Vampiros - A Máscara
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Uma Sede Sem Fim

+3
Winterfell
Rebelk
Cain
7 participantes

Página 2 de 10 Anterior  1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10  Seguinte

Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Rebelk Sex maio 08, 2020 3:24 pm

Franklin sentia os disparos, porém nada que fizesse o cainita se preocupar. Ele já tinha chamado atenção demais, incrível como a Torre de Marfim não havia o encontrado ainda. Se bem que é questão de tempo, mesmo na Espada de Caim esse tipo de atenção não era bem vinda. Camarilla, Sabá... Franklin começava a acreditar que já não era bem vindo em lugar nenhum por esses tempos. Enquanto corria para o fim da viela pensava:

*... Preciso sair daqui agora, quando aqueles reforços chegarem não acho que vão ser apenas pistolas... E com certeza a Torre está vindo também... hummm...*

Sacodindo a cabeça e sussurra a si mesmo:

- Foco Franklin, foco!



No fundo isso era uma coisa que o Gangrel desejava, testar suas forças contra os caintas de colarinho branco da Torre de marfim, mais no momento não seria uma luta muito justa tendo o gado também como adversários.

*... Quem sabe depois disso tudo eles não me achem... Provavelmente é questão de tempo... Quanto a Espada de Caim? Nenhum contato até agora...*

Chegando ao final da viela Franklin faz a curva para a Esquerda e usando seus dons de Caim imediatamente se concentra num mortal aleatório vestindo um palitó assim como o que ele ganhou do governo e com a pele mais escura cabelos pretos e cacheados e olhos escuros algo totalmente diferente dele mesmo. Começa a caminhar afim de se misturar na multidão.

*"...Uma pessoa morta não servira de alimento no futuro..."  Franklin ouviu uma voz muito conhecida em sua cabeça. *... Tudo isso por deixar minha fome muito grande... minha velha companheira se descontrola dentro de mim... preciso tomar mais cuidado...*



Off: Ofuscação 3.
Rebelk
Rebelk

Data de inscrição : 12/09/2018
Idade : 39
Localização : Curitiba, PR

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Han Sáb maio 09, 2020 9:14 am

Enfim minha caminhada chega ao fim. Parece que hoje é o dia D da economia! Nada de gastar vitae, nada de gastar grana. Nenhum táxi estava disponível durante o trajeto que percorri. Ao longe, vejo o esplendoroso prédio do Museu Teatral. Luzes e aglomerações me dizem que um grande evento está acontecendo nesta noite. _ Esses toreadores... continuo andando normalmente mas não em direção a entrada principal, mas sim para uma das duas entradas/saídas secretas que o local oferecia. Dentro do prédio, procuro o príncipe para lhe avisar do meu retorno, caso não o encontre procuro por Wanessa (off: Harpia de Denver que Gerrard tem um nv1 de laço de sangue). Ou outra harpia que esteja no local.

(Off: seja lá qualquer autoridade que encontrar, considere que Gerrard se "apresentou ao trabalho" e depois ele irá procurar saber sobre os problemas que a Camarilla está passando. Fique a vontade para montar os diálogos nesse sentido).
Han
Han

Data de inscrição : 24/07/2016
Idade : 35
Localização : WoD

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Abigail Sáb maio 09, 2020 11:00 am

Argus Kalitch, PdS: 10/15; FV 7/8; Vit. Ok


Preocupado com as notícias, Argus pensa nas possibilidades. O que estaria acontecendo naquela cidade? Algo faz ele suspeitar até da própria sombra. Vai até a janela e checa o ambiente lá fora. As luzes da cidade brilham distantes. Sons e ruídos característicos de uma cidade grande. Carros, sirenes, aviões e até um helicoptero sobrevoava distante. Mas nada que parecesse algo fora do normal. Ele volta para a sua privacidade e uma vez mais, embora cansado, apela para os dons de seu clã. Reforma seu rosto para dar dar aquela lapidada que não tinha conseguido nas primeiras tentativas. Uma hora depois o vampiro finalmente tinha acertado os detalhes. O velho Nathan estava de volta.

Argus rolls 5 dice to vicissitude (Diff 7) 8,5,9,4,3 [2 successes]
Abigail
Abigail

Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 39
Localização : Brasil

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Abigail Sáb maio 09, 2020 12:08 pm

Kane Sullivan; PdS: 12/12; FV: 05/05; Vit. Ok

O Caitiff precisava de respostas e aquela câmera poderia ajudá-lo. Brilhantemente ele encontrava a pessoa certa, alguém que com certeza queria a mesma informação, talvez até mais do que o próprio Sullivan. Repórteres atrás de informação são como abutres atrás de um naco de carne.
- Será que poderíamos conversar em particular?

Perspicaz a repórter olhava o caitiff de cima em baixo com um olhar crítico e analítico, e tirando suas próprias conclusões, dizia ao câmera: - Ted. Um minuto, segura aí.
O câmera bradava em vão abrindo os braços enquanto era ignorado por ela: - Ei, vamos entrar no ar daqui a pouco! Onde você vai?

A repórter ouvia atentamente seu informante e lhe assegurava:
- Sigilo profissional, não se preocupe! Eu nunca revelo meus informantes pra ninguém. Afirmava com segurança. Após isso, Kane mostrava a câmera. Os olhos da repórter brilhavam como quando um cachorro vê um frango assado.
- Você tem que entrar lá! Afirmava ela categoricamente. Havia uma porta na fachada principal do prédio, uma porta de aço grande, por onde os caminhões entravam e saíam.
- Os policiais que isolaram o local do crime são apenas patrulheiros, mas quando a perícia checar com certeza eles vão recolher essa filmagem. Preciso dessa filmagem antes deles! Ela percebia o que havia falado e se corrigia: - Digo, precisamos dessa filmagem antes deles!
Abigail
Abigail

Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 39
Localização : Brasil

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Kane Sullivan Sáb maio 09, 2020 1:11 pm

As palavras da repórter alertavam ao vampiro o cuidado que haveria de ter. São abutres. Traiçoeiros. Sabia muito bem disso. Era normal depois de algum incidente alguns se aproximarem para saberem o que aconteceu e para esse tipo de gente, a ambição é tão alta que passam dos limites. Kane lembrava rapidamente de um momento que havia passado em uma situação parecida. Haviam sido chamados para uma emergência. Uma casa estava em chamas e tinha gente presa 'A senhora tinha dificuldade de locomoção, havia ficado trancado no banheiro porém a porta estava emperrada pelo lado de dentro. Fomos ao seu resgate mas quando chegamos já era tarde. Havia inalado muita fumaça, apensa nos restava retirar seu corpo. Assim que saímos, repórteres se aproximaram e começaram a fotografar, a perguntar, a questionar... Não são todos mas a sua grande maioria só pensam neles' Voltando rapidamente a si,se via em frente a repórter dizendo que ele havia de entrar de qualquer maneira antes que a pericia chegasse. Uma ideia vinha rapidamente a sua cabeça, ele talvez conseguisse entrar mas tinha que ter olhos aqui fora - Me passa seu numero, rápido. Você será meus olhos. Qualquer coisa que aconteça aqui fora ou se alguém se aproximar do local, me mande uma mensagem - fazia uma pausa para ver se ela havia compreendido - PRECISAMOS disso. Tudo bem?

Havia uma porta na fachada principal do prédio, uma porta de aço por onde os caminhões entravam, a primeira opção até então seria essa. Acertava os últimos detalhes com a mulher e reforçava seu pedido - Para termos sucesso, precisamos que você me ajude - olhava em seus olhos, tentando passar o máximo de seriedade possível, era importante que aquela parceria improvisada desse certo. Andava atentamente até a fachada do prédio, onde observava outras possíveis entradas. Como um experiente bombeiro, havia adquirido certos hábitos. Sempre que entrava em algum lugar já procurava uma saída de emergência e outras possíveis entradas e saídas, procurava também por outras câmeras, seria ruim se fosse gravado invadindo um lugar e por ultimo, não menos importante, se o lugar parecia estar vazio, por mais que não fosse de seu feitio, tentava ser discreto em suas ações, buscando sombras e fazer o minimo de barulho possível. Caso houvesse alguma outra entrada, analisaria qual seria a melhor possibilidade e seguiria com cautela. Seu objetivo assim que entrasse era primeiro averiguar se estava vazio para que pudesse andar com mais liberdade, o segundo seria ver se correria algum risco de ser flagrado e em conjunto com tudo isso, ele estaria a procura de algum escritório ou sala que pudesse estar ligada essa câmera.
Kane Sullivan
Kane Sullivan

Data de inscrição : 12/10/2010
Idade : 33
Localização : Rio de Janeiro

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Abigail Sáb maio 09, 2020 2:34 pm

Franklin PdS 08/10; FdV 05/07; Vit. Escoriado
Metamorfose 2 ativado; Vigor + 1; Dex +1



O Gangrel iniciava sua fuga. Saindo do beco ele se depara com uma área da rua interditada por uma fita amarelo com preto. No centro um corpo coberto por um lençol branco, que já estava avermelhado pela presença do sangue. Uma mão pálida descoberta do lençol denunciava uma pessoa jovem. Alguém brutalmente assassinado, em um lugar bastante próximo de onde o vampiro estava. Se houvesse alguém ali, como algum curioso já havia se escondido por conta dos tiros. O vampiro continua e assumia um disfarce com relativa facilidade. Qualquer pessoa que o visse daquele momento em diante enxergaria o que ele queria mostrar. Saindo da viela ele chega a uma rua um pouco mais movimentada. Alguns carros passavam e uma ou outra pessoa vinha caminhando ao longe a pé.

local:
No entanto o vampiro era surpreendido pelos dois policiais que surgiam em suas costas o seguindo de perto. Um apontando a arma para o vampiro com as duas mãos e outro com uma mão na arma em punho e outra mão no rádio portátil dizendo:
- Central, suspeito atingido por vários tiros mas continua em movimento. Solicita apoio operacional e médico!
Enquanto isso o outro policial gritava com Franklin: - Ei! Pare onde está! Deite-se no chão e coloque as mãos na cabeça!



Franklin rolls 6 dice to ofuscação 3 (Diff 7) 10,3,7,3,4, 7 [3 successes]
Abigail
Abigail

Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 39
Localização : Brasil

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Winterfell Sáb maio 09, 2020 3:11 pm

Suspiro ao constatar que esta tudo calmo lá fora. “Estou ficando paranoico”. Levo uma das mãos a cabeça e bagunço meus próprios cabelos, tentando me fazer relaxar. “O Sabá é um maldito pesadelo”. Volto ao banheiro. “A chance deles estarem em Denver é muito grande”. Não posso mais perder tempo, talvez até tenha de deixar a cidade. “Preciso voltar ao aspecto Brujah o mais rápido possível”. Nathan precisa se integrar a Torre de Marfim ou Dragos precisa fugir. De qualquer forma não posso continuar ‘fazendo nada’ como Enzo.        

Banho:

“Finalmente”. Já como ‘Nathan’ posso enfim relaxar um pouco, enquanto me banho e deixo a agua limpa levar embora tanto os rastros da moldagem quanto minha ansiedade. “Está muito tarde para voltar a sair”. Já é 1 da manhã, então depois do banho volto a me deitar na cama onde passo a ler a ‘tal cartilha’, torcendo para que ela seja mais compreensível que a revista que tentei antes.

( Offs. Pretendo continuar lendo e me habituando as tecnologias até a hora de dormir, quando apanharei um pouco de terra em um dos vasos e despejarei sobre mim ).

Na noite seguinte recolho a terra que usei e a recoloco no vaso, aproveitando para regas as plantas em seguida. “Tenho bastante coisa pra fazer”. Tomo banho e me ajeito da melhor forma possível vestindo também minhas melhores roupas, já que pretendo ir em algumas entrevistas de emprego essa noite. “Acho que vou levar a cartilha”. Também levo o livro pensando em usar um possível momento de ócio para continuar a leitura. “Ficar ‘andando pra cima e pra baixo’ com todo meu dinheiro também seria bem estupido”. Coloco 300,00 reais na mochila, como que criando um ‘fundo de emergência’.  Já pronto então:    

Vestuário:
   
Como se estivesse com frio, tapo parte do meu rosto com o shemagh. Impedindo que as mudanças em minha face se destaquem ou possam ser notadas. Depois de descer o prédio, me dirijo ao porteiro ou outro morador próximo a recepção. - Boa noite. Inicio a conversa. - Sabe dizer se tem um ponto de taxi aqui por perto? Depois de conseguir direções, vou de encontro ao ponto fazendo sinal. - Taxi! Já no carro, - Pode me levar a XXX? vou dizer o endereço do emprego de ‘Barman’.  

Durante o trajeto vou dividir minha atenção entre gravar o caminho tomado ( Offs. A intenção é poder voltar para casa andando depois ). E tirar informações do taxista. - Pensei ter feito um bom negocio quando mudei pra Denver, mas agora não tenho mais certeza. Inicio a conversa em tom de desabafo. - Esses ataques animais são comuns por aqui? Pergunto estimulando-o a falar.

( Offs. Outro tópico da conversa mais a frente, depois de esgotar o ‘ataque animal’ ). - Estou com um pouco de ‘cagaço’ como estou usando uma aparência jovem, incluo algum palavreado mais típico a idade. - de sair, desde que esses ataques começaram, mais ainda quero me divertir, você recomenda algum lugar? O que tem de bom nessa cidade a noite? Como um de 'meus trabalhos' é em uma boate, aproveito o topico e digo o nome do lugar para ele, tentando descobrir mais a respeito da reputação do lugar. - Me recomendaram a boate XXX, é um bom lugar?
Winterfell
Winterfell

Data de inscrição : 20/07/2013

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Ignus Sáb maio 09, 2020 4:38 pm

- Não tenhas medo. De agora em diante eu guiarei os teus passos e os desejos de seu coração serão cumpridos. Você terá o que tanto desejas enquanto depositares em mim a sua fé!


Aquela promessa era muito boa. Tão boa que seria digna de ter saído dos lábios de algum pregador em um programa de TV voltado a separar os incautos de seu dinheiro. Mas por ora não havia motivo ou mesmo sentido para questioná-la. Pelo bem ou pelo mal Crow estava à mercê da entidade que se apresentou como Mehara.


Ela estava de olhos fechados, unia as palmas das mãos e em seguida estendia os braços com as mãos abertas na direção de Crow. O vampiro via um círculo negro com um raio de 1metro abrir-se debaixo de seus pés. Repentinamente Crow via-se no mundo físico exatamente segundos antes de ser destruído pelos lupinos o círculo negro e sem fundo, parecendo uma janela para o espaço sideral continuava sob a sola de seus pés. Sua consciência estava de volta a seu corpo físico. Então ele sentia que logo o mundo físico seria "descongelado". Assim que sente essa sensação ele é sugado e cai para dentro do buraco negro, como se estivesse caindo dentro do chão. Os lupinos, pegos de surpresa com aquele movimento, erravam o ataque, pois jamais imaginariam que o alvo cairia para dentro da terra.


As garras dos Lupinos rasgando o ar em vez de seu corpo era uma visão verdadeiramente deleitante. Antes que pudesse efetivamente desfrutar a alegria do momento, contudo, aquela 'força gravitacional' tremenda fazia com que novamente o cainita se preocupasse com ele próprio em vez de com as Bestas.


Enquanto caía por aquele túnel, Crow sentia que seus tímpanos iam explodir, ele sentia vontade de vomitar mas não vomitava. Tinha a sensação que estava escutando todos os sons do planeta terra, de todos os lugares do mundo, tudo ao mesmo tempo e era como se ele pudesse se concentrar e escutar nitidamente cada um dos trilhões de sons e ruídos, conversas, choros, gritos, risadas. Ele via também todos os momentos de sua vida e não vida, cada cena, acessível como num toque de touch screen. Via ainda eventos acontecendo com ele que não tinham acontecido. Via ele como príncipe de Denver, após o ataque do Sabá em que ele havia salvo o Elísio. Via como teria sido um príncipe com bastante influência e poder. Também via pessoas conspirando contra seu principado, embora não podia "enxergar" os rostos daquelas pessoas. Ao mesmo tempo ele via cenas de conversas suas com o arcebispo Larassa, cenas acontecidas e cenas não acontecidas. Em uma delas Alex Troy era morto por Larassa, sendo arrastando pelas Trevas e sua não vida terminava da forma mais triste e sinistra que ele sentia sua alma se perdendo em um abismo infinito de trevas. Em outra cena acontecia o oposto. Troy e Larassa tornavam-se grandes aliados. Larassa e Troy destruíam a Camarilla de Denver juntos. Crow via Maximus ensanguentado aos pés do Ventrue e do Lassombra. Larassa recebia uma nova missão e deixava o arcebispado de Denver nas mãos de seu vassalo, Alex Troy. Crow ainda podia ver mais duas cenas distintas. Ele e Máximus em um combate alucinante. Em uma das cenas Crow matava Máximus e saía vitorioso. Em outra, Crow estava surpreso, havia subestimado Máximus e não esperava que ele fosse tão poderoso, sendo destruído pelo seu excesso de confiança, tal como ele fizera há pouco em relação aos lupinos.


Ver todas possibilidades - ou caso se tratasse de um engodo extremamente convincente todas as ilusões de possibilidades - era desconcertante.

O cenário no qual Crow se tornava Príncipe certamente era belo, mas havia um quê de estagnação nele. Seu poder seria grande, mas na estrutura da Camarilla sua autoridade estaria limitada a sua cidade sem possibilidade de expandir os limites de seu reino.

O cenário no qual Larassa e Troy destruíam juntos a Torre de Marfim era também muito interessante. Aquele sem dúvida seria o sonho de 'Alex Troy' assim que ele saíra da sessão de lavagem cerebral. Em termos de poder Crow perderia pouco ou nada em relação ao cenário em que se tornou Príncipe, mas teria ainda a vantagem de poder expandir sua influência. No Sabá invadir outras cidades não seria apenas aceitável, mas até mesmo incentivado.

Os cenários de morte nas mãos de Máximus e, especialmente, nas mãos do Arcebispo eram desoladores. Mas não havia como questionar que eram resultados possíveis. Qualquer cainita que estivesse lutando pelo domínio da cidade no nível em que Crow estava tinha uma chance real de ser exterminado por um dos líderes de qualquer das 2 seitas rivais.

Curiosamente o Ventrue não enxergou - ou pelo menos não conseguiu enxergar com clareza - um cenário que lhe parecia de todo plausível: ele finalmente cometendo o crime da Diablerie em seu Arcebispo. Talvez aquilo não fosse uma possibilidade real. Ou talvez pelo menos não fosse até aquele momento. Os desdobramentos das linhas temporais pareciam não conhecer limites. Se as premissas certas fosse admitidas praticamente qualquer conclusão poderia se concretizar.


Por fim, Crow via uma "luz" no fim do túnel enquanto as cenas iam se desmanchando. Na outra ponta do túnel ele podia ver a mesma noite em que estava, mas apenas algumas horas antes, dentro do carro, prestes a deixar a cidade e partir para a zona rural. Ele via lá do alto o carro, como se estivesse vindo do espaço para cair exatamente em cima de si próprio.


A visão do carro se aproximando desperta uma sensação de perigo. O corpo do cainita decerto estava em alta velocidade e a gravidade tendia a apenas aumentá-la. Será que ele se espatifaria contra o veículo? Se fosse o caso mesmo com os dons do sangue não era certo que o Ventrue suportaria tamanho choque. Talvez fosse o caso de consumir vitae...


Mas... antes de passar pela ponta do abismo do tempo ele vê ao longe um vulto lhe alcançando, movendo-se tão rápido como um raio. A Besta de Crow estremece e quer entrar em Frenesi ao ver aquele lupino ancião surgindo do nada através da umbra com seus olhos amarelos vivos, pelos negros que brilhavam com a luz da lua e garras grandes e afiadas como navalhas. Os pelos grisalhos nas costas já haviam denunciado que ele não era um lupino qualquer. Era realmente muito poderoso e de alguma forma conseguira infiltrar-se através da disciplina da nova senhora de Crow. O lupino ataca Crow, rasgando seu peito com suas garras exatamente no momento em que ele saía do túnel do tempo.


A análise racional dos eventos é rapidamente deixada para trás quando a Besta ameaça tomar o controle ante a visão do Lobisomem em perseguição. Se pudesse Crow provavelmente teria corrido sem sequer olhar para trás. Mas para seu infortúnio não é possível correr quando se está em queda livre. Assim sendo ao Ventrue restava pouco além de observar seu experiente algoz de pelos prateados se aproximar e golpear, como em um pesadelo envolvendo paralisia noturna. Teria a celebração daquele pacto com Mehara em vão?


Então Crow "acorda" dentro do carro gritando de medo e desespero. Seus olhos trêmulos tem receio de olhar no retrovisor interno do carro e ver o lobo no banco de trás como um monstro de um filme de terror. Mas não havia nada dentro do carro, além do próprio vampiro. Ele olha em volta procurando e não vê nada, nem do lado de fora do veículo.


Leva alguns instantes até que o desespero ceda o suficiente para que Henry inspecione o veículo e seus arredores para finalmente concluir que o lobisomem de pelos prateados não estava ali. Mas onde era ali?


O carro está parado às margens da estrada. As luzes da cidade podem ser vistas no retrovisor do veículo. Crow estava ainda próximo da cidade. Estava entre a cidade e o destino para onde estava indo mais cedo, na mesma noite.  Estranho é que quando ele olha no relógio vê que o tempo havia "voltado". Sim, era exatamente a mesma hora em que ele havia deixado a cidade, antes de tudo aquilo acontecer. Seria então tudo um sonho? Um devaneio? Os lupinos o atacando, as visões da pós morte, aquela tal mulher que se dizia Mehara... Será que Crow estava desenvolvendo um distúrbio? Sim! Talvez ele fora vítima da terrível disciplina dos Malkavianos e tudo não passou de um devaneio, uma loucura. Aaaah... se Crow encontra esse desgraçado que está a brincar com sua mente, o ancilae o fará arrepender amargamente de ter mexido com o cainita errado.


Mil possíveis explicações passam pela mente do ancilae. A mais candente é a de que estaria sendo vítima de um ataque Malkaviano. Daquele pirralho Primógeno talvez? Se a Torre de Marfim tivesse descoberto que ele virara casaca seria de se esperar que o Príncipe pedisse ao mesmo da Primigênie que fossem ao ataque...


Poderia até ser. Mas de repente Crow sente uma ardência no peito. Era como se o tempo todo aquela ardência estivesse ali mas só agora ele havia notado. Junto com a ardência que tornava-se imensamente intensa a medida que Crow tomava consciência daquilo, sentia também sua camisa e suas roupas na altura da cintura "molhadas". Ao olhar para seu tronco, Crow vê sua roupa rasgada, toda ensanguentada. A dor torna-se quase insuportável e ardia como fogo. Pelo retrovisor ele vê 3 profundos cortes expondo sua carne e seus órgãos internos. Se tudo tinha sido uma loucura de sua cabeça ou não, o fato é que pelo menos o ataque do lupino antes de ele "voltar para o carro" tinha sido real, muito real.


Assim como nos desenhos infantis a gravidade só funcionava quando o coiote olhava para baixo antes de cair os sistemas nervosos de seu corpo pareciam apenas despertar quando Crow olha sua profundas feridas. E eles funcionam com toda sua intensidade.

Por alguns segundos o cainita limita-se a lutar contra seu desejo de simplesmente gritar pela dor. Assim que sua mente consegue se acostumar minimamente com o suplício que aquelas lesões causavam era hora de decidir o que fazer a seguir.

"Eu não tenho como ter certeza de que o que acabei de vivenciar foi real ou ilusório. Mas eu posso ter certeza absoluta de que esses ferimentos são reais e não consigo imaginar como essas lesões poderiam ter aparecido se não por meio de um ataque físico. Certo. Por mais insano que possa parecer isso milita no sentido de que tudo que ocorreu foi real. Mas mesmo que não tenha sido real, é inquestionável que eu fui seriamente ferido. Ainda que eu decida procurar pelos Lobos em seu território, ideia que minha visão revelou que trará um destino trágico, eu teria de ter desejos suicidas para ir machucado como estou.".

Para não chamar qualquer atenção o cainita inicialmente invoca os dons do sangue para mudar ligeiramente suas feições e disfarçar seus ferimentos. A seguir ele cuidadosamente dá meia-volta na estrada e começa a seguir de volta para Denver.

"Essas lesões, elas não são do tipo comum. Eu vou precisar de alguns dias para regenerar esses ferimentos. Certo. Isso talvez prejudique um pouco a captação de carniçais para o ataque à London. Bem, não importa. Seria melhor causar alvoroço com 15 meninas, mas mesmo meia dúzia delas já bastariam. Eu não tenho obrigações que requeiram minha atenção imediata, então por ora vou voltar ao refúgio operacional."

No caminho de volta Crow irá procurar algum telefone pública e irá ligar para Vanessa. Ele pretendia informar que não retornaria naquela noite e que ela deveria providenciar a alimentação da célula se estivessem com fome. Grosso modo ele irá dizer:

-Oi, querida. Tive uns probleminhas no trabalho e terei de fazer hora extra. Receio que não vou poder levar o jantar hoje. Peça uma pizza ou algo assim para você e o garoto, sim?

Chegando no refúgio operacional o Ductus irá inspecionar se Mike e Boris já cimentaram o corpo como solicitado. Não havendo problemas nessa tarefa novas ordens serão dadas para a próxima noite.

Mike deverá discretamente providenciar 2 barris para eles. Os celulares dos barris devem ser dispensados bem longe do refúgio. Boris deverá se curar dos ferimentos que ainda tiver do ataque a Arthea.

Na noite seguinte Troy irá ativar os dons do sangue para ocultar seus ferimentos, passar no refúgio social para trocar de roupa, preparar 3 garrafas de vinho para as meninas no motel e reabastecer suas reservas por intermédio de Sebastian.

Tudo dando certo ele daria uma passada no motel para completar o laço de sangue com as meninas e diria que por motivos profissionais teria que ficar fora por uns 3 a 6 dias. Ele daria mais dinheiro para elas e diria para que elas permanecessem no hotel à espera dele. Ao fim desse período eles poderiam finalmente 'viver seu sonho'.

Pelos próximos dias Troy ficaria no refúgio operacional se curando até a plenitude. Mike traria os barris para que eles se alimentassem.

A célula do refúgio social deveria se curar também. Vanessa deveria providenciar a alimentação.


Última edição por Ignus em Dom maio 10, 2020 2:17 pm, editado 1 vez(es)
Ignus
Ignus

Data de inscrição : 12/03/2011
Localização : São Paulo

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Abigail Dom maio 10, 2020 1:26 pm

Gerrard Blackwood; PS: 9/15; FdV: 8/8; Vitalidade: Ferido Gravemente (Agravado)


Gerrard segue para os fundos. Discreto como um bom Gangrel que ele era, evitava a tumultuada entrada principal do Teatro. A entrada que ele procura era onde havia um estacionamento fechado. Ele passa entre os carros, onde somente pessoas autorizadas podiam estacionar, aos fundos da dependência do teatro e aproximando-se do prédio principal já visualiza uma pequena e discreta porta e, ao lado da porta, um homem negro, magro e alto, usando um terno escuro. Ele falava alguma coisa rapidamente colocando a mão atrás da orelha antes do vampiro chegar.
- Boa noite! A entrada é do outro lado.
Gerrard havia ficado muito tempo fora, era esperado que alguns servos ou carniçais não fossem da época do Gangrel. Então o vampiro indagava:
- E a entrada para os Membros é onde?
Assustado, imediatamente o homem se corrigia:
- Perdão, senhor! Eu não sabia que o senhor era um VIP. Qual é o nome do senhor? Após a resposta ele colocava o dedo indicador no ponto eletrônico que agora Gerrard podia ver muito bem. - Preciso de uma liberação no acesso 6. Nome Gerrard Blackwood.
Após um instante ele parecia receber uma mensagem. Imediatamente Gerrard escutava um estalo na porta. O homem sinalizava para o Gangrel passar: - Por favor, senhor!
O Gangrel gira a maçaneta e abre a porta, sentindo que era mais maciça que outras portas comuns. Ele fechava a porta e escutava-a trancar automaticamente assim que encaixava-se de volta ao seu lugar. Estava em uma pequena sala, com um tapete vermelho, vasos com plantas dos dois lados e luzes bem fracas que iluminavam o ambiente precariamente, uma visão bem agradável para os membros. Do lado esquerdo havia uma espécie de um balcão com um rapaz jovem como atendente, quase um adolescente. Desse sim, Gerrard se lembrava. Era o secretário do Zelador do Elísio, um carniçal responsável pela guarda dos objetos pessoais dos membros. Ele demorava um pouco a reconhecer Gerrard, talvez pelas mudanças físicas que o vampiro havia sofrido após os frenesis. Mas era um carniçal treinado e não deixava transparecer espanto nem qualquer tipo de surpresa.
- Senhor Gerrard! Quanto tempo! Que bom tê-lo de volta entre nós! Imediatamente ele já fazia o seu trabalho: - O senhor está armado? O vampiro entregava sua colt e suas munições. Sebastian, o carniçal, entregava uma etiqueta com o número 8 ao Gangrel e guardava o armamento do vampirio na porta 8 do cofre.
- Tenha uma excelente noite, senhor!
Gerrard nem respondia e seguia sala a fundo onde havia o elevador no meio e duas portas grandes do lado esquerdo e direito do elevador. Quatro seguranças faziam a guarda das entradas, provavelmente carniçais. Gerrard reconhecia de vista 3 deles. O Gangrel entrava pela porta da direita.



Assim que entra a música ambiente tocada por uma orquestra de música entra pelos seus ouvidos. Então finalmente ele estava dentro de um grande salão, bastante iluminado, mas a luz de velas. Novamente uma iluminação bastante pensada, que não agredia nem aos olhos mais sensíveis dos vampiros, embora deixava o ambiente claro o suficiente para enxergar qualquer sutileza. O salão estava cheio. Havia muitos membros, principalmente dos clãs Toreador e Ventrue. Gangrel... bem, Gerrard podia jurar que provavelmente ele era o único ali. Os mortais estavam todos "enfeitiçados", podendo ser usados da forma que quisesse pelos Membros, embora fosse proibido matar ou ferir deliberadamente os mortais, que eram identificados por uma fita vermelha no braço esquerdo.

Aos fundos do salão, sentada em uma cadeira ao lado dos músicos que tocavam violino e de uma mulher que cantava uma bela canção com uma voz incrível, a príncipe Toreador Kate Emeri.

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Kateme10
Abigail
Abigail

Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 39
Localização : Brasil

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Abigail Ter maio 12, 2020 12:25 pm

Kane Sullivan; PdS: 12/12; FV: 05/05; Vit. Ok

O ex bombeiro e a repórter trocam telefones. Ela se compromete a fazer sua parte do plano, vigiando a rua. Enquanto isso Kane entra pela lateral e circunda o prédio. Quando ele chega aos fundos vê algumas caixas de madeira empilhadas, outras quebradas, uma cerca de tela bem alta e, aos fundos do prédio, uma pequena porta de metal. Havia também uma câmera de segurança que filmava a entrada dos fundos do estabelecimento. Mas pelo menos ali ninguém da rua podia ver o que acontecia. Ele estava completamente sozinho. O vampiro tentava entrar pela porta e percebe que ela estava trancada. Ele coloca os ouvidos na porta e percebe que o interior estava completamente em silêncio, provavelmente não havia ninguém lá dentro. Se fosse para forçar uma entrada, sem dúvida nenhuma a porta dos fundos era a melhor opção. E agora?
Abigail
Abigail

Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 39
Localização : Brasil

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Abigail Ter maio 12, 2020 2:17 pm

Argus Kalitch, PdS: 09/15; FV 8/8; Vit. Ok


Argus, agora Nathan estava pronto para sua nova jornada. O porteiro do prédio havia o informado onde conseguir um táxi. Foram apenas 6 quadras de onde estava e finalmente ele estava com um sujeito negro, magro e jovem que se chamava Pierce. O rapaz, apesar de parecer jovem e irresponsável tinha boa habilidade na direção. Argus mal sentia os arranques e frenagens do carro. Um jeito suave de conduzir o veículo.
- Esses ataques animais são comuns por aqui?
- Cara.... Pierce coçava a cabeça com a mão direita como um tique nervoso. Olhava pelo retrovisor interno e dizia: - Confesso que nasci e fui criado em Denver e isso nunca aconteceu antes. Aposto que são os madeireiros filhos da puta que estão derrubando as florestas do Colorado e os ursos estão ficando sem território. É por isso que não vou votar nos democratas nas próximas eleições, tudo que importa para eles é o dinheiro, o dinheiro na mão dos grandes empresários,claro! E foda-se o resto da população e o meio ambiente!

- de sair, desde que esses ataques começaram, mais ainda quero me divertir, você recomenda algum lugar? O que tem de bom nessa cidade a noite?
- Cara! Você devia ir na London! A boate mais top da cidade! Ainda mais você que.... Argus percebe que ele ia dizer algo do tipo "você que é um branquelo", mas se corrigia a tempo. ... que é boa pinta, as minas vão cair em cima matando! Você pode ser o cara mais feio do mundo, se falar pra uma garota que vai levar ela pra London, ela não quer nem saber! Você já ganhou a parada, sacou?!


Finalmente Argus chegava ao seu destino. Uma boate.... bom, não sei se poderíamos chamar aquilo de boate. Era na periferia, já era possível ver mata próximo, a rodovia passava logo ali e as luzes dos altos prédios de Denver brilhavam bem distante no horizonte. Aquilo era um legítimo puteiro de quinta categoria para motoqueiros e caminhoneiros à beira da estrada. Pierce, bem.... ele havia ganhado a noite, pois a corrida havia ficado em 50 dólares! E estava ali esperando o pagamento após dizer para Nathan um pouco desconfiado: - É aqui! Chegamos! E... olha... eu não sei o que você veio fazer aqui... mas toma cuidado, esse lugar é meio barra pesada. Dizia ele respondendo a pergunta do vampiro.
Destino:
Abigail
Abigail

Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 39
Localização : Brasil

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Abigail Ter maio 12, 2020 3:27 pm

Henry Crow; Pds 08/15; FdV 07/10; Vit.: Ferido Gravemente (Agravado)


Após, o susto, enquanto voltava para Denver, Crow acessa um telefone e liga para Vanessa:

-Oi, querida. Tive uns probleminhas no trabalho e terei de fazer hora extra. Receio que não vou poder levar o jantar hoje. Peça uma pizza ou algo assim para você e o garoto, sim?

Ela compreendia facilmente o recado: - Tá bom, querido. Vou arrumar o jantar! Não esquece de mim, beijo!

Assim o Ventrue termina a viagem e encosta o carro próximo ao refúgio selvagem. Ele entra e checa o trabalho de Mike e Bóris. Os dois estavam jogando cartas, próximo da obra de cimento, que ainda estava um pouco fresco, mas no dia seguinte com certeza estaria duro como pedra.

Assim que chega, Mike e Bóris fitam o Ventrue, com as cartas na mão. Mike diz: - Que cara é essa? Até parece que o senhor viu um lobisomem?! Ele ria, irônico, talvez sem saber o que realmente havia acontecido. Bóris aproveitava para tentar ver as cartas nas mãos de Mike, que percebia a trapaça de Bóris e batia com a face inversa da carta no olho de Bóris com um movimento rápido. O Gangrel levantava furioso: - Qual é cara? Tá me tirando?!
Mike não pousava as cartas na mesa e também levantava-se fitando Bóris seriamente, sem nada dizer, de costas para Crow, agora Troy, que via o ex militar pousando sua mão discretamente numa faca de combate que estava fincada em uma tábua de frios de madeira sobre o cimento atrás dele.

Troy interrompe o desentendimento distribuindo ordens aos seus cainitas. Mike deveria providenciar o jantar na noite seguinte. Eles recebem ordens para checar o refúgio e se prepararem para a noite seguinte. Por fim, Crow prepara seu leito de descanso e sua mente perturbada digere tudo o que tinha acontecido naquela noite enquanto ele aguardava o nascer do sol. Seu corpo fica dormente e sua mente apaga.


Henry Crow; Pds 07/15; FdV 08/10; Vit.: Ferido Gravemente (Agravado)

Na noite seguinte Crow acorda novamente. Enquanto seus sentidos voltam ele relembra tudo o que havia acontecido na noite anterior. Seu corpo estava sujo de sangue e ele precisaria mais uma vez fechar o seu ferimento que havia voltado a "abrir" durante o descanso. Caso contrário o sangue pingaria por onde ele passasse. Além disso, Crow lembrava-se de um sonho que ele tivera naquele dia. Ele tornava-se mais poderoso, no entanto, ainda mais envolto em trevas.

Com tudo parecendo apenas um sonho distante, Crow fazia os planos para aquela noite. Reforçar o laço com as garotas, passar no outro refúgio e ajustar outros detalhes. Enquanto ele caminha para encontrar Boris e Mike, escuta alguém sussurrando em seus ouvidos. "Castlerock....Igreja de Castlerock..."

Mas o Ventrue tinha outros planos e por hora, tudo que ele queria era acertar os detalhes de seus planos. Assim ele passa no refúgio social, troca de roupa e prepara 3 garrafas de vinho com seu sangue (-3 pds) estabelecendo a sua vitae em Sebastian. Por fim ele passava no motel e estabelecia mais uma vez o laço com as meninas.

Assim mais algumas noites passam... E finalmente Crow e seus homens estavam curados.

Henry Crow; Pds 07/15; FdV 08/10; Vit.: Ok

Novamente Crow acordava com o ferimento sangrando. Aquilo não estava certo. Embora ele conseguira se recuperar o ferimento insistia em voltar. Pelo menos os homens de seus bandos haviam todos se curados da batalha contra Arthea e Crow finalmente podia pensar em seus novos passos. Mais uma vez assim que ele acordava, novamente aquela voz vinha sussurrando em seus ouvidos. "Castlerock....Igreja de Castlerock..."

Crow continua caminhando. Bóris e Mike já haviam se levantado. Próximo de onde Bóris dormia havia uma escrivaninha, onde ele deixava seus objetos pessoais e suas recordações de humanos. Algo chamava a atenção do Ventrue antes que ele saísse do dormitório. Bóris tinha uma foto em uma moldura com todos os integrantes do bando. Enquanto olhava o pequeno quadro, Crow vê que ele cai da escrivaninha. Assim que pega a moldura e coloca de volta sobre a escrivaninha ele vê que o vidro que protegia a foto havia trincado no rumo do peito de Crow e do rosto de Juan.
A voz continuava sussurrando, agora com mais frequência do que em todas as noites anteriores:
Garota virgem... deve ser levada... Igreja de Castlerock...
Abigail
Abigail

Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 39
Localização : Brasil

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Han Qua maio 13, 2020 9:02 am

Após um breve engano, por não me conhecer, o segurança da entrada secreta liberava minha entrada. Assim que passo, a pesada porta se trancava novamente atrás de mim. Lá dentro, o jovem secretário do zelador me reconhece. O menino é simpático, mas eu acho esse excesso de simpatia uma coisa chata. Ele faz o serviço dele e recolhe minhas armas e só depois posso continuar. Novamente, mais seguranças, 4 na verdade e um era novato. O que aconteceu com o outro? Será que morreu? Tanto faz, continuo meu caminho.

Enfim o Elísio. O ambiente é agradável aos olhos. Uma olhada breve e constato ser o único gangrel ali. Não me admira, esse universo é mais apreciado pelos Toreadores e Ventrue. E essa noite não fugia a regra. Não é o meu local preferido, porém devo admitir que o Elísio tem lá suas vantagens. Rebanhos em transe e com uma fitinha vermelha indicavam alimento fácil e seguro. Um som de violino preenchia a atmosfera do local, deixando alguns Toreadores babando [risos]. A música é agradável e até bela, mas não é minha praia, como dizem por aí.

Primeiro os deveres, depois os prazeres. Atravesso todo o espaço até a príncipe. Diante dela digo: _ Boa noite Srta Emeri! Vim lhe avisar de meu retorno e me colocar a disposição para assumir o cargo de algoz se ainda estiver vago. _ Me esforço para expressar meu respeito com gestos, mas não sou tão bom com essas formalidades. _ Fiquei sabendo, do outro lado do oceano, das adversidades em que Denver está passando. E decidi voltar para ajudar. _ (...)

Depois da conversa com a príncipe, irei aproveitar os serviços do elísio e me alimentar. Acho que umas 3 refeições já irá me satisfazer. (Off: 2 ps de cada uma).
Han
Han

Data de inscrição : 24/07/2016
Idade : 35
Localização : WoD

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Abigail Qua maio 13, 2020 9:25 am

Gerrard Blackwood; PS: 9/15; FdV: 8/8; Vitalidade: Ferido Gravemente (Agravado)


A príncipe Kate, sem dúvidas, era uma das mais belas figuras que Gerrard já havia visto na vida, se não a mais bela de todas. Ele sentia um desejo, embora fraco, no fundo do coração, de ficar ali próximo a ela, apenas para desfrutar de sua companhia por alguns instantes. Seu olhar era daqueles que fazia qualquer um arrepiar os pelos das costas quando pairavam sobre você. E talvez por isso, ela tinha sido a primeira pessoa que Gerrard vira no salão. O Gangrel vai até ela e se apresenta, afirmando estar pronto para ajudar.

_ Me esforço para expressar meu respeito com gestos, mas não sou tão bom com essas formalidades. _ Fiquei sabendo, do outro lado do oceano, das adversidades em que Denver está passando. E decidi voltar para ajudar. _ (...)

No entanto, a príncipe estava em um estado de completo "torpor" emocional, levada pela música ou seja lá por que cargas d'água, os Toreadores viam naquele lugar, naquele momento. Para o Gangrel não passava de uma festinha bonitinha. Não era intencional da príncipe, tratá-lo como se o estivesse ignorando, Gerrard era um vampiro vivido, o ancilae sabia que, assim como poderia acordar com um chifre na testa após um frenesi, os Toreadores tinham esse "defeitinho", que para ele era muito mais suave que a maldição que o clã Gangrel carregava. Se tinha ou não razão, a verdade é que a grama do vizinho é sempre mais verde.


- Infelizmente não adianta falar com ela agora. Mas eu irei transmitir o recado, prometo. Era uma voz masculina. Assim que Gerrard vira-se para trás vê Wiliam, o Senescal e primogênito Ventrue. Diferente de Kate, que não ostentava um cargo tão destacado como o de príncipe, William pouco era visto e pouco se falava sobre ele. Até mesmo as hárpias não sabiam dizer muita coisa sobre aquele Ventrue (ou não queriam, seja lá qual fosse o motivo). Mas sabia-se que ele tinha muito prestígio dentro de seu clã, influência no mundo mortal, como também entre os cainitas.

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Dicas-de-Como-Combinar-Terno-e-gravata-286x300

- Venha! O que acha de conversarmos em um lugar mais.... apropriado. Insinuava William a saírem dali.
Abigail
Abigail

Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 39
Localização : Brasil

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Han Qua maio 13, 2020 9:49 am

Sem dúvidas Kate era a criatura mais bela que meus olhos já viram. Sua aparência era quase que emocionante. Por si só ela devia bobear muitos de seu clã. A ligação do clã da rosa com a arte era tamanho que os deixavam vulneráveis quando expostos ao belo. Seja lá de qual forma viesse. Ingênuo, eu me aproximei e disse algumas palavras em vão, pois Kate estava "viajando" na música que saía daqueles pequenos instrumentos de madeira. Mas parece que mais alguém havia escutado.

-Infelizmente não adianta falar com ela agora. Mas eu irei transmitir o recado, prometo.

Me viro na direção da voz e vejo Wilian, o senescal. Wilian era um Ventrue bem misterioso. Apesar de ocupar o cargo que ocupa, pouco se sabia sobre esse cainita. Não digo nada sobre o comentário do Ventrue, mas ele queria conversar.

- Venha! O que acha de conversarmos em um lugar mais.... apropriado.

De mãos atadas, pois a príncipe estava indisponível no momento, sigo Wilian. Confesso que fiquei curioso sobre o que ele queria comigo. _ Vamos. _ Enquanto saímos da aglomeração, olho o rebanho e penso que terei que esperar.
Han
Han

Data de inscrição : 24/07/2016
Idade : 35
Localização : WoD

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Rebelk Qua maio 13, 2020 11:33 am

Assim que vira a esquerda e tenta se esconder ou se camuflar percebe que a rua já não está tão movimentada quanto esperava para que seu plano desse certo então já começa a pensar em uma rota de fuga quando escuta os dois policiais que ele deixara viver pouco antes.

*... MEU CARALHO... Eu só quero ir embora...*

Se vira para encarar os policiais, sua fiosinomia muda completamente, as feições de sua besta interior aparecem na face de Franklin sem que o cainita pudesse ou quisesse evita-las. Mesmo sem mostrar as presas sua expressão era de furia, emanando uma aura de perigo que era algo quase palpável. O Gangrel não chega a gritar mais seu fala num tom clara e firme.

- É melhor vocês fugirem antes que eu perca a paciência. Corram por suas vidas! É o ultimo aviso.
[Off: Intimidação, Qualidade Brigão]


Olhando para a expressão dos dois mortais e, caso seu aviso não cause mudança nenhuma na postura dos policiais o cainita usa sua vitae para aumentar sua força e parte para cima dos policiais. Não se preocupa em disfarçar para as poucas pessoas que estavam a uma certa distancia, no momento ele só queria se livrar daquele encomodo e seguir sua não vida. Ele preferia não ter que matar se possível, mais não quando tem sua não-vida em risco. Porque mesmo esses dois podem chamar mais e com eles os cães da Torre. Não devia acabar logo com isso e sumir. Sua vinda para Denver não foi como ele esperava. Vai na direção do policial mais proximo e desfere no peito do mesmo uma garrada. Em seguida vai para o outro repetindo o golpe.
Rebelk
Rebelk

Data de inscrição : 12/09/2018
Idade : 39
Localização : Curitiba, PR

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Kane Sullivan Qua maio 13, 2020 12:40 pm

Observando melhor suas opções, achava uma porta de metal e mais uma camera, esta filmava a entrada dos fundos. Sua opção mais segura era a porta dos fundos porém a camera era uma grande exposição. Tendo que agir rápido e certificando que não haveria ninguém lá dentro, forçava a porta dos fundos esperando não fazer tanto barulho. Desde que havia se tornado um vampiro, sem saber o porque, uma grande força havia sido descoberta. Apesar de ter usado essa força sobrenatural em ocasiões necessárias, contava com ela para que tivesse sucesso no arrombamento. Tentando cobrir o rosto com sua jaqueta de um jeito enrolado, estava em frente a porta dos fundos e forçava sua fechadura na esperança que ela quebrasse de um jeito não muito escandaloso 'Que dê tudo certo'. Caso houvesse sucesso, entraria, olharia para todo o lugar, tentaria ouvir algum tipo de barulho e encostaria a porta. Sempre com cuidado, correria para descobrir onde essas cameras poderiam estar ligadas. Seus sentidos estariam a pleno vapor, seus cuidados estavam redobrados.
Kane Sullivan
Kane Sullivan

Data de inscrição : 12/10/2010
Idade : 33
Localização : Rio de Janeiro

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Abigail Qua maio 13, 2020 2:32 pm

Gerrard Blackwood; PS: 9/15; FdV: 8/8; Vitalidade: Ferido Gravemente (Agravado)


Curioso para saber sobre o que o Ventrue queria com o Gangrel, Gerrard o segue. Eles deixavam o salão por outra porta, pequena e discreta que ficava no alto de uma escada, onde havia uma "sacada" e de onde também era possível ver todo o salão, lá de cima. O Ventrue abria a porta, esperava o Gangrel passar, e depois a fechava. Agora já não era mais possível escutar os sons dos violinos nem as risadas e algazarras do salão. Estavam em um corredor, escuro, com carpete vermelho escuro no chão e um papel de parede roxo com quadros espalhados ao longo do ambiente, onde havia também várias portas. Naquele corredor, o Gangrel via uma porta que era onde ficava a sala de reuniões da primigênie, o escritório do zelador do Elísio, o escritório do Xerife (que por sinal quase nunca era usado). No final do corredor, Gerrard lembrava-se muito bem. A última porta era onde ficava a sala do príncipe, no caso da príncipe.

William destrancava a porta da sala do Senescal. O Gangrel entrava, William fechava a porta.
- Fique a vontade. William guardava o molho de chaves no bolso do terno enquanto ia até um armário de madeira, provavelmente mogno, com desenho bem rústico e antigo. A sala não era grande. Parecia mesmo um escritório de um burocrata. Uma mesa no meio da sala de frente para a porta, onde estava o Gangrel. Atrás da mesa uma poltrona e atrás da poltrona uma janela, coberta com uma cortina de um azul marinho bem escuro. Na lateral esquerda uma estante com livros e na lateral direita o armário, de onde William tirava uma garrava escolhida entre várias outras. Ele colocava a garrafa sobre a mesa com uma taça de cristal e perguntava se Gerrard queria sentar-se em uma das duas cadeiras em frente a mesa. Então o Ventrue despejava o sangue nas duas taças enquanto explicava:

- Garota virgem, 16 anos, uma Angolana. Dizem que as africanas tem um sangue mais quente, eu acho que é verdade! E nessas noites frias faz toda a diferença. Alguns paladares mais refinados conseguem sentir o anticoagulante nesses sangues engarrafados. Mas este aqui foi um pedido especial, com o toque da "cozinheira" mestre Artemísia, uma feiticeira tremere que desenvolveu um anticoagulante que não deixa gosto. Assim que completa a taça, ele tampa a garrafa e empurra a taça para perto do Gangrel, fitando-o:

- Então... Como foi na Europa? Após a reposta de Blackwood, William continuava: - Então... você deve estar curioso para saber o porquê eu te chamei aqui. Em verdade, há um assunto que eu gostaria de tratar em particular, e que vejo como sendo sua "área" de atuação.
William estava sentado, mas não na cadeira e sim na borda da mesa, próximo de Gerrard. Ele esticava um pouco braço direito e puxava um envelope marrom que estava sobre a mesa, entregando-o a Gerrard. O Ventrue fazia um sinal afirmativo com a cabeça, então o Gangrel abre o envelope e de dentro dele retira uma foto. A foto tinha sido feita de cima para baixo, na diagonal e lateral direita do fotografado. Mostrava um homem, cabelos louros e compridos, boa compleição física.
- O nome dele é Franklin Oswald Walker, um "forasteiro" assim como você. Não sabemos se é indepenente, anarquista ou Sabá. Mas desde que chegou a Denver está nos causando enormes problemas, como se já não tivéssemos o suficiente. Os nosferatus trouxeram a informação de que ele pode ter sido capturado pelo Governo e não sabemos o que o Governo fez com ele. O que sabemos é que após ser capturado pelo Governo, foi posto em liberdade. Então é possível que ele esteja trabalhando para o Governo. A Xerife está cuidado do caso, mas com esses "ataques" recentes, o Xerife ficou sobrecarregado. Esse Franklin não chega a ser um problema maior que os recentes ataques, mas não deixa de ser uma ameaça com prioridade para que seja eliminada. Achei por bem que alguém cuidasse especificamente do caso. O que me diz?




Abigail
Abigail

Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 39
Localização : Brasil

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Abigail Qua maio 13, 2020 3:21 pm

Franklin PdS 08/10; FdV 05/07; Vit. Escoriado
Metamorfose 2 ativado; Vigor + 1; Dex +1



O Gangrel tenta intimidar os policiais. Ele não só tenta, como consegue. A ameaça silenciosa que o vampiro, por si só, representava, juntamente com suas duras palavras impõe um choque nos policiais. Fazendo-os ficarem parados, sem coragem para atirar, dar novas ordens ou se aproximarem do vampiro. Enquanto isso o rádio não calava um minuto. Era a toda hora uma unidade policial diferente informando que estava próximo do local, chegando em auxílio. E agora? O quais seriam os próximos passos do Gangrel?
Abigail
Abigail

Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 39
Localização : Brasil

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Rebelk Qua maio 13, 2020 4:45 pm

Ao perceber que suas palavras deixaram os policiais paralizados o cainita se sente satisfeito. Menos mortes hoje mais alimentos amanhã, era o que ele pensava. Com sua nova forma para novos espectadores altereda seria melhor sair da presença dos policiais mesmo porque mais deles estão chegando e com certeza todos iriam para cima do Gangrel, e não era hora para distrações. Vira-se novamente de costas para os policias e começa a correr busncado um local mais escuro e que posso servir para despista-los, ele só precisa realmente perder os dois de vista para poder se tornar outra pessoa para eles, essa era a prioridade agora, já que eles tem a descrição do Franklin e os demais não o veriam conforme a descrição da central. Procura uma viela ou beco mal iluminado para perder os dois de vista e usar seus Dons de Caim se transformando em um velho mendigo maltrapilho e muito sujo. Andando mais devagar como um velho, procura algum local abandonado ou mais escondido para se abrigar. Ao encontrar ele olha as horas no celular e calcula o tempo de ida para um hotel mais próximo afim de deixar a poeira baixar antes de sair do seu esconderijo. Por preocaução mantém a aparencia do mendigo procura um canto escuro e se mantém em alerta observando a entrada, pressentindo que algo poderia acontecer como os cães da Torre ou algo do tipo.
Rebelk
Rebelk

Data de inscrição : 12/09/2018
Idade : 39
Localização : Curitiba, PR

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Abigail Qui maio 14, 2020 9:48 am

Kane Sullivan; PdS: 12/12; FV: 05/05; Vit. Ok

O vampiro decidia entrar pelas portas do fundo. O arrombamento era o único meio capaz de sobrepor o obstáculo. Assim o ex bombeiro se posiciona adequadamente, tenta cobrir o roso com a jaqueta como dá e desfere um ponta pé na porta à sua frente. Com o impacto um enorme barulho ecoa, a porta amassa e a estrutura de cimento em volta do portal treme. Ele se prepara e, novamente, desfere outro ponta pé. Sua força havia aumentado incrivelmente depois que ele se "transformara". Com o segundo golpe a porta deformava bastante, mas ainda não era suficiente para que ele passasse. Mais uma vez o vampiro se posicionava e soltava outro golpe. Desta vez sim. A porta voava para dentro estalando no chão vários metros à frente. O depósito estava vazio e escuro. Era um espaço enorme, aberto, sem divisões internas, com caixas de madeira amontoadas em diversas pilhas. Uma depressão no centro onde dava para estacionar um caminhão e piso elevado nas laterais que ficavam na altura correta da carroceria de um caminhão. Não havia nada ali além de carga. Mas ele vê uma escada de metal que subia para próximo do teto e, lá em cima, um complexo com algumas salas. Certamente onde ficava a administração da empresa.

O Caitiff subia as escadas e se deparava com outra porta, desta vez construída com material de escritório. Essa foi fácil arrombar. Era uma porta bem menos resistente. Finalmente o vampiro estava em uma sala de um escritório. Havia um armário de escritório, um bebedor de água, um ar condicionado, 1 computador sobre cada uma das duas mesas, um banco de espera para 3 pessoas e 1 porta de escritório nos fundos da sala, atrás de um armário de metal com pastas de documentos. E agora?


Abigail
Abigail

Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 39
Localização : Brasil

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Abigail Qui maio 14, 2020 4:14 pm

Franklin PdS 08/10; FdV 05/07; Vit. Escoriado
Metamorfose 2 ativado; Vigor + 1; Dex +1


Franklin rolls 6 dice to Ofuscação 3 (Diff 7) 6,9,3,5,10, 7 [3 successes]

Após intimidar os policiais Franklin sai em disparada correndo. Após percorrer alguns metros ele vê uma viela bem estreita, onde mal passava o carro à sua direita. Entrando por ali era o fundo de vários prédios e uma passagem usada pelos pedestres de uma rua movimentada para outra. Havia conteiners com muito lixo e sugeira. Gatos e cachorros de rua, talvez até ratos, disputando restos de comida dentro daqueles sacos pretos. No fim da viela, ele ainda estava no meio do quarteirão. O caminho fazia uma curva à esquerda. Assim que entra ali, sem a visão das duas avenidas ele aproveita para assumir uma nova ilusão de sua aparência. O vampiro percorre mais alguns poucos metros, onde a viela fazia uma nova curva, agora para a direita e, finalmente ele saía na outra avenida que circundava aquele quarteirão. O vampiro sabia que os dois policiais ainda estavam perto, na sua cola. O vampiro caminha rapidamente enquanto procura um novo lugar para se esconder. Mais alguns alguns passos e ele vê outro beco, do outro lado da rua. Após atravessar a avenida e entrando no beco o vampiro se depara com as portas dos fundos de um bar e uma escada de metal que levava aos apartamentos residenciais de um prédio. Franklin escuta a movimentação de policiais e viaturas. Não havia um helicóptero, mas não eram mais apenas dois policiais. Aparentemente estavam fazendo um cerco ou uma varredura na área... E agora?
Abigail
Abigail

Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 39
Localização : Brasil

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Winterfell Qui maio 14, 2020 6:28 pm

Uma de minhas ‘características reais’ é saber elogiar, sem soar interesseiro. - Pierce, Digo seu nome próprio e não um termo genérico como ‘rapaz’ ou ainda um termo profissional como ‘taxista’, afim de deixar a conversa mais pessoal e agradável. - Você realmente dirige bem. Digo com honestidade depois que ele para em um sinal vermelho. - Nem senti a frenagem agora. Falo com espontaneidade depois da frenagem, para que parecesse ser um comentário espontâneo logo depois que percebi o quanto ele é bom.

Depois de ter comentado da competência dele exponho a minha própria incompetência, alimentando sua empatia. - E eu que nem sei passar a ré nesses novos modelos de marcha automática. Digo como quem ‘ri da própria tragédia’, afinal, ‘uma verdade ou outra’ de vez em quando ajuda o personagem a ser mais crível.

(Pierce): - Cara.... Confesso que nasci e fui criado em Denver e isso nunca aconteceu antes. Aposto que são os madeireiros filhos da puta que estão derrubando as florestas do Colorado e os ursos estão ficando sem território. É por isso que não vou votar nos democratas nas próximas eleições, tudo que importa para eles é o dinheiro, o dinheiro na mão dos grandes empresários, claro! E foda-se o resto da população e o meio ambiente!

- Políticos sendo políticos. Assinto com a cabeça, concordando com ele enquanto também me queixo. - Sinceramente não tenho nem mais animo pra votar. Digo como um ‘desacreditado’, cansado de nossos governantes. - Mais tem ursos por aqui mesmo? Pensei que fosse algum felino ou coisa assim. Talvez até um pitbull com raiva. Pergunto me aproveitando do que ele disse enquanto ainda banco o “turista”.

(Pierce): - Cara! Você devia ir na London! A boate mais top da cidade! Ainda mais você que é boa pinta,

- Um “branquelo boa pinta” soa bem pra mim. Digo sorrindo de forma bem humorada, para deixa-lo saber que percebi e contudo não me importo. De forma que ele possa ‘falar mais livremente’ comigo, sem se preocupar com o palavreado. (Já que eu mesmo estou dando a abertura). - Mais como nada é perfeito, eu sou meio pobre. Bagunço um pouco meus próprios cabelos, como que ‘disfarçando o constrangimento’ de admitir meus ‘fundos rasos’. - Sendo a boate mais top deve ser também a mais cara. Onde você iria se quisesse se divertir gastando pouco?

(Pierce): - as minas vão cair em cima matando! Você pode ser o cara mais feio do mundo, se falar pra uma garota que vai levar ela pra London, ela não quer nem saber! Você já ganhou a parada, sacou?!

- Caramba! Digo como quem “ficou se coçando pra ir”, depois dessa propaganda toda que ele fez. - Sabe mais ou menos quanto custa a entrada lá? Digo como quem realmente esta considerando.

(Pierce): - É aqui! Chegamos! E... olha... eu não sei o que você veio fazer aqui... mas toma cuidado, esse lugar é meio barra pesada.

- É... Comento enquanto olho pra fora com cara de quem já se arrependeu de estar aqui. - Também já não sei mais se foi uma boa ideia... Digo deixando escapar aquele ‘medo sincero’, mais depois suspiro meio que tomando coragem. - Bom, se eles tiverem uma vaga pra garçom, como diz no anuncio posso conseguir emprego então... falo como quem está tentando ‘se convencem’. - Eu... eu vou tentar não julgar o livro pela capa. Embora tenha dito que vou tentar, depois de pagar o Pierce, deixo apenas R$ 15,00 reais na carteira e guardo todo o resto ( Offs. R$ 600,00 reais ) dentro do tênis do pé esquerdo - Mais se a ‘capa’ for realmente fiel ao ‘conteúdo’, vou torcer pra ‘só apanhar’ ao invés de ‘apanhar e ser roubado’... Falo como quem esta quase pedindo pra ele tirar a gente dali, mas precisa do emprego.

Assim que desço do carro complemento como quem quase esqueceu. - Você pode me dar o seu cartão? Digo pedindo o contato do Taxi, para poder dar preferencia e chama-lo uma próxima vez. - Bom.... como quem tomou coragem digo. - Me deseje sorte. Depois disso vou em direção ao puteiro.

Entrando no lugar, vou observar a “clientela” e o ambiente tentando entender melhor ‘no que me meti’ enquanto me dirijo ao balcão naturalmente, sem transparecer medo do ambiente. - Boa noite. Digo ao atendente, barman ou qualquer pessoa que pareça ter alguma ‘propriedade’ sobre o lugar. - Vim pela vaga no bar, vocês ainda estão contratando? Pergunto objetivamente, sem ser submisso ou rude. A fim de causar uma primeira impressão favoravel.
Winterfell
Winterfell

Data de inscrição : 20/07/2013

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Han Qui maio 14, 2020 8:06 pm

William e eu deixamos o salão e fomos para a sala do senescal. No caminho passamos por várias outras salas de várias outras autoridades da Camarilla. Passo pela sala da xerife e sinto uma pontada de inveja. Eu sempre quis o cargo, mas promoção na Camarilla é algo muito difícil de acontecer. E eu prezo a honestidade e lealdade, não sentaria naquela cadeira se não fosse por mérito. Ao entrarmos na sala, William tranca a porta e guarda as chaves no seu bolso. "Fique a vontade!" Dizia ele, eu apenas meneava com a cabeça, sem nada dizer. Me sento diante da mesa, enquanto William pega uma bebida para nós. Essa situação me é familiar... O Ventrue enche duas taças e empurra uma sobre a mesa em minha direção.

- Garota virgem, 16 anos, uma Angolana. Dizem que as africanas tem um sangue mais quente, eu acho que é verdade! E nessas noites frias faz toda a diferença. Alguns paladares mais refinados conseguem sentir o anticoagulante nesses sangues engarrafados. Mas este aqui foi um pedido especial, com o toque da "cozinheira" mestre Artemísia, uma feiticeira tremere que desenvolveu um anticoagulante que não deixa gosto.

Estendo o braço para alcançar a taça. Cheiro o sangue (auspícios 1 - olfato). O sangue cainita é muito mais doce e saboroso. Seu cheiro é muito mais tentador que o sangue de um humano (Off: caso eu conclua que é humano, bebo. Caso contrário coloco a taça na mesa novamente). William me pergunta sobre minha passagem pelo velho mundo. _ Caótico. _ sou sucinto. Não quero ficar de conversinhas e sim saber o real interesse do Ventrue em mim. Depois ele fala que tem um assunto em que eu poderia resolver devido minhas habilidades. Enfim o motivo. _ Estou curioso Sr William! _  O Ventrue se senta sobre a mesa, bem próximo a mim. Ele me entrega um envelope e quando abro retiro uma foto de um rapaz loiro e atlético.

- O nome dele é Franklin Oswald Walker, um "forasteiro" assim como você. Não sabemos se é indepenente, anarquista ou Sabá. Mas desde que chegou a Denver está nos causando enormes problemas, como se já não tivéssemos o suficiente. Os nosferatus trouxeram a informação de que ele pode ter sido capturado pelo Governo e não sabemos o que o Governo fez com ele. O que sabemos é que após ser capturado pelo Governo, foi posto em liberdade. Então é possível que ele esteja trabalhando para o Governo. A Xerife está cuidado do caso, mas com esses "ataques" recentes, o Xerife ficou sobrecarregado. Esse Franklin não chega a ser um problema maior que os recentes ataques, mas não deixa de ser uma ameaça com prioridade para que seja eliminada. Achei por bem que alguém cuidasse especificamente do caso. O que me diz?

Muitas informações em um só diálogo. Sabá, Anarquista, Governo, ataques recentes... Bom, vamos por parte. Coloco a foto sobre a mesa e me levanto da cadeira, vou para a janela. _ Deixa comigo, vou resolver o problema Franklin Walker. Mas tem detalhes a serem acertados. Você diz que quer que eu o elimine. Bom, para isso preciso da benção da príncipe para destruir. Caso contrário, o máximo que posso fazer é capturar e trazer para julgamento. _ com o indicador, afasto a cortina alguns centímetros para o lado. Olho para fora. _ me fale sobre esses ataques recentes. _ me afasto da cortina e fico de frente ao Ventrue, mas não me sento.
Han
Han

Data de inscrição : 24/07/2016
Idade : 35
Localização : WoD

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Abigail Sex maio 15, 2020 5:16 pm

Argus Kalitch, PdS: 09/15; FV 8/8; Vit. Ok


Pierce respondia aos elogios sobre sua direção com um: "Valeu cara!".
- E eu que nem sei passar a ré nesses novos modelos de marcha automática.
É praticamente intuitivo, você pega o jeito. Será que Argus estava preocupando-se demasiadamente, montando um bicho papão em cima de algo que nem teria tanta importância assim? E se Pierce estivesse mesmo certo?

Mais tem ursos por aqui mesmo? Pensei que fosse algum felino ou coisa assim. Talvez até um pitbull com raiva.
- Até onde eu sei tem ursos... Respondia o taxista apostando mais no palpite dos ursos que em felinos. Talvez ele não estivesse afim de contradizer o vampiro...

E o diálogo continuava enquanto eles iam chegando ao destino:
- Sendo a boate mais top deve ser também a mais cara. Onde você iria se quisesse se divertir gastando pouco?

- San Michael's é uma boa pedida.
- Sabe mais ou menos quanto custa a entrada lá?
- Depende do dia, se vai ter show ao vivo, algum evento especial como Halloween, mas é a partir dos 100 pau.

Finalmente, Argus saía do táxi e encarava seu novo emprego. Pierce havia lhe desejado boa sorte e ele guardava o cartão do taxista no bolso, aproximando-se da porta do bar. Ali fora ele já escutava a música tocando lá dentro. Era um clássico bem, antigo. Até gozado uma música daquela num lugar como aquele.

Spoiler:

Assim que entra no "bar" o vampiro se depara com a seguinte situação: O local tinha um esquema de um "L". Argus estava exatamente na curva do L. Sendo que havia um estreito e longo corredor à sua esquerda e outro ambiente à sua frente, com o balcão em volta, formando o L. A sua esquerda, bem no fundo ele já visualizava as entradas para os banheiros. Havia duas mesas de sinuca, um pouco antes dos banheiros. Tamboretes pré-dispostos ao longo do balcão. Poucas mesas do lado esquerdo onde estavam as sinucas. Mas, no ambiente à sua frente, havia mais mesas. Havia um sujeito branco, loiro, cabelos lisos, 1,80m de altura, com um boné e camiseta vermelha comendo um sanduíche de hamburguer sentado em um dos tamboretes logo à sua frente, com um copo de alguma bebida. Ele era forte fisicamente e mau encarado, aproximadamente 35 anos de idade.

Spoiler:


Havia uma 3 caras barbudos, sendo dois gordos e um magrelo, com jaquetas pretas com inscrições de coisas do tipo "Hard Rock" jogando sinuca. Pareciam motoqueiros ou fãs do estilo de moto. Eles bebiam cerveja, falavam alto e faziam piadinhas com duas garotas que estavam próximos a eles. Pelo teor do assunto, eles haviam se conhecido ali no bar. Um sujeito negro de quase 40 anos lia um livro e estava sentado em uma das mesas à frente de Argus, um pouco depois do sujeito de boné vermelho. Lá do lado esquerdo havia também uma garota. Ela era funcionária do bar. Estava com uma bandeja e limpava uma das duas mesas que havia ali. Assim que Argos entrava, ao ver o vampiro, a mulher fixava seus olhos sobre o Tzmisce, por tempo demais, e não percebia a bandeja pendendo, desequilibrando a garrafa de cerveja que caía no chão, quebrando-se. Ela só tirava os olhos do vampiro quando via a merda que tinha feito.
- Porra Charl! De novo! Já é a terceira garrafa só essa semana! Eu vou descontar isso do seu salário! Vê se presta mais atenção no seu trabalho, garota! Bradava o barman, ou sejá lá qual fosse a função daquele sujeito de calça jeans, com uma camiseta branca, gordo, com uma flanela no bolso da calça.

- Vim pela vaga no bar, vocês ainda estão contratando?

O sujeito gordo atrás do balcão limpava alguns copos americanos com o seu pano sujo no bolso da calça. Olhava Argus com um olhar analítico de cima em baixo. Então olhava para um corredor atrás do balcão que levava ao interior do bar e soltava outro grito . - Ow Ed! Sem resposta e sem tirar os olhos dos copos ele gritava de novo: - Ed!
- Que foi?! Tô ocupado! Respondia uma voz lá dentro.
- Tem um cara aqui pela vaga do jornal! Dizia o barman.
- Manda ele aqui! novamente respondia a voz.
O barman dá outra olhada analítica em Argus e abre uma portinha, abrindo a passagem para o vampiro. - Vai lá, garoto!

Argus passa pela despensa, com barris de chopp e cerveja. Via a cozinha aos fundos. Havia pessoas trabalhando lá, mas não podia enxergar os funcionários. Passa por outra porta e então estava num escritório. Assim que entra, ele percebe que o "chefe" estava terminando de cheirar um pó branco sobre a mesa. Ele dava uma fungada no nariz e não se incomodava nem um pouco pelo flagrante, guardando seus "brinquedos" com toda a paciência do mundo. Era um lugar bem antiquado. Um rádio e uma TV antigos, analógicos. Um telefone analógico sobre a mesa, daqueles que tinha que discar rodando o buraco de cada número. O chefe era um sujeito de altura média, esteriótipo meio espanhol ou latino, com um cordão de prata com um cifrão no pescoço, cabelos grandes, bigode e uma camisa de botão listrada com os botões mais de cima abertos mostrando o peito com pelos grandes e negros. Um cinzeiro cheio de cigarro em cima da mesa. Um armário velho no cômodo guardava alguns papéis. Havia também uma janela que estava tampada pela persiana.
- Senta aí moleque! Dizia ele num tom descontraído, embora usasse aquele adjetivo deselegante. - Então.... você quer um emprego, é isso? O que você sabe fazer? Ele escorava as costas no encosto de sua cadeira giratória com almofada de couro enquanto seus olhos fitavam o vampiro esperando a resposta.




Abigail
Abigail

Data de inscrição : 30/09/2014
Idade : 39
Localização : Brasil

Ir para o topo Ir para baixo

Uma Sede Sem Fim - Página 2 Empty Re: Uma Sede Sem Fim

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Página 2 de 10 Anterior  1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10  Seguinte

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos