Vampiros - A Máscara
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Brumas de um Conto Histórico - A Cidade Fantasmagórica (Crônica Oficial)

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Mensagem por Songette Qua maio 30, 2012 10:13 pm

Aproximar-se da residência de Alexis trazia memórias à malkaviana. A toreador, que conseguia encantar até a mais perturbada das mentes, havia sido tanto uma benção quanto uma maldição.

Ela desceu do carro, seus olhos buscando os companheiros do círculo. Ela avistou o gato branco, Urban, mas só fez um leve aceno com a cabeça. Nunca havia propriamente conversado com o metamorfo.

Colega a esperava do lado de fora, e ambos caminharam juntos até a mansão.

"- Anne... - Ele diz, enquanto andam. - De todos os nomes, por que Requiem? "

A pergunta não chegou a incomodar a malkaviana. Até onde ela se recordava, ele havia sido o primeiro a fazer essa pergunta. Ele era um dos poucos que ainda a chamavam pelo nome mortal, e ainda por cima pelo apelido. Isso não chegava a incomodá-la, mas trazia memórias de uma vida que nunca mais teria.

- O Réquiem da Meia-Noite....Foi a canção que uma pessoa escreveu para mim, durante minha vida mortal. Um dos poucos que mostraram compaixão naquele período. Você... - ela pára, e olha nos olhos do gangrel - ...você me lembra dele, em alguns aspectos...

Cedric. Havia muito tempo que não pensava nele. Mais uma vítima de Hansi. Morto apenas para perturbar ainda mais a mente de Annelise, culminando na quase bem-sucedida tentativa de tirar a própria vida. Havia muito sangue nas mãos do infernalista, e ela iria vingar cada gota derramada.
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Mensagem por Aradia Qui maio 31, 2012 1:02 am

Nota: Todas as informações contidas na leitura, mesmo que seja algo parcial, foram eviadas por mensagem pessoal, Dr. Roiran.
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Mensagem por Ignus Qui maio 31, 2012 1:35 am

O Sangue Azul permanecia inalterado. Não sentiu medo, receio ou insegurança. Também não ficou nervoso, apesar da tensão que o assola no momento – algo natural, pela simples idéia de cogitar estar sob a mira de uma arma. Centrado nas próprias emoções, Henry Crow dava mais dois passos e começava a esboçar que tipo de atitude tomaria, no mais, o óbvio, tentar disfarçar que ainda não notou nada. Seria ele capaz de camuflar tais sentimentos e manipular o provável perseguidor? Deu mais dois passos e sorriu mentalmente, por enquanto, tudo estava controlado. Mas... Será que as sensações do Advogado procedem? O que realmente se passa naquela rua? Seria a paranóia de Crow trabalhando contra a própria mente? E agora?

"Quer dizer que posso ter um 'admirador secreto' seguindo meus passos? E não apenas um perseguidor ordinário, mas um que pode estar com uma arma de fogo acoplada com mira laser apontada em minha direção. Bem, a arma de fogo dele provavelmente não é uma ameaça tão agrande para alguém a quem balas são pouco mais que um aborrecimento, mas mesmo assim, eu não gosto de ser seguido. Eu sou um caçador, não uma presa. Bem, antes de qualquer outra providência preciso ter certeza da seriedade da ameaça. Não quero correr o risco de quebrar a Máscara por uma impressão equivocada."

Decidido a espancar qualquer dúvida sobre se realmente estava sendo seguido ou não Henry, fingindo não ter notado a presença da potencial ameaça entra em seu carro e liga o veículo normalmente. A seguir o Ventrue dirige pela região, mantendo-se atento à possibilidade de o outro carro continuar em seu encalço.

*Caso constate que realmente está sendo seguido*

"Então quer dizer que realmente tenho alguém me seguindo. Bem, parece que o sujeito acaba de perder seu principal recurso: o elemento surpresa. Agora serei eu que vou surpreender meu perseguidor, e isso sem o risco de por a Máscara em risco."

Henry dirige por mais algum tempo, até conseguir aferir com precisão as características do veículo (cor, marca, modelo e, principalmente, placa), a seguir liga para um de seus lacaios (o carregador de malas preferencialmente, mas caso ele não atenda, o médico servirá). Conseguindo, ele travará o seguinte diálogo:

-Alô, aqui é Crow falando. Preciso que você faça uma coisa para mim. Vá até um telefone público e ligue para a 10a delegacia de NY. Diga a eles que há um carro (marca, modelo, cor e placa) cujo motorista é foragido da Justiça prestes a fazer um reconhecimento da delegacia. Diga que ele pretende colher subsídios para organizar uma fuga para um de seus comparsas que está preso ali. Esclareça que o foragido está armado e é perigoso. Quando perguntarem seu nome, diga que isso não interessa e que vc está dando essa informação porque o sujeito que ele quer libertar te quer morto por uma dívida de jogo. A seguir, desligue o telefone. Quando tiver terminado sua tarefa, mande-me uma SMS com a expressão 'missão cumprida'.

Armada a arapuca para seu pretenso algoz, Henry dirigirá por mais alguns minutos, aguardando a confirmação de seu carniçal. Ao recebê-la ele dirigirá até a frente da delegacia, onde espera que policiais abordem seu perseguidor. Se isso ocorrer, ele estacionará seu carro calmamente e esperará cerca de um minuto. Caso a abordagem ainda esteja em curso ele, como bom advogado, irá até lá sob o pretexto de verificar porque a polícia abordou um aparente cidadão de bem.



Endereço da delegacia: 230 West 20th Street, New York, NY, Estados Unidos
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Mensagem por Tristan Thorn Qui maio 31, 2012 1:45 am

Colega, Réquiem e Dr. Roiran
130 Malcolm X Blvd - Manhattan, NY 10035, EUA
22h48


Com a sms alertando da chegada de dois membros do círculo, Dr. Roiran finalmente se sente um pouco melhor, pelo menos por enquanto. Ele recebe Colega e Réquiem, estranhando a ausência de resposta por parte de Kyle, será que ele não recebeu a mensagem? Poderia estar com o celular fora de área ou desligado, também. Enfim, muitos fatores. Por enquanto, conformou-se, mas, sem o Círculo completo, todos ficariam enfraquecidos parcialmente.

Ambos entram na antiga residência de Alexis Louvain. Recepcionados por McDrake, a Lunática e o Gato Preto vão até a sala de estar. É, nesta mesma sala, onde tudo aconteceu, onde tudo se queimou, agora reformada e majestosa, como sempre foi. Mesmo assim, a sensação de estar aqui, ainda é perturbadora. Antigos sentimentos, por alguns enterrados, por outros - fatalmente do lado, começam a emergir de dentro da alma. Lembranças daquela trágica noite martelavam, até hoje.

.
.
.


Colega, atento e compenetrado, nota Roiran diferente. O Médico não parece bem, tanto no olhar, quanto no maneirismo físico, desde que abriu a porta, detectou que ele não estava 100% de suas condições. Seria uma impressão? Ou realmente o Malkaviano passava por algo?

Réquiem, por sua vez, acostumada em analisar emoções, vê o irmão de Clã amargurado e com um olhar de ódio e frustração, ao mesmo tempo. A linguagem gestual e as breves palavras remetiam preocupação. O que se passa com Dr. Roiran, afinal?

Já Roiran, abalado pelo estado físico que se encontra e surpreso por Alexis possuir tal manuscrito, começa a arquitetar o que dizer. O ódio que nutre por Hansi aumenta e, apenas pelo fato de não saber o que se passa realmente, a gangrena e a possibilidade de existir outra semente, tudo isso, deixa o Malkaviano a beira do colapso nervoso – o frenesi. As orbes do Lunático emitem um tênue brilho avermelhado, ao mesmo tempo em que a Besta urra por dentro. Por um fio, consegue se conter...

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Mensagem por Tristan Thorn Qui maio 31, 2012 2:30 am

Henry Crow
1 W 13th St. Manhattan, NY, EUA
00h38


Uma vez caçador, sempre caçador. Confiante nas próprias capacidades, o Sangue Azul pensa no simples - porém, eficaz, a Polícia. Já no interior do veículo e transitando pelas redondezas, desejaria saber se continuaria sendo seguido pelo mesmo veículo. Depois de alguns minutos, tudo ficava evidente, ainda estava sendo perseguido. Certo, segundo estágio, detectar as características do perseguidor.

Henry não era lá muito observador e, pouco a pouco, começava a pagar por isto. O carro perseguidor estava numa distância segura, ou seja, não tão distante, nem tão próximo – assim, permanecia num alcance intermediário. Somando isto, com o fato de ser noite, definitivamente, aumentaria as chances de fracasso. E não deu outra.

Frustrado, Crow não conseguia detectar a placa do carro. A escuridão o atrapalhou, assim como o alcance. Já o nome do veículo, possivelmente um Ford Taurus, modelo dos anos 90, cor preta, azul escuro ou qualquer outra cor escura... É, o Ventrue não estava contente consigo mesmo. Sem a placa e a definição da cor, não poderia testar o outro estágio do plano, que consistia em ligar para os Lacaios. Humilhado pelo própria incapacidade e provocado pelo misterioso perseguidor, Crow sente a Besta rugir... Entretanto, consegue se controlar. E agora?

Spoiler:

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Mensagem por Aradia Qui maio 31, 2012 4:56 am

Kyle
Arthur Ave, Bronx, NY, EUA
22h49


Atento as palavras da Mentora, Kyle até concordava. Logo, sacava que Verônica o testava, ele sabia, ela era desse tipo, sempre que tivesse oportunidade o botaria a prova.

Kyle não sabia muito dos interesses de seu aprendiz, sentiu naquele momento a necessidade de conversar sobre os objetivos da sua não-vida, inspirado por sua selvagem e requintada Mentora, o poder que ela exalava sobre ele. Era aquilo que o Gangrel queria para seu seguidor, o respeito e, principalmente, a admiração; a mesma que, ele, Kyle, sentia por sua Senhora.

Não ousaria em rejeitar o conselho dado, concordava de imediato, porém continuava a ouvi-la, só se pronunciaria quando ela terminasse de falar. Por fim, o pronunciamento da tão poderosa dama, o fez sorrir. Ao que tudo parece, conseguiu, finalmente, agradá-la.

As palavras de Verônica fez com que o Selvagem pensasse um pouco sobre o Infernalista, sua Senhora estava coberta de razão, não poderia deixar essa batalha pra depois, afinal, uma guerra só era vencida após muitas batalhas, e até agora, estavam em desvantagem. Ao pensar em todas as vantagens que o sujo Hansi teria ao seu favor, o medo tomou conta do ódio. Kyle sabia que muitos dos poderes do Senhor de Réquiem eram desconhecidos a maioria dos componentes do seu círculo. Pensou em talvez, com esse infiltrado, potencializar seu sangue.

Argumentava com Verônica, mostrando suas cartas, se abrindo com ela, como com sua mãe, e avó de seu “filho”. Sorriu ao pensar em como isso era engraçado. Ao avançar em sua oração, sorriu, um sorriso malévolo diante de tal sentença; Prosseguiu, queria apostar na sorte, por fim, não sabia se realmente perder esse tempo valioso com o infiltrado seria útil, mas se tudo acontecesse como o planejado, tomaria como um investimento.Conclui, confiante e com desejo de orgulhar aquela a quem ele tanto admirava.

Já Verônica expressava um olhar cansado, como aquele de quem acabou de falar com a parede. Ouviu tudo em silêncio e mesmo sem precisar respirar, soltou um suspiro, conhecendo Kyle como conhecia, apenas aquilo surtiria certo efeito. Devagar, um sorriso não muito escandaloso começou a brotar dos lábios.

– Kyle, ajudei como pude. Dei meu conselho, falei com a príncipe sobre os louros, até poderia adiar até sua volta, porém não posso interferir em sua escolha... – levantou do sofá e caminhou até o aprendiz do Gangrel, passou as mãos que continha um chumaço de pelos grossos, e passou pelo rosto de John. – Tenho coisas importantes a fazer, você deve arcar sozinho com as conseqüências de sua escolha, você está sendo avaliado, por mim, todo o tempo. Nunca esqueça minhas palavras, tudo será aproveitado a partir de agora para que compreenda minha trilha, meu caminho... – pegava a sua bolsa e se aproximava de Kyle. – Boa sorte! E, qualquer coisa, me ligue.- sorriu, como se achasse alguma graça em suas palavras; beijou a testa de seu seguidor e saiu dali; porém, antes de bater a porta disse: – Lhe mando uma resposta da príncipe, fique atento ao celular. Até breve.

Não fazia parte dos planos de Kyle que sua tão querida Senhora o deixasse sozinho naquela missão, mas entendia muito bem sua atitude, e até esperava por isso.

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Mensagem por Gam Qui maio 31, 2012 8:59 am

- O Réquiem da Meia-Noite....Foi a canção que uma pessoa escreveu para mim, durante minha vida mortal. Um dos poucos que mostraram compaixão naquele período. Você... - ela pára, e olha nos olhos do gangrel - ...você me lembra dele, em alguns aspectos...

Escondido por trás dos óculos escuros, Colega tem um olhar inexpressivo. Pobre garota maluca, ainda se remoendo com o passado, procurando qualquer coisa pra se segurar. Com a mão dentro do bolso, ele aperta firme a pequena esfera que sempre carrega consigo. Pobre garota...

Roiran por fim os recebe. Entrando sem delongas, como se já estivesse em casa, Colega vai logo à sala de estar.

- Você não me parece bem, Doutor. - Ele diz, ainda com as mãos nos bolsos, encostando um ombro contra a parede. - Entrou em uma briga hoje?
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Mensagem por Padre Judas Qui maio 31, 2012 6:47 pm

No silêncio da imensa biblioteca, comecei a ler aquele o livro. Porém, não fui muito longe. Uma campainha curta vinda do bolso da calça cortou todo o raciocínio, e naquele momento soube que tinha visita. Sinceramente, com todo o ódio que sentia por Hansi, cheguei a ficar em dúvida se deixava de ler aquele humilde encadernado que superou às minhas expectativas e revelou ser tão precioso. Com pesar, guardei o manuscrito no bolso interno do paletó e olhei a mensagem. Estava certo. Meu cirurgião acabava de chegar.

O ato de dar alguns passos não era um problema tão grande, mas depois de algumas centenas de metros, eu sabia que tudo que eu iria querer seria deitar e colocá-los para o alto. Mas não poderia descansar enquanto o trabalho não estivesse feito. Percorri a grande mansão procurando movimentos que fossem menos desconfortáveis possíveis. Finalmente cheguei a porta da frente, e foi inevitável lembrar do sonho. Cansado e com leves dores no pé, abri a porta. Me deparei com dois membros do círculo, e não tive nem notícias do terceiro. Seria possível uma traição? Talvez fosse esse o significado do sonho. Mas no caso faltaria três pessoas.

Sem cerimônia Colega foi entrando. Não me importei. Neste momento ele está exatamente onde eu quero, na minha frente, por que me importar? Esperei que Réquiem entrasse, e fechei a porta atrás de mim, trancando-a em seguida, claro. É claro que não estou bem, por isso eu o chamei. A mera lembrança de Hansi fazia me fera se contorcer dentro do peito. - Pior que isso. Mas me acompanhem... Vamos para um lugar mais confortável.

Os guiei até a sala de visitas, onde eu poderia sentar-me e descansar as pernas. Me acomodei no sofá maior, de três lugares. - Sentem-se, por favor. - Esperei. - Eu estou doente. - Direto ao ponto. - Não sei como, mas de alguma maneira, o desgraçado conseguiu me envenenar. - Levantei a perna direita, e lentamente desamarrei o cadarço, e retirei o sapato preto e em seguida a meia, revelando o pé enegrecido pela necrose. Olhei para os dois esperando alguma reação e então prossegui. - Não tenho certeza, mas desconfio que a causa seja uma semente semelhante a que você retirou, nessa mesma sala, naquela noite. - Encarava Colega. - Sangue não é problema, tenho muito lá em cima. - Odiava ter que pedir ajuda, ferir meu orgulho e me sujeitar a isso, mas era a única maneira. - Talvez não esteja no coração, como o dela... Então procure no sistema digestivo também.

Esperei uma confirmação e me deitei no sofá. Provavelmente aquilo iria doer. Então apenas comecei a meditar. Aquilo me ajudaria a ignorar aquela sensação ruim. Que benção têm sido a meditação! Que benção!
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Mensagem por Songette Qui maio 31, 2012 7:35 pm

Colega não respondeu e nem esboçou reação diante da resposta de Réquiem. Não sabia se isso era um bom sinal, um mau sinal, ou se ele simplesmente não se importava. Não conhecia o Gangrel tão bem para confirmar qualquer uma das alternativas. Em silêncio, chegaram à porta da mansão, onde o Doutor os esperava.

Ao bater seus olhos no companheiro de clã, a malkaviana viu que havia algo definitivamente errado. Algo preocupava o Doutor, mas o que seria?

Antes que ela pudesse perguntar, Colega adiantou-se. O malkaviano confirmou o que sua expressão facial e gestual já indicava. Ele conduziu os companheiros à sala de visitas. No trajeto, os olhos de Réquiem percorriam toda a extensão da mansão. Observava a sala, e por um breve segundo podia ver e sentir o calor das chamas consumindo a mobília. Balançou a cabeça, voltando à realidade.

Réquiem sentou-se, e sua expressão foi uma mistura entre curiosidade e repúdio. Definitivamente, não era uma visão agradável. Como poderia ter Hansi feito algo assim? Independente de como ele o fez, o Doutor pensou em se livrar daquilo da mesma maneira que haviam se livrado da semente de Réquiem.

- Tem...certeza de que isso vai funcionar? Em que momento você acha que Hansi possa ter feito isso? E se for algo além...? Uma maldição, talvez...

Ela não conhecia a extensão dos poderes dos infernalistas, então baseava suas deduções apenas no seu senso comum.
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Mensagem por Gam Qui maio 31, 2012 7:42 pm

Sentado na poltrona com os cotovelos sobre os joelhos, Colega tira os óculos escuros enquanto o Doutor começa a desamarrar o sapato. Ele quer ter uma boa visão da surpresa que vai ter ag... Nossa.

- Nossa. - Ele diz em tom normal, mas com as duas sobrancelhas arqueadas.

Colega ouve todas as suspeitas do Doutor. Não foi bem nessa mesma sala, na verdade foi lá fora, mas ele se lembra bem do episódio. Ele se lembra também de que os 'sintomas' de Annelise, na época, foram muito diferentes. Colega ouve Requiem. Ele também não acha que seja isso, mas não tem nenhuma ideia melhor. Então, ao menos por enquanto, ele não tira as esperanças do Doutor. É melhor que ele esteja bem calmo.

- Muito bem, então. - Ele diz, levantando-se e guardando os óculos na gola da camisa, por dentro do casaco. - Isso provavelmente vai doer, então tente se controlar.

-1 pds para Forma de Névoa

- Annelise... - Enquanto seu corpo lentamente começa a evaporar, ele vira o rosto para a lunática. - Já sabe. - Paixão. O velho truque que esses dois usam o tempo todo para ajudar um ao outro a conter a Besta.

Seus ombros estão transparentes, conforme a própria matéria que forma o Gangrel e suas roupas torna-se gás. Ele começa a sentir o frio na barriga, sinal de que seus orgãos internos estão se desfazendo. De pé, em frente ao homem deitado, ele vê que a transformação logo estará completa.

- Diga "Aaaah".

Súbito, em um pooff, seu corpo inteiro estoura em névoa. Não há qualquer vestígio de Colega na sala, além daquele monte de neblina que, em um segundo, lança-se impiedosamente na narina do Doutor. Como um cone invertido, toda aquela névoa compacta-se conforme penetra com velocidade o corpo do malkaviano. É invasivo, indelicado, prático.

Nesta forma, não dá pra enxergar nada lá dentro. Mas, assim como da última vez, ele utiliza seu conhecimento de anatomia para se localizar. Passando por entre os menores poros do tecido morto, ele faz seu caminho até a caixa toráxica. Uma vez ali, começa a parte dolorida.

-1 pds para Forma de Gato

Os orgãos internos são empurrados para o lado conforme um gato começa a se materializar ali. O gato está encolhido, de frente para o coração, mas mesmo assim é desconfortável demais para o 'paciente', pra dizer o mínimo.

Olhos da Besta

Seus olhos acendem. Um brilho azul toma conta do interior do cadáver. Colega então, sereno, observa o coração dele. É um ponto delicado de um vampiro, então ele toma cuidado. O Gato Preto lembra-se bem da semente, era um caroço negro que enraizava-se no orgão. Não deve ser difícil localizá-lo, caso esteja ali.
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Mensagem por Padre Judas Qui maio 31, 2012 7:51 pm

- Tem...certeza de que isso vai funcionar? Em que momento você acha que Hansi possa ter feito isso? E se for algo além...? Uma maldição, talvez...

Encarei minha irmã por alguns instantes e respondi. - Já não tenho certeza de nada. Mas o que você quer que eu faça? Espere essa necrose me consumir? Não vou ficar parado, assistindo minha derrota. - Segunda pergunta. - Não tenho certeza de quando, mas acredito ter me descuidado e bebido algum sangue contaminado. - Terceira... - Se for uma maldição, eu vou achar uma forma de quebrá-la. - Encarei a moça com determinação. - Não há problema no mundo que não possa ser solucionado.
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Mensagem por Ignus Qui maio 31, 2012 8:35 pm

Quando vivo, Henry nunca gostou de fracassar. Em sua não-vida, contudo, o gosto do fracasso era ainda mais amargo do que nunca e, pior, parecia ser um potente estimulante à Besta que desde que se tornara cainita se mantinha encarcerada em seu corpo, lutando por ganhar o controle.

"Maldição, não consigo reunir as informações indispensáveis ao prosseguimento de meu estratagema. Isso é inaceitável!" - Henry aperta com força o volante enquanto respira profundamente e se concentra, procurando espantar qualquer influência da Besta que sente se alvoroçar de sua mente para poder raciocinar melhor.

Felizmente, apesar de sentir o animal inerente à condição vampírica rugir, o bem alimentado Ventrue foi capaz de contê-lo em seus grilhões.

"Bem, se a distância me impede de olhar o veículo adequadamente, vou ter de usar um subterfúgio para conseguir por terceiros as informações de que necessito."

Crow a seguir continua dirigindo, optando por uma via que tenham algum movimento, porém não tenham muitos carros passando. Ele tentará emparelhar seu carro com o de um taxista sem passageiro em um semáforo fechado (caso não haja um taxista, qualquer carro ocupado apenas pelo motorista serve), abrir o vidro e fingir que vai pedir orientações.

Conseguindo, assim que o motorista olhar para ele, usará os poderes do sangue {Presença 3} para que o sujeito se revele mais receptivo. A seguir, enquanto faz sinais com a mão fingindo que está sinalizando para decorar o caminho que lhe estaria sendo ensinado, o Ventrue estabelece contato visual e se dirige {Dominação 2} ao sujeito:

-Pouco atrás de nós há um veículo me seguindo, um carro de cor escura, possivelmente um Ford Taurus, modelo dos anos 90. Você irá estacionar seu carro na próxima vaga que encontrar nessa rua e observará atentamente os carros que passarão em breve para identificar com mais facilidade o alvo. Quando o veículo que está me seguindo passar por vc, escreva sua cor, marca, modelo e, principalmente, placa numa mensagem de texto e a envie para o número de celular XXXXX (número de Crow).

Dada a ordem, assim que o farol abrir Henry continuará dirigindo, fazendo um sinal de positivo com a mão - como de quem agradece outro motorista por ter recebido orientações sobre o caminho - e aguardará o recebimento da mensagem. Logrando êxito a seguir ele continuará com o plano inicial de entrar em contato com seu lacaio e então rumar para a delegacia de polícia para emboscar seu perseguidor.
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Mensagem por Tristan Thorn Qui maio 31, 2012 8:37 pm

Nota: Informações enviadas por mensagem pessoal, Gam.
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Mensagem por Gam Qui maio 31, 2012 9:18 pm

Ok, Doutor... Isso vai demorar mais do que você gostaria. - Pensa Colega, lentamente evaporando de novo.

-1 pds para Forma de Névoa

O Gato está muito perto do próximo local que vai examinar, mas mover-se ali dentro está fora de cogitação. É mais fácil manobrar quando você não está no estado sólido. Desmanchando-se e aliviando o espaço no interior de Roiran, Colega agora dirige-se até o intestino. Ele não conhece a digestão de um vampiro, mas não acha que o sangue consumido chegue ao sistema digestivo. Em todo o caso, ele está fazendo o que o malkaviano pediu. Como é uma área muito grande, se houver aquela semente aqui ela pode estar em qualquer lugar. Sem sair da forma de névoa, o Gangrel passa por todo o intestino morto do Doutor, "tateando" à procura de um objeto intruso.
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Mensagem por Tristan Thorn Qui maio 31, 2012 9:26 pm

Nota: Mais informações sobre o intestino do Dr. Roiran enviadas por mensagem pessoal, Gam.
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Mensagem por Tristan Thorn Qui maio 31, 2012 10:48 pm

Henry Crow
1 W 13th St. Manhattan, NY, EUA
01h06


Frustrado pelo próprio fracasso, Henry Crow voltava a pensar. Como encurralar a pessoa que o seguia? Continuando o plano de não envolver-se diretamente, o Ventrue usaria o ambiente urbano de Nova York para encarcerar o maldito perseguidor.

Com a Besta voltando a adormecer, seguiu diante a própria música. Rodou por algum tempo, até achar um semáforo. Apesar do horário, estava em Manhattan, não seria difícil achar um veículo – no entanto, necessitava que o carro em questão, apenas tivesse com um ocupante. Teria ele a sorte imperiosa?

Rodou, rodou, rodou... E, nada. Depois de enrolar, zanzando pelas largas alamedas de Manhattan, por mais de 10 minutos, o Sangue Azul finalmente encontrava um carro, ocupado por uma única pessoa, uma mulher. Uma dama com uns 30 e poucos anos, aparência normal e cabelos cacheados, negros. Emparelhou ao lado do veículo, tentando falar com a mulher. Neste horário, dificilmente conseguiria atenção, mas, valendo-se dos dons sobrenaturais que nutria, não teve dificuldades.

Laçou a pobre vítima, deixando-a totalmente encantada e deslumbrada. Por fim, aplicava o xeque-mate, instruindo-a sobre alguns afazeres, totalizando um domínio mental indiscutível. Agora estava satisfeito, pelo menos por enquanto, esboçou um tênue sorriso e partiu, deixando a vítima para cumprir a pequena missão.

Precisava esperar. Poucos minutos depois, o celular do Ventrue tocava, era a pobre vítima. A mulher repassava todas as informações pedidas por Henry Crow. Ótimo! O Sangue Azul tinha as ferramentas necessárias para realizar mais uma jogada. Ligou para um de seus carniçais, depois de três toques, Marcos atendia. Repassou as informações, nome de veículo, cor e placa. Contudo, quando repassou as informações, gaguejava de maneira grotesca – tal aberração na não-vida do Ventrue começou recentemente, quando envolveu-se nos acontecimentos do último selo, tais profecias e maldições, apenas o enterraram em enfermidades grotescas, como essa maldita gagueira inoportuna.

Era evidente a humilhação de possuir tamanha bizarrice. A raiva que sentia, contrastava com uma leve tristeza e amargura. Entretanto, não tinha tempo para pensar nestas coisas, ignorou por algum tempo os próprios sentimentos, focando-se no plano. Esperou outros minutos e dirigiu-se para próximo da Delegacia, a idéia era emboscá-lo, surpreendê-lo com as viaturas, caso a Polícia aparecer.

As sirenes estavam audíveis e, rasgando as ruas em alta velocidade, uma viatura. Henry esperava, no mínimo, duas, mas o jogo deveria continuar. A viatura policial se aproximava, sinalizando para o Taurus parar. O plano deu certo, o Taurus encostava, assim como a viatura. Um policial, que saiu da porta do passageiro, foi até o veículo perseguidor, que abriu o vidro, apresentou os documentos... Eles pareciam conversar. O semblante do policial, antes carrancudo, agora, parecia calmo, até um inusitado sorriso apareceu. Como assim? Crow não tinha ângulo, pelo menos neste momento, para ver a face do perseguidor. E agora?

Spoiler:

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Mensagem por Ignus Sex Jun 01, 2012 12:41 am

Embora o semblante do policial não condizesse com suas expectativas, o momento pelo qual Henry planejara finalmente se apresentava. Seu perseguidor estava sendo abordado pela polícia e ele tinha uma desculpa muito boa para se aproximar do local.

"É hora do show."

Henry encosta seu veículo ali próximo à delegacia, sai do carro como se fosse se dirigir a ela. Então ele aparenta indecisão, como se estivesse em dúvida sobre simplesmente entrar na delegacia e cuidar de seus próprios negócios ou cumprir um dever cívico (e talvez ganhar um cliente para processar o estado por abuso)

Após uns poucos instantes de encenação, mantendo sua atenção mais voltada ao seu perseguidor que aos policiais o advogado se aproxima do local da abordagem.

{Presença 3 nos policiais enquanto se aproxima}

-Posso saber que espécie de violação dos direitos fundamentais desse cidadão está acontecendo em meio a essa abordagem imotivada? - Henry se aproxima cada vez mais da janela do motorista, pois queria ver seu rosto antes de decidir o que fazer a seguir - Os oficiais com certeza sabem que apenas pode haver abordagem policial em caso de fundada suspeita.
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Mensagem por Gam Sex Jun 01, 2012 2:14 am

A névoa sai pela boca do Doutor, do jeito que entrou. Ela toma a forma de um hominídeo no meio da sala de estar e, de repente, torna-se um.

- Nada. - Diz Colega, direto e reto.

Ele se aproxima da perna do Doutor e estica um dedo em direção ao pé gangrenado.

- Eu posso resolver de outro jeito. Você só precisa dizer uma palavra. - Ele diz, colocando os óculos escuros de novo, com aquele dedo em riste.
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Mensagem por Tristan Thorn Seg Jun 04, 2012 11:05 pm

Henry Crow
1 W 13th St. Manhattan, NY, EUA
01h08


Presença, talvez, seja a mais odiosa de todas as disciplinas. Repleta do mais oriundo dos venenos, o poder de influenciar e remexer as emoções da vítima, tal disciplina, tão letal e promíscua, usada deliberadamente pelos Ventrue. Henry Crow, por sua vez, expandia todo a fascinação provida pelo dom que carregava no sangue. Não saberia o grau de influência que exercia no policial que ficou na viatura, entretanto, visivelmente afetado, o policial que abordava o perseguidor, já estava totalmente vidrado no Sangue Azul. Com os olhos arregalados e um sorriso na face, coçou a cabeça, visivelmente constrangido.

- Ah... - o policial estava sem graça. A presença emitida por Crow, fatalmente, dobrava o psicológico do oficial ao meio. - Sim, recebemos uma denúncia, sabemos do nosso dever, mas não se preocupe, já revolvi tudo com o meu colega aqui - afirma ele, parecendo satisfeito.

Quando Henry finalmente se aproxima, o vidro fumê do Taurus já estava fechado. As coisas começam a ficar interessante, ao ponto do Ventrue começar a nutrir a excitação da caçada, o prazer e emoção de perseguir alguém. Porém, tal sentimento, permanecia invertido. Crow era a caça, o Canita quem era perseguido por alguém desconhecido. Com a Besta sob controle, mas não totalmente atada, apenas serviu para atiçar ainda mais o instinto do Ventrue, lotado e inflado de ego. A confiança que nutre com as próprias habilidades, praticamente gritam pelo simples motivo de estar tão próximo do perseguidor. E agora?


Nota: O restante dos jogadores, por favor, continuem postando. Vamos acelerar. Aradia e eu vamos nos esforçar para finalizar o enredo até o final do ciclo, até pensando em prorrogar a crônica um pouco mais.

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Mensagem por Ignus Ter Jun 05, 2012 12:27 am

- Ah... - o policial estava sem graça. A presença emitida por Crow, fatalmente, dobrava o psicológico do oficial ao meio. - Sim, recebemos uma denúncia, sabemos do nosso dever, mas não se preocupe, já revolvi tudo com o meu colega aqui - afirma ele, parecendo satisfeito.


Henry ouve as palavras do policial em segundo plano enquanto observa o vidro fumê. O cainita confiava em sua própria habilidade de influenciar um reles mortal e, portanto, parecia-lhe muito mais inteligente focar sua atenção em sua presa (ou possível algoz?).

Quando Henry finalmente se aproxima, o vidro fumê do Taurus já estava fechado. As coisas começam a ficar interessante, ao ponto do Ventrue começar a nutrir a excitação da caçada, o prazer e emoção de perseguir alguém. Porém, tal sentimento, permanecia invertido. Crow era a caça, o Canita quem era perseguido por alguém desconhecido. Com a Besta sob controle, mas não totalmente atada, apenas serviu para atiçar ainda mais o instinto do Ventrue, lotado e inflado de ego. A confiança que nutre com as próprias habilidades, praticamente gritam pelo simples motivo de estar tão próximo do perseguidor. E agora?

"A menos que se trate de um completo idiota, dificilmente meu perseguidor acreditaria que ele foi abordado por policiais e eu, coincidentemente decidi ver o que estava acontecendo. Isso significa que ele deve saber que perdeu o elemento surpresa e que eu sou uma ameaça real e muito próxima. Isso significa que ele pode tentar adotar alguma medida mais radical ou, pior, tentar fugir antes que eu possa descobrir de quem se trata. Melhor adotar medidas preventivas. Não será difícil para alguém com minhas aptidões."

{Presença 5 - Majestade}

Se o perseguidor estivesse olhando para Crow, e era bem provável que estivesse, o Sangue Azul tinha confiança de que sua Presença agora transformaria o falcão que lhe observava sem ser visto em um passarinho frágil e maleável.

Sem tirar os olhos do vidro do motorista, Henry faz sinal com dois dedos (indicador e médio) para que o motorista abaixe o vidro. Para manter as aparências o Ventrue diz.

-É verdade que tudo foi resolvido com esses policiais, meu amigo?
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Mensagem por No One Ter Jun 05, 2012 12:45 am

Novamente, uma atitude que eu deveria ter previsto. Verônica não gostava de facilitar as coisas, embora ajudasse de certo modo, ela queria que eu fizesse a maior parte sozinho. Ouvi calado suas palavras, não queria insistir e acabar irritando a anciã. Após a sua saída, teria que arcar com a situação sozinho... Embora não necessariamente "sozinho".

-Parece que esta caçada será nossa, John. - Comentei exibindo um leve sorriso. - Esta noite você terá a oportunidade de sentir a emoção que mais predomina em nosso Clã: O entusiasmo de uma boa caçada. - Disse apertando levemente o seu ombro, exibindo um olhar apaixonado pelo que dizia. - Contudo, será tudo muito perigoso, principalmente tratando-se de um membro que matou facilmente os algozes da cidade. Eu não quero que você encontre a morte-final por consequencia de meu pedido, portanto a escolha é sua. Deseja participar desta caçada comigo? - Disse olhando em seus olhos.

Caso a resposta fosse positiva, eu voltaria a falar.

-Muito bem. Embora você não possa transformar-se em um animal como eu, você possui sentidos muito aguçados graças a sua disciplina Auspícius. Creio que essa será sua maior vantagem para nos ajudar a encontrar este membro. - Expliquei-lhe então, sacando o celular do bolso. - Vou convidar alguns conhecidos. Eles poderão ser úteis. - Disse então.

Liguei para 2 membros que conhecia na cidade e sabia que eram da Camarilla. Esperaria que eles atendessem, e então falaria basicamente o mesmo para os dois. Um de cada vez, é claro.

-Boa noite. Bom, não sei se você lembra de mim, mas eu me chamo Kyle Raymond e te conheci no Elysium alguns meses atrás. Além disso, sou prole da Primógena Gangrel da cidade, Verônica. - Disse então, esperando sua reação. - Eu estou te ligando devido a alguns acontecimentos que ocorreram ontem na cidade. Você poderia se encontrar comigo daqui a alguns minutos? Tenho certeza que o assunto merece seu tempo, e gostaria de tratá-lo pessoalmente. - Disse então.

Repetiria basicamente as mesmas palavras para o outro membro, e marcaria com ambos em uma lanchonete do bairro, de preferência uma que fosse pouco movimentada.

Caso John decidisse me acompanhar, eu o levaria comigo sem problemas. Vestiria um conjunto de roupas reforçadas disponibilizadas por Verônica para melhorar a defesa contra possíveis ataques (classe 1) e daria um conjunto das mesmas para John. Seguiria até o local de encontro e esperaria que os dois, ou pelo menos um, comparecessem. Antes que eles chegassem, eu aguardaria por respostas de Verônica. Antes mesmo de sair de casa eu mandaria uma mensagem explicando os meus planos.

"Mestra, convoquei alguns membros de nosso Clã para me auxiliarem nesta caçada. Espero a sua confirmação sobre as permissões da Príncipe. Quero também alertá-la de que tentaremos levar este membro ainda vivo para o Elysium, para que sejam extraídas informações de sua mente. Não pretendo comunicar aos outros sobre a permissão da Diablerie, mesmo que ela seja concebida, pois obviamente eles teriam interesse e isso poderia dificultar as coisas para mim. Mas peço que deixe este assunto claro com a Príncipe, para que depois que as informações sejam extraídas eu possa concretizar o ato. Até mais e obrigado." - Enviei então. Pelo que eu conhecia Verônica, embora ela fosse a Primógena, não desaprovaria minha atitude de não contar aos demais sobre a autorização. Afinal de contas, ela acreditava que o mais importante era sempre obter poder, independente de jogar sujo ou não. E quando eu me tornava mais poderoso, sendo seu aprendiz, consequentemente ela poderia usurfluir de minhas capacidades indiretamente, portanto ela também aumentaria o seu poder.

Caso pelo menos um deles aparecesse, eu seguiria para uma parte mais reservada da lanchonete para explicar toda a situação.

-Muito bem. Não sei se vocês já sabiam, mas um membro infiltrado destruiu alguns algozes e feriu gravemente um delegado ontem. Daqui a algumas horas será decretada uma caçada de sangue contra ele, mas eu consegui autorização para começar a caçá-lo desde já. Chamei vocês aqui pois priorizo a lealdade ao Clã, e também porque acredito que juntos teremos muito mais chances de encontrar este membro. Sem contar que estaremos na vantagem, pois seremos os primeiros a agir. - Esperaria pela reação deles, e depois continuaria. - Obviamente, todos nós seremos muito bem recompensados caso consigamos capturá-lo e levá-lo até a Príncipe ainda vivo para que sejam extraídas informações deste membro, e assim foi combinado com a mesma. Sem contar que poderemos desfrutar de uma bela caçada. Então eu gostaria de saber, vocês tem interesse em participar dessa caçada comigo? - Perguntei então.

Caso os membros concordassem, eu começaria novamente a dialogar. Perguntaria sobre os seus métodos de caça. Se eles tinham cães carniçais, pois os mesmos poderiam ser muito úteis. Se eles sabiam utilizar bem uma estaca, pois teríamos que empalar o membro, ou no mínimo arrancar as suas pernas, deixando-o incapacitado de agir. Perguntaria se algum deles tinha a capacidade de ocultar vários membros, pois teríamos que rastrear aquele membro a partir de um lugar movimentado. Perguntaria como eles poderiam lidar com os humanos do local sem quebrar a máscara. Entre várias outras perguntas sobre as capacidades do mesmo, deixando claro que tudo aquilo seria útil para arquitetar um plano.
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Mensagem por Aradia Ter Jun 05, 2012 5:14 pm

Kyle
Grand Concourse, Bronx, NY, EUA
23h35


Kyle, por fim, entendera a atitude de sua venerada mentora, sabia que talvez, missões desse nível não necessitariam de uma anciã, ainda com tantas responsabilidades. Apesar da admiração, era inevitável que uma ardência de inveja o incomodasse.

Se vendo sozinho para agir, o Cainita, mentalmente tramava algumas estratégias que necessitariam de um grupo, ali, diante ele já estava John, seu, até então, fiel aprendiz. Não hesitou, convidando-o sem demora a participar desta tão importante missão. Após o convite, a criança da noite assentiu com um sorriso tímido e, balançando a cabeça; porém sua excitação ficava evidente.

- Claro, Mestre. Estamos juntos nessa. –dizia John, ainda com o costume de servir Kyle Raymond.

Então, o Leão, tratava os detalhes sobre o poder do sangue com sua cria. Muito minucioso, deu as dicas para o aprendiz, do que usar e como usar suas habilidades em virtude da missão, sem deixar de avisar sobre os riscos, para o jovem cainita se manter precavido. Por último, avisou que, provavelmente, não iriam sozinhos, e já discava para dois gangreis que ele tinha em sua lista de telefones.

Os dois, prontamente, atenderam o convite de Kyle, e avisaram que estariam lá para informações sobre essa missão. Ambos mostraram interesse, isso era muito bom. Além deles ainda tinham o gato branco e o gato preto, Kyle pensou se ligaria para eles. Rapidamente, o selvagem, se preparava, tendo os mesmos cuidados com sua cria. Antes mandava uma mensagem a sua Senhora e se dirigia até o local. Um pub, próximo ao refúgio dele.

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Chegando na porta do bar, que era o mais vazio da região, porém, ainda assim, com muitas pessoas; avistou Angelus Stone, um dos convidados, pelo visto a outra não tinha chegado. Caminhou devagar até a mesa e sentou-se. John acenou para o companheiro de clã, que viu algumas vezes. Passou-se poucos minutos até que Agatha chegasse ao recinto, para enfim, começarem a tratar dos assuntos.


O Cainita começa a falar sobre a missão, sobre como eles seriam úteis, sobre o infiltrado, conta sobre os planos. Os dois ouviam todo o tempo, ao final, Kyle via uma certa excitação por parte deles. Estariam eles captados pela oferta de caçada dada por Kyle?

- Minhas noites estavam um saco mesmo, isso vai me deixar mais animada. Kyle, to dentro. –a mulher dava uma piscadela para Raymond, após falar. - Também irei com vocês.-disse Angelus. Ambos os cainitas começavam a falar quando Kyle recebeu uma mensagem, era a sua senhora.

[color=darkred]”Minha doçura, já falei com a Príncipe. Tratar pessoalmente sobre esse assunto é muito melhor, deu até pra dar uma negociada. Acho ótimo que tenha arrumado parceiros. A príncipe quer o infiltrado vivo, mas logo após um pequeno interrogatório, ela irá entregar-me o dito cujo. Com relação ao seu círculo temporário, todos iram ganhar pequenos domínios e algo que ela ainda decidirá. Cuide-se e, qualquer coisa, pode me mandar mensagens.”

- Eu posso caçá-lo sem muitas dificuldades, vou tentar rastreá-lo com minhas habilidades, só teria que ter algo dele, algo com seu cheiro – dizia Agatha. –Tenho alguns animais também, meus bebezinhos poderiam ser úteis. Quanto às estacas, bem eu não sei se poderia ajudar muito, mas se for pra arrancar as pernas...– um sorriso maligno brota na face inocente.

- Também tenho minhas vantagens, mas vamos ver no andar da carruagem, como vai ficar as coisas. Agora teremos que ser bem sutis, mas não tenho métodos “anormais” para cuidar da proteção da máscara. Talvez podemos pegar o cheiro com os animais, quando em público – diz Angelus.


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Mensagem por Padre Judas Ter Jun 05, 2012 6:20 pm

Devido à cobrança e insistência por parte do narrador e outros jogadores, estarei dando continuidade à crônica mesmo sem saber exatamente como proceder, para isso, considerarei que o Doutor foi bem sucedido em todos os testes de meditação para ignorar as dores sentidas no processo de "reconhecimento" do seu corpo.

Mente limpa. Estado de semi-consciência. Não ouvia nada, não via nada. Sentia apenas um leve incômodo na região do tórax e do abdome. Não demorou muito tempo, logo Colega saía, e cortava o silêncio. Naquele estado, era como um se estivesse submerso e ouvisse alguém de fora falar. Já era o suficiente para saber que deveria voltar. Abri os olhos. A dor me acertou e meus músculos se contraíram em um ato reflexo. Só fazia piorar. Desesperado, coloquei meu sangue para trabalhar. Só a regeneração faria a dor passar.

Meus órgãos estavam bons, mas a preocupação só aumentou. Se não era aquilo, o que poderia ser? Senti vontade de chorar, mas prendi as lágrimas. Afastei a perna da unha do Gangrel, e me coloquei sentado novamente. A frustração era quase palpável. Descansei o rosto nas mãos por alguns instantes, enquanto apoiava os cotovelos nas coxas. - "Por que eu? O que esse desgraçado quer comigo?" - Esfreguei os olhos, me certificando de que cada lágrima seria secada.

O ódio e a raiva tomaram meu peito, o ferimento latejava e por um momento eu pensei em sucumbir a besta. Levantei-me, erguendo a bengala acima da cabeça e golpeando o vaso da mesa de centro. - MALDITO! - Descontrolado, continuei, o próximo alvo era a mesa de vidro no meio da sala. Em um golpe de cima para baixo, o vidro saltava, se espalhando pela sala. Caí do joelhos, apertando com força a bengala e resistindo ao descontrole. Os olhos vidrados no chão.

Vingança! A única palavra que se repetia na minha cabeça. Levei a mão ao peito, garantindo de que o frágil manuscrito ainda estivesse lá. Bom. Precisava lê-lo agora. Tirei-o do bolso e comecei a ler. Ali mesmo entre os cacos de vidro.
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Mensagem por No One Ter Jun 05, 2012 7:02 pm

Tudo corria perfeitamente bem. Os membros de meu Clã mostraram-se muito positivos perante a minha proposta, e aquilo tinha me agradado. Previa que em breve aumentaria meu prestígio diante dos membros de meu Clã, além de alcançar o meu objetivo principal. Enquanto eles concordavam, recebi uma mensagem de minha amada Mentora. Parecia que a conversa com a Príncipe tinha dado certo, porém... Ela deixou bem claro que o infiltrado seria entregue a ELA depois do interrogatório. Antes de começar a falar sobre meus planos, pedi um minuto para responder a mensagem.

"Agradeço muito, Mestra. Mas com tantos anos ao seu lado, aprendi que devo ser sempre sagaz perante as palavras alheias. Ele será entregue a senhora, mas eu poderei diablerizá-lo por fim? Sei que a minha sede por poder não se compara a tua, mas acho improvável que, caso consiga de fato pegar este infiltrado, ele tenha um sangue potente o suficiente para elevar o teu, afinal de contas, se o tivesse, eu certamente teria morrido tentando. Bom, como a senhora sabe, não irei me opor diante de suas decisões, apenas lhe faço este pedido. Até breve." - Enviei então.

Eu sabia que por mais que Verônica fosse gananciosa, ela nunca deixava de recompensar aqueles que faziam por onde merecer. Eu esperava que aquilo se aplicasse naquela situação, até porque as minhas palavras faziam muito sentido.

Voltei então a falar. Questionei eles sobre os detalhes da missão. Sobre o que poderiam fazer e como o fariam.

- Eu posso caçá-lo sem muitas dificuldades, vou tentar rastreá-lo com minhas habilidades, só teria que ter algo dele, algo com seu cheiro – dizia Agatha. –Tenho alguns animais também, meus bebezinhos poderiam ser úteis. Quanto às estacas, bem eu não sei se poderia ajudar muito, mas se for pra arrancar as pernas...– um sorriso maligno brota na face inocente.

- Também tenho minhas vantagens, mas vamos ver no andar da carruagem, como vai ficar as coisas. Agora teremos que ser bem sutis, mas não tenho métodos “anormais” para cuidar da proteção da máscara. Talvez podemos pegar o cheiro com os animais, quando em público – diz Angelus.

-Muito bom. Eu sei o último local onde este membro esteve, e como o fato ocorreu ontem, o cheiro ainda deve estar recente. Tudo que precisamos fazer é rastrear os odores de morto-vivos que estiveram naquele lugar recentemente e avaliar qual seria o seu. Dependendo da direção em que o odor siga, saberemos identificar de quem era, principalmente se for um lugar suspeito. - Disse calmamente, tentando imitar os maneirismos de minha senhora, que parecia sempre tão despreocupada com situações deste tipo. - Sim, os animais serão bem úteis. E eu mesmo também pretendo rastreá-lo em minha forma animal. Mas como nenhum de nós tem meios de ocultar nossas presenças, eu acho que terei de pedir ajuda a um velho amigo. - Concluí então.

Eu sabia bem que Urhan e Colega certamente estavam envolvidos com o lance de Hansi. Mas diante daquela necessidade de uma ofuscação elevada, não pude deixar de tentar. Disquei para ele e torci para que atendesse.

-Boa noite, Urhan. Não queria incomodá-lo, mas preciso de tua ajuda. Você poderia vir até o meu bairro? - Disse o endereço exato para ele, torcendo para que ele atendesse o meu pedido. Eu sabia que Urhan estava amargurado com o sumisso de Alexis, mas em seus últimos momentos, eu tinha ajudado ela a encontrar a sua tão desejada felicidade, e embora aquilo tenha sido doloroso para ele, se ele gostava realmente dela, deve ter ficado grato por eu tê-la ajudado a encontrar a sua paz. - Eu queria tratar desse assunto contigo pessoalmente. Sei que andas desinteressado com os assuntos da Seita ultimamente, mas se pudesse fazer isso por mim, ficaria muito grato. - Concluí então. Logo mais com suas respostas, encerrei a ligação com uma despedida normal.

Caso Urhan concordasse em aparecer, eu pediria para que esperássemos a sua chegada. Quando ele aparecesse, eu explicaria a situação para ela da mesma forma que expliquei para os demais, e pediria seu auxílio. Se ele não quisesse participar de toda a caçada, eu pediria auxílio dele ao menos para ocultar as nossas presenças enquanto captavamos o cheiro do membro no local. Caso ele não concordasse com nada, eu teria que pensar em outras possibilidades.
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Mensagem por Gam Qua Jun 06, 2012 4:20 am

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