Queda do Império - A tirania de Kuala Nanpur

Nossa o que é isso, o Galf, aquele lindo e gostoso, mito dos mitos, vai narrar aqui?

- SIM SEUS LYMDUHS.

aos meus amiguxos que vão jogar aqui, to escrevendo o plot e ainda hoje eu posto, acho que a quantidade de players ta fechada já, mas se tiver alguém que eu goste muito e queira jogar eu deixo =D (sim, eu sou desses).

até breve.

Background histórico:




Apartheid: Todos já sabem da parte humana da história, então nos focaremos no mundo das trevas. Durante o Apartheid muitas medidas foram tomadas pela Camarilla para manter a máscara, nos Elísios era permitido o uso de ofuscação por vampiros negros, para que esses pudessem se passar por brancos frente aos mortais, os que não possuíam tal habilidade não podiam ser vistos participando dos eventos da seita e graças a detalhes como esse, as forças dominantes em grande parte da África foram os anarquistas e os Sabá, que por não se importarem com os conflitos mortais ganharam cada vez mais a simpatia dos neófitos.




Ainda nos tempos atuais a Camarilla carrega este estigma, seus neófitos são constantemente sondados e notificados dos acontecimentos do passado, mas as coisas vieram mudando aos poucos e agora a seita conseguiu seu pequeno espaço no país.
 
A Saga de Kuala:
 
O Atual príncipe de Cidade do Cabo e ditador do país, Kuala Nanpur ascendeu ao poder como um herói nacional. Enquanto o país estava em guerra com seu vizinho, Zimbabwe, por motivos até hoje desconhecidos, os constantes ataques e as falhas da atual administração perante a guerra, fizeram a tomada do poder muito fácil para o comandante da SANDF (South African National Defence Force) Kuala Nanpur, pouco tempo após sua chegada a guerra foi vencida e o território de Zimbabwe anexado à agora chamada Zawaka. Nos 2 anos que se seguiram o país seguiu prospero e o apoio da população era total, até a tirania tomar conta do líder, como sempre foi constatado na história, Kuala começou a dar ordens estranhas ao seu exército, enviando tropas para tomarem propriedades que aos olhos do mundo mortal eram abandonadas, foi usando a força avassaladora do exército africano que Kuala Nanpur tomou a Cidade do Cabo das mãos do sabbath, se nomeou o novo príncipe e assim revelou sua identidade no submundo, era um Malkaviano extremamente poderoso que havia sumido a muito das noites, centralizando o poder administrativo do país na Cidade do Cabo e mantendo seu governo totalitário implacável o vampiro vem surpreendendo os cainitas e humanos de todo o mundo, fazendo aparições e discursos em pleno dia para a população, e mantendo seu principado durante a noite, assustando até os mais astuto dos vampiros, que até o dado momento só conseguem imaginar como o louco consegue tal feito, e graças à isso temem a extensão de seu poder cainita.
 
Bem-vindo à Zawaka:
 
As fronteiras estão fortemente guardadas e todos os que chegam de viagem passam por uma peneira do exército de Kuala, a voz da população está acuada, silenciada e fortemente controlada, a mídia do pais é completamente controlada pelo estado e qualquer indício de revolta é cortado pela raiz com violência. O Sabá está sofrendo com os constantes atentados às suas bases de operação, a Camarilla apesar de não aprovar o regime do Malkaviano está se aproveitando de seu método incisivo de implacável de conquista de territórios para fazer a seita se reerguer no país, há boatos por todas as partes que todas as seitas que controlam o mundo vampírico estão agindo para tirar o tirano do poder, cada qual para seu próprio benefício e com seus próprios meios.
 
Cape Town (Cidade do Cabo):



 
A grande metrópole da camarilla e base operacional de Kuala, a cidade é fortemente vigiada pelos agentes de Kuala.
 
Joanesburgo:
 


A maior cidade do país ainda é controlada pelo Sabá, e não é só o abrigo dos membros sobreviventes dos ataques de Kuala como o centro operacional da resistência, a anarquia foi bem recebida na cidade por motivos estratégicos, e a metrópole é vista como a última barreira entre o Sabá e a Camarilla, visto que depois desta a tomada de outras cidades será trivial, mesmo assim, a Camarilla não pode subestimar a selvageria dos membros da espada que mesmo acuados são capazes de lutarem como bestas implacáveis.

Marfim & Ace:

Marfim passara muito tempo entretido em sua guerra pessoal, mas depois dos últimos acontecimentos teve de abandonar seu conflito para uma causa maior, o sabá havia convocado o gangrel para se apresentar em Joanesburgo, segundo as informações cedidas à ele, queriam que ele tomasse a frente de um bando repleto de talentos únicos que seriam ferramentas importantes na guerra contra a camarilla, sua primeira missão era fazer com que cada um chegasse ao refúgio cedido pela seita em segurança, para tal tarefa, teria ajuda de um notório ravnos, Ace, um excelente mentiroso e enganador cujo as habilidades poderiam ser de grande valia para o sucesso de sua missão, também foi peido à Marfim para que garantisse a fidelidade de Ace ao sabá, em épocas de guerra não podiam correr o risco de ter um agende duplo em seu domínio.

Os Voos de seus futuros companheiros estavam com chegada prevista entre 00:00 e 02:00, Ace iria encontra-lo no refúgio as 22:00 com as informações dos membros, contendo fotos e um breve resumo de suas habilidades, a partir daí os dois cainitas estavam sozinhos para cumprir sua missão, os arredores do aeroporto e os portões de embarque e desembarque eram sempre bem guardados pelo exército do ditador, que tinham ordens para analisar cada passageiro de cada voo e repreender para interrogatório qualquer indivíduo suspeito, no entanto tais tropas não são numerosas e não serão problema se o futuro bando evitar muito alarde.

No dossiê entregue à Ace também continham informações de um membro do sabá que não havia sido chamado para integrar o bando e ajudar na guerra, mas que estava a caminho da Zawaka, um Ventrue excêntrico chamado Virgil, cujo o voo chegaria ao aeroporto com horário previsto para as 23:30, o qual, se não julgassem uma ameaça à missão, era requisitado que o levassem também, para esclarecer suas intenções no pais.

Wilhelm Klein:
(noite anterior)

O Tzimisce recluso ouviu falar muito sobre os acontecimentos do outro lado do hemisfério, no novo país chamado Zawaka, o que despertava muito o interesse do ocultista, sempre acompanhava como podia as informações de guerras, estava gravado em sua alma. O senhor de Wilhelm entrava em seu ressinto e pedia a atenção do demônio.

- Klein, temo que tenha chegado a hora de sairmos de nosso mundinho e nos separarmos, um velho amigo requisitou minha ajuda na África e eu te indiquei para o serviço, você pode ser muito útil para o sabá meu caro... O que me diz?

Em seguida, o senhor de Wilhelm depositava uma série de documentos e uma passagem com o destino Zawaka – Joanesburgo, a fome de guerra tornava o pedido quase irrecusável.

- Você tem uma hora pra se decidir, companheiro, não perca tempo... ah, não se preocupe, você voará durante o dia, então eu peguei uma cabine única na primeira classe pra você, elas são bastante escuras, é só manter as aeromoças longe da cabine.

Arthur Pendragon
(Noite anterior)

O Lasombra ouvia por todos os lados que uma guerra estava tomando proporções históricas na África, ouvia até sobre o sabá estar exportando membros para ajudar na conquista do país, era difícil de acreditar numa história dessas, até ele mesmo ser o alvo desse recrutamento no meio de uma noite comum do cainita, Arthur estava em um bar de strip sondando sua próxima vítima quando o barman se aproxima dele.

- Você é o Arthur? Um cara pediu pra eu te entregar isso.

Na mão do barman um gordo envelope, ao abri-lo encontrava uma carta, documentos e uma passagem.

“A espada precisa de guerreiros, caro Arthur, aceite o chamado e mostre a esse mundo o verdadeiro monstro que se esconde nas sombras, as recompensas ao fim serão incontáveis

- Alexia”

Virgil Calderone:
(Noite anterior)

O ventrue não pode deixar de se interessar pelos acontecimentos na África, desde o começo da guerra entre a África do sul e o Zimbabwe, sentia uma vontade primal dominar sua mente, se imaginava analisando as mentes de soldados traumatizados e em sequência se alimentando de suas entranhas, sentia êxtase só em pensar na possibilidade, quando vira que Kuala havia surtado de vez esta vontade não era mais suportável, o vampiro TINHA que ver a loucura de perto, o psicopata sentia a necessidade de viver aquele momento.

OBS: os que estão na noite anterior, é porque os voos duram 22 horas xD

OBS: Partiu África

Arthur lia a mensagem de Alexia e logo via uma oportunidade de aumentar seus conhecimentos e seu poder, logo levantava e saia do Bar.
Voltava ao seu carro e rumava para casa.

Chegando em casa já começava a organizar as malas, pegava uma grana no cofre do quarto, pegava alguns documentos, terminava de organiza as coisas e rumava para o aeroporto, ligava para Alexia.

- Um convite para brincar na África? Vamos fazer um safári? Também está indo pra lá ou a diversão é toda minha?

Arthur ia para o carro e logo partia rumo ao aeroporto

Duccio Salviacci:

A luta pela sobrevivência de Duccio o levava até a África, e pouco tempo depois, o país estava de cabeça para baixo, o Giovanni começava a sentir-se amaldiçoado, sentia que não era só sua família que o perseguia, havia chegado em um país promissor e pacifico que em questão de meses se transformara numa terra apocalíptica, era uma das poucas épocas em que transitar em territórios sabá era mais segura do que em territórios dominados pela camarilla do louco Kuala. O necromante estava se abrigando na região metropolitana que circundava Joanesburgo, mas sentia que logo teria de arrumar um novo lugar, ou novos amigos, Caterina estava inquieta de mais na última semana, dizia que logo uma batalha de proporções bíblicas iria começar na região.

- os cavaleiros estão chegando nestas terras mestre, não sei se conseguiremos passar dessa sozinhos, temo pelo senhor, é hora de fazer alguma coisa.

“Nowhere man”
(Noite anterior)

Toda a sociedade cainita estava comentando da guerra sendo travada no outro continente e o vampiro já tinha ouvido toda a forma de rumor que fosse possível, o que mais chamou sua atenção foi o que o sabá de Zawaka estava importando talentos da seita para ajudar na guerra, Nowhere man conseguiu rastrear um desses vampiros recrutados ao seguir um mensageiro até um barde strip, o cainita atendia pelo nome de Arthur, segundo o barman, que lhe entregava um gordo envelope.

Por cima do ombro de Arthur, Nowhere Man estica o pescoço para ler a carta que ele recebeu. Quando o Sabá sai do bar, Nowhere Man tranquilamente o segue com as mãos nos bolsos. O homem entra em um carro, ele pendura-se sorrateiramente em sua traseira. Uma ousadia que não funcionaria se ele não fosse tão magro e leve.

Sempre tranquilo, seguindo cada passo do Sabá com as mãos nos bolsos, Nowhere Man entra logo atrás dele em seu refúgio. De pé na sala, ele observa enquanto o homem se prepara para viajar. Quando ele abre o cofre, Nowhere Man está lá decorando a senha. Quando ele pega seus documentos, Nowhere Man está lá observando seu nome completo. Quando ele está ocupado no telefone, Nowhere Man discretamente abre o cofre e toma para si o que couber em seus bolsos.

"Sabe, Arthur, você tem razão em levar algum dinheiro. Teremos uma longa viagem, é melhor estarmos bem prevenidos", o rapaz conversa mentalmente consigo mesmo enquanto pega maços de dólares.

Ele toma o cuidado de não deixar Arthur sair sozinho, contudo. Quando ele sair com o carro, Nowhere Man tem de estar lá. Ele não quer perder o vôo.

Duccio olha pela janela suja de um hotel barato. A rua parece calma, mas ele conseguia sentir a pressão no ar. O Necromante sabe que coisas que ocorrem aqui afetam o outro lado e vice-versa.

"Preciso sumir dessa cidade, talvez... Não, preciso de informações, não posso dar passos descuidados"

Duccio olha pelo quarto usando sua visão necromântica (Linha das cinzas nv 1), ele busca Caterina...

- Cat, o que você quis dizer com "os cavaleiros estão chegando nestas terras"? Tem algo na mortalha se aproximando? Preciso traçar uma rota segura para nós, mas antes preciso de informações... - Ele está esperando atento por uma resposta de sua companheira, enquanto isso ele busca por recentes tragédias com ares de jyhad na televisão e na internet.

Algo com muitos humanos mortos, talvez seja uma oportunidade de conseguir ajuda do outro lado.

Marfim não estava mais animado em tomar a frente de uma missão do que participar da missão em si. A operação era complexa, exigindo membros de fora do país. Membros exóticos e com talentos particulares que inevitavelmente deixava curioso o Gangrel. E Estes fatores despertavam certo prazer pelo tipo de possibilidades que tal reunião de membros poderia fazer a cidade.

Mas para tudo é preciso dar o primeiro passo, e este é sempre o mais frustrante. Recepcionar os extrangeiros não era um dos itens que ele gostaria de colocar na sua agenda, ainda mais com a presença de um instável membro como o Ace “Mas ele é útil, ora droga”. Sua posição na seita também não permitia revogar a decisão do Bispo, a não ser se estaria disposto ou não à ser queimado a luz do dia.

[...] Oásis (Dia atual)
O Gangrel esperava pacientemente em cima da sacada da edificação que serviria de abrigo. Sua postura era como a de um predador em alerta, abaixado com as mãos no chão e olhar fixando no longe. Já poderia ser enquadrado estereotipadamente no clã ao qual pertencia de fato.
O relógio apita. 22:00. “Onde ele está?”

Duccio Salviacci:

Duccio achava Caterine na mortalha e via sua escrava inquieta.

- eu estava sondando a área pouco antes do senhor acordar e ouvi que a legião do imperador trouxe novas almas para o meu mundo, eles ainda estão longe mas quanto antes o senhor souber melhor para nós dois.

a busca na TV e na internet não retornavam nada de interessante, a mídia controlada de Kuala não informava nenhum ataque e as noticias na internet eram só de países externos dando uma visão superficial da situação atual de Zawaka.

Duccio só tinha uma certeza sobre a situação, o exército de Kuala estava avançando em território sabá e a retaliação era certa, por se tratar de ser próximo Joanesburgo, também seria rápida e implacável.

Arthur Pendragon & Nowhere Man:


Arthur levava o homem invisível para sua casa, e Nowhere Man fazia o que sabia fazer de melhor, conseguia todas as informações que buscava, enquanto Arthur estava ao telefone, Nowhere Man conseguia arrecadar cerca de 200 dólares do cofre de Arthur, talvez ele estivesse com medo de ser pego pelo Lasombra, o que fez com que não se atrevesse a perder muito tempo em seu furto, em seguida esperava Arthur sair.

O Lasombra nem suspeitava de que estivesse acompanhado, ligava para sua senhora, a qual era breve.

- Por enquanto não querido, te indiquei pro trabalho, quero ver do que você é capaz, só vou pra lá se você fizer eu passar vergonha pro bispo, ou se as coisas estiverem pesadas... só posso te dizer que se eu tiver que ir pra lá, de uma forma ou de outra, não vai ta bonito pro seu lado... agora tenho que ir, beijos de luz hahaha.

em seguida os dois se dirigiam ao aeroporto, Arthur não teria problemas para pegar seu voo, mas Nowhere Man teria que usar sua criatividade, ele podia ser invisível mas seu corpo ainda existia para os sensores de segurança do aeroporto, o homem invisível estava diante de uma das poucas situações em que não podia passar impune por tudo e por todos usando suas habilidades.

- Certo, Cat. Não temos muito tempo, vamos sumir daqui o quanto antes.

Duccio faz uma pesquisa rápida de rota, o que seria mais rápido, um avião para Joanesburgo ou um ônibus. Área em que desceria. Onde ficaria. A princípio algum hotel médio, algo com wi-fi já o ajudaria. Ele checa horários de vôos...

- Vamos, compramos a passagem lá! - Duccio arruma suas coisas com cuidado e então segue para o aeroporto/rodoviária. Lá ele compra uma passagem e vai para Joanesburgo.

Quando Marfim vê o figurão ele pula da sacada aterrizando na frente do Ace. Depois que a poeira passa ele serra os dentes mostrando-os ao novo companheiro. Seus caninos eram longos como os de um grande felino da savana.
Ele olhava pro relógio-Bem na hora!-E se vira entrando pela porta e se sentando em uma das cadeiras que ficava em uma mesa quadrada com uma unica lampada pendurada, que descia pelo teto.
Escutava o Ravnos falando, pegava alguns dos papeis do dossiê, olhando-os superficialmente.
-Es o que vamos fazer, vamos deixar que nossos futuros companheiros se virem sozinhos. Quero ver do que eles são capazes. Aqueles que não conseguirem passar pelo aeroporto nem deveriam ter vindo, não acha? Sobre o Virgil, bem- Parava para encontrar as palavras adequadas- vamos oferecer "as boas vindas" que o Sabá local quer para ele.
[...]
-Pronto? Então vamos indo estender o tapete vermelho para o Ventrue-

Klein estava solitário e um livro era sua unica companhia. O titulo ? Não havia. Era um livro de capa feita de couro e confecção rustica, suas paginas eram grossas e o barbante da costura do livro era tão negro como os cabelos de uma bela índia. Na verdade eram cabelos que faziam a costura do livro. Seu conteúdo havia mulheres nas mais variadas posições e formas, o principio da Vicissitude, disciplina da qual Klein ainda era m mero amador. As palavras de seu sire não eram mais do que vislumbres em sua mente , ele estava no avião a caminho do continente africado, uma luz precária e o silencio permitia que ele pudesse ler o livro com as janelas fechadas, sozinho ele tinha tempo para se dedicar ao que estava fazendo. Logo chegaria a hora dele se dedicar no triunfo de mais uma guerra, desta vez em pró da Espada de Caim.

"Bom saber que ela não estará por lá, assim terei meu espaço para trabalhar sem problemas, mas vou precisar arrumar músculos para e ajudar, posso ser bom com minhas habilidades, mas corpo a corpo é meu maior problema, então vou ter que me juntar à algum bando que esteja por aqui!"

Arthur apenas aproveitava a viagem

Gostei desse cara, direto ao assunto e tem uma linha de raciocínio parecida com a minha.

— Eu estava com a mesma ideia na cabeça, se esses malditos não conseguirem nem passar por um aeroporto, não passam de inúteis.

— Ventrue cara... Ventrue... Não vou nem um pouco com a cara desses malditos. Vamos lá ver qual é a desse nóia.

Logo depois de sua consulta da noite, o Dr. Virgil saboreava seus petiscos e o sangue retirados de um de seus pacientes mais perturbados (uma mistura de esquizofrenia e múltipla identidade que o transformavam na refeição perfeita para preparar o doutor para o que se seguirá). Enquanto comia com talheres finos e bebia numa taça de cristal da era vitoriana, passeava em sua palacio da mente, contemplando passagens do Livro de Nod, e anotando suas conclusões em objetos próximos das passagens em seu palácio. Porém, esse exercício mental não aplacava o crescente agitamento das coisas guardadas em masmorras e buracos nos mais profundos recantos de sua mente, lugares que Virgil temia e que o atormentevam em seu sono. As preparações já foram feitas, sua clínica já montada e o esperando em Joanesburgo, basta apenas esperar o horário do voo que agendara, acento executivo com todos os luxos possíveis. Usaria um chapéu Fedora, um grande sobretudo feito sob medida, ocultando boa parte de seu rosto. Não sabia o que encontraria lá, apenas que aplacaria sua loucura interior devorando a loucura dos outros, e que outro lugar melhor para encontrar a loucura se não num país tão desolado pela guerra e tirania quanto aquele? Sim, ele iria saborear os mais diversos tipos de loucura, seria um banquete impossível de recusar.

-Uhum. Mas não podemos negar sua natureza pra influenciar os outros, e pode ser útil também, você bem sabe disso seu RAVNO-Marfim enfatizava o nome do clã ao qual remetia a esteriótipos não muito bem vistos.

-Vamos indo. Você dirige!... Viu aquela latavelha ali fora?Ele se referia a um carro todo batido e acabado que estava na esquina do refugio-Eu que a dirigia. Não queremos encontrar a morte final nesta noite não é?... Amanha quem sabe.-Remetia a sua inaptidão na direção de um carro.

Marfim & Ace
(23:45 - tempo nublado)


PDS COMPLETO
FDV COMPLETA
VITALIDADE COMPLETA


Os dois vampiros estavam dentro do carro arrebentado em frente ao aeroporto, estavam lá por cerca de meia hora e os guardas do aeroporto começavam a olhar desconfiados para o veículo. além disso, nem sinal do Ventrue que estavam atrás, talvez o vôo do mesmo tenha atrasado, os dois não faziam idéia, talvez o ventrue estivesse preso no portão de desembarque, na entrevista do exército do ditador, muitas duvidas estavam no ar e ficar parados dentro do carro não responderia nenhuma delas.

Virgil Calderone:
(00:00 - aeroporto de Joanesburgo - garoa)


PDS: 14/15
VITALIDADE COMPLETA
FDV COMPLETA


O Ventrue finalmente chegava no país decadente, ao desembarcar, formava-se uma grande fila de passageiros, os homens do exército passavam olhando um a um nos olhos, querendo intimidar os passageiros, os que tremiam eram puxados de lado, os homens falavam.


- é isso ai galera, quem deve teme.

O soldado passa do lado de Virgil, o olha no olhos e o próprio homem sente um mal estar, "Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você", essa foi a sensação que o soldado teve, chegou até a desviar o olhar dos olhos frios do psicopata, o mal estar do soldado era tamanho que ele nem se atrevera separar o Ventrue do resto do passageiro para um interrogatório, por temer pela própria vida.


Depois de cerca de 10 minutos o Ventrue estava liberado para transitar no país.

Nowhere Man se arriscou muito ao se pendurar no carro de seu mais novo amigo, Arthur. É o tipo de coisa que ele não costuma fazer, mas hoje estava com um gostinho extra por novas experiências. Ele vai para a África, afinal. Movido, inclusive, pela única coisa que torna sua existência interessante: A curiosidade.

O inofensivo (?) vampiro chega no aeroporto junto com seu alvo, até então completamente alheio à sua existência. As câmeras de segurança podem gravá-lo, é verdade. Mas ele é um especialista, expert em uma única disciplina e nesta disciplina apenas. Ele sabe muito bem como a Ofuscação funciona. As câmeras o gravarão, é verdade, mas alguém que esteja monitorando as filmagens em tempo real não conseguirá vê-lo, irá cair em sua hipnose visual como qualquer outro. Ele só será visto pelas câmeras do aeroporto no futuro, caso alguém resolva rever as fitas.

Nowhere Man não pretende dar nenhum motivo para que revejam as fitas depois. Mas, em todo o caso, ele age naturalmente. Mesmo sabendo estar invisível aos olhos alheios, ele caminha pelo aeroporto com as mãos nos bolsos. Quando Arthur faz o check-in, ele finge acompanhá-lo. Mudo, finge falar algo, apenas interpretando para que pareça natural nas gravações. Quando Arthur passa pelo detector de metais, ele passa atrás. Não há qualquer peça com ele que faça apitar alguma coisa, Nowhere Man não precisa de armas. Ele não existe, afinal.

Ele aguarda no portão de embarque como qualquer outro passageiro, encostado à parede. Enquanto isso, verifica a posição das câmeras. Ao sair, finge entregar a passagem para o fiscal de costas para as câmeras. O fiscal nunca saberá que ele existe, e algum espectador das filmagens nunca saberá que ele nunca teve uma passagem. Sutil, perfeito.

Nowhere Man acompanha os passageiros para dentro do avião. Ele acredita que com certeza existirão procedimentos para proteger os cainitas da luz do sol durante a viagem. Seja lá o que for, ele irá se enfiar no meio para garantir sua segurança. Ele observa se há algum tipo de carniçal dando instruções para Arthur, ou se há algum compartimento coberto para ele. Em último caso, se sentir-se inseguro em relação à luz, irá enfiar-se no bagageiro com as malas. Ser invisível tem suas desvantagens, afinal.

Wilhelm Klein:
(01:42 - aeroporto de Joanesburgo - chuva)


PDS 14/15
FDV COMPLETO
VITALIDADE COMPLETA


A viagem de Klein foi tranquila, seu sono pesado fez com que ela passasse mais rápido do que para os outros passageiros, haviam benefícios até nas mais incômodas das características, durante o check-out era obrigado a entrar numa fila indiana de passageiros, os quais eram examinados um a um, um soldado armado passava de passageiro em passageiro intimidando os com vontade mais fraca, os azarados que tremiam eram obrigados a ir para outra fila, onde passavam por uma vistoria mais detalhada, essa era a primeira peneira, a qual Klein quase não passou, o soldado que se aproximava do demônio o fez hesitar por um segundo, mas a natureza demoníaca do Tzimisce falou mais alto, fazendo o próprio soldado demostrar hesitação maior, evitando assim que o mistico fosse levado à sala de interrogatório, enquanto o soldado passava por ele ele podia ouvi-lo suspirar, falando pra sí mesmo.

- mas o que há de errado com esses estrangeiros, puta que pariu, é só segundo só hoje.

após a fila, passara por todos os procedimentos de check-out sem problemas, passando no balcão onde são verificados os documentos do passageiro, Klein vê o homem do guichê engolir seco, ele parecia mais nervoso do que deveria, o Tzimisce nota o homem fazendo um movimento estranho com uma das mãos enquanto carimbava seus documentos, após ser liberado, o demônio nota que, enquanto caminhava para a porta de saída do aeroporto, era seguido por 3 soldados, que tentavam disfarçar suas intenções de maneira pobre.

Mal chegara no país e o Koldunista já estava em uma situação pouco agradável, e mal sabia o motivo, era hora do Tzimisce agir, e rápido.

Nowhere Man
(noite anterior)


Nowhere Man passava por todos os precedimentos com naturalidade, não era nenhum amador afinal, seguia Arthur até sua cabine particular na primeira classe, completamente fechada contra a luz do sol, privilégios dos ricos que podiam pagar para dormir durante o longo vôo, privilégios que caiam como uma luva para os vampiros mais afortunados, achava o lugar perfeito para repousar durante a viagem, que deixaria seu corpo fora de qualquer caminho que pudessem fazer dentro da cabine, assim, seguiu viagem com seu novo melhor amigo.


Arthur Pendragon & Nowhere Man:
(00:10 - aeroporto de Joanesburgo - garoa)

Arthur:                                                    Nowhere Man
PDS 9/10                                                  PDS 11/13
FDV COMPLETA                                  FDV COMPLETA
VITALIDADE COMPLETA                 VITALIDADE COMPLETA


Arthur passava pelo mesmo procedimento que todos os outros passageiros, que quando intimidados, eram separados da fila para posterior interrogatório e ao contrário de seu colega de seita que chegara 10 minutos mais cedo, Virgil, Arthur tremia sob a presença do soldado, não sabia o motivo de ter ficado tão assustado, talvez era o nervosismo de estar num país caótico, completamente diferente da terra do tio Sam, o motivo era misterioso, mas o Lasombra tremia como se estivesse diante de um poderoso imortal, o soldado olhava para Arthur com deboche e chamava seu companheiro.

- PFF, tem um aqui que se cagou... esse aqui deve ta com cocaína até por dentro do umbigo... pó levar.

Arthur podia ver um soldado sentado num canto, decepcionado com algo, pelo visto ele não falava nem para os outros soldados o que havia ocorrido, Arthur agora estava na fila do interrogatório e as coisas não pareciam estar nada bem para o cainita.

Nowhere man via tudo acontecendo e nem ele mesmo conseguia entender o que se seguia, o porque de Arthur ter falhado de tal forma em frente á um mortal, era uma questão de minutos para que o homem invisível passasse por todo o procedimento do aeroporto ele não precisaria se preocupar com nenhum desses problemas que os visíveis tinham.

Arthur era obrigado a ficar mais de 20 minutos na fila para seu interrogatório, ao chegar sua vez o cainita era escoltado para dentro de uma sala escura, hermeticamente fechada, frente à ele dois homens e uma câmera.

- Documentos por favor!

O primeiro homem, branco, com traços holandeses, mau encarado mal terminava de falar, já tomava os documentos da mão do Lasombra à força e passava para o segundo homem, um negro com uma voz calma e um tom simpático.

- então... Arthur, certo? O que te trás à este maravilhoso país.

Duccio Salviatti:
(00:00 - Boksburg - grande Joanesburgo - ventania com chances de tempestade)


PDS 11/11
FDV COMPLETO
VIRALIDADE COMPLETA

Duccio arrumava suas malas de pressa, não queria ficar mais tempo ali esperando pelo que podia atingi-lo, esta guerra não era dele, então faria o possível para não ser mais uma vítima dela, seguia para a rodoviária e tomava um ônibus para a metrópole.

40 minutos depois lá estava ele, o necromante descia na maior cidade de Zawaka, o grande polo de resistência ao ditador, decidia se instalar num hotel próximo à rodoviária, com acesso à internet e preço justo, ao chegar no hotel para fazer o check-in a recepcionista se encanta com o rapaz.

- Oh um italiano, adoooro... Je suis Amelie... ai não, isso é frances, hihihi... ai que vergonha, de qualquer forma moço, ta aqui a chave do seu quarto, se precisar de alguma coisa, qualquer coisa, é só ligar aqui que eu atendo pessoalmente hihihi, boa estadia.

Duccio estava liberado para seguir para seus aposentos a partir daquele momento.

Pelo amor de Deus, Arthur é um iniciante. Como pode um monstro imortal cagar nas calças diante de um humano prepotente? Nowhere Man começa a notar que está na cola de um soldado bem raso, do tipo completamente descartável e amador. Infelizmente, ele não tem ninguém melhor para seguir agora e, se perdê-lo de vista, ficará sem o que fazer em plena África.

Nowhere Man vai com Arthur até a porta do interrogatório. Ele espicha a cabeça antes de entrar para ver se há alguma câmera. Se houver, ele espera do lado de fora. Se não houverem câmeras, ele entra junto e assiste à tudo encostado na parede. Seja como for, ele não pretende perder o incompetente Arthur de vista tão cedo.

Um pequeno sorriso brotou dos lábios do Cruzado, depois que passava do guarda e sentia o medo brotar em sua mente. Virgil saía do aeroporto, querendo caminhar e saborear os cheiros da cidade africana, deliciar-se com o doce odor da loucura de uma cidade sob cerco, ver o desespero na face dos transeuntes, enquanto ia para sua nova clínica, uma pequena casa antiga com traços europeus. Ele havia decorado o mapa antes de pegar o avião, e sabia exatamente a localidade de sua nova morada.