Sem tempo. (Crônica Livre)

Denovo: Vou postar aos poucos!

Esqueci de ler essa parte, sorry!

Hoje eu havia acordado tarde, às 10pm. Normalmente eu acordaria mais cedo, mas isso poderia ser facilmente explicado com a farra da noite seguinte, em que eu quase fui pego pelo sol. Passei a mão pelo rosto enquanto tentava me despertar de vez. Espriguiçando, fui virando levemente para a esquerda, pegando o celular que mostrava 5 chamadas não-atendidas. Abri o celular, apenas para confirmar o que eu já sabia, que eram todas chamadas da Alice. Eu estava prestes à retornar a ligação, quando um alerta de mensagem apareceu.

“Olá garotão. Você anda dormindo demais, não acha? Que tal uma festa para levantar seus ânimos? Informações valiosas, gatinho. Te espero às 23h no UpClub.”

- Urrgh - Gemi, enquanto me espreguiçava mais uma vez. Me sentei na cama, para ler melhor a mensagem, meus olhos não estava acostumado com a luz, e aquilo incomodava a visão. - "UpClub? Ela sabe que eu não gosto desses lugares. Se fosse pelo menos, alguma festa com a minha galera. E que negócio é esse de 'Informações Valiosas'? Iih! Já estou prevendo merda." - Só me restava ir, dar um bolo nela seria o mesmo que pedir briga. Troquei de roupa e fui. É claro que não deixei de pegar meu soco inglês.

Estava com uma roupa simples, calça jeans, camiseta preta, e coturnos. Entrei no carro, um Chevy Impala branco com detalhes em dourado, o meu xodó. Sou acostumado a deixar um facão embaixo do banco do motorista, apesar de ficar quase completamente escondido, o cabo fica pra fora, para que eu possa sacar com facilidade. Pensei em chamar a galera pra ir comigo, é claro que iria rolar porrada, mas eu nem sabia do que se tratava, então deixei isso pra lá. Além do meu soco inglês, carregava comigo minha carteira, com documentos, cartão de crédito e 100$, celular e chaves de casa e do carro. Fui para o UpClub.

To tão feliz por não terem apagado minha crônica
Vou ver se consigo continuar isso aqui. *-*

*O*

to dentro..

Dimitri Darkson

[Como você não especificou onde é o seu refúgio, considerarei que você permanece em um hotel em Nova Iorque. Se preferir voltar à casa de seus pais, desenrolaremos isso no meio da crônica]

Dimitri Darkson acorda no hotel, já tarde da noite. Você olha no visor do seu celular e ele marca 22:30. Por mais que tentasse acordar cedo, você perceberia que a cada diz ficava mais difícil. Por mais natural que parecesse matar seus pais em uma mesma noite naquela época, toda vez que fechava os olhos, os mais horríveis pesadelos lhe invadiam a mente, fazendo com que fosse impossível esquecer aquele fato. O mundo ainda parecia não estar nítido quando você abriu seus olhos.
O lugar em que você estava não era um 5 estrelas, mas era organizado e limpo o suficiente para abrigar o Toreador por um tempo. Já estava na hora de procurar algo novo e, de preferência, definitivo, pois a hospedagem já estava devorando suas economias.
O quarto tinha uma janela pequena, porém era suficiente para que você visse uma Lua Negra ofuscar o céu. Era noite de Lua Nova e as ruas estariam perfeitas para que os membros pudessem passear em 'paz'. Esses eram os dias em que os algozes e xerifes mais tinham dor de cabeça, pois o Sabá tinha fortes convicções de que seus rituais e práticas bestiais seriam melhor executados e concluídos nas noites que estivessem mais escuras.
Absorto em seus pensamentos e ainda um pouco tonto, Dimitri leva um susto, pois enquanto se distraía olhando para a lua, um corvo negro entra pela sua janela à dentro, pousando na cabeceira de sua cama. Ele olhava profundamente para ti, com aqueles olhos minúsculos e sagazes. Definitivamente não era um corvo comum, pois parecia muito bem entender o que estava se passando ali dentro e por um instante você acreditou que o bicho fosse capaz de ler seus pensamentos.
Ele fica estático, apenas esperando alguma reação sua.


[Vou ignorar o teste de força de vontade para acordar essa noite (por causa do Defeito Pesadelos), por se tratar do primeiro post.]



Dave Blank

19:50

David Emmanuel Blank, mais conhecido como Dave Blank, acorda na Capela Tremere de New York. A noite estava fria, apesar de o sol ter se posto há pouco tempo. Seu quarto, todo selado, era extremamente luxuoso e agradável. Seria capaz de passar dias ali sem ser incomodado e aquilo realmente poderia ser muito agradável para quem ficou mais de um século em topor, com o coração sofrendo por Victoria. Mas agora, vingaria a morte de sua senhora a todo o custo. A forma mais prática de alcançar seu objetivo sagrado, fora prestando serviços para a Capela e para a Camarilla, podendo desta forma prejudicar o Sabá sempre que possível. A capela tornara-se sua válvula de escape.
Apesar de todos os juramentos que fizera a se tornar o que era hoje, seu sentimento de lealdade pelo clã estava cada vez mais enfraquecido, mas cooperava simplesmente por obrigação, e talvez por medo de todas as ameaças que foi obrigado a reproduzir enquanto sua garganta queimava com o líquido que agora era tão precioso e necessário para ele.
Apesar de ter demonstrado seu valor pelo clã, dentro da capela sempre fora tratado de forma indiferente dos outros, pois ali todos eram iguais, como irmãos unidos pelo juramento compartilhando um elo místico.
Ele se levanta com dificuldade, ainda perturbado com as terríveis lembranças de seus pesadelos, que o atormentavam há séculos. Um amigo tremere, sugeriu que procurasse um Malkaviano que residia em New York, que, segundo ele, seria capaz de curar até as mais profundas perturbações, mas talvez Dave não quisesse esquecer, talvez não quisesse se curar. O esquecimento da morte de sua senhora poderia causar um grande vazio no seu destino imortal.
Seus pensamentos são interrompidos por um bater de leve na porta, mas que na sua cabeça pareciam marteladas. A voz que vinha de fora era feminina:

-- Sr. David, já está acordado? O Sr. James já está lhe esperando na Biblioteca, para ensiná-lo. Precisa se alimentar?


Você vem tido aulas com James há alguns meses sobre Taumaturgia e ocultismo. James era um tremere muito respeitado não só na capela, mas por diversos membros dos Estados Unidos por sua imensa sabedoria e cultura. Era um verdadeiro mestre da Taumaturgia. Havia lhe feito a proposta de estudarem juntos, pois desconfiava de seus poderes com os mortos e tinha o interesse em explorá-los assim que você contasse a ele do que era capaz.
A mulher que estava à porta era Amanda, a carniçal de James, que era além de tradutora e secretária de seu senhor, era sua 'diversão' nas horas vagas.


[Vou ignorar o teste de força de vontade para acordar essa noite (por causa do Defeito Pesadelos), por se tratar do primeiro post.]




Gam

22:00

Gam acorda com o barulho do som alto vindo do andar de baixo. Provavelmente Giovanna já deveria ter chegado ao bar e já agitava as coisas por lá.
A Semana dos Pesadelos já havia passado há algum tempo e você se perguntava todos os dias se o cara que te abraçou ainda estaria vivo e quando ele voltaria pra pagar a conta?
Provavelmente nunca e nunca para um imortal quer realmente dizer bastante tempo.
Apesar da vida perigosa que vivia, Gam tinha a certeza de que no final ele sairia com a cara limpa. Quanto mais ele se arriscava, mais ele adorava a sensação e cada vez que saía ileso, mais tentado se sentia a fazer merdas por aí.
A noite parecia como todas as outras, exceto pelo detalhe de que era a primeira noite de lua nova, conhecida como Lua negra, o que provavelmente significava a presença de muitos membros no bar, pois as tuas estariam mais escuras e, segundo acreditam alguns, os nervos ficavam à flor da pele.
As batidas da música animam Raposão. Era hora de trabalhar.
Ao descer você vê o bar já cheio, mas poucas pessoas dançando aqui e ali. A noite tinha acabado de começar, afinal. Mas, como você esperava, havia mais membros do que o normal àquela noite. O ideal era não se expor muito, mas a idéia de enganar todos aqueles trouxas parecia cada vez mais interessante.
Atrapalhando seus pensamentos e idéias, uma voz familiar brinca com você:

-- Pronto para mais uma noite inesquecível ao lado da sua garotona favorita? -- Giovanna dizia enquanto mexia em algumas bebidas, preparando drinks. Ela sorria e parecia animada àquela noite.


[Postarei para Roiran e J.J amanhã, para não atrasar os outros~]

Numa encoxada casual, Gam abraça Gigina pela cintura e lhe dá uma mordiscadela na orelha.

- Haha, garotas animadas são minhas presas favoritas. - Ele provoca, sabendo que ela tem consciência que é só uma brincadeira. - O que é que eu posso fazer pra te ajudar hoje, garotona? - Ele pergunta com a cabeça apoiada sobre seu ombro.

Gam imagina que é provavelmente o vampiro mais grudento e bobinho que já pisou nessa cidade. Outros já teriam devorado, transformado ou no mínimo tornado numa carniçal essa garota, mas ele a respeita demais para fazer algo contra sua vontade.

Observando o movimento do bar, ele começa mentalmente uma velha brincadeira. Ele procura os Membros mais óbvios na multidão. Os que chamam mais atenção provavelmente possuem Presença em nível alto. Os que estão de sobretudo e espada nas costas são do tipo que não duram muito tempo. Os melhores são os que ele não consegue identificar, ali perdidos entre os humanos.
Ele já está nisso há muito tempo. Conhece esse jogo.

Dave tinha acordado a pouco tempo, mal tinha se esquecido de seus pesadelos, ainda sentado a cama apoiando a mão na testa numa tentativa de apagar a imagem de Victoria morrendo bem a sua frente, até que no meio do silencio as batidas na porta quebram o pensamento de Dave.

-- Sr. David, já está acordado? O Sr. James já está lhe esperando na Biblioteca, para ensiná-lo. Precisa se alimentar?

As tais aulas com James não eram exatamente agradáveis para Dave, mas ele as freqüentava, tinha vontade de entender seu Don, descobrir uma maneira de ser útil a ele. Sem se levantar da cama ele responde a Amanda...

-Sim Amanda, estou acordado. Diga a James que eu ja estou indo, só preciso me trocar. Tente providenciar uma boa bebida para mim por favor.

Agora sim Dave se levantava e tomava um banho quente, rápido, seria muita falta de educação e desrespeito com um "irmão" Tremere um atraso. Vestia uma roupa casual, Camiseta branca com uma estampa de um Ankh e uma calça jeans com os joelhos e a coxa desbotados. Pegava sua carteira de cigarros e já tratava de acender um e colocar nos lábios. Chegando a Biblioteca ele já reconhecia James sentado à mesa o aguardando. Assim que esta perto Dave estende a mão em cumprimento.

-Desculpe a demora James, quando Amanda me chamou estava despertando ainda. Podemos começar? Ansiosidade não combina muito comigo. Hahaha...

Tentaria ser simpatico com James, mas sua vontade era de se sentar e começar logo os estudos, direto ao ponto.

As cenas do assassinato dos próprios pais pairavam intermitentemente pela mente do Toreador... Era quase impossível esquecer aquela noite. Lembrava cada detalhe, cada cheiro como se tivesse sido na noite passada. Abriu a janela para pensar um pouco quando um corvo entrou.
O animal o encarava de maneira estranha, parecia querer se comunicar. Dimitri aproximou-se do corvo e ofereceu seu dedo para ver se ele realmente subiria. Parecia loucura, mas não há nada de mais em fazer besteiras quando ninguém está vendo... Esse é o glamour da vida eterna.

[off: Finalmente, o desenrolar da crônica]

Lentes Ofuscadas


Prólogo


Nova Iorque, há aproximadamente 25 anos atrás

O Príncipe da cidade na época era o Sr. Willian Hartigan, um toreador. Um homem muito poderoso e influente, porém diversas vezes muito ingênuo. Isso trouxe inúmeros aborrecimtos ao seu governo.
Como os membros da Primigênie viam o Príncipe como um ser absurdamente flexível, pois ele quebrava por inúmeras vezes procedimentos e práticas que vinham sendo conservadas há séculos pela Camarilla, eles tentavam de todas as formas manter suas áreas de influência sempre que possível, insistindo em subornar até mesmo o Senescal de Wilian, conhecido como o Sr. Drumont, entretanto extremamente fiel ao seu senhor, jamais cedeu a qualquer tentativa.
Entretanto, a ingenuidade do Príncipe teve seu fim, quando por confiar demais nas cobras da Camarilla, perdeu seu trono para Erick Petterson, um astuto tremere.
Como aconteceu, ninguém soube. Não houve derramamento de sangue, ou pelo menos foi o que pareceu.
Segundo Erick, Willian em uma derradeira onda de depressão, por motivos ainda desconhecido, fugiu para uma cidade longe dali e entrou e induziu-se a um torpor, que segundo o próprio seria eterno, deixando o trono vago para quem a Primigênie quisesse escolher.
A Primigênie já tinha Erick como seu favorito, pois ele tinha uma relação muito boa com os membros da Primigênie, entretanto para qualquer outro, ele era um cainita extremamente frio e sem piedade. Não suportava insultos ou demonstrações de desimportância ao seu poder.
A história pareceu muito estranha para os membros da época, mas o que realmente deixou muitos com um medo irracional do Príncipe, foi o fato de que os ataques do Sabá na cidade, que antes eram extremamente trágicos e devastantes, reduziu significativamente. Isso deu a Erick uma aura de poder inigualável. Muitos o temiam, pois tinham absoluta certeza de que fora Erick que expulsou-os de lá.


Nova Iorque, dias atuais

Hoje Erick ainda governa Nova Iorque. O Senescal de Willian, após anos sofrendo com a perda de seu senhor, resolveu servir a Erick repentinamente. Ninguém entendeu porque o fez, mas como era um homem extremamente competente e inteligente, foi recebido de braços aberto.
O Sabá quase não ataca a cidade, apesar de diversas atividades suspeitas parecerem ataques inusitados da seita.
A Primigênie nunca mais teve problemas com o Príncipe.




[postando ainda! Não postem!~]

Gente, me desculpem.
Demorei quase o dia inteiro pra fazer o post de vcs e acabei perdendo tudo numa falta de luz aqui em casa. Parece uma desculpa esfarrapada, mas eu juro que não é. Estou a ponto de quebrar o meu PC.

Novamente, me desculpem. Vou ver se conserto tudo com a mesma qualidade até amanhã.

T_T

Acredite, eu sei como é. x)

Gam

Com os olhos atentos, o cainita começa a vasculhar todos os cantos do ambiente em busca de memebros. Exatamente como ele sabia, era fácil descobrir quem que o Ravnos teria que aturar na sociedade por muito (ou pouco) tempo.
Como ser um agente duplo não era uma tarefa nada simples, Gam como dono do estabelecimento tinha mais do que a obrigação de saber quem e que tipo de 'pessoas' andavam frequentando o local. Uma instruso curioso poderia botar água a baixo sua dupla identidade e isso poderia significar em sua morte final.
Apesar do escuro, era fácil para ele enxergar lá dentro, pois já estava acostumado em ver o mundo à luz da lua, sempre com um tom mais escuro em tudo e isso já estava fazendo com que luz já fosse algo estranho. Então, após prestar bastante atenção, ele começa aa perceber os predadores aparecendo. Um homem vestido de jeans e camisa pólo, de cabelos loiros e olhos azuis, tinha em seus braços uma mulher com cabelo vermelho e vestido roxo, dançando e dizendo coisas ao seu ouvido. Não ele, mas ela. Você logo percebeu se tratar de uma provável toreadora. Muito bem vestida e com o corpo escultural envolto de apetrechos muito bem combinados, maquiagem impecável e a pele branca e pálida, indistiguivelmente vampírica.
Um pouco mais ao fundo, um homem com barba por fazer e trajes sujos, apesar de aparentarem ser caras, tomava uísque enquanto segurava um pequeno gravador nas mãos. Ele parecia gravar e ouvir os sons de dentro da boate, sorrindo logo após com sua proeza. Era provavelmente um malkaviano, ou algum vampiro com uma perturbação muito forte.
Mas essas figuras passaram despercebidas por sua atenção. O que realmente te impressionou àquela noite, foi uma mulher esplendorosa que entrou no local, chamando para si todos os olhares por onde passava. Era uma morena clara, cabelos castanhos claros, uma face perfeitamente desenhada, com os lábios carnudos ressaltando-lhe os traços.
Você perde mais de um minuto perdido nas belas curvas dela, até que é interrompido por uma voz bem perto do ouvido:

-- Haha, tudo silicone, pode apostar! – Era Giovanna, em tom de brincadeira. Ela havia notado que você passou tempo demais admirando a beleza da bela jovem.

Enquanto isso, a mulher vem lentamente até o balcão e se dirige diretamente a você:

-- Uma boa dose de Whisky, porfavor, señorito – Ela tinha um sotaque latino e uma voz suave, mas que causava impacto e seduzia qualquer homem.

Antes que você pudesse respondê-la, Giovanna entra na sua frente:

-- Já vai sair, senhorita – Ela pronunciava essa última palavra em um tom de ironia. Ela realmente estava com ciúmes, mas a morena pouco parecia se importar com as atitudes da menina, se divertindo com aquilo tudo.

-- Muito simpática, sua namorada, hein? – Ela sorri para você enquanto espera o drink.


Joan Silvergate


Os últimos anos mudaram muito as não-vidas de todos os membros de Nova Iorque. O Abraço de Joan fora oportunamente dado muito próximo à data em que tudo havia mudado para os cainitas da bela cidade. Joan ficou sabendo muito antes e muito mais do que a maioria sabia, ou pelo menos assim havia dito Gagliasso, há quase 25 anos atrás:

“-- Minha pequena, sei que aparentemente devem estar chegando muitas informações à sua cabecinha ultimamente, mas infelizmente tenho algo muito importante a lhe contar. Entretanto, será nosso segredinho, certo? Preste bastante atenção e guarde essas palavras com você e só para você. Afinal, segredo é algo que deve ser levado apenas conosco até nossa morte final. – Ele faz uma pequena pausa, aproximando-se um pouco mais de você – Bom, não sei se soube, mas o nosso querido Príncipe Willian entrou em um torpor repentino na noite passada. Como você já sabe, Willian sempre fora muito... inexperiente em diversos assuntos. Ele é um cainita um tanto que novo para o cargo que ocupa e isto fez com que fosse muito ingênuo para lidar com esse ninho de cobras que o cerca, a Primigênie. Mas pelo que todos comentam, ele perdeu o apoio até mesmo de seu fiel Senescal, o que fez com que lhe abatesse uma cruel e profunda depressão, fazendo-o preferir o torpor a continuar convivendo com a oposição constante. A Primigênie que nunca gostou muito dele já tinha o seu favorito ao trono, um dos anciões tremere, Erick, que tem muita afinidade com todos os membros da ‘Mesa Redonda’ e fora decidido que Erick tomará o poder como novo Príncipe da cidade esta noite, a qualquer momento.... – Ele faz uma nova pausa, se ajeitando na cadeira, se afastando um pouco mais. Ele passava a olhar ao redor da sala, não mais lhe olhando nos olhos. O frio da passara despercebido àquela noite, pois uma chama forte queimava na lareira da sala, sendo este o única forma de luz ali – Bom, tenho os meus motivos pra lhe contar isso. Mas peço que fiquei despreocupada. Já conversei com Erick ao seu respeito e não haverá necessidade de apresentar-lhe nem tão cedo. Na hora certa, saberás. Não quero lhe expor tanto agora, ainda está muito nova para isso, sem contar que precisa adquirir bons modos primeiro... Se tratá-lo da forma que age comigo, certamente pararemos em palitinhos de churrasco à luz do Sol na próxima manhã – Ele dá uma risada leve e continua --O Senescal de Willian passou a trabalhar com Erick agora, então não há motivo para preocupar-se – Ele se levanta e vira as costas – Pode ir agora, minha cara... Se tiver novas informações, logo saberás.”

Você foi embora sem muita demora, pois sua repulsa e ódio por aquele ser que estava à sua frente eram tão fortes, que quanto menos ficasse em sua presença, melhor. Entretanto, exatamente como narrou Gagliasso, Erick tomou o poder àquela noite, dando como causa uma súbita depressão em Willian e uma entrada em torpor por motivos desconhecidos. A maioria os membros odiava Erick, pois era um ser extremamente frio e arrogante, mas para os de sua família, o Tremere fora a escolha certa para ocupar o trono. Sem contar que os ataques do Sabá diminuíram bastante desde que ele subira ao trono.

Joan acordou com esses pensamentos pelo fato de ter tido um pesadelo horrível esta noite com Gagliasso. Em seu sonho, ele havia retornado para falar com ela e exigir mais de sua mente a respeito da ridícula Espada de São Jorge. Até hoje, Gagliasso não havia mais tocado no assunto da apresentação. Ela não queria definitivamente nenhuma vontade de encontrar Gagliasso novamente e só o fato de imaginar em vê-lo a deixava completamente irritada.

Ela então se lembra de que havia sido desafiada para uma partida de esgrima por um membro de sua ‘nova família’, chamado Benjamin. Ele morava próximo ao Elísio e parecia ser bastante experiente no esporte. Estava marcado para àquela noite, na mansão de Benjamin. A idéia parecia animar a jovem Ventrue.


Mark Colt - Roiran


Como um skinhead já maduro e extremamente consciente do que fazia, Mark sabia que não era certo ficar metendo a cara em qualquer burrada por aí. Mas com Alice era diferente. Aquela garota encrenqueira poderia arrumar um bom problema para ele. Então, sem relutar, ele foi.
O Impala rodava pelas ruas de Nova Iorque até chegar no tal UpClub. Durante a pequena viagem, Mark pôde notar que realmente haviam muitas pessoas nas ruas, mas não conseguiu ver quase nenhum membro.
O UpClub estava bastante movimentado também, mas não era difícil encontrar Alice, com seu estilo meio gótico e seu olhar ousado, sem contar sua beleza estonteante. Ela estava próxima ao bar, bebendo e conversando com alguns membros que você não conhecia.
Eram dois homens. Um deles, estava vestindo um jeans sujo e rasgado e uma camiseta verde escura, muito suja também. Parecia ofegante e com pressa. Tinha os cabelos pretos até o queixo. O outro não ficava muito pra trás nas vestes, mas ao menos parecia mais limpo. Ele estava com um jeans preto e uma camisa pólo branca lisa. Seus cabelos eram curtos, quase em corte militar. Ele bebia algo que deveria ser uísque ou conhaque. Alice estava séria e parecia um tanto incrédula quanto ao que ouvia, mas você ainda não tinha certeza sobre o que conversavam, por causa da música alta.
Quando você vai até a ela, aparentemente eles cortam o assunto. Você achou que ela fosse se atrasar, mas ela estava lá e antes de você.

-- Pontual como sempre! Talvez até cedo demais, não? Ainda são 10:40 pm. -- Ela realmente parecia preocupada pelo fato de você ter chegado muito cedo, não era muito boa em disfarçar as coisas.

-- Esses caras aqui são Fabrizio -- ela apontava pro homem de cabelos mais compridos -- e Kyle -- apontava pro homem de cabelos curtos. -- Vou logo te explicar o que é que tá havendo, mas não podemos falar aqui. Eles são a nossas fontes, pode confiar neles. Aconteceu uma coisa muito louca aqui, garotão. Você não faz idéia da merda que aprontaram com Erick.

Aquele nome lhe era familiar e nada agradável. O tremere nojento Erick que havia tomado o poder como Príncipe da cidade não deixava ninguém em paz. Aquele infeliz estava infernizando a vida de toda a 'ralé' da cidade. Muitos de seus bons homens haviam chegado à morte final por causa dele. O antigo Príncipe, Willian, não era a melhor pessoa do mundo, mas ao menos ele tinha sossego. Você tinha suas desconfianças de que Erick havia matado Willian e que tudo não passara de um golpe sujo, só não entendia o porquê de o Senescal que era tão fiel a Willian viesse trabalhar para Erick. Mas já estava acostumado, um ninho de cobras, era o que eram. Egoístas, traidores e mesquinhos, Mark tinha repulsa deles.
Alice vira para os dois cainitas, dizendo:

-- Esperem aqui, colegas. Vou dar uma volta com Mark e depois falo com vocês. Aqui está o meu número, qualquer coisa só me ligar. -- Ela te arrasta pra fora do local, esperando que você a levasse pra um lugar longe dali, ou pelo menos longe dos ouvidos. Ela ainda parecia preocupada


<não esqueci de ninguém, to só rezando por tempo pra postar. No máximo até sexta-feira todos já estarão com posts prontos;*>

- Ah, não. Ela não é minha namo... - Ele se perde naquela mulher.
Puta que pariu, essas latinas. UHL, que loucura. - minha...

Do que estavam falando mesmo? Minha nossa, é melhor Gam começar a se concentrar melhor quando for falar com uma desse calibre.

- E aí, você é daqui? - Ele muda de assunto, inclinando-se no bar. "Totalmente hipnotizado" seria o termo correto para a posição em que ele se encontra.

Jamais. To reescrevendo tudo pq perdi na queda de luz. Tah dando um trabalho pq tá o trampo aqui tá fodz

"Então temos um chefão depressivo que foi dormir igual o arrogante aqui de plantão, nossa... tomara que durma 500 anos ou mais." A jovem Ventrue permanecia sentada naquela confortável cadeira enquanto ouvia - de novo - seu amado mentor, o desdém era uma coisa que ela odiava naquele italiano, uma entre as várias coisas que ela não gostava e que era obrigada a aceitar nessa sua recem adquirida não-vida, ela ficava ali olhando para as suas belas unhas, com sua camiseta branca básica, colete preto e jeans surrado, seus brincos e pulseiras mostravam pelo menos um pouco sua vasta fortuna, que quase nunca demonstra para as pessoas...

- Que coisa feia, Gagliasso... como medo do sol? Se bem que, com essa sua cara, você merece um bronze, cuidado com a máscara, heim... depois que ele fala todos aqueles detalhes que fazem pouco sentido para Joan, ela se levanta rápido, aquele cabelo loiro poderia até chamar a atenção de um Ancilla qualquer... mas não de Gagliasso, como sempre.

Em seus sonhos, lá vinha a bendita lança, o "indiana Jones" em busca da lança sagrada... "cada coisa... porque ele não o chapéu velho e o chicote também?",mas aquele homem não era tudo na não-vida dessa Silvergate, uma disputa de esgrima a esperava, ela saí da cama, toma seu costumeiro banho cantando Cradle of Filth, coloca novamente uma roupa modesta - jeans e camiseta, e seleciona sua roupa de combate,a jaqueta, luvas, os fios eléctricos, que ela imagina que não vá usar, a calça, a máscara e por fim o plastrom. Tudo tão branco, tão novo e sem nenhum rasgado de alguma disputa anterior, o esporte nobre merecia algo assim, bem como a espada que ela usará, no seu guarda-roupa ela tira um caixote negro, com uma fechadura dourada, o abre e lá está a bela arma branca...



Aquela arma pesa 500 gramas, uma pena praticamente para essa criança da noite, com seus 88 centímetros de comprimento somente na lamina, no total são 105 cm de comprimento, o sorriso aparece lentamente em seu rosto quando volta a guardar o sabre, coloca seu uniforme uma mochila e saí com ela o caixote com a "Rapieira""Ok, vamos conhecer esse tal de Benjamim, será chega aos pes de meus instrutores? ahah" então ela vai na casa desse tal Ventrue, não se preocupando em falar nada com Gagliasso, pois ela imagina que ele já sabia disso, infelizmente.

CADE MINHA PARTE????CARACA AI EU FICO TRISTE...

Espero que não se importe com os palavrões... É apenas interpretação... xD

A porra do lugar tava lotado, e isso tava me deixando mais puto ainda, sempre odiei multidão. Cada merda que eu passo por causa de mulher... E pra piorar a porra toda, ela tava conversando com dois machos, é claro que fiquei com ciúme, mas não sou do tipo barraqueiro. Apenas me aproximei dos três e dei um bom beijo na boca de Alice, e depois cumprimentei os homens com um simples. - E aê. - Enquanto balançava levemente a cabeça na direção dos homens. Ela parecia puta por eu ter chegado antes, e então perguntei. - Algum problema? Parece que interrompi alguma coisa...

Fiquei sério, para ela ver que não estava pra brincadeira. Ela apresentou os dois, e eu apenas os olhei, um por vez. Eles aprontaram com o maldito Tremere então? Hum... Como eu disse, iria dar merda, o desgraçado não iria deixar por isso, iria querer vingança, e Alice, com certeza iria querer proteger esses marginais, e eu teria que protegê-la. Uma merda, mesmo. Então ela começa a me puxar para longe dos dois, e eu a levo para o carro. Enquanto ligo o carro, e vou para um lugar mais isolado, pergunto. - Que merda esses idiotas fizeram?

Jasmine Jordan - Nemesis

22:30

Exatamente como Jasmine imaginara...
Ela levava dois mortais amordaçados para o local e pareciaque já haviam algumas vítimas para àquela noite por lá. Você chega na estação, que estava bastante escura, mas seus olhos já estavam acostumados com a visão noturna. Haviam cerca de 12 membros lá, mas você só conhecia um deles, o Bispo Andersen, uma figura um tanto sádica, que estava parado olhando para todos os presentes de nariz empinado.
Você leva os mortais até a ele e ele te responde com um gesto simples: beijando sua testa e lhe retribuindo com um sorriso de leve. Dois cainitas pegam os mortais, preparando-lhes para o Festim.
Como você era uma peça fundamental dentro da Mão Negra, era normal que você fosse conhecida dentro da seita e da facção como Anjo da Morte, assim como era normal que lhe fosse designada diversas missões na facção, o que Jasmine fazia com prazer para demonstrar seu valor e ganhar poder.
Mas, um pedido incomum lhe fora feito. Andersen, que tinha o status de soberano na Mão Negra com o qual você nunca havia conversado, veio até certa vez tentando te convencer de que trabalhar sozinha não era sempre uma boa idéia e de que poderia ser bom constituir um bando. A idéia obviamente não agradou em nada a Jasmine, que estava acostumada em trabalhar sozinha, mas rejeitar a um 'pedido' tão pessoal de um superior dentro da Facção poderia ser compreendido como desdém assinado aos ideais da mesma. Então hoje era a noite que poderia significar o início de muita dor de cabeça pra você, já que era evidente que lidar com vampiros recém-criados era sempre desagradável.
Todos pareciam muito animados, apenas o Bispo que parecia um tanto insatisfeito ou confuso. Parecia não acreditar muito no potencial dos novos bandos que se formariam ali àquela noite. Entretanto, ninguém veio falar com você, o que era bom, porém estranho. Os minutos se passam e nada...

23:00

Simbolicamente, quando dão exatamente 23h, todos compassadamente param de falar e formam um círculo em volta dos mortais que haviam sido amarrados de cabeça pra baixo em uma árvore que estava no meio da estação.
Andersen então começa a falar com um tom de voz tranquilo:

-- Caros irmãos, a Espada de Caim formará novos bandos esta noite. O vínculo entre nós se tornará mais forte, porque agora vocês terão a quem proteger e cuidar além de vocês. Mas antes da cerimônia, que provemos do Sangue do Sabá, para que, depois de fartos, venhamos a entender nossa jornada daqui pra frente

Então, o Bispo se dirige ao local onde estavam os mortais, e sem muita cerimônia, voa em uma loira com seios fartos que estava amarrada logo à sua frente. Simbolicamente, queria dizer 'A refeição está servida... Podem deliciar-se'. Geralmente a contabilidade de mortais era feita de um para três, mas haviam 7 mortais na árvore e, após o Bispo haver escolhido sua presa, sobram 6, o que significava uma proporção de um para dois. A noite seria realmente farta.

Dimitri Darkson


Desde muitos séculos, o corvo é um animal tido como um símbolo místico, representando um mensageiro de más notícias. Mas para Dimitri, aquele bicho negro encarando seus olhos não o assustava e com um gesto oculto de loucura, estende o seu dedo para o animal.
Quase inacreditavelmente, o corvo encara seu dedo por alguns segundos até finalmente repousar em seu dedo. As garras frias e pontiagudas poderiam incomodar um pouco, mas quando você finalmente começa a achar tudo isso engraçado, o corvo desce do seu dedo e vai até a o tapete ao lado de sua cama. È quando acontece algo que seus olhos pareciam não acreditar... O corvo começa a crescer de tamanho. A cor do bicho começa a mudar para um tom mais claro, as penas caem aos poucos e uma figura humana (humana?) começa a surgir bem à sua frente. Na verdade, era uma mulher belíssima, entretanto se vestia de forma pouco caprichosa, tinha os cabelos até a nuca e tinha estranhamente os olhos como se fossem de gatos. Ela tinha uma longa espada em suas mãos.

-- Não tente nada contra mim senão eu corto você no meio antes que você possa se aproximar -- Sua voz era autoritária e firme. -- Estou aqui como mensageira do Príncipe Erick. Ele me pediu que viesse falar com você pessoalmente, mas não estou muito afim de papo, então vou entregar a carta que ele lhe escreveu e vou embora... Aqui estão... -- Ela joga um envelope um tanto pesado, lacrado com um selo de cera -- Ah, é. Você vai precisar disso aqui também -- Ela te joga uma chave muito bem trabalhada e pesada. -- Acho que acabei por aqui


Em menos de um minuto, a mulher vai encolhendo até se transformar em um corvo novamente e sai pela mesma janela que entrou. Várias penas negras estavam no chão. A noite havia começado de forma estranha e entusiasmante.


Dave

-Sim Amanda, estou acordado. Diga a James que eu ja estou indo, só preciso me trocar. Tente providenciar uma boa bebida para mim por favor.

-- Pois não, sr. Dave. Avisarei ao sr. James. Não precisa apressar-se.

Mesmo assim, o Tremere procurou não enrolar muito. Ele se arruma rapidamente e se dirige à biblioteca. Chegando lá, um copo de vitae o aguardava em cima de uma mesa e James estava sentado em uma poltrona, de pernas cruzadas, com seus óculos brilhando com a luz do local. James era um homem com olhares astutos e extremamente controlado. Você chega com o cigarro na boca e vê claramente o olhar de repreensão de James por fazer isto dentro da Biblioteca, era como se estivesse destruindo os livros de lá.
Apesar de já estar acostumado em ir lá quase todos os dias, era impossível não se impressionar com a imponência daquele lugar. Haviam mais livros do que ele podia contar e as pratelheiras se estendiam até o alto teto do cômodo. As janelas de cristal cobertas com um tipo de plástico que você não conhecia, permitia que a luz entrasse sem que os raios ultravioletas atingissem e danificassem os livros durante o dia. À noite, inúmeras lamparinas também adornadas com cristal reluziam em cada canto e em vários pontos do teto. Você realmente se sentia pequeno ali dentro. E ali era definitivamente um local agradável para estudar
Sem muitos rodeios, você vai direto ao ponto:

-Desculpe a demora James, quando Amanda me chamou estava despertando ainda. Podemos começar? Ansiosidade não combina muito comigo. Hahaha...

-- Sim, sim. Não precisa se preocupar, caro David. -- Ele não esboçava sorriso algum, mas parecia bastante empolgado. -- Sabe que costumo vir aqui cedo para meditar um pouco sobre qual informação lhe passar em cada noite. Mas antes de começarmos esta noite, gostaria de lhe dizer algumas coisas. Sente-se, porfavor. -- Ele se levanta e começa a caminhar de um lado para o outro. Um grosso e pesado livro, que também parecia bastante antigo, estava sob a mesa ao lado dele. Após alguns segundos pensando no que falar, ele finalmente prossegue. Parecia ser extremamente calculista em cada palavra. Não gostava de cometer erros. Seus olhos pareciam bastante distantes quando pensava, o que transparecia uma profunda reflexão em cada frase -- Eu venho visto que você tem evoluído bastante em nossos estudos. Sua capacidade em entender alguns fatos... sobrenaturais superaram minhas expectativas... E eu realmente gostaria de saber de onde vem tanto conhecimento... Mas eu respeito seu espaço... O que importa é que relatei seu progresso ao Regente há algumas semanas. Ele ficou muito entusiasmado com seu potencial e então, você ficou sob observação todo este tempo e concordamos que você é o que tem mais capacidade e maturidade para servir à Camarilla e ao nosso clã, ou pelo menos assim apostamos. Mas... -- Ele então caminha em sua direção, ficando mais perto, abaixando o tom de voz -- Notei que em todas as nossas aulas, você sempre foi muito fechado. Um ótimo ouvinte, entretanto não compartilha conosco o que passa dentro dessa mente intrigante. Sugiro que daqui pra frente se abra mais, assim nos dará a chance de explorarmos seu potencial e ajudá-lo a fazer coisas extremamente fantásticas -- Ele pigarreia -- Bom, de qualquer forma, esta noite eu recebi uma notícia lastimável e compartilharei com o senhor, mas deve jurar pelo próprio sangue de que esta será uma informação de sigilo absoluto. O Príncipe me deu pediu um favor em especial que não tive como negar, me pediu que escolhesse alguém para uma 'missão' especial, mas o senhor deve demonstrar que realmente devo confiar em ti.

James apostava por diversas vezes que Dave fosse falar alguma coisa. As suspeitas dele ficavam cada dia mais forte e Dave sentia que ele cada dia mais tentava fazer uma pressão diferente. Esta noite, ele brincou com você. Dizer que você estava sendo observado há semanas poderia evidenciar de que ele já sabia do seu segredo... Ou apenas ele estava jogando verde pra colher maduro. Ele realmente precisava dessa informação e David não duvidava de que James poderia jogar sujo para conseguir o que queria.

-- Não tente nada contra mim senão eu corto você no meio antes que você possa se aproximar. Estou aqui como mensageira do Príncipe Erick. Ele me pediu que viesse falar com você pessoalmente, mas não estou muito afim de papo, então vou entregar a carta que ele lhe escreveu e vou embora... Aqui estão... Ah, é. Você vai precisar disso aqui também! Acho que acabei por aqui.

O Toreador estava um pouco sem reação com aquela situação... Um corvo que virou uma bela mulher e depois disse tantas coisas. Decerto era inesperado um recado como esses. Não se vê algo assim todos os dias nas ruas. Estranho... E ainda por cima uma enviada do Príncipe sendo tão abusiva e mal educada. Quem iria limpar essas penas?

Após a saída da mulher-corvo, resmungou algo como "Vaca". Sorte que ela não estava mais por perto. Sentou-se e deu uma boa olhada nas características da chave e em seguida abriu o envelope pesado enquanto encostava na janela, olhando a paisagem noturna.