vizinha de Gênova, já caiu nas sombras deste clã.

Imagem das cortes:
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Mensagem por MEZENGA Qui Jan 15, 2015 5:35 pm

A cidade imortal, tudo sobre a cidade durante a noite

Os membros Gênovenses (Organizados por Clã e Hierarquia)

Os altos e baixo Clãs

Gênova não poderia sair tão diretamente da idade média, e o conceito de altos clãs e baixos clãs persiste. Talvez a diferença entre eles seja menor na república, mas seria tolice nega-la.

Os Altos Clãs

BRUJAH
(morto) Augusto, o antigo primógeno Brujah - 5a geração.

Augusto foi o terceiro maior membro da cidade, tanto em poder quanto em influência, ficando atrás apenas de Simon e Labaretto. Mas sem dúvida nenhuma foi o mais humano entre estes. Sua morte pelas mãos de Carlos Banquo, gerou comoção diante de todos os membros. Atualmente Augusto é visto por todos como um exemplo de honra, benevolência e humildade. Suas idéias ecoam na mente da maioria dos cainitas, até mesmo daqueles que as desaprovam. Augusto se tornou um símbolo.

Carlos Maximus, Conciliator Brujah - 6a geração

Se alguém pode se gabar de ser a cópia escarrada de Augusto, este alguém é Maximus, sua cria mais proeminente. Seus ideias são admirados por todos e sua aceitação na cidade foi muito ampla. Tomou as rédeas dos Prometheanos, organizou a faculdade e seu clã, fundou escolas e muito mais. Sua devoção à humanidade é tanto sua virtude quanto sua fraqueza. Maximus é sem dúvidas um dos mais importantes e respeitados membros da cidade.

Lorenzo Prometheus, o Brujah rebelde - 6a geração

Maximus é o filho mais velho, outro é o exato oposto, Lorenzo é a cria mais nova de Augusto. Com a morte de seu senhor, ele parece ter adquirido uma compreensão melhor da causa prometheana e desde então tem tentado ser um cainita melhor, mais ligado aos ideais de seu pai.

Anatólia Petraclus, A sacerdotisa - 6a geração

Pouco se sabe sobre essa cria de Augusto, apenas que ela vem da Grécia e é de uma bondade apenas igualada à de seu irmão. Possui uma beleza exótica e já se mostrou poderosa. Existe muita especulação sobre seu relacionamento com seu senhor Augusto e depois com seu irmão Maximus.

CAPADÓCIO

Marcelinus, O legado do príncipe - 6a geração

Marcelinus é um homem santo, fiel adepto do Cristianismo, mesmo depois de sua morte, continua mantendo seu voto de humildade. Sua atual posição de prestígio foi adquirida por ser um cainita imparcial, conquistando a confiança tanto de Labaretto, quanto a de Augusto. Ele parece ter feito aliança com os membros do clã Tremere, já que foi morar em sua Capela. Quando o Príncipe Labaretto entrou em torpor, ele deixou seu senescal como príncipe regente de Gênova. Muitos questionam interiormente a capacidade de governo de Marcelinus, o acham extremamente autoritário e demasiadamente cristão, poucos são capazes de dizer isso em público.

Johandell, o antigo senescal - geração desconhecida

Apesar de sua proximidade com o príncipe, Johandell, parece estar feliz com o caos recente. Capadócio erudito, seus conselhos foram indispensáveis para a manutenção da cidade. Não é muito sociável, e passa a maior parte do tempo se dedicando aos seus estudos. Há rumores que este tenha algum tipo de negócio com os Nosferatus Genoveses, mantendo-se assim sempre a par do que acontece na cidade. É extremamente fiel aos do seu próprio clã, recaindo cada vez mais à assistência de Labaretto (devido à aliança jurada entre Ventrues e Capadócios). O que o torna cada vez mais distante da influência do príncipe. Pouco se sabe sobre seu passado exceto de que veio de Tiel, cidade da Baixa Lorena (atual Holanda). Johandell fala pouco e é paciente. Quando seu mentor, Marcelino, passou a ocupar o cargo de senescal, todos esperavam que ele assumisse sua posição como conciliator. Ao contrário disso, Johandell passa agora as noites isolado em seu refúgio.

Dom Alfonso Giovanni, o agente rival - 7a geração

Esse cainita misterioso, já mora em Gênova há alguns anos... Poucos sabem as suas reais intenções, pois é obviamente um subordinado de Augusto Giovanni, de Veneza. Em seus discursos prega a união das duas cidades e alianças comerciais, geralmente não o levam muito a sério nessas questões. Algumas pessoas temem sua capacidade de conversar com os mortos.

LASOMBRA

Julius Venator, o Conciliator Lasombra - 6a geração

Chegou há pouco na cidade disposto a limpar o nome de seu clã no solo Genovense. Dizem que ele foi um valente e destemido guerreiro cristão, e se orgulha de forma vêemente de sua posição nos Altos clãs. Tem mantido relações cordiais com as figuras importantes da cidade. Já provou em muitas ocasiões ser um dos cainitas com o maior senso de honra da cidade, atuando como um cavaleiro do príncipe.

Gerard Montblanc, o novo clérigo - 7a geração

Dois anos depois de Carlos Banquo fugir de sua caçada de sangue, o barão de Marselha, apareceu na cidade. Apesar de amigo de Pierre sua presença causa mal estar em todos e a reputação de Banquo parece ter destruídos quase todas as chances do barão de manter uma relação cordial com os outros membros da cidade. Até mesmo o conciliator parace não gostar dele.

(presumidamente morta) Ângela Bonatti, a ex-conciliator Lasombra 6a geração

Por cerca de dois séculos, Angela foi uma força política na cidade. Sendo o único membro de seu clã. É claro que a ascensão comercial da cidade, a fez visível para sua corte. Todos a sua volta parecem interessados em Gênova. Três Lasombras chegaram a cidade no último ano. Infelizmente, Angela foi recentemente atacada por Wilhem, que a deixou em um estado catatônico. Acredita-se que Ângela sido destruída por outro Lasombra, Carlos Banquo.

(Foragido) Carlos Banquo, O Lasombra jurado de morte - 6a geração

Carlos é uma figura sombria. Ele se auto-intitula um clérigo do abismo. Sua aparência, consiste de um grande manto negro, que cobre todo o seu corpo, deixando apenas visível uma máscara de ouro. Dizem que seu rosto verdadeiro é deformado. Olhar para Banquo é contemplar o vazio, pois as órbitas de suas máscara só mostram uma profundidade negra, em sua presença as sombras se mexem e se curvam. Carlos veio a cidade como a voz de Montano, e havia se candidatado ao cargo de Mestre-de-armas. Quando Ângela enlouqueceu, o Sr. Banquo pegou o posto de conciliator do clã. E começou a espalhar o terror na cidade. Dizem ter matado sua conciliator e o honrado Augusto. O Príncipe declarou caçada de sangue sobre ele em todas as terras Ventrues da Europa.

TOREADOR

Pierre le Bel, o Conciliator Toreador - 6a geração

Pierre é um membro de muita importância no mundo mortal, sendo o grande mestre da Guilda de Vinhos. Os outros cainitas o têm como belo e gentil, e acham sua presença agradável. Parece fazer o possível para se manter Neutro em todas as questões. As vezes chegam até a cidade sussurros de seu passado secreto, e ele os cala com rapidez. Talvez existam mais coisas sobre esse membro do que é possível revelar. Pierre atualmente retornou de Languedoc, e ficou eleito como Regente por um dia, até entrar em atrito com o Setita Farid. Pierre é um cavaleiro típico, honrado e com predisposição à espada, dizem inclusive ser fundador de uma ordem de cavalaria. Ele foi eleito como substituto do mestre-de-armas Armani.

Domenic de Bodeaux, o artista - 6a geração

Todos o conhecem como um pacífico e sábio Toreador. Sendo um cainita de confiança e muito honrado. Sabe-se que ele é o principal responsável pela arte na cidade, sendo conhecido como o Mecenas de Gênova.

VENTRUE

Lorde Labaretto, o Príncipe Ventrue - 5a geração

Labaretto retorna à Gênova, sua cidade natal, depois de passar muitos anos em Roma, quando velava por seu ancião Camilla (um dos membros mais importantes do mundo das trevas, que reinou naquela cidade durante todo período de glória Romana, sendo inclusive responsável pela vitória sobre Carthagos). Ele vê o caos genovense como resultado da má administração de um maníaco malkaviano, e sabe qual é a solução, pois Labaretto faz parte da seleta casa Ventrue, o clã dos Reis. Foi o principal rival de Simon, e a cidade se divide em os que o apoiam e os que não o fazem. Por enquanto, o Ventrue conseguiu seu principado, e ele espera restaurar a ordem na cidade. Ele jurou vassalagem ao grande monarca negro, lorde Hardestadt, mesmo sendo um igual em idade e poder. Labaretto é visto pela maioria como um príncipe sábio e honrado, e parece que sua permanência no título é incontestável.

Alto Lorde Hardestadt, o grande monarca da Cruz Negra - 5a geração

Hardestadt é o mais influente Monarca da Europa, e de longe é aquele com o maior território. Tudo isso graças a uma ótima habilidade como estrategista e um sangue frio implacável para com os seus inimigos. Foi o primeiro monarca a criar uma aliança com o clã Tremere para aniquilar o clã Tzimisce, com resultados muito satisfatórios já que os demônios perderam mais da metade de suas terras originais. A maior parte disso deve-se a sua cria Lorde Jurgen, general que liderou as investidas de ambos os clãs e estabeleceu a ordem dos cavaleiros teutônicos. O grande monarca negro, recebeu seu velho amigo Labaretto com muita cordialidade, e radiante por anexar mais uma cidade ao seu império. Todos os cainitas da cidade devem fidelidade à ele agora.

(chegará na crônica em 1200) Lucian Attoris, Conciliator Ventrue - 6a geração

O Filho pródigo, o herdeiro de Gênova, Ventrue antasiano. Tudo isso nos vêm a mente quando falamos da Cria de Labaretto, Lucian. Um cainita genuinamente bondoso e honrado, segue os passos do pai em tudo. Discípulo da maior mestra do caminho da Humanidade, Julia Antasia, Lucian também compartilha do sonho do renascimento da república Romana.

Avin Gerhard, os olhos da corte - 7a geração

Um membro extremamente honrado, Avin veio à Gênova para ser o representante oficial de Hadestadt, uma garantia que a cidade se manteria na linha e que o trono Ventrue não seria usurpado. Ele se mantêm a maior parte do tempo recluso, e as pessoas ponderam sobre o que ele realmente pensa.

(Morto) Armani, O antigo Mestre-de-Armas - 7a geração

Armani foi uma aquisição importante para a cidade. Cavaleiro intrépido e cordial, foi escolhido para o cargo de Mestre-de-Armas por quase unanimidade. Era um homem que havia provado seu valor em batalha e se mostrara um excelente estrategista. A Casa Ventrue tem orgulho de membros como esse. Mas recentemente este nobre foi assassinado por um Assamita em circunstâncias misteriosas. Até hoje não se sabe os reais motivos por trás deste ato.

Barão Stewart, O ex-Conciliator Ventrue - 7a geração

Um dos últimos membros a assumir a cadeira Ventrue na cidade. Foi um representante direto dos Baronatos de Avalon, a corte de Mithras. Sua presença na cidade mostrou um homem que não tolera descasos à sua honra, ficou muitas vezes irritado e fez diversos inimigos. Exibiu um menosprezo pessoal pelo atual Príncipe da cidade. Grande parte de sua fortuna derivava de sua "recriação" de um banco, na Inglaterra, baseada na mesma instituição que é exercida pela Ordem do templo, inventada há alguns anos.

Os Baixos Clãs

ASSAMITAS

Amina Safi Al-zaw'ari, a vizir diplomata - 7a geração

Enviada diretamente de Alamut, a fortaleza de Haquim, para resolver os conflitos do clã com a cidade. Pouco se sabe à respeito de Amina. Ela é muito próxima de Carlos Maximus, o conciliator Brujah, e de certa forma, parece demonstrar que suas histórias estão ligadas umas às outras. O príncipe também parece manter uma boa relação com esta e todos se perguntam o que terá sido discutido sobre as ameaças assamitas e até mesmo sobre o assassinato do antigo mestre de armas.


GANGREL
Pettrorius, o cruzado - 6a geração

Este Gangrel era o encarregado da segurança na cidade. Frio e destemido, executava as ordens de Simon, sem hesitar. Um primor de soldado. Ninguém entende ao certo por que Pettrorius possuía uma devoção tão cega ao Malkaviano, alguns dizem que era um dívida sendo paga, outros dizem que foi um suborno e poucos ainda acham que foi lavagem cerebral. O fato é que o cruzado (título que sofre variações em vários lugares, nos reinos francos é chamado de guardião, já na bretanha alguns chamam de xerife), é sem dúvida nenhuma o membro mais misterioso da cidade. Estranhamente ninguém conhece seu refúgio, e ele passa as noites patrulhando as ruas da cidade (dizem que o poder concedido a ele, é muito parecido com o dos antigos algozes). Nas ultimas noites, Pettrorius havia desaparecido. Mas o Mestre-de-Armas Armani conseguiu captura-lo para o Príncipe, que o tornou novamente, mais "humano" (Quando ele era o cruzado de Simon, ninguém nunca nem havia ouvido sua voz). Desde então o Gangrel prossegue sua jornada noturna sendo completamente fiel ao principado Ventrue.


MALKAVIAN
Simon, o ex-príncipe Malkavian - 6a geração

Simon, por alguns séculos, foi príncipe da cidade de York, no norte da Inglaterra, até ser destronado por uma guerra contra os Gangrels escocesses. Por muitos anos, ele viajou pela Europa, anônimo e com o orgulho ferido. Até o dia em que chegou a Gênova, ainda uma pequena província comercial. Sendo possivelmente o mais velho dos membros Genoveses, pouco se sabe à respeito de sua vida anterior à cidade, do real motivo de sua expulsão ou o que ele fazia antes de disso. Ninguém sabe realmente ao certo em qual período ocorreu o montim à sua ordem ou quando foi sua vida mortal. O fato é que a cerca de 98 anos atrás, Simon aportou em um pequeno cais gênovense, trazendo consigo o infeliz Wilhem, um mendingo genuinamente insano, que dizem ser sua cria. Em pouco tempo, sua lábia para negócios fez com que este pequeno cais se tornasse o porto mais importante da cidade, e Simon passou a desfrutar de status e riqueza novamente. Como primógeno do seu clã, forjou em um Ordálio, que o príncipe Ventrue D’Arcottius estava envolvido com os Baali, e mobilizou todos os membros a destruir estes infernalistas invasores, incluindo aí o ex-príncipe D’ArconttIus, que sucumbiu em meio as chamas que tanto adorava. Simon foi escolhido para sua sucessão, e por mais 40 anos a cidade tem estado na mais pacata paz. Até é claro os dias de hoje, quando a cidade foi novamente jogada em meio a um grande caos político. Para a estabilizar a política cainita e administrar a cidade Simon contou com seu “grupo de aliados”, infelizmente, o Principe parece ter enlouquecido, indo enfrentar a criatura que habita o subterrâneo. Ficou desaparecido por quatro dias, quando retornou genuinamente insano e ferido e abdicou de seu cargo. Às vezes sua presença pode ser sentida na cidade, o antigo Príncipe se tornou uma lenda urbana para os cainitas.

Lucas Vader, O Conciliator Malkavian - 7a geração

Lucas chegou na cidade há cerca de 40 anos, e já possuía uma idade considerável. Quando Simon assumiu o trono, Lucas, o segundo mais velho, foi encaminhado para a Gerousia. Junto com Simon, eles possuíam o maior porto da cidade. Recentemente, o seu clã perdeu muito em poder, o próprio porto parece estar saindo das mãos do ex-principe. Lucas está em uma situação não muito favorável. Ele retornou à Gênova depois de um estranho desaparecimento, sua personalidade havia ficado ainda mais confusa, e pode ser visto com diversas de suas crias.

(desaparecido) Willhem, o louco - geração desconhecida

Pouco se sabe a respeito do mendigo louco Willhem, a não ser que apareceu em Gênova pela primeira vez no mesmo dia que Simon, e que também parece possuir o sangue do clã da lua em sua veias. É muito comum encontra-lo caído por um beco, cantando ou dizendo coisas sem sentido. É quase impossível se comunicar com este, ele vive como se o mundo fosse um lugar a parte. Até pouco tempo atrás não se tinha noção nenhuma do poder deste, mas há alguns anos, um ancião Assamita tentou diableriza-lo, e bem, nunca mais acharam o filho de Haquim. Outras lendas contam como Willhem tem uma preferência por se alimentar de neófitos, o que é o suficiente para mantê-lo em paz. Nas ultimas noites, Wilhem atacou de destruiu a mente da conciliator Lasombra, Angela Bonatti, e foi contra-atacado por Carlos Banquo. O louco então, foi posto em torpor, e em seguida recebeu um laço de sangue com o Lasombra. Descoberto o caso, Lucas Vader, o antigo Conciliator Malkavian, assumiu a responsabilidade sobre este, até que o soltou, hoje ele se encontra desaparecido.

Vociferor, o misterioso cristão - 8a geração

Recém chegado à cidade, era o mestre do pobre carniçal cego, que havia sido adotado por Maximus. Tudo indicava que os dois manteriam uma relação próspera mas o incidente com os malakvian no elísio quase fez com que este membro também fosse destruído. O Príncipe optou por julga-lo inocente e ele pode permanecer na cidade. Nada se sabe ainda sobre ele.


NOSFERATU
Conde Orloch, o conciliator Nosferatu

Conde Orloch, é sem dúvida nenhuma um dos anciões mais carismáticos da cidade, ele caminha pela noite vendendo segredos pelo melhor favor ou ouro. Muitos membros acham que ele é neutro nas conspirações da noite, poucos ainda acham que o próprio Orloch é o grande governante da cidade, que é movida por seus segredos e truques. Se comunicar com ele é bem fácil, uma cria sua está sempre diante a vala próxima à catedral de Santa Anunciata (o Elísio), feliz em conduzir um membro pelo preço certo. Recentemente, algo lá embaixo da cidade parece estar incomodando o poderoso Orloch. O Nosferatu é um tanto diferente dos demais membros do seu clã, sempre vestido com trajes magníficos, da a impressão de que é um Rei, ainda mais com a perfeição de sua aparência, ninguém jamais viu o suposto rosto verdadeiro de Orloch, e alguns não acreditam que ele seja realmente um membro da casa Nosferatu. Recentemente, Orlcoh sofreu duros ataques de várias frentes diferentes (sendo a criatura do subterrâneo como principal suspeita), e teve todas as suas crias em Gênova destruídas. Para piorar, suas terras na Europa Oriental estavam caindo em posse de Lordes Tzimisces, pouca opção foi deixada à este a não ser retornar para seu país natal e prosseguir com o combate.

Istvan Eszes, o herdeiro de Nisch

Pouco se sabe a respeito da recém-chegada cria de Orloch. Sabemos que o outro Conde de Nich, é um Nosferatu extremamente similar à Orloch em quase tudo, sendo ele também belo e altivo. Vindo de linhagem nobre, também ele é capaz de se portar de maneira muito diferente do que se esperaria de um Nosferatu. A cidade aguarda ansiosa pelas surpresas que este membro pode trazer.

William, o malandro Pimp - 7a geração

Ao contrário dos demais nosferatus da cidade, Pimp, possue um jeito malandro, com pouca resguarda à etiqueta e muita esperteza para negócios. Dozem que pretende se apoderar dos prostíbulos da cidade, mas ninguém sabe ao certo oque ele realmente quer. Parece só dever lealdade a si mesmo, apesar de mostra muito respeito ao Conde Istvan.


SETITA
Sukhthamonth, o grande Setita - 5a geração

Este misterioso Setita visita a cidade periodicamente, sendo um dos responsáveis pelos tratados comerciais entre Gênova e as cidades no norte da África. Sempre parece muito disposto a fazer oque os membros da cidade reivindicam. Simon o tinha como um grande aliado. Sukhthamonth é um dos mais poderosos e influentes membros de seu clã, e seus domínios se estendem por quase todo norte de áfrica.

Farid, O comerciante - 6a geração

Cria de Sukhthamonth, responsável por impulsionar o negócios na cidade. Ele é o diretor da mais nova “Liga comercial de Gênova”. Pouco se sabe desse misterioso membro, exceto que sempre é muito bem sucedido em seus objetivos. Farid é talvez uma das maiores fontes de boatos de Gênova, todos tem uma opinião diferente sobre o membro. Muitos creditam coisas a ele, nos quais nem ele desconfia. Parece ter sido o responsável por todo o surto de crescimento comercial da cidade. Agradeçam a Set por isso.

Imhotep, o religioso - 7a geração

Muitos se perguntam sobre este setita excêntrico e seus dogmatismos religiosos. Possue uma estranha relação com Farid, que parece ter uma posição mais elevada no clã. Sem dúvida nenhuma este devoto à Set ainda trará muitas surpresas para Gênova.


TREMERE
Patrick Bellasco, o Conciliator Tremere - 7a geração

Patrick ascendeu ao cargo recentemente, depois de ter sido inocentado das acusações de assassinato. É o mais novo dentro da Gerousia da cidade, mas parece ter ganho a confiança de Labaretto. Tem o hábito de tentar reconciliar os outros conciliators. Sabe-se que possui um bom coração, anda sempre de forma serena e costuma a se vestir com trajes tipicamente heréticos, com runas e sinais desconhecidos. Seu clã se encontra com muita influência política na cidade graças a sua boa relação com Marcelino e com o Príncipe.

Mateo Cagliostro, Senescal e Regente da Capela de Gênova - 7a geração

O Regente da Capela Tremere, viveu uma situação muito parecida com a de Patrick, ambos foram inocentados de acusações de assassinato. Mateo foi um caçador de cainitas quando humano, sendo Bispo da Igreja Católica. Muitos o vêem de forma negativa por isso. Mateo abriu sua capela para que fosse visitada, e fez uma pirotécnica demonstração de poderes. Outro aspecto ruim de seu caráter (do ponto de vista dos outros membros), foi a “criação”/utilização de Gárgulas por este. Graças à boa relação que desenvolveu com Marcelinus.

OUTROS CLÃS

(morto) Thiago, o bondoso - Salubri

Thiago foi, durante toda sua longa vida, um membro dedicado a cura de malefícios e um portador da paz. Visionário, sempre compactuou com a s idéias de Augusto, embora achasse que o príncipe merecia perdão. Nunca fez um inimigo. E sempre será lembrado como o responsável pelos séculos de paz na cidade. Nos ultimos dois anos, com a grande imigração, Thiago foi assassinado. O Salubri que tanto pregou a paz, teve também toda sua prole extinta execeto por Isabella, que vive agora no Convento de Santa Maria onde os Capadócios a abrigaram. A cidade inteira é claro, culpou os Tremere, que exterminam este clã metodicamente todos os dias. Este ocorrido aumentou em muito a repressão aos feiticeiros da cidade. Um deles, Ambrósio, assumiu a culpa, e sucumbiu à morte final durante um Ordálio.

Ian Rom Baxt, o Ravnos - 7a geração

Desde sua chegada muitos desconfiaram de sua pessoa, apenas por sua linhagem. Adquiriu a antipatia de praticamente todos os moradores de Gênova, inclusive alguns Conciliators e o Cruzado. Chegou na cidade com uma grande caravana que foi vista indo embora, porém, alguns dizem que ele permanece na cidade.


Cidades e reinos vizinhos, poderosos aliados e terríveis inimigos

As cidades estado, as terras à leste
Milão
Esta cidade, apesar de sua aliança duradoura com Gênova, abriga um dos principados mais terríveis do continente, a corte sombria dos Lasombra. É justamente por seu despotismo nefasto, que suas crias (Gratiano, neófito abraçado em 1158 que dentro de poucos séculos liderará a Revolta Anarquista) mantêm um odio justificado por todos os anciões. Por muitos anos, os príncipes de Gênova foram aliados da corte sombria. Mas é claro que por esses anos, a cidade não passava de uma província comercial. Parece que a cada dia, mais sombras se interessam e se aproximam de Gênova.

Veneza
Principal rival comercial, é na verdade, um gigantesco domínio Lasombra e Capadócio, que abraçou uma importante família mercante veneziana, os Giovanni. Augusto lidera uma parte da cidade com punhos de ferro. E não está nem um pouco feliz com a ascensão de Gênova. Por enquanto ele espera e tece seus próprios planos. A maior parte do clã Capadócio (incluindo os genovênses) despreza e não confia nos Giovanni. Eles se provarão certos em um futuro próximo. Os membros desta maldita família mandaram um enviado à cidade, Afonso Giovanni. Que não foi visto com bons olhos pelos demais Gênovenses. Os Lasombra ainda são uma grande força, e seu principe Guilelmo Aliprando, é sem dúvida um dos melhores administradores da Europa.

Reino do vaticano
Poucos cainitas conseguem realmente penetrar aqui, apenas Lasombras e Ventrues detêm de algum poder sobre o papado


O Norte

O Sacro Império Romano Germânico
O maior reino da Europa, controla quase todas as terras ao norte e ao leste (exceto as cidades estado). Aqui, o clã da realeza sobrepuja os demais em influência. Recentemente a ambição demasiada do clã, resultou em uma derrota humilhante para a Liga da Lombardia. Desde então os Ventrue mudaram de tática, ganhando principados e instigando as facções Guiberllinas na cidade.

O Reino dos Francos
A mesma política se aplica aqui. Dominado por Ventrues, exceto algumas partes que ficam nas mãos dos Toreador.

O Oeste

A Penísula Ibérica
Um conhecido domínio dos Lasombra. Aqui se concentra a maior parte do clã, tanto em população quanto em poder. Os reinos cristão Ibéricos (Granada, Castela, Aragão, Portugal e Navarra) e o Califado de Taifa (o Sul da península ainda é domínio muçulmano), possuem sempre algum Magistrado por trás de seu trono (exceto por Portugal, onde os Brujahs resistem bravamente). Assim como a Corte sombria de Milão. Os Lasombra Espanhóis estão cada dia mais interessados nas cidades mercantes. Sua posse quase completa do territória em volta de gênova (tirando o norte, onde os Ventrues fazem questão de expulsar os vis invasores) começa a assustar os membros da cidade. A primógena, Ângela Bonatti, com sua neutralidade singular, em meio às disputas gênovenses, começa a despertar suspeitas.

O sul

Gênova, é uma cidade portuária, e ao sul desta, é aonde se localiza sua mina de ouro, o mediterrâneo. Com uma aliança comercial com os Setitas, ela garante paz e prosperidade. Há poucos cainitas que realmente vivem no mar, e estes se limitam a piratas Ravnos e Lasombra, mas são tão escassos que não se pode contar.

As Côlonias.

As cidades na africa.
Como visto no tópico acima, todos os portos genovenses na África, são vinculados à negócios com os seguidores de Set, ainda sim, essas colônias estão sujeitas a diversos tipos de ataques e saques por parte dos odiados assamitas e os misteriosos vampiros africanos. Quase nenhum cainita europeu vive nesses locais.

A Antióquia
Cidade fundada por Alexandre o Grande, localizada no coração do império Bizantino (onde hoje fica a Turquia) é extremamente grande e influente. Gênova, depois de seus apoio aos imperadores, ganhou um terço da cidade. O Problema, é Zaratustra, Lasombra que lá governa desde tempos imemoriais.

Jerusalem
Graças à participação nas Cruzadas um pequena parte de Jerusalém também pertence a cidade. Aqui, é a famosa terra de ninguém, onde vampiros europeus e muçulmanos disputam o território todas as noites. Sobre a história de Gênova ao cair da noite
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Mensagem por MEZENGA Sex Jan 16, 2015 10:45 am

1. Dados

Personagem:
Clã:
Natureza:
Comportamento:
Geração: 7ª
Refúgio:
Conceito:

Saldo de XP: 0/0


2. Atributos

Físicos
- Força: 1
- Destreza: 1
- Vigor: 1

Sociais
- Carisma: 1
- Manipulação: 1
- Aparência: 1

Mentais
- Percepção: 1
- Inteligência: 1
- Raciocínio: 1


3. Habilidades

Talentos
- Prontidão:
- Esportes:
- Briga:
- Esquiva:
- Empatia:
- Expressão:
- Intimidação:
- Liderança:
- Crime:
- Lábia:

Perícias
- Empatia c/ Animais:
- Arqueirismo:
- Comércio:
- Artesanato:
- Etiqueta:
- Armas Brancas:
- Performance:
- Cavalgar:
- Furtividade:
- Sobrevivência:

Conhecimentos
- Acedêmicos:
- Sabedoria Popular:
- Investigação:
- Direito:
- Linguística:
- Medicina:
- Ocultismo:
- Política:
- Senescalia:
- Teologia:


4. Vantagens

Antecedentes
Geração 5


Disciplinas


5. Virtudes

Virtudes
- Consciência:
- Autocontrole:
- Coragem:

Humanidade:

Força de Vontade:


Qualidades e Defeitos




Observações.

6. Prelúdio
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Mensagem por MEZENGA Sex Jan 16, 2015 10:52 am

Linguistica Medieva, E seu sistema no wod

Aparentemente nós temos alguns problemas quanto a questão linguística durante a idade média.

A Primeira questão é a diferença entre a língua escrita e a língua falada. Em primeiro lugar até meados do século XIII, era praticamente inconcebível se escrever em vulgar. Por isso na crônica, 99% dos textos que forem encontrados/produzidos serão em latim ou em grego (mais raramente).

Já a língua falada é uma outra história quase inversa. O Latim é uma língua usada mais nos locais de alta instrução como nos monastérios beneditinos ou nas faculdades. A nobrreza algumas vezes usa o latim, mas isso é um caso raro, geralmente os mesmos falam uma variação mais rebuscada da língua vulgar, ou quando o rei, vem de um povo estrangeiro (o que ocorre com muita frequencia, já que as dinastias só casam entre si) a língua do mesmo. Esse é o caso de por exemplo, o Rei atual(1195) da Inglaterra, Ricardo Coração de Leão, que provavelmnte não sabe uma palavra de inglês e fala o francês carregado dos descendentes do continente.

Outra coisa que vale ser lembrada é a gigantesca presença de dialetos na europa, muito menos unificada que hoje em dia (a formação do estado nacional ainda está distante, a Itália então, só se torna uma nação depois de 1860). Fazendo com que as derivações do Latim recebam dezenas de variações em um mesmo feudo. A WW trata o tema no livro Iberia by Night, pois esta região é talvez uma das mais cheias de dialetos na europa medieval (até hoje na verdade).

Basicamente, a característica linguistica não faz com que a pessoa saiba de fato todos os dialetos referentes a uma língua (pois verdade seja dita, nesse época não existe o "espanhol" e sim o Catalão, Aragonês, Galego e várias outras) mas eu creio, e esta é a minha regra, que possamos adotar a linguistica de forma mais semântica (claro que apenas quando isso for plausível, um cara que saiba falar o francês do reino franco vai poder falar o francês dos lordes ingleses, mas o cara que sabe espanhol, não vai poder falar os indiomas da andaluzia)

Então apliquemos isso a Gênova. No século XII, a população falava as seguintes línguas: o povo (75% da população) fala apenas o vulgar da ligúria (o "italiano" regional), os comerciantes (20%) em grande parte sabiam também o árabe ou o alemão (os dois para fins de negócios e o germânico era o regional falado na Sicília), o clero (3%) falava o latim assim como os universitários. Os outros 2% é uma miscelanea de povos que falavam suas próprias línguas e viviam na cidade.
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Mensagem por MEZENGA Sex Jan 16, 2015 11:16 am

Cargos na idade média (na sociedade imortal)

Segundo o Dark Ages revised, este são os cargos oficiais em uma cidade medieval

O Príncipe - Este cargo é o mais relevante e poderoso, um príncipe medieval tem muito poder, na verdade ele tem um poder completamente absoluto. Nessa época ninguém pode fazer objeções sobre o nível de seu controle. Em tese o príncipe é apenas regulado por sua popularidade, se suas atitudes não forem tão extremas a ponto de enfurecer a cidade, ele permanecerá livre e isento de qualquer julgamento alheio. O príncipe tem o direito sobre todas as tradições e ele as interpreta da forma que lhe for conveniente.

O Xerife - A força do príncipe, ele lida com as questões de jurisdição e segurança. É ele quem evita os outros cainitas de causarem algum problema, e faz com que os indesejados permaneçam fora da cidade. Durante os tempos de guerra, o Xerife vira um general, coordenando os esforços de defesa da cidade, enquanto o Mestre-de-armas se encarrega do campo de batalha. Em gênova este cargo é denominado Cruzado.

O Mestre-de-armas - O líder do exército do Príncipe, ele serve apneas a senhores poderosos o suficiente para justificar esse tipo de serviço. Enquanto o dever do xerife é a segurança interna, o Mestre-de-armas é um tático e um líder sem igual e mantêm protegidas as areas externas. Muitos Mestres de armas vêm dos clãs Brujah e Ventrue.

O Senescal - A mão direita do príncipe, o senescal ocupa suas noites com as minúcias da administração da cidade. O senescal é quem primeiro ouve todas as queixas, até escolher (coma lábia certa ou promessa certa) qual delas o príncipe irá dirigir sua atenção. Em alguns lugares o senescal não é nada mais do que um secretário do príncipe, ou atendente pessoal. Em outros o senescal possue muito mais ifluência que o príncipe e é um verdadeiro poder atrás do trono.

O Guardião - Muitos príncipes compreendem a necessidade de ter um conselheiro místico ou espiritual. Há muito tempo atrás, príncipes usavam oráculos Malkavians e Nosferatus (e alguns ainda usam) mas hoje com a cristandade em voga temos os antigos sacerdotes - os aderentes e professores dos caminhos de Caim. Os Prícnipes usam os antigos sacerdotes para realizar sacramentos e aconselhar em questões políticas e espirituais.

O Carmelengo - Ele é o coração social da cidade, o carmelengo organiza festas e torneios, atende os visitantes e cumpre as necessidades de entretenimento do príncipe. o príncipe compreendem a importânica d eum membro desses para se quebrar o gelo das cortes.

O Algoz - O xerife mantêm a lei e a ordem na cidade, mas a natureza política do título ata suas mãos, fazendo com que ele seja incapaz de ser completamente frio e severo sem trazer as repudias dos outros membros da cidade. E é aí que entra o algoz, o executor privado do príncipe. Seu dever é simples, tomar conta dos caitiffs, autarcas e membros indesejados pelo príncipe os trazendo a sua presença ou os destruindo. A posição de algoz é uma posição solitária, e carrega um grande stigma, poucos cainitas confiam em um algoz e menos ainda gosta de se relacionar com estes executores.
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Mensagem por MEZENGA Sex Jan 16, 2015 12:15 pm

Os acontecimentos dos últimos anos em Gênova (sociedade Imortal)

A.D. 1151 – Outubro à Dezembro - O Primógeno Malkavian, Simon, descobre um ninho Baali na ala norte da cidade. O local havia sendo negligenciado pelo antigo guardião (o termo cruzado ainda não era utlizado) a mando do Príncipe Ventrue D’Arcottius. Ele foi acusado de compactuar com os infernalistas em troca de poder. Tentando provar sua inocência, o antigo governante pediu um Ordálio, e foi completamente subjulgado por seu acusador. Simon demonstrou um poder incrível quando reduziu a mente de D’Arcottius a um bando de mumurros sem sentido, em seguida, usando as mãos nuas, ele arrancou a cabeça do corpo, que se transformou em pó. Depois partiu para a ala norte onde sozinho exterminou todos os Baali e as crias do Ventrue. Sua influência já era por demais giantesca e ungida com seu assombroso poder, Simon foi nomeado Príncipe.

A.D. 1152 – Janeiro – O Novo Príncipe, nomeia Pettrorius para o título de Cruzado.

A.D. 1154 – Labaretto, e duas crias, um dos mais importantes membros do seu clã, chega a Gênova, para tirar a limpo oque havia sido feito com os Ventrue Gênovense. Ele tem o aval de Camilla, Príncipe de Roma, e do Monarca Hardestad, ambos fazem parte do seleto grupo de cainitas mais poderosos da Europa. Labaretto, ganha o cargo de Primogênito, mas opta por não entrar em conflito direto com o Príncipe.

A.D. 1164 – O Príncipe passa a posição de Primógeno para um Ancião recem-chegado, Lucas Vader.

A.D. 1172 – Simon, com grande astúcia, convence o Podestá, a fazer várias reformas urbanas na cidade. Ele cria um melhor sistema de valas, melhora os muros e as contruções, e começa a fazer de Gênova uma das melhores cidades para se viver como um cainita.

A.D. 1183 – Começam as negociações para a grande cruzada, habilmente, Gênova se oferece como o Porto responsável pelo transporte de tropas. Labaretto, através de seus amigos Hardestad e Mithras, consegue a aprovação de Ricardo Coração-de-Leão e do Império Romano Gêrmanico.

A.D. 1185 – As Tropas embarcam, e deixam muitas riquezas na cidade. A expedição contra os Sarracenos pode não ser tão bem sucedida, mas Gênova, já começa a se estabelecer como centro político e econômico da década. Começam as imigrações vampíricas.

A.D. 1190 – A cidade começa a crescer em proporções muito grandes e a população cainita também, este crescimento em demasia traz muito caos para os membros.

A.D. 1192 - Todos os neófitos são destruídos ou desaparecem da cidade. ; o então príncipe Simon abdica de seu cargo enquanto enlouquecido; Labaretto se torna o novo príncipe.

A.D. 1195 – O ano em que a crônica se inicia, vc pode encontrar várias informações sobre ele no texto “a cidade imortal”
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Mensagem por MEZENGA Qua Jan 21, 2015 6:01 pm

Lex Sanguinium


Mundo Árabe

Para aqueles jogadores que possuam personagens mouros, islâmicos, Sarracenos, árabes e afins, suplemento "Veil of the night".Estas denominações são amplamente conhecidas, e constituem uma forma a mais de interação realista na crônica.

Ashirra – A grande "seita", praticamente todos os cainitas islâmicos fazem parte dela. Os dois clãs mais influentes dentro desta seriam os Assamitas e os Lasombras.
Unsur – Carniçal
Asdiqa Al-Lail – Os Amici Noctis, famosa organização do clã Lasombra
Khaifa – O líder do islã
Dhimmi – aqueles que não seguem Maomé
Tariq – Caminho
Tariq el-A'than – caminho dos ossos, a Via Ossium
Tariq el-Bedouin – Caminho dos nômades, conhecido da Europa como Via Bestiae
Tariq el-Haquim – Caminho de Haquim, ou seja a Via Sanguinius
Tariq el-Sultan – Caminho do Sultão, ou Via Regalis
Tariq el-Hayya – Caminho da serpente, a Via Serpentis
Tariq el-Sama – Caminho do céu, a Via Caeli
Tariq el-Tanaqud – Caminho do paradoxo, ou a Via Paradoxis
Tariq el-Umma – Caminho da comunidade, conhecida no Ocidente, como Via Humanitatis


Assamita – Banu Haquim – Filhos de Haquim
Brujah – Bay't Mushakis (Mushakisin) – Clã dos Agitadores
Capadócio – Qabilat al-Mawt – Linhagem dos Mortos
Seguidores de Set – Walid Set – Crianças de Set
Gangrel – Wah'Sheen – Homens-besta
Lasombra – Qabilat al-Khayal – Linhagem das Sombras
Malkavian – Bay't Majnoon (Majanin) – Clã da Lua
Nosferatu – Bay't Mutasharid (Mutasharidin) – Clã dos excluídos
Ravnos – Bay't Majrim (Mujimirin) – Clã dos Criminosos
Salubri – Al-Amin – Os Virtuosos
Toreador – Ray'een al-Fen – Patronos das artes
Ventrue – El Hijazi -
(Os clãs Tremre e Tzimisce não possuem representação)

A Ibéria, suporte sobre a Ibéria Cainita e Mortal

A Ibéria

A península ibérica é um local notável, com assombrosas diferenças de outros locais da Europa. Seu povo foi formado por descendentes de celtas, cartaginenses, gregos, romanos, visigodos e árabes. O principal conflito da região atualmente é a reconquista, um esforço dos cristãos do norte de varrer os árabes na Andaluzia ou Al-Andaluz.
A expansão árabe teve início no começo do século XIII, graças a uma disputa de dois lordes que acreditavam que seriam capazes de jogar os muçulmanos contra seu rival. A invasão foi bem maior que o esperado, e eles derrotaram os lordes ibéricos facilmente, marchando para o reino dos francos em busca de aumentar suas terras.
Em 732, Carlos Martel interrompeu estas intenções ao vencer os mouros na batalha de Pointiers, mantendo-os em sua península. Até o século o final do século XI, os cristãos ibéricos se mantiveram na defensiva, enquanto os muçulmanos estabeleceram uma brilhante sociedade de arte e conhecimento na qual Judeus, Cristão e Muçulmanos conviviam lado à lado. Os estados do norte eram terrivelmente fracos comparados a utopia que havia se tornado a Andaluzia.
Inspirados pelo Reis militaristas de Castella e Leon, assim como pelo exemplo das cruzadas na terra santa, as forças cristãs se reagruparam e começaram aos poucos a investir em ataques maciços contra os mouros. Aos poucos eles foram retomando a península para eles e afastando os muçulmanos para o sul. Apesar de chegada de dois povos árabes novos, os Almoravids e os Almohads, que vieram para revigorar o que eles achavam ser uma falta de religiosidade dos mouros, os mesmos não foram suficientes para impedir o progresso da reconquista.
As noites cainitas seguem uma rotina similar com a "reconquista sombria", quando membros do clã Lasombra lutam contra seus irmãos muçulmanos. A Ashirra se agarra ao que pode no continente e seu maior inimigo é o recém formado grupo, "Os leões de Rodrigo", em homenagem à Rodrigo Diaz, ou El Cid, e é liderado por um Brujah fanático chamado Felipe.
Spoiler:

Al-Andaluz
Spoiler:

Córdoba

Com certeza uma das mais belas cidades do império Almohad, sendo rival de Sevilha em beleza e riqueza. No passado, sob o califado de Umayyad, a cidade foi um dos maiores centros de ciência e aprendizagem. Suas escolas e universidades não possuem concorrência em nenhum local da Europa. E homens de todo o mundo vinham aqui em busca de conhecimento. A universidade de Córdoba também é o berço da medicina moderna, sendo nela que ocorreram e foram desenvolvidos os primeiros preceitos da mesma.
Córdoba é uma grande cidade, com mais de 500 mesquistas, mil termas públicas, sem mencionar os aquedutos, jardins e pátios. Nessa época Córdoba ainda é vista como a cidade mais avançada da Europa estando há anos de distancia das demais.
O sultão cainita do local é Hilel Al-Massari, um Banu Haquim. Apesar de profundamente religioso Hilel não é um fanático, na verdade ela faz concessões a todos aqueles que estão dispostos a proteger a cidade e seus tesouros. Ele vem se tornado cada vez mais apático e perdendo a convicção de que sua fé irá durar, seu vizir, Enam Al-Dimshaq, acredita que a depressão de seus sultão é um efeito mágico lançado pelo Lasombra Miriam Bint Aisha o que poderia gerar uma grande instabilidade na cidade.

Sevilha

Sevilha é uma cidade populosa as margens do rio Guadalviquir. É considerada junto com Constinopla a cidade mais civilizada do continente europeu, por suas ruas largas e grande construções em mármore, sua praças e feiras. A cidade possui uma longa história e foi habitados por fenícios, cartagineneses e romanos, todos atraídos pelas grandes reservas de prata. Os mouros a conquistaram 712, mas ela se fez independente do sultanato de Umayyad, cujo a capital era Córdoba, em 1031.
Em 1146 os Almohads a tomaram e fizeram da cidade a capital de seu império, o que a fez ser um dos principais alvos das hordas cristãs. Apesar das guerras Sevilha ainda é considerada a mais bela cidade da Europa ocidental.
O sultão cainita é um lasombra que se chama Gerushah bint Yoav, um judeu que se converteu ao Islamismo depois do abraço. O que o fez ser considerado como indigno de confiança pela Ashirra e ganhou a ira dos antigos judeus, como uma poderosa cabala de capadócios. Um destino confuso aguarda a cidade.

Silves

Silves é uma cidade costeira virada para o atlântico, e foi um dos principais portos dos mouros e locais de repouso de sua marinha de guerra. Recentemente sua supremacia marítima vem sendo questionada pelo reino cristão de Portugal, vencendo cada vez mais batalhas no mar.
O mundo cainita de Silves é dominado pelo Sultão lasombra Muhammad ibn Farouk, que tem se mostardo cada dia mais sombrio e deixa transparecer a impressão que apóia os cristãos na Ibéria.

Valencia

Valencia é um centro agricultural, e uma cidade com muita história sobre seu solo, além de um grande porto romano, ela foi o grande lugar de moradia de Rodrigo Diaz, ou El Cid, o herói da reconquista. Em 1102 os Almoravids recapturaram a cidade e eventualmente se tornou um centro de poder para os mouros.
Apesar disso a proximidade com o reino de Aragão e a perda das ilha próximas fez de Valencia um alvo fácil e constantemente atacado.
O sultão cainita da cidade era o Malkavian Abdulah, o sábio. Quando El Cid, governava a cidade, o louco instruiu a Ashirra para respeita-lo e deixar o mortal em paz. Quando os mouros voltarem ao poder, um Lasombra chamado Abu Al-fulani, fanático islâmico encorajou a seita a tirar o malkav do poder sob a acusação de traição da fé.

Governantes da Ibéria ao longo dos séculos:
Spoiler:
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Mensagem por MEZENGA Qui Jan 22, 2015 3:35 pm

Os Caminhos, Como funcionam no Dark Ages

Cada Condenado tem dentro de si uma força chamada Besta, é uma fome e uma selvageria sem limite, que coroe sua alma noite a noite. Eles devem aprender a dominar a besta, ou se tornarão loucos, convertendo-se pouco a pouco em monstros selvagens sacrificando sua prórpia razão. Para poder se defender, os cainitas desenvolveram vários caminhos, em filosofias e crenças, afim de encontrar paz com sua alma.

Os caminhos são correntes filosóficas, formas de existir e compreender o mundo, assim como os camponeses buscam consolo na igreja sobre sua miseravel vida cotidiana, os cainitas buscam nos caminhos consolos para aquilo que são. Quanto mais iluminados são em um caminho mais facil é a eles resistir as vontades da Besta, mas também se tornam cada vez mais fanaticos nas crenças de seu caminho, tão firmes como um santo... um martir.

Todos os caminhos dividem o mesmo objetivo, manter a sanidade de seus seguidores, mas cada um a sua maneira. Alguns negam a Besta outros tentam pactuar com ela, afim de acalma-la. Cada caminho concentra-se em uma crença particular. mas os principios de cada caminho variam muito.

Muitos neófitos associam os caminhos com a religião, e de fato existe uma grande semelhança entre elas. Cada caminho é organizado segundo a sua natureza, uns mais organizados do que outros. Como regra geral, os caminhos que aderem a um código de moralidade social estabelecido e repressão aos impulsos, são mais organizados e hierarquicos do que os que apenas guiam seus seguidores a serem fiéis aos seus instintos e honra pessoal.

O progresso do devodo no caminho, o tempo é uma das coisas que influencia em sua posição, e também as manobras politicas e sociais, como qualquer outra coisa na sociedade cainita.

Os caminhos são dificeis de seguir, visto que os membros devem resistir ao canto de chamado da Besta. Seguir um caminho é um processo que começa muito depois de ser abraçado e continua no decorrer da existencia imortal, a menos que encontre a morte-final, caia pela Besta ou alcance a lendária Golgonda.

Iniciados:

Os vampiros recem abraçados escolhem um caminho a seguir, alguns neofitos tem completa informação sobre as implicações desta decisão, depois lhes é ensinado os fundamentos da crença Cainita. Esse método é preferido pelos Altos clãs e alguns dos baixos clãs. Os cainitas seguem seus caminhos motivados por uma fé cega ou por seus instintos, agarrando-se a qualquer crença que os possam proteger da Besta. A instrução apropriada é o motivo por qual muitos principes detem o direito de progenie, afim de evitar que essas crianças se degenerem e virem monstros, tornando-se um problema para os mortais e cainitas.

Independente de como o vampiro escolheu seu caminho, eles começam como iniciados deste caminho. Os primeiros passos são vacilantes e cautelosos. O iniciado ainda não se comprometeu completamente com o caminho, e ainda não goza de seus beneficios. Os iniciados cuja as convicções devem ser provadas, são menos capazes de conter a Besta, se tornando mais propensos ao frenesi e ao rötschreck.

Iniciados não irradiam a aura do seu caminho.

Devotos:

Os inciados permanecem como iniciados até que experimentem um momento de verdade, uma poderosa revelação da natureza da Betsa e do caminho escolhido. Isto pode ser rápido para alguns mas demorar muito tempo para outros, até que tropecem com a revelação. Alguns caminhos e mestres procuram criar esses momentos de verdade para os iniciados, mas outros permitem que isso ocorra com o tempo. Um momento de verdade afirma o cainita em um caminho. Aqueles que experimentaram isso podem progredir como devotos do caminho. Depois disso os momentos de verdade permitem os vampiros irem avançando mais pelo caminho.

Mestres e Sacerdotes:

Alguns cainites são experientes em um caminho e firme em suas crenças, passados por muitos momentos de verdade, eles decidem ajudar os mais inexperientes. Se tornando mestres e sacerdotes de seu caminho. Alguns senhores ensinam suas crianças no seu caminho, outros adquirem muitos alunos e debatem sobre as crenças e qualidades de seu caminho, refinando o conhecimento que é transmitido.

Muitos caminhos tem dimensão religiosa, e seus devotos experietes assumem os papéis de mestres e sacerdotes. Esses mestres do conhecimento, como são conhecidos, atendem os devotos de seu caminho e também são seus confessores, conselheiros, mestres e guias. Alguns foram sacerdotes e monges em vida, mas a maioria encontrou a vocação após o abraço, ordenados por um secto particular de seu caminho para realizar esses deveres.

Os mestres do conhecimento e outros grandes professores tem alguma influencia na sociedade cainita, de forma muito parecida que tem os sábios na sociedade mortal.

Virtuosos:

Por cima dos grandes mestres dos caminhos, estão os virtuosos, aqueles cainitas que encaram os principio de seu caminho em cada palavra e obra. Esses beneméritos tem muitos anos de vida e passaram por incontaveis desafios de seu caminho, superando por meio de sua entrega e devoção. Sua sabedoria é incomparavel e são admirados como os santos da igreja ou heróis míticos. Alguns misticos dizem que alguns virtuosos encontrario o lendário estado da Golgonda, por isso que virtuosos são increvelmente raros. Efetivamente muitos cainitas acreditam que os virtuosos não sao mais que lendas criadas pelos sacerdotes afim de animar os seguidores de seu caminho.

Apóstatas:

As vezes, alguns cainitas se afastam de seus caminhos. Essa é uma decisão que arrisca a alma ou cainita inicia um novo caminho ou se perde eternamente para a Besta. Em todo caso o apóstata não honra mais seus principios e nem segue mais suas tradições. Ao fazer isso permitem que a Besta tenha maior controle de seu coração, sentindo-se cada vez mais dominados pelos desejos da Besta. Abandonam suas crenças anteriores e podem inclusivamente serem expulsos da corte e da companhia de outros devotos de seu caminho. A maioria dos aposttatas tem o apoio de mestres e sacerdotes de outros caminhos. Os que não tem podem ser declarados anatema, ou se tornarem presa de uma caçada de sangue.
Aqueles que cometem apostazia mais de uma vez são vistos com suspeita; pois possuem uma força de vontade extraordnária, mas pouca força de carater, o que os torna perigosos.

Excomunhão:

Um caso mais raro é quando um membro é expulso de um caminho por um mestre antigo, excluidos de seu sacramento e declarados anatames aos seus companheiros de caminho. Não são todos os caminhos que promovem a excomunhão, e ela nunca é tomada de maneira rapida.

O excomulgado é banido de toda a participação do caminho, seus ritos e seus seguidores. Qualquer um que ajude ou se associe a um excomulgado corre risco de sofrer da mesma sorte. Estes porém podem continuar a praticar os ritos por conta própria mas estaram se degenerando sem o apoio de seus companheiros devotos, tornando-se apostotas ou caindo complemente nas garras da Besta.

Por tanto a excomunhão é um assunto grave que pode condenar o expulsado a Besta. Muitos a consideram igual em severidade com a caçada de sangue, outros a consideram um pouco pior. Devido a uma morte rapida e defenitiva ser menos tortuosa do que a lenta degeneração em um monstro. Mas a excomunhão funciona como uma ameaça, assim como os principes ameaçam com caçadas de sangue.

Rituais dos Caminhos

Cada caminho é mais do que um conjunto de crenças, para que um caminho seja util, suas idéias devem ser postas em pratica, e os cainitas realizam o sacramento e ritos como parte de sua existencia noturna.

Oração

É a solenidade onde os cainitas se juntam para declamar juntos textos sagrados. Meditam sobre as verdades de seus caminhos e como suas experiencias os iluminaram.

Estudo

Os cainitas dedicam um tempo de estudo e metidação sobre os principios do caminho e palavras de sabedoria. Podendo ser feito sob a guia de um mestre, com outros devotos ou sozinho.

Rituais

Os caminhos possuem muitos rituais, esses rituais são quando os devotos estão mais próximos de seus caminhos. Compartilhando experiencias mutuas e reafirmando a sua devoção.

Festividades

Os rituais são assuntos solenes, as festividades ocorrem de maneira mais espontanea, mas respeintando os dogmas do caminho.

Sacerdócio

Alguns devotos decidem honrar o caminho por meio de ajuda e ensinamentos aos seus companheiros.

Penitencia

Afim de prevenir a degeneração, os caminhos oferecem conforto e esperança aqueles que comentem pecados contra ele.
Se não degeneram então a penitencia expiou seus pecados. Se degeneram devem buscar uma penitencia mais apropriada, para auxiliar o devoto cada vez mais insensivel a redecobrir a sua busca moral.
O auxilio de um sacerdote pode fazer diferença entre o fracasso e o sucesso.

Caminhos

Via Bestiae - Aceitação da besta e cultivo do instinto.
Via Caeli - Somente a vontade do Céu apesar da condenação pessoal.
Via Humanitates - Lealdade continua as virtudes dos vivos.
Via Regalis - A busca da disciplina e da excelencia do poder.
Via Peccati - Indulgencia é um vicio como destino e natureza propria.

Aura

Cada caminho concede uma aurea particular, um sentimento ou impressão que o cainita projeta inconscientemente. Quanto maior é o valor do caminho mais forte é essa aura. Por exemplo um seguidor do caminho dos reis é rodeado por uma aura de majestade, seguidores do caminho da humanidade parecem mais normais e menos com criaturas da noite. Geralmente a aura tem pouco efeito direto. É somente uma impressão vaga.

Mas o elevado ou baixo valor do caminho podem bonificar ou penalizar ações sociais associadas com a aura do personagem, incluindo o uso de certas disciplinas.

Valor do Caminho / Modificador de Aura
10 / -2 dificuldade
9-8 / -1 dificuldade
7-4 / sem modificador
3-2 / +1 dificuldade
1 / +2 dificuldade


Os efeitos são:

Caminho da Besta (Via Bestiae) : Uma aura de ameaça, o membro que segue este caminho tem a presença de um verdadeiro caçador, o modificador da aura se aplica em ações que envolvam aterrorizar ou subjulgar alguém.

Caminho do Paraiso (Via Caeli): Uma aura sagrada, algo como a sensação de estar perto de uma pessoa santificada, o modificador se aplica em ações sociais em que o vampiro atue demostrando ser alguém de origem divina (pregando, por exemplo).

Caminho da Humanidade (Via Humanitatis): Uma aura de normalidade, o vampiro aparenta ser uma pessoa normal, o modificador de aura se aplica em ações que envolvam o membro tentando ganhar a simpatia de alguém ou parecer normal.

Caminho dos Reis (Via Regalis): Uma aura de comando, o vampiro tem uma presença imponente, o modificador de aura se aplica em ações que envolvam comandar ou liderar outras pessoas.

Caminho do Pecado (Via Peccati): Uma aura de sedução, o vampiro passa a ter a presença de um sedutor, o modificador de aura se aplica em ações que o vampiro seduza ou tente outras pessoas.

Caminho do Sangue (Via Sanguinius): Uma aura de determinaçao, o vampiro tem uma aura que demonstra sua incrivel determinaçao, o modificador de aura se aplica a testes de força de vontade.

Caminho dos Ossos (Via Ossium) Uma aura de silencio, o vampiro deste caminho esta tao acostumado a passar muito tempo em scontemplaçao silenciosa que passa uma sensaçao de calma e quietude, o modificador de aura se aplica a testes de fortitude e que tenham como objetivo o vampiro passar desapercebido.

Caminho da Metamorfose (Via Mutationis): Uma aura de inumanidade, o vampiro exprime em sua aura a busca por se tornar algo que nao e humano, o modificador de aura se aplica a testes de intimidaçao ou testes de manipulaçao que envolvam aterroizar o alvo.

Caminho da Noite (Via Noctis): Uma aura de culpa e remorso, o vampiro passa as mesmas sensaçoes que evoca nos mortais que ele pune, o modificador de aura se aplica para extrair segredos sombrios de outros ou para inspirar remorso em pecadores.

Caminho do Paradoxo (Via Paradoxi): Uma aura de confiança, o vampiro acredita que esta no lugar que deveria estar fazendo o que deveria fazer e a sua aura mostra isso, o modificador de aura se aplica em testes para manipular e liderar outros.

Caminho da Serpente (Via Serpentis): Uma aura de devoçao, o vampiro se entrega totalmente para o seu deus, o modificador de aura se aplica na tentativa de converter outras pessoas para sua religiao ou para resistir aos efeito das outras religioes.

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Mensagem por JosephineRaven Sex Jan 23, 2015 3:37 pm

como a minha ficha tá praticamente aprovada, vou postar a foto do meu char pros outros players já se familiarizarem Smile

Personagem: Mathilde Hildegaard Eleonor Gertrude von Habsburg
Clã Ventrue

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Mensagem por Gam Sex Jan 23, 2015 3:46 pm

Putz! Como se eu já não tivesse motivo o bastante pra me irritar com a sua personagem, você escolheu ESSA foto? Sonsa Stark, a sonsa mais sonsa de todo o reinado.

Vamo lá, então! Seguindo a proposta, segue foto e informações superficiais do velho Nico Sacchetti.

Dark Ages - Gênova The_Dark_Ages_Before_Death_by_ozanb

Carisma: 4 (Afável)
Aparência: 2


"Afável"...


Última edição por Gam em Sex Jan 23, 2015 5:50 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Dylan Dog Sex Jan 23, 2015 8:17 pm

Personagem: Domênico Bertoli

Clã: Nosferatu

Dark Ages - Gênova Shef_the_Nosferatu_by_LazarusReturns
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Mensagem por MEZENGA Sáb Jan 24, 2015 7:23 pm

O texto do DAV20 já está na web. Só falta o Layout.
Spoiler:
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Mensagem por MEZENGA Qui Out 22, 2015 1:56 pm

Os Príncipes da Itália, e seus súditos relevantes:


Anicius, o dourado (Lasombra de 8 geração) - Príncipe de Florença, rival de Panfilo, sua disputa pela cidade não deve ser desmerecida, pois este parece ser um líder forte. O principal colaborador dos Guelphos na Itália.

Augustos Giovanni (Capadócio de 4 geração) - Líder da família Giovanni, preocupado basicamente em aumentar a influência de sua cidade comercialmente, e expandir suas colônias.

Fabrizio Ulfila (Ventrue de 5 geração) - Príncipe de Bologna, ocupado em vasculhar na faculdade por fantoches, carniçais e crias. Ao contrários dos outros clãs que investem pesado no clero da cidade, principalmente na ordem Dominicana. Seria um grande líder Guelpho, se não tivesse envolvido em seus próprios problemas.

Panfilo, o cruel (Lasombra de 8 geração) - Príncipe rival de Florença (sim a cidade possui dois príncipes oficialmente que vivem suas noites lutando um contra o outro), apoia os Guiberllinos.

Guillelmo Aliprando (Lasombra de 6 geração) - Príncipe de Veneza, atualmente preparando uma nova cruzada para esmagar Constantinopla, seu principal impedimento ao acesso de suas colônias. Olha de forma grosseira a recente ascensão de Gênova e põe a cidade em seus planos de destruição.

Henricus Germanus (Ventrue de 8 geração) - Príncipe de Siena, atualmente lutando contra dois anciões Lasombra que tentam destruir seu domínio, a recente aliança do Príncipe com uma capela Tremere tem preocupado os Lasombras. Henricus é um Guiberllino poderoso, e frequentemente empresta seus carniçais para o Império.

Livia da Ravenna (Ventrue de 7 geração) - Príncipe de Ravenna e patrão de Ezellino III de Romano. Nasceu nos tempos Gloriosos do império e desde lá mantêm sua cidade limpa dos magistrados. Suporta os Guiberllinos com fervor.

Marcelinus (Capadócio de 6 geração) - Príncipe de Gênova, conhecido por ser humanitário e bom, dizem que é neutro nas políticas mortais, mas por ser vassalo de Hardestadt é muito provavelmente um Guiberllino.

Orchetus, o justo (Lasombra de 6 Geração) - Príncipe de Milão, muitos dizem que é um fraco e covarde e que temia o antigo príncipe de Gênova Labaretto, assim como teme um de seus súditos Gratiano.

Gratiano (Lasombra de 4 geração) - A nova cria favorita de seu antidiluviano. Um homem convicto e extremamente manipulador. Ninguém sabe suas reais intenções. Detesta seu "irmão" mais velho, Montano.

Montano (Lasombra de 4 geração) - Comanda o clã no Castelo D'Ombro na Siciíla, onde vela o repouso de seu antidiluviano. Dá pouca atenção ao resto da Itália.

Constantius (Ventrue de 5 geração) - Príncipe de Roma, herdeiro de Camilla, luta para manter algo da cidade eterna enquanto ela é consumida pela religião. Atua como juiz na acirrada disputa entre os Capadócios e os Nosferatus, que se degladiam pelas catacumbas Romanas.
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