Vampiros - A Máscara
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Henry Crow - Ventrue - Camarilla

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Henry Crow - Ventrue - Camarilla Empty Henry Crow - Ventrue - Camarilla

Mensagem por Padre Judas Ter Mar 15, 2011 4:54 pm

Nome: Ignus
Personagem: Henry Crow
Clã: Ventrue
Natureza: Autocrata
Comportamento: Juiz
Geração: 8
Refugio: Apartamento em uma cobertura
Conceito: Advogado

Atributos
Físicos 3
- Força: +1
- Destreza: +1 + 1
- Vigor: +1 + 2

Sociais 7
- Carisma: +1 +2
- Manipulação: +1 + 4 – Bom argumentador, Sedutor
- Aparência: +1 +1

Mentais 5
- Percepção: +1 +1
- Inteligência: +1 + 3 – Resolvedor de Problemas
- Raciocínio: +1 + 1

Habilidades
Talentos 13
- Prontidão:
- Esportes: 1
- Briga:
- Esquiva: 1
- Empatia: 3
- Expressão:
- Intimidação: 3
- Liderança: 3
- Manha:
- Lábia: 2

Perícias 5
- Empatia c/ Animais:
- Ofícios:
- Condução:
- Etiqueta: 1
- Armas de Fogo: 2
- Armas Brancas:
- Performance: 1
- Segurança:
- Furtividade: 1
- Sobrevivência:

Conhecimentos 9 + 2
- Acadêmicos: 1
- Computador: 1
- Finanças: 3
- Investigação:
- Direito: 3 + 2 Especializações Legislação Criminal e Processos
- Lingüística:
- Medicina:
- Ocultismo: 1
- Política:
- Ciências:


VANTAGENS

Antecedentes (5) +6
---------------
Recursos 4
Geração 5
Fama 2 - obs.: pelo fato de boa parte das pessoas o conhecerem por seus livros, seu nome é bem mais conhecido que seu rosto


DISCIPLINAS(3) + 1
-------------
Presença 2
Dominação 1
Fortitude 1


Virtudes (7)
- Consciência ou Convicção: 1 + 1

- Autocontrole ou Instinto: 1 + 3

- Coragem: 1 + 3


HUMANIDADE: 6

FORÇA DE VONTADE: 4


QUALIDADES e DEFEITOS
Voz Encantadora: (2 pontos de Qualidade)
Líder Nato: (1 ponto de Qualidade)
Conexões com o Sistema Jurídico: (2 pontos de Qualidade)
Caçado: (4 pontos de Defeito)
Alvo de Recrutamento: (1 ponto de Defeito)
Excesso de Confiança: (1 ponto de Defeito)
Intolerância: Religiosos (1 ponto de Defeito)




Ventrue – Alimentação seletiva - apenas mulheres bonitas e jovens


PRELÚDIO
[spoiler]Nascido na classe média baixa da sociedade Henry Crow levou uma vida sem nada de extraordinário até começar a trabalhar como advogado após se formar na Faculdade de Direito.

Como o mundo jurídico descobriu em pouco tempo, o talento de Henry Crow na arte de advogar era mais do que evidente.

Desde que começou sua carreira de advogado Henry nunca perdeu um caso fácil, poucas vezes perdeu um caso mediano e por diversas vezes ganhou casos que seus colegas considerariam impossíveis.

Tendo em vista que a principal área de atuação de Henry era a criminal e que seus talentos consideráveis estavam à venda daqueles que podiam pagar um preço alto, muitos homens culpados conseguiram escapar da punição da Lei com o auxílio do Dr. Crow.

Henry nunca se incomodou de verdade com o fato de colocar homens que deveriam ir para trás das grades nas ruas. Embora seu discurso para a sociedade, inclusive nas oportunidades em que deu alguma entrevista, fosse o de que “todo homem merece uma Defesa que lhe assegure um processo justo em que não se presuma sua culpa antes de se analisar as provas e seu papel era esse”, a verdade era a de que ele pouco se importava com justiça, inocência ou provas.

O fato é que a capacidade profissional do Dr. Crow lhe permitiu abrir seu próprio escritório e erigi-lo à condição de uma das mais respeitadas Bancas especializadas em casos criminais.

O desenvolvimento profissional meteórico também atraiu para ele a atenção de seu senhor, um Ventrue conhecido como Dryan Smith que teve sua última cria assassinada (ou pelo menos assim se acredita, vez que seu refúgio foi atacado por membros da Mão Negra e desde aquela noite nada se ouviu falar dele) pelo Saba há alguns meses e que procurava alguém promissor para substituí-lo.

Para testar a capacidade e o caráter de Henry, o Sr. Smith fez com que um de seus carniçais fosse preso após torturar brutalmente até a morte um carniçal Lasombra e contratou os serviços de Henry para defendê-lo.

Graças a um pequeno erro técnico praticado pelo policial por ocasião da prisão do carniçal, o advogado conseguiu que as principais provas levantadas fossem declaradas pelo Tribunal competente como ilicitamente obtidas e, dessa forma, acabou por pulverizar o caso para a Promotoria.

Mas ainda mais importante do que isso, durante o contato que Henry e Smith tiveram durante o curso do processo Henry se mostrou para seu futuro senhor como perspicaz e ambicioso o bastante para ser considerado digno de receber o Abraço.

Henry tomou conhecimento da existência dos vampiros na noite em que absolveu o carnical de seu senhor. Naquela noite Smith convidou Henry para sua casa sob o pretexto de comemorar sua grande vitória e discutir negócios.

Após servir um excelente vinho a seu convidado Smith começou a falar sobre a existência de poderes maiores do que os percebidos pelo homem médio. A princípio Henry achou que seu anfitrião iria começar a sobre religião, tema a respeito do qual Henry criou aversão pelo fato de seus pais tentarem sem sucesso convencê-lo de que a Bíblia era verdadeira e fazê-lo se tornar um bom cristão durante toda sua juventude, e já se preparava para arrumar uma forma de mudar de assunto, quando Smith decidiu dar a ele uma pequena demonstração dos poderes da noite.

Smith entregou uma caixa de madeira fechada a Henry e o instruiu a abri-la. Dentro do quadrado de ébano o advogado encontrou uma pistola desmuniciada e seu respectivo pente de balas. Espantado com a situação e começando a achar seu contratante esquisito demais e potencialmente perigoso Crow olhou nos olhos de seu anfitrião para dizer algo quando foi alvo de Dominação.

A seguir Smith fez Henry carregar a arma e apontá-la contra o peito do vampiro.

Ele então disse que havia meios de exercer influência muito mais refinados que a simples retórica que Henry conhecia e mandou que ele puxasse o gatilho, ordem que, naturalmente, foi obedecida.

Para o espanto do advogado o projétil que acertou Smith não pareceu lhe causar nenhum mal a não ser rasgar sua camisa social. Estupefado tanto com o fato de ter realmente atirado como com o fato de o homem a sua frente ainda estar de pé, ele recebeu ordem de atirar novamente até derrubar seu anfitrião. Atônito ele puxou o gatilho mais 3 ou 4 vezes até que o cainita, sempre mantendo um passo constante caminhasse até ele e tirasse a arma de suas mãos e, para demonstrar que a munição era verdadeira, atirasse ele mesmo em um vaso próximo.

Terminada a pequena demonstração, Smith disse que Henry tinha duas opções, aceitar um presente de vida eterna e poderes incríveis ou acordar em sua casa no dia seguinte sem lembrar do que tinha acontecido e condenado a uma vida humana de mediocridade.

Henry Crow não demorou dez segundos para se decidir pela primeira alternativa.

Após o Abraço seu Senhor passou os próximos anos cuidando da educação vampírica de Henry. O relacionamento entre eles embora amistoso sempre lembrou um pouco uma relação profissional entre um presidente de uma corporação e um de seus executivos.

Smith era um tutor paciente e eficiente que não se incomodava que seu aluno fizesse muitas perguntas sobre o que estava sendo ensinado, porém não admitia ter de repetir uma lição já dada.

Smith continuou morando em sua própria cobertura durante seu treinamento (embora os duas andares que ficavam abaixo de seu apartamento tivessem sido adquiridos e ocupados por carniçais de seu Senhor), mas se encontrava praticamente todos os dias com seu Senhor.

Sob orientação de seu Senhor – que em verdade tinha grande interesse em aumentar sua influência no mundo jurídico -, Crow continuou exercendo a advocacia após seu Abraço.

Algumas adequações tiveram de ser feitas para que ele pudesse continuar sua profissão, tais como não comparecer aos julgamentos realizados durante as horas de luz, mas medidas compensatórias foram estabelecidas, tais como entregar pessoalmente (e com uso de Presença) e logo após o anoitecer suas defesas escritas diretamente nas mãos das autoridades com poder de julgamento e se tornar autor de livros jurídicos com o intuito de ser academicamente reconhecido.

Passados dez anos de seu Abraço certo dia Smith disse a Crow que sairia em viagem para tratar de alguns assuntos particulares e que demoraria algum tempo até retornar. Antes de partir, todavia, pretendia introduzir formalmente sua cria à sociedade vampírica.

Nos últimos tempos um novo risco se aproxima cada vez mais da porta de Henry. Alguns membros da Mão Negra tem se interessado pela idéia de recrutá-lo para a seita. Os motivos que de tais membros, assim como sua identidade e intenção ainda não é conhecida por Henry.

________________________________________________________________
Apêndice: O motivo pelo qual Henry Crow passou a ser alvo de um caçador de bruxas

O caçador de bruxas que persegue Henry é um ex-policial chamado Duncan Bass cujas histórias se cruzaram pela primeira vez quando Crow ainda era humano.

A irmã de Duncan (Sarah Bass) foi assassinada por seu namorado (Mark Logan, auditor da Receita Federal), que a havia esfaqueado em uma crise de ciúmes um dia pós seu aniversário de 26 anos.

Por força de compromissos pessoais Duncan não pôde ir à festa de aniversário dada por sua irmã na noite anterior ao crime, então, como morava próxima da casa dela decidiu passar para cumprimentá-la.

Para sua infelicidade, todavia, ele chegou na casa minutos após o crime ter sido cometido quando o assassino tinha acabado de limpar suas impressões digitais do cabo da faca.

Duncan viu o cadáver de sua irmã e entendeu o que acontecera imediatamente. Ele então rendeu Mark, tirou-lhe a faca das mãos, o amarrou a uma cadeira e o amordaçou.

Certamente ele podia simplesmente ligar para a polícia e meter o desgraçado que matou sua irmã na cadeia, mas ele sempre teve certa inclinação à violência e a perturbadora visão de sua irmã morta fez ele se descontrolar e buscar um pouco de vingança com as próprias mãos.

Provavelmente por conta disso, após ligar para a polícia Duncan começou a espancar Mark até que seus colegas de farda chegassem.

É verdade é que tortura não é algo incomum quando policiais prendem bandidos, todavia, quando o malfeitor tem um bom advogado os policiais que excedem os limites da lei costumam se dar mal.

Mark usou seu telefonema para chamar Henry Crow, advogado que já livrara um colega de trabalho corrupto de ir preso por aceitar suborno. Assim que chegou, Crow exigiu a realização de um exame médico em seu cliente para que as marcas de tortura ficassem provadas e orientou Mark a não dizer uma única palavra.

Posteriormente, após ter tempo de bolar uma história convincente e de obter informações sobre o caso, Crow orientou seu cliente a dizer que quando ele chegou à residência de sua namorada encontrou Duncan discutindo com Sarah por dinheiro e que tentou agir em sua defesa, porém foi subjugado pelo policial (que tinha um porte físico muito superior ao seu) e sua namorada foi esfaqueada por ele.

Para sorte do verdadeiro assassino, a Corregedoria de polícia já havia aberto processos para investigar excessos de Duncan (três interrogatórios violentos usados para obter confissões de homens que realmente eram culpados em 2 casos de estupro e 1 de homicídio) e havia registros bancários indicando que Sarah havia depositado dinheiro na conta de seu irmão.

Henry Crow levou esses elementos para a mídia, conseguindo convencer mediante astuto discurso tanto a opinião pública como a promotoria de que o verdadeiro assassino havia sido Duncan e não seu cliente.

Por conta disso, Duncan foi levado a julgamento pelo assassinato de sua irmã. O caso estava tão ruim para ele que sua defesa sequer pediu absolvição, mas sim reconhecimento de insanidade de Duncan.

Ao final do julgamento, Duncan foi declarado insano pelo júri e foi internado em um manicômio, local em que passou quase 15 anos.

Algum tempo atrás ele finalmente foi libertado, vez que os médicos do lugar apresentaram laudo em que afirmaram que ele já estava curado de sua enfermidade. A verdadeira razão pela qual os médicos apresentaram tal parecer é um mistério, vez que no cárcere Duncan se tornou mais agressivo do que nunca e desenvolveu um quadro de severa paranóia.

Contudo, como o manicômio e sua junta médica sempre estiveram nas mãos de Malkavianos talvez sequer haja uma razão coerente para explicar a liberação de Duncan.

Especulações à parte, a verdade é que Duncan sabe que vampiros existem em razão de sua estada em um manicômio em que Malkavianos usavam os internos, incluindo ele próprio, como rebanho e nutre um grande desejo de vingança contra o advogado que fez com que ele perdesse 15 anos de sua liberdade.

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