Vampiros - A Máscara
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Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth

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Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth Empty Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth

Mensagem por Gam Sex Ago 02, 2013 4:16 am




Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth


Eleniel é um velho magro, com a pele enrugada pendendo sobre os fracos ossos. Ele está em sua cadeira de balanço na varanda, em frente ao seu humilde quintal e o pântano ao redor. Mudar-se pro pântano Atchafalaya, na Louisiana,  não parece ser o plano de aposentadoria ideal pra maioria das pessoas, mas para Eleniel ele nunca devia ter sáido deste lugar. Foi onde sua pobre família o gerou e criou, afinal. Onde sua vida era feliz, antes de ele se meter a trabalhar pros peixes grandes...

Há um homem parado em pé à sua frente. Jonathan. Contrastando com o resto do ambiente, ele está limpo e com o paletó impecável. Mesmo depois de tantos anos, ele não envelheceu sequer um dia. "Foi promovido", Eleniel conclui sem um pingo de inveja.

- Você ainda se lembra das crianças, Eleniel? - O homem pergunta, seco.

- Mas é claro que eu me lembro... - Eleniel fala devagar, olhando para baixo perdido em distantes lembranças. - Eu fui o supervisor integral, você sabe disso. A babá, melhor dizendo... Eram bons garotos, eles. - Ele balança no embalo da cadeira. - A mais velha de todas... qual era o nome dela? Thérèse... Marie Thérèse. Ela tinha essa mania de querer se responsabilizar pelos irmãos. Como se presos naquele lugar eles pudessem correr qualquer perigo. Bom, não além do que nós mesmos representávamos, não é mesmo? - Ele faz uma pausa. - Você não se arrepende, Jonathan? Por nem um instante?

- Mantenha o foco, Eleniel...

- Sim, é claro... As crianças. Tinha aquele mais hiperativo, Charle. Ele acabou criando uma queda pela outra irmã, Sophie. Pobre coitado, não é como se nós tivéssemos o apresentado a qualquer outra garota. Ele era só um menino. E ela também... Me lembro que eles sempre brincavam de bang-bang. Ela sempre deixava ele ganhar. Sempre se fingia de morta, lhe dando o sabor da vitória e, depois, o desespero. Você lembra desses tempos, Jonathan? Ele ficava apavorado, achava que matava a irmã. Bobo, caía na brincadeira todas as vezes.

- Não me lembro.

- Ora, mas é claro que não lembra. Você não passava o tempo com elas, não é? Vai ver é por isso que não se arrepende como eu. Você não via aqueles meninos paralisados no tempo, por anos aprisionados em uma estufa revivendo uma infância falsa de novo e de novo. Você cuidava da papelada, da politicagem...

- Eu cuidava da segurança, Eleniel.

- Sim, é verdade. E, hoje em dia, qual a diferença? O mundo não é tão simples quanto no meu tempo. Ainda bem que eu não fui mantido como você. Eu não conseguiria acompanhar a mudança das coisas.

- A Tecnocracia lhe manda os cumprimentos pelos inestimáveis serviços prestados.

- Oh... - Eleniel fica em silêncio por longos segundos. Ele conhece essa frase. Ele imaginava essa possibilidade mas... depois de tanto tempo? - Então eles te mandaram pra me matar.

- ...

- Ah, entendo... As coisas deram errado, não é? O incidente com o Empire State foi coisa de vocês. E agora outra criança escapou?

- É preciso cortar as pontas soltas.

- É um jeito bem frio de dizer "assassinar um homem idoso".

- Você sabe como funciona, Eleniel. Não torne mais difícil do que tem que ser.

- Sim, eu sei. Acho que não tem problema, eu não duraria muito mais tempo mesmo... Só espero que as crianças estejam bem.

Jonathan também espera. E ele também se arrepende. Todas as noites, invariavelmente. Mas ele repete para si mesmo que alguém tem que fazer o serviço sujo para manter a segurança da humanidade. Esse 'alguém' é a Tecnocracia. Esse alguém é ele.

Um tiro ecoa no pântano, mas ninguém está lá para escutar.


Última edição por Gam em Sex Ago 01, 2014 2:56 am, editado 6 vez(es)
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Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth Empty Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth

Mensagem por Gam Ter Ago 20, 2013 11:55 pm

@Kameroth
O Sabá está bem estabelecido em New York. Com ajuda inclusive de Elyon Kameroth, pontas soltas já foram cortadas. Carniçais influentes eliminados, Cainitas remanescentes devidamente queimados ou foragidos. Já faz uma semana desde a queda do Empire State, e a comunidade humana ainda chora seus lutos.

Elyon não. É tempo de glória para este Sabá. Ele está neste momento em um apartamento de luxo em bairro nobre. Convidado por Elliot Springfield em pessoa, o Gangrel adentra a cobertura utilizando de toda a sua etiqueta. É uma reunião privada, não-oficial, e ajoelhados em círculo no tapete da sala ele só vê figurões.

- Senhores. - Springfield, um Lasombra de poucas palavras e face impecável, lhes chama a atenção. - Gostaria de apresentar-lhes Elyon Kameroth. É um membro de confiança, e nos foi de inestimável valia na tomada da cidade. - E, então, ele os apresenta um a um.

- Aquela é Madalene, Priscu em Washington, e uma colega pessoal de outros tempos. - Madalene, pelo formato alongado e perturbador da cabeça, é uma tzimisce. Os Prisci são os conselheiros do Sabá, gente influente e antiga. Sua função é semelhante à das Harpias na Camarilla, mas muito mais impactante e importante. Eles não lidam com ralé. Sua presença aqui, inclusive, deve significar algo bom.

- Ali, ao lado dela, estão Helias e Bruno. Ductus e Sacerdote dos Alpha Dogs. - Sem dúvida o Bando mais famoso dessa região do Sabá. Os feitos dos Alpha Dogs repercurtem em todos os eventos, são como celebridades entre os monstros. Todo soldadinho Sabá um dia já quis ser como Helias, o Ductus. Quem sabe até mesmo o próprio Elyon.
Helias é tão irado quanto as histórias fazem parecer. Ele tem uma jaqueta de couro surrada, um pano vermelho no melhor estilo faroeste pendurado no pescoço e uma cicatriz que corta sua face na diagonal de uma forma estilosamente perturbadora. Um dos fatos fascinantes a respeito deste Ductus é que dizem ser um Gangrel. E ele não tem sequer um traço animal no corpo. Elyon sabe bem o que isso significa...
Bruno, o Sacerdote, parece de fato um paroquial. É esguio, de feição enrugada, cabelo bem penteado e um olhar constantemente sereno. Ele não é irado como Helias, mas sem dúvida passa respeito.

- E ali - Ele aponta para a última, uma mulher com cara de seus 40 anos, mas notavelmente bem cuidada e (por que não?) atraente. - Eleonora, minha mãe.

Todos são cordeais, mas sem simpatias desnecessárias. Após feitas as apresentações, Springfield senta ao lado direito de Eleonora, e há um lugar reservado na roda a seu lado.

- Estávamos aguardando vocês para iniciar a Vaulderie. O senhor Kameroth participará conosco hoje, acredito? - Pergunta Bruno, o Sacerdote.

Springfield não responde por Elyon. Ele deixa que ele responda por si.

    Elyon passava por boas noites. Desde a derrubada da Camarilla em NY, ele se sentia muito bem em relação aos seus feitos (embora seu carniçal tivesse sido morto pelo único deslize que ele cometera, esse fato era irrelevante). Com o Sabá bem estabelecido na cidade, Elyon fora convidado pelo próprio Springfield para uma reunião em um apartamento de luxo. Springfield era um homem elegante e cordial, assim como Gerônimo (que ele ainda desconfiava ser sua cria). Ele não teve muito o que à respeito de Springfield, visto que o Lasombra era muito direto nas palavras.

    Antes de ir até a reunião, Elyon utilizou-se de sua ofuscação para esconder suas partes animalescas e adequar suas roupas para a ocasião. Vestindo uma camisa preta de botões e mangas compridas, bem como uma calça jeans escura e sapatos sociais, Elyon adentrava o prédio. Embora o conjunto de suas roupas parecessem sociais demais, elas traziam um efeito de grande contraste com sua pele tão pálida e roupas e cabelos tão negros, tornando a aparência de Elyon elegante e ao mesmo tempo sinistra (e essa era sua intenção).

    Ao entrar no apartamento, Springfield apresentou-lhe aos convidados, que estavam todos ajoelhados em volta de um tapete. Elyon sabia que aquilo provavelmente iniciaria algum ritual Sabá, mas o que mais chamou sua atenção foram os cainitas ali presente. Ele já tinha ouvido falar de todos, sem exceção, e eram todos membros importantes da seita. Em seguida, Springfield apresentou cada um dos cainitas a Elyon. Madalene, Priscus de Washigton, Elyon não sabia muito ao seu respeito, mas o seu título era informação suficiente para saber o necessário sobre a Tzimisce. O Ductus e Sacerdote do bando Alpha Dogs eram cainitas respeitados na região, e Elyon admirava o Ductus, tinha o intuito de conhecê-lo um dia e achou sua presença no ambiente uma boa oportunidade para saber se os rumores sobre seu Clã era verdade. Se forem, é bem provável que ele faça parte da sua linhagem dentro do Clã, pois com certeza um Gangrel antigo como ele só poderia estar usando Ofuscação para não aparentar nenhum traço animalesco. Já a última, Eleonora, uma mulher madura e elegante, fora chamada de mãe por Springfield, o que gerou a dúvida sobre o que realmente significava o termo mãe para Springfield (criadora dele como cainita ou mãe materna de seu tempo humano). Elyon não sabia se ela possuía algum cargo, mas ela tinha um prestígio considerável entre os cainitas do Sabá, pelo que Elyon já ouvira ao seu respeito.

    Todos se posicionaram em círculo no tapete, dando espaço para Elyon, que também assumiu sua posição ajoelhado ao lado de Springfield. O Sacerdote, Bruno, afirmou que seria realizada a Valderie e questionou a participação de Elyon com Springfield. O Lasombra deixou que Elyon respondesse (uma atitude que agradou o Gangrel, pois ele apreciava muito a sua liberdade e se irritaria se Springfield respondesse por ele).

    -Sim, será uma honra. - Disse Elyon, de maneira respeitosa.

    O fato de Springfield ter lhe convidado para Valderie significava que o Lasombra confiava realmente no Gangrel. Elyon previa que seus méritos pelos seus serviços prestados viriam em breve.


A resposta já era esperada, é claro. Estranho seria se Elyon recusasse a participar de tamanha honra. Ele se ajoelha no lugar já reservado para ele. E vale notar, antes tarde do que nunca, que nem aqui Geronimo se encontra presente.

Para todos os efeitos, a Vaulderie é como qualquer outra. O Sacerdote utiliza uma adaga ritualística própria apenas para tal ocasião. Um breve filete de vitae é cortada do pulso de cada um dos presentes, até dele próprio, e armazenado em uma vasilha de cerâmica. Breves palavras formalizam o efeito, e então a vasilha é passada de mão em mão. Mas Elyon não pode deixar de sentir uma certa euforia extra. O fato de ele estar presente neste seleto grupo, o ambiente totalmente contrastante com os locais onde grupos Sabá costumam realizar suas reuniões... Até mesmo a adaga lhe impressiona, encrustrada em pedras preciosas (provavelmente deve valer uma fortuna). E, quando toma da vitae, ele mal pode acreditar que está ingerindo um pouco da própria essência de cada um destes membros de tamanho poder. O sabor, ele não pode deixar de notar, é singularmente substancial.

Uma vez terminado o ritual, todos se levantam e tomam posições mais confortáveis pela sala. Springfield é o primeiro a tomar a palavra.

- Antes de começarmos os assuntos importantes, gostaria que esperássemos a presença de uma convidada em especial. - E, diante da expressão de curiosidade dos outros, ele complementa. - Charlotte.

- A Paladina? - Pergunta Eleonora, a mãe. - Aquela de Londres?

- Sim, mas ela não ostenta mais este cargo. Desde que deixou Londres, seus elos com o Arcebispo foram, naturalmente, cortados. Charlotte vem hoje como uma amiga pessoal, apenas.

- Nós podemos mesmo confiar em uma pessoa que abandonou seu Arcebispo assim, de uma hora pra outra? - Pergunta Elias, o Ductus, demonstrando claramente gozar de certa liberdade quando lança sem pudores sua desconfiança.

- Charlotte teve seus próprios motivos. Não me cabe contar agora, mas você pode perguntar pessoalmente à ela. Eu, por minha parte, sei que posso colocar minha mão no fogo por ela.

Bruno sorri silenciosamente.

- O quê...? - Não entende Helias.

- Creio que Bruno entende o que eu quero dizer. - Responde o próprio Springfield.

- O Bispo não apenas sabe que pode colocar a mão no fogo por ela, como já fez isso. - Diz Bruno, entre sorrisos respeitosos.

- Você anda bem informado, Bruno.

- Fofocas correm rápido nos Festivais, haha. - O Bispo se justifica, e então complementa. - Falando nisso, em duas semanas teremos a Palla Grande. Pensa em sediar ela aqui, assim tão cedo?

- Mas é claro. Será nossa grande celebração. Pelo contrário, não vejo como não celebrá-la aqui.

- E você, nosso mais novo herói de guerra. - Helias dirige a palavra à Elyon. - Animado para a Palla?

Ah, a Palla. O evento mais esperado por qualquer Sabá. Uma grande festa realizada no dia das bruxas, onde vampiros podem ser vampiros. Onde o sangue é liberado para todos e as maiores demonstrações de entretenimento acontecem. Sem dúvida a decisão de executar uma Palla Grande em New York causará um impacto na sociedade Sabática.



@Camille
- Esse é o meu preferido. O nome dele é Jason, meu pai disse que ele foi o primeiro Power Ranger vermelho. Mas eu chamo ele de Tuta Lele, porque eu acho esse nome mais engraçado.

O Empire State foi derrubado há uma semana. A mídia mostra uma aeronave se chocando contra o prédio, acusando um possível ataque terrorista de uma Al Qaeda sob nova liderança. Coincidentemente, naquela mesma noite o Sabá dominou New York. Camille e Charly não participaram disso, mas agora se dirigiram para a Big Apple à chamado indireto do Bispo Springfield, cabeça do ataque.

- Esse aqui é um Tri... Tricero... Tricoreraptor. Eu chamo de Malvadão. Meu pai disse que ele é um dinossauro que só come plantas, mas nas minhas brincadeiras ele é do mal porque ele tem espinho e é grande, né. Ele é o pior inimigo do Tuta Lele, mas o Tuta Lele sempre ganha. Só que ele nunca mata o Malvadão, porque ele é na verdade do bem. Ele só não sabe disso ainda.

Springfield precisa de forças políticas (e físicas) ao seu lado neste momento delicado de reestruturação da política vampírica de uma megalópole tão importante. Provavelmente é por isso que fez seu chamado, ao qual Charlotte atendeu prontamente.

- Você quer brincar? Eu tenho mais, mas esses são os principais. Eu tinha uma Power Ranger amarela, porque a rosa é de menina, você podia ser ela e ser a namorada do Tuta Lele, mas ela quebrou. Daí eu dei pro meu primo. Eu dou todos os meus brinquedos que eu não quero mais pra ele. Ele até que gosta. Estranho, né?

Infelizmente quando chegaram ocorreu um breve contratempo. Por algum inconveniente na entrega de SMS, Charlotte ainda não sabe onde está ocorrendo a reunião com Springfield. Estão ela, Camille e Garick em uma área recreativa do Central Park, fazendo as aparências. Charlotte está andando de um lado à outro tentando falar com alguém, Garick está sentado no banco do parque rindo discretamente da situação imbecil que Charly colocou Camille, sentada no tanquinho de areia com um garoto irritantemente extrovertido e seus brinquedos.
Samantha também está presente, sentada ao lado de Garick encarando a paisagem com uma face vazia.

- Você é bonita. Você quer ser minha namorada? Mas só hoje, porque eu tenho que ir embora jajá. Meu pai nunca deixa eu ficar muito tempo quando a gente vem a noite porque a gente tem que ir dormir cedo. Ele fala que a noite tem monstros no parque. Ele acha que eu sou bobo.
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Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth Empty Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth

Mensagem por Dave Qui Ago 22, 2013 9:30 pm

Simbora lésk x)




Então era esse o tipo de criança dessa época? Provavelmente não, devia ser o filho de algum ricão da área que não quer que o filhinho precioso não fique em frente a TV o dia todo .... Ah, que garoto irritante! Quando o grupo chegou por ali Camille teve aquele sentimento já muito familiar de inveja, quisera ela ter uma infância normal, crescer e se tornar uma adulta com o corpo de uma adulta, não esse modelo de boneca "semi-viva" que ela era, mas nem demorou muito para que isso tudo sumisse e fosse tomado por angustia e o mais puro tédio de estar naquela situação, ainda com Ele assistindo a isso tudo ... E dando risada ainda por cima, aposto.

Entre uma besteira inútil que o garoto falava ela olhava para Tia Charly, vez e outra para Samantha, ainda vazia, sem rumo ... Assim como ela já esteve a muito tempo atrás. Voltava sua atenção ao papel de "garotinha" que ela tinha de fazer, sem animação nenhuma. A vontade era de colocar a mão no rosto do garoto e empurrar com toda a força possível ele pra trás, mas não, só ficava com uma cara de tédio misturado com sono. Voltava a si mesma na parte mais engraçada.


Gam escreveu:- Você é bonita. Você quer ser minha namorada? Mas só hoje, porque eu tenho que ir embora jajá. Meu pai nunca deixa eu ficar muito tempo quando a gente vem a noite porque a gente tem que ir dormir cedo. Ele fala que a noite tem monstros no parque. Ele acha que eu sou bobo.
- Hihihihi. Seu bobinho, claro que não. Você é bem abusadinho heim. "Moleque idiota, se eu pudesse dar um jeito em você..." - 'Tô com sono, acho que vou ali falar com meus irmãos, me espera aqui tá bom? Levantava já sacudindo a areia da roupa e pegava Mr Teddy e corria pra perto de Garick e Samy, mas voltando a conversa para seu "irmão".

- Nada sobre a tal reunião ainda? To de saco cheio de ficar bancando o papel de besta aqui já. Não era nada agradável falar com Garick, mas no momento era preciso. - Samy !? Ta tudo bem? Quer vir comigo e brincar? dava um sorriso sincero para a garota, ela sabia o quão difícil era entender tudo o que ela ainda estava aprendendo, tentava o máximo possível ser uma amiga de verdade para sua carniçal, não só sua Senhora.
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Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth Empty Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth

Mensagem por Gam Ter Set 03, 2013 4:34 pm

@Elyon

    -Sim. O Palla Grande é um evento incrível, sua realização aqui será a perfeira celebração de nossa vitória. - Disse Elyon, fazendo uma rápida pausa - Além disso, muitos cainitas forasteiros virão, acredito que parte deles pode decidir se estabelecer aqui. Isso seria ótimo para reforçar o poder do Sabá na cidade. - Completou Elyon.


- O garoto tem razão. - Quem se pronuncia é Eleonora. - Pesando os dois lados, será uma boa cartada.

- Então está decidido. - Conclui Springfield. - Madalene, me lembro que você já fez um verdadeiro espetáculo em uma Palla Grande uma vez.

- Hum... - Madalene não consegue esconder um risinho. - Mas aquilo já faz muito tempo. Eu era jovem, queria impressionar. Não tenho mais esses desejos fúteis.

- Pois impressionar é justamente nossa intenção. E não será por motivos fúteis, pelo contrário. Vamos, considere um favor pra mim.

- Hum... me dê algum tempo para pensar a respeito. Talvez eu ainda tenha um truque ou dois.

Springfield apenas sorri em silêncio.

Um homem careca de camiseta branca e calças pretas chega com uma bandeja com taças de sangue. Um Irmão de Sangue, Elyon logo reconhece. São todos iguais, carecas e pálidos. Um sub-clã criado para servir o Sabá. Suas capacidades de trocar e juntar membros uns com os outros é perturbadora, mas útil.

Todos se servem, menos Eleonora. Helias bebe como quem bebe um copo de cerveja, e conversa animadamente.

- Da última vez fizemos uma competição de vitae. O Richard bebeu tanto que vazou, você lembra disso Bruno?

Mesmo Bruno, que parece sério e profissional, parece se divertir com as lembranças da Palla Grande.

- E você, Elyon? - Helias prossegue. - Você não se diverte? Não se solta pelo menos na Palla Grande?

No outro lado da sala, Springfield, Manuele e Eleonora parecem conversar sobre outras coisas. Tempos antigos, aparentemente.

    Elyon presta atenção aos diálogos. Helias parece ser realmente simpático, não é à toa que tantos cainitas gostam dele.-Claro que me divirto. Não existe melhor momento para um vampiro fazer isso do que na Palla. - Elyon solta um leve sorriso malicioso, como se lembrasse dos antigos momentos que teve no evento - Algumas vezes me reuni com um grupo de Gangréis, nós nos divertíamos passando por animais "domésticos", fazendo os mortais nos adotarem. Conquistei muitos humanos nessas noites, mas eles não duraram muito, obviamente. - Elyon sorria com as lembranças maliciosamente. Se Helias fosse realmente um Gangrel, ele conheceria esse jogo, que era hobbie de muitos Gangréis do Sabá.


- HAHA! Adoro esse jogo! Tinha um cara, já não lembro o nome dele, mas todo mundo chamava de Polly porque ele se transformava em... - Pausa dramática. - Um papagaio! As histórias dele sobre esse jogo eram as mais engraçadas. Nunca mais vi ele. - Elyon conhece essa. Lhe disseram que Polly foi diablerizado por um Cammy já há um ou dois anos.


    Polly era mesmo adivertido - concorda Elyon - porém, ouvi que ele foi diablerizado por um Camarilla já faz um tempo - completou Elyon, exibindo certa seriedade ao dar a notícia - mas deixando isso de lado, vocês participaram das Pallas na cidade do México?


- Estive lá uma vez. - Responde Helias. - É todo um outro nível de Palla Grande, não? Você costuma frequentar?

Paralelamente, um Irmão de Sangue vem avisar algo à Elliot. Aparentemente os dois convidados restantes estão chegando.

O resto da noite ocorre com naturalidade e socialização livre. Como uma festa que fica mais animada depois que a bebida é servida, a vaulderie sempre torna o ambiente mais social.

Elyon; Notar mudanças comportamentais
Percepção+Empatia = 4 / Dif = 6
Resultado Oculto

Elyon, a princípio, não nota qualquer diferença no comportamento dos outros em relação à si. Nenhum deles o trata mal, é claro. E Helias é muito simpático, mas ele parece ser assim com todo mundo.



@Camille
- Ora, então você não tá se divertindo com o seu novo amiguinho? - Pergunta Garick, debochado. - Vocês se deram tão bem juntos, por que não pega o telefone dele? Parece um bom moço. - Ele segura as risadas, sem muito esforço ou sucesso.

- Uhn? - Samy volta à órbita. - Ah, sim. Claro, pode ser. - Samy se levanta, mas isso não será necessário.

- Pronto, achei o lugar. - Volta Charly. - Não é muito longe daqui, vamos indo.

- Não esqueça de dar tchau pro seu amiguinho, Camizinha. - Diz Garick, se segurando para não explodir em gargalhadas.



@Elyon e Camille
Após dialogarem e tomarem mais liberdade entre si, Elyon pensou em uma possibilidade sobre Helias:

-Então, Helias... Pelo que nos conhecemos até agora, já sei que pertencemos ao mesmo clã. Por isso, acredito que você pode ter conhecido uma grande cainita da nossa linhagem, chamada Kyria. Estou certo?

- Kyria... Sim, sim. Me lembro dela. Nos vimos só uma vez, mas ela tinha uma boa fama. Uma pena o que aconteceu. De onde a conheceu?

O assunto é então cortado por uma batida na porta. Um Irmão de Sangue abre, recebendo uma mulher adulta, uma jovem, um rapaz e uma menininha. Elliot os cumprimenta um a um, e a jovem e o rapaz são então encaminhados para acompanhar os Irmãos de Sangue. Aparentemente ficarão na sala de espera, já que não foram convidados para a reunião.

Charly não se importa, ela já esperava por isso. Camille imediatamente fica radiante por notar que foi convidada para a reunião e Garick não.

O apartamento é luxuoso e, além do criado, há seis membros presentes. Eles estão espalhados por aí, tomando taças de sangue e conversando animadamente.

- Senhores. - O Bispo Elliot Springfield lhes chama a atenção para as apresentações. - Estas são Charllote e sua Cria Camille. Elas foram convidadas por mim para ajudar na instalação do Sabá à New York. Temos muito o que discutir. - Senhoras, aquela é a Priscu Madalene, aqueles são Helias e Bruno, Ductus e Sacerdote do Bando Alpha Dogs. Aquela é Eleonora, minha mãe. E ali está Elyon Kameroth, que nos foi de grande valia na tomada do Empire State Building. - Camille fica meio confusa nessa parte. O Empire State não havia sido derrubado?

Agora sim, os assuntos de adultos podem começar.


Última edição por Gam em Sex maio 23, 2014 4:17 am, editado 1 vez(es)
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Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth Empty Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth

Mensagem por No One Qua Set 04, 2013 2:34 pm

Toda a reunião tinha sido proveitosa, Elyon já estava mais à vontade com os presentes, principalmente com Helias. Ele e o seu companheiro de Clã conversaram por algum tempo, inicialmente sobre os eventos da Palla, mas depois o Gangrel pensou em saber mais sobre a linhagem de Helias. Afinal, para ser tão bom quanto era, Helias não devia ser nenhum neófito, e Elyon sabia que a sua linhagem tinha se diferenciado dos demais Gangréis há mais ou menos 200 anos. Logo, ele e Helias deveriam ter idades próximas, e como na época em que foram transformados a sua linhagem ainda não tinha se espalhado tanto dentro do Sabá como nos tempos atuais, eles tinham chances de serem "parentes" diretos.

No entanto, ao perguntar sobre sua senhora, Elyon percebeu que sua hipótese estava errada. Isso o desapontou, uma vez que seria agradável saber que Helias era seu "irmão" ou "tio". Claro que as relações familiares que Elyon estabeleceu com sua senhora e cria eram diferentes das relações familiares comuns, mas o vínculo entre eles era tão grande quanto ou até maior. Por fim, antes que Elyon pudesse responder Helias, sua conversa foi interrompida pela chegada dos convidados. Dois foram levados para outro recinto, provavelmente membros do mesmo bando que não tinham sido convidados. As outras duas, uma criança e uma mulher, foram apresentadas por Springfield. Não era a primeira vez que Elyon via uma criança cainita, mas não esperava que Springfield convidasse uma. Após apresentá-las, o Bispo apresentou-lhes para as mesmas.

Ao ouvir as apresentações feitas por Springfield, Elyon sentiu emoções diferentes ao escutar as palavras do Bispo. Antes de tudo, a própria voz de Springfield lhe parecia muito mais agradável que antes, quase uma música belíssima para seus ouvidos. A Priscus, Madalene, que antes já o impressionava pela simples presença, fazia os olhos de Elyon brilharem de intensa alegria apenas ao ouvir seu nome. Helias, seu companheiro de Clã, era quase como um novo irmão para ele, mesmo não tendo sido transformado pela sua senhora. E mesmo Bruno e Eleonora, que antes a presença não havia feito muita diferença para o Gangrel, agora lhe pareciam muito mais agradáveis. Racionalmente, Elyon sabia que aquilo era efeito dos vínculos criados pela Valderie, mas não tinha problemas com isso. Afinal, o Gangrel sabia que eles também sentiam sentimentos semelhantes por ele.

Ao final das apresentações, Elyon voltou sua atenção para as convidadas de Springfield. Seria grosseiro de sua parte ignorá-las, e elas poderiam ser úteis no futuro. Além disso, emocionalmente falando, Elyon temia desagradar Springfield ao tratar suas convidadas de forma inadequada.

-Boa noite, senhoras, é um prazer conhecê-las. - Disse Elyon, cordialmente.
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Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth Empty Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth

Mensagem por Dave Dom Set 08, 2013 3:19 pm

Ainda no Parque...

Manter esse disfarce de criancinha boba era um saco, mas ela já estava acostumada com isso, afinal, sua aparência ainda era o de uma criança. Ela só se afasta de Garick de mãos dadas com Samy, mas não sem antes olhar para ele e mostrar o dedo médio em tom provocador. Depois de se afastar  e conversar um pouco com sua carniçal ela vê que Charllote começa a se aproximar e corre de encontro a ela, e ouve tudo que ela diz com atenção, entao pega na mãe de Samy em direção ao carro mais uma vez.


Na Reunião

Não demorou muito de "viagem", eles devias estar muito perto sem saber de onde era a reunião, mas o importante foi chegar até lá, e não o tempo. Logo na chegada ela já pode ver varias pessoas ainda desconhecidas, ficou calada só seguindo sua mentora, nem tão atenta aos detalhes, só queria saber o porque ela estava ali e o que realmente tinha acontecido na cidade. Enfim, as coisas se encaminharam para o que parecia ser o "climax" da reunião. Só Charllote e Camille foram chamadas, "a vingança vem a cavalo" realmente, cmo diz o ditado, e Camille olhou direto para Garick e mostrou a língua, se aproximou de Samy e disse bem baixo, quase sussurrando -Tome cuidado com ele Samy, ele pode tentar alguma coisa contra você, ou nos jogar uma contra a outra. Se ele tentar qualquer coisa só pense em mim e eu venho te ajudar, ta bom? e dava um beijo na bochecha da garota, deixando o Mr Teddy nas mãos dela. - Ele sempre foi meu amigo, sempre me ajudou  a perder o medo, pode ficar com ele por enquanto. E se afastava com um sorriso no rosto.

Depois da apresentação que o Bispo fizera, um dos homens se levantou as cumprimentando. Charllote como a mais 'antiga' e Senhora dela se apresentava primeiro, alem de Anciã e uma Ductus, era um do Clã da Sombra, muitos ali a respeitariam, talvez com exceção do Bispo. Depois chegou a vez dela mesma, pegou a ponta de seu pequeno vestido com asmas as mãos e fez uma leve reverencia dobrando os joelhos com ao menos um expressão de simpatia no rosto, o que não era nem um pouco difícil na verdade, tentando ocultar sua curiosidade. - Boa noite Senhores, e Senhoras. Como o própri Bispo disse, meu nome  é Camille e fui ensinada nas artes místicas da seita... *dava uma pausa, como toda criança, não podia manter sua curiosidade para si mesma* - Com licença Sr Bispo, mas o senhor ao apresentar o Sr Elyon, disse "tomada do Empire State" .. O principal Golpe que demos aqueles cães fedorentos da Camy não foi a derrubada do próprio?"
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Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth Empty Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth

Mensagem por Gam Dom Set 22, 2013 3:38 pm

@Camille e Elyon
O Bispo pensa por um segundo e responde:
- Não fomos nós que derrubamos o prédio. Ainda não sabemos quem foi. Mas foi graças à Elyon que o Sabá não estava lá dentro quando aconteceu. - e então ele olha para Elyon como quem lhe dá a palavra.

    -Sim. Como ao recebermos a informação sobre o ataque, sabíamos que estávamos diante de uma armação, sugeri que esperássemos até que o combate inicial terminasse para destruirmos os restantes, que já estariam enfraquecidos da luta. E deu certo. - Disse Elyon.


- Vocês já tem alguma suspeita sobre quem foi o autor daquela explosão? - Pergunta Charlote.

- Não acho que tenha vindo de cainitas. - O Bispo começa.

- Garous? - Sugere o Ductus.

- Não. Eles também estavam lá atacando a Camarilla e foram pegos de surpresa como todo mundo.

- Parece que foi uma noite agitada. - O Sacerdote.

- Definitivamente. - E então ele continua com o palpite. - Um Sabá me informou que identificou uma pessoa no andar que o avião atingiu momentos antes da explosão. Ele tinha um braço mecânico e parece ter acionado o mecanismo à distância.

- Você não está sugerindo que...? - A própria senhora Springfield parece espantada.

- Eu não estou sugerindo nada. Mas se eles resolveram nos focar - e por "nós" eu me refiro a todos os vampiros, porque eles não se importam com as Seitas - é melhor que estejamos preparados.

- Desculpe, estamos falando de quem eu estou pensando...? - A Prisci tenta confirmar.

- Sim, minha cara. - Springfield responde. - Os Tecnocratas.

O resto da reunião corre sem grandes revelações bombásticas. Apenas conversas casuais e planejamentos sobre a Palla Grande. Foi uma noite tranquila para New York.
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Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth Empty Re: Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth

Mensagem por Gam Dom Set 22, 2013 3:44 pm

@Elyon Kameroth
A noite seguinte também ocorre sem grandes atos dignos de nota, exceto por um.
Springfield liga pessoalmente para Elyon Kameroth. Ele está o convidando a ser seu Templário. Haverá uma celebração esta semana para comemorar a tomada da cidade, e ele deseja que Elyon compareça ao seu lado direito.

Elyon sabe que ser um Templário é uma honra. Um Templário é o soldado de elite pessoal do Bispo, o braço que cumpre seus ideais. Ele também sabe que, se Springfield ousar demais durante as próximas noites, seu pescoço estará em jogo junto com o dele. Se aceitar essa proposta, ele sobe com Springfield, ele desce com Springfield.

@Camille
O grupo de tia Charly foi convidado para as próximas duas festividades. A comemoração da tomada da cidade esta semana, e a Palla Grande na semana seguinte. Até lá, eles gozam de uma janela de liberdade para fazer o que quiser. Ou não fazer nada, por que não?
Para Camille tudo prossegue na normalidade, na medida que sua existência consegue ser normal. Afora as constantes e cada vez mais insistentes sugestões de seu pai para que assassine seu "meio-irmão", tudo parece calmo.
Quais são seus planos para as férias, Camille?
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Mensagem por No One Dom Set 22, 2013 11:38 pm

Elyon presta atenção ao diálogo dos cainitas com curiosidade. Tecnocratas? Ele sabia pouco à respeito deles, basicamente que eles tinham tecnologias muito além da humanidade e que mesmo os anciões os temiam. Ele não entendia por que eles odiavam os cainitas. Era engraçado como praticamente todas as criaturas detestavam os vampiros sem eles sequer saberem o motivo. Com exceção de tal informação, o resto da noite teve apenas assuntos comuns (ao menos para sabás).

Na noite seguinte, Kameroth estava livre de compromissos. Ele seguia para a casa de Padma, sua carniçal, quando recebeu a ligação de Springfield, alegrando Elyon de imediato devido ao efeito da valderie. O Gangrel não esperava a ligação, mas também não se surpreendera tanto, apesar da euforia incomum. Afinal, a cidade ainda precisava de manutenções. Mas Elyon foi pego de surpresa quando recebeu a proposta de tornar-se templário do Lasombra. Um lado do Gangrel radiara de alegria, feliz pela aprovação de Springfield e ansioso para trabalhar ao seu lado. Mas, obviamente, tal vinculo tão grande não era natural, e Elyon tentava tomar sua decisão racionalmente. Ele gostaria de ter ele mesmo os seus próprios templários, e não almejava ser ele mesmo um. No entanto, sabia da honra que era ser o braço direito de um Arcebispo (ele acreditava que o Lasombra não fosse dividir a cidade com ninguém), e era ainda mais respeitável que ser o templário de um dos bispos de uma cidade qualquer (NY, definitivamente, não era uma cidade qualquer). Além disso, ele conhecera alguns templários, e fora convidado algumas vezes, quando era mais jovem. Ele sabia que templários não costumavam ser tão poderosos quanto ele, até porque o sabá tinha poucos ancilas, sendo dividido em sua maior proporção por neófitos ou anciões (e anciões dificilmente trabalhariam como templários). Logo, se Springfield tiver mais templários, Elyon certamente seria o melhor entre eles, talvez sendo encarregado para liderá-los (o que seria proveitoso para a reputação do Gangrel). Por fim, sentimentalmente e racionalmente avaliando, decidiu aceitar.

-Será uma honra trabalhar como seu templário. E aprecio que confie em mim o suficiente para isso. - Respondeu o Gangrel.
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Mensagem por Gam Ter Set 24, 2013 7:06 am

@Elyon
Elyon Kameroth sente boas vibrações e tenta ver o que ele consegue tirar desta relação.


    Convencimento sutil, passando a idéia de que ele admira Springfield e que aprender mais com ele seria proveitoso. Além de passar a idéia de que ele pode confiar plenamente nele, não apenas como um templário. Elyon também já foi chamado pra ser templário de outros, mas é a primeira vez q ele aceita esse cargo, e diz fazer isso por considerar Springfield mais digno que os anteriores (ele citaria isso na conversa em algum momento).


Kameroth; Puxar Saco
Carisma+Empatia = 7 / Dif = FV do alvo-3(Transmitir confiança, Convencer, Vinculum) = ?
2,4,3,8,3,10(3),5 = ?

Elyon e Springfield tem uma longa e proveitosa conversa por telefone. Ele parece aberto e muito satisfeito com o comprometimento de Elyon. Ao desligar a chamada, o Gangrel sente que deu um sutil mas importante passo na direção que almeja.

Na noite seguinte ocorre a comemoração. É um suscinto Festim de Sangue em um depósito velho e distante de muita movimentação. Nada muito extravagante, deixando as expectativas para a Palla Grande que se aproxima. Elyon comparece ao lado direito de Springfield, que é recebido com aplausos quando adentra o recinto. Geronimo, desde a tomada de New York, nunca mais mostrou as caras.

O Festim ocorre sem grandes reviravoltas. Muitos olham com um silencioso respeito assustado para Elyon. Este, por sua vez, não consegue tirar os olhos da Priscu Tzimisce, Madalene. Notando seu interesse, Springfield aproveita para explicar-lhe sobre a importância de sua presença aqui: Mais que colegas de longa data, Madalene veio por indicação do Cardeal da região, Goddiak, que vê na influência não-usual do Arcebispo Pereba por toda a Philadelphia um risco que deve ser combatido. Para a manutenção de seu domínio, lhe é interessante equilibrar as coisas com a devida nomeação de um nome forte, e isso é deixado claro como uma mensagem com a sutil presença da Priscu ali ao seu lado.

Pela manhã, quando vai dormir, Elyon sonha com a voz de sua Mentora.
Ela está furiosa. Ofendida e ferida por ter sido esquecida, sua vingança jogada ao ralo por futilidades egoístas. Ele acorda suando, vidrado e perturbado, confuso sobre até que ponto sonhou e até que ponto esteve acordado.
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Mensagem por No One Ter Set 24, 2013 6:43 pm

Além de se tornar templário de Springfield, Elyon percebeu que aquela seria uma boa oportunidade de aprender mais com a vasta experiência do Lasombra. Por isso, dialogou com o Bispo sobre a possibilidade de maneira sutil, utilizando todo o seu carisma e simpatia para persuadi-lo a tutorá-lo. Mas claro que, embora Elyon tivesse grande simpatia pelo bispo e quisesse realmente aprender com ele, o Gangrel também visava obter mais respeito e proteção ao ser reconhecido como além de templário, também um pupilo do bispo (ou arcebispo, ele ainda não sabia). Por fim, Springfield respondeu positivamente ao dialogo, agradando Elyon tanto sentimentalmente quanto racionalmente.

Após encerrar a conversa, Elyon continuou seu trajeto até a casa da lacaia. Ele deu-lhe a dose mensal de sua vitae, e contou-lhe sobre a morte de Hank (Embora tenha fingido não perceber, Elyon tinha certeza que Padma havia adorado a noticia, uma vez que morria de ciúmes do falecido, lutando para ser a preferida de Elyon). Por fim, ordenou que ela conseguisse um novo soldado para apresentá-lo, uma vez que ela tinha boa influencia nas ruas e conhecia criminosos bons. Ela deveria ligá-lo avisando assim que conseguisse.

O evento da noite seguinte foi mais tranquilo do que Elyon esperava, apenas um festim de sangue, sendo a parte mais proveitosa o momento em que ele entrou ao lado de Springfield, que foi aplaudido pelos cainitas. A sua mais nova amada, Madalene, estava lá. Por mais racional que Elyon fosse, ele não conseguiu conter os olhares apaixonados que lançava quase que involuntariamente para Priscus. Mesmo a sua fisionomia bizarra parecia perfeitamente linda para o Gangrel. Springfield o informou sobre a importância da presença dela ali, trazendo-o devolta à racionalidade. De fato, Pereba tinha uma influencia elevada demais, mesmo para um Arcebispo. Um Priscus era ainda maior que um Arcebispo dentro do Sabá, tão grandiosos quanto os cardeais, Pereba não teria a ousadia de desafiar Madalene. Mas se ele desafiasse Madalene ou Springfield, com certeza Elyon estaria sendo desafiado também, mesmo que indiretamente (ele não pensaria duas vezes para proteger Madalene ou Springfield). Elyon concordou com Springfield, ficando satisfeito ao ver que o Bispo prestava atenção nele.

Elyon também notou olhares assustados, porém respeitosos, voltados para sua direção. Certamente todos já perceberam qual era o seu cargo, e ele esperava mesmo que soubessem. Dessa vez, o Gangrel não escondia sua real aparência. Ele utilizava roupas negras e leves, e sua expressão era séria. Quando percebia algum olhar, olhava na mesma direção com seus olhos amarelos, para dar mais um motivo para neófitos assustados o temerem.

Durante boa parte do evento, Elyon manteve-se ao lado de Springfield, sério e calado. Ele apreciou o evento, sentiu vontade de aproximar-se mais de Madalene, mas achou melhor deixar isso para uma ocasião mais privada, ou talvez durante a Palla, já que naquela noite seu principal objetivo era ser reconhecido como templário de Springfield, então era melhor ficar ao seu lado a maior parte do tempo. Ao final da noite, ele seguiu para algum local terrado e fundiu-se com a terra, como de costume. No entanto, teve um sonho bem incomum. Sua falecida senhora ecoava em sua mente furiosa, magoada e ofendida, fazendo-lhe cobranças pela sua vingança e acusando-o de tê-la esquecido. Tudo estava escuro, Elyon não enxergava coisa alguma no sonho, apenas a voz de sua senhora, mas o som era muito real. Ele não conseguia argumentar, tentava se justificar, mas sua senhora metralhava-o com suas palavras severas. Elyon dormia (ou não) em grande agonia e acordava em uma ainda maior, saindo da terra como se tivesse acabado de fugir de uma terrível guerra.

Ele estava completamente ensanguentado, mas não por ferimentos, mas sim pelo suor proveniente de seu nervosismo, que ainda continuava a sair. O Gangrel lembrava-se do efeito semelhante que o sangue lupino fez nele, mas agora que isso acontecera novamente, começava a suspeitar de que aquilo não fosse apenas fruto de sua imaginação. Da última vez, Kyria havia lhe dito coisas do mesmo tipo, mas dessa vez tudo pareceu ainda mais real para Elyon. Ele queria acreditar que tinha sido só um sonho, doía pensar que sua senhora pudesse estar irritada com ele. Nenhum vinculo atual era grande como o que ele sentia por Kyria, nem mesmo o que ele sente agora por Madalene. Elyon estava triste, confuso e abalado. Logo, lágrimas de sangue começaram a sair de seus olhos, até que o Gangrel desabou em um choro bestial. Ele correu até a árvore mais próxima do parque e desferiu num soco toda sua fúria nela. Ele sentia falta de sua senhora, a única em quem ele podia confiar, e agora ele a tinha decepcionado. Não seria tudo aquilo apenas um sonho, de fato? Elyon cogitava a hipótese de tudo aquilo ser uma crise de loucura de sua parte. Mas de uma coisa ele tinha certeza: loucura ou não, aquilo era culpa de Bristhon, o maldito Ventrue que assassinou sua senhora. Uma noite, Elyon irá se vingar dele, mas por enquanto ele espera, por saber o quanto é perigoso lidar com anciões sem um bom plano. Aquele desgraçado tinha sumido de novo, uma vez que a cidade foi tomada. Porém, Elyon iria encontrá-lo de novo, mesmo que levassem anos. Elyon se recompôs e tentou se acalmar.

-Kyria, se você estiver mesmo me observando, fale comigo. Ou, ao menos, me dê um sinal de que está aqui, mas não me deixe na louca dúvida do que é ou não real. - Disse Elyon, na esperança de que, talvez, sua senhora estivesse mesmo o acompanhando.
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Mensagem por Gam Qui Out 03, 2013 12:31 am

O cheiro de urina e terra molhada é a única resposta de um Elyon à beira de um colapso de nervos. Nada, nem mesmo sua própria paranóia para lhe criar alguma falta impressão de resposta. Silêncio.

Ele recebeu duas novas mensagens. Uma de Padma. Ela encontrou alguém que Elyon pode gostar. Disse tratar-se de um líder de gangue razoavelmente influente. A outra, uma propaganda inconveniente da operadora de celular.

Elyon; ???
Percepção+Prontidão = 6 / Dif = ?
Resultado Oculto

Passam-se algumas noites. E, finalmente, é chegada...


A Palla Grande.

A música, perfeitamente temática, vem de um rádio de um grupo de vampiros aparentemente drogados sobre o telhado de uma loja de conveniência. A loja, vazia, está completamente destruída e saqueada.

Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth 513796557081954-525x350

A cena ao redor é do próprio apocalipse. Focos de incêndio se espalham por toda cidade. Um som de uma batida de carro pode ser ouvida à distância, seguida de disparos sequenciais de tiros. Motos passam tirando racha por entre carros virados, abandonados ou em chamas. Gritos de euforia. Há uma adrenalina deliciosa no ar. O pavor dos humanos apavorados escondidos é proporcional à alegria dos vampiros que, nesta noite, estão livres para ser vampiros.

As conexões com o mundo exterior foram cortadas por hoje. New York está praticamente incomunicável. Hoje a Grande Maçã é dos monstros, e esta mensagem se tornará bem clara para a Camarilla, para os humanos e para quem quer que sejam esses tais "Tecnocratas"... mas só amanhã de manhã.

Resquícios do Fim, os espólios de Elyon Kameroth Burning_building1
À uma esquina o que parece ser um sacerdote Nosferatu muito mal disfarçado recita em voz alta trechos de algum tipo de conto apocalíptico. Ele parece perdido em seu próprio transe. Um casal de neófitos deitado sobre o capô amassado de um carro se acaricia ao som dos gemidos de dor do motorista esmagado sob eles. Ah, o romance dos jovens... Elyon pode jurar que pressentiu a passagem de alguns corredores em ultra-velocidade por sobre os terraços dos prédios, um abuso da Máscara mesmo para o dia em questão. Mas ora, não é problema dele. É um dia especial, afinal.

Mesmo Elyon não consegue deixar de sentir uma certa euforia. Esta noite está linda demais. É possivelmente a Palla mais animada em que ele já esteve. Talvez por conta de ser New York, talvez pela vitória do Sabá ter atraído cainitas de fora, talvez seja apenas sua impressão por estar em uma boa época. Ou, provavelmente, sejam todas as razões ao mesmo tempo.

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Padma está aguardando-o em um quarto de motel nas proximidades. Hoje é o dia ideal para encontrarem o novo garoto. Não muito longe também, fica um parque abandonado onde estão ocorrendo os eventos principais da Palla. O enorme Festim de Sangue, as apresentações mais esdrúxulas e, mais tarde, ao bater da meia-noite, a cerimônia central. Espera-se a presença do Bispo, é claro, e naturalmente ele espera a presença de seu Templário.
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Mensagem por Edgard Sex Out 04, 2013 5:22 pm

Me ponho frente ao espelho. Meus olhos me mostram tudo que eles já viram, todas as cenas horripilantes que eu já presenciei me confrontam face a face.
São os espelhos da alma Dentro de mim o mesmo ser que existia e resistia abraçada com a Besta.
— O mesmo rosto há anos... alisava a maçã do rosto, tentava buscar desculpas que essa face poderia ter para me convencer que teria alguma razão que lhe poupasse da mudança.

O corpo é um grilhão ao qual fui preso. Tentar transcender isso é a minha meta. O espírito é maior que o corpo, afinal não muda nem com a morte, e nem pós morte. A passagem pela penumbra me fez notar o quanto disso é verdade. A carne é moldável, o corpo é só uma forma de expressar do nosso espírito.
Meus dedos não pararam de moldar a carne do meu rosto. Logo, eu havia mudado totalmente, abria e fechava os olhos, e cada piscar era uma característica que eu recordava e imitava. Os olhos da Harpia em Miami, o nariz e boca do modelo que torturei em Manhatan meses atrás. Queria me tornar na figura mais ilustre da noite. Lembro de ter subestimado um engomadinho em Miami e acabei me surpreendendo com o verme, então era essa a primeira impressão falsa que pensei em fazer.

Fui desenhando os detalhes, moldando como um barro, meus dedos era o cinzel do escultor. E me foquei nisso nesses últimos dias... nisso e em outra coisa.

Agora eu fiquei lindamente cruel, um misto enigmático por trás desse belo sorriso. Deixei o narcisismo besta de lado quando notei sem querer o balançar do lençol branco que cobria a minha arte. Logo catei o bisturi esquecido na bancada e segui a passos lento para a mesa de cirurgia.

No teto havia um espelho de canto a canto, e no centro da sala estava a mesa, o cara deitado inerte apenas observava o seu corpo desfigurado. Fazia três dias que ele estava ali, só o larguei para dar atenção à mim e completar a minha nova forma para a Palla Grande.

— Olha só você, quase tinha o esquecido aí, se não fosse esse cheiro de sangue misturado com soro, que me é muito nostálgico... E sabe de uma coisa!? eu adoro esse seu jeito de se expressar! - falei essa última frase encarando o pobre policial carniçal que agora não valia para mais nada além da morte. Ele só chorava e grunhia feito um animal fraco, sua língua foi cortada para que eu não me estressasse com os seus gritos, pra mim, o seu olhar aterrorizado era muito prazeroso.

Pedaço por pedaço, ligamento por ligamento, veia por veia eu ia soltando os seus membros. Na noite passa eu comecei a mutilar os seus braços e agora eu finalizava rapidamente e logo passava para os membros inferiores.
A anestesia o fazia suportar a dor que mataria qualquer outro, e as pálpebras arrancadas foi o que deram a graça a essa arte, o fazendo observar tudo o que eu fazia.
Apliquei um pouco mais da anestesia, o seu barulho estava me desconcentrando e me fazia mexer os dedos de forma mais grotesca, ferindo um músculo ou uma veia.

Algo me inquietava, parecia sentir o cheiro da conspiração, parecia que eu tinha alguma coisa a contribuir diretamente para o Halloween. Então eu me concentrei e tentei me desligar do mundo exterior e me focar no corpo vivo a minha frente, mas foi em vão, eu não conseguia me dedicar totalmente ao feito da arte da morte.

Enfiei o bisturi no pé esquerdo do cara. — Não ficarei com você esta noite Joseph. Lhe darei a chance de escapar. Quando puder corra com toda a sua força...  HaHahahahA!

Eu dei um fio de esperança para este idiota continuar a pensar que poderia sobreviver ainda, mesmo sem os braços e sem os rins, e seu sangue sendo filtrado continuamente com soro eu sabia que ele não iria morrer até o efeito da anestesia passar, e tomara que ele não tentasse fugir, pois acabaria estragando e espalhando a minha obra.

Virei rapidamente e puxei o sobretudo bufento marrom, coloquei a Magnum no quadril e parti em direção a onde seria o Grande Festim de Sangue.

No carro eu ligava o rádio e abria os vidros do carro.
— Sinta o cheiro Karsh, esse é o cheiro da liberdade!



Obs: Viscissitude 2/3 com 1fdv para melhorar aparência.

jocolor


Última edição por Edgard em Sáb Out 05, 2013 4:00 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por No One Sex Out 04, 2013 8:05 pm

Nenhuma resposta, sequer um sinal. Elyon aguardou por longos e ansiosos segundos, mas nada além do silêncio tomava conta do ambiente. Ao perceber que estava realmente sozinho ali, decepcionou-se. Se por um lado Kyria estaria irritada com ele, por outro ele teria descoberto que sua senhora ainda estava ao seu lado (e um desentendimento não seria o suficiente para separá-los). No entanto, ao que tudo indicava, tinha sido apenas um sonho. Elyon acalmou-se e voltou à sua racionalidade. Ele tinha perdido sua senhora há cerca de 80 anos, se ela tivesse de se manifestar, já teria feito isso. Mesmo assim, aquele sonho tinha sido como um combustível para seu desejo de vingança.

Sacou seu celular, como de costume. Uma mensagem irritante da operadora, como sempre, atiçando o desprezo de Elyon, e a outra era de Padma, alertando-o sobre um líder de gangue que poderia ser uma opção interessante. Elyon ficou satisfeito com a eficiência de sua lacaia, esperava não se decepcionar posteriormente ao conhecer o "candidato".

Mas lacaios não eram o que mais lhe intessavam no momento. Depois daquele sonho, ele queria saber do paradeiro de Bristhon. Ele ligou para dois de seus contatos. Um deles, era capaz de descobrir se Bristhon teria pego algum avião nos últimos dias, e o outro poderia investigá-lo pela internet nos mínimos detalhes. Elyon forneceu-lhes o nome do Ventrue e uma descrição física. Esses dois certamente não negariam um favor à Elyon, uma vez que acreditavam serem amigos do Gangrel, mas mesmo assim Elyon deixou claro que ficaria devendo-lhes um favor se conseguissem o que ele queria.

Nas noites seguintes, Elyon aguardou pela resposta de seus contatos e esperou pela noite que tinha combinado de conhecer o líder da gangue. Ele também mandou uma mensagem para Gerônimo, perguntando se ele apareceria na Palla e dizendo que sua presença seria agradável. Fora isso, aproximou-se ainda mais de Springfield e se encontrasse com algum dos que participou da Valderie ao seu lado, também aproximaria-se mais.

Enfim chegou a grande noite. Elyon estava muito mais animado do que já estivera em qualquer Palla. Ele observava a cena apocalíptica criada pelo sabá com excitação. Ele também participava da festa: roubou uma moto, dirigiu loucamente, apostando corrida com outros vampiros, alimentou-se de humanos drogados para sentir o efeito de drogas pesadíssimas, destruiu lojas por pura diversão, procurou por Gerônimo, Helias, Madalene (ela continuava fazendo o Gangrel babar) e outros conhecidos para apreciarem a festa juntos... O início da festa tinha sido incrível.

Porém, Elyon tinha compromissos. Escondendo suas partes animalescas com ofuscação, dirigiu-se com "sua mais nova moto" ao motel onde Padma o esperava, para enfim conhecer o futuro lacaio. Além disso, ele também tinha que voltar à festa antes da meia noite, para acompanhar Springfield. Quando enfim chegasse ao motel, avaliaria o candidato, mas nao pretendia perder muito tempo com o rebanho (e era melhor que o humano valesse à pena).
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Mensagem por Gam Seg Out 07, 2013 1:05 pm

@Karsh
Karsh -1 pds
Karsh -1 FV

Karsh; Moldar-se
Inteligência + Moldar o Corpo = 3+4 = 7 / FV / Dif = 10
3, 9, 1(x), 1(x), 3, 8, 1(x) = Falha crítica + 1 = 1 sucesso
Karsh Aparência+1 (permanente)

É... Não é tão bonito quanto ele imaginava no começo, mas definitivamente ficou melhor do que estava antes.

Sangue, fogo, carne queimada. Esse é o cheiro da liberdade. Bom, ao menos de acordo com Karsh von Bredtch.

À duas quadras do local, Macnney é obrigado a parar o carro.

- Não dá para continuar. - De fato, há uma caminhonete virada no meio da rua.

Karsh se vê obrigado a prosseguir a pé. A atmosfera já era paupável de dentro do carro, mas agora do lado de fora ele pode sentir o gosto de adrenalina. Uma janela se quebra ao longe, seguida de gritos de desespero. Disparos. Silêncio. Um caminhão desgovernado vem à toda pela esquina e vira, capotando logo à sua frente e espalhando laranjas por toda a rua.

É, talvez o cheiro da liberdade também tenha um pouco de cítrico.

Uma vez na entrada do velho parque, ele já vê à distância a grande torre de fumaça que se ergue de seu interior. Não é difícil chegar lá.

Há uma grande clareira e, pelas grandes árvores perfeitamente cortadas e ainda tombadas nos cantos, ela foi aberta recentemente para este intento. No centro, uma fogueira de vários metros onde jazem corpos carbonizados, provavelmente um mero despejo de sacos de sangue já esvaziados. Ao redor dela, cainitas dançam e fazem malabarismo com tochas ao som de tambores e gritos bestiais de confraternização.

Nos arredores mais escuros, o sombreamento da grande fogueira dá um tom sombrio aos convidados mais comportados que conversam com grandes canecos de algum metal escuro. Os recipientes cheios de sangue proveniente das grosseiras duas dezenas de corpos que estão pendurados pelos galhos maiores, continuamente vazando sangue em bacias ainda mais grosseiras.

Os famosos Irmãos de Sangue, serviçais branquelos carecas com as mesmas caras, estão servindo a todos e andando de um lado pro outro em uma das raríssimas ocasiões em que saem de forma tão exposta.

Karsh reconhece o Bispo Elliot Springfield, o Lasombra responsável pela tomada de New York. Quando Pereba, o Arcebispo que indiscriminadamente governa a região, achou arriscada demais a oportunidade que surgiu, foi ele quem tomou a frente e, consequentemente, a cidade. Sua reputação está bem falada por toda a parte. Ele está conversando com duas mulheres que Karsh não reconhece, mas assume que sejam importantes, e um homem de rosto vagamente familiar. Apesar de serem todos sérios e macabros, o Tzimisce flagra o momento em que se soltam em gargalhadas. É um momento de comemoração para todos, principalmente para eles. Quando o homem se vira para partir, ele finalmente o reconhece. Elyon Kameroth. Estiveram juntos na tomada de Miami, talvez ele ainda se lembre. Pelo que Karsh ouviu, Kameroth teve um papel considerável na tomada, dizem até que lutou sozinho contra sete Garous. Não é a toa que está ao lado de Springfield... Deve estar sob suas asas agora.

Ele também reconhece o famosíssimo bando dos Alpha Dogs, verdadeiras lendas vivas. Batendo os tambores e rindo alto está o ductus Helias, o Gangrel mortal que jamais entrou em frenesi. Próximo a ele, alguém que o próprio Karsh admira por seu posto, o sacerdote Bruno. Sempre sereno, provavelmente porque já era um velho maduro antes do Abraço.



@Elyon
Elyon; Localizar
Contatos + Recursos = 3 / Dif = 9
7, 6, 9 = 1 sucesso
Há uma pista sobre Bristhon. Bom, ao menos há a falta dela. Ele, sob o atual nome falso de D. Dickson, não comprou qualquer meio de transporte para fora de New York nos últimos anos. Ou ele fugiu por meios não-ortodoxos ou, o que seria intrigante, ainda está por aqui.

O início da noite foi divertido. Elyon conheceu um lado de Springfield, Madalena e Eleonora que eles não revelam o tempo todo. Mesmo sem nunca perder a postura, eles se permitiram algumas extravagâncias. Eleonora Springfield chegou a chorar lágrimas de rir quando Madalena preparou uma pegadinha para Elliot Springfield, hipnotizando um humano com o pênis acoplado na testa a flertá-lo como se nada estivesse acontecendo. Springfield, por sua vez, chegou até a participar do racha de motos com Elyon, vencendo graças à uma leve trapaça com sutis tentáculos na pista que levaram Elyon, Helias e dois neófitos a capotarem feio. Geronimo, apesar de ter respondido a mensagem dizendo que estaria lá, não deu qualquer sinal.

Por fim, Elyon os deixa para encontrar Padma no hotel. Ela está lá, solicita e quase pedante em demonstrar sua eficiência, mas o humano se atrasa. Paul era seu nome, e ele já estava vinte minutos atrasado quando Padma olhou pela janela e...

- Ei, é ele ali embaixo. - Ela descreve o que vê. - Tá conversando com um baixinho de sobretudo e chapeu. Não dá pra ver quem é. Parece que ele não deixa o Paul passar.
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Mensagem por No One Seg Out 07, 2013 1:58 pm

Elyon, ao descobrir que Bristhon não tinha pego nenhum vôo, ficou curioso e animado. Ele não acreditava que o Ventrue fosse abandonar a cidade por outros meios, ou pelo menos torcia por isso. Se o maldito Ventrue ainda estivesse lá, aquilo facilitaria os planos de vingança do Gangrel, já que NY era a cidade em que Elyon estava de fato estabilizado. Mas a questão era: por quê? Elyon ainda teria que descobrir.

O Palla foi, demasiadamente, proveitoso e divertido, principalmente por Elyon ter se divertido tanto ao lado de seus mais recentes amigos. Ele achou a brincadeira de Madalene hilária, admirando ainda mais a Priscus. A corrida de moto com seu "patrão" também foi divertidíssima. Elyon estranhou a ausência de Gerônimo entre eles, pois achou que ao menos na Palla ele se divertiria, mas imaginou que ele estivesse vagando como sombra apenas observando. Por fim, Elyon avisou a Springfield que se ausentaria por algum tempo, mas que voltaria mais tarde, e então partiu ao encontro de Padma.

Já no quarto ao lado de Padma, Elyon irritou-se ao ter que aguardar vários minutos pelo tal humano, que estava atrasado. Quando ele chegou, um homem o interditava. Elyon se irritou ainda mais, mas manteve sua postura e decidiu ir até lá. O Gangrel sabia que tinha grande persuasão sobre humanos, naturalmente e sobrenaturalmente, e estava na hora de se aproveitar disso. Aproximou-se discretamente dos humanos, tão silenciosamente que eles nem deveriam escutá-lo chegando. Quando eles notassem, falaria com uma voz calma e suave, mas dotada de uma autoridade e segurança inquestionáveis.

-Esse homem está aqui para ir ao quarto no nome da senhorita Padma, que está comigo. Algum problema com isso, senhor? - disse Elyon.

O Gangrel tinha alguma coisa diferente em seu olhar. Sua voz e postura eram calmas, mas ele emanava um ar de autoridade imediata, como se sua pergunta fosse quase uma ordem para que o humano caísse fora o mais rápido possível. Ele não queria perder muito tempo com humanos quaisquer, e sua curta paciência era notável diante de sua cordial e discreta ordem.
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Mensagem por Gam Ter Out 08, 2013 12:45 pm

@Elyon
Paul viu Elyon chegando, mas mesmo assim pareceu apreensivo com a presença do Gangrel. O homem de sobretudo, contudo, tomou um susto. Ele vira pra trás nervoso, já dando um passo ao lado. Por baixo do chapéu está um homem magro, baixo e franzino, com óculos enormes e suando frio.

- De-d---Desculpe, ne-nenhum problema. Nenhum problema. - Ele consegue dizer, dando passos apressados para se afastar.

Elyon; Ler emoções
Percepção+Empatia = 2+2 = 4 / Dif = 6
7, 10(1(x)), 8, 2 = 2 sucessos
É claro que ele está assustado. Apavorado, seria a palavra ideal. Mas é de se esperar esse medo exagerado de um magrelo estereotipado como esse.

O magrelo se afasta a passos longos, e Paul resolve falar, com certo tato:

- Você... conhece a Padma?
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Mensagem por No One Ter Out 08, 2013 1:55 pm

Elyon sente um pequeno prazer deturbado ao ver a reação do baixinho. Claro que ele já tinha feito aquilo várias vezes, mas nunca deixava de ser levemente divertido apavorar mortais (afinal, embora não fosse nenhum neófito que se sentia o máximo depois desse tipo de situação, Elyon continuava sendo um vampiro do sabá).

Agora a conversa era entre ele e Paul. O humano, falando primeiro, iniciava o diálogo com uma pergunta desnecessária, talvez pelo nervosismo.

-A resposta para essa pergunta é óbvia, Paul. - Disse Elyon, mostrando que já sabia até mesmo o nome do rapaz - Agora, vamos entrar, você já se atrasou o suficiente para me fazer perder mais tempo aqui.

Elyon lançou-lhe um olhar para que o acompanhasse até o quarto. A tonalidade das palavras do Gangrel era autoritária, mas mesmo assim, ele não as pronunciou com tom de pura grosseria. Quando chegassem ao quarto, ele deixaria que Paul e Padma se cumprimentassem para então ir direto ao ponto.

-Então, Paul... Conheci sua boa fama através de Padma e fiquei interessado em lhe fazer uma proposta. Creio que você gostaria de se tornar mais forte e resistente, de modo que os crimes que você pratica hoje se tornariam bem mais fáceis. Bom, eu posso conseguir isso e outras coisas para você, se você aceitar trabalhar para mim.

Elyon fez uma leve pausa, aguardando pela reação do humano.


Última edição por Elyon Kameroth em Ter Out 08, 2013 7:18 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Edgard Ter Out 08, 2013 2:20 pm

O cenário apocalípto era excitante, o cheiro de carne queimada guiava o meu olfato para o local certo. Aquela atmosfera instigava o meu instinto, parecia que a cada passo que eu dava pra frente minha Besta se manifestava em exaltação ao sucesso. Não precisaríamos ficar fugindo da realidade, nós vampiros somos superiores àquela raça, e se assimilar à eles nos equipara aos fracos, por isso que essa nova fase merece uma festa à sua altura.

Meu instinto se manifestava, e o controle da natureza vampírica só ia diminuindo com a proximidade do centro da clareira, muito por conta da grande fogueira, mas também por essa liberdade toda que embriagava a noite. Elevo a minha consciência a um estado de exaltação. Minhas presas ficavam amostra, meus olhos eram de um rubro sanguinário, dei uma grande tragada no vento que trazia o cheiro de carne queimada e sangue.

Me aproximei animado com os tambores e gritos, foi inevitável não dançar, mesmo sem saber eu mexia os pés e os braços de forma grotesca, quase ridículo. Ri de mim mesmo quando notei o quão feio era aquilo, senti que alguém me olhava, minha sede aumentava,  era uma desfeita não saborear de tanta fartura.

Acenei para um dos Irmão de Sangue seguido de um assobio desnecessário pois eu acho que ele já tinha percebido. Peguei uma das canecas e bebi uns grandes goles até então me aproximar do grupo do Bispo, que está nos raros momentos de descontração.
O grupo condecorado pelos méritos, aposto Julguei-os como aqueles que seriam glorificados no Festim de Sangue, eu não tinha chegado tarde demais, acho que a meia noite eles serão congratulados.

Elyon Kameroth! um antigo conhecido de Miami, onde participamos da Tomada daquela cidade. Agora ele estava ao lado do Bispo Springfield, o que ouvi dele o põe em uma posição relevante no que foi a Tomada de NY.   Cara esperto e sagaz... o que ele será agora? Já havia o bispo e eu não notei ele com nenhum grupo que aparentemente o filiasse a um bando então provavelmente terá uma ligação com Eliot. Inevitavelmente analisei rapidamente o gangel Helias e comparei com Elyon Ainda permanece assim!? nunca entrou num frenesi? fixei meu olhar em Elyon, pelo que eu lembro ele tinha algumas partes animalescas, mas.. mas...
me concentrei e tentei saber o que escondia isso. Mas ele já se esgueirava para longe.

Não sei ao certo qual seria o próximo passo, agora que NY foi tomada teríamos que ir atrás das outras grandes metrópoles. Fiz uma lista mental das cidades que ainda resistiam com os principados, a visão além do horizonte me despertou uma ambição maior.
Podíamos povoar mais ao norte... ou igrejas
Esse pensamento que me instigava para a in'sanidade espiritual, os vampiros fortes tem de ser bem preparados espiritualmente, e antes de se tornarem vampiros o ideal seria peneirar os mortais e recrutar os mais fortes... Os mais fortes

— Quem cuidará da espiritualidade!? interroguei Bruno, meu olhar instigante mostrava explicitamente a minha vontade de cooperar. E a arquidiocese de New York me inspirava. Fortalecer para dividir, essa é minha dica! Não lhe interessa a manipulação dos fiéis cristãos!? Chegava com a mesma serenidade do Sacerdote, mas o olhar convidativo e animador buscava entusiasmá-lo para minha ideia.
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Mensagem por Gam Qui Out 17, 2013 11:31 pm

@Elyon Kameroth
Paul parece confuso, e levemente desconfiado. Ele olha para Padma, que se mantém em silêncio.

- A proposta é interessante. Mas como você pretende me ajudar? - Ele pergunta.



@Kash von Bretch
Bruno parece satisfeito com o interesse.
- Me interessa e muito. - Ele diz, depois de beber um gole de vitae. - Mas, permita-me perguntar, quem é você? - E, depois de ouvir uma resposta. - Me chamo Bruno, sou o Sacerdote dos Alpha Dogs. Você já tem uma proposta a respeito da manipulação da massa cristã?
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