Vampiros - A Máscara
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Dani (Katrine) - Serena - Filha da Cacofonia

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Dani (Katrine) - Serena - Filha da Cacofonia Empty Dani (Katrine) - Serena - Filha da Cacofonia

Mensagem por Beaumont Qua Mar 24, 2010 12:26 pm

Nome: Dani
Personagem: Serena
Clã: Filhas da Cacofonia
Senhora: Ilídia
Natureza: Solitária
Comportamento: Perfeccionista
Geração: 11ª
Refugio: Desconhecido pela maioria
Conceito: Cantora esquecida
Fraqueza: As dificuldades das jogadas de Percepção são aumentadas em 1 para as Filhas da Cacofonia e nenhuma Filha pode jamais alcançar uma Prontidão maior do que 3, já que elas estão continuamente distraídas por sua música interior.


Experiência: 00/00 (maldito hacker!)


ATRIBUTOS (7 - 5 - 3)

Físicos
- Força: 1
- Destreza: 2
- Vigor: 3

Sociais
- Carisma: 3
- Manipulação: 3
- Aparência: 4

Mentais
- Percepção: 2
- Inteligência: 3
- Raciocínio: 3


HABILIDADES (13 - 9 - 5)

Talentos
- Prontidão: 0
- Esportes: 0
- Briga: 0
- Esquiva: 0
- Empatia: 2
- Expressão: 3
- Intimidação: 2
- Liderança: 1
- Manha: 0
- Lábia: 2

Perícias
- Empatia c/ Animais: 3 (morou a infância e adolescência no campo)
- Ofícios: 1
- Condução: 1
- Etiqueta: 4 Especialização: Jantares Formais
- Armas de Fogo: 0
- Armas Brancas: 0
- Performance: 4 Especialização: Canto (em especial, o lírico)
- Segurança: 0
- Furtividade: 2
- Sobrevivência: 0

Conhecimentos
- Acadêmicos: 2
- Computador: 0
- Finanças: 0
- Investigação: 0
- Direito: 0
- Lingüística: 2 (Inglês, Francês, Alemão)
- Medicina: 0
- Ocultismo: 1
- Política: 0
- Ciências: 0


VANTAGENS

Antecedentes (5)
Geração 2
Contatos 1
Fama 2 (Sua senhora sempre que pode a obriga a cantar em lugares com público grande. Serena só não é mais famosa porque não gosta de pessoas a cercando)
Recursos 3


DISCIPLINAS(3)

Melpominee 3
Fortitude 0
Presença 1

Virtudes (7)

- Consciência: 4

- Autocontrole: 3

- Coragem: 3



HUMANIDADE: 7

FORÇA DE VONTADE: 4

PONTOS DE SANGUE: 12 (1 pds/turno)


QUALIDADES
Ingerir Comida -1
Voz Encantadora -2

DEFEITOS
Fobia (Rios) +2 (Explicado no prelúdio. Seus pais morreram afogados em uma enchente)
Incapacidade de atravessar água corrente +3 (Idem)

OBS:
A voz de Serena é voz lírica.
Línguas: Aprendeu com sua senhora, bem como etiqueta e tudo que a tenha transformado na dama que é hoje.

PRELÚDIO

♪ ♫“Os justi
Meditabitur sapientiam
Et lingua ejus
Loquetur judicium” ♪♫
(“A boca do justo se prepara para falar sobre sabedoria,
E sua língua proclamará o julgamento.”)

“Nasci e fui criada até a minha adolescência numa cidadezinha monótona, pacata e afastada dos olhares e garras predadoras da Cidade Grande. Ah, isso foi ótimo para mim, sempre tão inocente, tão sonhadora...”

♪♫ “Oh quam sancta
Quam serena
Quam benigna
Quam amoena
Oh castitatis lilium” ♪♫

(“Oh, quão santa! Quão serena!
Quão benigna! Quão sorridente!
Oh! Lírio de castidade!”)


Uma voz doce e suave saía dos lábios da figura que estava à sua frente e isso fazia com que suas expressões parecessem mais amenas. Ela era belíssima e encantadora, e quando cantava, fazia qualquer um por perto ficar hipnotizado.
“Vim de uma família muito humilde e apesar de a minha cidade não ter muita estrutura educacional, eu consegui completar o atual ensino médio. Apesar de muito bobinha, se havia uma coisa que eu tinha absoluta certeza era de que os estudos um dia iriam servir pra alguma coisa importante. O que no fundo, no fundo eu não sabia o que era, mas agora eu já sei”

Dois olhos pequenos e amarelos surgiam na brecha da porta da casa em que se encontrava, não muito luxuosa, entretanto muito aconchegante, típico de pessoas que vinham do campo, sempre muito anfitriões. A figura de um gato preto nascia nas sombras e este corria e deitava ao colo de sua dona, enquanto ela deslizava sua mão nos pêlos macios do felino robusto.

“Eu a conheci no enterro da minha família. Enterrei os três juntos, aos 20 anos, meu pai, minha mãe e meu irmão mais novo. Naquele mesmo dia eu morri também. Entretanto, não foi a morte eterna, como pode ver com seus próprios olhos. Mas o que me trouxe a este “trágico” destino não foi este fato. Ah, não mesmo. Minha senhora não gosta de dramas, sabe. Nada triste demais.
Mas o fato é que desde pequena, eu ouvia o que provavelmente você não consegue e nunca conseguirá ouvir. Sim, eu ouvia, e ela sabia disso. Esse som, essa melodia maravilhosa que invade minha alma a todo o instante, como uma maré baixa e serena, como um rio que flui lento e suave. Ah, como tudo seria mais belo se todos pudessem ouvi-lo.
Mas onde eu estava mesmo? Ah, sim. Na minha morte. Bom, no dia do enterro de meus pais eu cantei pela primeira vez. Cantei, com o coração que ainda batia, com toda a minha alma. Vim de uma família muito católica, então eu comecei um trecho de um Requiem. Lembro do timbre de cada nota, de cada palavra..."

♪♫ "Exaudi orationem meam,
ad te omnis caro veniet.
Requiem aeternam dona eis, Domine,
Et lux perpetua luceat eis. " ♪♫

("Ouve a minha oração,
Diante de Ti toda carne comparecerá
Repouso eterno dá-lhes, Senhor
E luz perpétua os ilumine")


“Estava chovendo naquele dia, uma típica chuva de verão. Ah, para um dia bonito como aquele, era um dia péssimo para se morrer. Eu ainda lembro do Sol que mesmo com a chuva não se ofuscava. Em pensar que eu adorava a majestade do Sol quando era mais nova. Enfim, eles precisavam comprar comida para nós, pois o Outono se aproximava e logo ficaria difícil chegar até a Cidade. Entretanto, a cidade ficava do outro lado do Rio. Foram os três, e eu fiquei em casa, cuidando dos animais, enquanto eles rumavam para o seu fim… O Rio transbordou, pois uma chuva forte caiu inesperadamente. E eles morreram todos afogados. Ah, a morte deles não é o que importa agora, pois a morte chega para todos os humanos um dia, e sob a minha perspectiva, não diria cedo, acho que é assim que deveria ser mesmo. Mas o que realmente importa é de como ela chegou até mim. Ela me ouviu cantando o Requiem, sob a lua minguante, e ela soube que eu podia ouvir o que ela também ouvia. E não pensou duas vezes…”
“Sabe, aceitar minha condição não foi muito fácil…”

Ela fazia uma breve pausa e se acomodava um pouco melhor na cadeira. Seus olhos agora estavam inquietos.

♪♫ “Dein Leben ist entflohen
Ein Abschied ohne Ende
Ein Kreuzgang in Dein Herz” ♪♫

(“Sua vida escapou de você
Um adeus sem fim
Um claustro em seu coração”)


“Bom, eu fiquei cerca de um ano enclausurada, cantando canções infames, xingando minha senhora… Até que um dia ela cantou comigo, e assim finalmente eu pude ser livre. Ela me ensinou várias coisas, dentre elas a melhorar ainda mais a minha voz. Viajamos para Paris, Canadá e até mesmo para o Japão. Mas recentemente eu saí de suas asas e vivo minha vida a cantar. Viajo de Cidade em cidade em busca de uma nova inspiração para as minhas músicas. Glória? Não quero nenhuma, apesar de minha senhora ter tentado por diversas vezes mostrar minha voz ao mundo. Não preciso disso. Só ouvem minha voz aqueles que eu quero que ouçam. Assim, tudo funciona no mais perfeito compasso para mim.”

“Uma hora aqui, outra ali, eu tiro um dinheiro cantando por aí, para os almofadinhas da Camarilla, mas como já disse, vida de famosos não é para mim. Só quero cantar, cantar e cantar. Sem precisar que ninguém me diga o quão boa eu sou nisso.”
“Ah, sim… Quanto a você, tenho um banquete especial para nós dois… Não tenha medo, eu não sou gulosa… Aprecio tudo com moderação…”

The end? xD

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