Pyramiden -- Incertezas (Crônica Oficial)

Mikel refazia seu poder sobre a criatura, enquanto os tentáculos de Magnus prendiam a criatura, de tal forma que o Assamita a atacara sem dar nenhuma chance de escapatória para seu adversário, a faca penetrava cruelmente no couro e nos músculos do infeliz, o monstro dava um urro de dor, que era ouvido em toda a caverna, enquanto isso a figura de Magnus é vista pulando do lugar alto em que se encontrava, caindo no lago raso que havia na caverna, a água cobria metade da sua cintura apenas enquanto Magnus buscava aproximar-se do monstro (está a 2 turnos do monstro).

Mas seja o que houve, pelo instinto de vida, seja pela necessidade de continuar firme, a criatura move-se mais uma vez, dessa vez acerta Edgard bem no peito, com bastante força, arremessando ele a alguns metros de distância ele se vê voando e cai na água fria, no seu peito um corte horizontal, que rasgou suas vestes e alguma carne Status Machucado , Edgard agora estava com o tórax e mãos feridos (a um turno de ataque ao monstro).

O monstro urrava enquanto mais uma vez sufocava-se na escuridão de Duat, enfrentando um abismo pior do que aquela escuridão em que estava submerso, desde bem antes dos aventureiros lá chegarem, enquanto o pequenino, busca abrigo por detrás de algumas pedras, enquanto segue a batalha pela sobrevivência.



Colega passara boa parte da noite caçando humanos e reavendo seu estoque de sangue, certamente amanhã o departamento de controle de animais da cidade deve estar alerta em toda a região, atrás de qualquer gato, principalmente de cor negra que por lá seja visto, agora ele encontrava-se parado em bairro mais a leste, em sua cabeça ainda palpitava a lembrança da gangue.

Parado com suas pequenas patas sobre uma calçada fria de concreto, poderia ouvir alguns latidos de cachorro, motores de carro e toda a sorte de barulhos que existem numa cidade, mas a gangue do Ramoncito realmente poderia ser uma chance de ganhar algo com a príncipe, mas que príncipe? que se foda aquela vadia.

Colega passou algum tempo caçando pela cidade. Agora, mais despreocupado, ele nota que ainda está cedo o bastante para visitar a Zona Leste.

Chegando ali, a primeira coisa que chama sua atenção são os latidos. Por via de dúvida, ele se mantém andando pelos telhados para evitar confusão com outros animais.

Fechando os olhos, concentrando-se em sua audição felina, o gato procura reconhecer qualquer som que lhe remeta à tal gangue. Um sotaque latino, um motor de moto roncando, o engatilhar de uma arma, correntes, o que lhe parecer mais útil. Caso consiga, ele irá seguir naquela direção e, sempre à distância, discreto sobre os telhados, observar por algum tempo.

”...
De fato... há uma menção sobre esse tipo de ritual, mas é muito vago... não há informações sobre o objetivo ou resultado...“
”Sugiro que, a menos que não nos reste opção, deixemos isto como está... ainda há muito a ser feito fora do mundo dos mortos...“

As pistas continuavam vagas, ainda não tinhamos achado nada que nos ajuda-se de fato, não sabia o que os mortos queria, apesar de quase sempre so encherem a minha paciencia as sensações que senti ainda pouco foi muito alem do que antes ja senti, coisa boa não é...apesar da certeza de que os mortos tinham respostas, eles aparentavam não querer ajudar...o que era normal...afinal esse "dom" nunca servira pra nada de util...

-Apesar de não compreender o idioma que eles "falam" sinto que aqui tem algo...e esses espiritos não estão aqui para nos ajudar, ainda teremos trabalho com eles!

As sensações que senti me fez ter a certeza que eles não ajudariam...e tentaram me deixar claro assim que cheguei, essa fonte parecia ser o marco "0" do ritual e logo ela poderia ser a caixa de pandora...então nada nela me vinha a interessar por hora...

-Nossa alternativa é simples...não temos nada...logo...vamos continuar a procurar...afinal...a biblioteca é enorme...

Pegava o celular...certamente sem sinal...e tirava fotos tanto das tatuagens nos corpos...como do poema, da fonte e do local...as olhava imediatamente...para ter certeza de estarem claras...essas informações são desconexas agora...mais pode vir a ser util....

A voz grossa do vampiro de sobretudo rompia o silêncio, ele apontava para um belíssimo chafariz no pátio uma imponente estátua, o chafariz possuía sua água congelada, que era represada por um pequeno tanque, de cerca de 50 centímetro de altura, mas em bom estado, apesar do acúmulo de alguma neve e de cristais devido à umidade ali presente, a estátua ali presente iniciava-se como um enorme cano de mármore que mostrava-se em sua extremidade, sendo um poleiro, no poleiro há uma coruja da altura de Charlotte, com os braços abertos e um dos olhos com uma coloração vermelha, o outro de cor amarelo, haveria algum simbolismo ali?

No final do pátio a entrada da biblioteca, mostrava duas grossas portas de madeira, postas em linha vertical, em cima delas letras góticas cinzas estavam sobre o portal (os personagens que conhecerem latim vão entender) estava a seguinte frase.

scientia est potentia, realis potentia est extra

O controle de Mikel em cima da criatura teve falhas em alguns momentos. Talvez ele esteja cansado, ainda desconheço o limite de meu companheiro rastejante.

O homem fantasmagórico a pouco, agora mostrava-se combatente. Seus golpes certeiros expuseram parciamente seus tecidos internos.

Preciso de mais braços pra abatê-lo, ou de um pouco mais de cérebro. Ele poderia ser facilmente afogado, mas a idéia não veio para o Serpente. É uma pena para ele.

Claro, porque não? Se trata de um ser vivente. Seu couro duro é um obstáculo difícil de ser transponido, é uma boa hora de aproveitar o talho aberto para testar sua tolerância à dor...

Me concentro para fazer surgir o máximo de tentáculos possíveis, partindo da sombra do próprio montro. Os controlarei para agarrar na ferida aberta, e forçá-la para abrir mais ainda, rasgando seu couro já fragilizado. Cada urro produzido pela criatura, apesar de atrair óbvia atenção de quem estiver por perto, será apreciado como nunca. O conjunto de cordas vocais desse bicho é impressionante...

OFF
No primeiro turno farei Braços do Abismo e o usarei como descrito no post. O segundo é só de movimentação, posicionarei o personagem atrás do monstro.

Quanto mais me concentrava na criatura mais aprendia sobre ela, os ataques da nova figura sobre ele deixava algo claro, nào era uma criatura das profundezas, eu jã deveria ter percebido isso antes, estava muito fácil segurá-lo.

Mas uma coisa me deixou intrigado, o instinto de sobrevivència era grande demais nele diferentemente do que eu lera sobre homúnculos e bestas não viventes.

Tomo por fim uma decisão dividindo minha concentração em dois e ativando um novo rito sobre o monstro. Agora era hora de tirar seu fôlego de vida tapando lhe a boca e a capacidade de respirar. (trilha de Duat 3 - sufoco da tumba)

Continuava também a investigar a biblioteca, também não conhecia o idioma da escrita entao não valia a pena perder tempo ali...tirava uma foto da escrita, iria verificar o andar superior, ia em direção as escadas para ver o que encontrava la em cima...isso estava ficando tedioso...

Edgard sacudia pelo ar, tomou um porrada muito forte, que rasgou-lhe o peito, deixando uma ferida aberta. Ao cair ele tenta se pôr de pé, apoiando-se sobre os joelhos, e puxando outra faca.
Caralho!!! agora sei o que sentiu o Sammir, essa criatura não me via, porém, atacava o vento... azar eu tava lá...
murmurava silenciosamente, agonizando um pouco, ele usava seu sangue para curar-se, apenas isso. Ele concentrava-se para usar seu sangue para tampar a ferida que o monstro abriu, e começava a ativar seu poder de Rapidez.

Ele limpava seu braço esquerdo, tirava o gelo que o arranhava, e no peito aberto ele soprava e passava a mão, e admirava o que seu sangue fazia com o seu corpo.

A biblioteca consistia de um enorme salão, seu piso era bem diferente do piso dos outros prédios da cidade, uma cerâmica colocada, combinando as cores, da bandeira da antiga URSS, fazendo uma belíssima mistura de cores, ao contrário doque eles imaginavam, em seu interior, haviam trêmulas lamparinas, com pequenas chamas sobre em sua extremidade, dançando, parece que foram feitas para durar por séculos acesas, talvez a chama da ciência e do conhecimento não devesse deveras jamais ser apagada.

O chão ainda possuía algumas marcas de sangue, as estantes eram perfeitamente alinhadas, sim em colunas tão perfeitamente alinhadas que era como se houvesse um enorme corredor entre elas, que terminava num grande birô, provavelmente onde o bibliotecário costumava sentar-se, há um cheiro metálico de sangue naquele lugar alinhados os livros encontram-se separados por tema, parece que nada ali fora bagunçado, mas haviam linhas negras, bastante finas, que indicavam algum tipo de ritual provavelmente feito ali.

Os três aventureiros notam que pela forma das linhas elas formavam um grande olho, sobre um triângulo envolto em um círculo haviam nas paredes ainda pinturas com um oito horizontal, Vincent sabia que aquilo era uma clara referência ao infinito, mas porque diabos, aquilo? a olhar abaixo de suas pernas, exatamente entre elas a linha negra, fina, passava por entre elas e ia dar na estátua de coruja, que seguia encarando o vazio, como uma boa estátua, ele sábia que a coruja era um dos símbolos do conhecimento, em várias culturas, seria aquilo o altar?



Mikel muda o foco de seu alvo, que fica agora mais e mais agitado, contorcendo-se, a besta girava sofridamente, tentando soltar urros que não saíam, o ar engasgado em sua garganta, a respiração perdida, era uma questão de tempo o monstro sufocar e cair diante dele, o monstro arregalava os olhos com tensão, ele agitava-se e tremia-se todo, enquanto edgard ainda encharcado, da água do lago assim como Magnus, viam a criatura morrendo, os tentáculos rodeavam o pescoço da criatura que agora não respirava nem apresentava grande resistência a dominação.

Talvez numa tentativa louca de buscar por sua sobrevivência e não morrer, o maldito começa a cair de joelhos e com uma de suas garras corta seu pescoço, tentando respirar por ele, seu golpe no entanto fora errado, o tiro saíra pela culatra e a criatura outrora tão ameaçadora, caía no chão, sobre a outra, menor, que por infelicidade do destino encontrava-se em seu caminho, agora o pobre ser de formato de criança era quem gemia e chorava, enquanto banhava-se no sangue do gigante que fora seu algoz, o sangue fluía com jatos fortes, até por fim extinguir-se.



Colega sabia que não era nem o super homem e que não havia apenas uma gangue em NY, porém seguiu seus instintos e foi até onde havia algum possível barulho que estive relacionado aos seus pensamentos, logo ele chegara a um cerco policial em um banco que fora assaltados, alguns criminosos encontravam-se no interior do banco, gritando muito, pareciam caras barra pesada, tinham uma arma de calibre enorme que eles disparavam contra os carros do policial, deixando rombos incríveis na lataria.

Mas aquele não era o estilo do seu procurado, provavelmente aquilo nada teria haver com um cainita, procurar uma gangue que trabalha com drogas, começa indo na verdade, para se chegar a um comerciante, normalmente deve-se chegar ao seu ponto de venda de drogas.


A noite é bela, assim como todos os grandes dias, Sam Watterson segue alguns dias sem grandes novidades dentro do meio UFO, o mundo deveria saber da sua verdade, mas sabia das penalidades que a sua verdade poderiam causar-lhe, havia um grande trânsito de pessoas na sua loja, fazendo com que os barulhos atrapalhassem um pouco ele.

Quando examinando um livro velho, bem em frente a sua biblioteca, agora estava funcionando uma papelaria, o bairro era comercial, mas quando era noite, chegava a ser bem maior o número de transeuntes, até que um indivíduo diferente, vestindo roupas pesadas, claramente um ser de seu tipo, entrava esbarrando nos outros ia até o balcão em que você encontrava-se, ainda de olho nele:

-- Preciso falar com o irmão Sam Watterson, você conhece?

Ia caminhando por entre as estantes, não tinha noção de por onde começar.

-Vicent...não temos nada...estamos aqui e nem sabemos oque estamos procurando a unica coisa que temos...é o seu diario...alias...so vc sabe sobre esse tal ritual....então não podemos ajudar muito.

Vasculhava os livros em busca de algo iteressante...ja não estava mais interessada ou cansada em procurar "algo" que não fazia ideia de que...

Inútil. Ficar ali parado prestando atenção nos sons não lhe rendeu nada além de uma dor-de-cabeça incômoda.

Colega ignora o assalto e pensa em outro modo de encontrar os tais latinos. Caminhando por sobre os telhados da região, ele se vale de seus sentidos para encontrar qualquer sinal deles ou, pelo menos, de seu ponto de venda. Ele não tem muita esperteza das ruas (Manha 0). Muito pelo contrário, sempre foi um homem refinado em meio a burocráticos e militares pomposos. Mas agora ele se vale de seus talentos felinos e seu instinto de agente infiltrador profissional para localizá-los (Prontidão, Ciência Militar). São apenas humanos, afinal de contas. Seja nas ruas ou no campo, seguem as mesmas diretrizes mentais básicas. Provavelmente estão em um local fora dos olhos da lei, mas de fácil acesso para os compradores. Um beco próximo de ruas de maior movimento, talvez. Ou uma boate suja...

Era de fato uma noite atípica, o impopular e estranho comércio de Sam estava enfim repleto. Boa parte dos consumidores eram desiludidos, senhoras depressivas ou mesmo jovens rebeldes, do tipo que insistem em vestuário preto e pose de mau, entravam aos bandos em busca de literatura "b"... O "zum zum zum" dos transeuntes brigavam pela atenção do malkaviano que tentava, inutilmente, atentar-se a tudo que ocorria, seus olhos percorriam todos freneticamente de maneira sistemática, do maior ao menor...

uhm, talvez estejam tentando me distrair enquanto levam parte do meu acervo com informações UFO... ou talvez... ***Desviava para um homem que entrara em sua loja, trajando vestes pesadas e a passos rudes caminhava em sua direção:

"- Preciso falar com o irmão Sam Watterson, você conhece?"

Sam coçava o queixo, ajeitava o óculos e dizia:

-Uhm.. Sam... sim é claro todos conhecem Sam!... Porque quer falar com ele?..

***Arriscava um pequeno sorriso de canto de boca e aspirava uma boa réplica.
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Amarelo = pensamentos
Vermelho = falas

Kane & Joselito & Vincent

A penumbra afetava a todos ali presentes de tal forma, Kane utilizando de seus dons avançados, de suas vontades e desejos diferentes, atravessava, desviando-se do grupo e de todos ali, seguindo o cheiro de sangue, ele observava, que vinham de uma espécie de tubulação de ar, muito pequena para que ele rastejasse até ela, a biblioteca seguia nefasta, enquanto Charlotte seguia buscando e procurando por entre prateleiras, quando barulho um barulho de algo caindo no chão atrai sua atenção para a esquerda, ela olha, há um livro caído, ele é feito de couro, ao tocá-lo, você nota que é de couro humano.

Spoiler:

Um grande olho com uma íris piramidal, parecida com o de uma cobra surge no meio dele, e ele abre-se, ao que parece o olho é mais um enfeite que propriamente um dito, todas as páginas do livro encontram-se em branco, você folheia e nota pequenas inscrições, dessa vez elas encontram-se em inglês, uma letra parecida com a do diário que analisaram antes na reunião.

A letra em um vermelho vivo, dizia: "A coruja revelará dois caminhos, um largo outro estreito, um curvo outro direito, um pelo tormento, outro pelo conhecimento, olhe em seus olhos, são as janelas da alma, mas corujas não possuem almas, então não tenha dó de suas janelas".


O gato assistia a tudo, mas logo perdia o interesse, saia caminhando, atravessando a cidade, insultando o território dos cães e de outros gatos, seu passo era largo, não seria difícil, mas não seria fácil, logo ele notava as construções tornando-se mais pobres, as ruas menos movimentadas, alguns tiros de bala ao longe, bem vindo à periferia, vários mendigos, outros gatos de rua miavam alto, provavelmente o perseguirão por estar em um território que não é seu.

Colega seguia, haviam dois homens vendendo droga, ambos tinham sobretudo, dois mendigos parados do outro lado da rua, agasalhados e temendo o frio da noite, enquanto o homem comprava craque, os dois traficantes, um baixo, outro alto, tinham um sotaque latino, provavelmente chegara onde queria, enquanto um outro estava a comprando a sua droga.

-Uhm.. Sam... sim é claro todos conhecem Sam!... Porque quer falar com ele?

Apenas entregue essa pasta para ele, o homem retirava uma fina pasta de cor alaranjada, colocando-a suavemente sobre o balcão, não havia qualquer descrição, mas pela leveza do material, seu interior deveria estar revestido por papel, enquanto você olhava para a pasta o indivíduo sumia do ambiente sem ser notado, você apenas lembra da porta sendo aberta.

Ao abrir a pasta ela fala sobre uma base que os aliens montaram na rússia e que hoje é uma cidade abandonada, as provas para isso encontram-se num prédio comercial, numa sala no penúltimo andar, na cidade de Nova Jersey,, território que você sabe ser Sabá, seja quem for que te deu aquilo, sabia que você estaria bastante curioso sobre isso.

Analisava, a escrita era de máquina datilografa, sua curiosidade bate um pouco forco, só é retirado de seus pensamentos quando um rapaz vem até você perguntar o valor de um livro seu.

O fim trágico e não planejado da bela besta teve como resultado a perca preciosa de sua vitae. Desnorteado e enxarcado, parecia ser mais um dos moradores estranhos do local.

-Que bichinho de sorte... sair dessa vivo.

O cheiro delicioso da morte junto com a fragilidade bestial daquele ser por instantes arremata meus pensamentos. Que sede, penso. Será que tal vida poderia ser útil senão morta?

O outro misterioso observa o fim do combate. Não tiro o olho dele. Se estava trancado, talvez devesse ter continuado lá. Tenho planos aqui, e estou perdendo tempo com toda essa situação. Me aproximo com passos lentos do espadachim, o observo como um leopardo olha para sua presa. Com os caninos expostos, a língua desliza audaciosamente. Minha órbita ocular negra garante o medo em me afrontar, por mais que o esconda. Lá no fundo, a semente do medo estará plantada.

Ele pode saber alguma coisa importante. Se está aqui, deve procurar a mesma coisa. Se interfereir no meu caminho perecerá como a Besta, só não garanto uma Morte Final tão rápida e indolor...

-Prisioneiro, quem era esse? Seu carcereiro? E o mais importante de tudo, qual é o seu crime?

A figura enigmática entregava o documento e rapidamente desaparecia, situação facilmente suplantada pelas informações que Sam desvendava, após alguns meses de inércia alienígena, afinal seria a essa base, as mesmas sub-bases localizadas em áreas remotas, que Sam já havia ouvido comentários? ou apenas fazia parte de mera enganação e sarro pelo grupo de aliéns palhaços gozadores denominados "Harpias"?
O fato é que o malkaviano precisava pensar bem sobre o que faria, mas com certeza iria investigar isso a fundo.

A confusão e o Zum Zum Zum ainda o deixavam confuso e como num impulso subia em cima do balcão e com os olhar esquizofrênico gritava a todos:

-O expediente está encerrado!... Todos para fora!!!... agora!... Andem!!!...

***Abria um sorriso gentil após expulsar os clientes e replicava:

-Tenham todos uma ótima noite senhores!...

Esperava até que todos saíssem finalizando suas compras... e finalmente voltava a pensar no que faria...

-Talvez devesse contratar um "rato de esgoto" para retirar essas informações pra mim em Nova Jersey!, ou seria melhor eu ir até lá?..afinal toda essa informação não poderia cair em mãos erradas...uhmm....droga! talvez seja a oportunidade perfeita de defender minha causa perante os atribulados sabá., aposto que eles mudarão quando soubererm da verdade.... uhm...ok ok..... Vamos preparar as coisas então, preciso do meu kit de investigação, câmera, MP3 com músicas da Björk... Vou me preparar por essa noite, deixar meus seguidores avisados e amanhã irei fazer uma visita a Nova Jersey...

Continuava a caminhas aguardando a resposta do seviçal... isso que da colocar tudo na mão de escravos...seguia tranquilamente afinal essa missão era muito mais importante para ele do que para mim...quando um livro é lançado ao chão...os espiritos costumavam fazer isso quando não conseguia se "comunicar" propriamente dito...

"A coruja revelará dois caminhos, um largo outro estreito, um curvo outro direito, um pelo tormento, outro pelo conhecimento, olhe em seus olhos, são as janelas da alma, mas corujas não possuem almas, então não tenha dó de suas janelas".

A frase era clara...aparentemente não tinha nada o que se interpretar, os espiritos estava nos ajudando...é claro que isso teria algum beneficio proprio...mais nunca nenhum desse beneficios tinha me causado mal...afinal eu era o elo que poderia ajuda-los...olhava para a tal coruja, olhava em seus olhos...sem me mover colocava o livro dentro de minha jaqueta...então se os olhos não me indicassem nada olhava para o kane...

-Kane...sabe usar isso bem?...conseguiria acertar os olhos dessa estatua?

Falava isso apontando para a arma que até agora não saira de sua mão..."não tenha do de suas janelas"...a menos que tenha outra coruja nesse lugar...tentava ficar fora das linhas do ritual...nunca me aconteceu nada com as dicas dos espiritos...mais é sempre bom previnir...saia de forma sutil das linhas de forma a aparentar que buscava um bom angulo para ver o tiro...e aguardava o disparo...

Infelizmente o olfato dos gatos não é tão preciso quanto o dos cães. Colega tem muita vontade de saber se aqueles homens são vampiros ou, quem sabe, carniçais. Mas ele precisará examiná-los de perto.

Saltando em um beco escuro sem olhares para testemunhar, ele volta para a forma humana. E então, caminhando naturalmente com as mãos nos bolsos do agasalho, ele espera os homens estarem desocupados e caminha até eles.

Conforme se aproxima e durante a conversa que se seguirá, ele presta bastante atenção nos detalhes. Colega quer saber se são humanos ou Membros, e para isso ele examina suas respirações, a frequência de suas piscadas, o tom da pele, os maneirismos...

- Boa noite. - Ele diz, sério. Ele espera eles responderem, confirmando então o sotaque latino. - Procuro a Gangue do Ramoncito. - E então ele tira uma mão do bolso, apresentando o papel que recolheu no bar.

-A coruja revelará dois caminhos, um largo outro estreito, um curvo outro direito, um pelo tormento, outro pelo conhecimento, olhe em seus olhos, são as janelas da alma, mas corujas não possuem almas, então não tenha dó de suas janelas.

Lia o poema escrito no livro, e dizia...

-A menos que eu esteja errada...creio que tem logica o que disse certo?....

Agora todos ja tinham a informação e poderiam agir de forma independente...tirando de seus ombros qualquer merda que viesse acontecer.