Vampiros - A Máscara
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A Verdadeira Face - A Máscara da Tragédia (Crônica Oficial)

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Mensagem por Kyrie Sex Ago 05, 2011 1:25 pm

– Desculpe minha intromissão moça, mas o que uma moça bonita como a senhorita vai fazer naquele lugar? Ficou sabendo o que houve ontem? Simplesmente explodiram um caminhão na frente do lugar. Pelo que o jornal havia dito, foi tudo proposital pois encontraram traços de explosivo...
- Mas é exatamente o que eu quero ver. Sou jornalista, sabe? Espero encontrar alguma coisa a além do que noticiaram.
O homem seguiu a viagem, soltando alguns outros comentários. Quando chegaram, até mesmo o taxista se assustou. A fita que havia durante o dia, isolando o lugar, havia sido retirada e duas pessoas eram vistas vigiando a entrada.
“Mas já limparam tudo??”
Após pagar o bom motorista, Nicole se dirigia até a entrada. Os dois homens, apenas encarando a cainita, liberaram passagem para a mesma. Dentro, o lugar não estava mais desarrumado como na noite anterior. Com cerca de seis pessoas dentro do lugar, o ambiente estava monótono e estranhamente, silencioso. As seis pessoas estavam divididas em dois grupos, cada um com três seres que conversavam entre si, quase que um sussurro. Do lado direito, o barman continuava preparando alguns ‘drinks’ enquanto esperava novos pedidos.

E agora, o que fazer? Nenhum dos dois grupos tinha nada que chamasse a particular atenção. O primeiro, composto por duas mulheres e um homem, conversavam rapidamente e, a todo momento, olhavam para os lados, vendo se estavam sendo observados. O segundo grupo, com três homens, apenas conversavam enquanto bebiam de algo de cor rubro – talvez vinho ou talvez algo a mais. Eles pareciam mais descontraídos, porém, ainda estavam falando em um tom baixo.
“Definitivamente isso não é normal...”
Nicole se aproximou do barman e analisou-o. Seria mortal? Ela então utiliza seus dons do sangue para descobrir [OFF: Auspícios 2]. Depois de descobrir (ou não) a natureza do barman, ela pede um drink da casa.

- Boa noite, senhor... ? Aguarda o homem dizer o nome e continua. - Um drink especial, por favor. Misture o que quiser, mas deixe um tom adocicado, tudo bem?

Enquanto o homem prepara o drink, Nicole aproxima-se dele e pergunta em um tom de voz baixo:

- O que você sabe sobre o que aconteceu ontem? Eu ouvi dizer que explodiram um caminhão ali na frente... Mas tudo parece estar tão em ordem...
Nicole pega o drink preparado pelo barman e saboreia-o procurando adivinhar todos os seus componentes.

- Hm... é XXXXX,YYYYY,ZZZZ? [OFF: Troque X, Y e Z por bebidas que ela acha que estão no drink...]

Ela tentava encantar o barman com seu charme para retirar o máximo de informações do mesmo. Aquela situação toda era estranha demais.

”Sério, o que ocorre com esse lugar? Isso só pode significar que tudo foi realmente armado. Senão não teriam consertado tudo tão rapidamente. Muito estranho, muito estranho...

Nicole procurava observar o máximo do local, procurando as diferenças com suas lembranças da noite anterior ou algum vestígio da explosão.
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Mensagem por HaSSaM Sáb Ago 06, 2011 11:16 am

Off: liga pra issu naum tanto pra demora quanto pro esquecimento, infelizmente somos humanos, não vampiros hehehe....


Gabriel fica olhando para a caixa do celular, qualquer um que passasse por ali não conseguiria decifrar a expressão em seu rosto, pois o Guardião simplesmente não demonstrava nenhuma, mas no fundo, seu intimo o confrontava, era algo insignificante, pois agora ele estava no sabath e pouco a pouco sua humanidade e preceitos mortais vai ficando para trás, mesmo assim Gabriel olha pro homem e como um pedido de desculpas ele fecha os olhos em breves segundos e continua seu caminho. O que ele poderia fazer? Larga sua missão e salvar uma vida? não, Gabriel era egoísta demais para se ater a esses preceitos tão mundanos, não só ele como muitos outros membros, ele não era hipócrita para dizer que sentia misericórdia por aquela vida, era somente gado, nada mais. E assim Gabriel continua seu percurso, firme e seguro de sí.

Gabriel pula o muro com o auxilio dos braços sombrios. Uma folha caindo faria mais barulho. Gabriel Caminha cautelosamente pelo local, prestando atenção nos sons e nas coisas a sua volta, reconhecendo a área e então para, seus olhos se fixam no cartas e seus dedos procuram algum lugar coerente para um membro da sabath estar, “espaço reservado, achei” pensa ele no exato momento que começa a ouvir vozes e passos, ele oculta-se nas sombras e começa a percorrer o longo caminho, se esgueirando pelas sombras das arvores¹ ele caminha rumo ao Espaço reservado (E) com o peso familiar da espada descansando nas costas embaixo do sobretudo, o tecido negro da veste tornava-se uma extensão das sombras,abrigando-o com mais facilidade do olhar de curiosos, fazia parte delas... com sua audição aguçada ele se
afastava e percorria o caminho mais longo quando ouvia algum barulho, seja de animal ou dos guardas, se fosse descoberto ele teria de mentir ou sujar novamente as mãos, isso ele não podia... quer dizer, poderia, mas estragaria sua missão naquele lugar...

Chegando perto do Espaço Reservado ele procura por alguma janela, e se desse para entrar sem ninguém por perto ver ele entra².

¹ = Bem, eu vou pela área verde do mapa... ele passara afastado da guarita...
²= o ultimo parágrafo eu interpretarei na outra cena, pois não sei se chegarei tão longe...


Spoiler:


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Mensagem por Simon Black Sáb Ago 06, 2011 12:18 pm

Ele já estava ficando impaciente com os toques, um forte receio de que algo não estava certo. Só que ela atendeu e ele conseguiu trocar ligeiras palavras com ela.

– Não vá pra lá! – exclamou no celular, mas a ligação já havia caído.

Ele arregalou os olhos e engoliu em seco. Ela lhe dissera para onde iria, que com certeza era o local que os lobisomens se reuniriam. Só que ela deixara nas entrelinhas que não ficaria parada deixando para ele todo o trabalho.

A carnificina que se seguiria no tal parque seria imensa. E logo ela, uma lupina, estaria lá no momento em que os subordinados de Victor invadissem o lugar. Mesmo resoluto, mesmo sabendo o que podia acontecer a ela, ele sabia que não tinha o que fazer agora, sabia que precisava confirmar em que lugar os garous iriam se encontrar.

Respirou fundo e encarou Raylia.

– Eu sei onde eles estão se encontrando... – disse, encarando-a por um momento – Mas eu gostaria de ir junto com vocês até o Parque Fairmount! – completou e ela podia perceber facilmente como ele estava.

Nervoso e ansioso...


OFF: Pra mim só dá dia 20/08. Nas outras datas estarei viajando.


Última edição por Simon Black em Dom Ago 07, 2011 6:41 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Steven Le'Blon Sáb Ago 06, 2011 2:18 pm

Galera, não vou poder postar hoje para vocês. Tentarei fazer até segunda-feira, mas as coisas estão corridas. No final da próxima semana tudo voltará ao normal, etão regularizarei os posts novamente. Desculpem o atraso.
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Mensagem por Padre Judas Dom Ago 07, 2011 6:45 am

Aura levemente brilhante? Impossível. Eu devo ter olhado rápido demais. Esses motoqueiros não são simples humanos. Suspeito demais. Kyle desligava o telefone, dizendo que só chegaria uma e meia. E eu permaneci encucado até chegar à cidade, e Hall finalmente se pronunciar. Foi uma chance perfeita. – “Não. Na verdade, não sei do que se trata.” – Esperei uma resposta. Cheguei ao lugar marcado. A rua estava repleta de carros de bombeiro, alguns ainda saiam da casa. Pelo visto, o carro havia batido na casa e explodido. Havia também uma coisa curiosa. Um escrito de sangue riscava a segunda tradição. De qualquer forma era preciso descer e ver o que se tratava.

Foi o que fiz. Comecei pela marca de sangue. Toquei-a levemente, e mergulhei em um leve transe do Toque do Espírito. Depois disso me aproximei do carro, e imergi em outro transe parecido, dessa vez, dos Olhos do Caos. Caso algum bombeiro me aborde, eu responderia. –Boa noite. Eu estava passando por aqui de carro, e vi os estragos. Eu sou médico. – Mostrei minha identificação de médico. – Se tiver algo que eu possa fazer para ajudar... Exitem muitas vítimas? – Caso nenhum deles me atrapalhasse, iria atrás de um depois que passasse pela marca de sangue, e pelos destroços do carro.
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Mensagem por Johnny Winter Seg Ago 08, 2011 1:29 pm

O lugar estava escroto. Cadeiras jogadas, coisas quebradas e queimadas, marca de garras em algumas portas... Eu ouvi dizer que não se deveria brigar em Elísios. Bem, sempre imaginei um Elísio como uma sala com música ambiente parecida com uma corte decadente onde haveria uma fonte jorrando sangue ao estilo vitoriano, enquanto que os Membros falavam de política, ameaças e qualquer coisa fresca. Era uma idéia que o Sabá havia me passado, sim, tendenciosa. Ainda mais quando se depara com uma espécie de salão de bar de velho-oeste para, talvez, mostrar que a Camarilla não fosse tão diferente do Sabá.

Subi as escadas continuando minha busca e me encontrei numa espécie de escritório. Num papel, li ameaças que tentavm soar de forma poética seja lá pra quem fosse. Mas algumas linhas me fizeram pensar. (...)Não somos únicos, (...)persistência e estratégia... Inimigos sangrarem gota a gota... Filhos da Liberdade e, o mais importante, uma águia americana marcada. Isso é estranho. Nunca ouvi falar de uma oranização do governo que caçasse vampiros e coisas parecidas. De qualquer forma, havia a foto de uma igreja, mais um local para se visitar no meu pequeno roteiro turístico na Piladélfia e a marca de qualquer peso com base quadrada entre a mesa e os papéis. Seja o que for, deve ter ficado parado muito tempo em cima dessa mesa. Ou ser algo muito pesado.

Ainda vasculhando o lugar, encontrei uma espécie de saida dos fundos do clubinho da Camarilla. Lá, duas estacas pequenas o suficiente para empalar uma pessoa sem dificuldade estavam fincadas na parede. Isso começou a reforçar na minha idéia o MIB caçador de vampiros... Mas talvez ainda fossem semelhantes ou algo do gênero.

Ainda atencioso, andando pelas sombras, sai do lugar. Percebi que a movimentação por ali já estava cessando e resolvi caminhar pela rua de trás até chegar em minha moto. Rumei novamente para o hotel sem me preocupar muito em fazer média no Hall, apenas observando se algo fora do comum era detectável. Mesmo com pressa ainda precisava ter precauções. Chegando no meu quarto, dei um jeito de travar bem a porta, para que ninguém entrasse enquanto fosse dia. Antes de dormi, resolvi procurar sobre a tal igreja que vi nas fotos e sobre o tal dos Filhos da Liberdade no Google. Claro, a igreja eu esperava encontrar. Os Filhos não. Mas nunca se sabe... Depois disso descansaria para o segundo dia "Brincando de Detetive".
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Mensagem por Steven Le'Blon Qua Ago 10, 2011 6:31 pm

@ Johnny
2 de Abril – 18:00 – Filadélfia

O imortal já havia passado por todos os cômodos do lugar. Suas suposições eram corretas. Não é permitido nenhum tipo de violência ou mesmo amostra de habilidades vampíricas naquele território, pelo menos, era isso que a boa ética dizia...

Após conseguir sair do local sem chamar a atenção de nenhum bombeiro, Johnny seguia rumo a seu refúgio temporário. Após percorrer a mesma distância da ida, o cainita chegava ao hotel. Observando atentamente, ele não via nada fora do comum. O lugar estava deserto devido ao horário avançado. Ao entrar no Hall Johnny percebia que havia apenas um homem na recepção. Ele olhou para o cainita e esboçou um leve sorriso, então voltou a suas tarefas. Ele sabia que Johnny era um dos hóspedes.

Johnny seguiu para seu quarto. A noite estava para acabar, mas mesmo assim ele ainda faria uma última pesquisa. Pesquisando no google, o cainita descobria algumas coisas sobre a palavra Filhos da Liberdade.

Spoiler:

Em sua pesquisa, ele descobria que antigamente, ainda na época das 13 colonias, um grupo que se auto-denominava Filhos da Liberdade, estiveram por trás de várias revoluções que visavam melhorar o país. Agora, o que isso teria a ver com os Filhos da Liberdade atuais? Teriam algum tipo de ligação?

O cainita tivera uma noite diferente. Após ter se separado de sua ‘carniçal’ ele seguia para a cidade vizinha de Nova Iorque. Lá, ele descobria que tudo estava virado de cabeça para baixo e a Camarilla local estava simplesmente perdendo seu poderio... Aquilo ficaria assim durante quanto tempo? Será que o regente tomaria que tipo de decisão na noite que estava por vir? Foi com esses pensamentos que o vampiro entrou em seu torpor diário, para acordar apenas na próxima noite.

As 18 horas em ponto o cainita abria seus olhos. O sangue em seu sistema animava todas as partes do imortal, deixando-o desperto para mais uma noite. O que ele faria agora? As memórias recentes voltavam em sua mente e ele se preparava agora para seguir seu destino. O que esperava por aquele renegado?

Johnny
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@ Kyle
1 de Abril – 23:00 – Nova Iorque

Quinn cada vez chamava mais a atenção do vampiro Kyle. A sua própria maneira, ela conseguia tirar aquele cainita do sério, seja com suas falas inesperadas ou suas atitudes ainda mais ousadas. O que realmente seria aquela mortal? Que tipo de pessoa podia ser daquele jeito?

Ambos saíram da boate com rumo a cidade vizinha. Um taxista aleatório havia parado para os dois estranhos seres. Para ele, seria apenas mais uma corrida rápida, porém, ao saber do destino ele logo se animou. Uma corrida de um valor alto, muito alto. Contudo, o senhor já era experiente nesse ramo, se adiantando na questão do dinheiro. Ele não seria enganado tão facilmente... Será?

O homem ouvia as palavras ‘incertas’ de Kyle. Levantando uma das sobrancelhas ele encarava o imortal de uma maneira quase que desafiadora. Aquele senhor com certeza não seria dobrado de uma maneira tão fácil.

– Huummm, ok ok.

Disse um pouco emburrado e cauteloso. Apesar disso, ele se virou e começou a ir em direção à cidade. Pegando o rádio da taxi, ele comunicava a central seu novo destino. Enquanto a corrida seguia, Kyle conversa com Dr. Roiran, já marcando um ponto de encontro. Quinn apenas estava encostada no banco olhando para o lado de fora do taxi, vendo tudo passar rapidamente enquanto caminhavam para seu destino. Em meio a essa distração, Kyle se aproximava tocando seu braço. A mortal desviava o olhar da rua e encarava o vampiro. Os dois olhares foram trocados durante alguns segundos antes que Kyle avançasse e beijasse suavemente Quinn.

O beijo foi rápido e quando se afastaram, Quinn olhou novamente para Kyle. Rindo, ela jogou seu braço em volta do pescoço do imortal e o trouxe para perto de si, beijando mais ardentemente. Kyle não precisara tomar a frente, ela parecia ter feito isso antes dele. Os dois começaram a se entreter e quando começaram a se tornar abusados de mais, ouviram um “tossir” do taxista, uma indireta para que ambos diminuíssem o ritmo.

A viagem seguiu tranquila até o Bronx. Lá, Kyle começava a dar direções para o taxista que, olhando pelo retrovisor, desconfiava a cada segundo mais daquele estranho ser pálido. O vampiro cochichava algo no ouvido de Quinn e ela, olhando-o, apenas concordou. O taxista, mais que desconfiado, parava o carro onde o cainita pedira. Kyle percebeu que o homem o olhou pelo retrovisor antes de se virar. Abaixando a mão, ele parecia pegar algo antes de se virar.

Apesar de sentir que algo estava errado, o taxista virava assim mesmo. Kyle avançava com um soco poderoso. Infelizmente, o vampiro era dota de uma força sobre-humana, que facilmente nocautearia um homem. O senhor não teve nem a oportunidade de se defender, desmaiando logo após o primeiro soco. Forçando seu corpo para ir para o banco de trás, Kyle puxava-o sem dó. Naquele momento, sua mente pensava apenas na quente vitae que o homem possuía, no sangue que, em breve, percorria a suas veias. Foi nesse Êxtase, que o vampiro acabou não percebendo, mas Quinn abrira a porta do carro e se afastava do mesmo. Ela não veria aquela cena de perto...

O vampiro sentiu o doce vitae passar por sua garganta, energizando-o novamente. Após sentir-se saciado, o vampiro cuidava para manter a Máscara. Agora, ele colocava o homem novamente no banco da frente. O cainita sentia o corpo mole do homem. Talvez ele tivesse exagerado em sua fome, porém, ele precisava daquilo... Será mesmo? Vasculhando o carro e o taxista, Kyle procurava por luvas e dinheiro, um típico assaltante meia boca. Infelizmente, nenhuma luva fora achada no carro mas em meio a busca, o vampiro viu uma pistola .38 jogada no chão. Nesse momento ele percebia que o velho desconfiava de seu plano, mas mesmo assim seguiu adiante com a viagem. Vampiros, seres mesquinhos e desumanos... Após vasculhar e pegar tudo, Kyle ligava para uma ambulância. Enquanto discava, ele via o corpo pálido do homem. Ele precisava de ajuda o quanto antes ou então encontraria sua morte final. Vendo-o naquele estado, Kyle lembrou-se de como seu irmão o havia deixado para morrer, de como, com um tiro, foi deixado sangrando, prestes a encontrar também sua morte final!

Ao coloca-lo na calçada, Kyle via que Quinn estava afastada. Dizendo para ela sentar no banco da frente, ela caminhava até próximo ao vampiro. Como se um sino tocasse em sua mente, Kyle percebeu algo errado no ar. Algo parecia errado na cena, algo parecia perigoso de mais naquela situação. Quinn parou e olhou para o imortal. Ela parecia ter sentido que ele havia sentido algo. Como isso? Parando, ela apenas deixava uma pequena adaga descer de seu braço parando na sua mão. O imortal via a lâmina refletir a luz de um dos postes. Quinn o olhava sério, aquela expressão de devoção que surgira minutos atrás, não parecia estar mais ali.

– Vejo que você é mais atento que a maioria. Mas aviso uma coisa, não faça isso perto de mim novamente. Sei que precisa disso para viver, contudo faça-o longe de mim, caso contrário, poderá acabar se machucando.

Guardando a adaga, a mortal seguia para o carro. O que foi aquilo? Que tipo de reação era essa? Kyle percebia que realmente não conhecia nada daquela humana. Alguma coisa havia acontecido no passado de Quinn para ela não admitir essa reação a seu lado, mas, o que seria?

Os dois seguiam agora para a Filadélfia no taxi. Kyle tentava puxar conversa, porém, Quinn apenas olhava para o lado de fora do carro, vendo as ruas passarem. Aos poucos ela parecia deixar de estar tensa, mas mesmo assim, ela ainda não havia falado nada.

Nota:
Deixei em aberto para um diálogo, sinta-se a vontade.


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@ Roiran
1 de Abril – 23:40 – Filadélfia

– Hummmm

Roiran escutava a onomatopeia que o Dr Hall fazia. O cainita podia quase sentir a respiração de seu mentor dentro de sua mente. Ele suspirava, tentando pensar numa resposta para dizer ao imortal. Quando achou ter as palavras certas, ele começou a falar:

– Pensei que fosse mais atento, Dr. Creio eu que você já tenha ouvido algumas histórias de crianças, não é mesmo? Já deve ter lido fábulas onde vampiros ‘malvados’ apareciam e sugava o sangue de inocentes, onde homens corajosos tentavam vencer esses monstros malignos, ou até mesmo histórias mais mirabolantes como demônios e anjos. Você já ouviu falar desses dois seres, certo? Ou mesmo quem sabe pessoas que tem o poder de se transformar em incríveis bestas sanguinárias e por aí vai...

Dr Hall fez uma pausa para que Roiran fosse assimilando suas palavras, e então continuou.

– Pois então. Tudo que os mortais escrevem tem, de certa forma, um fundo de verdade, mesmo que as vezes bem distorcida, afinal, nem todos os vampiros são malvados, não é mesmo?... Agora, sabemos que as cores que viu não são humanas, um ponto para você, agora esforce-se para tentar descartar tudo que você já viu nessa vida e não vida... Vocês vampiros tem almas mortas, almas prestes a desaparecer, um link fino com o além... Não, aqueles motoqueiros também não poderiam ser vampiros. Quais seres a mais será que existem de fato??? Fadas, metamorfos, talvez até mesmo magos. Ahh sim, eles existem... Mas então, qualquer uma das três criaturas que citei, indo naquela velocidade, estão prestes a fazer alguma revolução extra na cidade, o que reforça minha ideia de ir conversar com o regente local...

A voz na mente do Malakviano se calava. Agora ele tomaria sua própria decisão. O vampiro podia ter se feito de ‘bobo’, contudo, seu mentor também sabia fazer isso muito bem. Apesar de algumas palavras serem óbvias, ter aberto o leque para aquelas três opções poderia ajudar o imortal de alguma forma.

Chegando ao destino, Roiran percebia o movimento. Observando a parede da frente, ele se aproximava tentando conseguir alguma pista a mais, o vampiro mergulhava em seus poderes...

Dr Roiran
Toque do Espírito: Percepção + Empatia = 7 / Dif 7
3, 1, 1, 2, 5, 7, 1 = -2 Sucessos - FALHA

A tinta que havia sido usada na parede para a escritura estava muito alta na parede e talvez por isso que, ao tentar tocar o mais alto possível, Roiran nada sentia. Ele estava longe do primeiro filete de sangue, não imergindo assim em seu dom e apenas sentindo a fria parede do lugar. Foi enquanto tocava a parede, que um dos bombeiros se aproximou de Roiran.

– Senhor, o que está fazendo?

Sua voz era grossa e ele aparentava ter seus quarenta anos de idade. Ouvindo a resposta de Roiran, o bombeiro coçava o queixo ponteagurdo.

– Na verdade não houve nenhum ferido. Quando chegamos aqui não havia mais ninguém no local, achamos até estranho. Olhamos dentro do carro e vimos apenas destroços do mesmo. Muito estranho, diga-se de passagem Nós controlamos o excesso de fogo e pronto. Agora só estamos tentando localizar o dono para avisá-lo do ocorrido. De qualquer maneira, não é seguro ficar próximo à entrada, o carro que explodiu aqui parecia estar carregado de algum explosivo, e a explosão pode ter causado algum dano à estrutura. Enviaremos o laudo amanhã.

O mortal terminava de falar e já se virava indo se juntar aos outros bombeiros. Roiran aproveitava a deixa e caminha perto de um dos destroços, tentando imergir novamente em seu dom sobrenatural.

Dr Roiran
Toque do Espírito: Percepção + Empatia = 7 / Dif 8
4, 7, 6, 7, 5, 2, 5 = 0 Sucessos

Novamente, elevando seu dom de sensibilidade, o imortal procurava algum vestígio dentro do acontecido. Concentrando-se ele invocava e nada acontecia. Na verdade, a voz frustrante do Dr Hall falava com ele praticamente no mesmo instante.

– Humm, acho que não vai encontrar nada aí, não é mesmo? O carro foi manejado por muitas pessoas, mas duvido que quem tenha feito isso tinha algum sentimento forte para deixar uma marca que se sobreposse as outras. Ele parece alguém frio, alguém que sabe como jogar um bom xadrez...

Assim como vinha, ele desaparecia. Nos últimos tempos o Dr Hall parecia mais atrapalhar do que ajudar... O que estaria acontecendo com aquele estranho ser? E agora, o que o Malkaviano faria?


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@ Colega
1 de Abril – 23:20 – Filadélfia

Havia se passado muito tempo desde que Colega se aventurara com seus companheiros. Mudando sua filosofia de vida periodicamente, o caintia seguia sua ‘não-vida’ da melhor maneira possível. Sempre atento e procurando novas aventuras (leia-se problemas), o imortal agora seguia para a cidade da Filadélfia...

Como se problemas seguissem seus passos, o imortal acabou parando na cidade que parecia amaldiçoada. Alguns corpos simplesmente apareceram. Inicialmente, ninguém tratou aquilo com o devido cuidado, mas semana após semana, novos corpos surgiram e cada vez mais aquilo tomou conta da mídia local. Investigando por conta própria, o cainita conseguia ligar alguns pontos chaves. Era óbvio que aquilo não era obra de nenhum mortal, ou pelo menos nenhum mortal com que Colega já tenha se deparado. Adicionando o fato dos corpos sem sangue, tudo conspirava para o culpado mais óbvio: vampiros.

Esgueirando-se sob sua forma fantasma, também conhecida como forma de névoa, o cainita ouvia conversas paralelas, buscava ter alguma informação extra em meio a tantos boatos. Nesse tempo gasto na cidade, Colega já havia descoberto algumas coisas interessantes:
  • A Camarilla local estava totalmente despreparada para um ataque de tal magnitude
  • Existia mais de uma pessoa por trás dos ataques. Talvez até mesmo mais de um grupo.
  • Os locais onde armas eram conseguidas estavam simplesmente esgotados....[/color]


Talvez fora a última descoberta que levantara uma pulga atrás da orelha do Gangrel. Como era possível um lugar ter todos seus traficantes de armas esgotados? Ou o lugar era um lugar sem corrupção, ou uma guerra estava para começar naquele terreno. Olhando seu celular, o cainita via a mensagem de seu antigo companheiro, o Drº Roiran, responsável pela viagem da última aventura. Infelizmente, ele não teria muito tempo para responder, pois estava há alguns minutos de mais um encontro, agora com outro traficante de armas cujo codinome era Gigante.

– O que c ta querendo, irmão?

O local de encontro era em um dos becos vazios da cidade. Ultimamente, o número de lugares vazios havia aumentado exponencialmente. Se estivéssemos no velho oeste, uma bola de feno estaria passando pelas ruas, junto do vento uivante. O mortal, com cerca de um metro e meio, e quarenta quilos, olhava a todo momento para os lados. Será que esse mortal teria ainda algum tipo de arma para vender? Ou saberia de algo a mais?

Colega
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@ MS Alexander
1 de Abril – 01:40 – Nova Iorque

O regente Victor recebia as palavras do cainita como danos agravados. Cada palavra que ele dizia, cada expressão, fazia o príncipe estreitar seu olhar, demonstrando medo e raiva ao mesmo tempo. Enquanto isso, Blair, ainda sentada, apenas observava a reação dos dois. Como podiam dois príncipes, regentes de cidade, terem um comportamento tão distinto? Talvez fosse porque não era o reinado de Blair que estava prestes a cair, ou será que ela era simplesmente fria e vil?

MS cuspiu as suas últimas palavras. Victor olhava-o como um olhar atônito. Talvez o regente sabia que aquilo aconteceria, talvez ele mesmo soubesse o que estava para vir, mas ainda sim se mantinha longe de seu reinado, procurando uma ajuda nas mãos de uma outra imortal. Olhando para Blair, ela apenas fez um aceno positivo com a cabeça. Victor pareceu ter entendido o sinal e então caminhou em direção a ela entregando alguma coisa que estavam em seu bolso. Ela rapidamente guardou o objeto, antes mesmo que o Toreador pudesse ver algo.

Virando-se para Alexander, o regente dizia.

– Aparentemente você subestima seu próprio nível, senhor Alexander. Peço que venha comigo, é hora de irmos para minha cidade esmagar alguns revoltados...

A expressão do regente havia mudado drasticamente desde o último minuto. Aquele olhar de medo e raiva haviam desaparecidos. Agora, um olhar firme e resoluto tomava conta do ser. Aquela sim era a postura de um regente. Aquilo era ser o príncipe. Caminhando para fora da sala, ele não esperou uma resposta do cainita. Alexander poderia recusar, mas ele faria isso?

Como você já deu a entender que irá com ele, seguirei o post, mas caso não queira, ou queira fazer algo antes, basta falar

Após alguns minutos, ambos os cainitas estavam na Limusine de regente. Grande como todas e de uma cor preta intensa, o carro mais parecia uma mini aeronave do que um carro propriamente dito. O motorista acelerava o carro enquanto podia. Dentro da limusine, Victor fazia duas ligações. A primeira parecia ter ocorrido normalmente, com ele dando ordens para alguns lacaios, a segunda foi mais conturbada.

– COMO ASSIM EXPLODIU!!!! O QUE VOCÊ QUER DIZER?!!!

MS ouvia as palavras do príncipe. Sua expressão neutra havia novamente mudado para a fúria profunda. O cainita podia jurar que o regente estava perdendo o controle de si e soltaria sua Besta interior ali mesmo, provavelmente destruindo não só o carro, como o próprio Toreador. O imortal não conseguia ouvir quem falava do outro lado, mas pelas palavras proferidas pelo príncipe, era claro que sua visão havia, em parte, se concretizado. Acontecera algo na ausência de Victor que parecia ser algo de grande proporção.

Emitindo mais alguns impropérios, o regente continuou até que desligou o telefone. Passando a mão na testa, ele fechava os olhos voltando a sua calma habitual. O carro seguiu silenciosamente até a cidade. Pela janela, MS via a paisagem passar rapidamente. O carro seguiu até que ele chegou no destino final. Diminuindo a velocidade na frente de uma grande mansão, o carro esperava o portão ser aberto. Quatro seguranças estavam do lado de fora, vigiando os portões quando um homem veio correndo gritando algo sobre precisar falar com o regente. Victor, apenas abrindo sua janela, lançou um olhar ameaçador para aquele ser. Mesmo diante daquele olhar, o imortal (pois nenhum mortal suportaria o peso daquela expressão) seguiu para dentro da mansão também. Quem seria ele?

– Senhor MS. Pedirei para lhe mostrarem os aposentos que passará o dia. Gostaria de saber se precisa de algo? Lembre-se, precisarei de qualquer coisa que venha a ver, qualquer coisa mesmo.

A voz do regente era séria. Faltava pouco para o carro estacionar de vez e ambos entrarem na mansão....

Deixei em aberto algumas interações para você antes de eu seguir com a cena

MS Alexander
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@ Jasmine
2 de Abril – 18:20

– Boa noite senhorita Polster, é bom saber que está perfeitamente bem. Após o ocorrido ontem fiquei com medo de que algo pudesse acontecer a alguém de nossa “casa”.

A voz de Allan estava fria. Quais seriam as reais intenções daquele ser? De que lado ele estava e ainda mais, ele teria algo a ver com tudo o que estava acontecendo?

– Creio que ainda não tivera tempo suficiente para pesquisar sobre o que eu havia sugerido em nosso último encontra, mas não importa, por que você não comparece à capela hoje? Tenho alguns assuntos interessantes a tratar com a senhorita.

Allan aguardava uma resposta da cainita. Agora, tudo estava nas mãos dela. Como ele havia descoberto onde ela estava? Estaria ele a vigiando ou simplesmente usado algum ritual para poder achar a cainita? Independente da resposta, ele continuava.

– Posso enviar um carro para busca-la, caso se interesse em vir agora.

O que havia por trás dessas palavras? Ela estaria segura indo lá sozinha? E quanto a sua ‘companheira’ Nicole, estaria ela bem?

Nota: Jasmine, estou considerando que você pegou o número do celular da Nicole.

Jasmine
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@ Gabriel
2 de Abril – 19:20

Possuído pelas Trevas. Essa era a definição do coração do imortal. Cada vez mais se afastando da humanidade, o guardião deixava, pouco a pouco, sua essência humana de lado. Apesar de lampejos de humanidade ainda aparecerem, Gabriel sabia que aquilo não duraria muito tempo. Se entregando completamente à escuridão, o vampiro seguia seu caminho sozinho...

Após escolher seu destino, o imortal começava a trilhar sua rota. Inicialmente, seus movimentos eram cautelosos devido aos guardas que se aproximavam, mas à medida que se afastava, ele sentia-se mais seguro. Conseguindo caminhar grandes distâncias entre as árvores, o vampiro tomava cuidado apenas com os animais que, em certos momentos, se agitavam devido à aproximação do vampiro.

Gabriel
Destreza + Furtividade = 6 / Dif 6
3, 5, 3, 3, 10 (7), 1, 8, 5 = 2 Sucessos

???
Percepção + Prontidão = X / Dif 7
X, X, X, X, X, X, X, X, X, X = Y Sucessos

???
Destreza + Furtividade = X / Dif 6
X, X, X, X, X, X, X, X, X, X = Y Sucessos

Gabriel
Percepção + Prontidão = 5 / Dif 6
10, 8, 1, 8, 5= 2 Sucessos

O vampiro seguia seu caminho, tentando se manter atento a tudo que acontecida. Se movendo nas horas certas, de uma modo praticamente silencioso, o cainita chegava à metade do trajeto. Ele havia avistado algumas pequenas casas, provavelmente locais de guarda, no caminho, contudo, sua distância era segura. Ainda atento, ele não havia percebido ninguém a seu redor, pelo menos, era o que ele achava.

Gabriel se esgueirou em mais algumas árvores quando ouviu um vulto passando a seu lado. Parando imediatamente seu movimento, o cainita procurava a origem daquele rápido barulho...

Nota: Parei a cena aqui para saber como você interpretará o acontecido e o que fará a seguir.


Gabriel
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@ Simon
2 de Abril – 18:20 – Filadélfia
Simon agora estava em um beco sem saídas. Ele tinha a resposta do local, porém, ele também havia recebido a notícia de que sua amada também estaria lá. O que iria acontecer naquele lugar poderia ser algo épico e, infelizmente, poderia acabar mal tanto para Simon quanto para Kyra.

Mesmo sem a necessidade de puxar o ar para seus pulmões, Simon suspirava. Ele estava tenso e Raylia observava a reação do Gangrel a sua frente. Ele não havia percebido de início, mas quando já estava no telefone, à mulher o observava minuciosamente.

– Parque Fairmount... Parece muito fácil... O lugar não tem proteção alguma...

A imortal falava mais para ela do que para o cainita. Apesar de ter percebido o estado abalado em que Simon se encontrava, ela se mantinha fria. Talvez fosse sua característica ou talvez era devido ao fato de o problema não ser dela. Erguendo o telefone novamente, ela ligava para mais uma pessoa. O silêncio perdurou alguns segundos na sala que, para Simon, pareceram uma eternidade. Ele queria agir e não simplesmente ficar parado. Dessa vez, a cainita permitiu que ele ouvisse a conversa, não se afastando do local que estava.

– Ray, muito bom ouvir sua voz novamente. Preciso que você use essas seus olhos grandes para ver se existe algum movimento peculiar no Parque Fairmount. Preciso que me retorne o quanto antes, ou melhor, me retorne em dez minutos exatos.

A cainita não pareceu esperar uma resposta, pois ela logo que terminou de falar afastou o telefone do ouvido e o desligou. Voltando-se para Simon, ela dizia.

– Vamos esperar. Não podemos mover algo tão importante sem uma confirmação visual. Vamos esperar até termos alguma resposta.

Se o coração do cainita ainda batesse ele o sentiria sendo comprimido por um sentimento fortemente humano. Na realidade, mesmo com o coração morto ele sentia tal efeito. Por que isso? O que era de fato tal sentimento? Simon sentia suas mãos tremerem de ansiedade. Novamente, ele queria agir e não ficar simplesmente esperando...

Simon
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@ Nicole
2 de Abril – 18:40

O taxista apenas esboçava um leve sorriso ao ouvir que a bela mulher era uma jornalista. Olhando pelo retrovisor, ele falava assim que o carro parava no destino:

– Desculpe a indiscrição senhorita, mas é uma bela de uma repórter. Espero que não acabe tentando escrever algo que não aguente.

A imortal se surpreendia com o estado atual do Elísio. O que era aquilo? Como poderia tudo ter sido recuperado tão rapidamente? A equipe de mortais que haviam trabalhado durante o dia devia ter sido enorme e mesmo assim, seria isso possível?

Nicole Mays
Percepção de Aura: Percepção + Empatia = 7 / Dif 8
X, X, X, X, X, X, X, X = Y Sucessos

Olhando para o barman, Nicole tentava observar algo além das impressões físicas. Como se uma pequena névoa se desprendesse do homem, a vampira conseguia sentir algo pálido, algo quase como o fim da vida naquele ser. A cor que emanava era algo sem vida, algo sem foco, algo ligeiramente pálido.

Ouvindo o pedido da cainita, ele esboçava um ligeiro sorriso e preparava uma taça do líquido. A cor vermelha e o cheiro de vinho penetraram as narinas da vampira e, ao primeiro toque com seu paladar, Nicole sentia o forte gosto de um vinho tinto 18 anos encorpado com uma maravilhosa Vitae humana. O que seria aquilo? Estariam eles distribuindo sangue de graça? Não, a quantidade era muito pequena, apenas algo para dar um gosto um pouco mais diferente, um gosto um tanto quanto adocicado.

Após citar os componentes, o barman sorria. Secando uma outra taça ele se aproximava de Nicole fazendo sinal positivo com a cabeça.

– Perfeito paladar, a senhorita possui. Disse e piscou para a mesma

Tentando ligar os pontos, Nicole procurava por qualquer coisa que evidenciasse o acontecido na noite anterior. Infelizmente, não parecia ter ocorrido nada. Prestando bastante atenção, a cainita via apenas uma coisa diferente, todos os móveis do lugar, apesar do mesmo modelo, era genuinamente novos. O Elisio parecia estar preparado para repor todos os seus móveis imediatamente. Seria isso normal ou a teoria de algo ter sido armado era verdadeira?


Nicole
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@ Ângelo
2 de Abril – 21:00

Nota: Vale último post.

Ângelo
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Última edição por Steven Le'Blon [Max. Sun] em Qui Ago 11, 2011 5:23 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por leojaco25 Qui Ago 11, 2011 9:01 am

(OFF.: Falas em verde.
Pensamentos em azul)

"Ótimo", pensou Ângelo. "Justo agora que precisávamos dela, resolve dar uma volta só Deus sabe onde. Mas será que ela realmente foi embora daqui, enos deixando sozinhos com estes dois trambolhos?"

Levando os dois sujeitos para cima, Ângelo amarrava-os com os lençóis, deixando-os firmes, de modo que, se fosse necessário, uma fuga seria mais fácil.

– “Daí a natureza fará o resto”. Pobres mulheres, quem diria que se meteriam numa situação dessas...

Novamente, como no dia anterior, a voz de Leonardo pareceu carregada e cheia de experiência. Ele olhava para as garotas – que já estavam no quarto – deitadas no chão. Caminhou até uma delas, levantando seu rosto e então, voltando ao presente, ele invocava o característico poder Gangrel. Suas unhas cresciam e criavam garras de trinta centímetros. Seu olho, ao invés do habitual vermelho monstro, estava verde claro. Era um verde intenso que também assustava, porém, tinha um quê muito mais misterioso.

Ângelo percebe que Leonardo acionava suas garras, e que seus olhos também estavam diferentes. Olha com olhar interrogativo...

– Casos eles queiram briga não quero estar despreparado. Infelizmente não conheço tal método, pelo menos, não com vampiros...

Bom, se precaver junca é demais. Corta seu braço, e deixa cair uma pequena quantidade de sangue na boca de um dos brujahs. Imediatamente, percebe uma onda de convulsão tomar conta do corpo do cainita, quecomeça a se debater. Seus olhos continham uma raiva insana, que, se fosse no gangrel, sabia que não teria chance de controlar. A selvageria aumentava a cada segundo, então Ângelo coloca duas das mulheres na frente dos brujahs, que imediatamente atacavam com velocidade assustadora. A força desprendida era enorme, a ponto de quase romper as cordas feitas de pano. Então eles conseguem se soltar um pouco mais, e atacam as mulheres que estavam no quarto.

Ao final, vê todas as mulheres caídas no chão. Os dois cainitas à sua frente os olhavam com cara de muitas perguntas, e nenhuma certeza.

– O que aconteceu?

Ângelo pensava, pensava. Resolve abrir o jogo com os dois brutamontes:

"Bom, após a explosão no elísium, vocês ficaram seriamente feridos, entrando em torpor. Tivemos que esconder vocês dos humanos. O local, bom, não era nenhuma mansão, mas foi o que tínhamos na hora. Então resolvemos reviver vocês dois, e ver se estão dispostos a nos ajudar a descobrir quem está por trás disso tudo".

Ângelo olha para os corpos novamente, e diz: "Houston, temos um problema".

Pensando rápido, Ângelo tem um plano audacioso.

"Que ótimo. Vamos infrigir a lei mais uma vez. Que tal roubarmos um van, colocamos estas mulheres dentro dela, algumas garrafas de bebida, e soltamos numa ladeira. Será um acidente feio, mas elas serão as culpadas pela própria morte, e isso irá encobrir tudo. Isso se algum de vocês tiver uma idéia melhor.".

Nisso, Ângelo percebe que Leonardo havia se retirado, e olhava para a lua. Quando olha para a lua, Ângelo percebe uma força invadir sua mente. "A besta", pensou. Esforçando-se ao máximo, Ângelo tenta colocar seus instintos em ordem, mantendo o controle de sua mente (off: Teste de frenesi). "O plano que fique para depois, agora preciso me controlar...", pensava, enquanto lutava para se manter calmo.
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Mensagem por @nDRoid[94] Qui Ago 11, 2011 2:17 pm

O Príncipe recebeu as informações oraculares como a ponta de uma flecha em seu peito, ele mostrara claramente a sua raiva diante das notícias e o Toreador chegou a pensar que seria ele o alvo do descarrego. Felizmente, ele voltou ao normal e saiu da sala pedindo que o Toreador o acompanhasse.

Alexander faz uma rápida reverência diante da Príncipe de Nova York, sussurando um "Tenha uma boa noite regente Hoffmann" e partindo ao encalço do regente da Filadélfia. No elevador o Toreador anuncia algo ao senhor Moonlight:

- Senhor?! - e ele espera que o cainita lhe dirigisse o olhar - Apenas lhe peço que passe em meu refúgio para que assim eu possa pegar coisas importantes para a minha utilidade em seus domínios.

O regente permaneceu em silêncio, o Toreador não sabia se aquilo era um sim ou um não. Mas, quando chegaram a limousine do Príncipe o mesmo pediu que o motorista seguisse primeiramente as instruções do Toreador e que depois partisse para a Filadélfia.

Alexander indicou-lhe o seu refúgio e tão logo chegou disse que não demoraria muito. O Toreador subiu rapidamente até o seu andar e abriu a porta, percebendo que as duas ninfetas que brincavam no sofá já tinham ido embora. Ele não demorou muito e seguiu para o quarto, a terceira dama tinha perdido sangue para ele e portanto ainda estava adormecida.

Ele começou arrumar a coisas que necessitaria em uma mala. Alguns conjuntos de roupas entraram rapidamente na mala e por fim ele colocou uma pequena caixa de veludo azul, onde guardava frascos cheios de venenos, cada um entitulado de onde provinha. O estoque do Toreador não era de tantas variedades e a periculosidade era mínima, quem sabe algum enjôo imediato nos mortais que se ferissem com suas lâminas.

- Minha querida criança, irei ter que deixá-la sozinha - ele se aproxima da bela loira que dormia em sua cama - Queria tanto me aninhar ao teu corpo e aproveitar de teu calor, mas preciso ir-me pois o Príncipe me espera. Mas, acho que mereces um presentinho...

(-1pds para sorver a loira no nível 1 do Laço de Sangue)

Com uma de suas presas, Alexander furou seus lábios e iniciou um longo beijo nos lábios nutridos daquela mortal. O sangue lhe escorria pela boca e aos poucos chegava em sua garganta, levando a mortal a loucura. Diferente do sangue mortal, o vitae que é convertido dele é muito mais saboroso - não é a toa que Assamitas tem tal vício a ele.

Mas assim, o Toreador segue o seu caminho, trancando a porta e saindo de lá. Ele entra na limousine e eles continuam a viagem. No meio do trajeto Victor faz algumas ligações, uma delas revelando que algo tinha acontecido na Filadélfia. O Príncipe voltou a sua insanidade, mas logo acalmou-se. O frenesi não ocorreria.

A viagem demorou, mas eles finalmente chegaram na Filadélfia e mais rápido ainda avistaram a mansão do Príncipe. A presença de outro imortal alertou o Toreador, mas logo o Príncipe lhe perguntou se ele precisaria de algo:

- Senhor Moonlight, acho que um local calmo me seria satisfatório, agradeço a sua hospitalidade e caso eu tenha mais alguma premonição lhe direi o mais rápido possível!

O Toreador sorriu e esperou as repostas e o desenrolar daquela nova trama em que ele se metia.


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Mensagem por Jasmine Poslter Sex Ago 12, 2011 1:07 pm

”pensamentos”


– Boa noite senhorita Polster, é bom saber que está perfeitamente bem. Após o ocorrido ontem fiquei com medo de que algo pudesse acontecer a alguém de nossa “casa”.

“É um luxo saber que o primógeno do meu clã esteja preocupado com a minha não-vida.” Dando corda para Allan.

– Creio que ainda não tivera tempo suficiente para pesquisar sobre o que eu havia sugerido em nosso último encontra, mas não importa, por que você não comparece à capela hoje? Tenho alguns assuntos interessantes a tratar com a senhorita.

“Estou confusa não estou lembrada sobre isto. Explosões, ataques mentais, atentados, traições, conspirações me deixaram... atordoadas. Ainda mais falando pelo telefone... “ Lembrando da noite anterior

”...sim eu estou lisonjeada com seu irrecusável convite.”

– Posso enviar um carro para busca-la, caso se interesse em vir agora.

“Não... quero dizer... não precisa se preocupar comigo prontificando seu próprio meio de locomoção. Eu pego um táxi e solto 1 quadra antes da Capela. Pode me dizer o endereço da capela? Ainda me recupero da última explosão e seu veículo não me traz boas recordações.” Ela se silencia um pouco.

Merda eu falei demais...

Conversa mais um pouco com Allan e após finalizar a conversa desligando o telefone.

Por que ele está tão preocupado comigo? Allan esconde algo, mas o que? Há mesmo lobisomens circulando pela cidade? Aonde Drake foi me meter

Jasmine se preocupa em comprar um celular antes de assumir seus compromissos. Depois ela vai a caça escolhendo uma boate de preferência.
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Mensagem por Kyrie Sex Ago 12, 2011 2:53 pm

Agora que ganhara a simpatia do barman, podia explorar os conhecimentos do mesmo. Ainda utilizando todo o seu carisma e charme, Nicole procurava demonstrar interesse pessoal pelo mesmo.

-Hmm... A bebida está muito boa. Onde foi que aprendeu a fazer esta mistura? Aliás, qual o seu nome?

Nicole reparava que os móveis eram novos. Isso engrandecia sua teoria de que aquilo tudo era armado. Onde estaria o príncipe agora? Era hora de perguntar ao seu novo “amigo”.

-XXXXX, (Nome do cara. Se ele não falar, omitir o vocativo) você sabe o que aconteceu ontem aqui? O tom era discreto. Perguntava em voz baixa enquanto brincava direito com o indicador na borda da taça. Olhava atentamente para o barman a fim de captar as suas reações. O próximo passo era perguntar sobre o paradeiro do príncipe.
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Mensagem por Johnny Winter Sex Ago 12, 2011 6:11 pm

O MIB que caça vampiros realmente parecia existir. Eu abri os olhos e começava a refletir sobre as pequenas descobertas da noite passada. A Camarilla era tão incompetente assim a ponto de se deixar abater por humanos com armas? Armas podem realmente nos matar, mas seriam eles tão imbecis, sem o menor senso de estratégia, para deixar que qualquer coisa invadisse seu território e começasse uma revolução? O Sabá era bastante entendido de revoluções e muito provavelmente não se deixaria abater por humanos...

Sai debaixo da cama, pensando em todos os problemas que nossa espécie enfrentava, desde que fui transformado. Lutas constantes entre duas Seitas, quase religiosas e brigas de clã. Inveja de anciões, que detêm um poder que devo confessar, eu bem que quero. Problemas com cidades sendo atacadas, seja por vampiros, e agora, por humanos, ainda com mais intensidade... Bem, pelo menos não vi nenhum lobisomem ainda.

Andando inquieto pelo quarto, na vontade de escolher uma vítima para sentir novamente a loucura da Cocaína, tentei me conter e centrar minhas idéias. Eu queria me envolver nessa guerra, era um novo fato. Eu precisava descobrir o que eu era capaz de fazer e aprender sendo um vampiro. Mas por hora, deveria resolver meus deveres humanos. Abri o computador e avaliei as cotações da bolsa. Algumas em alta, e de acordo com minha experiência, em alta demais, o que significava que deveria planejar uma venda com cerca de 95% do preço máximo que a ação da OHL poderia atingir aquela semana. Programei as vendas para daqui dois dias, conseguindo um lucro, e me livrando delas antes que começassem a despencar. Houve algumas baixas, mas fazia parte, deveria reinvestir o dinheiro naquelas que cairam demais, dando uma segurada nos preços e esperar o momento oportuno para que eu as vendesse, quando seus preços voltassem a subir. Tudo anotado, para minimizar os prejuízos.

Após garantir minhas sobrevivência, retomei ao procedimento básico costumeiro. Baixei no Hall do hotel, e cancelei minha estadia. Não passava mais que duas noites no mesmo local, a vida era sempre uma mudança, e segurança... Bem, é algo que não parece existir na Filadélfia. Cuidada a situação, arrumei minhas coisas, montei em minha moto e prossegui minha investigação. Passaria na igreja para procurar algo enquanto ainda refletia sobre meus lucros nesse investimento de sangue. Uma coisa era certa, se eu não conseguisse encontrar a Camarilla, talvez devesse procurar os meus amiguinhos do Sabá. Eles poderiam ter mais informações sobre como me tornar mais poderoso sendo o que eu sou, um Lasombra.

Mas é claro, uma vez traíra... Bem, não sou tão famoso assim para lembrarem meu nome ou rosto.
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Mensagem por Gam Sáb Ago 13, 2011 12:26 am

Um homem sério, com as mãos nos bolsos do agasalho acinzentado de zíper fechado, entra no beco. Ele está usando óculos escuros que tampam seus olhos, apesar da escuridão da noite. Está usando calças jeans escuras e tênis pretos. Dessa vez não há fones de ouvido. Colega está com um aspecto negro, quase assustador.

Ele encara o homenzinho de cima a baixo. A pressa do rapaz não é absorvida pelo Gangrel, que toma seu tempo para estudá-lo. Ele finalmente inspira como quem vai falar...
Mas não, não fala. Ele continua quieto, olhando-o. Colega espera o rapazinho reclamar sobre seu silêncio só pelo prazer de cortá-lo com sua voz profunda.

- Creio que houve um engano... - E essa voz mexe com o humano por dentro. - Me disseram... - E ele toma um tempo maior do que o necessário para continuar, dando um impacto maior. - ... Me disseram que eu ia me encontrar com o Gigante, acho que eu não devia estar falando com você.

E ele fica ali, sério, encarando o cara e sua provável reação perplexa. Mas não adianta, ele não consegue manter a seriedade muito tempo.

- HAAAAAAAAAAAAAAAHAHAHAHAHA, tô de sacanagem, mano! Tô de sacanagem, relaxa. HAHAHAHA, você tinha que ter visto sua cara. Hahaha, haha... Haha... Nossa, tá um calor desgraçado nesse agasalho.

Depois de uma explosão de gargalhadas, ele abre o zíper do agasalho e o tira, revelando uma camiseta de botões xadrez verde-limão hiper chamativa. Nas costas lê-se "I DO love your attention". Há fones de ouvido estilo headset no seu pescoço que estavam tampados pelo agasalho. Eles são bem coloridos, com crânios nos dois tambores laterais.

- É o seguinte, camarada. Eu quero saber onde estão as armas. Não tô achando um bom brinquedo pra comprar desde que cheguei aqui. Todo mundo resolveu aderir aos direitos humanos nessa porra ou é impressão minha?

Colega mudou um pouco desde a última vez que encontrou seus amiguinhos. Ele era mais sério, preocupado em ter atenções e causar uma boa impressão por ser novo no território e coisa e tal (Galante). Mas agora que esse estágio já passou, Colega têm estado numa vibe de curtir a graça da vida e se deixar levar. A necessidade de atenção continua a mesma, mas o método agora é totalmente diferente. Ele não tem mais tempo para dar uma de gostosão por aí.

Arquétipo escolhido: GOZADOR
O Gozador acha tudo ridículo. Não importa quão horrível a vida (ou a não-vida) esteja, o Gozador sempre leva um pouco de humor consigo. Os Gozadores não agüentam a tristeza e a dor e por isso se esforçam para aliviar o espírito daqueles que os cercam. Alguns Gozadores têm ideais ainda maiores, desafiando o dogma estático ao expor seus defeitos de maneira bem-humorada. Comediantes, irônicos e críticos sociais são exemplos do Arquétipo Gozador.
— Recupere um ponto de Força de Vontade toda vez que você conseguir levantar o espírito dos outros, especialmente se você for capaz de negar suas próprias dores durante o processo.
Gam
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Mensagem por No One Sáb Ago 13, 2011 12:40 am

O plano foi bem sucedido. O taxista, apesar de desconfiado, acabou caindo no truque. Quinn, apesar de não ter se oposto, não pareceu gostar nada de minha atitude, saindo do carro e afastando-se da cena. Naquele momento, eu ligava para emergência, enquanto observava o corpo mole e pálido no chão. Aquele homem morreria logo se não fosse hospitalizado o quanto antes, e seria tudo minha culpa. Foi então que lembrei da cena de minha própria morte. Os disparos, a dor, o sangue, a humilhação, a traição e a maldita ambição de meu odiado irmão. Se não fosse por Thomas, um maldito vampiro que fez de mim mais uma peça temporária de seu tabuleiro, eu já não sei onde estaria agora. Senti a sede por vingança tomar conta de minha consciência, acompanhada por uma onda de remorso. Maldito Paul, seus dias estavam contados. O que eu havia me tornado por sua causa, desgraçado? Um vampiro cruel e mesquinho, que quase não se importa mais em matar um inocente. Teria eu me tornado igual ao meu pior inimigo? Não, isso não é verdade, não pode ser. Mesmo que não seja de fato humano, sempre serei mais humano que ele. Eu vou manter o pequeno lado humano que ainda resta em mim. Não importa o quanto difícil seja, eu não vou ceder a essa Besta maldita, de jeito nenhum.

A ligação para o Hospital foi rapidamente encerrada, não dando tempo para maiores perguntas. Eu esperava que viessem logo, não queria ser responsável pela morte de outro inocente, mesmo que não viesse a saber disso depois. Retornei até o carro, e percebi que Quinn ainda não tinha voltado. Ela estava bem afastada. Disse a distância para que ela sentasse no banco da frente. Ela se aproximou, e então senti meu sexto sentido me alertar. Tinha alguma coisa errada, algo perigoso estava por perto. Atentamente, olhei ao meu redor, procurando por mais alguém. Não tinha ninguém, além de Quinn. Discretamente, dei um passo para trás e comecei a encará-la. Ela pareceu notar que eu havia percebido o perigo desde o início. Impressionante, o que será que ela tinha de especial? Ela parou, e lentamente deixou uma adaga descer pelo seu braço, sendo segurada por fim com sua mão. A luz de um dos postes refletia na lâmina. A expressão em sua face era séria, apagando todos os vestígios de carisma e devoção que possuía antes.

– Vejo que você é mais atento que a maioria. Mas aviso uma coisa, não faça isso perto de mim novamente. Sei que precisa disso para viver, contudo faça-o longe de mim, caso contrário, poderá acabar se machucando. - Disse ela.

Não esperava que ela tivesse se irritado tanto com aquela atitude. Quinn certamente tinha algum trauma relacionado aquilo, e agora que tinha conhecimento disso, deveria respeitá-la. Fiquei ainda mais curioso para conhecer sua história, e no caminho tentaria fazer com que ela se abrisse, isso se ela ainda me acompanhasse, é claro. Apesar de tudo, ela concordou em entrar no carro, guardando a adaga.

Dei partida no carro e segui para Filadélfia. No caminho, lancei algumas perguntas para Quinn, mas as mesmas foram totalmente ignoradas. Ela apenas olhava para o lado de fora, observando as ruas, calada. Aos poucos, percebi sua tensão diminuindo, mas ainda assim, ela continuava calada. Por alguns minutos, deixei o silêncio tomar conta do ambiente. Peguei o celular do taxista algum tempo depois, e o esmaguei sem piedade. Não poderia arriscar ser rastreado, então joguei os pedaços pela janela. Olhei para Quinn, então. Ela continuava observando a paisagem, aparentemente mais calma. Eu não era muito perceptivo com relação as emoções alheias, mas talvez por intuição, achava que ela era um tanto quanto... Solitária. E a cada minuto, eu ansiava ainda mais por conhecer sua história. Ela era interessante, e por algum outro motivo, eu tinha gostado dela. Percebendo que ela nada falaria, tomei a dianteira.

-Não sei o que você está pensando de mim, mas não sou nenhum assassino sanguinário. - Comentei prestando atenção no transito, mas não realmente me importando se bateria o carro ou não. Pelo pequeno vidro do carro, pude notar que uma expressão triste e não-intencional preenchia minha face. Não podia permanecer daquele jeito, não era assim que eu me comportava. Na maioria das vezes eu estava sempre sorrindo e aproveitando o tempo de alguma maneira, como um verdadeiro Bon Vivant. Porém por algum motivo, as lembranças de minha vida humana passavam claramente em minha mente naquele momento. O sabor de um bom sorvete, as manhãs de praia, as loucuras da adolescência, a intensidade das emoções, a minha confortável cama durante a noite. Eu sentia muita falta de tudo aquilo. Mas repreendi aquela expressão, moldando-a para uma expressão neutra. Não era difícil ignorar as emoções, meu lado humano já tinha morrido em grande parte. Eu não era do tipo depressivo, e não pretendia começar a ser. - Eu não nego, já matei inocentes. - Lembrei de minha primeira vítima. A pobre estudante que descontroladamente drenei por completo devido a enorme sede que sentia. Eu nunca quis matá-la. - Mas nunca quis fazer isso. Também nunca pedi a ninguém para ter essa vida. - Naquele momento, já estávamos na estrada. Virei o rosto, encarando Quinn. - Não sei se você tem interesse em ouvir minha história, mas talvez assim, pudesse me compreender melhor. - Afirmei, mas era quase uma pergunta. Meus olhos a fitavam profundamente, como se eu pudesse ver além de sua alma. Mas voltei a olhar para estrada segundos depois. Eu não era um motorista muito bom, então não poderia me dar ao luxo de ficar distraído demais.


[OFF: Supondo que ela se interesse em ouvir a história dele, considere a continuação a seguir.]


Foi bom Quinn se interessar em ouvir minha história. Talvez assim, ela pudesse confiar em mim o suficiente para se abrir. Eu não tinha motivos para mentir, e esperava realmente não estar cometendo um erro. Mas eu acreditava que podia confiar nela, apesar da ameaça que ela me apresentou minutos atrás. No momento ainda estávamos na estrada, mas nenhum outro carro passava na hora. Guiei o carro até um lugar mais reservado, saindo da estrada, mas não me afastando demais dela. A única iluminação que tínhamos era a da lua. Olhei para Quinn, e então comecei.

-Eu nasci em uma família muito rica, onde os únicos filhos eram eu e meu irmão, Paul. Meus pais sempre foram ausentes, apesar de serem muito carinhosos no pouquíssimo tempo que passávamos juntos. E meu irmão, nunca foi um irmão de verdade. Apesar de ter muito mais tempo livre do que meus pais, ele mal se dava ao trabalho de falar comigo. Praticamente toda a minha infância teria sido solitária, se meus pais não tivessem contratado um tutor pra mim e pro meu irmão. Aquele foi o primeiro e melhor amigo que eu já tive. - Me entusiasmei um pouco ao lembrar de meu antigo tutor. Eu precisava concluir logo a minha vingança, e então poderia conviver novamente com ele. - Minha adolescência foi bem melhor que minha infância. Eu adorava ir a boates e fazer grandes festas em minha mansão. Mas quando tinha 17 anos, meus pais morreram em um acidente. Eu fiquei arrasado, porém Paul sequer demonstrava alguma tristeza. Mal percebi naquela época, mas ele na verdade estava feliz, pois herdaria grande parte da fortuna. Algum tempo depois, eu concluí meus estudos. E mais alguns meses depois, completei 18 anos. Para mim, isso era motivo de comemoração. Mas para Paul, era um pesadelo. Ele teria que dividir toda a fortuna comigo, e isso realmente não o agradou. Uma certa noite, ele me convidou para dar uma volta, só nós dois. Eu achei estranho, mas não fazia ideia de suas reais intenções. Tomamos sorvete juntos, e enquanto voltávamos, ele dirigiu até um beco escuro e deserto. Meu sexto sentido me alertou sobre o perigo, e eu tentei fugir. Mas com uma arma de fogo em mãos, ele me nocauteou. Tentei negociar com ele, mas não adiantou. Ele QUERIA mesmo me matar, talvez não só pelo dinheiro. E com mais alguns tiros, eu desmaiei. Não sei o que aconteceu depois disso, mas quando acordei, estava em um lugar fechado com várias outras pessoas. O meu senhor, Thomas, apareceu depois e me explicou o básico sobre o mundo dos vampiros. Ele me treinou com os outros membros de forma realmente intensiva por um mês, dizendo que estava nos ajudando a nos fortalecermos. Depois desse tempo, ele nos guiou até o encontro de outros membros, mas estes não eram nenhum pouco pacíficos. Uma pequena guerra começou contra esses vampiros, e logo os poucos amigos que eu tinha feito naquele tempo tinham sido mortos. Eu quase fui destruído também. Os únicos que restavam eram o meu senhor, a líder do outro grupo de vampiros e eu. Meu senhor e ela já estavam muito fracos, e começavam a discutir antes de dar um fim aquilo. Foi nessa discussão que eu descobri a verdade por trás de minha transformação e daquele treinamento. Meu senhor não tinha me transformado para me salvar, e sim para me usar. Ele e a outra vampira eram amantes de jogos, e cada um tinha formado seu pequeno exército para combater o do outro. Eu fiquei tão revoltado por ter sido usado daquela maneira, como se minha vida e a daquelas outras pessoas não significassem nada, que no momento decisivo do combate, destruí meu próprio criador. Talvez pareça ingrato de minha parte ter feito isso, mas ele nunca teve a real intenção de fazer nenhum bem para mim, então não me arrependo. A vampira rival parecia ser muito mais honesta do que ele, e como forma de gratidão por tê-lo destruído, tornou-se minha Mentora e me ajudou a organizar melhor minha nova vida. Desde que tudo isso aconteceu, eu alimento a sede de vingança contra meu irmão. Ele ainda está vivo, usando todo o dinheiro que deveria pertencer a mim. Um dia eu voltarei a encontrá-lo, e então acertarei as contas de uma vez por todas. - Conclui então. Analisei a expressão de Quinn, o que será que ela pensava de mim naquele momento? Esperei ela responder ou comentar alguma coisa, e então voltei a falar. - Eu abri todo o jogo com você, Quinn. Tenho certeza que você sabe que não menti em nenhuma palavra e que não tem motivos para não confiar em mim. Agora você poderia me contar a sua história? - Questionei então, olhando em seus olhos.

Que rumo as coisas tomariam daqui pra frente?
No One
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A Verdadeira Face - A Máscara da Tragédia (Crônica Oficial) - Página 3 Empty Re: A Verdadeira Face - A Máscara da Tragédia (Crônica Oficial)

Mensagem por Simon Black Sáb Ago 13, 2011 10:10 pm

Como definir o que fazer? Ele queria ajudar o regente, tanto que fora até sua mansão contar tudo que sabia. Mas Kyra estaria lá e correria risco de vida. Ele acabou optando por informar onde os garous estariam, mas deixou claro que queria ir junto. Tiraria Kyra de lá assim que a encontrasse.

Ele não conhecia o Parque Fairmount de todo para saber se era fácil ou não ser protegido. Ficou parado encarando a vampira enquanto ela telefona para seu contato e enquanto isso pensava em quanto ela era parecida com Kyra. As palavras dela fizeram com que ele erguesse as sobrancelhas e tivesse a certeza que não deveria mesmo haver pessoa melhor para cuidar da estratégia além dela.

Agora, quem seria o tal Ray? E o que ela queria dizer com olhos grandes?

O aperto no peito voltou. E aquilo era estranho demais, fazia muitos, muitos anos que não sentia algo daquilo. Seu coração, morto, parecia que voltava a bater naqueles momentos, embora soubesse ser isto impossível. Então, porque tinha essa impressão?

Mas algo chamou sua atenção. Ele simplesmente precisava saber.

– Se houver confirmação, o que vocês farão? E já tem alguma idéia de quem está por trás das notícias dos jornais?
Simon Black
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Mensagem por Steven Le'Blon Sáb Ago 13, 2011 11:10 pm

@ Johnny
2 de Abril – 18:20 – Filadélfia

Olhando seus investimentos, Johhny percebia que poderia ter algum lucro nesse dia. Programando suas ações para serem vendidas, ele já tentava ganhar um lucro extra no futuro. Quem diria, o mercado de ações poderia dar sim um lucro, porém, aquele lucro estaria sempre ali?

Fechando sua conta no hotel, o vampiro se preparava para outra noite. Segurança sempre, era seu lema. Após terminar os assuntos no hotel, o cainita seguiu para sua última e mais recente pista, a Antiga Igreja da Cidade. Subindo em sua moto, Johnny acelerava o possante motor, cortando as ruas da cidade. Ao contrário da noite anterior, haviam ainda alguns carros ainda na rua, talvez fosse por causa do horário ainda cedo, talvez... Cortando os carros, o vampiro seguiu rapidamente até onde havia descoberto o local da igreja.

Johnny Winter
Percepção + Prontidão = 3 / Dif 6
3, 3, 1 = -1 Sucesso - FALHA

Sua moto passou veloz pelos carros e então, após vinte minutos, o cainita chegou à igreja. O lugar estava movimentado. Cerca de cem pessoas estavam entrando no local. Provavelmente, a missa havia acabado de começar e muitos humanos estavam procurando uma resposta Divina para seus problemas, para os problemas da cidade. Johnny sabia que talvez aquilo não fosse ajudar os pobres humanos, o pobre gado. A igreja era grande, e, do lado direito, havia uma porta menor onde um homem de terno estava parado. Nenhum fiel observava aquela entrada, todos entrando pela grande porta principal a espera de ouvir o padre dar início a Missa. O que o Lasombra faria agora?


Johnny
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PdS: 8/10
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@ Kyle
1 de Abril – 2:00 – Filadélfia

Quin ouvia o início da conversa de Kyle. Apesar de estar olhando para o lado de fora, a mulher prestava atenção no que o vampiro dizia. Aos poucos ela se soltava mais, e então, ao ser perguntada sobre ouvir a história de Kyle, a mulher apenas olhou para seu rosto durante algum tempo. Era um sinal de aprovação, agora, era a hora do cainita começar a contar...

Encostando o carro, Kyle começava seu discurso. Com palavras carregadas de angústia, o vampiro contava sobre como havia se tornado quem era, contava um de seus objetivos, contava sua transformação. Quinn ouviu tudo em silêncio, sem interromper seu discurso. A cada frase, ela mudava um pouco de expressão, se tornando surpresa em alguns, outras com o rosto um pouco mais fechado. Ao terminar, a mulher sorriu levemente.

– Quando uma pessoa se abre assim para a outra, elas sempre esperam que a outra também se abra, não é mesmo? Acho que anda vendo muita TV, Kyle. Disse a mulher rindo. – De qualquer maneira, minha história não tem muitas coisas interessantes, mas uma coisa me intrigou em toda sua retrospectiva... Paul, seu irmão... Você já é imortal, já tem uma força inimaginável, você não acha que quanto mais tempo der para ele, mais ele poderá se preparar também? Você tem alguma notícia dele? Sabe qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, sobre o que ele anda fazendo? Tem se quer procurado saber o que ele anda fazendo com o dinheiro? E, a pergunta mais importante, soube se ele sabe que você ainda anda entre os vivos?

Quinn fez as perguntas deixando-as no ar. Apesar de tudo, Kyle tinha que dar razão a mulher. Nesse tempo todo ele não havia procurado saber sobre os passos de seu irmão. Ele sabia que Paul era um homem sedento de poder e com inteligência suficiente para conseguir o que queria. Será que Kyle estaria subestimando, novamente, seu irmão Paul achando que ele não seria capaz de nada?

Após deixar Kyle pensando, a bela mulher continuou.

– De qualquer maneira, o que tenho para contar é apenas que tive uma vida sempre fácil. Assim como você nasci em um berço rico, tendo de tudo, e ao contrário de você, sempre me importei com isso. Dinheiro e poder são coisas que andam juntam e que muitos matariam para tê-los, isso você já sabe... Entre idas e vindas, conheci uma mulher especial, ela disse que poderia oferecer o que eu queria e simplesmente aceitei. Ela fora minha primeira e única ‘amiga’. Aprendi muito com aquela mulher... Na verdade, sou quem sou hoje devido a ela. Adquiri o conhecimento necessário para sobreviver nesse mundo, esse mundo cuja noite é dominada por seres macabros, seres poderoso. Aprendi uma ou duas coisas para me proteger. Infelizmente, minha senhora acabou encontrando sua morte final. Desde então caminhei sozinha. Meus pais nunca perceberam nada, afinal, eu passo mais tempo estudando do que tudo, ou pelo menos é o que eles acham. A mulher deu um sorriso irônico e piscou para Kyle – Por que não continuamos a viagem? Acho que quanto antes chegarmos melhor.

A humana esperou Kyle dar partida no carro para então continuar sua prosa.

– Ao contrário de você me arrependo de uma ou duas coisas que já fiz, mas como não posso alterar meu passado, apenas penso no meu futuro, evitando a todo custo cometer os mesmos erros, a exemplo, cometer o mesmo erro de deixar alguém importante morrer nas mãos de um vampiro na minha frente.

Nesse momento, ela virou o rosto encarando Kyle que provavelmente tiraria a visão da estrada durante alguns segundos. Seu olhar estava carregado de um sentimento. Mesmo não sendo o expert em ler os sentimentos alheios, o cainita sabia que ela sofria por alguma coisa que havia acontecido, que provavelmente ela havia provocado. A viagem continuava. Quinn estava mais aberta, parecia ter esquecido o ‘leve incidente’ que acontecera no Bronx. Os dois estavam chegando na cidade já, agora, para onde eles iríam? Que rumo seguirão?

– Então Kyle, para onde iremos? Não esqueça que você tem que achar um lugar para passar o dia, afinal, em breve o sol nascerá.

Finalizava a mulher aguardando um rumo do Gangrel.

Kyle
FdV: 7/7
PdS: 15/15
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@ Roiran
1 de Abril – 23:40 – Filadélfia

Nota: Vale último post.

Roiran
FdV: 5/5
PdS: 14/15
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@ Colega
1 de Abril – 23:20 – Filadélfia

Colega havia mudado muito desde os últimos acontecimentos. Tendo visto de tudo, até mesmo o mundo dos sonhos, agora ele resolvia levar a vida de um modo mais divertido. Como um adulto com espírito de criança, o vampiro chegava ao encontro com Gigante.

Suas atitudes iniciais fizeram o pequeno homem olhar sério e desconfiado para o Gangrel. Colocando a mão por dentro do sobretudo, ele apenas observava os movimentos de Colega. Quando o vampiro soltava a primeira frase, ele percebia a expressão do homem mudar. Seu tom preocupado, agora demonstrava uma raiva intensa. O vampiro percebia o homem ranger os dentes e seus olhos ficarem semicerrados. Abrindo o sobretudo, o baixinho levantava uma AK-47, especialmente modificada, tendo quase que o tamanho do homem.

- QUALÉ MEU IRMÃO!! TA TIRANDO ONDA COM MINHA CARA?! QUER LEVAR XUMBO GROSSO NO RAB!#!#@ É?!

Irritado, Gigante apontava a arma de cima em baixo para Colega. A cena seria mais que cômica se não fosse o fato dele realmente estar segurando uma arma que parecia fazer um grande estrago – mesmo para seres sobrenaturais. Mesmo com a revelação do vampiro de ser uma brincadeira, o mortal continuou com seu humor acre. Apenas abaixando a arma, ele olhava ainda sério para o imortal. Colega havia pisado na ferida...

– O seu maluco, ta tendo uma revolução aí fora, é óbvio que as armas iam sumir. Tirando eu e meu sócio, ninguém mais tem nenhuma coisa boa aí fora. Então diz, vai querer fazer negócio ou veio só levar chumbo mesmo?

O pequeno homem havia abaixado por completo a arma. O visual que Colega trazia era muito cômico para que ele conseguisse ficar com cem porcento de mal humor, contudo, ele ainda olhava sério para o estranho homem.

Colega
FdV: 8/8
PdS: 14/15
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@ MS Alexander
2 de Abril – 18:00 – Filadélfia

O Regente havia atendido ao pedido do imortal. Mudando o rumo inicial, a limusine de Victor parava em frente ao hotel de MS. Subindo para seu quarto, ele percebia que as duas safadas já haviam saído de cena, contudo, sua musa loira ainda estava deitada sobre sua cama, dormindo angelicalmente. A imagem da perfeição que ela trazia não saía da mente do Toreador. A mulher era magnífica e merecia ter sua imagem congelada no tempo. Juntando-se a ela na cama, Alexander mordiscava seu próprio lábio. Uma pequena ferida se abria ao mesmo tempo que seus lábios encontravam os da mulher. Ainda sonolenta, ela correspondia ao beijo. Inicialmente tímido, porém, ao sentir o gosto diferente ela abria rapidamente os olhos e então os fechava novamente, sentindo o saboroso prazer. O beijo demorou mais que um minuto e MS sabia agora que teria uma admiradora, uma mortal que era leal e apaixonada por ele, pelo menos, por enquanto.

Após pegar seus itens e deixar a loira adormecida novamente, Alexander seguia em direção a seu futuro. O imortal sentia a instabilidade de Victor. Apesar de conseguir controlar muito bem sua Besta interior, o vampiro a deixava vir à tona muitas vezes, beirando ao descontrole. Deveria ser essa a atitude de um príncipe?

MS havia chegado à casa de Victor. Grande e elegante, o lugar ostentava todo o tipo de luxo. Dinheiro parecia não ser o problema para aquele homem, contudo, as vezes o dinheiro não pode comprar tudo, nesse caso, o dinheiro parecia não estar valendo para comprar a paz que seu reinado precisava. A noite já chegava ao fim e, após se acomodar em um dos cômodos, Alexander deitava para seu sono diurno...

Outra noite iniciava. Como sempre, Alexander abria os olhos para mais uma noite amaldiçoada. Seu sangue fazia seu corpo ligar, como se fosse o combustível de um automóvel. Suas funções aos poucos se sincronizavam e enfim, o vampiro podia se levantar. Sua noite fora tranquila como todas que costuma ter. Sem sonhos, sem visões...

Alexander observava o quarto em que estava. Espaçoso, com uma grande cama e uma escrivaninha ao lado, o quarto – apesar de grande – possuía poucos móveis, tendo um grande espaço livre. Na parede, apenas um quadro de uma jovem mulher, dava vida ao lugar. Após acordar, MS ouvia o bater da porta.

– Senhor Maltthus, o regente Victor pediu para que eu viesse.

MS Alexander
Percepção + Ocultismo = 6 / Dif 9
2, 5, 8, 2, 5, 7 = 0 Sucessos

Ao abrir a porta, Alexander veria uma bela mulher (aparência 3) esperando. Ela abria um sorriso ao ver o vampiro e, como se por impulso, jogava seu cabeça ligeiramente para a direita, expondo assim seu pescoço. Victor sabia ser um bom anfitrião apesar de tudo. MS via a sua frente uma mulher viciada no prazer, uma mulher que se entregava ao prazer dado pelo beijo de um vampiro. MS tinha a sua disposição a mulher que já havia se endireitado e olhava para o cainita, aguardando alguma resposta.

MS Alexander
FdV: 7/7
PdS: 12/14
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@ Simon
2 de Abril – 18:20 – Filadélfia

Postando...

Simon
FdV: 5/5
PdS: 8/12
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@ Jasmine
2 de Abril – 18:20

Postando...

Jasmine
FdV: 8/8
PdS: 6/15
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@ Gabriel
2 de Abril – 19:20

Nota: Vale último post.

Gabriel
FdV: 6/6
PdS: 14/15
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@ Nicole
2 de Abril – 18:40

Os planos de Nicole davam certos. Sua beleza trabalhando em conjunto com seu charme aparentemente convencia o barman a continuar abrindo a boca. Ele sorria e agora, já havia se aproximado, olhando apenas para a imortal.

– Bom, na verdade eu mesmo criei e achei a porção exata da mistura. Um trabalho que me orgulho até os dias de hoje. A, claro, Juan Callaña. Guardando o copo que limpava, ele completava – E com quem tenho o prazer de falar?

Ele não poderia perder a oportunidade. Independente de que tipo de criatura ele fosse, os homens eram bobos e bastava uma corpo bonito e meia dúzia de palavras que muitos deles simplesmente esqueciam quem eram ou que posições deveriam ter.

A sobrancelha direita do homem se levantou rapidamente ao ouvir a pergunta de Nicole. Se virando, ele pegou outro copo para limpar. Nicole percebeu que o copo já estava limpo, tendo aquilo sido apenas para ganhar tempo e penar numa resposta. Olhando novamente para o rosto da cainita, ele não resistiu à bela face e se aproximou.

– Ontem não era minha noite aqui. Estava viajando e voltei apenas agora para meu turno. Mas vou dizer uma coisa Nesse momento ele se aproximou um pouco mais, ficando a menos de trinta centímetros da imortal – Fiquei sabendo que...

Sua fala foi interrompida por um homem que abria a porta do Elísio com força. Todos do aposento viraram e olharam para ele. Corpulento, de barba recém-feita e olhos azuis, o homem inspirava medo. Ele olhou para o Barman próximo a Nicole e, como uma reação automática, Juan se afastou e guardou o último copo. O homem corpulento se aproximou do bar e olhou para Nicole. Após analisa-la rapidamente, ele se virou para Juan que já trazia uma dose de uma bebida de cor amarelo-fogo. Virando de uma única vez, ele se levantava e caminhava em direção ao segundo aposento do Elísio. O copo havia ficado no balcão que, rapidamente, foi retirado e limpado. Juan voltou para perto de Nicole e falou rapidamente.

– Bom, ouvi que armaram o maior circo aqui, e até mesmo o Xerife acabou no fogo cruzado... Aquele que acabou de entrar, seu nome é Artur, está tomando o lugar provisoriamente, mas na verdade ele era ou é, não sei ainda, o algoz daqui. Ninguém é fã dele, como pode imaginar.

O barman não se importava do ‘possível’ perigo que estava colocando sua vida ao revelar tais informações. E agora, o que Nicole faria?

Nicole
FdV: 8/8
PdS: 11/13
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@ Ângelo
2 de Abril – 21:00

Postando...

Ângelo
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PdS: 14/14
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Última edição por Steven Le'Blon [Max. Sun] em Dom Ago 14, 2011 10:47 pm, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : adicionado Johnny)
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A Verdadeira Face - A Máscara da Tragédia (Crônica Oficial) - Página 3 Empty Re: A Verdadeira Face - A Máscara da Tragédia (Crônica Oficial)

Mensagem por Gam Dom Ago 14, 2011 12:03 am

Colega não teve qualquer receio quando o homem lhe apontou a arma. Ele já foi ameaçado com coisas muito piores. Já sofreu coisas muito piores que alguns tiros, inclusive. Não, isso não lhe impressionou. Nada lhe impressiona, aliás. Ele não alterou seu jeito descontraído nem sequer deu um passo pra trás.
Muito pelo contrário, ele não conseguiu deixar de esboçar um sorriso quando viu aquele extravengo apontado na sua testa.

É exatamente o que eu queria.

Mas conseguir a arma vai ficar pra depois. Primeiro Colega vai conseguir informações.

- Revolução? - Ele se faz de desentendido. - Então um grupo só saiu comprando todas as armas da cidade, é isso? Vai estourar uma puta duma guerra, caralho! Mano, você não tem medo? Eu já teria saído da cidade faz tempo. Digo, vendido tudo e saído da cidade. Por que só você e o seu sócio não venderam? Alguma richa?
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Mensagem por HaSSaM Dom Ago 14, 2011 9:08 am

Off: Desculpa a postagem pequena, é que nem tinha o que posta direito... Very Happy

Gabriel para atrás de uma arvore para observa o locais de guardas, seus olhos analíticos capturam qualquer sinal de movimento ali dentro quando ouve um som atrás de sí, olhando rapidamente para tras Gabriel procura a origem do som, caso não encontre ele se dirige para tras da arvore e se cobre com as sombras do ambiente¹ e então levantando sua mão ele guia um dos tentáculos em sua veste até um galho de arvore, suficientemente grosso para que ele suba como um homem² aranha... lá em cima ele procura a origem do som, com suas facas em mao claro....

¹= Tenebrosidade 1, para me ocultar...
²= a ação é como se meu personagem jogasse uma teia de aranha... e então o próprio tentáculo puxasse ele pra cima... Very Happy

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Mensagem por @nDRoid[94] Dom Ago 14, 2011 12:30 pm

A Verdadeira Face - A Máscara da Tragédia (Crônica Oficial) - Página 3 I76552
Roupa utilizada por Alexander(Desconsidere a bolsa) na noite - 02/04
A sua primeira manhã naquela aventura na Filadélfia se aproximava, Alexander precisava descansar para o próximo anoitecer. Tinham chegado na mansão do Regente e ele já estava acomodado naquele imenso quarto com pouca mobília. Ele retira suas roupas, permanecendo somente com a roupa íntima que usava, colocando-as sobre a cadeira da escrivaninha.
[...]
Os belos e penetrantes olhos do Toreador se abriam para o seu primeiro anoitecer naquela cidade em guerra. Uma noite tranquila, sem visões nem sonhos. Ótima, enfim.

E estava ficando melhor. Alexander ouve alguém bater na porta e quando ouve o que a bela mulher falou percebeu que as hospitalidade do regente estava excelente. O Toreador se desapega dos lençóis, sorrindo de modo malandro para a mulher.

- Se aproxime, se aproxime minha Afrodite! Eu adoro brincar um pouquinho antes do jantar, prometo não mord... ops! É isso que você quer, não é? - Alexander balança o dedo indicador chamando a mulher para próximo de si.

A mulher se aproxima e o cainita trata logo de retirar-lhe a blusa, passando a língua sobre a pele perfumada daquele lírio em forma de pessoa. Ele a coloca sobre si, prendendo as pernas dela nas suas costas enquanto os dois se perdiam em beijos excitantes. Mas ele sabia o que ela exatamente queria.
(-2pds sorvidos da Fonte oferecida por Victor)
Os gemidos de prazer dela eram apetitosos para os ouvidos do Toreador. Mas uma hora tudo acaba e tinha chegado o fim da diversão. Os "amassos" deixaram a mulher cansada, Alexander a repousou sobre os lençóis na cama.

- O senhor Moonlight sabe como alegrar uma visita logo ao anoitecer! - O Toreador se levantava da cama e partia para um banho.

Após se limpar, o Toreador escolhe uma roupa mais casual para aquela noite. Vestido, com os punhais escondidos sob a calça e abastecidos, o Toreador sai de seu quarto e vai a procura de algum servo do Príncipe ou, caso possível, atrás do próprio. O cainita sabia agradecer aos seus anfitriões.
@nDRoid[94]
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A Verdadeira Face - A Máscara da Tragédia (Crônica Oficial) - Página 3 Empty Re: A Verdadeira Face - A Máscara da Tragédia (Crônica Oficial)

Mensagem por Kyrie Dom Ago 14, 2011 10:14 pm

– Bom, na verdade eu mesmo criei e achei a porção exata da mistura. Um trabalho que me orgulho até os dias de hoje. A, claro, Juan Callaña. Guardando o copo que limpava, ele completava – E com quem tenho o prazer de falar?
- Nicole Mays.
“Elaborou o drink sozinho. Será mesmo? Bom, se for, melhor para mim. Altas chances de ser uma rosa também.”


A sobrancelha direita do homem se levantou rapidamente ao ouvir a pergunta de Nicole. Se virando, ele pegou outro copo para limpar. Nicole percebeu que o copo já estava limpo, tendo aquilo sido apenas para ganhar tempo e penar numa resposta. Olhando novamente para o rosto da cainita, ele não resistiu à bela face e se aproximou.

– Ontem não era minha noite aqui. Estava viajando e voltei apenas agora para meu turno.
"Ah, muito conveniente... Pensando bem, talvez não tivesse sobrevivido. Hm... Mais um indício de planejamento...

Mas vou dizer uma coisa Nesse momento ele se aproximou um pouco mais, ficando a menos de trinta centímetros da imortal – Fiquei sabendo que...

Sua fala foi interrompida por um homem que abria a porta do Elísio com força. Todos do aposento viraram e olharam para ele. Corpulento, de barba recém-feita e olhos azuis, o homem inspirava medo. Ele olhou para o Barman próximo a Nicole e, como uma reação automática, Juan se afastou e guardou o último copo. O homem corpulento se aproximou do bar e olhou para Nicole. Após analisa-la rapidamente, ele se virou para Juan que já trazia uma dose de uma bebida de cor amarelo-fogo. Virando de uma única vez, ele se levantava e caminhava em direção ao segundo aposento do Elísio. O copo havia ficado no balcão que, rapidamente, foi retirado e limpado. Juan voltou para perto de Nicole e falou rapidamente.
Nicole olhava o homem entrar e sentar próximo a ela. Quem seria? A reação de todos os presentes era bastante notável, levando Nicole a dedicar um pouco mais de atenção no mesmo. Quando este começou a analisá-la, aproveitou e piscou discretamente para o homem, enquanto esboçava um sorriso de canto. Depois que o homem se retirou, Nicole voltou sua atenção a Juan.

– Bom, ouvi que armaram o maior circo aqui, e até mesmo o Xerife acabou no fogo cruzado... Aquele que acabou de entrar, seu nome é Artur, está tomando o lugar provisoriamente, mas na verdade ele era ou é, não sei ainda, o algoz daqui. Ninguém é fã dele, como pode imaginar.

O barman não se importava do ‘possível’ perigo que estava colocando sua vida ao revelar tais informações. E agora, o que Nicole faria?
Se o tal de Artur entrava no segundo aposento, a probabilidade de Victor estar lá era grande.
-Hmm... Queria saber a opinião do regente quanto a isso... Sabe se Victor está aqui?
Agora Nicole adentrava em terrenos bastante traiçoeiros. Seu palpite sobre tudo ser uma armação parecia estar certo, o que tornava a situação toda muito mais perigosa. Tinha que ficar atenta, tinha que ser esperta. Sua fama dependia disso.
Muitas eram as suas opções. Se Victor estivesse lá poderia tentar alertá-lo da conversa que havia ouvido na noite anterior. Entretanto, com tantos acontecimentos, poderia desconfiar de Nicole. Talvez a melhor saída fosse apresentar-se e oferecer auxílio para capturar o líder de todo esse alarde a respeito das tradições.
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A Verdadeira Face - A Máscara da Tragédia (Crônica Oficial) - Página 3 Empty Re: A Verdadeira Face - A Máscara da Tragédia (Crônica Oficial)

Mensagem por No One Seg Ago 15, 2011 2:08 am

Quinn ouviu atentamente a minha história. Felizmente, ela já não estava tensa como antes. Quando terminei, ela sorriu levemente.

– Quando uma pessoa se abre assim para a outra, elas sempre esperam que a outra também se abra, não é mesmo? Acho que anda vendo muita TV, Kyle. - Disse ela, ainda rindo.

Não pude deixar de rir naquele momento, mesmo depois de tudo que havia contado. Aquela garota era incrível, tinha que admitir.

– De qualquer maneira, minha história não tem muitas coisas interessantes, mas uma coisa me intrigou em toda sua retrospectiva... Paul, seu irmão... Você já é imortal, já tem uma força inimaginável, você não acha que quanto mais tempo der para ele, mais ele poderá se preparar também? Você tem alguma notícia dele? Sabe qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, sobre o que ele anda fazendo? Tem se quer procurado saber o que ele anda fazendo com o dinheiro? E, a pergunta mais importante, soube se ele sabe que você ainda anda entre os vivos? - Continuou ela. As palavras me atingiram em cheio.

Não, eu não tinha notícia nenhuma dele. Desde minha morte, não fazia ideia do que Paul andava fazendo. Eu hesitava em buscar minha vingança, pois antes achava que não estava pronto. Mas desde então, eu já tinha obtido poderes que sequer imaginava que possuiria um dia, poderia me considerar forte o suficiente para completar minha vingança sem nenhuma falha? Se por um lado eu subestimava Paul dando-lhe tempo o suficiente pra se fortalecer, por outro eu tinha plena consciência de que ele nunca foi fraco. Apesar de ser apenas um humano, ele é extremamente influente e inteligente. Além disso, a mansão onde morava tinha inúmeros sistemas de segurança, obviamente incluindo câmeras. Minha ofuscação não penetrava câmeras, então mesmo que conseguisse invadir a mansão, quanto tempo levaria até que a polícia chegasse? Matar Paul não era o problema, mas sim encobrir meus rastros. Como recuperaria minha fortuna depois que o matasse? Se aparecesse logo após a sua morte, eu seria extremamente suspeito. E se não aparecesse, quem herdaria tudo? Eu já deveria estar oficialmente morto, então como explicar minha volta e recuperar tudo? Outra questão que Quinn indagou também pesava na minha mente. Ele saberia que eu estou "vivo"? Se souber, com certeza, já deve ter se preparado de todas as maneiras que estivessem ao seu alcance. Eu já tinha uma certa fama na cidade, pelas apresentações semanais na Boate Freedom. É uma fama pequena, muito pequena, teria ele conhecimento dela? Uma coisa era certa, eu não poderia perder muito tempo cuidando de outros assuntos e adiar ainda mais a minha vingança. Fiquei refletindo por algum tempo, sem dar resposta alguma. Foi então que Quinn continuou.

– De qualquer maneira, o que tenho para contar é apenas que tive uma vida sempre fácil. Assim como você nasci em um berço rico, tendo de tudo, e ao contrário de você, sempre me importei com isso. Dinheiro e poder são coisas que andam juntam e que muitos matariam para tê-los, isso você já sabe... Entre idas e vindas, conheci uma mulher especial, ela disse que poderia oferecer o que eu queria e simplesmente aceitei. Ela fora minha primeira e única ‘amiga’. Aprendi muito com aquela mulher... Na verdade, sou quem sou hoje devido a ela. Adquiri o conhecimento necessário para sobreviver nesse mundo, esse mundo cuja noite é dominada por seres macabros, seres poderoso. Aprendi uma ou duas coisas para me proteger. Infelizmente, minha senhora acabou encontrando sua morte final. Desde então caminhei sozinha. Meus pais nunca perceberam nada, afinal, eu passo mais tempo estudando do que tudo, ou pelo menos é o que eles acham. - Ela deu um sorriso irônico e piscou para mim. – Por que não continuamos a viagem? Acho que quanto antes chegarmos melhor. - Disse ela.

Ouvi toda a sua breve história com atenção. Não era uma história muito emocionante, talvez por ter sido contada com poucos detalhes. Mas fiquei curioso em saber o modo como ela "caminha sozinha". Ela obviamente não perdeu o contato com o mundo das trevas, visto que seu suposto namorado é um vampiro. E se caminhava sozinha, significava que não tinha ninguém que a fornecesse sangue constantemente. Como ela conseguiu manter sua condição de carniçal, então? Bom, essa pergunta deixaria pra depois. Dei partida no carro e voltei para estrada. Foi então que ela continuou.

– Ao contrário de você me arrependo de uma ou duas coisas que já fiz, mas como não posso alterar meu passado, apenas penso no meu futuro, evitando a todo custo cometer os mesmos erros, a exemplo, cometer o mesmo erro de deixar alguém importante morrer nas mãos de um vampiro na minha frente. - Disse ela.

Me virei rapidamente para observá-la ao ouvir suas palavras e percebi que ela me encarava. Seus olhos demonstravam dor, e principalmente culpa. O que exatamente tinha acontecido em seu passado? Desejava que ela tivesse contado aquilo de maneira bem mais detalhada. Será que a pessoa cujo deixou morrer, era sua senhora? Ela disse ser alguém importante, e disse que aquela mulher foi sua única amiga. Percebendo que ela tinha concluído, voltei a falar.

-Agora que você terminou, tenho muito o que falar. Sobre o meu irmão, você realmente me pegou. Desde minha morte, nunca procurei ter notícias dele, e não faço ideia se ele sabe que ainda existo. No início, eu tinha muito o que digerir de minha nova vida, por isso deixei minha vingança temporariamente de lado. Depois que eu me fortaleci, eu sabia que conseguiria matá-lo facilmente, mas ainda assim não o fiz até hoje. Você deve se perguntar porque eu, um vampiro com poderes tão potentes, hesito em matar um humano. A verdade é que matá-lo não é o problema, e sim encobrir os meus rastros e ainda assim, recuperar todo meu dinheiro. Eu estou oficialmente morto no mundo dos vivos, e precisaria de uma explicação muito boa para voltar logo após a morte de meu irmão e ainda exigir minha fortuna. Seria mais do que óbvio que seria culpado. E se eu não aparecesse, como recuperaria o que me pertence? Eu preciso de um plano muito bem elaborado antes de agir. Mas realmente, já deveria estar investigando a vida dele a muito tempo, admito. Não vou perder mais tanto tempo assim. Mas uma coisa eu garanto, ele irá pagar. Mesmo que tenha que abrir mão de todo meu dinheiro, ele vai morrer. - Disse olhando para estrada, e segundos depois virando para olhar sua expressão. - Agora me diga, Quinn. O que você faz para manter sua condição de carniçal, já que não tem nenhum senhor? E a pergunta mais importante, que eu espero realmente que você responda com sinceridade: Como sabe tanto sobre as pessoas, sem sequer conhecê-las? Como prevê seus movimentos e reações, assim como você tomou a dianteira no carro e percebeu que eu tinha notado sua ameaça? - Olhei para ela com um olhar curioso, e depois voltei a olhar para estrada, mas ainda esperando sua resposta. Estávamos chegando na cidade, e talvez sua resposta ficasse pra depois. Mas não deixaria aquilo passar, não mesmo.

– Então Kyle, para onde iremos? Não esqueça que você tem que achar um lugar para passar o dia, afinal, em breve o sol nascerá. - Perguntou ela algum tempo depois.

Olhei o relógio do carro. Já eram 2:00 da madrugada. Talvez fosse melhor ir até o Elysium na noite seguinte, e aproveitar esse tempo livre para procurar um Hotel. Mandaria uma mensagem para Roiran mais tarde, mas no momento precisava me livrar daquele carro roubado.

-Vou me livrar desse carro roubado, e então pegaremos um táxi e procuraremos um Hotel. Não temos muito tempo livre até que amanheça. - Respondi, então.

Ao entrar na cidade, dirigi procurando por algum lugar deserto e quando enfim encontrei, parei o carro. Fiz um sinal para que Quinn me acompanhasse, e então segui com ela até uma rua mais povoada. Fiz sinal para que um táxi parasse quando vi um passando, e então entrei com Quinn.

-Olá, senhor. Somos novos na cidade e estamos procurando por um Hotel, de preferência que não seja muito caro, para passar o resto da noite. Sei que deve conhecer algum, então pode nos levar até lá. - Disse para o taxista.

No caminho, digitei uma mensagem para Roiran: "Acabei de chegar. Não teremos muito tempo para agir essa noite, então vou procurar um Hotel e amanhã te ligo." - Enviei então.

Chegando no Hotel, paguei a conta usando o dinheiro roubado e então saí. Entrei com Quinn, dei uma boa olhada no lugar, e então fui até a recepcionista.

-Eu quero um quarto de solteiro, sem janelas, para ficar até a próxima noite. Não quero ser incomodado durante o dia em hipótese alguma. - Disse então. Quinn com certeza se surpreendeu com minha atitude. Apesar de confiar nela o suficiente para contar a minha história, eu não confiava o suficiente para passar o dia, totalmente vulnerável, ao seu lado.

Acertei a conta com a recepcionista, peguei a chave do quarto e memorizei o número. Esperei para ver se Quinn faria o mesmo. E então me virei para ela.

-Te vejo amanhã a noite, doce veneno. - Sorri e pisquei para ela. O que será que ela acharia de seu novo apelido? Ouvi falar em algum lugar, que dar apelidos as pessoas, fazia com que elas se tornassem íntimas mais rápido. Não sabia se era verdade, mas não me importava. Aquele apelido combinava realmente com ela.

Segui em direção ao quarto em que havia me hospedado. Pelas escadas eu chegaria mais rápido do que pelo elevador. Chegando até lá, abri a porta e entrei. Dei uma boa olhada no visual do quarto, e principalmente, se não teria alguma entrada em que o sol pudesse penetrar. Caso tivesse, eu tentaria bloqueá-la de alguma forma. Tomei um banho, e sequer me dei ao trabalho de me vestir para dormir. Geralmente não dormia pelado, mas também não me importava em fazê-lo. Antes de dormir, apenas relaxei sobre a cama. Estava descoberto, com as mãos atrás da cabeça, pernas um pouco abertas e esticadas, olhando para o teto, completamente nu. Por mais que quisesse matar Paul com todas as minhas forças, naquela hora eu não queria pensar naquilo, não me ajudaria nenhum pouco a relaxar. Pensei em Requiem. O que tinha acontecido com os sentimentos que antes sentia pela Malkaviana? Eu realmente gostava dela, mas talvez não da maneira que pensava antigamente, tinha percebido isso pouco tempo atrás. Mesmo assim, era muito bom tê-la por perto. E Quinn? Tinha realmente gostado dela, mas não podia me precipitar e começar a alimentar sentimentos logo na primeira noite juntos. De qualquer maneira, esperava sonhar com ela durante o dia. Lentamente as horas foram se passando, e o sono profundo veio junto ao amanhecer. Meus olhos se fecharam, levando-me ao descanso profundo dos imortais.
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Mensagem por leojaco25 Ter Ago 16, 2011 10:22 am

(OFF.: Steven, já postei no dia 11. Dá uma olhada na página 3, que está constando o meu post. Meu personagem é o Ângelo.

Abração, Jaco).
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Mensagem por Steven Le'Blon Qui Ago 18, 2011 10:31 pm

Galera, passando para dizer que eu ainda estou vivo. Estou postando para quem faltou na última cena. O trabalho está me consumindo mais tempo que devia devido ao Processo Seletivo que estamos fazendo. Mas prometo normalizar as coisas. Ainda na sexta-feira, ou sábado, postarei para os que já deram reply ao post anterior.

Desculpem mesmo gente. Sábado eu ficarei online o dia todo, fazendo a hora do rush para quem quiser. Responderei aos posts sequencialmente, então, quem puder estar online, apenas me avise via MP ou msn.

Abraços


@ Simon
2 de Abril – 19:00 Filadélfia

Raylia olhou para Simon diante de sua pergunta. Olhando para o relógio, ela contava os minutos para que pudesse ter alguma confirmação. Na realidade, se não houvesse nenhuma informação em dez minutos ela assumiria que eles estavam no lugar...

– Você já chegou a conhecer algum lupino em meio a frente de batalha? Não é fácil uma luta contra esses seres, principalmente se eles estiverem organizados o suficiente para uma luta em grande escala. Primeiro, reuniremos o maior número de pessoas que conseguirmos em meio a essa caos, logo em seguida, analisaremos o terreno para então atacá-los antes que se movam...

O tempo estava passando. Um homem entrou na sala trazendo consigo um notebook que a Ventrue prontamente pegou e começou a pesquisar sobre o Parque Fairmount, tentando ver imagens e tudo mais que fosse possível dela saber naquele pouco tempo que tinham de esperar. Enfim os dez minutos haviam passado e o telefone da imortal tocava.

– Diga Ray, o que encontrou? Os segundos que se passaram em silêncio pareceram horas até que ela voltasse a falar. – Certo, fique de olho em qualquer movimentação.

Desligando o telefone, a cainita o colocava sobre a mesa e fechava o notebook. Após dois segundos, olhava novamente para Simon.

– Senhor Black, não sei quem lhe informou que eles estariam lá, porém, não há ninguém naquele parque.

A notícia soou como um trovão aos ouvidos de Simon. Não estarem lá significava que Kyra havia mentido para ele. Que, na realidade, ela estaria indo para outro lugar e não gostaria de tê-lo por perto. Seria essa toda a verdade?

O telefone da imortal novamente vibrava e ela atendia. Se afastando de Simon e deixando-o em seus pensamentos, ela falava demoradamente com alguém. Após alguns minutos, ela voltava.

– Talvez tenhamos uma pista. Estão dizendo que alguns motoqueiros foram vistos indo para o Lincoln Field. Não temos nenhum jogo agendado, o que levanta mais a suspeita para esse grupo. O que acha?

Após fazer uma pequena pesquisa, ela virava o notebook para Simon para que ele pudesse ver o lugar.

Spoiler:

O campo era aberto e graças a grande web, várias fotos circulavam facilmente, possibilitando conhecer o local com uma maior facilidade. E agora, o que se passava pela mente de Simon?

Simon
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@ Jasmine
2 de Abril – 18:40

A usurpadora sabia enrolar. Inteligente e esperta, a cainita tentava levar o primógeno na boa lábia. Quais seriam as reais intenções daquele vampiro?

– Senhorita Polster, está sob meu domínio, não poderia fazer menos do que fazê-la sentir-se protegida, não é mesmo?

Quem era mesmo esse Tremere para estar com palavras tão cordiais? O que estaria por trás de sua fala mansa e seu jeito educado? Infelizmente, as palavras da imortal acabavam por fugir ao controle da mesma, ou seria tudo uma encenação para saber a reação do primógeno?

– Imagino como deva estar confusa. Infelizmente, o tempo anda rápido de mais para termos tal luxo. Gostaria de mostrar-lhe algumas descobertas e saber sua opinião. Não posso lançar nenhuma acusação sem antes ter mais provas a meu lado. Após o ocorrido ontem, não posso deixar de pensar que talvez a senhorita tenha uma excelente visão sobre os recentes acontecidos...

O imortal deixou a frase no ar. Estaria ele citando o fato de Jasmine não ter entrado no carro ou teria alguma coisa a mais por trás de tais palavras? Após se despedirem, o cainita ficava com uma estranha sensação. Por que aquilo tudo?

Após desligar o telefone, Jasmine se preparava para a caça. Apesar de ser a noite, a usurpadora encontrou uma loja ainda aberta, podendo assim comprar um novo aparelho de telefone. Após saciar sua primeira necessidade, a vampira seguia a caça de sua segunda necessidade. Dentro do taxi, o motorista falava:

– Ihhhh moça, tem muitas boates abertas hoje em dia na cidade não. Ta tudo muito violento sabe? Esse lance de corpo prá lá, corpo pra cá... De qualquer forma, acho que taaaalvez tenha um lugar. Não sei se a senhora vai gostar.....

Enquanto dirigia, Jasmine reconheceu a rua em que estava entrando. Do lado de fora, ela passava em frente ao Elísio. As imagens da noite anterior voltaram rapidamente, porém o que mais a surpreendeu era que nada do que havia acontecido estava lá. O lugar estava praticamente impecável, assim como a parede que já estava limpa e reformada. Apesar do taxi ter passado rápido pelo local, a imortal tinha certeza do que vira: Um Elísio novo, como se nunca tivesse acontecido nada antes.

Alguns minutos depois ela enfim chegava à boate. Um lugar escuro com o familiar barulho de rave ao fundo. Jasmine viu três pessoas vestindo negro entrando no local. No mesmo instante, o taxista se virava e fitava a mulher:

– Tem certeza que vai ficar aqui moça?

#Caso sim, e entre na boate...:

O lugar era escuro e não havia nenhum segurança viajando o lugar. A fraca iluminação vinha das luzes cintilantes do teto do galpão que não devia ter mais do que três metros de altura. Apesar do som alto, não havia muitas pessoas no local. Cerca de dez, talvez quinze jovens estavam num aglomerado no centro do galpão. Eles não pareciam ter notado a imortal chegar. Formando um círculo, a vampira pode se aproximar mais. Todos pulavam hipnoticamente ao som do “Tuts tuts tuts” que estava no ar. Se observasse mais de perto, Jasmine perceberia algo a mais. O aglomerado na verdade era um círculo e, no centro dele, duas pessoas pareciam dançar mais freneticamente que todas.

Com movimentos coreográficos, o casal do centro do círculo dançava fazendo malabarismos e contorcionismos. Ambos carregavam facas em suas mãos e as movimentava perigosamente em direção ao outro. Após um minuto, um avançou perigosamente, cortando ligeiramente o braço do parceiro. O homem, magro, alto e de cabelos pretos, pareceu não se importar e, mesmo com o sangue escorrendo pelo branco e manchando o chão ao redor, ele continuou dançando. Pouco tempo depois ele também avançou e sua navalha perfurou o seio direito da mulher que, caindo no chão ficou imóvel alguns segundos. Após esse tempo que pareceu uma eternidade ela se levantou rindo sadicamente e voltou com seus movimentos. Sua blusa branca, aos poucos se tornava vermelha viva. Jasmine não podia deixar de perceber o cheiro de sangue que subia no ar. Forme!

E agora, quais seriam os passos de Jasmine? Estaria Allan a vigiando?

Jasmine
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@ Ângelo
2 de Abril – 21:00

Ângelo contava a história para os vampiros recém despertos. Um deles, que fora alimentado inicialmente pelo cainita, olhava-o com certa admiração. Ouvindo atentamente a história, ele parecia entender o que havia acontecido, aceitar o que havia acontecido. Balançando a cabeça positivamente, eles concordavam em ajudar Ângelo.

– Meu nome é Ivan, obrigado por terem nos escondidos. Aquilo tudo foi tão surreal que não tivemos tempo de nos mover...

Ao falar isso, Ângelo percebia que Ivan fechava o punho e apertava-o com força. Ele estava irritado, porém, sobreviveu para poder caçar em mais um dia. O Imortal pensava em um plano para se livrarem dos corpos. Apesar de ser um bom plano, conseguir tudo aquilo no meio da noite poderia não ser tão trivial. Ivan apenas concordou. O outro vampiro recém desperto havia sentado. Ele parecia guardar algo dentro de si....

– Bom, não podemos ficar parados. Creio que seja um bom plano, Ângelo...

Disse Leonardo ainda olhando para o luar. Nesse momento, Ângelo se aproximava olhando a lua. Ela brilhava radiante, como o sol durante a noite. Em seu tamanho completo, a lua cheia transbordava energia aos que olhavam para ela. O vampiro não conseguia conter-se diante de tal fator. Aquele brilho, aquela chama ele já conhecia. Seu corpo vibrou como se fosse o próprio sol batendo nele. Sua mente turvou mas logo ele a manteve no controle. Ângelo saiu do estado hipnótico e voltou para a casa. No momento nada o impelia para a Besta. Havia se alimentado recentemente e não havia nada de violento ou perigoso ao redor. A Besta estaria contido, ao menos por enquanto....

– Sei onde encontrar uma Van. No meu apartamento, um dos moradores possui uma van preta. Acho que seria o ideal, não é mesmo?

Ivan falava enquanto se aproximava de Ângelo. Ele parecia estar respeitando aquele Gangrel e querendo ajuda-lo. Agora, eles teriam de partir para a casa dele....

#Caso resolvam seguir esse plano...

– Posso levar vocês lá em meu carro. Ângelo, acho que após darmos o fim nesses corpos nos separaremos novamente. Sinto que precisam de mim em outro lugar. Não deixarei de ajuda-los em sua caçada, mas eu mesmo tenho meus tributos a assumir.

Leonardo falava sério após sair do transe da lua. Ele voltava já pegando a chave de sua pick-up e indo em direção a mesma. Ligando, ele esperou que os dois brujahs e Angelo estivessem dentro para que desse a partida e fosse em direção a casa do brujah. A viagem não demorou muito, porém, algo que os surpreenderam era o Elísio. Ao passarem em frente a ele eles notaram que o lugar já estava reformado e funcionava novamente. Apesar de ninguém estar entrando, havia uma pessoa parada em frente ao portão. Leonardo pareceu não perceber isso pois continuou acelerando o carro até chegarem no destino. Quando chegaram, os quatro viram a van estacionada na rua. Poucas pessoas ainda perambulavam pelo lugar. O que ele faria agora?

Ângelo
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Mensagem por Johnny Winter Qui Ago 18, 2011 11:40 pm

A vida... ou o que restou dela para mim, era engraçada. Num passado não muito remoto, procurava eu por respostas para deixar minhas ações, minhas paixões e minha própria e fadada existência, feliz, explicável, mística. Talvez eu quisesse eu superar emoções passadas, como abandonar o amor que tive pelos meus pais, por algumas mulheres, uma em muito especial, e o meu próprio medo da vida ser simplesmente uma escrotice disfarçada com boas mentiras, sexo e interesse demais por de trás de inocência. Temo estar certo demais sobre isso... Talvez eu já busquei a salvação e não houvesse encontrado. Meu trabalho nessa igreja era apenas levantar alguma informação, se é que existe, sobre tudo que estava acontecendo na Filadélfia e usar isso para saciar minhas novas ambições, que por hora, não incluía a antiga Salvação. Mesmo que um dia, ainda volte atrás...

Na porta um homem pequeno parecia receber o resto das pessoas para a Missa. Observei o cara por uns instantes, bem como todas as pessoas que estavam entrando na igreja. Decidi não ficar procurando detalhes demais antes da Missa começar. Parecia que teria que freqüentá-la por alguns instantes e observar melhor o interior da igreja em busca de sinais. Cruzo o portal, passando pelo pequeno homem pagando de anfitrião ou qualquer coisa do tipo.

No interior, vou observar as pinturas da igreja, dramatizando passagens bíblicas, hoje não tão conhecidas por mim. Engraçado, eu, uma alma amaldiçoada e assassina, mesmo que por ossos do ofício, acabo vindo me indagar em terreno religioso mais uma vez. Talvez vampiros... Eu, fossemos criaturas que deveria vagar pelo mundo para lembrar a humanidade que se deve temer a Algo e ainda sim, ter Fé... Fico vagando pela missa, observando as pessoas e as construções, me preocupando apenas em sentar ou levantar durante o ritual, afinal, um turista perdido numa missa chamaria atenção demais.
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Mensagem por leojaco25 Sex Ago 19, 2011 8:13 am

Ângelo recoloca as idéias agora no lugar novamente. Por um momento, parecia que estava em uma viajem. Ao ouvir de Ivan que sabia onde encontrar uma Van para este fim, Ângelo concorda, balançando a cabeça afirmativamente.

– Posso levar vocês lá em meu carro. Ângelo, acho que após darmos o fim nesses corpos nos separaremos novamente. Sinto que precisam de mim em outro lugar. Não deixarei de ajuda-los em sua caçada, mas eu mesmo tenho meus tributos a assumir.

Então seria aqui que eles se separariam. Bom, já tinha sido de grande ajuda. Agora, era só questão de tempo até que tudo ficasse, finalmente, esclarecido.

"Bom, então nos leve até lá, pegamos a Van, colocamos os corpos dentro, e soltamos numa ladeira abaixo. A gravidade fará seu papel. Leonardo, obrigado por tudo. Se descobrir alguma coisa a respeito do terrorista, me avise. Verei o que faço a partir de agora.", disse olhando para Leonardo, que parecia distante ainda, como se estivesse cansado ou algo do tipo.

Voltando-se para os dois Brujahs, Ângelo olha-os, como se estivesse esperando uma resposta para perguntas óbvias. Como ninguém se manifestou, segue para o carro de Leonardo, e rumam para o local onde a Van estaria estacionada.

No caminho, algo chama a atenção de Ângelo: o Elísio já está funcionando, como se nada do que acontecera na noite anterior fosse verdade. "Curioso... Muito curioso. Eles conseguiram arrumar toda a bagunça durante o dia? Será???", pensa Ângelo, que percebe que ninguém dá muita bola para o ocorrido.

Chegando no local, Ângelo e os demais vêem a Van estacionada. Ângelo se despede de seu amigo, pedindo para que, se precisasse ou tivesse alguma informação, entrasse em contato com ele. Precisando agir rápido, para não dar muita pista, Ângelo volta-se para os dois brujahs:

"Algum de vocês já roubou um carro antes? Sabem fazer ligação direta, abrir um veículo estacionado?", pergunta.

Caso afirmativo!
Segue para a Van com os dois Cainitas, e aguarda que abram a porta, entrando em seguida, e seguindo para a casa onde estavam as mulheres.

Caso negativo!

Seguem direto para o carro, e olham em volta, sorrateiramente, para ver se ninguém percebe o intento deles. Após aguardar uns instantes, quando percebe que é mais seguro, tenta abrir a porta, quebrando o vidro da porta do motorista. Após, entra e faz a ligação direta (Off.: Teste de Raciocínio + Reparos [se não me engano é isso, senão testo condução]), e parto com o veículo.

Chegando na casa, coloco as mulheres dentro, dispostas em ordem para que faça realmente parecer que estavam em uma festa, coloco as garrafas de bebidas, tomando o cuidado para tirar quaisquer impressões digitais que porventura possam nos entregar, e rumamos para uma estrada com uma ladeira, que possa ser usada para o acidente.

"Algum de vocês tem algo parecido com drogas? Pílulas, maconha, cocaína, ou algo do tipo.", pergunta Ângelo, mesmo sabendo que a resposta seria negativa. A ideia é colocar as drogas para parecer que, além de bêbadas, elas estariam drogadas.

A mulher que Ângelo havia se alimentado fica na posição do motorista, mesmo que não tenha documento comprovando que ela saiba dirigir, afinal, elas estavam bêbadas, e possívelmente drogadas.

Caso todo o plano funcione desta maneira!

Depois do acidente planejado e executado, Ângelo começa a pensar nos caso. Dá uma descrição do homem que vira fora do Elísio para os dois brujahs, para ver se eles não tem uma pista de quem possa ser.

"Então, conhecem alguém que tenha uma descrição dessas?", pergunta para os dois.
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