Vampiros - A Máscara
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Arawn - Gangrel Urbano Independente

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Mensagem por Beaumont Sáb Mar 20, 2010 9:21 am

Jogador: Arawn
Nome:Arawn
Clã: Gangrel Urbano (Independente)
Natureza: Calmo
Comportamento: Misterioso
Geração: 8ª
Refugio: Nômade
Conceito: Solitário
Idade Real: 120 anos.
Idade Aparente(Abraço): 22
Experiência:

ATRIBUTOS

Físicos
- Força: 2
- Destreza: 5 (Reflexos Felinos, Velocidade)
- Vigor: 3

Sociais
- Carisma: 2
- Manipulação: 1
- Aparência: 3

Mentais
- Percepção: 3
- Inteligência: 2
- Raciocínio: 3


HABILIDADES

Talentos
- Prontidão: 3
- Esportes: 3
- Briga: 3
- Esquiva: 3
- Empatia:
- Expressão:
- Intimidação:
- Liderança:
- Manha:
- Lábia: 1

Perícias
- Empatia c/ Animais: 1
- Ofícios:
- Condução:
- Etiqueta:
- Armas de Fogo:
- Armas Brancas:
- Performance:
- Segurança: 2
- Furtividade: 3
- Sobrevivência: 3

Conhecimentos
- Acadêmicos:
- Computador:
- Finanças:
- Investigação: 3
- Direito:
- Lingüística:
- Medicina:
- Ocultismo: 2
- Política:
- Ciências:

VANTAGENS
Antecedentes:
Geração: 5

Disciplinas:

Metamorfose: 2
Ofuscação:
Rapidez: 1

Virtudes (7)
- Consciência ou Convicção: 2
- Autocontrole ou Instinto: 4
- Coragem: 4

Humanidade: 6

FORÇA DE VONTADE: 5
PONTOS DE SANGUE: 15

QUALIDADES
Sentidos Aguçados ;Visão, Audição, Olfato (3 Pontos de Bônus)
Sorte (3)
Temerário (3)
----
Voz Encantadora (2 pontos de bonus)
Garras Retrateis: (2 Pontos de Bônus)
Noção pode perigo (2)
Mediúm (2)
----
Ambidestro: (1 Pontos Bônus)
Concentração (1)
Viajante (1)
Articulações Ultra flexíveis (1)
----
DEFEITOS

Compulsão (1) Fumar
Imagem sem Reflexo (1)
Tique nervoso (estalar os dedos) (1)
Pesadelo (2)
Amnésia: (2 pontos de Defeito)

"Equipamentos"; dois maços de cigarro. Uma espada, "Foto logo a baixo, última foto..."

Mais uma vez era noite e estava frio, um frio congelante que afligia até mesmo a alma das pessoas, congelava o corpo e a mente, atravessava os ossos e os quebrava em pedaços, marcando a carne cansada de vagar sem rumo. Minha mente vagava ainda tentando entender os últimos acontecimentos, se é que eram possíveis entende-los. Apenas lembrava-se de um raio, um cabelo vermelho, cabelos vermelhos incandescentes e olhos quentes, tão vermelhos quanto aquele cabelo ruivo. Ela tinha me abandonado? Salvado minha vida e me descartado? Do que me salvara? Tinha uma impressão que fora de alguma coisa... Por um tempo eu a segui....

Shana: - Cale-se, cale-se, cale-se!

Era toda resposta que eu podia ouvir quando lhe perguntava alguma coisa... Essa e a imagem de um campo devastado pela batalha eram as únicas imagens que ainda tinha de minha vida... E um nome... Shana... Era ela a de cabelos ruivos? Tinha certeza que sim, talvez ela pudesse me achar, ou eu devesse procura-la... Por algum motivo ela me passou esta maldição, se é que eu posso chamar disto, gosto do jeito que vivo agora, embora ainda aquele brilho prateado me irrita, aquela cor que vem em meus sonhos... Eu queria entender o que é isso, fogo por toda parte, gritos ecoavam de algum lugar que eu não podia alcançar, havia um sinistro tom de prata se espalhando pelo local, como se o fogo fosse tomado pela prata, uma chama prateada. Era sufocante e doloroso, aquilo me perturbava, eu era tomado por uma sensação de perda, de dor, de faltar, sem entender o que era tão precioso pra mim. Como se arrancassem meu coração a força e jogassem fora... Sem se importar com a dor em uma mistura de terror e amargura. Impulsivamente vinha uma vontade de matar que logo era contida, se alguém me acordasse em um momento como esse, geralmente.... Eu agia violentamente... Embora... Tinha me restringido a manter esse meu gênio sob controle... Seria minha real personalidade? Ou uma besta que vivia ali...



Spoiler:
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As memórias, se é que não passam de um sonho vulgar e medonho, me parecem pertencer ao século passado, hoje em dia não temos mais carruagens vagando pela rua ou cavaleiros portando espadas, nem mesmo o castelo que queimava em uma colina, como se o sonho girasse em vários ângulos confusos me deixando ainda mais tonto e desesperado para entender aquilo sem sentido. A marca da agonia... A marca da lógica, controlei por um bom tempo esse meu gênio, me chamo de calmo, prefiro assim, não há motivos para me estressar com nada, um dia as respostas vão vir, afinal, tenho a eternidade... Embora ainda não entenda porque ficar frustrado ao ver uma garota frágil ser maltratada... Talvez algo ligado ao passado...

Eu olhava mais uma vez para o céu da cidade movimentada, aquilo me acalmava, a noite, a movimentação diminuía, progressivamente, quanto menos pessoas nas ruas, quanto a noite se torna densa e a paz das ruas se torna algo mais solene, nestes horários são os que me sinto mais tranqüilo, como se os gritos ecoados do passado fossem cessar. Vagava assim de cidade em cidade, buscando alguma coisa que não sabia, mas que quando a visse iria entender, era esse pensamento estranho que lhe vinha a mente, um destino, mais estranho ainda é acreditar nisso, mas para mim, o destino escreve as coisas, pelo menos, acredito nisso, embora possa estar errado tudo que vejo, uma pessoa morrer, cruzar comigo em um beco, ser atropelado ou traido, só pode ser isso, já vi muitas coincidências para não acreditar nelas. Ou existe um Deus sádico brincado com tudo ou alguém se divertindo com a nossa historia, se é que alguém se importa... Essa espada, não a uso pra nada, mas sua forma e lamina vermelha devem indicar algo, talvez eu seja reconhecido por isso, ou me sirva pra indicar meu destino... Quem sou...

Enquanto isso, vou procurar aquele nome...

Passado Amnésia: Arwan foi abraçado por Shana, uma gangrel que viajava para o norte... Algo ela buscava... Nada mais incomum que um cavaleiro, se é que se pode chamar Arwan nesta época disso, talvez um ladrão com meia dúzia de escrúpulos, aparentemente fazia isso para chamar a atenção do que? Pouco se sabe... Talvez por dentro quisesse a atenção dos outros, viver sozinho como um moleque de rua briguento a vida toda o deixara duro, rígido por fora, se pudéssemos catalogar suas desventuras que lhe deram esse caracter duro de um homem solitário, se ainda podemos concluir que ele é isto, quando ele mesmo odiava esta humanidade. Nunca fora o mais sortido no amor ou no jogo, a ponto de desistir de se apaixonar pelas malditas mulheres, e criar uma ideal, usando assim, ela como defesa das outras que já lhe tinham usado bastante. E como todo idiota, somente havia percebido quando estava sem nada. Do pouco que tinha conseguido, é claro. Mas como alguém sem apegos ao material. Ele não se fadou a dar importância a estes assuntos, com um talento nato para ludibriar, e furtar, distraindo suas vitimas com carisma ou aproximando-se furtivamente, voltou-se completamente para a vida de crimes, era um brigão, pelo menos, na época não suportava que alguém tentasse ordenar-lhe algo, isso era motivo suficiente para ser um rebelde e possuir o gosto de desafiar as classes dominantes de sua época, não suportava ser controlado ou comandado por ninguém...

Mais ainda faltava algo, como sempre, se Arwan tivesse a chance de estudar, um fato era que admirava os intelectuais, embora odiasse aqueles esnobes, queria entender as coisas ao redor, fato que o fez roubar alguns livros de bibliotecas pessoais, mas aqueles anagramas nunca fizeram sentido em sua cabeça, talvez se alguém lhe ensinasse pudesse aprender, mas sozinho não conseguiria, e assim, jogava o livro para o lado com angustia e ódio a aquela maldita sociedade, ela era culpada de tudo, a culpa era daqueles malditos... Dele estar sozinho, a sua vida... Tudo era culpa deles... Pensava ao trincar os dentes enquanto observava o céu. Morava longe da cidade, a noite sempre lhe acalmava, e preferia ficar sozinho ao em vez de ter a companhia dos humanos, tão falsos... Aqueles malditos que roubaram sua familia, aquela duquesa desgraçada de sei la o que, que mandará matar seu pai por algum motivo ainda que ele desconhecia, sua mãe... A lembrança lhe dóia, ela agarrara-se ao marido não querendo solta-lo, assim atravessados pela mesma lamina, sangue tão vermelho que corria no chão... Colocava mais uma vez mão na testa. Cansado...

As vezes o destino prega peças... Outras vezes nossa atenção é lançada para algo fora do normal. Algo nos diz para se afastarmos, como se um aperto ao peito avisasse do perigo. Nada mais admirável que estar perdido em pensamentos. Mais uma vez encostado em um dos becos mais perigosos da cidade, com sua adaga na mão, esperando mais uma vitima, para surpreende-lá. Quando irônicamente, é surpreendido com um homem que é lançado para fora do bar... Mais um grandalhão... E mais um... Por fim uma mulher de cabelos ruivos saia do bar com os braços cruzados. Olhava os desgraçados no chão ensangüentados e dizia.

Shana: - Nunca mais toque em mim seus merdas, se não querem que eu lhes mate!

Inicialmente foi o choque, por seguinte veio uma risada que tentava segurar. Conhecia aqueles três pobres diabos. Mas... Aquela mulher... Por algum motivo estranho sentia-se atraido por ela, e ameaçado, como se fosse uma mistura de admiração e medo. Que deixava tudo mais interessante.... Seguia-a... Boa parte da noite. Onde ela morava? Estava se divertindo talvez a surpreende-se com um assalto para ver sua reação... Mas ao olhar o beco... Onde ela estava? Não estava mais a sua frente... Tinha certeza, a um segundo atrás ela estava ali... Sentia uma mão acariciar-lhe o ombro e vira-se, tirando a adaga instintivamente, ao mesmo tempo que esta era arrancada de sua mão com uma força descomunal e jogada pra longe, sendo fincada na parede.

Shana: - Então... Um rato esta seguindo um leão... - Ela sorria, algo entre o diabólico e angelical...



Spoiler:
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Fiquei estático...

Shana: - O que um humano faz, tentando me seguir?! É um idiota por acaso, ou um suicida?

Ainda estático. Irritada com o silêncio, ela me olha enfurecida.

Shana: - Então não vai se importar quando eu quebrar seu pescoço. - Falava ela colocando as mãos docemente no mesmo, como se fosse uma amante abraçando-me. Mas o fato era, que a cena vista de longe, as mãos passando do ombro ao pescoço e segurando-o firmemente, parecia mais como um carrasco pervertido pelo prazer da dor ao segurar mais uma taça, mais um desgraçado.

Por algum motivo ainda me mantinha calado, a garganta dóia e sentia o gosto de sangue nela. O nó era apertado continuamente, o ar já não chegava mais em meus pulmões, que ardiam, mas mesmo assim meu corpo ainda não fazia resistência, talvez o choque, o medo, ou a vontade de morrer e deixar a droga desse mundo para trás. E ao olhar meus olhos semi-fixos, já anunciando os sinais da inconsciência, me solta, deixando-me cair no chão de encontro a parede. Sorte ou destino?

Shana: - Não tem graça. Se não gritar ou implorar, não tem graça. Garoto estúpido. Parece que esta querendo morrer. Roubar a vida de alguém que já esta morto não tem graça.

Somente agora, forçando a cabeça para cima e ao encarar os olhos dela, pude ver que estavam vermelhos, cabelos vermelhos incandescentes e olhos quentes como fogo. Ela me dava as costas e saia seguindo em frente. Me levanto e meio que tonto, me apoiando nas paredes eu a segui. Embora meus sentidos me mandassem recuar e aproveitar a única chance de espancar, algo em mim estava errado. Talvez loucura fosse algo comum em minha cabeça atordoada, ou depois de ser sufocado, ela também enforcara o resto de sanidade que me restava como o ar que tinha sido queimado em meu pulmão. Talvez eu estivesse sofrendo de um momento de insanidade temporária... Assim como a caça que é atraída para o covil do caçador e encantado pela sua graça...

25 de abril de 1890

Ela parava.

Shana: - Por quanto tempo você ainda vai me seguir, garoto insolente...

Meus lábios se entreabriam e disseram algo que mudou toda uma história, muitas vidas, muito sangue foi derramado naquela noite. Os olhos daquela mulher eram uma chama viva e ardiam de fúria, como se uma dor além da compreensão humana ou a eternidade estivessem gritando dentro dela e a voz de uma besta em fúria urrou enlouquecida naquela noite...

Sorte ou destino?


Aquela noite... A mulher que tirara a vida dos meus pais queimou, sua casa queimou... seus filhos queimaram vivos gritando em agonia, as especiarias misturaram-se com o fogo, a prata foi derretida, sua casa, sua familia, seus servos encontraram um destino em dois pares de olhos vermelhos que caçaram todos. Vampiros... Queimados até os ossos por seus pecados... Um encontro marcado pelo destino? De uma peça que odiava e buscava aquela mulher que agora queimava e gritava de dor até os ossos virarem pó, de onde tinham vindo. Isso é o destino? Um encontro destinado ou um acidente, onde você conhece o maior inimigo do seu inimigo...

Shana: - Agora... esqueça... isso será melhor para nos dois... Ainda não é seguro... Por enquanto... apenas esqueça...

2010...

Até um ano atrás segui suas pistas que me levaram aos confies de uma cidade, de uma garota de cabelos vermelhos, que me levaram até uma casa em seu limite, nos arredores, onde a cidade fazia-se campo. Ela sempre era muito escorregadia, parecia fugir de meus dedos. Por algum motivo ela sempre se afastava. Rápido de mais... Ao adentrar na velha casa, consumida pelo tempo, e parecia intocada, mas mesmo assim, notava-se, por pequenos detalhes que alguém havia usado-a recentemente, vasculhei o lugar até encontrar um velho papel, meio que desgasto, pela umidade, e assim dizia em letras detalhadas...

"Ainda não, ainda não é seguro, esqueça, esqueça, Arawn, alguma vez já se arrependeu por te desejado ser o que é? Fique forte, leve o tempo que precisar..." Shana,



Arawn: Porque você me evita... Você não imagina como é viver sem saber quem você é... - olhava aquelas letras... - não me arrependo Shana...



Spoiler:
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"Arwan, Descrição final:"

"Cabelos Prateados e olhos Negros. Roupa que Arwan usa é tal qual a cima, junto com o Cachecol que talvez seja uma lembrança de Shana, provavelmente, pelo menos acredita, ou sua intuição diz que ela lhe deu..."

Arwan geralmente é calmo, parece nunca se importar com nada, sua mente parece extra vazia e deslocada de tudo, como se sempre estivesse pensando, ou não... Com uma mente em branco esperando que uma lembrança lhe trouxesse algo que não vem... Um pista... Mas também as vezes, se irritava com coisas que ele queria que fossem banais.

Alguns, "mais íntimos", ou conhecidos, apelidaram de; Arawn, O Intérprete da
Condolência.

Beaumont
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